Santos: A História da Igreja de Jesus Cristo nos Últimos Dias, Volume 3, Com Coragem, Nobreza e Independência, 1893–1955

Volume 3, Com Coragem, Nobreza e Independência, 1893–1955

Volume 3

Santos

A História da Igreja de Jesus Cristo nos Últimos Dias

Com Coragem, Nobreza e Independência

1893–1955

Publicado por

A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias

Salt Lake City, Utah

Colaboradores

Santos
A História da Igreja de Jesus Cristo nos Últimos Dias

Historiador e registrador da Igreja
Diretor executivo, Departamento de História da Igreja

Élder LeGrand R. Curtis Jr.

Diretor executivo assistente, Departamento de História da Igreja

Élder Kyle S. McKay

Diretor administrativo, Departamento de História da Igreja

Matthew J. Grow

Diretor, Divisão de Publicações

Matthew S. McBride

Historiador administrativo

Jed Woodworth

Gerente de produto

Ben Ellis Godfrey

Gerente editorial

Nathan N. Waite

Volume 3
Com Coragem, Nobreza e Independência
1893–1955

Editores gerais

Scott A. Hales

Angela Hallstrom

Lisa Olsen Tait

Jed Woodworth

Escritores

Scott A. Hales

Angela Hallstrom

Melissa Leilani Larson

Dallin T. Morrow

James Perry

Editores

Kathryn Tanner Burnside

Leslie Sherman Edgington

Alison Kitchen Gainer

Petra Javadi-Evans

Catherine Reese Newton

R. Eric Smith

Nathan N. Waite

mapa geral do mundo

Parte 1

Seu alicerce é sólido

1893–1911

“Esta Igreja permanecerá, pois seu alicerce é sólido. (…) O Senhor mostrou-nos a luz, pelo princípio revelador do Espírito Santo.”

Lorenzo Snow, abril de 1900

mapa de

Parte 2

Em meio à terra

1911–1930

“Creio que a causa de Sião é sagrada à vista do Senhor, que Seu olho está sobre Seu povo e que Seu poder está operando em meio aos santos e em meio à terra para a concretização de Seu propósito.”

Joseph F. Smith, outubro de 1916

mapa de

Capítulo 17

Preservados um para o outro

centro de Salt Lake City e automóveis da década de 1920 na neve

Enquanto a Igreja continuava a se difundir pelo mundo, o presidente Heber J. Grant se debatia com relação ao futuro da educação na Igreja. O custo de operação das escolas da Igreja aumentara dez vezes nos 25 anos anteriores. Algumas iniciativas haviam gerado economias, como a substituição do caro sistema de escolas de estaca pelo programa do seminário. No entanto, a Universidade Brigham Young, a Universidade dos Santos dos Últimos Dias e outras faculdades da Igreja estavam crescendo. Se essas instituições quisessem oferecer a mesma qualidade de educação que a Universidade de Utah e outras faculdades locais mantidas pelo estado, precisariam de mais recursos do que os fundos de dízimo poderiam proporcionar.1

As despesas eram uma fonte de inquietação contínua para o profeta. “Desde que me tornei presidente, nada tem me preocupado mais do que isso”, disse ele à Junta Geral de Educação da Igreja em fevereiro de 1926. Só a Universidade Brigham Young pretendia gastar mais de um milhão de dólares com a expansão do campus. “Está além de nossas possibilidades”, declarou o presidente Grant. “É isso.”2

Alguns membros da junta partilhavam a preocupação do profeta e defendiam o fechamento de todas as faculdades e universidades da Igreja, inclusive a BYU. Mas os apóstolos David O. McKay e John Widtsoe, que tinham estudado em escolas da Igreja e servido como comissários de educação da Igreja, contestaram esse posicionamento, afirmando que os jovens adultos precisavam das escolas da Igreja devido à importante educação religiosa que elas ofereciam.

“Essas instituições foram estabelecidas por causa da influência que teriam sobre nossos filhos”, afirmou o élder McKay em uma reunião de junta em março. Ele acreditava que as faculdades e universidades da Igreja eram cruciais para transformar os jovens em santos dos últimos dias fiéis.

O élder Widtsoe concordou. “Reconheço o valor das faculdades da Igreja na formação de um homem”, disse ele. “Acho que a Igreja cometeria um grave erro se não mantivesse um estabelecimento de ensino superior.”3

Por volta dessa época, o conselheiro do presidente Grant, Charles W. Nibley, encontrou-se com William Geddes, um membro da Igreja de Idaho, ao norte de Utah. Norma e Zola, filhas de William, estavam entre os santos dos últimos dias que frequentavam a Universidade de Idaho. O pequeno ramo delas se reunia em um velho salão alugado, onde os moradores da cidade às vezes realizavam bailes nas noites de sábado. Quando Norma e Zola chegavam à Igreja na manhã de domingo, o lugar cheirava a cigarro e havia lixo e garrafas de bebidas alcoólicas vazias espalhadas pelo chão.4

William desejava que houvesse uma capela melhor para suas filhas perto da faculdade. “A universidade nunca conseguirá atrair estudantes santos dos últimos dias”, disse ele ao presidente Nibley, “a menos que haja instalações melhores”.5

O presidente Grant e a junta de educação examinaram a situação em Idaho ao discutirem o futuro da educação na Igreja. Decidiram continuar a custear a Universidade Brigham Young, mas retirando gradualmente o financiamento da maioria das demais faculdades da Igreja. A Igreja também começaria a ministrar educação religiosa aos estudantes, ampliando o seminário para o nível universitário. A junta testaria o novo programa na Universidade de Idaho. Bastava encontrar alguém que pudesse se mudar para Moscow, a pequena cidade onde ela se situava.6

Em outubro, a Primeira Presidência se reuniu com Wyley Sessions, um ex-agente agrícola da Universidade de Idaho que havia acabado de voltar de seu serviço como presidente da Missão Sul-Africana. Eles o haviam indicado para um cargo em uma empresa açucareira local, mas, enquanto a Primeira Presidência conversava com ele sobre a oportunidade, o presidente Nibley fez uma pausa e se voltou para o profeta.

“Estamos cometendo um erro”, disse ele.

“Receio que sim”, concordou o presidente Grant. “Não me sinto bem com a ideia de contratar o irmão Sessions para a empresa açucareira.”

A sala ficou em silêncio por um minuto. Em seguida, o presidente Nibley anunciou: “Irmão Sessions, você é o homem que devemos enviar à Universidade de Idaho para cuidar de nossos rapazes e nossas moças que estão estudando lá e para avaliar a situação e nos indicar o que a Igreja deve fazer pelos alunos santos dos últimos dias matriculados em universidades estaduais”.

“Ah não, irmãos”, respondeu Wyley. “Estão me chamando para outra missão?” Sua designação na África do Sul durara sete anos, e ele e sua esposa, Magdalen, haviam ficado quase sem nenhum tostão.

“Não, irmão Sessions, não vamos chamá-lo para outra missão”, riu o profeta. “Estamos lhe dando uma excelente oportunidade para prestar um esplêndido serviço à Igreja.” Acrescentou então que seria uma oportunidade profissional — um cargo remunerado.

Wyley se pôs de pé com ar de tristeza. O presidente Nibley foi até ele e lhe segurou o braço.

“Não fique decepcionado”, disse ele. “É isto que o Senhor deseja de você.”7


A neve cobria Salt Lake City no Ano-Novo de 1927, mas um belo sol entrava pelas janelas da casa da família Widtsoe, diminuindo a sensação de frio.8 Eudora, de 14 anos, era a única filha que ainda morava com os pais, mas a família estava toda reunida para as festas de fim de ano, e Leah estava radiante por ter os filhos por perto.

Marsel, com 24 anos, estava noivo e a poucos meses de se formar na Universidade de Utah. Ele esperava poder ir em breve para a Universidade de Harvard, como seu pai, e talvez estudar administração de empresas.9 Sua irmã mais velha, Ann, por sua vez, havia se casado recentemente com Lewis Wallace, um jovem advogado santo dos últimos dias, e se mudara com ele para Washington, D.C. No entanto, uma profunda saudade de casa a trouxera de volta a Utah, e Leah estava preocupada com ela. Ainda assim, tanto Leah quanto John eram gratos pela bondade e misericórdia do Senhor para com sua família.10

À medida que o novo ano avançava, John voltou a se ocupar de seus deveres nos Doze, e Leah passava seu tempo livre ajudando sua mãe com um novo projeto literário.11 Durante anos, Leah havia visto Susa reunir informações e anotar histórias sobre seu pai, Brigham Young, com o objetivo de um dia publicar sua biografia. Porém, algum tempo antes, Leah havia notado que, embora sua mãe estivesse avançando em outros manuscritos, como sua história das mulheres santos dos últimos dias, deixara de lado a biografia.

“Mãe, e o livro sobre seu pai?”, perguntou Leah um dia. “Parou de escrevê-lo?”

“Está além das minhas forças”, respondeu Susa. “Quando se está ao lado de uma montanha, é impossível descrevê-la a contento, pois a proximidade atrapalha a visão.”

“Ainda assim, é algo que a senhora tem que fazer”, insistiu Leah. “Um dia a senhora deve escrever esse livro sobre seu pai, e terei prazer em ajudá-la.”12

Desde essa época, Susa havia escrito dois enormes manuscritos sobre Brigham Young e pedido a Leah que a ajudasse a transformá-los em uma biografia única e coesa. Leah achou trabalhoso e às vezes enfadonho, mas sabia que a mãe precisava de seu auxílio. Susa era uma escritora nata, com uma mente privilegiada e opiniões fortes. Leah, por sua vez, ajudava a estruturar o texto da mãe e conferia um toque de elegância. Juntas na casa de Susa, elas faziam um ótimo trabalho em equipe.13

Na manhã de 23 de maio de 1927, a rotina de Leah foi interrompida repentinamente quando chegou uma carta de Preston, Idaho, onde Marsel estava lecionando no seminário. Pouco tempo antes, depois de ajudar um motorista em apuros na beira da estrada, Marsel contraíra um forte resfriado. Embora seus amigos apostassem em sua melhora, a febre continuava muito alta. A pneumonia poderia se instalar em seus pulmões e pôr em risco sua vida.14

Na mesma hora, Leah pegou um trem para Preston e logo estava ao lado de Marsel. No dia seguinte, a febre baixou alguns graus, deixando Leah esperançosa de que ele ia se recuperar. Porém, sem outros sinais de melhora, os medos de Leah retornaram. John se juntou a ela em Preston, suplicando ao Senhor que poupasse a vida de Marsel. Chamou um de seus amigos, que era médico, para cuidar do jovem. Outros amigos deram bênçãos do sacerdócio a Marsel e permaneceram ao lado dele à noite.

Exausta, Leah teve um colapso nervoso em 27 de maio. Naquela noite, porém, Marsel mostrou sinais de recuperação. Sua noiva, Marion Hill, chegou na manhã seguinte. Os pulmões de Marsel pareciam estar limpos, e a febre tornou a baixar. Porém, mais tarde naquele dia, sua respiração ficou pesada e seu corpo, inchado. Leah não saiu de sua cabeceira, assim como John e Marion, durante toda a tarde. As horas se passaram, mas ele não reagiu. Morreu naquela mesma noite.15

Leah ficou inconsolável. A morte já levara quatro de seus filhos. Agora, seu único filho vivo, cujo futuro parecia tão brilhante e certo no início do novo ano, tinha partido.16


Na mesma época daquele ano, cerca de 2.500 quilômetros a leste de Salt Lake City, Paul Bang, de 8 anos, estava se preparando para o batismo. Ele era o sexto de dez filhos — quatro meninas e seis meninos. Eles viviam em uma sala em forma de L, atrás da mercearia de seus pais em Cincinnati, Ohio, uma movimentada cidade de mais de 400 mil habitantes, no meio-oeste dos Estados Unidos. Para manter certa privacidade, a família tinha dividido o cômodo em quartos com a utilização de cortinas. Mas ninguém tinha privacidade de verdade. À noite, dormiam em camas dobráveis que ocupavam tanto espaço que era difícil transitar.17

Christian Bang Sr., o pai de Paul, era da Alemanha. Quando era pequeno, sua família se mudara para Cincinnati, onde muitos imigrantes alemães haviam se estabelecido durante o século 19. Em 1908, Christian se casou com Rosa Kiefer, também filha de imigrantes alemães. Três anos depois, Elise Harbrecht, uma amiga de Rosa, deu-lhe um Livro de Mórmon, e ela e Christian o leram com interesse. Após um ano de reuniões com os missionários, eles foram batizados em uma casa de banhos judaica, pois o rio Ohio, que ficava nas proximidades, estava congelado.18

O ramo de Cincinnati era semelhante a muitos ramos da Igreja no leste dos Estados Unidos. A cidade já contara com uma próspera congregação de santos, mas havia encolhido ao longo dos anos à medida que cada vez mais membros da Igreja se mudavam para Utah. Na época em que os pais de Paul se filiaram à Igreja, os santos dos últimos dias eram uma raridade na área. Quando os missionários batizaram um menino em 1912, centenas de pessoas foram ao rio para espiar. Um jornal publicou um artigo sobre o batismo no dia seguinte, avisando aos leitores que os missionários estavam na área.

“Não medirão esforços para atrair abertamente muitos conversos”, dizia a matéria.19

Depois de entrar para a Igreja, os pais de Paul assistiam às reuniões com os missionários e alguns outros santos em um pequeno salão alugado. Pouco depois, um membro da Igreja se mudou para Utah, outro morreu e dois pararam de frequentar. Christian e Rosa também cogitaram ir para Utah, mas decidiram ficar em Ohio, já que sua família e seus negócios estavam lá.20

Assim como outros ramos distantes de Salt Lake City, o Ramo Cincinnati se beneficiava com a chegada de membros da Igreja mais experientes. Logo depois que a família Bang se uniu à Igreja, um casal de Utah, Charles e Christine Anderson, mudou-se para Cincinnati e começou a ir à igreja com eles.

A família Anderson recebera a investidura e o selamento no templo, além de ter passado muitos anos servindo em alas e estacas no Oeste americano. Eles estavam entre os muitos santos que haviam deixado Utah em busca de oportunidades em outros lugares. Nascido na Suécia, Charles tinha inventado um novo tipo de esfregão e viera para o leste a fim de fabricá-lo. Não sabia nada sobre Cincinnati, exceto que era uma grande cidade e um próspero centro de negócios. No entanto, o presidente da Missão dos Estados do Sul o chamou imediatamente para reorganizar e presidir o ramo. O pai de Paul foi chamado como primeiro conselheiro.21

Não era uma época fácil para ser santo dos últimos dias em Cincinnati. A imprensa e os manifestantes vinham se opondo à Igreja na região havia anos. Certa vez, quando Frank Cannon, o filho apóstata de George Q. Cannon, realizara um comício na cidade, o jornal local havia até chamado Cincinnati de “campo de batalha na guerra contra a propagação do mormonismo na América”.22

Mesmo assim, apesar da oposição, os pais de Paul se empenharam ao máximo para criar os filhos no evangelho. Participavam das reuniões semanais na igreja e serviam fielmente no pequeno ramo. A cada manhã, seu pai reunia a todos para a oração familiar e para recitar o Pai Nosso, uma prática comum entre os cristãos alemães. Às segundas-feiras, a mãe dele geralmente convidava os missionários para jantar. A família e os missionários se sentavam ao redor de uma grande mesa na cozinha anexa aos fundos da loja. Como a mãe de Paul nunca jogava fora algo que ainda tivesse serventia, cozinhava a comida velha da mercearia, tendo o cuidado de aparar as partes podres das frutas, dos vegetais e das carnes antes de servi-los. Seu pai então insistia que os missionários comessem até explodir.23

A família Bang também fazia questão de batizar cada filho assim que completasse 8 anos de idade.24 Em 5 de junho de 1927, Paul e outras quatro pessoas foram batizados em um lugar chamado Anderson’s Ferry, no rio Ohio. Além dos pais, estavam presentes para comemorar a ocasião o presidente Anderson e alguns de seus amigos.

Não havia uma multidão para testemunhar o evento nem saíram artigos no jornal. Porém, o batismo foi noticiado na Liahona, the Elders’ Journal, a revista oficial das missões norte-americanas da Igreja. O nome de Paul até apareceu na publicação.25


Wyley e Magdalen Sessions não foram bem recebidos quando chegaram à Universidade de Idaho. Moscow ficava no norte do estado, área com baixa concentração de membros da Igreja. Muitas pessoas tinham vindo à região para cultivar o solo fértil ou para tentar a sorte na mineração e na atividade madeireira. Os moradores da região tinham um pé atrás com a Igreja, e a presença de Wyley os tirou do sério.

“Quem é este sujeito, este tal de Sessions?”, perguntavam algumas pessoas. “O que veio fazer aqui? O que é que ele quer?”26

Se alguém fizesse essas duas últimas perguntas diretamente a Wyley, nem ele saberia responder ao certo. A Primeira Presidência o havia orientado a dar assistência aos alunos santos dos últimos dias na universidade, mas o modo de atuação ficava inteiramente a seu critério. Ele sabia que os alunos precisavam de instrução religiosa frequente e de um novo lugar para se reunirem. No entanto, além de seu trabalho como presidente de missão, Wyley não tinha experiência com educação religiosa. Ele se formara em agronomia. Se os estudantes quisessem aprender sobre fertilizantes, ele poderia ensiná-los. Mas ele não era um estudioso da Bíblia.27

Logo após chegar a Moscow, Wyley e Magdalen se matricularam em programas de pós-graduação na universidade para aprofundar seus estudos e conhecer melhor a instituição e o corpo docente. Wyley estudou filosofia e educação, cursou algumas disciplinas de religião e da Bíblia e começou a redigir uma tese sobre religião em universidades estaduais norte-americanas. Magdalen, por sua vez, optou por aulas de serviço social e inglês.

Wyley e Magdalen encontraram um aliado em C. W. Chenoweth, chefe do departamento de filosofia, que estava preocupado com a ausência de educação religiosa nas universidades estaduais. Ele havia sido capelão na Primeira Guerra Mundial e agora atuava como pastor em uma igreja perto de Moscow. “Se vocês vieram a este campus para implementar um programa religioso”, disse ele a Wyley e Magdalen, “é melhor estarem preparados para enfrentar a competição da universidade”.

Com o incentivo do dr. Chenoweth, o casal Sessions elaborou planos para estabelecer um programa semelhante ao seminário para estudantes santos dos últimos dias em universidades públicas. Eles se inspiraram em programas de educação religiosa de outras universidades, tendo o cuidado de respeitar a separação entre a igreja e o estado. As aulas de religião precisavam atender aos padrões do estado para cursos de nível superior, mas o programa também tinha que ser completamente independente da própria universidade. Quando a Igreja construiu um edifício para as aulas, teve que ser fora do campus.28

Sabendo que a universidade não apoiaria o novo programa enquanto ele e a Igreja não conquistassem a confiança das personalidades locais, Wyley entrou para a câmara de comércio e para um grupo cívico a fim de ter contato com membros importantes da comunidade. Ele descobriu que líderes empresariais, ministros e professores locais haviam formado um comitê para mantê-lo sob observação e se certificar de que não estivesse tentando impor a influência da Igreja sobre a universidade. Fred Fulton, um corretor de seguros, era o líder do comitê. Sempre que Wyley participava de eventos da câmara de comércio, sentava-se ao lado de Fred e tentava fazer amizade com ele.

Em uma reunião, Fred disse a Wyley: “Seu descarado, você é muito ousado”. Ele então confessou seu papel no comitê. “Toda vez que nos vemos”, disse ele, “sua simpatia é tão grande que gosto cada vez mais de você”.29

A cidade logo se mostrou mais aberta para a família Sessions. Com a ajuda de Wyley, a Igreja encontrou e comprou um terreno perto do campus para estabelecer o centro estudantil dos santos. Depois, Wyley e um arquiteto da Igreja procuraram a universidade e a câmara de comércio para definir o projeto do edifício e coordenar a aprovação e supervisão da construção. No segundo semestre de 1927, Wyley começou a dar aulas de religião, e a universidade concordou em conceder créditos universitários aos participantes. Enquanto isso, Magdalen organizou uma série de atividades sociais para os estudantes santos dos últimos dias, como Norma e Zola Geddes.30

Um dia, enquanto Wyley caminhava com Jay Eldridge, decano de ensino, eles passaram em frente ao terreno do novo centro estudantil da Igreja. “Você foi muito esperto ao comprar esse lote”, comentou o dr. Eldridge com Wyley. Em seguida, perguntou como a Igreja pretendia denominar o novo programa. “Vocês não podem chamar de seminário”, afirmou ele. “Até porque já usaram esse nome em seus seminários do Ensino Médio.”

“Não sei”, respondeu Wyley. “Não pensei muito sobre isso.”

O dr. Eldridge parou. “Vou lhe dizer o nome”, anunciou. “O que você está vendo é o Instituto de Religião Santo dos Últimos Dias.”

Wyley gostou da sugestão, assim como a Junta Geral de Educação da Igreja.31


Em setembro de 1927, Leah Widtsoe se sentia espiritual, mental e fisicamente exausta. A morte repentina de seu filho Marsel a mergulhara em uma forte depressão. “Nem sei se a vida realmente vale a pena”, disse ela a John certo dia. “Se não fosse por seu amor, certamente não valeria.”32

Marsel havia sido enterrado em 31 de maio, no Cemitério de Salt Lake. No dia seguinte, Leah e John completaram 29 anos de casados, mas passaram o dia tentando fazer uma faxina após o funeral. Amigos e familiares os visitaram com frequência nas semanas e nos meses seguintes, mas, mesmo com seu apoio e amor, o processo de cura era lento.33 Eles conseguiram se alegrar com a notícia da gravidez de sua filha Ann. No entanto, Ann também estava infeliz em seu casamento, de modo que decidiu ficar em Utah com os pais em vez de voltar para junto do marido em Washington, D.C.

A depressão de Leah transformava a maioria dos dias em uma luta. As designações de John na Igreja exigiam viagens constantes, mas, quando estava em casa, ele ficava sempre ao lado dela, o que trazia certo alívio. “Oro para que sejamos preservados um para o outro”, disse-lhe ela naquele verão. “Com você, posso travar qualquer batalha!”34

O bebê de Ann, chamado John Widtsoe Wallace, nasceu em 8 de agosto de 1927, tornando Leah e John avós.35 Um mês depois, Harold Shepstone, um jornalista inglês, conheceu a mãe de Leah durante uma visita a Salt Lake City. Susa lhe contou tudo sobre a biografia de Brigham Young que ela e Leah estavam escrevendo, e ele pediu para dar uma olhada. Susa lhe confiou uma cópia do manuscrito, e ele concordou em ajudá-la a encontrar uma editora.

“Será uma leitura interessantíssima”, disse ele, “mas com certeza ainda vai ser preciso resumir bastante”.36

Nem todas aquelas boas notícias foram suficientes para levantar o ânimo de Leah. Susa a convidou para uma viagem à Califórnia, talvez esperando que uns dias no litoral melhorassem seu estado de espírito.37 Mas, pouco após a compra das passagens, o presidente Grant chamou John para ser o novo presidente da Missão Europeia. John ficou atordoado pelo restante do dia e mal dormiu naquela noite. A Missão Europeia era uma das maiores e mais antigas da Igreja, e o presidente tinha a responsabilidade de supervisionar nove outros presidentes de missão, que estavam alocados em países espalhados por milhares de quilômetros — da Noruega à África do Sul. Normalmente, chamava-se para presidi-la um apóstolo com mais experiência.38

Leah recebeu bem o novo chamado mesmo que a afastasse de casa e de seus entes queridos em Utah. O último ano havia sido um pesadelo, e ela precisava de mudanças na vida. Por toda parte, ela encontrava coisas que a faziam se lembrar de Marsel, e a partida para a Europa lhe permitiria processar melhor o luto. John até acreditava que o presidente Grant tinha sido inspirado a chamá-los para a missão a fim de ajudá-los a lidar com a perda do filho.39

A preparação se estendeu pelos dois meses seguintes.40 Enquanto Leah fazia as malas, pensou em Harold Shepstone e na biografia de Brigham Young. Determinada a cobrar dele a promessa de ajudá-la a encontrar uma editora, empacotou o manuscrito.41

Em 21 de novembro, Leah e John foram designados por imposição de mãos para a missão. Depois, voltaram para casa a fim de dar adeus à tia de John, Petroline, que estava com 74 anos. Leah e John haviam se oferecido a fim de levá-la para a Europa com eles, mas ela julgava não ter forças suficientes para isso. No entanto, estava feliz por John ter a oportunidade de voltar à Europa e ensinar o evangelho, assim como ela e a mãe dele haviam feito 20 anos antes.

Mais tarde naquele dia, uma multidão foi se despedir de Leah, John e sua filha, Eudora, na estação de trem. Susa lhes entregou uma carta para ser aberta apenas dentro do trem. “Seguirei vocês em sua jornada e no grande trabalho que ambos realizarão”, escreveu ela. “A tia e eu estaremos na plataforma de desembarque quando vocês voltarem para casa, serenas, sorridentes e exultantes pelo retorno de nossos filhos mais queridos.”

Ela também exortou Leah a se preparar para as muitas dificuldades que certamente enfrentaria na missão. “Às vezes, nosso Pai precisa ser implacável”, escreveu ela, “quando Seus filhos necessitam adquirir experiência por meio das tristezas, privações e lutas”.42

Parte 3

No calor da batalha

1930–1945

“Nas horas de calmaria, no calor da batalha e em meio aos perigos do dia; nas horas de tentação, de tristeza, de paz e de bênçãos, que oremos sempre (…) pela força para perseverar até o fim.”

