Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar: Velho Testamento 2022

Vem, e Segue-Me —
Estudo Pessoal e Familiar

Velho Testamento 2022

Viver, aprender e ensinar o evangelho de Jesus Cristo

Publicado por
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias
Salt Lake City, Utah

Nosso objetivo é a conversão

mulher estudando as escrituras em casa

O objetivo de todo aprendizado e ensino do evangelho é fortalecer nossa conversão ao Pai Celestial e a Jesus Cristo e ajudar a nos tornar mais semelhantes a Eles. Por esse motivo, quando estudamos o evangelho, não estamos simplesmente buscando novas informações; queremos nos tornar uma “nova criatura” (2 Coríntios 5:17). Isso significa confiar no Pai Celestial e em Jesus Cristo para mudar nosso coração, nossa opinião, nossas ações e até nossa natureza.

Mas o tipo de aprendizado do evangelho que fortalece nossa fé e conduz à mudança milagrosa não acontece de uma vez. Ele transcende a sala de aula e atinge nosso coração e nosso lar. Requer esforços consistentes e diários para entender e viver o evangelho. O aprendizado do evangelho que leva à verdadeira conversão requer a influência do Espírito Santo.

O Espírito Santo nos guia para a verdade e presta testemunho dela (ver João 16:13). Ele ilumina nossa mente, vivifica nosso entendimento e toca nosso coração com as revelações de Deus, a fonte de toda a verdade. O Espírito Santo purifica nosso coração. Ele nos inspira a ter o desejo de viver de acordo com a verdade e nos sussurra os meios de fazermos isso. Sem dúvida, “o Espírito Santo (…) [nos] ensinará todas as coisas” (João 14:26).

Por essas razões, ao nos esforçarmos para viver, aprender e ensinar o evangelho, precisamos primeiramente buscar a companhia do Espírito. Essa meta deve governar nossas escolhas e guiar nossos pensamentos e nossas ações. Devemos buscar qualquer coisa que convide a influência do Espírito e rejeitar tudo o que afasta essa influência, pois sabemos que, se formos dignos da companhia do Espírito Santo, também seremos dignos de viver na presença do Pai Celestial e de Jesus Cristo.

Como usar o material Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar

Para quem é este recurso?

Este recurso é para cada pessoa e família da Igreja. Foi preparado para ajudá-lo a aprender o evangelho, seja individualmente ou com sua família. Se você não tinha o hábito de estudar o evangelho antes, este recurso vai ajudá-lo a começar. Se você já tem o bom hábito de estudar o evangelho, ele pode ajudá-lo a ter mais experiências significativas.

Como devo usar este material?

Use este recurso de maneira que seja útil para você. Ele pode servir como guia ou auxílio no estudo pessoal ou familiar das escrituras. Também pode ser usado na reunião familiar. O esboço salienta princípios importantes contidos no Velho Testamento, sugere ideias para estudo e atividades para indivíduos e famílias, além de fornecer espaço para registrar suas impressões.

Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar não tem o propósito de ser um substituto ou de competir com as coisas boas que você tem feito. Siga a orientação do Espírito para decidir como fazer a abordagem de seu próprio estudo da palavra de Deus.

casal estudando as escrituras em casa

Como este material se relaciona com o que acontece na igreja?

Os esboços deste recurso foram organizados de acordo com um cronograma semanal de leitura. Os recursos do Vem, e Segue-Me para a Primária, para a Escola Dominical e para os Quóruns do Sacerdócio Aarônico e as classes das Moças seguem o mesmo cronograma. Para apoiar seus esforços em aprender e viver o evangelho em casa, os professores na igreja vão dar a você oportunidades de compartilhar experiências, opiniões e perguntas sobre as passagens de escritura que você estudou em casa.

Como a Escola Dominical será realizada duas vezes ao mês, os professores poderão pular o cronograma semanal ou combinar esboços para ficar em dia com ele. Isso pode ser necessário também (para a Escola Dominical e a Primária) nas semanas em que as reuniões regulares da Igreja não acontecerem devido às conferências de estaca ou a outros motivos. Continue com o estudo do Velho Testamento em casa nessas semanas.

Preciso seguir o cronograma?

O cronograma vai ajudá-lo a concluir as leituras selecionadas do Velho Testamento e da Pérola de Grande Valor até o final do ano. Além disso, seguir o mesmo cronograma dos outros membros pode levar a experiências significativas em casa, na igreja e em outros lugares. Mas não se sinta limitado ao cronograma ou forçado a ler cada versículo; ele é um simples guia para ajudá-lo a manter um ritmo de estudo. O mais importante é você estar aprendendo o evangelho individualmente e com sua família.

Observação sobre o cronograma de leitura do Velho Testamento

O cronograma de leitura sugerido para 2022 do Vem, e Segue-Me não inclui todos os capítulos do Velho Testamento. Como o Velho Testamento é mais longo do que outros volumes de escrituras, alguns capítulos e livros foram omitidos para tornar o cronograma de leitura mais viável para você e sua família.

Capítulos e livros foram selecionados para evitar redundância e destacar passagens que testificam de Jesus Cristo, contêm ensinamentos doutrinários importantes e são especialmente relevantes para nossos dias. Por exemplo, o cronograma de leitura não inclui 1 e 2 Crônicas porque grande parte do conteúdo desses livros é semelhante ao material encontrado em 1 e 2 Reis. O cronograma também não inclui os Cantares de Salomão, porque o profeta Joseph Smith ensinou que não é um escrito inspirado (ver Guia para Estudo das Escrituras, “Cantares de Salomão”, scriptures.ChurchofJesusChrist.org). No entanto, lembre-se de que é apenas um cronograma de estudo sugerido. Seu estudo pessoal ou familiar das escrituras deve ser guiado por revelação pessoal.

Ideias para melhorar o estudo pessoal das escrituras

mulher estudando as escrituras em casa

A seguir estão algumas maneiras simples para melhorar seu estudo da palavra de Deus nas escrituras:

Identificar verdades sobre Jesus Cristo

As escrituras ensinam que todas as coisas testificam de Cristo (ver 2 Néfi 11:4; Moisés 6:63); portanto, talvez seja interessante fazer anotações ou marcar versículos que ensinam sobre o Salvador e como segui-Lo.

Procurar palavras e frases inspiradoras

Talvez algumas palavras ou frases nas escrituras o impressionem, como se tivessem sido escritas especialmente para você. Elas parecem pessoalmente importantes e o inspiram e motivam. Você pode marcá-las em suas escrituras ou anotá-las em seu diário de estudo.

