O Guia para Estudo das Escrituras explica doutrinas, princípios, povos e lugares que se destacam e que são encontrados na Bíblia Sagrada, no Livro de Mórmon, em Doutrina e Convênios e na Pérola de Grande Valor. Para cada verbete, ele fornece também referências básicas das escrituras para estudo. Este Guia será de ajuda no estudo das escrituras, tanto individual como em família. Ele pode ajudar a responder perguntas sobre o evangelho, a estudar temas das escrituras, a preparar discursos e aulas e a aumentar o seu conhecimento e testemunho do evangelho.
O diagrama a seguir ilustra um exemplo de tópico do Guia para Estudo das Escrituras:
Casamento, Casar
Convênio ou contrato legítimo entre um homem e uma mulher, tornando-os marido e mulher. O casamento é ordenado por Deus (D&C 49:15).
O novo e eterno convênio do casamento
O casamento realizado sob a lei do evangelho e do santo sacerdócio é para a vida mortal e também para a eternidade. Os homens e mulheres dignos, assim selados em matrimônio no templo, podem continuar a ser marido e mulher por toda a eternidade.
Casamento no Templo
Fim do Mundo
Os verbetes estão escritos em negrito.
Os verbetes incluem uma breve definição.
Alguns verbetes têm subtítulos, os quais aparecem em itálico.
Referências de escritura correlacionadas acham-se entre parênteses.
Em alguns casos, a informação a respeito de um assunto não se encontra sob o tópico procurado. A palavra Ver, em itálico, direciona o leitor ao verbete onde se acha a informação.
Às vezes, outros verbetes do guia contêm informações relativas ao tópico que está sendo estudado. As palavras Ver também, em itálico, direcionam o leitor a esses verbetes correlacionados.
Referências de escritura que ajudam a entender a definição são dadas entre parênteses.
Cada referência de escritura é precedida de uma breve citação da escritura ou de um resumo da mesma.
A palavra Ver (ou Ver também), em itálico, seguida deste travessão, indica que a informação se encontra em um subtítulo (“Fim do mundo”) de um tópico principal (“Mundo”).
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No Livro de Mórmon, um dos filhos do rei Mosias. Aarão serviu como missionário e seus diligentes esforços ajudaram a converter muitas almas a Cristo.
No Velho Testamento, filho de Anrão e Joquebede, da tribo de Levi (Êx. 6:16–20); irmão mais velho de Moisés (Êx. 7:7).
No Velho Testamento, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego foram três jovens israelitas que, juntamente com Daniel, foram levados ao palácio de Nabucodonosor, rei de Babilônia. O nome hebraico de Abede-Nego era Azarias. Os quatro rapazes recusaram-se a contaminar-se ingerindo a carne e o vinho do rei (Dan. 1). Sadraque, Mesaque e Abede-Nego foram lançados na fornalha ardente pelo rei, porém foram milagrosamente preservados (Dan. 3).
No Velho Testamento, filho de Adão e Eva.
Conceder favores divinos a alguém. Tudo o que contribui para a verdadeira felicidade, o bem-estar ou a prosperidade é uma bênção.
Todas as bênçãos são baseadas em leis eternas (D&C 130:20–21). Porque Deus quer que Seus filhos sejam felizes nesta vida (2 Né. 2:25), Ele concede-lhes bênçãos pela obediência aos Seus mandamentos (D&C 82:10), em resposta a uma oração ou ordenança do sacerdócio (D&C 19:38; 107:65–67), ou por meio de Sua graça (2 Né. 25:23).
As beatitudes ou bem-aventuranças são uma lista bem conhecida de afirmações a respeito de bênçãos (Mt. 5:1–12; 3 Né. 12:1–12).
Profeta nefita do Livro de Mórmon.
Nas escrituras, é algo que cause desagrado ou revolta aos justos e puros.
Filho de Terá, nascido em Ur dos caldeus (Gên. 11:26, 31; 17:5). Profeta do Senhor com quem este fez convênios eternos, por meio dos quais todas as nações da Terra são abençoadas. Abraão originalmente se chamava Abrão.
Registros antigos escritos por Abraão, que chegaram às mãos da Igreja em 1835. Os registros e algumas múmias foram descobertos em catacumbas egípcias por Antonio Lebolo, que as legou a Michael Chandler, o qual as exibiu nos Estados Unidos em 1835. Alguns amigos de Joseph Smith as compraram de Chandler e entregaram os registros a Joseph Smith, que os traduziu. Alguns desses registros agora se encontram na Pérola de Grande Valor.
O capítulo 1 relata as experiências de Abraão em Ur dos caldeus, onde sacerdotes idólatras tentaram sacrificá-lo. O capítulo 2 fala de sua jornada a Canaã. O Senhor apareceu-lhe e fez convênios com ele. O capítulo 3 afirma que Abraão viu o universo e compreendeu a relação entre os corpos celestiais. Os capítulos 4–5 são outro relato da criação.
Pessoas que, pela obediência às leis e ordenanças do evangelho de Jesus Cristo, recebem as promessas e convênios feitos por Deus com Abraão. Os homens e mulheres podem receber tais bênçãos se pertencerem literalmente à linhagem de Abraão ou forem adotados em sua família, aceitando o evangelho e sendo batizados (Gál. 3:26–29; 4:1–7; D&C 84:33–34; 103:17; 132:30–32; Abr. 2:9–11). Os descendentes literais de Abraão podem perder essas bênçãos em virtude da desobediência (Rom. 4:13; 9:6–8).
No Velho Testamento, um dos reis mais perversos e poderosos do reino do norte, Israel. Casou-se com Jezabel, uma princesa de Sidon, por cuja influência foi estabelecida em Israel a adoração a Baal e Astarote (1 Re. 16:29–33; 2 Re. 3:2) e feita a tentativa de eliminar os profetas e a adoração a Jeová (1 Re. 18:13).
Gratidão pelas bênçãos recebidas de Deus. Expressar gratidão é agradável a Deus e a verdadeira adoração inclui dar graças a Ele. Devemos agradecer ao Senhor por todas as coisas.
Admoestações, advertências, conselhos e instrução do Senhor e de Seus líderes designados.
Ele foi o primeiro homem criado sobre a Terra.
Adão é o pai e patriarca da raça humana na Terra. A sua transgressão no Jardim do Éden (Gên. 3; D&C 29:40–42; Mois. 4) fez com que ele “caísse” e se tornasse mortal, um passo necessário para que a humanidade pudesse progredir aqui na Terra (2 Né. 2:14–29; Al. 12:21–26). Portanto, Adão e Eva devem ser honrados pelo papel que desempenharam, o que tornou possível o nosso progresso eterno. Adão é o Ancião de Dias e também é conhecido como Miguel (Dan. 7; D&C 27:11; 107:53–54; 116; 138:38). Ele é o arcanjo (D&C 107:54) e voltará à Terra como o patriarca da família humana (D&C 116).
Lugar onde Adão, três anos antes de morrer, abençoou a sua posteridade fiel (D&C 107:53–56) e para onde ele retornará antes da Segunda Vinda (D&C 116).
As escrituras falam de duas espécies de adoção:
(1) A pessoa que não é da linhagem israelita torna-se membro da família de Abraão e da casa de Israel tendo fé em Jesus Cristo, arrependendo-se, sendo batizada por imersão e recebendo o Espírito Santo (2 Né. 31:17–18; D&C 84:73–74; Abr. 2:6, 10–11).
(2) Todos os que recebem as ordenanças salvadoras do evangelho tornam-se filhos e filhas de Jesus Cristo, pela contínua obediência aos Seus mandamentos (Rom. 8:15–17; Gál. 3:24–29; 4:5–7; Mos. 5:7–8).
Amar, reverenciar, prestar serviço e devoção a Deus (D&C 20:19). A adoração inclui oração, jejum, serviço na Igreja, participação nas ordenanças do evangelho e outras práticas que mostram devoção e amor ao Senhor.
É a relação sexual ilícita entre homens e mulheres. Embora o adultério geralmente se refira a relações sexuais entre uma pessoa casada e outra que não seu cônjuge, nas escrituras também pode referir-se aos não casados.
Às vezes o adultério é usado para representar a apostasia de uma nação ou de todo um povo que se afasta dos caminhos do Senhor (Núm. 25:1–3; Jer. 3:6–10; Eze. 16:15–59; Ose. 4).
Por meio da adversidade — testes, problemas e aflições — o homem pode viver muitas experiências que levam ao desenvolvimento espiritual e progresso eterno, buscando ao Senhor.
Avisar ou advertir. Profetas, líderes e pais advertem e ensinam outras pessoas a serem obedientes ao Senhor e aos Seus mandamentos.
Jesus Cristo é o nosso Advogado junto ao Pai (Morô. 7:28) e advoga a nossa causa diante Dele.
Profeta do Velho Testamento que profetizou aproximadamente no ano de 520 a.C., em Jerusalém, logo depois que os judeus retornaram do exílio na Babilônia (Esd. 5:1; 6:14). Ele falou sobre a reconstrução do templo do Senhor em Jerusalém e repreendeu o povo por ainda não o ter concluído. Também escreveu sobre o templo no milênio e o reinado do Senhor.
No capítulo 1, o Senhor repreendeu o povo por viver em casas já acabadas, enquanto que deixavam de construir o templo. O capítulo 2 registra a profecia de Ageu de que o Senhor dará paz em Seu templo.
Símbolo do Senhor Jesus Cristo e de Seus ensinamentos. Assim como a água é essencial para a manutenção da vida física, o Salvador e os Seus ensinamentos (água viva) são essenciais para a vida eterna.
Condição de grande felicidade, proveniente de se viver dignamente. O propósito da vida mortal é que todos tenham alegria (2 Né. 2:22–25). A plenitude da alegria só pode ser conseguida por meio de Jesus Cristo (Jo. 15:11; D&C 93:33–34; 101:36).
As escrituras falam das almas de três maneiras: (1) seres espirituais, tanto pré-mortais como pós-mortais (Al. 40:11–14; Abr. 3:23); (2) espírito e corpo unidos na mortalidade (D&C 88:15; Abr. 5:7); e (3) uma pessoa imortal, ressuscitada, cujo espírito e corpo se tornaram inseparavelmente unidos (2 Né. 9:13; D&C 88:15–16).
Todas as pessoas são filhos espirituais de Deus. Ele se preocupa com cada um de Seus filhos e considera cada um importante. Por serem Seus filhos, eles têm o potencial de se tornarem como Ele. Portanto, eles são de grande valor.
No Livro de Mórmon, profeta e primeiro juiz supremo da nação nefita. Na juventude procurou destruir a Igreja (Mos. 27:8–10). Entretanto, um anjo apareceu-lhe e ele converteu-se ao evangelho (Mos. 27:8–24; Al. 36:6–27). Mais tarde renunciou à posição de juiz supremo para ensinar o povo (Al. 4:11–20).
Um dos livros do Livro de Mórmon, que consiste em um resumo dos registros dos profetas Alma, filho de Alma, e seu filho, Helamã. Os acontecimentos retratados no livro ocorreram aproximadamente de 91 a 52 a.C. O livro contém 63 capítulos. Os capítulos 1–4 descrevem a rebelião dos seguidores de Neor e Anlici contra os nefitas. As guerras decorrentes foram as mais destrutivas até aquele ponto da história nefita. Os capítulos 5–16 trazem o relato das primeiras viagens missionárias de Alma, inclusive o seu sermão sobre o Bom Pastor (Alma 5) e a pregação com Amuleque na cidade de Amonia. Os capítulos 17–27 contêm o registro sobre os filhos de Mosias e o seu ministério entre os lamanitas. Os capítulos 28–44 apresentam alguns dos sermões mais importantes de Alma. No capítulo 32, Alma comparou a palavra a uma semente; no capítulo 36, ele relatou a história de sua conversão a Helamã, seu filho. Os capítulos 39–42 registram os conselhos de Alma ao seu filho Coriânton, que havia cometido uma transgressão moral; esse importante sermão explica a justiça, a misericórdia, a Ressurreição e a Expiação. Os capítulos 45–63 descrevem as guerras nefitas daquele período e as migrações lideradas por Hagote. Grandes líderes como o Capitão Morôni, Teâncum e Leí ajudaram a preservar os nefitas com seus feitos corajosos e oportunos.
Profeta nefita do Livro de Mórmon que organizou a Igreja na época do iníquo rei Noé.
Estrutura usada para sacrifícios, ofertas e adoração.
Nas escrituras, maldição da lei divina que possibilita ou inflige julgamentos e as suas consequências sobre alguma coisa, alguém ou um povo, basicamente devido à iniquidade. As maldições são manifestações do amor e da justiça divina de Deus. Elas podem ser invocadas diretamente por Deus ou pronunciadas por Seus servos autorizados. Às vezes, as razões plenas para as maldições são conhecidas somente por Deus. Além disso, uma maldição recai sobre aqueles que desobedecem a Deus intencionalmente e que dessa forma se afastam do Espírito do Senhor.
O Senhor pode remover maldições devido a fé em Jesus Cristo e obediência às leis e ordenanças do evangelho por parte de um indivíduo ou de um povo (Alma 23:16–18; 3 Né. 2:14–16; RF 1:3).
Amaldiçoar significa também usar linguagem profana, blasfematória ou insolente.
Tribo árabe que vivia no deserto de Parã, entre Arabá e o Mediterrâneo. Viveram constantemente em guerra com os hebreus, desde o tempo de Moisés (Êx. 17:8) até os tempos de Saul e Davi (1 Sam. 15; 27:8; 30; 2 Sam. 8:11–12).
No Livro de Mórmon, traidor nefita que obteve poder entre os lamanitas e guiou-os contra os nefitas (Al. 46–51).
Significa “assim seja” ou “assim é.” A palavra amém é proferida para demonstrar aceitação e acordo sinceros ou solenes (Deut. 27:14–26) ou veracidade (1 Re. 1:36). Hoje em dia, no final de orações, testemunhos e discursos, os que ouvem a oração ou mensagem dizem um amém audível, indicando concordância e aceitação.
Na época do Velho Testamento, uma pessoa devia dizer amém ao fazer um juramento (1 Crôn. 16:7, 35–36; Ne. 5:12–13; 8:2–6). Cristo é chamado de “o Amém, a testemunha fiel e verdadeira” (Apoc. 3:14). O amém também servia como sinal de um convênio na Escola dos Profetas (D&C 88:133–135).
No Livro de Mórmon, homem forte e poderoso que conduziu uma expedição de Zaraenla à terra de Leí-Néfi (Mos. 7:1–16). Foram-lhe mostrados registros antigos e foi-lhe explicado o que é um vidente (Mos. 8:5–18). Mais tarde, ele ajudou a libertar o rei Lími e o seu povo dos lamanitas e a levá-los de volta a Zaraenla (Mos. 22).
No Livro de Mórmon, filho do rei Mosias. Amon serviu como missionário e seus diligentes esforços ajudaram a converter muitas almas a Cristo.
Profunda devoção e afeição. O amor a Deus inclui devoção, adoração, reverência, ternura, misericórdia, perdão, compaixão, graça, serviço, gratidão e bondade. O maior exemplo do amor que Deus tem por Seus filhos encontra-se na Expiação infinita de Jesus Cristo.
Profeta do Velho Testamento que profetizou desde aproximadamente 792 até 740 a.C., na época de Uzias, rei de Judá, e Jeroboão, rei de Israel.
Livro do Velho Testamento. Muitas das profecias de Amós admoestaram Israel e as nações vizinhas a voltarem à retidão.
Os capítulos 1–5 chamam Israel e as nações vizinhas ao arrependimento. O capítulo 3 explica que o Senhor revela os Seus segredos aos profetas e que por causa de transgressão, Israel será destruída por um adversário. Os capítulos 6–8 profetizam a queda de Israel, muitos anos antes da invasão assíria. O capítulo 9 profetiza que Israel será restituída à sua própria terra.
No Livro de Mórmon, um companheiro missionário de Alma, o filho.
Mãe de Samuel, profeta do Velho Testamento. O Senhor deu Samuel a Ana em resposta a suas orações (1 Sam. 1:11, 20–28). Ana dedicou Samuel ao Senhor. Seu cântico de gratidão pode ser comparado ao de Maria, mãe de Jesus (1 Sam. 2:1–10; Lc. 1:46–55).
No Novo Testamento, uma profetiza da tribo de Aser. Na época do nascimento de Jesus, ela era uma viúva idosa. Ela viu o menino Jesus, ao ser Ele apresentado no templo, e reconheceu-O como sendo o Redentor (Lc. 2:36–38).
Discípulo cristão, de Damasco, que batizou Paulo (At. 9:10–18; 22:12).
No Novo Testamento, ele e a mulher, Safira, mentiram ao Senhor, retendo uma parte do dinheiro que a ele haviam consagrado. Repreendidos por Pedro, ambos caíram ao solo e morreram (At. 5:1–11).
Estar em harmonia com os ensinamentos de Deus e viver como Deus deseja que Seu povo viva; ser receptivo e obediente aos sussurros do Espírito Santo.
No Novo Testamento, irmão de Simão Pedro e um dos Doze Apóstolos chamados por Jesus durante o Seu ministério terreno (Mt. 4:18–19; Mc. 1:16–18, 29).
Há duas espécies de seres nos céus, chamados anjos: os que são espíritos e os que possuem corpo de carne e ossos. Os anjos que são espíritos são seres que ainda não obtiveram um corpo de carne e ossos ou são aqueles que já tiveram um corpo e aguardam a ressurreição. Os anjos que têm corpo de carne e ossos foram ressuscitados ou são seres transladados.
Nas escrituras existem muitas referências ao trabalho de anjos. Às vezes, eles falam com voz de trovão ao transmitirem as mensagens de Deus (Mos. 27:11–16). Homens mortais justos também podem ser chamados de anjos (TJS, Gên. 19:15 [Apêndice da Bíblia]). Alguns anjos servem ao redor do trono de Deus no céu (Al. 36:22).
As escrituras também falam de anjos do diabo. São os espíritos que seguiram a Lúcifer e foram expulsos da presença de Deus na vida pré-mortal e lançados à Terra (Apoc. 12:1–9; 2 Né. 9:9, 16; D&C 29:36–37).
Um homem do Livro de Mórmon que liderou um grupo de nefitas que desejavam ter um rei durante o reinado dos juízes. Estes nefitas, chamados anlicitas, rebelaram-se abertamente contra Deus, pelo que foram amaldiçoados (Al. 2–3).
Toda pessoa ou tudo aquilo que seja uma representação falsa do verdadeiro plano de salvação do evangelho e que, aberta ou secretamente, se oponha a Cristo. João, o Revelador, descreveu o anticristo como um enganador (1 Jo. 2:18–22; 4:3–6; 2 Jo. 1:7). Lúcifer é o maior anticristo, mas ele tem muitos assistentes, tanto entre os seres espirituais como entre os mortais.
No Livro de Mórmon é o nome dado aos lamanitas convertidos pelos filhos de Mosias. Após a conversão, aquele povo, que era também chamado de povo de Amon, permaneceu fiel pelo resto da vida (Al. 23:4–7, 16–17; 27:20–27).
Nome do último livro do Novo Testamento. Apocalipse também pode significar qualquer revelação notável. Deriva de uma palavra grega que significa “revelado” ou “descoberto.” O livro consiste em uma revelação dada ao Apóstolo João, na qual lhe foi permitido ver a história do mundo, especialmente os últimos dias (Apoc. 1:1–2; 1 Né. 14:18–27; D&C 77). Em inglês, o livro Apocalipse chama-se Revelação.
João recebeu esta revelação no dia do Senhor, na Ilha de Patmos (Apoc. 1:9–10), situada perto da costa da Ásia, não longe de Éfeso. Desconhece-se a data precisa em que foi dada.
Em 1 Né. 14:18–27 e em Doutrina e Convênios 77 (Ét. 4:15–16) foram incluídas chaves para que se entenda o livro.
Os capítulos 1–3 são uma introdução ao livro e cartas às sete igrejas da Ásia. João escreveu para ajudar os santos a resolverem certos problemas. Os capítulos 4–5 registram visões recebidas por João, mostrando a majestade e o justo poder de Deus e de Cristo. Nos capítulos 6–9, 11, João registra que viu um livro selado com sete selos, cada um representando mil anos da história da Terra. Esses capítulos tratam principalmente dos acontecimentos contidos no sétimo selo (Apoc. 8–9; 11:1–15). O capítulo 10 descreve um livro que João comeu. O livro representa uma futura missão que ele cumpriria. O capítulo 12 relata a visão do mal, que teve início nos céus, quando Satanás se revoltou e foi expulso. A guerra que ali começou continua a ser travada na Terra. Nos capítulos 13, 17–19, João descreve os reinos corruptos da Terra, controlados por Satanás, e mostra o destino desses reinos, inclusive a destruição final do mal. Os capítulos 14–16 descrevem a retidão dos santos em meio ao mal, pouco antes da Segunda Vinda de Cristo. Os capítulos 20–22 falam do Milênio, da bela cidade de Nova Jerusalém e dos acontecimentos finais da história da Terra.
Livros sagrados do povo judeu não incluídos na Bíblia hebraica mas conservados nas Bíblias de algumas igrejas cristãs. Esses livros geralmente são valiosos no sentido de ligar o Velho e o Novo Testamentos, sendo considerados pela Igreja como leitura proveitosa.
Voto de apoio àqueles que servem em cargos de liderança na Igreja em âmbito geral e local.
Significa afastamento da verdade. Pessoas, a Igreja, ou nações inteiras podem cair em apostasia, isto é, afastar-se da verdade.
No grego, a palavra Apóstolo significa “o enviado.” Foi o título dado por Jesus aos Doze por Ele escolhidos e ordenados para serem os Seus discípulos e auxiliares mais próximos, durante o Seu ministério terreno (Lc. 6:13; Jo. 15:16). Ele enviou-os para que O representassem e ministrassem por Ele, após a Sua Ascensão aos céus. Tanto na antiguidade como hoje em dia, no Quórum dos Doze Apóstolos da Igreja restaurada, o Apóstolo é uma testemunha especial de Jesus Cristo no mundo inteiro, para testificar da Sua divindade e da Sua ressurreição dos mortos (At. 1:22; D&C 107:23).
A habilidade e privilégio que Deus nos concede de escolhermos e agirmos por nós mesmos.
No Velho Testamento, a barca construída por Noé para preservação da vida durante o grande Dilúvio.
Também conhecida como Arca de Jeová e Arca do Testemunho, a Arca da Aliança era uma urna ou caixa oblonga, de madeira recoberta de ouro. Era o mais antigo e o mais sagrado símbolo religioso dos israelitas. O Propiciatório, que formava a sua cobertura, era considerado a morada terrena de Jeová (Êx. 25:22). Após completado o templo, a arca foi colocada no Lugar Santíssimo, o lugar mais sagrado da estrutura (1 Re. 8:1–8).
Miguel, ou Adão, é o arcanjo ou anjo principal.
O sinal ou símbolo do convênio de Deus com Noé (Gên. 9:13–17). Na TJS, Gênesis 9:21–25 (Apêndice da Bíblia) é explicado que o convênio inclui as promessas de que a terra nunca mais será coberta por um dilúvio, de que a Sião de Enoque retornará e de que o Senhor virá novamente para habitar na terra.
Espécie de traje usado para proteger o corpo dos golpes ou estocadas de armas. A palavra também é usada para representar os atributos espirituais que protegem a pessoa da tentação e do mal.
O nome Armagedom é derivado do hebraico Har-Megiddon, que significa “montanha de Megido.” O vale de Megido acha-se situado na região oeste da planície de Esdrelon, cerca de 80 quilômetros ao norte de Jerusalém, sendo o local de diversas batalhas importantes nos tempos do Velho Testamento. O grande e derradeiro conflito que ocorrerá pouco antes da Segunda Vinda do Senhor é chamado de batalha do Armagedom, porque terá início nesse mesmo local. (Ver Eze. 39:11; Zac. 12–14, especialmente 12:11; Apoc. 16:14–21.)
Lugar onde o bispo recebe e mantém em depósito as ofertas consagradas dos santos dos últimos dias e de onde as distribui aos pobres. Esse armazém pode ser pequeno ou grande, conforme as circunstâncias. Santos fiéis doam talentos, aptidões, materiais e recursos financeiros para que o bispo cuide dos pobres em tempos de necessidade. Portanto, o armazém pode incluir uma lista de serviços disponíveis, dinheiro, alimentos e outras mercadorias. O bispo é o agente do armazém e distribui bens e serviços de acordo com as necessidades e de acordo com a orientação do Espírito do Senhor (D&C 42:29–36; 82:14–19).
A mudança da mente e do coração que gera uma nova atitude para com Deus, para consigo mesmo e para com a vida em geral. O arrependimento significa que a pessoa se afasta do mal e volta o seu coração e a sua vontade a Deus, sujeitando-se aos mandamentos e aos propósitos do Senhor e abandonando o pecado. O verdadeiro arrependimento provém do amor a Deus e do desejo sincero de obedecer aos Seus mandamentos. Todas as pessoas responsáveis por suas ações pecam e precisam arrepender-se para progredir rumo à salvação. Somente pela Expiação de Jesus Cristo pode o nosso arrependimento ser eficaz e aceito por Deus.
Homens pregando e estabelecendo-se como uma luz para o mundo, com o fim de obter lucros e o louvor do mundo, porém sem buscar o bem de Sião (2 Né. 26:29).
Árvore no Jardim do Éden e paraíso de Deus (Gên. 2:9; Apoc. 2:7). No sonho de Leí, a árvore da vida representa o amor de Deus e é considerado o maior de todos os dons de Deus (1 Né. 8; 11:21–22, 25; 15:36).
No Velho Testamento, o terceiro rei de Judá. As escrituras registram que “foi o coração de Asa reto perante o Senhor todos os seus dias” (1 Re. 15:14). Durante seu reinado, fez com que o exército tivesse grande eficiência, libertou o povo do jugo da Etiópia, retirou todos os falsos ídolos e conclamou o povo a fazer o convênio de buscar a Jeová (1 Re. 15–16; 2 Crôn. 14–16). Todavia, quando começou a padecer de uma enfermidade nos pés, não procurou a ajuda do Senhor e morreu (1 Re. 15:23–24; 2 Crôn. 16:12–13).
A partida formal do Salvador, quando deixou esta Terra, 40 dias após a Sua Ressurreição. A Ascensão ocorreu num ponto do Monte das Oliveiras, na presença dos discípulos (Mc. 16:19; Lc. 24:51). Naquela ocasião, dois anjos do céu testificaram que no futuro o Senhor haveria de retornar “como para o céu o vistes ir” (At. 1:9–12).
No Velho Testamento, filho de Jacó e Zilpa, serva de Lia (Gên. 30:12–13).
Jacó abençoou Aser (Gên. 49:20) e Moisés, os descendentes de Aser (Deut. 33:1, 24–29). Estes descendentes eram chamados “varões de valor” (1 Crôn. 7:40).
Antigo império que, juntamente com a sua rival Babilônia, dominou grande parte das nações da Síria e Palestina, durante a maior parte da época do Velho Testamento. Mesmo sendo os assírios um poder importante desde meados do século 12 a.C. até o final do século 7 a.C., eles jamais conseguiram estabelecer um sistema político estável. Eles dominavam pelo terror, esmagando os seus inimigos pelo fogo e pela espada, ou enfraquecendo-os por meio da deportação de grandes porções da população para outras partes do seu império. Os povos que eram submetidos ao domínio assírio lutavam constantemente contra o império. (Ver 2 Re. 18–19; 2 Crôn. 32; Isa. 7:17–20; 10; 19; 37.)
Pessoa que vela, vigia e obedece e que está pronta e preparada. Em sentido religioso, atalaias são líderes chamados pelos representantes do Senhor para encarregarem-se especificamente do bem-estar de outras pessoas. Os que são chamados como líderes têm a responsabilidade especial de também ser atalaias para o resto do mundo.
Ouvir a voz e ensinamentos do Senhor, prestando atenção e obedecendo.
Este livro é a segunda parte da obra escrita por Lucas a Teófilo. A primeira parte é conhecida como o Evangelho Segundo Lucas. Os capítulos 1–12 registram algumas das principais atividades missionárias dos Doze Apóstolos, sob a direção de Pedro, imediatamente após a morte e ressurreição do Salvador. Os capítulos 13–28 retratam algumas das viagens e a obra missionária do Apóstolo Paulo.
Aquele que tem avareza, que é sórdida e excessivamente apegado ao dinheiro.
Um deus-sol masculino, adorado principalmente na Fenícia (1 Re. 16:31), mas que também era adorado de diferentes maneiras em diversos lugares: pelos moabitas, como Baal-Peor (Núm. 25:1–3), em Siquém, como Baal-Berite (Juí. 8:33; 9:4), em Ecrom, como Baal-Zebu (2 Re. 1:2). Baal provavelmente é o mesmo Bel da Babilônia e Zeus da Grécia. A palavra Baal expressa o relacionamento entre um senhor e seu escravo. Era geralmente representado por um touro. Astarote era a deusa que costumava ser adorada juntamente com Baal.
Baal às vezes era combinado com outro nome ou palavra para indicar uma ligação com Baal, tal como um lugar onde era adorado ou uma pessoa com atributos semelhantes aos de Baal. Posteriormente, quando Baal veio a ter significados sumamente iníquos, foi substituído, em nomes compostos, pela palavra Bosete, que significa “vergonha.”
Capital da Babilônia.
Babel foi fundada por Ninrode, tendo sido uma das cidades mais antigas da Mesopotâmia ou de Sinear (Gên. 10:8–10). O Senhor confundiu a língua na época em que o povo estava construindo a torre de Babel (Gên. 11:1–9; Ét. 1:3–5, 33–35). Mais tarde, Babilônia tornou-se a capital de Nabucodonosor. Ele construiu uma cidade enorme, da qual ainda existem as ruínas. Babilônia tornou-se uma cidade muito iníqua e, a partir de então, passou a simbolizar a iniquidade do mundo.
Profeta do Velho Testamento a quem foi pedido com insistência que amaldiçoasse Israel em troca de dinheiro. O Senhor ordenou-lhe que não amaldiçoasse Israel (Núm. 22–24).
Resina aromática ou especiaria usada para curar feridas (Gên. 43:11; Jer. 8:22; 46:11; 51:8). Na época do Velho Testamento, era tão abundante em Gileade o arbusto do qual se extraía a resina para a fabricação do bálsamo que ele passou a ser conhecido como “bálsamo de Gileade” (Gên. 37:25; Eze. 27:17).
Nome dado a José, um levita natural de Chipre, que vendeu suas propriedades e deu aos apóstolos o dinheiro proveniente da venda (At. 4:36–37). Não era um dos apóstolos originais, mas foi apóstolo no tempo de Paulo (At. 14:4, 14) e fez várias viagens missionárias (At. 11:22–30; 12:25; 13–15; 1 Cor. 9:6; Gál. 2:1, 9; Col. 4:10).
Nome do preso que soltaram em lugar de Jesus no dia da crucificação. Era um amotinado, assassino e ladrão. (Mt. 27:16–26; Mc. 15:6–15; Lc. 23:18–25; Jo. 18:40.)
No Novo Testamento, um dos apóstolos originais de Jesus Cristo. (Mt. 10:2–4.)
Conflito travado entre os filhos espirituais de Deus na vida pré-mortal.
Esposa de Urias; posteriormente, esposa de Davi e mãe de Salomão. O rei Davi cometeu adultério com ela e também fez com que o marido dela fosse morto em batalha. (2 Sam. 11), pecado que teve consequências eternas para Davi (D&C 132:39).
A palavra usada no texto grego original significa “mergulhar” ou “imergir.” O batismo por imersão na água, por alguém que tenha autoridade, é a ordenança introdutória do evangelho, sendo necessária para que a pessoa se torne membro de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. É precedido pela fé em Jesus Cristo e pelo arrependimento. Para que seja completo, deve ser seguido do recebimento do dom do Espírito Santo (2 Né. 31:13–14). O batismo pela água e pelo Espírito é necessário para que a pessoa possa entrar no reino celestial. Adão foi o primeiro a ser batizado (Mois. 6:64–65). Jesus também foi batizado para cumprir toda a justiça e para mostrar o caminho a toda a humanidade (Mt. 3:13–17; 2 Né. 31:5–12).
Por nem todos terem a oportunidade de aceitar o evangelho na mortalidade, o Senhor autorizou que se realizassem, por meio de procuradores, batismos pelos mortos. Assim sendo, os que aceitam o evangelho no mundo espiritual podem qualificar-se para entrar no reino de Deus.
A prática desnecessária de batizar bebês e crianças abaixo da idade da responsabilidade, que é oito anos. O Senhor condena o batismo de criancinhas (Morô. 8:10–21). As crianças nascem inocentes e sem pecado. Satanás não tem poder para tentá-las até que se tornem responsáveis (D&C 29:46–47), assim, não precisam se arrepender ou ser batizadas. As crianças devem ser batizadas aos oito anos de idade (D&C 68:25–27).
Série de ensinamentos dados por Jesus no Sermão da Montanha, que descrevem um caráter refinado e espiritual (Mt. 5:3–12; Lc. 6:20–23). As Beatitudes estão de tal maneira estruturadas que cada uma se baseia na anterior. Um registro mais abrangente e acurado das beatitudes acha-se em 3 Né. 12.
Pequena cidade situada a cerca de oito quilômetros ao sul de Jerusalém. Em hebraico, o nome Belém significa “casa de pão”; é também chamada de Efrata, que quer dizer “frutífera.” Jesus Cristo nasceu em Belém (Miq. 5:2; Mt. 2:1–8). É o lugar onde foi sepultada Raquel (Gên. 35:19; 48:7).
No Velho Testamento, o último rei da Babilônia antes de Ciro conquistá-la; filho e sucessor de Nabucodonosor (Dan. 5:1–2).
O processo e o meio de cuidar das necessidades espirituais e materiais das pessoas.
Bênção dada aos enfermos por portadores do Sacerdócio de Melquisedeque, incluindo o uso do óleo consagrado.
Bênçãos concedidas aos membros dignos da Igreja pelos patriarcas designados. A bênção patriarcal contém conselhos do Senhor à pessoa que a recebe e declara a linhagem a que ela pertence na casa de Israel. Um pai pode dar bênçãos especiais aos familiares, na qualidade de patriarca de sua família, mas estas não são registradas nem arquivadas pela Igreja.
No Velho Testamento, o segundo filho de Jacó e Raquel (Gên. 35:16–20).
Jacó abençoou Benjamim (Gên. 49:27). Os descendentes de Benjamim eram uma raça guerreira. Dois importantes benjamitas foram Saul, o primeiro rei de Israel (1 Sam. 9:1–2), e Paulo, o apóstolo do Novo Testamento (Rom. 11:1).
Profeta e rei do Livro de Mórmon (Mos. 1–6)
Aldeia em que Jesus Cristo passou a última semana de Sua vida mortal (Mt. 21:17; Mc. 11:11). Situada na encosta sudeste do Monte das Oliveiras, Betânia era o lugar de residência de Lázaro, Maria e Marta (Jo. 11:1–46; 12:1).
Em hebraico, significa “casa de Deus” e é um dos lugares mais sagrados de Israel. Está situada a cerca de dezesseis quilômetros ao norte de Jerusalém. Ali Abraão construiu o seu altar, logo após a sua chegada a Canaã (Gên. 12:8; 13:3). Nesse local Jacó teve a visão de uma escada que tocava os céus (Gên. 28:10–19). Também era um lugar sagrado no tempo de Samuel (1 Sam. 7:16; 10:3).
Coleção de escritos hebraicos e cristãos que contém revelações divinas. A palavra Bíblia significa “os livros.” A Bíblia é obra de muitos profetas e autores inspirados, que agiram sob a influência do Espírito Santo (2 Ped. 1:21).
A Bíblia cristã tem duas partes, mais conhecidas como Velho e Novo Testamentos. O Velho Testamento consiste nos livros de escritura usados entre os judeus da Palestina durante o ministério terreno do Senhor. O Novo Testamento contém escritos pertencentes ao período apostólico, considerados tão sagrados quanto as escrituras judaicas e com a mesma autoridade. Os livros do Velho Testamento são extraídos de uma literatura nacional que abrange muitos séculos e foram escritos quase inteiramente em hebraico, ao passo que os livros do Novo Testamento são obra de uma única geração e foram escritos principalmente em grego.
No Velho Testamento, a palavra testamento representa um vocábulo hebraico que significa “convênio.” O Velho Convênio é a lei dada a Moisés quando Israel rejeitou a plenitude do evangelho, conhecida pelo povo de Deus desde o começo da mortalidade. O Novo Convênio é o evangelho conforme ensinado por Jesus Cristo.
Na Bíblia hebraica (o Velho Testamento), os livros estavam divididos em três grupos: a Lei, os Profetas e os Escritos. Na Bíblia usada pelo mundo cristão, os livros estão ordenados de acordo com o assunto de que tratam, como históricos, poéticos e proféticos.
Os livros do Novo Testamento geralmente se encontram na seguinte ordem: os quatro Evangelhos e Atos; as epístolas de Paulo; as epístolas gerais de Tiago, Pedro, João e Judas; e o Apocalipse ou Revelação de João.
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias reverencia e respeita a Bíblia; afirma também que o Senhor continua a dar revelação adicional por meio de Seus profetas nos últimos dias, a qual apoia e confirma os relatos bíblicos dos procedimentos de Deus com a humanidade.
Significa “guardião” e indica um ofício ou posição de responsabilidade. O ofício de bispo pertence ao Sacerdócio Aarônico e é recebido por ordenação (D&C 20:67; 107:87–88). O bispo é o juiz comum em Israel (D&C 107:72, 74).
Autoridade Geral na Igreja, responsável pelo bem-estar material da Igreja (D&C 107:68). O Bispo Presidente e seus conselheiros, que também são Autoridades Gerais, presidem o Sacerdócio Aarônico da Igreja (D&C 68:16–17; 107:76, 87–88).
Falar desrespeitosa ou irreverentemente de Deus ou de coisas sagradas.
Jesus foi acusado diversas vezes pelos judeus de blasfemar, por ter Ele afirmado que tinha o direito de perdoar pecados (Mt. 9:2–3; Lc. 5:20–21), por intitular-Se o Filho de Deus (Jo. 10:22–36; 19:7) e por afirmar que eles O veriam assentado à direita do Poder e vindo sobre as nuvens do céu (Mt. 26:64–65). Tais acusações seriam verídicas não fosse Ele realmente o que dizia ser. A acusação apresentada contra Ele pelas falsas testemunhas no julgamento perante o Sinédrio (Mt. 26:59–61) foi a de blasfemar contra o templo de Deus. A blasfêmia contra o Espírito Santo, que é negar a Cristo após ter recebido um perfeito conhecimento Dele, é o pecado imperdoável (Mt. 12:31–32; Mc. 3:28–29; D&C 132:27).
Marido de Rute (Rut. 4:9–10); bisavô de Davi, rei de Israel (Rut. 4:13–17); e antepassado de Cristo, o Rei dos Reis (Lc. 3:32).
Jesus Cristo é o Bom Pastor. Simbolicamente, os Seus seguidores são como ovelhas que Jesus apascenta.
Joseph Smith e seu irmão Hyrum foram assassinados por uma turba, em 27 de junho de 1844, na cadeia de Carthage, Illinois, Estados Unidos da América (D&C 135).
Pequena prisão na qual o Profeta Joseph Smith e outros líderes foram injustamente aprisionados de novembro de 1838 a abril de 1839. Foi nessa circunstância penosa que Joseph recebeu certas revelações, fez profecias e foi inspirado a escrever uma carta importante aos santos, trechos da qual se encontram em D&C 121–123.
No Novo Testamento, um sumo sacerdote e genro de Anás. Caifás tomou parte ativa na oposição feita a Jesus e aos Seus discípulos (Mt. 26:3–4; Jo. 11:47–51; 18:13–14).
Filho de Adão e Eva que matou Abel, seu irmão mais moço (Gên. 4:1–16).
Um dos homens enviados por Moisés para espionar a terra de Canaã, no segundo ano após o Êxodo. Somente ele e Josué trouxeram um relato verdadeiro daquela terra (Núm. 13:6, 30; 14:6–38). De todos os que partiram do Egito, apenas eles sobreviveram aos quarenta anos no deserto (Núm. 26:65; 32:12; Deut. 1:36) e entraram em Canaã (Jos. 14:6–14; 15:13–19).
O caminho ou a direção que uma pessoa segue. Jesus disse que Ele era o caminho (Jo. 14:4–6).
Nas escrituras, é uma extensão de terra usada para cultivo ou pasto. Frequentemente simboliza o mundo e seus habitantes.
Nos tempos do Velho Testamento, o quarto filho de Cão (Gên. 9:22; 10:1, 6) e neto de Noé. O termo cananeu refere-se a alguém da terra onde Canaã originalmente vivia e também aos seus descendentes. Também eram chamados de cananeus os povos que habitavam as terras baixas ao longo da costa mediterrânea da Palestina. Esse nome era às vezes usado para descrever todos os habitantes não-israelitas da região a oeste do Jordão, a quem os gregos chamavam de fenícios.
Uma coleção de livros declarados autênticos e reconhecidos como sagrados. Na Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, os livros canônicos são chamados de obras-padrão e incluem o Velho e o Novo Testamentos, o Livro de Mórmon, Doutrina e Convênios e Pérola de Grande Valor.
Adorar e louvar a Deus com cânticos.
Livro do Velho Testamento. O Profeta Joseph Smith ensinou que Cantares de Salomão não é um escrito inspirado.
No Velho Testamento, o terceiro filho de Noé (Gên. 5:32; 6:10; Mois. 8:12, 27).
O puro amor de Cristo (Morô. 7:47), o amor que Cristo tem pelos filhos dos homens e que estes devem ter uns pelos outros (2 Né. 26:30; 33:7–9; Ét. 12:33–34); a espécie de amor mais sublime, nobre e forte, não apenas afeição. Em algumas versões da Bíblia, a palavra caridade foi substituída pela palavra amor.
O que não é espiritual; especificamente, o termo pode ser usado com o significado de mortal e natural (D&C 67:10) ou com o de mundano, luxurioso e sensual (Mos. 16:10–12).
A palavra carne tem diversas conotações: (1) o tecido macio de que é feito o corpo do homem, dos animais, das aves e dos peixes; (2) a mortalidade; ou (3) a natureza física ou carnal do homem.
O lar deve ser o centro das atividades, tanto familiares quanto do evangelho.
Convênio ou contrato legítimo entre um homem e uma mulher, tornando-os marido e mulher. O casamento é ordenado por Deus (D&C 49:15).
O casamento realizado sob a lei do evangelho e do santo sacerdócio é para a vida mortal e também para a eternidade. Os homens e mulheres dignos, assim selados em matrimônio no templo, podem continuar a ser marido e mulher por toda a eternidade.