Heber J. Grant, dezembro de 1942

mapa de

Parte 4

Coroados de glória

1945–1955

“Nossa missão no mundo é a de salvar almas, de abençoá-las e de colocá-las em condições de voltar à presença de nosso Pai, coroados de glória, imortalidade e vida eterna. Que a bondade, a alegria e a paz caracterizem nossos esforços, sendo uma bênção para os filhos de nosso Pai, aonde quer que tenhamos o privilégio de ir.”

George Albert Smith, julho de 1945

mapa de

Capítulo 31

No caminho certo

antiga pirâmide mesoamericana

O Tabernáculo de Salt Lake estava quieto e tranquilo na tarde de 7 de outubro de 1945, quando George Albert Smith se levantou para falar aos santos na conferência geral. Ele havia falado muitas vezes no tabernáculo durante suas quatro décadas como apóstolo, mas seria a primeira que falaria na conferência para toda a Igreja como profeta do Senhor.

Ele acabara de voltar da dedicação do Templo de Idaho Falls, no sudeste de Idaho, um lembrete de que o trabalho dos últimos dias estava progredindo. Mas ele sabia que os santos do mundo inteiro estavam sofrendo após anos de privação e guerra. E buscavam orientação e segurança do profeta.

“Este mundo poderia estar livre de suas aflições há muito tempo”, disse o presidente Smith a seu público, “se os filhos dos homens tivessem aceitado o conselho Daquele que deu tudo de Si”. Ele lembrou aos santos do convite do Salvador de amar ao próximo e perdoar seus inimigos. “Esse é o espírito do Redentor”, declarou ele, “e esse é o espírito que todos os santos dos últimos dias devem buscar possuir se desejam um dia estar em Sua presença e receber gloriosas boas-vindas de Suas mãos”.1

Entre os membros da Igreja, o presidente Smith era conhecido como um líder bondoso que amava a paz. Quando era mais jovem, ele criou um plano de metas e objetivos para guiar sua vida. “Não procurarei forçar as pessoas a viver segundo meus ideais, mas as incentivarei com amor a fazer o que é certo”, escreveu ele. “Não ferirei deliberadamente os sentimentos de qualquer pessoa, nem daquele que me fez mal, mas procurarei lhe fazer o bem e torná-lo meu amigo.”2

Então, ao olhar para o futuro, o presidente Smith estava particularmente preocupado em ajudar os santos cuja vida havia sido prejudicada pela guerra. No início daquele ano, ele havia pedido ao Comitê de Bem-Estar da Igreja que criasse um plano para enviar alimentos e roupas para a Europa. Pouco depois da conferência de outubro, ele se reuniu com vários apóstolos a fim de conversar sobre o envio das mercadorias para o exterior o mais rápido possível.3

Enviar ajuda para a Europa não era uma tarefa simples. A Igreja precisava da ajuda do governo dos Estados Unidos para coordenar os esforços de auxílio com muitos países. Para acertar os detalhes, o presidente Smith viajou para Washington, D.C., com um pequeno grupo de líderes da Igreja.4

Eles chegaram à capital do país em uma manhã nublada no início de novembro. Entre suas muitas reuniões com líderes governamentais e embaixadores europeus, houve um encontro com Harry S. Truman, o presidente dos Estados Unidos. O presidente Truman deu boas-vindas aos líderes da Igreja com bondade, mas os advertiu de que não fazia sentido financeiramente enviar alimentos e roupas para a Europa em uma época em que a economia estava ruim e a moeda instável. “O dinheiro deles não serve para nada”, disse ele ao presidente Smith.5

O profeta explicou que a Igreja não esperava ser paga. “Nosso povo de lá precisa de alimentos e suprimentos”, disse ele. “Queremos ajudá-los antes de o inverno começar.”6

“Quanto tempo vai demorar para que tudo fique pronto?”, perguntou o presidente Truman.

“Estamos prontos agora”, disse o profeta. Ele descreveu os estoques de alimentos e suprimentos que os santos haviam reunido, com mais de 2 mil colchas costuradas pela Sociedade de Socorro durante a guerra. A Igreja apenas precisava de ajuda para transportar aqueles artigos para a Europa.

“Vocês estão no caminho certo”, disse o presidente Truman, impressionado com a preparação dos santos. “Ficaremos felizes em ajudá-los de todas as formas possíveis.”7

Antes de partir, o presidente Smith disse ao presidente Truman que os santos dos últimos dias estavam orando por ele. O profeta lhe deu uma cópia em capa de couro de A Voice of Warning [Uma Voz de Advertência], um livreto missionário escrito pelo apóstolo Parley P. Pratt, em 1837.

O presidente Smith ficou impressionado porque, durante a vida do élder Pratt, os santos mal estavam sobrevivendo. Eles nunca poderiam ter enviado auxílio pelo oceano a milhares de pessoas que passavam dificuldades. No século passado, porém, o Senhor havia ensinado aos santos como estar preparados para épocas difíceis, e o presidente Smith ficou feliz por poderem agir rapidamente.8


Enquanto a Igreja se preparava a fim de enviar auxílio para a Europa, Helga Birth continuava seu serviço como missionária em Berlim. A Alemanha ainda estava em desordem meses após a guerra. Tanto a cidade de Berlim quanto todo o país tinham sido divididos em quatro zonas, cada uma controlada por uma nação ocupante diferente. Visto que a guerra deixara a maioria dos santos alemães desabrigados, eles frequentemente buscavam a ajuda de Helga e de outros missionários na casa da missão. Herbert Klopfer, o presidente em exercício da missão no leste da Alemanha, havia morrido em um campo de prisioneiros soviético, por isso seus conselheiros, Paul Langheinrich e Richard Ranglack, lideraram os esforços para ministrar aos refugiados.

Como precisavam de mais espaço para abrigar os santos, os dois homens receberam permissão dos líderes militares a fim de mudar a casa da missão para uma mansão abandonada na zona controlada pelos Estados Unidos, no oeste de Berlim. A cidade natal de Helga, Tilsit, ficava em uma parte da Alemanha sob controle soviético, e ela não tinha ideia de como encontrar seu pai e sua mãe ou seu irmão Henry, que havia desaparecido em ação. Tampouco poderia descobrir com facilidade o paradeiro de amigos e antigos membros do ramo.9

No outono de 1945, Helga recebeu uma carta de sua tia Lusche. Mais de um ano havia se passado desde que tinham sobrevivido ao ataque aéreo que matou os avós e a tia Nita de Helga. Helga ficou sabendo que o exército soviético estava mantendo Lusche e outros refugiados alemães em um castelo deserto perto da fronteira entre a Alemanha e a Polônia. As autoridades soviéticas decidiram libertá-los, mas somente se tivessem parentes que os pudessem acolher. Helga rapidamente escreveu de volta, convidando sua tia para morar na casa da missão.

Lusche chegou a Berlim pouco tempo depois com uma mulher chamada Eva, uma parente distante que fora presa com ela. As duas mulheres tinham uma aparência sofrida e magra. Helga havia passado muita fome e sofrimento durante a guerra, mas as histórias de tortura e privação de sua tia abalaram sua alma. A filhinha de Eva havia morrido de frio e fome, e Lusche tinha pensado em tirar a própria vida.10

Outros refugiados santos dos últimos dias também buscaram abrigo na casa da missão, e Paul Langheinrich preparou um lugar para ficarem. Pouco depois, mais de cem pessoas estavam abrigadas e sendo alimentadas sob o mesmo teto. No entanto, o pai, a mãe e o irmão de Helga não tinham sido encontrados.

Soldados americanos que haviam sido missionários na Alemanha visitavam a casa da missão com frequência. Um soldado compartilhou sanduíches com eles, feitos com pão branco macio dos Estados Unidos. Helga devorou avidamente um sanduíche, mas isso mal aliviou a fome implacável que a assolava e também a seus colegas de casa. Às vezes, ficavam dias sem comer. Quando Helga conseguia comprar ou encontrar uma refeição, as batatas velhas e o leite aguado forneciam pouca nutrição. Ela estava tão fraca que, em alguns dias, não conseguia sair da cama.11

Ela teve boas notícias em janeiro de 1946, quando recebeu uma carta de seu pai, Martin Meiszus. Ele havia perdido o olho esquerdo durante um ataque aéreo próximo ao fim da guerra e passou algum tempo em um campo de refugiados na Dinamarca. Agora ele estava de volta à Alemanha, morando na cidade de Schwerin, a cerca de 210 quilômetros de Berlim.12 Paul e outros líderes da missão viajaram pela Alemanha por vários meses, procurando santos desabrigados e ajudando-os a se unirem para sobreviver. Como já estavam planejando visitar Schwerin, convidaram Helga para se juntar a eles.13

No trem lotado, Helga se esforçou para se manter aquecida enquanto o ar gelado do inverno soprava pelas janelas quebradas. Ela carregava uma pequena caixa com alguns pedaços de chocolate americano. O doce era escasso, por isso ela decidiu guardar para seu pai. Ainda assim, às vezes ela segurava o chocolate perto do nariz para inalar seu delicioso aroma.

Em Schwerin, Helga ficou muito feliz ao ver seu pai novamente. Ele ficou surpreso quando ela lhe deu o chocolate e tentou compartilhá-lo com ela. “Kindchen”, disse ele. Amada filha.

“Não, pai”, respondeu Helga. “Já comi muito.” E era verdade — ela não sentia mais fome. Ela estava cheia de felicidade.14


Do outro lado do mundo, a divisão de Neal Maxwell no Exército dos Estados Unidos fazia parte da força de ocupação no Japão continental. Durante a guerra, o país havia sido devastado por milhares de ataques aéreos e bombas atômicas lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki. Neal esperava que os japoneses o recebessem como um herói conquistador. Mas mais de 300 mil japoneses civis tinham sido mortos, e sua alma ficou angustiada ao ver o que a guerra custara ao povo.15

Neal estava servindo como primeiro sargento em um grupo de soldados de cerca de 300 homens indisciplinados e desmoralizados, muitos dos quais apenas queriam voltar para casa. Embora Neal tivesse apenas 19 anos de idade, seus superiores decidiram que ele era o homem certo para colocar ordem no grupo. Neal não tinha tanta certeza.16

“Faço muitas coisas aqui que exigem um julgamento tão maduro que estremeço quando penso na responsabilidade”, escreveu ele em uma carta a seus pais. “Na realidade, sou apenas um menino, muito jovem, com saudades de casa e que não sabe o que fazer.”17

Ainda assim, ele encontrou maneiras de ter sucesso como líder e conquistar o respeito de alguns dos homens. Muitas vezes se voltou para o Pai Celestial em busca de ajuda. Muitas noites, ele vagava sozinho do lado de fora para orar, encontrando uma comunhão mais próxima com Deus sob o céu estrelado.18

Ele também encontrou forças entre outros soldados santos dos últimos dias. Durante a guerra, os líderes da Igreja incentivaram os santos nas Forças Armadas a se reunirem, tomarem o sacramento e oferecerem apoio espiritual uns aos outros. No Japão pós-guerra, assim como em Guam, nas Filipinas e em outros lugares em todo o mundo, centenas de militares santos dos últimos dias se reuniam.

Esses grupos muitas vezes tinham experiências missionárias inesperadas. Logo após o fim da guerra, os militares santos dos últimos dias na Itália tiveram uma audiência com o Papa Pio XII na sede da Igreja Católica. Eles contaram ao papa sobre a visita do Salvador ao hemisfério ocidental e o presentearam com um exemplar do Livro de Mórmon.19

No Japão, na mesma época, santos locais que não frequentavam a Igreja há anos procuravam os grupos de militares e participavam de suas reuniões. Sob o novo governo de ocupação, os japoneses eram livres para explorar suas crenças espirituais, e alguns soldados santos dos últimos dias convidaram seus amigos japoneses para aprender sobre a Igreja. Logo, soldados americanos como Neal se sentaram lado a lado com seus antigos inimigos, tomando o sacramento e aprendendo juntos sobre o evangelho de Jesus Cristo.20

Neal tinha ainda que completar muitos meses de serviço militar antes de voltar para casa. Mas suas experiências em Okinawa e agora no continente japonês solidificaram seu desejo de servir missão o mais rápido possível.21

“Há muitos homens prontos para o evangelho que são tão cristãos quanto nós mesmos”, escreveu ele para sua família, “e precisam muito do evangelho para guiá-los”.22


De volta à Alemanha, Paul Langheinrich entrou em contato com o chefe das forças soviéticas em Berlim. Milhares de refugiados santos dos últimos dias estavam morando em áreas ocupadas pelos soviéticos, e Paul estava preocupado com seu bem-estar. “Devido às ações insondáveis de Hitler”, escreveu ele, “muitos de nossos membros estão agora nas ruas, sem casa ou pátria, banidos e expulsos”.

Paul pediu permissão ao comandante para comprar alimentos e transportá-los para esses santos. Como antigo pesquisador genealógico do governo alemão, ele também se sentiu inspirado a perguntar se poderia procurar arquivos de registros importantes, que os nazistas haviam escondido em áreas remotas do país para protegê-los de danos ou roubos. Como os santos alemães precisariam desses registros para fazer o trabalho do templo por seus antepassados um dia, Paul queria preservá-los.

“Esses registros não têm valor algum para vocês”, escreveu ele ao comandante. “Para nós, eles são inestimáveis.”23

Uma semana depois, Paul recebeu permissão para comprar qualquer alimento que os membros da Igreja precisassem. E, no que diz respeito aos registros genealógicos, se os santos os encontrassem, eles poderiam guardá-los.24

Paul, por fim, ficou sabendo de uma coleção de documentos no castelo de Rothenburg, a sudoeste de Berlim. Em um dia frio de fevereiro de 1946, ele e 16 missionários locais caminharam por uma estrada gelada até o antigo castelo, que ficava no alto de uma colina íngreme. Quando entraram, os homens encontraram pilhas de registros paroquiais, microfilmes e livros contendo genealogias alemãs.25

Vários registros tinham séculos de idade e continham milhares de nomes e datas, alguns escritos em uma bela caligrafia alemã. Longos pergaminhos representavam árvores familiares ilustradas em cores vivas. Grande parte dos arquivos estava em boas condições, mas alguns dos registros estavam cobertos de gelo e neve, e parecia que não seria possível recuperá-los.26

Depois que Paul e os missionários encontraram os registros, tudo o que precisavam fazer era levá-los colina abaixo. Paul havia alugado uma caminhonete com um trailer para recolher os registros e levá-los a um vagão de trem que ia para Berlim. Mas o tempo passou, e a caminhonete não chegava.27

Um missionário finalmente apareceu, subindo a colina com dificuldade. A caminhonete estava parcialmente encalhada, e seus pneus derrapavam pela estrada gelada.28

Paul decidiu que estava na hora de orar. Ele pediu a três missionários que o acompanhassem até a floresta, e eles suplicaram a ajuda do Senhor. Quando disseram “amém”, ouviram o som de um motor e viram a caminhonete fazendo a curva.

O motorista disse a Paul que havia retirado o trailer para conseguir chegar ao castelo. Ele pretendia virar a caminhonete e ir embora, mas Paul o persuadiu a ficar e ajudá-los a transportar o máximo de registros possível pela estrada escorregadia. Sem o trailer, porém, a caminhonete não era grande o suficiente para transportar todos os registros. Se quisessem tirar tudo a tempo de pegar o vagão de carga no dia seguinte, o gelo na estrada teria que derreter. Mais uma vez, Paul e os missionários se voltaram para Deus em oração.29

Uma chuva morna caiu naquela noite. Quando Paul acordou pela manhã, as estradas estavam sem gelo. Ele também ficou sabendo que o vagão de carga estava atrasado alguns dias, dando aos missionários o tempo que precisavam para carregar todos os itens recuperáveis. Paul não podia negar o papel de Deus na maravilhosa manifestação e estava grato por ser um instrumento em Suas mãos.

Assim que a última carga chegou à estação ferroviária, Paul e os homens fizeram uma última oração. “Fizemos nossa parte”, oraram. “Agora, querido Deus, precisamos de Ti para levar esse vagão de carga para Berlim.”30


Em 22 de maio de 1946, Arwell Pierce, presidente da Missão Mexicana, estava com o presidente George Albert Smith no topo da Pirâmide do Sol, um local histórico popular a nordeste da Cidade do México. A pirâmide de pedra, que já havia sido o centro de uma antiga cidade que passou a ser conhecida como Teotihuacán, erguia-se a mais de 60 metros de altura e oferecia vistas espetaculares da paisagem circunvizinha. Embora o presidente Smith estivesse com quase 80 anos, ele havia subido as muitas escadas da pirâmide com relativa facilidade, brincando com Arwell e os missionários que estavam com eles.31

Arwell estava feliz que o profeta tivesse vindo ao México. Foi a primeira vez que um presidente da Igreja tinha visitado a missão, e a visita significou muito para os santos locais. Na última década, a Igreja no México havia sido dividida entre o grupo principal de santos e as 1.200 pessoas que haviam se filiado à Terceira Convenção. A visita do presidente Smith ofereceu uma chance real de reconciliação — algo que Arwell havia buscado diligentemente nos últimos quatro anos.32

Quando Arwell se tornou presidente da Missão Mexicana em 1942, a divisão entre os membros da convenção e os outros santos do México era muito forte. Quando Arwell foi designado pela Primeira Presidência, J. Reuben Clark o encarregou de tentar resolver aquela situação.33

A princípio, os membros da convenção suspeitaram do novo presidente de missão. Assim como seus antecessores, Arwell era cidadão americano, e os membros da convenção não o receberam bem. Em vez de tentar forçá-los a ver os erros deles, Arwell decidiu conquistar sua confiança e amizade.

Ele começou a frequentar as reuniões da Terceira Convenção e fez amizade com Abel Páez, o líder da organização, bem como com outros membros da convenção. Quanto mais tempo ele passava com eles, mais sentia que a reunificação era possível. Os membros da convenção ainda mantinham sua fé na doutrina central do evangelho restaurado. Continuavam a administrar os programas da Igreja e acreditavam no Livro de Mórmon. Se ele pudesse ajudá-los a ver tudo o que estavam perdendo estando separados de outros santos, ele acreditava que voltariam. Mas ele teria que agir com cuidado.

“Os métodos severos usados no passado não funcionaram”, informou ele à Primeira Presidência. “Vamos esperar que a bondade e a razão sã e paciente possam fazer algum bem.”34

Sob a direção da Primeira Presidência, Arwell liderou os trabalhos para construir ou reformar várias capelas no México, abordando uma escassez que tinha incomodado os membros da convenção quando romperam com a Igreja pela primeira vez. Ele também se encontrava com frequência com Abel para incentivá-lo a buscar uma reconciliação. “O que vocês aqui no México realmente precisam é de uma organização de estaca”, disse ele a Abel e aos membros da convenção. “Não podemos ter uma estaca no México até que estejamos mais unidos.”35

Ele lembrou a Abel que os membros da convenção estavam renunciando às bênçãos do templo. Em 1945, as primeiras investiduras em espanhol foram realizadas no Templo de Mesa Arizona. Embora muitos dos santos mexicanos não pudessem pagar uma viagem a Mesa, Arwell disse que acreditava que um dia haveria templos no México nos quais Abel e muitos outros da convenção poderiam entrar.36

Certo dia, Arwell recebeu um telefonema de Abel. Ele e alguns outros líderes da Terceira Convenção queriam se reunir com ele para conversar sobre uma reconciliação. Os homens conversaram por quase seis horas. Por fim, depois de reconhecerem as maneiras pelas quais haviam errado, Abel e os outros decidiram apelar à Primeira Presidência para que fossem readmitidos como membros da Igreja. O presidente Smith e seus conselheiros analisaram o pedido e decidiram que, se os membros da convenção estivessem dispostos a romper seu relacionamento com o grupo e apoiar o presidente da Missão Mexicana, eles poderiam novamente ser membros da Igreja de Jesus Cristo.37

Então, quando Arwell visitou a missão com o presidente Smith, eles falaram com os membros da convenção que desejavam voltar. “Não houve rebelião aqui”, observou o presidente Smith, “apenas um mal-entendido”.38

Em 25 de maio de 1946, Arwell levou o presidente Smith ao Ramo Ermita na Cidade do México. Mais de mil pessoas, muitas delas membros da Terceira Convenção, lotaram a pequena capela e um pavilhão adicional para ouvir o profeta falar. Alguns membros da convenção temiam que o presidente Smith os condenasse; mas, em vez disso, ele falou sobre harmonia e reunião. Depois disso, a maioria dos membros da convenção se comprometeu a voltar plenamente à Igreja.39

Alguns dias depois, em uma reunião de quase 500 santos na cidade de Tecalco, Abel agradeceu ao presidente Smith por ter vindo ao México. “É nosso propósito seguir a liderança e as instruções das autoridades gerais de nossa Igreja e do presidente da Missão Mexicana”, disse ele à congregação. “Estamos seguindo um profeta do Senhor.”40

Capítulo 32

Irmãos e irmãs

caminhão carregado com sacos de batatas

Numa noite fria de domingo, em agosto de 1946, Ezra Taft Benson e dois companheiros de viagem dirigiam um jipe militar pelas ruas estranhamente tranquilas de Zełwągi, Polônia. Estradas acidentadas e chuvas pesadas haviam causado problemas para o élder Benson e seus companheiros o dia todo, mas o tempo ruim finalmente melhorou à medida que os homens se aproximavam de seu destino.

Zełwągi já havia feito parte da Alemanha e era conhecida como Selbongen. No entanto, as fronteiras nacionais mudaram depois da guerra, e grande parte da Europa Central e Oriental ficou sob o comando da União Soviética. Em 1929, o próspero Ramo Selbongen construiu a primeira capela da Igreja na Alemanha. Mas, depois de seis anos de guerra, os santos da vila mal estavam sobrevivendo.1

O élder Benson tinha vindo dos Estados Unidos no início daquele ano para supervisionar a distribuição de ajuda humanitária da Igreja em toda a Missão Europeia. Ele era membro do Quórum dos Doze Apóstolos havia menos de três anos, mas tinha vasta experiência na liderança da Igreja e no governo. Aos 47 anos, ele estava jovem e saudável o suficiente para lidar com uma cansativa agenda de viagens por vários países europeus.2

Mas nenhuma experiência o havia preparado para os horrores que agora o cercavam. Desde que chegara à Europa, ele havia testemunhado as ruínas da guerra de Londres a Frankfurt, e de Viena a Estocolmo.3 Ao mesmo tempo, ele viu os santos europeus se reunindo para ajudar uns aos outros e reconstruir a Igreja em seus países. Em uma visita à casa da missão em Berlim, ele ficou impressionado com as montanhas de registros genealógicos que Paul Langheinrich e outros haviam recuperado mesmo enquanto trabalhavam para fornecer alimentos, roupas, combustível e abrigo para mais de mil santos sob seus cuidados.4

Ele também viu como a ajuda da Igreja estava fazendo a diferença em toda a Europa Ocidental. Sob a direção de Belle Spafford, a recém-chamada presidente geral da Sociedade de Socorro, as mulheres das alas e estacas dos Estados Unidos, do Canadá e do México coordenaram grandes esforços para coletar roupas, roupas de cama e sabão para os santos europeus.5 Uma Sociedade de Socorro de Hamilton, Ontário, doou pacotes com suéteres, casacos e roupas íntimas infantis tricotados com material reciclável de uma fábrica de roupas. Uma Sociedade de Socorro de Los Angeles contribuiu também, fazendo mais de 1.200 artigos de roupas e oferecendo quase quatro mil horas de trabalho voluntário para a Cruz Vermelha.6

Mas, em grande parte da Alemanha e em nações do leste europeu, como a Polônia, onde governos de influência soviética não aceitaram o auxílio ocidental, os santos não passavam por necessidades.7 O fato de o élder Benson estar na Polônia parecia um milagre. Sem linhas telefônicas funcionando, ele e seus companheiros tiveram dificuldades para entrar em contato com as autoridades que poderiam ajudá-los a conseguir a documentação para entrar no país. Somente depois de muita oração e repetidos contatos com o governo polonês, o apóstolo conseguiu obter os vistos necessários.8

Quando o jipe se aproximou da antiga capela em Zełwągi, a maioria das pessoas nas ruas se dispersou e se escondeu. O élder Benson e seus companheiros pararam o veículo em frente ao edifício e desceram. Eles se apresentaram a uma mulher que estava perto dali e perguntaram se tinham encontrado a capela da Igreja. Os olhos da mulher se encheram de lágrimas de alívio. “As autoridades gerais estão aqui!”, exclamou ela em alemão.

Imediatamente as pessoas saíram de trás das portas fechadas, chorando e rindo de alegria. Os santos de Zełwągi não tinham contato com os líderes gerais da Igreja havia três anos, e naquela manhã muitos deles estavam jejuando e orando por uma visita de um missionário ou líder da Igreja.9 Em poucas horas, cerca de cem santos se reuniram para ouvir o apóstolo falar.

Muitos dos homens do ramo haviam sido mortos ou deportados como prisioneiros de guerra, e os santos que permaneceram estavam desanimados. Desde o fim da guerra, alguns soldados alemães e poloneses aterrorizaram a cidade, saqueando casas e agredindo moradores. Os alimentos eram racionados, e as pessoas geralmente pagavam preços exorbitantes por qualquer alimento extra que conseguissem no mercado negro.10

Naquela noite, enquanto o élder Benson falava aos santos, dois soldados poloneses armados entraram na capela. A congregação ficou tensa de medo, mas o apóstolo fez um gesto para que os soldados se sentassem perto da frente da sala. Em seu discurso, ele enfatizou a importância da liberdade e da autonomia. Os soldados ouviram atentamente, permaneceram sentados para o hino de encerramento e partiram sem incidentes. Depois disso, o élder Benson se reuniu com o presidente do ramo e deixou comida e dinheiro para os santos, garantindo que mais auxílio estava a caminho.11

Em seguida, o élder Benson escreveu à Primeira Presidência. Ele ficou animado por ver a ajuda da Igreja chegar aos membros da Igreja na Europa, mas se preocupava com as dificuldades que os santos ainda enfrentavam.