Identificar verdades do evangelho

Às vezes, as verdades do evangelho (frequentemente chamadas de doutrina ou princípios) aparecem numa declaração direta; em outras ocasiões, podemos percebê-las por meio de exemplos e histórias. Ao ler, pergunte a si mesmo: “Que verdades eternas esses versículos ensinam?”

Ouvir o Espírito

Preste atenção aos pensamentos e sentimentos que tiver mesmo que eles não tenham nada a ver com o que você está lendo. Essas impressões podem ser exatamente o que o Pai Celestial quer que você saiba.

Aplicar as escrituras à sua vida

Pense em como as histórias e os ensinamentos do que você está lendo se aplicam à sua vida. Por exemplo, pergunte a si mesmo: “Que experiências tive que são semelhantes ao que estou lendo?” ou “Como posso seguir o exemplo dessa pessoa nas escrituras?”

Fazer perguntas enquanto estuda

Ao estudar as escrituras, algumas perguntas podem surgir em sua mente. Essas perguntas podem estar relacionadas ao que você está lendo ou à sua vida em geral. Reflita sobre essas perguntas e identifique as respostas à medida que continua estudando as escrituras.

Utilizar os auxílios para o estudo das escrituras

jovem estudando as escrituras em casa

Para entender melhor os versículos que estiver lendo, use as notas de rodapé, os Tópicos do Evangelho, o Guia para Estudo das Escrituras (scriptures.ChurchofJesusChrist.org), bem como outros auxílios de estudo.

Entender o contexto das escrituras

Você pode obter conhecimentos significativos sobre uma escritura se considerar seu contexto — as circunstâncias ou o local da escritura. Por exemplo, conhecer o histórico e as crenças do povo a quem o profeta falou pode ajudá-lo a entender a intenção de suas palavras.

Registrar seus pensamentos e sentimentos

Há muitas maneiras de anotar suas impressões ao estudar. Por exemplo, marque uma palavra ou frase e anote seus pensamentos nas escrituras. Você também pode escrever um diário com ideias, sentimentos e impressões que receber ao estudar.

Estudar as palavras dos profetas e apóstolos atuais

Leia o que os profetas e apóstolos de hoje têm ensinado sobre os princípios que encontrar nas escrituras (por exemplo, ver conference.ChurchofJesusChrist.org e as revistas da Igreja).

Compartilhar suas ideias

Converse sobre o que surgiu em sua mente durante seu estudo pessoal; essa não somente é uma boa forma de ensinar outras pessoas, mas também aumenta seu entendimento sobre o que leu.

Colocar em prática o que você aprender

O estudo das escrituras não deve apenas nos inspirar, mas também nos levar a mudar nosso modo de viver. Ouça os sussurros do Espírito à medida que lê e se comprometa a seguir a orientação que receber.

O Élder David A. Bednar disse: “Não devemos esperar que a Igreja, como organização, nos ensine ou diga tudo que precisamos saber e fazer para nos tornarmos discípulos dedicados e para perseverarmos valentemente até o fim (ver Doutrina e Convênios 121:29). Ao contrário, nossa responsabilidade pessoal é aprender o que devemos aprender, viver como sabemos que devemos viver e nos tornar quem o Mestre gostaria que nos tornássemos. E nosso lar é o lugar principal para aprendermos, vivermos e nos moldarmos” (“Preparados para obter todas as coisas necessárias”, Liahona, maio de 2019, p. 102).

Ideias para melhorar o estudo das escrituras em família

uma criança e sua mãe estudando as escrituras em casa

O estudo constante das escrituras em família é uma excelente maneira de ajudar sua família a aprender o evangelho. O quanto vocês leem juntos e por quanto tempo não é tão importante quanto seu esforço consistente de estudo. Ao fazer do estudo das escrituras uma parte importante de sua vida em família, você vai ajudar os membros de sua família a se aproximarem do Pai Celestial e de Jesus Cristo, e a edificarem seu testemunho no alicerce da palavra de Deus.

Pense nas seguintes perguntas:

Lembre-se de que o lar é o lugar ideal para o aprendizado do evangelho. Você pode aprender e ensinar o evangelho em casa de maneiras que não são possíveis na igreja. Seja criativo ao pensar em como ajudar sua família a aprender com as escrituras. Use algumas das ideias a seguir para melhorar o estudo das escrituras em família:

Usar música

Cante hinos que reforcem os princípios ensinados nas escrituras. Cada esboço semanal sugere um hino ou uma música para crianças. Você poderia, por exemplo, fazer perguntas sobre as palavras ou frases da letra do hino. Além de cantar, sua família pode fazer gestos relacionados às músicas ou ouvi-la como música de fundo enquanto vocês estão fazendo outras atividades. Para mais ideias, ver “Como incluir músicas da Igreja em seu aprendizado do evangelho” neste material.

Compartilhar escrituras significativas

Dê tempo aos membros da família para falar o que aprenderam com as passagens de escritura durante o estudo pessoal.

Usar suas próprias palavras

Peça que façam um resumo, com suas próprias palavras, do que aprenderam durante o estudo pessoal.

Aplicar as escrituras à nossa própria vida

jovem ajudando uma criança pequena a ler as escrituras

Depois de ler uma passagem de escritura, peça aos membros da família que falem das diferentes maneiras como podem aplicá-la na vida deles.

Fazer perguntas

Peça aos membros da família que façam uma pergunta sobre o evangelho e, depois, procurem versículos que ajudem a respondê-la.

Expor uma escritura em lugar visível

Escolha um versículo que você considerou significativo e o coloque em algum lugar da casa onde os membros de sua família o vejam com frequência. Peça aos outros membros da família que se revezem na escolha de uma escritura para expor.

Fazer uma lista de escrituras

Escolha com a família alguns versículos que gostariam de estudar durante a próxima semana.

Memorizar escrituras

Escolha uma passagem de escritura que seja significativa para sua família e incentive todos a memorizá-la, repetindo-a diariamente ou fazendo um jogo de memorização.

Usar objetos

pessoas cantando juntas em casa

Encontre objetos que se relacionem com os princípios do evangelho nas passagens de escritura que você e sua família estão lendo. Peça aos membros da família que falem sobre como cada objeto se relaciona com os ensinamentos das escrituras.

