Velho Testamento 2022
Viver, aprender e ensinar o evangelho de Jesus Cristo
Publicado por
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias,
Salt Lake City, Utah
©2021 Intellectual Reserve, Inc.
Todos os direitos reservados.
Versão: 8/19
Translation of Come, Follow Me—For Sunday School: Old Testament 2022
Portuguese
17091 059
Impresso no Brasil
Agradecemos os comentários e as correções. Enviem-nos, inclusive erros, para: ComeFollowMe@ChurchofJesusChrist.org.
Você foi chamado por Deus para ensinar Seus filhos à maneira do Salvador. Você foi designado para esse chamado pela autoridade de Seu santo sacerdócio. Mesmo se não for um professor experiente, se você viver dignamente, orar todos os dias e estudar as escrituras, o Pai Celestial lhe concederá a influência e o poder do Espírito Santo para ser bem-sucedido (ver 2 Néfi 33:1).
As crianças designadas aos seus cuidados são filhos e filhas do Pai Celestial; Ele conhece as necessidades delas e sabe qual a melhor maneira de ensiná-las. Por meio do Espírito Santo, Deus o guiará durante sua preparação e enquanto estiver ensinando. Ele vai revelar o que você deve dizer e fazer (ver 2 Néfi 32:5).
O propósito essencial do ensino e aprendizado do evangelho é aprofundar a conversão ao Pai Celestial e Jesus Cristo. Sua meta como professor é ajudar as pessoas a quem você ensina a fazer tudo o que puderem para se converterem ao evangelho de Jesus Cristo — um empenho que não se limita ao tempo passado em sala de aula. Convide-as a participar ativamente do aprendizado sobre Jesus Cristo e Seu evangelho e a colocar em prática o que aprenderam. Motive-as a fazer do estudo pessoal e familiar fora da sala de aula uma prioridade no que diz respeito ao aprendizado do evangelho. Ao exercerem fé para estudar individualmente e com a família, elas vão sentir a influência do Espírito em sua vida, e é o Espírito que leva à verdadeira conversão. Tudo o que você faz como professor deve conduzir a esse objetivo sagrado.
Ensine apenas a doutrina do evangelho restaurado de Jesus Cristo como se encontra nas escrituras e nas palavras dos profetas vivos. A doutrina pura, eterna e imutável ensinada por Deus a Seus servos faz com que o Espírito esteja presente e tem poder para mudar a vida das pessoas.
O chamado para ensinar é uma designação sagrada e é normal se sentir sobrecarregado às vezes. Mas, lembre-se de que o Pai Celestial chamou você, e Ele nunca o abandonará. Esta é a obra do Senhor e, se você servir “de todo o coração, poder, mente e força” (Doutrina e Convênios 4:2), Ele aumentará sua capacidade, seus dons e talentos, e suas aulas serão uma bênção na vida daqueles a quem você ensina.
O estudo pessoal e familiar no lar deve ser o centro de aprendizado do evangelho. Isso tanto é verdade para você quanto para aqueles a quem você ensina. Ao se preparar, comece por ter suas próprias experiências espirituais com as escrituras. Sua preparação mais importante será estudar as escrituras e buscar a inspiração do Espírito Santo.
Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar é uma parte importante tanto de seu estudo pessoal como de sua preparação para ensinar. Ele vai ajudá-lo a obter uma compreensão mais profunda dos princípios doutrinários encontrados nas escrituras. Também o ajudará a inspirar e convidar os alunos a usar o manual Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar para melhorar o estudo das escrituras individualmente e com a família (para obter ajuda, ver “Ideias para incentivar o estudo pessoal e familiar” neste recurso). Ao fazê-lo, procure entender a situação dos alunos cuja família talvez não faça um estudo regular das escrituras nem a noite familiar.
Durante a preparação, você terá ideias e impressões sobre as pessoas a quem ensina, sobre como os princípios nas escrituras vão abençoar a vida delas e como você pode inspirá-las a descobrir esses princípios quando estudarem as escrituras sozinhas ou com a família.
Ao se preparar para ensinar, você pode receber mais inspiração explorando os esboços de ensino neste recurso. Não pense nessas ideias como instruções passo a passo e sim como sugestões para estimular sua própria inspiração. Você conhece seus alunos, e passará a conhecê-los ainda melhor ao aprenderem juntos em sala de aula. O Senhor também os conhece e vai inspirá-lo a encontrar a melhor forma de ajudar essas pessoas a reforçar o aprendizado do evangelho que elas estão tendo em casa.
Existem muitos outros recursos disponíveis para você usar em sua preparação, inclusive ideias no Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar e nas revistas da Igreja. Para mais informações sobre esses e outros recursos, veja a seção intitulada “Recursos adicionais” neste manual.
O aprendizado e ensino do evangelho são mais eficazes quando centralizados no lar. Como professor, você tem a importante responsabilidade de apoiar, incentivar e edificar o aprendizado do evangelho no lar.
Os alunos vão aprofundar sua conversão a Jesus Cristo e ao Seu evangelho ao entender e aplicar a doutrina verdadeira. Incentive-os a anotar e colocar em prática a inspiração que receberem do Espírito Santo.
Ensinar é mais do que dar uma aula, é mais do que simplesmente conduzir um debate. Parte do seu papel é incentivar uma participação por parte dos alunos que seja edificante para todos e esteja fundamentada nas escrituras. Você também deve compartilhar a inspiração que receber ao estudar as escrituras.
Lembre-se de que muitos membros de sua classe estão tendo experiências espirituais significativas ao estudarem em casa essas mesmas escrituras que vocês estão discutindo em classe. Você pode apoiá-los no estudo das escrituras que eles estão fazendo ao dar-lhes oportunidades frequentes de falar sobre o que estão aprendendo em casa.
O Pai Celestial deseja que você seja bem-sucedido como professor. Ele providenciou muitos recursos para ajudá-lo, incluindo as reuniões de conselho de professores. Nessas reuniões, você pode se aconselhar com outros professores sobre quaisquer desafios que estiver enfrentando. Você também pode debater e praticar princípios de ensino cristão.
As pessoas aprendem melhor quando têm oportunidade de ensinar. De vez em quando, convide um aluno, inclusive os jovens, para ensinar parte da lição. Tome essa decisão com base nas necessidades e na situação dos alunos. Se você realmente convidar um aluno para ensinar, reserve algum tempo para ajudá-lo a se preparar com antecedência, usando as ideias que se encontram neste recurso e no Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar. Lembre-se de que, sendo o professor que foi chamado para ensinar, você é responsável pelo que for ensinado na classe.
Este recurso inclui os esboços de ensino para cada semana do ano. Nos domingos em que não houver aulas da Escola Dominical, os alunos podem continuar a ler o Velho Testamento em casa de acordo com a programação proposta no Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar. Ao realizar a Escola Dominical, você pode optar por pular uma lição ou combinar duas aulas.
Veja aqui algumas ideias para ajudar a incentivar os alunos a estudar a palavra de Deus em casa, individualmente e com a família. Esteja atento ao fato de que nem todos os alunos podem estudar as escrituras com a família (por exemplo, alguns membros moram sozinhos ou não têm toda a família na Igreja).
Incentive os alunos a compartilhar as experiências que tiveram ao estudar as escrituras em casa. Peça-lhes, por exemplo, que falem de um versículo que os impressionou e expliquem por que o consideram importante.
Peça às pessoas que deem exemplos do que estão fazendo para tornar o estudo pessoal e familiar das escrituras mais significativo. (Algumas ideias podem ser encontradas em “Ideias para melhorar o estudo pessoal das escrituras” e “Ideias para melhorar o estudo familiar das escrituras” em Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar.)
Convide os alunos a compartilhar como colocar em prática as impressões que receberam durante o estudo das escrituras individual ou em família.
Reserve alguns minutos para mostrar aos alunos alguns dos recursos oferecidos pela Igreja para ajudar os membros em seu estudo do evangelho. Esses recursos incluem os auxílios de estudo das escrituras que podem ser encontrados em scriptures.ChurchofJesusChrist.org; “Histórias das Escrituras” encontradas em children.ChurchofJesusChrist.org; auxílios didáticos e outros recursos em Vem, e Segue-Me — Primária; materiais para jovens em youth.ChurchofJesusChrist.org; manuais do seminário e do instituto e vídeos, gravações de áudio e imagens, encontrados em MediaLibrary.ChurchofJesusChrist.org. Muitos desses recursos também podem ser encontrados no aplicativo Biblioteca do Evangelho.
Reserve alguns minutos para explicar como usar o aplicativo Biblioteca do Evangelho para estudar as escrituras, inclusive como marcar os versículos e anotar impressões.
Convide um ou mais alunos para explicar como ensinaram um princípio do evangelho específico em sua família.
Estes recursos podem ser encontrados no aplicativo Biblioteca do Evangelho e no site ChurchofJesusChrist.org.
As músicas sagradas convidam o Espírito a estar presente e ensinam a doutrina de uma maneira inesquecível. Além de usar a versão impressa dos Hinos e Músicas para Crianças, você pode encontrar vídeos e gravações de áudio de muitos hinos e músicas para crianças no site music.ChurchofJesusChrist.org e nos aplicativos Música da Igreja e Mídia do Evangelho.
Os manuais do seminário e do instituto contêm informações históricas e comentários doutrinários sobre os princípios encontrados nas escrituras. Eles também podem inspirar sugestões didáticas para as aulas da Escola Dominical.
As revistas Liahona e Força dos Jovens trazem artigos e outros recursos que podem complementar os princípios que você está ensinando com o Vem, e Segue-Me — Escola Dominical.
Em Tópicos do Evangelho (topics.ChurchofJesusChrist.org) você encontra informações básicas sobre vários assuntos a respeito do evangelho, além de links para recursos úteis, como mensagens de conferência, artigos, escrituras e vídeos. Veja também Textos sobre os Tópicos do Evangelho, que contêm informações mais profundas sobre questões doutrinárias e históricas.
Esse guia para os missionários contém uma visão geral dos princípios básicos do evangelho.
Esse livreto descreve um esboço dos padrões da Igreja que podem nos ajudar a viver o evangelho e desfrutar da companhia do Espírito. Você pode consultá-lo sempre, especialmente se estiver ensinando os jovens.
Gravuras, vídeos e outras mídias podem ajudar as pessoas que você ensina a entender a doutrina e visualizar as histórias relacionadas às escrituras. Acesse a Biblioteca de Mídia do Evangelho em ChurchofJesusChrist.org para ver a coleção de recursos de mídia da Igreja. A Mídia do Evangelho está disponível também como um aplicativo para dispositivos móveis. Muitas figuras que você pode usar em classe estão no Livro de Gravuras do Evangelho.
O recurso Ensinar à Maneira do Salvador pode ajudá-lo a aprender e aplicar princípios de ensino cristão. Esses princípios são debatidos e praticados nas reuniões de conselho de professores.
Cada esboço deste recurso segue um padrão para convidar todos a participar, compartilhar e ensinar a doutrina.
Na primeira parte de cada aula, convide os alunos a falar das experiências que tiveram na semana anterior enquanto estudavam as escrituras individualmente e com a família, e convide-os a aplicar o que aprenderam. Ajude os alunos a ver que seu aprendizado pessoal fora da classe é muito importante. A conversão individual deles ao Pai Celestial e a Jesus Cristo virá não apenas pelo aprendizado no domingo, mas também por meio de suas experiências cotidianas. Quando os alunos ouvirem as experiências e os testemunhos uns dos outros sobre Jesus Cristo e Seu evangelho, será mais provável que se sintam inspirados a buscar experiências semelhantes em sua própria vida.
Nem todos terão lido os capítulos de cada lição, e alguns que leram podem não se sentir à vontade para compartilhar. Certifique-se de que todos os alunos sintam que são parte integrante e valiosa da classe, quer tenham ou não algo para compartilhar.
Você e os alunos devem se concentrar em Jesus Cristo e em Sua doutrina — nas verdades eternas do evangelho — encontrados nas passagens de escrituras designadas. Ao discutir a doutrina das escrituras, quais versículos, citações, experiências, perguntas e outros recursos você poderia compartilhar? Como você poderia usar esses recursos para ajudar os alunos a descobrir e entender os princípios do evangelho? Como você pode fortalecer a fé dos alunos no Pai Celestial e em Jesus Cristo?
“Esta é minha obra e minha glória”
Ao ler Moisés 1 e Abraão 3 mantenha sua mente e seu coração abertos às impressões do Espírito. Ele vai inspirá-lo com pensamentos e ideias que o ajudarão a se preparar para ensinar.
Registre suas impressões
É provável que os alunos da classe tenham tido ótimas experiências lendo Moisés 1 e Abraão 3 no lar. Como você pode dar oportunidades para que os alunos compartilhem essas experiências? Pode ser simples. Talvez, seja preciso apenas fazer perguntas como estas: O que mais os impressionou enquanto liam as escrituras esta semana? O que os surpreendeu? O que os fez parar e pensar? O que os ajudou a se sentirem mais próximos do Pai Celestial e de Jesus Cristo?
Moisés 1:1–10, 37–39; Abraão 3:22–26
As verdades reveladas nas visões de Moisés e Abraão podem ter uma forte influência em nossas escolhas e em nossa capacidade para vencer os desafios da vida. Como você pode ajudar os alunos a descobrir esses princípios em Moisés 1 e Abraão 3? Uma ideia seria dividir a classe em grupos e designar a cada grupo uma das seguintes passagens: Moisés 1:1–10; Moisés 1:37–39; Abraão 3:22–26. Cada grupo poderia procurar respostas para perguntas como “Quem eu sou?” “Por que estou aqui?” e “Quem Deus deseja que eu me torne?” Dê-lhes tempo suficiente para terminar e, depois, peça aos grupos que digam o que responderam. Como essas respostas influenciam nossas ações diárias?
O confronto de Moisés com Satanás em Moisés 1:12–23 contém lições que podem ajudar os alunos ao enfrentarem as tentações ou mentiras do adversário. Que princípio podemos aprender com a resposta de Moisés? O vídeo “Sou um Filho de Deus” (ChurchofJesusChrist.org) pode ajudar os alunos a debater uma das táticas de Satanás — tentar que duvidemos de nossas experiências espirituais (ver também “Recursos adicionais”). Seria útil se os alunos compartilhassem ideias e incentivo para ajudar uns aos outros a identificar e resistir às investidas de Satanás.
A lição contida na experiência de Moisés é que Satanás nos tenta com imitações da verdade e do poder de Deus. Para ajudar os alunos a visualizar isso, traga alguns objetos para a sala de aula que representem imitações de outras coisas, como uma planta artificial ou uma boneca. Como podemos identificar que essas coisas são falsas? Quais são algumas falsidades que Satanás usa hoje em dia para nos tentar? Como podemos reconhecê-las e rejeitá-las? (Para saber como Moisés fez isso, veja Moisés 1:13–18.) Como o Senhor nos ajudar em nossos esforços? (Ver Moisés 1:24–26.)
Como você pode ajudar os alunos a ver a vida como uma oportunidade de provar nossa obediência às ordens de Deus? Você pode começar pedindo que falem sobre experiências em que tiveram de demonstrar proficiência em uma habilidade, por exemplo, na escola, no trabalho ou em uma equipe esportiva. Eles podem falar sobre o que foi exigido que fizessem para provar que eram capazes. Como essas experiências se assemelham ao que é descrito em Abraão 3:24–26? Em que diferem? Como podemos incluir o Pai Celestial e o Salvador em nossos esforços para provar que seremos obedientes? (Abraão 3:25.) De que maneira saber que estamos aqui para provar que somos obedientes afeta o modo como enfrentamos as dificuldades da vida?
O que mais aprendemos em Abraão 3:22–28 sobre a vida pré-mortal ou nosso “primeiro estado”? (Versículo 26.) Por que essas verdades são valiosas para nós?
O élder Jeffrey R. Holland ensinou o seguinte a respeito da experiência de Moisés em Moisés 1: “A mensagem de Moisés para vocês hoje é: ‘Não baixem a guarda’. Não se iludam achando que uma grande revelação, um momento maravilhoso e iluminado e a abertura de um caminho inspirado constituem o fim. (…) Ao finalmente ter sua iluminação, não ceda à tentação de abandonar o que é bom. Se era certo quando você orou a respeito, confiou e viveu de acordo, continua a sê-lo. Não desista quando a pressão se intensificar. Tampouco se entregue, em hipótese alguma, ao ser que se dedica integralmente à destruição de sua felicidade. Enfrente suas dúvidas. Controle seus medos. ‘Não rejeites, pois, a vossa confiança’ (Hebreus 10:35). (…) Conservem o rumo e vejam a beleza da vida descortinar-se diante de seus olhos” (“Não rejeiteis, pois, a vossa confiança”, A Liahona, junho de 2000, pp. 37–38).
Aperfeiçoar o ensino
Ajude os alunos a encontrar verdades nas escrituras. Antes de convidar os alunos a ler uma passagem de escritura, você pode incentivá-los a considerar ou procurar algo específico. Por exemplo, eles poderiam procurar algo que aprenderam sobre o Salvador ou que gostariam de compartilhar com um membro da família. (Ver Ensinar à Maneira do Salvador, p. 21.)
Gênesis 1–2; Moisés 2–3; Abraão 4–5
“No princípio, Deus criou os céus e a terra”
A fim de se preparar para ensinar, primeiro leia e pondere Gênesis 1–2; Moisés 2–3 e Abraão 4–5, e anote as impressões espirituais que receber. O manual Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar, bem como as ideias abaixo podem ajudá-lo a entender e ensinar a doutrina contida nesses capítulos.
Registre suas impressões
Deus declarou repetidamente que as coisas que Ele fez durante a Criação eram “boas” (ver Moisés 2:4, 10, 12, 18, 21, 25, 31). Incentive os alunos a compartilhar as coisas boas que encontraram ao ler as escrituras em casa esta semana. O que era bom nas coisas que eles descobriram?
Os alunos devem ter notado semelhanças e diferenças entre os relatos da Criação nos livros de Gênesis, Moisés e Abraão. Incentive-os a mostrar o que a tradução de Joseph Smith em Moisés 2 acrescenta à nossa compreensão ao relato da Criação que se encontra em Gênesis 1. O que mais aprendemos com Abraão 4? Para que mais pessoas possam participar, você pode incentivar a classe a fazer essas comparações em duplas ou em pequenos grupos. (Alguns dos versículos que contêm diferenças importantes estão relacionados em “Recursos adicionais”.) Como nos beneficiamos em ter vários relatos disponíveis? O que esses relatos sugerem sobre o que Deus deseja que saibamos sobre a Criação?
Quando Deus criou Adão e Eva, Ele deu a eles domínio sobre a Terra e Suas outras criações que estavam sobre ela (ver Gênesis 1:28; Moisés 2:28; Abraão 4:28). De que modo Doutrina e Convênios 59:16–21 e 104:13–18 nos ajudam a entender melhor o que significa exercer justo domínio sobre a Terra?
Alguns dias antes da aula, você pode convidar os alunos a trazer fotografias que eles tiraram ou que têm em casa, que os lembram da beleza das criações de Deus. Como aprender sobre o trabalho criativo do Senhor afeta nossos sentimentos sobre Ele, sobre nós mesmos e sobre o mundo? Os alunos também podem comentar que mensagens eles sentem que Deus tem para nós nesses relatos da Criação em Gênesis 1; Moisés 2 e Abraão 4. Cante ou ouça um hino sobre a Criação, como “Pela beleza do mundo” (Hinos, nº 49) para ajudar os alunos a sentir gratidão pelas criações de Deus.
Gênesis 1:26–28; Moisés 2:26–28; Abraão 4:26–28
Por que é importante entendermos que fomos criados à imagem de Deus? Como você pode ajudar os alunos a ponderar sobre esse princípio? Eles podem ler Gênesis 1:26–28; Moisés 2:26–28; Abraão 4:26–28; ou o segundo parágrafo de “A Família: Proclamação ao Mundo” (ChurchofJesusChrist.org). De que modo esse princípio afeta a maneira como vemos a nós mesmos, as outras pessoas e a Deus? Os alunos podem encontrar outras ideias em hinos como “Ó meu Pai” e “Sou um filho de Deus” (Hinos, nº 177 e nº 193).
O presidente Russell M. Nelson presta testemunho dos extraordinários atributos do corpo humano (ver “Graças demos a Deus”, A Liahona, maio de 2012, p. 77). Considere compartilhar esse discurso antes de ler Gênesis 1:26–28; Moisés 2:26–28; ou Abraão 4:26–28 com a classe. Como o testemunho do presidente Nelson aumenta nossa gratidão pelos princípios nesses versículos?
Gênesis 1:27–28; Moisés 3:18, 21–25; Abraão 5:14–19
Hoje em dia, muitas crenças sobre o casamento divergem da verdade eterna. Para ajudar sua classe a conhecer a visão de Deus sobre o casamento, peça aos alunos que leiam Gênesis 1:27–28; Moisés 3:18, 21–25 ou Abraão 5:14–19 e relacionem no quadro as verdades que encontraram. Eles podem acrescentar a essa lista, verdades que encontraram em “A Família: Proclamação ao Mundo” (ChurchofJesusChrist.org). Por que essas verdades são valiosas para nós?
Gênesis |
Moisés |
Abraão |
---|---|---|
Aperfeiçoar o ensino
Ajudar os alunos a aplicar as escrituras a si mesmos. “As mesmas verdades do evangelho que inspiraram e fortaleceram Abraão, Ester, Leí e Joseph Smith podem ajudar seus alunos a enfrentar os desafios modernos” (Ensinar à Maneira do Salvador, p. 21). Incentive os alunos a aplicar os princípios que eles encontraram nas escrituras a suas próprias circunstâncias.
Adam and Eve [Adão e Eva], de Douglas M. Fryer
A Queda de Adão e Eva
Ao se preparar para ensinar sobre Gênesis 3–4 e Moisés 4–5, pense em perguntas ou atividades que poderiam ajudar os alunos a entender melhor a Queda de Adão e Eva.
Registre suas impressões
Os alunos podem analisar brevemente Gênesis 3–4 ou Moisés 4–5, escolher um versículo que se destaque para eles e compartilhá-lo com quem estiver ao lado. Depois, alguns alunos podem compartilhar suas impressões com a classe.
Devido ao arbítrio (o direito dado por Deus de fazer escolhas) ser uma parte tão fundamental da vida mortal, às vezes, nós o negligenciamos. Para aumentar a apreciação dos alunos por esse dom, eles podem ler e debater Moisés 4:1–4. O que esses versículos ensinam sobre a importância do arbítrio? Por que o plano de Deus seria destruído se não tivéssemos o arbítrio? A citação em “Recursos adicionais” pode proporcionar algumas ideias.
Talvez os alunos da classe tenham estudado a mensagem do presidente Dallin H. Oaks “Oposição em todas as coisas” (A Liahona, maio de 2016, p. 114) como parte de seu estudo individual ou familiar esta semana. Durante a semana, você pode convidar algumas pessoas para virem preparadas para compartilhar algo dessa mensagem que as ajudou a entender a Queda de Adão e Eva (ver especialmente seções I e II). Por que o Pai Celestial permite que vivenciemos a “oposição em todas as coisas”? (Ver 2 Néfi 2:11–16.) Você pode convidar os alunos a ler Doutrina e Convênios 29:39–40 e debater por que as tentações de Satanás são necessárias no plano de Deus. Como o Pai Celestial e Jesus Cristo nos ajudam quando somos tentados?
Moisés 4:4–12; 5:13–33 pode ajudar os alunos a identificar algumas maneiras pelas quais Satanás nos tenta a fazer o mal. Você pode pedir que metade da classe leia Moisés 4:4–12 e que a outra metade leia Moisés 5:13, 18–33. Enquanto leem, eles podem relacionar as maneiras como Satanás procurou tentar Adão e Eva e seus filhos. Como ele procura fazer o mesmo hoje em dia? Como o Pai Celestial nos ajuda a resistir às tentações de Satanás?
Gênesis 3:1–7; Moisés 4:22–31; 5:4–15
Quanto mais compreendemos os efeitos da Queda, mais apreciamos a Expiação de Jesus Cristo. Os alunos da classe podem procurar os efeitos da Queda em Gênesis 3:1–7; Moisés 4:22–31 e relacionar o que eles acharem no quadro. Depois, podem ler Moisés 5:4–12, 14–15 para aprender sobre o plano de Deus para nos redimir desses efeitos (ver também 2 Néfi 2:19–25; Alma 12:22–34) e relacionar o que encontraram no quadro. Também poderiam compartilhar o que chamou a atenção deles nos testemunhos que Adão e Eva prestaram de Jesus Cristo nos versículos 10–12. Como nos sentimos sobre o plano de Deus após ler essas escrituras?
A história de esperança e redenção de Adão e Eva pode fortalecer os alunos diante das dificuldades da vida. Você pode convidá-los a encontrar palavras e frases em Moisés 5:7–12 que expressam a esperança que Adão e Eva sentiram quando aprenderam que o Salvador poderia redimi-los. Em que ocasião sentimos uma esperança semelhante a que Adão e Eva sentiram? Convide os alunos a contar quais de seus hinos favoritos expressam a esperança que recebemos por meio da Expiação do Salvador. Vocês podem cantar alguns deles juntos.
O élder Dale G. Renlund ensinou:
“O objetivo de nosso Pai Celestial ao nos ensinar não é que Seus filhos façam o que é certo, é ajudar Seus filhos a escolherem fazer o que é certo e, por fim, se tornarem semelhantes a Ele. Se Ele simplesmente quisesse que fôssemos obedientes, usaria recompensas e punições imediatas para influenciar nosso comportamento.
Entretanto, Deus não está interessado em que Seus filhos sejam apenas “bichos de estimação” adestrados que não vão morder chinelos na sala de estar celestial. Não, Deus quer que Seus filhos cresçam espiritualmente e se unam a Ele nos negócios da família” (“Escolhei hoje”, Liahona, novembro de 2018, p. 104).
Aperfeiçoar o ensino
Aumente a participação dos alunos. Muitas atividades podem ser feitas com a classe toda, em pequenos grupos ou em duplas. Use métodos diferentes ao ensinar, do contrário algumas pessoas não terão oportunidade de participar. (Ver Ensinar à Maneira do Salvador, pp. 33–34.)
Better than Paradise [Melhor Que o Paraíso], de Kendal Ray Johnson
“[Ensina] estas coisas liberalmente a teus filhos”
Antes de ler outros materiais, leia e pondere Gênesis 5 e Moisés 6 e anote as impressões espirituais que receber. Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar e este esboço podem dar ideias sobre como ajudar seus alunos a descobrir as verdades relevantes para eles.
Registre suas impressões
Como você pode incentivar os alunos a compartilhar os pensamentos e as experiências que tiveram ao estudar Gênesis 5 e Moisés 6? Você pode escrever os nomes Adão e Enoque no quadro e pedir aos alunos que escrevam algo que um desses profetas fez ou ensinou que foi significativo para eles.
É possível que alguém em sua classe já tenha se sentido — ou está se sentindo — inadequado sobre uma responsabilidade em casa ou na igreja. Para edificar a fé dos alunos de que o Senhor pode ajudá-los, você pode convidá-los a ler a experiência de Enoque em Moisés 6:26–39. Como Deus ajudou Enoque a fazer Sua obra apesar dos temores que ele tinha? Peça aos alunos que pensem em outros exemplos de pessoas que venceram suas fraquezas e realizaram a obra do Senhor, eles podem citar exemplos das escrituras ou pessoais. Que exemplos podemos compartilhar? (Ver também Êxodo 4:10–16; Jeremias 1:4–10; 2 Néfi 33:1–4; Éter 12:23–29.)
Muitos apóstolos e profetas modernos expressaram preocupações semelhantes às de Enoque quando descreveram como se sentiram ao receber seus chamados. Essas experiências podem melhorar o entendimento dos alunos sobre Moisés 6:26–39. Você pode mostrar o vídeo: “A Serviço do Senhor: A Vida de Thomas S. Monson” (ChurchofJesusChrist.org; entre 35:46 e 39:40 minutos do vídeo); ou um discurso de um membro recém-chamado do Quórum dos Doze (por exemplo, veja os testemunhos do élder Ronald A. Rasband, élder Gary E. Stevenson e o élder Dale G. Renlund, em A Liahona, novembro de 2015, pp. 89–94). Deixe que os alunos comentem o que mais chamou a atenção deles nesses exemplos. O que podemos aprender com esses líderes sobre nossos próprios sentimentos de inadequação? A declaração do presidente Thomas S. Monson em “Recursos adicionais” também pode ser útil como parte do debate.
O esboço desta semana no Vem, e Segue-Me: Estudo Pessoal e Familiar sugere a leitura de Moisés 6:48–62 para encontrar o que cada um de nós deve saber e fazer para ser redimido. Talvez os alunos possam compartilhar algumas impressões que receberam desse estudo no lar. Ou, vocês podem debater Moisés 6:48–62 juntos em classe. Como responderíamos se alguém nos perguntasse por que a fé, o arrependimento, o batismo e receber o dom do Espírito Santo são necessários? Como o Senhor responde a essa pergunta nos versículos 53–65 e o que aprendemos com Sua resposta?
Em Moisés 6:51–63 aprendemos sobre verdades do evangelho que o Senhor ensinou a Adão e pediu-lhe que as ensinasse às futuras gerações. Talvez os alunos possam fazer uma lista dessas verdades estudando pequenos grupos de versículos, como os versículos 51–52, 53–57, 58–60, 61–63. Por que essas verdades são valiosas para a nova geração? O que você gostaria que os jovens soubessem sobre o Salvador por meio desses versículos? Os alunos talvez queiram compartilhar ideias ou experiências para ajudar uns aos outros a ensinar essas verdades de modo mais eficaz às crianças e aos jovens. O que mais podemos aprender com as instruções do Senhor aos pais em Mosias 4:14–15 e Doutrina e Convênios 68:25–28; 93:40–50?
Para acrescentar ao que Moisés 6 ensina sobre a responsabilidade dos pais de ensinar os filhos, peça que os alunos assistam ao vídeo “Mãe em Israel” (ChurchofJesusChrist.org). O que podemos aprender com esse vídeo sobre ensinar o evangelho a nossos filhos? Se estiver ensinando os jovens, você pode convidá-los a compartilhar como eles podem apoiar os pais em seus esforços para ensinar o evangelho no lar.
O presidente Thomas S. Monson ensinou: “Alguns de vocês podem ser tímidos por natureza ou se considerarem inadequados para aceitar um chamado. Lembrem-se de que esta obra não é apenas sua ou minha. É a obra do Senhor e, quando estamos a serviço do Senhor, temos o direito de receber Sua ajuda. Lembre-se de que o Senhor qualifica aqueles a quem chama” (“O dever chama”, A Liahona, julho de 1996, p. 45).
Aperfeiçoar o ensino
O professor é o Espírito Santo. Seu papel como professor é importante, mas lembre-se de que o Espírito Santo é o verdadeiro professor. Ajude os alunos a aprender com o Espírito e a compartilhar uns com os outros o que aprenderam.
Love One Another [Amai-vos uns aos Outros], de Emma Donaldson Taylor
“O Senhor chamou Seu povo Sião”
Ao estudar Moisés 7, pense nas pessoas que você ensina e como pode ajudá-las a entender o que esse capítulo ensina sobre Sião e outros princípios do evangelho.
Registre suas impressões
Às vezes, uma pergunta simples e alguns minutos para ponderar são suficientes para ajudar as pessoas a compartilhar o que aprenderam em casa. Talvez, você possa dar aos alunos alguns minutos para analisar Moisés 7, encontrar um versículo que os faz se sentirem gratos pelas verdades restauradas no livro de Moisés e, depois, compartilhá-lo.
Qual seria a melhor maneira de apresentar o conceito de Sião à sua classe? Uma ideia poderia ser contatar os alunos durante a semana antes da aula e convidá-los a trazer um objeto de casa que eles sintam que representa as características do povo de Sião, como descrito em Moisés 7:18. Ao debater esse versículo juntos, os alunos podem explicar o significado do objeto que eles trouxeram.
Peça aos alunos que pensem em momentos nos quais sentiram união em sua família ou quando serviram com outras pessoas na igreja ou na comunidade. O que as pessoas fizeram para haver união nessas situações? O que podemos aprender sobre Sião e união em Moisés 7? (Ver especialmente os versículos 16–21, 27, 53, 62–69.) Algumas outras escrituras que podem ajudar: Filipenses 2:1–4; 4 Néfi 1:15–18; Doutrina e Convênios 97:21; 105:5.
Algumas pessoas podem pensar que Deus esteja distante, seja inacessível e até mesmo indiferente. Como você pode usar a visão de Enoque para ajudar sua classe a entender que Deus está envolvido em nossa vida e Se importa conosco? Você pode pedir aos alunos que leiam Moisés 7:28–44 e façam uma lista de alguns dos motivos pelos quais Deus estava chorando. O que esses versículos ensinam sobre como o Pai Celestial Se sente sobre Seus filhos? A declaração nos “Recursos adicionais” pode contribuir para o debate.
O esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar sugere ponderar o que Moisés 7:28–31, 35 ensina sobre Deus. Aqueles que fizeram isso em casa talvez queiram compartilhar seus pensamentos com a classe. Ou você poderia convidar os alunos a refletir sobre esses versículos e debatê-los em classe.
Como você pode ajudar os alunos a descobrir o que Moisés 7:59–67 ensina sobre a Segunda Vinda do Salvador? Você pode relacionar dois ou três acontecimentos desses versículos no quadro e pedir aos alunos que pesquisem os versículos e acrescentem à lista. Por que é uma bênção ter um registro da visão de Enoque, uma das primeiras profecias da Segunda Vinda?
O élder Jeffrey R. Holland ensinou:
“Em meio a uma grande visão da humanidade que lhe fora aberta pelos céus, Enoque, observando as bênçãos e dificuldades da mortalidade, voltou o olhar para o Pai e ficou admirado ao vê-Lo chorando. Ele disse, maravilhado e admirado, ao mais poderoso Ser do Universo: ‘Como é que podes chorar?’ (…)
Observando os eventos de quase todos os dias, Deus respondeu: ‘Olha estes teus irmãos; eles são a obra de minhas próprias mãos. (…) Dei mandamento que se amassem uns aos outros e que escolhessem a mim, seu Pai; mas eis que eles não têm afeição e odeiam seu próprio sangue. (…) Portanto, não deverão os céus chorar, vendo que eles sofrerão?’ (Moisés 7:29–33, 37.)
Essa cena única e tocante ensina mais sobre a verdadeira natureza de Deus do que qualquer tratado de teologia poderia transmitir. (…) Que imagem inesquecível do envolvimento de Deus em nossa vida! Que angústia de um Pai que vê Seus filhos rejeitarem a Sua pessoa e ‘o evangelho de Deus’ que Ele enviou! (Romanos 1:1.) Quão fácil é amar alguém que nos ama de modo tão especial!” (“A grandiosidade de Deus”, A Liahona, novembro de 2003, p. 72.)
Aperfeiçoar o ensino
Incentive os alunos a estudar as escrituras em casa. Uma maneira de incentivar o estudo das escrituras no lar é dando tempo aos membros da classe para que falem sobre o que descobriram e sobre as impressões que tiveram durante o estudo pessoal e familiar das escrituras. (Ver Ensinar à Maneira do Salvador, p. 29.)
Ilustração de Noé deixando a arca, de Sam Lawlor
“Noé (…) achou graça aos olhos do Senhor”
Este esboço destaca princípios encontrados em Gênesis 6–11 e Moisés 8, mas esses não são os únicos princípios nos quais você pode se concentrar ao ensinar. Confie nas impressões espirituais que receber enquanto estuda as escrituras.
Registre suas impressões
Você pode pedir aos alunos que compartilhem uma mensagem espiritual para os nossos dias da história de Noé ou da Torre de Babel. Incentive-os a compartilhar uma escritura que dê suporte a essa mensagem.
A iniquidade nos dias de Noé nos lembra a iniquidade que vemos ao nosso redor hoje. Para ajudar os alunos a tirar proveito das lições na história de Noé, você pode escrever no quadro Advertências e Consolo. Os alunos podem analisar Gênesis 6–8 ou Moisés 8:13–30 e encontrar algo que eles acreditam ser uma advertência importante para os nossos dias e algo que eles consideram consolador (ver também “Recursos adicionais”). Eles podem escrever o que encontraram na coluna apropriada no quadro. Por que a história de Noé é valiosa para nós atualmente?
O esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar, sugere lermos Gênesis 9:8–17 e ponderar sobre como os símbolos e sinais podem servir como um lembrete de nossos convênios. Para ajudar os alunos a compartilhar o que eles pensam, você pode trazer alguns objetos que nos lembrem de coisas importantes — como um anel de casamento, uma bandeira nacional ou uma plaqueta missionária — e compará-los com o sinal do arco-íris. O que a Tradução de Joseph Smith, Gênesis 9:21–25 (em Apêndice da Bíblia, pp. 28–29) nos ensina sobre esse sinal? Como Deus usa sinais ou símbolos para ajudar a nos lembrar de nossos convênios?
O relato do povo de Babel construindo uma torre oferece um contraste interessante com o relato de Enoque e seu povo edificando Sião, que os alunos estudaram na semana passada. Ambos os grupos de pessoas estavam tentando chegar ao céu, mas de modo diferente. Você pode pedir aos alunos que relacionem no quadro tudo o que eles se lembrarem sobre o povo de Sião (ver Moisés 7:18–19, 53, 62–63, 69) e o que eles aprenderam em Gênesis 11:1–9 e Helamã 6:26–28 sobre o povo de Babel. Que diferenças eles encontram? O que isso nos ensina sobre nossos próprios esforços para retornarmos à presença de Deus?
A antiga cidade de Babel não existe mais, mas o orgulho e as coisas do mundo que ela simboliza, sim. Para ajudar os alunos a aplicar na vida deles as lições aprendidas com a Torre de Babel, inicie pedindo que eles analisem Gênesis 11:1–9. Depois, distribua tiras de papel e peça aos alunos que escrevam coisas que as pessoas fazem que as afastam de Deus; depois, em outras tiras de papel, elas podem escrever coisas que as pessoas fazem que as aproximam de Deus. Se desejar, fixe o primeiro grupo de papéis no quadro em forma de uma torre e o segundo grupo em forma de um templo. O que Deus providenciou para nos ajudar a “[tocar] nos céus”? (Gênesis 11:4; ver também João 3:16.) Vocês podem cantar um hino sobre esse tópico, como “Mais perto quero estar” (Hinos, n° 62).
O presidente Henry B. Eyring disse:
“Se não dermos ouvidos ao conselho do profeta hoje, nossa capacidade de acatar os conselhos inspirados no futuro será reduzida. O melhor momento para decidir ajudar Noé na construção da arca foi da primeira vez que ele pediu ajuda. Depois disso, cada vez que ele voltava a pedir e não era atendido menor se tornava a sensibilidade das pessoas para ouvir o Espírito. E assim, o conselho de Noé lhes parecia cada vez mais tolo, até que veio a chuva. Aí, já era tarde demais.
Todas as vezes que decidi adiar a obediência a um conselho inspirado ou me considerei uma exceção, acabei descobrindo que me colocara em terreno perigoso. Sempre que dei ouvidos aos conselhos dos profetas, senti a confirmação ao orar e, ao segui-los, percebi que havia caminhado em direção à segurança” (“Segurança nos conselhos”, A Liahona, junho de 2008, p. 4).
Algumas pessoas se perguntam sobre a justiça de Deus em enviar um dilúvio para “[destruir] o homem” (Gênesis 6:7). O élder Neal A. Maxwell explicou que na época do grande Dilúvio “a corrupção impedia de tal forma o arbítrio a ponto de nenhum espírito poder ser enviado para cá em justiça” (We Will Prove Them Herewith, 1982, p. 58).
Aperfeiçoar o ensino
Reservar tempo para preparação. Boas perguntas exigem ponderação, pesquisa e inspiração. Dê aos alunos alguns minutos para ponderar sobre uma pergunta antes de pedir que respondam. (Ver Ensinar à Maneira do Salvador, pp. 31–34.)
Ilustração de Abraão e Sara, de Dilleen Marsh
“Ser maior seguidor da retidão”
O que o Espírito Santo lhe ensinou esta semana enquanto você estudava Gênesis 12–17 e Abraão 1–2? Certifique-se de dar aos alunos oportunidades de compartilhar o que o Espírito Santo os ensinou.
Registre suas impressões
Para dar aos alunos oportunidades de compartilhar algo que eles aprenderam em Gênesis 12–17 e Abraão 1–2, cada um deles pode escolher uma pessoa mencionada nesses capítulos e completar uma frase como a seguinte: “Abraão ensinou-me ” ou “Sara ensinou-me ”.
Gênesis 15:1–6; 17:15–22; Abraão 1:1–19
As experiências de Abraão e Sara registradas em Gênesis 15; 17 e Abraão 1 podem ajudar os alunos a manter a fé de que seus desejos justos serão cumpridos no tempo do Senhor. Como você pode iniciar um debate sobre esse princípio? Uma ideia é pedir aos alunos que leiam Gênesis 15:1–6 e Abraão 1:1–19 e descrevam os desejos de Abraão e suas circunstâncias difíceis. Como Abraão e Sara demonstraram fé nos momentos difíceis? (Ver Hebreus 11:8–13.) Como os desejos justos deles foram por fim realizados? (Ver Gênesis 17:15–22; 21:1–3; Doutrina e Convênios 132:29; Abraão 1:31.) Como demonstramos nossa fé quando nossos desejos justos ainda não foram cumpridos como gostaríamos? Talvez os alunos possam comentar como o Salvador os têm apoiado durante essas situações.
Alguns alunos da classe talvez recebam pouco apoio da família enquanto se empenham em viver o evangelho, podendo até mesmo enfrentar oposição. O que aprendemos com o exemplo de Abraão em Abraão 1:1–19 que pode ajudar aqueles que estão se esforçando para viver em retidão em tais circunstâncias?
Você pode pedir aos alunos que leiam a Tradução de Joseph Smith, Gênesis 14:36–40 (em Apêndice da Bíblia, pp. 29–30) e comentem o que aprenderam sobre a fé e os desejos de Abraão. Eles também podem comentar como foram abençoados quando exerceram fé para pagar o dízimo.
Para ajudar os alunos a entender o que é o convênio abraâmico, leia as declarações do presidente Russell M. Nelson em “Recursos adicionais” (ver também Tópicos do Evangelho, “Convênio abraâmico”, topics.ChurchofJesusChrist.org). Talvez os alunos tenham aprendido sobre o convênio abraâmico em Abraão 2:6–11, conforme sugerido no esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar. Os alunos podem comentar o que aprenderam ou a classe pode estudar esses versículos juntos. Que promessas e responsabilidades recebemos por meio do convênio abraâmico? O vídeo “Testemunha Especial — Élder Nelson” pode ajudar a responder essa pergunta (ChurchofJesusChrist.org/media-library/video/2011-04-18-special-witness-president-nelson). O que temos de fazer para receber as bênçãos desse convênio? De que maneira podemos, como semente de Abraão, abençoar “todas as famílias da terra”? (Abraão 2:11.)
Gênesis 14:18–19; Tradução de Joseph Smith, Gênesis 14:25–40
Devido a Restauração do evangelho, a maioria dos membros da Igreja estão familiarizados com o Sacerdócio de Melquisedeque, mas alguns não conhecem sobre o homem Melquisedeque. Para ajudar os alunos a aprender mais sobre ele, peça que imaginem que lhes foi solicitado apresentar Melquisedeque a alguém que não o conhece e faça uma lista no quadro das coisas que eles diriam. Eles podem usar como base o que leram em Tradução de Joseph Smith, Gênesis 14:26–27, 33–38 (em Apêndice da Bíblia, pp. 29–30); Alma 13:13–19 e Doutrina e Convênios 107:1–4. O que aprendemos sobre o Sacerdócio de Melquisedeque nesses versículos?
O presidente Russell M. Nelson ensinou:
“O convênio que Deus fez com Abraão e mais tarde firmou com Isaque e Jacó é de transcendente importância. (…) O Senhor apareceu nestes últimos dias para renovar esse convênio abraâmico. (…) Com essa renovação, recebemos, como os antigos, o santo sacerdócio e o evangelho eterno. Temos o direito de receber a plenitude do evangelho, desfrutar as bênçãos do sacerdócio e nos qualificar para a mais grandiosa das bênçãos de Deus — a vida eterna” (“Convênios”, A Liahona, novembro de 2011, p. 87).
“As bênçãos máximas do convênio abraâmico são conferidas nos templos sagrados. Elas nos permitem surgir na primeira ressurreição e herdar tronos, reinos, principados, poderes e domínios para nossa ‘exaltação e glória em todas as coisas’ (Doutrina e Convênios 132:19)” (“Testemunhas especiais de Cristo”, A Liahona, abril de 2001, p. 7).
Aperfeiçoar o ensino
Preste testemunho com frequência. Seu testemunho simples e sincero de uma verdade espiritual pode ter uma vigorosa influência sobre seus alunos. Por exemplo, você poderia compartilhar um testemunho simples sobre como os convênios têm abençoado sua vida.
Sarah and Isaac [Sara e Isaque], de Scott Snow
“Haveria coisa alguma difícil ao Senhor?”
Ao se preparar para ensinar, tenha em mente que muitos alunos podem ter tido experiências significativas ao lerem Gênesis 18–23. O que você pode fazer para incentivá-los a contar essas experiências e impressões? Considere deixar que essas impressões influenciem o debate em classe.
Registre suas impressões
Com frequência, nossos testes e provações se tornam momentos decisivos em nossa vida. Gênesis 18–23 descreve vários momentos na vida de Abraão e Ló. Os alunos podem compartilhar um versículo que encontraram durante o estudo pessoal esta semana que descreva um possível momento decisivo para Abraão. Depois, eles podem compartilhar o que aprenderam com ele.
O relato desses versículos pode ser inspirador para os alunos que se perguntam se as promessas de Deus a eles serão cumpridas. Para dar início ao debate, pode ser útil pedir aos alunos que examinem, em duplas, o relato das promessas de Deus a Abraão e Sara em Gênesis 17:4, 15–22; 18:9–14 e o cumprimento dessas promessas em Gênesis 21:1–7. O que se destaca nesses versículos para os alunos? Que princípios podemos extrair da experiência de Abraão e Sara para compartilhar com um amigo que está perdendo a esperança de que Deus cumprirá Suas promessas? Que outras escrituras ou experiências pessoais poderíamos compartilhar? (Ver, por exemplo, Romanos 8:28; Hebreus 11; Mórmon 9:19–21 e Doutrina e Convênios 88:64.) Que experiências os alunos poderiam compartilhar nas quais as promessas de Deus foram cumpridas na vida deles? Como podemos suster nossa fé quando as bênçãos prometidas podem não ser recebidas nesta vida? (Ver Hebreus 11:8–13.)
Que lições você sente que os alunos poderiam aprender com o relato da fuga da família de Ló de Sodoma e Gomorra? Uma possível lição é sugerida na declaração do élder Jeffrey R. Holland em “Recursos adicionais”. Você pode compartilhá-la com a classe depois de resumir os acontecimentos descritos em Gênesis 19:15–26. De que maneiras ou em quais situações, às vezes, nós “[olhamos] para trás” (versículo 26) quando deveríamos estar olhando para frente com fé no Salvador? Os alunos podem contar experiências que ilustram a importância de não olhar para trás. O que Lucas 9:62 acrescenta ao nosso entendimento desse conceito?
O relato de Abraão oferecendo seu filho como um sacrifício nos ensina sobre o sacrifício do Pai Celestial de Seu Filho. Uma maneira de explorar esse relato é pedir à metade da classe que reflita sobre Gênesis 22:1–14 em relação às perspectivas de Abraão e de Deus o Pai, enquanto a outra metade reflete sobre esse relato acerca das perspectivas de Isaque e de Jesus Cristo. Peça aos alunos que compartilhem o que aprenderam. Em especial, o que os alunos aprenderam que aumenta a gratidão deles pelo Pai Celestial e Jesus Cristo? Como parte do debate, você pode mostrar a gravura Abraão Leva Isaque para Ser Sacrificado (Livro de Gravuras do Evangelho, nº 9) ou mostrar o vídeo “Akedá (Isaque É Atado para o Sacrifício) (ChurchofJesusChrist.org).
O élder Jeffrey R. Holland ensinou:
“É possível que a mulher de Ló tenha olhado para trás com ressentimento contra o Senhor pelo que Ele estava pedindo que ela abandonasse. (…) Então, não se trata apenas de olhar para trás. Ela olhou para trás com desejo de voltar. Em resumo, seu apego ao passado era maior do que sua confiança no futuro. (…)
Rogo-lhes que não se apeguem aos dias que se foram nem que anseiem em vão pelo passado, por melhor que tenham sido esses dias. Devemos aprender com o passado, mas não viver nele. Olhamos para trás a fim de colher as brasas das boas experiências, e não as cinzas. E, quando tivermos aprendido o que precisamos aprender e carregado conosco o melhor que vivenciamos, devemos então olhar para frente e lembrar que a fé sempre aponta para o futuro (…).
[A mulher de Ló] não teve fé. Ela duvidou que o Senhor tivesse capacidade de lhe dar algo melhor do que ela já tinha. Aparentemente, ela achou que nada que estivesse à frente poderia ser tão bom quanto o que ela estava deixando para trás. (…)
Esse apego ao passado, inclusive aos erros passados, simplesmente está errado! Não faz parte do evangelho de Jesus Cristo” (“O melhor está por vir”, A Liahona, janeiro de 2010, pp. 17–18).
Aperfeiçoar o ensino
Prometa bênçãos. Ao convidar seus alunos a aplicar o que aprenderam, testifique também das bênçãos que Deus prometeu àqueles que colocam Seus ensinamentos em prática. (Ver também Ensinar à Maneira do Salvador, p. 35.)
Ilustração de Rebeca, de Dilleen Marsh
O convênio é renovado
Ao ler Gênesis 24–27, ore para saber como você pode incentivar os alunos da classe a ter suas próprias experiências de aprendizado das escrituras.
Registre suas impressões
Para incentivar os alunos a compartilhar suas impressões de Gênesis 24–27, você pode pedir a eles que selecionem uma passagem específica que os inspirou e escrevam-na em uma tira de papel. Pegue as tiras de papel e escolha algumas para ler e debater com a classe.
A importância que Abraão deu para encontrar uma esposa para Isaque nos dá a oportunidade de debater a importância do convênio do casamento no plano de Deus para nós. Para dar início ao debate, os alunos podem ler rapidamente Gênesis 24 e comentar o que o Senhor fez para ajudar a unir Isaque e Rebeca em casamento. Por que o casamento é importante para o Senhor? Para ajudar os alunos a debater essa pergunta, você pode ler para eles a declaração do élder D. Todd Christofferson em “Recursos adicionais”. Como podemos ajudar a garantir que os propósitos de Deus sejam cumpridos?
Pergunte aos alunos que qualidades eles têm visto no cônjuge, nos pais ou em outros casais que têm contribuído para um casamento fiel e feliz. O relato em Gênesis 24 demonstra qualidades que podem ajudar uma pessoa a edificar a felicidade no casamento — e em outros aspectos da vida. Por exemplo, no versículo 12 aprendemos sobre ser guiados pela oração e no versículo 19 aprendemos sobre fazer um esforço extra ao servir. Que outros princípios encontramos nesses capítulos? Os alunos podem também pesquisar em “A Família: Proclamação ao Mundo” (ChurchofJesusChrist.org).
Como você pode ajudar os alunos da classe a encontrar lições pessoais nas experiências de Jacó e Esaú? Uma ideia é pedir que eles façam duas listas no quadro — uma das bênçãos eternas que Deus deseja nos dar e outra de coisas do mundo que nos distraem dessas bênçãos. Depois, eles podem ler Gênesis 25:29–34, substituindo “primogenitura” por algo da primeira lista e “guisado” por algo da segunda lista. Como o adversário tenta nos convencer a trocar as bênçãos de Deus por coisas de menor valor? Considere pedir aos alunos que deem conselhos para a classe sobre como se concentrar no Salvador e nas bênçãos eternas que Ele nos oferece.
Gênesis 26 menciona vários momentos em que Isaque e sua casa tiveram que cavar poços para encontrar água, o que, com frequência, exigia grande esforço. Essa passagem pode ajudá-lo a ensinar aos alunos sobre o esforço exigido para trazer a “água viva” para nossa vida (ver João 4:10). Você também pode ilustrar essa passagem desenhando no quadro uma fonte de água coberta por muita sujeira. Os alunos podem se revezar apagando um pouco da sujeira à medida que eles descrevem como podemos encontrar a água viva do Salvador. Incentive-os a usar o Guia para Estudo das Escrituras para encontrar versículos que relacionam as coisas que eles mencionaram.
O élder D. Todd Christofferson deu alguns motivos pelos quais o casamento e a família são tão importantes para o plano de Deus:
“Uma família edificada sobre o casamento entre um homem e uma mulher oferece o melhor ambiente para o plano de prosperidade estabelecido por Deus. Um local para o nascimento de filhos que vêm de Deus puros e inocentes e o ambiente para o aprendizado e a preparação de que precisam a fim de que tenham uma vida mortal bem-sucedida e a vida eterna no mundo vindouro. Um número suficiente de famílias edificadas nesse tipo de casamento é essencial para que as sociedades sobrevivam e se desenvolvam. (…)
Mas nossa reivindicação em relação ao papel do casamento e da família não se baseia na ciência social, mas na verdade de que eles foram criados por Deus. Foi Ele quem, no início, criou Adão e Eva à Sua imagem, homem e mulher, e uniu o marido e a esposa para se tornarem ‘uma só carne’ e se multiplicarem e encherem a Terra. Cada pessoa possui uma imagem divina, mas é na união matrimonial entre um homem e uma mulher, que se tornam um, que alcançamos talvez o mais completo significado de sermos criados à imagem de Deus — homem e mulher. (…) Esse tipo de casamento (…) é a parte principal do plano de felicidade assim como a Queda e a Expiação” (“Por que casar, por que ter uma família”, A Liahona, maio de 2015, p. 52).
Aperfeiçoar o ensino
Concentre seu ensino na doutrina. Ao convidar os alunos a compartilhar, certifique-se de sempre direcionar o debate de volta às doutrinas nas escrituras. Você pode fazer isso pedindo a seus alunos que leiam passagens de escrituras na classe, fazendo perguntas sobre o que as escrituras dizem e convidando os alunos a compartilhar um testemunho da doutrina que está sendo ensinada.
“Certamente o Senhor está neste lugar”
Ao se preparar para ensinar, em espírito de oração, pondere quais princípios em Gênesis 28–33 podem ser mais úteis para seus alunos. As ideias a seguir podem ser um acréscimo ao seu estudo e sua inspiração pessoal.
Registre suas impressões
Uma das bênçãos de nos reunirmos em uma classe da Escola Dominical é que os membros podem se ajudar mutuamente a encontrar significado nas escrituras. Incentive os alunos a compartilhar com alguém próximo na classe, o que o Espírito Santo os ensinou enquanto estudavam as escrituras esta semana. Alguns deles podem ser incentivados a contar para a classe o que debateram. Essa pode ser uma boa maneira de dar início a um debate.
Como você pode ajudar os alunos da classe a encontrar significado na experiência de Jacó em Betel, descrita em Gênesis 28:10–22? Eles podem começar examinando Gênesis 27:41–45; 28:1–5 e levando em consideração a vida de Jacó na época. Como Jacó deve ter se sentido? Depois, os alunos podem explorar Gênesis 28:10–22. Como essa experiência abençoou Jacó? Como ele deve ter sido consolado? Como a experiência de Jacó pode nos inspirar quando adoramos no templo? A classe poderia cantar, ler ou ouvir “Mais perto quero estar”, que foi inspirado nesses versículos (Hinos, n° 62). Eles podem compartilhar frases do hino ou de Gênesis 28:10–22 que os fazem lembrar de experiências que tiveram ao buscar se achegarem ao Salvador.
A escada que Jacó viu em seu sonho, com frequência, tem sido comparada aos convênios do templo. Você pode mostrar uma gravura de uma escada e de um templo. Os alunos podem examinar Gênesis 28:10–22 e conversar sobre o que a escada no sonho de Jacó nos ensina sobre o templo. O que mais encontramos nesses versículos que nos relembra das bênçãos que recebemos por causa de nossos convênios no templo? (Ver “Sobre a investidura do templo” e “Sobre o selamento no templo”, temples.ChurchofJesusChrist.org.)
Para ajudar os alunos a ponderar sobre as promessas do convênio abraâmico, que o Senhor renovou com Jacó, você pode pedir a eles que leiam Gênesis 28:10–15 e comentem como podemos receber essas bênçãos atualmente (ver também Gênesis 12:2–3). Eles também podem ler a declaração do presidente Russell M. Nelson em “Recursos adicionais”, identificando as bênçãos que recebemos ao fazer e guardar convênios. Como Jacó foi abençoado por receber as promessas encontradas em Gênesis 28:10–15? Que ligações nós vemos entre os acontecimentos nesses versículos e os acontecimentos em Gênesis 29 e 30 (o casamento de Jacó e o nascimento de seus filhos)? Como o Senhor nos abençoa ao fazermos e guardarmos convênios sagrados?
Gênesis 32–33 pode ser inspirador para os alunos que querem encontrar cura para seus relacionamentos familiares. Pode ser útil pedir a um aluno que resuma brevemente os acontecimentos registrados em Gênesis 27. O esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar inclui perguntas para ponderarmos enquanto estudamos Gênesis 32–33. Os alunos podem escolher uma dessas perguntas e procurar as respostas nos capítulos. Talvez eles queiram contar experiências que tiveram ao fortalecer relacionamentos difíceis em suas famílias. Incentive-os a falar sobre como o Pai Celestial os ajudou.
O presidente Russell M. Nelson ensinou:
“No batismo, fazemos o convênio de servir ao Senhor e guardar Seus mandamentos. Quando tomamos o sacramento, renovamos esse convênio e declaramos nossa disposição de tomar sobre nós o nome de Jesus Cristo. Por meio disso somos adotados como Seus filhos e Suas filhas e somos conhecidos como irmãos e irmãs. Ele é o pai de nossa nova vida. Por fim, no templo sagrado, podemos nos tornar coerdeiros das bênçãos de uma família eterna, como foi prometido a Abraão, Isaque, Jacó e sua posteridade. Assim sendo, o casamento celestial é o convênio de exaltação.
Quando nos damos conta de que somos filhos do convênio, sabemos quem somos e o que Deus espera de nós. Sua lei está escrita em nosso coração. Ele é nosso Deus, e somos Seu povo. Os filhos comprometidos do convênio permanecem firmes mesmo em meio às adversidades. Se essa doutrina estiver profundamente implantada em nosso coração, até o aguilhão da morte será amenizado e nosso vigor espiritual será fortalecido” (“Convênios”, A Liahona, novembro de 2011, p. 88).
Aperfeiçoar o ensino
Ajudar os alunos a agir de acordo com a inspiração. “A verdadeira conversão envolve mais do que apenas sentir o Espírito confirmar a verdade para nossa alma. Precisamos também colocar em prática essas verdades. Além de ajudar os alunos a sentir e reconhecer o Espírito, ajude-os a colocar em prática a inspiração que receberam” (Ensinar à Maneira do Salvador p. 10).
Ilustração de José do Egito na prisão, de Jeff Ward
“O Senhor estava com José”
Não é necessário que você ensine todas as atividades neste esboço. Ao se preparar para ensinar, ore para que o Espírito o ajude a saber quais atividades (se houver) neste esboço melhor atenderão às necessidades de sua classe.
Registre suas impressões
Para incentivar os alunos a compartilhar o que aprenderam durante o estudo pessoal e familiar, você pode pedir a eles que encontrem uma frase em Gênesis 37–41 que expressa uma lição ou um princípio que eles sentem que é importante.
Gênesis 37:1–28; 39; 40:1–19; 41:9–45
Como José, os alunos de sua classe talvez estejam enfrentando provações difíceis. Para ajudar a classe a encontrar inspiração no exemplo de José, você pode dividi-los em três grupos e pedir a cada grupo que examine uma das seguintes passagens de escrituras: Gênesis 39; 40:1–19 ou 41:9–45. Depois, cada grupo pode citar de que maneiras o Senhor estava com José durante seus desafios. Se for adequado, os alunos podem compartilhar experiências de quando o Senhor estava com eles durante uma provação difícil. Como podemos aprender a ver melhor a presença do Senhor em nossa vida?
Esta lição com objetos pode ajudá-lo a ilustrar como podemos nos elevar acima da adversidade: coloque um objeto leve, como uma bola de plástico pequena, no fundo de um recipiente cheio até a metade com arroz ou feijão seco. Peça a um deles que agite o recipiente com cuidado até que a bola suba ao topo. Como José pode ser comparado à bola? Os alunos podem compartilhar exemplos do Senhor ajudando José a se elevar acima da adversidade conforme Gênesis 37:5–11; 39; 40:1–19; 41:9–45. Eles também podem falar sobre ocasiões em que o Senhor os ajudou de modo semelhante.
Você pode pedir aos alunos que cantem ou leiam as palavras de um hino sobre fazer escolhas corretas, como “Faze o bem” (Hinos, n° 147). Depois, os alunos podem encontrar ideias ou frases em Gênesis 37:1–28; 39; 40:1–19; 41:9–45 que ilustram as mensagens do hino. Como José foi abençoado, apesar de sua adversidade, ao fazer o que era certo? Quando o Senhor nos abençoou em momentos de adversidade por fazermos a coisa certa?
Embora nem todos recebam revelação pessoal por meio de sonhos, há coisas que podemos aprender sobre revelação com as experiências de José, dos servos do Faraó e do próprio Faraó. Você pode pedir aos alunos que examinem Gênesis 37:5–11; 40:5–8; 41:14–25, 37–38 e comentem o que eles aprenderam sobre revelação. Você também pode pedir que compartilhem o que os ajudou a se prepararem para receber, entender e agir de acordo com a revelação.
Você pode pedir aos alunos que contem o que aprenderam sobre resistir à tentação quando leram Gênesis 39 esta semana. O que José fez para fugir da tentação? (Ver versículos 7–12.) Os vídeos “Sair da Festa” e “Ouse Ficar Sozinho” (ChurchofJesusChrist.org) fornecem exemplos de pessoas que resistiram à tentação. Você pode pedir aos alunos que façam uma lista de coisas que podemos fazer para recorrer ao poder de Deus quando enfrentamos tentações. (Os alunos podem encontrar ideias em Mateus 4:1–11 ou nas escrituras relacionadas em “Tentação, tentar” no Guia para Estudo das Escrituras, em scriptures.ChurchofJesusChrist.org.)
Como podemos usar o exemplo de José para ajudar os alunos a resistir à tentação de cometer um pecado sexual? Além de analisar Gênesis 39:1–20, os alunos podem assistir ao vídeo “Castidade: Quais São os Limites?” (ChurchofJesusChrist.org); ou examinar “Pureza sexual” (em Para o Vigor da Juventude, 2011, pp. 35–37). Eles podem compartilhar o que aprenderam sobre resistir a pensamentos, palavras e atos que levem ao pecado sexual. Examinar “Arrependimento” (em Para o Vigor da Juventude, pp. 28–29) pode ajudar os alunos a entender a oportunidade que Jesus Cristo oferece para que nos arrependamos.
Você pode pedir a um aluno que descreva os sonhos do Faraó (ver Gênesis 41:15–24) e a outro que conte as interpretações de José (ver versículos 25–32). O que José propôs fazer? (Ver versículos 33–36, 47–49.) Que lições esse relato traz para nossos dias? (Ver o conselho do presidente Gordon B. Hinckley em “Recursos adicionais”.)
O presidente Gordon B. Hinckley disse: “Rogo-lhes que sejam comedidos em suas despesas, controlem-se no que se refere a compras, que evitem ao máximo as dívidas, que as paguem assim que possível. (…) Tenham uma reserva mesmo que seja pequena” (“Para os rapazes e para os homens”, A Liahona, janeiro de 1999, p. 66).
Aperfeiçoar o ensino
Ouvir é uma demonstração de amor. “Peça ao Pai Celestial que ajude você a entender o que os alunos dizem. Ao prestar muita atenção às mensagens faladas e não faladas, você virá a compreender melhor suas necessidades” (Ensinar à Maneira do Salvador, p. 34).
Ilustração de José do Egito, de Robert T. Barrett
“Deus o intentou para bem”
O élder David A. Bednar ensinou: “A compreensão espiritual com que fomos abençoados (…) simplesmente não pode ser transmitida a outra pessoa” (“Aprender pela fé”, A Liahona, setembro de 2007, p. 23). Como você pode ajudar os alunos a obter entendimento espiritual para si mesmos?
Registre suas impressões
Para dar aos alunos a oportunidade de compartilhar algo que eles acharam significativo em seu estudo pessoal ou familiar das escrituras, você pode fazer perguntas como estas no início da aula: Que versículo nesses capítulos chamou sua atenção? Que versículo vocês leram mais de uma vez? Que versículo compartilharam com alguém? Que versículo levou a um debate inspirador com sua família ou amigos?
Antes de iniciar um debate sobre o que a experiência de José ensina sobre o perdão, pode ser útil pedir a alguém que relate brevemente a história em Gênesis 37; 39–45. Por que pode ter sido difícil para José perdoar seus irmãos? Que experiências ou atitudes podem ter dado a José a força para perdoar? (Ver, por exemplo, Gênesis 45:1–15 ou 50:15–21.) Como o exemplo de José pode nos ajudar a perdoar mais?