“Talvez os muitos benefícios do grande programa de bem-estar da Igreja para esses e nossos outros santos da Europa nunca sejam conhecidos”, escreveu ele, “mas muitas vidas sem dúvida foram poupadas, e a fé e a coragem de muitos de nossos membros devotados foram grandemente fortalecidas”.12


Nessa mesma época na Áustria, Emmy Cziep, de 18 anos, acordou às 5 horas e 30 minutos da madrugada, comeu um único pedaço de pão no desjejum e começou sua caminhada de uma hora até o Hospital Geral de Viena. Já haviam se passado sete anos desde sua angustiante viagem de trem para fora da Tchecoslováquia, e agora ela estava estudando para se tornar técnica de raios X. Como Viena, assim como Berlim, era uma cidade ocupada, Emmy costumava passar por soldados soviéticos no caminho para o hospital. Mas os profissionais da saúde eram respeitados, e ela acreditava que sua faixa de braço da Cruz Vermelha lhe oferecia alguma proteção contra perseguições.13

Viena havia sido um local de violência e terror durante a guerra, mas os pais de Emmy, Alois e Hermine, continuaram a realizar as reuniões do ramo e da Sociedade de Socorro. Alois servia como presidente de distrito dos cinco ramos da Igreja na Áustria, e ele e Hermine trabalhavam arduamente para ajudar os outros santos. A maioria das pessoas em Viena, inclusive Emmy, saiu da guerra traumatizada e quase morrendo de fome. Josef, irmão de Emmy, havia servido por um tempo no exército alemão, sobrevivendo à captura e tortura dos soldados soviéticos após a guerra.14

O treinamento de Emmy no hospital era uma das poucas coisas em sua vida que lhe dava esperança. Outra tinha sido uma visita recente do élder Benson a Viena, que havia trazido o ânimo tão necessário aos santos na Áustria. A família de Emmy se sentiu honrada por ele ter ficado em sua casa. À noite, o apóstolo pediu a Emmy que tocasse hinos para ele no piano, e ela se sentiu edificada com sua presença.15

Alguns meses depois da visita do élder Benson, os carregamentos de auxílio da Igreja chegaram à Áustria e, em 1947, Alois supervisionou a distribuição de centenas de caixas de roupas, trigo moído, feijão, ervilha, açúcar, óleo, vitaminas e outros produtos essenciais. A própria Emmy recebeu muitos itens maravilhosos, inclusive belos vestidos com bilhetes das doadoras presos a eles.16

Os santos dos últimos dias em outras partes da Europa também estavam auxiliando uns aos outros. A nação nórdica da Finlândia, que o élder Benson havia dedicado recentemente para o trabalho missionário, tinha três ramos de santos. Quando os membros da Igreja na vizinha Suécia descobriram que esses ramos estavam passando necessidade, enviaram caixas de alimentos, roupas e roupas de cama.17

Em Viena, alguns dias antes dos exames finais de Emmy no hospital, seu pai pediu sua ajuda. Muitas crianças da Áustria estavam desnutridas e precisavam de cuidados médicos que não conseguiam receber em Viena. Como a Suíça tinha permanecido neutra na guerra, os membros da Igreja de lá tinham mais recursos e se ofereceram para receber em sua casa crianças da Igreja da Áustria por três meses para cuidar da saúde delas.

Alois tinha um grupo de 21 crianças que precisava de cuidados e queria que Emmy o ajudasse a levá-las para a Suíça. Emmy concordou em ir, sabendo que voltaria para Viena faltando apenas alguns dias para fazer seus exames finais.

Durante a viagem para a Suíça, o trem estava tão lotado que algumas crianças tiveram que se sentar no chão ou no bagageiro acima dos assentos. Quando começou a chover, o papelão que cobria as janelas pouco ajudou a impedir que a água entrasse. Muitas crianças estavam desconfortáveis e sentiam falta dos pais, então Emmy fez o possível para acalmá-las.

Depois de uma longa noite quase sem dormir, Emmy, seu pai e as crianças chegaram à Basileia, Suíça. Eles foram recebidos pelo presidente da missão e sua esposa, Scott e Nida Taggart, com os membros da Sociedade de Socorro local, que presentearam os meninos e as meninas com laranjas e bananas.

No dia seguinte, as famílias suíças levaram as crianças para suas casas, e Emmy se despediu delas.18 Antes de voltar para Viena, porém, o presidente Taggart a convidou a permanecer em Basileia para servir como missionária. “O Senhor precisa de você”, disse ele.

Emmy ficou muito surpresa. Ela nunca tinha pensado em servir missão antes. E os exames dela no instituto de raios X? Se ela ficasse, não conseguiria terminar seu treinamento nem teria a chance de se despedir de seus entes queridos em casa. Na Suíça, ela estaria cercada por estranhos que não haviam passado por bombardeios, fome, sofrimento e morte. Será que eles conseguiriam entendê-la?

Apesar dessas preocupações, Emmy sentiu que havia recebido uma inspiração para responder à pergunta do presidente Taggart. “Se o Senhor quer que eu fique”, disse ela, “ficarei”.

Naquela noite, cerca de um mês antes de seu aniversário de 19 anos, Emmy Cziep foi designada para servir na Missão Suíça-Austríaca.19


Na primavera de 1947, um ano e meio depois de se reunir com o pai, Helga Birth não era mais uma missionária em Berlim. Ela também não era mais conhecida como Helga Birth. Agora ela era Helga Meyer, casada com um santo dos últimos dias alemão chamado Kurt Meyer. Eles moravam em Cammin, uma cidade rural a cerca de 130 quilômetros ao norte de Berlim, e tinham um menino, Siegfried, em homenagem ao irmão de Helga que havia morrido na guerra.

Helga viu Kurt pela primeira vez quando ele visitou a casa da Missão Alemanha Oriental no início de 1946. Ele era um soldado do exército alemão e, ao voltar para casa no final da guerra, descobriu que, quando o exército soviético invadiu sua cidade natal, seus pais decidiram se afogar para não serem aprisionados ou mortos.20

Na época em que Kurt chegou à casa da missão, ele não era um santo dos últimos dias ativo, mas estava interessado em voltar para a Igreja. Pouco depois de conhecer Helga, ele a pediu em casamento.

Helga não sabia o que responder. Desde a morte de seu primeiro marido, Gerhard, as pessoas a incentivavam a se casar novamente. No entanto, ela não estava com pressa de se casar novamente. Ela não estava apaixonada por Kurt e não queria se mudar para a cidade natal dele, Cammin, onde era necessário pegar um trem para chegar ao ramo mais próximo. Parte dela queria emigrar para Utah.

Mas ela ainda não estava pronta para partir da Alemanha — pelo menos não até que ela e o pai encontrassem sua mãe. Casar-se com Kurt permitiria que Helga permanecesse na Alemanha e tivesse certa estabilidade na vida. Kurt já tinha uma casa em Cammin, não muito longe de um lago cheio de peixes. Se ela se casasse com ele, nem ela, nem seu pai ficariam sem abrigo ou comida.21

Com poucas opções disponíveis, Helga decidiu aceitar o pedido de casamento de Kurt e a segurança que isso lhe proporcionaria. Casaram-se em abril de 1946 e, quase um ano depois, seu filho nasceu.

Então, no final da primavera de 1947, Helga e seu pai receberam a notícia de que sua mãe estava viva. Depois de ser expulsa de Tilsit, Bertha Meiszus escapou da captura das forças soviéticas que avançavam e caminhou por vários dias, um pouco congelada, até chegar a um barco que a levou a um campo de refugiados na Dinamarca. Ela finalmente entrou em contato com a família depois de dois anos que estava lá. Logo ela também foi morar com eles em Cammin.22

Certo dia, nessa época, algumas tropas soviéticas chegaram à porta de Helga. Porque havia um lago próximo, os soldados paravam em sua casa uma ou duas vezes por semana para exigir peixes dela. As tropas tinham fama de brutalidade, e Helga tinha ouvido que cometiam estupros e outros atos de violência em Cammin. O som do carro dos soldados se aproximando de sua casa sempre a assustava.23

Helga deixou as tropas entrarem, como de costume. Eles tomaram vodka, e o comandante estava obviamente bêbado. Ele se sentou à mesa dela e disse: “Frau, venha se sentar”. Os soldados ordenaram que Kurt se juntasse a eles, mas depois o ignoraram quase que completamente.

Helga se sentou ao lado do comandante, e ele pediu que ela bebesse.

“Não bebo”, disse Helga.

“Dê a ela, dê a ela”, disse o motorista dos soldados, um alemão de aparência cruel.

Helga ficou com medo. Homens embriagados podem ser imprevisíveis. Mas ela disse: “Não, não beberei”.

“Se você não beber”, disse o comandante com firmeza, “atirarei em você!”

“Bem, então”, disse Helga, levantando seus braços, “você vai ter que atirar”.

Poucos momentos se passaram. “Você pertence a alguma religião?”, perguntou o comandante.

“Sou mórmon”, disse Helga.

O comandante e seus soldados pararam de ameaçá-la depois disso. Na próxima vez que ele foi à casa dela, o comandante lhe deu um tapinha no ombro e a chamou de “boa Frau”, mas não pediu que ela se sentasse com ele. Ele parecia admirar sua força e respeitá-la por defender suas crenças.

Em pouco tempo, ela e os soldados ficaram amigos.24


Poucos meses depois, em julho de 1947, os santos de toda a Áustria se reuniram em Haag am Hausruck, uma cidade a cerca de 225 quilômetros a oeste de Viena. Visto que julho marcou o centenário da chegada dos pioneiros ao Vale do Lago Salgado, o presidente do distrito, Alois Cziep, queria que os santos austríacos se reunissem para uma celebração, como muitos membros da Igreja estavam fazendo em todo o mundo. Haag am Hausruck ficava perto de onde o primeiro ramo da Igreja na Áustria havia sido organizado em 1902, e era o local ideal.

Mais de 180 santos compareceram ao evento — tantos que não havia lugar para acomodar todos na capela do ramo local —, por isso os líderes da Igreja alugaram um grande salão em um hotel próximo e construíram um palco temporário. A celebração de três dias contou com discursos, apresentações musicais e uma peça representando cenas do início da história da Igreja e a entrada dos pioneiros no Vale do Lago Salgado.

No domingo, os santos se reuniram em uma pedreira, onde montaram uma plataforma para os oradores e transportaram um órgão para acompanhar a música. Uma réplica do Templo de Salt Lake de 2,30 metros de altura foi colocada atrás da plataforma sob uma borda rochosa. Kurt Hirschmann, membro do Ramo Frankenburg, havia passado vários meses preparando a complexa réplica com caixas de papelão que antes continham suprimentos de bem-estar de Salt Lake City.

Nem Alois, nem a maioria dos santos presentes na celebração tinham estado no templo. Com a Europa em desordem e o templo mais próximo a milhares de quilômetros de distância, tudo o que podiam fazer era imaginar como seria a experiência de receber a investidura e ser selado à sua família. Mas isso não impediu Alois de reconhecer a importância dos convênios do templo ou de sentir o Espírito enquanto os santos falavam, cantavam e prestavam testemunho.25

Ao escurecer, o grupo acendeu uma fogueira que reluziu intensamente nas torres do templo de papelão. Alois encerrou a reunião falando da fé dos primeiros missionários na Áustria, comparando-os aos pioneiros de 1847. “Devemos ser muito gratos pelo evangelho, pelo sacerdócio e por todas as esplêndidas oportunidades que nos são dadas nesta Igreja de operar nossa salvação e até mesmo nossa exaltação”, disse ele.

Ao final da reunião, a luz da fogueira havia diminuído, então um soldado santo dos últimos dias dos Estados Unidos saltou em seu jipe, acendeu os faróis e novamente iluminou o templo sob o céu noturno.

Os santos austríacos cantaram juntos as palavras do hino pioneiro “Vinde, ó santos”, ecoando em direção ao céu:

Mas não deveis desanimar

Se tendes Deus para vos amar;

Podeis agora proclamar:

Tudo bem! Tudo bem!

Cercado por seus irmãos e suas irmãs no evangelho, Alois tinha certeza de que o hino nunca tinha sido cantado com tanta convicção.26


Enquanto os santos em todo o mundo comemoravam o centenário dos pioneiros, Pieter Vlam, ex-prisioneiro de guerra, servia como missionário de tempo integral na Missão Holanda. Como parte de seu novo chamado, Pieter se mudara para cerca de 50 quilômetros de sua casa a fim de liderar o ramo da Igreja em Amsterdã. Sua esposa, Hanna, e seus três filhos permaneceram em casa.

O Ramo Amsterdã havia sofrido terrivelmente com a ocupação nazista. As pessoas da cidade estavam quase morrendo de fome antes de sua libertação. Se não fosse por Ruurd Hut, antecessor de Pieter, muitos membros do ramo teriam morrido de fome. Ruurd havia prometido fazer tudo a seu alcance para evitar que os santos sob seus cuidados morressem de fome. Ele havia coletado dinheiro dos membros do ramo e comprado alimentos, que a Sociedade de Socorro cozinhava e distribuía entre os santos famintos.27

Ainda assim, os Países Baixos estavam em um estado deplorável após cinco anos de ocupação. Mais de 200 mil holandeses haviam morrido durante a guerra, e centenas de milhares de casas haviam sido danificadas ou destruídas. Muitos santos de Amsterdã e de outras cidades dos Países Baixos estavam amargurados com os alemães — e com outros santos que haviam cooperado com os ocupantes.28

Para ajudar a unir os santos, o presidente da missão, Cornelius Zappey, incentivou os ramos a complementar seus suprimentos alimentares, iniciando projetos de cultivo de batatas-semente do governo holandês.29 Pieter e seu ramo logo alugaram um terreno em Amsterdã, e homens, mulheres e crianças trabalharam juntos para plantar batatas e outros legumes. Outros ramos nos Países Baixos também começaram a cultivar batatas onde quer que pudessem encontrar um lugar, no quintal, em jardins de flores, terrenos baldios e canteiros de estradas.30

Perto da época da colheita, Cornelius realizou uma conferência de missão na cidade de Roterdã. Depois de se encontrar com Walter Stover, o presidente da Missão Alemanha Oriental, Cornelius ficou ciente de que muitos santos da Alemanha sofriam com a grave escassez de alimentos. Ele queria fazer algo para ajudar, por isso perguntou aos líderes locais se estariam dispostos a dar parte de sua colheita de batatas aos santos da Alemanha.

“Alguns dos piores inimigos que vocês encontraram como resultado dessa guerra são o povo alemão”, reconheceu ele. “Mas essas pessoas agora estão muito piores do que vocês.”

A princípio, alguns santos holandeses resistiram ao plano. Por que eles deveriam compartilhar suas batatas com os alemães? Eles sentiam que Cornelius não entendia o quanto os alemães tinham sido terríveis para eles na guerra. Embora tivesse nascido nos Países Baixos, o presidente da missão havia passado a maior parte de sua vida nos Estados Unidos. Ele não sabia como era perder sua casa devido a bombas alemãs ou ver seus entes queridos morrerem de fome porque os ocupantes alemães haviam tomado a comida deles.31

Cornelius ainda acreditava que o Senhor queria que os santos holandeses ajudassem os alemães, por isso pediu a Pieter que visitasse os ramos nos Países Baixos e os incentivasse a apoiar o plano. Pieter era um líder experiente da Igreja cuja prisão injusta em um acampamento alemão era bem conhecida. Se havia alguém que os santos holandeses amavam e em quem confiavam na missão, essa pessoa era Pieter Vlam.

Pieter concordou em ajudar o presidente da missão e, ao se reunir com os ramos, ele se referiu a suas dificuldades na prisão. “Já passei por isso”, disse ele. “Vocês sabem disso.” Ele os exortou a perdoar o povo alemão. “Sei como é difícil amá-los”, disse ele. “Se eles são nossos irmãos e nossas irmãs, devemos tratá-los como nossos irmãos e nossas irmãs.”

Suas palavras e as palavras de outros presidentes de ramo tocaram os santos, e a raiva de muitos se dissipou ao colherem batatas para os santos alemães. As divergências dentro dos ramos não desapareceram, mas pelo menos os santos sabiam que poderiam trabalhar juntos no futuro.32

Enquanto isso, Cornelius se esforçava para conseguir permissão a fim de transportar as batatas para a Alemanha. A princípio, o governo holandês não queria exportar alimento algum do país. Cornelius, porém, continuou a lhes pedir até que cederam. Quando alguns oficiais tentaram impedir os planos de envio, Cornelius lhes disse: “Essas batatas pertencem ao Senhor e, se for a vontade Dele, o Senhor providenciará um meio para que cheguem na Alemanha”.

Por fim, em novembro de 1947, santos e missionários holandeses se reuniram em The Hague para carregar dez caminhões com mais de 70 toneladas de batatas. Pouco tempo depois, as batatas chegaram à Alemanha para serem distribuídas aos santos. O presidente da Missão Alemanha Oriental, Walter Stover, também comprou caminhões de batatas para adicionar aos suprimentos.33

A notícia do projeto das batatas logo chegou à Primeira Presidência. Surpreso, o segundo conselheiro David O. McKay disse: “Esse é um dos maiores atos de verdadeira conduta cristã que já vi”.34

Capítulo 33

A mão de nosso Pai

sombra de uma pessoa se escondendo atrás de uma árvore

Quando Martha Toronto, de 36 anos, ia à cidade fazer compras para sua família e para os seis ou mais missionários que moravam na casa da Missão Tchecoslováquia, às vezes tinha a sensação de que estava sendo vigiada. Na primavera de 1948, ela estava morando em Praga com o marido, o presidente de missão Wallace Toronto, havia cerca de um ano. Durante seus primeiros seis meses na cidade, Martha trabalhou arduamente para ajudar os santos tchecoslovacos a reconstruir a Igreja em um país que ainda estava se recuperando dos sete anos de ocupação nazista. Então, em fevereiro de 1948, os comunistas apoiados pelos soviéticos no governo aplicaram um golpe, forçando todos os líderes não comunistas a sair do poder.

O golpe fazia parte de uma “guerra fria” emergente entre a União Soviética e seus antigos aliados. O governo comunista da Tchecoslováquia geralmente suspeitava de grupos religiosos, e a Igreja estava sob investigação especial por causa de seus laços com os Estados Unidos. Espiões do governo e cidadãos informantes passaram a monitorar os membros e os missionários da Igreja, e muitos tchecoslovacos desconfiavam da família Toronto e de outros americanos. Martha ocasionalmente via uma cortina em uma casa próxima se abrir quando ela passava. E, certa vez, um homem havia seguido sua filha de 13 anos, Marion, da escola para casa. Quando ela se virou a fim de olhar para ele, ele se escondeu atrás de uma árvore.1

Martha tinha experiência em viver sob um regime desconfiado e controlador. Ela e Wallace já haviam liderado a Missão Tchecoslováquia em 1936, alguns anos depois de se casarem. A princípio, a família Toronto tinha certa liberdade para pregar o evangelho. Mas, no início de 1939, o regime nazista assumiu o controle do país e começou a hostilizar os membros da Igreja e a prender alguns missionários. Quando a guerra começou pouco tempo depois, Martha, Wallace e os missionários norte-americanos foram forçados a sair do país, deixando para trás mais de cem santos tchecoslovacos.2

Wallace deixou a missão sob a responsabilidade de Josef Roubíček, de 21 anos, que havia se filiado à Igreja há apenas três anos. Como presidente em exercício da missão, Josef realizou reuniões e conferências, enviou cartas frequentes aos santos da missão e fez o que pôde para fortalecer a resiliência e fé deles. De tempos em tempos, ele relatava a Wallace a situação da missão.3

Pouco depois do fim da guerra, a Primeira Presidência chamou Wallace e Martha para retomar suas funções na Tchecoslováquia. Diante dos desafios de viver na Europa devastada pela guerra, Wallace partiu para Praga em junho de 1946, prometendo mandar buscar a família assim que as coisas estivessem mais estáveis. Às vezes, Martha se perguntava se seria melhor para seus filhos se ela permanecesse com eles em Utah, mas não queria que passassem anos sem ver o pai. Depois de um ano de separação, a família Toronto finalmente se reuniu.4

Como líder da missão, Martha dirigia o trabalho da Sociedade de Socorro, cuidava dos missionários e gostava de ver os recém-conversos se reunirem na casa da missão para as atividades da Associação de Melhoramentos Mútuos todas as semanas. Mas, com o governo comunista vigiando sua família e a Igreja, ela tinha todos os motivos para acreditar que a vida na Tchecoslováquia se tornaria mais difícil.

Antes de Martha partir dos Estados Unidos, o presidente J. Reuben Clark, da Primeira Presidência, designou-a para a missão. “Os problemas que você terá”, disse ele, “serão numerosos e incomuns”. Ele prometeu que ela teria forças para superá-los e a abençoou com paciência, caridade e longanimidade.5

Martha se apegou às palavras dele enquanto ela e sua família faziam a obra do Senhor.


Enquanto isso, longe dos tumultos da Europa, John O’Donnal, de 31 anos, ajoelhou-se ao lado de uma árvore, em um canto isolado de um jardim botânico, perto de Tela, Honduras. Nos últimos seis anos, John havia trabalhado em uma estação de borracha no país vizinho, Guatemala, e apreciava sempre que seu trabalho o levava ao belo jardim. Para alguém que havia crescido nas colônias de santos dos últimos dias nas terras desérticas do norte do México, o lugar tranquilo, com sua extraordinária variedade de flora e fauna, era um paraíso tropical.6

No entanto, a mente de John estava conturbada. Ele e a esposa, Carmen, apaixonaram-se logo depois que ele começou a trabalhar na América Central. Como Carmen era católica, eles foram casados por um padre de sua igreja. Na época, porém, John teve um forte sentimento de que um dia ela compartilharia sua fé no evangelho restaurado. Ele ansiava ser selado a ela no templo e sempre conversava com ela sobre a Igreja, que não tinha presença oficial na Guatemala. No entanto, Carmen não parecia interessada em mudar de religião, e John se esforçou muito para não a pressionar.

“Não quero que você se filie à minha igreja só porque quer me agradar”, disse-lhe ele. “Você precisa lutar para adquirir seu testemunho.”

Carmen gostou muito do que John lhe ensinou sobre a Igreja, mas queria ter certeza de que o evangelho restaurado era o certo para ela. Ela não teve permissão para ler a Bíblia quando era criança e, a princípio, não entendeu a importância do Livro de Mórmon. “Por que tenho que ler esse livro?”, perguntou ela a John. “Não significa nada para mim.”7

John não desistiu. Em uma viagem aos Estados Unidos, ele conversou com ela sobre o casamento eterno ao visitarem Mesa, Arizona, onde ficava o templo mais próximo. Por mais que ele compartilhasse o evangelho restaurado com ela, parecia que ela não conseguia receber um testemunho.

John sabia que parte do problema era a oposição da família e dos amigos dela, alguns dos quais falavam mal da Igreja. Carmen não era uma católica devota, mas ainda valorizava as tradições com as quais havia crescido. E John se lamentava porque ele mesmo às vezes não vivia sua religião plenamente, principalmente quando estava perto de amigos e colegas que não eram membros da Igreja. Às vezes, era difícil estar tão distante de qualquer ramo organizado de santos. Ele era grato por seus primeiros anos no norte do México, onde estava cercado pelos bons exemplos de seus pais e de outros membros da Igreja.8

No final de 1946, John visitou o presidente George Albert Smith em Salt Lake City e pediu a ele que enviasse missionários para a Guatemala. O presidente Smith ouviu com interesse enquanto John falou sobre como o país estava pronto para o evangelho. Ele e seus conselheiros já estavam conversando com Frederick S. Williams, ex-presidente da Missão Argentina, sobre a expansão do trabalho missionário na América Latina.

Pouco depois da reunião, a Primeira Presidência anunciou sua decisão de enviar missionários para a Guatemala. “Não temos certeza de quando isso poderá ser feito”, disseram a John, “mas acreditamos que em um futuro razoavelmente próximo”.9

Quatro missionários chegaram à casa da família O’Donnal na Cidade da Guatemala vários meses depois, logo depois que as fronteiras da Missão Mexicana foram ampliadas para incluir Guatemala, Costa Rica, El Salvador, Honduras, Nicarágua e Panamá. Dois dos élderes se mudaram para a Costa Rica, mas os outros dois começaram a realizar reuniões com John, Carmen e suas duas filhas pequenas.

Os missionários também criaram uma Escola Dominical e uma Primária — e até recrutaram a irmã de Carmen, Teresa, como professora da Primária. Embora Carmen frequentasse as reuniões da Igreja com John, ela ainda estava relutante em ser batizada. Na verdade, quando John se ajoelhou no jardim botânico, os missionários já estavam na Guatemala há quase um ano e, até então, ninguém no país havia se filiado à Igreja.