O matrimônio entre um homem e uma mulher de diferentes crenças e costumes religiosos.
O casamento de um homem com duas ou mais esposas vivas. É lícito o homem ter só uma esposa, a menos que, por meio de revelação, o Senhor dê um mandamento em contrário (Jacó 2:27–30). Por revelação, o casamento plural foi praticado na época do Velho Testamento e no período inicial da Igreja restaurada, sob a direção do profeta que detinha as chaves do sacerdócio (D&C 132:34–40, 45). Não é mais praticado na Igreja (DO 1); atualmente, ter mais de uma esposa é incompatível com a condição de membro de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.
A pureza sexual dos homens e das mulheres.
Correção ou disciplina aplicada a indivíduos ou a grupos de pessoas com o fim de ajudá-los a aperfeiçoarem-se ou a fortalecerem-se.
Estar em servidão física ou espiritual.
As escrituras às vezes usam a palavra ceifa figurativamente, referindo-se a trazer pessoas para a Igreja, que é o reino de Deus na Terra; ou a uma época de julgamento, como a Segunda Vinda de Jesus Cristo.
Oficial do exército romano no comando de uma companhia que tinha entre cinquenta e cem homens. Tal companhia formava a sexagésima parte de uma legião romana. (Ver Mt. 8:5; Lc. 23:47; At. 10:1–8).
Título pelo qual eram conhecidos alguns imperadores romanos. É usado nas escrituras como símbolo do governo ou poder do mundo.
O termo céu tem dois significados básicos nas escrituras: (1) É o lugar onde Deus vive e a futura morada eterna dos santos (Gên. 28:12; Salm. 11:4; Mt. 6:9). (2) É a expansão ao redor da Terra (Gên. 1:1, 17; Êx. 24:10). É óbvio que o céu não é o paraíso, o qual é a habitação temporária dos espíritos fiéis daqueles que viveram e morreram nesta Terra. Jesus visitou o paraíso após a Sua morte na cruz, mas no terceiro dia informou a Maria que Ele ainda não havia estado com o Pai (Lc. 23:39–44; Jo. 20:17; D&C 138:11–37).
Ser chamado por Deus é receber uma designação ou convite Dele ou dos líderes devidamente autorizados de Sua Igreja para servi-Lo de uma forma particular.
Os fiéis seguidores de Cristo podem ser contados entre os eleitos que obtêm a certeza de exaltação. Esta vocação e eleição começa com o arrependimento e batismo, e se torna completa se “prosseguirdes, banqueteando-vos com a palavra de Cristo, e perseverando até o fim” (2 Né. 31:19–20). As escrituras chamam esse processo de “fazer firme vossa vocação e eleição” (2 Ped. 1:4–11; D&C 131:5–6).
As chaves são o direito de presidência, ou o poder conferido por Deus ao homem para dirigir, controlar e governar o sacerdócio de Deus na Terra. Os portadores do sacerdócio chamados para posições de presidência recebem chaves das mãos dos que têm autoridade sobre eles. Os portadores do sacerdócio só exercem o seu sacerdócio dentro dos limites definidos por aqueles que têm as chaves. O Presidente da Igreja é a única pessoa na Terra que tem todas as chaves do sacerdócio e que está autorizada a exercê-las plenamente (D&C 107:65–67, 91–92; 132:7).
Sinal do convênio abraâmico para os homens israelitas durante as dispensações do Velho Testamento (Gên. 17:10–11, 23–27; TJS, Gên. 17:11 [Apêndice da Bíblia]). A circuncisão era realizada cortando-se a carne do prepúcio dos meninos e também dos adultos. Os que a recebiam desfrutavam os privilégios e aceitavam as responsabilidades do convênio. A circuncisão, como sinal do convênio, foi abolida pela missão de Cristo (Morô. 8:8; D&C 74:3–7).
No Velho Testamento, rei da Pérsia que cumpriu a profecia de Isaías (2 Crôn. 36:22–23; Isa. 44:28; 45:1), permitindo que os judeus retornassem a Jerusalém e reconstruíssem o templo, dando assim um fim parcial ao cativeiro babilônico. A profecia de Isaías foi feita cerca de 180 anos antes do decreto real.
Conforme é usada nas escrituras, a palavra ciúme significa invejar alguém ou pensar que outra pessoa vá levar vantagem; suspeitar.
Desejar ardente e indevidamente alguma coisa ou alguém.
A estrela que está mais perto do trono de Deus (Abr. 3:2–3, 9).
Livro do Novo Testamento. Originalmente era uma epístola escrita pelo Apóstolo Paulo aos colossenses, após ter ele sido visitado por Epafras, o evangelista da Igreja em Colossos (Col. 1:7–8). Epafras disse a Paulo que os colossenses estavam cometendo um grave erro, pois pensavam ser melhores do que os outros por observarem cuidadosamente certas ordenanças exteriores (Col. 2:16), absterem-se de certos prazeres físicos e adorarem anjos (Col. 2:18). Essas práticas levaram os colossenses a crer que estavam sendo santificados. Julgavam também eles que entendiam os mistérios do universo melhor que os outros membros da Igreja. Em sua carta, Paulo censurou-os, ensinando que a redenção é obtida somente através de Cristo e que devemos ser sábios e servi-Lo.
O capítulo 1 é a saudação de Paulo aos colossenses. Os capítulos 2 e 3 são doutrinários e contêm declarações a respeito de Cristo como o Redentor, sobre o perigo da falsa adoração e sobre a importância da Ressurreição. O capítulo 4 ensina que os santos devem ser sábios em todas as coisas.
Organização de pessoas unidas por juramentos de levar adiante os maus propósitos do grupo.
Nas escrituras, a compaixão significa, literalmente, “sofrer com outrem.” Também quer dizer demonstrar simpatia, piedade e misericórdia por outra pessoa.
Ser vigorosamente instado a fazer ou não fazer alguma coisa, especialmente pela influência e poder do Espírito Santo.
Ligação sexual de indivíduos do mesmo sexo. Deus proíbe esse tipo de atividade sexual.
Obter conhecimento ou perceber o significado de uma verdade, inclusive sua aplicação à vida.
Princípio pelo qual os membros da Igreja apoiam os que são chamados a servir na Igreja, bem como outras decisões que requerem seu apoio, o qual é geralmente demonstrado levantando-se o braço direito.
Jesus Cristo é o cabeça da Sua Igreja. Pela inspiração do Espírito Santo Ele dirige os líderes da Igreja em importantes ações e decisões. Não obstante, todos os membros têm o direito e o privilégio de apoiar ou não as ações e decisões de seus líderes.
Desejo desmedido e incorreto de bens ou prazeres materiais.
A condição em que o progresso de uma pessoa é interrompido e o acesso à presença de Deus e à Sua glória é negado. Há vários graus de condenação. Todos os que não alcançarem a plenitude da exaltação celestial ficarão, de certa maneira, limitados em seu progresso e em seus privilégios e, nesse sentido, serão condenados.
As escrituras empregam a palavra confissão pelo menos de duas maneiras. Em um sentido confessar significa ter fé em alguma coisa, como por exemplo, confessar que Jesus é o Cristo (Mt. 10:32; Rom. 10:9; 1 Jo. 4:1–3; D&C 88:104).
Num outro sentido, confessar é admitir a própria culpa, como na confissão de pecados. É o dever de todas as pessoas confessar todos os seus pecados ao Senhor e obter o Seu perdão (D&C 58:42–43). Quando necessário, os pecados devem ser confessados à pessoa ou às pessoas contra quem pecamos. Os pecados graves devem ser confessados a um oficial da Igreja (na maioria dos casos, ao bispo).
Acreditar ou depositar confiança em alguém ou em algo. Em assuntos espirituais, confiar inclui depender de Deus e de Seu Espírito.
Para os santos dos últimos dias, confraternizar significa oferecer amizade, servir, elevar e fortalecer os outros.
Entendimento e compreensão, especialmente da verdade, conforme ensinada ou confirmada pelo Espírito.
Dedicar-(se), santificar-(se), alcançar a retidão. A lei de consagração é um princípio divino pelo qual os homens e mulheres dedicam voluntariamente seu tempo, talentos e bens materiais para o estabelecimento e edificação do reino de Deus.
A íntima percepção do que é certo e errado, proveniente da luz de Cristo, conferida a todos os homens (Morô. 7:16). Nascemos com a capacidade natural de distinguir o bem do mal, em virtude da Luz de Cristo que é concedida a todos (D&C 84:46). Esta faculdade é chamada de consciência e é o que nos torna seres responsáveis. Como as demais faculdades, nossa consciência pode ser insensibilizada pelo pecado ou pelo uso indevido.
A ocasião, na vida pré-mortal, em que o Pai apresentou o Seu plano aos Seus filhos espirituais que viriam a esta Terra.
As escrituras falam de dois Consoladores. O primeiro é o Espírito Santo (Jo. 14:26–27; Morô. 8:26; D&C 21:9; 42:17; 90:11). O Segundo Consolador é o Senhor Jesus Cristo (Jo. 14:18, 21, 23). Quando alguém obtiver o Segundo Consolador, Jesus Cristo lhe aparecerá de tempos em tempos, revelar-lhe-á o Pai e instruí-lo-a face a face (D&C 130:3).
Em Doutrina e Convênios, “a Constituição” refere-se à Constituição dos Estados Unidos da América, que foi divinamente inspirada a fim de preparar o caminho para a Restauração do evangelho.
Discórdia, argumentações e disputas. A contenda, especialmente entre os membros da Igreja do Senhor ou entre os integrantes de uma família, não é agradável ao Senhor.
Limitar ou impedir a concepção, com a finalidade de planejar o número de filhos de um casal.
Acordo entre Deus e o homem, mas eles não estão em nível de igualdade no acordo. Deus estipula as condições do convênio e os homens concordam em fazer o que Ele lhes pede que façam. Deus então promete aos homens certas bênçãos pela sua obediência.
Os princípios e as ordenanças são recebidos mediante convênio. Os membros da Igreja que fazem tais convênios prometem honrá-los. Por exemplo, no batismo os membros fazem um convênio com o Senhor e renovam esse convênio participando do sacramento. Eles fazem outros convênios no templo. O povo do Senhor é um povo que faz convênios e todos são grandemente abençoados ao cumprirem os seus convênios com o Senhor.
Abraão recebeu o evangelho, foi ordenado ao sacerdócio maior (D&C 84:14; Abr. 2:11) e fez o convênio do casamento celestial, que é o convênio da exaltação (D&C 131:1–4; 132:19, 29). Abraão recebeu a promessa de que todas as bênçãos desses convênios seriam oferecidas a sua posteridade mortal (D&C 132:29–31; Abr. 2:6–11). Juntos, esses convênios e promessas são chamados de convênio abraâmico. A restauração deste convênio foi a Restauração do evangelho nos últimos dias, pois por meio dele todas as nações da Terra são abençoadas (Gál. 3:8–9, 29; D&C 110:12; 124:58; Abr. 2:10–11).
Mudar as crenças, os sentimentos e a vida para aceitar e cumprir a vontade de Deus (At. 3:19).
A conversão inclui a decisão consciente de renunciar à forma de ser anterior e de mudar, a fim de tornar-se um discípulo de Cristo. O arrependimento, o batismo para a remissão dos pecados, o recebimento do Espírito Santo pela imposição das mãos e a contínua fé no Senhor Jesus Cristo tornam completa a conversão. O homem natural transformar-se-á em uma nova criatura, santificada e pura, nascida de novo em Cristo Jesus (2 Cor. 5:17; Mos. 3:19).
O símbolo da disposição e vontade do homem e, figurativamente, a fonte de todas as emoções e sentimentos.
Ter um coração quebrantado é ser humilde, contrito, arrependido e manso — isto é, receptivo à vontade de Deus.
Não ter receio, não sentir temor, especialmente de fazer o que é certo.
Um dos nomes dados ao Salvador e que se refere ao fato de Jesus ter-se oferecido como sacrifício em nosso favor.
No Livro de Mórmon, filho de Alma, o filho.
No Livro de Mórmon, rei dos Jareditas e último sobrevivente daquela nação.
Dois livros do Novo Testamento. Originalmente eram cartas escritas por Paulo aos santos de Corinto, a fim de corrigir desentendimentos entre eles. Os coríntios viviam em uma sociedade moralmente iníqua.
O capítulo 1 contém a saudação de Paulo e a sua admoestação para que os santos sejam unidos. Os capítulos 2 a 6 trazem a censura de Paulo a algumas faltas dos santos de Corinto. Os capítulos 7 a 12 têm as respostas de Paulo a algumas perguntas. Os capítulos 13 a 15 dizem respeito à castidade, aos dons espirituais e à Ressurreição. O capítulo 16 contém o conselho de Paulo para que todos permaneçam firmes na fé.
O capítulo 1 contém a saudação de Paulo e uma mensagem de conforto. O capítulo 2 traz conselhos pessoais a Tito. Os capítulos 3 a 7 tratam do poder do evangelho na vida dos santos e de seus líderes. Nos capítulos 8 e 9, aconselha-se os santos a contribuirem alegremente aos pobres. Nos capítulos 10 a 12, Paulo atesta a sua própria posição como apóstolo. O capítulo 13 é uma admoestação aos santos para que sejam perfeitos.
No Livro de Mórmon, um anticristo que exigiu um sinal para provar o poder de Deus; o Senhor fez com que Corior ficasse mudo (Al. 30:6–60).
Um centurião de Cesareia, batizado por Pedro (At. 10). Provavelmente foi o primeiro gentio a filiar-se à Igreja sem primeiro converter-se ao judaísmo. O batismo de Cornélio e sua família abriu o caminho para a pregação do evangelho aos gentios. Pedro, o apóstolo principal, que possuía as chaves do reino de Deus na Terra naquela época, dirigiu essa pregação.
Ornamento circular usado na cabeça pelos governantes. Pode ser um símbolo de poder celestial, domínio e divindade. Os que perseverarem até o fim e guardarem os mandamentos de Deus receberão uma coroa de vida eterna. (Ver D&C 20:14; Mois. 7:56; JS—M 1:1.)
A estrutura mortal e física de carne e ossos criada à imagem de Deus, que é combinada com o espírito para constituir uma pessoa viva. O corpo físico de todos, homens e mulheres, será reunido eternamente com o seu espírito na Ressurreição. As escrituras às vezes chamam de alma o corpo unido com o espírito (Gên. 2:7; D&C 88:15; Mois. 3:7, 9, 19; Abr. 5:7).
Parte frontal da roupa protetora ou armadura do soldado. Em sentido simbólico, os santos devem estar vestidos com uma couraça de justiça para protegerem-se do mal (Isa. 59:17; Ef. 6:14).
Unidade de medida de comprimento, comum entre os antigos hebreus. Originalmente era a distância entre o cotovelo e a ponta dos dedos (de 45,7 a 55,88 cm).
Segundo élder da Igreja restaurada e uma das Três Testemunhas da origem divina e veracidade do Livro de Mórmon. Ele serviu como escrevente enquanto Joseph Smith traduzia o Livro de Mórmon das placas de ouro (JS—H 1:66–68).
Ter fé em alguém ou aceitar algo como verdadeiro. Para ser salva no reino de Deus, a pessoa precisa arrepender-se e crer em Jesus Cristo (D&C 20:29).
Organizar. Deus, trabalhando por meio de Seu Filho, Jesus Cristo, organizou os elementos da natureza para formar os céus e a terra. O Pai Celestial e Jesus Cristo criaram o homem à Sua imagem (Mois. 2:26–27).
O Senhor criou todas as coisas espiritualmente antes que Ele as criasse fisicamente (Mois. 3:5).
Pessoa muito jovem, alguém que ainda não alcançou a puberdade. Os pais e mães devem instruir seus filhos a obedecerem à vontade de Deus. As criancinhas não têm pecado até alcançarem a idade da responsabilidade (Morô. 8:22; D&C 68:27).
Nome dado aos que creem em Jesus Cristo. Embora esse termo seja comumente usado em todo o mundo, o Senhor chamou os verdadeiros seguidores de Cristo de santos (At. 9:13, 32, 41; 1 Cor. 1:2; D&C 115:4).
Dois livros do Velho Testamento. Eles fornecem um breve relato histórico dos eventos desde a Criação até o decreto de Ciro permitindo o retorno dos judeus a Jerusalém.
Os capítulos 1–9 contêm genealogias, desde Adão até Saul. O capítulo 10 registra a morte de Saul. Os capítulos 11 e 12 retratam os eventos relativos ao reinado de Davi. Os capítulos 23–27 esclarecem que Salomão se tornou rei e que foram designados os deveres dos levitas. O capítulo 28 explica que Davi ordenou a Salomão que construísse um templo. O capítulo 29 registra a morte de Davi.
Os capítulos 1–9 relatam os eventos relacionados com o reinado de Salomão. Os capítulos 10–12 falam do reinado de Roboão, filho de Salomão, época em que o reino unido de Israel foi dividido em reino do norte e reino do sul. Os capítulos 13–36 descrevem o governo de vários reis até que Nabucodonosor capturou o reino de Judá. O livro termina com o decreto de Ciro permitindo que os filhos cativos de Judá voltassem para Jerusalém.
Ver Cronologia no apêndice
Forma romana de execução, comum durante a época do Novo Testamento, na qual se causava a morte da pessoa amarrando ou pregando-lhe as mãos e os pés numa cruz. Geralmente era aplicada apenas a escravos ou aos criminosos mais vis. A crucificação frequentemente era precedida por açoitamento (Mc. 15:15). O condenado geralmente carregava a cruz até o local de execução (Jo. 19:16–17). Suas roupas costumavam ser confiscadas pelos soldados que executavam a sentença (Mt. 27:35). A cruz era fincada na terra, de modo que os pés do condenado ficassem a apenas 30 ou 60 centímetros acima do solo. A cruz era vigiada por soldados até que o crucificado morresse, o que às vezes demorava até três dias (Jo. 19:31–37).
Jesus foi crucificado porque um grupo de incrédulos acusou-O falsamente de sedição contra César e de blasfêmia, porque Ele disse que era o Filho de Deus. Puseram sobre Jesus uma veste de púrpura (Jo. 19:2), uma coroa de espinhos e O insultaram de muitas outras formas (Mt. 26:67; Mc. 14:65).
Estrutura de madeira sobre a qual Jesus Cristo foi crucificado (Mc. 15:20–26). Muitos no mundo atual consideram-na um símbolo da Crucificação e do sacrifício expiatório de Cristo; todavia, o Senhor estabeleceu os Seus próprios símbolos para a Sua Crucificação e o Seu sacrifício — o pão e a água do sacramento (Mt. 26:26–28; D&C 20:40, 75–79). Nas escrituras, aqueles que tomam sobre si a sua cruz são os que amam a Jesus Cristo de tal maneira que negam a si mesmos a iniquidade, todos os desejos mundanos e guardam os Seus mandamentos (TJS, Mt. 16:25–26 [Apêndice da Bíblia]).
A condição de quem errou, ou o remorso e pesar que devem acompanhar o pecado.
Pequena colina situada no oeste do Estado de Nova York, Estados Unidos da América. Ali, um antigo profeta chamado Morôni escondeu as placas de ouro contendo alguns registros das nações nefita e jaredita. Em 1827 Joseph Smith foi instruído pelo anjo Morôni, já ressuscitado, a ir a esse monte para pegar as placas e traduzir parte delas. Essa tradução é o Livro de Mórmon.
Fazer sarar ou fazer com que uma pessoa fique sadia, tanto física como espiritualmente. As escrituras trazem muitos exemplos de curas milagrosas feitas pelo Senhor e por Seus servos.
No Velho Testamento, filho de Jacó e Bilha, serva de Raquel (Gên. 30:5–6).
Para conhecer a bênção que Jacó deu a Dã, ver Gên. 49:16–18. A bênção de Moisés à tribo de Dã, ver Deut. 33:22. Ao estabelecer-se em Canaã, a tribo de Dã recebeu como herança um pedaço de terra pequeno, porém fértil (Jos. 19:40–48). Eles tiveram muita dificuldade para se protegerem contra os amorreus (Juí. 1:34) e os filisteus (Juí. 13:2, 25; 18:1). Em virtude disso os danitas se mudaram para o norte da Palestina (Juí. 18), tomaram a cidade de Laís e denominaram-na cidade de Dã. Esta cidade é conhecida como a fronteira norte da Palestina, que se estendia “desde Dã até Berseba.”
Mulher filisteia, no Velho Testamento, que enganou e traiu Sansão (Juí. 16).
Antiga cidade da Síria.
Damasco acha-se situada numa fértil planície, à margem do deserto, sendo bem irrigada pelo rio Barada. Ela é mencionada com frequência nas escrituras (começando em Gên. 14:15). Paulo dirigia-se a Damasco quando o Senhor ressuscitado lhe apareceu (At. 9:1–27; 22:5–16; 26:12–20).
Personagem principal do livro de Daniel, no Velho Testamento; um profeta de Deus e homem de grande fé.
Nada se sabe a respeito de seus progenitores, embora pareça haver sido de linhagem real (Dan. 1:3). Foi levado cativo para a Babilônia, onde recebeu o nome de Beltessazar (Dan. 1:6–7). Daniel e três outros jovens cativos recusaram a comida do rei por motivos religiosos (Dan. 1:8–16).
Daniel conquistou os favores de Nabucodonosor e de Dario, devido ao seu poder de interpretar sonhos (Dan. 2; 4; 6). Ele também leu e interpretou a escrita na parede (Dan. 5). Os seus inimigos conspiraram contra ele e por isso foi lançado numa cova de leões, mas o Senhor preservou-lhe a vida (Dan. 6).
O livro tem duas divisões: os capítulos 1–6 contêm histórias a respeito de Daniel e seus três companheiros; os capítulos 7–12, suas visões proféticas. O livro ensina a importância de ser fiel a Deus e ilustra como o Senhor abençoa os justos.
Uma das principais contribuições do livro é a interpretação do sonho do rei Nabucodonosor, no qual o reino de Deus nos últimos dias é representado por uma pedra cortada de uma montanha. A pedra rolará até encher toda a Terra (Dan. 2; ver também D&C 65:2).
No Velho Testamento, rei dos medos que reinou na Babilônia após a morte de Belsazar (Dan. 5:31; 6:9, 25–28; 9:1; 11:1).
Rei da antiga Israel, no Velho Testamento.
Davi era filho de Jessé, da tribo de Judá. Ele foi um jovem corajoso que matou um leão, um urso e o gigante filisteu, Golias (1 Sam. 17). Davi foi escolhido e ungido para ser rei de Israel. Assim como Saul, em sua vida adulta ele foi culpado de crimes graves, mas, ao contrário daquele, foi capaz de sentir verdadeira contrição. Assim, ele conseguiu obter o perdão, exceto no caso do assassinato de Urias (D&C 132:39). A sua vida pode ser dividida em quatro partes: (1) em Belém, onde era pastor (1 Sam. 16–17); (2) na corte do rei Saul (1 Sam. 18:1–19:18); (3) como fugitivo (1 Sam. 19:18–31:13; 2 Sam. 1); (4) como rei de Judá, em Hebrom (2 Sam. 2–4) e mais tarde como rei de toda a Israel (2 Sam. 5–24; 1 Re. 1:1–2:11).
O pecado de adultério de Davi com Batseba foi seguido de uma série de infortúnios que marcaram seus últimos vinte anos de vida. A nação, de um modo geral, prosperou durante o seu reinado, mas Davi sofreu as consequências de seus pecados. Houve rixas constantes na família, que, no caso dos filhos Absalão e Adonias, terminaram em franca rebeldia. Tais incidentes foram o cumprimento da declaração de Natã, o profeta, a Davi, por causa de seu pecado (2 Sam. 12:7–13).
Apesar dessas calamidades, o reinado de Davi foi o mais brilhante da história israelita, pois (1) uniu as tribos em uma só nação, (2) assegurou a posse incontestável do país, (3) baseou o governo na religião verdadeira, de modo que a vontade de Deus era a lei de Israel. Por essas razões, o reinado de Davi mais tarde foi considerado como a época de ouro da nação e um protótipo da era mais gloriosa que o povo esperava, quando o Messias viesse (Isa. 16:5; Jer. 23:5; Eze. 37:24–28).
A vida de Davi ilustra a necessidade de todos perseverarem em retidão até o fim. Quando jovem, Davi foi considerado um homem “segundo o coração” do Senhor (1 Sam. 13:14); quando adulto, falou pelo Espírito e recebeu muitas revelações. Não obstante, pagou um elevado preço por sua desobediência aos mandamentos de Deus (D&C 132:39).
Inserida nas páginais finais de Doutrina e Convênios, a primeira parte da Declaração Oficial 1 é também conhecida como o Manifesto. Ela foi emitida pelo Presidente Wilford Woodruff e apresentada aos membros da Igreja numa Conferência Geral em 6 de outubro de 1890. Com início em 1862 e durante os 25 anos seguintes, diversas leis tornaram o casamento plural ilegal nos Estados Unidos da América. O Senhor mostrou a Wilford Woodruff, em visão e revelação, o que aconteceria se os santos não cessassem a prática do casamento plural. O Manifesto anunciou formalmente que os casamentos plurais não estavam mais sendo realizados.
Declaração doutrinária que indica quem pode portar o sacerdócio de Deus e que se acha agora impressa nas últimas páginas de Doutrina e Convênios. No começo de junho de 1978, o Senhor revelou ao Presidente Spencer W. Kimball que o sacerdócio deveria ser concedido a todos os membros dignos da Igreja do sexo masculino. Isso fez com que o sacerdócio ficasse ao alcance de todos os homens dignos e as bênçãos do templo, ao alcance de todos os membros dignos, sem distinção de raça ou cor. Em 30 de setembro de 1978 esta declaração foi apresentada à conferência geral da Igreja e unanimemente aceita.
Desfrutar paz e liberdade das preocupações e dos tumultos. O Senhor prometeu tal descanso aos Seus fiéis seguidores durante esta vida. Ele também preparou-lhes um lugar de descanso na vida futura.
No Livro de Mórmon, uma palavra jaredita que significa “abelha de mel” (Ét. 2:3).
Ser escolhido e consagrado para propósitos sagrados. Essa nomeação é para prestar um serviço específico dentro da organização da Igreja e é feita pela imposição de mãos de alguém que tenha a devida autoridade. Apenas aqueles que presidem os quóruns do sacerdócio recebem chaves quando são designados. As pessoas designadas para outros cargos que não o de presidente de um quórum do sacerdócio podem receber uma bênção do sacerdócio, mas nenhuma chave do sacerdócio é conferida com essa bênção.
Satanás é o destruidor.
O quinto livro do Velho Testamento.
O livro Deuteronômio contém os três últimos discursos que Moisés proferiu nas planícies de Moabe, pouco antes de ser transladado. O primeiro discurso (capítulos 1–4) é introdutório. O segundo (capítulos 5–26) consiste em duas partes: (1) os capítulos 5–11 — os Dez Mandamentos e uma explicação prática deles; e (2) os capítulos 12–26 — um código de leis que constituem o núcleo de todo o livro. O terceiro discurso (capítulos 27–30) é uma solene renovação do convênio entre Israel e Deus e a declaração das bênçãos que a obediência proporciona e das maldições que acompanham a rebeldia. Os capítulos 31–34 descrevem a entrega da lei aos levitas, o cântico de Moisés e derradeira bênção, bem como sua partida.
Nas escrituras, uma tarefa, designação ou responsabilidade, geralmente conferida pelo Senhor ou por Seus servos.
Satanás. O diabo é inimigo de toda a justiça e dos que buscam cumprir a vontade de Deus. Ele é literalmente um filho espiritual de Deus e outrora foi um anjo com autoridade na presença do Pai Celestial (Isa. 14:12; 2 Né. 2:17). Entretanto, na vida pré-mortal ele se rebelou e persuadiu uma terça parte dos filhos espirituais do Pai a se revoltarem contra ele (D&C 29:36; Mois. 4:1–4; Abr. 3:27–28). Eles foram expulsos dos céus e foi-lhes negada a oportunidade de obterem corpos mortais e viverem as experiências da mortalidade; serão eternamente condenados. Desde a época em que o diabo foi expulso do céu, ele tem procurado constantemente enganar toda a humanidade e afastá-la da obra de Deus, para que se torne tão miserável como ele próprio (Apoc. 12:9; 2 Né. 2:27; 9:8–9).
Toda organização iníqua e mundana da Terra, que corrompe o evangelho puro e perfeito e luta contra o Cordeiro de Deus.
Um chamado para servir na Igreja, no tempo do Apóstolo Paulo (Filip. 1:1; 1 Tim. 3:8–13) e um ofício no Sacerdócio Aarônico (D&C 20:38, 57–59; 84:30, 111; 107:85).
Dia sagrado, reservado a cada semana para descanso e adoração. Depois que Deus criou todas as coisas, Ele descansou no sétimo dia e ordenou que fosse separado um dia a cada semana para descanso e para ajudar as pessoas a se lembrarem Dele (Êx. 20:8–11).
Antes da Ressurreição de Cristo, os membros da Igreja guardavam o último dia da semana como o Sábado judaico, conforme o faziam os judeus. Depois da Ressurreição, os membros da Igreja, quer judeus quer gentios, guardavam o primeiro dia da semana (o dia do Senhor) para lembrar a Ressurreição do Senhor. A Igreja hoje continua a guardar um dia por semana como o dia sagrado de descanso, no qual adoramos a Deus e descansamos dos labores do mundo.
O dia de descanso lembra às pessoas a necessidade de alimento espiritual e o dever de obedecer a Deus. Quando uma nação se descuida da observância do dia de descanso, todos os aspectos de sua vida são afetados e sua vida religiosa decai (Ne. 13:15–18; Jer. 17:21–27).
Ser pessoalmente reto e ser aprovado diante de Deus e de Seus servos designados.
Esforço consistente e corajoso, especialmente para servir ao Senhor e obedecer à Sua palavra.
Durante a época de Noé a Terra foi completamente coberta pelas águas. Foi o batismo da Terra e simbolizou sua purificação (1 Ped. 3:20–21).
Moedas, cédulas, cheques ou qualquer coisa que as pessoas usem para pagar bens e serviços. Às vezes é usado como símbolo do materialismo.
Entender ou conhecer alguma coisa pelo poder do Espírito. O dom de discernimento é um dos dons do Espírito. Inclui percepção do verdadeiro caráter das pessoas e da origem e significado das manifestações espirituais.
Um seguidor de Jesus Cristo que vive conforme os ensinamentos do Salvador (D&C 41:5). O termo discípulo é usado para descrever os Doze Apóstolos chamados por Cristo durante o Seu ministério terreno (Mt. 10:1–4). O termo discípulo também é utilizado com referência aos doze homens escolhidos por Jesus para dirigirem a Sua Igreja entre os nefitas e lamanitas (3 Né. 19:4).
Dispensação do evangelho é um período de tempo em que o Senhor tem pelo menos um servo autorizado na Terra que possui as chaves do santo sacerdócio.
Adão, Enoque, Noé, Abraão, Moisés, Jesus Cristo, Joseph Smith e outros iniciaram uma nova dispensação do evangelho. Quando o Senhor organiza uma dispensação, o evangelho é revelado novamente para que o povo daquela dispensação não tenha que depender das dispensações passadas para o conhecimento do plano de salvação. A dispensação iniciada por Joseph Smith é conhecida como a “dispensação da plenitude dos tempos.”
Conforme o termo é usado nas escrituras, o dinheiro ou a propriedade que se deve a outrem faz com que o devedor se encontre numa forma de servidão. Em outro sentido, Jesus ensinou que devemos pedir ao Pai que perdoe as nossas dívidas, ou que nos isente de pagarmos o preço de nossos pecados — por meio da Expiação de Jesus Cristo — após termos perdoado outras pessoas pelas suas ofensas contra nós (Mt. 6:12; 3 Né. 13:11).
Término de um casamento por meio da lei civil ou eclesiástica. De acordo com o Novo Testamento, Deus permitiu o divórcio sob certas condições, por causa da dureza do coração do povo: entretanto, como ensinou Jesus, “ao princípio não foi assim” (Mt. 19:3–12). De modo geral, as escrituras aconselham a não se recorrer ao divórcio e incentivam os casais a se amarem em retidão (1 Cor. 7:10–12; D&C 42:22).
A décima parte dos ganhos anuais de uma pessoa, dada ao Senhor por intermédio da Igreja. Os fundos do dízimo são usados para construir capelas e templos, para apoiar a obra missionária e para edificar o reino de Deus na Terra.
Moléstia, enfermidade. Nas escrituras a doença física às vezes serve como símbolo da falta de bem-estar espiritual (Isa. 1:4–7; 33:24).
Nas escrituras o dolo é a astúcia fraudulenta.
Deus concede ao homem muitas bênçãos e dons.
Todo membro da Igreja batizado e digno tem o direito de ter a influência constante do Espírito Santo. Após batizar-se na verdadeira Igreja de Jesus Cristo, a pessoa recebe o dom do Espírito Santo pela imposição de mãos de alguém que tenha a devida autoridade (At. 8:12–25; Morô. 2; D&C 39:23). O recebimento do dom do Espírito Santo geralmente é chamado de batismo de fogo (Mt. 3:11; D&C 19:31).
Bênçãos espirituais especiais concedidas pelo Senhor às pessoas dignas, para benefício delas próprias e para que os usem com o fim de abençoar outros. Uma descrição dos dons do Espírito encontra-se em D&C 46:11–33; 1 Cor. 12:1–12; Morô. 10:8–18.
Estado de repouso no qual se suspende a atividade consciente. O Senhor aconselhou seus santos a não dormirem mais do que o necessário (D&C 88:124). O vocábulo dormir também é utilizado como símbolo da morte espiritual (1 Cor. 11:30; 2 Né. 1:13) ou da morte física (Mórm. 9:13).
Os princípios e ensinamentos do evangelho de Jesus Cristo.
Uma coletânea de revelações divinas e declarações inspiradas dos últimos dias. O Senhor concedeu-as a Joseph Smith e a diversos de seus sucessores para o estabelecimento e regulamentação do reino de Deus na Terra nos últimos dias. Doutrina e Convênios é uma das obras-padrão de escrituras de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, juntamente com a Bíblia, o Livro de Mórmon e a Pérola de Grande Valor. Doutrina e Convênios, entretanto, é singular, porque não é uma tradução de documentos antigos; o Senhor deu essas revelações aos Seus profetas escolhidos nestes tempos modernos, a fim de restaurar o Seu reino. Nas revelações, pode-se ouvir a voz mansa, porém firme do Senhor Jesus Cristo (D&C 18:35–36).
A história de Joseph Smith afirma que Doutrina e Convênios é o alicerce da Igreja nos últimos dias e um benefício para o mundo (D&C 70 cabeçalho). As revelações ali contidas dão início à preparação do caminho para a Segunda Vinda do Senhor, em cumprimento a todas as palavras faladas pelos profetas desde o princípio do mundo.
Livro do Velho Testamento que contém reflexões sobre alguns dos problemas mais profundos da vida.
O autor do livro, o Pregador, escreve grande parte dele do ponto de vista dos que não possuem a compreensão do evangelho. Ele escreve conforme os sentimentos das pessoas do mundo — isto é, dos que estão “debaixo do sol” (Ecles. 1:9). O livro, em grande parte, é um tanto negativo e pessimista (Ecles. 9:5, 10). Essa não é a forma como o Senhor gostaria que percebêssemos a vida, mas sim como o Pregador observou que as coisas aparentam ser aos homens da Terra que não têm sabedoria. A parte mais espiritual do livro encontra-se nos capítulos 11 e 12, onde o autor conclui que a única coisa de valor duradouro é a obediência aos mandamentos de Deus.
O lar de nossos primeiros pais, Adão e Eva (Gên. 2:8–3:24; 4:16; 2 Né. 2:19–25; Mois. 3–4; Abr. 5), designado como um jardim, a leste do Éden. Adão e Eva foram expulsos do Éden após comerem do fruto proibido e se tornarem mortais (Mois. 4:29). As revelações dos últimos dias confirmam o relato bíblico do Jardim do Éden. Elas acrescentam a importante informação de que o jardim estava localizado no que hoje se conhece como o continente norteamericano.
No Novo Testamento, uma carta escrita pelo Apóstolo Paulo aos santos de Éfeso. A epístola é de grande importância, pois contém os ensinamentos de Paulo a respeito da Igreja de Cristo.
O capítulo 1 traz a costumeira saudação. Os capítulos 2–3 explicam a modificação que ocorre nas pessoas quando se tornam membros da Igreja — tornam-se concidadãos dos santos, com gentios e judeus unidos em uma só Igreja. Os capítulos 4–6 esclarecem os papéis dos apóstolos e profetas, a necessidade de união e a importância de vestirmos toda a armadura de Deus.
No Velho Testamento, o segundo filho de José e Asenate (Gên. 41:50–52; 46:20). Contrariando a maneira tradicional, Efraim recebeu a bênção da primogenitura em vez de Manassés, que era o filho mais velho (Gên. 48:17–20). Efraim tornou-se o pai da tribo que leva seu nome.
recebeu a primogenitura de Israel (1 Crôn. 5:1–2; Jer. 31:9). Nos últimos dias essa tribo tem o privilégio e responsabilidade de portar o sacerdócio, levar ao mundo a mensagem do evangelho restaurado e levantar um estandarte a fim de reunir a Israel dispersa (Isa. 11:12–13; 2 Né. 21:12–13). Os filhos de Efraim coroarão de glória os que retornarem dos países do norte nos últimos dias (D&C 133:26–34).
Registro de um grupo da tribo de Efraim que foi conduzido de Jerusalém à América, em aproximadamente 600 a.C. O registro desse grupo é chamado de vara de Efraim ou de José, ou o Livro de Mórmon. Ele e a vara de Judá (a Bíblia) formam um testemunho unificado do Senhor Jesus Cristo, de Sua Ressurreição e de Sua obra divina entre estes dois ramos da casa de Israel.
País situado no nordeste da África. A maior parte do Egito é árida e desabitada e a maioria de seus habitantes vive no vale do Nilo, que se estende por cerca de 900 quilômetros.
O antigo Egito era rico e próspero. Foram construídas grandes obras públicas, inclusive de irrigação, cidades fortemente defendidas e monumentos reais, especialmente pirâmides mortuárias e templos que até hoje se contam entre as maravilhas do mundo. Durante algum tempo o sistema de governo egípcio imitou a ordem patriarcal do sacerdócio (Abr. 1:21–27).
Nome da mulher e também de uma filha de Cão, filho de Noé. No idioma caldeu, o nome significa “Egito,” ou seja, “aquilo que é proibido” (Abr. 1:23–25).
O termo ancião é usado de diversas maneiras na Bíblia. No Velho Testamento a palavra ancião geralmente se refere aos homens idosos de uma tribo, a quem se costumava confiar assuntos de governo (Gên. 50:7; Jos. 20:4; Rut. 4:2; Mt. 15:2). Sua idade e experiência tornavam valiosos os seus conselhos. Esta designação não se referia, necessariamente, a seu chamado no sacerdócio.
Na época do Velho Testamento também havia anciãos, ou élderes, ordenados no Sacerdócio de Melquisedeque (Êx. 24:9–11). No Novo Testamento os anciãos ou presbíteros são mencionados como um ofício do sacerdócio na Igreja (Tg. 5:14–15). Entre os nefitas também havia élderes ordenados no sacerdócio (Al. 4:7, 16; Morô. 3:1). Nesta dispensação Joseph Smith e Oliver Cowdery foram os primeiros élderes ordenados (D&C 20:2–3).
Para evitar a interpretação errônea que podia ser dada ao título “ancião,” a Igreja optou pelo termo “élder” (que significa ancião em inglês) como título apropriado a todos os portadores do Sacerdócio de Melquisedeque. Por exemplo, os missionários são chamados de élderes. Um Apóstolo também é um élder, sendo adequado aplicar este título aos membros do Quórum dos Doze e dos Quóruns dos Setenta (D&C 20:38; 1 Ped. 5:1). Os deveres dos élderes ordenados na Igreja hoje em dia foram especificados nas revelações modernas (D&C 20:38–45; 42:44; 46:2; 107:12).
Baseando-se na dignidade pré-mortal, Deus escolheu os que seriam a descendência de Abraão e a casa de Israel e se tornariam o povo do convênio (Deut. 32:7–9; Ef. 1:4; Abr. 2:9–11). Tais pessoas recebem bênçãos e deveres especiais, a fim de abençoarem todas as nações do mundo (Rom. 11:5–7; 1 Ped. 1:2; Al. 13:1–5; D&C 84:99). Todavia, mesmo os eleitos devem ser chamados e escolhidos nesta vida, para que alcancem a salvação.
Eleitos são aqueles que amam a Deus de todo o seu coração e vivem de maneira que seja agradável a Ele. Aqueles que vivem dessa forma como discípulos um dia serão escolhidos pelo Senhor para estar entre os Seus filhos diletos.
Sumo sacerdote e juiz do Velho Testamento, na época em que o Senhor chamou Samuel para ser profeta (1 Sam. 3). O Senhor repreendeu-o por tolerar a iniquidade de seus filhos (1 Sam. 2:22–36; 3:13).
As escrituras usam de diversas maneiras este nome ou título.
Elias é o título de alguém que é um precursor. Por exemplo: João Batista era um Elias porque foi enviado a fim de preparar o caminho de Jesus (Mt. 17:12–13).
O título Elias também foi aplicado a outros personagens que cumpriram missões específicas, como João, o Revelador (D&C 77:14) e Gabriel (Lc. 1:11–20; D&C 27:6–7; 110:12).
Um profeta chamado Esaías, ou Elias, que aparentemente viveu nos dias de Abraão (D&C 84:11–13; 110:12).
Nota: é a forma grega do nome Elijah (hebraico). Como na tradução da Bíblia para o português foi usada sempre a forma grega, ou seja, Elias, estamos acrescentando o aposto o profeta ao nome Elias quando se trata do profeta do Velho Testamento citado em 1 Re. 17–22; 2 Re. 1–2; Mal. 4:5; Mt. 17:3; D&C 110:13–16.
Profeta do Velho Testamento, que voltou nos últimos dias para conferir as chaves do poder selador a Joseph Smith e a Oliver Cowdery. Em sua época Elias, o profeta, exerceu o seu ministério em Israel, no Reino do Norte (1 Re. 17–22; 2 Re. 1–2). Ele tinha grande fé no Senhor e é conhecido pelos muitos milagres que operou. A seu pedido, Deus conteve a chuva por três anos e meio. Ele levantou um menino dentre os mortos e fez descer fogo do céu (1 Re. 17–18). O povo judeu ainda espera que Elias, o profeta, retorne, como profetizado por Malaquias (Mal. 4:5). Ele permanece como um convidado especial nas Festividades da Páscoa Judaica, onde uma porta aberta e um lugar reservado sempre o aguardam.