O vídeo “Perdão: Meu Fardo Tornou-se Leve” (ChurchofJesusChrist.org) fornece outro exemplo inspirador de perdão. Como o Salvador nos ajuda a perdoar outras pessoas?
Que bênçãos José recebeu ao perdoar seus irmãos? Pode ser interessante comparar os relacionamentos na família de Jacó no início da história (ver, por exemplo, Gênesis 37:3–11) com sua situação no final (ver Gênesis 45: 9–15; 50:15–21). Que papel o perdão teve na mudança da família de José? Como as coisas teriam sido diferentes se José não estivesse disposto a perdoar? Você pode pedir sugestões aos alunos de como essa história pode ajudar as famílias a vencer a contenda e o ciúme hoje em dia.
Gênesis 45:5–11; Tradução de Joseph Smith, Gênesis 50:24–38 (em Apêndice da Bíblia, p. 32)
Por meio da luz do evangelho restaurado, sabemos que José, que livrou sua família da fome, também profetizou de grandes bênçãos que um dia viriam por meio de Moisés e Joseph Smith. E todos esses profetas nos levam a nosso Grande Libertador, Jesus Cristo. Para ajudar os alunos a ver o Salvador nos ministérios desses três profetas, você pode desenhar uma tabela no quadro semelhante àquela encontrada em “Recursos adicionais”. Os alunos podem colaborar para preenchê-la juntos. Depois, eles podem acrescentar colunas descrevendo o trabalho de José do Egito, Moisés e Joseph Smith, usando o que aprenderam em Gênesis 45:5–11 e Tradução de Joseph Smith, Gênesis 50:24–38 (em Apêndice da Bíblia, p. 32). Como os ministérios desses profetas testificam da missão do Salvador e nos levam a ela? (Para alguns exemplos de semelhanças entre a vida de José do Egito e a vida do Salvador, ver Gênesis 37:3 e Mateus 3:17; Gênesis 37:26–28 e Mateus 26:14–16; Gênesis 45:5–7 e Lucas 4:18; e Gênesis 47:12 e João 6:35; ver também Moisés 6:63.)
Embora isso não fosse claro enquanto ele estava passando por suas severas provações, José, por fim, conseguiu relembrar sua adversidade no Egito e ver que “Deus o intentou para bem” (Gênesis 50:20). Se pudéssemos ter visitado José enquanto ele estava no poço ou na prisão, como poderíamos tê-lo consolado? Como o pensamento descrito em Gênesis 50:19–21 pode nos ajudar em tempos de dificuldade? Talvez os alunos queiram falar sobre como Deus os têm abençoado mesmo durante experiências difíceis que eles tiveram. O que Doutrina e Convênios 122 acrescenta a nosso entendimento desse princípio?
A vida de José do Egito, Moisés e Joseph Smith nos fazem lembrar de Jesus Cristo. Os alunos podem preencher esta tabela e depois acrescentar colunas para José do Egito (ver Gênesis 45:5–11), Moisés (ver Tradução de Joseph Smith, Gênesis 50:24, 29, 34–36, em Apêndice da Bíblia, p. 32) e Joseph Smith (ver Tradução de Joseph Smith, Gênesis 50:26–28, 30–33, em Apêndice da Bíblia, p. 32).
Jesus Cristo |
|
---|---|
Quem foi libertado? |
|
Do que eles foram libertados? |
|
O que foi feito para libertá-los? |
Aperfeiçoar o ensino
Fazer perguntas que convidem a testificar. Fazer perguntas que incentivem os alunos a prestar testemunho pode ser uma ótima ferramenta para convidar o Espírito. Por exemplo, ao ensinar Gênesis 45:1–15, você poderia fazer uma pergunta como: “Que bênçãos você recebeu por perdoar alguém?” (Ver Ensinar à Maneira do Salvador p. 32.)
Moisés e a Sarça Ardente, de Harry Anderson
“E me lembrei do meu convênio”
Ao ler Êxodo 1–6, pense nas pessoas a quem você ensina. Que princípios nesses capítulos podem ser mais significativos para elas? Como você as ajudará a identificar esses princípios?
Registre suas impressões
Uma ideia para incentivar os alunos a falar sobre o que eles estão aprendendo é escrever uma pergunta como esta no quadro: Ao ler Êxodo 1–6, o que você percebeu desta vez que não tinha percebido antes? Peça aos alunos que compartilhem seu testemunho.
Embora o nome do Salvador não seja mencionado em Êxodo 1–2, esse relato pode ajudar os alunos a edificarem a fé em Sua missão para nos libertar do cativeiro. Os alunos poderiam encontrar palavras ou frases em Êxodo 1–2 que descrevam as dificuldades que os israelitas enfrentaram. Como essas descrições são semelhantes ao cativeiro espiritual ou a outras dificuldades que enfrentamos? Como os filhos de Israel buscaram a libertação e como Deus os respondeu? (Ver também Êxodo 2:23–25; 3:7–8.) Como podemos recorrer ao poder de Deus quando precisamos de libertação? Como Deus responde nossas súplicas por ajuda? Os alunos podem identificar ideias adicionais na mensagem do presidente Russell M. Nelson “Invocando o poder de Jesus Cristo em nossa vida” (A Liahona, maio de 2017, p. 39).
O esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar sugere examinar Êxodo 3–4 para descobrir como o Senhor respondeu às preocupações de Moisés sobre o encargo de libertar os israelitas da escravidão. Se os alunos de sua classe fizeram essa atividade em casa, peça-lhes que contem o que aprenderam. Ou vocês podem realizar essa atividade em classe. Os alunos podem examinar, em especial, Êxodo 3:11–18; 4:1–17 e identificar as preocupações de Moisés e as respostas do Senhor a elas. Como as respostas do Senhor podem nos ajudar quando tivermos dúvidas sobre nossa capacidade de fazer Seu trabalho?
Como você pode usar o exemplo de Moisés para inspirar um debate sobre como devemos tratar as coisas sagradas? Por exemplo, depois de ler Êxodo 3:5 juntos, você pode mostrar objetos sagrados ou gravuras de coisas sagradas (como escrituras ou templos) e objetos comuns ou gravuras de coisas comuns (como um livro secular ou edifícios comuns). Os alunos podem falar sobre outras coisas que consideram sagradas e contar como eles demonstram reverência por essas coisas (ver também Levítico 19:30; Doutrina e Convênios 6:10–12). Por que o Salvador deseja que tratemos as coisas sagradas com reverência?
Pode ser desanimador quando nossos esforços sinceros em fazer o bem parecem não estar funcionando — talvez um amigo não esteja respondendo a nossos esforços de ministração ou nossas orações por um filho rebelde parecem não ser respondidas. Para aprender sobre uma experiência semelhante que Moisés teve, os alunos podem ler Êxodo 5:4–9, 20–23. Como o Senhor ajudou Moisés a vencer seus sentimentos de desânimo? (Ver Êxodo 6:1–13.) Os alunos podem contar experiências de quando não viram resultados imediatos em seus esforços para servir ao Senhor. O que a experiência de Moisés nesses capítulos nos ensina sobre como podemos reagir em situações semelhantes? (Ver também “Recursos adicionais”.)
A presidente Joy D. Jones contou como ela e o marido serviram fielmente em uma designação de ministração, mas não obtiveram sucesso em seus esforços. O casal ponderou e orou por orientação. Ao recontar a resposta a suas orações, a presidente Jones disse:
“Percebemos que estávamos tentando sinceramente servir àquela família e ao nosso bispo, mas tivemos que nos perguntar se estávamos de fato servindo por amor ao Senhor. O rei Benjamim esclareceu essa diferença ao declarar: ‘Eis que vos digo, ao afirmar-vos haver empregado meus dias a vosso serviço, que não é meu desejo vangloriar-me, porque só estive a serviço de Deus’ (Mosias 2:16; grifo nosso).
A quem o rei Benjamim servia de fato? Ao Pai Celestial e ao Salvador. Ao saber a Quem e por que servimos, compreendemos que a maior manifestação do amor é a devoção a Deus” (“Por causa Dele”, Liahona, novembro de 2018, p. 50).
Aperfeiçoar o ensino
Compartilhar experiências espirituais. Uma maneira de convidar a influência do Espírito para sua classe é incentivar os alunos a compartilhar o que o Espírito Santo os ensinou enquanto estudavam as escrituras esta semana.
Ilustração de Moisés e Aarão na corte do Faraó, de Robert T. Barrett
“Lembrai-vos deste dia, em que saístes do Egito”
Sua capacidade de ser guiado pelo Espírito em seu ensino será grandemente ampliada ao ter sua própria experiência espiritual quando estudar Êxodo 7–13.
Registre suas impressões
Pense em uma ou duas perguntas que vão incentivar os alunos a compartilhar os pensamentos e as experiências que tiveram ao estudar Êxodo 7–13 individualmente e com a família. Por exemplo, você pode perguntar: “O que vocês leram esta semana que fortaleceu sua fé em Jesus Cristo?” ou “O que vocês leram que foi uma bênção para sua família?”
Para ajudar os alunos a pensar sobre o desejo que eles têm de entregar o coração a Deus, você pode pedir que cada um leia uma das seguintes passagens de escrituras: Êxodo 7:14–25; 8:5–15; 8:16–19; 8:20–32; 9:1–7; 9:8–12; 9:22–26; 10:12–15; 10:21–29; 12:29–33. Depois, eles podem escrever no quadro palavras ou frases que descrevam como o Faraó reagiu às 10 pragas enviadas por Deus aos egípcios. (Você pode salientar que as revisões da Tradução de Joseph Smith mostram que o Faraó endureceu o coração.) Por que o Faraó teria reagido da maneira como o fez? Por que, às vezes, é difícil entregar nosso coração e nossos desejos a Deus? Como o Pai Celestial e Jesus Cristo nos ajudam a vencer essas dificuldades?
Você pode levar para a sala de aula um objeto duro e outro macio, para ajudar os alunos a entender o que significa ter um coração duro ou abrandado. Passe os dois objetos pela classe, enquanto alguém lê uma das descrições do coração do Faraó encontradas em Êxodo 7–10 (como por exemplo em Êxodo 9:22–35). Por que “duro” é uma boa descrição do coração do Faraó? O que esses versículos ensinam sobre o que significa termos um coração enternecido? (Se ajudar, os alunos podem procurar ideias em uma ou mais dessas escrituras: 1 Néfi 2:16; Mosias 3:19; Alma 24:7–8; 62:41; Éter 12:27.) Como o Salvador nos ajuda a abrandar nosso coração? O vídeo “Mudança de Coração” (ChurchofJesusChrist.org) pode ampliar o entendimento deles.
Para ajudar os alunos a pensar sobre por que o Senhor enviou as pragas para o Egito, você pode pedir que cada aluno escolha uma referência da lista a seguir e encontre os motivos prováveis: Êxodo 3:20; 7:5, 17; 9:14–16; 10:1–2. Você também pode pedir aos alunos que comentem como eles aprenderam que “não há outro como [o Pai Celestial e Jesus Cristo] em toda a terra” (Êxodo 9:14).
Celebrar a festa da Páscoa ajudou os filhos de Israel a se lembrarem de que o Senhor os havia libertado do cativeiro. Para ajudar os alunos a entender o simbolismo da Páscoa, você pode criar duas colunas no quadro intituladas: Símbolo e Possível significado, com uma gravura de Jesus Cristo acima das colunas. Os alunos podem estudar Êxodo 12:1–13 e escrever no quadro algo desses versículos que possa simbolizar nossa libertação por intermédio de Jesus Cristo. Depois, eles podem debater sobre quais desses símbolos ensinam sobre a Expiação do Salvador (ver a tabela em “Recursos adicionais” para algumas ideias). O vídeo “A Páscoa” (ChurchofJesusChrist.org) pode ajudá-los a visualizar o que eles leram em Êxodo 12.
Para algumas pessoas, o sacramento nem sempre é tão espiritual quanto poderia ser. Pondere sobre como um debate de Êxodo 12 poderia ajudar todos os alunos da classe a encontrar um significado mais profundo no sacramento. Por exemplo, depois que os alunos examinarem Êxodo 12, você pode pedir que comentem o que os israelitas daquela época teriam dito se um filho ou uma filha perguntasse o que a Páscoa significava para eles. Depois, os alunos podem debater o que eles diriam se alguém perguntasse o que o sacramento significa para eles, incluindo quaisquer impressões que eles tenham recebido sobre a Páscoa. Você pode dar aos alunos tempo para ponderar sobre o que eles podem fazer para se lembrarem do Salvador diariamente. O vídeo “Recordá-Lo Sempre” (ChurchofJesusChrist.org) pode ajudá-los.
Símbolo |
Possível significado |
---|---|
O cordeiro (Êxodo 12:3–5) |
Jesus Cristo |
Sangue nos umbrais (Êxodo 12:7) |
O sangue expiatório de Jesus Cristo, que nos salva |
Comer o cordeiro (Êxodo 12:8) |
Tornar o Salvador parte de nossa vida |
Ervas amargas (Êxodo 12:8) |
A amargura do cativeiro (pecado) |
Aperfeiçoar o ensino
Ouvir. “Ouvir é uma demonstração de amor. (…) Peça ao Pai Celestial que ajude você a entender o que os alunos dizem. Ao prestar muita atenção às mensagens faladas e não faladas, você virá a compreender melhor suas necessidades, suas preocupações e seus desejos” (Ensinar à Maneira do Salvador, p. 34).
O Mar Vermelho
“Estai quietos, e vede o livramento do Senhor”
Pense em como a experiência dos filhos de Israel se aplica aos alunos de sua classe. Que experiência será mais útil para eles debaterem?
Registre suas impressões
Êxodo 14–17 está repleto de relatos memoráveis. Um aluno pode desenhar um acontecimento desses capítulos enquanto outros alunos advinham o que ele está desenhando. Peça-lhes que compartilhem com a classe o que aprenderam com o relato.
O Mar Vermelho parecia ser o fim do caminho para os israelitas, mas Deus sabia coisas que eles não sabiam. Examinar o relato da miraculosa travessia do Mar Vermelho pode ajudar os alunos a se lembrarem de ocasiões em que Deus os libertou de suas provações. Você pode pedir aos alunos que examinem Êxodo 14 e comentem o que mais os inspirou nesse relato. Incentive-os também a compartilhar as experiências que tiveram ao serem libertados das provações, com versículos do capítulo que edifica a fé que eles têm de que Deus pode nos libertar.
Pode ser interessante lerem juntos Doutrina e Convênios 8:2–3. O que esses versículos nos ensinam sobre Moisés? Como esses princípios afetam nossa maneira de pensar sobre os acontecimentos em Êxodo 14? O que eles sugerem sobre como buscamos libertação de nossas provações? Considere o que a declaração em “Recursos adicionais” pode acrescentar ao debate.
Êxodo 15:23–27; 16:1–15; 17:1–7
Êxodo 15–17 possui vários relatos que podem edificar a fé dos alunos no poder e na disposição do Senhor em prover para nossas necessidades físicas e espirituais. Os alunos podem estudar uma das seguintes passagens procurando mensagens espirituais: Êxodo 15:23–27; 16:1–15; 17:1–7. Dê a vários alunos a oportunidade de falar sobre o que encontraram. Como podemos usar esses relatos para incentivar alguém que tem necessidades temporais ou espirituais não atendidas?
Os alunos também podem ler esses versículos e identificar exemplos de murmuração. Como podemos explicar a alguém o que significa murmurar? Quais são algumas consequências de murmurar que torna isso algo tão perigoso? Talvez os alunos possam compartilhar conselhos sobre como evitar a tentação de murmurar contra o Senhor quando passamos por provações difíceis.
Pode ser útil aos alunos comparar o maná descrito em Êxodo 16 com a nutrição que nosso espírito precisa. Que semelhanças nós vemos? Que lições espirituais o Senhor queria ensinar aos israelitas ao enviar o maná da maneira que Ele fez? (Ver João 6:31–35, 48–58.) Você também pode mostrar um (ou mais) dos vídeos encontrados em “Recursos adicionais”.
O relato de Aarão e Hur segurando as mãos de Moisés ilustra a importância de apoiarmos aqueles que são chamados para nos guiar. Você pode pedir a alguns alunos que encenem a experiência enquanto outro aluno a lê em voz alta. Como os esforços de Aarão e Hur de segurar as mãos de Moisés se assemelham aos nossos esforços de apoiar nossos líderes? Como demonstramos que apoiamos nossos líderes?
A irmã Michelle Craig ensinou:
“Como discípulos fiéis [do Salvador], vocês podem receber inspiração e revelação pessoal, consistentes com Seus mandamentos, que sejam adequadas a vocês. Vocês têm missões e papéis únicos a desempenhar na vida e lhes será dada orientação individual para realizá-los.
Néfi, o irmão de Jarede e Moisés tiveram que atravessar muitas águas — e cada um o fez de maneira diferente. Néfi lavrou ‘madeiras de modo esmerado’ (1 Néfi 18:1). O irmão de Jarede construiu barcos que eram ‘ajustados como um vaso’ (Éter 6:5–8). E Moisés ‘[foi] pelo meio do mar em terra seca’ (Êxodo 14:29).
Cada um deles recebeu orientação personalizada, adequada a eles, e cada um confiou e agiu. O Senhor está atento aos que Lhe obedecem e, nas palavras de Néfi, vai ‘preparar [para nós] um caminho pelo qual suas ordens possam ser cumpridas’ (1 Néfi 3:7). Observem que Néfi disse: ‘um caminho’, não ‘o caminho’.
Nós perdemos ou recusamos designações pessoais do Senhor porque Ele preparou ‘um caminho’ diferente do que esperávamos?” (“Capacidade espiritual”, Liahona, novembro de 2019, pp. 20–21.)
Nos vídeos “O Pão de Cada Dia: Padrão”, “O Pão de Cada Dia: Experiência” e “O Pão de Cada Dia: Mudança” (ChurchofJesusChrist.org), o élder D. Todd Christofferson compartilhou impressões sobre o milagre do maná.
Aperfeiçoar o ensino
Incentivar as pessoas a prestar testemunho. Muitas pessoas que você ensina têm um testemunho pessoal da verdade para compartilhar. Convide-as a compartilhar seus testemunhos fazendo perguntas simples: “Como você foi abençoado por seguir o profeta?” (Ver também Ensinar à Maneira do Salvador, p. 11.)
Páscoa
“[Ele] tragará a morte na vitória”
Ao se preparar para ensinar no domingo de Páscoa, pondere sobre como você pode ajudar os alunos a aumentar o testemunho e a apreciação pelo sacrifício expiatório e a Ressurreição de Jesus Cristo.
Registre suas impressões
Você pode pedir aos alunos que contem o que eles ou suas famílias fizeram para fortalecer a fé em Jesus Cristo e Sua Expiação durante esta época de Páscoa.
Aproveitando que hoje é domingo de Páscoa, considere examinar o relato escriturístico da primeira Páscoa — a Ressurreição de Jesus Cristo (ver João 20:1–17). Você pode convidar um aluno para contar a história com suas próprias palavras. Você também pode mostrar o vídeo “Ele Ressuscitou!” (em ChurchofJesusChrist.org). Talvez os alunos também apreciem cantar hinos sobre o Salvador e ler passagens das escrituras (as referências estão relacionadas ao final de cada hino em Hinos). Depois, os alunos podem compartilhar frases dos hinos e o que sentiram sobre o Salvador.
Para ajudar sua classe a apreciar como o Velho Testamento testifica de Jesus Cristo, você pode pedir que eles examinem as escrituras na tabela do esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar, assim como as passagens do Livro de Mórmon que acompanham a tabela. O que aprendemos sobre o Salvador e Sua missão com essas passagens? Por que é importante conhecer essas profecias?
O esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar inclui uma lista de escrituras que descrevem a paz e a alegria que advêm por intermédio de Jesus Cristo. Se tiverem lido essas escrituras em casa, incentive-os a expressar seus pensamentos e sentimentos sobre elas. Ou vocês poderiam ler juntos algumas escrituras e debater sobre a paz e a alegria que sentimos graças ao Salvador e Sua Expiação. Como podemos compartilhar essas bênçãos com pessoas que talvez estejam se esforçando para encontrar paz e alegria na vida? Você também pode pedir a um aluno que leia a mensagem do presidente Russell M. Nelson “Alegria e sobrevivência espiritual” (A Liahona, novembro de 2016, p. 81), durante a semana anterior a aula, e que venha preparado para contar o que essa mensagem ensina sobre encontrar alegria no Salvador.
Você pode se sentir inspirado a conduzir um debate sobre como ajudar outras pessoas a encontrar paz e alegria em Cristo. Você pode pedir aos alunos que pensem em alguém que eles conhecem — talvez, alguém a quem eles ministram — que talvez precise do apoio, do serviço ou simplesmente de ouvir o testemunho deles de Cristo e de Sua Expiação. Incentive os alunos a consultar as escrituras (como aquelas relacionadas em “Recursos adicionais”) enquanto ponderam sobre o serviço que podem prestar, ou o testemunho que podem compartilhar para fortalecer as pessoas ao redor deles. Convide alguns alunos a compartilhar os pensamentos que lhes vêm à mente sobre servir como Jesus serviu.
Uma maneira de ajudar os alunos a ponderar sobre as bênçãos que recebemos por meio da Expiação do Salvador pode ser escrever no quadro os títulos: Pecado, Morte, Provações e Fraquezas. Peça a cada aluno que leia uma das escrituras relacionadas em “Recursos adicionais” e pondere sobre como o Salvador nos ajuda a vencer as coisas escritas no quadro. Os alunos poderiam escrever as referências de escrituras sob um ou mais títulos do quadro e prestar testemunho do Salvador e de Sua Expiação.
Histórias e analogias podem nos ajudar a entender a Expiação de Jesus Cristo. Por exemplo, você pode pedir a um aluno que conte uma das histórias ou analogias da mensagem do élder Walter F. González: “O toque do Salvador” (Liahona, novembro de 2019, p. 90); ou da irmã Neill F. Marriott: “Permanecer em Deus e consertar a rachadura” (A Liahona, novembro de 2017, p. 10). O que essas histórias e analogias nos ensinam sobre a Expiação de Cristo? Peça aos alunos que se juntem em duplas para pensar em suas próprias histórias ou analogias.
O que aprendemos com os seguintes versículos sobre o preço que Jesus Cristo pagou por nossa salvação: Isaías 53:3–5; Mosias 3:7; Doutrina e Convênios 19:16–19? Que preço nosso Pai Celestial pagou? (Ver João 3:16.)
Aperfeiçoar o ensino
Agradeça aos alunos. “Não fique tão absorvido pela lição que você se esqueça de agradecer aos alunos por suas contribuições. Eles precisam saber que você aprecia a disposição deles em compartilhar ideias e testemunhos” (Ensinar à Maneira do Salvador, p. 33).
Uma montanha no Egito que tradicionalmente se acredita ser o Monte Sinai.
“Tudo o que o Senhor falou faremos”
Leia Êxodo 18–20 e registre as impressões que receber sobre como ajudar os alunos de sua classe a aprender com esses capítulos. Mesmo impressões simples podem levar a experiências de aprendizado significativas.
Registre suas impressões
Para incentivar os alunos a compartilhar o que aprenderam, você pode escrever no quadro 18, 19 e 20 — os capítulos que eles leram em Êxodo esta semana. Peça aos alunos que escrevam ao lado do número de cada capítulo, os números dos versículos que eles gostariam de debater do respectivo capítulo. Quando os alunos compartilharem suas impressões, pergunte a outros alunos da classe se eles tiveram impressões sobre as mesmas passagens.
Você pode incentivar sua classe a debater o conselho que Jetro deu a Moisés (ver Êxodo 18:13–26) pedindo que imaginem que estão tendo uma conversa com alguém que sente que seu chamado na Igreja, a família, suas obrigações ou outras responsabilidades estão “[pesadas] demais” e que essa pessoa “[desfalecerá]” (Êxodo 18:18). Como o conselho em Êxodo 18:13–26 pode nos ajudar? Que outros conselhos poderíamos compartilhar de nossas experiências pessoais?
Conversar sobre Êxodo 18:13–26 pode oferecer uma oportunidade para debater sobre como ministrar pode nos ajudar a levar a carga de nossos líderes no trabalho do Senhor (ver Êxodo 18:22). Que características Jetro sugeriu que Moisés procurasse naqueles que serviriam como “maiorais” do povo? (Ver Êxodo 18:21.) Por que essas características são importantes em nossos esforços para ministrar uns aos outros? Como ministrar aos membros da família, aos membros da Igreja e a outros ajuda a “levar a carga” de nossos líderes da Igreja? Como parte do debate, você pode mostrar um dos vídeos relacionados em ministering.ChurchofJesusChrist.org.
Você consegue pensar em uma tarefa que é mais eficaz quando concluímos primeiro o que é mais importante? (Exemplos podem incluir resolver uma equação matemática ou seguir uma receita.) Compartilhe com a classe alguns exemplos com os quais você está familiarizado e peça que pensem em seus próprios exemplos. De que maneira concluir o que é mais importante primeiro se relaciona aos mandamentos em Êxodo 20:2–11? O que os mandamentos nos ensinam sobre colocar Deus em primeiro lugar em nossa vida? Quais são as coisas que podemos ser tentados a colocar antes Dele? (Para alguns exemplos, veja a declaração em “Recursos adicionais”.) Examinar Êxodo 20:2–11 pode ajudar os alunos de sua classe a refletir sobre o comprometimento deles em colocar Deus em primeiro lugar.
Como você pode ajudar seus alunos a entender a importância dos Dez Mandamentos em nossos dias? Você pode dividir a classe em duplas e pedir que leiam Êxodo 20:2–17 e depois debatam sobre como a obediência a cada um dos mandamentos abençoa as famílias, as pessoas ao redor e a eles mesmos. Você também pode mostrar o vídeo “Obediência aos Dez Mandamentos” (ChurchofJesusChrist.org). Que bênçãos o Pai Celestial nos promete pela obediência a Seus mandamentos? (Ver, por exemplo, Mosias 2:41.) Como esses mandamentos demonstram o amor de Deus por nós?
O presidente Spencer W. Kimball ensinou que há paralelos entre a antiga adoração a imagens de escultura e ao comportamento das pessoas hoje em dia. Ele disse:
“A idolatria é um dos pecados mais graves. (…)
Os ídolos modernos ou falsos deuses podem assumir a forma de roupas, casas, negócios, máquinas, automóveis, iates e numerosos outros bens que nos desviam do caminho que conduz à deidade. (…)
As coisas intangíveis podem prontamente se tornar ídolos. Honras, recompensas e títulos acadêmicos também podem se tornar ídolos. (…)
Muitas pessoas constroem e mobíliam a casa e compram o automóvel primeiro e apenas depois verificam que não ‘têm condições’ de pagar o dízimo. A quem elas adoram? Certamente, não é ao Senhor do céu e da terra. (…)
Muitos adoram as caçadas, as pescarias, as férias, os piqueniques de fim de semana, etc. Já outros têm entre seus ídolos partidas esportivas, o beisebol, o futebol, as touradas ou o golfe. (…)
Outra imagem que alguns homens adoram é o poder e o prestígio. (…) Esses deuses do poder, da riqueza e da influência exigem muito e são tão reais quanto os bezerros de ouro dos filhos de Israel no deserto” (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Spencer W. Kimball, 2006, pp. 163–164).
Aperfeiçoar o ensino
Concentre-se em poucos princípios. “Há muito que debater em cada lição, mas não é necessário ensinar tudo em uma única aula para conseguir tocar o coração de alguém; geralmente um ou dois pontos-chave são suficientes” (Ensinar à Maneira do Salvador, p. 7).
Ilustração de Jeová aparecendo a Moisés e aos 70 anciãos de Israel, de Jerry Harston
“Irá a minha presença contigo”
Deixe que as seguintes palavras do élder Jeffrey R. Holland orientem sua preparação para ensinar: “A maior parte das pessoas não vai à igreja meramente para aprender mais alguns fatos do evangelho. (…) Vão em busca de uma experiência espiritual. (…) Querem sentir a fé fortalecida e a esperança renovada” (“Mestre, vindo de Deus”, A Liahona, julho de 1998, p. 28).
Registre suas impressões
Os alunos podem imaginar que um amigo tenha dito: “Não leio o Velho Testamento; não parece relevante para minha vida”. Peça-lhes que respondam compartilhando algo significativo que tenham aprendido em seu estudo recente do Velho Testamento.
Você pode começar perguntando aos alunos se eles já tiveram que explicar a um membro da família ou amigo por que eles tratam os domingos de maneira diferente dos outros dias. Peça-lhes que compartilhem o que disseram ou o que poderiam dizer. Eles podem encontrar mais ideias ao lerem Êxodo 31:12–17 ou a declaração nos “Recursos adicionais”. Como nossas escolhas no Dia do Senhor demonstram nosso compromisso com Jesus Cristo?
Mesmo que as penalidades descritas em Êxodo 31:14–15 não se apliquem hoje, elas indicam a importância que o Senhor coloca no Dia do Senhor. Por que esse mandamento é tão importante? Pode ser útil debater as seguintes escrituras: Êxodo 31:12–17; Isaías 58:13–14; Doutrina e Convênios 59:9–13.
Para ajudar os alunos a ponderar e personalizar o relato em Êxodo 32, peça-lhes que examinem o capítulo individualmente ou em grupos. Em seguida, peça a alguns alunos que assumam o papel dos israelitas que ficaram impacientes esperando a volta de Moisés e decidiram fazer um ídolo de ouro. Que sentimentos podem tê-los levado à adoração de ídolos? Os outros alunos podem tentar persuadi-los a permanecer fiéis ao Senhor e a Seu profeta. Eles podem falar sobre o que os inspira a guardar seus convênios. O que podemos fazer para ajudar aqueles que estão tendo dificuldades para guardar seus convênios?
Quando as pessoas leem o Velho Testamento, às vezes ficam surpresas com as punições rígidas que o Senhor prescrevia para o pecado. Êxodo 34:1–9 pode ajudá-los a ver que, embora Deus não tolere o pecado, Ele também é misericordioso, oferecendo perdão aos que se arrependem. Talvez os alunos possam ler essa passagem e ponderar perguntas como estas: O que aprendemos sobre o Senhor com esses versículos? Por que precisamos conhecer essas coisas a respeito Dele? Você pode indicar que a Tradução de Joseph Smith de Êxodo 34:7 (em Êxodo 34:7, nota de rodapé c) esclarece que Deus não “tem por inocente o rebelde”. O que isso pode significar? Talvez os alunos possam compartilhar como testemunharam a misericórdia de Deus. Como é possível que Deus seja perfeitamente misericordioso e perfeitamente justo? (Ver Alma 42:13–15.)
Êxodo 34:6–17 pode ser visto como uma instrução para ajudar os israelitas a se arrependerem de seu pecado de idolatria (descrito em Êxodo 32). O que você encontra nesses versículos que pode ter ajudado os israelitas a se arrependerem? O que você aprendeu sobre o Senhor e o arrependimento nessa instrução?
Como você vai ajudar os alunos a aplicar o que o Senhor disse a Moisés em Êxodo 33:11–17? Você pode começar examinando a obra que Deus ainda precisava que Moisés cumprisse (ver Êxodo 33:1–3). O que encontramos nos versículos 11–17 que poderia ter fortalecido e consolado Moisés? Os alunos podem pensar em algo que Deus deseja que façam — como cumprir um chamado na Igreja, uma responsabilidade familiar ou uma oportunidade de ministração. Em seguida, eles podem ler os versículos novamente. Que percepções obtemos sobre como Deus vai nos apoiar?
O presidente Russell M. Nelson explicou: “Quando eu era bem mais jovem, estudei o trabalho de outros que tinham compilado listas de coisas para fazer e coisas para não fazer no Dia do Senhor. Foi só mais tarde que aprendi nas escrituras que minha conduta e minha atitude no Dia do Senhor constituíam um sinal entre mim e meu Pai Celestial (ver Êxodo 31:13; Ezequiel 20:12, 20). Com esse entendimento, não precisei mais de listas do que fazer ou evitar. Quando tinha que tomar a decisão sobre uma atividade ser ou não adequada para o Dia do Senhor, simplesmente me perguntava: ‘Que sinal quero dar a Deus?’ Essa pergunta fez com que minhas escolhas para o Dia do Senhor ficassem bem claras” (“O Dia do Senhor é deleitoso”, A Liahona, maio de 2015, p. 130).
Aperfeiçoar o ensino
Ensine pelo Espírito. “O propósito final de tudo que um professor do evangelho faz — todas as perguntas, todas as escrituras, todas as atividades — é o de convidar o Espírito a edificar a fé e convidar todos a vir a Cristo” (Ensinar à Maneira do Salvador, p. 10).
Êxodo 35–40; Levítico 1; 16; 19
“Santidade ao Senhor”
Ao ter experiências significativas com o estudo das escrituras, você poderá ensinar e testificar ao se reunir com os alunos no domingo. Como podemos incentivar os alunos a fazerem o mesmo?