Escolher um tópico

Deixe que os membros de sua família se revezem na escolha de um assunto que a família vai estudar em conjunto. Use os Tópicos do Evangelho ou o Guia para Estudo das Escrituras (scriptures.ChurchofJesusChrist.org) para encontrar passagens de escrituras sobre o assunto.

Fazer um desenho

Leia alguns versículos com a família e dê tempo para que todos desenhem algo relacionado ao que leram. Durante alguns minutos, deixe que os membros de sua família comentem os desenhos.

Dramatizar uma história

Depois de ler uma história, peça aos membros de sua família que façam uma dramatização. Em seguida, comentem como a história se aplica às coisas que acontecem com a família e com cada um individualmente.

O presidente Russell M. Nelson disse: “Prometo que, se trabalharem diligentemente para transformar seu lar em um centro de aprendizado do evangelho, com o tempo seu Dia do Senhor será um verdadeiro deleite. Seus filhos ficarão entusiasmados para aprender e viver os ensinamentos do Salvador, e a influência do adversário em sua vida e em seu lar diminuirá. As mudanças em sua família serão drásticas e contínuas” (“Tornar-nos santos dos últimos dias exemplares”, Liahona, novembro de 2018, p. 113).

Recursos adicionais

família estudando as escrituras em casa

A maior parte dos recursos pode ser encontrada no aplicativo Biblioteca do Evangelho e em ChurchofJesusChrist.org.

Hinos e Músicas para Crianças

As músicas sagradas convidam o Espírito a estar presente e ensinam a doutrina de uma maneira inesquecível. Além da versão impressa de Hinos e Músicas para Crianças, há gravações de áudio e vídeos de muitos hinos e músicas para crianças em music.ChurchofJesusChrist.org e nos aplicativos Música da Igreja e Biblioteca de Mídia.

Manuais do seminário e do instituto

Os manuais do seminário e do instituto contêm informações históricas e comentários doutrinários sobre os princípios e relatos encontrados nas escrituras.

Revistas da Igreja

As revistas Meu Amigo, Força dos Jovens e Liahona contêm histórias e atividades que complementam os princípios que você está ensinando com o Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar.

Tópicos do Evangelho

Em Tópicos do Evangelho (topics.ChurchofJesusChrist.org), você encontra informações básicas sobre vários assuntos a respeito do evangelho, além de links para recursos úteis, como discursos de conferência, artigos, escrituras e vídeos. Acesse também Textos sobre os Tópicos do Evangelho, que contêm respostas a perguntas mais profundas sobre questões doutrinárias e históricas.

Histórias do Velho Testamento

As Histórias do Velho Testamento podem ajudar as crianças a aprender a doutrina e as histórias contidas no Velho Testamento. Também é possível ver os vídeos dessas histórias no aplicativo Biblioteca do Evangelho e em MediaLibrary.ChurchofJesusChrist.org.

Livro de Colorir de Histórias das Escrituras — Velho Testamento

Esse recurso contém páginas de atividades para melhorar o aprendizado das crianças com o Velho Testamento.

Vídeos e arte

Gravuras, vídeos e outras mídias podem ajudar sua família a entender a doutrina e a visualizar as histórias relacionadas às escrituras. Visite a Biblioteca de Mídia em MediaLibrary.ChurchofJesusChrist.org para navegar pela coleção de recursos de mídia da Igreja. A Biblioteca de Mídia está disponível também como aplicativo para dispositivos móveis. Muitas gravuras que você pode usar estão no Livro de Gravuras do Evangelho.

Ensinar à Maneira do Salvador

O recurso Ensinar à Maneira do Salvador pode ajudá-lo a aprender e aplicar princípios de ensino cristão.

Ensinar crianças pequenas

pais e uma criança pequena olhando para um livro

Se você tem crianças pequenas na família, veja a seguir algumas atividades que podem ajudá-las a aprender:

Como incluir músicas da Igreja em seu aprendizado do evangelho

Cantar músicas da Primária e hinos pode abençoar você e sua família de muitas maneiras. Estas ideias podem ajudá-lo a usar a música sagrada ao se esforçar para aprender e viver o evangelho.

Para mais ideias, consulte as seções “Usar a música para ensinar a doutrina” e “Ajudar as crianças a aprender a letra e a se lembrar das músicas da Primária e dos hinos”, encontradas em “Instruções para o tempo de cantar e a apresentação das crianças na reunião sacramental”, em Vem, e Segue-Me — Primária.

Visão geral — Velho Testamento

gráfico de visão geral do Velho Testamento

27 de dezembro a 2 de janeiro

Moisés 1; Abraão 3

imagem de estrelas no espaço

“Esta é minha obra e minha glória”

Ao ler o que Deus disse a Moisés e a Abraão, pondere o que Ele também pode estar lhe dizendo.

Registre suas impressões

A Bíblia começa com as palavras “no princípio, Deus criou os céus e a terra” (Gênesis 1:1). Mas o que existia antes desse “princípio”? E por que Deus criou tudo isso? Por intermédio do profeta Joseph Smith, o Senhor esclareceu essas perguntas.

Por exemplo, Ele nos deu o relato de uma visão na qual Abraão viu nossa existência como espíritos “antes de o mundo existir” (ver Abraão 3:22–28). O Senhor também nos deu uma tradução ou revisão inspirada dos primeiros seis capítulos de Gênesis, chamada livro de Moisés — que não começa com “no princípio”. Em vez disso, começa com uma experiência que Moisés teve que oferece algum contexto para a conhecida história da Criação. Juntas, essas escrituras dos últimos dias são um bom ponto de partida para o estudo do Velho Testamento, porque abordam algumas questões fundamentais que contextualizam nossa leitura: Quem é Deus? Quem somos nós? Qual é a obra de Deus e qual é nosso papel nela? Os capítulos iniciais de Gênesis podem ser vistos como a resposta do Senhor ao pedido de Moisés: “Sê misericordioso para com teu servo, ó Deus, e dize-me o que concerne a esta Terra e a seus habitantes e também aos céus” (Moisés 1:36).

Ideias para o estudo pessoal das escrituras

Moisés 1

Como filho de Deus, tenho um destino divino.