Ao orar, John abriu sua alma, suplicando ao Pai Celestial que perdoasse seus pecados e suas falhas. Ele então orou por Carmen em sua luta para obter um testemunho. Parecia que o adversário tinha feito tudo o que podia nos últimos cinco anos para mantê-la fora da Igreja. Quando ela receberia sua resposta do Senhor?10


Enquanto John O’Donnal orava em Honduras, Emmy Cziep trabalhava arduamente como missionária na Suíça. Além dos deveres missionários regulares, ela ajudava o presidente da missão Scott Taggart com sua correspondência em alemão e traduzia os materiais das lições do inglês para o alemão. Embora não soubesse inglês antes de sua missão, ela havia desenvolvido habilidades no idioma lendo revistas antigas da Improvement Era com frequência e levava um dicionário para onde quer que fosse.11

No verão de 1948, um funcionário do governo informou a Emmy que ela não poderia mais renovar seu visto e teria que retornar a Viena em três meses. Emmy sentia falta de sua família, mas tinha pouco desejo de morar na Áustria sob a influência da União Soviética, que ainda ocupava partes de sua cidade e de seu país. Havia uma chance de conseguir um emprego temporário como empregada doméstica na Grã-Bretanha, mas não era uma certeza. Ela sempre pensava no provérbio: “Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento”.12

Certo dia, Emmy conheceu duas missionárias da Missão Britânica que estavam visitando a Suíça antes de voltar para casa. As duas mulheres eram do Canadá e não falavam alemão, então Emmy interpretou para elas. Enquanto conversavam, Emmy lhes contou sobre sua relutância em retornar a Viena. Uma das missionárias, Marion Allen, perguntou a Emmy se ela estaria disposta a emigrar para o Canadá em vez de ir para a Grã-Bretanha. Embora a maioria dos membros da Igreja no Canadá morasse perto do Templo de Cardston Alberta, os ramos dos santos podiam ser encontrados em todo o vasto país, desde a Nova Escócia, no Leste, até a Colúmbia Britânica, no Oeste.

Emmy achava que tinha poucas chances de emigrar para a América do Norte. A Áustria ainda não havia assinado um tratado de neutralidade, e seus cidadãos eram considerados inimigos estrangeiros das nações aliadas. Emmy também não tinha familiares ou amigos no Canadá ou nos Estados Unidos que pudessem patrociná-la ou garantir um emprego para ela.13

Algumas semanas depois, porém, o presidente Taggart recebeu um telegrama do pai de Marion, Heber Allen, perguntando se Emmy estaria interessada em se mudar para o Canadá. Marion havia contado a ele sobre a situação de Emmy, e Heber havia entrado em contato com um conhecido do governo canadense que poderia ajudá-la a obter aprovação para a imigração. Heber estava disposto a oferecer a Emmy um emprego e um lugar para ficar em sua casa em Raymond, uma pequena cidade perto de Cardston.

Emmy concordou imediatamente. Enquanto se preparava para partir, seus pais, Alois e Hermine, conseguiram um passe de um dia até a fronteira da Suíça para se despedirem. Emmy sabia que foi preciso fé para seus pais permitirem que sua filha de 20 anos vivesse entre estranhos em uma terra desconhecida, sem saber se eles se veriam novamente.

“Onde quer que você vá, nunca estará sozinha”, disseram-lhe os pais. “O Pai Celestial vai cuidar de você.” Eles a exortaram a ser uma boa cidadã e a ficar próxima da Igreja.14

Mais tarde, durante sua viagem pelo Oceano Atlântico, Emmy se sentiu muito triste ao pensar em sua família que era muito unida, nos membros do Ramo Viena e em sua amada Áustria. Ela começou a chorar, pensando que, se tivesse o poder de fazer o navio voltar, ela o faria.

Dois élderes que estavam retornando da Missão Tchecoslováquia estavam navegando com Emmy e fizeram com que a difícil viagem ficasse mais suportável. Entre as crises de enjoo, cada um dos rapazes pediu Emmy em casamento, mas ela recusou ambos os pedidos. “Vocês ficaram dois anos longe das moças”, disse-lhes ela. “Assim que chegarem em casa, encontrarão uma pessoa muito boa e começarão uma família.”15

Quando o navio chegou à Nova Escócia, os dois élderes tiveram permissão para entrar imediatamente no país, mas Emmy foi conduzida a uma área cercada com muitos outros emigrantes. Emmy ficou sabendo que alguns deles eram crianças órfãs dos campos de concentração alemães.

Os nazistas tinham começado a usar esses acampamentos na década de 1930 para prender dissidentes políticos e qualquer pessoa que considerassem inferior ou perigosa a seu regime. Depois que a guerra começou, os nazistas continuaram a prender essas pessoas, matando centenas de milhares delas. O antissemitismo nazista também se tornou genocida quando o regime sistematicamente prendeu e assassinou milhões de judeus em campos de concentração. Dois terços dos judeus europeus morreram no Holocausto, incluindo Olga e Egon Weiss, a mãe e o filho judeus que haviam se filiado à Igreja e adoravam com a família de Emmy no Ramo de Viena.16

No Canadá, Emmy esperou um dia inteiro enquanto as autoridades governamentais a colocaram e também outros emigrantes em grupos de idiomas e os questionaram um a um. Sabendo que alguns emigrantes foram enviados de volta para a Europa porque seus papéis não estavam em ordem, ou porque não tinham dinheiro suficiente, ou simplesmente porque estavam doentes, Emmy orou para que ela pudesse passar na inspeção. Quando o funcionário pegou seu passaporte e o carimbou, seu coração quase saltou do peito de alegria.

“Estou livre, em um país livre”, pensou ela.17


Nessa mesma época, na Cidade da Guatemala, Carmen O’Donnal tinha muito o que pensar. Ela tinha acabado de receber uma carta de seu marido, John, que estava em Honduras a negócios. Enquanto ele estava fora, ele queria que ela perguntasse a Deus se A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias era verdadeira, se Joseph Smith era um profeta e se o Livro de Mórmon era a palavra de Deus. “Ore sobre isso”, suplicou ele. “Quero que minha esposa seja selada a mim para a eternidade e meus filhos também.”

Carmen já havia orado sobre essas coisas muitas vezes anteriormente. E orar era particularmente difícil — até mesmo perturbador — quando John estava longe de casa. Um espírito terrível a cercava, e ela vivenciava demonstrações assustadoras do poder de Satanás. A ideia de fazer outra tentativa sem ele por perto a amedrontava.

Ainda assim, certa noite, ela decidiu tentar novamente. Colocou as duas filhas para dormir e depois se ajoelhou para orar em seu quarto. Imediatamente os poderes das trevas retornaram. Ela sentiu como se o quarto estivesse cheio de milhares de rostos zombando dela e que queriam destruí-la. Ela correu do quarto e subiu as escadas até o segundo andar, onde os missionários moravam. Ela contou aos élderes o que havia acontecido, e eles lhe deram uma bênção.

Quando Carmen abriu os olhos, sentiu-se mais calma. “Por alguma razão, Satanás está tentando me destruir”, disse ela. O adversário claramente não queria que ela adquirisse um testemunho do evangelho restaurado. Por que outro motivo ele se esforçaria tanto para interromper suas orações? De repente, ela soube que precisava ser batizada.18

Os meses seguintes foram bem corridos para a família O’Donnal. Depois que John voltou de Honduras, ele e Carmen sempre oravam juntos. Ela continuou a frequentar as reuniões sacramentais e outras reuniões da Igreja, adquirindo maior entendimento do evangelho. Em uma reunião de testemunho com Arwell Pierce, o presidente da Missão Mexicana, ela se levantou e disse algumas palavras. Outros, por sua vez, prestaram testemunho e choraram juntos, e o Espírito Santo os tocou e os inspirou.19

Em 13 de novembro de 1948, os missionários realizaram uma reunião batismal para Carmen, sua irmã Teresa e duas outras pessoas, Manuela Cáceres e Luis Gonzalez Batres. Como o salão alugado onde aconteciam as reuniões da Igreja não possuía pia batismal, alguns amigos concordaram em deixar John e os missionários realizarem os batismos em uma pequena piscina ao sul da cidade.20

Uma semana depois, Mary White e Arlene Bean, duas missionárias da Missão Mexicana, chegaram para organizar a Sociedade de Socorro na Cidade da Guatemala. Carmen foi chamada para ser a presidente da Sociedade de Socorro, e ela e as missionárias realizavam reuniões nas tardes de quinta-feira. A maioria das mulheres que comparecia não era membro da Igreja. Uma delas, uma professora universitária de meia-idade, ficou incomodada a princípio por alguém tão jovem quanto Carmen liderar a sociedade.

“Não sei por que chamaram essa jovem para ser presidente”, disse ela às missionárias.

Carmen se sentiu mal. Ela não pôde deixar de concordar com a mulher. Por que a professora ou outra mulher mais velha não tinha sido chamada como presidente?

“Bem, você não precisa se sentir assim, porque não pediu esse cargo”, disseram-lhe as missionárias. “Você foi chamada para esse cargo.”

Como a Sociedade de Socorro não tinha manuais, Carmen improvisava lições e atividades. Em fevereiro de 1949, duas mulheres, Antonia Morales e Alicia Cáceres, filiaram-se à Igreja. Poucas semanas depois, Carmen as chamou e também a Gracie de Urquizú, uma mulher interessada na Igreja, como membros de sua presidência. As mulheres foram apresentadas em uma reunião com 21 irmãs — sua reunião de maior participação até aquele momento.

Todas estavam felizes e prontas para aprender.21


Na primavera de 1949, o presidente George Albert Smith frequentemente acordava com o som de grunhidos das focas e da agitação rítmica do Oceano Pacífico. O profeta tinha ido para a Califórnia em janeiro a fim de inspecionar o local do Templo de Los Angeles. A guerra e os esforços de auxílio na Europa haviam atrasado o projeto, e os líderes da Igreja agora queriam prosseguir com a construção. Depois de alguns dias atarefados de reuniões, o presidente Smith começou a se sentir mal. Seu estado de saúde piorou, e os médicos diagnosticaram um coágulo sanguíneo em sua têmpora direita.22

A condição não era fatal, mas o presidente Smith teve dificuldades para recuperar suas forças. Quando os médicos finalmente lhe deram alta do hospital, ele permaneceu na Califórnia para se recuperar à beira-mar. Com a Conferência Geral de Abril de 1949 se aproximando, ele esperava retornar a Salt Lake City. Mas, sempre que se sentava na cama, sentia uma terrível tontura e parecia que o quarto estava girando, tendo que se deitar novamente.23

Além do coágulo, os médicos não conseguiam encontrar motivos claros para a fadiga do profeta. “Meu maior problema”, concluiu ele na mesma época em seu diário, “são os nervos cansados e o excesso de trabalho”.24

Durante grande parte de sua vida adulta, o presidente Smith teve problemas de saúde, como visão deficiente, problemas digestivos e fadiga terrível. Quando foi chamado como apóstolo aos 33 anos de idade, ele sabia, por experiência própria, o que poderia acontecer se ele forçasse demais seu corpo. Mas, às vezes, seu senso de dever e seu desejo de trabalhar o impediam de diminuir o ritmo.

Em 1909, seis anos após seu chamado ao apostolado, ele estava ansioso e deprimido. Ele não tinha energia e, durante muitos meses, ficou confinado à sua cama, incapaz de fazer qualquer coisa. Sua visão deficiente o impediu de ler por muito tempo. Ele se sentia inútil e sem esperança, e houve ocasiões em que desejou a morte. Por três anos, ele teve que se afastar de seus deveres regulares no Quórum dos Doze Apóstolos.25

O presidente Smith descobriu que a oração, o ar fresco, uma dieta nutritiva e exercícios regulares o ajudavam a recuperar a energia. Embora ainda não estivesse completamente curado de seus problemas de saúde, aqueles difíceis primeiros anos como apóstolo o convenceram de que o Senhor tinha um plano para sua vida. Ele encontrou consolo em uma carta de seu pai, o apóstolo John Henry Smith. “A amarga experiência pela qual você está passando”, dizia, “tem como objetivo sua purificação, edificação e qualificação para um trabalho de longa duração”.26

Desde aquela época, o presidente Smith usava sua energia para aliviar o sofrimento, a injustiça e as adversidades. Ele providenciou a primeira impressão do Livro de Mórmon em braille e organizou o primeiro ramo da Igreja para surdos. Depois de saber que Helmuth Hübener, o jovem santo alemão executado pelos nazistas, havia sido excomungado injustamente da Igreja, ele e seus conselheiros reverteram a ação e instruíram as autoridades locais a registrar esse fato no registro de membro de Helmuth. Como presidente da Igreja, ele deu nova atenção aos nativos americanos nos Estados Unidos, buscando melhorar as condições de vida e a educação entre eles.27

No entanto, o coração solidário do profeta muitas vezes aumentava seu fardo emocional. “Quando as coisas estão normais, meus nervos não ficam muito fortes”, disse certa vez a um amigo. “E, quando vejo outras pessoas tristes e deprimidas, sou facilmente afetado.”28

Os médicos na época não entendiam bem as doenças físicas e emocionais de longo prazo, muitas vezes usando termos como “exaustão nervosa” para descrever condições como fadiga crônica ou depressão. Mesmo assim, o presidente Smith fez o possível para cuidar de sua saúde, aproveitando os períodos de maior energia e vigor, e descansando quando necessário. Embora ele nunca tivesse sofrido novamente o tipo de colapso que havia vivenciado décadas antes, a velhice e as imensas responsabilidades o estavam sobrecarregando.29

Em 20 de março, o profeta enviou uma carta por via aérea a seus conselheiros, recomendando que eles realizassem a conferência geral sem ele. O presidente J. Reuben Clark ligou no dia seguinte, esperançoso de que o presidente Smith ainda se recuperasse a tempo para a conferência. “Vamos esperar até o próximo domingo e ver como você estará se sentindo”, disse ele.

Na semana seguinte, o profeta sofreu crises de tontura, mas aos poucos começou a ganhar forças. Em 27 de março, seus médicos concordaram que ele estava saudável o suficiente para viajar, por isso logo embarcou em um trem rumo a Salt Lake City. Ele descansou bem durante a viagem e, quando chegou o fim de semana da conferência, ele soube que o Senhor o havia abençoado com força.

No segundo dia da conferência, o presidente Smith estava diante dos santos, com o coração cheio de amor e gratidão. “Muitas vezes, quando aparentemente estava pronto a ir para o outro lado”, disse ele, “fui poupado para que algum outro trabalho fosse feito”.

Em seguida, ele disse palavras que não havia planejado dizer até aquele momento. “Tive muita felicidade na vida”, disse ele. “Oro para que todos nos ajustemos ao passarmos pelas experiências da vida para que estendamos a mão e sintamos que seguramos a mão de nosso Pai.”30


Em Praga, o presidente de missão Wallace Toronto esperava para saber se sete novos missionários americanos chamados para servir na Missão Tchecoslováquia receberiam permissão para entrar no país. Durante o ano anterior, o número de missionários na Tchecoslováquia havia crescido para 39 — o segundo maior grupo de cidadãos americanos do país, superado apenas pela equipe da embaixada americana. No entanto, dez dos missionários estavam escalados para voltar para casa, e eles precisavam ser substituídos para a missão manter seu ritmo.31

O grupo de novos missionários chegou à Europa em fevereiro de 1949. Como o governo tchecoslovaco não lhes deu o visto imediatamente, os élderes esperaram na casa da Missão Suíça-Austríaca, em Basileia, enquanto Wallace solicitava a um alto funcionário do governo que deixasse os missionários entrarem no país. Após semanas esperando uma decisão, Wallace ficou sabendo que seus pedidos haviam sido rejeitados.

“Por enquanto”, dizia a resposta oficial, “nenhum cidadão americano será admitido na Tchecoslováquia com o propósito de estabelecer residência permanente”.

Os missionários logo foram redesignados para a Missão Suíça-Austríaca, deixando Wallace sem missionários suficientes, exatamente quando o governo comunista estava se intrometendo cada vez mais nos negócios da Igreja. O regime exigia que todas as lições ou os sermões públicos fossem aprovados com seis semanas de antecedência, e os líderes comunistas com frequência iam às reuniões da Igreja para monitorar se os santos usavam discursos não aprovados. O governo também revogou a permissão para imprimir a revista da missão, Novy Hlas, e ameaçou reduzir as rações dos santos ou fazer com que fossem demitidos de seus empregos se continuassem frequentando a Igreja. Alguns se sentiram pressionados a espionar seus colegas membros da Igreja.

Membros da Igreja aflitos procuraram Wallace em busca de conselhos, e ele lhes disse que nunca deveriam se sentir obrigados a se arriscar. Se os agentes do governo os pressionassem a relatar alguma reunião da Igreja, eles deveriam oferecer apenas informações suficientes para satisfazer os interrogadores.32

Apesar de todos esses problemas, alguns tchecoslovacos ainda estavam ansiosos para ouvir a mensagem do evangelho. Em vez de limitar as reuniões públicas, Wallace expandiu o alcance da missão, realizando dezenas de palestras em cidades de todo o país. As reuniões se tornaram muito populares, resultando frequentemente na venda de muitos exemplares do Livro de Mórmon. Certa noite, na cidade de Plzeň, quase 900 pessoas compareceram para ouvir.

Esse sucesso, porém, resultou em mais controle do governo. Em algumas áreas, incluindo Praga, os oficiais negaram pedidos para realizar palestras. Pouco depois da reunião em Plzeň, o governo se recusou a renovar a permissão de residência para quatro missionários americanos no país, alegando que eram “uma ameaça à paz, ordem e segurança públicas do estado”.

Wallace voltou a fazer uma petição aos líderes do governo, insistindo que os missionários nada haviam feito para colocar o público em perigo. Ele produziu vários artigos positivos sobre a Tchecoslováquia no Deseret News para provar que os santos não eram inimigos do governo. Ele também mencionou a distribuição de alimentos e roupas pela Igreja em todo o país após a guerra e destacou que os missionários estavam contribuindo para a economia tcheca.33

Nada disso fez diferença alguma. O governo ordenou que os quatro missionários deixassem o país até 15 de maio de 1949. Wallace escreveu em seu relatório missionário que temia que todos os movimentos religiosos na Tchecoslováquia logo ficassem sob estrito controle do estado.

Mas ele se recusou a desistir. “É nossa esperança e oração que o Senhor continue a abençoar Sua obra nesta terra”, escreveu ele, “independentemente do que as marés políticas possam trazer”.34

Capítulo 34

Vá e veja

capela japonesa

Emmy Cziep não estava acostumada com a vida da cidade pequena. Tendo crescido em uma cidade europeia movimentada, a princípio ela não ficou impressionada com sua nova casa em Raymond, Alberta, Canadá. A cidade tinha algumas lojas, uma fábrica de açúcar, estradas de terra e nenhuma calçada. Enquanto analisava a cidade, pensou: “Abandonei tudo de que eu mais gostava por isso?”

Seus anfitriões, Heber e Valeria Allen, fizeram tudo o que podiam para que ela se sentisse bem-vinda. Ela tinha seu próprio quarto no andar superior da espaçosa casa deles, e Heber lhe deu um emprego em sua loja, a Raymond Mercantile. Emmy sabia que ele não precisava da ajuda dela, mas o emprego permitiu que ela devolvesse o dinheiro que ele e Valeria tinham gastado com sua emigração. A família Allen era apenas uma das muitas famílias de santos dos últimos dias no Canadá que estavam ajudando os membros da Igreja na Europa. Há algum tempo, a estaca da família Allen enviara 15 mil sacos de trigo moído para os santos alemães.1

Várias semanas depois de se estabelecer em Raymond, Emmy recebeu uma carta de Glenn Collette, um ex-missionário da Missão Suíça-Austríaca. Ela conheceu Glenn enquanto eles eram missionários na Suíça, e rapidamente sentiram afinidade um pelo outro. Na época, porém, eles permaneceram concentrados em sua missão. Glenn agora morava em Idaho Falls, nos Estados Unidos, a mais de 800 quilômetros ao sul de Raymond, mas queria saber se poderia visitar Emmy na época do Natal.

A família Allen não gostou muito da ideia de o rapaz ir até lá visitar Emmy, mas concordou, e ele passou as festas com a família. Emmy gostou de ver Glenn novamente e, depois que ele voltou para Idaho, eles se escreviam quase todos os dias e conversavam ao telefone todos os sábados à noite.2

No Dia dos Namorados, Glenn pediu Emmy em casamento por telefone, e ela aceitou. Poucos dias depois, ela começou a ficar preocupada e a pensar que precisavam de mais tempo para se conhecerem. Ela sabia que ele era um bom homem que tinha sido um missionário trabalhador. Ele também tinha muitos amigos e parecia gostar de crianças. Mas era sensato se casar com um homem com quem ela namorava principalmente por telefone?

As cartas de Glenn eram reconfortantes e a ajudaram a conhecê-lo melhor. “Amo você com todo o meu ser”, disse ele em uma carta. “Seja o que for que aconteça no futuro, se você estiver comigo, sempre terei felicidade e alegria.”3

Em 24 de maio de 1949, seis meses após a chegada de Emmy ao Canadá, ela e Glenn fizeram uma oração antes de viajarem juntos para o Templo de Cardston. Glenn estava nervoso e acabou esquecendo a certidão de casamento, atrasando-os um pouco. E Emmy, por sua vez, sentia falta de seus pais que estavam na Áustria. No entanto, ela sabia que eles estavam pensando nela e que entendiam a importância dos convênios que ela estava fazendo naquele dia.4

Mais tarde, quando ela e Glenn se ajoelharam no altar da sala de selamento, Emmy encheu-se de gratidão. Mudar-se para o oeste do Canadá lhe deu a oportunidade de estar perto de um templo e frequentá-lo com alguém que ela amava. Sem o evangelho restaurado e seu compromisso com seus ensinamentos, ela e Glenn nunca teriam se encontrado.

Depois de uma lua de mel em um parque nacional próximo, Glenn voltou para Idaho Falls enquanto Emmy permaneceu em Raymond para esperar a aprovação a fim de emigrar para os Estados Unidos. Certa noite, cerca de um mês após seu casamento, ela teve a oportunidade de ir ao templo com um grupo de missionários.

“Quando eu for ao templo esta noite, pensarei em você o tempo todo”, disse ela a Glenn em uma carta. Ela ansiava pelo dia em que retornariam juntos à casa do Senhor. “Até lá”, escreveu ela, “saiba que lhe agradeço, que o amo”.5


Por volta dessa época, em Nagoya, Japão, Toshiko Yanagida, de 29 anos, temia por sua vida. Ela havia sofrido um aborto espontâneo e, depois disso, o médico encontrou um tumor, e ela precisava ser operada. Como os equipamentos médicos ainda eram escassos no Japão após a Segunda Guerra Mundial, o procedimento era perigoso. Sem saber se sobreviveria, Toshiko se preocupava com seus filhos, Takao, de 3 anos, e Masashi, de 5 anos. Ela queria que eles tivessem fé em Deus, mas ela e seu marido, Tokichi, nunca os tinham ensinado sobre coisas espirituais.6

Embora Toshiko não fosse muito religiosa, ela acreditava que um poder divino cuidava dela. Quando era criança, ela frequentou uma escola protestante e estudou o xintoísmo e o budismo, as duas religiões mais comuns no Japão. Ela também se lembrou de ter participado de uma reunião de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias certa vez com seu pai, Tomigoro Takagi, que havia se filiado à Igreja em 1915. Porém, o pai dela não falava sobre sua fé com frequência, porque os avós de Toshiko, que moravam com a família na época, não aprovavam a Igreja. E, depois que a Missão Japonesa foi encerrada em 1924, quando Toshiko tinha 5 anos de idade, Tomigoro raramente teve a chance de se reunir com outros santos.7

A cirurgia de Toshiko foi um sucesso e, quando estava forte o suficiente para viajar, ela foi para a casa de seus pais, perto de Tóquio, e conversou com o pai sobre religião. “Quero frequentar alguma igreja”, disse-lhe ela.8

Tomigoro a incentivou a participar de uma reunião dos santos dos últimos dias. Ele mesmo havia começado a frequentar as reuniões da Igreja novamente. Depois da guerra, os líderes da Igreja em Salt Lake City ajudaram os santos japoneses, enviando-lhes carregamentos de alimentos e roupas de que precisavam muito. Os grupos de militares também continuaram a proporcionar oportunidades para que os membros japoneses da Igreja se reunissem com os soldados americanos santos dos últimos dias. Em 1948, o sucesso dessas reuniões levou a Primeira Presidência a enviar novamente missionários ao continente japonês.

Na realidade, Tomigoro conhecia um missionário chamado Ted Price que estava servindo em Narumi, a duas horas da casa de Toshiko. “Vá e veja”, disse ele. “Se você disser ao élder Price que é filha de Tomigoro Takagi, ele ficará muito feliz.”9

Toshiko estava um pouco cética em relação à igreja de seu pai. Ela não sabia coisa alguma sobre seus ensinamentos e não gostava do nome “mórmon”. Mas, certo domingo, alguns meses após sua cirurgia, ela viajou para um pequeno salão de reuniões que ficava perto de uma colina em Narumi. Quando ela chegou, um pouco atrasada, encontrou o élder Price ensinando um grande grupo de pessoas sobre o Livro de Mórmon. Ao ouvir o debate, ela começou a pensar de modo diferente sobre a Igreja. Ela acreditou no que ouviu, e isso lhe deu esperança.10

Quando a reunião terminou, ela conheceu o élder Price e seu companheiro, Danny Nelson. Ela gostou dos dois rapazes e ansiava por ouvi-los falar novamente. No entanto, ir à igreja em Narumi seria difícil, já que demorava muito para ir e voltar da reunião. E seu marido provavelmente não iria com ela. Domingo era seu único dia de folga do trabalho, e ele se recusava a participar de qualquer religião.

Mas o que ela ouviu naquele dia despertou sua fé no evangelho restaurado. “Se eu quiser que meus filhos se sintam como eu, meu marido precisa mudar”, disse ela a si mesma. “Então, como posso fazer isso?”11


Enquanto Toshiko Yanagida refletia sobre o futuro de sua família, a presidente geral da Primária, Adele Cannon Howells, procurava uma maneira de ajudar as crianças a aprender sobre o Livro de Mórmon. Por muitos anos, os discursos da conferência geral e os materiais de aula da Igreja se referiram ao livro apenas ocasionalmente. As lições da Primária geralmente também enfatizavam as histórias da Bíblia e os valores que os santos compartilhavam com outras religiões cristãs. Nos últimos tempos, porém, os líderes e os professores da Igreja começaram a usar o Livro de Mórmon cada vez mais, e alguns membros queriam que a Primária revisasse suas lições para fazer melhor uso do Livro de Mórmon e de outros ensinamentos exclusivos dos santos dos últimos dias.