Registre suas impressões
Os capítulos da designação de leitura desta semana usam símbolos para ensinar sobre Jesus Cristo e Seu sacrifício expiatório. Você pode começar a aula pedindo aos alunos que escrevam ou desenhem no quadro algo que encontraram em Êxodo 35–40 ou Levítico 1; 16; 19 que os ensinou sobre o Salvador. Peça-lhes que falem sobre o que aprenderam.
Ao estudar Êxodo 35–40 nesta semana, os alunos podem ter refletido sobre como os elementos do tabernáculo antigo remetem seus pensamentos para Jesus Cristo. Se eles o fizeram, incentive-os a compartilhar suas impressões. A gravura no esboço desta semana do Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar pode ajudar nesse debate. Você também pode falar sobre o que esses símbolos relacionados ao tabernáculo ensinam sobre como se tornar mais santo. Como Jesus Cristo nos ajuda a nos tornarmos mais santos?
Para muitos, a ideia de se tornar mais santo pode parecer fora de alcance. Como você vai ajudar os alunos a compreender que se tornar santo faz parte do plano do Pai Celestial para nós? Vocês também podem ler juntos a declaração do presidente Henry B. Eyring em “Recursos adicionais”. O que significa se tornar santo? Como nossos templos dos últimos dias e o trabalho que fazemos neles nos ajudam a nos tornar mais santos? (Ver também Doutrina e Convênios 84:19–24; 109:6–26; 128:15–18.) Você pode então pedir aos alunos que compartilhem como essas coisas os ajudaram — ou a outras pessoas que conhecem — a se tornarem mais santos.
O tabernáculo dos israelitas no deserto é semelhante em muitos aspectos aos nossos templos dos últimos dias. Você pode pedir aos alunos que façam uma lista das coisas que aprenderam sobre o tabernáculo em Êxodo 35–40 que os façam lembrar o que vivenciamos no templo. Se precisarem de ajuda, você pode mostrar os versículos de Êxodo 40 que se referem ao véu, aos altares, às roupas sagradas, abluções e unções. Como o templo nos ajuda a vir a Cristo? O que podemos fazer para concentrar em Cristo o tempo que passamos no templo?
Embora a ideia do sacrifício de animais possa parecer estranha para nós hoje, podemos aprender muito com essa prática sobre o sacrifício expiatório de Jesus Cristo. Para começar um debate, você pode mostrar gravuras de Jesus Cristo no Getsêmani e na cruz (ver Livro de Gravuras do Evangelho, nº 56 e nº 57). Os alunos podem compartilhar palavras que considerem relacionadas ao sacrifício expiatório de Jesus Cristo. Em seguida, peça aos alunos que leiam Levítico 1:1–9 ou Levítico 16, que descrevem os sacrifícios de animais, e encontrem palavras que eles acham que também se relacionam com o sacrifício do Salvador. Como esses sacrifícios antigos podem nos ajudar a entender melhor a Expiação de Jesus Cristo? Os alunos podem cantar um hino sobre o Salvador e compartilhar seus sentimentos a respeito Dele.
Pode ser útil para os alunos comparar os sacrifícios que o Senhor exigia na época do Velho Testamento com os que Ele pede de nós hoje. Por exemplo, eles podem relacionar maneiras pelas quais fazemos sacrifícios pelo Senhor e por Sua obra, como servir em chamados, pagar ofertas de jejum, fazer o trabalho de história da família ou ministrar uns aos outros. Em seguida, vocês podem ler Levítico 1:1–9 juntos e identificar os elementos das ofertas descritas nesses versículos que podem estar relacionados às ofertas que o Senhor pede que façamos hoje (ver 3 Néfi 9:19–20; Doutrina e Convênios 64:34). O que podemos aprender com Moisés 5:7 sobre como devemos encarar nossos sacrifícios pela obra do Senhor?
O presidente Henry B. Eyring ensinou:
“Uma maior felicidade vem de uma maior santidade pessoal. (…) As escrituras nos ensinam que, entre outras coisas, podemos ser santificados ou nos tornar mais santos quando exercemos fé em Jesus Cristo, demonstramos obediência, arrependemo-nos, sacrificamo-nos por Ele, recebemos ordenanças sagradas e guardamos os convênios que fizemos com Ele. (…)
O hino ‘Mais vontade dá-me’ (Hinos, nº 75) sugere uma maneira de orar por ajuda para nos tornarmos mais santos. O autor sabiamente sugere que a santidade que procuramos é um dom de um Deus amoroso, cedido com o passar do tempo, depois de tudo o que pudermos fazer” (“Santidade e o plano de felicidade”, A Liahona, novembro de 2019, pp. 100–101, 103).
Aperfeiçoar o ensino
Use música sagrada. As mensagens dos hinos podem reforçar a doutrina das escrituras. Por exemplo, cantar um hino como “Mais vontade dá-me” ou “Assombro me causa” (Hinos, nº 75 e nº 112) pode reforçar algumas das mensagens ensinadas em Levítico 16 e 19.
“Não sejais rebeldes contra o Senhor, e não temais”
Uma das melhores maneiras de saber no que se concentrar durante a aula é perguntar aos alunos o que eles acharam importante ao estudar as escrituras. Isso vai mostrar o que é importante para eles e o que estão prontos para aprender.
Registre suas impressões
Às vezes, tudo o que é necessário para incentivar os alunos a compartilharem o que aprenderam em seu estudo é fazer uma pergunta simples, tal como: “O que o Espírito Santo lhes ensinou ao ler as escrituras esta semana?” Dê tempo aos alunos para pensar e responder.
Ler Números 12 pode ajudar os alunos a compreender a seriedade de se falar contra o profeta do Senhor. Você pode pedir que os alunos leiam esse capítulo e falem sobre como o Senhor Se sente a respeito de Seus servos. Com base nos versículos 1–2, o que você acha que significa falar contra o profeta do Senhor? Quais são os perigos de se agir assim? O que podemos aprender com as ações de Moisés e dos israelitas nos versículos 13 e 15?
Algumas pessoas podem se surpreender ao ler que um líder tão poderoso como Moisés, que esteve diante do Faraó e realizou milagres impressionantes com o poder do Senhor, também era “muito manso”. Você pode usar Números 12:3 para começar um debate sobre o que é a verdadeira mansidão. Você pode consultar a definição em “Mansidão, manso, mansuetude”, no Guia para Estudo das Escrituras (scriptures.ChurchofJesusChrist.org). Em classe, vocês também podem procurar indícios da mansidão de Moisés em Números 12.
O que podemos aprender com as outras evidências da mansidão de Moisés? (Ver, por exemplo, Êxodo 18:13–25; Números 11:26–29; Hebreus 11:24–27; Moisés1:10–11.) Vocês também podem ler e debater sobre como o Salvador demonstrou mansidão (ver Mateus 11:29; 27:11–14; Lucas 22:41–42; João 13:4–5). O que os exemplos de Moisés e do Salvador — ou de pessoas que conhecemos — ensinam-nos sobre a mansidão? Por que Deus quer que sejamos mansos?
Ao debater a história dos 12 israelitas que exploraram a terra prometida e fizeram seu relato, você pode perguntar aos alunos como eles acham que essa história pode se aplicar às situações que enfrentam. Para ajudar, você pode pedir aos alunos que façam uma lista de coisas descritas em Números 13:23–33 que podem ser comparadas a algo em nossa vida. Por exemplo, a terra prometida pode representar algo que o Senhor deseja que realizemos, os cachos de uvas podem ser uma bênção, os gigantes podem ser os desafios que enfrentaremos e assim por diante. Incentive os alunos a compartilharem o que acham que o Senhor deseja que aprendam com essa história.
Para ajudar os alunos a debater o relato de Números 21:4–9 e desenvolver fé no Salvador, você pode escrever perguntas como estas no quadro: O que a serpente de bronze representa? O que podem representar as picadas de cobra? Por que algumas pessoas se recusaram a olhar para a serpente de bronze? Como podemos “olhar” para ela hoje? Os alunos podem compartilhar as respostas que encontrarem ao ler Números 21:4–9; 1 Néfi 17:40–41; Alma 33:18–22 e Helamã 8:13–15. Quais são algumas das coisas simples que o Salvador nos convida a fazer para receber Sua cura? Por que às vezes é difícil fazer coisas tão simples? (Ver “Recursos adicionais” para obter algumas ideias sobre isso.) Os alunos podem compartilhar como a realização dessas coisas trouxe o poder do Salvador para sua vida.
O élder L. Whitney Clayton falou sobre um bispo que aconselhou membros da ala que enfrentavam uma série de desafios difíceis na vida:
“Com muita frequência, ele aconselhava os membros a voltar aos hábitos simples de fé, como estudar o Livro de Mórmon (…), pagar o dízimo e servir na Igreja com dedicação. No entanto, frequentemente a reação dos membros era de ceticismo: (…) ‘O que essas coisas têm a ver com os problemas que eu estou enfrentando?’
(…) As pessoas que fazem essas ‘coisas pequenas e simples’ (Alma 37:6) — ou seja, que são obedientes em coisas aparentemente pequenas — são abençoadas com fé e forças maiores do que esses atos de obediência em si, e que, na verdade, podem parecer não ter nada a ver com eles” (“Fazei tudo quanto Ele vos disser”, A Liahona, maio de 2017, p. 98).
Aperfeiçoar o ensino
Concentre-se no que é mais importante. Não é possível cobrir todas as histórias ou todos os princípios. Siga o Espírito e considere as necessidades dos alunos ao decidir como usar o tempo da aula. Lembre-se de que o lar, e não a sala de aula, deve ser o centro do aprendizado do evangelho.
Deuteronômio 6–8; 15; 18; 29–30; 34
Ilustração de Moisés no monte Nebo, © Providence Collection/licenciado de goodsalt.com
“Guarda-te, para que não te esqueças do Senhor”
Moisés foi inspirado a ensinar os filhos de Israel com base em suas necessidades (ver Deuteronômio 6:1). Ao estudar Deuteronômio, busque inspiração para saber quais princípios ensinar com base nas necessidades dos alunos.
Registre suas impressões
Como Deuteronômio contém as palavras finais de Moisés aos filhos de Israel, você pode pedir que os alunos compartilhem algo que encontraram em Deuteronômio e que gostariam de incluir nas palavras finais deles aos filhos ou netos. À medida que compartilham, peça-lhes que expliquem por que escolheram essas palavras.
Deuteronômio 6:4–7, 20–25; 8:2–5, 11–17; 29:18–20; 30:6–10, 15–20
Ao longo de Deuteronômio, há passagens que podem nos levar a pensar sobre a condição espiritual de nosso coração. Para ajudar os alunos a compartilhar suas ideias sobre essas passagens, você pode desenhar um coração no quadro. Em seguida, divida as seguintes escrituras entre os alunos: Deuteronômio 6:4–7, 20–25; 8:2–5, 11–17; 29:18–20; 30:6–10, 15–20. Peça aos alunos que escrevam a referência dentro do coração se ensinar algo que devemos ter no coração; ou que a escrevam fora do coração se ensinar algo que devemos evitar. O que significa devotar todo o nosso coração ao Pai Celestial?
Como explicamos para nossa família e outras pessoas por que obedecemos aos mandamentos de Deus? Depois de ponderar essa pergunta, os alunos podem ler Deuteronômio 6:4–7, 20–25 ou a declaração em “Recursos adicionais” e compartilhar suas ideias. Como essas ideias afetam a maneira como nos sentimos a respeito dos mandamentos ou convênios?
Às vezes, pode ser útil ouvir ideias sobre as maneiras pelas quais outras pessoas estão ensinando e aprendendo o evangelho em casa. Debater como os alunos estão seguindo o conselho em Deuteronômio 6:4–9, 20–25 pode dar a eles a oportunidade de aprender uns com os outros. O que fazemos para ensinar e “falar” (ver o versículo 7) sobre a palavra de Deus conforme esses versículos descrevem? Que experiências podemos compartilhar nas quais o Senhor nos guiou em nossos esforços?
Ainda não chegamos ao dia em que entre nós não haverá pobre (ver Deuteronômio 15:4), então os princípios sobre ajudar os pobres em Deuteronômio 15 ainda são valiosos mesmo que as práticas específicas em relação a dívidas e servos tenham mudado. Você pode pedir que os alunos examinem os versículos 1–15 e encontrem princípios sobre como ajudar os pobres e necessitados que eles gostariam de debater. Perguntas como estas podem ajudar no debate: O que significa “abrirás de todo a tua mão” para os necessitados? (Versículos 8, 11.) Que papel nosso coração desempenha em ajudar os outros? (Ver os versículos 7, 9–10.) O que podemos aprender sobre ajudar os necessitados com o exemplo do Senhor? (Ver o versículo 15.)
Pode ser interessante comparar as palavras de Moisés em Deuteronômio com alguns dos ensinamentos finais de Leí para sua família, em 2 Néfi 1–4. Talvez os alunos possam encontrar semelhanças e diferenças entre as seguintes passagens: Deuteronômio 29:9 e 2 Néfi 4:4; Deuteronômio 30:15–20 e 2 Néfi 2:26–29. Como Leí expandiu os ensinamentos de Moisés? Por que palavras como vida e morte são uma boa maneira de descrever nossas escolhas de “guardar” os mandamentos de Deus ou “afastar-nos” deles? (Ver Deuteronômio 30:16–17.) Os alunos podem compartilhar o que encontraram nessas passagens que os inspira a “[escolher] (…) a vida” (Deuteronômio 30:19).
A presidente Linda K. Burton ensinou:
“De todos os motivos pelos quais devemos ser mais diligentes em nosso cumprimento dos convênios, este é o mais motivador de todos: o amor. (…)
Se reconhecermos plenamente o valor das muitas bênçãos que recebemos por meio da redenção feita para nós, nada há que o Senhor nos peça que não façamos com entusiasmo e boa vontade (Joseph Fielding Smith, “Importance of the Sacrament Meeting”, Relief Society Magazine, outubro de 1943, p. 592). De acordo com essa declaração do presidente Joseph Fielding Smith, o cumprimento de convênios é uma maneira de expressar nosso amor pela incompreensível e infinita Expiação de nosso Salvador e Redentor e pelo perfeito amor de nosso Pai Celestial” (“O poder, a alegria e o amor de fazer convênios”, A Liahona, novembro de 2013, pp. 113–114).
Aperfeiçoar o ensino
Ouça. “Ouvir é uma demonstração de amor. (…) Peça ao Pai Celestial que ajude você a entender o que os alunos dizem. Ao prestar muita atenção às mensagens faladas e não faladas, você virá a compreender melhor suas necessidades, suas preocupações e seus desejos” (Ensinar à Maneira do Salvador, p. 34).
Ilustração de Moisés ordenando Josué, de Darrell Thomas
“Sê forte e corajoso”
Ao ler Josué 1–8 e 23–24, pondere sobre o seguinte conselho: “Medita nele dia e noite” (Josué 1:8). Preste atenção às impressões que receber. Isso pode resultar em ideias para ensinar sua classe.
Registre suas impressões
Peça aos alunos que compartilhem uma passagem que leram esta semana que aumentou sua fé em Jesus Cristo. Por exemplo, eles podem ter refletido sobre as maneiras pelas quais a missão de Josué os lembra de Jesus Cristo. Por que somos gratos pelas histórias do livro de Josué?
Muitas vezes, foi dito a Josué: “Sê forte e corajoso” (Deuteronômio 31:7, 23; Josué 1:6–7, 9). Talvez seja útil para os alunos debater o que o Senhor quer dizer com essa frase. Eles poderiam ler Josué 1:1–9 e procurar o conselho que o Senhor deu a Josué para ajudá-lo a ser forte e corajoso. Eles também podem compartilhar exemplos de pessoas que conhecem e que têm essas características. Como Josué mostrou força e coragem nos relatos do livro de Josué? (Por exemplo, ver os capítulos 3, 6 e 8.) Os alunos podem compartilhar como estão tentando ser fortes e corajosos por Cristo.
Para incentivar os alunos a realizar o estudo pessoal e familiar das escrituras, você pode ler Josué 1:8 com a classe. O que podemos aprender com esse versículo sobre o estudo das escrituras? Talvez os alunos possam compartilhar o que estão fazendo para “meditar” sobre as escrituras “dia e noite”. Como o Senhor fez “prosperar o [nosso] caminho” e nos fez “bem-[sucedidos]” ao estudarmos Sua palavra?
Talvez seja útil para os alunos analisarem brevemente o relato da travessia do rio Jordão pelos israelitas. Você pode dividir a classe em duplas e pedir aos alunos que contem a história um ao outro, revezando-se para dizer uma frase por vez (incentive-os a ler Josué 3 se precisarem de ajuda para se lembrar do relato). Depois, como classe, eles poderiam debater quaisquer detalhes que lhes chamaram a atenção. O que aprendemos com essa história que pode nos ajudar a vivenciar as “maravilhas” do Senhor em nossa vida? (Versículo 5.) Quais “maravilhas” Ele fez por nós? Por que é importante que cada geração tenha experiências espirituais que lhe ensinem que o “Senhor (…) é forte”? (Josué 4:24.)
Embora todos precisemos ter nossas próprias experiências de edificação da fé, também é importante lembrar o que o Senhor fez por nossos antepassados. De acordo com Josué 4, o que os israelitas fizeram para ajudar as gerações futuras a se lembrarem da travessia do rio Jordão? (Ver Josué 4:1–7.) O que estamos fazendo para garantir que nossas experiências não sejam esquecidas pelas gerações futuras?
O esboço desta semana do Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar sugere comparar as batalhas dos israelitas contra os cananeus em Josué 6–8 com nossas batalhas pessoais contra a tentação. Você pode perguntar aos alunos que pensamentos ou impressões eles tiveram ao ler esses capítulos com essa comparação em mente. Ou você pode indicar a eles versículos específicos que pareçam relevantes sobre nossas batalhas para evitar o pecado, e eles podem falar sobre o que esses versículos ensinam sobre como ter acesso ao poder de Deus em nossa vida. Alguns desses versículos incluem Josué 6:1–5, 18, 20; 7:11–13.
Pode ser útil aos alunos aplicar Josué 23–24 a si mesmos, imaginando que sejam os israelitas ouvindo Josué dar esse conselho no final de sua vida. Você pode lhes dar alguns versículos para lerem individualmente e depois pedir que compartilhem algo nesses versículos que os inspire a permanecerem fiéis ao Senhor. Eles também podem contar como decidiram pessoalmente “a quem [eles servirão]” (Josué 24:15). Por que tomaram essa decisão?
Você pode pedir que os alunos escolham uma frase de Josué 23–24 que os inspire a escolher servir a Deus e, em seguida, criem um pôster ou meme com essa frase para exibir em casa ou nas redes sociais.
Aperfeiçoar o ensino
O crescimento espiritual ocorre em casa. Os alunos precisam ter suas próprias experiências espirituais fora da classe para permanecerem espiritualmente fortes. Encontre maneiras de usar o breve tempo que você passa com eles para inspirá-los a encontrar alimento espiritual nas escrituras em casa — individualmente e com a família (ver Ensinar à Maneira do Salvador, p. 18).
Ilustração de Débora liderando os exércitos de Israel, © Lifeway Collection/licenciado de goodsalt.com
“O Senhor levantou (…) um libertador”
Lembre-se de que o professor mais importante é o Espírito Santo. Como você pode ajudar os alunos a serem ensinados pelo Espírito Santo ao debaterem as verdades do livro de Juízes?
Registre suas impressões
Escreva no quadro os nomes de alguns dos juízes encontrados em Juízes 2–4; 6–8; 13–16 (tais como Débora, Baraque, Gideão e Sansão). Dê aos alunos alguns minutos para examinar esses capítulos e escrever sob um dos nomes no quadro uma verdade que aprenderam com a experiência daquela pessoa.
Juízes 2:11–19; 3:5–12; 4:1–16
Examinar o ciclo de rebelião, tristeza, arrependimento e libertação de Israel pode ajudar os alunos a reconhecer o poder de libertação de Deus na própria vida deles. Os alunos podem trabalhar em pequenos grupos para encontrar o ciclo descrito em Juízes 2:11–19; 3:5–12. Como os filhos de Israel foram libertados de seu ciclo de pecado e sofrimento? O que aprendemos no livro de Juízes sobre como podemos escapar do pecado e do sofrimento? Quais são algumas das maneiras pelas quais Deus nos livra? Você também pode pedir aos alunos que encontrem e compartilhem escrituras que testifiquem do Senhor como nosso Libertador e Redentor (por exemplo, 2 Samuel 22:1–3; Salmos 40:16–17; 1 Néfi 1:19–20; Mosias 23:21–23; Doutrina e Convênios 138:23).
Juízes 2:19 registra que os israelitas se afastaram repetidamente de Deus em direção à idolatria. Talvez os alunos possam resumir esse versículo na forma de uma advertência para eles mesmos. De que forma às vezes nos “[encurvamos]” a “outros deuses”? De que modo o Senhor pode nos ajudar a mudar nosso “obstinado caminho”?
Para começar um debate sobre como Débora e Baraque libertaram Israel dos cananeus, você pode pedir a um aluno que resuma a história para a classe (entre em contato com o aluno com alguns dias de antecedência para que ele se prepare). A classe poderia falar sobre as qualidades de Débora que os impressionam. Como Débora inspirou os filhos de Israel a seguir o Senhor? Vocês podem ler Juízes 4:14 e debater o significado da fiel declaração de Débora: “Porventura o Senhor não saiu diante de ti?” Como o Senhor sai diante de nós? (Ver também Doutrina e Convênios 84:87–88.)
Estudar o chamado de Gideão para servir pode inspirar os alunos em seu próprio serviço. Você pode pedir a eles que leiam e debatam sobre Juízes 6:11–16. O que podemos aprender com essa experiência? Para ajudá-los a aprender com Juízes 7, você pode pedir que um ou mais alunos interpretem os soldados de Gideão e contem a história da perspectiva dos soldados. Outros alunos podem fazer perguntas sobre a experiência dos soldados. Que paralelos vemos entre essa história e o que está acontecendo em nossa vida? O que aprendemos sobre o Senhor nessa história?
Como você pode ajudar os alunos a descobrir as verdades inspiradoras e as advertências importantes contidas na história de Sansão? Uma maneira é pedir que metade da classe examine Juízes 14–16 em busca de versículos que mostrem que o Senhor estava com Sansão. A outra metade pode procurar versículos que mostrem que Sansão não estava totalmente comprometido com o Senhor. Peça-lhes que falem sobre o que encontraram. O que a vida de Sansão nos ensina sobre guardar os convênios que fazemos com Deus? A declaração da irmã Ann M. Dibb em “Recursos adicionais” pode ser útil.
A irmã Ann M. Dibb ensinou: “[Sansão] nasceu com grande potencial. Foi prometido à mãe dele: ‘Ele começará a livrar a Israel da mão dos filisteus’ (Juízes 13:5). Mas, quando cresceu, Sansão olhou mais para as tentações do mundo do que para a orientação de Deus. Ele tomava uma decisão ‘porque ela [agradava] aos [seus] olhos’ (Juízes 14:3) e não porque era o certo. Repetidas vezes, as escrituras usam a expressão ‘e desceu’ (Juízes 14:7) ao relatar as jornadas, ações e escolhas de Sansão. Em vez de se erguer e brilhar para cumprir seu grande potencial, Sansão se deixou vencer pelo mundo, perdeu o poder que recebera de Deus e teve uma morte trágica e precoce” (“Erguei-vos e brilhai”, A Liahona, maio de 2012, p. 118).
Aperfeiçoar o ensino
Reserve um tempo para que os alunos compartilhem o que aprenderam. “Quando os alunos compartilham o que estão aprendendo, eles não apenas sentem o Espírito e fortalecem seu próprio testemunho, mas também incentivam outros alunos a descobrir verdades por eles mesmos. (…) Reserve um tempo em cada aula para que os alunos compartilhem” (Ensinar à Maneira do Salvador, p. 30).
Whither Thou Goest [Aonde Quer Que Tu Fores], de Sandy Freckleton Gagon
“O meu coração exulta ao Senhor”
É importante estar preparado para ensinar, mas se certifique de que seus planos incluam oportunidades para que os alunos compartilhem o que aprenderam.
Registre suas impressões
Para incentivar os alunos a compartilhar o que aprenderam esta semana, peça-lhes que escrevam no quadro uma palavra ou frase de Rute 1–4 ou 1 Samuel 1–3 que os inspirou durante seu estudo individual ou familiar. Leia algumas em voz alta e peça aos alunos que compartilhem como essas palavras e frases os inspiraram.
Embora os alunos de sua classe possam passar por provações individuais diferentes das de Rute e Ana, eles podem aprender com a maneira como essas mulheres fiéis reagiram à perda e ao sofrimento. Para ajudá-los a fazer isso, você pode dividir a classe em pequenos grupos e pedir que cada grupo leia um capítulo de Rute 1–4 ou 1 Samuel 1. No quadro, você pode escrever perguntas como estas: Que provações Rute ou Ana estavam enfrentando? Como elas mostraram confiança no Senhor durante suas provações? Os grupos podem procurar respostas para uma ou mais dessas perguntas e compartilhar o que encontraram. O que podemos aprender nesses relatos sobre como o Senhor nos ajudará em nossas provações?
Nem todo mundo que ora por um filho o recebe, e nem todos cujo cônjuge morre se casam novamente. Mas nossos desafios pessoais, não importa quais sejam, podem ser oportunidades de nos voltarmos para o Salvador e fortalecer nossa fé Nele. Você pode pedir aos alunos que leiam Rute 2:11–12 e 1 Samuel 1:9–11 e falem sobre como as provações de Rute e Ana afetaram o relacionamento que elas tinham com o Senhor. Os alunos também podem compartilhar como sua própria fé foi fortalecida porque se voltaram para Jesus Cristo em tempos de provação.
Para apoiar esse debate, você pode pedir que um ou mais alunos venham preparados para compartilhar ideias sobre um dos seguintes recursos: A mensagem da irmã Reyna I. Aburto, “Comigo habita, ó Deus, a noite vem!” (Liahona, novembro de 2019, p. 57); a seção intitulada “A alegria de vencermos nossos desafios por meio de Cristo”, da mensagem do élder D. Todd Christofferson, “A alegria dos santos” (Liahona, novembro de 2019, pp. 16–17); ou as palavras da presidente Elaine S. Dalton nos “Recursos adicionais”. Peça aos alunos que compartilhem o que aprenderam sobre como nossas provações podem ser oportunidades para termos mais fé em Jesus Cristo.
Pode haver alunos em sua classe que, como Samuel, ouviram a voz do Senhor, mas não a reconheceram como Dele. Você pode pedir que os alunos examinem 1 Samuel 3 e identifiquem o que Samuel fez que poderia nos ajudar em nossos esforços para ouvir a voz do Senhor e obedecer a ela. Você também pode pedir a dois alunos que encenem as interações entre Samuel e Eli.
Às vezes, nos encontramos em uma situação como a de Eli — temos a oportunidade de ajudar alguém a reconhecer a voz do Senhor. Talvez os alunos possam compartilhar como ajudaram amigos, familiares ou outras pessoas com isso. Que escrituras ou experiências podemos compartilhar para ajudar outras pessoas a compreender como o Senhor Se comunica conosco? (Ver, por exemplo, Doutrina e Convênios 6:22–23; 8:2–3; 9:7–9.)
A presidente Elaine S. Dalton ensinou:
“A jornada da vida às vezes nos leva a caminhos inesperados. Há voltas e mais voltas na estrada que nenhum de nós pode prever. Mas, com cada uma dessas voltas e reviravoltas, também há oportunidades — oportunidades de escolher nossa resposta e nosso plano de ação. As dificuldades na vida podem ser oportunidades de nos ajudar a nos achegar mais ao Salvador e confiar Nele mais plenamente. No processo de viver perto Dele a cada dia, desenvolvemos atributos e qualidades cristãos. (…)
Como Rute e Ana, todos passaremos por adversidades. Nem sempre podemos entender o desígnio do Senhor para nossa vida, mas é meu testemunho de que nunca estamos sós. Ele está sempre conosco e nos promete: ‘Por agora não podeis, com vossos olhos naturais, ver o desígnio de vosso Deus com respeito às coisas que virão mais tarde nem a glória que se seguirá depois de muitas tribulações’ (Doutrina e Convênios 58:3)” (“Lessons from Ruth and Hannah”, Ensign, abril de 2006, pp. 35, 37).
Ver também João 14:18; Alma 38:5.
Aperfeiçoar o ensino
Não há problema algum em dizer “não sei”. Embora devamos fazer nosso melhor para responder as perguntas que os alunos fazem, o Senhor não espera que saibamos tudo. Quando você não sabe como responder a algo, admita e preste testemunho sincero daquilo que você sabe (ver 1 Néfi 11:16–17; Ensinar à Maneira do Salvador, p. 24).
David and Goliath [Davi e Golias], de Steve Nethercott
“Do Senhor é a guerra”
Enquanto se prepara para ensinar, lembre-se de que os alunos provavelmente tiveram experiências significativas ao estudar as escrituras em casa. O que você pode fazer para reforçar essas experiências?
Registre suas impressões
Para incentivar os alunos a compartilharem o que aprenderam esta semana, dê-lhes tempo para pensar sobre as impressões que tiveram sobre 1 Samuel 8–10; 13; 15–18. Em seguida, peça-lhes que compartilhem um versículo que lhes tenha trazido alguma impressão.
1 Samuel 9:15–17; 10:1–12; 16:1–13
Os relatos de quando Deus escolheu Saul e Davi por profecia e revelação podem ajudar seus alunos a compreender como as pessoas são chamadas para servir na Igreja hoje. Você pode pedir que os alunos leiam 1 Samuel 9:15–17; 10:1–12 e 16:1–13, e identifiquem passagens que podem ajudá-los a entender o que significa ser “chamado por Deus” (Regras de Fé 1:5). Que diferença faz, para as pessoas chamadas e para aqueles que as apoiam, saber que Deus escolhe pessoas para servir em Sua Igreja?
Para debater por que é importante ser obediente ao Senhor, você pode pedir que a classe examine 1 Samuel 13:5–14 e identifique atitudes e comportamentos que levaram à queda de Saul. O que podemos aprender com os erros de Saul?
Embora não saibamos todas as razões pelas quais Saul foi ordenado a matar todos os amalequitas e seus animais, há lições a aprender com sua resposta a esse mandamento. Para ajudar os alunos a identificar essas lições, você pode escrever no quadro: Obedecer é melhor do que… e pedir aos alunos que ponderem sobre essa frase enquanto examinam juntos os acontecimentos de 1 Samuel 15. Quais são algumas coisas boas em nossa vida que às vezes escolhemos fazer em vez de obedecer a Deus? Por que a obediência a Deus é melhor do que outras coisas boas?
Depois de ler 1 Samuel 16:6–7, os alunos podem compartilhar suas ideias sobre o que significa olhar “para o coração” (versículo 7). Como podemos aprender a ver da maneira como o Senhor vê? Os alunos podem contar experiências que lhes ensinaram a importância de olhar para o coração em vez de para a aparência externa.
No esboço desta semana do Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar, os alunos podem ter ponderado as palavras de várias pessoas encontradas em 1 Samuel 17. Peça aos alunos que compartilhem o que aprenderam com essa atividade. Em particular, o que aprenderam sobre Davi?
Alguns membros de sua classe provavelmente estão enfrentando dificuldades que podem parecer tão assustadoras quanto Golias pareceu para Saul e seu exército. Como você pode usar a história de Davi e Golias para ajudar os alunos a enfrentar dificuldades com fé no Senhor? Comece mostrando uma gravura de Davi e Golias (como aquela que aparece no esboço desta semana do Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar). Os alunos podem então relacionar no quadro algumas coisas que sejam os “Golias” em nossos dias. Em seguida, eles podem encontrar versículos em 1 Samuel 17 que demonstrem a fé de Davi, o que lhe permitiu derrotar Golias (ver também a declaração em “Recursos adicionais”). Talvez os alunos queiram compartilhar experiências nas quais sentiram que o Senhor os estava ajudando a lutar suas batalhas.
O presidente Gordon B. Hinckley ensinou:
“Existem Golias por todo lado, gigantes maldosos decididos a nos destruir. Não são monstros de três metros de altura, mas pessoas e instituições que controlam coisas atraentes, mas prejudiciais, capazes de desafiar, enfraquecer e nos destruir. (…)
Mas, levando a funda da verdade na mão, não precisam as temer. (…) [Vocês] possuem os seixos da virtude, honra e integridade para lançarem contra os inimigos que gostariam de derrotá-los. Quando forem desafiados, podem perfeitamente feri-los ‘na testa’, usando uma expressão figurada. Podem triunfar sobre eles, acostumando-se a evitá-los. Podem dizer a todos eles como Davi disse a Golias: ‘Tu vens a mim com espada, e com lança, e com escudo; porém eu venho a ti em nome do Senhor dos Exércitos, o Deus dos Exércitos de Israel, a quem afrontaste’ (1 Samuel 17:45)” (“Derrotar os Golias de nossa vida”, A Liahona, fevereiro de 2002, p. 4).