O presidente Dieter F. Uchtdorf ensinou: “Grande parte da confusão que sentimos nesta vida decorre do fato de simplesmente não compreendermos quem somos” (“O reflexo na água”, serão do Sistema Educacional da Igreja para jovens adultos, 1º de novembro de 2009, ChurchofJesusChrist.org). O Pai Celestial sabe disso, e Satanás também. A primeira mensagem de Deus a Moisés incluiu as verdades “tu és meu filho” e “tu és à semelhança de meu Unigênito” (Moisés 1:4, 6). Em contraste, Satanás se dirigiu a Moisés como apenas um “filho de homem” (Moisés 1:12). De que forma sua vida e suas decisões seriam diferentes se você visse a si mesmo como Satanás quer, como um “filho [ou uma filha] de homem”? De que maneira saber e lembrar de que você é um filho ou uma filha de Deus abençoa sua vida?

Quais versículos ou expressões de Moisés 1 o ajudam a perceber seu valor divino?

Jesus Cristo entre as estrelas

Moisés 1:12–26

Posso resistir à influência de Satanás.

Como Moisés 1 deixa bem claro, o fato de termos experiências espirituais poderosas não nos livra da tentação. Na verdade, uma das táticas de Satanás é nos tentar para duvidarmos dessas experiências ou do que aprendemos com elas. Ao ler sobre a resposta de Moisés a Satanás nos versículos 12–26, o que você aprendeu que pode ajudá-lo a permanecer fiel ao testemunho que recebeu? O que o ajuda a resistir a outras tentações de Satanás? (Ver, por exemplo, os versículos 15 e 18.)

Com base no que aprendeu, você poderia fazer um plano para resistir à tentação. Por exemplo, você pode completar a declaração: “Quando eu for tentado a , irei ”.

Ver também Mateus 4:1–11; Helamã 5:12; Gary E. Stevenson, “Não me enganes”, Liahona, novembro de 2019, p. 93; “Sou um Filho de Deus” (vídeo), ChurchofJesusChrist.org.

Moisés 1:27–39; Abraão 3

A obra e a glória de Deus são me ajudar a alcançar a vida eterna.

Depois de contemplar uma visão das criações de Deus, Moisés fez um pedido ao Senhor: “Dize-me (…) por que essas coisas são assim” (Moisés 1:30). O que mais o impressiona na resposta do Senhor em Moisés 1:31–39?

Abraão também teve uma experiência na qual teve uma visão, que foi registrada em Abraão 3. O que você encontra nos versículos 22–26 que pode ajudar a responder ao pedido de Moisés?

Considere incluir outras verdades que Moisés e Abraão aprenderam em suas visões: verdades sobre Deus, sobre eles mesmos e sobre os propósitos das criações de Deus. Como essas verdades afetam o modo como você vê a si mesmo e o mundo à sua volta?

Ver também Dieter F. Uchtdorf, “Você é importante para Deus”, A Liahona, novembro de 2011, p. 19.

Abraão 3:22–23

Outros, além de Abraão, foram “[escolhidos] antes de [nascerem]”?

“No mundo espiritual pré-mortal, Deus designou certos espíritos para cumprirem missões específicas durante sua vida mortal. Isso se chama de preordenação. (…) A doutrina da preordenação se aplica a todos os membros da Igreja, não somente ao Salvador e a Seus profetas” (Tópicos do Evangelho, “Preordenação”, topics.ChurchofJesusChrist.org).

De que maneira os livros de Moisés e de Abraão foram obtidos?

O livro de Moisés é a primeira parte da tradução inspirada da Bíblia feita por Joseph Smith. O livro de Abraão foi revelado a Joseph Smith durante seu trabalho com papiros egípcios. Esses livros se encontram na Pérola de Grande Valor e fornecem muitas informações a respeito de Moisés, Abraão e outros profetas que não são mencionadas no Velho Testamento. Para aprender mais sobre como esses livros foram obtidos, consulte “Tradução de Joseph Smith da Bíblia” (Tópicos da História da Igreja, ChurchofJesusChrist.org/study/history/topics) e “Tradução e autenticidade histórica do livro de Abraão” (Tópicos do Evangelho, topics.ChurchofJesusChrist.org).

Ideias para o estudo das escrituras em família e para a noite familiar

Moisés 1:2–6; Abraão 3:11–12.

Você pode pedir a cada membro da família que procure frases no hino “Sou um filho de Deus” (Músicas para Crianças, pp. 2–3) que se relacionem com as verdades ensinadas nessas escrituras.

Moisés 1:4, 30–39.

Sua família gostaria de ver algumas “obras [das] mãos [de Deus]”? (Versículo 4.) Talvez vocês possam ler esses versículos em um parque ou sob as estrelas à noite. Vocês podem então falar sobre por que Deus criou o mundo e sobre como participamos de Sua “obra e [Sua] glória” (versículo 39).

Moisés 1:18.

Que conselho podemos compartilhar para ajudar uns aos outros a “discernir entre” Deus e Satanás? (Ver também Morôni 7:12–18; Doutrina e Convênios 50:23–24.)

Abraão 3:24–26.

Você pode dar aos membros da família uma tarefa divertida, mas desafiadora, para que provem que podem seguir instruções, como fazer uma dobradura de um avião de papel ou preparar uma receita. Como essa atividade é semelhante ao propósito de nossa vida mortal conforme descrito nesses versículos?

Para mais ideias sobre como ensinar às crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.

Hino sugerido: “Sou um filho de Deus”, Músicas para Crianças, pp. 2–3.

Aperfeiçoar o estudo pessoal

Identifique verdades do evangelho. Nas escrituras, às vezes, as verdades do evangelho aparecem em uma declaração direta; em outras ocasiões, podemos percebê-las por meio de exemplos e histórias. Pergunte a si mesmo: “Que verdades eternas esses versículos ensinam?”

Moisés ordenando a Satanás que vá embora

Pensamentos para refletir

Leitura do Velho Testamento

Encontrar significado pessoal

Quando você pensa na oportunidade de estudar o Velho Testamento este ano, como se sente? Ansioso? Incerto? Preocupado? Todas essas emoções são compreensíveis. O Velho Testamento é uma das coleções mais antigas de escritos do mundo, e isso pode torná-lo emocionante e intimidador. Esses escritos vêm de uma cultura antiga que pode parecer diferente e, às vezes, estranha ou até desconfortável. E, no entanto, nesses escritos vemos pessoas com experiências que parecem familiares e reconhecemos os temas do evangelho que testificam da divindade de Jesus Cristo e Seu evangelho.