O Profeta Joseph Smith disse que Elias, o profeta, possuía o poder selador do Sacerdócio de Melquisedeque e que foi o último a portá-lo antes da época de Jesus Cristo. Ele apareceu no Monte da Transfiguração, juntamente com Moisés, e conferiu as chaves do sacerdócio a Pedro, Tiago e João (Mt. 17:3). Ele apareceu novamente, com Moisés e outros, em 3 de abril de 1836, no Templo de Kirtland, Ohio, conferindo as mesmas chaves a Joseph Smith e a Oliver Cowdery (D&C 110:13–16). Tudo isso aconteceu em preparação para a Segunda Vinda do Senhor, conforme profetizado em Mal. 4:5–6.
O poder de Elias, o profeta, é o poder selador do sacerdócio, pelo qual todas as coisas que são ligadas ou desligadas na Terra são ligadas ou desligadas nos céus (D&C 128:8–18). Atualmente servos escolhidos do Senhor, na Terra, possuem esse poder selador e realizam as ordenanças salvadoras do evangelho pelos vivos e mortos (D&C 128:8).
No Velho Testamento, profeta de Israel, do Reino do Norte, e conselheiro de confiança de diversos reis daquele país.
Eliseu era de índole gentil e afetuosa, sem o ardente zelo pelo qual seu mestre, Elias, o profeta, era conhecido. Seus notáveis milagres (2 Re. 2–5; 8) testificam que ele realmente recebeu o poder de Elias, o profeta, ao sucedê-lo como profeta (2 Re. 2:9–12). Por exemplo, ele curou as águas de uma fonte má, separou as águas do rio Jordão, aumentou o azeite da viúva, levantou um menino dentre os mortos, curou um homem de lepra, fez com que um machado de ferro flutuasse e feriu soldados do rei da Síria de cegueira (2 Re. 2–6). Seu ministério durou mais de 50 anos, durante os reinados de Jorão, Jeú, Joacaz e Joás.
Um dos nomes de Jesus Cristo; provém de palavras hebraicas que significam “Deus conosco.”
Emanuel é um nome-título dado como um sinal da libertação que provém de Deus (Isa. 7:14). A referência de Isaías a Emanuel é identificada especificamente por Mateus como uma profecia do nascimento de Jesus na mortalidade (Mt. 1:18–25). O nome também aparece nas escrituras modernas (2 Né. 17:14; 18:8; D&C 128:22).
Fazer com que alguém acredite em algo que não é verdadeiro.
Profeta que liderou o povo da cidade de Sião. Seu ministério é mencionado tanto no Velho Testamento como na Pérola de Grande Valor. Ele foi o sétimo patriarca depois de Adão. Era filho de Jarede e pai de Matusalém (Gên. 5:18–24; Lc. 3:37).
Enoque foi um homem notável e seu ministério foi muito mais importante do que faz supor a breve menção que a Bíblia faz a ele. O relato bíblico afirma que ele foi transladado (Heb. 11:5), mas não nos dá pormenores de seu ministério. Em Jud. 1:14 encontramos a citação de uma profecia feita por Enoque. As revelações modernas esclarecem muito mais a respeito dele, especialmente sobre a sua pregação, sua cidade chamada Sião, suas visões e profecias (D&C 107:48–57; Mois. 6–7). Sião foi levada aos céus em virtude da retidão de seus habitantes (Mois. 7:69).
No Livro de Mórmon, profeta nefita, registrador e responsável pelos registros, que orou pela remissão de seus pecados e obteve-a, por sua fé em Cristo (En. 1:1–8). O Senhor fez com Enos o convênio de revelar o Livro de Mórmon aos lamanitas (En. 1:15–17).
Um dos livros do Livro de Mórmon, que fala da oração de En. ao Senhor pedindo o perdão para si mesmo, para seu povo e para outras pessoas. O Senhor prometeu-lhe que o Livro de Mórmon seria preservado e revelado aos lamanitas numa época futura. Embora o livro de En. tenha apenas um capítulo, ele registra a vigorosa história de um homem que buscou ao Senhor em oração, viveu em obediência aos mandamentos e, antes de morrer, regozijou-se pelo conhecimento que tinha do Redentor.
Transmitir conhecimento a outras pessoas, especialmente a respeito das verdades do evangelho, e guiá-las à retidão. Aqueles que ensinam o evangelho devem ser guiados pelo Espírito. Pais e mães são todos mestres de suas próprias famílias. Os santos devem buscar as instruções do Senhor e dos Seus líderes e estar dispostos a aceitá-las.
Quatorze livros do Novo Testamento, que originalmente eram cartas escritas pelo Apóstolo Paulo aos membros da Igreja. Elas podem ser divididas nos seguintes grupos:
Paulo escreveu de Corinto as Epístolas aos Tessalonicenses, durante a sua segunda viagem missionária. Sua obra em Tessalônica está descrita em Atos 17. Ele queria retornar à Tessalônica, mas não pôde (1 Tess. 2:18). Enviou, portanto, Timóteo para confortar os conversos e, ao regressar, trazer-lhe notícias deles. A primeira epístola foi motivada pela gratidão que sentiu pelo retorno de Timóteo. A segunda foi escrita pouco tempo depois.
Paulo escreveu as Epístolas aos Coríntios em sua terceira viagem missionária, para responder perguntas e corrigir desentendimentos entre os santos de Corinto.
A Epístola aos Gálatas provavelmente foi escrita a muitas unidades da Igreja espalhadas pela Galácia. Alguns membros estavam abandonando o evangelho e passando para a lei judaica. Nessa carta Paulo explicou qual era o propósito da lei mosaica e o valor de uma religião espiritual.
Paulo escreveu a Epístola aos Romanos quando estava em Corinto, em parte a fim de preparar os santos romanos para uma visita que esperava fazer-lhes. Essa carta também confirma doutrinas que estavam sendo questionadas por alguns judeus que se haviam convertido ao cristianismo.
Paulo escreveu estas epístolas quando esteve preso pela primeira vez em Roma.
A Epístola aos Filipenses foi escrita principalmente para expressar gratidão e afeto pelos santos de Filipos e para animá-los no desalento que sentiam pelo prolongado encarceramento de Paulo.
Paulo escreveu a Epístola aos Colossenses em virtude de notícias recebidas de que os santos de Colossos estavam incorrendo em grave erro. Acreditavam eles que a perfeição era resultante apenas da observância de ordenanças exteriores e não pelo desenvolvimento de um caráter semelhante ao de Cristo.
A Epístola aos Efésios é de grande importância, pois contém os ensinamentos de Paulo a respeito da Igreja de Cristo.
A Epístola a Filemom é uma carta particular acerca de Onésimo, um escravo que havia roubado a seu senhor, Filemom, e fugido para Roma. Paulo enviou Onésimo de volta a Filemom, com a carta pedindo-lhe que perdoasse o servo.
Paulo escreveu a Epístola aos Hebreus, os judeus membros da Igreja, a fim de persuadi-los de que a lei de Moisés tinha sido cumprida em Cristo, sendo substituída pela lei do evangelho de Cristo.
Paulo escreveu estas epístolas depois de ser libertado de seu primeiro encarceramento em Roma.
O apóstolo viajou a Éfeso, onde deixou Timóteo com a incumbência de fazer cessar certas especulações a respeito da doutrina, pretendendo retornar depois. Paulo escreveu a Primeira Epístola a Timóteo, talvez da Macedônia, a fim de aconselhá-lo e encorajá-lo no cumprimento de seu dever.
Paulo escreveu a Epístola a Tito numa época em que estava livre do cativeiro e provavelmente visitou Creta, onde Tito servia. O tema principal da carta é a importância de se viver em retidão e a disciplina dentro da Igreja.
Paulo escreveu sua Segunda Epístola a Timóteo na segunda vez em que esteve preso, pouco antes de seu martírio. Ela contém as últimas palavras de Paulo e revela a extraordinária coragem e confiança com que enfrentou a morte.
Forma do nome Isaías no Novo Testamento (Grego) (Lucas 4:17). Esaías foi também um profeta que viveu nos dias de Abraão (D&C 76:100; 84:13).
No Velho Testamento, o filho mais velho de Isaque e Rebeca, irmão gêmeo de Jacó. Os dois irmãos eram rivais desde o berço (Gên. 25:19–26). Os descendentes de Esaú, os edomitas, e os de Jacó, os israelitas, tornaram-se nações rivais (Gên. 25:23).
Em Kirtland, Ohio (EUA), durante o inverno de 1832–1833, o Senhor ordenou a Joseph Smith que organizasse uma escola com o propósito de treinar os irmãos em todas as coisas relativas ao evangelho e ao reino de Deus. Dessa escola saíram muitos dos primeiros líderes da Igreja. Outra escola dos profetas ou dos élderes foi dirigida por Parley P. Pratt no Condado de Jackson, Missouri (D&C 97:1–6). Escolas semelhantes foram organizadas pouco depois que os santos migraram para o oeste; entretanto, logo foram desativadas. O ensino do evangelho hoje é feito no lar, nos quóruns do sacerdócio, nas várias organizações auxiliares e nas escolas da Igreja e classes do seminário e instituto.
Quando o Senhor seleciona ou escolhe um indivíduo ou um grupo, Ele geralmente os chama a servir.
Pessoas selecionadas por Deus para cumprir responsabilidades especiais.
No Velho e no Novo Testamentos o termo é usado de maneiras ligeiramente diferentes: (1) No Velho Testamento, a responsabilidade primeira do escriba era copiar as escrituras (Jer. 8:8). (2) Há menção frequente de escribas no Novo Testamento e eles às vezes são chamados de doutores da lei. Eles desenvolviam os pormenores da lei e aplicavam-na às circunstâncias de sua época (Mt. 13:52; Mc. 2:16–17; 11:17–18; Lc. 11:44–53; 20:46–47).
Palavras escritas ou faladas por homens santos de Deus quando movidos pelo Espírito Santo. As escrituras canônicas oficiais da Igreja hoje consistem na Bíblia, no Livro de Mórmon, em Doutrina e Convênios e na Pérola de Grande Valor. Jesus e os escritores do Novo Testamento consideravam os livros do Velho Testamento escritura (Mt. 22:29; Jo. 5:39; 2 Tim. 3:15; 2 Ped. 1:20–21). Ver também a Cronologia no apêndice.
Há muitos escritos sagrados mencionados nas escrituras que não possuímos hoje, entre os quais estão os seguintes livros e escritores: o livro do convênio (Êx. 24:7), o livro das guerras do Senhor (Núm. 21:14), O livro de Jasher (Jos. 10:13; 2 Sam. 1:18), livro dos atos de Salomão (1 Re. 11:41), Samuel, o vidente (1 Crôn. 29:29), Natã, o profeta (2 Crôn. 9:29), Semaías, o Profeta (2 Crôn. 12:15) Ido, o profeta (2 Crôn. 13:22), Jeú (2 Crôn. 20:34), os livros dos videntes (2 Crôn. 33:19), Enoque (Jud. 1:14); as palavras de Zenoque, Neum e Zenos (1 Né. 19:10), Zenos (Jacó 5:1), Zenoque e Ezias (Hel. 8:20) e um livro de lembranças (Mois. 6:5); e epístolas aos coríntios (1 Cor. 5:9), aos efésios (Ef. 3:3), da Laodiceia (Col. 4:16) e de Judas (Jud. 1:3).
Sacerdote e escriba do Velho Testamento que levou uma parte dos judeus de volta para Jerusalém, depois do cativeiro babilônico (Esd. 7–10; Ne. 8; 12). No ano 458 a.C. ele obteve permissão de Artaxerxes, rei da Pérsia, para levar a Jerusalém todos os judeus exilados que desejassem ir (Esd. 7:12–26).
Antes da época de Esdras, os sacerdotes controlavam quase totalmente a leitura da coletânea de escrituras chamada de “a lei.” Esdras ajudou a colocar as escrituras ao alcance de todos os judeus. A leitura pública do “livro da lei” veio a ser, com o tempo, o centro da vida nacional judaica. Talvez o maior ensinamento de Esdras venha de seu exemplo pessoal ao preparar o coração para buscar a lei de Deus, cumpri-la e ensiná-la aos outros (Esd. 7:10).
Os capítulos de 1–6 descrevem os eventos que ocorreram de 60 a 80 anos antes de Esdras haver chegado a Jerusalém — o decreto de Ciro em 537 a.C. e o retorno dos judeus liderados por Zorobabel. Os capítulos 7–10 mostram como Esdras foi a Jerusalém. Ele e seus companheiros jejuaram e oraram pedindo proteção. Em Jerusalém encontraram muitos judeus que haviam retornado anteriormente, conduzidos por Zorobabel, e que se haviam casado com mulheres fora do convênio, contaminando-se. Esdras orou por eles e fez com que assumissem o compromisso de se divorciarem de tais esposas. O restante da história de Esdras se encontra no livro de Neemias.
Ofertas para ajudar os pobres.
Firme expectativa e anseio de bênçãos de retidão prometidas. As escrituras também se referem à esperança como esperar confiantemente a vida eterna pela fé em Jesus Cristo.
A parte do ser vivo que existe antes do nascimento mortal, que vive no corpo físico durante a mortalidade, e que existe depois da morte como ser separado até a Ressurreição. Todos os seres vivos — homens, animais e plantas — foram espíritos antes que qualquer forma de vida existisse na Terra (Gên. 2:4–5; Mois. 3:4–7). O corpo espiritual tem a mesma aparência do corpo físico (1 Né. 11:11; Ét. 3:15–16; D&C 77:2; 129). O espírito é matéria, porém mais refinado e puro do que os elementos ou a matéria mortal (D&C 131:7).
Cada indivíduo é literalmente filho ou filha de Deus, tendo nascido como espírito, de Pais Celestiais, antes de nascer de pais mortais na Terra (Heb. 12:9). Toda pessoa na Terra tem um corpo espiritual imortal, além do corpo de carne e ossos. Como algumas vezes definido nas escrituras, o espírito e o corpo físico juntos constituem a alma (Gên. 2:7; D&C 88:15; Mois. 3:7, 9, 19; Abr. 5:7). O espírito pode viver sem o corpo físico, mas o corpo físico não pode viver sem o espírito (Tg. 2:26). A morte física é a separação entre o espírito e o corpo. Na Ressurreição o espírito é unido novamente ao mesmo corpo físico de carne e ossos que possuía quando era mortal, com duas diferenças principais: eles nunca mais serão separados e o corpo físico será imortal e perfeito (Al. 11:45; D&C 138:16–17).
A terceira pessoa da Trindade (1 Jo. 5:7; D&C 20:28). Personagem de Espírito que não possui um corpo de carne e ossos (D&C 130:22). O Espírito Santo é frequentemente chamado de o Espírito, ou Espírito de Deus.
O Espírito Santo desempenha diversos papéis vitais no plano de salvação. (1) Dá testemunho do Pai e do Filho (1 Cor. 12:3; 3 Né. 28:11; Ét. 12:41). (2) Revela a verdade de todas as coisas (Jo. 14:26; 16:13; Morô. 10:5; D&C 39:6). (3) Santifica os que se arrependem e são batizados (Jo. 3:5; 3 Né. 27:20; Mois. 6:64–68). (4) É o Santo Espírito da Promessa (D&C 76:50–53; 132:7, 18–19, 26).
O poder do Espírito Santo pode vir a uma pessoa antes do batismo e testificar que o evangelho é verdadeiro. Porém o direito de ter a companhia constante do Espírito Santo, enquanto a pessoa permanecer digna, é um dom que só pode ser recebido pela imposição de mãos de um portador do Sacerdócio de Melquisedeque, após o batismo autorizado na verdadeira Igreja de Jesus Cristo.
Jesus ensinou que todos os pecados seriam perdoados, exceto a blasfêmia contra o Espírito Santo (Mt. 12:31–32; Mc. 3:28–29; Lc. 12:10; Heb. 6:4–8; D&C 76:34–35).
Jesus Cristo é representado nas escrituras como o Esposo. A Igreja simboliza a Sua esposa.
Uma das unidades administrativas da organização de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Uma estaca é composta de um certo número de alas e, em alguns casos, de alas e ramos. Geralmente tem limites geográficos e ajusta-se à imagem da tenda descrita em Isa. 54:2: “Alonga as tuas cordas e firma bem as tuas estacas.” Cada estaca de Sião sustenta e ajuda a manter a Igreja, da mesma forma que uma tenda ou tabernáculo é sustentado por estacas. A estaca é o local de reunião dos remanescentes da Israel dispersa (D&C 82:13–14; 101:17–21).
Nas escrituras, uma bandeira, pendão ou insígnia, ao redor da qual as pessoas se juntavam, unidas pelo mesmo propósito. Na antiguidade um estandarte servia como ponto de reagrupamento para os soldados em combate. O Livro de Mórmon e A Igreja de Jesus Cristo são estandartes simbólicos para todas as nações da Terra.
No Livro de Mórmon, uma bandeira levantada por Morôni, comandante e chefe dos exércitos nefitas. Morôni fez o estandarte para inspirar o povo nefita a defender sua religião, sua liberdade, sua paz e suas famílias.
Mulher de grande fé e principal personagem do livro de Ester.
Livro do Velho Testamento que contém a história da grande coragem demonstrada pela rainha Ester, quando salvou seu povo da destruição.
Os capítulos 1–2 relatam como Ester, mulher judia e filha adotiva de um judeu chamado Mardoqueu, foi escolhida para ser a rainha da Pérsia, por causa de sua grande beleza. O capítulo 3 explica que Hamã, homem de alta posição oficial na corte do rei, odiava Mardoqueu e obteve um decreto ordenando que todos os judeus fossem mortos. Os capítulos 4–10 relatam como Ester, com grande risco pessoal, revelou sua nacionalidade ao rei e obteve a anulação do decreto.
Apreciar o valor de uma pessoa ou de um objeto; na Igreja, o termo é empregado especialmente com relação ao evangelho.
O último profeta jaredita do Livro de Mórmon (Ét. 12:1–2).
Livro do Livro de Mórmon que contém parte dos registros dos jareditas, um povo que viveu no hemisfério ocidental muitos séculos antes da chegada do povo de Leí. O livro de Éter foi traduzido das vinte e quatro placas encontradas pelo povo de Lími (Mos. 8:8–9).
Os capítulos 1–2 relatam como os jareditas deixaram seus lares na época da Torre de Babel e viajaram para a região agora conhecida como continente americano. Os capítulos 3–6 explicam que o irmão de Jarede viu o Salvador antes do nascimento deste na mortalidade e que os jareditas viajaram em oito barcos. Os capítulos 7–11 continuam a contar a iniquidade que marcou a maior parte da história jaredita. Morôni, que resumiu o registro de Éter, escreveu, nos capítulos 12–13 a respeito de maravilhas operadas pela fé em Cristo e sobre o aparecimento de uma Nova Jerusalém. Os capítulos 14–15 relatam como os jareditas se tornaram uma poderosa nação, mas foram destruídos pela guerra civil, como consequência da iniquidade.
Um dos nomes do Senhor Jesus Cristo.
A primeira mulher a viver nesta Terra (Gên. 2:21–25; 3:20). Ela era a mulher de Adão. Em hebraico, o nome significa “vida.” Ela recebeu esse nome porque era “a mãe de todos os viventes” (Mois. 4:26). Ela e Adão, o primeiro homem, partilharão da glória eterna, pelo seu papel em tornar possível o progresso eterno de toda a humanidade.
O plano de Deus para a salvação do homem, que se tornou possível pela Expiação de Jesus Cristo. O evangelho engloba as verdades ou leis eternas, os convênios e as ordenanças necessários para que a humanidade possa voltar à presença de Deus. Deus restaurou a plenitude do evangelho na Terra no século 19, por intermédio do Profeta Joseph Smith.
Os quatro registros ou testemunhos da vida mortal de Jesus e dos acontecimentos concernentes ao Seu ministério, contidos nos quatro primeiros livros do Novo Testamento. Registrados por Mateus, Marcos, Lucas e João, eles são testemunhos escritos da vida de Cristo. O livro de 3 Néfi, no Livro de Mórmon, é semelhante em muitos aspectos a estes quatro Evangelhos do Novo Testamento.
Os livros do Novo Testamento originalmente foram escritos em grego, idioma em que a palavra evangelho significa “boas novas.” As boas novas são que Jesus realizou uma expiação que redimirá toda a humanidade da morte e recompensará a cada um conforme as suas obras (Jo. 3:16; Rom. 5:10–11; 2 Né. 9:26; Al. 34:9; D&C 76:69).
Ver também a Concordância dos Evangelhos no apêndice.
Aquele que proclama as boas-novas do evangelho de Jesus Cristo ou delas dá testemunho. Joseph Smith ensinou que um evangelista é um patriarca. Os patriarcas são chamados e ordenados sob a direção dos Doze Apóstolos para dar bênçãos especiais, chamadas bênçãos patriarcais.
O mais elevado estado de felicidade e glória dentro do reino celestial.
A excomunhão é a ação disciplinar mais severa da Igreja. A pessoa que é excomungada deixa de ser membro da Igreja. As autoridades da Igreja excomungam uma pessoa somente quando esta escolhe viver em oposição aos mandamentos do Senhor, desqualificando-se assim para continuar sendo membro da Igreja.
Livro do Velho Testamento, escrito por Moisés, que descreve a partida dos israelitas do Egito. O começo da história de Israel, conforme registrado em Êxodo, pode ser dividido em três partes: (1) o cativeiro do povo no Egito, (2) sua partida do Egito sob a liderança de Moisés, e (3) sua dedicação ao serviço de Deus na vida religiosa e política.
A primeira parte, Êxodo 1:1–15:21, explica a opressão sofrida por Israel no Egito; o princípio da história e do chamado de Moisés; o Êxodo e a instituição da Páscoa; e a jornada rumo ao Mar Vermelho, a destruição do exército do Faraó e o cântico da vitória de Moisés.
A segunda parte, Êxodo 15:22–18:27, fala sobre a redenção de Israel e os acontecimentos ocorridos na jornada do Mar Vermelho até o Sinai; as águas amargas de Mara; a dádiva das codornizes e do maná, a observância do Sábado, a milagrosa concessão de água em Refidim e a batalha ali travada contra os amalequitas; a chegada de Jetro ao acampamento e seu conselho sobre o governo civil do povo.
A terceira parte, capítulos 19–40, trata da consagração de Israel ao serviço de Deus durante os solenes acontecimentos do Sinai. O Senhor reservou o povo para ser um reino de sacerdotes e uma nação santa; Ele deu os Dez Mandamentos; Ele também deu instruções a respeito do tabernáculo, seu mobiliário e o modo de adoração a ser nele observado. Segue-se então o relato do pecado do povo ao adorar um bezerro de ouro, e, finalmente, o relato da construção do tabernáculo e das providências para os serviços do mesmo.
Reconciliação do homem com Deus.
No contexto das escrituras, expiar significa sofrer a penalidade por um ato pecaminoso, removendo assim do pecador arrependido os efeitos do pecado e permitindo-lhe reconciliar-se com Deus. Jesus Cristo foi o único ser capaz de realizar uma expiação perfeita por toda a humanidade. Ele pôde fazer isto por ter sido escolhido e preordenado no Grande Conselho, antes que o mundo fosse formado (Ét. 3:14; Mois. 4:1–2; Abr. 3:27), por Sua filiação divina e por Sua vida sem pecado. Sua expiação incluiu o Seu sofrimento pelos pecados da humanidade, o derramamento de Seu sangue, Sua morte e a subsequente ressurreição da tumba (Isa. 53:3–12; Lc. 22:44; Mos. 3:5–11; Al. 7:10–13; D&C 19:16–19). Por causa da Expiação, todas as pessoas se levantarão dos mortos com um corpo imortal (1 Cor. 15:22). A Expiação também proporciona o meio pelo qual podemos ser perdoados de nossos pecados e viver para sempre com Deus. Todavia, a pessoa que alcançou a idade da responsabilidade e recebeu a lei só pode receber tais bênçãos se tiver fé em Jesus Cristo, se arrepender de seus pecados, receber as ordenanças de salvação e guardar os mandamentos de Deus. Aqueles que não alcançam a idade da responsabilidade e os que não têm a lei são redimidos por intermédio da expiação (Mos. 15:24–25; Morô. 8:22). As escrituras ensinam claramente que se Cristo não tivesse expiado nossos pecados, nenhuma lei, ordenança ou sacrifício satisfaria as exigências da justiça e o homem jamais poderia voltar à presença de Deus (2 Né. 2; 9).
Rei justo da nação de Judá, nos tempos do Velho Testamento. Reinou durante 29 anos, no período em que Isaías foi profeta em Judá (2 Reis 18–20; 2 Crôn. 29–32; Isa. 36–39). Isaías ajudou-o a reformar tanto a Igreja como o estado. Suprimiu a idolatria e restabeleceu os serviços do templo. Em virtude de sua fé e oração, a vida de Ezequias foi aumentada em 15 anos (2 Reis 20:1–7). A primeira parte de seu reinado foi muito próspera, porém a sua rebelião contra o rei da Assíria (2 Reis 18:7) resultou em duas invasões dos assírios: a primeira acha-se descrita em Isa. 10:24–32, e a segunda em 2 Reis 18:13–19:7. Na segunda invasão Jerusalém foi salva por um anjo do Senhor (2 Reis 19:35).
Profeta que escreveu o livro de Ezequiel, do Velho Testamento. Foi sacerdote da família de Zadoque e um dos judeus levados cativos por Nabucodonosor. Estabeleceu-se com os judeus exilados na Babilônia e profetizou durante um período de 22 anos, de 592 a 570 a.C.
O livro de Ezequiel pode ser dividido em quatro partes. Os capítulos 1–3 falam sobre uma visão de Deus e o chamado de Ezequiel para servir; os capítulos 4–24 tratam dos julgamentos que sobreviriam a Jerusalém e por que foram pronunciados; os capítulos 25–32 proclamam julgamentos sobre as nações; e os capítulos 33–48 registram visões da Israel dos últimos dias.
Nas escrituras o termo família refere-se ao marido, à mulher, aos filhos e, às vezes, a outros parentes que vivam sob o mesmo teto ou sob a tutela do chefe de uma família. Uma família também pode compor-se de um só dos genitores e seus filhos, de um casal sem filhos ou mesmo de uma pessoa que viva só.
Em Doutrina e Convênios é explicada a natureza eterna do relacionamento conjugal e da família. O casamento celestial e a continuação da unidade familiar possibilitam ao marido e à mulher tornarem-se deuses (D&C 132:15–20).
No Novo Testamento, um grupo religioso entre os judeus cujo nome sugere estar separado ou apartado. Os fariseus orgulhavam-se de observarem estritamente a lei de Moisés e de evitarem qualquer coisa associada aos gentios. Eles acreditavam na vida após a morte, na Ressurreição e na existência de anjos e espíritos. Acreditavam também que a lei oral e a tradição tinham a mesma importância que as leis escritas. Os seus ensinamentos reduziam a religião à observância de regras e fomentavam o orgulho espiritual. Eles fizeram com que muitos judeus duvidassem de Cristo e de Seu evangelho. O Senhor denunciou os fariseus e as suas obras em Mt. 23; Mc. 7:1–23; e Lc. 11:37–44.
Local na fazenda pertencente a Peter Whitmer Sr. onde muitas revelações foram dadas ao Profeta Joseph Smith Jr. Ali foi organizada a Igreja, em 6 de abril de 1830, e foi ouvida a voz do Senhor (D&C 128:20).
Ter confiança em alguma coisa ou em alguém. Como geralmente é usada nas escrituras, a fé é a confiança em Jesus Cristo que leva a pessoa a obedecer-Lhe. Para levar à salvação, a fé deve ser centralizada em Jesus Cristo. Os santos dos últimos dias também têm fé em Deus, o Pai, no Espírito Santo, no poder do sacerdócio e em outros importantes aspectos do evangelho restaurado.
Fé inclui esperança em coisas que não se veem, mas que são verdadeiras (Heb. 11:1; Al. 32:21; Ét. 12:6). A fé é suscitada quando a pessoa ouve o evangelho dos lábios de ministros autorizados enviados por Deus (Rom. 10:14–17). Os milagres não produzem fé, que é vigorosamente desenvolvida pela obediência ao evangelho de Jesus Cristo. Em outras palavras, a fé provém da retidão (Al. 32:40–43; Ét. 12:4, 6, 12; D&C 63:9–12).
A verdadeira fé produz milagres, visões, sonhos, curas e todos os dons de Deus que Ele concede aos Seus santos. Pela fé a pessoa obtém a remissão dos pecados e, eventualmente, o privilégio de viver na presença de Deus. A falta de fé leva ao desespero, que vem por causa da iniquidade (Morô. 10:22).
Cristão, citado no Novo Testamento, dono do escravo Onésimo, que ouviu a pregação de Paulo e o seguiu. O apóstolo Paulo enviou o escravo fugitivo de volta, com uma carta dirigida a seu amo, pedindo-lhe que perdoasse Onésimo.
Livro do Novo Testamento extraído de uma carta particular de Paulo a Filemom, a respeito de Onésimo, um escravo que roubou o seu senhor, Filemom, e fugiu para Roma. Paulo enviou o escravo de volta a seu dono em Colossos, com Tíquico, o portador da epístola de Paulo aos colossenses. Paulo pediu em sua carta que Onésimo fosse perdoado e recebido de volta como um cristão igual a seu senhor. Paulo escreveu esta epístola da primeira vez em que esteve preso em Roma.
Os pais devem ensinar os filhos a obedecerem à vontade de Deus.
Um título que Jesus Cristo usava ao referir-se a Si próprio (Lc. 9:22; Lc. 21:36). Significava Filho do Homem de Santidade. Homem de Santidade é um dos nomes de Deus, o Pai. Quando Jesus chamava a Si próprio de Filho do Homem, fazia declaração aberta de Seu parentesco divino com o Pai. Esse título é encontrado frequentemente nos Evangelhos. A revelação dos últimos dias confirma o significado especial e o caráter sagrado desse nome do Salvador (D&C 45:39; 49:6, 22; 58:65; Mois. 6:57).
Os que aceitaram o evangelho de Jesus Cristo.
Os seguidores de Satanás que sofrerão com ele na eternidade. Os filhos de perdição incluem: (1) aqueles que seguiram Satanás e foram expulsos do céu por rebelião na vida pré-mortal e (2) aqueles a quem foi permitido nascer neste mundo com corpo físico, mas que depois serviram a Satanás e se voltaram totalmente contra Deus. Os que estão neste segundo grupo serão ressuscitados dentre os mortos, mas não serão redimidos da segunda morte (espiritual) e não poderão habitar em um reino de glória (D&C 88:32, 35).
Esses títulos são usados nas escrituras de duas maneiras. Em um sentido, somos todos literalmente filhos espirituais de nosso Pai Celestial. Num outro sentido, os filhos e as filhas de Deus são aqueles que nasceram de novo por intermédio da Expiação de Cristo.
No Novo Testamento, Filipe de Betsaida foi um dos Doze Apóstolos originais do Salvador (Mt. 10:2–4; Jo. 1:43–45).
Outro Filipe foi um dos sete escolhidos para ajudar os Doze Apóstolos (At. 6:2–6). Este pregou em Samaria e a um eunuco etíope (At. 8).
Carta escrita por Paulo aos santos de Filipos, quando estava encarcerado em Roma pela primeira vez. Agora é o livro de Filipenses no Novo Testamento.
O capítulo 1 contém as saudações de Paulo e suas instruções acerca da união, humildade e perseverança. O capítulo 2 enfatiza que todos se curvarão diante de Cristo e que cada um deve operar a sua própria salvação. No capítulo 3 Paulo explica que sacrificou todas as coisas por Cristo. No capítulo 4 Paulo agradece aos santos filipenses a ajuda que lhe prestaram.
No Velho Testamento, uma tribo originária de Caftor (Creta) (Amós 9:7) e que habitou as férteis terras baixas da costa do Mediterrâneo, de Jope ao deserto egípcio, antes do tempo de Abraão (Gên. 21:32). Por muitos anos houve conflitos militares entre os filisteus e os israelitas. Com o tempo, Palestina, nome do território dos filisteus, tornou-se o nome pelo qual a Terra Santa veio a ser conhecida.
Símbolo de purificação ou santificação. O fogo também representa a presença de Deus.
É a relação sexual ilícita entre duas pessoas solteiras. Nas escrituras a palavra às vezes é usada como símbolo de apostasia.
A condição de ser mortal e ter falta de aptidão, força ou destreza. A fraqueza é um estado de ser. Todas as pessoas são fracas e é só pela graça de Deus que recebem o poder de praticar o bem (Jacó 4:6–7). Essa característica manifesta-se em parte nas fraquezas ou imperfeições de toda pessoa.
O anjo enviado a Daniel (Dan. 8:16; 9:21), a Zacarias (Lc. 1:11–19; D&C 27:7), a Maria (Lc. 1:26–38) e a outros (D&C 128:21). O Profeta Joseph Smith ensinou que Gabriel é Noé, o profeta do Velho Testamento.
No Velho Testamento, filho de Jacó e Zilpa (Gên. 30:10–11). Seus descendentes tornaram-se uma das tribos de Israel.
A bênção de Jacó a seu filho Gade encontra-se em Gên. 49:19. A bênção de Moisés para a tribo de Gade encontra-se em Deut. 33:20–21. De acordo com estas bênçãos, os descendentes de Gade seriam um povo guerreiro. A região a eles concedida na terra de Canaã achava-se a leste do rio Jordão e tinha boas pastagens e água em abundância.
Profeta do Velho Testamento, fiel amigo e conselheiro de Davi (1 Sam. 22:5; 2 Sam. 24:11–19). Escreveu o livro dos atos de Davi, que se tornou uma das escrituras perdidas (1 Crôn. 29:29).
Livro do Novo Testamento. Originalmente foi uma carta escrita pelo Apóstolo Paulo aos santos que viviam na Galácia. Seu tema é o de que a verdadeira liberdade só pode ser encontrada ao vivermos o evangelho de Jesus Cristo. Se os santos adotassem os ensinamentos dos judeus cristãos, que insistiam na observância da lei mosaica, restringiriam ou destruiriam a liberdade que haviam encontrado em Cristo. Na epístola, Paulo ratifica sua própria posição como apóstolo, explica a doutrina da retidão pela fé e confirma o valor de uma religião espiritual.
Nos capítulos 1 e 2 Paulo manifesta seu pesar pelas notícias que recebera sobre a apostasia entre os gálatas e define sua posição entre os apóstolos. Nos capítulos 3 e 4 analisa os princípios da fé e das obras. Os capítulos 5 e 6 trazem um sermão sobre os resultados práticos da doutrina da fé.
Nos tempos antigos e modernos, é a região situada no extremo norte de Israel, a oeste do rio Jordão e do Mar da Galileia. A Galileia tem aproximadamente 97 quilômetros de comprimento por 48 de largura. Na antiguidade, nela se situavam as melhores terras e as cidades mais movimentadas de Israel. Passavam pela Galileia importantes estradas que levavam a Damasco, ao Egito e ao leste de Israel. Seu excelente clima e solo fértil produziam grandes colheitas de azeitonas, trigo, cevada e uvas. A pesca no Mar da Galileia proporcionava um excelente comércio de exportação e era uma ótima fonte de riqueza. O Salvador passou grande parte de Seu tempo na Galileia.
Situado ao norte de Israel, também era conhecido como Mar de Quinerete, no Velho Testamento, e Lago de Genesaré ou Tiberíades, no Novo Testamento. Jesus pregou diversos sermões ali (Mt. 13:2). O mar tem a forma de uma pera e mede 20 quilômetros de comprimento e sua maior largura é de 12 quilômetros. Está situado uns 207 metros abaixo do nível do mar, o que faz com que o ar ao redor seja muito quente. O choque do ar frio, que desce das montanhas, com o ar quente, acima das águas, com frequência produz tempestades repentinas (Lc. 8:22–24).
Conhecido fariseu da época do Novo Testamento, que conhecia e ensinava a lei judaica. O Apóstolo Paulo foi um de seus discípulos (At. 22:3). Era muito influente no sinédrio (At. 5:34–40).
Registro que traça a linha de descendência de uma família. Nas escrituras, onde os ofícios do sacerdócio ou certas bênçãos eram exclusividade de uma determinada família, as genealogias eram muito importantes (Gên. 5; 10; 25; 46; 1 Crôn. 1–9; Esd. 2:61–62; Ne. 7:63–64; Mt. 1:1–17; Lc. 3:23–38; 1 Né. 3:1–4; 5:14–19; Jar. 1:1–2). Atualmente, na Igreja restaurada, os santos continuam a traçar as suas linhas de ascendência familiar, em parte para identificarem corretamente ancestrais falecidos, a fim de realizarem as ordenanças salvadoras em favor deles. Tais ordenanças são válidas para as pessoas falecidas que aceitam o evangelho de Jesus Cristo no mundo espiritual (D&C 127–128).
O livro de Gênesis é o primeiro do Velho Testamento e foi escrito pelo profeta Moisés. Relata muitas coisas acontecidas no princípio, tais como a criação da Terra, a colocação dos animais e do homem nela, a Queda de Adão e Eva, a revelação do evangelho a Adão, o início das tribos e raças, a origem dos vários idiomas em Babel e o princípio da família de Abraão, o que levou ao estabelecimento da casa de Israel. O papel desempenhado por José na preservação de Israel é enfatizado em Gênesis.
As revelações modernas confirmam e esclarecem o registro do Gênesis (1 Né. 5; Ét. 1; Mois. 1–8; Abr. 1–5).
No livro de Gênesis os capítulos 1–4 relatam a criação do mundo e o desenvolvimento da família de Adão. Os capítulos 5–10 registram a história de Noé. Os capítulos 11–20 falam de Abraão e de sua família até o tempo de Isaque. Os capítulos 21–35 continuam relatando sobre a família de Isaque. O capítulo 36 ensina sobre Esaú e sua família. Os capítulos 37–50 contam sobre a família de Jacó e relatam a história de José, vendido ao Egito, e o papel que desempenhou na salvação da casa de Israel.
Nas escrituras o termo gentios tem diversos significados. Às vezes serve para designar pessoas não pertencentes à linhagem de Israel; outras, para referir-se a povos não-judeus e às vezes, ainda, a nações que não possuíam o evangelho, embora existindo nelas pessoas de sangue israelita. Esta última aplicação é especialmente característica da palavra conforme usada no Livro de Mórmon e em Doutrina e Convênios.
Fazer nascer. Gerar significa dar à luz, procriar ou fazer existir. Nas escrituras, estas palavras são frequentemente usadas com o significado de nascer de Deus. Embora Jesus Cristo seja o único filho gerado pelo Pai na mortalidade, todas as pessoas podem ser geradas espiritualmente por Cristo, aceitando-O, guardando os Seus mandamentos e tornando-se novas criaturas pelo poder do Espírito Santo.
Um jardim mencionado no Novo Testamento como estando situado perto do Monte das Oliveiras. Em aramaico a palavra getsêmani significa “lagar de azeite.” Jesus foi ao jardim na noite em que Judas O traiu. Lá Ele orou e sofreu no Getsêmani pelos pecados da humanidade (Mt. 26:36, 39; Mc. 14:32; Jo. 18:1; Al. 21:9; D&C 19:15–19).
Um fiel líder nefita.
Líder que livrou Israel da opressão dos midianitas (Juí. 6:11–40; 7–8).
Nas escrituras esta palavra frequentemente se refere à luz e verdade de Deus. Também pode dizer respeito a louvor ou honra, a certa condição de vida eterna ou à glória de Deus.
O mais elevado dos três graus de glória que uma pessoa pode alcançar após esta vida. Nele os justos viverão na presença de Deus, o Pai, e de Seu Filho, Jesus Cristo.
O menor dos três graus de glória nos quais as pessoas viverão após o Juízo Final.
O segundo dos três graus de glória nos quais as pessoas viverão após o Juízo Final.
Um rei de Magogue. Ezequiel profetizou que Gogue invadiria Israel na época da Segunda Vinda do Senhor (Eze. 38–39). Outra batalha, chamada de batalha de Gogue e Magogue, ocorrerá no final do Milênio (Apoc. 20:7–9; D&C 88:111–116).
No Velho Testamento, gigante que desafiou os exércitos de Israel. Davi aceitou o desafio dele e matou-o com a ajuda do Senhor (1 Sam. 17).
No Velho Testamento, uma cidade iníqua destruída pelo Senhor (Gên. 19:12–29).
Quando Jesus Cristo voltar, Ele estabelecerá um governo de retidão.
O poder capacitador de Deus, que possibilita aos homens e às mulheres alcançarem bênçãos nesta vida e a obterem a vida eterna e a exaltação após terem exercido fé, se arrependido e feito tudo ao seu alcance para guardar os mandamentos. Tal auxílio ou força divina vem pela misericórdia e o amor de Deus. Todo ser mortal necessita da graça divina, por causa da Queda de Adão e também por causa das fraquezas humanas.
A semente de um pé de mostarda. Embora a semente (ou grão) seja muito pequena, a altura da planta que dela cresce é muito grande. Jesus comparou o reino do céu a um grão de mostarda (Mt. 13:31).
Diferentes reinos nos céus. No Juízo Final cada pessoa herdará uma morada eterna em um reino de glória específico, exceto os que forem filhos de Perdição.
Batalha ou conflito armado; lutar com armas. O Senhor aprova a guerra unicamente como um último recurso para que os Seus santos defendam a sua família, as suas propriedades, os seus direitos e privilégios, bem como a sua liberdade (Al. 43:9, 45–47).
Um profeta do Velho Testamento, no reino de Judá, que falou da iniquidade do povo, possivelmente durante o reinado de Joaquim (aprox. 600 a.C.).
O capítulo 1 é uma conversa do Senhor com o Seu profeta, semelhante às que se encontram em Jeremias 12 e Doutrina e Convênios 121. Habacuque estava perturbado porque parecia-lhe que os ímpios prosperavam. No capítulo 2, o Senhor aconselhou Habacuque a ser paciente — os justos devem aprender a viver pela fé. O capítulo 3 registra a oração de Habacuque, na qual ele reconhece a justiça de Deus.
No Velho Testamento, a serva egípcia de Sara. Ela veio a ser mulher de Abraão e mãe de Ismael (Gên. 16; 25:12; D&C 132:34, 65). O Senhor prometeu a Hagar que uma grande nação descenderia de seu filho (Gên. 21:9–21).
Um nefita construtor de barcos, no Livro de Mórmon (Al. 63:5–7).
Uma das Três Testemunhas da origem divina e da veracidade do Livro de Mórmon. Ele ajudou Joseph Smith e a Igreja financeiramente. O Senhor pediu a Martin Harris que vendesse a sua propriedade e doasse o seu dinheiro para pagar a publicação do Livro de Mórmon (D&C 19:26–27, 34–35), que ele fosse um exemplo para a Igreja (D&C 58:35), e que ajudasse a pagar os custos do ministério (D&C 104:26).