Aperfeiçoar o ensino
Seu chamado é inspirado. Como professor, você foi chamado pelo Senhor para abençoar Seus filhos. Se você viver digno de Sua ajuda, Ele lhe dará a revelação que você busca (ver Ensinar à Maneira do Salvador, p. 5).
2 Samuel 5–7; 11–12; 1 Reis 3; 8; 11
King David Enthroned [O Rei Davi Entronado], de Jerry Harston
“Teu reino [será firmado] para sempre”
Ao estudar as escrituras, procure saber em espírito de oração quais princípios serão mais significativos para seus alunos a fim de que você possa se concentrar nas necessidades deles.
Registre suas impressões
Para descobrir o que os alunos acharam significativo em seu estudo das escrituras, você pode pedir a eles que escrevam em uma tira de papel a referência de uma passagem que os inspirou e, em seguida, coloquem-nas em um recipiente. Em seguida, os alunos podem tirar papéis do recipiente e a classe pode ler e debater as passagens.
Você pode pedir aos alunos que leiam 2 Samuel 6:1–8 e pensem nos alertas que essa história pode ter para nós hoje. A declaração de Brigham Young em “Recursos adicionais” pode ajudar. Quais são algumas maneiras pelas quais podemos tentar fazer a obra de Deus de uma forma diferente da que Ele orientou? Por que isso é perigoso? Talvez os alunos possam contar experiências em que aprenderam a confiar na orientação que o Senhor dá para realizar Sua obra.
Aprender com as escolhas trágicas de Davi registradas em 2 Samuel 11 pode nos ajudar a evitar erros semelhantes. Talvez os alunos possam ler juntos 2 Samuel 11:1–17 e identificar as escolhas que Davi fez que o levaram a pecar. O que Davi poderia ter feito de diferente? Você também pode pedir aos alunos que escrevam uma frase que possa ajudar a inspirar alguém a evitar o pecado, com base no que aprenderam em 2 Samuel 11. Peça a alguns alunos que expressem suas ideias.
Você pode usar 2 Samuel 11 para discutir os perigos da pornografia e de outros pecados sexuais. Para fazer isso, os alunos podem revisar juntos trechos da mensagem do élder L. Whitney Clayton, “Bem-aventurados são todos os puros de coração” (A Liahona, novembro de 2007, p. 51). Que conselho o élder Clayton dá sobre os perigos da pornografia? Vocês também podem assistir ao vídeo “Aquilo Que Olhamos” (ChurchofJesusChrist.org). Como o Salvador pode nos ajudar a vencer essas tentações ou esses comportamentos?
Talvez os alunos possam compartilhar ideias que considerem úteis em seus esforços para proteger sua família da pornografia ou superar os efeitos da pornografia. A mensagem da irmã Linda S. Reeves, “Proteção contra a pornografia — Um lar centralizado em Cristo”, pode ajudar (A Liahona, maio de 2014, p. 15; ver também “Recursos adicionais”).
1 Reis 8 descreve as bênçãos que Salomão buscou para seu povo quando o templo foi concluído. Você pode dividir os versículos 22–61 entre os alunos e pedir a eles que compartilhem algo que encontraram em seus versículos que os inspira ao adorarem no templo. Os alunos podem compartilhar como a adoração na casa do Senhor abençoou a vida deles.
O que significa “[ser o nosso] coração perfeito para com o Senhor”? (1 Reis 8:61.) É diferente de nossas ações serem perfeitas? De que maneira? Ao ponderar essas perguntas, os alunos podem ler 1 Reis 11:1–11 e observar o que o Senhor diz sobre o coração de Salomão. Como podemos evitar os erros que ele cometeu?
O presidente Brigham Young ensinou: “Deixem em paz o reino, o Senhor firma a arca; e ela não balança ou parece necessitar de amparo. Se o caminho algumas vezes parece íngreme, e tiverdes a forte impressão de que ela será derrubada, sede cuidadosos ao estenderdes a mão; não sejamos tão intrometidos a ponto de nos imiscuirmos naquilo que nos não diz respeito; deixai-a em paz; é o trabalho do Senhor” (Discursos de Brigham Young, comp. por John A. Widtsoe, 1954, pp. 66–67).
A irmã Linda S. Reeves ensinou: “De que modo protegemos nossas crianças e nossos jovens? Filtros são ferramentas úteis, mas o maior filtro do mundo, e o único que vai funcionar no final, é o filtro pessoal interno que advém de um profundo e firme testemunho do amor de nosso Pai Celestial e do sacrifício expiatório do Salvador por nós” (“Proteção contra a pornografia — Um lar centralizado em Cristo”, A Liahona, maio de 2014, p. 16; ver também Joy D. Jones, “Falar sobre a pornografia: Proteger, reagir e curar”, Liahona, outubro de 2019, p. 36).
Aperfeiçoar o ensino
Assegure-se de ensinar a doutrina verdadeira. “Pergunte a si mesmo continuamente: ‘De que maneira o que estou ensinando ajuda os alunos a edificar a fé em Cristo, arrepender-se, fazer e cumprir convênios com Deus e receber o Espírito Santo?’” (Ensinar à Maneira do Salvador, p. 20.)
Elias Enfrenta os Sacerdotes de Baal, de Jerry Harston
“Se o Senhor é Deus, segui-O”
O propósito das escrituras — e de sua classe — é edificar a fé no Pai Celestial e em Jesus Cristo. Deixe que esse propósito oriente as decisões que você toma sobre o que ensinar e quais perguntas fazer.
Registre suas impressões
Para ajudar os alunos a compartilhar ideias sobre 1 Reis 17–19, você pode pedir aos alunos que pensem em um título para cada um desses capítulos. Que versículos os fizeram pensar nesses títulos?
O exemplo da viúva de Sarepta pode inspirar os membros da classe nos momentos em que sua fé for testada. Você pode começar pedindo a eles que listem escolhas que exigem fé em Jesus Cristo. Em seguida, eles podem ler o relato em 1 Reis 17:8–16 e falar sobre o que essa história ensina a respeito de exercer fé. Incentive os alunos a compartilhar seus sentimentos a respeito da viúva e de como o exemplo dela os inspira a exercer fé. Como a fé que ela tinha é semelhante à fé que Eliseu demonstrou em 1 Reis 19:19–21? Talvez os alunos estejam dispostos a compartilhar os sacrifícios que fizeram pelo Senhor e como Ele os abençoou.
A história da viúva de Sarepta também pode nos ensinar sobre as bênçãos que advêm do sacrifício. Você pode pedir aos alunos que reflitam sobre como responderiam a declarações como estas: “Não tenho condições de pagar o dízimo” ou “Estou muito ocupado para aceitar uma designação para ministrar”. O que 1 Reis 17:8–16 nos ensina que pode se aplicar a essas declarações? Como nosso conhecimento do Salvador nos ajuda quando é solicitado que façamos sacrifícios? As palavras do élder Lynn G. Robbins em “Recursos adicionais” também podem ser proveitosas.
Um debate sobre 1 Reis 18:17–39 pode ajudar os alunos a se comprometerem mais em seguir Jesus Cristo e confiar Nele. Depois de rever a história com a classe, você pode escrever no quadro a pergunta que Elias fez ao povo de Israel: “Até quando coxeareis entre dois pensamentos?” (Versículo 21.) Deixe os alunos compartilharem o que acham que essa pergunta significa. Quais são alguns motivos pelos quais as pessoas podem ter “coxeado” (o que pode significar hesitar, vacilar ou mancar) entre seguir o Senhor e seguir Baal? Por que às vezes ficamos indecisos quanto a seguir Jesus Cristo? Os alunos podem contar experiências que os ajudaram a escolher seguir o Salvador.
Muitas pessoas têm dificuldade para reconhecer quando o Senhor está Se comunicando com elas. Para ajudar os alunos a reconhecer melhor a voz do Senhor, você pode pedir a eles que leiam 1 Reis 19:1–12 e compartilhem o que Elias aprendeu. Talvez os alunos possam contar experiências que os ensinaram sobre as diferentes maneiras pelas quais o Senhor fala a eles. Você pode compartilhar o vídeo “Como Posso Sentir o Espírito Santo com Mais Frequência?” (do evento “Cara a Cara com o presidente Eyring e o élder Holland”, transmissão para os jovens, 4 de março de 2017, ChurchofJesusChrist.org).
Para ajudar a estimular o debate sobre a expressão “voz mansa e delicada”, você pode mostrar objetos (ou gravuras de objetos) que possam ajudar os alunos a ponderar sobre essa frase. Os membros da classe podem sugerir outros exemplos. Por que as palavras “mansa” e “delicada” são boas maneiras de descrever a voz do Espírito? Para outras descrições, os alunos podem ler escrituras como Helamã 5:30; 3 Néfi 11:3–7; Doutrina e Convênios 6:22–23; 8:2–3; 9:8–9; 11:12–14; 36:2. Eles podem compartilhar outras escrituras sobre como reconhecer o Espírito. O que essas escrituras sugerem sobre o que devemos fazer para ouvir a voz do Senhor?
O élder Lynn G. Robbins disse: “Elias entendia a doutrina de que somos abençoados depois da prova de nossa fé (ver Éter 12:6; Doutrina e Convênios 132:5). Ele não foi egoísta. Como servo do Senhor, Elias estava ali para dar, não para tomar (ver 1 Reis 17:13–16). (…) Uma das razões por que o Senhor ilustra as doutrinas com as situações mais extremas é para eliminar as desculpas. Se o Senhor espera que até a mais pobre das viúvas dê do pouco que tem, como ficam todos os outros que não acham conveniente nem fácil fazer sacrifícios?” (“Dízimo: Um mandamento até para os mais pobres”, A Liahona, maio de 2005, p. 35.)
Aperfeiçoar o ensino
Seja um humilde instrumento do Espírito. “Seu propósito como professor não é fazer uma apresentação impressionante, mas, sim, ajudar as pessoas a receber a influência do Espírito Santo, que é o verdadeiro professor” (Ensinar à Maneira do Salvador, p. 10).
Ilustração de Eliseu mostrando carros de fogo ao seu servo, © Review & Herald Publishing/licenciado de goodsalt.com
“Há profeta em Israel”
Ao se preparar para ensinar, leia 2 Reis 2–7 buscando inspiração para sua própria vida. Em seguida, esteja atento aos sussurros sobre mensagens que abençoarão seus alunos.
Registre suas impressões
Às vezes, antes de compartilharem as ideias que tiveram em seu estudo pessoal das escrituras, os alunos precisam de tempo para revisar brevemente os capítulos que leram. Tente reservar alguns minutos para isso no início da aula; em seguida, peça aos alunos que compartilhem algo que aprenderam.
Ao debater os milagres em 2 Reis 2–6, pode ser útil pedir aos alunos que definam a palavra milagre. Você pode compartilhar o ponto de vista do presidente Howard W. Hunter: “[Os milagres são] manifestações de seu poder que não conseguimos explicar nem entender plenamente. (…) Esses sinais e prodígios tiveram sua maior evidência na vida e no ministério de Jesus Cristo, o Filho literal do próprio Deus. Por mais assombrosos e maravilhosos, porém, os muitos milagres de Cristo foram só reflexos das maravilhas maiores realizadas por seu Pai antes Dele e que continuam acontecendo ao nosso redor. (…) Sempre haverá uma porção de milagres se tivermos olhos para ver e ouvidos para ouvir” (“Tu és o Deus que fazes maravilhas”, A Liahona, julho de 1989, p. 16). Como essas ideias nos ajudam a ver a mão de Deus em nossa vida?
Você pode pedir aos alunos que façam uma lista de alguns dos milagres descritos em 2 Reis 2–6. O que aprendemos sobre o Senhor nesses milagres? Os alunos também podem estar dispostos a falar sobre milagres — grandes ou pequenos — que eles ou sua família tenham vivenciado. Como podemos reconhecer melhor os milagres de Deus em nossa vida — incluindo aqueles que são diferentes do que esperávamos?
Os alunos podem achar inspirador comparar alguns dos milagres que Eliseu realizou com aqueles realizados por Jesus Cristo (ver 2 Reis 4:8–37 e Lucas 7:11–16; 2 Reis 4:42–44 e João 6:1–13; 2 Reis 5:1–15 e Lucas 17:11–19). O que esses versículos ensinam sobre o Salvador e Seus profetas?
Uma lição que podemos aprender com a cura da lepra de Naamã é a importância da humildade. Para começar um debate, você pode escrever no quadro o orgulho de Naamã e a humildade de Naamã. Os alunos podem pesquisar 2 Reis 5:1–19 e escrever no quadro frases que ilustrem o orgulho ou a humildade de Naamã. De que maneira somos algumas vezes semelhantes a Naamã? De que maneira somos algumas vezes semelhantes aos servos dele? Como aprendemos o que Naamã aprendeu?
Outra lição que podemos aprender com essa história é o valor de obedecer a Deus nas pequenas coisas. Você pode começar lendo 2 Reis 5:9–12 e então perguntar aos alunos por que acham que Naamã “se foi com indignação” (versículo 12). Por que às vezes preferimos fazer “alguma grande coisa” que Deus nos pede em vez de coisas simples? (Versículo 13.) Qual é o valor de fazer essas coisas simples?
Todos nós temos momentos em que nos sentimos sozinhos ou com medo. Pense em como um debate sobre o relato de 2 Reis 6:8–23 pode ajudar os alunos que se sentem assim. Você pode começar perguntando aos alunos o que os impressiona nesses versículos. Eles também podem compartilhar experiências em que “o Senhor abriu [seus] olhos” (versículo 17) e os ajudou a ver que não estavam sozinhos (ver também “Recursos adicionais”). Como podemos ajudar uns aos outros a “não [temer]”? (Versículo 16.)
Referindo-se ao relato em 2 Reis 6:8–23, o élder Ronald A. Rasband disse:
“Talvez carros de fogo não sejam enviados para afastar nossos medos e vencer nossas angústias, mas a lição é clara. O Senhor está conosco, está ciente de nossas necessidades e nos abençoa de maneiras que só Ele pode fazer. A oração pode invocar a força e a revelação de que precisamos para centralizar nossos pensamentos em Jesus Cristo e em Seu sacrifício expiatório. O Senhor sabia que em alguns momentos sentiríamos medo. Eu já senti e vocês também (…). Nesta Igreja, talvez sejamos poucos em número em comparação ao que o mundo acha significativo, mas quando abrimos nossos olhos espirituais ‘mais são os que estão conosco do que os que estão com eles’ (2 Reis 6:16)” (“Não vos perturbeis”, Liahona, novembro de 2018, p. 18).
Aperfeiçoar o ensino
Peça aos alunos que consultem as escrituras. Em todas as oportunidades, inspire os alunos a se voltarem para as escrituras e as palavras dos profetas vivos, buscando orientação, respostas a perguntas e apoio. A palavra de Deus é a maior fonte da verdade (ver Ensinar à Maneira do Salvador, p. 21).
The Flight of the Prisoners [A Fuga dos Prisioneiros], de James Tissot e outros
“No Senhor Deus de Israel confiou”
Analise o que você registrou durante seu estudo pessoal de 2 Reis 17–25 nesta semana. Que passagens desses capítulos você acha que serão mais importantes para seus alunos?
Registre suas impressões
Quando os alunos compartilham o que estão aprendendo em casa durante o estudo das escrituras, outros alunos podem se sentir inspirados a estudar as escrituras durante a semana. Você pode começar a aula pedindo que os alunos respondam a perguntas como a seguinte: “O que o Espírito Santo ensinou a você ao ler os capítulos designados esta semana?”
2 Reis 18:28–36; 19:1–7, 14–19
As verdades contidas em 2 Reis 18–19 podem nos ajudar a saber como reagir quando nossa fé é desafiada. Como você vai ajudar os alunos a identificar essas verdades? Você pode pedir que os alunos compartilhem alguns motivos pelos quais acreditam em Deus e em Seu plano. Em seguida, eles poderiam examinar 2 Reis 18:28–35 e identificar os motivos, segundo os assírios, pelos quais o povo de Jerusalém não deveria confiar no Senhor. Como Satanás tenta nos persuadir a duvidar de nossa fé hoje? Os alunos podem então pesquisar 2 Reis 19:1–7, 14–19 para ver o que podemos aprender com Ezequias sobre como reagir quando nossa fé é desafiada. Como o Senhor nos ajuda a superar os desafios à nossa fé? Que outras sugestões os alunos têm para renovar sua fé e confiança no Senhor?
Você pode pedir que um aluno venha para a aula preparado para resumir a conversa que os assírios tiveram com os oficiais de Ezequias perto dos muros de Jerusalém (ver 2 Reis 18:17–36). Antes de ele contar a história, peça aos alunos que imaginem que são residentes de Jerusalém ouvindo essa conversa. Que pensamentos ou sentimentos eles poderiam ter? O que eles fariam? Você pode entregar aos alunos partes da mensagem do élder David A. Bednar, “Portanto reprimiram os seus temores” (A Liahona, maio de 2015, p. 46), e pedir a eles que identifiquem conselhos que possam apoiá-los em momentos de medo ou dúvida. Como nossa fé em Jesus Cristo nos susteve durante tempos difíceis?
Debater o poder que a palavra de Deus tinha na vida do rei Josias e de seu povo pode inspirar os alunos a buscarem esse mesmo poder em sua própria vida. Você pode iniciar um debate pedindo aos alunos que imaginem como sua vida seria diferente se não tivessem as escrituras. Em seguida, eles podem pesquisar 2 Reis 22:8–11; 23:1–6, 21, 24 para descobrir como Josias e seu povo mudaram quando ouviram a palavra de Deus encontrada nas escrituras que haviam sido redescobertas recentemente no templo. Como as escrituras nos ajudaram a nos achegar mais ao Pai Celestial e a Jesus Cristo?
As mudanças dramáticas que a palavra de Deus causou a Josias e a muitas pessoas em seu reino podem inspirar os alunos a buscar mudanças semelhantes em sua própria vida. Depois de debater essas mudanças (ver 2 Reis 23:1–6, 21, 24), os alunos podem contar experiências em que uma passagem ou relato das escrituras fez diferença na vida deles. Talvez eles possam falar sobre por que foram receptivos à mensagem daquela escritura naquela época de sua vida. A citação em “Recursos adicionais” pode ser proveitosa para essa conversa.
O presidente Spencer W. Kimball disse:
“Estou convencido de que todos nós, em algum momento de nossa vida, precisamos descobrir as escrituras por nós mesmos — e não só as descobrir uma vez, mas redescobri-las continuamente. (…)
Sinto fortemente que todos nós devemos voltar-nos para as escrituras assim como fez o rei Josias e permitir que elas exerçam poder sobre nós, impelindo-nos a uma determinação inabalável para servir ao Senhor. (…)
Percebo que, quando negligencio meu relacionamento com a Deidade e tenho a impressão de que nenhum ouvido divino está escutando o que digo e nenhuma voz celestial está falando comigo, parece que estou muito, muito longe. Se mergulho nas escrituras, a distância diminui e a espiritualidade volta. Passo a amar mais intensamente as pessoas que devo amar de todo o coração, poder, mente e força e, por amá-las mais, torna-se mais fácil seguir seus conselhos” (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Spencer W. Kimball, 2006, pp. 70, 72, 75).
Aperfeiçoar o ensino
Use auxílios para o estudo das escrituras. Uma maneira de ajudar os alunos a compreender as escrituras é mostrar a eles recursos como o Guia para Estudo das Escrituras e os artigos dos Tópicos do Evangelho (ChurchofJesusChrist.org). Eles também podem encontrar informações úteis nas seções “Pensamentos para ter em mente” do Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar.
Esdras 1; 3–7; Neemias 2; 4–6; 8
Representação do Templo de Zorobabel, de Sam Lawlor
“Faço uma grande obra”
Ao pedir que os alunos compartilhem o que chamou a atenção deles nos livros de Esdras e Neemias, compartilhe também as impressões que você recebeu ao estudar.
Registre suas impressões
Às vezes, escrever palavras ou frases-chave no quadro pode ajudar os alunos a lembrarem de coisas que aprenderam com as escrituras e tornar mais fácil para eles compartilharem. Por exemplo, você pode escrever Reconstruir, Reparar e Restabelecer no quadro e pedir que os alunos compartilhem versículos relacionados a uma ou mais dessas palavras.
Ler sobre a alegria que os judeus sentiram ao reconstruir o templo pode ajudar os alunos a sentirem maior apreço pelos templos de nossos dias. Você pode pedir que os alunos examinem Esdras 3:8–13 e 6:16–22 e depois debatam algumas das maneiras pelas quais os judeus celebraram a reconstrução e dedicação do templo. Por que a construção de um templo é um motivo para comemorar? Você pode pedir que os alunos compartilhem como os templos e o trabalho que realizamos neles lhes trazem alegria. A declaração em “Recursos adicionais” pode incentivar os alunos a sentir a alegria do trabalho do templo.
Esdras 4–5; Neemias 2; 4; 6
Os livros de Esdras e Neemias descrevem pessoas realizando trabalhos importantes, apesar da oposição de seus inimigos. Para começar um debate, você pode perguntar aos alunos como a “grande obra” de Neemias (Neemias 6:3) pode ser comparada à nossa vida. Que trabalho importante Deus nos deu para fazer? Em seguida, você pode ler Esdras 4:4 e debater como Satanás tenta enfraquecer nossas mãos e nos atrapalhar ao fazer a obra de Deus. O que aprendemos com Neemias e seus companheiros de trabalho em Neemias 2:18–20; 4:6–9 e 6:1–3? O que significa ter “o coração (…) [inclinado] a trabalhar” no serviço ao Salvador? (Neemias 4:6.) Você pode compartilhar parte da mensagem do presidente Dieter F. Uchtdorf, “Fazemos uma grande obra, de modo que não poderemos descer” (A Liahona, maio de 2009, p. 59), especialmente as duas últimas seções.
Você pode se sentir inspirado a conduzir um debate comparando os esforços de Zorobabel para reconstruir o templo com nossos esforços para frequentar o templo e lá fazer o trabalho de salvação. Por exemplo, você pode escrever dois cabeçalhos no quadro: Zorobabel e Nós. Embaixo de Zorobabel, os alunos poderiam escrever o que “os adversários de Judá e Benjamim” (Esdras 4:1) fizeram para tentar impedir que Zorobabel e o povo judeu reconstruíssem o templo (ver Esdras 4). Embaixo de Nós, os alunos podem fazer uma lista de maneiras pelas quais o adversário tenta nos impedir de frequentar o templo. Eles podem então compartilhar conselhos uns com os outros sobre como podemos buscar a ajuda do Senhor para superar essa oposição.
Os alunos podem ler Neemias 8:1–12 juntos e debater como Esdras e seu povo se sentiam a respeito de Deus e Sua palavra. Incentive os alunos a mencionar versículos específicos que mostram como eles se sentiam. Peça aos alunos que expressem como se sentem a respeito da palavra de Deus. Como podemos aperfeiçoar nosso esforço para ouvir a palavra de Deus?
O presidente Russell M. Nelson ensinou:
“Podemos ser inspirados durante todo o dia com experiências que outros tiveram com relação ao templo e à história da família. Mas precisamos fazer alguma coisa para, de fato, sentir essa alegria por nós mesmos. Gostaria de fazer um desafio a cada um de nós para que o sentimento maravilhoso advindo desse trabalho continue e até aumente. Incentivo vocês a, em espírito de oração, ponderarem que tipo de sacrifício, de preferência de tempo, vocês podem fazer para, neste ano, participar mais do trabalho do templo e da história da família.
Estamos empenhados na obra do Deus Todo-Poderoso. Ele vive. Jesus é o Cristo. Esta é Sua Igreja. Somos Seus filhos do convênio. Ele pode contar conosco” (Russell M. Nelson e Wendy W. Nelson, “Abrir o céu por meio do trabalho do templo e da história da família”, Liahona, outubro de 2017, p. 19).
Aperfeiçoar o ensino
Envolva os pais dos jovens. Se você ensina jovens, compartilhe o que está ensinando com os pais deles. Eles podem ajudá-lo a compreender as necessidades dos jovens e como ajudá-los. Essa também pode ser uma boa maneira de incentivar os debates em família sobre o que os jovens estão aprendendo em classe (ver Ensinar à Maneira do Salvador, p. 27).
Esther [Ester], de James Johnson
“Para tal tempo como este chegaste”
Você conhece bem seus alunos? Procure conhecer melhor um aluno a cada semana. Isso o ajudará a considerar as necessidades deles ao se preparar para ensinar (ver Ensinar à Maneira do Salvador, p. 7).
Registre suas impressões
Os alunos podem compartilhar uns com os outros algo que o Espírito lhes ensinou, algo que passaram a compreender melhor ou algo que aplicaram à própria vida ao lerem o livro de Ester. Depois, peça a alguns que compartilhem com toda a classe.
Seus alunos podem ter procurado maneiras pelas quais o Senhor tornou possível que Ester salvasse os judeus, conforme sugerido no esboço desta semana do Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar. Peça-lhes que relatem o que encontraram. Ou vocês podem identificar alguns exemplos juntos (ver Ester 2:21–23; 3:10–14; 4:14–16). O que podemos fazer para reconhecer a mão de Deus em nossa vida? A declaração do élder Neil L. Andersen, em “Recursos adicionais”, pode ajudar a responder a essa pergunta.
Para ajudar os membros de sua classe a pensar sobre como o Senhor os preparou “para tal tempo como este” (Ester 4:14), peça-lhes que leiam Ester 4:10–17. Como as palavras de Mardoqueu para Ester a ajudaram a tomar a decisão de defender seu povo? Assim como Deus colocou Ester em uma posição em que ela poderia salvar os judeus, em que situações Ele nos coloca para que possamos abençoar outras pessoas? Como podemos nos tornar melhores instrumentos em Suas mãos? Ler a declaração da irmã Virginia U. Jensen em “Recursos adicionais” pode inspirar os alunos a pensar em ocasiões em que sentiram ser instrumentos do Senhor. Peça-lhes que compartilhem suas experiências conforme guiados pelo Espírito.
Você pode usar Ester 4 para debater as bênçãos que advêm do jejum. Você pode pedir a um aluno que analise os acontecimentos que levaram Ester e os outros judeus a jejuar. Por que eles decidiram jejuar? Por que nós decidimos jejuar? Vocês podem revisar juntos algumas escrituras adicionais sobre o jejum, como Isaías 58:6–12 e Mateus 4:1–4; 17:14–21 (ver também Guia para o Estudo das Escrituras, “Jejuar, jejum”, scriptures.ChurchofJesusChrist.org). Talvez você ou alguns alunos possam compartilhar experiências que demonstrem como o jejum traz o poder do Senhor para nossa vida.
Os relatos de que Mardoqueu e Ester defenderam corajosamente a retidão podem inspirar os alunos a ter coragem de fazer a coisa certa. Você pode pedir que metade da classe leia sobre Mardoqueu (ver Ester 3:1–11) e que a outra metade leia sobre Ester (ver Ester 4:10–17; 5:1–4). Se eles estivessem aqui hoje, o que Mardoqueu e Ester diriam para nos encorajar quando é difícil fazer o que é certo? Os alunos também podem contar situações em que tiveram que agir com coragem. Você pode passar o vídeo “Coragem” (ChurchofJesusChrist.org) ou pedir à classe que cante ou leia as palavras de uma música sobre defender a verdade, tal como “Faze o bem” (Hinos, nº 147). Em seguida, debatam o que o vídeo ou a música ensina sobre ter coragem.
O élder Neil L. Andersen ensinou:
“Às vezes podemos ver a mão do Senhor na vida de outras pessoas, mas nos perguntamos: ‘Como posso ver com mais clareza a mão do Senhor em minha própria vida?’ (…)
Ao guardarem os mandamentos e orarem com fé para ver a mão do Senhor em sua vida, prometo-lhes que Ele abrirá seus olhos espirituais ainda mais, e verão mais claramente que não estão sozinhos” (“Venha o Teu reino”, A Liahona, maio de 2015, pp. 121–122).
A irmã Virginia U. Jensen ensinou: “Não creio que estejamos aqui nesta época especial por acidente. Creio que, como a Ester dos tempos antigos, ‘para tal tempo como este [chegamos] a este reino’ (Ester 4:14), no qual nossa influência, nosso exemplo, nossa força e nossa fé podem se erguer como uma muralha contra a maré do mal que ameaça engolfar nosso lar, nossa família e nossos entes queridos” (“Criar lugares de refúgio”, A Liahona, janeiro de 1998, p. 102).
Aperfeiçoar o ensino
Consulte primeiro as escrituras. As escrituras devem ser a fonte principal de seu estudo e de sua preparação. Não se esqueça de que as palavras dos profetas modernos complementam as obras-padrão e também são escrituras (ver Ensinar à Maneira do Salvador, pp. 17–18).
Jó 1–3; 12–14; 19; 21–24; 38–40; 42
The Judgments of Job [Os Julgamentos de Jó], de Joseph Brickey
“Nele esperarei”
Que verdades o Espírito Santo o ajudou a aprender ao estudar o livro de Jó? O que você deseja compartilhar com seus alunos?
Registre suas impressões
Os alunos que estudaram Jó esta semana podem ter descoberto verdades significativas para eles. Para incentivá-los a compartilhar, você pode escrever no quadro Aprendi com Jó… e perguntar aos alunos como eles completariam essa frase.
Os dois primeiros capítulos de Jó, que descrevem Satanás questionando os motivos da fidelidade de Jó, podem ajudar os alunos a avaliar suas próprias razões para serem fiéis ao Pai Celestial e a Jesus Cristo. Os alunos podem começar listando alguns motivos pelos quais uma pessoa pode escolher obedecer aos mandamentos de Deus. Eles poderiam então examinar Jó 1:6–12; 2:1–6 para descobrir o que Satanás disse sobre a fidelidade de Jó. Por que seria perigoso obedecer ao Senhor apenas pelo motivo que Satanás sugeriu? O que a resposta registrada em Jó 1:20–22; 2:9–10 revela sobre Jó? Os alunos podem falar sobre por que decidiram permanecer fiéis a Deus.
Jó, de Gary L. Kapp.
Embora Jó tenha passado por momentos em que lutou contra a dúvida e o desespero, no final das contas sua confiança no Senhor o susteve em seu sofrimento. Para aprender com o exemplo de Jó, os alunos podem pesquisar alguns dos seguintes versículos e identificar algumas das respostas positivas de Jó às suas provações: Jó 1:21; 2:10; 12:9–10, 16; 13:15–16; 19:23–27. O que podemos aprender com essas respostas que pode nos ajudar a ser espiritualmente fortes ao enfrentarmos provações? Por que é perigoso presumir que as provações são punições pelo pecado?
A declaração de Jó em Jó 19:23–27 pode inspirar os alunos a ponderar e compartilhar sua própria convicção de que o Redentor, Jesus Cristo, vive. Você pode começar pedindo que os alunos ponderem individualmente as palavras de Jó nesses versículos. Eles podem, então, debater perguntas como estas: Por que o testemunho de nosso Redentor é tão valioso em tempos de provações como as de Jó? Como nosso testemunho nos susteve em nossas provações? Cantar ou ler a letra de um hino sobre Jesus Cristo, como “Eu sei que vive meu Senhor” (Hinos, nº 70), pode acrescentar discernimento e poder espiritual a seu debate.
Grande parte do livro de Jó (capítulos 3–37) envolve Jó e seus amigos se debatendo com a pergunta “Por que coisas ruins acontecem às pessoas justas?” Embora o Senhor não responda a essa pergunta completamente no livro de Jó, Ele transmite uma mensagem importante. Para ajudar os alunos a descobrirem essa mensagem, peça-lhes que leiam as perguntas que o Senhor fez a Jó em Jó 38:1–7, 18–24. O que aprendemos com essas perguntas?
O evangelho restaurado de Jesus Cristo fornece luz adicional que pode nos ajudar a compreender alguns dos motivos pelo sofrimento que há no mundo. Os alunos podem compartilhar verdades que conhecem por causa da Restauração do evangelho, as quais lhes deram maior perspectiva e compreensão sobre o sofrimento. Eles podem encontrar algumas dessas verdades nas escrituras e declarações encontradas em “Recursos adicionais”.
As seguintes escrituras fornecem ideias sobre os propósitos do sofrimento:
Spencer W. Kimball ensinou:
“Se considerássemos a vida mortal a totalidade da existência, então as dores, tristezas, fracassos e morte precoce seriam uma calamidade. Mas se encararmos a vida como algo que começou há muito no passado pré-mortal e vai prolongar-se por toda a eternidade, todas as coisas que nos acontecerem poderão ser compreendidas com a perspectiva correta.