Sim, pessoas como Abraão, Sara, Ana e Daniel viveram vidas que, de alguma forma, eram muito diferentes da nossa. Mas também experimentaram a alegria em família e a discórdia familiar, momentos de fé e momentos de incerteza, sucessos e fracassos, como acontece a todos nós. Mais importante ainda, eles exerceram fé, arrependeram-se, fizeram convênios, tiveram experiências espirituais e nunca desistiram de seus esforços para obedecer a Deus.

Se você se pergunta se você e sua família podem encontrar significado pessoal no Velho Testamento este ano, lembre-se de que a família de Leí e Saria encontrou. Néfi compartilhou histórias sobre Moisés e os ensinamentos de Isaías quando seus irmãos precisavam de incentivo, correção ou perspectiva. Quando Néfi disse: “Minha alma se deleita nas escrituras” (2 Néfi 4:15), ele estava falando sobre escrituras que agora fazem parte do Velho Testamento.

Buscar o Salvador

Se você se pergunta se você e sua família podem se aproximar mais de Jesus Cristo por meio do estudo do Velho Testamento, lembre-se de que o próprio Salvador nos convida a fazê-lo. Quando Ele disse aos líderes dos judeus: “As escrituras (…) de mim testificam” (João 5:39), Ele estava falando dos escritos que chamamos de Velho Testamento. Para encontrar o Salvador no que você lê, talvez precise ponderar pacientemente e buscar orientação espiritual. Às vezes, as referências a Ele são muito diretas, como na declaração de Isaías: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, (…) e o seu nome se chamará (…) Príncipe da Paz” (Isaías 9:6). Em outros lugares, o Salvador é representado de maneira mais sutil, por meio de símbolos e semelhanças — por exemplo, por meio de descrições de sacrifícios de animais (ver Levítico 1:3–4) ou do relato de José perdoando seus irmãos e os salvando da fome.

Se você buscar maior fé no Salvador ao estudar o Velho Testamento, você a encontrará. Talvez esse possa ser o propósito do seu estudo este ano. Ore a fim de que o Espírito o guie para encontrar passagens, histórias e profecias que o aproximem de Jesus Cristo e se concentrar nelas.

profeta antigo escrevendo

Divinamente preservado

Não espere que o Velho Testamento apresente uma história completa e precisa da humanidade. Não é isso que os autores e compiladores originais estavam procurando criar. A preocupação maior deles era ensinar algo a respeito de Deus — sobre Seu plano para Seus filhos, sobre o que significa ser o povo de Seu convênio e sobre como encontrar redenção quando não cumprimos nossos convênios. Às vezes, eles faziam isso relacionando eventos históricos como eles os entendiam — incluindo histórias da vida de grandes profetas. Gênesis é um exemplo disso, assim como os livros de Josué, Juízes e 1 e 2 Reis. Mas outros escritores do Velho Testamento não tiveram a intenção de ser históricos. Em vez disso, ensinaram por meio de obras de arte como poesia e literatura. Salmos e Provérbios se encaixam nessa categoria. E também há as palavras preciosas dos profetas, de Isaías a Malaquias, que falaram a palavra de Deus à antiga Israel — e, por meio do milagre da Bíblia, ainda nos falam hoje.

Todos esses profetas, poetas e compiladores sabiam que suas palavras seriam lidas por pessoas de todo o mundo milhares de anos mais tarde? Não sabemos. Mas nos maravilhamos que isso seja exatamente o que aconteceu. Nações se levantaram e caíram, cidades foram conquistadas, reis viveram e morreram; mas o Velho Testamento sobreviveu a todos eles, de geração em geração, de escriba a escriba, de tradução em tradução. É claro que algumas coisas foram perdidas ou modificadas e, de alguma maneira, muita coisa foi milagrosamente preservada.1

Essas são apenas algumas coisas a se ter em mente ao ler o Velho Testamento este ano. Talvez Deus tenha preservado esses escritos antigos porque Ele conhece você e sabe o que está passando. Talvez Ele tenha preparado uma mensagem espiritual para você nessas palavras, algo que o aproximará mais Dele e edificará sua fé em Seu plano e em Seu Filho Amado. Talvez Ele o leve a uma passagem ou a um pensamento que abençoará alguém que você conheça — uma mensagem que você possa compartilhar com um amigo, um membro da família ou um amigo da Igreja. Há tantas possibilidades. Não é emocionante pensar sobre isso?

Livros do Velho Testamento

Na maioria das versões cristãs do Velho Testamento, os livros são organizados de maneira diferente de como foram compilados pela primeira vez em uma coleção. Assim, enquanto a Bíblia hebraica agrupa os livros em três categorias — a lei, os profetas e os escritos —, a maioria das Bíblias cristãs organiza os livros em quatro categorias: lei (Gênesis a Deuteronômio), história (Josué a Ester), livros poéticos (Jó a Cantares de Salomão) e profetas (Isaías a Malaquias).

Por que essas categorias são importantes? Porque saber que tipo de livro você está estudando pode ajudá-lo a entender como estudá-lo.

Aqui está algo para ter em mente quando você começar a ler “a lei” ou os cinco primeiros livros do Velho Testamento. Esses livros, que são atribuídos a Moisés, provavelmente passaram pelas mãos de inúmeros escribas e compiladores ao longo do tempo. Ainda assim, os livros de Moisés são a palavra inspirada de Deus embora sejam — como qualquer obra de Deus transmitida por meio de mortais — sujeitos a imperfeições humanas (ver Moisés 1:41; Regras de Fé 1:8). As palavras de Morôni, referindo-se ao registro sagrado do Livro de Mórmon que ele ajudou a compilar, são úteis aqui: “Se há falhas, são erros dos homens; não condeneis, portanto, as coisas de Deus” (página de título do Livro de Mórmon). Em outras palavras, um livro de escrituras não precisa estar livre de erros humanos para ser a palavra de Deus.

3 a 9 de janeiro

Gênesis 1–2; Moisés 2–3; Abraão 4–5

imagem da Terra e da Lua

“No princípio, Deus criou os céus e a terra”

Mesmo se você já leu sobre a Criação antes, sempre há algo mais a aprender com as escrituras. Ore por orientação do Espírito Santo para ajudá-lo a ter um novo entendimento.

