Jesus Cristo criou a Terra e tudo o que nela existe, inclusive Adão e Eva, sob a direção do Pai Celestial. Quando terminou, Ele viu que “elas eram boas” (Moisés 3:2). Reflita sobre o que você sente ao contemplar as criações de Deus.

O Pai Celestial deu a nós, Seus filhos, a responsabilidade de cuidar de tudo o que Ele criou. O presidente Russell M. Nelson ensinou: “Como beneficiários da divina Criação, o que faremos? Devemos cuidar da Terra, ser seus mordomos sábios e preservá-la para as gerações futuras. (…) Devemos nos preparar para nosso próprio destino divino: glória, imortalidade e vidas eternas” (“A Criação”, A Liahona, julho de 2000, pp. 104–105). Como você vai ajudar os jovens de sua classe ou quórum a aumentar o desejo que eles têm de proteger seu próprio corpo e todas as criações de Deus e cuidar deles? Ao se preparar para ensinar, examine o discurso do presidente Nelson citado anteriormente, bem como Doutrina e Convênios 59:15–20; 104:13–18.

Para ajudar os jovens a refletir sobre o que podem fazer para cuidar melhor das criações de Deus, escreva os seguintes títulos no quadro: O Criador, A Criação e Nossas responsabilidades. Peça-lhes que examinem Gênesis 1–2 e escrevam o que aprenderam sobre o Criador e a Criação. O que aprendemos sobre nossas responsabilidades? (Ver especialmente Gênesis 1:26–28; 2:15.) As ideias a seguir podem ajudar os jovens a debater sobre nossa responsabilidade em cuidar das criações de Deus.

• Como você pode ajudar os alunos a compreender que nosso corpo é sagrado e que é uma das criações de Deus? Por exemplo, você poderia perguntar a eles o que aprendemos sobre nosso corpo nas seguintes escrituras: 1 Coríntios 6:19–20; Moisés 2:26–27; Abraão 4:26–27. O que as palavras “imagem” e “semelhança” significam? Façam juntos uma lista de algumas coisas que podemos fazer para cuidar de nosso corpo (ver “Saúde física e emocional”, Para o Vigor da Juventude, livreto, 2011, pp. 25–27).

• Os jovens muitas vezes se deparam com mensagens que os fazem se sentir inseguros a respeito do próprio corpo. Convide os jovens a assistir ao vídeo “A Maior Criação de Deus” (ChurchofJesusChrist.org). Peça-lhes que procurem mensagens que os ajudem a ser gratos pelo corpo que eles têm (ver também Russell M. Nelson, “Seu corpo: Uma dádiva magnífica a ser valorizada”, Liahona, agosto de 2019, p. 50). O que podemos compartilhar para ajudar um amigo ou familiar que se sinta inseguro a respeito do próprio corpo?

• Peça aos jovens que leiam individualmente um ou mais dos seguintes versículos e procurem razões por que Deus criou a Terra e como Ele quer que cuidemos dela: Gênesis 1:26–28; 2:15; 1 Néfi 17:36; Doutrina e Convênios 49:19–21; 59:15–20; 104:13–18; Moisés 2:26–31; 3:15. Peça-lhes que expressem suas opiniões sobre essas passagens de escritura. Depois, sugira que criem juntos uma lista de coisas que podem fazer individualmente ou em grupo para cumprir suas responsabilidades de cuidar da Terra (ver ideias em “Recursos de apoio”). Que mudanças precisamos fazer em termos de pensamentos e ações para poder cuidar melhor da Terra?

• Você pode pedir aos alunos que tragam para a aula alguma coisa que mostre a beleza da Terra que Deus criou, como um desenho, uma fotografia ou um poema. Peça-lhes que mostrem o que trouxeram e digam o que sentem pelas criações de Deus.  

Incentive os membros do quórum ou classe a ponderar sobre o que aprenderam e a anotar o que farão para agir de acordo com as impressões que receberam hoje. Se eles desejarem, podem compartilhar as ideias que tiveram. Peça-lhes que pensem sobre como seu relacionamento com o Pai Celestial e Jesus Cristo será fortalecido ao colocarem em prática as impressões que receberam.

Maneiras de cuidar da Terra:

• Plantar sementes e árvores ou fazer uma horta.

• Recolher o lixo em seu bairro.

• Organizar um projeto de limpeza ou de reciclagem na vizinhança.

• Fazer uma trilha e ponderar sobre as coisas pelas quais você é grato.

• Fazer uma obra de arte com coisas que você jogaria fora e depois mostrá-la em um evento artístico.

• Determinar maneiras de economizar água e energia.

Quando Enoque recebeu seu chamado para servir ao Senhor, ele se sentiu completamente incapaz (ver Moisés 6:31). Mas o Senhor não apenas enviou Enoque para fazer Sua obra. Ele prometeu a Enoque que o protegeria e o ajudaria (ver Moisés 6:32–34).

Talvez você se identifique com os sentimentos de inadequação de Enoque nos esforços que você mesmo faz para servir. Parte de nosso serviço é prestada por meio de chamados na Igreja. Outras vezes, simplesmente vemos a necessidade e nos sentimos inspirados pelo Espírito a expressar nosso amor e apoio. Seja qual for a oportunidade, podemos tomar coragem, como Enoque, sabendo que o Senhor nos ajudará se aceitarmos Seu convite: “Anda comigo” (Moisés 6:34).

Ao se preparar para ensinar sobre a ajuda que podemos receber do Senhor ao servirmos ao próximo, estude Moisés 6 e pense nas experiências que teve ao servir a seus semelhantes. Como o Senhor pode ajudá-lo em seus esforços? O que você espera que os membros de sua classe ou quórum aprendam com o exemplo de Enoque e o de outras pessoas? Você também pode ler uma destas mensagens do presidente Henry B. Eyring: “Anda comigo” (A Liahona, maio de 2017, p. 82) ou “Mulheres do convênio em parceria com Deus” (Liahona, novembro de 2019, p. 70).

O serviço ao próximo é uma oportunidade de “[andar com Deus]”, e vamos receber Sua ajuda ao servir (Moisés 6:34). Para ajudar os membros da classe ou do quórum a começar a debater sobre isso, você pode lhes pedir que identifiquem em Moisés 6:32–39 as maneiras pelas quais o Senhor esteve com Enoque em seu serviço. De que modo o Senhor nos ajuda quando O servimos? As ideias a seguir podem ajudá-lo a conduzir um debate sobre a ajuda divina que podemos receber ao prestar serviço ao próximo.

• As escrituras estão repletas de ensinamentos sobre o serviço (ver, por exemplo, Mateus 25:31–40; Lucas 10:25–37; Mosias 2:17). Você pode convidar seus alunos a compartilhar passagens das escrituras que os inspiram a servir ao próximo. Pode pedir-lhes com antecedência que venham preparados para compartilhar passagens das escrituras sobre o serviço ou exemplos de serviço. Se precisarem de ajuda, incentive-os a consultar o verbete “Serviço” no Guia para Estudo das Escrituras (scriptures.ChurchofJesusChrist.org). O que nos sentimos inspirados a fazer por causa do que lemos?

• O Salvador serviu às pessoas durante Seu ministério. O que aprendemos com Seu exemplo que pode nos ajudar ao servir? Para responder a essa pergunta, cada membro do quórum ou classe pode ler uma das seguintes escrituras e identificar algo que é ensinado sobre o exemplo de serviço do Salvador: Mateus 14:13–21; João 9:1–11, 35–38; 13:4–5, 12–17; 3 Néfi 17:5–9. Convide todos a compartilhar algo que encontraram. Dê tempo para que todos pensem em alguém a quem possam servir e como seguirão o exemplo do Salvador em seu serviço.

• Às vezes pensamos que prestar serviço significa fazer algo grande e demorado. Essa pode ser uma das razões pelas quais alguns de nós não servimos tanto quanto poderíamos. Você pode salientar que o Salvador muitas vezes servia às pessoas que Ele notava no decorrer de Seu cotidiano (ver, por exemplo, Mateus 12:9–13; Marcos 5:21–34; Lucas 19:1–10; João 4:3–26).   Peça aos jovens que compartilhem seus pensamentos. Quais pequenos atos de serviço vimos outras pessoas fazerem? O que nos sentimos inspirados a fazer? Convide cada pessoa a escrever maneiras de completar as seguintes declarações: “Posso servir aos outros ao…” e “Buscarei a ajuda do Senhor em meus esforços para servir ao…” Em seguida, peça a vários dos alunos que compartilhem o que escreveram.

Incentive os membros do quórum ou classe a ponderar sobre o que aprenderam e a anotar o que farão para agir de acordo com as impressões que receberam hoje. Se eles desejarem, podem compartilhar as ideias que tiveram. Peça-lhes que pensem sobre como seu relacionamento com o Pai Celestial e Jesus Cristo será fortalecido ao colocarem em prática as impressões que receberam.

• “Oportunidades de Fazer o Bem”, vídeo, ChurchofJesusChrist.org

• Bonnie L. Oscarson, “As necessidades diante de nós” (A Liahona, novembro de 2017, p. 25)

Viver em retidão em um mundo iníquo nunca foi fácil. Para Abraão, a pressão para se afastar do Senhor não veio apenas do mundo — até o pai de Abraão tinha rejeitado o Senhor (ver Abraão 1:5–12; 2:5). Abraão e Sara enfrentaram dificuldades, no entanto confiavam nas promessas do Senhor e “crendo nelas e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra” (Hebreus 11:13).

Como você pode ajudar os membros do quórum ou da classe a permanecerem fiéis quando se sentirem “estrangeiros e peregrinos” no mundo por viverem os padrões do Senhor? Como você pode inspirá-los a ter a coragem de viver fiéis ao Senhor? Ao se preparar para ensinar, considere analisar João 15:18–20 e a mensagem do élder Neil L. Andersen “Vencer o mundo” (A Liahona, maio de 2017, p. 58).

Os membros de seu quórum ou sua classe podem ter sido inspirados pelo exemplo de Abraão esta semana ao estudarem Gênesis 12–17 e Abraão 1–2. Você pode convidá-los a analisar Abraão 1:1–19 e compartilhar o que os inspira no exemplo de Abraão. Que semelhanças percebemos entre os desafios que Abraão enfrentou e os que enfrentamos hoje? Escolha uma ou mais das atividades a seguir para incentivar um debate sobre como podemos permanecer fiéis a Jesus Cristo em todas as circunstâncias.

• O Senhor e Seus profetas têm frequentemente exortado em seus ensinamentos a vivermos fielmente apesar da iniquidade ao redor. Quais são algumas das maneiras pelas quais Satanás tenta os jovens a quebrar os mandamentos de Deus atualmente? Seus alunos poderiam também ler algumas das escrituras em “Recursos de apoio”. Convide-os a debater o que aprendem a respeito de permanecer fiel a Cristo quando o mundo nos tenta a fazer o contrário ou zomba de nós. Eles poderiam compartilhar maneiras que descobriram de viver fielmente quando outros não o fazem. Quando fomos capazes de fazer isso? Ou como outros foram capazes de fazê-lo? Você também pode mostrar um ou mais vídeos encontrados em “Recursos de apoio”.

• Para ajudar a classe ou o quórum a entender como vencer o mundo e receber as bênçãos que resultam disso, escreva no quadro Vencer o mundo é… e Vencer o mundo resulta em… Em seguida, peça aos jovens que analisem a mensagem “Vencer o mundo”, do élder Neil L. Andersen. Convide-os a encontrar maneiras de completar essas frases e anote no quadro o que aprenderam. Debata o que encontrarem. Convide uma pessoa com antecedência para preparar e contar uma história que demonstre como Jesus Cristo permaneceu fiel a Seu Pai apesar da oposição (ver, por exemplo, Mateus 4:1–11; Lucas 22:39–44). O que o exemplo do Salvador nos ajuda a entender sobre vencer o mundo? (Ver João 16:33.)

• Os discípulos de Jesus Cristo devem estar “no mundo, mas não ser do mundo”. Estar “no mundo” pode significar que enfrentamos oposição ao viver nossos padrões, mas pode também significar que podemos influenciar outros para o bem. Para ensinar esse princípio, você poderia pedir a alguém que venha preparado para compartilhar uma ou mais histórias da mensagem “De tal forma que vejam”, da presidente Bonnie H. Cordon (Liahona, maio de 2020, p. 78). O que aprendemos nessas histórias sobre como usar nossa luz para ajudar outros a se achegarem a Jesus Cristo? Convide a classe ou o quórum a buscar na mensagem da presidente Cordon frases que os inspirem a ser uma luz para outros neste mundo iníquo. Convide-os a ler em voz alta as frases que encontraram e compartilhar o que se sentem inspirados a fazer.

Incentive os membros do quórum ou classe a ponderar sobre o que aprenderam e a anotar o que farão para agir de acordo com as impressões que receberam hoje. Se eles desejarem, podem compartilhar as ideias que tiveram. Peça-lhes que pensem sobre como seu relacionamento com o Pai Celestial e Jesus Cristo será fortalecido ao colocarem em prática as impressões que receberam.