Sabendo que as gravuras podiam ser uma ferramenta poderosa para ensinar o evangelho, Adele também escreveu ao apóstolo Spencer W. Kimball e a várias organizações da Igreja sobre a produção de um livro de histórias ilustradas do Livro de Mórmon para crianças.12

“Sua proposta é muito interessante”, respondeu o élder Kimball. Mas ele temia que o projeto ficasse muito caro.13

Porém, Adele ainda não desistiria dessa ideia. Desde seu chamado como presidente geral da Primária, em 1943, ela tinha realizado vários projetos ambiciosos, incluindo dois programas inovadores para crianças. O primeiro, Children’s Friend of the Air, era um programa de rádio de 15 minutos com base em histórias da revista oficial da Primária. O segundo foi Junior Council, um programa semanal de televisão que estreou em 1948, no mesmo ano em que a Igreja fez a transmissão da conferência geral pela primeira vez. Junior Council contava com um painel de crianças que respondia a uma série de perguntas enviadas por leitores do Children’s Friend e por um público presente no estúdio.14

Por muitos anos, Adele fez planos para a construção de um novo hospital para crianças em Salt Lake City. A Primária vinha utilizando um hospital na cidade desde 1922, mas a instituição agora precisava de instalações maiores e atualizadas. Os líderes da Igreja fizeram a abertura de terra para o novo hospital em abril de 1949, em uma colina com vista para o Vale do Lago Salgado. Para levantar os fundos necessários e ajudar as crianças da Primária a se sentirem envolvidas na construção do edifício, Adele desenvolveu um programa chamado “compre um tijolo”. A cada dez centavos que uma criança doasse, ela ou ele poderia reivindicar um tijolo nas paredes do hospital.15

Ao pensar mais em ilustrar o Livro de Mórmon, Adele cogitou a possibilidade de encomendar uma série de belas pinturas para o aniversário de 50 anos da revista Children’s Friend. Como o aniversário era em 1952, em apenas três anos, ela precisava encontrar rapidamente o artista certo para que as pinturas fossem concluídas a tempo.16

Vários artistas santos dos últimos dias já haviam ilustrado cenas do Livro de Mórmon antes. Décadas antes, George Reynolds, secretário da Primeira Presidência, publicou um livro de histórias do Livro de Mórmon com ilustrações de alta qualidade de artistas locais. Pouco tempo depois, ele publicou vários artigos sobre a vida de Néfi, ilustrados pelo artista dinamarquês C. C. A. Christensen.

Mais recentemente, o ilustrador Phil Dalby havia começado a desenhar uma série de histórias em quadrinhos dramáticas do Livro de Mórmon para a Deseret News. E Minerva Teichert, que havia estudado em algumas das melhores escolas de arte dos Estados Unidos, havia começado uma ambiciosa série de pinturas do Livro de Mórmon pouco depois de concluir os murais de uma sala de ordenanças no Templo de Manti. Minerva queria que suas pinturas dessem vida ao Livro de Mórmon, e muitas delas apresentavam cenas coloridas brilhantes de mulheres cujos nomes muitas vezes não eram mencionados nas escrituras.17

Enquanto procurava por um artista, Adele ficou sabendo da obra de Arnold Friberg, um ilustrador santo dos últimos dias de 36 anos que havia se mudado recentemente para Utah. Uma de suas pinturas religiosas a impressionou. Ela retratava Richard Ballantyne, o fundador da Escola Dominical, sentado em frente a uma lareira crepitante, inclinado para frente, ensinando um grupo de crianças extremamente atentas. Os detalhes da pintura eram meticulosos, desde as cinzas de madeira no piso até a luz do fogo brilhante no rosto das crianças.18

Depois de mais buscas, Adele decidiu que Arnold seria a escolha perfeita. Ele era, sem dúvida, talentoso e claramente apaixonado pela criação de pinturas religiosas. Embora seu trabalho fosse caro, Adele tinha seus próprios meios de ajudar a pagar as pinturas se necessário.19

Convencida de que o projeto seria de grande valor, ela descreveu os esforços da junta da Primária em seu diário, esperando que seu sonho se tornasse realidade. “Que o Senhor nos ajude”, escreveu ela.20


De volta ao Japão, Toshiko Yanagida participava de todas as reuniões da Igreja que podia. Nas manhãs de domingo, ela viajava para Narumi a fim de participar da Escola Dominical. A classe era ensinada por Tatsui Sato, um ex-protestante que havia sido batizado com sua esposa, Chiyo, cerca de um ano após o fim da guerra. Toshiko, então, participava da reunião sacramental à noite em outra parte da cidade. O ramo realizava reuniões da AMM às segundas-feiras para quem quisesse estudar as escrituras e participar de jogos, e logo Toshiko começou a participar também. Depois de sua operação, Toshiko se sentiu física, emocional e financeiramente esgotada. Estar com os santos a deixava mais feliz e animada, e lhe deu um novo propósito na vida.

Seu marido, Tokichi, não estava feliz com suas longas ausências. Quando ela começou a sair de casa com mais frequência, às vezes avisando em cima da hora, ele exigiu que ela escolhesse entre seu lar e sua fé. “Se você quer tanto ir à igreja, vamos dividir as crianças entre nós”, disse ele. “Fico com nosso filho mais velho e você fica com o mais novo — e você pode ir embora desta casa.”21

Toshiko tinha começado a frequentar a igreja por causa de seus filhos, por isso não estava disposta a deixar isso separar sua família. Mas ela também não queria voltar à sua antiga vida. Em vez disso, ela decidiu se esforçar mais em casa para mostrar a Tokichi que podia se dedicar à Igreja sem prejudicar sua família. “Por favor, deixe-me continuar fazendo isso um pouco mais”, ela implorou a ele. Ela orava dia e noite para que ele também começasse a ir à igreja e compartilhasse de sua fé.22

Certo dia, Toshiko convidou o élder Price e o élder Nelson para a festa de aniversário de seu filho Takao. Os missionários ficaram felizes por terem sido convidados, apesar da distância, e levaram doces de presente para Takao.23

Na festa, o élder Nelson se sentou ao lado de Tokichi e conversou com ele sobre a Igreja e o trabalho missionário. Ele explicou que ele e o élder Price pagaram por suas próprias missões e não receberam dinheiro algum da Igreja. Os élderes também testificaram do evangelho restaurado e o que ele poderia significar para a família. Depois da refeição, todos brincaram com jogos juntos, e os missionários oraram com a família Yanagida antes de voltarem para Narumi.24

“Esses missionários são diferentes”, Tokichi disse a Toshiko mais tarde. Ele não gostava de líderes religiosos que eram pagos por seus serviços, por isso ficou impressionado com o desejo dos missionários de se sacrificarem tanto para servir a Deus. “Eles são homens maravilhosos”, disse ele.25

Dois meses depois, em agosto de 1949, Toshiko decidiu ser batizada. Ela viajou oito horas para Tóquio a fim de que seu pai pudesse estar presente. O élder Price realizou o batismo e o presidente da missão, Edward Clissold, confirmou-a. Toshiko ficou muito feliz por finalmente ser membro da Igreja e percebeu que seu pai também estava feliz.26

Pouco tempo depois do batismo, Tokichi teve que ir a Tóquio a trabalho, então Toshiko sugeriu que ele fosse ao escritório da missão para visitar o élder Nelson, que havia sido transferido para lá recentemente. “Se eu tiver tempo”, foi tudo o que Tokichi disse.27

Sem telefone em casa, Toshiko teve que esperar três dias para que o marido voltasse com notícias sobre sua viagem. Ela quis saber de imediato se ele tinha ido à casa da missão. “Você viu o élder Nelson?”, perguntou ela.

“Sim”, Tokichi respondeu. “Fui batizado por ele, e uma pessoa chamada élder Goya impôs as mãos sobre minha cabeça.” Toshiko não conhecia Koojin Goya, que era um dos vários missionários nipo-americanos do Havaí que tinham sido chamados para servir no Japão.28

Toshiko ficou muito surpresa. Tokichi nunca tinha ido à igreja com ela em Narumi, mas, de alguma forma, o Senhor o conduziu a ser batizado.

“Banzai!”, pensou ela. Sim!29

Depois que Tokichi foi batizado, ele e Toshiko decidiram ir à igreja com a família Sato em um grupo de militares americanos, em uma base militar perto de sua casa em Nagoya. Toshiko ficou feliz por sua família poder ir à igreja juntos, mas as reuniões eram em inglês. Embora Tatsui soubesse bem o inglês e pudesse traduzir para eles, Toshiko desejava que sua família pudesse aprender sobre o evangelho em seu próprio idioma.

Logo depois, ela escreveu uma carta ao novo presidente de missão, Vinal Mauss, perguntando se as reuniões japonesas poderiam ser realizadas em Nagoya.30


Em 6 de novembro de 1949, Paul Bang batizou sua filha de 8 anos, Sandra. Já se haviam passado 22 anos desde o batismo de Paul no rio Ohio. Nesse tempo, ele observou o Ramo Cincinnati se tornar uma das mais fortes congregações de santos dos últimos dias naquela região dos Estados Unidos. Agora, ele e a esposa, Connie, estavam passando para Sandra e seus irmãos mais novos o legado de fé que herdaram.31

Cerca de cem santos se reuniam todas as semanas em Cincinnati para a reunião sacramental. Quando a construção de uma nova capela durante a guerra se tornou impossível, o ramo comprou uma antiga sinagoga judaica e, com a ajuda da empresa de construção do presidente do ramo, Alvin Gilliam, eles a reformaram por dentro e por fora. Os santos também contrataram um aluno de artes para pintar um mural do Salvador na parede atrás do púlpito.32

A nova capela deu ao ramo muito espaço para crescer. Depois da guerra, muitos jovens membros do ramo — principalmente aqueles que tinham fortes laços familiares com a região — decidiram ficar em Cincinnati, constituir família e servir na Igreja.33 Por algum tempo, Paul tinha sido conselheiro na presidência do ramo e agora fazia parte do sumo conselho do distrito com seu pai, Christian Bang. Connie, enquanto isso, liderava as ceifeiras na AMMM do ramo.34

O tamanho do Ramo Cincinnati, bem como a experiência de seus membros, permitiu-lhe apoiar ramos menores na área. Todos os domingos, as famílias de Cincinnati iam de carro para Georgetown, um vilarejo a 65 quilômetros ao leste, para apoiar um pequeno grupo de santos de lá.35

Por mais forte que o Ramo Cincinnati fosse, seus membros permaneceram divididos quanto à segregação racial. Len e Mary Hope, o único casal afro-americano do ramo, continuaram a realizar reuniões mensais em sua casa porque alguns membros do ramo ainda não queriam que eles frequentassem as reuniões regulares da Igreja. Cerca de 30 pessoas participavam das reuniões, incluindo a família Bang e seus parentes. Mary nunca sabia quantas pessoas viriam, mas, de alguma forma, sempre preparava comida suficiente para todos. Len dirigia as reuniões e escolhia os hinos. Um de seus hinos favoritos era “Graças damos, ó Deus, por um profeta”.36

Às vezes, os amigos de Len o criticavam por pertencer a uma igreja em que ele não podia ter o sacerdócio ou frequentar as reuniões, mas ele e Mary permaneceram fiéis à sua fé. Seus amigos do ramo zelavam por eles, dando bênçãos do sacerdócio para os membros da família e ajudando com reparos e melhorias no lar.37 Quando uma das amigas afro-americanas da família Hope, Mary Louise Cates, aceitou o evangelho, Paul a batizou. Alguns anos depois, um membro do ramo deu um nome e uma bênção à neta recém-nascida dos Hope.38

Depois de quase um quarto de século de fé inabalável, Len e Mary fizeram uma viagem a Utah em 1947. Eles ficaram na casa do ex-missionário de Cincinnati, Marion Hanks, que lhes mostrou a cidade de Salt Lake e os levou para a conferência geral. Também foram recebidos na casa de Abner e Martha Howell, outro casal negro da Igreja. Eles ficaram encantados com o tratamento gentil que receberam. Dois anos depois, a saúde de Len estava piorando, e ele queria se mudar para Utah e ser enterrado lá um dia.39

Pouco depois do batismo de Sandra Bang, a presidência do distrito chamou Paul para servir como presidente de um pequeno ramo em Hamilton, uma cidade ao norte de Cincinnati. Pouco tempo depois, Connie foi chamada para ser secretária da Sociedade de Socorro do Ramo Cincinnati. Sua bênção patriarcal a incentivava a ser uma participante solícita no reino de Deus, e ela e Paul se esforçavam para ser exatamente isso. Reconheciam as bênçãos do Senhor por toda a sua vida.40

Por meio do patriarca, o Senhor também havia prometido a Connie que seu pai, George Taylor, compartilharia a alegria do evangelho. Por muitos anos, Connie não tinha razão para pensar que seu pai aceitaria a Igreja. Então, depois da guerra, o câncer atacou seu corpo já debilitado. Ele começou a frequentar a igreja com a mãe de Connie, Adeline, adorando com os santos até sua morte, em 1947.

Depois de morrer, George apareceu a Adeline em um sonho. Ele parecia doente e desanimado, e ainda andava mancando como antes. O sonho confundiu Adeline, e ela perguntou a um líder da Igreja o que isso significava. Ele disse a ela que George queria que suas ordenanças do templo fossem realizadas.

Então, Adeline viajou para Utah a fim de receber as bênçãos do templo e providenciar para que George recebesse as dele. Ela foi selada a ele vicariamente em 28 de setembro de 1949, no Templo de Salt Lake. Algum tempo depois, George voltou a ela em um sonho. Dessa vez, ele estava feliz e saudável, livre das enfermidades que o haviam prejudicado em sua vida.

Ele a tomou nos braços, e eles dançaram.41

Capítulo 35

Não há como falhar

mão de um artista pintando um quadro do irmão de Jarede

Com a chegada do ano de 1950, a Guerra Fria entre os Estados Unidos e a União Soviética estava se intensificando. Sob a fluência soviética, os novos governos comunistas da Europa central e oriental estavam fechando fronteiras e alterando hábitos sociais e econômicos. Ao mesmo tempo, vários países da Europa ocidental estavam se alinhando com os Estados Unidos e o Canadá a fim de se defenderem contra possíveis ataques de países comunistas. Além disso, uma corrida armamentista havia começado depois que a União Soviética realizou com sucesso seu primeiro teste de armas nucleares, surpreendendo o mundo com a detonação de uma bomba como aquelas que os Estados Unidos haviam usado contra o Japão durante a guerra.1

Na Tchecoslováquia, Wallace e Martha Toronto, os líderes da missão, estavam se preparando para uma possível evacuação. O governo comunista do país, que continuamente vigiava de perto a eles e seus missionários, aprovara recentemente uma lei que restringia a liberdade religiosa e proibia os estrangeiros de servirem como líderes religiosos na nação. O número de missionários santos dos últimos dias forçados a sair do país já chegava a 12, e era apenas uma questão de tempo até que o regime expulsasse os demais.

Wallace escreveu à Primeira Presidência contando sobre a crise, e eles o aconselharam a enviar sua família e a maioria dos demais missionários para fora da Tchecoslováquia. No entanto, o presidente George Albert Smith e seus conselheiros ainda esperavam que Wallace e um ou dois élderes, que estavam servindo como assistentes, pudessem obter permissão para ficar.

“Você tem sido leal e destemido”, afirmou a Primeira Presidência. “Para sua orientação divina, continuaremos a suplicar ao Senhor e a confiar em Seu poder supremo para proteger e fazer prosperar Sua Igreja naquela terra escolhida.”2

Na segunda-feira, 30 de janeiro, os membros do Ramo Prostějov informaram a Wallace que Stanley Abbott e Aldon Johnson, dois missionários que serviam naquela cidade, não haviam comparecido à Escola Dominical no dia anterior. A princípio, os santos presumiram que os missionários tinham perdido o trem ou se atrasado por causa da forte neve. Porém, os membros do ramo acabaram descobrindo que o apartamento dos élderes havia sido revistado e que a polícia secreta havia interrogado um membro da Igreja da cidade. Agora, todos temiam o pior.

Wallace entrou em contato com a embaixada americana e partiu imediatamente para Prostějov. Por canais diplomáticos, ele soube que os élderes haviam sido presos por tentarem visitar um membro da Igreja em um campo de trabalho forçado.

Com o passar dos dias e das semanas, o governo tchecoslovaco se recusou a entrar em contato diretamente com Wallace. A polícia de Prostějov proibiu os santos de realizarem reuniões na cidade, e alguns membros do ramo foram interrogados e hostilizados. Em 20 de fevereiro, Wallace havia supervisionado a retirada de mais 11 missionários, mas ninguém da missão havia sido autorizado a visitar ou a falar com o élder Abbott e o élder Johnson.

Os missionários presos foram mantidos separados um do outro, e o élder Abbott estava confinado na solitária. A alimentação dos missionários na prisão se resumia a um pedaço de pão preto pela manhã e uma tigela de sopa à noite. Eles não podiam tomar banho ou trocar de roupa. Durante os interrogatórios, a polícia secreta ameaçava espancá-los com barras de ferro e mantê-los encarcerados por anos se não confessassem ser espiões.3

Em 24 de fevereiro, Martha recebeu um telefonema do embaixador americano. O governo tchecoslovaco havia realocado os missionários presos para Praga e estava disposto a libertá-los se prometessem deixar o país dentro de duas horas. Rapidamente, Martha reservou duas passagens em um voo com destino à Suíça. Ela então contatou Wallace, e eles combinaram de se encontrar no aeroporto, onde os missionários seriam entregues.

No aeroporto, Wallace só teve tempo de dar aos missionários as passagens e algumas instruções. Martha, por sua vez, só pôde observar um pouco afastada. Quando viu a polícia escoltar os dois jovens até o avião, ela acenou para eles. Os élderes estavam magros e desgrenhados, e ela gritou perguntando se eles estavam bem.

“Sim”, responderam eles enquanto acenavam. Eles então embarcaram na aeronave, e Martha observou o avião desaparecer sobre as nuvens sombrias que pairavam acima da cidade.4

Nos dias seguintes, Martha se ocupou em preparar a retirada de sua família. Ela planejava viajar sozinha com os seis filhos, inclusive um bebê, ao passo que Wallace permaneceria na Tchecoslováquia enquanto o governo permitisse.

Um dia antes da partida, a família estava almoçando quando homens trajando jaquetas de couro chegaram à casa da missão e exigiram falar com Wallace. Martha não demorou para perceber que eles eram da polícia secreta. Ela já estava doente e emocionalmente exausta, e a presença deles só piorou as coisas. Depois do que aconteceu com os missionários, e com muitos cidadãos tchecoslovacos, ela não tinha ideia do que a polícia poderia fazer com seu marido.

“Martha, tenho que ir com estes homens”, disse Wallace. Ele estava certo de que queriam interrogá-lo a respeito dos missionários que haviam sido recentemente retirados. “Caso eu não volte”, disse ele, “leve as crianças para casa amanhã de manhã, como planejado”.

As horas se arrastaram sem nenhuma notícia de Wallace, e tudo indicava que Martha teria que partir sem saber o que havia acontecido com seu marido. Então, sete horas após a polícia tê-lo levado embora, Wallace voltou para casa a tempo de levar sua família até a estação de trem.

Na estação, uma multidão de membros da Igreja estava reunida, carregando pacotes cheios de frutas, bolos e sanduíches para Martha e as crianças. Quando o trem começou a se afastar, alguns santos entregaram a comida pela janela. Outros corriam ao longo da plataforma e jogavam beijos. Martha os observava, com os olhos marejados de lágrimas, até que o trem fez uma curva e os perdeu de vista.5


“O presidente Mauss está vindo para Nagoya. Você pode recepcioná-lo?”

Foi a pergunta feita pelos missionários, que pegou Toshiko Yanagida de surpresa. Ela estava esperando notícias do novo presidente da Missão Japonesa, pois havia escrito para ele pedindo que fosse aberto um ramo em japonês em sua cidade natal, Nagoya. O presidente Mauss não havia respondido a carta, então ela receava que ele não houvesse recebido a correspondência.6

Toshiko concordou em ir e, pouco depois, ela e os missionários se encontraram com o presidente Mauss na estação de trem. Assim que ele desembarcou, ela perguntou se ele havia recebido a carta. “Sim”, respondeu ele. “É por isso que vim até aqui.” Ele queria a ajuda dela para encontrar um lugar onde as reuniões da Igreja pudessem ser realizadas na cidade. Toshiko ficou animada.7

Eles começaram a procura imediatamente. Não havia muitos santos em Nagoya — apenas os missionários, a família de Toshiko e uma mulher chamada Yoshie Adachi —, uma cidade com 600 mil habitantes, de maneira que eles não precisavam de um local muito grande para as reuniões. Ainda assim, o presidente Mauss decidiu alugar o auditório de uma grande escola da cidade.

Os santos de Nagoya realizaram sua primeira reunião da Escola Dominical em janeiro de 1950. Para atrair mais pessoas, Toshiko e os missionários colocaram panfletos em um jornal local. No domingo seguinte, 150 pessoas compareceram ao auditório. As reuniões dos santos dos últimos dias no Japão pós-guerra muitas vezes atraíam multidões, pois muitas pessoas buscavam esperança e significado após o trauma que haviam vivenciado.8 Mas, para a maioria, o interesse pela Igreja era temporário, em particular depois que o país se tornou mais estável economicamente. Como menos pessoas sentiam a necessidade de recorrer à fé, a participação nas reuniões diminuiu.9

Por sua vez, Toshiko e seu marido, Tokichi, debatiam-se com alguns aspectos da vida como santos dos últimos dias — especialmente o pagamento do dízimo. Tokichi não ganhava muito dinheiro e, às vezes, eles se perguntavam se teriam o suficiente para pagar o almoço do filho na escola. Eles também esperavam comprar uma casa.

Após uma reunião da Igreja, Toshiko perguntou a um missionário sobre o dízimo. “O povo japonês é muito pobre agora após a guerra”, alegou ela. “Pagar o dízimo é muito difícil para nós. Temos mesmo que pagar?”10

O élder respondeu que Deus ordenara que todos pagassem o dízimo e falou das bênçãos pela obediência àquele princípio. Toshiko estava cética — e ficou um tanto com raiva. “Isso é coisa de americanos”, dizia ela a si mesma.

Outros missionários a incentivaram a ter fé. Uma missionária prometeu a Toshiko que o pagamento do dízimo poderia ajudar sua família a alcançar o objetivo de adquirir a casa própria. Querendo obedecer, Toshiko e Tokichi decidiram pagar o dízimo e confiar que as bênçãos viriam.11

Nessa época, as missionárias começaram a realizar reuniões informais da Sociedade de Socorro em seu apartamento, com Toshiko e outras mulheres da região. Elas compartilhavam mensagens do evangelho, debatiam formas práticas de cuidar do lar e aprendiam a cozinhar alimentos baratos. Assim como as Sociedades de Socorro em outras partes do mundo, elas realizavam bazares em que vendiam chocolate e outros produtos a fim de arrecadar dinheiro para suas atividades. Cerca de um ano após o início das reuniões dos santos de Nagoya, uma Sociedade de Socorro foi formalmente organizada, com Toshiko como presidente.12

Ela e Tokichi também começaram a ver as bênçãos advindas do pagamento do dízimo. Eles compraram um terreno acessível na cidade e elaboraram o projeto para construir uma casa. Em seguida, eles solicitaram um empréstimo habitacional por meio de um novo programa do governo e, assim que receberam a aprovação para construir, começaram a trabalhar no alicerce.

O processo transcorreu sem problemas até que um inspetor de obras notou que o terreno era inacessível aos bombeiros. “Esse terreno não é apropriado para a construção de uma casa”, disse-lhes ele. “Vocês não podem prosseguir com a construção.”

Sem saber o que fazer, Toshiko e Tokichi conversaram com os missionários. “Nós seis vamos jejuar e orar por vocês”, respondeu um élder. “Vocês também devem jejuar.”

Durante os dois dias seguintes, a família Yanagida jejuou e orou com os missionários. Então, outro inspetor foi reavaliar o terreno. Ele tinha a reputação de ser rigoroso, e a princípio deu pouca esperança à família Yanagida de passar na inspeção. Porém, enquanto examinava o terreno, ele encontrou uma solução. Em uma emergência, para que os bombeiros chegassem até a propriedade, bastava remover uma cerca. Por fim, a família Yanagida pôde construir sua casa.

“Acho que vocês dois devem ter feito algo excepcionalmente bom no passado”, disse-lhes o inspetor. “Em toda a minha carreira, nunca fui tão flexível.”