Registre suas impressões

Como o mundo ao nosso redor é tão belo e majestoso, é difícil imaginar a Terra quando era “sem forma e vazia”, “vazia e desolada” (Gênesis 1:2; Abraão 4:2). Algo que a história da Criação nos ensina é que Deus pode fazer algo magnífico de algo desorganizado. É útil lembrar disso quando a vida parecer caótica. O Pai Celestial e Jesus Cristo são Criadores, e Seu trabalho criativo conosco ainda não está terminado. Eles podem fazer a luz brilhar em momentos sombrios de nossa vida. Eles podem formar um terreno sólido nos mares tempestuosos da vida. Eles podem comandar os elementos e, se obedecermos à Sua palavra como os elementos, Eles podem nos transformar nas belas criações que fomos destinados a ser. Isso é parte do que significa ser criado à imagem de Deus, à Sua semelhança (ver Gênesis 1:26). Temos o potencial de nos tornar como Ele: seres celestiais exaltados, glorificados.

Para uma visão geral do livro de Gênesis, ver “Gênesis” no Guia para Estudo das Escrituras.

Ideias para o estudo pessoal das escrituras

Gênesis 1:1–25; Moisés 2:1–25; Abraão 4:1–25

Sob a direção de nosso Pai Celestial, Jesus Cristo criou a Terra.

O élder D. Todd Christofferson disse: “Quaisquer que tenham sido os detalhes do processo da Criação, sabemos que não foi acidental, foi um processo orientado por Deus, o Pai, e executado por Jesus Cristo” (“Por que casar, por que ter uma família”, A Liahona, maio de 2015, p. 51). Embora haja muita coisa que não sabemos exatamente sobre como o mundo foi criado, pondere sobre o que você aprender sobre a Criação com base no que Deus revelou em Gênesis 1:1–25; Moisés 2:1–25 e Abraão 4:1–25. Que semelhanças você observou nesses relatos? Que diferenças você notou? Que sentimentos você tem em relação ao Pai Celestial e a Jesus Cristo ao ler sobre a Criação?

Ver também Doutrina e Convênios 101:32–34.

colcha representando os diferentes estágios da Criação

Gênesis 1:27–28; 2:18–25; Moisés 3:18, 21–25; Abraão 5:14–19

O casamento entre um homem e uma mulher foi ordenado por Deus.

“Adão e Eva foram unidos em matrimônio para o tempo e toda a eternidade pelo poder [do] sacerdócio eterno” (Russell M. Nelson, “O que aprendemos de Eva”, A Liahona, janeiro de 1988, p. 85). Por que é importante conhecer essa verdade? Pondere sobre isso ao ler Gênesis 1:27–28; 2:18–25; Moisés 3:18, 21–25 e Abraão 5:14–19. Se quiser saber mais sobre o casamento no plano de Deus, leia e pondere sobre os recursos listados a seguir. O que esses recursos o inspiram a fazer a fim de melhorar seu casamento ou para se preparar para o casamento no futuro?

Ver também Mateus 19:4–6; 1 Coríntios 11:11; Linda K. Burton, “Juntos nos edificaremos”, A Liahona, maio de 2015, p. 29; “A Família: Proclamação ao Mundo”, ChurchofJesusChrist.org.

Gênesis 2:2–3; Moisés 3:2–3; Abraão 5:2–3

Deus abençoou e santificou o Dia do Senhor.

Deus santificou o Dia do Senhor, e Ele nos pede que façamos o mesmo. O élder David A. Bednar ensinou: “O Dia do Senhor é um dia para Deus, um período de tempo sagrado designado especificamente para se adorar a Deus e para se receber Suas grandiosas e preciosas promessas e lembrar-se delas” (“Grandíssimas e preciosas promessas”, A Liahona, novembro de 2017, p. 92). Como você pode usar essa declaração e Gênesis 2:2–3, Moisés 3:2–3 ou Abraão 5:2–3 para explicar a alguém por que você escolheu honrar o Dia do Senhor? Como o Senhor o abençoou por santificar Seu dia?

Ver também Isaías 58:13–14; Doutrina e Convênios 59:9–14; “O Dia do Senhor é Deleitoso” (vídeo), ChurchofJesusChrist.org.

Ideias para o estudo das escrituras em família e para a noite familiar

Gênesis 1:1–25; Moisés 2:1–25; Abraão 4:1–25.

De que maneira você pode tornar o aprendizado sobre a Criação algo divertido para sua família? Vocês poderiam sair de casa e procurar por tipos de coisas que foram feitas em cada um dos períodos da Criação, como estrelas, árvores ou animais. Outra sugestão é mostrar gravuras de coisas criadas em cada período e pedir aos membros da família que as coloquem em ordem enquanto leem juntos um dos relatos da Criação. O que essas criações nos ensinam sobre o Pai Celestial e Jesus Cristo?

Gênesis 1; Moisés 2; Abraão 4.

Outra maneira de falar sobre a história da Criação é pedir a cada membro de sua família que conte quantas vezes em Gênesis 1 ou em Moisés 2 Deus fala que o que Ele criou era “bom”. O que isso sugere sobre como devemos tratar as criações de Deus — inclusive a nós mesmos? O que aprendemos com a maneira como esses eventos são contados em Abraão 4?

Gênesis 1:26–27; Moisés 2:26–27; Abraão 4:26–27.

Por que é importante saber que fomos criados à imagem de Deus? De que maneira esse conhecimento afeta a maneira como nos sentimos a respeito de nós mesmos, das outras pessoas e de Deus?

Se você tiver filhos pequenos, vocês podem ler juntos Moisés 2:27 e brincar de um jogo simples: mostre uma gravura que represente o Pai Celestial e Jesus Cristo, como a gravura 90 no Livro de Gravuras do Evangelho, 2009, e peça aos membros da família que se revezem apontando para uma parte do corpo do Pai Celestial ou de Jesus. Então, os outros membros da família podem apontar para aquela mesma parte em seu corpo.

Gênesis 1:28; Moisés 2:28; Abraão 4:28.

“O mandamento dado por Deus a Seus filhos, de multiplicarem-se e encherem a Terra, continua em vigor” (“A Família: Proclamação ao Mundo”, ChurchofJesusChrist.org). Os membros da família podem encenar como explicar nossas crenças sobre esse mandamento àqueles que não conhecem essa verdade ou que acreditam de maneira diferente.

Gênesis 1:28; Moisés 2:28; Abraão 4:28.

O que significa “dominai (…) sobre todo animal que se move sobre a terra”? (Ver também Doutrina e Convênios 59:16–21.) Como nossa família pode cumprir nossa responsabilidade de cuidar da Terra?

Para mais ideias sobre como ensinar às crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.

Hino sugerido: “Meu Pai Celestial me tem afeição”, Músicas para Crianças, pp. 16–17.