• Mateus 5:14–16; 1 Néfi 15:23–25; Helamã 5:12; Doutrina e Convênios 10:5; 27:15–18; 87:8 (Como permanecer fiel a Jesus Cristo em um mundo iníquo)

• “195 Vestidos”, “Guiado em Segurança para Casa”, vídeos, ChurchofJesusChrist.org

Quando chegou a época de Isaque se casar, Abraão pediu a seu servo que encontrasse uma esposa para Isaque. Abraão e Isaque queriam encontrar uma mulher que fizesse e guardasse convênios com o Senhor e que os ensinasse a seus filhos. Rebeca foi essa mulher fiel que fez o convênio do casamento com Isaque. Embora as escrituras deixem claro que o casamento é algo de grande importância para Deus, os ensinamentos do Senhor sobre o casamento estão sendo confrontados em nossos dias. Seus profetas, no entanto, declararam que o casamento “foi ordenado por Deus” (“A Família: Proclamação Mundo”, ChurchofJesusChrist.org). É importante que seus alunos entendam as verdades eternas sobre o casamento. Isso os ajudará a se prepararem para essa parte importante do plano do Pai Celestial e a prestarem testemunho dela.

O que os jovens de seu quórum ou classe sentem sobre o casamento eterno? Como você pode ajudá-los a refletir sobre as razões pelas quais o casamento eterno é fundamental para o plano do Pai Celestial? Ao se preparar para ensinar, examine o discurso do élder D. Todd Christofferson “Por que casar, por que ter uma família” (A Liahona, maio de 2015, p. 50). Leia também “A Família: Proclamação ao Mundo” (ChurchofJesusChrist.org).

Os jovens devem ter ponderado sobre a importância do casamento ao lerem Gênesis 24–27 esta semana. Sugira que leiam Gênesis 24. Peça-lhes que compartilhem os versículos que mostram que o casamento era importante para as pessoas descritas no capítulo. Peça-lhes também que pensem nos motivos pelos quais o casamento eterno é fundamental para o plano de Deus. As atividades a seguir podem ajudá-los a entender melhor a importância do casamento.

• Os jovens de sua classe ou quórum podem ter oportunidades de explicar por que o casamento é importante para eles. Peça-lhes que imaginem que eles têm um amigo que acredita que o casamento está fora de moda e é desnecessário. Eles poderiam escrever um bilhete para esse amigo e explicar a importância do casamento no plano do Pai Celestial. Incentive-os a incluir as verdades que se encontram em “A Família: Proclamação ao Mundo”. Poderiam usar também as escrituras listadas nos “Recursos de apoio” ou no verbete “Casamento, casar” no Guia para Estudo das Escrituras (scriptures.ChurchofJesusChrist.org). Peça-lhes que relatem para a classe o que escreveram.

• Para iniciar um debate sobre a importância do casamento, escreva no quadro: Por que o casamento eterno é importante? Dê alguns minutos aos jovens para que respondam a essa pergunta por escrito. Depois, peça-lhes que compartilhem o que escreveram. Outras respostas podem ser encontradas no discurso do élder D. Todd Christofferson “Por que casar, por que ter uma família” (A Liahona, maio de 2015, p. 50). Eles também podem assistir ao vídeo “Por Que o Casamento é Sagrado para o Pai Celestial?” em “Cara a Cara com o Élder e a Irmã Renlund”, ChurchofJesusChrist.org. Convide-os a prestar testemunho sobre a importância do casamento.

• Ao aceitarmos os ensinamentos de Deus sobre o casamento e nos esforçarmos para vivê-los, recebemos muitas bênçãos. Algumas pessoas, porém, — inclusive aquelas que estão fazendo o melhor que podem para viver o evangelho — enfrentam muitas dificuldades para ter um casamento feliz e eterno. Peça aos jovens que conversem a respeito de algumas dessas dificuldades. O que podemos fazer agora a fim de nos preparar para esses desafios? Sugira também que leiam as duas últimas seções do discurso do élder Neil L. Andersen, “Os olhos da fé” (Liahona, maio de 2019, p. 34). Sua classe ou seu quórum poderia falar sobre os exemplos que já viram em sua própria vida ou em sua história da família sobre pessoas que exerceram fé ao lidar com os problemas mencionados pelo élder Andersen. Como o Salvador pode ajudar todos aqueles que estão enfrentando dificuldades para alcançar as bênçãos de um casamento eterno?

Incentive os membros do quórum ou classe a ponderar sobre o que aprenderam e a anotar o que farão para agir de acordo com as impressões que receberam hoje. Se eles desejarem, podem compartilhar as ideias que tiveram. Peça-lhes que pensem sobre como seu relacionamento com o Pai Celestial e Jesus Cristo será fortalecido ao colocarem em prática as impressões que receberam.

• Doutrina e Convênios 49:16–17 (O casamento ajuda a cumprir o propósito da Criação)

• Doutrina e Convênios 131:1–4; 132:15–21 (O casamento eterno é necessário para se receber a exaltação)

• “O Renascimento do Casamento”, “Como o Élder e a Irmã Bednar Se Conheceram?” em “Cara a Cara com o Élder e a Irmã Bednar”, vídeos, ChurchofJesusChrist.org

Quando era jovem, José, do Egito, lidou com muitos tipos de adversidade. Enfrentou contendas na família e foi maltratado pelos irmãos. Deparou-se com a tentação de quebrar a lei da castidade. Mas, em vez de ser respeitado por sua integridade, foi lançado na prisão. Os membros de sua classe ou quórum podem enfrentar provações semelhantes e muitas outras. Ao estudar o que aconteceu com José em Gênesis 37–41, pense em seus alunos. Reflita sobre as valiosas lições que a vida de José pode ter para eles (ver também Éter 12:27; Henry B. Eyring, “Ama, ama, ama”, Liahona, novembro de 2018, p. 90). A história de José pode inspirar os membros da classe ou do quórum a se perguntar: “Como posso reagir às minhas adversidades com fé e como Deus vai me ajudar?”

Você pode pedir aos membros da classe ou do quórum que escrevam no quadro alguns acontecimentos da vida de José, do Egito, conforme descrito em Gênesis 37 e 39–41. Ao lhes mostrar algumas gravuras, como as que se encontram em Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar, isso pode lhes dar algumas ideias. De que modo as provações de José foram semelhantes aos desafios que os jovens enfrentam hoje? Se José estivesse vivo hoje, que conselho nos daria sobre como reagir à adversidade? O que ele poderia dizer sobre como o relacionamento que ele tinha com o Senhor o ajudou? Use atividades como as que seguem para ajudar os jovens a pensar sobre como podem enfrentar seus desafios com fé em Jesus Cristo.

• O estudo de como o Salvador reagiu às adversidades pode nos ajudar a enfrentá-las com fé. Os jovens podem sugerir alguns exemplos de adversidades que o Salvador enfrentou e analisá-los juntos (ver “Recursos de apoio” para algumas ideias). O que nos impressiona sobre como o Salvador reagiu a Seus momentos de adversidade? Como podemos seguir Seu exemplo ao enfrentarmos nossas próprias adversidades?

• Às vezes é mais fácil reagir à adversidade quando tentamos ver as coisas da perspectiva do Senhor. Para ajudar seus alunos a compreenderem isso, peça-lhes que encontrem exemplos da diferença que essa perspectiva pode fazer, analisando a mensagem do élder Rafael E. Pino “A perspectiva eterna do evangelho” (A Liahona, maio de 2015, p. 117). Peça-lhes que relatem o que encontraram. O que esses exemplos sugerem sobre como podemos ver nossas adversidades e reagir a elas? Se o Salvador pudesse falar conosco sobre nossos desafios, o que acham que Ele diria? Para ajudar a responder a essa pergunta, os jovens podem examinar as escrituras que se encontram nos “Recursos de apoio”.

• Você pode pedir aos jovens que compartilhem o exemplo de alguém (talvez um antepassado) que os tenha inspirado pelo modo como ele ou ela enfrentou uma provação difícil. Ou você pode relatar exemplos inspiradores de pessoas que você conhece. As mensagens da conferência geral geralmente incluem histórias de pessoas que reagiram às adversidades com fé (ver alguns exemplos nos “Recursos de apoio”). Pense no que você poderia transmitir com essas mensagens que poderia ser significativo para seus alunos. Ao debater esses exemplos juntos, sugira que os membros da classe ou do quórum se concentrem em como a fé em Jesus Cristo ajudou as pessoas durante as adversidades. Você também pode compartilhar a lista de recursos que o Senhor providenciou para nos ajudar em nossas dificuldades, citada pelo Bispo W. Christopher Waddell perto do final de sua mensagem “Voltar-se para o Senhor” (A Liahona, novembro de 2017, p. 94).

Incentive os membros do quórum ou classe a ponderar sobre o que aprenderam e a anotar o que farão para agir de acordo com as impressões que receberam hoje. Se eles desejarem, podem compartilhar as ideias que tiveram. Peça-lhes que pensem sobre como seu relacionamento com o Pai Celestial e Jesus Cristo será fortalecido ao colocarem em prática as impressões que receberam.

• Mateus 4:1–11 (O Salvador teve fé durante as adversidades)

• Mateus 14:10–21; Lucas 23:33–34; João 19:25–27 (O Salvador serviu às pessoas durante Suas adversidades)

• Mateus 27:45–46; Lucas 23:44–46 (O Salvador Se sentiu solitário nas adversidades, mas confiou em Deus)

• Mateus 5:38–45; Mosias 24:8–15; Doutrina e Convênios 121:1–8; 122:5–9 (Os ensinamentos do Salvador sobre como enfrentar a adversidade)

• Neil L. Andersen, “Feridos”, Liahona, novembro de 2018, p. 83

• L. Todd Budge, “Uma confiança firme e resiliente”, Liahona, novembro de 2019, p. 47

• Jean B. Bingham, “Que sua alegria seja completa”, A Liahona, novembro de 2017, p. 85

Uma sarça ardente que não era consumida pelo fogo deve ter sido uma visão impressionante, o que chamou a atenção de Moisés. Porém, o que causou uma impressão mais forte aconteceu em seguida. Deus falou a Moisés, e Moisés aprendeu a se ver como Deus o via. Com essa perspectiva, Moisés realizou algo com a ajuda do Senhor que ele tinha considerado impossível: ele confrontou o faraó e resgatou o povo de Deus.

Todos precisamos vivenciar coisas que nos ajudem a substituir nossas dúvidas pessoais pela compreensão que Deus tem de quem somos e quem podemos nos tornar. Os jovens são particularmente confrontados com falsas mensagens sobre seu valor pessoal. E, assim como aconteceu a Moisés, Deus “tem uma obra para [eles realizarem]” (Tema dos Quóruns do Sacerdócio Aarônico). Eles têm de confrontar seus próprios faraós e têm seu próprio povo a resgatar. De que maneira você vai ajudá-los a se lembrar de que são amados filhas e filhos de pais celestiais “com uma natureza divina e um destino eterno”? (Tema das Moças.) Pense a respeito disso ao ler Êxodo 1–6. Considere também estudar Doutrina e Convênios 18:10–15 e a mensagem do élder Dieter F. Uchtdorf “Você é importante para Deus” (A Liahona, novembro de 2011, p. 19).

Os membros da classe ou do quórum podem ter lido Êxodo 1–6 nesta semana. Para incentivá-los a compartilhar o que aprenderam, pergunte-lhes como Moisés se sentiu em relação ao chamado de libertar os filhos de Israel (ver Êxodo 3:11). Que verdades o Senhor ensinou a Moisés para ajudar a mudar essa perspectiva? (Ver Êxodo 3:4–15; 4:10–17; ver também Moisés 1:3–11.) Como essas verdades podem ter ajudado Moisés? Como elas podem nos ajudar? Use uma atividade como a sugerida a seguir para ajudar os membros do quórum ou da classe a descobrir o que Deus revelou sobre a verdadeira identidade, valor e potencial deles.

• O élder Dieter F. Uchtdorf disse: “O Senhor usa uma escala muito diferente da que o mundo usa para definir o valor de uma alma” (“Você é importante para Deus”, p. 22). Para debater essa ideia, escreva no quadro Como o mundo mostra a uma pessoa que ela tem valor? Convide os alunos a sugerir respostas. Se julgarmos nosso valor dessa maneira, como nossos sentimentos podem afetar nossas escolhas? Então você pode escrever no quadro Como Deus mostra a uma pessoa que ela é importante? Enquanto os jovens compartilham suas respostas, incentive-os a ler João 3:16; Doutrina e Convênios 18:10–15; Lucas 15:3–6, 11–32. Poderiam ler também a última seção da mensagem do élder Uchtdorf. Se julgarmos nosso valor dessa maneira, como nossos sentimentos podem afetar nossas escolhas?

• Os rótulos afetam a maneira como nos sentimos e como tratamos a nós mesmos e aos outros. Para ajudar os membros do quórum ou da classe a pensarem em como se rotulam, dê a cada um várias etiquetas com os nomes em branco. Cada etiqueta pode dizer “Olá, sou…” escrito em cima. Convide os alunos a pensar em diferentes palavras ou frases que eles escreveriam em suas etiquetas. Se o Pai Celestial estivesse preenchendo as etiquetas para nós, o que Ele escreveria? O que Ele escreveria se a etiqueta dissesse “Olá, posso me tornar…?” Os membros do quórum ou da classe poderiam ponderar sobre essas perguntas enquanto leem as seguintes escrituras: 1 João 3:1–3; Morôni 10:32–33; Doutrina e Convênios 76:69–70; 84:37–38.