Assim, não seria sábio que Ele nos desse provações para superarmos, responsabilidades para desempenharmos, trabalho para fortificar nossos músculos, tribulações para provar nossa alma? Não deveríamos ser expostos às tentações para testarmos nossa força, às enfermidades para aprendermos paciência, à morte para sermos imortalizados e glorificados? (…)
Se a alegria, a paz e as bênçãos fossem concedidas instantaneamente a quem fizesse o bem, não haveria o mal — todos fariam o bem, mas não pelo motivo correto. Nossa força não seria posta à prova, não desenvolveríamos o caráter, nosso poder não cresceria, não haveria livre-arbítrio” (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Spencer W. Kimball, 2006, pp. 16–17).
Aperfeiçoar o ensino
Siga o Espírito. Você não pode prever como cada lição será, mas os sussurros do Espírito vão guiá-lo. Quando estiver espiritualmente preparado, o Senhor lhe dará, “naquele mesmo momento, (…) o que dizer” (Doutrina e Convênios 100:6), e pode ser exatamente o que os alunos precisam ouvir (ver Ensinar à Maneira do Salvador, p. 10).
Salmos 1–2; 8; 19–33; 40; 46
The Lord Is My Shepherd [O Senhor é Meu Pastor], de Yongsung Kim, havenlight.com
“O Senhor é o meu Pastor”
Planeje maneiras de permitir que os alunos compartilhem as experiências espirituais que estão tendo ao ler Salmos.
Registre suas impressões
Para que os alunos compartilhem o que descobriram em Salmos, basta fazer perguntas como estas: O que o Espírito lhe ensinou ao ler Salmos esta semana? Quais salmos o ajudaram a se sentir especialmente próximo do Senhor?
O esboço desta semana do Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar sugere ler Salmos 1; 23; 26–28; 46 e identificar o seguinte:
Convites para confiar no Senhor
Palavras que descrevem o Senhor
Palavras que descrevem paz, força e outras bênçãos que Ele oferece
Palavras que descrevem aqueles que confiam Nele
Você pode escrever essas frases no quadro e pedir que os alunos escrevam, ao lado de cada uma, algo que encontraram em Salmos 1; 23; 26–28 ou 46. Se eles precisarem de ajuda, você pode indicar estes versículos: Salmos 1:1–4; 23:1–6; 26:1, 6–8, 12; 27:1, 3, 8, 14; 28:1, 7; 46:1–3, 10. Os alunos podem compartilhar os sentimentos que tiveram a respeito do Salvador ao lerem esses salmos.
Visto que os salmos eram como hinos para os israelitas, você pode pedir que os alunos sugiram hinos que os lembrem dos salmos que leram esta semana. Eles podem consultar o índice das “Escrituras” no final do hinário para obter ideias (ver também a lista em “Recursos adicionais”). Os alunos podem cantar alguns desses hinos e identificar temas comuns nos hinos e salmos. Que mensagens de paz e fé encontramos em Jesus Cristo?
Ler os salmos, especialmente aqueles que apontam para a vida do Salvador, pode ser uma ótima maneira de fortalecer a fé em Jesus Cristo. Você pode dividir a classe em duplas ou pequenos grupos e dar a cada grupo um dos seguintes pares de referências: Salmos 2:1–3 e Atos 4:24–28; Salmos 2:7 e Atos 13:30–33; Salmos 22:1 e Mateus 27:45–46; Salmos 22:7–8 e Mateus 27:39–43; Salmos 22:16 e Lucas 23:32–33; Salmos 22:18 e Mateus 27:35; Salmos 31:5 e Lucas 23:46. Peça a cada grupo que descubra como a profecia do salmo foi cumprida na vida do Salvador e debata como essas escrituras fortalecem o testemunho deles sobre o Salvador.
Ou você pode escrever as referências das escrituras no quadro e pedir que os alunos relacionem cada passagem dos salmos com o evento correspondente no Novo Testamento.
Você também pode pedir que os alunos compartilhem outras referências ao Salvador que tenham encontrado em seu estudo de Salmos (como Salmos 34:20; 41:9; ver também Lucas 24:44).
Depois que os alunos debaterem essas escrituras, eles podem falar sobre por que esses salmos teriam sido significativos para os judeus que conheceram o Salvador. Por que eles são significativos para nós?
Para ajudar os alunos a debaterem as imagens e o simbolismo do Salmo 23, você pode mostrar gravuras relacionadas às ideias contidas nesse salmo, como as de Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar. Em seguida, você pode pedir aos alunos que identifiquem palavras ou frases significativas no salmo e discutam o que elas podem representar. Por exemplo, o que frases como “deitar (…) em verdes pastos” ou “águas tranquilas” trazem à mente? O que a “vara” e o “cajado” consoladores podem simbolizar? O que pode significar que nosso “cálice” transborde? O que esses símbolos nos ensinam sobre Jesus Cristo? Você pode sugerir que os alunos reformulem o salmo, substituindo alguns dos símbolos por possíveis significados debatidos pela classe.
Salmos 8:3–9; 9:1–2. “Grandioso és Tu”, Hinos, nº 43
Salmos 23:6; 150. “Louvai a Deus”, Hinos, nº 34
Salmo 27:1. “Jesus, minha luz”, Hinos, nº 44
Salmos 33:1–6; 95:1–6. “Pela beleza do mundo”, Hinos, nº 49
Salmos 148. “Ó criaturas do Senhor”, Hinos, nº 29
Aperfeiçoar o ensino
Use música. “Os hinos convidam o Espírito do Senhor, criam um clima de reverência, unificam-nos com os membros e nos proporcionam um meio de louvar ao Senhor. (…) Os hinos induzem-nos ao arrependimento e às boas obras, fortalecem o testemunho e a fé, confortam os deprimidos, consolam os que choram e inspiram-nos a perseverar até o fim” (Hinos, página ix).
Salmos 49–51; 61–66; 69–72; 77–78; 85–86
Saving That Which Was Lost [Salvar o Que Estava Perdido], de Michael T. Malm
“Eu contarei o que Ele tem feito à minha alma”
Reflita sobre o conselho do élder David A. Bednar ao se preparar para ensinar: “Apenas conversar e dizer não é ensinar. Para [ensinar] o evangelho à maneira do Senhor é preciso observar, ouvir e discernir” (“Tornar-se um missionário Pregar Meu Evangelho”, A Liahona, outubro de 2013, p. 50).
Registre suas impressões
Uma maneira de pedir aos alunos que compartilhem algo que leram esta semana é escrever no quadro “Os meus lábios exultarão” ou “A minha língua falará da tua justiça” (Salmos 71:23, 24). Os alunos podem compartilhar o que descobriram que os ajuda a “[exultar]” ou “falar da justiça [do Senhor]”.
O Salmo 51 descreve os sentimentos que muitos de nós temos ao buscar o arrependimento e o perdão. Para ajudar os alunos a compreenderem melhor o arrependimento e a se sentirem inspirados a se arrepender com frequência, você pode sugerir que leiam o Salmo 51 com esta pergunta em mente: O que significa se arrepender? Em seguida, deixe-os compartilhar possíveis respostas. (Os “Recursos adicionais” contém ideias úteis.) Por que o arrependimento às vezes parece indesejável? O que encontramos nesse salmo que pode fazer o arrependimento ser jubiloso?
Como descreveríamos a sensação de receber o perdão dos pecados por meio do poder expiatório de Jesus Cristo? Peça que os alunos compartilhem seus pensamentos e os incentive a encontrar passagens em Salmos 51; 85–86 que descrevam o efeito de Seu perdão purificador em nossa vida (por exemplo, ver Salmos 51:1–2, 7–12; 85:2–9). Você pode exibir gravuras ou objetos para ajudar os alunos a visualizarem essas frases. Os alunos podem então compartilhar seus sentimentos sobre o Salvador Jesus Cristo e Sua disposição de expiar nossos pecados para que possamos ser perdoados. Vocês também podem cantar juntos um hino sobre o sacrifício expiatório do Salvador, como “Assombro me causa” (Hinos, nº 112).
Para nos arrependermos, precisamos ter fé não apenas de que Jesus Cristo pode nos limpar, mas também de que Ele o fará. Os alunos podem ter encontrado passagens em Salmos 51; 85–86 esta semana que fortaleceram sua fé na disposição do Senhor de perdoar. Incentive-os a relatar o que encontraram. Você também pode lhes mostrar Salmos 86:5, 13, 15 e perguntar o que esses versículos ensinam sobre o Senhor. O que poderia significar que Ele é “grande em benignidade e em verdade”? (Versículo 15.) Por que é importante que saibamos disso?
Uma das grandes bênçãos de nos reunirmos na Escola Dominical é a oportunidade de nos fortalecermos com a fé e o testemunho de outros seguidores de Jesus Cristo. Para dar essa oportunidade a seus alunos, você pode pedir a eles que leiam Salmos 66:16 e ponderem a seguinte pergunta: Se você “[contasse] o que [o Senhor] tem feito por [sua] alma”, o que você declararia? Ao ponderarem, eles podem ler os versículos 5–20 para ter ideias. Permita que eles escrevam suas respostas. Depois, peça-lhes que “[contem]” uns aos outros — em pequenos grupos ou para a classe toda — o que Jesus Cristo fez pela alma deles.
O presidente Russell M. Nelson descreveu o arrependimento da seguinte maneira:
“Assim, quando Jesus pede que você e eu nos arrependamos, Ele está nos convidando a mudar nossa mente, nosso conhecimento, nosso espírito — e até mesmo o modo como respiramos. Ele nos pede que mudemos a maneira como amamos, pensamos, servimos, gastamos nosso tempo, tratamos nossa esposa, ensinamos nossos filhos e até mesmo como cuidamos de nosso corpo.
Nada é mais libertador, mais enobrecedor ou mais crucial para nosso progresso individual do que um enfoque constante, diário no arrependimento. O arrependimento não é um evento, mas um processo. Ele é a chave para a felicidade e a paz de consciência. Quando acompanhado da fé, o arrependimento permite que tenhamos acesso ao poder da Expiação de Jesus Cristo. (…)
Quando decidimos nos arrepender, decidimos mudar! Permitimos que o Salvador nos transforme em uma versão melhor de nós mesmos. Escolhemos crescer espiritualmente e receber alegria — a alegria da redenção advinda Dele. Quando decidimos nos arrepender, decidimos nos tornar mais como Jesus Cristo!” (“Podemos agir melhor e ser melhores”, Liahona, maio de 2019, p. 67.)
Aperfeiçoar o ensino
Faça perguntas que toquem a mente e o coração. “Você pode pedir aos alunos que compartilhem como eles se sentem sobre uma passagem de escritura, como as pessoas nas escrituras devem ter se sentido ou como os princípios nas passagens se relacionam à nossa vida” (Ensinar à Maneira do Salvador, p. 31).
Salmos 102–103; 110; 116–119; 127–128; 135–139; 146–150
Every Knee Shall Bow [Todo Joelho Dobrará], de J. Kirk Richards
“Tudo quanto tem fôlego louve ao Senhor”
Quais ensinamentos de Salmos você acha que serão mais úteis para seus alunos? Ao estudar nesta semana, reflita como você pode ajudar seus alunos a encontrar significado nas palavras desses salmos.
Registre suas impressões
Dê aos alunos alguns minutos para reverem as escrituras que leram nesta semana e os incentive a compartilhar uma passagem favorita. Incentive-os a compartilhar o que o Espírito os ensinou. Como os Salmos aumentaram nossa adoração pessoal ao Senhor?
Os seus alunos se sentiram da mesma maneira que o escritor do Salmo 102? Como podemos recorrer ao Senhor quando nos sentimos desanimados ou angustiados? À medida que estudaram os Salmos 102, 103 e 116 em casa esta semana, os alunos podem ter encontrado frases que os inspiram a recorrer ao Senhor em suas provações. Incentive-os a compartilhar o que encontraram ou identificar algumas frases inspiradoras em classe. Os alunos também podem falar sobre como o Senhor os apoiou em tempos de adversidade.
Eles podem gostar de escrever seu próprio salmo sobre como o Senhor os ajudou em tempos de provação. Não precisam ser salmos longos ou complexos — apenas expressões simples de fé, gratidão e louvor. Os alunos podem trabalhar sozinhos ou em duplas e podem revisar os Salmos 102, 103 e 116 para obter ideias. Peça a alguns alunos que compartilhem os salmos que escreveram caso se sintam à vontade. Vocês também podem cantar hinos juntos sobre como o Senhor nos consola, como “Onde encontrar a paz?”, Hinos, nº 73.
Healing [Curando], de J. Kirk Richards
Para iniciar um debate sobre o Salmo 119, você pode pedir aos alunos que falem sobre uma ocasião em que seguiram um caminho para chegar a um destino (pode ser útil contatar alguém com antecedência e lhe pedir que se prepare para falar sobre isso). Que experiências dificultaram a permanência no caminho? O que o ajudou a permanecer nele? Em seguida, você pode desenhar um caminho no quadro e pedir aos alunos que escrevam frases do Salmo 119 que relatem o que o Senhor fez para nos ajudar a permanecer no caminho de Seu convênio. Se desejar, leia a citação do presidente Russell M. Nelson em “Recursos adicionais” como parte do debate.
Os alunos podem se beneficiar comparando o que o Salmo 119 ensina sobre permanecer no caminho do Senhor com outras escrituras que ensinem verdades semelhantes. Você pode dividir a classe em grupos e pedir a cada um que analise passagens das escrituras como estas: Salmos 119:33–40, 105; Provérbios 4:11–19; 1 Néfi 8:20–28; 11:25; 2 Néfi 31:17–21; Alma 7:9, 19–20. Peça a cada grupo que fale ao restante da turma sobre o que eles aprenderam. Dê aos alunos tempo para ponderar sobre o que esse debate os inspira a fazer.
Entender que o Senhor está ciente de nós — nossos pensamentos e nossas ações, nossos pontos fortes e fracos — e que Ele nos ama pode ter uma influência poderosa nas escolhas que fazemos. Você pode pedir que os alunos procurem frases no Salmo 139 que ensinem essa verdade importante. Como nossa vida é afetada por sabermos essa verdade? Os alunos também podem debater maneiras de convidar o Senhor: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração” (versículo 23).
O presidente Russell M. Nelson disse:
“Se quisermos ter sucesso em nossa jornada da vida, precisamos seguir a orientação divina. O Senhor disse: ‘Buscai-me em cada pensamento; não duvideis, não temais’ (Doutrina e Convênios 6:36). E o salmista escreveu: ‘A tua apalavra é lâmpada para os meus pés, e luz para o meu caminho’ (Salmos 119:105). (…)
Em sua jornada da vida, vocês encontrarão muitos obstáculos e cometerão alguns erros. A orientação das escrituras vai ajudá-los a reconhecer o erro e fazer as correções necessárias. Vocês param de seguir na direção errada. Estudam cuidadosamente o mapa das escrituras. Depois, efetuam o arrependimento e a restituição necessários para voltar ao ‘caminho estreito e apertado que conduz à vida eterna’ (2 Néfi 31:18)” (“Viver sob a orientação das escrituras”, A Liahona, janeiro de 2001, p. 20).
Aperfeiçoar o ensino
Inclua as pessoas que estão com problemas. Às vezes, os membros da classe que estão com problemas só precisam ser incluídos no grupo para se sentirem amados. Peça a eles que participem de um modo específico na próxima aula, convide-os para a aula ou se certifique de que venham à igreja. Não desista se eles a princípio não corresponderem às suas tentativas de incluí-los (ver Ensinar à Maneira do Salvador, pp. 8–9).
Provérbios 1–4; 15–16; 22; 31; Eclesiastes 1–3; 11–12
“O temor do Senhor é o princípio da sabedoria”
De que modo as mensagens encontradas em Provérbios e Eclesiastes abençoam a vida de seus alunos? Siga os sussurros e as impressões que receber ao estudar e se preparar para ensinar.
Registre suas impressões
Há muitas mensagens tocantes e belas em Provérbios e Eclesiastes. Antes de discutir passagens específicas, como as sugeridas a seguir, convide os alunos a compartilharem algumas das passagens de que eles mais gostaram em seu estudo semanal das escrituras pessoal ou com a família.
Provérbios 1–4; 15–16; Eclesiastes 1–3; 11–12
O convite para buscar sabedoria e entendimento é repetido várias vezes ao longo de Provérbios. De que modo você pode ajudar os alunos a compartilharem o que aprenderam sobre sabedoria durante o estudo deles? Um modo pode ser escrever sabedoria no quadro e convidar os alunos a acrescentar o número do versículo ou frases de Provérbios ou Eclesiastes que eles acham que podem suscitar reflexões sobre o que é sabedoria. (Se for útil, você pode sugerir que os alunos examinem Provérbios 1–4; 15–16; Eclesiastes 1–3; 11–12.) O que aprendemos sobre sabedoria nesses versículos? De que modo somos abençoados quando buscamos sabedoria proveniente de Deus?
Provérbios 1:7; 2:5; 3:7; 8:13; 15:33; 16:6; 31:30; Eclesiastes 12:13
Outro tema encontrado em Provérbios e Eclesiastes é o “temor ao Senhor” (Provérbios 1:7; ver também Provérbios 2:5; 3:7; 8:13; 15:33; 16:6; 31:30; Eclesiastes 12:13). Talvez os alunos possam ler alguns desses versículos e dizer o que eles acham que significa temer ao Senhor. De que modo o temor ao Senhor difere de outros tipos de temores? Você pode ler alguns trechos da explicação dada pelo élder David A. Bednar que se encontram em “Recursos adicionais”.
Os alunos podem gostar de uma lição com uso de objetos que os ajudem a entender o que significa “confiar no Senhor” e “não [se] estribar em [seu] próprio entendimento” (Provérbios 3:5). Por exemplo, você pode convidar um aluno a se apoiar em algo firme e estável, como uma parede. Depois a pessoa poderia tentar se apoiar em algo que não seja tão firme, como uma vassoura. De que modo essa demonstração nos ajuda a entender Provérbios 3:5? O que Provérbios 3:5–7 ensina sobre o que significa confiar no Senhor? Por que é insensato confiar em nosso próprio entendimento? De que modo sentimos o Senhor dirigir nosso caminho quando confiamos Nele?
Provérbios 15:1–2, 4, 18, 28; 16:24–32
Para ajudar os alunos a debater como podemos ter mais paz e menos contendas na vida, você pode convidá-los a lerem Provérbios 15:1–2, 18; 16:32. Depois, eles podem contar experiências que tiveram que ilustrem as verdades contidas nesses versículos. Por exemplo, de que modo o uso da “palavra branda” ajudou a “[desviar] o furor”? (Provérbios 15:1.) Ou eles podem pensar em ocasiões em que o Salvador deu um exemplo do que é ensinado nesses versículos (ver João 8:1–11; 18:1–11). Como podemos seguir o exemplo Dele ao nos relacionarmos com outras pessoas?
Embora os autores de Provérbios não conhecessem os muitos canais de comunicação existentes em nossos dias, o conselho contido em Provérbios 15 e 16 se aplica a todas as formas de comunicação. Para ajudar os alunos a entender isso, você pode convidar cada pessoa a escolher uma das seguintes escrituras para ler: Provérbios 15:1–2, 4, 18, 28; 16:24, 27–30. Os alunos podem então reformular seu provérbio como um tipo de conselho sobre como interagir com as pessoas na mídia social, ao enviar mensagens de texto ou na internet. Eles podem encontrar conselhos adicionais úteis em “Linguagem” em Para o Vigor da Juventude, 2011, pp. 20–21.
O élder David A. Bednar explicou:
“Assim, o temor do Senhor advém da compreensão correta da natureza e missão divinas do Senhor Jesus Cristo, do desejo de submeter nossa vontade à Dele e da compreensão de que todo homem e toda mulher prestarão contas de seus pecados no Dia do Julgamento. (…)
Temer ao Senhor significa amá-Lo e confiar Nele. Quando tememos a Deus mais completamente, nós O amamos mais perfeitamente. E ‘o perfeito amor lança fora todo o medo’ (Morôni 8:16). Prometo que a luz resplandecente do temor do Senhor dissipará as trevas dos temores mortais (ver Doutrina e Convênios 50:25) ao confiarmos no Salvador, edificarmos Nele como nosso alicerce e prosseguirmos em Seu caminho de convênios com um compromisso consagrado” (“Portanto reprimiram os seus temores”, A Liahona, maio de 2015, pp. 48–49).
Aperfeiçoar o ensino
Centralizar em Jesus Cristo. Não há melhor maneira de aumentar a fé daqueles a quem você ensina do que centralizar suas lições no Salvador. Por meio de seu ensino, convide os alunos a edificarem “sobre a rocha de nosso Redentor, que é Cristo, o Filho de Deus” (Helamã 5:12).
O Profeta Isaías Prediz o Nascimento de Cristo, de Harry Anderson
“Deus é a minha salvação”
Pense em maneiras de incentivar os alunos a compartilhar impressões e entendimentos que tiveram durante seu estudo pessoal e familiar.
Registre suas impressões
O esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar traz sugestões para entender os escritos de Isaías. Você poderia convidar alunos a explicar uma dessas sugestões ou outra coisa que os ajudou a aprender algo em Isaías 1–12.
Falando de Isaías, o Salvador ensinou que “todas as coisas que ele disse foram e serão cumpridas de acordo com as palavras que ele disse” (3 Néfi 23:3). Você poderia começar um debate sobre Isaías citando essa escritura e a declaração que está em “Recursos adicionais”. Você poderia então escrever no quadro Época de Isaías, Ministério mortal do Salvador e Os últimos dias. Os alunos poderiam procurar passagens em Isaías 1–12 que se aplicassem a uma ou mais frases do quadro (por exemplo, Isaías 2:1–5; 7:1–7; 7:10–14; 9:2–7; 10:20; 11:10; 12:1). Por que é uma bênção ter essas profecias a nosso alcance hoje?
Você poderia pedir aos alunos que contem o que aprenderam em seu estudo pessoal e familiar de Isaías 1, 3 e 5 sobre as condições espirituais do reino de Judá nos dias de Isaías. Talvez eles possam rever esses capítulos e criar uma lista de versículos e das condições que eles descrevem. Quais mensagens de esperança encontramos nesses capítulos? (Se for necessário, você poderia pedir aos alunos que leiam Isaías 1:16–20, 25–27; 3:10). Se a antiga Judá tivesse uma mensagem para nós, qual seria?
Os alunos poderiam fingir que estão morando em Jerusalém na época em que Isaías profetizava. Você poderia entrevistar alguns deles e perguntar o que Isaías disse e como eles se sentiram a esse respeito. Por exemplo, você poderia pedir aos alunos que falassem sobre as palavras de Isaías que se encontram em Isaías 1:16–20; 3:16–26; 5:20–23. O que Isaías disse que nos inspira a nos arrepender?
Para ajudar os alunos a ponderar como as profecias de Isaías sobre os últimos dias estão sendo cumpridas, você poderia selecionar alguns versículos de Isaías 2; 4; 11–12 (tais como Isaías 2:2–3; 4:5–6). Depois, peça aos alunos que procurem versos conjugados no tempo futuro nesses versículos (tais como “será” ou “irá”). Peça-lhes que substituam alguns deles por verbos conjugados no tempo presente (como, “é” ou “está indo”). Como essas profecias estão sendo cumpridas em nossa vida? Por que é importante conhecer essas profecias?
Você poderia salientar que, quando Morôni visitou Joseph Smith em 1823, ele citou Isaías 11 e disse que estava prestes a ser cumprido (ver Joseph Smith—História 1:40; ver também Doutrina e Convênios 113:1–6). Os alunos poderiam ler alguns versículos de Isaías 11 (como os versículos 6–12) e resumir em suas próprias palavras o que Isaías viu. Qual é nosso papel no cumprimento dessas profecias?
Você poderia perguntar aos alunos o que eles aprenderam sobre Jesus Cristo em passagens como Isaías 7:14; 8:13–14; 9:2, 6–7. Por exemplo, por que Emanuel é um bom título para o Salvador? (Ver Mateus 1:23.) De que maneira Jesus Cristo é um “Conselheiro” ou “Príncipe da Paz” para nós? Os alunos poderiam também compartilhar outras passagens que encontraram em Isaías 1–12 que os tenham feito se lembrar de Jesus Cristo. O que esses versículos nos ensinam sobre Ele?
Antes da aula, você poderia convidar os alunos a trazer uma gravura de Cristo que eles achem que representa uma das descrições do Salvador encontradas em Isaías 7–9. Durante a aula, dê-lhes um tempo para mostrar a gravura que trouxeram e explicar como ela se relaciona com as palavras de Isaías
O presidente Dallin H. Oaks ensinou: “O livro de Isaías contém numerosas profecias que parecem se cumprir diversas vezes. Uma delas parece se referir ao povo da época de Isaías ou à situação da geração seguinte. Parece que outro significado, muitas vezes simbólico, refere-se aos acontecimentos do meridiano dos tempos, quando Jerusalém foi destruída e seus habitantes foram dispersos, após a Crucificação do Filho de Deus. Ainda outro significado ou cumprimento da mesma profecia parece estar relacionado aos acontecimentos ligados à Segunda Vinda do Salvador. O fato de que muitas dessas profecias podem ter diversos significados ressalta o quanto é importante que busquemos revelações do Espírito Santo para ajudar-nos a interpretá-las” (“Scripture Reading and Revelation”, Ensign, janeiro de 1995, p. 8).
Aperfeiçoar o ensino
Convide o Espírito. “A música sagrada, as escrituras, as palavras dos profetas atuais, as expressões de amor e testemunho, e momentos de serena contemplação, tudo isso pode convidar a presença do Espírito” (Ensinar à Maneira do Salvador, p. 10).
O Bosque Sagrado, de Brent Borup
“Uma obra maravilhosa e um assombro”
Antes de poder ajudar outros a descobrir as verdades contidas no livro de Isaías, é preciso que você as descubra para si mesmo. Em sua leitura desta semana, pense nas verdades que se sentir inspirado a enfatizar na aula.
Registre suas impressões
Para incentivar os alunos a contar o que aprenderam em Isaías, você pode perguntar como responderiam a alguém que dissesse: “O livro de Isaías é difícil demais para compreender”. O que os ajudou a encontrar significado nos ensinamentos de Isaías? Quais passagens das escrituras os inspiraram?
Isaías 24:21–23; 25:6–8; 26:19; 28:16
Tal como Néfi, os seus alunos podem se deleitar nos escritos de Isaías sobre Jesus Cristo (ver 2 Néfi 11:2). Você poderia pedir-lhes que mencionassem os versículos que encontraram em sua leitura da semana que lhes ensinaram algo a respeito do Salvador. Ou você poderia convidar os alunos a dizerem o que aprenderam sobre Jesus Cristo em Isaías 24:21–23; 25:6–8; 26:19; 28:16 ou outros versículos que você encontrou em seu estudo. Por que essas verdades são valiosas para nós?
Isaías 24:1–5; 28:1–8; 29:7–10; 30:8–14
O esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar sugere que ponderemos algumas metáforas usadas por Isaías para descrever as consequências de nos afastarmos do Senhor e rejeitarmos Seus profetas. Peça aos alunos que falem sobre o que encontraram. Ou você poderia convidá-los a que cada um examine uma das seguintes passagens: Isaías 24:1–5; 28:7–8; 29:7–10; 30:8–14. Com base no que leram, eles poderiam completar esta frase: “Se nos afastarmos do Senhor, é provável que nós…” O que podemos fazer para permanecer fiéis ao Senhor e evitar a apostasia? (Ver algumas sugestões em “Recursos adicionais”.) Como o Senhor abençoa aqueles que se mantêm fiéis a Ele?
Para iniciar um debate sobre as atitudes e os comportamentos que podem nos levar à apostasia, você poderia convidar os alunos a examinar Isaías 24:1–5; 28:1–8; 29:7–10; 30:8–14. Peça-lhes que procurem coisas nas quais as pessoas da época de Isaías estavam pensando e o que estavam fazendo. Desenhe uma etiqueta no quadro com os dizeres Aviso: Estas atitudes e comportamentos podem levar à apostasia. Os alunos poderiam listar no quadro o que encontraram. Dê-lhes a oportunidade de contar como se protegem a si mesmos e à família deles da apostasia.
Aqui está uma pergunta que você poderia anotar no quadro sobre a qual os alunos poderiam ponderar Isaías 29: De que maneira os escritos de Isaías se relacionam com a Restauração do evangelho em nossos dias? Incentive-os a pensar nessa pergunta ao lerem em silêncio Isaías 29:13–24. Se precisarem de ajuda, eles podem rever passagens como estas: 2 Néfi 27:6–26; Joseph Smith—História 1:17–19, 63–65. Depois de falarem sobre a pergunta do quadro, eles poderiam debater por que “maravilhosa” e “assombro” (Isaías 29:14) são boas palavras para descrever a Restauração do evangelho. O que podemos aprender sobre a Restauração em “A Restauração da Plenitude do Evangelho de Jesus Cristo: Uma Proclamação do Bicentenário ao Mundo”? (ChurchofJesusChrist.org.)
Os capítulos 30 e 35 de Isaías contêm várias passagens que podem inspirar mais fé no poder do Senhor de abençoar aqueles que se voltam para Ele. Para ajudar os alunos a descobrir essas passagens, você poderia convidá-los a estudar Isaías 30:18–26 ou Isaías 35. Peça a eles que mencionem palavras ou frases que encontraram que poderiam ajudar alguém a se voltar ao Senhor para obter redenção.
O presidente M. Russell Ballard deu o seguinte conselho para nos ajudar a permanecer fiéis ao Senhor e a Sua Igreja:
“Precisamos passar por uma conversão contínua, aumentando nossa fé em Jesus Cristo e nossa fidelidade a Seu evangelho por toda a vida — não uma única vez, mas regularmente (ver Alma 5:26). (…)
As palavras do Senhor são encontradas nas escrituras e nos ensinamentos dos apóstolos e profetas. Elas nos fornecem conselho e orientação que, quando seguidos, funcionam como coletes salva-vidas espirituais e nos ajudarão a saber como segurar-nos com as duas mãos. (…)
Além de desenvolver o hábito do estudo pessoal das escrituras, precisamos ser como os filhos de Mosias e devotar-nos ‘a muita oração e jejum’ (Alma 17:3)” (“Fiquem no barco e segurem-se!”, A Liahona, novembro de 2014, pp. 90–91).
Aperfeiçoar o ensino
Demonstrar confiança nas habilidades dos alunos. Talvez algumas pessoas de sua classe não confiem em sua própria capacidade de aprender o evangelho. Prometa aos alunos que, conforme eles se esforçarem para aprender, o Espírito Santo vai ensiná-los (ver Ensinar à Maneira do Salvador, pp. 29–30).
A Cura do Cego, de Carl Heinrich Bloch
“Consolai o meu povo”
Algumas pessoas podem hesitar em compartilhar seus pensamentos em classe porque sentem que não conhecem bem as escrituras. De que maneira você pode ajudar todos os alunos a sentir que os pontos de vista espirituais deles são valorizados?
Registre suas impressões
Você pode escrever a seguinte pergunta no quadro: O que o Espírito ensinou a você enquanto estudava Isaías 40–49? Os alunos poderiam ponderar essa pergunta e escrever respostas, e alguns poderiam contar o que pensaram.
O esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar sugere que procuremos mensagens de consolo e esperança em Isaías 40–49 e traz uma lista de passagens para começar. Você poderia pedir aos alunos que falem sobre as mensagens que eles encontraram. Incentive-os a falar sobre a razão pela qual essas mensagens podem ter ajudado os judeus no cativeiro e como podem nos ajudar hoje. Você também pode indicar passagens que encontrou em seu estudo pessoal. O que o Senhor deseja que saibamos sobre Ele? Como Ele nos consola? Você pode lembrar aos alunos que “o Senhor” no Velho Testamento se refere a Jeová ou Jesus Cristo.
O hino “Que firme alicerce” (Hinos, nº 42) se baseia nas palavras de Isaías encontradas em Isaías 41:10; 43:2–5; 46:4. Depois de ler essas escrituras e cantar algumas estrofes significativas do hino, os alunos podem falar sobre ocasiões em que sentiram que o Senhor estava com eles e como essas experiências os ajudaram a “não temer”.
Isaías 40:1–3, 9–11; 43:8–13; 48:20–21; 49:1–9
O que significa sermos as “testemunhas” do Senhor? Os alunos podem ponderar essa pergunta ao lerem uma ou mais das seguintes passagens: Isaías 40:1–3, 9–11; 48:20–21; 49:1–9. A declaração que se encontra em “Recursos adicionais” também pode fornecer algumas respostas. Quais são as “boas novas” que compartilhamos como testemunhas do Senhor? O que nesses versículos nos ajuda a “não ter medo” de prestar nosso testemunho? (Isaías 40:9.) Os alunos podem falar sobre as oportunidades que têm de ser testemunhas do Senhor e como seu testemunho pode abençoar outras pessoas.