Aperfeiçoar o ensino

Aplicar as escrituras a nossa própria vida. Após ler uma passagem das escrituras, peça aos membros da família que a apliquem à sua vida. Por exemplo, de que maneira Moisés 3:1–3 se aplica à nossa observância semanal do Dia do Senhor? (Ver Ensinar à Maneira do Salvador, p. 21.)

Jesus Cristo em pé nas nuvens

10 a 16 de janeiro

Gênesis 3–4; Moisés 4–5

Adão e Eva caminhando juntos

Adam and Eve [Adão e Eva], de Douglas M. Fryer

A Queda de Adão e Eva

Ao estudar Gênesis 3–4 e Moisés 4–5, pondere sobre o que o Senhor está lhe ensinando. Registre essas verdades e impressões espirituais, e reflita sobre elas ao longo da semana.

Registre suas impressões

A princípio, a história da Queda de Adão e Eva parece uma tragédia. Adão e Eva foram expulsos do belo Jardim do Éden. Foram lançados em um mundo onde dor, tristeza e morte estão sempre presentes (ver Gênesis 3:16–19). E foram separados de seu Pai Celestial. Porém, por causa das verdades restauradas por meio do profeta Joseph Smith no livro de Moisés, sabemos que a história de Adão e Eva é, na verdade, uma história de esperança — e uma parte essencial do plano de Deus para Seus filhos.

O Jardim do Éden era lindo. Mas Adão e Eva precisavam de algo além de belas paisagens. Eles precisavam — e todos precisamos — de uma oportunidade para crescer. Sair do Jardim do Éden foi o primeiro passo necessário para retornar a Deus e eventualmente se tornar como Ele. Isso significava enfrentar a oposição, cometer erros, aprender a se arrepender e confiar no Salvador, cuja Expiação possibilita a progressão e “a alegria de nossa redenção” (Moisés 5:11). Portanto, quando você ler sobre a Queda de Adão e Eva, não se concentre na aparente tragédia, mas nas possibilidades — não no paraíso que Adão e Eva perderam, mas na glória que sua escolha nos permite receber.

Ideias para o estudo pessoal das escrituras

Gênesis 3:1–7; Moisés 4; 5:4–12

A Queda foi uma parte necessária do plano de Deus para redimir Seus filhos.

A Queda de Adão e Eva trouxe morte física e espiritual a este mundo. Também trouxe adversidade, tristeza e pecado. Todos esses parecem motivos para lamentar a Queda. Mas a Queda fazia parte do plano do Pai Celestial para redimir e exaltar Seus filhos por meio “do sacrifício do Unigênito do Pai” (Moisés 5:7). Ao estudar Gênesis 3:1–7; Moisés 4; 5:4–12, que verdades você encontrou que o ajudam a entender a Queda e como a Expiação de Cristo a supera? Perguntas como estas podem ajudar:

  • Como a Queda afetou Adão e Eva? Como me afeta?

  • Por que Adão e Eva ofereceram sacrifícios? O que esses sacrifícios simbolizavam? O que posso aprender com as palavras do anjo nesses versículos?

  • Por que Adão e Eva “[alegraram-se]” depois da Queda? O que posso aprender com esse relato do plano de Deus para me redimir por meio de Jesus Cristo?

Por causa do Livro de Mórmon e de outras revelações modernas, temos uma perspectiva única sobre a Queda. Por exemplo, pense no que o profeta Leí ensinou sobre Adão e Eva para sua família em 2 Néfi 2:15–27. Como os ensinamentos de Leí esclarecem o que aconteceu no Jardim do Éden e nos ajudam a entender por que foi importante?

Ver também 1 Coríntios 15:20–22; Mosias 3:19; Alma 12:21–37; Doutrina e Convênios 29:39–43; Regras de Fé 1:3; Dallin H. Oaks, “O grande plano”, Liahona, maio de 2020, p. 93; Dallin H. Oaks, “Oposição em todas as coisas”, A Liahona, maio de 2016, p. 114; Jeffrey R. Holland, “Perdão, justiça e redenção”, A Liahona, maio de 2015, p. 104.

Eva segurando o fruto

Gênesis 3:16; Moisés 4:22

O que significa que Adão “[dominaria]” Eva?

Essa passagem das escrituras, às vezes, tem sido mal interpretada sugerindo que um marido é justificado ao tratar sua esposa com maldade. Em nossos dias, os profetas do Senhor têm ensinado que, embora um marido deva presidir o lar em retidão, ele deve ver sua esposa como parceira igual (ver “A Família: Proclamação ao Mundo”, ChurchofJesusChrist.org). O élder Dale G. Renlund e a irmã Ruth Lybbert Renlund explicaram que um marido justo “ministrará; ele reconhecerá seu erro e buscará perdão; ele será rápido em elogiar; ele considerará as preferências dos membros da família; ele sentirá o grande peso da responsabilidade de atender ‘às necessidades de vida e proteção’ de sua família; ele tratará sua esposa com o maior respeito e consideração. (…) Ele abençoará sua família” (The Melchizedek Priesthood: Understanding the Doctrine, Living the Principles, 2018, p. 23).

Moisés 5:4–9, 16–26

Deus aceitará meus sacrifícios se eu os oferecer de boa vontade e estiver disposto a obedecer.

Adão e Eva aprenderam que sacrifícios de animais simbolizavam o sacrifício expiatório de Cristo, e “deram a conhecer todas as coisas a seus filhos e suas filhas” (Moisés 5:12). Ao estudar Moisés 5:4–9, 16–26, pense nas diferentes atitudes dos filhos deles, Caim e Abel, em relação a esses sacrifícios. Por que o Senhor aceitou o sacrifício de Abel, mas não o de Caim?

Que tipo de sacrifício o Senhor pede a você? Há algo em Moisés 5:4–9, 16–26 que muda a maneira como você pensa sobre esses sacrifícios?

Ver também Salmos 4:5; 2 Coríntios 9:7; Ômni 1:26; 3 Néfi 9:19–20; Morôni 7:6–11; Doutrina e Convênios 97:8; Jeffrey R. Holland, “Eis aqui o Cordeiro de Deus”, Liahona, maio de 2019, p. 44.

Ideias para o estudo das escrituras em família e para a noite familiar

Gênesis 3; Moisés 4.