• As mensagens das conferências gerais listadas em “Recursos de apoio” contêm exemplos de pessoas cujas vidas foram mudadas porque descobriram sua verdadeira identidade como filhos de Deus. Você pode dar a cada membro do quórum ou da classe um desses exemplos para ponderar e compartilhar com o grupo. Você pode também falar sobre como saber que somos todos filhos de Deus afetou nossa vida. Convide os membros do quórum ou da classe a fazerem o mesmo.

Incentive os membros do quórum ou classe a ponderar sobre o que aprenderam e a anotar o que farão para agir de acordo com as impressões que receberam hoje. Se eles desejarem, podem compartilhar as ideias que tiveram. Peça-lhes que pensem sobre como seu relacionamento com o Pai Celestial e Jesus Cristo será fortalecido ao colocarem em prática as impressões que receberam.

• Joy D. Jones, “Valorizadas além da medida”, A Liahona, novembro de 2017, p. 13

• Brian K. Taylor, “Sou um filho de Deus?”, Liahona, maio de 2018, p. 12

• “Nossa Verdadeira Identidade”, “Como Posso Me Ver Como Deus Me Vê?” em “Cara a Cara com o Élder Rasband, a Irmã Oscarson e o Irmão Owen”, vídeos, ChurchofJesusChrist.org

• “História de minha vida” em FamilySearch.org/discovery

Para conseguir sobreviver no deserto, os filhos de Israel precisaram aprender a confiar no Senhor. Eles dependiam de Deus para a realização de milagres que salvariam sua vida, como a abertura do Mar Vermelho, e também para a realização de milagres que sustentariam sua vida, como o maná que caía do céu. O mesmo se aplica aos jovens de sua classe ou seu quórum. Para sobreviverem espiritualmente na jornada pelo deserto da mortalidade, eles precisam exercer fé em Jesus Cristo. Isso precisa ser feito todos os dias, não apenas ocasionalmente. Alguns de seus alunos podem supor que a fé que possuem não é muito forte. Você pode ajudá-los a ver que a fé vai aumentando aos poucos, dia após dia. Ela é nutrida por coisas pequenas e simples que fazemos com constância. Pondere a respeito dessas coisas ao estudar Êxodo 14–17 esta semana. Seria bom se você estudasse o discurso do presidente Dallin H. Oaks “Coisas pequenas e simples” (Liahona, maio de 2018, p. 89).

Para iniciar um debate, você pode pedir aos jovens que falem sobre os hábitos diários que os ajudam a fazer coisas boas. Isso pode incluir hábitos para manter boa saúde ou fortalecer o testemunho. O que aconteceria se não mantivéssemos esses hábitos? Como nossos esforços diários para fazer coisas boas podem ser comparados às instruções que o Senhor deu aos israelitas para que recolhessem o maná? (Ver Êxodo 16:16–21.) Ajude a classe ou o quórum a comparar a experiência dos israelitas com o esforço que fazemos para fortalecer nossa fé em Jesus Cristo todos os dias. Por exemplo, o que o Senhor nos dá que é semelhante ao maná diário que Ele deu aos israelitas? O que podemos fazer que se assemelha ao ato de recolher o maná? Para continuar com o debate, use uma ou mais das atividades a seguir ou outra de sua escolha.

• Leiam juntos Alma 37:6–7. Façam uma lista no quadro de algumas coisas “pequenas e simples” que o Senhor nos pede que façamos todos os dias para nos aproximarmos Dele. Seus alunos podem examinar o discurso do presidente Dallin H. Oaks “Coisas pequenas e simples” para encontrar outras pequenas coisas que podem ter grande influência em nossa vida. Que impacto essas coisas podem ter? O que nos sentimos inspirados a fazer para que essas coisas se tornem parte da nossa rotina de maneira mais constante?

• Por que a fé em Jesus Cristo precisa ser nutrida diariamente? Para ajudar os alunos a entender melhor sobre isso, você pode mostrar um ou mais dos vídeos sugeridos em “Recursos de apoio”. Nesses vídeos, o élder D. Todd Christofferson ensinou sobre a necessidade de fazermos um esforço diário para nutrir nossa fé. Peça aos alunos que digam o que aprenderam que os motivou a aumentar sua fé em Jesus Cristo todos os dias.

• A constância nos esforços diários é a melhor forma de fortalecer nossa fé em Cristo. Para debater essa ideia, leiam juntos a terceira sugestão do élder David A. Bednar em seu discurso “Mais diligentes e interessados em casa” (A Liahona, novembro de 2009, p. 17). Que lições podemos aprender com a descrição que ele fez do quadro em seu escritório? Como essas lições se aplicam a nossos esforços para edificar nossa fé em Jesus Cristo? Leiam juntos Alma 32:21, 26–43 para enriquecer o debate. Que outras ideias encontramos nesses versículos sobre como fortalecer nossa fé em Jesus Cristo?

• Podemos aumentar nossa fé ao procurar aprender com experiências passadas que testaram nossa fé. Você pode mostrar o vídeo “Redemoinhos Espirituais” (ChurchofJesusChrist.org). Debatam o que podemos fazer durante uma provação para fortalecer nossa fé (ver também Neil L. Andersen, “Redemoinhos espirituais”, A Liahona, maio de 2014, p. 18). Peça aos alunos que relatem situações em que sentiram que sua fé em Jesus Cristo foi testada e o que fizeram para fortalecê-la durante esse período. Saliente que Êxodo 14–17 descreve as frequentes reclamações e queixas dos israelitas durante suas provações. Por que o ato de reclamar durante as provações pode enfraquecer nossa fé? Quando enfrentamos dificuldades, qual é a diferença entre reclamar e expressar preocupação ao Pai Celestial?

Incentive os membros do quórum ou classe a ponderar sobre o que aprenderam e a anotar o que farão para agir de acordo com as impressões que receberam hoje. Se eles desejarem, podem compartilhar as ideias que tiveram. Peça-lhes que pensem sobre como seu relacionamento com o Pai Celestial e Jesus Cristo será fortalecido ao colocarem em prática as impressões que receberam.

• “O Pão de Cada Dia: Padrão”, “O Pão de Cada Dia: Mudança”, “O Pão de Cada Dia: Experiência”, vídeos, ChurchofJesusChrist.org

Ao ler Êxodo 20, isso pode levá-lo a pensar no motivo pelo qual temos mandamentos. Algumas pessoas consideram os mandamentos restritivos ou uma tentativa de nos controlar. Mas, por sabermos que Deus é um Pai amoroso, podemos confiar que Suas leis são para nosso bem mesmo que nem sempre saibamos a razão delas. Ele nos prometeu que podemos saber que Seus mandamentos são verdadeiros se os cumprirmos (ver João 7:17).

O presidente Russell M. Nelson ensinou: “Por nos amarem com amor infinito e perfeito, e por saberem que não podemos ver tudo o que Eles veem, o Pai e o Filho nos deram leis que nos guiarão e protegerão. Há uma forte conexão entre o amor de Deus e Suas leis” (“The Love and Laws of God” [O amor e as leis de Deus], devocional da Universidade Brigham Young, 17 de setembro de 2019, p. 2, speeches.byu.edu).

Por que você é grato pelos mandamentos? O que você gostaria que os membros de sua classe ou seu quórum entendessem sobre a razão pela qual Deus nos deu mandamentos? Você pode se preparar para ensinar estudando Êxodo 20 e a mensagem do presidente Dallin H. Oaks “Amar os outros e conviver com as diferenças” (A Liahona, novembro de 2014, p. 25).

Para ajudar os membros da classe ou do quórum a recapitular os Dez Mandamentos, você pode lhes pedir que façam uma lista com o maior número desses mandamentos que puderem lembrar sem ver. Se precisarem de ajuda, eles podem ler Êxodo 20:3–17. Por que Deus nos dá mandamentos? Para ajudar a responder a essa pergunta, eles podem debater alguns dos Dez Mandamentos em pequenos grupos. Como o cumprimento desses mandamentos nos ajuda a encontrar felicidade e a nos achegar mais a Deus? As ideias a seguir podem ajudar seus alunos a aprender mais sobre a razão por que Deus nos dá mandamentos.

• As escrituras contêm respostas para a pergunta “Por que Deus nos dá mandamentos?” Você pode pedir que os membros da classe ou do quórum identifiquem as respostas em uma ou mais das escrituras encontradas em “Recursos de apoio”. Depois peça aos grupos que contem o que encontraram. Eles também podem assistir ao seguinte vídeo em busca de ideias: “Por Que Deus Nos Dá Mandamentos?” (ChurchofJesusChrist.org.)

• Para ajudar os membros da classe ou do quórum a entender por que Deus nos dá mandamentos, você pode comparar os mandamentos de Deus a experiências pessoais com as quais eles possam se identificar. Por exemplo, você pode lhes pedir que imaginem que estão andando ao longo de uma estrada na montanha perto de um penhasco íngreme e que há uma cerca ao longo da estrada. Peça-lhes que debatam com outra pessoa perguntas como estas: Como os mandamentos de Deus se assemelham à cerca? De que modo a obediência aos mandamentos nos abençoa? Que outras comparações podem nos ajudar a entender por que Deus nos dá mandamentos e por que devemos obedecer a eles? Para alguns exemplos, você pode convidá-los a ver uma das mensagens ou dos vídeos encontrados nos “Recursos de apoio”. Peça-lhes que compartilhem as comparações que encontraram e debatam o que aprenderam.

• Seu debate pode levar os membros da classe ou do quórum a discutir como devemos tratar os que não acreditam ou não vivem alguns mandamentos. Você pode convidá-los a buscar conselhos na mensagem do presidente Dallin H. Oaks “Amar os outros e conviver com as diferenças”. Você pode fazer perguntas como estas: Como devemos tratar aqueles que decidem viver de maneira diferente da nossa? Como podemos ver o lado bom dos outros quando eles fazem escolhas diferentes das nossas?

Incentive os membros do quórum ou classe a ponderar sobre o que aprenderam e a anotar o que farão para agir de acordo com as impressões que receberam hoje. Se eles desejarem, podem compartilhar as ideias que tiveram. Peça-lhes que pensem sobre como seu relacionamento com o Pai Celestial e Jesus Cristo será fortalecido ao colocarem em prática as impressões que receberam.

• Deuteronômio 10:12–13; Alma 36:30; Doutrina e Convênios 1:24–28; 82:8–10; 93:20, 28; 130:18–21 (Por que Deus nos dá mandamentos)

• Jeffrey R. Holland, “Somos os soldados” (A Liahona, novembro de 2011, p. 44; ver também o vídeo “Permanecer dentro dos Limites”); Richard G. Scott, “A Expiação pode garantir sua paz e felicidade” (A Liahona, novembro de 2006, p. 40); Von G. Keetch, “Abençoados e felizes são os que guardam os mandamentos de Deus” (A Liahona, novembro de 2015, p. 115)

As pessoas às vezes têm dúvidas se “fizeram o suficiente” para serem perdoadas de seus pecados. Embora o arrependimento exija esforço, em última análise não somos perdoados por ter completado uma série de tarefas ou coisas a fazer. Somos perdoados ao aceitar a misericórdia oferecida por Jesus Cristo. É dessa maneira que nossa natureza pode ser modificada.

Antigamente, os rituais e sacrifícios da lei de Moisés indicavam aos israelitas a Expiação do Salvador. Como o Senhor explicou em Levítico 16:30: “Porque naquele dia se fará expiação por vós, para purificar-vos; e sereis purificados de todos os vossos pecados perante o Senhor”. É claro que apenas um ritual não pode nos conceder perdão por nossos pecados. O perdão vem de Jesus Cristo. Atualmente, ordenanças como o batismo e o sacramento voltam nossa mente e nosso coração para o Salvador. Elas nos ajudam a compreender que Ele sempre nos perdoará quando nos arrependermos.

Como o Pai Celestial nos ajudou a saber se fomos perdoados? Estude Mosias 4:1–3 e a mensagem do élder Tad R. Callister “A Expiação de Jesus Cristo” (Liahona, maio de 2019, p. 85). Essa mensagem pode ajudar a ensiná-los a compreender que o Pai Celestial nos perdoa quando nos arrependemos.

Você pode começar mostrando gravuras do Salvador no Getsêmani e na cruz (ver Livro de Gravuras do Evangelho, nº 56 e nº 57). Convide os jovens a examinar Levítico 1:1–9; 16:15–16, 30. Peça a eles que compartilhem frases que os lembrem da Expiação do Salvador. De que maneira os sacrifícios descritos nesses versículos ajudaram os israelitas a ansiar pela Expiação do Salvador? O que nos ajuda a lembrar da Expiação do Salvador? O que nos ajuda a sentir o amor e o perdão do Salvador? As atividades a seguir podem ajudar os jovens a entender que Deus nos perdoará.