Toshiko e Tokichi ficaram muito contentes. Eles haviam jejuado, orado e pagado o dízimo. E, assim como a missionária lhes havia prometido, eles teriam uma casa própria.13


No início de 1951, David O. McKay estava enfrentando desafios com o programa missionário da Igreja. Nos últimos seis meses, ele havia observado à distância a eclosão de outro conflito mundial, desta vez na Ásia oriental. Com o apoio da China e da União Soviética, a Coreia do Norte comunista estava em guerra com a Coreia do Sul. Temendo a disseminação do comunismo, os Estados Unidos e outros aliados haviam enviado tropas para apoiar a Coreia do Sul.14

Na época, a Igreja tinha cerca de 5 mil missionários de tempo integral, quase todos vindos dos Estados Unidos, e centenas de novos missionários eram chamados a cada mês.15 Mas a guerra na Coreia havia criado uma nova demanda por soldados, e o governo dos EUA estava mais uma vez convocando jovens de 19 a 26 anos de idade — a mesma faixa etária da maioria dos missionários chamados pela Igreja. Após cuidadosa consideração, a Primeira Presidência reduziu temporariamente a idade missionária de 20 para 19 anos, dando aos jovens uma chance de servir missão antes de enfrentarem as tentações encontradas na vida militar caso fossem convocados.16

Como conselheiro na Primeira Presidência responsável pela supervisão do trabalho missionário, o presidente McKay enfrentava a pressão de muitos lados. Ele às vezes recebia cartas de membros que acusavam os líderes de demonstrar favoritismo ao recomendarem certos jovens para a missão, permitindo-lhes assim adiar o serviço militar, enquanto deixavam de recomendar outros para que fossem convocados para a guerra. Por outro lado, havia cidadãos e conselhos de administração que acusavam a Igreja de negligenciar seu dever patriótico por continuar chamando os jovens como missionários.17

Os líderes da Igreja não viam as coisas dessa maneira. Há muito tempo, eles incentivavam os santos a atenderem ao chamado de seu país sempre que ocorresse.18 Ainda assim, após consultar a junta militar de Utah, a Primeira Presidência fez outras mudanças na política existente. Eles decidiram que, enquanto perdurasse a guerra, rapazes elegíveis para o serviço militar não seriam mais chamados para a missão de tempo integral. Os chamados seriam limitados a mulheres solteiras e homens mais velhos, casais casados, veteranos e rapazes inelegíveis para o serviço militar. A Igreja também chamou mais casais seniores para servir missão.19

Naquele inverno, enquanto o presidente McKay negociava com a junta militar, a saúde do presidente George Albert Smith começou a piorar. O presidente McKay visitou o profeta em seu aniversário, dia 4 de abril, e o encontrou à beira da morte, junto de sua família. Cheio de emoção, o presidente McKay abençoou o profeta poucas horas antes de ele falecer.20

Dois dias depois, o presidente McKay abriu a primeira sessão da Conferência Geral de Abril de 1951. De pé ao púlpito do tabernáculo, ele falou da vida exemplar do presidente Smith. “Sua alma era nobre”, disse ele à congregação, “ele era mais feliz quando podia fazer os outros felizes”.

Mais tarde, na mesma conferência, os santos apoiaram David O. McKay como presidente da Igreja, com Stephen L. Richards e J. Reuben Clark como conselheiros. “Ninguém pode presidir esta Igreja sem antes estar em sintonia com o cabeça da Igreja, nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo”, disse o presidente McKay aos santos ao encerrar a conferência. “Sem a orientação e a constante inspiração Dele, não teremos sucesso. Com a direção e a inspiração Dele, não há como falhar.”21

Enquanto contemplava o futuro, o novo profeta tinha décadas de experiência para guiá-lo. Muitas pessoas acreditavam que seu porte alto e digno, seus olhos penetrantes e seus cabelos brancos lhe conferiam a aparência de um profeta. Seu senso de humor, seu amor às pessoas e sua proximidade com o Espírito também encantavam homens e mulheres dentro e fora da Igreja. Sua experiência como professor e diretor de escola ainda eram evidentes em sua personalidade. Ele era calmo e decidido sob pressão e um orador envolvente, que muitas vezes citava poesias em seus sermões. Quando não estava ocupado com tarefas da Igreja, geralmente trabalhava em sua fazenda familiar em Huntsville, Utah.

Muitos assuntos pesavam na mente do presidente McKay quando sua presidência começou. Durante seu ministério apostólico, ele havia falado frequentemente sobre a santidade do casamento, da família e da educação, e sua atenção constante a essas prioridades o ajudou a guiar a Igreja pelo caminho certo. O fim da Segunda Guerra Mundial havia provocado uma explosão na taxa de natalidade nos Estados Unidos, quando os soldados voltaram para casa, casaram e se estabeleceram na vida doméstica. Com a ajuda do governo, muitos daqueles homens tinham se matriculado em universidades a fim de se formarem e receberem treinamento, algo vital para sua carreira. O presidente McKay estava ávido para lhes oferecer apoio.22

Ele também estava preocupado com os horrores da Guerra da Coreia e com a propagação do comunismo em certas partes do mundo. Naquela época, muitos líderes governamentais e religiosos estavam se manifestando contra o comunismo. Assim como eles, o presidente McKay acreditava que os regimes comunistas reprimiam a religião e reduziam a liberdade.

“A Igreja de Cristo defende a influência do amor”, afirmou ele pouco após a conferência geral, “que, no fim das contas, é o único poder que trará paz e redenção à humanidade”.23


Naquela primavera, em Salt Lake City, a presidente geral Primária, Adele Cannon Howells, sabia que sua saúde estava debilitada. Ela tinha apenas 65 anos de idade, mas um episódio de febre reumática na infância havia danificado seu coração. Apesar de sua condição, ela se recusava a parar de trabalhar.24

Seu plano de encomendar uma série de pinturas do Livro de Mórmon para o cinquentenário da revista Children’s Friend estava finalmente avançando. Embora nem todos pensassem que a contratação de um artista profissional, como Arnold Frieberg, fosse a melhor forma de gastar tempo ou dinheiro, Adele acreditava que os quadros despertariam o interesse das crianças pelo Livro de Mórmon, o que pagaria o investimento.25

Nos últimos dois anos, ela havia ganhado o apoio da Escola Dominical e convencido os membros do Quórum dos Doze Apóstolos de que as pinturas valeriam a pena. Adele e os líderes da Escola Dominical formaram um comitê para supervisionar o projeto e enviaram alguns esboços de Arnold ao presidente McKay e seus conselheiros.26

Em janeiro de 1951, Adele e um representante da Escola Dominical se reuniram com a Primeira Presidência para debater sobre a proposta.27 Tanto ela quanto Arnold queriam retratar histórias do Livro de Mórmon cheias de poder espiritual e ação convincente, tais como os guerreiros de Helamã marchando para a batalha e Samuel, o Lamanita, profetizando o nascimento do Salvador. Arnold não queria que as pinturas fossem feitas em estilo infantil. Ele acreditava que as crianças precisavam contemplar o poder e a majestade da palavra de Deus. Ele queria que os heróis do Livro de Mórmon tivessem uma aparência fisicamente poderosa, quase maior do que a vida. “A musculosidade em minhas pinturas é apenas uma expressão do espírito interior”, ele posteriormente explicou.28

A Primeira Presidência concordou com Adele que Arnold era o artista certo para o trabalho.29 A Escola Dominical e a Deseret Book Company, de propriedade da Igreja, comprometeram-se a pagar dois terços do custo inicial, e Adele cobriu o resto dos curtos de seu próprio bolso.30 Nos meses que se seguiram, ela e Arnold fizeram planos para as pinturas, pois a saúde dela continuava a deteriorar. Pouco depois, ela estava confinada à cama.31

Na noite de 13 de abril, Adele conseguiu vender alguns de seus bens para pagar as pinturas.32 Ela também chamou Marion G. Romney, assistente do Quórum dos Doze Apóstolos, para falar sobre o Livro de Mórmon e as crianças da Igreja. Ela falou sobre as pinturas e seu desejo de que fossem terminadas no ano seguinte. Ela disse que esperava que todas as crianças da Igreja começassem a ler o Livro de Mórmon cedo na vida.

Na tarde do dia seguinte, Adele faleceu. Em seu funeral, o élder Romney prestou homenagem à mulher criativa e enérgica que havia doado tanto à organização da Primária. “Ela amava muito o trabalho da Primária”, afirmou ele. “Cada pessoa que ela tocava sentia a profundidade de seu amor por eles individualmente.”33

Pouco tempo depois, Arnold Friberg começou sua primeira pintura do Livro de Mórmon: O Irmão de Jarede Vê o Dedo do Senhor.34


Perto da cidade de Valence, no sudeste da França, Jeanne Charrier foi dar um passeio com sua prima. Aninhada às margens do rio Rhône, Valence era um lugar bonito, com uma catedral católica romana centenária. Embora muitos moradores da cidade fossem católicos, os membros da família de Jeanne estavam entre os poucos protestantes. Apenas algumas gerações antes dela, seus ancestrais haviam arriscado a reputação e até mesmo a vida por causa de suas crenças.35

Jeanne fora criada como uma cristã dedicada, mas recentemente, durante seus estudos universitários em matemática e filosofia, ela se deparou com ideias que a levaram a duvidar de sua fé. Ela ponderou as famosas palavras do filósofo francês René Descartes — “Penso, logo existo”. A ponderação só trouxe mais perguntas. Ela pensava: “Onde estou? Como? E por quê?”

Algum tempo antes da caminhada de Jeanne pela encosta, suas perguntas a haviam levado a se ajoelhar e buscar o Senhor. “Deus”, suplicou ela, “se Tu existes, estou esperando uma resposta”.36

Jeanne e sua prima não haviam trazido nada para beber durante a caminhada e logo ficaram com sede. Eles viram um pequeno grupo de pessoas e decidiram pedir um pouco de água. Um homem e uma mulher mais velhos ficaram felizes em ajudá-las e se apresentaram como Léon e Claire Fargier. Eles eram membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, e os dois jovens que os acompanhavam eram missionários. O grupo ofereceu a Jeanne e sua prima um panfleto sobre a Igreja, e Léon as convidou para a próxima conferência missionária e um concerto de quarteto de cordas da Universidade Brigham Young.37

Jeanne ficou curiosa e decidiu comparecer. Durante a conferência, alguém lhe deu um Livro de Mórmon. Quando voltou para casa e começou a lê-lo, ela não conseguia parar. “Isto é algo importante”, pensou ela.38

Depois disso, Jeanne começou a passar mais tempo com o casal Fargier. Léon e Claire estavam casados há 13 anos quando foram batizados na Igreja, em 1932. Antes da Segunda Guerra Mundial, Léon havia servido como missionário e liderado reuniões dominicais para o minúsculo grupo de santos de Valence e Grenoble, uma cidade a mais de 60 quilômetros.39 Assim que a guerra começou e os missionários americanos foram retirados, Léon passou a supervisionar uma área muito maior. Ele viajou por toda a França, abençoando os doentes e administrando o sacramento. Às vezes, ele conseguia pegar um trem de uma cidade a outra, mas, na maioria das vezes, ele caminhava ou pedalava, às vezes por horas a fio.40

Quando conheceram Jeanne, Léon e Claire eram missionários locais no Ramo Valence. Lutando para se reestruturar após a devastação da guerra, a pequena congregação se reunia em uma pensão. Apesar das circunstâncias humildes, Jeanne foi atraída para as reuniões e estava ansiosa para aprender mais sobre o evangelho. Ela pediu mais livros e recebeu um exemplar de Doutrina e Convênios. Enquanto lia, ela não podia negar o poder de suas palavras.

“É verdadeiro”, foi a conclusão a que ela chegou. “Não há como não ser.”41

Pouco depois, Jeanne quis ser batizada, mas tinha receios quanto à reação de sua família. Eles se opunham ferrenhamente à Igreja, e ela sabia que nunca apoiariam sua escolha. Por um tempo, ela se sentiu dividida entre a fé e a família, adiando o compromisso com o batismo. Por fim, ela se lembrou do que Pedro e os outros apóstolos do Novo Testamento haviam falado no dia de Pentecostes: “Mais importa obedecer a Deus do que aos homens”.

Suas palavras ressoaram na mente dela, e ela soube o que tinha que fazer. Em um belo dia de maio de 1951, ela entrou em uma fonte de águas termais nas montanhas de Cévennes, onde foi batizada por Léon Fargier. Ela queria que seus pais estivessem ao seu lado, mas a hostilidade deles ao evangelho restaurado era muito forte, de modo que ela decidiu manter o batismo em segredo.42

Porém, a família logo descobriu e decidiu cortar relações com ela. A rejeição deles foi um duro golpe para Jeanne. Ela tinha apenas 25 anos de idade e se perguntava se não seria melhor se mudar para os Estados Unidos e se juntar aos santos de lá.43 Porém, o casal Fargier implorou que ela ficasse. Havia apenas 900 santos em toda a França, Bélgica e Suíça francesa, e eles precisavam da ajuda dela para edificar a Igreja em Valence.44


A mais de 1.300 quilômetros de distância, em Brno, Tchecoslováquia, Terezie Vojkůvková abriu uma caixa deixada por sua amiga Martha Toronto, que tinha chegado em segurança aos Estados Unidos. Dentro dela, Terezie encontrou roupas para sua família, o que a deixou imensamente grata. Sua família estava passando por muitas dificuldades desde que seu marido, Otakar Vojkůvka, havia perdido seu negócio de encadernação dois anos antes. Autoridades comunistas tinham tomado a empresa e prenderam Otakar, que era um empresário de sucesso e presidente do Ramo Brno. Depois de passar seis meses em um campo de trabalho forçado, ele agora ganhava um salário miserável como operário de fábrica.

Terezie escreveu a Martha agradecendo pelo pacote. “O aluguel é caro, assim como a manutenção de nosso lar”, contou ela à amiga. “Doenças também reduziram nossa renda e, portanto, pouco sobrou para vestir a família.”45

Na mesma carta, Terezie mencionou as novas restrições que ela e outros santos da Tchecoslováquia estavam enfrentando sob o governo comunista. Algumas semanas após Martha ter fugido do país, seu marido, Wallace, foi forçado a fazer o mesmo. Logo depois disso, o governo comunista ordenou ao presidente interino da missão, um santo tchecoslovaco chamado Rudolf Kubiska, que dissolvesse a missão. Também foi ordenado aos santos de todo o país que parassem de realizar reuniões públicas.

Sem saber como reagir diante das ações do governo, alguns santos se perguntavam se deveriam permitir que o governo nomeasse líderes da Igreja para que pudessem continuar realizando reuniões, como estava acontecendo em outras denominações. A presidência da missão, no entanto, sentiu que tal solução estava fora de questão.

Terezie sentia falta das reuniões semanais da Igreja. “Os domingos são enfadonhos e sem espírito quando não podemos compartilhar nossos sentimentos e testemunhos uns com os outros”, escreveu ela para Martha.

Mesmo assim, ela não se sentia abandonada. Como membro do Partido Comunista, o presidente Kubiska tinha conexões políticas, o que protegia os santos tchecoslovacos do extremo assédio e perseguição que alguns outros grupos religiosos sofriam. Seguindo algumas instruções recebidas do presidente Toronto, ele e seus conselheiros também tinham elaborado sem alarde um plano simples para que as reuniões continuassem acontecendo.46

Eles instruíram os santos a respeito de como adorar em casa. Cada indivíduo e família devia orar, estudar as escrituras, separar o dízimo e as ofertas, e aprender o evangelho com qualquer material da Igreja que tivesse disponível, incluindo as edições recentes da revista Improvement Era que a família Toronto tinha cuidadosamente editado a fim de remover qualquer crítica ao comunismo. Uma vez por mês, pequenos grupos de santos podiam se reunir na casa de alguém para tomar o sacramento. Quando possível, os quóruns do sacerdócio deveriam se reunir em particular, e os líderes dos ramos e da missão tentariam visitar os santos.

Por precaução, a presidência da missão não deixou essas instruções por escrito, mas as divulgou de boca em boca. A falta das reuniões públicas ajudou muitos santos tchecoslovacos a perceber o quão preciosa era sua participação na Igreja. Eles cresceram espiritualmente e, apesar do risco, alguns continuaram a compartilhar o evangelho com seus amigos. Algumas pessoas até foram batizadas, mesmo em meio à opressão.47

Com a ajuda de santos nos Estados Unidos, Terezie providenciou para que o trabalho do templo fosse feito em favor de seus pais. Seu desejo era que ela própria e sua família pudessem ir ao templo para serem selados. “Os membros da Igreja em Sião, ouso dizer, não apreciam o grande privilégio que têm de viver tão perto do templo do Senhor”, escreveu ela a Martha.

“Será que algum dia haverá a tão sonhada paz entre os homens na face da Terra?”, indagou ela na carta. “Se tão somente pudéssemos amar uns aos outros — todos nós — e se tão somente a guerra e o ódio pudessem cessar!”48

Capítulo 36

Com atenção e em espírito de oração

Soldado na fronteira entre Berlim ocidental e Berlim oriental

Clemencia Pivaral olhou para o relógio enquanto o trem em que estava saía da Estação Central da Cidade da Guatemala. Eram 8 horas da manhã de 10 de outubro de 1951. Ao longe, nuvens cinzas escureciam o céu, ameaçando chuva. Mas, acima da estação, o céu estava limpo e ensolarado. Era um belo dia, pensou Clemencia. Ela e seu filho de 12 anos, Rodrigo, estavam começando uma jornada de mais de 3 mil quilômetros, com outros dois santos guatemaltecos. Seu destino era uma grande conferência de santos que falavam espanhol no Templo de Mesa Arizona.1

Nos últimos sete anos, centenas de santos do México, da América Central e do oeste dos Estados Unidos vinham se reunindo anualmente em Mesa para participar de uma conferência e realizar o trabalho do templo. A maioria dos santos que vinha ao evento havia economizado durante anos a fim de ter dinheiro suficiente para a viagem. Três estacas do Arizona os recebiam quando chegavam, com membros locais fornecendo alojamentos para os visitantes e preparando refeições a fim de que pudessem passar mais tempo no templo. Para compensar os custos da conferência, os santos que falavam espanhol cobravam ingressos para duas apresentações de show de talentos e para uma peça sobre genealogia intitulada The Time Is Come, escrita por Ivie Jones, esposa de um presidente de missão hispano-americano.2

Aquela era a primeira vez que Clemencia participava da conferência. Ela havia conhecido os missionários no início de 1950, logo após John O’Donnal, presidente do distrito, ter enviado uma dupla de élderes para sua cidade natal, Quetzaltenango, a segunda maior cidade da Guatemala. Clemencia era uma viúva de 29 anos, e os élderes e as sísteres que a ensinaram ficaram felizes por ela rapidamente ter aceitado as lições sobre batismos em favor dos mortos, templos e outros princípios do evangelho. Alguns meses depois, ela conseguiu um trabalho na Cidade da Guatemala, atuando como professora de alunos cegos, surdos e que usavam comunicação não verbal; por conta disso, ela e seu filho se mudaram para aquela cidade e começaram a frequentar a igreja com a família O’Donnal e outros membros do Ramo da Cidade da Guatemala.3

Um dia, enquanto Clemencia estudava Doutrina e Convênios na capela do ramo, o presidente da Missão Mexicana, Lucian Mecham, perguntou se ela era membro da Igreja. “Não”, respondeu ela. “Os missionários ainda não me perguntaram se quero ser batizada.”

O presidente Mecham a entrevistou imediatamente, perguntando se ela acreditava em tudo o que os missionários lhe haviam ensinado. Ela respondeu que sim.

“Se você está pronta para ser batizada”, disse ele, “que tal amanhã?”

“Sim!”, exclamou ela.4

Agora, mais de um ano depois, ela estava a caminho do templo para receber a investidura. A Igreja na Guatemala ainda era pequena, com menos de 70 membros. Poucos guatemaltecos haviam recebido as bênçãos do templo, como Carmen O’Donnal, que havia recebido a investidura e sido selada no Templo de Salt Lake, um ano após o batismo.5 Clemencia ficou feliz por estar iniciando aquela viagem. O calor escaldante do trem a deixou sonolenta, mas, à medida que ela observava pela janela as paisagens exuberantes da costa da Guatemala, nada poderia esmorecer seu espírito.

Ela e os outros santos no trem passaram o tempo lendo as escrituras e conversando sobre o evangelho. Clemencia também conheceu uma mulher que estava ansiosa para falar sobre religião. Depois que elas compartilharam suas crenças uma com a outra, Clemencia lhe entregou um exemplar de La verdad restaurada [A verdade restaurada], um panfleto missionário escrito pelo apóstolo John A. Widtsoe. Ela a convidou para ir à igreja na próxima vez que estivesse na Cidade da Guatemala.6

Depois de chegar à Cidade do México, no caminho para a conferência, Clemencia e os outros santos guatemaltecos se juntaram a um grupo de membros mexicanos da Igreja. Eles viajaram para o norte por três dias em uma van, cantando ao longo do caminho, até que chegaram em Mesa em 20 de outubro. Lá, os santos guatemaltecos se encontraram com John e Carmen O’Donnal, que haviam viajado de férias para os Estados Unidos no início do mês.7

Os primeiros dias da conferência foram repletos de reuniões e de preparação para o templo. O trabalho com as ordenanças começou em 23 de outubro, o terceiro dia da conferência. Uma enorme multidão compareceu para a primeira sessão de investidura do dia, e a ordenança levou seis horas para ser concluída. Clemencia recebeu a investidura própria e, no dia seguinte, recebeu a mesma ordenança em favor de sua avó materna, que havia morrido quando Clemencia era uma garotinha. Posteriormente naquele mesmo dia, Clemencia e Ralph Brown, o missionário que a havia batizado, atuaram como procuradores no selamento dos avós dela.8

Após a conferência, Clemencia e seu filho viajaram para Salt Lake City com a família O’Donnal. Eles visitaram a Praça do Templo, e Clemencia participou de mais sessões de investidura com a família O’Donnal. John também se reuniu com líderes da Igreja para tratar da construção de uma capela e uma casa da missão na Cidade da Guatemala.9

O trabalho do Senhor estava se expandindo na América Central, e logo a Guatemala e os países vizinhos teriam uma missão própria.


Em 15 de janeiro de 1952, John Widtsoe apresentou um relatório à Primeira Presidência sobre a emigração de santos dos últimos dias europeus. Milhares de santos haviam fugido de sua pátria desde o fim da guerra, e a presidência havia pedido a John que monitorasse a movimentação e o bem-estar dos emigrantes. Alguns daqueles santos haviam se mudado para a América do Sul, África ou Austrália, mas a maioria se estabelecera nos Estados Unidos ou no Canadá, muitas vezes com o incentivo e a ajuda de missionários e outros santos.

Embora fosse uma boa notícia que os emigrantes membros da Igreja tivessem encontrado novos lares, John e outros líderes estavam preocupados com os efeitos que a falta daqueles santos teria sobre os ramos em dificuldades da Europa. Para que a Igreja crescesse naquele continente, era preciso que os santos permanecessem em seu próprio país. Mas o que poderia persuadi-los a permanecer — especialmente quando estavam cercados por tantos desafios?

Dezoito meses antes, John havia levantado essa questão em uma conferência com os líderes de missões europeias em Copenhague, Dinamarca. Durante a reunião, vários presidentes de missão declararam que os santos europeus estavam emigrando porque estavam aterrorizados com a possibilidade de eclosão de outra guerra e ansiavam pela estabilidade e pelo apoio que poderiam encontrar na Igreja na América do Norte.

“Perdemos 28 membros somente durante os ataques aéreos a Hamburgo, e o povo se lembra disso”, explicou um presidente de missão a John. “Não sei como podemos impedir que as pessoas desejem ir para a América.”

“É impossível”, alegou outro presidente de missão. “Essas pessoas atravessariam o oceano a nado se pudessem.”

John ficou surpreso que houvesse santos deixando até mesmo a Dinamarca, que havia experimentado menos dificuldades do que muitos outros países europeus durante a guerra. Ele perguntou aos presidentes o que poderia ser feito.

“Acho que, se tivéssemos um templo na Europa”, sugeriu um presidente de missão, “poderíamos minimizar a imigração”.

Aquela ideia era inspirada. Com o aval de John, os presidentes de missão recomendaram que a Primeira Presidência aprovasse os planos para um templo na Europa. “Uma coisa é certa”, disse-lhes John. “Não podemos converter o mundo inteiro e trazê-los para a América.” Porém, a Igreja poderia levar templos ao mundo.10

Na época em que John apresentou seu relatório sobre a emigração, a Primeira Presidência não havia feito nenhum anúncio sobre a construção de um templo na Europa. No entanto, já havia autorizado John a supervisionar um comitê para a tradução da investidura do templo para vários idiomas europeus. Como a ordenança estava disponível apenas em inglês e espanhol, os santos que falavam outros idiomas participaram sem compreender plenamente as palavras da cerimônia.

O comitê havia recrutado vários santos europeus, incluindo o holandês Pieter Vlam, para fazer as traduções, que seriam utilizadas em sessões especiais nos templos existentes. Mas, se a Igreja construísse um templo na Europa, seria possível oferecer as ordenanças em vários idiomas aos santos de muitas nações.11

Alguns meses após receber o relatório de John, o presidente McKay falou ao Quórum dos Doze Apóstolos sobre a emigração. Depois de reconhecer a necessidade de fortalecer os ramos europeus, o profeta mencionou que o presidente da Missão Britânica o havia instado recentemente a construir um templo na Grã-Bretanha.

“Os irmãos da Primeira Presidência consideraram esse assunto com atenção e em espírito de oração”, disse o presidente McKay aos Doze, “e chegamos à conclusão de que, se construirmos um templo na Grã-Bretanha, também devemos construir um templo na Suíça”. Durante as duas guerras mundiais, a Suíça havia permanecido neutra, o que lhe conferia estabilidade política. Além disso, o país também ficava na região central da Europa Ocidental.