Martin Harris foi excomungado da Igreja; porém, mais tarde recuperou a condição plena de membro. Ele testificou até o final de sua vida que viu o anjo Morôni e as placas de ouro das quais Joseph Smith traduziu o Livro de Mórmon.
Idioma falado pelos filhos de Israel.
Os israelitas falaram hebraico até o retorno do cativeiro babilônico, época em que o aramaico se tornou a língua usada no dia-a-dia. Na época de Jesus o hebraico era o idioma dos eruditos, da lei e da literatura religiosa.
Livro do Novo Testamento. Paulo escreveu esta carta aos membros da Igreja de origem judia, a fim de persuadi-los de que os aspectos significativos da lei mosaica tinham sido cumpridos em Cristo, sendo aquela substituída pela lei maior do evangelho do Salvador. Retornando a Jerusalém no final de sua terceira viagem missionária (cerca de 60 d.C.), Paulo viu que muitos membros judeus da Igreja ainda se achavam comprometidos com a lei de Moisés (At. 21:20). Isso aconteceu pelo menos dez anos depois de ter sido realizada uma conferência da Igreja em Jerusalém, determinando que certas ordenanças da lei mosaica não eram necessárias à salvação dos gentios cristãos. Aparentemente, logo depois disso Paulo escreveu aos hebreus a fim de mostrar-lhes, por suas próprias escrituras e por meio de raciocínio sadio, por que não mais deviam apegar-se à prática da lei de Moisés.
Os capítulos 1 e 2 explicam que Jesus é maior do que os anjos. Os capítulos 3–7 comparam Jesus a Moisés e à lei mosaica e testificam que Ele é maior do que ambos. Eles também ensinam que o Sacerdócio de Melquisedeque é maior do que o Aarônico. Os capítulos 8–9 descrevem como as ordenanças mosaicas prepararam o povo para o ministério de Cristo e de que modo Jesus é o mediador do novo convênio (Al. 37:38–45; D&C 84:21–24). O capítulo 10 é uma exortação à diligência e à fidelidade. O capítulo 11 é um discurso sobre a fé. O capítulo 12 traz advertências e saudações. O capítulo 13 diz respeito à natureza honrosa do casamento e à importância da obediência.
Antiga cidade de Judá, situada 32 quilômetros ao sul de Jerusalém. Ali foram sepultados Abraão e sua família (Gên. 49:29–32). Também foi a capital de Davi na primeira parte de seu reinado (2 Sam. 5:3–5).
No Livro de Mórmon, filho mais velho de Alma, o filho (Al. 31:7). Helamã foi um profeta e líder militar.
Profeta e mantenedor de registros do Livro de Mórmon, que ensinou o povo nefita. Era neto de Alma, o filho, e pai de Néfi, o que recebeu poder sobre todos os elementos. Com o seu filho Néfi, Helamã escreveu o livro de Helamã.
Os capítulos 1–2 descrevem uma época de grande agitação política. Os capítulos 3–4 mostram que Helamã e Moronia, capitão-chefe dos exércitos nefitas, finalmente conseguiram promover a paz durante algum tempo. Entretanto, apesar da liderança desses bons homens, o povo tornou-se cada dia mais iníquo. Em Helamã 5:1–6:14, Néfi renuncia ao cargo de juiz supremo, como fizera seu avô, Alma, para ensinar o povo. Durante algum tempo o povo arrependeu-se. Entretanto, em Helamã 6:15–12:26, a nação nefita tornou-se iníqua. Os capítulos finais, de 13 a 16, trazem o extraordinário relato de um profeta chamado Samuel, o lamanita, que predisse o nascimento e a Crucificação do Salvador e os sinais que marcariam tais acontecimentos.
No Livro de Mórmon, um dos três filhos do rei Benjamim (Mos. 1:2–8)
No Livro de Mórmon, os filhos dos lamanitas convertidos, conhecidos como amonitas, que se tornaram guerreiros liderados por Helamã (Al. 53:16–22).
Pessoa com direito a herdar bens materiais ou dons espirituais. Nas escrituras é prometido que os justos herdarão tudo o que Deus possui.
Uma família de governantes da Judeia na época de Jesus Cristo. Foram pessoas importantes em muitos dos acontecimentos do Novo Testamento. A família foi iniciada por Herodes, o Grande, que se sentia atemorizado pelo nascimento do Salvador (Mt. 2:3) e que deu a ordem para o massacre dos meninos em Belém. Entre os seus filhos estavam: Aristóbulo; Herodes Filipe (Mt. 14:3; Mc. 6:17); Herodes Antipas, o tetrarca (Mt. 14:1; Lc. 9:7; também conhecido como Rei Herodes, Mc. 6:14); Arquelau (Mt. 2:22); e Filipe, tetrarca de Itureia (Lc. 3:1). Herodes AgripaⅠ (At. 12:1–23) e a sua irmã Herodias (Mt. 14:3; Mc. 6:17) eram filhos de Aristóbulo. Herodes AgripaⅠ teve vários filhos, também citados no Novo Testamento, incluindo-se Herodes Agripa Ⅱ (At. 25:13), Berenice (At. 25:13), e Drusila, esposa de Félix (At. 24:24).
Irmã de Herodes Agripa, no Novo Testamento. Foi casada com o seu tio, Herodes Filipe, com quem teve uma filha, Salomé. Ela e Salomé conspiraram para que João Batista fosse decapitado (Mt. 14:3–11).
No Livro de Mórmon, um dos filhos do rei Mosias. Hímni foi com seus irmãos pregar aos lamanitas (Mos. 27:8–11, 34–37; 28:1–9).
Um cântico de louvor a Deus.
Este termo refere-se a toda a humanidade, tanto homens como mulheres. Todos são literalmente gerados como espíritos pelo Pai Celestial. Ao nascerem na mortalidade, eles recebem um corpo físico e mortal. Esse corpo foi criado à imagem de Deus (Gên. 1:26–27). Os homens e as mulheres que forem fiéis para receberem as ordenanças necessárias, guardarem os seus convênios e obedecerem aos mandamentos de Deus entrarão na sua exaltação e tornar-se-ão como Deus.
Um dos nomes de Deus, o Pai (Mois. 6:57).
Uma pessoa que escolhe deixar-se influenciar por paixões, desejos, apetites e impulsos da carne e não pela inspiração do Espírito Santo. Esse tipo de pessoa pode compreender as coisas físicas, mas não as espirituais. Todo ser humano é carnal, ou seja, mortal, por causa da Queda de Adão e Eva. Cada pessoa tem que nascer de novo pela Expiação de Jesus Cristo para deixar de ser um homem natural.
O ato de tirar a vida de alguém de forma deliberada e injustificada. O homicídio é um pecado condenado desde os tempos mais remotos (Gên. 4:1–12; Mois. 5:18–41).
Ter honestidade é ser sincero, verdadeiro e sem dolo.
Conforme estes termos geralmente são usados nas escrituras, significam demonstrar respeito e reverência por alguém ou alguma coisa.
Palavra hebraica que significa “salva-nos,” usada para louvar e suplicar.
Na Festa dos Tabernáculos, que comemorava a libertação de Israel e entrada na terra prometida, o povo cantava as palavras do Salmo 118 e agitava ramos de palmeira. Na entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, as multidões bradavam “Hosana” e espalhavam ramos de palmeira no caminho do Senhor, demonstrando assim a sua compreensão de que Jesus era o mesmo Jeová que outrora libertara Israel (Salm. 118:25–26; Mt. 21:9, 15; Mc. 11:9–10; Jo. 12:13). Eles reconheciam Cristo como o Messias há muito esperado. A palavra Hosana tornou-se uma aclamação ao Messias em todas as épocas (1 Né. 11:6; 3 Né. 11:14–17). O brado de hosana foi incluído na dedicação do Templo de Kirtland (EUA) e hoje faz parte da dedicação dos templos modernos (D&C 109:79).
Fazer com que alguém seja manso e doutrinável, ou a condição de ser manso e doutrinável. A humildade inclui reconhecermos a nossa dependência de Deus e desejarmos sujeitar-nos à Sua vontade.
Membro do primeiro Quórum dos Doze Apóstolos chamado nesta dispensação (D&C 68:1–3; 75:13; 102:3; 124:128–129). Ele cumpriu muitas missões para a Igreja, inclusive a dedicação da Terra Santa, em 1841, para o retorno do povo judeu.
Adoração de ídolos; ou excessivo apego ou devoção a alguma coisa.
No Livro de Mórmon, quando Jesus Cristo visitou os nefitas justos pouco depois de Sua Ressurreição, Ele disse que a Sua Igreja deveria levar o Seu nome (3 Né. 27:3–8). Nos tempos modernos, o Senhor revelou que o nome da Igreja seria “A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias” (D&C 115:4).
Um grupo organizado de fiéis que tomaram sobre si o nome de Jesus Cristo por meio do batismo e da confirmação. Para ser a igreja verdadeira, ela tem que ser a igreja do Senhor; precisa ter a Sua autoridade, os Seus ensinamentos, as Suas leis, as Suas ordenanças e o Seu nome; ela tem que ser governada por Ele, por meio de representantes por Ele designados.
Nome dado à Igreja de Cristo nos últimos dias, para distingui-la da Igreja em outras dispensações (D&C 115:3–4).
Doutrinas e obras de uma Igreja que demonstram ser ela aprovada por Deus e o meio estabelecido pelo Senhor para que os Seus filhos obtenham a plenitude das Suas bênçãos. Seguem-se alguns dos sinais da Igreja verdadeira:
Participação intencional em adultério, fornicação, comportamento homossexual e lésbico, incesto ou qualquer outro tipo de atividade sexual pecaminosa, antinatural ou impura.
A condição de viver para sempre com um corpo ressuscitado, não mais sujeito à morte física.
O império da Roma antiga. Na era apostólica, o Império Romano era a maior potência do mundo. Abrangia toda a região compreendida entre os rios Eufrates, Danúbio e Reno, o Oceano Atlântico e o deserto do Saara. A Palestina tornou-se um estado subordinado em 63 a.C., quando Pompeu conquistou Jerusalém. Embora os romanos concedessem muitos privilégios aos judeus, estes odiavam o jugo romano e estavam constantemente em rebelião.
Paulo era cidadão romano mas usou a língua grega, mais comum no império, para propagar o evangelho nos domínios romanos.
Alguém ou alguma coisa que não está de acordo com a vontade ou com os mandamentos de Deus; o iníquo e impuro.
Impureza espiritual pela desobediência intencional a Deus.
Falta de fé em Deus e em Seu evangelho.
Tradução do vocábulo hebraico Seol e da palavra grega Hades.
As revelações modernas consideram o inferno pelo menos em dois sentidos. Primeiro, é a morada temporária, no mundo espiritual, dos espíritos daqueles que foram desobedientes na mortalidade. Nesse sentido, o inferno terá fim. Ali os espíritos aprenderão o evangelho e em alguma época após o arrependimento ressuscitarão para o grau de glória que merecerem. Os que não se arrependerem, mas não forem filhos de Perdição, permanecerão no inferno durante todo o milênio. Após esses mil anos de tormento serão ressuscitados para a glória telestial (D&C 76:81–86; 88:100–101).
Segundo, é a morada permanente dos que não forem redimidos pela Expiação de Jesus Cristo. Nesse sentido, o inferno é permanente. Será assim para os que irão “permanecer imundos ainda” (D&C 88:35, 102). Esse é o lugar onde habitarão eternamente Satanás, os seus anjos e os filhos de Perdição, ou seja, os que negaram o Filho depois de o Pai O haver revelado (D&C 76:43–46).
As escrituras às vezes se referem ao inferno como trevas exteriores.
Um dos nomes de Deus, indicando a Sua natureza eterna (D&C 19:10–12; Mois. 1:3; 7:35).
Nas escrituras significa antagonismo, hostilidade e ódio.
Maldade; ser desobediente aos mandamentos de Deus.
Iníquo, mau; pessoas que não amam a Deus ou as coisas de Deus e que não apoiam a Sua causa.
Sem culpa ou pecado.
Orientação divina concedida por Deus ao homem. A inspiração geralmente é dada pelo Espírito de diversas maneiras, penetrando a mente ou o coração da pessoa.
Retidão, honradez e sinceridade.
A palavra inteligência tem diversos significados, três dos quais são: (1) É a luz da verdade que dá vida e luz a todas as coisas no universo. Ela sempre existiu. (2) O termo inteligências também pode referir-se aos filhos espirituais de Deus. (3) As escrituras podem também falar de inteligência referindo-se ao elemento espiritual que existia antes de sermos gerados como filhos espirituais.
De acordo com as escrituras, é errado desejar possuir o que pertence ao próximo.
Em sentido geral, é um dom de poder que provém de Deus. Os membros dignos da Igreja podem receber uma investidura de poder por meio das ordenanças do templo, que lhes dão as instruções e os convênios do Santo Sacerdócio requeridos para se alcançar a exaltação. A investidura inclui instruções acerca do plano de salvação.
A ira é uma demonstração de raiva. O Senhor admoestou os Seus santos a que controlassem a sua ira (Mt. 5:22). Nem pais nem filhos devem maltratar outros na família. Nas escrituras, a ira frequentemente tem a imagem figurativa de fogo (2 Né. 15:25; D&C 1:13).
Como filhos de nosso Pai Celestial, todos os homens e mulheres são irmãos e irmãs espirituais. Na Igreja, os membros costumam usar os termos “irmão” e “irmã” para dirigirem-se uns aos outros e para os amigos que frequentam as reuniões.
No Novo Testamento, a mulher de Zacarias, mãe de João Batista e parente de Maria (Lc. 1:5–60).
Profeta do Velho Testamento que profetizou de 740–701 a.C. Como principal conselheiro do rei Ezequias, Isaías exerceu grande influência política e religiosa.
Jesus citou Isaías com maior frequência do que citou qualquer outro profeta. Isaías também é frequentemente mencionado por Pedro, João e Paulo no Novo Testamento. O Livro de Mórmon e Doutrina e Convênios contêm mais citações de Isaías do que de qualquer outro profeta e fornecem muita ajuda na interpretação de Isaías. Néfi ensinou o seu povo com os escritos de Isaías (2 Né. 12–24; Isa. 2–14). O Senhor disse aos nefitas que “grandes são as palavras de Isaías” e que todas as coisas profetizadas por Isaías seriam cumpridas (3 Né. 23:1–3).
Livro do Velho Testamento. Muitas profecias de Isaías tratam da vinda do Redentor, tanto no Seu ministério terreno (Isa. 9:6) quanto como o Grande Rei, no último dia (Isa. 63). Ele também profetizou muito sobre o futuro de Israel.
O capítulo 1 serve de prólogo ao restante do livro. Isa. 7:14; 9:6–7; 11:1–5; 53; e 61:1–3 anunciam a missão do Salvador. Os capítulos 2, 11, 12 e 35 tratam dos acontecimentos dos últimos dias, quando o evangelho seria restaurado, Israel seria reunida e a terra sedenta floresceria como a rosa. O capítulo 29 contém uma profecia sobre o surgimento do Livro de Mórmon (2 Né. 27). Os capítulos 40–46 proclamam a superioridade de Jeová, como o verdadeiro Deus, sobre os ídolos adorados pelos pagãos. Os capítulos restantes, do 47 ao 66, relatam acontecimentos da restauração final de Israel e o estabelecimento de Sião, quando o Senhor habitará no meio de Seu povo.
Patriarca do Velho Testamento. O seu nascimento na velhice de Abraão e Sara foi um milagre (Gên. 15:4–6; 17:15–21; 21:1–8). A disposição de Abraão em oferecer Isaque foi à semelhança de Deus e Seu Filho Unigênito (Jacó 4:5). Isaque herdou as promessas do convênio abraâmico (Gên. 21:9–12; 1 Né. 17:40; D&C 27:10).
No Velho Testamento, filho de Abraão e Hagar, serva egípcia de Sara (Gên. 16:11–16). O Senhor prometeu a Abraão e Hagar que Ismael se tornaria o pai de uma grande nação (Gên. 21:8–21).
No Livro de Mórmon, homem que, com sua família, acompanhou a família de Leí em sua viagem à terra da promissão.
O Senhor chamou de Israel a Jacó, filho de Isaque e neto de Abraão, conforme relata o Velho Testamento (Gên. 32:28; 35:10). O nome Israel pode referir-se ao próprio Jacó, a seus descendentes ou ao reino que esses descendentes vieram a possuir na época do Velho Testamento (2 Sam. 1:24; 23:3). Após Moisés tirar os filhos de Israel do cativeiro no Egito (Êx. 3–14), eles foram governados por juízes durante mais de trezentos anos. Começando com o rei Saul, Israel unida foi governada por reis até a morte de Salomão, época em que as dez tribos se rebelaram contra Roboão para formar uma nação independente. Depois que o reino de Israel foi dividido, as tribos do norte, sendo a parte maior, mantiveram o nome de Israel, ao passo que as do reino do sul tomaram o nome de Judá. Hoje em dia a terra de Canaã é também chamada de Israel. Em outro sentido, o nome de Israel também se aplica a um verdadeiro crente em Jesus Cristo (Rom. 10:1; 11:7; Gál. 6:16; Ef. 2:12).
Jacó, neto de Abraão, cujo nome foi mudado para Israel, teve doze filhos. Seus descendentes tornaram-se conhecidos como as doze tribos de Israel ou o povo de Israel. São estas as doze tribos: Rúben, Simeão, Levi, Judá, Issacar e Zebulom (filhos de Jacó e Lia); Dã e Naftáli (filhos de Jacó e Bilha); Gade e Aser (filhos de Jacó e Zilpa); José e Benjamim (filhos de Jacó e Raquel) (Gên. 29:32–30:24; 35:16–18).
Antes de morrer, Jacó deu ao líder de cada tribo uma bênção (Gên. 49:1–28). Para mais informações, ver neste Guia o nome de cada um dos filhos de Jacó.
Rúben, o primogênito de Lia, primeira esposa de Jacó, perdeu a sua primogenitura e uma porção dupla da herança por causa de imoralidade (Gên. 49:3–4). A primogenitura então passou a José, o primogênito de Raquel, a segunda esposa de Jacó (1 Crôn. 5:1–2). Levi, cuja tribo o Senhor havia escolhido para servir como Seus ministros no sacerdócio, não recebeu uma herança, em virtude de seu chamado especial para ministrar a todas as tribos. Isso permitiu que a porção dupla de José fosse dividida entre os seus filhos, Efraim e Manassés (1 Crôn. 5:1; Jer. 31:9), que foram contados como tribos separadas de Israel (TJS, Gên. 48:5–6 [Apêndice da Bíblia]).
Os membros da tribo de Judá seriam os governantes até que viesse o Messias (Gên. 49:10; TJS, Gên. 50:24 [Apêndice da Bíblia]). Nos últimos dias a tribo de Efraim tem o privilégio de levar a mensagem da Restauração do evangelho ao mundo e de reunir a Israel dispersa (Deut. 33:13–17). Dia virá em que, por meio do evangelho de Jesus Cristo, Efraim desempenhará um papel de liderança na unificação de todas as tribos de Israel (Isa. 11:12–13; D&C 133:26–34).
O Senhor dispersou e afligiu as doze tribos de Israel, em virtude de sua iniquidade e rebeldia. Entretanto, o Senhor também usou esta dispersão do Seu povo escolhido entre as nações do mundo para abençoar essas nações.
A casa de Israel será coligada nos últimos dias, antes da vinda de Cristo (RF 1:10). O Senhor reúne o Seu povo, Israel, quando estes O aceitam e guardam os Seus mandamentos.
As dez tribos de Israel, que formaram o reino do norte (Israel), foram levadas cativas para a Assíria em 721 a.C. Naquela época elas foram para os países do norte e tornaram-se “perdidas” no que concerne ao conhecimento que temos delas, mas nos últimos dias elas retornarão.
Filho de Jacó e Lia, no Velho Testamento (Gên. 30:17–18; 35:23; 46:13). Seus descendentes se tornaram uma das doze tribos de Israel.
A bênção que Jacó conferiu a Issacar se encontra em Gên. 49:14–15. Após estabelecer-se em Canaã, a tribo recebeu uma das regiões mais férteis da Palestina, inclusive a planície de Esdrelon. Dentro dos limites da herança de Issacar existiam lugares importantes da história judaica, como por exemplo o monte Carmelo, Megido, Dotã, Gilboa, Jezreel, Tabor e Nazaré (Jos. 19:17–23).
Patriarca e profeta do Velho Testamento, o mais jovem dos filhos gêmeos de Isaque e Rebeca (Gên. 25:19–26). Jacó obteve a primogenitura, no lugar de Esaú, seu irmão, em virtude da sua dignidade e porque se casou dentro do convênio, ao passo que Esaú desprezou sua primogenitura e se casou fora do convênio (Gên. 25:30–34; 26:34–35; 27; 28:6–9; Heb. 12:16).
Profeta do Livro de Mórmon e autor de diversos sermões que se encontram nos livros de 2 Néfi e de Jacó (2 Né. 6–11; Jacó 1–7).
O terceiro livro do Livro de Mórmon. O capítulo 1 relata que Néfi transferiu os registros a Jacó e depois consagrou Jacó e seu irmão José para serem sacerdotes e mestres do povo. Os capítulos 2–4 são sermões admoestando o povo a ser moralmente limpo. Jacó também ensinou sobre a vinda de um Messias redentor e apresentou alguns motivos pelos quais alguns em Israel não O aceitariam em Sua vinda. Os capítulos 5–6 contêm o testemunho de Jacó e uma alegoria profética da história e missão do povo de Israel. O capítulo 7 traz um relato a respeito de um homem rebelde e instruído, chamado Serem, que foi derrotado pelo testemunho divino de Jacó.
Filho mais velho de Noé, um profeta do Velho Testamento (Mois. 8:12).
Líder do Livro de Mórmon que, com seu irmão, conduziu uma colônia de pessoas da Torre de Babel à terra da promissão, no hemisfério ocidental (Ét. 1:33–2:1).
Profeta do Livro de Mórmon. Ele e seu irmão fundaram a nação jaredita ao conduzirem uma colônia de pessoas da Torre de Babel à terra da promissão, no hemisfério ocidental (Ét. 1–6). Foi um homem de tamanha fé que falou com o Senhor face a face (D&C 17:1). Sua história acha-se registrada no livro de Éter.
Povo do Livro de Mórmon que era descendente de Jarede, de seu irmão e de seus amigos (Ét. 1:33–41). Eles foram conduzidos por Deus, da Torre de Babel às Américas, uma terra da promissão (Ét. 1:42–43; 2–3; 6:1–18). Embora sua nação em certa época tivesse tido milhões de pessoas, todos foram destruídos pela guerra civil resultante de sua iniquidade (Ét. 14–15).
No Livro de Mórmon, filho de Enos e bisneto de Leí. Durante 60 anos ele foi o responsável pelos registros nefitas, de 420 a 361 a.C. (En. 1:25; Jar. 1:13). Foi um homem fiel que preferiu não escrever muito nos registros históricos (Jar. 1:2).
Este livro do Livro de Mórmon tem apenas 15 versículos. Jarom registrou que os nefitas continuavam a viver a lei de Moisés e aguardavam a vinda de Cristo. Eles foram governados por reis que eram homens de grande fé e prosperaram enquanto obedeceram a seus profetas, sacerdotes e mestres.
Abster-se voluntariamente de comer ou beber, com o propósito de chegar mais perto do Senhor e invocar as Suas bênçãos. Quando os indivíduos ou grupos jejuam, devem também orar para entender a vontade de Deus e desenvolver maior vigor espiritual. O jejum tem sempre sido praticado pelos verdadeiros crentes.
Na Igreja, atualmente, um domingo de cada mês é designado para se jejuar. Durante o mesmo, os membros da Igreja abstêm-se de alimentos e bebidas por um período de tempo. Então eles doam à Igreja o dinheiro que gastariam em alimentos para aquelas refeições. Esse dinheiro é chamado de oferta de jejum. A Igreja utiliza as ofertas de jejum para ajudar os pobres e necessitados.
O nome do convênio, ou o nome próprio do Deus de Israel. Ele significa “o eterno Eu Sou” (Êx. 3:14; Jo. 8:58). Jeová é o Jesus Cristo pré-mortal que veio à Terra como filho de Maria (Mos. 3:8; 15:1; 3 Né. 15:1–5). Geralmente, quando a palavra Senhor aparece no Velho Testamento ela significa “Jeová.”
Jeová era conhecido pelos antigos profetas (Êx. 6:3; Abr. 1:16). O apóstolo Paulo ensinou que Cristo era o Jeová do Velho Testamento (Êx. 17:6; 1 Cor. 10:1–4). No Livro de Mórmon, o irmão de Jarede viu Cristo antes de haver este nascido e adorou-O (Ét. 3:13–15). Morôni também chamou Cristo de “Jeová” (Morô. 10:34). No Templo de Kirtland, Joseph Smith e Oliver Cowdery viram o Jeová ressuscitado (D&C 110:3–4).
Profeta do Velho Testamento que nasceu de uma família de sacerdotes e profetizou em Judá de 626 a 586 a.C. Ele viveu perto da época de outros grandes profetas como Leí, Ezequiel, Oseias e Daniel.
Jeremias foi ordenado na vida pré-mortal para ser profeta (Jer. 1:4–5). Durante o seu ministério de quase quarenta anos como profeta ele pregou contra a idolatria e a imoralidade existentes entre os judeus (Jer. 3:1–5; 7:8–10). Enfrentou continuamente a oposição e o escárnio (Jer. 20:2; 36:18–19; 38:4). Após a queda de Jerusalém, os judeus que fugiram para o Egito levaram consigo Jeremias (Jer. 43:5–6) onde, diz a tradição, foi morto apedrejado.
Os capítulos 1–6 contêm profecias feitas durante o reinado de Josias. Nos capítulos 7–20 encontram-se profecias feitas no tempo do rei Joaquim. Os capítulos 21–38 falam do reinado de Zedequias. Os capítulos 39–44 trazem profecias e descrevem os eventos históricos após a queda de Jerusalém. O capítulo 45 fala de uma promessa feita a Baruque, seu escriba, de que sua vida seria preservada. Finalmente, os capítulos 46–51 são profecias contra as nações estrangeiras. O capítulo 52 é um epílogo histórico. Algumas profecias de Jeremias se achavam nas placas de latão de Labão, obtidas por Néfi (1 Né. 5:10–13). Jeremias é mencionado mais duas vezes no Livro de Mórmon (1 Né. 7:14; Hel. 8:20).
O livro de Jeremias também inclui um reconhecimento da existência pré-mortal do homem e da preordenação de Jeremias (Jer. 1:4–5); uma profecia sobre o retorno de Israel de sua dispersão, reunindo um de cada cidade e dois de cada família em Sião, uma terra agradável onde Israel e Judá poderiam habitar em segurança e paz (Jer. 3:12–19); e uma profecia de que o Senhor coligará Israel da terra do norte, enviando “pescadores” e “caçadores” para encontrá-los (Jer. 16:14–21). Esse acontecimento dos últimos dias será de proporção maior até mesmo do que a libertação dos filhos de Israel do cativeiro egípcio, por meio de Moisés (Jer. 16:13–15; 23:8).
Cidade cercada de muralhas no vale do Jordão, situada 245 metros abaixo do nível do mar Mediterrâneo. Fica perto do lugar onde os israelitas cruzaram o rio e entraram pela primeira vez na terra prometida (Jos. 2:1–3; 3:16; 6).
No Velho Testamento, Jeroboão foi o primeiro rei da parte norte do reino dividido de Israel. Era membro da tribo de Efraim. O perverso Jeroboão encabeçou uma revolta contra a casa de Judá e a família de Davi.
Nome dado a Gideão no Velho Testamento, após haver destruído o altar de Baal (Juí. 6:32; 7:1; 9; 1 Sam. 12:11).
Cidade situada na moderna Israel. É a cidade mais importante da história bíblica. Nela acham-se alguns dos lugares mais sagrados para os cristãos, judeus e muçulmanos, visitados regularmente por inúmeros devotos. Também é chamada de Cidade Santa.
Antigamente conhecida como Salém (Gên. 14:18; Salm. 76:2), Jerusalém foi uma cidade dos jebuseus, até ser conquistada por Davi (Jos. 10:1; 15:8; 2 Sam. 5:6–7), que fez dela a sua capital. Até aquela época tinha sido apenas uma fortaleza nas montanhas, situada cerca de 800 metros acima do nível do mar. É cercada de profundos vales por todos os lados, exceto ao norte.
Enquanto reinou em Jerusalém o rei Davi ocupou um palácio de madeira. Durante o reinado de Salomão, entretanto, o povo construiu muitas coisas para embelezar a cidade, inclusive um palácio e um templo.
Depois que os reinos de Israel e Judá se dividiram, Jerusalém continuou sendo a capital de Judá. Foi atacada diversas vezes por exércitos invasores (1 Re. 14:25; 2 Re. 14:13; 16:5; 18–19; 24:10; 25). Sob o reinado de Ezequias, Jerusalém tornou-se o centro da adoração religiosa, mas foi parcialmente destruída nos anos 320 a.C., 168 a.C. e 65 a.C. Herodes reconstruiu as muralhas e o templo, porém no ano 70 d.C. os romanos destruíram-na totalmente.
No Velho Testamento, o pai de Davi e ancestral de Cristo e de todos os reis de Judá.
As Palavras Cristo (grega) e Messias (hebraica) significam “o ungido.” Jesus Cristo é o Primogênito do Pai em espírito (Heb. 1:6; D&C 93:21). Ele é o Unigênito do Pai na carne (Jo. 1:14; 3:16). Ele é Jeová e foi preordenado para a Sua grande missão antes da criação do mundo (D&C 110:3–4). Sob a direção do Pai, Jesus criou a Terra e tudo o que nela existe (Jo. 1:3, 14; Mois. 1:31–33). Ele nasceu de Maria em Belém, viveu sem pecado e fez uma expiação perfeita pelos pecados de toda a humanidade, derramando o Seu sangue e entregando a Sua vida na cruz (Mt. 2:1; 1 Né. 11:13–33; 3 Né. 27:13–16; D&C 76:40–42). Ele levantou-se dos mortos, assegurando assim a ressurreição de toda a humanidade. Por meio da Expiação e da Ressurreição de Jesus, todos os que se arrependem de seus pecados e guardam os mandamentos de Deus podem viver eternamente com Jesus e o Pai (2 Né. 9:10–12; 21–22; D&C 76:50–53, 62).
Jesus Cristo é o ser supremo entre os nascidos nesta Terra. Sua vida é o exemplo perfeito de como toda a humanidade deve viver. Todas as orações, bênçãos e ordenanças do sacerdócio devem ser feitas em Seu nome. Ele é o Senhor dos senhores, Rei dos reis, o Criador, o Salvador e o Deus de toda a Terra.
Jesus Cristo voltará em poder e glória para reinar na Terra durante o Milênio. No último dia Ele julgará toda a humanidade (Al. 11:40–41; JS—M 1).
No Velho Testamento, príncipe e sacerdote de Midiã que deu morada a Moisés quando este fugiu do Egito. Também é chamado de Reuel (Êx. 2:18). Moisés depois se casou com Zípora, filha de Jetro (Êx. 3:1; 4:18; 18:1–12). Jetro ensinou Moisés a delegar (Êx. 18:13–27). Moisés recebeu de Jetro o Sacerdócio de Melquisedeque (D&C 84:6–7).
No Velho Testamento, mulher perversa natural da Fenícia. Era esposa de Acabe (1 Reis 16:30–31), que reinou em Israel na época de Elias, o profeta.
O casamento de Jezabel com Acabe, mais do que qualquer outro evento, provocou a ruína do reino do norte, já que Jezabel introduziu em Israel as piores formas de idolatria trazidas de sua nação, substituindo assim a adoração a Jeová (1 Re. 18:13, 19).
No Velho Testamento, homem justo que sofreu tremendas aflições; contudo, permaneceu fiel a sua crença em Deus. Sua história é relatada no livro de Jó.
Embora o livro seja a respeito do sofrimento de Jó, ele não responde plenamente à pergunta sobre por que Jó (ou qualquer outra pessoa) deveria sofrer dores e a perda de sua família e bens. O livro deixa claro que atravessar aflições não significa necessariamente ter a pessoa pecado. O Senhor permite que passemos por tribulações para que estas nos sirvam de experiência, disciplina e instrução e, às vezes, também de castigo (D&C 122).
O livro pode ser dividido em quatro partes. Os capítulos 1–2 são um prólogo da história. Os capítulos 3–31 relatam uma série de diálogos entre Jó e três amigos. Os capítulos 32–37 contêm os discursos de Eliú, um quarto amigo, que condena Jó por razões diferentes das mostradas pelos três amigos anteriores. Os capítulos 38–42 encerram o livro assegurando a Jó que o caminho que ele seguiu na vida era bom desde o começo.
O livro de Jó ensina que se a pessoa possui um conhecimento correto de Deus e vive uma existência aceitável aos olhos de Deus, está mais capacitada a suportar as provações que a afligem. A inabalável fé que tinha Jó é caracterizada por exclamações como “Ainda que ele me matasse, nele esperarei” (Jó 13:15). Jó é também mencionado em Ezequiel 14:14; Tiago 5:11; Doutrina e Convênios 121:10.
Um dos Doze Apóstolos do Novo Testamento, filho de Zebedeu e irmão de Tiago. No começo de sua vida ele era pescador (Mc. 1:17–20). Provavelmente é ele o discípulo de João Batista mencionado em Jo. 1:40 e cujo nome não é citado. Mais tarde ele recebeu o chamado para ser discípulo de Jesus Cristo (Mt. 4:21–22; Lc. 5:1–11). Ele escreveu o Evangelho de João, três epístolas e o livro de Apocalipse. Foi um dos três que estavam com o Senhor quando a filha de Jairo foi levantada dos mortos (Mc. 5:35–42), no Monte da Transfiguração (Mt. 17:1–9) e no Getsêmani (Mt. 26:36–46). Em seus escritos refere-se a si mesmo como o discípulo a quem Jesus amava (Jo. 13:23; 21:20) e como o “outro discípulo” (Jo. 20:2–8). Jesus também chamou ele e seu irmão de Boanerges, “filhos do trovão” (Mc. 3:17). Há frequentes referências a ele nos relatos da Crucificação e da Ressurreição (Lc. 22:8; Jo. 18:15; 19:26–27; 20:2–8; 21:1–2). Mais tarde João foi exilado na ilha de Patmos, onde ele escreveu o livro de Apocalipse (Apoc. 1:9).
João é frequentemente mencionado nas revelações modernas (1 Né. 14:18–27; 3 Né. 28:6; Ét. 4:16; D&C 7; 27:12; 61:14; 77; 88:141). Essas passagens confirmam o relato bíblico de João e também nos levam a compreender melhor a sua grandeza e a importância do trabalho que o Senhor o encarregou de realizar na Terra, na época do Novo Testamento e nos últimos dias. As escrituras modernas esclarecem que João não morreu, mas que lhe foi permitido permanecer na Terra como servo ministrador, até a Segunda Vinda do Senhor (Jo. 21:20–23; 3 Né. 28:6–7; D&C 7).
Embora o autor destas três epístolas não mencione seu nome em nenhuma delas, a linguagem é tão semelhante à do Apóstolo João que se supõe ter sido ele o autor das três.
1 João 1 admoesta os santos a terem comunhão com Deus. O capítulo 2 enfatiza que os santos conhecem Deus pela obediência e instrui-os a não amarem o mundo. O capítulo 3 conclama todos a se tornarem os filhos de Deus e a se amarem uns aos outros. O capítulo 4 explica que Deus é amor e que vive naqueles que O amam. O capítulo 5 explica que os santos são nascidos de Deus por meio da crença em Cristo.
A segunda epístola é semelhante à primeira. Nela João se regozija em virtude da fidelidade dos filhos da “senhora eleita.”
Na terceira epístola João elogia um homem chamado Gaio por sua fidelidade e auxílio aos que amam a verdade.
Neste livro do Novo Testamento o Apóstolo João testificou que: (1) Jesus é o Cristo ou o Messias e (2) Jesus é o Filho de Deus (Jo. 20:31). As cenas da vida de Jesus nele descritas são cuidadosamente selecionadas e organizadas com esse propósito em vista. O livro começa com uma declaração da condição de Cristo na vida pré-mortal: Ele estava com Deus, Ele era Deus e Ele foi o criador de todas as coisas. Ele nasceu na carne como o Filho Unigênito do Pai. João traça o curso do ministério de Jesus, enfatizando sobremaneira a Sua divindade e a Sua ressurreição dos mortos. Ele claramente afirma que Jesus é o Filho de Deus, o que é atestado por milagres, por testemunhas, pelos profetas e pela própria voz de Cristo. João ensina por meio do contraste de luz e trevas, verdade e erro, bem e mal, Deus e o diabo. Talvez em nenhum outro registro se achem tão plenamente retratadas a santidade de Jesus e a infidelidade dos líderes judeus.
João escreveu principalmente a respeito do ministério de Cristo na Judeia, especialmente sobre a última semana de Seu ministério terreno, ao passo que Mateus, Marcos e Lucas escreveram principalmente sobre o ministério Dele na Galileia. Diversos aspectos deste evangelho foram esclarecidos pelas revelações modernas (D&C 7 e D&C 88:138–141).
Para uma lista dos acontecimentos da vida do Salvador descritos no Evangelho de João, ver a Concordância dos Evangelhos no apêndice.
No Novo Testamento, filho de Zacarias e Isabel. João foi enviado a fim de preparar o povo para receber o Messias (Jo. 1:19–27). Ele possuía as chaves do Sacerdócio Aarônico e batizou Jesus Cristo.
No Velho Testamento, profeta de Judá. É incerta a época em que viveu, que pode ter sido no período compreendido entre o reinado de Joás, antes de 850 a.C., e o retorno da tribo de Judá do cativeiro babilônico.
Seu tema principal é uma profecia de Joel, feita depois que a terra de Judá foi assolada por uma grande seca e uma praga de gafanhotos (Joel 1:4–20). Joel assegurou ao povo que através do arrependimento eles novamente receberiam as bênçãos de Deus (Joel 2:12–14).
O capítulo 1 é uma convocação para uma assembleia solene na casa do Senhor. O capítulo 2 fala da guerra e desolação que precederão o Milênio. O capítulo 3 diz respeito aos últimos dias e afirma que todas as nações estarão em guerra, mas que finalmente o Senhor habitará em Sião.
Pedro citou a profecia de Joel sobre o derramamento do Espírito no dia de Pentecostes (Joel 2:28–32; At. 2:16–21). O anjo Morôni também citou essa mesma passagem a Joseph Smith (JS—H 1:41).
Planta venenosa cuja aparência é semelhante à do trigo. Não pode ser distinguido do trigo até estar maduro. (Mt. 13:24–30; D&C 86:1–7).
Profeta do Velho Testamento, chamado pelo Senhor para pregar o arrependimento à cidade de Nínive (Jon. 1:1–2).
Livro do Velho Testamento que relata uma experiência da vida de Jonas. Provavelmente Jonas não escreveu pessoalmente o livro. O enfoque principal do livro é que Jeová reina em toda parte e não limita o Seu amor a apenas uma nação ou povo.
No capítulo 1 o Senhor chamou Jonas para pregar em Nínive. Ao invés de obedecer, Jonas fugiu em um barco e foi engolido por um grande peixe. No capítulo 2 ele orou ao Senhor e o peixe vomitou-o na praia. O capítulo 3 registra que Jonas foi a Nínive e profetizou a sua queda; todavia o povo arrependeu-se. No capítulo 4 o Senhor repreendeu Jonas por zangar-se por ter o Senhor salvo aquele povo.
Jesus ensinou que Jonas ter sido engolido por um peixe foi um símbolo de sua morte e ressurreição (Mt. 12:39–40; 16:4; Lc. 11:29–30).
No Velho Testamento, filho de Saul, rei de Israel. Jônatas era muito amigo de Davi (1 Sam. 13–23; 31).
No Velho Testamento, fiel rei de Judá (1 Re. 15:24; 22).
No Velho Testamento, primogênito de Jacó com Raquel (Gên. 30:22–24; 37:3).
José obteve a primogenitura em Israel porque Rúben, primogênito de Jacó com a primeira esposa, perdeu esse privilégio devido a transgressão (1 Crôn. 5:1–2). José, sendo o primogênito de Jacó com a segunda esposa e em virtude de sua dignidade, era quem tinha direito àquela bênção. José também recebeu uma bênção de Jacó, pouco antes de seu pai falecer (Gên. 49:22–26).
José foi um homem de grande integridade, “entendido” e “sábio” (Gên. 41:39). Sua recusa em ceder ao assédio da mulher de Potifar é um exemplo de fé, castidade e integridade pessoal (Gên. 39:7–12). No Egito, quando José revelou sua verdadeira identidade a seus irmãos, agradeceu a eles em vez de condená-los pelo tratamento que lhe deram, acreditando que a atitude deles ajudara a cumprir a vontade de Deus (Gên. 45:4–15).
As revelações modernas mostram a missão maior da família de José nos últimos dias (TJS, Gên. 50:24–38 [Apêndice da Bíblia]; 2 Né. 3:3–24; 3 Né. 20:25–27).
Marido de Maria, mãe de Jesus. José era descendente de Davi (Mt. 1:1–16; Lc. 3:23–38) e morava em Nazaré. Ele estava desposado com Maria. Algum tempo antes de efetuar-se o matrimônio, Maria recebeu a visita do anjo Gabriel, anunciando-lhe que ela fora escolhida para ser a mãe do Salvador (Lc. 1:26–35). José também recebeu uma revelação acerca desse nascimento divino (Mt. 1:20–25).
Maria foi o único genitor terreno de Jesus, pois ele foi gerado por Deus, o Pai. Os judeus, entretanto, julgavam que José fosse o pai de Jesus e o menino Jesus tratava-o como tal (Lc. 2:48, 51). Prevenido por visões, em sonho, do perigo que corria o pequenino Jesus, José preservou-lhe a vida fugindo para o Egito (Mt. 2:13–14). Após a morte de Herodes, um anjo instruiu José a levar a criança de volta para Israel (Mt. 2:19–23).
José de Arimateia era membro do Sinédrio, discípulo de Cristo e israelita próspero e fiel, que não participou da condenação de nosso Senhor. Após a Crucificação, José fez com que se envolvesse o corpo do Salvador em um lençol limpo e colocou-O em seu próprio sepulcro cavado na rocha (Mt. 27:57–60; Mc. 15:43–46; Lc. 23:50–53; Jo. 19:38–42).