• Várias pessoas nas escrituras descreveram o que sentiram quando o Pai Celestial as perdoou. Os membros do quórum ou da classe poderiam ler alguns exemplos (ver “Recursos de apoio”). Convide-os a fazer uma lista de frases desses versículos que descrevem o sentimento de ser perdoado. Você pode pedir-lhes que expressem em suas próprias palavras como o perdão os faz sentir. O que podemos aprender sobre Deus com esses sentimentos? Você pode compartilhar seus próprios sentimentos sobre o perdão.

• Às vezes as pessoas não têm certeza de terem sido perdoadas porque não estão certas de terem se arrependido verdadeiramente. A mensagem do élder Dale G. Renlund “Arrependimento: Uma escolha feliz” explica como se arrepender verdadeiramente e receber o perdão de Deus (A Liahona, novembro de 2016, p. 121). Escreva no quadro os cabeçalhos Arrependimento verdadeiro e O que atrapalha o arrependimento. Peça aos alunos que encontrem ensinamentos na mensagem que pertençam a uma ou outra coluna. O que aprendemos sobre o Salvador e Seu perdão nos três últimos parágrafos dessa mensagem?

• Algumas pessoas podem ter se arrependido, mas não se sentem perdoadas. Talvez seja porque não foram capazes de perdoarem a si mesmas. O conselho que se encontra na mensagem do élder Tad R. Callister, “A Expiação de Jesus Cristo” pode ajudá-las. A classe ou o quórum poderia ler a seção que começa com “2. O pecado”. Peça aos alunos que encontrem conselhos que poderiam compartilhar com um amigo ou parente que ainda sente culpa mesmo depois de se arrepender. Dê tempo aos jovens para compartilharem seus sentimentos sobre o Salvador, aquele que tornou possível para nós nos arrependermos e ser perdoados.

Incentive os membros do quórum ou classe a ponderar sobre o que aprenderam e a anotar o que farão para agir de acordo com as impressões que receberam hoje. Se eles desejarem, podem compartilhar as ideias que tiveram. Peça-lhes que pensem sobre como seu relacionamento com o Pai Celestial e Jesus Cristo será fortalecido ao colocarem em prática as impressões que receberam.

• Enos 1:1–8; Mosias 4:1–3; Alma 24:7–10; 36:17–21 (Como algumas pessoas se sentiram quando foram perdoadas)

• Isaías 1:18; Mosias 26:30; Morôni 6:8; Doutrina e Convênios 58:42–43; 64:10 (O Senhor promete nos perdoar)

• Russell M. Nelson, “Podemos agir melhor e ser melhores”, Liahona, maio de 2019, p. 67

• Craig A. Cardon, “O Salvador quer perdoar”, A Liahona, maio de 2013, p. 15

Deus está constantemente cuidando de nós e nos abençoando. Mas, com todas as distrações e tentações que enfrentamos, é fácil nos esquecermos Dele. Isso aconteceu com os israelitas muitas vezes, inclusive durante os tempos difíceis em que eles vagaram pelo deserto. Mas o Senhor misericordiosamente os conduziu à terra prometida — um lugar de maior conforto e muitas tentações, onde poderiam ser tentados a se esquecer Dele novamente. As instruções dadas pelo Senhor em Deuteronômio 6 se destinavam a ajudar os israelitas a se lembrarem constantemente Dele e de Suas palavras (ver versículos 6–9).

Como você guarda o Senhor e Suas palavras em seu coração — “para que não te esqueças do Senhor”? (Deuteronômio 6:12.) De que modo o fato de nos lembrar do Senhor nos ajuda a sentir gratidão em todas as circunstâncias de nossa vida? Ao se preparar para ensinar, você pode estudar Deuteronômio 12:6–9, 12 e Lucas 17:11–19. Você também pode ler a mensagem do presidente Dieter F. Uchtdorf “Gratos em quaisquer circunstâncias” (A Liahona, maio de 2014, p. 70).

Para iniciar um debate sobre como nos lembrarmos do Senhor, você pode pedir que os jovens contem experiências em que se esqueceram de algo importante. Quais foram os resultados? O que acontece quando esquecemos as grandes coisas que o Senhor fez por nós? Peça que sua classe ou quórum estude Deuteronômio 6:4–9, 20–25. O que esses versículos ensinam sobre lembrarmos da bondade de Deus em nossa vida? Escolha uma ou mais das atividades a seguir para ajudar seus alunos a aprenderem a se sentir mais gratos pela bondade de Deus e a expressarem sua gratidão a Ele.

• Ler Lucas 17:11–19 juntos pode ajudar os jovens a pensar por que é importante mostrarmos nossa gratidão a Deus. Você pode fazer perguntas que os ajudem a relacionar essa história à vida deles. Por exemplo, quais são alguns dos possíveis motivos pelos quais nove dos dez leprosos não agradeceram ao Salvador? Por que às vezes deixamos de expressar gratidão a Deus? Peça a seus alunos que pensem nas ocasiões em que se sentiram gratos mesmo quando foi difícil. Que efeito tem sobre nós o ato de expressar gratidão? Por que é importante expressar nossa gratidão a Deus? (Ver as referências das escrituras que se encontram nos “Recursos de apoio” para algumas respostas.) O que podemos fazer para demonstrar nossa gratidão a Deus?

• Há muitos hinos de louvor e ação de graças, como “Grandioso és Tu” e “Conta as bênçãos” (Hinos, nº 43 e nº 57). Você pode pedir aos jovens que identifiquem coisas na letra desses hinos pelas quais se sintam gratos. Peça-lhes que citem as coisas que encontraram e expliquem por que são gratos por elas. Vocês podem cantar alguns desses hinos juntos.

• A mensagem do presidente Dieter F. Uchtdorf “Gratos em quaisquer circunstâncias” nos ajuda a entender como ser mais gratos. Uma maneira de ajudar os jovens a aprender com essa mensagem é dividi-los em pequenos grupos e dar a cada grupo um trecho da mensagem. Peça-lhes que compartilhem uma frase ou declaração que eles acham que resume o que o presidente Uchtdorf ensinou. Peça-lhes que compartilhem algo que aprenderam sobre a gratidão. Eles também podem assistir ao vídeo “O Poder de Cura da Gratidão”, do presidente Russell M. Nelson (ChurchofJesusChrist.org). O que podemos fazer para ser “gratos em quaisquer circunstâncias”, não importando quais sejam? Que exemplos vimos de pessoas que são gratas apesar de suas circunstâncias difíceis?

Incentive os membros do quórum ou classe a ponderar sobre o que aprenderam e a anotar o que farão para agir de acordo com as impressões que receberam hoje. Se eles desejarem, podem compartilhar as ideias que tiveram. Peça-lhes que pensem sobre como seu relacionamento com o Pai Celestial e Jesus Cristo será fortalecido ao colocarem em prática as impressões que receberam.

• Mosias 2:19–24 (Devemos louvar e agradecer a Deus)

• Alma 34:38; 37:37; Doutrina e Convênios 46:32; 59:7, 15–21 (Devemos dar graças em todas as coisas)

• Salmos 107:8–9; Filipenses 4:6–7; Doutrina e Convênios 78:19 (Bênçãos da gratidão)

• Dale G. Renlund, “Ponderar sobre a bondade e a grandiosidade de Deus”, Liahona, maio de 2020, p. 43

• “Gratidão”, livreto, Para o Vigor da Juventude, 2011, p. 18

Muitos membros da classe ou do quórum poderão se sentir como o menino Samuel. Quando o Senhor falou a ele, Samuel não tinha ainda experiência suficiente com revelação para reconhecer a voz do Senhor. O mentor de Samuel, Eli, conseguiu ajudar Samuel a aprender a reconhecer essa voz. Como Eli, você tem a oportunidade de testificar aos alunos que o Senhor deseja falar a eles. Você pode ajudá-los a reconhecer a voz do Senhor mesmo se você ainda estiver aprendendo a ouvi-Lo. Juntos vocês podem estudar o que os Seus profetas têm ensinado sobre a revelação pessoal. E vocês poderão aprender a dizer ao Senhor, como fez Samuel: “Fala, porque o teu servo ouve” (1 Samuel 3:10).

Além de ler 1 Samuel 3 esta semana, você pode se preparar para ensinar lendo a mensagem do presidente Russell M. Nelson “Ouvir o Senhor” (Liahona, maio de 2020, p. 88).

A fim de preparar os alunos para o debate de hoje, que tal pedir a eles que estudem 1 Samuel 3:1–14. Convide-os a compartilhar o que aprenderam sobre ouvir a voz do Senhor com esse relato. Quais são algumas maneiras diferentes pelas quais o Senhor Se manifesta a nós? As seguintes atividades podem ajudar os jovens a aprofundar a compreensão da revelação pessoal.

• Aqui está uma maneira de ajudar seus alunos a melhor entender como receber revelação. Escreva no quadro as referências das escrituras sugeridas em “Recursos de apoio” (ou outras que você conheça). Peça aos jovens que leiam cada escritura. Em seguida eles poderiam escrever no quadro ao lado de cada referência o que a escritura ensina a respeito de como receber revelação pessoal. Convide-os a compartilhar experiências que tiveram ao procurar e receber revelação. Compartilhe também suas próprias experiências se for apropriado.

• Recebemos grandes bênçãos quando aprendemos a ouvir a voz do Senhor. Um debate sobre isso pode ser iniciado pedindo aos jovens que compartilhem razões pelas quais podem precisar de revelação. Em seguida, peça a eles que examinem a mensagem do presidente Russell M. Nelson “Ouvir o Senhor”. Convide-os a procurar conselhos que os ajudem a entender como ouvir a voz do Senhor. Você poderia também mostrar um ou mais vídeos da coleção “Ouvir o Senhor” (ChurchofJesusChrist.org/media). Por que é tão importante aprendermos a ouvir a voz do Senhor? Incentive os jovens a registrar o que aprenderam em seu diário ou em folhas de papel que poderiam deixar à vista em casa.

• Seus jovens alunos podem ter se perguntado como saber quando o Espírito Santo está falando com eles. Você pode exibir os vídeos “Como Posso Reconhecer a Diferença entre o Espírito Santo e Minhas Emoções?” e “Como Posso Sentir o Espírito Santo com Mais Frequência?” em “Cara a Cara com o Presidente Eyring e com o Élder Holland” (ChurchofJesusChrist.org). O que aprendemos nesses vídeos sobre o discernimento entre os sussurros do Espírito e nossos pensamentos? Os membros do quórum ou da classe poderiam compartilhar como responderiam a um amigo que tem perguntas similares às debatidas nesses vídeos.

Incentive os membros do quórum ou classe a ponderar sobre o que aprenderam e a anotar o que farão para agir de acordo com as impressões que receberam hoje. Se eles desejarem, podem compartilhar as ideias que tiveram. Peça-lhes que pensem sobre como seu relacionamento com o Pai Celestial e Jesus Cristo será fortalecido ao colocarem em prática as impressões que receberam.

• 1 Reis 19:9–12; Helamã 5:29–31; Doutrina e Convênios 6:14–16, 21–23; 8:2–3; 11:12–14 (Maneiras pelas quais o Senhor fala a nós)

• Doutrina e Convênios 9:7–9 (A revelação requer nossos próprios pensamentos e nosso estudo)

• Ronald A. Rasband, “Santo Espírito de Deus”, A Liahona, maio de 2017, p. 93

• O presidente Russell M. Nelson ensinou: “Nos dias que estão por vir, não será possível sobreviver espiritualmente sem a orientação, a direção, o consolo e a influência constante do Espírito Santo. Meus amados irmãos e irmãs, imploro para que aumentem sua capacidade espiritual de receber revelações” (“Revelação para a Igreja, revelação para nossa vida”, Liahona, maio de 2018, p. 96).

O Pai Celestial, que deseja que sejamos felizes, deu-nos a lei da castidade. Satanás, que deseja nossa infelicidade, ensina que essa lei não é importante. Ele faz todo o possível para nos tentar a cometer pecados sexuais. Os jovens podem ser influenciados por imagens e mensagens que contradizem o que Deus ensina sobre a sexualidade. Cada um de nós precisa tomar cuidado com essas tentações e se esforçar para manter puros nossos pensamentos, nossas palavras e nossas ações durante toda a vida. Aprendemos essa lição com a triste experiência do rei Davi. Ele era um exemplo de grande fé, mas cedeu à tentação e quebrou a lei da castidade (ver 2 Samuel 11:1–5).

Você pode se preparar para ensinar esta lição lendo 2 Samuel 11, a mensagem do élder David A. Bednar, “Cremos em ser castos” (A Liahona, maio de 2013, p. 41) e outros recursos sobre castidade. O que pode ajudar seus alunos a verem a lei da castidade do modo como Deus a vê? O que pode ajudá-los a rejeitar a forma como Satanás a vê?

A seguinte sugestão auxilia na apresentação do tema da castidade enquanto ajuda seus alunos a revisar o que eles leram nas escrituras. Escreva as palavras Davi e José no quadro. Examinem juntos 2 Samuel 11:1–5 e Gênesis 39:7–12. Como Davi e José agiram diante da tentação de cometer um pecado sexual? O que aprendemos com a atitude deles? Use as seguintes atividades ou outra de sua escolha para inspirar um debate sobre por que a castidade é importante no plano de Deus.