Depois que o presidente McKay terminou de falar, John disse: “O povo da Grã-Bretanha e das missões de língua estrangeira está sonhando com o dia em que um templo será erguido na Europa”. Ele expressou total apoio ao plano da Primeira Presidência, e todos na sala concordaram que a Igreja deveria prosseguir com a construção dos templos.12


Enquanto isso, do outro lado do Atlântico, a cidade de Berlim estava no epicentro da Guerra Fria. Em 1949, a Alemanha havia se dividido em duas nações. A região oriental, ocupada pelos soviéticos, havia se tornado um novo estado comunista, a República Democrática Alemã (RDA) ou Alemanha Oriental. O restante do país havia se tornado a República Federal da Alemanha, ou Alemanha Ocidental. Embora Berlim ficasse na RDA, quando o país se separou, o lado oeste da cidade estava sob o controle da França, da Grã-Bretanha e dos Estados Unidos. Agora a cidade também estava dividida entre os poderes comunista (no leste) e democrático (no oeste).13

Transitar entre Berlim Leste e Oeste normalmente não apresentava problemas. Mas, naquela primavera, os funcionários da fronteira abordaram Henry Burkhardt, de 21 anos, que estava a caminho da sede da Missão da Alemanha Oriental, que ficava na Zona Aliada. Henry era missionário da RDA e servia como presidente de distrito em Turíngia, um estado a sudoeste de Berlim. Ele havia entrado em Berlim Ocidental muitas vezes antes, mas daquela vez os funcionários descobriram que ele trazia consigo os relatórios anuais de seu distrito, incluindo listas de dízimos. Eles ficaram alarmados quando viram os registros financeiros. A economia da Alemanha Oriental era lenta, e os líderes do país haviam proibido seus cidadãos de enviar ou levar dinheiro para a Alemanha Ocidental.

Como líder da missão na RDA, Henry sabia que tinha que seguir cuidadosamente as novas restrições, por isso sempre depositava o dízimo em um banco da Alemanha Oriental. Mas seu esforço a fim de levar os relatórios para fora do país foi suficiente para levantar as suspeitas dos oficiais, que o detiveram imediatamente.

Henry permaneceu sob custódia por três dias antes que os oficiais determinassem que ele não tinha feito nada de errado. Eles o liberaram, mas não antes de proibi-lo de entregar os relatórios ao escritório da missão.14

Cerca de um mês depois, Henry retornou a Berlim Ocidental para participar de uma conferência da Igreja. Embora os cidadãos da Alemanha Oriental fossem tecnicamente livres para adorar como quisessem, o governo estava atento às influências externas sobre seu povo, incluindo as religiões estrangeiras. Como a RDA havia expulsado de suas fronteiras líderes religiosos não alemães, os missionários norte-americanos da Missão da Alemanha Oriental estavam confinados a Berlim Ocidental. Todo o trabalho missionário no país recaiu sobre alemães orientais, como Henry.

Após o término da conferência, o presidente da missão, Arthur Glaus, pediu a Henry que fosse o registrador oficial da Igreja na RDA e que servisse de elo entre a sede da missão e os ramos da Alemanha Oriental. Henry entendeu que seria desobrigado como presidente de distrito na Turíngia logo após a conferência para que pudesse se dedicar àquelas novas obrigações. Mas ele também soube pelo escritório da missão que poderia ser chamado como presidente de distrito em Berlim ou talvez como conselheiro na presidência da missão.

“Bem”, pensou ele, “o que quer que aconteça, é a vontade do Senhor”.15

Dois meses depois, Henry ainda estava servindo como presidente de distrito na Turíngia, quando o presidente David O. McKay veio à Europa em sua primeira viagem internacional desde que se tornara presidente da Igreja. O profeta e sua esposa, Emma Ray McKay, iriam passar seis semanas viajando pela Grã-Bretanha, Holanda, Dinamarca, Suécia, Noruega, Finlândia, Suíça, França e Alemanha. Embora tivesse sido aconselhado por um ex-presidente de missão a não vir a Berlim, pois seria perigoso viajar pela RDA, ele fora até lá mesmo assim. A cidade era um lugar onde os santos de ambos os lados da Alemanha dividida podiam se reunir.16

O presidente McKay chegou a Berlim em 27 de junho de 1952 e, durante sua visita, ele e o presidente Glaus pediram para se encontrar com Henry. O presidente McKay iniciou a entrevista querendo saber como ele estava. Em seguida, o profeta perguntou: “Você está disposto a servir como conselheiro na presidência da missão?”17

Embora Henry estivesse esperando novas responsabilidades, o pedido o atingiu como um raio. Ele seria o único alemão oriental a servir como conselheiro na presidência da missão, não apenas um elo de ligação entre o presidente da missão e os santos da RDA. Com a recusa do governo em reconhecer a legitimidade dos líderes religiosos estrangeiros, ele seria, na prática, a autoridade presidente da Igreja sobre mais de 60 ramos no país. Se as autoridades da Alemanha Oriental tivessem algum problema com a Igreja, iriam procurá-lo.

Henry ficou ansioso por causa do chamado. Ele era membro da Igreja desde que nascera, mas ainda era jovem e inexperiente. Ele também era tímido ao lidar com outras pessoas. Apesar disso, ele não expressou sua preocupação. O profeta do Senhor tinha acabado de fazer o chamado, então ele aceitou.

Menos de duas semanas depois, Henry se mudou para a cidade de Leipzig a fim de abrir um pequeno escritório da missão. O trabalho o manteve ocupado, e ele se esforçou para construir relações com o governo local e os líderes do sacerdócio. Mas as novas responsabilidades eram uma fonte de tensão, e ele logo começou a perder o sono.

“Por que fui chamado para fazer este trabalho?”, perguntou ele a si mesmo.18


Depois de passar uma semana com os santos e missionários na Alemanha, o presidente e a irmã McKay viajaram pela segunda vez à Suíça durante sua viagem. Sem que a maioria dos santos soubesse, o profeta tinha vindo à Europa a fim de selecionar locais para os templos britânico e suíço. Na Inglaterra, ele havia selecionado um local em Newchapel, Surrey, logo ao sul de Londres. Ele então fora a Berna, a capital da Suíça, onde escolhera um local para um templo. No entanto, depois de visitar a Holanda, ele ficou sabendo que o local escolhido para o templo suíço havia sido comprado por outra pessoa. Agora, eles tinham que recomeçar a busca.19

Em 3 de julho, Samuel e Lenora Bringhurst, os líderes da Missão Suíça-Austríaca, encontraram-se com o casal McKay no aeroporto de Zurique. De lá, foram de carro até Berna, onde visitaram várias propriedades à venda. Eles pararam em uma estação de trem na periferia da cidade, em uma vila chamada Zollikofen. O presidente McKay olhou para a esquerda e apontou para a crista de uma colina, perto de uma floresta. “Será que aquela propriedade poderia ser comprada?”, perguntou ele. Samuel respondeu que ela não estava à venda.20

Na manhã seguinte, o presidente McKay continuou a busca. Ele encontrou um grande terreno não muito longe da sede do Ramo Berna. Era um bom local para um templo, de modo que ele autorizou Samuel a comprar a propriedade na mesma hora. Tendo concluído o trabalho, o profeta deixou Berna no dia seguinte, começando a última etapa de sua viagem. Ele discursou para grandes multidões em Basileia e em Paris, antes de voltar para Salt Lake City no final de julho.21

Logo após o retorno do presidente McKay, a Primeira Presidência anunciou os planos para a construção de um templo na Suíça. Os santos franceses e suíços ficaram em êxtase. “É uma prova tangível e convincente”, dizia um artigo na L’Étoile, a revista da Igreja em francês, “de que a Igreja deseja permanecer na Europa e desenvolver continuamente os ramos das missões europeias”.22

Porém, houve problemas em Berna. Samuel não conseguiu finalizar a compra do local do templo. O imóvel fazia parte de um patrimônio controlado por 30 herdeiros, alguns dos quais se opunham à venda. Em meados de novembro, Samuel escreveu ao presidente McKay para dizer que a propriedade não estava mais disponível.

O profeta telefonou para Samuel no dia seguinte. “Presidente Bringhurst”, disse ele, “há uma força sinistra se opondo a nós?”

Samuel não sabia o que dizer. “Eles simplesmente nos disseram que mudaram de ideia”, respondeu ele.

Samuel descreveu duas outras propriedades. Uma delas era a propriedade próxima a Zollikofen que o presidente McKay havia apontado durante a visita. Samuel disse que era um local ideal, longe do barulho e do trânsito, ainda que a apenas quatro minutos a pé da estação de trem. E tinha sido colocada recentemente à venda.

Durante a conversa, Samuel não mencionou as impressões espirituais que tivera. Ele e Lenora tinham orado a respeito de qual das duas propriedades deveriam recomendar ao presidente McKay. No início daquela semana, eles haviam visitado a propriedade perto de Zollikofen mais uma vez. Ao caminharem pelo terreno, tiveram a sensação pacífica de que o Senhor queria um templo naquele local.

“Com certeza, este é o lugar”, disse Samuel a Lenora.

“Sinto a mesma coisa”, concordou ela.23

Após falar com Samuel, o presidente McKay consultou seus conselheiros, que recomendaram a compra da propriedade. Ele então telefonou para Samuel e autorizou a compra.

Uma semana depois, após a conclusão da transação, o presidente McKay escreveu ao presidente da missão, agradecendo por seus esforços.

“Após cinco meses de negociação para a compra do antigo local, todos os esforços falharam, mas, quando esta propriedade foi posta à venda, o negócio foi fechado dentro de uma semana!”, disse o profeta maravilhado. “Certamente, esse negócio teve diretamente a mão do Senhor.”24


Mais ou menos na mesma época, John Widtsoe publicou In a Sunlit Land, um livro de recordações que abrangia desde seu nascimento na Noruega até seu recente serviço no Quórum dos Doze Apóstolos. Ele havia escrito o livro para sua família, mas, a pedido de seus amigos, havia concordado relutantemente em publicá-lo para um público mais amplo. Ele dedicou o livro à sua posteridade e à “corajosa juventude” da Igreja.25

John, então com 80 anos de idade, começava a sentir o peso da idade. Alguns anos antes, uma pequena hemorragia ocular havia danificado sua visão, forçando-o a ler com uma lupa. Ele continuou a manter uma agenda ocupada até que começou a ter fortes dores lombares. Ele passou a se consultar regularmente com o médico, que o diagnosticou com câncer.

Por causa de sua idade, os médicos não queriam operá-lo. John sabia que estava morrendo, mas não parou de trabalhar. Ele começou a depender cada vez mais de sua esposa, Leah. “Desfrutei de uma vida rica”, disse ele a G. Homer Durham, o marido de sua filha Eudora, “e estou disposto a viver e servir enquanto o Senhor permitir”.26

John já tinha dez anos a mais que sua mãe, Anna, quando ela falecera. Se ele havia conseguido alguma distinção em sua longa vida, foi por causa das escolhas que sua mãe fizera de entrar para a Igreja na Noruega, de incentivá-lo a obter educação e de alimentar a fé dele. Anna também não havia diminuído muito seu ritmo. Nos anos que antecederam sua morte, ela frequentemente aconselhava outros imigrantes que se estabeleciam em Sião.

John ainda se lembrava de um converso recém-chegado que procurara Anna para reclamar amargamente sobre a Igreja e os santos em Utah. “Viemos aqui para construir Sião”, replicou Anna prontamente, “não para a destruir”. O converso guardara as palavras de Anna no coração, e elas mudaram o curso da vida dele.

O próprio John passara grande parte da vida construindo a Igreja, com Leah a seu lado. Seus esforços para fortalecer a Igreja na Europa e treinar os líderes haviam ajudado os santos europeus a atravessar a Segunda Guerra Mundial e a enfrentar o tumultuoso pós-guerra. Agora, a fé e a diligência daqueles santos seriam recompensadas com a construção de dois templos.27

Os novos templos iriam servir como âncora para a Igreja na Europa e fazer avançar outra obra que John amava: a genealogia. Após a guerra, a Igreja havia iniciado um ambicioso programa que consistia em fotografar registros de nascimento e óbito guardados em arquivos e paróquias europeias, disponibilizando milhões de novos nomes para o trabalho do templo.28

Desde que retornaram da missão, John e Leah também tinham edificado a Igreja por meio da escrita. Juntos, eles publicaram The Word of Wisdom: A Modern Interpretation [A Palavra de Sabedoria: Uma Interpretação Moderna], em que falavam sobre sua fé naquela revelação e sobre a compreensão científica que possuíam a respeito da nutrição, a fim de promover a melhora da saúde entre os leitores. A partir de 1935, John se tornou editor da Improvement Era e escreveu uma coluna regular chamada “Evidências e reconciliações”, em que respondia a perguntas sobre o evangelho enviadas pelos leitores. Ele acabou reunindo as colunas e publicando-as em vários livros populares.29

A saúde de John piorou à medida que o ano avançava. Leah suportou a doença dele com dignidade, embora fosse difícil para ela acreditar que o marido com quem estivera casada há mais de 50 anos logo iria embora. Ela e John eram companheiros amáveis e melhores amigos. Ao ver a saúde dele desvanecer, ela encontrou força no testemunho do evangelho restaurado, assim como acontecera quando seu filho Marsel morrera.

“Não sei o que fazem as pessoas que não têm a compreensão que temos da vida futura, com a continuação das relações e alegrias familiares”, escreveu ela a uma amiga.

Em 19 de novembro, John teve a oportunidade de segurar nos braços seu primeiro bisneto, Kari Widtsoe Koplin, que havia nascido há poucos dias. Na ocasião, ele já estava confinado à cama, mas sentiu gratidão por ver uma nova geração da família Widtsoe entrar no mundo. Poucos dias depois, o médico informou que os rins dele estavam falhando.

“Então é assim que vai ser”, disse John. Lá fora estava um lindo dia de outono, iluminado e ensolarado.

Ele faleceu em casa, em 29 de novembro de 1952, com o médico e os familiares a seu lado. No funeral, o presidente McKay comentou: “O homem que faz a maior contribuição à humanidade é aquele que ama e segue a verdade a todo custo”. Ele então citou as últimas palavras de John no livro In a Sunlit Land: “Espero que se diga sobre mim que tentei viver sem egoísmo, servir a Deus, ajudar meus semelhantes e usar meu tempo e meus talentos com afinco para o progresso do bem humano”.

Mais tarde, enquanto Leah ia até o cemitério para o enterro de John, ela viu flocos de neve pela janela. A visão a deixou animada. “John nasceu durante uma severa tempestade”, pensou ela, “e agora o enterro de seu corpo recebe a bênção de uma bela manta branca de neve”.30

Capítulo 37

Com real intenção

alunos do Ensino Médio entrando em um edifício da Igreja de manhã cedo

Em março de 1953, Inge Lehmann, de 21 anos de idade, atravessou a porta de sua casa e se deparou com o clima frio de Bernburg, RDA. Ela sabia que seus pais não aprovavam o que ela iria fazer. Como se já não bastasse se filiar a uma nova igreja, ela ainda iria entrar nas águas congelantes do rio Saale? Inge ainda estava se recuperando de um surto de tuberculose, e os pais dela temiam por sua saúde.

Porém, não conseguiram dissuadi-la. Há anos ela vinha se reunindo com os santos dos últimos dias do Ramo Bernburg. Enfim, chegara a hora de ser batizada.

Já estava anoitecendo quando Inge se encontrou com o pequeno grupo que preparava a reunião batismal. Ela reconheceu um deles — Henry Burkhardt, um missionário que havia servido no Ramo Bernburg alguns anos antes. Quase todos que o conheciam ficavam impressionados, mas Inge ainda não o havia conhecido.1

Desde que recebera um novo chamado na presidência da missão, Henry havia se tornado uma pessoa suspeita para a Stasi, a polícia secreta da RDA. Embora o governo da Alemanha Oriental tivesse reconhecido oficialmente a Igreja, as autoridades insistiam que Henry parasse de usar o nome “Missão Alemanha Oriental” e cessasse todas as atividades de proselitismo. Henry acatou as exigências, mas, como viajava frequentemente entre a Alemanha Oriental e Ocidental para se comunicar com os líderes da Igreja, o governo ainda o vigiava de perto. A Stasi já suspeitava que ele fosse um espião e o havia rotulado de “inimigo do estado”.2

Uma das amigas de Inge, uma moça chamada Erika Just, também seria batizada naquela noite. Inge e Erika eram vizinhas. Nos difíceis anos após a Segunda Guerra Mundial, várias pessoas na vizinhança delas haviam demonstrado interesse pela Igreja. Entretanto, à medida que o tempo passava e as pessoas não precisavam mais dos alimentos e suprimentos que a Igreja fornecia, muitas delas deixaram de comparecer. Inge e Erika estavam entre um pequeno grupo de jovens que permaneceram e fortaleceram os laços de amizade por meio das atividades da AMM durante a semana e das reuniões sacramentais nas noites de domingo.

O sol já se havia posto quando o grupo chegou às margens do Saale. A luz estava encoberta por nuvens, e era possível ver pedaços de gelo flutuando sobre a superfície escura do rio. Um missionário alemão, Wolfgang Süss, entrou na água. Quando a primeira das cinco pessoas que seriam batizadas entrou na água, a lua emergiu de trás das nuvens. Seu reflexo cintilava sobre a superfície do rio como se fosse um sinal da aprovação de Deus. Na margem do rio, algumas pessoas esperavam, prontas para cobrir os novos membros com um cobertor quando saíssem da água.3

Não demorou para que Inge entrasse no rio. Quando o élder Süss a emergiu da água, ela era uma nova pessoa.

Após os batismos, o pequeno grupo retornou à sede do ramo, uma loja de chapéus que havia sido remodelada para a realização de reuniões sacramentais e aulas da Escola Dominical. Quando chegou a vez de Inge ser confirmada como membro da Igreja e receber o Espírito Santo, Henry Burkhardt colocou as mãos sobre a cabeça dela e pronunciou uma bênção.

Henry não havia notado Inge durante o tempo em que servira no ramo dela. Mas, alguns dias depois do batismo, ele fez uma anotação sobre ela em seu diário.

Ele relatou que cinco pessoas haviam feito convênios com o Pai Celestial naquela noite. “Até certo ponto, conhecia todas elas devido a meu trabalho em Bernburg”, escreveu ele. “Tenho particular confiança em Inge Lehmann.”4


Mais tarde naquele ano, no outono de 1953, Nan Hunter, de 36 anos, começava todos os dias da semana da mesma maneira. Às 6 horas da manhã, ela já estava na capela de sua ala em San Diego, Califórnia, dando aulas do seminário para cerca de 25 adolescentes. Por fora, Nan era muito comunicativa e segura de si. No entanto, por dentro ela estava insegura. Ela estava ministrando um curso sobre o Livro de Mórmon, mas não tinha certeza se o livro era verdadeiro.5

Nan, cujos filhos frequentavam a escola secundária, ficou emocionada quando o programa do seminário matutino foi lançado. A Igreja no oeste dos Estados Unidos estava florescendo desde o fim da guerra. O conflito havia trazido aos americanos uma nova perspectiva sobre o valor da família e da fé, e os santos da Califórnia, muitos dos quais vieram de Utah, queriam que seus filhos se beneficiassem de todos os programas da Igreja. Em abril de 1950, dez estacas no sul da Califórnia haviam solicitado à Junta de Educação da Igreja que os ajudasse a iniciar um programa de seminário para alunos do Ensino Médio em sua área. Ray Jones, um professor do seminário em Logan, Utah, aceitou se mudar para Los Angeles e dar início ao programa.

Os alunos de Ray em Utah frequentavam o seminário matutino em um prédio próximo à escola. Na Califórnia, onde havia menos santos vivendo perto uns dos outros, tal preparativo era impraticável. Depois de sondar os pais e os líderes da Igreja, Ray descobriu que o único horário em que o seminário poderia ser realizado era antes da escola. Os santos locais teriam que dar a maioria das aulas, pois a Igreja não poderia empregar muitos professores de seminário em tempo integral na Califórnia.

Alguns pais alegaram que aquilo nunca daria certo, pois seus filhos não acordariam antes do nascer do sol para assistir a uma aula de religião no edifício da igreja. Porém, o seminário matutino prosperou no sul da Califórnia. Após apenas três anos, mais de 1.500 alunos estavam matriculados em 57 turmas.6

Por mais entusiasmada que Nan estivesse com o programa do seminário matutino, ela não ficou feliz quando David Milne, conselheiro do bispado, convidou-a para ser a professora.

“Não vou dar conta”, respondeu ela. Ela gostava de frequentar o seminário na juventude, quando vivia no centro de Utah, mas não tinha treinamento formal nem diploma universitário.7

David pediu a ela que conversasse com Ray Jones, que recomendou que ela conversasse com William Berrett, vice-presidente do Departamento de Educação da Igreja. William garantiu que ela era dedicada e qualificada — a pessoa certa que eles estavam procurando para ensinar sobre o Livro de Mórmon.

“Aquele livro chato?”, respondeu Nan com surpresa. “Sem chance de eu ensinar sobre esse livro. Nunca consegui terminar de lê-lo, pois sempre travo em Isaías.”

William a fitou nos olhos. “Irmã Hunter, quero lhe fazer uma promessa. Se você ler esse livro com real intenção e orar a respeito dele, garanto que vai receber um testemunho.” Ele garantiu que o livro se tornaria sua escritura favorita para ensinar, e Nan finalmente concordou em tentar.8

Nan dava as aulas na sala da Sociedade de Socorro, na qual tinha acesso a um piano e um quadro negro. Não demorou muito para que os jovens começassem a trazer seus amigos que não eram membros da Igreja. Ela adorava o entusiasmo e o testemunho de seus alunos, mas sentia o peso de não saber ao certo se o Livro de Mórmon era uma escritura. Como ela poderia prestar testemunho de verdades que ela mesma não conhecia?

Todas as noites, ela orava a respeito do livro, assim como William Berrett havia sugerido, mas não recebia nenhuma resposta. Então, certa noite, ela chegou à conclusão de que não poderia continuar como estava. Ela precisava saber. Ela pulou para 3 Néfi e, depois de ler, ajoelhou-se ao lado da cama. “Pai, este livro é mesmo verdadeiro?”, perguntou ela. “Tu realmente queres que eu ensine esses jovens?”

Um sentimento glorioso e celestial a envolveu, como se alguém a estivesse abraçando. “Sim, é verdadeiro”, sussurrou uma voz mansa e delicada.

Depois dessa experiência, Nan se tornou uma pessoa diferente. No início do ano letivo, ela havia feito um teste sobre o Livro de Mórmon e obtivera apenas 25 por cento de aproveitamento. No final do ano, ela fez outro teste e obteve 98 por cento. Até então, seis não membros que haviam participado de sua classe haviam se filiado à Igreja.9


Enquanto isso, em Salt Lake City, Gordon B. Hinckley, de 43 anos de idade, raramente desfrutava de um momento de descanso. Ele havia passado a maior parte de sua vida profissional como funcionário da Igreja, tendo iniciado sua carreira como secretário executivo do Comitê de Rádio, Publicidade e Literatura Missionária da Igreja. Durante os últimos dois anos, ele havia servido como secretário executivo do Comitê Missionário da Igreja. Agora, ele estava envolvido em quase todos os esforços da Igreja para divulgar o evangelho, desde o treinamento missionário até as relações públicas — e ele tinha dificuldades para não trazer trabalho para casa.10

A esposa de Gordon, Marjorie, estava esperando o quinto filho, mas, quando Gordon chegava em casa, ele mal tinha tempo de vê-los antes que o telefone começasse a tocar. Às vezes, a ligação era sobre um missionário com saudades de casa no outro lado do mundo. Outras vezes, era alguém chateado com as normas da Igreja sobre os chamados missionários e a convocação para o serviço militar.11

Apesar de um armistício recente ter interrompido a guerra entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul, os Estados Unidos continuavam convocando rapazes em idade de missão para o serviço militar. A Igreja adaptou sua política para tempos de guerra com o objetivo de que a convocação de alguns jovens para o serviço militar pudesse ser adiada a fim de que eles conseguissem servir missão. No entanto, a possibilidade não era uma garantia, o que gerava decepção e mágoas. Ainda assim, os jovens que eram convocados muitas vezes tinham oportunidades de compartilhar o evangelho nas nações onde estavam destacados. Por exemplo, em Seul, na Coreia do Sul, os soldados santos dos últimos dias se reuniam regularmente com um pequeno grupo de santos coreanos, muitos deles refugiados que haviam aprendido sobre o evangelho restaurado com os militares americanos após a guerra.12

Em outubro de 1953, o presidente David O. McKay marcou uma conversa com Gordon para que ele assumisse outra responsabilidade. “Como você sabe, vamos construir um templo na Suíça”, disse ele. “Gostaria que você encontrasse um meio de apresentar as instruções nas várias línguas da Europa, fazendo uso de um número mínimo de oficiantes.”13

Os templos na Europa seriam diferentes de quaisquer outros. Em cada um dos oito templos em funcionamento da Igreja, vários oficiantes de ordenanças treinados guiavam os frequentadores através de uma série de salas decoradas com murais representando as etapas do plano de salvação. Porém, seria difícil encontrar oficiantes de ordenanças entre os santos europeus espalhados por todo o continente; por isso a Primeira Presidência quis usar tecnologias modernas com o objetivo de reduzir o número de oficiantes de ordenanças e o espaço necessário para a investidura.14

“Você tem uma vasta experiência na preparação de filmes e materiais desse tipo”, disse o presidente McKay a Gordon. “Estou colocando em seus ombros a responsabilidade de encontrar uma maneira de fazer isso.” E Gordon tinha que começar a trabalhar imediatamente. O templo suíço seria concluído em menos de dois anos.

“Bem, presidente”, disse Gordon, “vamos fazer o que pudermos”.15


No início do próximo ano, o presidente McKay deixou novamente os Estados Unidos com Emma Ray para visitar os santos na Europa, África do Sul e América do Sul. Sua primeira visita às missões internacionais da Igreja, realizada em 1920 e 1921 com Hugh Cannon, tinha aberto seus olhos para as necessidades e preocupações dos santos em todo o mundo. Agora, ao iniciar aquela nova viagem, ele estava especialmente preocupado com a Missão Sul-Africana. Embora a Igreja estivesse no país há mais de cem anos, estava tendo dificuldades com a falta de liderança devido à restrição que impedia que as pessoas de ascendência negra africana portassem o sacerdócio ou recebessem as ordenanças do templo.