Rei justo de Judá, que reinou de 641 a 610 a.C. (2 Re. 22–24; 2 Crôn. 34–35). Durante seu reinado o livro da lei foi encontrado na casa do Senhor (2 Re. 22:8–13).
No Velho Testamento, profeta e líder e também sucessor de Moisés. Ele nasceu no Egito antes do êxodo dos filhos de Israel (Núm. 14:26–31). Ele e Calebe estavam entre os doze espias enviados a Canaã. Eles foram os únicos que fizeram um relato positivo sobre o lugar visitado (Núm. 13:8, 16–33; 14:1–10). Ele morreu com a idade de 110 anos (Jos. 24:29). Josué foi um grande exemplo de um dedicado profeta e guerreiro.
Este livro leva o nome de Josué porque foi ele o seu personagem principal e não porque tenha sido o seu autor. Os capítulos 1–12 descrevem a conquista de Canaã; os capítulos 13–24 tratam da divisão das terras por parte das tribos de Israel e contêm os conselhos finais de Josué.
Dois versículos notáveis no livro de Josué são: o mandamento do Senhor a Josué de meditar sobre as escrituras (Jos. 1:8) e a exortação de Josué ao povo para que fosse fiel ao Senhor (Jos. 24:15).
No Velho Testamento, quarto filho de Jacó e Lia (Gên. 29:35; 37:26–27; 43:3, 8; 44:16; 49:8). Jacó deu uma bênção a Judá na qual lhe disse que seria um líder natural entre seus irmãos e que Siló (Jesus Cristo) seria seu descendente (Gên. 49:10).
Após o estabelecimento em Canaã, a tribo de Judá assumiu a liderança. Sua maior rival era a tribo de Efraim. Moisés abençoou a tribo de Judá (Deut. 33:7). Após o reinado de Salomão, essa tribo tornou-se o reino de Judá.
No reinado de Roboão os domínios de Salomão foram divididos em dois reinos separados, principalmente em virtude da inveja entre as tribos de Efraim e Judá. O reino do sul, ou de Judá, incluía a tribo de Judá e a maior parte da tribo de Benjamim. Jerusalém era sua capital. Em muitos aspectos permaneceu mais fiel à adoração a Jeová que o reino do norte. Judá era menos exposto a ataques vindos do norte e do leste, e o poder supremo permaneceu nas mãos da família de Davi até o cativeiro babilônico. O reino de Judá conseguiu manter-se por 135 anos após a queda do reino de Israel, o maior e mais poderoso dos dois.
Referência que se faz à Bíblia como um registro da casa de Judá (Eze. 37:15–19). Nos últimos dias, quando os vários ramos da casa de Israel forem reunidos, os seus registros sagrados também serão reunidos. Esses registros escriturísticos complementam um ao outro e formam um testemunho unificado de que Jesus é o Cristo, o Deus de Israel e o Deus de toda a Terra (TJS, Gên. 50:24–36 [Apêndice da Bíblia]; 2 Né. 3; 29).
No Novo Testamento, um dos irmãos de Jesus e provavelmente o autor da epístola de Judas (Mt. 13:55; Jud. 1:1).
Este livro é uma carta de Judas a alguns santos que vacilavam na fé. Eles enfraqueceram-se porque existia em seu meio alguns que professavam ser cristãos mas que praticavam uma imoral adoração pagã e afirmavam estar acima da lei moral. Judas queria despertar nos santos a consciência do perigo espiritual que corriam e motivá-los a permanecerem fiéis.
Dentre as passagens notáveis de Judas destaca-se o versículo 6, que relata a guerra nos céus e expulsão de Lúcifer e seus anjos do estado pré-mortal (Abr. 3:26–28) e os versículos 14–15, que citam uma profecia de Enoque.
No Novo Testamento, um dos Doze Apóstolos originais de Jesus Cristo (Lc. 6:13–16). Provavelmente ele também era conhecido como Lebeu ou Tadeu (Mt. 10:2–4).
Os judeus podem ser: (1) os descendentes de Judá, um dos doze filhos de Jacó, (2) o povo do antigo reino do sul, chamado Judá, ou (3) aqueles que praticam a religião, o estilo de vida e as tradições do judaísmo, mas que podem ou não ser judeus de nascimento. Tornou-se costume usar a palavra judeu referindo-se a todos os descendentes de Jacó, o que é errado. Isso deveria limitar-se aos que são do reino de Judá ou, hoje em dia, mais especificamente aos da tribo de Judá e seus associados.
Artefato que se coloca ao redor do pescoço de animais ou de homens para atrelá-los. O jugo de Cristo é um símbolo da condição de discípulo, enquanto o jugo da escravidão é um símbolo da opressão.
Livro do Velho Testamento que conta a história dos israelitas, desde a morte de Josué até o nascimento de Samuel.
Os capítulos 1–3 são um prefácio do livro dos Juízes como um todo. Eles explicam que, por não terem expulsado os seus inimigos (Juí. 1:16–35), os israelitas devem sofrer as consequências: a perda da fé, o casamento com descrentes e a idolatria. Os capítulos 4–5 relatam as experiências de Débora e Baraque, que libertaram Israel dos cananeus. Os capítulos 6–8 narram as experiências inspiradoras de Gideão, a quem o Senhor abençoou para livrar Israel dos midianitas. Nos capítulos 9–12, diversos homens servem como juízes em Israel durante o período em que a maioria dos israelitas estava em apostasia e sob o domínio de governantes estrangeiros. Os capítulos 13–16 falam da ascensão e queda do último juiz, Sansão. Os capítulos finais, de 17 a 21, podem ser considerados um apêndice que revela as profundezas dos pecados de Israel.
O Juízo Final que acontecerá após a Ressurreição. Deus, por intermédio de Jesus Cristo, julgará cada pessoa, a fim de determinar a glória eterna que receberá. Esse julgamento será baseado na obediência de cada indivíduo aos mandamentos de Deus, inclusive a sua aceitação do sacrifício expiatório de Jesus Cristo.
Avaliar o comportamento com relação aos princípios do evangelho; decidir; discernir o bem do mal.
Conforme usado nas escrituras, geralmente significa um convênio sagrado ou uma promessa sagrada. Entretanto, pessoas iníquas, inclusive Satanás e seus anjos, também fazem juramentos a fim de concretizar os seus propósitos malignos. Na época do Velho Testamento era aceitável fazer juramentos; todavia Jesus Cristo ensinou que não devemos jurar em nome de Deus nem de nenhuma de Suas criações (Mt. 5:33–37).
Um juramento é uma afirmação solene de que a pessoa será verdadeira e fiel às suas promessas. Um convênio é uma promessa solene entre duas pessoas. O Sacerdócio Aarônico é recebido apenas por convênio. Os portadores do Sacerdócio de Melquisedeque recebem-no por juramento não-verbal, bem como por convênio. Quando os portadores do sacerdócio são fiéis e magnificam os seus chamados conforme as instruções de Deus, Ele os abençoa. Aqueles que forem fiéis até o fim e fizerem tudo o que Ele requer deles, receberão tudo o que o Pai possui (D&C 84:33–39).
Conforme usada nas escrituras, a palavra justiça tem dois significados: (1) a concessão de bênçãos pela obediência às leis de Deus, ou a aplicação de penalidades aos que as desobedecem; (2) a condição de uma pessoa que vive em retidão.
A infalível consequência de bênçãos pelas ações e pensamentos bons, ou de castigo pelos pecados dos quais alguém não se tenha arrependido. A justiça é uma lei eterna que requer uma penalidade toda vez que uma lei de Deus é violada (Al. 42:13–24). Caso não se arrependa, o pecador deve pagar a penalidade (Mos. 2:38–39; D&C 19:17). Se ele se arrepender, o Salvador pagará a penalidade por meio da Expiação, invocando a misericórdia (Al. 34:16).
É o estado ou a condição daqueles que vivem uma vida de dignidade, integridade e santidade.
Ser isentado de punição pelos pecados e declarado sem culpa. Uma pessoa é justificada pela graça do Salvador por meio de sua fé Nele. Essa fé é demonstrada pelo arrependimento e pela obediência às leis e às ordenanças do evangelho. A Expiação de Jesus Cristo possibilita à humanidade arrepender-se e ser justificada ou perdoada do castigo que de outra forma receberia.
Ser reto, santo, virtuoso, íntegro; agir em obediência aos mandamentos de Deus; evitar o pecado.
Décimo segundo Presidente da Igreja desde que ela foi fundada, em 1830. Serviu como Presidente de dezembro de 1973 a novembro de 1985. Nasceu em 1895 e faleceu aos 90 anos de idade.
No Livro de Mórmon, o homem em cujo poder se encontravam as placas de latão, em Jerusalém, na época da família de Leí. Labão roubou Néfi e seus irmãos e procurou matá-los (1 Né. 3:1–27). O Espírito instruiu Néfi a matar Labão, a fim de obter as placas (1 Né. 4:1–26).
No Livro de Mórmon, um bando de ladrões organizados por um nefita perverso, chamado Gadiânton. Sua organização era baseada em combinações secretas e juramentos satânicos.
No Livro de Mórmon, filho mais velho de Leí e Saria e irmão mais velho de Néfi (1 Né. 2:5). Lamã geralmente preferia praticar o mal, ao invés do bem.
Um grupo de pessoas no Livro de Mórmon, do qual muitos eram descendentes de Lamã, filho mais velho de Leí. Eles achavam que tinham sido injustiçados por Néfi e os seus descendentes (Mos. 10:11–17). Por causa disso eles rebelaram-se contra os nefitas e rejeitaram frequentemente os ensinamentos do evangelho. Entretanto, pouco antes do nascimento de Jesus Cristo, os lamanitas aceitaram o evangelho e tornaram-se mais retos do que os nefitas (Hel. 6:34–36). Duzentos anos depois de Cristo visitar as Américas, tanto os lamanitas como os nefitas tornaram-se iníquos e começaram a guerrear uns contra os outros. Por volta de 400 d.C. os lamanitas destruíram completamente a nação nefita.
Livro do Velho Testamento, escrito por Jeremias. É uma coleção de poemas ou cânticos de pesar pela queda de Jerusalém e da nação israelita. Foi escrito após a conquista da cidade, cerca de 586 a.C.
No Livro de Mórmon, rei lamanita convertido pelo Espírito de Deus e pelas obras e ensinamentos inspirados de Amon (Al. 17–19).
Purificação física ou espiritual. Simbolicamente, a pessoa arrependida pode purificar-se de uma vida cheia de pecado e evitar suas consequências por meio do sacrifício expiatório de Jesus Cristo. Certos lavamentos realizados com a autoridade apropriada do sacerdócio servem como ordenanças sagradas.
No Novo Testamento, irmão de Maria e de Marta. Jesus levantou-o dos mortos (Jo. 11:1–44; 12:1–2, 9–11). Não se trata do mendigo chamado Lázaro, personagem de uma das parábolas de Jesus (Lc. 16:19–31).
Mandamentos ou normas de Deus nos quais se baseiam todas as bênçãos e castigos, tanto nos céus como na Terra. Os que obedecem à lei de Deus recebem as bênçãos prometidas. O Profeta Joseph Smith ensinou que o povo deve obedecer às leis do país, honrá-las e mantê-las (RF 1:12).
A lei de Moisés foi uma lei preparatória para levar homens e mulheres a Cristo. Era uma lei de restrições, prescrições e ordenanças. Atualmente a lei de Cristo, que cumpriu a lei mosaica, é a plenitude do evangelho, ou seja, a lei perfeita da liberdade (Tg. 1:25).
No Livro de Mórmon, comandante militar nefita (Al. 43:35–53; 49:16–17; 52:27–36; 53:2; 61:15–21).
No Livro de Mórmon, profeta hebreu que conduziu sua família e alguns seguidores de Jerusalém a uma terra da promissão no hemisfério ocidental, cerca do ano 600 a.C. No Livro de Mórmon, Leí foi o primeiro profeta entre seu povo.
Leí fugiu de Jerusalém com a sua família por ordem do Senhor (1 Né. 2:1–4). Ele era descendente de José, que foi vendido ao Egito (1 Né. 5:14). O Senhor deu-lhe uma visão da árvore da vida (1 Né. 8:2–35). Leí e seus filhos construíram um navio e navegaram ao hemisfério ocidental (1 Né. 17–18). Ele e os seus descendentes estabeleceram-se em uma nova terra (1 Né. 18:23–25). Antes de morrer Leí abençoou os seus filhos e ensinou-lhes a respeito de Cristo e do surgimento do Livro de Mórmon nos últimos dias (2 Né. 1:1–4:12).
Ao traduzir o Livro de Mórmon, Joseph Smith começou com o livro de Leí. Era um registro que Mórmon havia resumido das placas de Leí. Quando Joseph tinha já um manuscrito de 116 páginas que havia traduzido desse livro, ele o entregou a Martin Harris, que por um breve período servira como escrevente de Joseph na tradução do Livro de Mórmon. As páginas foram então perdidas. Joseph não tornou a traduzir o livro de Leí para substituir o manuscrito perdido. Em vez disso, traduziu das placas de ouro outros relatos afins (ver as introduções de D&C 3; 10). Esses outros relatos são agora os seis primeiros livros do Livro de Mórmon.
Por intermédio de Moisés, Deus deu leis à casa de Israel para substituir a lei mais elevada que eles deixaram de obedecer (Êx. 34; TJS, Êx. 34:1–2; TJS, Deut. 10:2 [Apêndice da Bíblia]). A lei de Moisés consistia de muitos princípios, normas, cerimônias, rituais e símbolos para lembrar o povo de seus deveres e responsabilidades. Incluía a lei de mandamentos e cerimônias de cunho moral, ético, religioso e físico — inclusive sacrifícios (Lev. 1–7) — com a finalidade de fazer com que se lembrassem de Deus e da obrigação que tinham para com Ele (Mos. 13:30). A fé, o arrependimento, o batismo na água e a remissão dos pecados faziam parte da lei, bem como os Dez Mandamentos e muitos outros mandamentos de elevado valor ético e moral. Grande parte da lei cerimonial foi cumprida com a morte e a Ressurreição de Jesus Cristo, que puseram fim ao sacrifício por derramamento de sangue (Al. 34:13–14). A lei era administrada pelo Sacerdócio Aarônico, sendo um evangelho preparatório para levar os seus seguidores a Cristo.
No Livro de Mórmon, segundo filho de Leí e um dos irmãos mais velhos de Néfi. Ele juntou-se a Lamã para fazer oposição a Néfi.
Um tipo horrível de doença da pele mencionada no Velho e no Novo Testamento. Muitas pessoas notáveis da Bíblia em algum momento foram afligidas por ela, inclusive Moisés (Êx. 4:6–7), Miriã, sua irmã, (Núm. 12:10) Naamã (2 Re. 5) e o rei Uzias (2 Crôn. 26:19–21).
No Velho Testamento, terceiro filho de Jacó e Lia (Gên. 29:34; 35:23). Levi tornou-se pai de uma das tribos de Israel.
Jacó abençoou Levi e os seus descendentes (Gên. 49:5–7, 28). Os descendentes de Levi ministravam nos santuários de Israel (Núm. 1:47–54). Aarão era levita e os seus descendentes, sacerdotes (Êx. 6:16–20; 28:1–4; 29). Os levitas ajudavam os sacerdotes, os filhos de Aarão (Núm. 3:5–10; 1 Re. 8:4). Às vezes, eles atuavam como músicos (1 Crôn. 15:16; Ne. 11:22); matavam os animais para os sacrifícios (2 Crôn. 29:34; Esd. 6:20); e geralmente ajudavam no templo (Ne. 11:16). Os levitas eram consagrados para o serviço do Senhor, a fim de realizarem as ordenanças para os filhos de Israel. Os próprios levitas eram oferecidos em lugar dos filhos de Israel (Núm. 8:11–22); assim, eles tornavam-se propriedade peculiar de Deus, oferecidos a Ele em lugar dos primogênitos (Núm. 8:16). Eles não eram consagrados, mas eram purificados para o seu ofício (Núm. 8:7–16). Eles não obtiveram uma herança de terra em Canaã (Núm. 18:23–24), mas recebiam o dízimo (Núm. 18:21), receberam 48 cidades (Núm. 35:6) e o direito de receber donativos do povo por ocasião das festas (Deut. 12:18–19; 14:27–29).
Tratar com leviandade as coisas sagradas (D&C 84:54).
Livro do Velho Testamento que trata dos deveres sacerdotais em Israel. Ele enfatiza a santidade de Deus e o código de leis pelas quais o Seu povo poderia viver para se santificar. O seu propósito é ensinar os preceitos morais e verdades religiosas da lei de Moisés, por meio de rituais. Moisés escreveu o livro de Levítico.
Os capítulos 1–7 explicam as ordenanças relacionadas com os sacrifícios. Os capítulos 8–10 descrevem o ritual observado na consagração de sacerdotes. O capítulo 11 explica o que se podia ou não comer, o que era limpo e o que era imundo. O capítulo 12 trata da mulher após o parto. Os capítulos 13–15 trazem as leis relativas à impureza cerimonial. O capítulo 16 contém o ritual a ser observado no Dia da Expiação. Os capítulos 17–26 são um código de leis que dizem respeito às observâncias religiosas e sociais. O capítulo 27 explica que o Senhor ordenou a Israel que lhe consagrasse suas colheitas, rebanhos e manadas.
No Velho Testamento, filha mais velha de Labão e uma das esposas de Jacó (Gên. 29). Lia teve seis filhos e uma filha (Gên. 29:31–35; 30:17–21).
No Livro de Mórmon, uma esfera de latão com dois ponteiros que indicavam a direção a seguir — como uma bússola — e que também dava instruções espirituais a Leí e seus seguidores, quando eram justos. O Senhor deu-lhes a Liahona e instruções por meio dela.
Poder ou capacidade de fazer escolhas pessoais, sem ser compelido. No sentido espiritual, a pessoa que se arrepende e obedece à vontade de Deus fica livre do cativeiro do pecado, mediante a Expiação de Jesus Cristo (Jo. 8:31–36; Mos. 5:8).
Jesus Cristo é o Libertador da humanidade, pois Ele resgata todos do cativeiro da morte e os que se arrependem, das penalidades do pecado.
No Livro de Mórmon, um rei justo dos nefitas, na terra de Néfi. Era filho do rei Noé (Mos. 7:7–9). O rei Lími fez o convênio de servir a Deus (Mos. 21:32). Livrou seu povo do cativeiro lamanita e retornou a Zaraenla (Mos. 22).
No Velho Testamento, o Senhor revelou a Moisés e aos antigos israelitas que somente certos alimentos eram considerados limpos ou, em outras palavras, apropriados para comer. A distinção feita pelos israelitas entre o que era limpo e o que era imundo influenciou grandemente toda a sua vida religiosa e social. Certos animais, pássaros e peixes eram considerados limpos e aceitáveis para o consumo, ao passo que outros eram tidos como imundos e proibidos (Lev. 11; Deut. 14:3–20). Alguns doentes também eram considerados imundos.
No sentido espiritual, ser limpo é estar livre do pecado e desejos pecaminosos, caso em que a palavra é usada para descrever a pessoa virtuosa e de coração puro (Salm. 24:4). O povo do convênio de Deus sempre foi especialmente instruído a ser limpo (3 Né. 20:41; D&C 38:42; 133:5).
Símbolo da fala. Os santos devem controlar a língua, ou seja, sua forma de falar. Essa palavra também se refere a idiomas e a povos. Futuramente, todo joelho se dobrará e toda língua confessará a Deus (Isa. 45:23; Rom. 14:11).
Palavras, escritas ou faladas, reunidas em uma estrutura específica a fim de transmitir informação, pensamentos e ideias. A maneira como usamos a linguagem demonstra o que sentimos em relação a Deus e às outras pessoas. Na Segunda Vinda de Jesus Cristo o Senhor dará a toda a humanidade uma linguagem pura (Sof. 3:8–9).
Dom do Espírito Santo que permite que indivíduos inspirados falem, entendam ou interpretem línguas desconhecidas. Acreditamos no dom das línguas (RF 1:7).
Em certo sentido, o Livro da Vida é a soma dos pensamentos e ações de uma pessoa — o registro de sua vida. As escrituras também indicam, entretanto, que é mantido um registro celestial dos justos, inclusive seus nomes e um relato de seus nobres feitos.
Em 1833, foram preparadas para publicação diversas revelações recebidas pelo Profeta Joseph Smith, sob o título de A Book of Commandments for the Government of the Church of Christ (Um Livro de Mandamentos para o Governo da Igreja de Cristo). O Senhor continuou a comunicar-se com os Seus servos e uma compilação ampliada das revelações foi publicada dois anos depois como Doutrina e Convênios.
Um dos quatro volumes de escritura aceitos por A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. É um resumo feito por um antigo profeta, chamado Mórmon, dos anais de antigos habitantes das Américas. Foi escrito para testificar que Jesus é o Cristo. Com respeito a este registro, o Profeta Joseph Smith, que o traduziu pelo dom e poder de Deus, declarou: “Eu disse aos irmãos que o Livro de Mórmon era o mais correto de todos os livros da Terra e a pedra fundamental da nossa religião; e que o homem se aproximaria mais de Deus seguindo os seus preceitos do que por intermédio de qualquer outro livro” (ver a introdução nas primeiras páginas do Livro de Mórmon).
O Livro de Mórmon é um registro religioso de três grupos de pessoas que emigraram do Velho Mundo para o continente americano. Esses grupos foram conduzidos por profetas que registraram a sua história secular e religiosa em placas de metal. O Livro de Mórmon registra a visita de Jesus Cristo ao povo das Américas, após a Sua Ressurreição. Depois dessa visita de Cristo, houve um período de duzentos anos de paz.
Morôni, o último profeta e historiador nefita, selou o resumo dos registros desses povos e ocultou-os aproximadamente no ano 421 d.C. Em 1823 o mesmo Morôni, ressuscitado, apareceu a Joseph Smith e mais tarde entregou-lhe esses registros antigos e sagrados para serem traduzidos e entregues ao mundo como outro testamento de Jesus Cristo.
Livro iniciado por Adão, no qual eram registrados os feitos de seus descendentes; também quaisquer registros semelhantes escritos, a partir de então, por profetas e membros fiéis. Adão e seus descendentes escreveram um livro de lembranças, pelo espírito de inspiração, e um livro das gerações, que continha uma genealogia (Mois. 6:5, 8). Tais registros provavelmente terão importante papel em nosso julgamento final.
No Velho Testamento, filho de Harã e sobrinho de Abraão (Gên. 11:27, 31; Abr. 2:4). Harã morreu em consequência da fome em Ur (Abr. 2:1). Ló partiu de Ur com Abraão e Sara, indo com eles a Canaã (Gên. 12:4–5). Ló preferiu viver em Sodoma. O Senhor enviou mensageiros para avisar a Ló que fugisse de Sodoma antes que fosse destruída, por causa da iniquidade do povo (Gên. 13:8–13; 19:1, 13, 15); todavia a mulher de Ló olhou para trás, a fim de ver a destruição e se transformou numa estátua de sal (Gên. 19:26). No Novo Testamento existem referências a Ló (Lc. 17:29; 2 Ped. 2:6–7). Sua vida após separar-se de Abraão está descrita em Gên. 13, 14 e 19.
Expressão de gratidão e veneração a Deus. Reconhecimento de seu poder e de sua grandeza. O louvor faz parte da adoração ao Senhor.
Foi o autor do terceiro Evangelho, do livro de Atos no Novo Testamento e companheiro missionário de Paulo. Lucas era filho de pais gregos. Era médico (Col. 4:14) e uma pessoa muito culta. Ao juntar-se a Paulo em Trôade (At. 16:10–11) identificou-se como companheiro dele. Lucas também estava com Paulo em Filipos, na última viagem daquele apóstolo a Jerusalém (At. 20:6), permanecendo com ele até chegarem a Roma. Na segunda vez em que Paulo foi preso em Roma, Lucas estava a seu lado (2 Tim. 4:11). A tradição afirma que Lucas morreu como mártir.
Relato escrito por Lucas sobre Jesus Cristo e o Seu ministério terreno. O livro de Atos dos Apóstolos é uma continuação do Evangelho de Lucas. Ele deixou um relato detalhado do ministério de Jesus, apresentando-o como o Salvador tanto dos judeus como dos gentios. Ele escreveu muito sobre os ensinamentos de Jesus e as Suas obras. Em Lucas encontramos os únicos relatos da visita de Gabriel a Zacarias e a Maria (Lc. 1); da visita dos pastores ao infante Jesus (Lc. 2:8–18); de Jesus no templo aos doze anos de idade (Lc. 2:41–52); da designação e envio dos setenta (Lc. 10:1–24); de que Jesus suou sangue (Lc. 22:44); da conversa de Jesus com o ladrão na cruz (Lc. 23:39–43); e de que Jesus comeu peixe e mel após a Sua Ressurreição (Lc. 24:42–43).
Para uma lista dos acontecimentos na vida do Salvador descritos no Evangelho de Lucas, ver a Concordância dos Evangelhos no apêndice.
Esse nome significa “O que Brilha” ou “Portador da Luz.” Ele também é conhecido como o Filho da Manhã. Lúcifer foi um filho espiritual de nosso Pai Celestial e o cabeça da rebelião na vida pré-mortal. (N. do T. Em algumas traduções da Bíblia para o português foi usada a expressão “estrela da manhã” em lugar de Lúcifer.) As revelações modernas fornecem mais detalhes sobre a queda de Lúcifer (D&C 76:25–29).
Energia divina, poder ou influência que procede de Deus através de Cristo e dá vida e luz a todas as coisas. É a lei pela qual todas as coisas são governadas no céu e na Terra (D&C 88:6–13). Ela também ajuda as pessoas a entenderem a verdade do evangelho e serve para colocá-las no caminho do evangelho que leva à salvação (Jo. 3:19–21; 12:46; Al. 26:15; 32:35; D&C 93:28–29, 31–32, 40, 42).
Não devemos confundir a luz de Cristo com o Espírito Santo, pois a luz de Cristo não é um personagem, mas uma influência proveniente de Deus, que nos prepara para receber o Espírito Santo. É uma influência para o bem na vida de todo ser humano (Jo. 1:9; D&C 84:46–47).
Uma manifestação da luz de Cristo é a consciência, que ajuda a pessoa a distinguir o bem do mal (Morô. 7:16). Quanto mais aprendemos a respeito do evangelho, mais sensível se torna nossa consciência (Morô. 7:12–19). Os que seguem a luz de Cristo são guiados ao evangelho de Jesus Cristo (D&C 84:46–48).
Título sagrado concedido à mulher que dá à luz ou adota filhos. As mães auxiliam Deus em seu plano de prover corpos mortais para os filhos espirituais do Pai Celestial.
Na Bíblia, um povo e uma região perto do Mar Negro. O seu rei, Gogue, liderará os exércitos de Magogue na última e grande batalha antes da Segunda Vinda de Cristo (Eze. 38:2; 39:6). As escrituras falam de uma outra grande batalha de Gogue e Magogue no final do Milênio, entre as forças de Deus e as forças do mal (Apoc. 20:7–9; D&C 88:111–116).
Profeta do Velho Testamento, que escreveu e profetizou aproximadamente em 430 a.C.
O livro ou profecia de Malaquias é o último do Velho Testamento. Parecem ser quatro os seus temas principais: (1) os pecados de Israel — Mal. 1:6–2:17; 3:8–9; (2) os julgamentos que sobrevirão a Israel por causa da desobediência — Mal. 1:14; 2:2–3, 12; 3:5; (3) as promessas pela obediência: Mal. 3:10–12, 16–18; 4:2–3; e (4) profecias referentes a Israel: Mal. 3:1–5; 4:1, 5–6 (D&C 2; 128:17; JS—H 1:37–39).
Em sua profecia, Malaquias escreveu a respeito de João Batista (Mal. 3:1; Mt. 11:10), da lei do dízimo (Mal. 3:7–12) da Segunda Vinda do Senhor (Mal. 4:5) e do retorno de Elias, o profeta, (Mal. 4:5–6; D&C 2; 128:17; JS—H 1:37–39). O Salvador citou para os nefitas os capítulos 3 e 4 de Malaquias em sua totalidade (3 Né. 24–25).
Dizer algo incorreto, prejudicial ou perverso. Nas escrituras frequentemente o termo se refere a pessoas que têm a intenção específica de magoar.
Palavra aramaica que significa “riquezas” (Mt. 6:24; Lucas 16:9; D&C 82:22).
Alimento de pequeno volume e de formato arredondado, com sabor de bolo de mel (Êx. 16:14–31) ou de azeite fresco (Núm. 11:7–8). O Senhor proveu-o para alimentar os filhos de Israel durante os seus quarenta anos no deserto (Êx. 16:4–5, 14–30, 35; Jos. 5:12; 1 Né. 17:28).
Os filhos de Israel deram-lhe o nome de maná (ou man-hu, em hebraico) — que significava “Que é isto?” — pois não sabiam o que era (Êx. 16:15). Tinha também o nome de “alimento dos poderosos” e “pão do céu” (Salm. 78:24–25; Jo. 6:31). Simbolizava a Cristo, que seria o Pão da Vida (Jo. 6:31–35).
No Velho Testamento, filho mais velho de Asenate e José que foi vendido ao Egito (Gên. 41:50–51). Ele e seu irmão Efraim eram netos de Jacó (Israel); porém, Jacó adotou-os e abençoou-os como se fossem seus próprios filhos (Gên. 48:1–20).
Os descendentes de Manassés foram contados entre as tribos de Israel (Núm. 1:34–35; Jos. 13:29–31). A bênção que Moisés deu à tribo de José, e que também foi dada a Efraim e a Manassés, encontra-se em Deut. 33:13–17. O território a eles designado encontrava-se parcialmente a oeste do Rio Jordão e avizinhava-se ao de Efraim; além disso, tinham colônias a leste do Jordão, na fértil terra de pastagens de Basã e Gileade. Nos últimos dias a tribo de Manassés ajudará a de Efraim a coligar o povo disperso de Israel (Deut. 33:13–17). O profeta Leí, do Livro de Mórmon, era descendente de Manassés (Al. 10:3).
Leis dadas por Deus, por intermédio de Moisés, a fim de governar a conduta moral.
O nome hebraico dos Dez Mandamentos é “Dez Palavras.” Também são chamados de Convênio (Deut. 9:9) ou Testemunho (Êx. 25:21; 32:15). A forma como Deus deu a Moisés os Dez Mandamentos e, por intermédio dele, a Israel, é descrita em Êx. 19:9–20:23; 32:15–19; 34:1. Os mandamentos foram gravados em duas tábuas de pedra, que foram colocadas na Arca; foi chamada, por isso, de Arca da Aliança (Núm. 10:33). O Senhor, citando Deut. 6:4–5 e Lev. 19:18, resumiu os Dez Mandamentos em “dois grandes mandamentos” (Mt. 22:37–39).
Os Dez Mandamentos foram repetidos nas revelações modernas (TJS, Êx. 34:1–2, 14 [Apêndice da Bíblia]; Mos. 12:32–37; 13:12–24; D&C 42:18–28; 59:5–13).
As leis e requisitos dados por Deus à humanidade, individual ou coletivamente. A observância dos mandamentos proporcionará bênçãos do Senhor aos obedientes (D&C 130:21).
Declaração oficial feita pelo Presidente Wilford Woodruff, no ano de 1890, afirmando claramente que a Igreja e os seus membros se submetiam à lei do país e que não mais praticariam o casamento plural (DO 1). O presidente Woodruff emitiu o Manifesto após uma visão e revelação de Deus.
Qualidade do que é temente a Deus, justo, humilde, doutrinável e paciente nas horas de sofrimento. Os mansos estão dispostos a seguir os ensinamentos do evangelho.
Colocar as mãos sobre a cabeça de uma pessoa, como parte de uma ordenança do sacerdócio. Muitas das ordenanças do sacerdócio são realizadas pela imposição de mãos, como por exemplo as ordenações, bênçãos, bênçãos dos doentes, confirmação como membro da Igreja e concessão do Espírito Santo.
No Novo Testamento, João Marcos era filho de Maria, que vivia em Jerusalém (At. 12:12); é possível que ele também tenha sido primo (ou sobrinho) de Barnabé (Col. 4:10). De Jerusalém, ele acompanhou Paulo e Barnabé em sua primeira viagem missionária e separou-se deles em Perge (At. 12:25; 13:5, 13). Mais tarde ele acompanhou Barnabé até Chipre (At. 15:37–39). Ele esteve com Paulo em Roma (Col. 4:10; Fil. 1:24) e com Pedro na Babilônia (provavelmente em Roma) (1 Ped. 5:13). Por fim, ele esteve com Timóteo em Éfeso (2 Tim. 4:11).
Segundo livro do Novo Testamento; é possível que tenha sido escrito sob a orientação de Pedro. Seu propósito é descrever o Senhor como o Filho de Deus, que viveu e trabalhou entre os homens. Marcos descreve, com energia e humildade, a impressão que Jesus causava aos espectadores. Segundo a tradição, depois da morte de Pedro, Marcos foi ao Egito, organizou a Igreja em Alexandria e morreu como mártir.
Para uma lista dos acontecimentos da vida do Salvador descritos no Evangelho de Marcos, ver a Concordância dos Evangelhos no apêndice.
No Novo Testamento, uma virgem escolhida por Deus, o Pai, para ser a mãe de seu Filho na carne. Após o nascimento de Jesus, Maria teve outros filhos (Mc. 6:3).
No Novo Testamento, a mãe de João Marcos, o qual escreveu o evangelho segundo Marcos (At. 12:12).
No Novo Testamento, irmã de Lázaro e Marta.
Mulher do Novo Testamento que se tornou fiel discípula de Jesus Cristo. O nome Madalena refere-se a Magdala, lugar onde ela nasceu, uma cidade situada na margem oeste do Mar da Galileia.
Também conhecido como Mar Salgado, situado ao extremo sul do vale do rio Jordão. Sua superfície está situada aproximadamente 426 metros abaixo do nível do Mar Mediterrâneo. As cidades de Sodoma, Gomorra e Zoar, ou Bela, estavam situadas em suas margens (Gên. 14:2–3).
Em cumprimento da profecia e como um dos sinais da Segunda Vinda do Salvador, as águas do Mar Morto serão curadas e a vida nele florescerá (Eze. 47:8–9).
O Primeiro Presidente do Quórum dos Doze Apóstolos após a Restauração da Igreja em 1830. Ele tinha as chaves do reino no que dizia respeito aos Doze (D&C 112:16) e, em 1838, foi ordenado por revelação a publicar a palavra do Senhor (D&C 118:2). A seção 31 de Doutrina e Convênios é dirigida a ele. Marsh foi excomungado da Igreja em 1839, mas foi rebatizado em julho de 1857.
Irmã de Lázaro e Maria, no Novo Testamento (Lc. 10:38–42; Jo. 11:1–46; 12:2).
Pessoa que prefere perder a vida a afastar-se de Cristo, do evangelho ou de suas crenças ou princípios justos.
Uma extensão de água entre o Egito e a Arábia. Seus dois golfos, ao norte, formam o litoral da Península do Sinai. O Senhor separou milagrosamente as águas do Mar Vermelho para que os israelitas, sob a liderança de Moisés, pudessem passar em seco (Êx. 14:13–31; Heb. 11:29). A separação do mar por Moisés é confirmada nas revelações modernas (1 Né. 4:2; Hel. 8:11; D&C 8:3; Mois. 1:25).
Apóstolo de Jesus Cristo e autor do primeiro livro do Novo Testamento. Mateus era judeu e coletor de impostos para os romanos em Cafarnaum, provavelmente a serviço de Herodes Antipas. Antes de converter-se era conhecido como Levi, filho de Alfeu (Mc. 2:14). Logo após ser chamado para tornar-se discípulo de Jesus, deu uma festa na qual o Senhor estava presente (Mt. 9:9–13; Mc. 2:14–17; Lc. 5:27–32). Mateus certamente conhecia muito bem as escrituras do Velho Testamento, podendo ver o cumprimento detalhado das profecias na vida do Senhor. Pouco se sabe a respeito dos últimos anos da vida do apóstolo. A tradição afirma que ele morreu como mártir.
É o primeiro livro do Novo Testamento, escrito inicialmente para ser usado pelos judeus da Palestina. Nele encontram-se muitas citações do Velho Testamento. O objetivo principal de Mateus era mostrar que Jesus era o Messias de quem falaram os profetas antigos. Ele também enfatizou ser Jesus o Rei e Juiz dos homens.
Para uma lista dos acontecimentos da vida do Salvador descritos no Evangelho de Mateus, ver a Concordância dos Evangelhos no apêndice.
O homem escolhido para substituir Judas Escariotes como membro do quórum dos Doze Apóstolos (At. 1:15–26). Ele foi discípulo durante todo o ministério terreno de Jesus (At. 1:21–22).
No Velho Testamento, filho de Enoque que viveu 969 anos (Gên. 5:21–27; Lc. 3:37; Mois. 8:7). Era um profeta justo, deixado na Terra quando a cidade de Enoque foi arrebatada ao céu, a fim de prover uma posteridade através da qual nasceria Noé (Mois. 8:3–4).
Um intercessor ou intermediário. Jesus Cristo é o mediador entre Deus e o homem. A Sua Expiação possibilitou uma forma para que as pessoas se arrependam de seus pecados e se reconciliem com Deus.
Um grande sumo sacerdote, profeta e líder do Velho Testamento, que viveu após o Dilúvio e durante a época de Abraão. Era chamado de rei de Salém (Jerusalém), rei de paz, rei de justiça (que é o significado de Melquisedeque em hebraico) e sacerdote do Deus Altíssimo.
As faculdades intelectuais; os poderes conscientes do pensamento.
Dizer falsidades ou mentiras com o propósito de enganar.
No Velho Testamento, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego eram três jovens israelitas que, juntamente com Daniel, foram levados ao palácio de Nabucodonosor, rei da Babilônia. O nome hebreu de Mesaque era Misael. Os quatro jovens recusaram-se a se contaminar com a comida e o vinho do rei (Dan. 1). Sadraque, Mesaque e Abede-Nego foram jogados numa fornalha ardente por ordem do rei, mas foram preservados milagrosamente (Dan. 3).
Palavra derivada do aramaico e do hebraico, que significa “o ungido.” No Novo Testamento Jesus é chamado de Cristo, que é o equivalente em grego de Messias. Significa o Profeta Ungido, Sacerdote, Rei e Libertador ungido, cuja vinda os judeus ansiosamente esperavam.
Muitos judeus aguardavam apenas um libertador que os livrasse do jugo romano e trouxesse maior prosperidade nacional; consequentemente, quando o Messias veio, os líderes e muitos outros O rejeitaram. Somente os humildes e fiéis foram capazes de reconhecer em Jesus de Nazaré o verdadeiro Cristo (Isa. 53; Mt. 16:16; Jo. 4:25–26).
Ofício no Sacerdócio Aarônico.
Relatar a alguém acontecimentos ou informações pessoais a respeito de outra pessoa, sem o consentimento desta.
Nome pelo qual Adão era conhecido na vida pré-mortal. Ele é chamado de Arcanjo. Em hebraico o nome significa “Semelhante a Deus.”
Acontecimento extraordinário produzido pelo poder de Deus. Os milagres são um aspecto importante da obra de Jesus Cristo e incluem curas, restituição da vida aos mortos e ressurreição. Os milagres fazem parte do evangelho de Jesus Cristo. É necessário ter fé para que eles se manifestem (Mc. 6:5–6; Mórm. 9:10–20; Ét. 12:12).
Período de mil anos de paz que começará quando Cristo vier reinar pessoalmente na Terra (RF 1:10).
Fazer a obra do Senhor na Terra. Os servos escolhidos de Deus devem ser chamados por Deus para ministrar na Sua obra. Quando os verdadeiros ministros fazem a vontade do Senhor, eles representam o Senhor em seus deveres oficiais e atuam como Seus agentes (D&C 64:29), conduzindo assim a obra necessária para a salvação da humanidade. O Senhor deu apóstolos, profetas, evangelistas, sumos sacerdotes, setentas, élderes, bispos, sacerdotes, mestres, diáconos, auxílio e governos para o aperfeiçoamento dos santos e para a obra do ministério (1 Cor. 12:12–28; Ef. 4:11–16; D&C 20; 107).
Profeta do Velho Testamento, natural de Moresete-Gate, na planície de Judá, o qual profetizou quando reinava Ezequias (Miq. 1:1–2).
Miqueias é o único livro do Velho Testamento que menciona Belém como sendo o lugar onde nasceria o Messias (Miq. 5:2). No livro o Senhor aconselhou o Seu povo e relembrou-os de Sua bondade para com eles no passado; Ele pediu-lhes que fossem justos, misericordiosos e humildes (Miq. 6:8).
No Velho Testamento, irmã de Moisés (Núm. 26:59).
Espírito de compaixão, ternura e perdão. A misericórdia é um dos atributos de Deus. Jesus Cristo oferece-nos a misericórdia por meio de Seu sacrifício expiatório.
Os mistérios de Deus são verdades espirituais conhecidas somente por meio de revelação. Deus revela os Seus mistérios aos que obedecem ao evangelho. Alguns dos mistérios de Deus ainda estão para ser revelados.
No Velho Testamento, uma região situada a leste do Mar Morto. Os moabitas eram descendentes de Ló e parentes dos israelitas. Falavam um idioma semelhante ao hebraico. Os moabitas e israelitas viveram em constante conflito (Juí. 3:12–30; 11:17; 2 Sam. 8:2; 2 Re. 3:6–27; 2 Crôn. 20:1–25; Isa. 15).
Um padrão que se pode seguir para obter certos resultados. Nas escrituras a palavra modelo geralmente significa um exemplo, quer seja para viver de certa maneira ou para construir alguma coisa.
Profeta do Velho Testamento que tirou os israelitas do cativeiro egípcio e deu-lhes um conjunto de leis religiosas, sociais e alimentares, reveladas por Deus.
O ministério de Moisés foi além dos limites de sua vida mortal. Joseph Smith ensinou que, juntamente com Elias, o profeta, Moisés apareceu no Monte da Transfiguração e conferiu chaves do sacerdócio a Pedro, Tiago e João (Mt. 17:3–4; Mc. 9:4–9; Lc. 9:30; D&C 63:21).
Moisés apareceu a Joseph Smith e a Oliver Cowdery em 3 de abril de 1836, no Templo de Kirtland, Ohio (EUA), e conferiu-lhes as chaves da coligação de Israel (D&C 110:11).
As revelações modernas falam muito de Moisés. Ele é mencionado frequentemente no Livro de Mórmon e em Doutrina e Convênios aprendemos sobre o seu ministério (D&C 84:20–26) e ficamos sabendo que ele recebeu o sacerdócio de seu sogro Jetro (D&C 84:6).