• Pode ser bom para os jovens definir o padrão do Senhor de pureza sexual. Peça-lhes que leiam o capítulo “Pureza sexual” no livreto Para o Vigor da Juventude, 2011, pp. 35–37, ou o quarto parágrafo de “A Família: Proclamação ao Mundo” (ChurchofJesusChrist.org). Como os ensinamentos do Senhor a respeito da sexualidade são diferentes do que Satanás quer que acreditemos? Os jovens podem examinar “A Família: Proclamação ao Mundo” e procurar declarações que expliquem por que a pureza é importante para o plano de felicidade do Pai Celestial. O que aprendemos com essas declarações que nos ajuda a viver em retidão no mundo de hoje?

• Às vezes, as outras pessoas não entendem nossos padrões de moralidade, especialmente porque esses padrões são muito diferentes do que elas acreditam. Como poderíamos responder suas perguntas?   Os jovens também podem pesquisar as escrituras em “Recursos de apoio” e procurar declarações que descrevam as bênçãos da castidade. Peça-lhes que digam por que é importante obedecer aos padrões do Senhor de moralidade sexual.

• A cultura popular diz que não há necessidade de se manter sexualmente puro. No entanto, essa cultura ignora a verdade sobre as bênçãos da castidade e os perigos da imoralidade. Para saber mais sobre esse assunto, os jovens poderiam estudar o discurso do élder David A. Bednar “Cremos em ser castos”. Alguns poderiam estudar a seção “O intento do adversário” e outros a seção “As bênçãos de sermos castos”. Depois, eles poderiam comentar sobre o que aprenderam. Incentive-os a anotar uma frase tirada dessa mensagem da qual gostariam de se lembrar da próxima vez que se depararem com mensagens falsas sobre sexualidade. Você também pode direcioná-los para a seção “O princípio do arrependimento”. Debata sobre como o Salvador pode curar todos aqueles que querem se arrepender de pecados sexuais. Lembre aos alunos que eles podem falar com os pais ou com o bispo se tiverem perguntas ou precisarem se arrepender.

Incentive os membros do quórum ou classe a ponderar sobre o que aprenderam e a anotar o que farão para agir de acordo com as impressões que receberam hoje. Se eles desejarem, podem compartilhar as ideias que tiveram. Peça-lhes que pensem sobre como seu relacionamento com o Pai Celestial e Jesus Cristo será fortalecido ao colocarem em prática as impressões que receberam.

• 1 Coríntios 6:19–20 (Nosso corpo é um templo)

• Alma 38:12 (Se dominarmos nossas paixões, podemos nos encher de amor)

• Doutrina e Convênios 25:2; 121:45–46 (As bênçãos da virtude)

• “Castidade: Quais São os Limites?”, “A Verdadeira Confiança”, “Eu Escolhi Ser Puro”, vídeos, ChurchofJesusChrist.org

Pode haver um pouco de Naamã, o Leproso, em todos nós (ver 2 Reis 5:1–15). Tal como Naamã, que ficou zangado quando o profeta Eliseu o instruiu simplesmente a se lavar em um rio para ser curado, nem sempre podemos entender as razões do conselho de nossos profetas. Podemos achar que alguns de seus conselhos não fazem sentido para nós e, portanto, não se aplicam a nós. Mas Deus promete grandes bênçãos se formos humildes o suficiente para seguir o profeta (ver Doutrina e Convênios 21:4–7). Como o fato de seguir o profeta o ajudou a se achegar mais ao Senhor? Que outros exemplos encontrados em 2 Reis 4–6 mostram como somos abençoados por seguirmos os profetas vivos?

Ao se preparar para ensinar sobre as bênçãos que advêm de seguir o profeta vivo, pense nas dificuldades com que os jovens se deparam. De que forma o fato de seguir o profeta os ajuda nessas dificuldades? Você também pode ler a mensagem do élder Neil L. Andersen “O profeta de Deus” (Liahona, maio de 2018, p. 24) ou a do élder L. Whitney Clayton “Fazei tudo quanto ele vos disser” (A Liahona, maio de 2017, p. 97).

Para iniciar um debate, você pode pedir a cada membro do quórum ou classe (ou a pequenos grupos) que analise um dos seguintes relatos: 2 Reis 4:1–7; 5:6–14; 6:8, 13–17. Peça-lhes que identifiquem algo que os inspire a ler e seguir os ensinamentos dos profetas e apóstolos de hoje. Depois que cada grupo compartilhar algo que eles encontraram, você pode pedir a alguns jovens que completem esta frase: “Quando sigo os profetas e apóstolos vivos, eu…”. Para dar continuidade a um debate sobre seguir os profetas, escolha uma ou mais das seguintes ideias.

• Como os profetas vivos são encontrados apenas na Igreja restaurada do Senhor, os membros de sua classe ou quórum podem ter a oportunidade de responder às perguntas de outras pessoas sobre profetas vivos. Você pode escrever no quadro as seguintes dúvidas que as pessoas podem ter sobre os profetas vivos: Por que vocês têm um profeta? Como é escolhido um profeta? Como você sabe que o profeta é realmente um porta-voz de Deus? Os jovens podem buscar respostas para essas perguntas nos “Recursos de apoio”. Eles podem praticar o modo de responder a essas perguntas e a outras que contenham as verdades que encontraram e seus próprios pensamentos e experiências pessoais.

• De que modo as palavras de nosso profeta vivo podem nos ajudar quando enfrentamos dificuldades pessoais? Para ajudar os jovens a responder a essa pergunta, você pode convidá-los a fazer uma lista no quadro com alguns dos conselhos e convites que o profeta deixou na última conferência geral. O que fizemos para colocar em prática seus conselhos e convites? Que mudanças vimos em nossa vida por causa desses esforços? Você pode pedir que alguém conte uma experiência pessoal em que o conselho do profeta o ajudou em um desafio pessoal.

• Como você pode ajudar seus alunos a compreender que o fato de seguirem o profeta os ajudará a se aproximar do Salvador? Uma maneira seria dar a cada um deles um pequeno cartão e convidá-los a ler partes da mensagem do élder Neil L. Andersen “O profeta de Deus”. Eles podem escrever em um lado do cartão algo que aprenderam sobre como o profeta pode ajudá-los a se aproximarem de Cristo. No outro lado do cartão, eles podem escrever algo que se sintam inspirados a fazer para seguir o profeta. Peça-lhes que compartilhem o que escreveram.

Incentive os membros do quórum ou classe a ponderar sobre o que aprenderam e a anotar o que farão para agir de acordo com as impressões que receberam hoje. Se eles desejarem, podem compartilhar as ideias que tiveram. Peça-lhes que pensem sobre como seu relacionamento com o Pai Celestial e Jesus Cristo será fortalecido ao colocarem em prática as impressões que receberam.

• Amós 3:7; Doutrina e Convênios 1:4, 37–38; Moisés 6:26–27, 32–36; Tópicos do Evangelho, “Profetas”, topics.ChurchofJesusChrist.org (Por que temos profetas)

• Gary E. Stevenson, “O coração de um profeta”, Liahona, maio de 2018, p. 17 (Como é escolhido um profeta)

Quando os judeus retornaram do exílio na Babilônia, encontraram Jerusalém e seu templo em ruínas (ver 2 Reis 25:1–10; 2 Crônicas 36:17–19). O povo ansiava por reconstruir o templo. Por isso, em pouquíssimo tempo, começaram o processo de reedificação e se regozijaram quando o templo foi concluído (ver Esdras 3:8–13; 6:16–22). Atualmente, como povo do convênio de Deus, também construímos templos e nos alegramos quando um novo templo é erguido. Por quê? Porque as ordenanças do templo nos levam às maiores bênçãos que o Pai Celestial concede. Elas trazem poder espiritual. Elas nos dão orientação. E elas nos ajudam a nos tornar como Deus e a receber tudo o que Ele tem (ver Doutrina e Convênios 84:19–22; 109:22–26).

Como você ajudará os jovens a ansiar de todo o coração pelo templo, como fizeram os israelitas? Como você os ajudará a desejar de todo o coração fazer convênios com Deus em Sua santa casa? Ao se preparar para ensinar, você pode analisar a mensagem do presidente Thomas S. Monson “Bênçãos do templo” (A Liahona, maio de 2015, p. 91) e o artigo “Por que as ordenanças e os convênios são importantes” em ChurchofJesusChrist.org/temples.

Para ajudar os membros do quórum ou da classe a ansiar pelas bênçãos que poderão receber com as ordenanças do templo, peça-lhes que analisem Esdras 3:10–13; 6:16, 21–22. Peça-lhes que citem palavras ou frases que mostrem como os antigos israelitas se sentiam em relação à reedificação do templo. Por que a construção de um templo é motivo de comemoração? De que maneira nossos templos hoje e o trabalho neles realizado nos ajudam a nos achegarmos ao Senhor? Aqui estão algumas ideias para ajudar os jovens a compreender as bênçãos que podem receber no templo.

• Quando Joseph Smith dedicou o Templo de Kirtland, ele fez a oração dedicatória que encontramos em Doutrina e Convênios 109. Essa oração descreve muitas das bênçãos que podemos receber por meio das ordenanças do templo. Os membros do quórum ou da classe poderiam examinar partes dessa oração, especialmente os versículos 12–16 à procura das bênçãos pelas quais Joseph Smith orou. Eles poderiam escrever no quadro o que encontraram. Você pode pedir aos jovens que debatam a maneira como cada uma dessas bênçãos pode fortalecê-los agora e no futuro. Preste testemunho das bênçãos que recebeu por meio das ordenanças do templo.

• Para ajudar os membros do quórum ou da classe a compartilhar seus sentimentos sobre o templo, peça-lhes que completem esta frase: “Quando penso no templo, sinto…” Eles poderiam ler os primeiros cinco parágrafos da mensagem do élder Kent F. Richards “O poder da divindade” (A Liahona, maio de 2016, p. 118). Por que precisamos do templo mais do que de qualquer outra coisa? O que aprendemos sobre o poder que Deus nos concede por meio das ordenanças do templo? Os jovens poderiam em seguida procurar no restante da mensagem do élder Richards menções das bênçãos que recebemos ao participar das ordenanças do templo. Uma alternativa seria procurar as menções a essas bênçãos na mensagem do presidente Thomas S. Monson “Bênçãos do templo”.

• Para ajudar os membros do quórum ou da classe a ponderar sobre os sacrifícios que algumas pessoas tiveram a disposição de fazer para receber as bênçãos do templo, mostre-lhes o vídeo “Os Templos São um Farol” (ChurchofJesusChrist.org). Por que a família Mou Tham estava desejosa de fazer tão grandes sacrifícios para ir ao templo? (Ver também Thomas S. Monson, “O templo sagrado — Um farol para o mundo”, A Liahona, maio de 2011, p. 90.) Que sacrifícios precisamos fazer para receber as ordenanças do templo? Talvez alguém que tenha estado no templo recentemente possa compartilhar sua experiência com o quórum ou a classe. Convide os jovens a examinar a mensagem do élder Ronald A. Rasband “Recomendados ao Senhor” (Liahona, novembro de 2020, p. 22) e compartilhar as bênçãos de ter uma recomendação para o templo. Poderiam também analisar juntos as perguntas da entrevista de recomendação para o templo (ver Russell M. Nelson, “Considerações finais”, Liahona, novembro de 2019, p. 120).

Incentive os membros do quórum ou classe a ponderar sobre o que aprenderam e a anotar o que farão para agir de acordo com as impressões que receberam hoje. Se eles desejarem, podem compartilhar as ideias que tiveram. Peça-lhes que pensem sobre como seu relacionamento com o Pai Celestial e Jesus Cristo será fortalecido ao colocarem em prática as impressões que receberam.

• Quentin L. Cook, “Veja a si mesmo no templo”, A Liahona, maio de 2016, p. 97

O que lhe traz alegria? As pessoas podem dizer que sentem alegria ao passar tempo com a família e os amigos, quando se dedicam a um passatempo favorito ou até mesmo quando têm um dia tranquilo, sem provações. O presidente Russell M. Nelson ensinou: “A alegria que sentimos tem pouco a ver com as circunstâncias de nossa vida e tem tudo a ver com o enfoque de nossa vida. Quando o enfoque de nossa vida é o plano de salvação criado por Deus (…) e em Jesus Cristo e Seu evangelho, podemos sentir alegria a despeito do que está acontecendo — ou não — em nossa vida. A alegria vem Dele e por causa Dele” (“Alegria e sobrevivência espiritual”, A Liahona, novembro de 2016, p. 82). Muitos dos salmos transmitem essa mesma mensagem: “Far-me-ás ver a vereda da vida; na tua presença há fartura de alegrias” (Salmos 16:11).

Pense em algumas das dificuldades que os membros de sua classe ou quórum podem estar enfrentando. Como você vai ajudá-los a entender que podemos sentir verdadeira alegria ao exercer fé no Salvador mesmo em períodos difíceis? Pense a respeito dessas coisas enquanto se prepara para ensinar. Em Salmos ou no discurso do presidente Nelson intitulado “Alegria e sobrevivência espiritual”, procure passagens relacionadas a esse assunto que você poderia compartilhar com sua classe ou seu quórum.