Para ajudar os alunos a aplicar os ensinamentos de Isaías 43:8–13, você pode convidá-los a imaginar que foram chamados para testemunhar em um julgamento. Nesse julgamento, Jesus Cristo foi acusado de fazer a afirmação que lemos em Isaías 43:11. Se fôssemos chamados como testemunhas em apoio à afirmação de Jesus (ver versículo 10), que testemunho poderíamos prestar? Que evidências de nossa vida apresentaríamos?
Talvez os alunos possam debater como estas palavras do élder Quentin L. Cook nos ajudam a entender Isaías 48:10: “As qualidades de caráter e retidão que são forjadas na fornalha da aflição nos aperfeiçoam, nos purificam” (“Os hinos que eles não puderam cantar”, A Liahona, novembro de 2011, p. 106). Eles também podem falar sobre como sua própria “fornalha da aflição” ajudou a refiná-los espiritualmente. De que maneira Isaías 49:13–16 nos ajuda quando estamos aflitos? Ver também o vídeo “The Refiner’s Fire” (ChurchofJesusChrist.org).
A presidente Margaret D. Nadauld explicou o que significa “servir de testemunhas de Deus em todos os momentos e em todas as coisas e em todos os lugares” (Mosias 18:9):
“Ao servirmos de testemunhas em todos os momentos, prometemos amar ao Senhor, honrá-Lo em todas as ocasiões — de dia e de noite, no verão e no inverno, nos momentos bons e ruins —, amá-Lo e deixar transparecer esse amor pelo nosso modo de viver. (…)
Servir de testemunha em todas as coisas significa mesmo todas as coisas: nas coisas grandes e pequenas, em todas as conversas e brincadeiras, nos jogos de que participamos, nos livros que lemos e músicas que ouvimos, nas causas que apoiamos, no serviço que prestamos, nas roupas que vestimos e nas amizades que fazemos. (…)
Por fim, dizemos que serviremos de testemunhas em todos os lugares. Isso significa não só em lugares públicos, mas também em ambientes reservados, tanto em locais escuros como claros, na Igreja, na escola, em casa e no carro, nas montanhas ou na praia, na rua ou no parque. (…)
Ao pensarmos na grandiosidade de Seu dom para nós, que pequena contribuição poderíamos dar a Ele e a nosso Pai Celestial que O enviou? Podemos servir de testemunhas de Seu amor e Seus ensinamentos em todas as coisas, em todos os momentos e em todos os lugares” (“Servir de testemunha”, A Liahona, julho de 2000, pp. 113, 114, 116).
Aperfeiçoar o ensino
Incentivar a diligência em aprender. “Os alunos são, no final das contas, responsáveis por seu próprio aprendizado. Pense em como você pode ajudar os alunos a aceitar e cumprir essa responsabilidade” (Ensinar à Maneira do Salvador, p. 29).
Escárnio a Cristo, de Carl Heinrich Bloch
“Ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si”
A maneira mais importante de nos preparar para ensinar é ler e ponderar as escrituras. O que você sente e aprende ao ler Isaías 50–57?
Registre suas impressões
Para incentivar os alunos a contar experiências que tiveram durante a leitura de Isaías 50–57, você poderia escrever no quadro uma frase como esta: Minha fé em Jesus Cristo foi fortalecida quando li… Peça aos alunos que digam como terminariam a frase.
Todos temos momentos em que nos sentimos fracos. Para ajudar os alunos a confiar na força do Senhor, você pode designar cada um deles a ler alguns versículos de Isaías 51–52 e mencionar algo que encontraram que fortaleceria alguém que estivesse se sentindo fraco ou desanimado. Você também pode salientar que o Salvador ressuscitado repetiu algumas das palavras de Isaías ao povo das Américas (ver 3 Néfi 20:32–45). O que as palavras do Salvador que lemos em 3 Néfi 20:30–34 acrescentam ao nosso entendimento de quando essas profecias serão cumpridas?
O esboço desta semana do Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar sugere que façamos uma lista do que o Senhor convidou Seu povo a fazer em Isaías 50–52. Os alunos poderiam dizer o que encontraram e falar sobre o que esses convites significam para eles. Você poderia se concentrar nos convites encontrados em Isaías 51:1–2, 6–8; 52:1–3, 9–11. Como posso colocar em prática esses convites? Você poderia salientar que Doutrina e Convênios 113:7–10 fornece uma explicação inspirada de Isaías 52:1–2. O que essas palavras acrescentam ao nosso entendimento?
Para ajudar os alunos a visualizar as palavras de Isaías que lemos em Isaías 53, você pode mostrar várias gravuras de eventos relacionados à Expiação de Jesus Cristo (ver Livro de Gravuras do Evangelho, nºs 56 a 60). Você poderia então pedir aos alunos que procurem frases em Isaías 53 que descrevam os eventos das gravuras. O que as palavras de Isaías ensinam sobre o sofrimento do Salvador por nós? O que elas sugerem sobre a razão pela qual Ele sofreu por nós? O que esses ensinamentos nos inspiram a fazer?
Para convidar o Espírito Santo a testificar sobre as verdades ensinadas em Isaías 52:13–15; 53, você poderia pedir aos alunos que leiam esses versículos em silêncio enquanto você toca a gravação de um hino sobre a Expiação de Jesus Cristo. Convide os alunos a procurarem nas escrituras palavras ou frases que eles considerem especialmente importantes. Depois, deixe-os contar o que encontraram e como eles se sentem a respeito do Salvador. Você também poderia convidar os alunos a ler Mosias 15:10–12, onde Abinádi explica o que significa a expressão “sua semente”. Como isso nos ajuda a entender Isaías 53:10?
O estudo de Isaías 54 pode inspirar os alunos que se sentem desanimados por causa de seus pecados ou suas fraquezas. Você poderia convidar alunos a procurar no capítulo 54 frases ou versículos que mostram como o Salvador Se sente a nosso respeito. Como Ele deseja que nos sintamos a respeito de nossos pecados e nossas fraquezas do passado? Como Ele quer que nos sintamos a respeito Dele? Incentive os alunos a compartilharem tudo o que aprenderam sobre Jesus Cristo nesse capítulo. A declaração do presidente Dieter F. Uchtdorf que se encontra nos “Recursos adicionais” pode ser proveitosa para essa conversa.
O presidente Dieter F. Uchtdorf ensinou:
“Não importa o quanto nossa vida pareça completamente arruinada. Não importa se nossos pecados sejam como a escarlata, se nossa amargura seja profunda, o quanto nosso coração esteja solitário, abandonado ou partido. Mesmo aqueles que estão sem esperança, que vivem no desespero, que traíram a confiança, que renegaram sua integridade ou que se afastaram de Deus podem ser reconstruídos.
As alegres novas do evangelho são estas: graças ao plano eterno de felicidade proporcionado por nosso amoroso Pai Celestial e por meio do infinito sacrifício de Jesus, o Cristo, podemos não apenas ser redimidos de nosso estado decaído e restaurados à pureza, mas também transcender a imaginação mortal e tornar-nos herdeiros da vida eterna e participantes da indescritível glória de Deus” (“Ele vai colocar você sobre os ombros e carregá-lo para casa”, A Liahona, maio de 2016, p. 102).
Aperfeiçoar o ensino
Viva de modo a ser digno da orientação do Espírito. Quando vivemos o evangelho, somos dignos da companhia do Espírito, que é o melhor professor. Ao buscar Sua orientação, o Espírito Santo vai lhe dar ideias e impressões sobre como atender às necessidades de seus alunos. (Ver Ensinar à Maneira do Salvador, p. 5.)
Jesus na Sinagoga de Nazaré, de Greg K. Olsen
“Um Redentor virá a Sião”
Ao estudar a bela doutrina desses capítulos, convide o Espírito a guiá-lo às mensagens que serão mais significativas para os alunos.
Registre suas impressões
Você pode convidar os alunos a escrever no quadro as referências dos versículos que os inspiraram durante o estudo das escrituras desta semana. Em classe, você poderia procurar esses versículos e falar sobre as verdades neles encontradas. Essas percepções podem levar a um debate mais profundo de um ou mais dos princípios relacionados abaixo.
Para ajudar os alunos a discutir por que e como o Senhor nos ordenou que jejuássemos, você poderia criar duas colunas no quadro intituladas “Não jejueis como hoje” e “O jejum que escolhi”. Depois os alunos poderiam ler Isaías 58:3–7, preenchendo a primeira coluna com descrições de como os israelitas estavam jejuando e a segunda coluna com descrições do jejum que o Senhor deseja que façamos. Como essas descrições afetam a maneira como vemos o jejum? Os alunos também podem contar como, por experiência própria, o jejum conduz às bênçãos que o Senhor prometeu nos versículos 8–12.
Alguns alunos podem ter tido a oportunidade de explicar a outras pessoas por que jejuamos. Convide-os a compartilhar o que disseram. Você também poderia convidar um membro do bispado para falar sobre como as ofertas de jejum são usadas. Ou você pode citar um dos exemplos dados pelo presidente Henry B. Eyring “Porventura não é este o jejum que escolhi?” (A Liahona, maio de 2015, pp. 22–25.) De que maneira o jejum e o pagamento das ofertas de jejum ajudam a “[desfazer] as cordas do jugo” de nós mesmos e de outros? (Isaías 58:6.)
Quando Jesus Cristo anunciou ao povo de Nazaré que era o Messias, Ele citou Isaías 61:1–3 (ver Lucas 4:16–21; ver também o vídeo “Jesus Declara Ser Ele o Messias”, ChurchofJesusChrist.org). Talvez os alunos possam ler Isaías 61:1–3 e falar sobre por que esses versículos são uma boa descrição da missão do Salvador. Você pode fazer uma lista no quadro de cada coisa para a qual o Salvador foi ungido e discutir o que cada uma delas significa. De que maneira o Salvador cumpriu esses aspectos de Sua missão durante Sua vida mortal? Como Ele os cumpriu em nossa vida?
Os alunos poderiam também ler Isaías 63:7–9 e contar como Jesus Cristo os abençoou dessa maneira.
Isaías 61:1–3 usa uma linguagem bela e poética para descrever o poder de Jesus Cristo para redimir o que parece arruinado. Para ajudar a ilustrar esses versículos, você poderia contar a história de algo que se pensava estar perdido ou arruinado, mas que se transformou em algo ainda mais bonito. Por exemplo, veja o vídeo “Templo de Provo City Center” (ChurchofJesusChrist.org; ver também “Recursos adicionais”) ou a história do início da mensagem do presidente Dieter F. Uchtdorf “Ele vai colocar você sobre os ombros e carregá-lo para casa” (A Liahona, maio de 2016, pp. 101–104). Os alunos podem falar sobre como viram o Senhor conceder às pessoas algo muito belo quando elas pensavam que sua vida estava arruinada.
Isaías 65:17–25 descreve as condições na Terra após a Segunda Vinda do Salvador. Você poderia convidar os alunos a examinar esses versículos em busca de respostas para perguntas como estas: Como a vida na “nova terra” será diferente de como é atualmente na Terra? O que você encontra nesses versículos que o faz se alegrar?
Depois de contar como um incêndio quase destruiu o Tabernáculo de Provo, permitindo que ele fosse reconstruído mais tarde como o Templo de Provo City Center, a irmã Linda S. Reeves disse: “O Senhor permite que sejamos testadas e provadas, às vezes, até o máximo de nossa capacidade. Vimos a vida de entes queridos — e talvez a nossa própria — ser figurativamente queimada até as cinzas e nos perguntamos por que um Pai Celestial amoroso e carinhoso permitiria que uma coisa assim acontecesse. Mas Ele não nos deixa nas cinzas. Ele Se ergue de braços abertos, ansioso para convidar-nos a vir a Ele. Ele está edificando nossa vida para que se torne um templo magnífico no qual Seu Espírito possa habitar eternamente” (“Reivindique as bênçãos de seus convênios”, A Liahona, novembro de 2013, p. 119).
Aperfeiçoar o ensino
Conheça as pessoas a quem você ensina. Cada pessoa que você ensina tem uma experiência de vida única, assim como sua perspectiva e suas habilidades. Pense nessas diferenças ao procurar ajudar todos a aprender de maneira significativa e memorável. (Ver Ensinar à Maneira do Salvador, p. 7.)
Jeremias 1–3; 7; 16–18; 20
Jeremias, de Walter Rane
“Antes que te formasse no ventre, te conheci”
Ao estudar, pense nos seus alunos e busque a orientação do Espírito para saber quais mensagens podem ser mais importantes para eles.
Registre suas impressões
Um modo de incentivar a participação é pedir aos alunos que escrevam em uma folha de papel uma verdade do evangelho que aprenderam durante o estudo que fizeram sobre Jeremias nesta semana. Você pode recolher as folhas de papel e escolher algumas para debater em classe. Como os escritos de Jeremias nos ajudam a entender essas verdades?
Você pode iniciar um debate sobre o chamado de Jeremias como profeta mostrando uma fotografia do profeta atual e pedir aos alunos que contem como foi que souberam que ele foi chamado por Deus. Você também pode pedir que contem como eles ajudaram outros a conhecer essa importante verdade. De que modo esse conhecimento abençoa nossa vida? Os alunos podem escrever no quadro as coisas que aprenderam sobre profetas em Jeremias 1:4–19. O que os profetas atuais “arrancam” ou “derrubam”? O que eles “edificam” e “plantam”? (Versículo 10.)
Peça aos alunos que contem o que Jeremias aprendeu a respeito de si mesmo em Jeremias 1:5. De que modo esse conhecimento afetou seu ministério? Os alunos podem ler a declaração nos “Recursos adicionais” e nas seguintes escrituras que apoiam essa verdade: Alma 13:1–4; Doutrina e Convênios 138:53–56; Abraão 3:22–23. Como essas verdades sobre a vida pré-mortal afetam a maneira que vivemos nossa vida mortal?
Para promover um debate sobre Jeremias 2:13, você pode desenhar uma cisterna (grande reservatório de água) e um manancial (fonte natural de água) no quadro. Os alunos podem então ler Jeremias 2:13 e falar a respeito de por que é melhor pegar água na fonte em vez de cavar uma cisterna. O que pode ser o equivalente espiritual de uma cisterna quebrada? Você pode convidar os alunos a lerem alguns versículos de Jeremias 2 e 7 e explicarem algumas maneiras pelas quais os israelitas tinham deixado “o manancial de águas vivas” (ver, por exemplo Jeremias 2:26–28; 7:2–11). Por que as “águas vivas” são um bom exemplo do que o Salvador nos dá?
Como Jeremias comparou a coligação de Israel nos últimos dias com a libertação de Israel do Egito por meio de Moisés, você pode mostrar uma gravura do Êxodo (ver esboço para 4 a 10 de abril em Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar). Convide os membros da classe a debater o quanto o Êxodo foi significativo para os israelitas por gerações. Os alunos podem então ler Jeremias 16:14–15 e falar sobre o quanto a coligação de Israel nos últimos dias será ainda mais importante para o povo de Deus (ver também Jeremias 3:14–18). Os alunos que estudaram “Juventude da Promessa” como parte de seu estudo pessoal podem contar o que aprenderam a respeito da importância da coligação de Israel (ver Russell M. Nelson e Wendy W. Nelson, “Juventude da Promessa”, devocional mundial para jovens, 3 de junho de 2018, suplemento da revista New Era e Ensign, agosto de 2018, pp. 2–17, ChurchofJesusChrist.org). Ou então, vocês podem estudar parte dessa mensagem em classe. De que modo Israel está sendo coligada no lugar em que vocês moram?
O presidente Russell M. Nelson ensinou:
“Seu espírito é uma entidade eterna. O Senhor disse a Seu profeta Abraão: ‘Foste escolhido antes de nasceres’ (Abraão 3:23). O Senhor disse algo semelhante a respeito de Jeremias (ver Jeremias 1:5) e muitos outros (ver Alma 13:2–3). Ele disse o mesmo até a respeito de vocês (ver Doutrina e Convênios 138:55–56).
Seu Pai Celestial já os conhece há muito tempo. Vocês, como Seus filhos e Suas filhas, foram escolhidos por Ele para vir à Terra precisamente nesta época, para ser um líder em Sua grandiosa obra na Terra. Vocês não foram escolhidos por suas características corpóreas, mas por seus atributos espirituais, tais como bravura, coragem, integridade de coração, sede de verdade, fome de sabedoria e desejo de servir ao próximo.
Vocês desenvolveram alguns desses atributos na pré-mortalidade. Outros vocês podem desenvolver aqui na Terra se persistentemente os buscarem” (“Decisões para a eternidade”, A Liahona, novembro de 2013, p. 107).
Aperfeiçoar o ensino
Viver o evangelho com todo o coração. Você vai se tornar um professor mais semelhante a Cristo à medida que abraçar o evangelho e vivê-lo todos os dias de sua vida. O ensino semelhante ao de Cristo não exige que você seja perfeito, mas que apenas tente e continue tentando. Se você diligentemente der o seu melhor e buscar perdão quando falhar, você vai poder se tornar o discípulo de Cristo que Ele precisa que você seja. (Ver Ensinar à Maneira do Salvador, pp. 13–14.)
Jeremias 30–33; 36; Lamentações 1; 3
O Lamento do Profeta Jeremias, de uma gravura entalhada da Escola Nazarena
“Tornarei o seu pranto em alegria”
Pondere as impressões que teve em seu estudo pessoal de Jeremias e Lamentações. Que princípios contidos nesses capítulos você acha que serão significativos para seus alunos?
Registre suas impressões
Para ajudar os alunos a compartilhar o que aprenderam com o estudo das escrituras, você pode escrever no quadro frases como Aprendi que…, Tenho um testemunho de… ou Vivenciei o seguinte… Os alunos poderiam então compartilhar algo de Jeremias ou de Lamentações para completar essas declarações.
Jeremias 30–31; 33; Lamentações 1:1–7; 3:1–5
As mensagens de esperança contidas nas profecias de Jeremias podem dar aos alunos esperança em suas próprias circunstâncias. Talvez sua classe possa discutir circunstâncias que podem fazer com que as pessoas de nossos dias se sintam desesperançadas como as pessoas da época de Jeremias se sentiam (ver Jeremias 30:5; 31:15; Lamentações 1:1–7; 3:1–5; e a citação que está nos “Recursos adicionais”). Você poderia então separar os alunos em três grupos e convidar cada grupo a examinar Jeremias 30; 31 e 33 procurando mensagens que poderiam dar esperança às pessoas de nossos dias. De que modo a esperança no Senhor nos ajudou a suportar as provações?
O estudo de Jeremias 31:31–34; 32:37–42 pode ajudar sua classe a ponderar os convênios que fizeram. Uma maneira de incentivar o debate sobre esses versículos é dar aos alunos alguns minutos para lerem os versículos e depois escreverem em um pedaço de papel uma pergunta que gostariam de fazer à classe sobre o que leram. Por exemplo, eles podem discutir o que significa ter a lei de Deus escrita em nosso coração (ver Jeremias 31:33) ou como os convênios nos ajudam a conhecer o Senhor (ver Jeremias 31:34). Você pode reunir as perguntas e escolher algumas para serem debatidas. O que aprendemos com esses versículos que nos inspira a ser valentes em guardar nossos convênios?
Os alunos podem ter adquirido entendimento das escrituras ao estudarem Jeremias 36 em casa. Peça-lhes que comentem o que encontraram. Você também pode designar aos alunos o nome de uma pessoa do capítulo e convidá-los a ler o que essa pessoa fez com a palavra de Deus. Os alunos poderiam estudar as palavras e ações do Senhor (ver versículos 1–3, 27–31); Jeremias (ver versículos 4–7, 32); Baruque (ver versículos 4, 8–10, 14–18); Jeudi e o rei Joaquim (ver versículos 20–26) e Elnatã, Delaías e Gemarias (ver versículo 25). De que maneira nossas palavras e ações mostram como nos sentimos em relação às escrituras?
O presidente M. Russell Ballard mencionou algumas situações que podem fazer com que alguns percam a esperança e deu conselhos sobre onde encontrá-la:
“Podemos achar que a vida é cheia de frustrações, decepções e dor. Muitos se sentem incapazes de enfrentar o caos que parece dominar o mundo. Outros sofrem com familiares que estão sendo carregados por uma corrente veloz e furiosa de baixos valores e de padrões morais decadentes. Muitas pessoas até mesmo se resignaram a aceitar a iniquidade e a crueldade do mundo como algo irremediável. Desistiram da esperança. (…)
Alguns dentre nós podem ter perdido toda a esperança por causa de pecados e transgressões. Uma pessoa pode ficar tão profundamente absorta nos caminhos do mundo que não vê a saída e perderá toda a esperança. Meu apelo a todos os que caíram na armadilha do adversário é que nunca desistam! Não importa o quão desesperadoras as coisas pareçam, ou o quão desesperadoras ainda possam ficar, crede em mim: podeis sempre ter esperança. Sempre” (“A alegria da esperança realizada”, A Liahona, janeiro de 1993, pp. 33, 34).
“É muito simples: nossa única esperança de segurança espiritual, nesta época turbulenta, é voltar a mente e o coração para Jesus Cristo. (…) A fé em Deus e em Seu Filho, Jesus Cristo, é absolutamente essencial para mantermos uma perspectiva equilibrada em épocas de provação e dificuldades” (“A alegria da esperança realizada”, p. 34).
Aperfeiçoar o ensino
Siga o Espírito. Você não pode prever como cada lição será, mas os sussurros do Espírito vão guiá-lo. Quando estiver espiritualmente preparado, o Senhor lhe dará, “naquele mesmo momento, (…) o que dizer” (Doutrina e Convênios 100:6; ver também Ensinar à Maneira do Salvador, p. 10).
Ezequiel 1–3; 33–34; 36–37; 47
Vem, e Segue-me, de Scott Sumner
“Porei dentro de vós um espírito novo”
As palavras de Ezequiel foram preservadas pelo Senhor por um sábio propósito e podem abençoar seus alunos. Pondere sobre isso ao estudar os escritos de Ezequiel esta semana.
Registre suas impressões
As pessoas que ouviram Ezequiel acharam que suas palavras eram “como uma canção de amores” e uma “voz suave”, “mas não a [puseram] por obra” (ver Ezequiel 33:30–33). Os alunos poderiam também compartilhar uma passagem que encontraram nos escritos de Ezequiel que os tenha inspirado a fazer algo.
Para ajudar os alunos a encontrar um significado pessoal em Ezequiel 34, você poderia escrever no quadro situações que eles venham a enfrentar, como preparar-se para servir missão, criar filhos ou receber uma designação de ministração. Os alunos poderiam escolher uma delas para ponderar ao lerem silenciosamente Ezequiel 34:1–10. Convide-os a compartilhar que conselho eles dariam a alguém na situação que escolheram, com base nesses versículos. O que significa apascentar a nós mesmos em vez dos rebanhos do Senhor? Como podemos ser pastores como o Salvador? (Ver versículos 11–16.)
Você pode se sentir inspirado a fazer perguntas que ajudem os alunos a ponderar sobre o simbolismo que há em Ezequiel 34:11–31. Por exemplo, o que podem representar os “bons pastos” e o “bom redil” no versículo 14? Qual é a diferença entre uma ovelha que está “perdida” e outra que está “desgarrada”? (Versículo 16.) De que maneira o Salvador resgata os dois tipos de ovelhas? Os alunos poderiam compartilhar outros símbolos que encontrarem nesses versículos e falar sobre o que esses símbolos lhes ensinam sobre Jesus Cristo.
Ao ler Ezequiel 37 e pensar na promessa feita pelo Senhor de coligar Israel, isso pode nos dar uma ideia do que significa a coligação e como participamos dela. Para ajudar os alunos a encontrar essas ideias, você pode escrever no quadro perguntas como O que o Senhor está tentando realizar por meio da coligação de Israel? De que maneira Ele está realizando isso? Você poderia então pedir a metade da classe que leia Ezequiel 37:1–14 e a outra metade que leia Ezequiel 37:15–28 procurando os esclarecimentos que essas duas passagens podem fornecer às perguntas do quadro. Algo que poderia ajudar é a explicação de que as varas de José e Judá mencionadas nos versículos 16–19 representam o Livro de Mórmon e a Bíblia. Enquanto os alunos compartilham suas respostas, incentive-os a falar sobre o papel deles na coligação de Israel nos últimos dias.
As gravuras podem ajudar os alunos a compreender a visão descrita em Ezequiel 47:1–12. Por exemplo, você poderia mostrar a imagem de um templo, de um rio, de um deserto e do Mar Morto (ver as imagens que estão no esboço desta semana de Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar e em Fotografias da Bíblia, nº 3, “Deserto da Judeia”). Algo que poderia ajudar seria explicar que o Mar Morto é tão salgado que peixes e plantas não conseguem viver nele. Os alunos poderiam ler os versículos 1–12 e contar o que os impressionou em relação às águas descritas na visão (ver também Apocalipse 22:1 e a declaração que está nos “Recursos adicionais”). Eles também poderiam fazer um desenho da visão de Ezequiel. O que as águas poderiam simbolizar? O que representam as árvores descritas no versículo 12? Talvez os alunos possam compartilhar como o templo e suas bênçãos lhes proporcionaram vida espiritual e cura.
Referindo-se às águas que fluem do templo na visão de Ezequiel (ver Ezequiel 47:1–12), o élder Dale G. Renlund declarou:
“Duas características dessas águas são importantes. A primeira é que, embora o riacho não tivesse afluentes, tornava-se em um grande rio, mais amplo e mais profundo quanto mais longe fluía. Algo parecido acontece com as bênçãos que fluem do templo à medida que as pessoas são seladas como família. Há um crescimento significativo quando olhamos para trás e para frente ao longo das gerações à medida que as ordenanças de selamento unem as famílias.
A segunda é que o rio renovava todas as coisas que nele tocavam. Da mesma forma, as bênçãos do templo têm um extraordinário poder de cura. As bênçãos do templo podem curar corações, vidas e famílias” (“Trabalho de templo e história da família: Selar e curar”, Liahona, maio de 2018, pp. 47–48; ver também o vídeo “E o Rio Vai Crescer”, ChurchofJesusChrist.org).
Aperfeiçoar o ensino
Ajude outros a receber o Espírito. “Às vezes os professores podem ficar tentados a achar que é o conhecimento ou os métodos ou a personalidade deles que inspira seus alunos. (…) Seu propósito como professor não é fazer uma apresentação impressionante, mas, sim, ajudar as pessoas a receber a influência do Espírito Santo, que é o verdadeiro professor” (Ensinar à Maneira do Salvador, p. 10).
Daniel Interpreta o Sonho de Nabucodonosor, de Grant Romney Clawson
“Não há outro Deus que possa livrar”
Muitos alunos devem conhecer algumas das histórias do livro de Daniel. Ao estudar e se preparar para ensinar, busque a orientação do Espírito sobre como você poderia ajudar os alunos a encontrar significado pessoal nesses capítulos.
Registre suas impressões
Poderia ser útil convidar os alunos a contar como está indo seu estudo pessoal ou familiar das escrituras. Quando os alunos compartilharem uma ideia sobre algo que o Espírito lhes ensinou na semana, você poderia perguntar o que eles estavam fazendo que os levou a essas ideias.
Para começar um debate sobre como Daniel, Sadraque, Mesaque e Abednego mostraram fé no Senhor, você poderia pedir a alguns alunos que resumam as dificuldades que aqueles quatro homens enfrentaram, descritas em Daniel 1, 3 e 6. Por que teria sido difícil ser fiel nessas situações? Que situações enfrentamos que dificultam nossa fé? Os alunos poderiam examinar Daniel 1:10–13; 3:15–18; 6:10, procurando as formas como aqueles quatro homens reagiram a suas dificuldades. De que maneira o exemplo deles poderia nos ajudar em nosso empenho de ser discípulos fiéis de Jesus Cristo?
Muitos de nós, como Daniel e seus amigos, já fomos pressionados a rebaixar nossos padrões. Quais são algumas das fontes dessa pressão em nossas vidas? Para ajudar os alunos a aprender com o exemplo de Daniel e seus amigos, você poderia dividir a classe em três grupos e designar cada grupo a estudar um dos seguintes capítulos: Daniel 1, 3 ou 6. De que maneira o Senhor abençoou Daniel, Sadraque, Mesaque e Abednego quando eles decidiram ser fiéis apesar da pressão que enfrentaram? Peça a cada grupo que compartilhe com a classe o que encontrou. Os alunos poderiam, então, aconselhar-se sobre como permanecer fiéis apesar da pressão social ou de outros tipos de pressão. Também poderiam discutir a importância de buscar bons amigos que nos apoiem em nossos padrões.
Debater Daniel 2 poderia ajudar sua classe a entender como A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias está cumprindo seu destino como a profetizada pedra que “do monte foi cortada” (versículo 45). Para começar, você poderia recapitular com a classe a descrição e a interpretação dada por Daniel do sonho de Nabucodonosor, como lemos em Daniel 2:31–45. Em seguida, você poderia mostrar a gravura de uma pedra (ou desenhar uma no quadro). Peça aos alunos que contem o que aprenderam sobre o reino de Deus comparando-o com as descrições da pedra em Daniel 2:34–35, 44–45. Talvez os alunos conheçam um pouco da história da Igreja em sua área para contar. De que maneira vimos as profecias de Daniel serem cumpridas em nossa própria vida?
Talvez os alunos se beneficiem ao aprender como Daniel se preparou para receber a revelação necessária para descrever e interpretar o sonho de Nabucodonosor. Você poderia começar pedindo aos alunos que analisem Daniel 2:1–15 e depois contem como se sentiriam se estivessem no lugar de Daniel. Convide-os a examinar Daniel 2:16–18 para saber o que Daniel fez. O que aprendemos em Daniel 1:17 sobre como Deus preparou Daniel? O que podemos aprender em Daniel que pode nos ajudar ao procurarmos receber revelação pessoal? O que podemos aprender com as palavras e ações de Daniel depois que ele recebeu a ajuda do Senhor? (Ver Daniel 2:20–30.)
O que aconteceu com Sadraque, Mesaque e Abednego, conforme lemos em Daniel 3, pode ajudar os alunos a compreenderem mais plenamente o que significa ter fé em Jesus Cristo. Você poderia convidar os alunos a resumir o problema que Sadraque, Mesaque e Abednego enfrentaram (ver Daniel 3:1–12) e depois discutir sobre como eles reagiram (ver Daniel 3:13–18). O que aprendemos sobre fé com a resposta daqueles homens? Você poderia escrever no quadro as frases Nosso Deus pode… e Mas se não… que estão nos versículos 17–18. Os alunos podem sugerir como preencher as lacunas com situações que eles podem vir a enfrentar. Por exemplo, eles poderiam sugerir “Nosso Deus pode responder a todas as minhas perguntas” e “Mas se não responder, vou confiar Nele com paciência”. À medida que os alunos derem exemplos, incentive-os a falar sobre como o Salvador nos apoia e fortalece mesmo quando não sabemos como as coisas vão acabar.
Aperfeiçoar o ensino
Use auxílios visuais. “A arte, inclusive gravuras, vídeos e dramatizações, pode ajudar a envolver os alunos — principalmente aqueles que aprendem visualmente — e tornar os relatos das escrituras mais marcantes” (Ensinar à Maneira do Salvador, p. 22).
“Eu voluntariamente os amarei”
Ao estudar e se preparar esta semana, pondere sobre quais das belas e edificantes mensagens dos livros de Oseias e Joel podem ajudar a atender às necessidades de seus alunos.
Registre suas impressões
Para ajudar os alunos a compartilhar o que aprenderam esta semana, você poderia convidá-los a escrever no quadro uma palavra ou frase que os inspirou durante o estudo. Em seguida, eles poderiam dizer por que a palavra ou frase é significativa para eles. Essas palavras e frases podem ajudar a orientar o restante de seu debate.
Você poderia iniciar um debate sobre Oseias 1–3 escrevendo Casamento no quadro e pedindo aos alunos que façam uma lista das palavras que eles associam a casamento. De que maneira fazer um convênio com o Senhor é como um casamento? De que maneira a violação desse convênio é como ser infiel ao cônjuge? (Ver Oseias 2:5–7, 13.) Em seguida, a classe poderia falar sobre como o relacionamento entre Oseias e Gômer simboliza o relacionamento entre o Senhor e Seu povo. O que Oseias 2:14–23 e Oseias 14 nos ensinam sobre o amor e a misericórdia do Senhor? De que maneira mostramos ao Senhor nosso amor e nossa lealdade a Ele?
Oseias 14 descreve muitas belas promessas que o Senhor fez à casa de Israel se eles voltassem para Ele. Os alunos poderiam pesquisar esse capítulo procurando essas promessas. O que o Senhor disse que faria? O que poderia significar a frase “voluntariamente os amarei”? (Versículo 4.) O que a metáfora das plantas dos versículos 5–8 nos ensina sobre as bênçãos do Senhor para nós, incluindo as bênçãos do arrependimento?