As revelações modernas também confirmam o relato bíblico de seu ministério entre os filhos de Israel e reafirmam que ele é o autor dos cinco primeiros livros do Velho Testamento (1 Né. 5:11; Mois. 1:40–41).
Livro, na Pérola de Grande Valor, que contém a tradução inspirada feita por Joseph Smith dos primeiros sete capítulos de Gênesis.
O capítulo 1 registra uma visão na qual Moisés viu Deus, o qual lhe revelou todo o plano de salvação. Os capítulos 2–5 são um relato da Criação e da Queda do homem. Os capítulos 6–7 contêm uma visão acerca de Enoque e de seu ministério na Terra. O capítulo 8 relata uma visão sobre Noé e o grande Dilúvio.
Os primeiros cinco livros do Velho Testamento são conhecidos como os livros de Moisés. Achavam-se gravados nas placas de latão que Néfi tirou de Labão (1 Né. 5:11).
Montanha da Península do Sinai perto da qual Moisés e os israelitas acamparam três meses depois do seu êxodo do Egito; é também chamada de Monte Horebe (Êx. 3:1). Ali Deus deu a Sua lei para a casa de Israel por intermédio de Moisés; ali também foi construído o tabernáculo (Êx. 19:2; 20:18; 24:12; 32:15).
Aquele que toma conta dos assuntos ou da propriedade de outra pessoa é um mordomo. Aquilo de que o mordomo cuida é chamado de mordomia. Todas as coisas na Terra pertencem ao Senhor e nós somos Seus mordomos. Somos responsáveis perante o Senhor, mas podemos prestar contas de nossa mordomia aos representantes autorizados de Deus. Quando recebemos do Senhor ou de Seus servos autorizados um chamado para servir, essa mordomia pode incluir tanto assuntos espirituais quanto temporais (D&C 29:34).
No livro de Mórmon, profeta nefita, general militar e mantenedor de registros. Mórmon viveu aproximadamente entre 311 e 385 d.C. (Mórm. 1:2, 6; 6:5–6; 8:2–3). Ele foi um líder militar durante a maior parte de sua vida, desde os 15 anos de idade (Mórm. 2:1–2; 3:8–12; 5:1; 8:2–3). Amaron instruiu Mórmon a preparar-se a fim de cuidar dos registros e da gravação nos mesmos (Mórm. 1:2–5; 2:17–18). Após registrar a história de sua própria época, Mórmon resumiu as placas maiores de Néfi nas placas de Mórmon. Mais tarde ele transferiu esse registro sagrado a seu filho, Morôni. Essas placas faziam parte dos registros dos quais Joseph Smith traduziu o Livro de Mórmon.
Um pequeno livro do Livro de Mórmon. Entre as últimas palavras de Amaléqui, no livro de Ômni, e as primeiras do livro de Mosias, Mórmon, que resumiu todos os registros, fez esta pequena inserção. (Ver “Breve Análise do Livro de Mórmon,” no começo do Livro de Mórmon.)
Um livro separado dentro do volume de escrituras conhecido como Livro de Mórmon. Os capítulos 1–2 falam de Amaron, um profeta dos nefitas, dizendo a Mórmon quando e onde obteria as placas. Fala também do início de grandes guerras e dos três nefitas que foram retirados por causa da iniquidade do povo. Os capítulos 3–4 contam que Mórmon proclamou o arrependimento ao povo, mas este havia endurecido o coração e jamais fora tão grande a iniquidade em Israel. Os capítulos 5–6 registram as batalhas finais entre nefitas e lamanitas. Mórmon foi morto junto com a maior parte da nação nefita. No capítulo 7, Mórmon, antes de morrer, chamou o seu povo — daquela época e do futuro — ao arrependimento. Os capítulos 8–9 contam que no final restou com vida somente Morôni, filho de Mórmon. Este registrou as derradeiras cenas de morte e carnificina, inclusive a destruição do povo nefita, e escreveu uma mensagem às gerações futuras e aos futuros leitores desse registro.
O apelido Mórmon foi criado por pessoas que não pertenciam à Igreja para referirem-se aos membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. O nome provém de um sagrado livro de escrituras compilado pelo antigo profeta Mórmon, intitulado Livro de Mórmon. O nome dado pelo Senhor, pelo qual os membros da Igreja devem ser conhecidos, é “Santos.” O nome correto da Igreja é A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.
No Livro de Mórmon, um justo comandante militar nefita que viveu aproximadamente no ano 100 a.C.
Último profeta nefita do Livro de Mórmon (aprox. 421 d.C.). Pouco antes de morrer, Mórmon entregou o registro histórico, chamado de placas de Mórmon, a seu filho, Morôni (Pal. Mórm. 1:1). Morôni terminou de compilar as placas de Mórmon. Ele acrescentou os capítulos 8 e 9 ao livro de Mórmon (Mórm. 8:1). Ele resumiu e incluiu o livro de Éter (Ét. 1:1–2) e acrescentou o seu próprio livro, chamado de livro de Morôni (Morô. 1). Morôni selou as placas e escondeu-as no monte Cumora (Mórm. 8:14; Morô. 10:2). Em 1823 Morôni foi enviado, como ser ressuscitado, para revelar o Livro de Mórmon a Joseph Smith (D&C 27:5; JS—H 1:30–42, 45). De 1823 a 1827 ele instruiu o jovem profeta todos os anos (JS—H 1:54) e finalmente entregou-lhe as placas em 1827 (JS—H 1:59). Após completar a tradução, Joseph Smith devolveu as placas a Morôni.
É o último do Livro de Mórmon e foi escrito por Morôni, o último profeta nefita. Os capítulos 1–3 contam a destruição final dos nefitas e instruem sobre como conferir o Espírito Santo e o sacerdócio. Os capítulos 4–5 mostram a maneira exata de administrar o sacramento. O capítulo 6 explica a obra da Igreja. Os capítulos 7–8 são sermões sobre os primeiros princípios do evangelho, incluindo ensinamentos de Mórmon acerca da fé, esperança e caridade e a maneira de discernir o bem do mal (Morô. 7); e ainda a explicação de Mórmon de que as criancinhas estão vivas em Cristo e não precisam de batismo (Morô. 8). O capítulo 9 descreve a depravação da nação nefita. O capítulo 10 é a mensagem final de Morôni e ensina como saber da veracidade do Livro de Mórmon (Morô. 10:3–5).
No Livro de Mórmon, um justo comandante nefita (aprox. 60 a.C.).
Mortalidade é o período de tempo compreendido entre o nascimento e a morte física. Esse período às vezes é chamado de segundo estado.
A separação de Deus e de Sua influência; morrer no tocante às coisas que pertencem à retidão. Lúcifer e um terço das hostes celestiais sofreram a morte espiritual ao serem expulsos dos céus (D&C 29:36–37).
A morte espiritual foi introduzida no mundo pela Queda de Adão (Mois. 6:48). Os mortais cujos pensamentos, palavras e obras são iníquos estão espiritualmente mortos, enquanto ainda permanecem vivos na Terra (1 Tim. 5:6). Pela Expiação de Jesus Cristo e a obediência aos princípios e ordenanças do evangelho, homens e mulheres podem tornar-se limpos do pecado e vencer a morte espiritual.
A morte espiritual também pode ocorrer após a morte do corpo físico. Tanto os seres ressuscitados como o diabo e seus anjos serão julgados. Os que se tiverem rebelado conscientemente contra a luz e verdade do evangelho sofrerão a morte espiritual que às vezes é chamada de segunda morte (Al. 12:16; Hel. 14:16–19; D&C 76:36–38).
A separação entre corpo e espírito. A Queda trouxe a mortalidade e a morte à Terra (2 Né. 2:22; Mois. 6:48). A Expiação de Jesus Cristo venceu a morte, para que todos possam ressuscitar (1 Cor. 15:21–23). A ressurreição é um dom gratuito concedido a todos, quer tenham feito o bem ou o mal nesta vida (Al. 11:42–44). Cada pessoa sofre apenas uma morte física, visto que, após a ressurreição, nossos corpos não podem mais morrer (Al. 11:45).
Rei justo e profeta nefita, no Livro de Mórmon. Mosias seguiu o bom exemplo de seu pai (Mos. 6:4–7). Traduziu as vinte e quatro placas de ouro contendo os registros dos jareditas (Mos. 28:17).
Um livro do Livro de Mórmon. Os capítulos 1–6 contêm o vigoroso sermão do Rei Benjamim a seu povo. O Espírito do Senhor tocou-lhes o coração e o povo converteu-se, não mais sentindo vontade de praticar o mal. Os capítulos 7–8 falam de um grupo de nefitas que tinha ido viver na terra dos lamanitas. Foi enviado um grupo de resgate para procurá-los. Amon, líder do grupo, encontrou-os e soube das provações que passaram sob a opressão lamanita. Os capítulos 9–24 descrevem essa opressão e como seus líderes — Zênife, Noé e Lími — viveram sob o jugo dos lamanitas. Ali também se acha registrado o martírio de um profeta chamado Abinádi. Alma foi convertido no julgamento de Abinádi. Os capítulos 25–28 contam como o filho de Alma e os quatro filhos do Rei Mosias se converteram. No capítulo 29 o rei Mosias recomendou que um sistema de juízes substituísse o de reis. Alma, filho de Alma, foi nomeado o primeiro juiz supremo.
No Livro de Mórmon, os quatro filhos do rei Mosias que se converteram após aparecer-lhes um anjo que os chamou ao arrependimento. Seus nomes eram: Amon, Aarão, Ômner e Hímni (Mos. 27:34). Eles passaram quatorze anos pregando com êxito o evangelho aos lamanitas. O registro do ministério deles entre aquele povo encontra-se no livro de Alma, capítulos 17–26.
No Livro de Mórmon, profeta nefita que se tornou rei do povo de Zaraenla.
No Velho Testamento, filho do rei Zedequias (aprox. 589 a.C.). A Bíblia afirma que todos os filhos de Zedequias foram mortos (2 Re. 25:7), mas o Livro de Mórmon esclarece que Muleque sobreviveu (Hel. 8:21).
Desejos e esforços iníquos para obter riquezas e bens materiais, acompanhados do abandono das coisas espirituais.
A Terra; lugar de provação para os homens mortais. Em sentido figurado as pessoas que não obedecem aos mandamentos de Deus.
Resmungar, reclamar e queixar-se dos desígnios, planos ou servos de Deus.
Melodias e ritmos cantados e tocados desde os primeiros tempos bíblicos, para expressar alegria, louvor e adoração (2 Sam. 6:5). A música pode ser uma forma de oração. Os salmos provavelmente eram cantados com melodias simples e acompanhados por instrumentos musicais.
No Velho Testamento, capitão de um exército da Síria, que contraiu lepra. Movido pela fé de uma serva israelita ele foi a Israel ver o profeta Eliseu. Naamã foi curado da lepra humilhando-se e banhando-se sete vezes no rio Jordão, como o profeta Eliseu ordenara (2 Re. 5:1–19; Lc. 4:27).
No Velho Testamento, rei da Babilônia (604–561 a.C.) que conquistou Judá (2 Re. 24:1–4) e sitiou Jerusalém (2 Re. 24:10–11). Foi ordenado ao profeta Leí que fugisse de Jerusalém cerca do ano 600 a.C., para evitar ser levado cativo para a Babilônia (1 Né. 1:4–13) quando Nabucodonosor para lá levou o rei Zedequias e o povo de Judá (2 Re. 25:1, 8–16, 20–22). Daniel interpretou os sonhos de Nabucodonosor (Dan. 2; 4).
O sexto dos doze filhos de Jacó e o segundo de Bilha, serva de Raquel (Gên. 30:7–8). Naftali teve quatro filhos (1 Crôn. 7:13).
A bênção de Jacó sobre Naftáli acha-se registrada em Gên. 49:21 e a bênção de Moisés sobre a tribo, em Deut. 33:23.
O novo nascimento ocorre quando o Espírito do Senhor realiza uma poderosa mudança no coração da pessoa, de modo que ela já não deseja praticar o mal, mas sim fazer as coisas de Deus.
Profeta do Velho Testamento, da época do rei Davi. Quando Davi se ofereceu para construir o templo do Senhor, o Senhor instruiu Natã a dizer a Davi que ele não devia construí-lo. Natã repreendeu Davi por causar a morte de Urias, um de seus guerreiros, e por tomar como esposa a mulher de Urias, Batseba (2 Sam. 12:1–15; D&C 132:38–39). Zadoque e Natã ungiram rei a Salomão, filho de Davi (1 Re. 1:38–39, 45).
No Novo Testamento, apóstolo de Cristo e amigo de Filipe (Jo. 1:45–51). Era natural de Caná, na Galileia (Jo. 21:2). Cristo afirmou que Natanael era um israelita sem dolo (Jo. 1:47). Acredita-se que ele e Bartolomeu eram a mesma pessoa (Mt. 10:3; Mc. 3:18; Lc. 6:14; Jo. 1:43–45).
No Velho Testamento, profeta da Galileia que registrou suas profecias entre 642 e 606 a.C.
O capítulo 1 fala que a Terra será queimada na Segunda Vinda e menciona a misericórdia e o poder do Senhor. O capítulo 2 prediz a destruição de Nínive, um evento que preconiza o que acontecerá nos últimos dias. O capítulo 3 continua a profetizar a terrível destruição de Nínive.
Cidade fundada pelos santos dos últimos dias em 1839, no estado de Illinois (EUA). Acha-se situada à margem do Rio Mississipi, aproximadamente a 320 quilômetros da cidade de St. Louis, rio acima.
Por causa das perseguições no estado de Missouri, os santos mudaram-se a 320 quilômetros na direção nordeste, do outro lado do Rio Mississipi, já no estado de Illinois, onde encontraram condições mais favoráveis. Com o tempo, os santos compraram terrenos perto da cidade ainda pouco desenvolvida de Commerce. Essas terras eram praticamente um ermo pantanoso, com algumas poucas construções rudimentares. Os santos drenaram a terra e ali estabeleceram os seus lares. Joseph Smith mudou-se com sua família para uma pequena cabana de troncos. O nome de Commerce foi mudado para Nauvoo, palavra derivada do hebraico, que significa “bela.”
Diversas seções de Doutrina e Convênios foram registradas em Nauvoo (D&C 124–129; 132; 135). Os santos receberam a ordem de construir um templo em Nauvoo (D&C 124:26–27). Eles construíram o templo e organizaram estacas de Sião, antes de serem expulsos de seus lares em 1846. Em consequência dessa perseguição, os santos abandonaram aquele lugar e empreenderam a marcha para o oeste.
Uma aldeia nas montanhas, a oeste do Mar da Galileia. Nazaré foi o primeiro lar de Jesus (Mt. 2:23). Jesus ensinou na sinagoga de Nazaré e declarou que Ele cumpriu a profecia de Isaías 61:1–2 (Mt. 13:54–58; Mc. 6:1–6; Lc. 4:16–30).
No Velho Testamento, nobre israelita na Babilônia (talvez levita ou da tribo de Judá) que tinha o cargo de copeiro na corte de Artaxerxes, de quem recebeu a incumbência real, autorizando-o a reconstruir as muralhas de Jerusalém.
Este livro é uma continuação do livro de Esdras. Ele contém um relato do progresso e das dificuldades do trabalho em Jerusalém após os judeus retornarem do cativeiro babilônico. Os capítulos 1–7 relatam a primeira visita de Neemias a Jerusalém e a reconstrução dos muros da cidade a despeito da grande oposição. Os capítulos 8–10 descrevem as reformas religiosas e sociais que Neemias tentou implantar. Os capítulos 11–13 fornecem uma lista dos nomes daqueles que eram dignos e dão um relato da dedicação do muro. Os versículos 4–31 do capítulo 13 registram a segunda visita de Neemias a Jerusalém depois de ausentar-se por doze anos.
No Livro de Mórmon, grande profeta e missionário nefita.
No Livro de Mórmon, um filho justo de Leí e Saria (1 Né. 1:1–4; 2:5). Néfi possuía uma fé inabalável na palavra de Deus (1 Né. 3:7) e tornou-se um grande profeta, mantenedor de registros e líder de seu povo.
Os capítulos 1–18:8 tratam principalmente da partida do profeta Leí e de sua família de Jerusalém. Eles viajaram por desertos áridos até chegar ao mar. Em 1 Né. 18:9–23 é registrada a viagem deles à terra prometida, conforme guiados pelo Senhor, apesar da rebelião de Lamã e Lemuel. Nos capítulos 19–22, fala-se do objetivo de Néfi ao manter registros (1 Né. 6; 19:18) — o de persuadir todos a se recordarem do Senhor seu Redentor. Ele citou Isaías (1 Né. 20 e 21) e interpretou as mensagens de Isaías, com a esperança de que todos viessem a conhecer Jesus Cristo como o seu Salvador e Redentor (1 Né. 22:12).
Os capítulos 1–4 contêm alguns dos últimos ensinamentos e profecias transmitidos por Leí antes de morrer, inclusive as bênçãos a seus filhos e aos descendentes deles. O capítulo 5 explica por que os nefitas se separaram dos lamanitas. Os nefitas construíram um templo, ensinaram a lei de Moisés e fizeram registros. Os capítulos 6–10 trazem as palavras de Jacó, irmão mais jovem de Néfi. Ele fez um retrospecto da história de Judá e algumas profecias sobre o Messias, algumas das quais foram extraídas dos escritos do profeta Isaías. Nos capítulos 11–33 Néfi registrou o seu testemunho de Cristo, o testemunho de Jacó, profecias sobre os últimos dias e diversos capítulos do livro de Isaías, do Velho Testamento.
No Livro de Mórmon, um dos doze discípulos nefitas escolhidos por Jesus Cristo ressuscitado (3 Né. 1:2–3; 19:4). Esse profeta orou fervorosamente ao Senhor em favor de seu povo. Néfi ouviu a voz do Senhor (3 Né. 1:11–14) e também foi visitado por anjos; expulsou demônios, levantou seu irmão dentre os mortos e prestou um testemunho irrefutável (3 Né. 7:15–19; 19:4). Néfi manteve os registros de seu povo (3 Né. 1:2–3).
Livro escrito por Néfi, filho de Néfi, no Livro de Mórmon. Os capítulos 1–10 mostram o cumprimento das profecias sobre a vinda do Senhor. Foi dado o sinal do nascimento de Cristo; o povo arrependeu-se; porém depois voltou à iniquidade. Finalmente, furacões, terremotos, tempestades violentas e grande destruição assinalaram a morte de Cristo. Os capítulos 11–28 registram a vinda de Cristo às Américas. Essa é a parte central do livro de 3 Néfi. Muitas das palavras de Cristo são semelhantes aos Seus sermões registrados na Bíblia (por exemplo, Mt. 5–7 e 3 Né. 12–14). Os capítulos 29–30 são as palavras de Mórmon às nações dos últimos dias.
Este livro tem apenas 49 versículos, todos em um só capítulo; entretanto, abrangem quase 300 anos da história nefita (34–321 d.C.). Diversas gerações de autores, inclusive Néfi, contribuíram para os registros. Os versículos 1–19 esclarecem que após a visita do Senhor ressuscitado, todos os nefitas e lamanitas converteram-se ao evangelho. Reinaram a paz, o amor e a harmonia. Os três discípulos nefitas, aos quais o Senhor permitiu que permanecessem na Terra até a Sua Segunda Vinda (3 Né. 28:4–9), ministraram ao povo. Néfi transmitiu o registro ao seu filho Amós. Os versículos 19–47 são o registro do ministério de Amós (84 anos) e o de seu filho Amós (112 anos). Em 201 d.C. o orgulho começou a causar problemas entre o povo, que se dividiu em classes e começou a fundar igrejas para obter lucro (4 Né. 1:24–34).
Os versículos finais de 4 Néfi mostram que o povo havia retornado à iniquidade (4 Né. 1:35–49). No ano 305 d.C. morreu Amós, filho de Amós, e seu irmão Amaron escondeu todos os registros sagrados, por motivo de segurança. Mais tarde Amaron confiou os anais a Mórmon, que registrou muitos eventos ocorridos durante o seu tempo de vida e depois os resumiu (Mórm. 1:2–4).
Um grupo de pessoas no Livro de Mórmon, muitas das quais eram descendentes do profeta Néfi, filho de Leí. Separaram-se dos lamanitas e, de modo geral, eram mais justos que estes. Entretanto, com o tempo, foram destruídos pelos lamanitas, por causa da iniquidade.
Homem perverso do Livro de Mórmon. Neor foi um dos primeiros a utilizar as artimanhas sacerdotais entre os nefitas. Após ensinar doutrinas falsas e matar Gideão, Neor foi executado por seus crimes (Al. 1). Os seguidores de Neor continuaram suas práticas e ensinamentos iníquos por muito tempo após a morte dele.
No Novo Testamento, líder justo dos judeus (provavelmente membro do sinédrio) e fariseu (Jo. 3:1).
No Velho Testamento, capital da Assíria e, durante 200 anos, um grande centro comercial na margem oriental do rio Tigre. Foi tomada em 606 a.C. com a queda do império da Assíria.
Um rei iníquo do Livro de Mórmon, que governou um grupo de nefitas na terra de Néfi.
No Velho Testamento, o filho de Lameque e o décimo patriarca a partir de Adão (Gên. 5:29–32). Ele testificou de Cristo e pregou o arrependimento a uma geração iníqua. Quando o povo rejeitou a sua mensagem, Deus ordenou-lhe que construísse uma arca para abrigar a sua família e todas as espécies de animais quando a Terra fosse inundada para destruir os iníquos (Gên. 6:13–22; Mois. 8:16–30). O Profeta Joseph Smith ensinou que Noé é o anjo Gabriel e que ele vem logo após Adão como detentor das chaves da salvação.
No Velho Testamento, uma mulher digna, esposa de Elimeleque (Rut. 1–4). Elimeleque e Noemi levaram sua família para Moabe, procurando escapar da fome. Depois que o marido e os dois filhos morreram, Noemi voltou para Belém com sua nora, Rute.
Lugar onde os santos se reunirão e em que Cristo reinará pessoalmente durante o Milênio. Sião (a Nova Jerusalém) será construída no continente americano, a Terra será renovada e receberá a sua glória paradisíaca (RF 1:10). A Nova Jerusalém também se refere a uma cidade santa que descerá do céu no início do milênio.
É a plenitude do evangelho de Jesus Cristo (D&C 66:2). É considerado novo toda vez que é revelado novamente após um período de apostasia. É eterno por ser o convênio de Deus desfrutado em todas as dispensações do evangelho em que o povo esteve disposto a recebê-lo. O novo e eterno convênio foi uma vez mais revelado aos homens na Terra por Jesus Cristo, por intermédio do Profeta Joseph Smith. Ele contém ordenanças sagradas administradas pela autoridade do sacerdócio — como o batismo e o casamento no templo — que proporcionam ao homem a salvação, a imortalidade e a vida eterna. Quando as pessoas aceitam o evangelho e prometem guardar os mandamentos de Deus, Ele se compromete a dar-lhes as bênçãos de Seu novo e eterno convênio.
Coleção de escritos inspirados (originalmente em grego) a respeito da vida e do ministério de Jesus Cristo, dos apóstolos e de outros discípulos do Salvador. O Novo Testamento divide-se do seguinte modo: os Evangelhos, os Atos dos Apóstolos, as epístolas de Paulo, as epístolas gerais e o livro de Apocalipse.
Os quatro evangelhos — os livros de Mateus, Marcos, Lucas e João — são relatos da vida de Cristo. O livro de Atos registra a história da Igreja e dos apóstolos, especialmente as viagens missionárias de Paulo após a morte de Cristo. As epístolas de Paulo instruem os líderes e membros da Igreja. As outras cartas foram escritas por outros apóstolos e fornecem conselhos adicionais aos santos da época. O Livro de Apocalipse, escrito pelo apóstolo João, em sua maior parte é constituído de profecias relativas aos últimos dias.
O quarto livro do Velho Testamento. Moisés escreveu o livro de Números. O livro de Números relata a história da jornada de Israel do Monte Sinai às planícies de Moabe, nas fronteiras de Canaã. Uma das lições importantes que ele nos ensina é que o povo de Deus deve andar pela fé e confiar em Suas promessas, se quiser continuar a ser bem sucedido. Ele relata os castigos de Deus sobre Israel por causa da desobediência e fornece informações sobre as leis israelitas. O livro tem esse nome por conter os números de um recenseamento (Núm. 1–2; 26).
Os capítulos 1–10 contam os preparativos de Israel para partir do Sinai. Os capítulos 11–14 descrevem a jornada dos israelitas, os espias enviados a Canaã e a recusa de Israel de entrar na terra prometida. Os capítulos 15–19 registram várias leis e eventos históricos. Os capítulos 20–36 relatam a história do último ano que o povo viveu no deserto.
No Velho Testamento, um profeta que predisse a destruição de Edom. Profetizou, possivelmente, durante o reinado de Jorão (848–844 a.C.) ou na época da invasão babilônica em 586 a.C.
Livro do Velho Testamento, que tem apenas um capítulo. Nele Obadias escreveu sobre a queda de Edom e profetizou que se levantarão salvadores no monte Sião.
No Velho Testamento, filho de Boaz e Rute e pai de Jessé, que veio a ser pai do rei Davi (Rut. 4:13–17, 21–22).
No sentido espiritual, obedecer é fazer a vontade de Deus.
Difundir o evangelho de Jesus Cristo por palavra e por exemplo.
Ações de uma pessoa, quer sejam boas ou más. Toda pessoa será julgada por suas próprias obras.
Inatividade; pessoa que não se envolve em obras de justiça e retidão.
O ódio é uma forte aversão a alguém ou alguma coisa.
Violar uma lei divina, pecar, causar constrangimento ou magoar; também desagradar ou aborrecer alguém.
Uma dádiva ao Senhor. No Velho Testamento a palavra geralmente é usada referindo-se a sacrifícios ou holocaustos. A Igreja, hoje em dia, usa as ofertas de jejum e outros donativos voluntários (inclusive de tempo, aptidões, talentos e recursos) para ajudar os pobres e também para outras causas nobres.
Cargo de autoridade ou responsabilidade em uma organização. Nas escrituras essas palavras são frequentemente usadas para representar um cargo de autoridade no sacerdócio; também podem significar os deveres relativos a um cargo ou referir-se à pessoa que o exerce.
Quando as escrituras mencionam a palavra óleo, geralmente se referem ao óleo de oliva. Desde os tempos do Velho Testamento o óleo de oliva tem sido usado nas cerimônias do tabernáculo e do templo para unções, como combustível nas lâmpadas e como alimento. O óleo de oliva às vezes é usado como símbolo de pureza e do Espírito Santo e sua influência (1 Sam. 10:1, 6; 16:13; Isa. 61:1–3).
Nas escrituras, o olho é frequentemente usado como símbolo da habilidade do homem de receber a luz de Deus. Em sentido simbólico, o olho da pessoa também demonstra sua condição espiritual e o entendimento que tem das coisas de Deus.
Árvore comum em Israel e importante produto agrícola nas terras bíblicas. É cultivada por sua madeira, seus frutos e óleo. A oliveira é frequentemente usada nas escrituras, representando a casa de Israel.
Uma colina a leste do Vale de Cedrom, a leste de Jerusalém. Em suas encostas ocidentais, perto da base, fica o jardim do Getsêmani. Betfagé e Betânia ficam no topo da encosta oriental. Esse monte foi o local de muitos acontecimentos bíblicos (Mt. 24:3) e será também um lugar importante nos acontecimentos dos últimos dias (Zac. 14:3–5; D&C 45:48–54; 133:20).
No Livro de Mórmon, um dos filhos do rei Mosias. Ômner foi com seus irmãos pregar aos lamanitas (Mos. 27:8–11, 34–37; 28:1–9).
No Livro de Mórmon, um nefita mantenedor de registros, que escreveu nos anais aproximadamente em 361 a.C. (Jar. 1:15; Ômni 1:1–3).
Livro traduzido das placas menores de Néfi, no Livro de Mórmon. Ele tem apenas um capítulo, o qual relata as guerras entre nefitas e lamanitas. Ômni escreveu apenas os três primeiros versículos do livro. As placas foram então passadas sucessivamente a Amaron, Quêmis, Abinadom e finalmente a Amaléqui. Este, por sua vez, entregou-as ao rei Benjamim, rei de Zaraenla.
O atributo divino de possuir todo o poder (Gên. 18:14; Al. 26:35; D&C 19:1–3).
A capacidade que tem Deus de estar presente em toda parte por meio de Seu espírito (Salm. 139:7–12; D&C 88:7–13, 41).
O atributo divino de possuir todo o conhecimento (Mt. 6:8; 2 Né. 2:24).
Comunicação reverente com Deus durante a qual a pessoa agradece e pede bênçãos. As orações são dirigidas a nosso Pai Celestial em nome de Jesus Cristo e podem ser feitas em voz alta ou em silêncio. Os pensamentos também podem ser uma oração, se forem dirigidos a Deus. O cântico dos justos pode ser uma oração a Deus (D&C 25:12).
O propósito da oração não é o de alterar a vontade de Deus, mas de obtermos para nós mesmos e para os outros as bênçãos que Deus já está disposto a conceder, mas que devemos pedir para obter.
Oramos ao Pai em nome de Cristo (Jo. 14:13–14; 16:23–24). Podemos realmente orar em nome de Cristo se os nossos desejos forem os dele (Jo. 15:7; D&C 46:30). Se assim for, pediremos o que é correto, sendo então possível a Deus conceder-nos o que pedimos (3 Né. 18:20). Algumas orações deixam de ser respondidas porque de forma alguma representam a vontade de Cristo, mas, sim, emanam do egoísmo humano (Tg. 4:3; D&C 46:9). Realmente, se pedirmos ao Senhor coisas indignas, será para a nossa condenação (D&C 88:65).
Designar ou conferir autoridade ou ofício. Para usar a autoridade na Igreja do Senhor a pessoa deve ser chamada por Deus, por profecia e pela imposição de mãos por quem possua autoridade (RF 1:5). Embora a pessoa receba autoridade na ordenação, só pode exercê-la sob a direção dos que possuem as chaves daquela autoridade.
Rituais e cerimônias sagradas. As ordenanças consistem em ações de significado espiritual. Também podem ser as leis e os estatutos de Deus.
As ordenanças na Igreja incluem a bênção dos doentes (Tg. 5:14–15), a bênção do sacramento (D&C 20:77, 79), o batismo por imersão (Mt. 3:16; D&C 20:72–74), a bênção de crianças (D&C 20:70), a concessão do Espírito Santo (D&C 20:68; 33:15), do sacerdócio (D&C 84:6–16; 107:41–52), as ordenanças do templo (D&C 124:39) e o casamento no novo e eterno convênio (D&C 132:19–20).
Ordenança religiosa realizada por uma pessoa viva em favor de outra falecida. Tais ordenanças realizam-se atualmente nos templos, porém tornam-se válidas somente quando aqueles por quem são realizadas as aceitam, guardam os convênios relativos a elas e são selados pelo Santo Espírito da Promessa. Hoje em dia essas ordenanças só são realizadas nos templos.
Falta de humildade ou de mansidão. O orgulho coloca as pessoas em oposição recíproca ou contra Deus. O orgulhoso coloca-se acima dos outros e segue a sua própria vontade, em vez da de Deus. A vaidade, a inveja, a impiedade e a arrogância são características típicas do orgulhoso.
Profeta do Velho Testamento que profetizou no reino de Israel do norte durante a última parte do reinado de Jeroboão Ⅱ. Ele viveu numa época de decadência e ruína nacional, em virtude do pecado de Israel.
O tema básico do livro é o amor de Deus pelo Seu povo. Todos os Seus castigos foram infligidos com amor e a restauração de Israel será também por causa do Seu amor (Ose. 2:19; 14:4). Em contraste, Oseias descreve a traição e a infidelidade de Israel. Apesar disso, o Senhor pode ver no futuro a redenção final de Israel (Ose. 11:12–14:9).
Nas escrituras o ouvido e o sentido da audição frequentemente são usados como símbolo de nossa capacidade de escutar e entender as coisas de Deus.
Tranquila resignação; a capacidade de suportar aflições, insultos ou injúrias sem reclamação nem represália.
Pessoa que promove ou estabelece a paz (Mt. 5:9; 3 Né. 12:9). Um pacificador também pode ser aquele que proclama o evangelho (Mos. 15:11–18).
O Pai dos espíritos de toda a humanidade (Salm. 82:6; Mt. 5:48; Jo. 10:34; Rom. 8:16–17; Gál. 4:7; 1 Jo. 3:2). Jesus é o Seu Filho Unigênito na carne. Ordenou-se ao homem que obedecesse e prestasse reverência ao Pai e que orasse a Ele em nome de Jesus.
A oração que o Salvador proferiu em favor dos Seus discípulos e que serve de modelo para toda oração (Mt. 6:9–13; 3 Né. 13:9–13).
Pais e mães. Marido e mulher dignos, que foram devidamente selados em casamento em um templo de Deus, poderão desempenhar o seu papel como pais por toda a eternidade. “Os pais têm o sagrado dever de criar os filhos com amor e retidão, atender às suas necessidades físicas e espirituais, ensiná-los a amar e servir uns aos outros, guardar os mandamentos de Deus e ser cidadãos cumpridores da lei, onde quer que morem” (Liahona [International Magazine], June 1996, “The Family: A Proclamation to the World”).
Título sagrado concedido ao homem que gerou ou adotou legalmente uma criança.
Instruções, mandamentos ou uma mensagem de Deus. Os filhos de Deus podem receber a Sua palavra diretamente, por revelação, por meio do Espírito ou de Seus servos escolhidos (D&C 1:38).
Lei de saúde revelada pelo Senhor para benefício físico e espiritual dos santos (D&C 89) Ela ficou comumente conhecida como a Palavra de Sabedoria. O Senhor sempre ensinou princípios de saúde aos Seus seguidores. O Senhor revelou a Joseph Smith quais tipos de alimentos podem ser ingeridos e quais devem ser evitados, juntamente com uma promessa de bênçãos físicas e espirituais pela obediência à Palavra de Sabedoria.
Jesus Cristo é o Pão da Vida. O pão do sacramento representa simbolicamente o corpo de Cristo.
No Livro de Mórmon, o terceiro juiz supremo nefita (Al. 50:39–40; 51:1–7; 59–62).
Uma história simples usada para ilustrar e ensinar uma verdade ou um princípio espiritual. Na parábola compara-se um objeto ou acontecimento comum a uma verdade e o significado ou mensagem implícita da parábola geralmente se acha oculta aos ouvintes que não estiverem espiritualmente preparados para recebê-la (Mt. 13:10–17).
Jesus ensinou frequentemente por parábolas. Para uma lista das Suas parábolas mais importantes, ver a Concordância dos Evangelhos no apêndice.
A parte do mundo espiritual em que os espíritos dos justos que partiram desta vida aguardam a ressurreição do corpo. É um estado de felicidade e paz.
As escrituras também usam o termo paraíso referindo-se ao mundo dos espíritos (Lc. 23:43), ao reino celestial (2 Cor. 12:4) e à condição glorificada da Terra no milênio (RF 1:10).
A Festa da Páscoa foi instituída para ajudar os filhos de Israel a se lembrarem da época em que o anjo destruidor passou por suas casas e libertou-os dos egípcios (Êx. 12:21–28; 13:14–15). Os cordeiros sem mancha, cujo sangue foi usado como sinal para salvar Israel na antiguidade, são um símbolo de Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus, cujo sacrifício redimiu toda a humanidade.
Simbolicamente, pessoa que cuida dos filhos do Senhor.
As escrituras falam de dois tipos de patriarcas: (1) ofício do Sacerdócio de Melquisedeque, recebido por ordenação, às vezes chamado de evangelista; (2) pais de família. Os patriarcas ordenados concedem bênçãos especiais aos membros dignos da Igreja.
Membro do Quórum dos Doze Apóstolos, no início da dispensação dos últimos dias. David Patten foi o primeiro mártir da Igreja restaurada, sendo morto na batalha do rio Crooked, no Missouri, em 1838.
Apóstolo do Novo Testamento. Seu nome em hebraico era Saulo, nome pelo qual foi conhecido até começar a sua missão aos gentios. Anteriormente havia perseguido a Igreja, mas converteu-se à verdade após ter uma visão de Jesus Cristo. Paulo fez três viagens missionárias principais e escreveu muitas epístolas aos santos. Quatorze destas cartas hoje fazem parte do Novo Testamento. No final de seu ministério foi levado preso a Roma, onde foi morto, provavelmente na primavera no ano 65 d.C.
Nas escrituras a paz pode significar tanto a ausência de conflito e tumulto como a calma e a serenidade interior, provenientes do Espírito que Deus concede aos Seus santos fiéis.
Desobediência intencional aos mandamentos de Deus.
O pecado de negar o Espírito Santo, pecado que não pode ser perdoado.
Indagar, perguntar ou suplicar a Deus um favor especial.
A pedra principal que forma a esquina do alicerce de uma edificação. Jesus Cristo é chamado de a principal pedra de esquina (Ef. 2:20).
No Novo Testamento, Pedro era conhecido originalmente como Simeão ou Simão (2 Ped. 1:1), um pescador de Betsaida que vivia com a sua esposa em Cafarnaum. Jesus curou a mãe da esposa de Pedro (Mc. 1:29–31). Junto com André, seu irmão, Pedro foi chamado para ser um discípulo de Jesus Cristo (Mt. 4:18–22; Mc. 1:16–18; Lc. 5:1–11). O seu nome em aramaico, Cefas, que significa “vidente” ou “pedra,” foi-lhe dado pelo Senhor (Jo. 1:40–42; TJS, Jo. 1:42 [Apêndice da Bíblia]). Embora o Novo Testamento mencione algumas das fraquezas humanas de Pedro, também indica que ele as venceu e que se fortaleceu por sua fé em Jesus Cristo.
Pedro confessou que Jesus era o Cristo e o Filho de Deus (Jo. 6:68–69) e o Senhor escolheu-o para portar as chaves do reino na Terra (Mt. 16:13–19). No Monte da Transfiguração, Pedro viu o Salvador transfigurado, bem como Moisés e Elias, o profeta (Mt. 17:1–9).
Pedro foi o principal dos apóstolos de sua época. Após a morte, Ressurreição e Ascensão do Salvador ele convocou uma reunião da Igreja e conduziu o processo de chamado de um apóstolo para substituir Judas Iscariotes (At. 1:15–26). Pedro e João curaram um homem que era coxo de nascença (At. 3:1–16) e foram milagrosamente libertados da prisão (At. 5:11–29; 12:1–19). Por meio do ministério de Pedro o evangelho foi pela primeira vez aberto aos gentios (At. 10–11). Nos últimos dias, Pedro, comTiago e João, desceram dos céus e conferiram o Sacerdócio de Melquisedeque e as chaves correspondentes a Joseph Smith e a Oliver Cowdery (D&C 27:12–13; 128:20).
A primeira epístola foi escrita da “Babilônia” (provavelmente Roma) e dirigida aos santos da região agora conhecida como Ásia Menor, logo depois que Nero começou a perseguir os cristãos.
No capítulo 1 Pedro fala do papel preordenado de Cristo como Redentor. Os capítulos 2–3 explicam que Jesus é a pedra de esquina da Igreja, que os santos possuem um sacerdócio real e que Cristo pregou aos espíritos em prisão. Os capítulos 4–5 esclarecem por que o evangelho foi pregado aos mortos e que os élderes devem apascentar o rebanho.
O capítulo 1 exorta os santos a fazerem cada vez mais firmes a sua vocação e eleição. O capítulo 2 previne contra os falsos mestres. O capítulo 3 refere-se aos últimos dias e à Segunda Vinda de Cristo.
Ornamento de vestuário usado pelo sumo sacerdote na lei mosaica (Êx. 28:13–30; 39:8–21). Era feito de linho e tinha engastadas 12 pedras preciosas. Às vezes é mencionado em conexão com o Urim e Tumim (D&C 17:1; JS—H 1:35, 42, 52).
No Velho Testamento, filho de Éber e trineto de Sem. Em seus dias foi repartida a Terra (Gên. 10:22–25).
Castigo com a morte por um crime cometido, especialmente o homicídio.
Ideias, conceitos e imagens concebidos na mente de uma pessoa. A capacidade de pensar é um dom de Deus e somos livres para decidir como usar essa capacidade. Nossa maneira de pensar afeta muito nossas atitudes e nosso comportamento, assim como nossa condição após a morte. Pensamentos íntegros levam à salvação, assim como pensamentos iníquos levam à condenação.
Nome dado aos primeiros cinco livros do Velho Testamento — Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Os judeus chamam estes livros de Torá ou Lei de Israel. Foram escritos por Moisés (1 Né. 5:10–11).
Como parte da lei de Moisés, a Festa de Pentecostes, ou seja, das Primícias, era realizada cinquenta dias após a Festa da Páscoa (Lev. 23:16). A Festa de Pentecostes comemorava a colheita e no Velho Testamento é chamada de Festa da Colheita ou Festa das Semanas. Era esta a festa que estava sendo celebrada quando em Jerusalém os apóstolos ficaram cheios do Espírito Santo e falaram em línguas (At. 2; D&C 109:36–37).
Nas escrituras, perdoar geralmente significa uma de duas coisas: (1) Quando Deus perdoa os homens, Ele cancela ou afasta a punição exigida pelo pecado. Por meio da Expiação de Cristo, o perdão dos pecados está ao alcance de todos os que se arrependem, exceto dos que forem culpados de assassinato ou do pecado imperdoável contra o Espírito Santo. (2) Quando as pessoas se perdoam mutamente, elas tratam umas às outras com amor cristão e não guardam ressentimento contra quem as tenha ofendido (Mt. 5:43–45; 6:12–15; Lc. 17:3–4; 1 Né. 7:19–21).
Completo, inteiro e plenamente desenvolvido; totalmente íntegro. Perfeito também pode significar isento de pecado ou maldade. Somente Cristo foi totalmente perfeito. Os verdadeiros seguidores de Cristo podem tornar-se perfeitos por meio de Sua graça e Expiação.
O reino de Deus na Terra é comparado a uma “pérola de grande valor” (Mt. 13:45–46).
A Pérola de Grande Valor é também o nome dado a um dos quatro volumes de escritura chamados de “obras-padrão” de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. A primeira edição da Pérola de Grande Valor (em inglês) foi publicada em 1851 e continha algumas escrituras que agora se encontram em Doutrina e Convênios. As edições publicadas desde 1902 contêm (1) trechos da tradução feita por Joseph Smith, do Gênesis, o livro de Moisés, e do capítulo 24 de Mateus, denominado Joseph Smith—Mateus; (2) a tradução de Joseph Smith de alguns papiros egípcios por ele obtidos em 1835, chamada livro de Abraão; (3) um trecho da história da Igreja, escrita pelo Profeta em 1838, chamado Joseph Smith—História; e (4) as Regras de Fé, que são treze declarações da crença e doutrina da Igreja.