Você pode pedir aos membros de sua classe ou quórum que examinem algumas passagens de escritura como as seguintes: Salmos 1; 8; 19; 23; 27. O que aprendemos com esses versículos de Salmos sobre o que nos traz alegria? Depois, use uma ou mais das atividades a seguir para ajudar os jovens a entender melhor que sentimos verdadeira alegria ao seguir Jesus Cristo.

• Todos nós queremos sentir alegria, mas precisamos entender o que traz verdadeira alegria e o que acaba nos conduzindo à tristeza. Pergunte aos jovens o que lhes traz alegria e por que essas coisas trazem alegria a eles. Escreva no quadro: “Os homens existem para que tenham alegria” (2 Néfi 2:25). Depois, peça aos jovens que examinem individualmente ou em pequenos grupos uma ou mais das escrituras em “Recursos de apoio” e façam uma lista do que encontraram que traz alegria.   Quais são algumas das maneiras pelas quais as pessoas tentam encontrar alegria, mas que, na verdade, levam à tristeza? De que maneira o Salvador tem nos trazido alegria?

• Todos nós conhecemos pessoas que enfrentam provações mesmo tentando dar o melhor de si para viver o evangelho. Como você pode ajudar os jovens a encontrar alegria mesmo quando a vida está repleta de dificuldades? Peça a eles que examinem o discurso do presidente Russell M. Nelson, “Alegria e sobrevivência espiritual” ou a mensagem do presidente Steven J. Lund, “Encontrar alegria em Cristo” (Liahona, novembro de 2020, p. 35). Que exemplos temos de pessoas que encontraram alegria em Cristo apesar de suas dificuldades? O que aprendemos com essas experiências? Que experiências temos para contar?

• Todos nós somos suscetíveis à ansiedade e à depressão ao lidarmos com os problemas da vida. Para alguns, esses sentimentos são uma batalha para a vida toda. Sua classe ou seu quórum pode se beneficiar de um debate sobre esses problemas e sobre como o Salvador pode ajudar aqueles que sofrem com ansiedade e depressão. Para iniciar o debate, peça aos jovens que examinem o discurso do élder Jeffrey R. Holland, “Como um vaso quebrado”, especialmente os últimos quatro parágrafos (A Liahona, novembro de 2013, p. 40), ou a mensagem da irmã Reyna I. Aburto, “Comigo habita, ó Deus, a noite vem!” (Liahona, novembro de 2019, p. 57). Peça aos alunos que procurem verdades que sejam significativas para eles e que compartilhem o que encontraram. Incentive os jovens a conversar com seus pais ou com um líder em quem confiam caso sintam que precisam de ajuda.

Incentive os membros do quórum ou classe a ponderar sobre o que aprenderam e a anotar o que farão para agir de acordo com as impressões que receberam hoje. Se eles desejarem, podem compartilhar as ideias que tiveram. Peça-lhes que pensem sobre como seu relacionamento com o Pai Celestial e Jesus Cristo será fortalecido ao colocarem em prática as impressões que receberam.

• Mateus 5:1–12; 1 Pedro 4:12–13; 2 Néfi 2:25–27; Mosias 2:41; 3:3–7; 4:2–3; Alma 36:16–22; 4 Néfi 1:15–16 (Como encontrar alegria)

• D. Todd Christofferson, “A alegria dos santos”, Liahona, novembro de 2019, p. 15

Os desafios que enfrentamos podem fazer com que nos sintamos exaustos, frustrados, derrotados e solitários. Os autores dos Salmos compreenderam esses sentimentos e os expressaram vigorosamente: “Meu coração está ferido e seco como a erva[;] (…) vigio, sou como o pardal solitário no telhado” (Salmos 102:4, 7). Mas, com o mesmo vigor, eles testificaram que tiveram alívio ao se voltar para o Salvador: “Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nenhum de seus benefícios, o que perdoa todas as tuas iniquidades, que sara todas as tuas enfermidades, que redime a tua vida da perdição, que te coroa de benignidade e de misericórdia” (Salmos 103:2–4).

Pense nas bênçãos que receberão os membros de sua classe ou quórum à medida que compreenderem mais plenamente como o Salvador pode ajudá-los em suas provações. Como o Salvador ajudou você? Ao se preparar para ensinar, você pode estudar a mensagem do presidente Henry B. Eyring “Testados, provados e aperfeiçoados” (Liahona, novembro de 2020, p. 96) e “Adversidade” em Tópicos do Evangelho (topics.ChurchofJesusChrist.org).

Você pode começar pedindo aos membros da classe ou do quórum que examinem Salmos 102, 103 e 116, e identifiquem como o Salvador nos ajuda em nossos esforços para superar as provações. Eles podem trabalhar individualmente ou em grupo para escrever algumas frases sobre o que encontraram e, em seguida, compartilhar o que escreveram. Escolha uma ou mais das seguintes atividades para ajudá-los a compreender esse tópico mais profundamente.

• Os hinos convidam o Espírito a estar presente e ensinam a doutrina de maneira poderosa. Você pode ler a letra de um hino que fale sobre como o Salvador nos ajuda em nossas provações, como “Que firme alicerce” (Hinos, nº 42). O que o hino nos ensina sobre a ajuda que o Salvador pode nos conceder? Os jovens podem então examinar as passagens das escrituras que se encontram nos “Recursos de apoio”. Eles podem se beneficiar ao anotarem uma frase do hino ou de uma das escrituras que os lembre de buscar o Salvador em suas adversidades.

• A mensagem do presidente Henry B. Eyring “Testados, provados e aperfeiçoados” pode ajudar seus alunos a compreenderem melhor perguntas como estas: Quais são alguns dos propósitos de nossas provações na mortalidade? Como o Salvador nos ajudará em nossas dificuldades? O que podemos fazer para obter a ajuda e o poder do Salvador? Se desejar, anote essas perguntas no quadro. Os membros da classe ou do quórum podem procurar respostas na mensagem do presidente Eyring. Por exemplo, o que aprendemos com as histórias sobre a mãe do presidente Eyring, no início e no final da mensagem? Você pode pedir a cada pessoa que pondere como eles podem aplicar às suas próprias provações o que aprenderam. Alguns jovens podem estar dispostos a compartilhar seus pensamentos.

• A irmã Lisa L. Harkness contou como o Salvador acalmou a tempestade para ensinar que Ele pode acalmar as tempestades de nossa vida (ver Marcos 4:35–41; “Cala-te, aquieta-te”, Liahona, novembro de 2020, p. 80). Você pode pedir que um membro da classe ou do quórum venha preparado para compartilhar o que aprendeu sobre o Salvador no relato das escrituras. Essa pessoa também pode mostrar uma gravura (ver Livro de Gravuras do Evangelho, nº 40). Os jovens podem então rever o que a irmã Harkness ensinou sobre como o Salvador “está (…) em nosso barco” quando enfrentamos desafios. Você pode convidar algumas pessoas a contar como o Salvador as ajudou em suas provações, inclusive como as ajudou por meio de outras pessoas. Incentive os jovens a compartilharem suas experiências com alguém que conheçam e que precise da paz do Salvador.

Incentive os membros do quórum ou classe a ponderar sobre o que aprenderam e a anotar o que farão para agir de acordo com as impressões que receberam hoje. Se eles desejarem, podem compartilhar as ideias que tiveram. Peça-lhes que pensem sobre como seu relacionamento com o Pai Celestial e Jesus Cristo será fortalecido ao colocarem em prática as impressões que receberam.

• Isaías 53:3–5; Hebreus 2:17–18; Alma 7:11–13; 36:3; Éter 12:27 (O Salvador nos ajuda em nossas provações)

• Dieter F. Uchtdorf, “Deus fará algo inimaginável”, Liahona, novembro de 2020, p. 51

• Cristina B. Franco, “O poder de cura de Jesus Cristo”, Liahona, novembro de 2020, p. 60

• “Montanhas para Escalar”, vídeo, ChurchofJesusChrist.org

Quando sentimos culpa por pecar, temos uma escolha. Esses sentimentos, apesar de dolorosos, podem ser uma bênção se nos levarem em direção ao arrependimento. Porém Satanás nos diz que esses sentimentos significam que Deus não nos ama e tenta nos fazer sentir desencorajados e desesperançados. Pode haver alunos que se sentem sobrecarregados com tais sentimentos. Talvez pensem que nunca poderão ficar limpos e se sentir felizes de novo. Como você pode ajudá-los a sentir esperança na Expiação do Salvador?

O profeta Isaías repreendeu ousadamente o povo por seus pecados. Mas também testificou que, por causa do Salvador, “ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; (…) se tornarão como a branca lã” (Isaías 1:18). Pondere sobre isso ao ler Isaías 1–12 esta semana. O que poderia inspirar seus alunos a se voltar para Jesus Cristo com fé de maneira que os fardos de seus pecados possam ser removidos? Estude o testemunho da irmã Sharon Eubank na mensagem “Cristo: A luz que brilha na escuridão” (Liahona, maio de 2019, p. 73).

Na preparação para um debate edificante sobre Isaías 1–12, peça a cada jovem que traga para a reunião algo vermelho e algo branco. Esses objetos podem ficar expostos enquanto leem juntos Isaías 1:16–18. Em seguida, os jovens poderiam compartilhar com suas próprias palavras o que aprenderam com esses versículos. (Ver o debate da irmã Sharon Eubank sobre o versículo 18 em “Cristo: A luz que brilha na escuridão”.) A seguir estão algumas outras atividades que podem inspirar fé no poder do Salvador de nos tornar espiritualmente limpos.

• A análise de exemplos das escrituras sobre o arrependimento pode ajudá-los a edificar a fé que têm em Jesus Cristo para torná-los espiritualmente limpos. Escreva no quadro nomes como Saulo (depois Paulo), Alma, o Filho, Zeezrom e os ânti-néfi-leítas. Escreva também dois grupos de referências das escrituras: Atos 8:3; Mosias 27:8–10; Alma 11:21–23; Alma 17:12–15 (essas pessoas em seu estado pecaminoso) e Atos 9:13–20; Alma 36:17–24; Alma 15:5–12; Alma 23:6–12 (depois de se voltarem ao Senhor e terem se arrependido). Peça aos jovens que combinem cada nome com as escrituras que descrevem essas pessoas. O que o povo fez para se arrepender? O que esses relatos ensinam sobre o desejo do Senhor de perdoar? Existem aí padrões que podemos seguir?

• Para ajudar seus alunos a melhor compreender o perdão dos pecados, dê a cada pessoa uma analogia ou parábola para estudar. Esses exemplos poderiam incluir o filho pródigo (ver Lucas 15:11–24); o Salvador como nosso Pastor [parágrafos 5 a 8 da mensagem do élder Dale G. Renlund “Nosso Bom Pastor” (A Liahona, maio de 2017, p. 30); e o piano quebrado (início da mensagem da irmã Cristina B. Franco “O poder de cura de Jesus Cristo”, Liahona, novembro de 2020, p. 60). Os jovens poderiam resumir cada analogia ou parábola e debater o que cada uma ensina sobre o amor do Salvador e Seu poder expiatório.

• Sentir tristeza por termos pecado é útil e nos leva ao arrependimento. Sentirmos desânimo ou que não temos valor por causa de nossos pecados não é útil e pode nos impedir de nos arrepender. Seu quórum ou sua classe poderiam ler juntos a seção intitulada “Tristeza segundo Deus” na mensagem “Você pode fazer isso agora!” do élder Dieter F. Uchtdorf (A Liahona, novembro de 2013, p. 56). Qual é a diferença entre a tristeza pelo pecado que leva ao arrependimento e a tristeza que leva ao desespero? (Ver também 2 Coríntios 7:9–10; Mórmon 2:12–14.) Se alguém se sente assoberbado pelos sentimentos de culpa e desespero pelo pecado, o que poderíamos lhe dizer a fim de que se volte para o Salvador? Convide os jovens a prestar testemunho do Salvador e de Sua misericórdia.

Incentive os membros do quórum ou classe a ponderar sobre o que aprenderam e a anotar o que farão para agir de acordo com as impressões que receberam hoje. Se eles desejarem, podem compartilhar as ideias que tiveram. Peça-lhes que pensem sobre como seu relacionamento com o Pai Celestial e Jesus Cristo será fortalecido ao colocarem em prática as impressões que receberam.

• Dallin H. Oaks, “Purificados pelo arrependimento”, Liahona, maio de 2019, p. 91

• “Arrependimento por meio da Expiação de Jesus Cristo”, capítulo 3, Pregar Meu Evangelho, 2019

• “Arrependimento, uma Escolha Feliz”, vídeo, ChurchofJesusChrist.org

As escrituras deixam claro que ajudar na obra do Senhor não é coisa só para adultos. Samuel era um menino quando o Senhor falou com ele pela primeira vez. Maria provavelmente era uma moça quando o anjo a visitou, anunciando que ela seria a mãe do Salvador. Joseph Smith tinha 14 anos quando o Senhor o chamou para restaurar o evangelho. Mais recentemente, o presidente Russell M. Nelson convidou todos os rapazes e moças a se “juntar ao exército de jovens do Senhor a fim de ajudarem na coligação de Israel” (“Juventude da promessa”, devocional mundial para os jovens, 3 de junho de 2018, HopeofIsrael.ChurchofJesusChrist.org). Com certeza, quando o Senhor disse “tu, ó Israel, [és] servo meu” (Isaías 41:8), isso inclui todas as pessoas de Seu povo do convênio, inclusive aqueles de seu quórum ou classe.