Oseias 6:6 e Joel 2:12–13 se referem ao sacrifício de animais e a roupas rasgadas como sinais de remorso. Embora essas práticas possam ser desconhecidas hoje, esses versículos podem levar a um debate sobre o que é mais importante para o Senhor. Vocês poderiam ler juntos Oseias 6:6 e discutir o que esse versículo poderia significar. Convide alguns alunos a lerem Mateus 9:10–13 e outros a lerem Mateus 12:1–8. Em seguida, os alunos podem ensinar uns aos outros como esses eventos ocorridos no ministério do Salvador nos ajudam a entender o princípio ensinado em Oseias 6:6. Como podemos viver esse princípio em nossos dias?
Vocês poderiam também ler juntos Joel 2:12–13 e discutir o que poderia significar rasgar nosso coração e não apenas nossas vestes. O que aprendemos nesses versículos sobre o que significa ser verdadeiros discípulos de Jesus Cristo?
Para iniciar um debate sobre Joel 2, você poderia compartilhar com a classe o que Morôni disse sobre essa profecia quando visitou Joseph Smith em 1823 (ver Joseph Smith—História 1:41). Os alunos poderiam dizer como eles acham que as profecias de Joel 2:28–32 estão se cumprindo em nossos dias. Vocês também poderiam discutir como as palavras do élder David A. Bednar que se encontram nos “Recursos adicionais” se relacionam com a profecia de Joel. Os alunos poderiam discutir o que significa para eles sentir o derramamento do Espírito Santo em sua vida diária. O que podemos fazer se sentirmos que não estamos recebendo esse derramamento? Como poderíamos ajudar “[nossos] filhos e [nossas] filhas” a recebê-lo? (Versículo 28.)
O élder David A. Bednar ensinou:
“Frequentemente dificultamos o recebimento de revelação pessoal. O que quero dizer é que uma promessa que recebemos por convênio é a de que, se honrarmos nossos convênios, sempre teremos o Espírito como nosso companheiro constante. Mas falamos disso e tratamos disso como se ouvir a voz do Senhor por intermédio de Seu Espírito fosse um acontecimento raro. Ele deveria estar conosco o tempo todo. Não a cada nanossegundo, mas se a pessoa está fazendo o melhor que pode — não temos que ser perfeitos —, mas se cada um de nós estiver fazendo o melhor possível, e não estivermos cometendo transgressões graves, então podemos contar com o Espírito para nos guiar. (…)
Parece que acreditamos que o Espírito Santo é algo grandioso, dramático e repentino, quando na verdade é algo suave, modesto e gradual. Não temos que reconhecer que estamos recebendo revelação no momento em que a recebemos” (“Debate com o élder David A. Bednar”, Uma autoridade fala a nós, 7 de fevereiro de 2020, broadcasts.ChurchofJesusChrist.org).
Aperfeiçoar o ensino
Seja acolhedor. Os alunos precisam saber que você se preocupa com eles e com o crescimento espiritual deles. Uma boa maneira de mostrar isso é cumprimentando-os calorosamente quando eles chegam para a aula (ver Ensinar à Maneira do Salvador, p. 15).
O Pão da Vida, de Chris Young
“Buscai ao Senhor, e vivei”
Ao estudar Amós e Obadias, mantenha-se receptivo a impressões sobre o que deve ensinar aos alunos. Registre esses pensamentos e procure oportunidades de compartilhá-los em sua aula dominical.
Registre suas impressões
Assim como Amós e Obadias advertiram as pessoas de sua época, suas palavras também nos alertam hoje. Você poderia convidar os alunos a citarem ensinamentos de Amós e Obadias que se aplicam a nós.
Convide os alunos a citar verdades sobre os profetas que eles encontraram por meio de seu estudo pessoal ou familiar de Amós 3 e Amós 7. Você poderia fazer no quadro uma lista com as respostas deles. Que outras verdades sobre os profetas conhecemos? (Para algumas ideias, consulte o artigo de Tópicos do Evangelho “Profetas” [topics.ChurchofJesusChrist.org].) Incentive vários alunos a contar como adquiriram seu testemunho do importante papel que os profetas desempenham no plano de Deus.
Como poderíamos dizer a um amigo a razão pela qual é importante ter um profeta em nossos dias? Você poderia escrever no quadro uma lista das perguntas que alguém que não seja membro da Igreja poderia fazer sobre os profetas. De que maneira poderíamos responder a algumas dessas perguntas usando Amós 3:7–8 e 7:10–15?
Como parte de seu debate sobre os profetas, você poderia mostrar este vídeo: “Precisamos de Profetas Vivos” (ChurchofJesusChrist.org). De que maneira os profetas atuais nos ajudam a nos achegar mais a Jesus Cristo?
Para iniciar uma conversa sobre a fome descrita por Amós em Amós 8:11–12, pode ser útil recapitular brevemente a condição espiritual das pessoas para quem ele estava pregando. De que maneira tinham os israelitas se afastado do Senhor? (Ver, por exemplo, Amós 2:6–8; 5:11–12.) Por que é útil saber sobre a decadência deles? Os alunos poderiam então ler Amós 8:11–12 e falar sobre por que “fome” e “sede” são boas palavras para descrever a condição daqueles que se afastam do Senhor. Os alunos poderiam também examinar Amós 5 procurando versículos que poderiam nos ajudar a evitar apostasia em nossa vida (ver, por exemplo, os versículos 4, 11–12, 14–15, 25–26).
O entendimento da fome espiritual que acompanha a apostasia nos ajuda a compreender o banquete espiritual que desfrutamos graças à Restauração. Você poderia escrever algumas perguntas sobre a apostasia e a Restauração no quadro, como Por que houve uma apostasia? Que impacto a apostasia teve nos filhos de Deus? Qual foi o impacto da Restauração? Incentive os alunos a encontrarem respostas para essas e outras perguntas usando recursos como estes a seguir: “A mensagem da Restauração do evangelho de Jesus Cristo” no capítulo 3 de Pregar Meu Evangelho, 2019, pp. 36–39); o artigo de Tópicos do Evangelho “Apostasia” (topics.ChurchofJesusChrist.org) e a citação encontrada nos “Recursos adicionais”. Convide os alunos a falar sobre verdades restauradas em nossos dias que são especialmente significativas para eles.
Por que a expressão “salvadores no monte Sião” (Obadias 1:21) é uma boa descrição nossa de quando fazemos o trabalho do templo e de história da família? Como o trabalho que fazemos por nossos antepassados no templo nos ajuda a sentir mais próximos do Salvador Jesus Cristo? Os alunos poderiam contar experiências recentes que tiveram no trabalho do templo e de história da família.
O presidente M. Russell Ballard ensinou:
“No período relativamente pequeno de anos que abrangem o Novo Testamento (…) as pessoas se voltaram contra Cristo e Seus apóstolos. O colapso foi de tamanha proporção que ocorreu uma Grande Apostasia, levando a séculos de estagnação espiritual e ignorância conhecidos como a Idade das Trevas.
Nosso Pai Celestial ama todos os Seus filhos e quer que todos tenham as bênçãos do evangelho Dele em sua vida. A luz espiritual não se perde porque Deus vira as costas para Seus filhos. Em vez disso, a escuridão espiritual ocorre como resultado de Seus filhos virarem as costas para Ele. Isso é uma consequência natural das más escolhas feitas por indivíduos, comunidades, países e civilizações inteiras. Isso tem sido provado inúmeras vezes no decorrer do tempo. Uma das grandes lições desse padrão histórico é a de que nossas escolhas, tanto individuais quanto coletivas, sem dúvida trazem consequências espirituais para nós e nossa posteridade” (“Aprender as lições do passado”, A Liahona, maio de 2009, p. 32).
Aperfeiçoar o ensino
Ajudar os alunos a reconhecer o Espírito Santo. “Conforme inspirado pelo Espírito Santo, pergunte aos alunos o que eles estão sentindo e o que se sentem inspirados a fazer. Ajude-os a associar seus sentimentos espirituais com a influência do Espírito Santo” (Ensinar à Maneira do Salvador, p. 11).
Jonas na Praia de Nínive, de Daniel A. Lewis
“Ele tem prazer na benignidade”
A conversão duradoura requer mais do que uma aula inspirada na Escola Dominical a cada duas semanas. Incentive os alunos a buscar experiências espirituais pessoais ao longo de toda a vida.
Registre suas impressões
Você poderia escrever frases como estas no quadro: Uma verdade da qual me lembrei, Algo novo que aprendi e Algo que gostaria de estudar mais a fundo. Dê aos alunos tempo para recapitular o que estudaram em Jonas e Miqueias que se relacione com uma das frases do quadro.
Lembrar sua classe da misericórdia do Senhor pode ajudá-los a sentir Seu amor por eles e inspirá-los a se arrepender. Você poderia convidar os alunos a lerem Miqueias 7:18–19 e fazer uma lista no quadro de alguns eventos narrados em Jonas 1–4 que mostram que o Senhor Se deleita na misericórdia. Que outras experiências relativas à misericórdia de Deus poderíamos citar — das escrituras ou de nossa própria vida?
Sentir a misericórdia do Senhor pode nos inspirar a ser mais misericordiosos. Aqui está uma ideia que poderia ajudar os alunos de sua classe a aprender mais a respeito da misericórdia mencionada no livro de Jonas. Você poderia escrever uma pergunta como esta no quadro: O que a misericórdia de Deus, conforme demonstrado em Jonas 1–4, poderia me ensinar sobre como ser mais misericordioso? Cada aluno poderia escolher um capítulo para rever e procurar respostas para a pergunta. Dê aos alunos tempo para refletir sobre as oportunidades que eles têm de substituir uma atitude condenatória por atitudes misericordiosas para com eles mesmos ou para com os outros.
Uma maneira de tirar lições da história de Jonas é compará-la com os relatos dos missionários do Livro de Mórmon. Você poderia criar duas colunas no quadro com os títulos Jonas e Alma e os filhos de Mosias. Convide os alunos a comparar a atitude de Jonas em relação a ensinar o povo de Nínive (ver Jonas 1; 3–4) com a atitude dos filhos de Mosias em relação a ensinar os lamanitas (ver Mosias 28:1–5; Alma 17:23–25). O que aprendemos nesse exercício sobre como compartilhar o evangelho com todos os filhos de Deus?
Tal como Jonas, muitos de nós podemos hesitar em convidar outras pessoas a se voltarem para o Senhor. Quais são alguns dos possíveis motivos pelos quais Jonas fugiu de seu chamado de alertar o povo de Nínive? Por que às vezes hesitamos em compartilhar o evangelho? Os alunos poderiam citar maneiras pelas quais o Senhor os ajudou a superar sua hesitação. O conselho dado pelo presidente Henry B. Eyring nos “Recursos adicionais” poderia ajudar os alunos a identificar princípios que poderiam revigorar nossos esforços para compartilhar o evangelho.
Miqueias 6:6–7 menciona vários elementos de antigos rituais judaicos. Mas algumas coisas são mais importantes para Deus do que os rituais exteriores. Convide os alunos a encontrarem essas coisas importantes no versículo 8. Talvez os alunos possam identificar as frases-chave desse versículo e discutir o que cada uma delas significa. Eles poderiam então escolher suas frases favoritas, encontrar escrituras relacionadas no Guia para Estudo das Escrituras ou um hino relacionado no hinário e compartilhar o que aprenderam. Por que esses princípios são importantes para o Senhor?
Depois de abordar a advertência feita por Jonas ao povo de Nínive, o presidente Henry B. Eyring contou uma experiência em que sua mãe lhe deu um alerta:
“Ainda me lembro do modo terno com que minha mãe falou comigo, numa tarde de sábado, quando eu, menino, depois de ter-lhe pedido permissão para fazer algo que achava ser razoável, mas que ela sabia ser perigoso. Ainda me admiro com a capacidade que lhe foi concedida, creio que pelo Senhor, de conseguir me dissuadir com tão poucas palavras. Pelo que me lembro, ela disse: ‘Oh, acho que você poderia fazer isso. Mas a escolha é sua’. A única advertência estava na ênfase que ela colocou nas palavras poderia e escolha. Mas aquilo foi o suficiente para mim.
A capacidade que ela teve de me advertir com tão poucas palavras era decorrente de três coisas que eu sabia a respeito dela. Primeiro, eu sabia que ela me amava. Segundo, eu sabia que ela já havia feito o que queria que eu fizesse e que e tinha sido abençoada por fazê-lo. E terceiro, ela me havia transmitido seu firme testemunho de que a escolha que eu teria de fazer era tão importante que o Senhor me diria o que fazer se eu perguntasse a Ele. Amor, exemplo e testemunho; esses foram os pontos-chave naquele dia” (ver “A voz de advertência”, A Liahona, janeiro de 1999, p. 37).
Aperfeiçoar o ensino
Prepare-se. O ensino vigoroso do evangelho não significa apenas preparar uma lição, mas preparar a si mesmo. Antes de preparar a aula, concentre-se em encher o coração com o Espírito Santo por meio do estudo e da oração significativos (ver Ensinar à Maneira do Salvador, p. 12).
“Os seus caminhos são eternos” (Habacuque 3:6). No Princípio Era o Verbo, de Eva Timothy
“Os seus caminhos são eternos”
Seu exemplo no aprendizado do evangelho pode abençoar seus alunos. Compartilhe com eles como o Espírito Santo o está ajudando a compreender as escrituras e a expressar sua confiança de que Ele também pode ajudá-los.
Registre suas impressões
Para dar aos alunos a oportunidade de compartilhar ideias deles do estudo das escrituras, você poderia escrever Naum, Habacuque e Sofonias como cabeçalhos no quadro. Depois, os alunos poderiam escrever embaixo dos cabeçalhos uma palavra ou frase que lhes chamou a atenção e o capítulo e versículo onde a encontraram. Dê-lhes tempo para explicar por que essas palavras ou frases são significativas e o que o Espírito Santo lhes ensinou.
O esboço desta semana do Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar sugere que examinemos Naum 1 procurando versículos que descrevam os atributos do Senhor. Você poderia perguntar aos alunos o que eles aprenderam sobre o Senhor no estudo pessoal deles. Por exemplo, o que aprendemos sobre Ele nos versículos 1–9? Você poderia salientar que Naum profetizou os julgamentos do Senhor contra Nínive, a capital da Assíria, e que a Assíria oprimiu os israelitas por muitos anos. Por que era importante que os israelitas ouvissem a mensagem de Naum sobre Deus? Por que é importante para nós atualmente?
Poderia ser útil para os alunos saber que, como muitos de nós, Habacuque estava preocupado com o que via no mundo ao seu redor. Talvez os alunos possam ler Habacuque 1:1–4 e resumir as preocupações de Habacuque. Também poderiam comparar suas perguntas com outras que lemos nas escrituras, como as encontradas em Marcos 4:37–38 e Doutrina e Convênios 121:1–6. Que perguntas semelhantes as pessoas fazem sobre Deus hoje? Que conselho o Senhor deu em Habacuque 2:1–4 que ajuda você a confiar na vontade e no tempo Dele? (Ver também Marcos 4:39–40; Doutrina e Convênios 121:7–8.) Os alunos poderiam encontrar outras ideias úteis nos “Recursos adicionais”. Também poderiam compartilhar como o Salvador os ajudou a “[viver] pela fé” mesmo quando têm perguntas sem resposta.
Para iniciar um debate sobre Habacuque 3, você poderia convidar os alunos a rever o capítulo e citar expressões de louvor e fé que encontrarem. Para ajudá-los a aplicar essas palavras a eles mesmos, você poderia convidar cada aluno a escrever uma lista das bênçãos que Deus lhe concedeu. Convide-os a ponderar o que aconteceria se perdessem algumas de suas bênçãos temporais. Leiam juntos Habacuque 3:17–19 e discutam por que poderia ser difícil “[nos alegrar] no Senhor” (versículo 18) ao enfrentar as dificuldades descritas no versículo 17. De que maneira poderíamos desenvolver uma fé como a de Habacuque?
Para ajudar os alunos a encontrar esperança no futuro em Sofonias 3:14–20, você poderia escrever no quadro “Regozija-te, e exulta de todo o coração” porque… Depois os alunos poderiam examinar esses versículos procurando bênçãos prometidas para o futuro que poderiam ajudá-los a se alegrar hoje. Como essas promessas nos ajudam em tempos difíceis?
O élder Jeffrey R. Holland disse:
“Quanto tempo esperamos por socorro para as dificuldades que enfrentamos? E quando suportamos desafios pessoais enquanto esperamos e esperamos, e a ajuda parece demorar tanto para chegar? Por que a demora se os fardos parecem ser mais pesados do que podemos suportar?
Haverá momentos em nossa vida em que mesmo nosso melhor esforço espiritual e nossas orações mais sinceras e cheias de súplica não alcançarão as vitórias pelas quais ansiamos, seja em relação às grandes questões globais ou às pequenas questões pessoais. Por esse motivo, ao trabalharmos e esperarmos juntos pelas respostas a algumas de nossas orações, ofereço a vocês minha promessa apostólica de que elas são ouvidas e são respondidas embora às vezes não sejam respondidas no momento e da maneira que desejamos. Mas elas sempre são respondidas no momento e da maneira que um pai onisciente e eternamente compassivo deve respondê-las.
(…) Fé significa confiar em Deus nos bons e maus momentos mesmo que isso inclua algum sofrimento até vermos Seu braço revelado em nossa vida” (“Esperar no Senhor”, Liahona, novembro de 2020, pp. 115–116).
Aperfeiçoar o ensino
Faça perguntas que não possam ser respondidas com sim ou não. Ao perguntar aos alunos sobre suas experiências com as escrituras, “diga-lhes que você não está procurando uma resposta específica, mas está sinceramente interessado no que eles estão aprendendo” (Ensinar à Maneira do Salvador, p. 29). Para alguns exemplos de perguntas de resposta livre, ver Ensinar à Maneira do Salvador, pp. 31–32.
“Santidade ao Senhor”
Ao estudar Ageu e Zacarias, pondere como você poderia ajudar os alunos a encontrar o significado dessas profecias.
Registre suas impressões
Os alunos poderiam compartilhar versículos de Ageu e Zacarias que ponderaram ou discutiram com outras pessoas nesta semana e discutir como esses versículos os ajudaram a se achegarem mais ao Senhor.
O conselho dado em Ageu 1 poderia ajudar os alunos a pensar sobre suas prioridades. Você poderia convidá-los a ler Ageu 1:1–7 e identificar como as pessoas de Jerusalém estavam deixando de priorizar o que o Senhor queria que elas fizessem. Quais são algumas coisas que o Senhor nos pediu que priorizássemos em nossa vida? O que poderia nos desviar de nos concentrar no Pai Celestial e no Salvador e em Suas prioridades? Os alunos poderiam contar experiências que os ajudaram a “[considerar seus] caminhos” e suas prioridades.
Para ajudar os alunos a pensar sobre como poderiam se concentrar mais completamente nas prioridades do Senhor, você poderia convidá-los a ler Ageu 2:1–9. Que conselho o Senhor deu que poderia nos ajudar a realizar Seu trabalho? Os alunos poderiam compartilhar de que modo são capazes de colocar as prioridades do Senhor em primeiro lugar na vida deles ao lidar com suas muitas outras responsabilidades importantes. O que Ageu 2:1–9 ensina sobre como o Senhor nos abençoa quando O colocamos em primeiro lugar em nossa vida? (Ver também “Recursos adicionais”.) Dê aos alunos tempo para escrever o que se sentem inspirados a fazer por causa desse debate.
Para iniciar um debate sobre santidade, vocês poderiam ler juntos Zacarias 14:20–21. Os alunos poderiam dizer o que a frase “Santidade ao Senhor” significa para eles. Que influência poderia ter sobre as pessoas o fato de verem a frase “Santidade ao Senhor” inscrita em objetos do dia a dia? De que maneira nos afeta quando a vemos nos templos hoje? Os alunos poderiam então ler Zacarias 1:1–6; 3:1–7; 7:8–10; 8:16–17 e discutir o que eles aprenderam sobre o que significa ser santo. Por que nossa santidade pessoal é importante para o Senhor? Como Ele nos ajuda a nos tornarmos santos?
Os alunos poderiam analisar Zacarias 2:10–11; 8:1–8; 14:9–11, 20–21 e compartilhar suas impressões sobre como seria viver com o Salvador em um estado de santidade. De que maneira o Senhor nos prepara para viver nas condições que Zacarias descreveu? De que modo poderíamos acessar Seu poder para nos ajudar a nos tornarmos mais santos?
Zacarias 9:9–11; 11:12–13; 12:10; 13:6–7
Para ajudar os alunos a ver as conexões entre as palavras de Zacarias e a vida do Salvador, como fizeram as pessoas da época de Jesus, você poderia dividir a classe em dois grupos. Dê aos alunos do primeiro grupo uma das seguintes passagens: Zacarias 9:9–11; 11:12–13; 12:10; 13:6–7. Dê aos alunos do outro grupo uma das seguintes passagens: Mateus 21:1–11; 26:14–16; 26:31; João 19:37. Cada aluno poderia tentar encontrar alguém do outro grupo que tenha uma passagem das escrituras que corresponda à dele. O que aprendemos sobre o Salvador nesses versículos?
Para ajudar alunos a ponderar sobre Zacarias 9:9–11, você poderia mostrar uma gravura da entrada triunfal do Salvador em Jerusalém (ver o esboço desta semana do Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar). Ou mostre o vídeo “A Entrada Triunfal do Senhor em Jerusalém” (ChurchofJesusChrist.org). Os alunos poderiam discutir como seria estar entre as pessoas que receberam Jesus na cidade. De que maneira O recebemos em nossa vida, em nosso lar e nossa comunidade?
Depois de citar Ageu 1:4–7, o élder Terence M. Vinson ensinou:
“Podemos sentir alegria duradoura quando nosso Salvador e Seu evangelho Se tornam o alicerce sobre o qual construímos nossa vida. Entretanto é muito fácil esse alicerce se tornar, em vez disso, em coisas do mundo, em que o evangelho venha a ser um extra opcional ou simplesmente a frequência à igreja por duas horas aos domingos. Isso acontecendo, equivale a colocar nosso ‘salário num saco furado’.
“Ageu está nos dizendo para sermos comprometidos. (…)
Não há tesouro, passatempo, status, mídia social, videogame, esporte, amizade com alguém famoso, nem nada nesta Terra que seja mais precioso do que a vida eterna. Então o conselho do Senhor a cada um é ‘considerai os vossos caminhos’” (“Verdadeiros discípulos do Salvador”, Liahona, novembro de 2019, pp. 9, 11).
Aperfeiçoar o ensino
Ouvir. Ouvir é um ato de amor. Uma maneira de ouvir efetivamente é olhar para a pessoa que está falando, o que permite que você observe qualquer comunicação não verbal (ver Ensinar à Maneira do Salvador, p. 34).
“Eu vos amei, diz o Senhor”
Algumas mensagens contidas em Malaquias podem ser especialmente importantes para que seus alunos aprendam. Ao estudar, ore para discernir quais poderiam ser essas mensagens. Isso também o ajudará a sentir o amor que o Senhor tem por seus alunos.
Registre suas impressões
Você poderia iniciar um debate sobre o livro de Malaquias escrevendo a palavra Mensagem no quadro. Incentive os alunos a compartilhar mensagens importantes que encontraram em cada capítulo de Malaquias. Para ajudar os alunos a lembrar e ponderar o que foi compartilhado, você poderia escrever essas mensagens no quadro.
Para incentivar os alunos a compartilhar o que aprenderam sobre ofertas em Malaquias 1:6–14, você poderia convidá-los a examinar esses versículos em silêncio e discutir com outro aluno algo que os sacerdotes israelitas não entenderam sobre as ofertas. Por que o Senhor pede o melhor de nós? Os alunos poderiam fazer uma lista das ofertas ou dos sacrifícios que fazemos ao Senhor hoje. Para cada item da lista, eles poderiam discutir o que poderia torná-la uma oferta “imunda” ou uma oferta “pura” (Malaquias 1:7, 11).
Você poderia iniciar um debate sobre Malaquias 3–4 destacando que Morôni citou versículos desses capítulos quando apareceu a Joseph Smith (ver Joseph Smith—História 1:36–39). Que verdades contidas nesses capítulos os alunos acham que devem ter sido especialmente importantes para Joseph — e para nós — sabermos? Os alunos poderiam formar grupos pequenos e fazer uma lista com o máximo de verdades que puderem encontrar. Incentive os grupos a compartilharem suas listas e a discutirem por que essas verdades são importantes nos últimos dias.
Para incentivar os alunos a prestarem testemunho da lei do dízimo, você poderia convidá-los a procurar os princípios em Malaquias 3:8–12 e a contar como descobriram que esses princípios são verdadeiros. Eles poderiam falar sobre como o Senhor os abençoou — espiritual e materialmente — por pagarem o dízimo. Ou eles poderiam abordar as lições sobre o dízimo que o élder David A. Bednar descreveu em sua mensagem “As janelas do céu” (A Liahona, novembro de 2013, pp. 17–20) e compartilhar o que aprenderam ao se empenharem para viver essa lei.
Peça aos alunos que leiam Malaquias 3:8–12 em silêncio enquanto ponderam como poderiam ensinar a alguém a razão pela qual o Senhor nos pede que paguemos o dízimo. Eles também poderiam ler a declaração feita pelo presidente Gordon B. Hinckley nos “Recursos adicionais”. O que gostaríamos que as pessoas entendessem sobre o dízimo? Por exemplo, o que significa pagar o dízimo? Por que o Senhor deseja que façamos isso? De que maneira as “janelas do céu” (versículo 10) são abertas quando pagamos o dízimo? Que preocupações alguém poderia ter sobre o pagamento do dízimo e como responderíamos? Peça aos alunos que contem como a obediência a esse mandamento fortaleceu sua fé no Pai Celestial e em Jesus Cristo.
Os alunos poderiam adquirir um esclarecimento útil sobre Malaquias 4:5–6 comparando esses versículos com a maneira como Morôni os citou a Joseph Smith em Joseph Smith—História 1:38–39. (Seria bom que alguém escrevesse cada versão lado a lado no quadro.) O que as palavras de Morôni acrescentam ao nosso entendimento dos versículos de Malaquias? Vocês também poderiam discutir perguntas como estas: Quem são “os pais”? (Ver Deuteronômio 29:13.) De que modo nosso coração se volta para nossos pais e como o coração deles se volta para nós? Para ajudar os alunos a entender como a profecia de Malaquias foi cumprida, eles poderiam ler sobre quando Elias entregou as chaves do selamento a Joseph Smith (ver Doutrina e Convênios 110:13–16). Por que os alunos sentem gratidão por essas chaves terem sido restauradas?
Malaquias 4:5–6 proporciona uma excelente oportunidade para falar sobre o trabalho do templo e de história da família. Os alunos poderiam contar experiências que tiveram ao fazer esse trabalho e como essas experiências os ajudaram a voltar o coração para os pais. O que podemos fazer para ajudar as gerações futuras a voltarem seu coração para nós?
O presidente Gordon B. Hinckley disse: “Podemos pagar nosso dízimo. Não se trata tanto de uma questão de dinheiro, mas uma questão de fé. Ainda não encontrei um fiel dizimista que não possa testificar que, de maneira literal e maravilhosa, as janelas dos céus se abriram, derramando ricas bênçãos sobre ele” (“Levemos avante esta obra”, A Liahona, janeiro de 1986, p. 77).
Aperfeiçoar o ensino
Compartilhe suas dificuldades e sua fé. Às vezes, as pessoas que estão passando por provações se sentem sozinhas. Pode ser apropriado, ocasionalmente, contar uma experiência pessoal sobre uma época em que você teve dificuldades e como o Salvador o ajudou.
Natal
Um Menino Nos Nasceu, de Simon Dewey
“Eis que este é o nosso Deus, a quem aguardávamos, e ele nos salvará”
Em seu estudo pessoal e na preparação para ensinar, pense em como você pode ajudar os alunos a sentir imensa alegria pelo nascimento do Salvador. Ore para que o Espírito testifique a eles sobre o amor redentor de Jesus Cristo.
Registre suas impressões
A época do Natal pode ser uma boa oportunidade para convidar os alunos a contar como o estudo do Velho Testamento fortaleceu sua fé em Jesus Cristo.
Embora o Natal seja conhecido como uma época de alegria, há muitas pessoas cujas circunstâncias tornam difícil para elas sentirem alegria mesmo nessa época do ano. Uma importante mensagem do Natal é a de que o Salvador pode aliviar nossos fardos e nos ajudar a ter paz e até alegria. Para compartilhar essa mensagem, você pode escrever no quadro as seguintes referências de escrituras: Salmos 35:9; Isaías 25:8–9; 44:21–24; 51:11; Sofonias 3:14–20; Moisés 5:5–11. Depois, você pode escrever no quadro uma pergunta para os alunos ponderarem ao lerem as passagens, como Que motivos nos dão essas escrituras para que sejamos felizes? Peça-lhes que compartilhem o que encontraram. Talvez você possa também dar um tempo para que os alunos escrevam a respeito da alegria que sentem em relação ao Salvador. Eles podem encontrar outras ideias na mensagem do presidente Russell M. Nelson, que está nos “Recursos adicionais”.
O Natal nos dá oportunidade de espalhar a alegria que temos em Cristo servindo ao próximo. Antes da aula, você pode convidar um aluno a estudar a mensagem do élder Ulisses Soares “Uma hoste angelical moderna”, devocional de Natal da Primeira Presidência, 8 de dezembro de 2019, broadcasts.ChurchofJesusChrist.org e vir preparado para contar de que modo um ato de serviço ajudou o élder Soares e sua família a sentir a alegria do Natal. Você também pode contar trechos da mensagem dele em classe. Os alunos podem contar suas próprias experiências de quando realizaram ou receberam atos de serviço na época do Natal. De que modo podemos colocar em prática o convite do élder Soares de seguir o “perfeito exemplo de amor e boa vontade para com os homens” deixado pelo Salvador?
O esboço desta semana do Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar traz uma lista de alguns símbolos encontrados no Velho Testamento que ensinam sobre Jesus Cristo. Os alunos podem contar o que aprenderam sobre o Salvador com esses e outros símbolos que encontraram no estudo deles. O que aprendemos sobre o modo de encontrar o Salvador nas escrituras? Que experiências nos ensinaram que “todas as coisas são criadas e feitas para prestar testemunho [Dele]”? (Moisés 6:63.)
Dar presentes é uma tradição de Natal em muitas culturas. Você pode conduzir um debate com os alunos sobre as dádivas que Deus nos deu, em especial a dádiva de Seu Filho, Jesus Cristo. Para fazer isso, você pode mostrar o vídeo “Ele É o Presente” (ChurchofJesusChrist.org) e convidar os alunos a contar o que a dádiva do Salvador significa para eles. Como podemos demonstrar nossa gratidão ao Pai Celestial por essa dádiva?
O profeta Isaías usou muitos nomes e títulos para descrever o Messias, que nasceria em Belém (ver, por exemplo, Isaías 7:14; 9:6). Talvez os alunos gostem de aprender mais sobre o Salvador e Sua missão aprendendo a respeito desses títulos. Eles podem escolher um título e procurar outras passagens das escrituras que os ajude a entender o que ele significa. Por exemplo, eles podem aprender mais sobre o título “Príncipe da Paz” (Isaías 9:6) lendo Salmos 85:8; Isaías 52:7; Lucas 2:14 ou João 16:33. Para ajudar os alunos a encontrar outras escrituras, sugira que consultem o Guia para Estudo das Escrituras (scriptures.ChurchofJesusChrist.org). O que esses títulos sugerem sobre o Salvador e o que Ele fez por nós?
O presidente Russell M. Nelson ensinou:
“Quando o enfoque de nossa vida é o plano de salvação criado por Deus (…) e em Jesus Cristo e Seu evangelho, podemos sentir alegria a despeito do que está acontecendo — ou não — em nossa vida. A alegria vem Dele e por causa Dele. Ele é a fonte de toda alegria. Temos esse sentimento durante a época de Natal, quando cantamos: ‘Mundo feliz, nasceu Jesus’ (Hinos, nº 121). E podemos ter esse sentimento durante o ano inteiro. Para os santos dos últimos dias, Jesus Cristo é alegria! (…)
Assim como o Salvador nos proporciona a paz que ‘excede todo o entendimento’ (Filipenses 4:7), Ele também nos proporciona uma intensa, profunda e ampla alegria que desafia a lógica humana ou a compreensão mortal” (“Alegria e sobrevivência espiritual”, A Liahona, novembro de 2016, p. 82).
Aperfeiçoar o ensino
Prepare-se tendo as pessoas em mente. “Permita que o conhecimento que você tem de seus alunos oriente seus planos. (…) Os professores que buscam desenvolver os atributos de Cristo não estão comprometidos com um método ou estilo em particular; estão comprometidos em ajudar as pessoas a edificarem a fé em Jesus Cristo e tornarem-se mais semelhantes a Ele” (Ensinar à Maneira do Salvador, p. 7).