Causar angústia ou padecimento a outros por causa de suas crenças ou condição social; molestar ou oprimir.
Permanecer firme no compromisso de ser fiel aos mandamentos de Deus, apesar das tentações, da oposição e da adversidade.
Governante romano da Judeia, de 26–36 d.C. (Lc. 3:1). Ele odiava o povo judeu e sua religião, tendo mandado matar alguns galileus (Lc. 13:1). Jesus foi acusado e condenado à crucificação diante de Pilatos (Mt. 27:2, 11–26, 58–66; Mc. 15; Lc. 23; Jo. 18:28–19:38).
Antigamente alguns povos escreviam sua história e seus registros em placas de metal, como foi o caso do Livro de Mórmon. Para mais informações, ver “Breve Explicação sobre o Livro de Mórmon,” nas páginas introdutórias do Livro de Mórmon.
Registros dos judeus, desde o começo até o ano 600 a.C., os quais continham muitos escritos dos profetas (1 Né. 5:10–16). Esse registro era guardado por Labão, um dos anciãos de Jerusalém. Quando estava com sua família no deserto, Leí mandou os filhos voltarem a Jerusalém, a fim de obterem estas placas (1 Né. 3–4). (Para mais informações, ver “Breve Explicação sobre o Livro de Mórmon,” que se encontra no início do Livro de Mórmon.)
Registro escrito em placas de ouro. Ele relata a história de duas grandes civilizações do continente americano. Joseph Smith traduziu e publicou uma parte dessas placas. A tradução é chamada de o Livro de Mórmon. (Para mais informações, ver “Introdução” e “O Testemunho do Profeta Joseph Smith,” no Livro de Mórmon.)
A plenitude do evangelho de Jesus Cristo, cujo propósito é levar a efeito a imortalidade e a vida eterna do homem. Ele inclui a Criação, a Queda e a Expiação, juntamente com todas as leis, ordenanças e doutrinas dadas por Deus. Esse plano torna possível que toda a humanidade seja exaltada e viva para sempre com Deus (2 Né. 2; 9). As escrituras também se referem a esse plano como o plano de salvação, o plano de felicidade e o plano de misericórdia.
Nas escrituras o termo pobre refere-se a (1) pessoas que não dispõem de bens materiais, como alimento, vestuário e abrigo, ou (2) pessoas humildes e sem orgulho.
Capacidade de fazer alguma coisa. Ter poder sobre algo ou alguém é ter a capacidade de controlar ou comandar aquela pessoa ou coisa. Nas escrituras o poder geralmente é associado ao poder de Deus ou dos céus. Acha-se estreitamente relacionado à autoridade do sacerdócio, que é a permissão ou direito de agir em nome de Deus.
Sinal predeterminado pelo qual João Batista reconheceria o Messias (Jo. 1:32–34). Joseph Smith ensinou que o sinal da pomba foi instituído antes da criação do mundo, como um testemunho do Espírito Santo; assim sendo, o diabo não pode apresentar-se no sinal da pomba.
Meditar e refletir profundamente, geralmente sobre as escrituras e outras coisas divinas. Quando combinado com a oração, a ponderação a respeito das coisas de Deus pode produzir revelação e entendimento.
Um dos primeiros Doze Apóstolos chamados após a Restauração da Igreja nos tempos modernos (D&C 124:128–129). Ele era membro da Igreja havia apenas seis semanas quando o Senhor lhe deu uma revelação por intermédio de Joseph Smith (D&C 34). Orson Pratt também foi missionário da Igreja (D&C 52:26; 75:14) e serviu como historiador da Igreja por muitos anos.
Irmão mais velho de Orson Pratt e um dos primeiros Doze Apóstolos chamados após a Restauração da Igreja nos tempos modernos (D&C 124:128–129). Parley Pratt foi chamado no primeiro dos vários esforços missionários, quando o Senhor lhe deu uma revelação por meio de Joseph Smith, em outubro de 1830 (D&C 32; 50:37).
Transmitir uma mensagem que traga maior compreensão de um princípio ou doutrina do evangelho.
Ordenação pré-mortal feita por Deus aos Seus valentes filhos espirituais, para que cumprissem missões específicas durante a sua vida terrena.
Título do oficial presidente de uma organização. O Presidente da Igreja é profeta, vidente e revelador (D&C 21:1; 107:91–92) e os membros da Igreja devem chamar o profeta da Igreja pelo título de “Presidente” (D&C 107:65). Ele é a única pessoa na Terra autorizada a exercer todas as chaves do sacerdócio.
Os líderes dos quóruns do sacerdócio e de outras organizações da Igreja também têm o título de presidente.
O Senhor declarou que todas as pessoas são responsáveis por suas ideias, decisões, atitudes, desejos e ações.
A idade da responsabilidade é a em que as crianças são consideradas responsáveis por suas próprias ações e capazes de pecar e de arrepender-se.
O Presidente da Igreja e seus conselheiros. Eles são um quórum de três sumos sacerdotes e presidem toda a Igreja. A Primeira Presidência possui todas as chaves do sacerdócio.
A aparição de Deus, o Pai, e de Seu Filho, Jesus Cristo, ao Profeta Joseph Smith em um bosque.
Na primavera de 1820, Joseph Smith Jr. tinha quatorze anos de idade. Ele vivia com a sua família no povoado de Palmyra, Nova York. Perto de sua casa, no lado oeste, havia um bosque de grandes árvores. Joseph para lá se dirigiu a fim de orar a Deus para saber qual igreja era a correta. Ao ler a Bíblia, ele teve a forte impressão de que deveria buscar essa resposta de Deus (Tg. 1:5–6). Em resposta à sua oração, o Pai e o Filho apareceram-lhe e disseram que não se filiasse a nenhuma das igrejas existentes na Terra, pois estavam todas erradas (JS—H 1:15–20). Essa experiência sagrada desencadeou uma série de acontecimentos que culminaram com a Restauração do evangelho e da verdadeira Igreja de Cristo.
Os frutos da primeira colheita da temporada. Na época do Velho Testamento, eles eram oferecidos ao Senhor (Lev. 23:9–20). Jesus Cristo foi as primícias para Deus, por ter Ele sido o primeiro a ressuscitar (1 Cor. 15:20, 23; 2 Né. 2:9). Aqueles que aceitam o evangelho e perseveram fielmente até o fim são, simbolicamente, as primícias, pois pertencem a Deus.
No tempo dos antigos patriarcas o filho primogênito recebia a primogenitura (Gên. 43:33) e assim herdava o direito de ser o chefe da família quando o pai falecia. Para assumir tal responsabilidade o primogênito tinha que ser digno (1 Crôn. 5:1–2); e podia perdê-la por causa de iniquidade.
Sob a lei mosaica, o filho primogênito era considerado como pertencente a Deus. O primogênito recebia uma porção dupla na partilha das posses de seu pai (Deut. 21:17). Morrendo o pai, era ele o responsável pelo cuidado da mãe e irmãs.
O primogênito macho dos animais também pertencia a Deus. Os animais limpos eram usados para os sacrifícios, ao passo que os imundos podiam ser resgatados, vendidos ou mortos (Êx. 13:2, 11–13; 34:19–20; Lev. 27:11–13, 26–27).
O primogênito simbolizava Jesus Cristo e Seu ministério terreno, lembrando ao povo que o grande Messias haveria de vir (Mois. 5:4–8; 6:63).
Jesus foi o primogênito dos filhos espirituais de nosso Pai Celestial, o unigênito do Pai na carne e o primeiro a se levantar dos mortos na Ressurreição (Col. 1:13–18). Os santos fiéis se tornam membros da Igreja do Primogênito na eternidade (D&C 93:21–22).
O direito de herança que pertence ao filho primogênito. Em sentido mais amplo, a primogenitura inclui todo ou qualquer direito de herança transmitido a uma pessoa ao nascer em certa família ou cultura.
Esta palavra tem dois significados distintos no contexto do evangelho: (1) época anterior à vida mortal; (2) doutrina, verdade ou lei básica.
O termo geralmente se refere à vida pré-mortal. Às vezes, Jesus Cristo é chamado de o Princípio.
Os primeiros princípios do evangelho são fé no Senhor Jesus Cristo e arrependimento (RF 1:4).
Desrespeito ou desprezo pelas coisas sagradas; especialmente a falta de reverência pelo nome de Deus.
Uma profecia consiste de palavras ou escritos inspirados, recebidos por meio de revelação do Espírito Santo. O testemunho de Jesus é o espírito de profecia (Apoc. 19:10). Uma profecia pode dizer respeito ao passado, ao presente ou ao futuro. Quando alguém profetiza, fala ou escreve o que Deus quer que saiba, seja para seu próprio benefício ou para o dos outros. As pessoas podem receber profecias ou revelações para sua própria vida.
Pessoa chamada por Deus e que fala em nome Dele. Como mensageiro de Deus, o profeta recebe mandamentos, profecias e revelações do Senhor. Cabe a ele a responsabilidade de dar a conhecer aos homens a vontade e a verdadeira natureza de Deus, além de demonstrar o significado de Seus procedimentos para com eles. O profeta denuncia o pecado e prediz as suas consequências. Ele é um pregador da retidão. Em certas ocasiões o profeta pode ser inspirado a predizer o futuro em benefício da humanidade. A sua responsabilidade principal, entretanto, é prestar testemunho de Cristo. O Presidente de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias é o profeta de Deus na Terra atualmente. Os membros da Primeira Presidência e do Quórum dos Doze Apóstolos são apoiados como profetas, videntes e reveladores.
Mulher que recebeu um testemunho de Jesus e que tem o espírito de revelação. Uma profetisa não possui o sacerdócio nem suas chaves. Embora poucas mulheres nas escrituras sejam chamadas de profetisas, muitas foram as que profetizaram, como Rebeca, Ana, Isabel e Maria.
Adágio, ditado, máxima ou conselho moral
Um livro do Velho Testamento contendo muitas parábolas, adágios e poemas, alguns dos quais foram escritos por Salomão. O livro de Provérbios é frequentemente citado no Novo Testamento.
Os capítulos 1–9 contêm uma explicação do que é a verdadeira sabedoria. Os capítulos 10–24 trazem uma coleção de provérbios acerca das maneiras corretas e incorretas de viver. Os capítulos 25–29 apresentam os provérbios de Salomão registrados pelos homens de Ezequias, rei de Judá. Os capítulos 30–31 descrevem a mulher virtuosa.
Na antiga Roma, coletor de impostos para o governo. Os judeus geralmente odiavam os publicanos. Alguns deles aceitaram prontamente o evangelho (Mt. 9:9–10; Lc. 19:2–8).
Ser livre de pecado ou culpa. A pessoa torna-se pura quando os seus pensamentos e ações são limpos em todos os sentidos. Quem pecou pode purificar-se pela fé em Jesus Cristo, arrependendo-se e recebendo as ordenanças do evangelho.
Processo pelo qual a humanidade se tornou mortal nesta Terra. Ao comerem do fruto proibido, Adão e Eva tornaram-se mortais, isto é, sujeitos ao pecado e à morte. Adão tornou-se a “primeira carne” sobre a Terra (Mois. 3:7), significando que Adão e Eva foram as primeiras criaturas viventes a se tornarem mortais. Quando Adão e Eva caíram, todas as coisas na Terra também caíram e tornaram-se mortais. As revelações modernas esclarecem que a Queda é uma bênção e que Adão e Eva devem ser honrados como os primeiros pais da humanidade.
A Queda foi um passo necessário para o progresso do homem. Sabendo Deus que a queda aconteceria, Ele preparou na vida pré-mortal um Salvador. Jesus Cristo veio no meridiano dos tempos para expiar a Queda de Adão e também os pecados individuais do homem, sob condição de arrependimento.
Figuras que representam seres celestiais, cuja forma exata se desconhece. Os querubins foram designados para guardar lugares sagrados.
No Livro de Mórmon, líder de um grupo de homens iníquos, mais tarde conhecidos como ladrões de Gadiânton (Hel. 1:9–12; 2).
A palavra quórum pode ser usada de duas maneiras: (1) Um grupo específico de homens portadores do mesmo ofício no sacerdócio. (2) Uma maioria, ou seja, o número mínimo de membros de um grupo do sacerdócio que deve estar presente a uma reunião, a fim de tomar decisões com respeito a assuntos da Igreja (D&C 107:28).
Anjo do Senhor que participou da restauração de todas as coisas (D&C 128:21).
No Livro de Mórmon, um púlpito elevado no qual oravam os zoramitas, apóstatas nefitas (Al. 31:8–14, 21).
No Velho Testamento, uma das esposas de Jacó (Gên. 29–31; 35). Ela era também a mãe de José e de Benjamim.
No Livro de Mórmon, grupo de pessoas que pretendia derrubar o governo dos nefitas (Al. 51:1–8).
Esposa de Isaque, patriarca do Velho Testamento (Gên. 24–27). Era mãe de Esaú e Jacó (Gên. 25:23–26).
Desafiar ou opor-se ao Senhor, inclusive recusando-se a seguir os Seus líderes escolhidos e desobedecendo conscientemente aos Seus mandamentos.
Comportamento ou aparência humilde, moderada e decente. A pessoa recatada evita o exagero e a ostentação.
Libertar, comprar ou resgatar, como, por exemplo, livrar uma pessoa do cativeiro mediante pagamento. A redenção refere-se à Expiação de Jesus Cristo e à libertação do pecado. A Expiação de Jesus redime toda a humanidade da morte física. Por meio da Sua Expiação, aqueles que têm fé Nele e que se arrependem são também redimidos da morte espiritual.
Jesus Cristo é o grande Redentor da humanidade, pois Ele, com a Sua Expiação, pagou o preço pelos pecados da humanidade e tornou possível a ressurreição de todas as pessoas.
Treze pontos básicos de crença defendidos pelos membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.
Joseph Smith escreveu-as primeiramente em uma carta dirigida a John Wentworth, editor do jornal Chicago Democrat, que desejava saber em que os membros da Igreja acreditavam. Esse documento tornou-se conhecido como a Carta Wentworth e foi publicado no periódico Times and Seasons, em março de 1842. Em 10 de outubro de 1880, as Regras de Fé foram formalmente aceitas como escritura pelo voto dos membros da Igreja e passaram a fazer parte da Pérola de Grande Valor.
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias é o reino de Deus na Terra (D&C 65). O propósito da Igreja é preparar os seus membros para viverem eternamente no reino celestial ou reino do céu. Entretanto, as escrituras às vezes chamam a Igreja de reino do céu, significando com isto que ela é o reino do céu na Terra.
Embora a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias seja o reino de Deus na Terra, por ora esse reino acha-se limitado a um reino eclesiástico. Durante o milênio, o reino de Deus governará tanto eclesiástica como politicamente.
Dois livros do Velho Testamento. Eles relatam a história de Israel desde a rebelião de Adonias, o quarto filho do Rei Davi (cerca de 1015 a.C.), até o cativeiro final de Judá (aproximadamente 586 a.C.). Eles incluem toda a história do reino do norte (as dez tribos de Israel), desde a cisão até o tempo em que os assírios os levaram cativos para os países do norte. Ver também a Cronologia no apêndice.
O capítulo 1 descreve os dias finais da vida do Rei Davi. Os capítulos 2–11 registram a vida de Salomão. Os capítulos 12–16 falam de Roboão e Jeroboão, sucessores imediatos de Salomão. Jeroboão provocou a divisão do reino de Israel. Também são mencionados outros reis. Os capítulos 17–21 trazem relatos de partes do ministério de Elias, o profeta, quando admoestou Acabe, rei de Israel. O capítulo 22 relata uma guerra contra a Síria, na qual Acabe e Josafá, rei de Judá, juntaram suas forças. O profeta Mica profetizou contra estes dois reis.
Os capítulos 1:1–2:11 continuam a contar a vida de Elias, o profeta, inclusive a sua ascensão ao céu em um carro de fogo. Os capítulos 2–9 tratam do ministério de grande fé e poder de Eliseu. O capítulo 10 fala do rei Jeú e de como ele destruiu a casa de Acabe e os sacerdotes de Baal. Os capítulos 11–13 descrevem o reinado justo de Joás e a morte de Eliseu. Nos capítulos 14–17 faz-se menção a vários reis que reinaram em Israel e em Judá, com frequência em iniquidade. O capítulo 15 relata a conquista das dez tribos de Israel pelos assírios. Nos capítulos 18–20 conta-se a vida digna de Ezequias, rei de Judá, e do profeta Isaías. Os capítulos 21–23 falam dos reis Manassés e Josias. Segundo a tradição, Manassés foi o responsável pelo martírio de Isaías. Josias foi um rei justo que restabeleceu a lei entre os judeus. Os capítulos 24–25 registram o cativeiro na Babilônia.
O perdão das faltas sob condição de arrependimento. A remissão dos pecados torna-se possível pela Expiação de Jesus Cristo. A pessoa obtém a remissão de seus pecados se tiver fé em Cristo, se arrepender de seus pecados, receber as ordenanças do batismo e da imposição das mãos para o dom do Espírito Santo e obedecer aos mandamentos de Deus (RF 1:3–4).
A reunião do corpo espiritual com o corpo físico, de carne e ossos, após a morte. Depois da ressurreição, o espírito e o corpo jamais se separarão e a pessoa será imortal. Todos os que nascem na Terra serão ressuscitados porque Jesus Cristo venceu a morte (1 Cor. 15:20–22).
Jesus Cristo foi a primeira pessoa que ressuscitou nesta Terra (At. 26:23; Col. 1:18; Apoc. 1:5). O Novo Testamento fornece amplas evidências de que Jesus levantou-se com o Seu corpo físico: o Seu sepulcro ficou vazio, Ele comeu peixe e mel, Ele tinha um corpo de carne e ossos, as pessoas tocaram Nele e os anjos disseram que Ele havia ressuscitado (Mc. 16:1–6; Lc. 24:1–12, 36–43; Jo. 20:1–18). As revelações modernas confirmam a realidade da Ressurreição de Cristo e de toda a humanidade (Al. 11:40–45; 40; 3 Né. 11:1–17; D&C 76; Mois. 7:62).
As pessoas não ressuscitarão todas para a mesma glória (1 Cor. 15:39–42; D&C 76:89–98), nem serão todas ressuscitadas na mesma época (1 Cor. 15:22–23; Al. 40:8; D&C 76:64–65, 85; 88:96–102). Muitos santos ressuscitaram após a Ressurreição de Cristo (Mt. 27:52). Os justos serão ressuscitados antes dos ímpios e ressurgirão na Primeira Ressurreição (1 Tess. 4:16); os pecadores que não se arrependerem ressurgirão na última ressurreição (Apoc. 20:5–13; D&C 76:85).
O restabelecimento de uma coisa ou de uma condição que foi retirada ou perdida.
O restabelecimento sobre a Terra, por parte de Deus, das verdades e ordenanças de Seu evangelho. O evangelho de Jesus Cristo foi retirado da Terra por causa da apostasia que ocorreu após o ministério terreno dos Apóstolos de Cristo. Essa apostasia tornou necessária a Restauração do evangelho. Por meio de visões, ministrações de anjos e revelações aos homens na Terra, Deus restaurou o evangelho. A Restauração começou com o Profeta Joseph Smith (JS—H 1; D&C 128:20–21) e tem continuado até hoje por intermédio do trabalho dos profetas vivos do Senhor.
Qualidade do que é justo, santo, virtuoso, íntegro; obedecer aos mandamentos de Deus; evitar o pecado.
Comunicação de Deus aos Seus filhos aqui na Terra. A revelação pode vir pela Luz de Cristo e pelo Espírito Santo por meio de inspiração, visões, sonhos ou visitas de anjos. A revelação proporciona orientação que pode levar os fiéis à salvação eterna no reino celestial.
O Senhor revela a Sua obra aos Seus profetas e confirma aos crentes que as revelações concedidas aos profetas são verdadeiras (Amós 3:7). Por meio de revelação o Senhor fornece orientação individual a toda pessoa que a busca, que tem fé, que se arrepende e que obedece ao evangelho de Jesus Cristo. “O Espírito Santo é um revelador,” disse o Profeta Joseph Smith, e “ninguém pode receber o Espírito Santo sem receber revelações.”
Na Igreja do Senhor os membros que formam a Primeira Presidência e o Quórum dos Doze Apóstolos são profetas, videntes e reveladores para a Igreja e para o mundo. O Presidente da Igreja é a única pessoa, entre todos eles, autorizada pelo Senhor a receber revelação para a Igreja (D&C 28:2–7). Entretanto, todos podem receber revelação pessoal para o seu próprio benefício.
Profundo respeito pelas coisas sagradas; veneração.
Um dos primeiros conversos e líder da Igreja restaurada na década de 1830 e começo da de 1840. Sidney Rigdon serviu durante algum tempo como Primeiro Conselheiro de Joseph Smith na Primeira Presidência da Igreja (D&C 35; 58:50, 57; 63:55–56; 76:11–12, 19–23; 90:6; 93:44; 100:9–11; 124:126). Mais tarde ele apostatou e foi excomungado em setembro de 1844.
O Rio Jordão estende-se desde o mar da Galileia até o Mar Morto. Tem 160 quilômetros de extensão e é formado por diversas nascentes que descem do monte Hermon. É o rio mais importante de Israel.
Dois dos acontecimentos mais importantes relacionados a esse rio são a separação das águas, feita pelo Senhor, para a passagem de Israel (Jos. 3:14–17) e o batismo de Jesus Cristo (Mt. 3:13–17; 1 Né. 10:9).
Fortuna ou abundância de bens materiais. O Senhor aconselhou os santos a não buscarem as riquezas terrenas, exceto para fazer o bem. Eles não devem dar maior importância às riquezas do mundo do que à busca do reino de Deus, onde se acham as riquezas da eternidade (Jacó 2:18–19).
No Velho Testamento, filho e sucessor do rei Salomão. Reinou em Jerusalém durante dezessete anos (1 Re. 11:43; 14:21, 31). Durante seu reinado o reino foi dividido em Reino de Israel, no norte, e Reino de Judá, no sul (1 Re. 11:31–36; 12:19–20). Roboão ficou como rei de Judá.
Em sentido figurado, Jesus Cristo e o Seu evangelho, que são um firme alicerce e sustentáculo (D&C 11:24; 33:12–13). A palavra rocha também pode referir-se à revelação, por meio da qual Deus torna conhecido o Seu evangelho ao homem (Mt. 16:15–18).
No Novo Testamento, capital do Império Romano, localizada às margens do Rio Tibre, na Itália (At. 18:2; 19:21; 23:11). Paulo pregou o evangelho em Roma, quando era prisioneiro do governo romano (At. 28:14–31; Rom. 1:7, 15–16).
No Novo Testamento, carta escrita por Paulo aos santos de Roma. Ele pretendia fazer uma visita a Jerusalém, que considerava muito perigosa. Se escapasse com vida, esperava depois visitar Roma. A epístola destinava-se, em parte, a preparar a Igreja de lá para recebê-lo quando chegasse. Pode-se considerar também essa epístola como uma declaração sobre certas doutrinas acerca das quais houvera controvérsia e que Paulo considerava como finalmente resolvidas.
No capítulo 1 encontra-se a saudação de Paulo aos romanos. Nos capítulos 2–11 há várias declarações sobre a doutrina da fé, das obras e da graça. Nos capítulos 12–16 são detalhados ensinamentos práticos sobre o amor, o dever e a santidade.
Tomar algo de alguém de modo desonesto ou ilegal. O Senhor sempre ordenou aos Seus filhos que não roubassem (Êx. 20:15; Mt. 19:18; 2 Né. 26:32; Mos. 13:22; D&C 59:6).
No Velho Testamento, filho mais velho de Jacó e Lia (Gên. 29:32; 37:21–22, 29; 42:22, 37). Embora Rúben fosse o primogênito, perdeu a primogenitura por causa do pecado (Gên. 35:22; 49:3–4).
A bênção de Jacó a Rúben acha-se em Gên. 49:3 e em Deut. 33:6. O número de descendentes da tribo foi diminuindo gradualmente, e embora ela continuasse a existir, tornou-se politicamente menos importante. O direito de primogenitura de Rúben passou a José e seus filhos, por ser este o primogênito de Raquel, a segunda esposa de Jacó (1 Crôn. 5:1–2).
Satanás espalha rumores e contendas — às vezes parcialmente baseados na verdade — para fazer com que as pessoas se voltem contra Deus e contra tudo o que é bom (Hel. 16:22; JS—H 1:1). Um dos sinais da Segunda Vinda de Jesus Cristo é que as pessoas ouvirão de guerras e rumores de guerras (Mt. 24:6; D&C 45:26; JS—M 1:23).
No Velho Testamento, a nora moabita de Noemi e Elimeleque, que eram israelitas. Depois da morte de seu marido, Rute casou-se com Boaz, parente de Noemi. O filho deles, Obede, foi o antepassado de Davi e de Cristo. A história de Rute ilustra de forma bela a conversão ao rebanho de Israel de uma mulher que não era israelita. Rute abandonou seu antigo deus e sua vida anterior para unir-se à família da fé e servir ao Deus de Israel (Rute 1:16).
O capítulo 1 descreve a vida de Elimeleque e de sua família em Moabe. Depois da morte de seus respectivos maridos, Noemi e Rute foram para Belém. O capítulo 2 explica que Rute recolheu espigas nos campos de Boaz. O capítulo 3 conta como Noemi instruiu Rute a ir à eira e a deitar-se aos pés de Boaz. O capítulo 4 é a história do casamento de Rute com Boaz. Eles tiveram um filho, Obede, de cuja linhagem vieram Davi e Jesus Cristo.
A capacidade ou dom de Deus de saber julgar corretamente. Adquire-se sabedoria pela experiência e pelo estudo e seguindo os conselhos de Deus. Sem a ajuda de Deus o homem não tem sabedoria verdadeira (2 Né. 9:28; 27:26).
Autoridade e poder concedidos por Deus ao homem para agir em todas as coisas relacionadas com a salvação da humanidade (D&C 50:26–27). Os membros da Igreja do sexo masculino, que são portadores do sacerdócio, são organizados em quóruns e autorizados a realizar ordenanças e exercer certas funções administrativas na Igreja.
O sacerdócio menor (Heb. 7:11–12; D&C 107:13–14). Seus ofícios são: bispo, sacerdote, mestre e diácono (D&C 84:30; 107:10, 14–15, 87–88). Antigamente, sob a lei de Moisés, havia sumos sacerdotes, sacerdotes e levitas. Como os antigos israelitas se rebelaram contra Deus, Moisés e o santo sacerdócio foram retirados dentre eles e o sacerdócio menor permaneceu. Eles se haviam recusado a ser santificados e a receber o Sacerdócio de Melquisedeque e as suas ordenanças. (Ver D&C 84:23–26.) O Sacerdócio Aarônico encarrega-se das ordenanças temporais e exteriores da lei e do evangelho (1 Crôn. 23:27–32; D&C 84:26–27; 107:20). Ele possui as chaves do ministério de anjos, do evangelho do arrependimento e do batismo (D&C 13). O Sacerdócio Aarônico foi restaurado na Terra, nesta dispensação, em 15 de maio de 1829. João Batista o conferiu a Joseph Smith e Oliver Cowdery, às margens do Rio Susquehanna, perto de Harmony, Pensilvânia (D&C 13; JS—H 1:68–73).
O Sacerdócio de Melquisedeque é o sacerdócio mais elevado ou maior; o Sacerdócio Aarônico é o sacerdócio menor. O Sacerdócio de Melquisedeque inclui as chaves das bênçãos espirituais da Igreja. Por meio das ordenanças do sacerdócio maior manifesta-se aos homens o poder da divindade (D&C 84:18–25; 107:18–21).
Adão foi o primeiro a quem Deus revelou o Sacerdócio de Melquisedeque e os patriarcas e profetas de todas as dispensações possuíam esta autoridade (D&C 84:6–17). A princípio chamava-se o Santo Sacerdócio, segundo a Ordem do Filho de Deus, porém mais tarde passou a ser conhecido como Sacerdócio de Melquisedeque (D&C 107:2–4).
Quando os filhos de Israel não conseguiram viver à altura dos privilégios e convênios do Sacerdócio de Melquisedeque, o Senhor retirou a lei maior e deu-lhes o sacerdócio menor e uma lei menor (D&C 84:23–26). Eles eram chamados de Sacerdócio Aarônico e lei de Moisés. Quando Jesus veio à Terra, Ele restituiu o Sacerdócio de Melquisedeque aos judeus e começou a estabelecer a Igreja entre eles. Entretanto, o sacerdócio e a Igreja foram novamente perdidos por causa da apostasia, sendo posteriormente restaurados por meio de Joseph Smith Jr. (D&C 27:12–13; 128:20; JS—H 1:73).
O Sacerdócio de Melquisedeque abrange os ofícios de élder, sumo sacerdote, patriarca, Setenta e Apóstolo (D&C 107). O Sacerdócio de Melquisedeque sempre fará parte do reino de Deus na Terra.
O Presidente de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias é o presidente do sacerdócio maior, ou seja, de Melquisedeque e ele é detentor de todas as chaves pertencentes ao reino de Deus na Terra. O chamado de Presidente é exercido somente por um homem ao mesmo tempo e ele é a única pessoa na Terra autorizada a exercer todas as chaves do sacerdócio (D&C 107:64–67; 132:7).
Ofício no Sacerdócio Aarônico. Antigamente era o mais elevado ofício no Sacerdócio Levítico, recebido apenas por Aarão e seus descendentes. Quando Cristo cumpriu a lei mosaica, foi removida essa restrição.
Pessoa que realiza cerimônias religiosas para outros e que são dirigidas a Deus. Frequentemente nas escrituras os sacerdotes são sumos sacerdotes segundo a ordem de Melquisedeque (Al. 13:2). Aqueles que recebem a plenitude da glória de Deus após a Ressurreição tornam-se sacerdotes e reis no mundo celestial.
Para os santos dos últimos dias, a palavra sacramento refere-se à ordenança de tomar o pão e a água em memória do sacrifício expiatório de Cristo. O pão partido representa o Seu corpo quebrantado; a água representa o sangue que Ele derramou para expiar os nossos pecados (1 Cor. 11:23–25; D&C 27:2). Quando os membros dignos da Igreja tomam o sacramento, eles prometem tomar sobre si o nome de Cristo, lembrar-se sempre Dele e guardar os Seus mandamentos. Nesta ordenança os membros da Igreja renovam os seus convênios batismais.
Na Última Ceia, Jesus explicou a ordenança do sacramento enquanto Ele comia com os Doze Apóstolos (Mt. 26:17–28; Lc. 22:1–20).
Em tempos antigos sacrifício significava tornar alguma coisa ou alguém santo. Atualmente significa renunciar a algo ou sofrer a perda de coisas terrenas pelo Senhor e Seu reino. Os membros da Igreja do Senhor devem estar dispostos a sacrificar todas as coisas pelo Senhor. Joseph Smith ensinou que “uma religião que não requeira o sacrifício de todas as coisas nunca tem poder suficiente para produzir a fé necessária para a vida e a salvação.” Na perspectiva eterna, as bênçãos obtidas por meio do sacrifício são maiores do que aquilo a que se renuncia.
Depois que Adão e Eva foram expulsos do Jardim do Éden, o Senhor deu-lhes a lei do sacrifício. Essa lei consistia no oferecimento dos primogênitos de seus rebanhos e simbolizava o futuro sacrifício do Unigênito de Deus (Mois. 5:4–8). Esta prática continuou até a morte de Jesus Cristo, a qual pôs fim ao sacrifício de animais como ordenança do evangelho (Al. 34:13–14). Na Igreja de hoje os membros participam do sacramento do pão e da água em memória do sacrifício de Jesus Cristo. Também é pedido aos membros da Igreja, hoje, que ofereçam o sacrifício de um coração quebrantado e um espírito contrito (3 Né. 9:19–22), o que significa que devem ser humildes, ter o espírito de arrependimento e estar dispostos a obedecer aos mandamentos de Deus.
No Velho Testamento, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego eram três jovens israelitas que, junto com Daniel, foram levados ao palácio de Nabucodonosor, rei de Babilônia. O nome hebreu de Sadraque era Hananias. Os quatro jovens recusaram-se a contaminar-se com a carne e o vinho do rei (Dan. 1). Sadraque, Mesaque e Abede-Nego foram jogados, por ordem do rei, em uma fornalha ardente, mas foram preservados milagrosamente (Dan. 3).
Grupo pequeno, porém politicamente poderoso, entre os judeus. Eles eram talvez melhor conhecidos por sua crença na rígida obediência à letra da lei mosaica e por rejeitarem a realidade dos espíritos e dos anjos e também as doutrinas da Ressurreição e da vida eterna (Mc. 12:18–27; At. 4:1–3; 23:7–8).
Usado como importante conservante de alimentos no mundo antigo; era considerado como essencial à vida.
Cidade do Velho Testamento, governada por Melquisedeque. É possível que estivesse localizada onde está a Jerusalém de hoje. O nome Salém é muito semelhante à uma palavra hebraica que significa “paz.”
Poema ou hino inspirado.
Livro do Velho Testamento contendo uma coleção de salmos, muitos dos quais falam de Cristo. O livro de Salmos é muito citado no Novo Testamento.
Davi foi o autor de muitos dos Salmos, os quais foram escritos como louvores a Deus. Muitos deles eram acompanhados de música.
No Velho Testamento, filho de Davi e Batseba (2 Sam. 12:24). Salomão foi durante algum tempo rei de Israel.
Ser salvo tanto da morte física quanto da espiritual. Todas as pessoas serão salvas da morte física pela graça de Deus, por meio da morte e Ressurreição de Jesus Cristo. Toda pessoa também pode ser salva da morte espiritual pela graça de Deus, mediante a fé em Jesus Cristo. Essa fé é manifestada numa vida de obediência às leis e às ordenanças do evangelho, e de serviço a Cristo.
Oportunidade de membros da Igreja vivos e dignos realizarem nos templos as ordenanças salvadoras do evangelho por aqueles que morreram sem recebê-las. O evangelho é ensinado aos mortos no mundo espiritual e eles podem aceitar as ordenanças realizadas por eles aqui na Terra.
Os membros fiéis da Igreja pesquisam e preparam histórias da família para determinar os nomes e datas de nascimento de seus antepassados, a fim de que as ordenanças salvadoras sejam feitas por eles.
Aquele que salva. Jesus Cristo, por meio de Sua Expiação, ofereceu redenção e salvação a toda a humanidade. “Salvador” é um nome e título de Jesus Cristo.
No Livro de Mórmon, terceiro filho de Leí (1 Né. 2:5). Foi um homem justo e santo que decidiu seguir ao Senhor (1 Né. 2:17; 2 Né. 5:5–6; Al. 3:6).
No Velho Testamento, a capital do reino do norte de Israel (1 Reis 16:23–24). Devido a sua posição estratégica no alto de um monte, os assírios só puderam capturá-la depois de um cerco de três anos (2 Reis 17:5–6). Herodes reconstruiu-a e chamou-a Sebaste. Na época do Novo Testamento, Samaria era o nome de todo o distrito central da Palestina a oeste do Jordão.
Povo bíblico que vivia em Samaria depois que os assírios levaram cativo o reino do norte. Os samaritanos tinham sangue israelita e sangue gentio. Sua religião era uma mistura de crenças e práticas judaicas e pagãs. A parábola do Bom Samaritano, encontrada em Lucas 10:25–37, mostra o ódio que os judeus tinham aos samaritanos por terem eles apostatado da religião israelita. O Senhor orientou os Apóstolos para que pregassem o evangelho aos samaritanos (At. 1:6–8). Filipe pregou com sucesso o evangelho de Cristo ao povo de Samaria e realizou muitos milagres entre eles (At. 8:5–39).
Profeta lamanita do Livro de Mórmon enviado pelo Senhor para ensinar e advertir os nefitas pouco antes do nascimento do Salvador. Samuel profetizou a respeito dos sinais relativos ao nascimento e morte de Jesus Cristo e sobre a destruição dos nefitas (Hel. 13–16).
Filho de Elcana e Ana, Samuel nasceu em resposta às orações de sua mãe (1 Sam. 1). Quando criança, foi deixado aos cuidados de Eli, sumo sacerdote do tabernáculo em Siló (1 Sam. 2:11; 3:1). O Senhor chamou Samuel em tenra idade para ser profeta (1 Sam. 3). Depois da morte de Eli, Samuel tornou-se o grande profeta e Juiz de Israel e restaurou a lei, a ordem e a adoração religiosa regular no país (1 Sam. 4:15–18; 7:3–17).
Em 1 Sam. 28:5–20 há um relato em que Samuel é chamado, depois de morto, pela feiticeira de Endor, a pedido do Rei Saul. Isso não poderia ter sido uma visão de Deus, porque uma feiticeira ou qualquer outro médium não pode forçar um profeta a aparecer a pedido seu.
Em algumas bíblias, os livros 1 e 2 Samuel constituem um livro único. Em outras, constituem dois livros. Os livros abrangem um período de aproximadamente 130 anos, desde o nascimento de Samuel até pouco antes da morte do Rei Davi.
Os capítulos 1–3 descrevem como o Senhor amaldiçoou e puniu a família de Eli e chamou Samuel como sumo sacerdote e juiz. Os capítulos 4–6 contam como a arca do convênio caiu nas mãos dos filisteus. Os capítulos 7–8 registram as advertências de Samuel com relação a ter falsos deuses e um rei iníquo. Os capítulos 9–15 descrevem a coroação de Saul e seu reinado. Os capítulos 16–31 contam a história de Davi e de como obteve o poder — Samuel ungiu Davi, que havia matado Golias. Saul odiava Davi, mas Davi recusou-se a matar Saul, embora tivesse a oportunidade de fazê-lo.
O livro contém os pormenores do reinado de Davi como rei de Judá e, depois, de toda Israel. Os capítulos 1–4 mostram a longa luta entre os seguidores de Davi, depois de haver sido coroado por Judá, e os seguidores de Saul. Os capítulos 5–10 contam que Davi chegou a ser poderoso sobre muitas terras. Os capítulos 11–21 mostram o declínio da força espiritual de Davi por causa de seus pecados e a rebelião em sua própria família. Os capítulos 22–24 descrevem os esforços de Davi para reconciliar-se com o Senhor.
Considerado tanto pelos israelitas antigos como por muitas culturas atuais como a fonte da vida ou energia vital de toda a carne. Na época do Velho Testamento o Senhor proibiu Israel de usar o sangue como alimento (Lev. 3:17; 7:26–27; 17:10–14).
O poder expiatório do sacrifício achava-se no sangue, pois ele era considerado essencial à vida. O sacrifício de animais no Velho Testamento simbolizava o grande sacrifício que realizaria Jesus Cristo (Lev. 17:11; Mois. 5:5–7). O sangue expiatório de Jesus Cristo purifica o que se arrepende de seus pecados (1 Jo. 1:7).
No Velho Testamento, o décimo segundo “juiz” de Israel. Era conhecido por sua grande força física, mas não demonstrou sabedoria em algumas de suas ações e decisões morais (Juí. 13:24–16:31).
Perfeição espiritual e moral. A santidade indica pureza de coração e de propósito.
O processo para que a pessoa fique livre do pecado e se torne pura, limpa e santa, por meio da Expiação de Jesus Cristo (Mois. 6:59–60).
Sagrado, de caráter divino ou espiritual e moralmente puro. O oposto de santo é comum ou profano.
Membro fiel da Igreja de Jesus Cristo.
O recinto mais sagrado do tabernáculo de Moisés e, mais tarde, do templo. O Santo dos Santos é também chamado de “lugar santíssimo” (Êx. 26:33–34).
O Espírito Santo é o Santo Espírito da promessa (Atos 2:33). Ele confirma e torna aceitáveis a Deus as ações, ordenanças e convênios justos dos homens. O Santo Espírito da promessa testifica ao Pai que as ordenanças salvadoras foram adequadamente realizadas e mantidos os convênios inerentes a elas.
No Velho Testamento, primeira esposa de Abraão. Na velhice deu à luz Isaque (Gên. 18:9–15; 21:2).
No Livro de Mórmon, esposa de Leí (1 Né. 5:1–8; 8:14–16; 18:19) e mãe de Lamã, Lemuel, Sam, Néfi, Jacó, José e também de algumas filhas (1 Né. 2:5; 2 Né. 5:6).
No Velho Testamento, primeiro rei de Israel antes da divisão. Embora fosse justo no início de seu reinado, tornou-se muito orgulhoso e foi desobediente a Deus (1 Sam. 9–31).
No início do Milênio Cristo voltará à Terra. Esse acontecimento marcará o fim da provação mortal desta Terra. Os iníquos serão tirados da Terra e os justos serão levados em uma nuvem enquanto a Terra for purificada. Embora ninguém saiba exatamente quando Cristo virá pela segunda vez, Ele deu-nos sinais que devemos observar e que indicam a aproximação do tempo (Mt. 24; JS—M 1).
Tornar válidas no céu as ordenanças realizadas pela autoridade do sacerdócio na Terra. As ordenanças são seladas quando recebem a aprovação do Santo Espírito da Promessa, que é o Espírito Santo.
No Velho Testamento, filho justo de Noé e, de acordo com a tradição, o antepassado dos povos semitas, incluindo os árabes, hebreus, babilônios, sírios, fenícios e assírios (Gên. 5:29–32; 6:10; 7:13; 9:26; 10:21–32; Mois. 8:12). Nas revelações dos últimos dias Sem é chamado de “o grande sumo sacerdote” (D&C 138:41).
A aparência geral do rosto, o qual costuma refletir o estado de ânimo e a condição espiritual da pessoa.
Título de profundo respeito e honra dado a Deus, o Pai, e ao Salvador, Jesus Cristo. O título refere-se à posição Deles como senhores supremos e amorosos de todas as Suas criações.
Propensão ou preferência pelos prazeres físicos ilícitos, especialmente inclinação à imoralidade sexual.
Perceber os influxos do Espírito.
Local de sepultamento do corpo mortal. Por causa da Expiação, todos ressuscitarão dos sepulcros.
No Livro de Mórmon, homem que negou a Cristo e pediu um sinal (Jacó 7:1–20).
Pessoas que são transformadas, de modo que não experimentam a dor nem a morte até o momento de sua ressurreição para a imortalidade.
Discurso feito pelo Senhor Jesus Cristo aos Seus discípulos, que estavam prestes a partir em missão (Mt. 5–7; Lc. 6:20–49). O Senhor deu o sermão logo após o chamado dos Doze.
O Sermão é esclarecido na tradução da Bíblia feita por Joseph Smith e em um sermão semelhante, registrado em 3 Néfi 12–14, o qual mostra que se perderam do relato de Mateus partes importantes do sermão.