Embora todos nós tenhamos feito convênio de servir a Deus quando fomos batizados, nem todos os jovens veem a si mesmos como servos do Senhor. Talvez eles não reconheçam as maneiras singulares pelas quais podem ajudar em Sua obra. Procure passagens em Isaías 41–44 e na seção 1.2 do Manual Geral: Servir em A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias que poderiam ajudar os jovens a entender o que significa ser um servo do Senhor.

Isaías 41–44 pode ajudar os jovens a entender o que significa ser um servo do Senhor. Para iniciar o debate, escreva as seguintes referências no quadro: Isaías 41:8–10; 42:6–7; 43:9–12; 44:21. Cada jovem pode escolher uma passagem, lê-la e dizer o que aprendeu sobre o que significa ser um servo do Senhor. De que maneiras somos servos do Senhor? Que bênçãos recebemos quando O servimos? As sugestões a seguir podem ajudar os jovens a trazer pessoas a Cristo como participantes ativos de Sua obra.

• Os jovens de seu quórum ou classe entendem o que é “o trabalho de salvação e exaltação”? Para ajudá-los, você pode designá-los a estudar (individualmente ou em pequenos grupos) uma das subseções da seção 1.2 do Manual Geral. Cada subseção descreve um aspecto do trabalho. Peça aos jovens que ponderem sobre as seguintes perguntas: Quais são as coisas específicas que uma pessoa de minha idade pode fazer para participar nesse aspecto do trabalho de salvação? O que nossa classe ou nosso quórum pode fazer? Cada pessoa ou grupo pode falar sobre o que aprendeu, além de dar respostas para as perguntas.

• Pode ser muito bom para os alunos conhecer melhor os quatro aspectos do trabalho de salvação e exaltação — viver o evangelho de Jesus Cristo, cuidar dos necessitados, convidar todos a receber o evangelho e unir as famílias pela eternidade. Eles podem escolher um aspecto sobre o qual se interessam e pesquisar alguns itens relacionados ao assunto em “Recursos de apoio”. Deixe que os jovens falem sobre algo que encontraram que os inspira a se converterem mais ao Senhor e ajudarem outras pessoas a fazerem o mesmo. Depois, eles podem planejar fazer alguma coisa para ajudar a realizar esse trabalho. O presidente do quórum ou da classe pode conduzir o debate.

• Para ajudar os jovens a refletir sobre como podem usar seus talentos para trazer mais almas a Cristo, peça a cada um que estude uma parte do discurso do élder John C. Pingree Jr., “Tenho uma obra para ti” (A Liahona, novembro de 2017, p. 32). Eles podem falar sobre como o que aprenderam pode ajudar alguém que não tem certeza se consegue ajudar na obra do Senhor. Você também pode examinar com eles a seção “Descobrir e desenvolver dons espirituais” na mensagem do élder Pingree. Como o Senhor nos ajuda a descobrir e desenvolver nossos talentos?

Incentive os membros do quórum ou classe a ponderar sobre o que aprenderam e a anotar o que farão para agir de acordo com as impressões que receberam hoje. Se eles desejarem, podem compartilhar as ideias que tiveram. Peça-lhes que pensem sobre como seu relacionamento com o Pai Celestial e Jesus Cristo será fortalecido ao colocarem em prática as impressões que receberam.

• Viver o evangelho de Jesus Cristo: 2 Néfi 31:17–21; 3 Néfi 27:13–21

• Cuidar dos necessitados: Mateus 25:34–40; Mosias 18:8–9; “Vocês São o Presente”, vídeo, ChurchofJesusChrist.org

• Convidar todos a receber o evangelho: Mateus 5:14–16; 1 Pedro 3:15; “Compartilhar Suas Crenças”, vídeo, ChurchofJesusChrist.org

• Unir as famílias pela eternidade: Doutrina e Convênios 2; 128:18

“Regozijo-me muito no Senhor, a minha alma se alegra no meu Deus”, disse Isaías, “porque me vestiu de vestes de salvação, me cobriu com o manto de justiça” (Isaías 61:10). Por que você “[se regozija] no Senhor”? Tal como Isaías, reconhecemos o que o Senhor fez por nós, regozijamo-nos e falamos muito das “benignidades do Senhor” e “dos muitos louvores do Senhor” (Isaías 63:7).

Como seus alunos se sentem em relação ao Salvador? O que pode ajudá-los a sentir mais amor e reverência por Ele? O que pode ajudá-los a sentir Seu amor? Ao refletir sobre essas perguntas e ao ler Isaías 58–66, você pode também estudar a mensagem do élder Matthew S. Holland “A grandiosa dádiva do Filho” (Liahona, novembro de 2020, p. 45) e a mensagem da irmã Cristina B. Franco “O poder de cura de Jesus Cristo” (Liahona, novembro de 2020, p. 60).

À medida que os membros da classe ou do quórum aprenderem sobre a missão para a qual Jesus Cristo foi enviado, serão mais inspirados a fazer do Salvador o ponto central da vida deles. Eles podem examinar Isaías 61:1–3 e anotar no quadro uma lista das coisas para as quais o Salvador foi ungido (ver também Lucas 4:16–20). Como o Salvador cumpriu esses aspectos de Sua missão? Como Ele os cumpre em nossa vida agora? As ideias a seguir podem ajudar sua classe ou seu quórum a continuar a trocar ideias sobre por que Jesus Cristo deve ser o ponto central de nossa vida.

• A conferência geral sempre tem mensagens que testificam de Jesus Cristo. Você pode convidar vários membros da classe ou do quórum a compartilhar algo que aprenderam sobre o Salvador durante a conferência geral. Incentive-os a compartilhar como se sentem a respeito do Salvador por causa do que aprenderam.

• As escrituras podem ajudar os jovens a compreender melhor por que o Salvador deve ser o ponto central da vida deles. Você pode escrever no quadro: Por que Jesus Cristo deve ser o ponto central de minha vida? Peça aos jovens que compartilhem seus pensamentos. Em seguida, você pode pedir a eles (individualmente ou em grupos) que pesquisem as escrituras que se encontram nos “Recursos de apoio” para encontrar outras respostas. Peça aos jovens que compartilhem o que aprenderam e por que isso é significativo para eles.

• Você pode pedir a seus alunos que descrevam o dia mais importante da vida deles. Qual é o dia mais importante da história? Peça-lhes que descubram o que o élder Dieter F. Uchtdorf disse ser o dia mais importante, lendo sua mensagem “Eis aqui o homem!” (Liahona, maio de 2018, p. 107.) Incentive os jovens a identificar as bênçãos que o élder Uchtdorf prometeu àqueles que “contemplarem” Jesus Cristo. Eles também podem compartilhar o que estão fazendo para tornar o Salvador o ponto central de sua vida cotidiana. Você pode incentivá-los a pensarem no que podem fazer para se aproximarem de Jesus Cristo e a estabelecerem uma meta para isso.

• Se alguém nos perguntasse por que acreditamos em Jesus Cristo, o que diríamos? Incentive os jovens a compartilhar seus pensamentos e a anotá-los no quadro. Você também pode convidá-los a ler “O Cristo Vivo: O Testemunho dos Apóstolos” (ChurchofJesusChrist.org) ou “A missão divina de Jesus Cristo” no capítulo 3 de Pregar Meu Evangelho, 2019, pp. 61–62). Incentive-os a identificar verdades simples que eles poderiam compartilhar a fim de explicar por que o Salvador é importante para eles. Depois, podem acrescentar as verdades que encontraram à lista do quadro e debater como eles podem compartilhar essas verdades com as pessoas que conhecem.

Incentive os membros do quórum ou classe a ponderar sobre o que aprenderam e a anotar o que farão para agir de acordo com as impressões que receberam hoje. Se eles desejarem, podem compartilhar as ideias que tiveram. Peça-lhes que pensem sobre como seu relacionamento com o Pai Celestial e Jesus Cristo será fortalecido ao colocarem em prática as impressões que receberam.

• João 8:12; 14:6; Romanos 8:35–39; 2 Néfi 2:3–9; 9:5–10; Alma 36:3, 27; 3 Néfi 27:14–16, 27; Éter 12:27 (Por que Jesus Cristo deve ser o ponto central de nossa vida)

• Becky Craven, “Oferecer nossa mudança” (Liahona, novembro de 2020, p. 58)

• “Creio em Cristo”, “Assombro me causa” (Hinos, nº 66 e nº 112)

• “Por Que Precisamos de um Salvador — Uma Mensagem de Natal sobre o Nosso Salvador Jesus Cristo”, “Graças a Ele”, vídeos, ChurchofJesusChrist.org

O Senhor disse ao profeta Jeremias que chegaria uma época em que Ele reuniria Israel e faria um “novo convênio” com Seu povo. Ele declarou: “Porei a minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração; e lhes serei por Deus, e eles me serão por povo” (ver Jeremias 31:31–34). Essa época é hoje, e nós somos o povo do Senhor. Esses ensinamentos talvez façam você — e seus alunos — pensar: O que significa o evangelho estar escrito em meu coração? O evangelho está escrito em meu coração? Se não está, o que posso fazer em relação a isso?

Pense em como você vai ajudar os membros de sua classe ou seu quórum a refletir sobre essas perguntas por si mesmos. Ao se preparar para ensinar, você pode encontrar mensagens para compartilhar em Jeremias 30–33; 36; no discurso do presidente Russell M. Nelson “Permita que Deus prevaleça” (Liahona, novembro de 2020, p. 92) e no discurso do élder D. Todd Christofferson “Quando te converteres” (A Liahona, maio de 2004, p. 11).

Incentive os jovens a debater Jeremias 31:31–34. Para iniciar esse debate, dê a cada um deles um coração de papel com várias perguntas escritas no verso sobre o que significa ter o evangelho escrito em nosso coração, como aquelas da seção “Preparar-se espiritualmente”. Individualmente, em duplas ou em pequenos grupos, os jovens podem ler esses versículos de Jeremias e refletir sobre como responderiam a essas perguntas. Deixe que falem sobre as perguntas e as respostas que deram. As ideias a seguir podem ajudá-lo a ensinar os jovens sobre como o evangelho pode ser escrito em nosso coração.

• Quando Moisés deu alguns de seus últimos ensinamentos aos israelitas, ele pediu que recebessem a palavra de Deus em seu coração. Ele também lhes ensinou algumas maneiras de fazer isso, como lemos em Deuteronômio 6:3–9. Leia esses versículos com a classe ou o quórum e debatam sobre como podemos fazer o que Moisés aconselhou.   Os jovens podem estudar Alma 5:14, 26–35 para saber o que Alma ensinou sobre como podemos conservar o evangelho escrito em nosso coração.

• Em seu discurso “Quando te converteres”, o élder D. Todd Christofferson descreveu o que podemos fazer para ter o evangelho escrito em nosso coração. O que aprendemos nos quatro primeiros parágrafos sobre o que significa ter o evangelho escrito em nosso coração? Você pode convidar cada jovem a ler um ou mais dos parágrafos restantes e procurar o que precisamos fazer para que isso aconteça. Qual é o papel do Salvador em tudo isso? Qual é o nosso papel? Incentive os jovens a compartilhar suas respostas e outras coisas que descobriram. Que experiências nos ajudaram a ter o evangelho escrito em nosso coração? Que papel a fidelidade aos mandamentos desempenha nesse processo?

• O presidente Russell M. Nelson explicou que o termo Israel “se refere a uma pessoa que está disposta a permitir que Deus prevaleça em sua vida” (“Permita que Deus prevaleça”, p. 92). Você pode pedir aos jovens que pesquisem os seis primeiros parágrafos da mensagem do presidente Nelson e a última parte do discurso, começando com “a questão para cada um de nós”. Peça-lhes que encontrem alguma coisa que os ajude a entender o que significa “permitir que Deus prevaleça” na vida deles. Como nos sentimos e agimos quando Deus prevalece em nossa vida? O que o presidente Nelson ensinou sobre como o fato de ter o evangelho escrito em nosso coração afeta nossos esforços para coligar Israel?

Incentive os membros do quórum ou classe a ponderar sobre o que aprenderam e a anotar o que farão para agir de acordo com as impressões que receberam hoje. Se eles desejarem, podem compartilhar as ideias que tiveram. Peça-lhes que pensem sobre como seu relacionamento com o Pai Celestial e Jesus Cristo será fortalecido ao colocarem em prática as impressões que receberam.

• Henry B. Eyring, “Escreva em meu coração” (A Liahona, janeiro de 2001, p. 99)

• Linda K. Burton, “Temos a fé na Expiação de Jesus Cristo escrita em nosso coração?” (A Liahona, novembro de 2012, p. 111)

Não há dúvida de que vivemos em uma época de incerteza e medo. O profeta Joel do Velho Testamento descreveu nossa época — o “dia do Senhor” — como um “dia de trevas e de escuridão” e “grande e muito terrível” (Joel 2:1–2, 11). Mas isso não significa que nossos dias sejam desesperadores. Pense nesta promessa feita pelo élder Dieter F. Uchtdorf: “Mesmo às vezes nos sentindo soterrados pelas provações da vida, ou cercados por escuridão emocional, o amor de Deus e as bênçãos do evangelho restaurado de Jesus Cristo vão fazer com que algo inimaginável aconteça” (“Deus fará algo inimaginável”, Liahona, novembro de 2020, p. 52).