As restrições sempre apresentaram desafios, particularmente na África do Sul, onde os missionários muitas vezes encontravam homens que não tinham certeza se sua ascendência era uma mistura africana e europeia, o que levantava dúvidas sobre sua elegibilidade para a ordenação ao sacerdócio. No fim das contas, a Primeira Presidência solicitou que todos os candidatos a portadores do sacerdócio no país confirmassem sua elegibilidade, provando que seus antepassados sul-africanos não eram originários da África, mas que haviam migrado para lá.16

Esse processo era demorado e muitas vezes frustrante. Alguns potenciais líderes de ramo ou distrito vinham de famílias que estavam na África do Sul desde antes que bons registros genealógicos fossem mantidos. Outros gastavam verdadeiras fortunas pesquisando suas linhagens familiares, apenas para ficarem presos em sua busca. Como resultado, o presidente da missão Leroy Duncan tinha decidido chamar missionários para liderar congregações em que homens dignos não podiam provar sua ancestralidade.

“Houve apenas cinco homens ordenados ao Sacerdócio de Melquisedeque nos últimos cinco anos”, informou LeRoy à Primeira Presidência. “O trabalho progredirá mais rapidamente se mais de nossos bons e fiéis irmãos puderem portar o sacerdócio.”17

O presidente McKay esperava abordar o problema diretamente quando chegasse à África do Sul. Porém, ele também estava atento às tensas divisões raciais do país. A África do Sul era governada pela população minoritária branca, que recentemente havia começado a aprovar leis opressivas destinadas a tratar os negros e as pessoas “de cor” (ou mestiças) como cidadãos de segunda classe, totalmente separados dos brancos.

Esse sistema de leis, conhecido como apartheid, havia colocado a estrita segregação racial no centro da sociedade sul-africana. À medida que o presidente McKay ponderou sobre o problema, ele teve que levar em consideração a prática da Igreja de operar dentro das leis existentes de uma nação. Ele também chegou à conclusão de que mesmo uma mudança inspirada nas restrições do templo e do sacerdócio poderia atrair a ira dos brancos membros da Igreja e de outras pessoas fora da fé.18

O casal McKay chegou à África do Sul em janeiro de 1954 e passou os próximos dias reunido com santos em todo o país. O presidente McKay reservou tempo para visitar o maior número possível de pessoas, especialmente aquelas que pareciam tímidas ou que se encontravam à margem da multidão.19 Na Cidade do Cabo, ele apertou a mão de Clara Daniels e sua filha, Alice, que estavam entre os primeiros membros do Ramo Love em anos anteriores. William Daniels, o marido de Clara, havia falecido em 1936, enquanto servia como presidente do ramo. Desde essa época, Clara e Alice tinham permanecido fieis, como alguns dos poucos santos de raça mista da África do Sul.20

Durante as viagens, o presidente McKay orou sinceramente para saber como abordar a restrição ao sacerdócio no país. Ele observou os santos cuidadosamente e ponderou sobre as dificuldades que eles enfrentavam. Ele chegou à conclusão de que, se a Igreja continuasse a exigir que os candidatos a portadores do sacerdócio na África do Sul traçassem sua ancestralidade para fora do continente, então os ramos talvez não tivessem líderes locais suficientes para continuar o trabalho da Igreja.21

No domingo, 17 de janeiro, ele falou sobre o sacerdócio e as restrições do templo em uma reunião missionária na Cidade do Cabo. Embora não tenha feito nenhuma declaração definitiva sobre a origem da prática, ele reconheceu que vários negros haviam exercido o sacerdócio durante a presidência de Joseph Smith e a de Brigham Young. Ele também falou das dificuldades que tivera ao defender as restrições durante sua turnê mundial em 1921, inclusive relatando a ocasião em que rogou ao presidente Grant a favor de um santo negro no Havaí, que desejava receber o sacerdócio.

“Sentei-me para conversar com aquele irmão”, disse o presidente McKay aos missionários, “e lhe garanti que um dia ele receberia todas as bênçãos a que tem direito, pois o Senhor é justo e não faz acepção de pessoas”.

O presidente McKay não sabia quando chegaria esse dia, mas afirmou que a restrição permaneceria até que o Senhor revelasse o contrário. No entanto, ele sentia que algo precisava mudar.

“Há homens dignos na Missão Sul-Africana que estão sendo privados do sacerdócio simplesmente porque não conseguem rastrear sua genealogia para fora deste país”, declarou ele. “Sinto que uma injustiça está sendo cometida contra eles.” A partir daquele momento, declarou ele, os santos que tivessem dúvidas quanto à sua ascendência não teriam mais que provar sua linhagem para receber o sacerdócio.22

Antes de deixar a África do Sul, o presidente McKay reiterou que chegaria o dia em que as pessoas de ascendência negra africana receberiam todas as bênçãos do sacerdócio. Pessoas negras de outros países já estavam demonstrando maior interesse pelo evangelho restaurado. Alguns anos antes, vários residentes da Nigéria, uma nação da África Ocidental, haviam escrito para a sede da Igreja pedindo informações. Logo, seriam recebidos outros pedidos semelhantes.23

Ao mesmo tempo, muitos negros em todo o mundo estavam buscando a igualdade, muitas vezes desafiando a legalidade da segregação. À medida que tais movimentos se multiplicavam na sociedade, mais e mais pessoas faziam perguntas sinceras aos líderes da Igreja sobre as restrições.24


Mais tarde naquele ano, na República Democrática Alemã, um pequeno navio subia lentamente o rio Elba, soltando um filete branco de vapor pela única chaminé da embarcação. A lateral do navio trazia escrita apenas uma palavra: Einheit. União.

A bordo do navio, Henry Burkhardt saudou os santos de toda a RDA que se haviam reunido para uma conferência das Associações de Melhoramento Mútuo. Embora Henry tivesse aproximadamente a mesma idade que muitos dos jovens adultos da congregação, como líder da Igreja na RDA, ele estava supervisionando o evento em vez de simplesmente desfrutá-lo.25

O passeio de barco era apenas uma das muitas atividades planejadas para os cerca de 500 jovens adultos na conferência. Desde a década de 1930, missões em todo o mundo realizavam conferências da AMM para ajudar a fortalecer a fé e fomentar o namoro e o casamento dentro da Igreja. Ultimamente, no entanto, a polícia da Alemanha Oriental havia começado a proibir atividades recreativas realizadas por grupos religiosos, como jogos de bola ou caminhadas. Tais restrições dificultavam a vida dos membros da Igreja na RDA, de tal forma que muitos santos de lá haviam fugido para a Alemanha Ocidental ou para os Estados Unidos. Henry conhecia muitos jovens que sonhavam emigrar, mas ele esperava que atividades como aquela encorajassem alguns deles a permanecer, assegurando a presença contínua da Igreja na nação.26

O navio a vapor continuou deslizando rio acima, passando por colinas cobertas de árvores e altas colunas de arenito cinza. Entre a multidão, Henry notou Inge Lehmann, a moça que ele havia confirmado em Bernburg no ano anterior. Ele tinha visto Inge algumas vezes desde esse dia, e eles tinham conversado um com o outro em uma atividade AMM na Páscoa.

Henry muitas vezes não sabia o que dizer e se sentia constrangido ao interagir com moças. Quando ele era um missionário de 19 anos, esperava-se que ele se concentrasse em seu trabalho. Agora que ele havia se estabelecido em suas novas responsabilidades na Igreja, alguns santos da missão já se perguntavam quando, e com quem, ele poderia se casar.

Enquanto Henry conversava com Inge, ele sentia algo bem diferente do constrangimento que costumava sentir. Ele decidiu que queria vê-la novamente.27

Durante os meses seguintes, Henry fez o que pôde para visitar Inge. Ele viajava de carro por toda a missão em um antigo Opel Olympia e, como os carros eram uma raridade na RDA, os santos dos últimos dias notavam sempre que ele passava pelo bairro dela. Os deveres de Henry na missão o mantinham ocupado, de modo que ele tinha poucas oportunidades de ver Inge. Mesmo assim, não demorou muito para que o relacionamento entre eles florescesse.

Quando chegou o inverno, Henry e Inge decidiram se casar. Durante o feriado de Natal, os pais de Inge convidaram Henry e os pais dele para irem a sua casa em Bernburg, onde o noivado seria anunciado. Embora a família Lehmann não estivesse feliz por sua filha ter decidido entrar para a Igreja, a atitude deles havia começado a amenizar. Eles tinham até se tornado amigos de Henry.28

No entanto, enquanto Henry e Inge celebravam o noivado, seu futuro parecia incerto. O serviço de Henry na Igreja dificultava sua capacidade de ganhar seu sustento, e ele se perguntava como poderia manter uma família. Havia também a questão do casamento no templo — algo que Henry e Inge queriam.

A menos de um ano da conclusão do templo suíço, o sonho deles não parecia totalmente fora de alcance. No entanto, não seria tão fácil quanto simplesmente economizar dinheiro para a viagem. As políticas que definiam quem podia viajar para fora da RDA estavam se tornando mais rígidas. Henry e Inge sabiam que havia poucas chances de o governo permitir que eles saíssem do país juntos.29

Notas sobre as fontes

Este livro é uma narrativa não fictícia com base em centenas de fontes históricas. Extremo cuidado foi tomado para garantir sua exatidão. Os leitores não devem presumir, no entanto, que a narrativa aqui apresentada seja perfeita ou completa. Os registros do passado, e nossa capacidade de interpretá-los no presente, são limitados.

Todas as fontes de conhecimento histórico contêm lacunas, ambiguidades e opiniões preconcebidas. Elas geralmente expressam o ponto de vista daqueles que as criaram, e pessoas que testemunharam os mesmos eventos os vivenciaram, recordaram, interpretaram e registraram de modo diferente. O desafio do historiador é coletar os pontos de vista conhecidos e reuni-los de modo a gerar um entendimento preciso do passado.

Santos é um relato verdadeiro da história de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, com base no que conhecemos e entendemos no presente a partir de registros históricos existentes. Não é uma história completa, tampouco é a única maneira possível de contar a sagrada história da Igreja. No entanto, os estudiosos que pesquisaram, redigiram e revisaram este livro conhecem muito bem as fontes históricas, usaram-nas de modo cuidadoso e as documentaram nas notas finais e na lista de fontes citadas. Os leitores são incentivados a avaliar as fontes por si mesmos. Muitas dessas fontes foram digitalizadas e o link para acesso a elas se encontra nas notas finais. É provável que a descoberta de mais fontes ou novas leituras das já existentes com o tempo suscitem outros significados, interpretações e possíveis pontos de vista.

A narrativa de Santos se baseia em dois tipos de fontes históricas: primárias e secundárias. As fontes primárias contêm informações sobre acontecimentos testemunhados em primeira mão pelos autores. Algumas fontes primárias, como cartas, diários e anotações ou gravações de discursos, foram produzidas na época dos acontecimentos nelas descritos. Essas fontes contemporâneas expressam o que as pessoas pensaram, sentiram e fizeram naquele momento, revelando como o passado foi interpretado na época em que aconteceu. Outras fontes primárias, como as autobiografias e as entrevistas de história oral, foram escritas após os fatos. Essas fontes reminiscentes revelam o que o passado veio a significar para o autor ao longo do tempo, com frequência tornando-as melhores do que as fontes contemporâneas no reconhecimento da importância dos acontecimentos passados. Como elas dependem de lembranças, porém, as fontes reminiscentes podem incluir imprecisões e ser influenciadas pelo entendimento e pelas crenças posteriores do autor.

As fontes históricas secundárias contêm informações provenientes de pessoas que não testemunharam em primeira mão os acontecimentos nelas descritos. Essas fontes incluem histórias de família e obras acadêmicas posteriores. Este livro tem uma grande dívida para com muitas dessas fontes, que se provaram muito valiosas devido ao contexto mais amplo e ao trabalho interpretativo que proporcionaram.

Todas as fontes de Santos foram avaliadas no tocante à credibilidade, e cada frase foi repetidamente verificada para garantir coerência com as fontes. As linhas de diálogo e outras citações provêm diretamente de fontes históricas. A ortografia, a utilização de maiúsculas e a pontuação nas citações diretas foram discretamente modernizadas para clareza. Em alguns casos, foram feitas modificações mais significativas nas citações, como a mudança da conjugação dos verbos do pretérito para o presente ou a padronização da gramática, de modo a torná-las mais fáceis de ler.   A escolha das fontes a serem usadas e do modo de usá-las foi feita por uma equipe de historiadores, escritores e revisores que basearam suas decisões na integridade histórica e na qualidade literária das fontes.

À medida que a história da Igreja se torna mais mundial, Santos passa cada vez mais a se basear em fontes criadas em outros idiomas, que não o inglês. Às vezes, os autores deste livro se basearam em traduções automáticas ou feitas por voluntários para redigir a narrativa. Todas as citações de fontes traduzidas provêm de tradutores profissionais.

Algumas fontes antagonistas foram usadas para redigir este livro e estão citadas nas notas. Essas fontes foram usadas essencialmente para caracterizar a oposição à Igreja durante o final do século 19 e início do século 20. Embora hostis à Igreja, esses documentos contêm detalhes que não foram registrados em nenhum outro lugar. Alguns desses detalhes foram utilizados quando outros registros confirmaram de modo geral sua exatidão. Os fatos contidos nesses registros antagonistas foram usados sem que se adotasse sua interpretação hostil, e a citação de uma fonte nas notas finais não implica endosso por parte da Igreja.

Como narrativa escrita para um público geral, este livro apresenta a história da Igreja em formato coerente e acessível. Embora utilize técnicas populares de narração de histórias, restringe-se a informações encontradas nas fontes históricas. Quando o texto inclui até detalhes mínimos, como expressões faciais ou condições climáticas, é porque esses detalhes se encontram no registro histórico ou podem ser razoavelmente deduzidos a partir dele.

Para manter a facilidade de leitura, o livro raramente aborda problemas do registro histórico no texto propriamente dito. Em vez disso, esses debates com base nas fontes se encontram nos artigos sobre tópicos específicos, disponíveis em santos.ChurchofJesusChrist.org e citados nas notas finais sob o cabeçalho em negrito “Tópico”. Os leitores são incentivados a consultar esses artigos ao lerem Santos.

Fontes citadas

Esta lista é um guia completo de todas as fontes citadas no terceiro volume de Santos: A História da Igreja de Jesus Cristo nos Últimos Dias. Nos verbetes das fontes dos manuscritos, as datas identificam quando o manuscrito foi criado, que não é obrigatoriamente o período de tempo abordado no manuscrito. Os volumes de The Joseph Smith Papers estão listados em “JSP”. Muitas fontes estão disponíveis digitalmente e os links se encontram na versão eletrônica do livro, que pode ser acessada em santos.ChurchofJesusChrist.org e na Biblioteca do Evangelho.

A citação de uma fonte não implica que seja endossada pela Igreja. Para mais informações sobre os tipos de fontes usadas em Santos, ver “Notas sobre as fontes”.

As fontes das epígrafes encontradas no livro são as seguintes:

As seguintes abreviaturas são usadas nas notas e nesta lista de fontes citadas:

Abbott, S. E., comp. “My Mission to Czechoslovakia, 1947/1950”, julho de 1986. Czechoslovakia Histories, 1947–1968. Biblioteca de História da Igreja.

Sobre a investidura do templo.” Templos. A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Acesso em 5 de agosto de 2021. https://www.ChurchofJesusChrist.org/temples/what-is-temple-endowment.

Acta de la Convención de Tecalco, 26 de abril de 1936, em Quejas de la Tercera Convención, enviados a la Primera Presidencia, abril–julho de 1936. Biblioteca de História da Igreja. Trad. para o inglês de partes do texto em posse dos editores.

An Act to Enable the People of Utah to Form a Constitution [16 de julho de 1894], Utah Statehood Constitutional Convention Records [1895]. Disponível no site da Divisão de Serviços de Arquivos e Registros de Utah, acesso em 21 de agosto de 2021, https://images.archives.utah.gov/digital/collection/3212/id/8292.

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Reconhecimentos

Centenas de pessoas contribuíram para esta nova história da Igreja, e agradecemos a cada uma delas. Temos uma dívida para com os santos que mantiveram os registros nos quais este livro se baseou e com as gerações de historiadores empregados pela Igreja que meticulosamente os coletaram e preservaram. Agradecemos especialmente a David Golding, Jessica Marie Nelson e Ryan Saltzgiver por criarem os materiais suplementares on-line. Audrey Spainhower Dunshee conduziu a digitalização das fontes, que foi concluída pelo pessoal do Departamento de História da Igreja.

Expressamos profunda gratidão às muitas famílias de historiadores que compilaram, digitalizaram e compartilharam seus registros conosco. Agradecemos especialmente a George Durham, Shirley Eichers, Lark Evans Galli, Priscilla Hancock, Gayle Hatch, Donna Ikegami, Lyle Jensen, Kent Johnson, Janet Taylor Jones, Alan Lee, Brian Lee, Kathleen Lloyd, Linda Bang Ludlow, Jennifer Middleton Mason, Cory H. Maxwell, Helga Meyer, Matthias Miller, Ewan Harbrecht Mitton, Becka Pace, Carol Rees, Jacqueline Rich, Jan Roothoff, Karla Smith, Linda Stapley, Grace A. H. Vlam, Edgar Wolferts e Shauna Zukle. Agradecemos imensamente ao Departamento de História da Família e ao FamilySearch por seu comprometimento em tornar os registros e serviços genealógicos acessíveis a todos. Não seria exagero afirmar que, sem esses registros e sem as ferramentas de descoberta do FamilySearch, não teria sido possível redigir este livro.

Todos os funcionários, missionários e voluntários do Departamento de História da Igreja contribuíram direta ou indiretamente para a criação deste livro. Em especial, agradecemos às seguintes pessoas por sua ajuda: Allen Andersen, Jill Andersen, Jeff Anderson, Jay Burton, Clint Christensen, Tom Clark, Christine Cox, Jeff Crossley, Emily Crumpton, Richard Davis, Keith Erekson, Jared Feller, Seth Gardner, Matthew Godfrey, Cas Hadfield, Joan Harding, Matt Heiss, Melissa Wei-Tsing Inouye, Natalie Johnson, Jenny Lund, Brandon Metcalf, James Miller, Tarienne Mitchell, Joan Nay, Jacob Olmstead, Michelle Sayers Pollock, Elise Reynolds, Julie A. Russell, Sheridan Sylvester, Jeremy Talmage, Emily Utt e Brian Warburton. Também agradecemos a James Goldberg por ajudar a dar forma à estrutura literária deste livro, a Jenny Rollins e Laura E. Hilton por ajudarem a esboçar e revisar as cenas, a Nicole Christensen Fernley, Kaytee Johnson, McKinsey Kemeny, Riley M. Lorimer, Taylor Kalia Orr e Naomi White pelas contribuições editoriais, e a Sylvia Coates por indexar o livro. Os membros da junta editorial da Editora do Historiador da Igreja ofereceram apoio constante.

Muitos leitores experientes não ligados ao departamento teceram comentários sobre algumas partes do livro. Entre eles estão Ian Barber, Jorge T. Becerra, Richard Bennett, R. Lanier Britsch, Brian Q. Cannon, Néstor Curbelo, Nancy Dance, Jill Mulvay Derr, Christian Euvrard, Kathleen Flake, Casey Paul Griffiths, Mark Grover, Steven C. Harper, Richard Ian Kimball, Carol Cornwall Madsen, Khumbulani Mdletshe, Dmitry Mikulin, Matthias Miller, Thierry K. Mutombo, Marjorie Newton, Bonnie L. Oscarson, Fernando Pinheiro, Elisa Pulido, W. Paul Reeve, Carlos F. Rivas, Jorge L. Saldívar, Cristina Sanches, Ciro Schmeil, Cherry Silver, Ben Spackman, Jonathan Stapley, George Tate, Douglas Tobler, F. LaMond Tullis, Richard E. Turley Jr., Grace A. H. Vlam e Gary Walton. Sarah Clement Reed, Michael Knudson, Savannah Woolsey Larson, Heather Olsen, Annie Smith Devenport, Lucia Cathers, Quinn Preece e Christian Patrick Wawro ofereceram valiosa assistência ao traduzirem as cartas de Anna e John Widtsoe.

Greg Newbold criou as belas obras de arte. John Heath e Debra Abercrombie contribuíram para o trabalho de divulgação, e Benjamin Wood ajudou na gerência de produto. Deborah Gates, Kiersten Olson, Jo Lyn Curtis, Cindy Pond e Susan Henson forneceram assistência administrativa. Mark Hales realizou o gerenciamento do projeto. Em sua função de gerente de produto dos três primeiros volumes, Ben Ellis Godfrey magnificou repetidamente seu papel, inclusive criando e apresentando o podcast Santos.

Membros de diversos departamentos da Igreja ofereceram sua contribuição, entre eles a equipe multidepartamentos composta por Irene Caso, Drew Conrad, Irinna Danielson, David Dickson, Norm Gardner, Paul Murphy, Alan Paulsen e Jen Ward. Katie Parker, do Departamento de Serviços de Publicação, supervisionou o processo final de publicação, e Patric Gerber, Benson Y. Parkinson, Lindsey Maughan, Alyssa Aramaki, Preston Shewell, Josh McFadden, Cara Nickels, Wendy Jennings, Sarah Schulzke Trump e Kat Tilby forneceram assistência de produção. Outros colaboradores incluem Christopher Clark, Jon Thorup, Jake Davis, DJ Christensen, Michael Smith, Jim McKenna, Alan Blake, Jared Moon, Casey Olson, Brian D. Garner, Benjamin Peterson, Paul VanDerHoeven e Gary Walton. Os tradutores prepararam cuidadosamente o texto na íntegra em 13 idiomas.

Por fim, agradecemos a leitores do mundo inteiro que revisaram a narrativa e forneceram comentários. Suas contribuições melhoraram o livro e ajudaram a garantir que ele fale à mente e ao coração dos santos do mundo inteiro.

Índice

mapa das missões europeias

Após décadas de oposição, os santos dos últimos dias dedicaram o Templo de Salt Lake, um poderoso símbolo de sua industriosidade e fé. Agora, com um novo século à sua frente, os santos estão otimistas a respeito do futuro e prontos para propagar a mensagem de paz do Salvador ao redor do mundo.

Contudo, o mundo está mudando rapidamente. Avanços no transporte e na comunicação permitem que as pessoas e que a informação atravessem longas distâncias em um tempo recorde. E os jovens estão se aventurando longe de casa como nunca antes, em busca de oportunidades educacionais e profissionais que seus pais e avós mal podiam imaginar. À medida que a Igreja começa a criar raízes na Europa, América do Sul e Ásia, os santos se regozijam com o surgimento da Igreja mundial. No entanto, muitos membros da Igreja se preocupam com os desafios que o mundo em mudança representa para a causa de Sião. Pois, com a promessa brilhante do novo século, vêm terríveis dificuldades econômicas, guerras mundiais brutais e outras provações sem precedentes.

Com Coragem, Nobreza e Independência é o terceiro livro de Santos, uma nova narrativa em quatro volumes da história de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. De ritmo rápido, meticulosamente pesquisado e escrito sob a direção da Primeira Presidência, Santos narra histórias verdadeiras de santos dos últimos dias do mundo inteiro e atende à conclamação do Senhor de escrever a história “para o bem da igreja e para as gerações vindouras” (Doutrina e Convênios 69:8).

logotipo da Igreja

Sumário

santos.ChurchofJesusChrist.org

Arte da capa: Greg Newbold

Design da capa e layout da parte interna: Patric Gerber

Dados da publicação na catalogação da Biblioteca do Congresso

Nomes: A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, entidade emitente.

Título: Santos: A História da Igreja de Jesus Cristo nos Últimos Dias. Volume 3, Com Coragem, Nobreza e Independência, 1893–1955

Outros títulos: A História da Igreja de Jesus Cristo nos Últimos Dias

Descrição: Salt Lake City: A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, 2022. | Inclui referências bibliográficas e índice. | Sinopse: “O terceiro de uma série de quatro volumes que relatam a história de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias” — Fornecida pela editora.

Identificadores: LCCN [número] | ISBN 9781629726496 (capa mole) | ISBN 9781629738123 (e-book)

Assuntos: LCSH: A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias—História—Século 19. | Igreja Mórmon—História—Século 19.

Classificação: LCC BX8611 (e-book) | LCC BX8611 .S235 2018 (versão impressa) | DDC 289.309-dc23

Registro LC disponível em https://lccn.loc.gov/2018010147

Impresso no Brasil.

10 9 8 7 6 5 4 3 2 1

Santos

1893–1955

Com Coragem, Nobreza e Independência

Santos

A História da Igreja de Jesus Cristo nos Últimos Dias

Publicado anteriormente

Volume 1: O Estandarte da Verdade, 1815–1846

Volume 2: Nenhuma Mão Ímpia, 1846–1893

Notas

Algumas fontes estão indicadas com uma citação abreviada. A seção “Fontes citadas” fornece informações completas sobre a citação de todas as fontes. Muitas fontes estão disponíveis digitalmente, e o link para elas se encontra na versão eletrônica do livro, disponível em santos.ChurchofJesusChrist.org e na Biblioteca do Evangelho. A sigla CHL se refere à Biblioteca de História da Igreja, A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, Salt Lake City.

O texto em negrito nas notas indica os tópicos com artigos e outras informações on-line, disponíveis em santos.ChurchofJesusChrist.org e na Biblioteca do Evangelho, na seção “Tópicos da História da Igreja”.

Santos

1893–1955

Com Coragem, Nobreza e Independência

Volume 3