Uma serpente de metal feita por Moisés, por odem de Deus, para curar os israelitas que haviam sido mordidos por serpentes ardentes (cobras venenosas) no deserto (Núm. 21:8–9). Esse símbolo da serpente de bronze foi colocado em um mastro e “levantado (…) a fim de que todo aquele que o olhasse, vivesse” (Al. 33:19–22). O Senhor referiu-se à serpente sendo levantada no deserto como um símbolo de que Ele próprio seria levantado na cruz (Jo. 3:14–15). A revelação dos últimos dias confirma o relato do episódio das serpentes ardentes e de como as pessoas foram curadas (1 Né. 17:41; 2 Né. 25:20; Hel. 8:14–15).
Atenção dispensada ou trabalho feito para o benefício de Deus e do próximo. Ao servirmos aos outros, também servimos a Deus.
No Velho Testamento, filho justo de Adão e Eva.
Um ofício ao qual os homens são ordenados no Sacerdócio de Melquisedeque. Atualmente os quóruns dos Setenta incluem Autoridades Gerais e Setentas de Área. Os Setenta servem em nome do Senhor, sob a orientação da Primeira Presidência e do Quórum dos Doze Apóstolos (ver D&C 107:34). Eles dedicam o seu tempo integralmente ao ministério.
Os puros de coração (D&C 97:21). Sião também significa o lugar onde os puros de coração vivem. A cidade construída por Enoque e seu povo e que foi, posteriormente, levada aos céus por causa da retidão de seus habitantes, chamava-se Sião (D&C 38:4; Mois. 7:18–21, 69). Nos últimos dias uma cidade chamada Sião será construída perto do Condado de Jackson, no estado de Missouri (EUA), onde as tribos de Israel se reunirão (D&C 103:11–22; 133:18). Os santos são aconselhados a edificar Sião, não importa em que parte do mundo vivam.
No Livro de Mórmon, um dos filhos de Alma, o filho. Siblon pregou o evangelho aos zoramitas e foi perseguido por sua retidão. O Senhor livrou-o dessa perseguição devido a sua fidelidade e paciência (Al. 38). Siblon também cuidou dos registros nefitas durante algum tempo (Al. 63:1–2, 11–13).
No Novo Testamento, um dos Doze Apóstolos originais de Jesus Cristo (Mt. 10:2–4).
Usar algo como semelhança ou representação de uma outra coisa. Nas escrituras o simbolismo utiliza um objeto, uma circunstância ou um acontecimento conhecido para representar um princípio ou ensinamento do evangelho. Por exemplo, o profeta Alma, do Livro de Mórmon, usou uma semente para representar a palavra de Deus (Al. 32).
Nas escrituras os profetas usaram o simbolismo para ensinar a respeito de Jesus Cristo. Alguns desses símbolos incluem cerimônias e ordenanças (Mois. 6:63), sacrifícios (Heb. 9:11–15; Mois. 5:7–8), o sacramento (TJS, Mc. 14:20–24 [Apêndice da Bíblia]; Lc. 22:13–20) e o batismo (Rom. 6:1–6; D&C 128:12–13). Muitos nomes bíblicos são simbólicos. A cerimônia do tabernáculo, no Velho Testamento, e a lei de Moisés representavam verdades eternas (Heb. 8–10; Mos. 13:29–32; Al. 25:15; Hel. 8:14–15). Para outros exemplos, ver Mateus 5:13–16; João 3:14–15; Jacó 4:5; Alma 37:38–45.
No Velho Testamento, segundo filho de Jacó e de sua esposa Lia (Gên. 29:33; 35:23; Êx. 1:2). Juntou-se a Levi no massacre dos siquemitas (Gên. 34:25–31). A profecia de Jacó em relação a Simeão pode ser encontrada em Gên. 49:5–7.
Os descendentes de Simeão geralmente viviam com a tribo de Judá e dentro das fronteiras do reino de Judá (Jos. 19:1–9; 1 Crôn. 4:24–33). A tribo de Simeão uniu-se a Judá na batalha contra os cananitas (Juí. 1:3, 17). Posteriormente também se juntaram aos exércitos de Davi (1 Crôn. 12:25).
Local de reuniões para fins religiosos. Nos tempos do Novo Testamento a mobília geralmente era simples, consistindo de uma arca que continha os rolos da lei e outros escritos sagrados, uma mesinha para leitura e assentos para os frequentadores.
Um conselho local de anciãos (élderes) administrava cada sinagoga. Eles decidiam quem deveria ser admitido e quem deveria ser expulso (João 9:22; 12:42). O oficial mais importante era o príncipe da sinagoga (Marcos 5:22; Lucas 13:14) Ele era geralmente um escriba, cuidava do edifício e supervisionava os serviços. Um ajudante cuidava das tarefas burocráticas (Lucas 4:20).
Havia uma sinagoga em cada cidade em que os judeus viviam, tanto na Palestina como fora dela. Isso foi uma grande ajuda na proclamação do evangelho de Jesus Cristo, porque os primeiros missionários cristãos geralmente tinham consentimento para falar nas sinagogas (At. 13:5, 14; 14:1; 17:1, 10; 18:4). Essa mesma prática existia entre os missionários na época do Livro de Mórmon (Al. 16:13; 21:4–5; 32:1) assim como entre os primeiros missionários desta dispensação (D&C 66:7; 68:1).
Acontecimentos que acompanharam o nascimento e a morte de Jesus Cristo.
Acontecimentos ou experiências que Deus proporciona às pessoas, para mostrar que aconteceu ou logo irá acontecer algo importante na Sua obra. Foi profetizado que nos últimos dias haverá muitos sinais da Segunda Vinda do Salvador. Esses sinais permitem que as pessoas fiéis reconheçam o plano de Deus, sejam advertidas e se preparem.
Acontecimento ou experiência que as pessoas consideram como evidência ou prova de alguma coisa. Um sinal é geralmente uma manifestação milagrosa de Deus. Satanás também tem poder para mostrar sinais sob certas condições. Os santos devem buscar os dons do Espírito, mas não devem buscar sinais para satisfazer a curiosidade nem para apoiar a fé. Ao contrário, o Senhor dará sinais aos que crerem quando Ele julgar conveniente (D&C 58:64).
Líder militar jaredita, do Livro de Mórmon. Morreu no final da grande batalha que destruiu toda a nação jaredita (Ét. 14:17–15:31).
Esposa do profeta Joseph Smith. O Senhor ordenou a Emma que fizesse uma seleção de hinos para a Igreja. Ela também serviu como primeira presidente da Sociedade de Socorro.
Irmão mais velho e amigo fiel de Joseph Smith. Hyrum nasceu a 9 de fevereiro de 1800. Serviu como assistente de Joseph na presidência da Igreja, tendo sido também o segundo Patriarca da Igreja. Em 27 de junho de 1844 tornou-se mártir junto com Joseph, na prisão de Carthage.
O profeta escolhido para restaurar a verdadeira Igreja de Jesus Cristo na Terra. Joseph Smith nasceu no estado de Vermont, nos Estados Unidos da América, e viveu de 1805 a 1844.
Em 1820, Deus, o Pai, e Jesus Cristo apareceram a Joseph e ele ficou sabendo que nenhuma das igrejas da Terra era verdadeira (JS—H 1:1–20). Posteriormente foi visitado pelo anjo Morôni, que revelou o lugar onde estavam escondidas as placas de ouro que continham o registro de povos antigos do continente americano (JS—H 1:29–54).
Joseph Smith traduziu as placas de ouro e, em 1830, publicou-as com o título de Livro de Mórmon (JS—H 1:66–67, 75). Em 1829 ele recebeu a autoridade do sacerdócio, das mãos de João Batista e de Pedro, Tiago e João (D&C 13; 27:12; 128:20; JS—H 1:68–70).
De acordo com a orientação de Deus, em 6 de abril de 1830 Joseph e vários outros organizaram a Igreja de Jesus Cristo restaurada (D&C 20:1–4). Sob a liderança de Joseph a Igreja cresceu no Canadá, Inglaterra e no leste dos Estados Unidos, especialmente em Ohio, Missouri e Illinois. Uma forte perseguição acompanhava Joseph e os santos onde quer que se estabelecessem. Em 27 de junho de 1844, Joseph e seu irmão Hyrum foram assassinados em Carthage, Illinois, nos Estados Unidos da América.
Joseph traduziu partes das placas de ouro que lhe foram entregues pelo anjo Morôni e essa tradução foi publicada em 1830 com o título de Livro de Mórmon. Também recebeu muitas revelações do Senhor, estabelecendo as doutrinas básicas e a organização da Igreja. Muitas dessas revelações foram compiladas naquilo que é agora conhecido como Doutrina e Convênios. Também foi responsável pelo surgimento da Pérola de Grande Valor, contendo tradução inspirada de alguns dos escritos de Moisés, Abraão e Mateus, trechos de sua história pessoal e testemunho e treze declarações da doutrina e das crenças defendidas pela Igreja.
Pai do profeta Joseph Smith. Nasceu em 12 de julho de 1771. Ele casou-se com Lucy Mack e tiveram nove filhos (JS—H 1:4). Joseph tornou-se um crente fiel na Restauração dos últimos dias, tendo sido também o primeiro Patriarca da Igreja. Ele faleceu em 14 de setembro de 1840.
Sexto Presidente da Igreja; filho único de Hyrum e Mary Fielding Smith. Ele nasceu em 13 de novembro de 1838, e morreu em 19 de novembro de 1918.
Mãe do Profeta Joseph Smith e esposa de Joseph Smith Sênior (JS—H 1:4, 7, 20). Ele nasceu em 8 de julho de 1776, e morreu em 5 de maio de 1856.
No Velho Testamento, cidade iníqua que foi destruída pelo Senhor (Gên. 19:12–29).
Profeta do Velho Testamento que viveu durante o reinado de Josias (639–608 a.C.).
O capítulo 1 fala de um dia futuro que será cheio de indignação e angústia. O capítulo 2 admoesta o povo de Israel a buscar a justiça e a mansidão. O capítulo 3 fala da Segunda Vinda, quando todas as nações estarão reunidas para a batalha. O Senhor, no entanto, reinará no meio delas.
Um dos meios pelos quais Deus revela a Sua vontade aos homens e às mulheres na Terra. Entretanto, nem todos os sonhos são revelações. Os sonhos inspirados são resultado da fé.
Estado de descanso no qual a pessoa está inerte e inconsciente. O Senhor aconselhou os Seus santos a não dormirem mais do que o necessário (D&C 88:124). O sono pode ser um símbolo da morte espiritual (1 Cor. 11:30; 2 Né. 1:13) ou da morte física (Mórm. 9:13).
Meio de se fazer uma escolha ou eliminar várias possibilidades, geralmente escolhendo um pedaço de papel ou de madeira dentre muitos. A isso se chama lançar sortes.
Conselho de doze sumos sacerdotes.
No início da Igreja restaurada, o termo sumo conselho referia-se a dois grupos governantes distintos: (1) o Quórum dos Doze Apóstolos da Igreja (D&C 107:33, 38) e (2) o sumo conselho que servia dentro de cada uma das estacas (D&C 102; 107:36).
Um ofício no sacerdócio. As escrituras se referem ao sumo sacerdote em dois sentidos: (1) um ofício do Sacerdócio de Melquisedeque; e (2) o oficial presidente do Sacerdócio Aarônico, sob a lei de Moisés.
O primeiro sentido aplica-se a Jesus Cristo como o grande Sumo Sacerdote. Adão e todos os patriarcas eram também sumos sacerdotes. Atualmente três sumos sacerdotes presidentes formam a Presidência da Igreja e presidem todos os outros portadores do sacerdócio e membros da Igreja. Hoje em dia outros homens dignos são ordenados sumos sacerdotes, conforme necessário, em toda a Igreja. Sumos sacerdotes podem ser chamados, designados e ordenados como bispos (D&C 68:19; 107:69–71).
No segundo sentido, sob a lei mosaica, o oficial presidente do Sacerdócio Aarônico era chamado de sumo sacerdote. Esse ofício era hereditário, transmitindo-se através do primogênito da família de Aarão, tendo ele próprio sido o primeiro sumo sacerdote da ordem de Aarão (Êx. 28–29; Lev. 8; D&C 84:18).
Uma casa do Senhor, o centro de adoração de Israel durante o Êxodo do Egito. O tabernáculo era na verdade um templo que podia ser transportado e que podia ser desmontado e montado novamente. Os filhos de Israel usaram um tabernáculo até a construção do templo de Salomão (D&C 124:38).
Deus revelou o modelo do tabernáculo a Moisés (Êx. 26–27) e os filhos de Israel o construíram de acordo com esse modelo (Êx. 35–40). Quando o tabernáculo ficou pronto, uma nuvem cobriu a tenda, e a glória do Senhor encheu o tabernáculo (Êx. 40:33–34). A nuvem era um sinal da presença de Deus. À noite, parecia fogo. Quando a nuvem permanecia sobre a tenda, os filhos de Israel acampavam. Quando ela se movia, eles a seguiam (Êx. 40:36–38; Núm. 9:17–18). Os filhos de Israel levaram o tabernáculo consigo durante sua peregrinação pelo deserto e na conquista da terra de Canaã. Depois da conquista, o tabernáculo ficou localizado em Siló, o lugar que o Senhor havia escolhido (Jos. 18:1). Depois que os filhos de Israel terminaram de construir o templo de Salomão, o tabernáculo não foi mais mencionado.
O Senhor e Isaías usaram o tabernáculo como símbolo das cidades de Sião e de Jerusalém na época da Segunda Vinda do Senhor (Isa. 33:20; Mois. 7:62).
Antiga medida de peso e também antiga moeda de valor elevado. Também serve como símbolo de algo de grande valor, como o evangelho de Jesus Cristo (Mt. 25:14–29; Ét. 12:35; D&C 60:2, 13).
Terceiro Presidente de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.
A palavra temor pode ter dois significados: (1) temer a Deus é ter reverência e admiração por Ele e guardar os Seus mandamentos; (2) temer o homem, os perigos mortais, a dor e o mal é sentir medo dessas coisas e ter pavor delas.
Literalmente, a casa do Senhor. O Senhor sempre ordenou ao Seu povo que construísse templos, edifícios sagrados nos quais os santos dignos realizam cerimônias e ordenanças sagradas do evangelho para si próprios e em favor dos mortos. O Senhor visita os Seus templos, e eles são os mais sagrados de todos os locais de adoração.
O tabernáculo erigido por Moisés e pelos filhos de Israel era um templo que podia ser transportado. Os israelitas o usaram durante o êxodo do Egito.
O templo mais conhecido dentre os mencionados no Velho Testamento foi aquele construído por Salomão em Jerusalém (2 Crôn. 2–5). Ele foi destruído em 587 a.C. pelos babilônios e restaurado por Zorobabel cerca de 70 anos mais tarde (Esd. 1–6). Parte desse templo foi queimada em 37 a.C. e Herodes, o Grande, o reconstruiu posteriormente. Os romanos destruíram o templo no ano 70 d.C.
No Livro de Mórmon, os seguidores justos de Deus foram instruídos a construir templos e a adorar neles (2 Né. 5:16; Mos. 1:18; 3 Né. 11:1). A construção de templos e o seu uso correto são, em qualquer dispensação, sinais da Igreja verdadeira inclusive a Igreja restaurada em nossos dias. O Templo de Kirtland foi o primeiro templo construído e dedicado ao Senhor nesta dispensação. Desde essa época, foram dedicados templos em muitos países em todo o mundo.
O primeiro templo construído pela Igreja nos tempos modernos. Os santos o construíram em Kirtland, conforme o mandamento do Senhor (D&C 94:3–9). Um dos propósitos foi o de proporcionar um lugar onde os membros dignos da Igreja pudessem receber poder espiritual, autoridade e esclarecimento (D&C 109–110). Ele foi dedicado em 27 de março de 1836; a oração dedicatória foi dada ao Profeta Joseph Smith por revelação (D&C 109). O Senhor concedeu diversas revelações importantes e restaurou as chaves necessárias do sacerdócio neste templo (D&C 110; 137). Ele não foi usado para a concessão da plenitude das ordenanças realizadas nos templos hoje em dia.
Teste da capacidade da pessoa para escolher o bem sobre o mal; incitação a pecar e a seguir a Satanás em vez de seguir a Deus.
O planeta em que vivemos, criado por Deus por meio de Jesus Cristo para ser usado pelo homem durante a sua provação mortal. Seu destino final é o de tornar-se glorificada e exaltada (D&C 77:1–2; 130:8–9). A terra será a herança eterna dos que viveram dignos da glória celestial (D&C 88:14–26), onde desfrutarão da presença do Pai e do Filho (D&C 76:62).
Terras que o Senhor promete como herança aos Seus fiéis seguidores, e frequentemente também aos descendentes deles. Existem muitas terras prometidas. No Livro de Mórmon, a terra da promissão várias vezes mencionada é as Américas.
Dois livros do Novo Testamento. Originalmente, foram cartas que Paulo escreveu aos tessalonicenses enquanto estava em Corinto, durante sua primeira visita à Europa, por volta do ano 50 d.C. Seu trabalho em Tessalônica é descrito em At. 17. Paulo queria voltar à Tessalônica, mas não pôde fazê-lo (1 Tess. 2:18). Portanto, mandou Timóteo para animar os conversos a trazer-lhe notícias deles. Paulo escreveu a primeira epístola como consequência de sua gratidão pela volta de Timóteo.
Os capítulos 1–2 contêm a saudação de Paulo e sua oração pelos santos; os capítulos 3–5 dão instruções sobre o crescimento espiritual, o amor, a castidade, a diligência e a Segunda Vinda de Cristo.
O capítulo 1 contém uma oração pelos santos. O capítulo 2 fala da Apostasia que viria. O capítulo 3 contém a oração de Paulo pelo triunfo da causa do evangelho.
Alguém que confirma a veracidade de alguma coisa ou a testifica com base no conhecimento pessoal; isto é, alguém que presta testemunho.
O Senhor ordenou que outros homens, além do Profeta Joseph Smith, testificassem da origem divina do Livro de Mórmon (D&C 17; 128:20). Ver o depoimento dessas testemunhas na “Introdução” do Livro de Mórmon.
Conhecimento e confirmação espiritual que dá o Espírito Santo. Um testemunho também pode ser uma declaração oficial ou legal daquilo que a pessoa percebe que é verdade (D&C 102:26).
Prestar testemunho pelo poder do Espírito Santo; fazer uma solene declaração da verdade, baseada no conhecimento ou crença pessoal.
Um dos Doze Apóstolos escolhidos por Jesus durante o Seu ministério na mortalidade. Ele era irmão de João. Ele foi um dos três apóstolos escolhidos para estar com Jesus em certas ocasiões especiais: quando a filha de Jairo foi levantada dos mortos (Mc. 5:37), na Transfiguração (Mt. 17:1; Mc. 9:2; Lc. 9:28), e no Getsêmani (Mt. 26:37; Mc. 14:33). Com Pedro e João, ele restaurou o Sacerdócio de Melquisedeque na Terra, ordenando Joseph Smith e Oliver Cowdery (D&C 27:12; 128:20; JS—H 1:72).
No Novo Testamento, um irmão do Senhor (Gál. 1:19) e de José, Simão, Judas, e de algumas irmãs (Mt. 13:55–56; Mc. 6:3; Jud. 1:1). Também era conhecido como Tiago, o Justo, e ocupou uma importante posição na Igreja em Jerusalém (At. 12:17; 15:13; 1 Cor. 15:7; Gál. 2:9–12). Foi ele que provavelmente escreveu a epístola de Tiago.
Livro do Novo Testamento. Originalmente era uma carta dirigida às doze tribos de Israel dispersas em outros países, e provavelmente foi escrita em Jerusalém. Nela o autor explica claramente alguns pontos da religião prática, inclusive o importante conselho do capítulo 1, de que se alguma pessoa tem falta de sabedoria deve pedir o auxílio de Deus (Tg. 1:5–6; JS—H 1:9–20). O capítulo 2 trata da fé e das obras. Os capítulos 3–4 falam da necessidade de controlar a língua e aconselha os santos a não falarem mal uns dos outros. O capítulo 5 incentiva os santos a terem paciência e, quando doentes, chamarem os élderes para abençoá-los. Também ensina a respeito das bênçãos recebidas por ajudar a converter os outros.
No Novo Testamento, jovem missionário companheiro de Paulo durante o ministério deste apóstolo (At. 16:1–3; 2 Tim. 1:1–5); era filho de pai grego e mãe judia; ele e seus pais viviam em Listra.
Paulo chamou Timóteo de “meu verdadeiro filho na fé” (1 Tim. 1:2, 18; 2 Tim. 1:2). Timóteo talvez tenha sido o assistente mais capaz e digno de maior confiança de Paulo (Filip. 2:19–23).
Dois livros do Novo Testamento. Ambos eram originalmente cartas que Paulo escreveu a Timóteo.
Paulo escreveu a primeira epístola depois de seu primeiro aprisionamento. Ele havia deixado Timóteo em Éfeso, pretendendo retornar pouco depois (1 Tim. 3:14). No entanto, Paulo sentiu que poderia demorar-se, e, assim, escreveu a Timóteo, talvez da Macedônia (1 Tim. 1:3), para aconselhá-lo e dar-lhe ânimo no cumprimento de seu dever.
O capítulo 1 contém as saudações de Paulo e também suas instruções sobre as tolas especulações que começavam a infiltrar-se na Igreja. Os capítulos 2–3 dão instruções sobre a adoração em público e sobre o caráter e conduta dos ministros. Os capítulos 4–5 contêm uma descrição da apostasia dos últimos dias e conselhos a Timóteo sobre como exercer seu ministério junto às pessoas que ele estava liderando. O capítulo 6 é uma exortação para que Timóteo continue fiel e evite as riquezas do mundo.
Paulo escreveu a segunda carta durante seu segundo aprisionamento, pouco antes de seu martírio. Contém as últimas palavras do Apóstolo e mostra a maravilhosa coragem e a confiança com que enfrentou a morte.
O capítulo 1 contém a saudação de Paulo e as responsabilidades dadas a Timóteo. Os capítulos 2–3 fazem várias advertências e dão várias orientações, com o desafio de enfrentar os perigos futuros. No capítulo 4 há uma mensagem aos amigos de Paulo e conselhos sobre como lidar com os apóstatas.
No Novo Testamento, converso grego digno de confiança que viajou a Jerusalém com Paulo e mais tarde tornou-se missionário (Gál. 2:1–4; 2 Tim. 4:10). Tito entregou a primeira epístola de Paulo aos santos de Corinto (2 Cor. 7:5–8, 13–15).
Quando Paulo estava temporariamente livre da prisão romana, escreveu a epístola a Tito, que estava em Creta. A carta fala principalmente da disciplina interna e organização da Igreja.
O capítulo 1 contém a saudação de Paulo, bem como instruções e requisitos gerais para os bispos. Os capítulos 2–3 contêm ensinamentos gerais e mensagens pessoais a Tito sobre a forma apropriada de tratar os vários grupos da Igreja em Creta. Paulo incentivou os santos a vencerem a perversidade, a serem sóbrios e fiéis e a se aplicarem nas boas obras.
No Novo Testamento, um dos Doze Apóstolos originais escolhidos pelo Salvador durante o Seu ministério mortal (Mt. 10:2–3; Jo. 14:5). Em grego, o nome é Dídimo (Jo. 20:24–29; 21:2). Embora Tomé tenha duvidado da Ressurreição de Jesus até ver pessoalmente o Salvador, a sua força de caráter fez com que ele estivesse disposto a enfrentar a perseguição e a morte com o seu Senhor (Jo. 11:16; 20:19–25).
Crenças e práticas que são transmitidas de uma geração a outra (2 Tess. 2:15). Nas escrituras, o Senhor adverte constantemente os justos para que evitem as tradições iníquas dos homens (Lev. 18:30; Mc. 7:6–8; Mos. 1:5; D&C 93:39–40).
Tradução ou revisão da versão da Bíblia em inglês, conhecida como a Versão do rei Jaime, que o Profeta começou a fazer em junho de 1830. O Senhor ordenou a Joseph que fizesse a tradução, e este a considerava como parte de seu chamado como profeta.
Embora em julho de 1833 Joseph tivesse completado a maior parte da tradução, ele continuou a fazer modificações enquanto preparava um manuscrito para publicação, até sua morte em 1844. Embora ele tenha publicado algumas partes da tradução enquanto vivia, provavelmente teria feito outras modificações se tivesse vivido para publicar toda a obra. A Igreja Reorganizada de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias publicou em 1867 a primeira edição da versão inspirada de Joseph Smith, da qual, desde aquela época, publicaram diversas edições.
O Profeta aprendeu muitas coisas no processo da tradução. Algumas seções de Doutrina e Convênios foram recebidas por causa de seu trabalho na tradução, (tais como D&C 76; 77; 91; e 132). Além disso, o Senhor deu a Joseph instruções específicas para a tradução, que foram registradas em Doutrina e Convênios (D&C 37:1; 45:60–61; 76:15–18; 90:13; 91; 94:10; 104:58; 124:89). O Livro de Moisés e Joseph Smith—Mateus, hoje incluídos na Pérola de Grande Valor, foram extraídos diretamente da Tradução de Joseph Smith.
A Tradução de Joseph Smith restaurou algumas coisas claras e preciosas que foram perdidas da Bíblia (1 Né. 13). Embora ela não seja a Bíblia oficial da Igreja, essa tradução fornece muitos esclarecimentos interessantes e é um recurso valioso para entendermos a Bíblia. Ela é também um testemunho do divino chamado e do ministério do Profeta Joseph Smith.
Expressar o significado de uma ideia dada em determinada língua em termos iguais em outra língua (Mos. 8:8–13; RF 1:8). Nas escrituras, geralmente se faz referência à tradução como um dom de Deus (Al. 9:21; D&C 8; 9:7–9). Às vezes pode significar melhorar ou corrigir uma tradução existente em um certo idioma ou restaurar um texto perdido (D&C 45:60–61). Joseph Smith recebeu o mandamento de fazer uma tradução inspirada da Versão do rei Jaime da Bíblia, em inglês (D&C 42:56; 76:15).
O estado das pessoas cuja aparência e natureza são mudadas temporariamente — isto é, elevadas a um grau espiritual maior — para que possam suportar a presença e a glória de seres celestiais.
Pedro, Tiago, e João viram o Senhor glorificado e transfigurado diante deles. O Salvador havia antes prometido que Pedro receberia as chaves do reino dos céus (Mt. 16:13–19; 17:1–9; Mc. 9:2–10; Lc. 9:28–36; 2 Ped. 1:16–18). Nesse importante acontecimento, o Salvador, Moisés e Elias, o profeta, deram as chaves do sacerdócio prometidas a Pedro, Tiago, e João. Com essas chaves do sacerdócio, os apóstolos tinham o poder para continuar a obra do reino depois da Ascensão de Jesus.
Joseph Smith ensinou que no Monte da Transfiguração, Pedro, Tiago, e João também foram transfigurados. Eles tiveram uma visão da Terra como será em seu futuro estado glorificado (D&C 63:20–21). Eles viram Moisés e Elias, o profeta, dois seres transladados, e ouviram a voz do Pai. Disse o Pai: “Este é o meu amado Filho, em quem me comprazo; escutai-o” (Mt. 17:5).
No Livro de Mórmon, três dos discípulos nefitas escolhidos por Cristo.
O Senhor concedeu a esses discípulos a mesma bênção conferida a João, o Amado: que poderiam ficar na Terra para trazer almas a Cristo até que o Senhor venha novamente. Eles foram transladados para que não sentissem dor e não morressem (3 Né. 28).
Iniquidade ou ignorância das coisas espirituais.
Na Trindade há três pessoas distintas: Deus, o Pai Eterno; Seu Filho, Jesus Cristo; e o Espírito Santo. Nós cremos em cada um Deles (RF 1:1). Pelas revelações modernas sabemos que o Pai e o Filho têm corpo tangível de carne e ossos, e que o Espírito Santo é um personagem de espírito, sem carne nem ossos (D&C 130:22–23). Estas três pessoas são um em perfeita unidade, harmonia de propósito e doutrina (Jo. 17:21–23; 2 Né. 31:21; 3 Né. 11:27, 36).
Geralmente é ao Pai, ou a Eloim, que se refere o título Deus. Ele é chamado de Pai porque Ele é o pai de nossos espíritos (Núm. 16:22; 27:16; Mal. 2:10; Mt. 6:9; Ef. 4:6; Heb. 12:9). Deus, o Pai, é o supremo governante do universo. Ele é onipotente (Gên. 18:14; Al. 26:35; D&C 19:1–3), onisciente (Mt. 6:8; 2 Né. 2:24), e onipresente por intermédio do Seu Espírito (Salm. 139:7–12; D&C 88:7–13, 41). A humanidade tem um relacionamento especial com Deus que distingue o homem de todas as outras criaturas: os homens e as mulheres são filhos e filhas espirituais de Deus (Salm. 82:6; 1 Jo. 3:1–3; D&C 20:17–18).
Temos registro de poucas ocasiões em que Deus, o Pai, apareceu ao homem ou falou com ele. As escrituras afirmam que Ele falou com Adão e Eva (Mois. 4:14–31) e apresentou Jesus Cristo em diversas ocasiões (Mt. 3:17; 17:5; Jo. 12:28–29; 3 Né. 11:3–7). Ele apareceu a Estêvão (At. 7:55–56) e a Joseph Smith (JS—H 1:17). Mais tarde, Ele apareceu a Joseph Smith e Sidney Rigdon (D&C 76:20, 23). Aos que amam a Deus e que diante Dele se purificam, Deus às vezes concede o privilégio de vê-Lo e de saber por si mesmos que Ele é Deus (Mt. 5:8; 3 Né. 12:8; D&C 76:116–118; 93:1).
O Deus conhecido como Jeová é o Filho, Jesus Cristo (Isa. 12:2; 43:11; 49:26; 1 Cor. 10:1–4; 1 Tim. 1:1; Apoc. 1:8; 2 Né. 22:2). Jesus trabalha sob a direção do Pai e está em completa harmonia com Ele. Todos os seres humanos são Seus irmãos e irmãs, pois Ele é o mais velho de todos os filhos espirituais de Eloim. Algumas passagens das escrituras referem-se a Ele com a palavra Deus. Por exemplo: a escritura afirma que “Deus criou os céus e a Terra” (Gên. 1:1), mas na realidade foi Jesus o Criador, sob a direção de Deus, o Pai (Jo. 1:1–3, 10, 14; Heb. 1:1–2).
O Espírito Santo é também um Deus, e é chamado de Santo Espírito, o Espírito e o Espírito de Deus, entre outros nomes e títulos semelhantes. Com a ajuda do Espírito Santo o homem pode conhecer a vontade de Deus, o Pai, e saber que Jesus é o Cristo (1 Cor. 12:3).
De acordo com o Novo Testamento, foi a última refeição que Jesus comeu antes de Sua prisão e crucificação (Lc. 22:14–18). Ele e os Seus Doze Apóstolos participaram desta refeição durante a Páscoa (Mt. 26:17–30; Mc. 14:12–18; Lc. 22:7–13).
A época em que vivemos. Os dias (ou a dispensação do tempo) que antecedem a Segunda Vinda do Senhor.
Na antiguidade, os profetas do Senhor ungiam com óleo os que desempenhariam deveres especiais, como Aarão, ou os sacerdotes, ou os reis que governariam Israel. Atualmente, na Igreja, ungir significa colocar uma pequena porção de óleo consagrado na cabeça de uma pessoa, como parte de uma bênção especial. Isso só pode ser feito pela autoridade e o poder do Sacerdócio de Melquisedeque. Após a unção, a pessoa que age pela autoridade desse mesmo sacerdócio pode selar a unção e dar uma bênção especial à pessoa que está sendo ungida.
Jesus é chamado de o Cristo (palavra grega) ou o Messias (palavra aramaica). Ambos os termos significam “o ungido.” Ele é o ungido do Pai para ser o representante pessoal do Pai em todas as coisas concernentes à salvação da humanidade.
Tornar-se uno em pensamento, desejo e propósito, primeiro com nosso Pai Celestial e Jesus Cristo, e depois com os outros santos.
Outro nome de Jesus Cristo que é o Filho Unigênito do Pai (Lc. 1:26–35; Jo. 1:14; 3:16; 1 Né. 11:18–20; 2 Né. 25:12; Al. 7:10; 12:33; Mois. 7:62).
No Velho Testamento, a Ur dos Caldeus foi a cidade natal de Abrão (Gên. 11:27–28, 31; 15:7; Ne. 9:7; Abr. 2:1, 4).
Instrumentos preparados por Deus para ajudar o homem a obter revelação e a traduzir línguas. Na língua hebraica essas palavras significam “luzes e perfeições.” O Urim e Tumim consiste de duas pedras colocadas em aros de prata, as quais, às vezes, são usadas junto com um peitoral (D&C 17:1; JS—H 1:35, 42, 52). Esta Terra, em seu estado santificado e imortal tornar-se-á um grande Urim e Tumim, (D&C 130:6–9).
Falsidade ou engano; orgulho. A palavra vão também pode significar vazio ou sem valor.
Cuidar; estar de guarda.
Escritos de profetas antigos, que agiram sob a influência do Espírito Santo, e que por muitos séculos testificaram a respeito de Cristo e de Seu futuro ministério. Além disso ele contém um registro da história de Abraão e seus descendentes, começando com Abraão e o convênio ou testamento que o Senhor fez com ele e a sua posteridade.
Os primeiros cinco livros do Velho Testamento foram escritos por Moisés. São eles: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. O Gênesis conta a origem da Terra, da humanidade, das línguas e raças, e do princípio da casa de Israel.
Os livros históricos relatam os eventos relativos a Israel. São eles: Josué, Juízes, Rute, 1 e 2 Samuel, 1 e 2 Reis, 1 e 2 Crônicas, Esdras, Neemias e Ester.
Os livros poéticos nos mostram um pouco da sabedoria e aptidão para a literatura dos profetas. São eles: Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cantares de Salomão e Lamentações.
Os profetas repreenderam Israel por seus pecados e testificaram das bênçãos advindas da obediência. Eles profetizaram sobre a vinda de Cristo, que expiaria os pecados dos que se arrependessem, aceitassem as ordenanças e vivessem o evangelho. Os livros dos profetas são: Isaías, Jeremias, Ezequiel, Daniel, Oseias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miqueias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.
A maioria dos livros do Velho Testamento foi escrita em hebraico, e alguns em aramaico, outro idioma semítico da época.
Conhecimento das coisas como são, como eram e como serão (D&C 93:24). A verdade também se refere à luz e revelação dos céus.
Palavra usada nas escrituras significando: (1) cortina divisória que separa as áreas do tabernáculo ou templo; (2) símbolo da separação entre Deus e o homem; (3) tecido fino usado pelas pessoas para cobrir o rosto ou a cabeça; ou (4) esquecimento, proporcionado por Deus, que bloqueia a lembrança do homem sobre a existência pré-mortal.
A existência temporal e espiritual tornada possível pelo poder de Deus.
Viver para sempre como famílias na presença de Deus (D&C 132:19–20, 24, 55). A vida eterna é o maior dom de Deus concedido ao homem.
A vida antes da vida na Terra. Todos os homens e mulheres viveram com Deus como Seus filhos espirituais antes de virem à Terra como seres mortais. Isso é às vezes chamado de primeiro estado (Abr. 3:26).
Pessoa autorizada por Deus a ver com os olhos espirituais coisas que Deus escondeu do mundo (Mois. 6:35–38). Ele é um revelador e profeta (Mos. 8:13–16). No Livro de Mórmon, Amon ensinou que apenas um vidente poderia usar intérpretes especiais, ou o Urim e Tumim (Mos. 8:13; 28:16). O vidente conhece o passado, o presente e o futuro. Na antiguidade, o profeta era muitas vezes chamado de vidente (1 Sam. 9:9; 2 Sam. 24:11).
Joseph Smith é o grande vidente dos últimos dias (D&C 21:1; 135:3). Além disso, os membros da Primeira Presidência e do Conselho dos Doze são apoiados como profetas, videntes e reveladores.
Represália ou retaliação por uma injúria ou ofensa.
Símbolo de um campo de trabalho espiritual. Nas escrituras, a expressão a vinha do Senhor geralmente se refere à casa de Israel ou ao reino de Deus na Terra. Às vezes se refere aos povos do mundo em geral.
Nas escrituras, frequentemente significa aproximar-se de alguém, pelo ato de seguir ou obedecer, como na frase “vinde a Cristo, sede aperfeiçoados nele” (Morô. 10:32).
Homem ou mulher em idade de casamento que nunca teve relações sexuais. Nas escrituras, a virgem pode representar alguém que seja moralmente limpo (Apoc. 14:4).
Revelação visual de algum acontecimento, pessoa ou coisa, por intermédio do poder do Espírito Santo.
Seguem-se exemplos de visões importantes: A visão de Ezequiel conecernente aos últimos dias (Eze. 37–39), a visão de Estêvão, em que viu Jesus à direita de Deus (At. 7:55–56), a revelação de João concernente aos últimos dias (Apoc. 4–21), a visão de Leí e de Néfi sobre a árvore da vida (1 Né. 8; 10–14), a visão de Alma, o filho, na qual viu um anjo do Senhor (Mos. 27), a visão do irmão de Jarede, onde viu todos os habitantes da Terra (Ét. 3:25), a visão dos graus de glória (D&C 76), as visões dadas a Joseph Smith e Oliver Cowdery no Templo de Kirtland (D&C 110), a visão de Joseph F. Smith sobre a redenção dos mortos (D&C 138), a visão de Moisés, a respeito de Deus e de Suas criações (Mois. 1), a visão de Enoque, na qual viu a Deus (Mois. 6–7) e a Primeira Visão de Joseph Smith (JS—H 1).
Mulher cujo marido morreu e que não se casou novamente.
Dar vida, ressuscitar, ou transformar uma pessoa para que possa estar na presença de Deus.
Conforme aparece nas escrituras, às vezes é uma mensagem audível transmitida pelo Senhor ou por Seus mensageiros. A voz do Espírito também pode ser inaudível e comunicada ao coração e à mente.
Um dos primeiros líderes da Igreja restaurada e uma das Três Testemunhas da origem divina e da veracidade do Livro de Mórmon (D&C 14; 17–18). O Senhor deu instruções pessoais a ele em Doutrina e Convênios 14 e 30:1–4.
Líder da Igreja restaurada em seus primórdios e uma das Oito Testemunhas do Livro de Mórmon. Ver “Depoimento de Oito Testemunhas,” nas páginas introdutórias do Livro de Mórmon. Ele também foi chamado para pregar o evangelho (D&C 30:9–11).
Um dos primeiros líderes da Igreja restaurada e uma das Oito Testemunhas do Livro de Mórmon. Ver “Depoimento de Oito Testemunhas” nas páginas introdutórias do Livro de Mórmon. O Senhor deu instruções pessoais a ele em D&C 16 e D&C 30:5–8.
Um dos primeiros líderes da Igreja restaurada. Newel K. Whitney foi bispo de Kirtland, Ohio (EUA), e depois serviu como Bispo Presidente da Igreja (D&C 72:1–8; 104; 117).
Quarto Presidente da Igreja depois da Restauração do evangelho por intermédio do Profeta Joseph Smith. Ele nasceu em 1807 e morreu em 1898.
Apóstolo no início desta dispensação e segundo Presidente de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Guiou os santos em direção ao oeste, dos Estados Unidos da América, desde Nauvoo, Illinois, até o Vale do Lago Salgado e foi grande colonizador do oeste desse país.
No Novo Testamento, pai de João Batista. Zacarias exercia o cargo de sacerdote e oficiava no templo.
Profeta do Velho Testamento que profetizou por volta de 520 a.C. Viveu na mesma época que o profeta Ageu (Esd. 5:1; 6:14).
O livro é notável por suas profecias acerca do ministério mortal de Cristo e de Sua Segunda Vinda (Zac. 9:9; 11:12–13; 12:10; 13:6). Os capítulos de 1 a 8 contêm uma série de visões do futuro do povo de Deus. Os capítulos de 9 a 14 contêm visões sobre o Messias, os últimos dias, a coligação de Israel, a grande guerra final e a Segunda Vinda.
No Livro de Mórmon, Zaraenla designa (1) um homem que guiou a colônia de Muleque; (2) uma cidade que recebeu o nome dele e (3) a terra de Zaraenla, ou (4) o povo que o seguiu.
No Velho Testamento, filho de Jacó e de Lia (Gên. 30:19–20).
Jacó abençoou a tribo de Zebulom (Gên. 49:13). A tribo de Zebulom uniu-se a Débora e a Baraque na luta contra os inimigos de Israel (Juí. 4:4–6, 10). Eles também se uniram a Gideão na luta contra os midianitas (Juí. 6:33–35).
No Velho Testamento, último rei de Judá (2 Re. 24:17–20; 25:2–7). Zedequias mandou para a prisão o profeta Jeremias (Jer. 32:1–5) e Jeremias profetizou o cativeiro de Zedequias (Jer. 34:2–8, 21). Leí e sua família viviam em Jerusalém durante o primeiro ano do reinado de Zedequias (1 Né. 1:4). Todos os filhos de Zedequias foram mortos, com exceção de um, seu filho Muleque, que conseguiu fugir para o Hemisfério Ocidental (Jer. 52:10; Ômni 1:15; Hel. 8:21).
No Livro de Mórmon, advogado da cidade de Amonia. Alma e Amuleque perceberam por intermédio do Espírito que Zeezrom estava mentindo. Ele foi então convertido ao evangelho de Cristo (Al. 11:21–46; 15:1–12).
A palavra zelo significa um ardente e profundo sentimento de cuidado a respeito de alguém ou de alguma coisa. Zelar é cuidar, atender às necessidades.
No Livro de Mórmon, homem que liderou o grupo que voltou à terra de Néfi; tornou-se rei deles e os governou em retidão (Mosias 9–10).
Profeta de Israel, na época do Velho Testamento, que é mencionado apenas no Livro de Mórmon.
Profeta de Israel na época do Velho Testamento, cujas profecias sobre a missão de Cristo só são encontradas no Livro de Mórmon.
No Livro de Mórmon, Zorã era o servo de Labão que se uniu a Néfi e Leí para vir para a terra da promissão (1 Né. 4:31–38). Devido à fidelidade de Zorã, Leí o abençoou junto com seus próprios filhos (2 Né. 1:30–32). Seus descendentes ficaram conhecidos como zoramitas (Jacó 1:13).
No Velho Testamento, quando Ciro deu permissão para os judeus retornarem à Palestina, Zorobabel foi nomeado governador ou representante da casa real judaica. Seu nome persa era Sesbazar (Esd. 1:8). Ele está ligado à reconstrução do templo de Jerusalém (Esd. 3:2, 8; 5:2).