Portanto, quando você notar as trevas e a escuridão de nossa época, lembre-se de que o Senhor também prometeu bênçãos grandiosas, sim, até inimagináveis: “Derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão” (Joel 2:28; ver também Joseph Smith—História 1:41). Observe a promessa específica de que o Espírito de Deus seria derramado sobre rapazes e moças. Por que você acha que é importante que seus alunos entendam isso? Reflita sobre essa pergunta ao ler Joel 2 e a mensagem do élder Uchtdorf ao se preparar para ensinar.

Para ajudar seus alunos a compreender melhor Joel 2:28–29, você pode colocar um objeto em uma tigela e deixar alguém derramar água nele. Como isso nos ajuda a entender o que significa o Senhor “[derramar] o [Seu] Espírito sobre toda a carne”? Como as profecias de Joel 2:28–29 estão se cumprindo? Aqui estão algumas ideias que podem ajudar os jovens a entender melhor como o Senhor está derramando Seu Espírito hoje.

• As escrituras registram muitos casos em que o Senhor derramou Seu Espírito sobre Seu povo. A análise de alguns deles pode ajudar os jovens a entender melhor como receber a influência do Espírito de Deus na vida deles. Você pode desenhar no quadro uma grande jarra derramando água e pedir a alguém ou a um pequeno grupo que leia uma ou mais passagens das escrituras que se encontram nos “Recursos de apoio”. Eles podem escrever no quadro, em torno da jarra, o que as pessoas citadas na passagem das escrituras deles fizeram para que o Senhor pudesse derramar Seu Espírito e também quais bênçãos se seguiram. Em que situação sentimos o Espírito nos consolando, guiando ou purificando?

• Você pode escrever estas palavras do élder Dieter F. Uchtdorf no quadro: “Deus tem algo inimaginável planejado para você individualmente e para a Igreja coletivamente, uma obra maravilhosa e um assombro” (“Deus fará algo inimaginável”, p. 53). Você pode pedir aos jovens que identifiquem na mensagem do élder Uchtdorf as bênçãos inimagináveis que Deus concedeu às pessoas, nas escrituras, depois de tempos difíceis. O que o élder Uchtdorf nos ensinou a fazer para que possamos tomar boas decisões quando enfrentarmos dificuldades? Peça que os jovens façam uma lista das coisas “inimagináveis” que Deus pode ter em mente para nós. Peça que seus alunos ponderem o que estão dispostos a fazer para receber essas bênçãos.

• Você pode mostrar o vídeo “Presidente Nelson: Ouvir o Senhor — Revelação Pessoal” (ChurchofJesusChrist.org). Peça aos jovens que prestem atenção em como o Espírito fala conosco e como Ele abençoa nossa vida. Eles também podem ler a mensagem do presidente Russell M. Nelson “Revelação para a Igreja, revelação para nossa vida” (Liahona, maio de 2018, p. 93). Peça-lhes que identifiquem respostas para perguntas como estas: Como o presidente Nelson buscou e recebeu os sussurros do Espírito? O que aprendemos com Joseph Smith sobre a disposição que Deus tem de falar com Seus filhos? O que o presidente Nelson nos exortou a fazer? Relate aos jovens uma ocasião em que você tenha sentido o Senhor derramar Seu Espírito. Peça-lhes que ponderem experiências que tiveram e, caso se sintam à vontade, compartilhem-nas.

Incentive os membros do quórum ou classe a ponderar sobre o que aprenderam e a anotar o que farão para agir de acordo com as impressões que receberam hoje. Se eles desejarem, podem compartilhar as ideias que tiveram. Peça-lhes que pensem sobre como seu relacionamento com o Pai Celestial e Jesus Cristo será fortalecido ao colocarem em prática as impressões que receberam.

• Atos 2:1–6, 14–21; Jacó 7:1–8; Mosias 4:1–3, 19–20; 18:7–11; Alma 19:14, 28–36; Helamã 6:34–36; Doutrina e Convênios 19:37–41

Talvez haja membros da classe ou do quórum que sempre encontram maneiras de compartilhar o evangelho. Pode ser que você também o faça! Para muitas pessoas, entretanto, compartilhar o evangelho é difícil e até amedrontador. Felizmente, todos podemos nos tornar melhores em compartilhar nossa fé em Jesus Cristo. Talvez você não ouça fisicamente a voz do Senhor ordenando-lhe que faça algo como “vai à grande cidade de Nínive, e clama contra ela”, como aconteceu a Jonas (Jonas 1:2). Porém, a mansa voz do Espírito Santo pode impeli-lo a “ir” a familiares e amigos específicos que foram preparados para ouvir seu testemunho. Seja sensível ao que pode aprender com o que Jonas vivenciou ao estudar esta semana e prepare-se para compartilhar com seus alunos o que aprendeu. Leia também a mensagem do élder D. Todd Christofferson “Compartilhar a mensagem da Restauração e da Ressurreição” durante sua preparação para ensinar (Liahona, maio de 2020, p. 110).

Para ajudar seus alunos a compartilhar inspirações percebidas no estudo de Jonas nesta semana, mostre-lhes uma gravura de Jonas (ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar). Convide-os a debater o que aprenderam com o que Jonas vivenciou em relação a compartilhar o evangelho. Convide-os a rever especificamente Jonas 1 e 3 e lhes pergunte: O que aprendemos sobre compartilhar o evangelho com aqueles que podem não estar prontos para mudar? O que aprendemos sobre o desejo que Deus tem de perdoar quem se arrepende? Para inspirar os alunos a compartilhar o evangelho, realize uma ou mais das seguintes atividades ou crie uma.

• Para obter ideias de como compartilhar o evangelho do Salvador com outras pessoas, a classe ou o quórum poderia analisar os seguintes relatos das escrituras: João 4:3–26; Atos 16:25–33; Alma 19:14–18, 28–31. Em seguida vocês poderiam debater perguntas do tipo: Como as pessoas nesses relatos foram preparadas para ouvir a mensagem do evangelho? O que você notou sobre a maneira pela qual a mensagem foi compartilhada? Como acham que o Pai Celestial e Jesus Cristo querem que compartilhemos o evangelho? Podem ainda debater o que esses relatos ensinam sobre como compartilhar o evangelho hoje.

• Ler exemplos inspiradores de outras pessoas ao compartilhar o evangelho pode incentivar os alunos a segui-los. O élder D. Todd Christofferson compartilhou alguns exemplos em sua mensagem “Compartilhar a mensagem da Restauração e da Ressurreição”. Nessa mensagem, o élder Christofferson ensinou que são necessárias três coisas para tornar motivadores nossos convites para receberem o evangelho: nosso amor, nosso exemplo e a maneira como usamos o Livro de Mórmon. Debata os exemplos sobre compartilhar o evangelho dessa mensagem e convide os alunos a compartilhar outros exemplos, inclusive de suas próprias experiências. De que forma esses exemplos demonstram as três coisas ensinadas pelo élder Christofferson?

• Como você pode ajudar os alunos a compreender que compartilhar o evangelho pode ser algo natural e não precisa ser amedrontador? Mostre os vídeos listados em “Recursos de apoio” e peça aos jovens que pensem em como poderiam compartilhar o evangelho com algum conhecido. O que podemos fazer para convidar essa pessoa a vir e ver? Que oportunidades ela tem de vir e ajudar? Como podemos ajudá-la a sentir o desejo de vir e permanecer? Como podemos tornar o ato de compartilhar o evangelho uma parte de nossa vida diária?

Incentive os membros do quórum ou classe a ponderar sobre o que aprenderam e a anotar o que farão para agir de acordo com as impressões que receberam hoje. Se eles desejarem, podem compartilhar as ideias que tiveram. Peça-lhes que pensem sobre como seu relacionamento com o Pai Celestial e Jesus Cristo será fortalecido ao colocarem em prática as impressões que receberam.

• Carlos A. Godoy, “Eu acredito em anjos”, Liahona, novembro de 2020, p. 86

• “Compartilhar o Evangelho”, “Convidar Outros a ‘Vir e Ver’”, “Convidar Outros a ‘Vir e Ajudar’”, “Convidar Outros a ‘Vir e Permanecer’”, vídeos, ChurchofJesusChrist.org; outros recursos se encontram em “Compartilhar o evangelho”, Biblioteca do Evangelho.

A vida está repleta de coisas importantes a serem feitas. Se não tomarmos cuidado, a agitação do dia a dia pode nos fazer esquecer o propósito da vida. Sabemos que o Salvador e Seu evangelho devem ser nossa mais alta prioridade, mas outras coisas podem facilmente nos distrair. Talvez seja por isso que as escrituras nos aconselhem o seguinte: “Pondera a vereda de teus pés” (Provérbios 4:26), “considerai os vossos caminhos” (Ageu 1:5) e “examinai a vós mesmos, se permaneceis na fé” (2 Coríntios 13:5).

Os israelitas que viviam na época do profeta Ageu precisavam desse tipo de conselho. Em seus meritórios esforços de reconstruir Jerusalém, eles adiaram a reconstrução da casa do Senhor. Pense em como as advertências do Senhor em Ageu 1 poderiam se aplicar a nós hoje. Como você vai despertar em seus alunos o desejo de avaliar o compromisso deles de colocar as coisas de Deus em primeiro lugar em sua vida? Você pode examinar a mensagem do élder Dale G. Renlund “Um compromisso inabalável com Jesus Cristo” (Liahona, novembro de 2019, p. 22) ou os ensinamentos do presidente Ezra Taft Benson em “O grande mandamento — Amar ao Senhor” (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Ezra Taft Benson, 2014, pp. 41–49).

Comece o debate escrevendo no quadro algumas frases de Ageu 1:6. O que podemos aprender com essas ideias — semear, mas nunca colher; comer, mas nunca se fartar; receber salário, mas colocá-lo num saco sem fundo — relacionadas a gastar tempo com outras coisas em vez de fazer o que o Senhor quer que façamos? Embora o Senhor não esteja pedindo que construamos um templo, em que Ele pede que nos concentremos? Como podemos fazer com que essas coisas tenham alta prioridade em nossa vida? As atividades a seguir podem ajudar os jovens a avaliar seu compromisso de colocar as coisas de Deus em primeiro lugar na vida deles.

• Tomar o sacramento é uma excelente oportunidade semanal de avaliar nosso compromisso com Jesus Cristo. Como podemos usar o sacramento para avaliar se estamos nos tornando mais semelhantes ao Salvador? Talvez os jovens possam contar como fazem isso. Eles também podem fazer uma lista de perguntas que poderiam fazer a si mesmos durante o sacramento. Peça-lhes que ponderem uma ou mais escrituras, mensagens ou outros recursos em “Recursos de apoio” ao fazerem sua lista.

• O presidente Dieter F. Uchtdorf, em sua mensagem “As coisas que mais importam” (A Liahona, novembro de 2010, p. 19), deu um conselho que poderia ajudar os jovens a considerar seus caminhos (ver Ageu 1:5). Você pode pedir aos jovens que leiam individualmente ou em pequenos grupos as três últimas seções do discurso (começando com a seção “O poder das coisas básicas”) e procurem o que significa concentrar nossa vida no Salvador. Depois, eles podem falar de alguma coisa que se sentem inspirados a fazer para fortalecer seu compromisso com Jesus Cristo.

• Muitos de nós estão ocupados fazendo coisas boas. Porém, nem sempre essas coisas são as melhores. Você pode compartilhar um trecho tirado da primeira seção da mensagem do presidente Dallin H. Oaks, “Bom, muito bom, excelente” (A Liahona, novembro de 2007, p. 104) que possa ajudar os jovens a entender esse princípio. Você também pode sugerir que façam uma lista de suas atividades diárias. Peça-lhes que avaliem cada atividade e determinem se é “boa”, “muito boa” ou “excelente”. Quais as características de uma atividade “excelente”? Incentive os jovens a compartilhar com os colegas o que descobriram com a autoavaliação.

Incentive os membros do quórum ou classe a ponderar sobre o que aprenderam e a anotar o que farão para agir de acordo com as impressões que receberam hoje. Se eles desejarem, podem compartilhar as ideias que tiveram. Peça-lhes que pensem sobre como seu relacionamento com o Pai Celestial e Jesus Cristo será fortalecido ao colocarem em prática as impressões que receberam.

• Josué 24:14–15; Mateus 6:19–34; 22:36–40; Marcos 10:17–22; 1 Coríntios 11:23–28; 2 Coríntios 13:5; Colossenses 3:1–2 (Devemos colocar as coisas de Deus em primeiro lugar em nossa vida)

• Scott D. Whiting, “Tornar-se como Ele”, Liahona, novembro de 2020, p. 12

• “As Coisas Que Mais Importam”, vídeo, ChurchofJesusChrist.org