O que você pode fazer para ajudar sua família a entender melhor a Queda de Adão e Eva? Você pode fazer cópias das gravuras de “Adão e Eva” (em Histórias do Velho Testamento) e recortá-las. Depois vocês podem trabalhar juntos para colocar as gravuras em ordem enquanto conversam sobre as experiências de Adão e Eva. Por que a Queda era necessária ao plano de salvação do Pai Celestial?  

Moisés 4:1–4.

O que aprendemos sobre Deus, Jesus Cristo, e Satanás nesses versículos? Por que o arbítrio é tão importante para o plano de Deus a ponto de Satanás querer destruí-lo?

Moisés 5:5–9.

O que Deus ordenou que Adão e Eva fizessem para ajudá-los a pensar no Salvador? O que Deus nos deu para nos ajudar a pensar no Salvador?

Moisés 5:16–34.

O que significa ser o “guardador do [nosso] irmão”? Como podemos cuidar melhor um do outro como família?

Para mais ideias sobre como ensinar às crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.

Hino sugerido: “Escolhendo o que é certo”, Músicas para Crianças, pp. 82–83.

Aperfeiçoar o estudo pessoal

Use auxílios para o estudo das escrituras. Ao estudar as escrituras, use as notas de rodapé, o Guia para Estudo das Escrituras e outros auxílios para aprender mais.

anjo visitando Adão e Eva

17 a 23 de janeiro

Gênesis 5; Moisés 6

Adão e Eva fora do Jardim do Éden

Better than Paradise [Melhor do Que o Paraíso], de Kendal Ray Johnson

“[Ensina] estas coisas liberalmente a teus filhos”

Ao ler e ponderar Gênesis 5 e Moisés 6, anote as impressões espirituais que receber. Quais mensagens você acha que têm mais valor para você e sua família?

Registre suas impressões

A maior parte de Gênesis 5 é uma lista das gerações entre Adão e Eva e Noé. Lemos muitos nomes, mas não aprendemos muito sobre eles. Depois lemos sobre Enoque, seis gerações desde Adão, que é descrito com esta linha intrigante, mas inexplicável: “E Enoque andou com Deus; e não estava mais, porquanto Deus para si o tomou” (Gênesis 5:24). Certamente há uma história por trás disso. Mas, sem maiores explicações, a lista de gerações continua.

Felizmente, Moisés 6 revela os detalhes da história de Enoque — e é uma ótima história. Aprendemos sobre a humildade de Enoque, suas inseguranças, o potencial que Deus viu nele e a grande obra que ele realizou como profeta de Deus. Também temos um entendimento mais claro da família de Adão e Eva à medida que progredia ao longo das gerações. Lemos sobre o “grande domínio” de Satanás, mas também de pais que ensinavam aos filhos “os caminhos de Deus” e de “pregadores de retidão” que “falavam e profetizavam” (Moisés 6:15, 21, 23). Especialmente significativo é o que aprendemos sobre a doutrina que esses pais e pregadores ensinavam: fé, arrependimento, batismo e recebimento do Espírito Santo (ver Moisés 6:50–52). Essa doutrina, como o sacerdócio que a acompanha, “existia no princípio [e] existirá também no fim do mundo” (Moisés 6:7).

Ideias para o estudo pessoal das escrituras

Moisés 6:26–36

Um profeta é um vidente.

Ao estudar Moisés 6:26–36, o que você aprende sobre olhos, escuridão e enxergar? No tempo de Enoque, quem não conseguia “enxergar longe”? Por que aquele povo não conseguia enxergar a verdade? O que Enoque viu? O que tem edificado sua fé de que os profetas modernos são videntes? (Ver versículo 36; Guia para Estudo das Escrituras, “Vidente”, scriptures.ChurchofJesusChrist.org.)

Moisés 6:26–47

Deus nos chama para fazer Sua obra apesar de nossas imperfeições.

Não é incomum se sentir inadequado para o que o Senhor nos chamou para fazer. Até Enoque se sentiu assim quando o Senhor o chamou para ser um profeta. Ao ler Moisés 6:26–36, procure os motivos de Enoque se sentir inadequado e o que o Senhor disse para lhe dar coragem. Nos versículos 37–47, identifique as maneiras pelas quais o Senhor apoiou Enoque e o capacitou para fazer Seu trabalho (ver também Moisés 7:13). Você pode comparar a experiência de Enoque com a de outros profetas que se sentiram inadequados, como Moisés (ver Êxodo 4:10–16), Jeremias (ver Jeremias 1:4–10), Néfi (ver 2 Néfi 33:1–4) e Morôni (ver Éter 12:23–29). O que você sente que Deus quer que você aprenda com essas escrituras sobre o trabalho que Ele lhe deu para fazer?

Ver também Jacó 4:6–8.

Moisés 6:48–68

A doutrina de Cristo é essencial no plano de salvação de Deus.

Por termos o livro de Moisés, sabemos que Deus desde o início tem ensinado Seus filhos a encontrar perdão e redenção. Nas escrituras, esses ensinamentos são chamados, às vezes, de “doutrina de Cristo” (ver 2 Néfi 31:13–21). Ao estudar Moisés 6:48–68, procure o que devemos saber e fazer para sermos redimidos. Você pode achar útil escrever seu próprio resumo do que Enoque ensinou. Por que é importante saber que essas verdades têm sido ensinadas desde os dias de Adão e Eva? O que você se sente inspirado a fazer depois de estudar esses ensinamentos?

Moisés 6:51–62

“[Ensina] estas coisas liberalmente a teus filhos.”

Adão e Eva aprenderam as verdades preciosas do evangelho de Jesus Cristo. Mas as palavras do Senhor em Moisés 6:27–28 deixam claro que, nas gerações anteriores a Enoque, muitas pessoas não estavam mais vivendo essas verdades. O Senhor queria que Enoque restaurasse as verdades que haviam sido perdidas — com o mandamento originalmente dado a Adão: “[Ensina] estas coisas liberalmente a teus filhos” (Moisés 6:58). Ao ler Moisés 6:51–62, o que você aprende sobre Jesus Cristo? O que você acha que seria especialmente importante para a nova geração? O que você pode fazer para ajudar a transmitir essas verdades às gerações futuras?

família estudando as escrituras

Ideias para o estudo das escrituras em família e para a noite familiar

Gênesis 5; Moisés 6:5–25, 46.

Ler sobre o “livro de recordações” mantido pela família de Adão e Eva pode inspirar sua família a fazer seu próprio livro de recordações. Conversem em família sobre o que gostariam de incluir em seu livro. Talvez vocês tenham fotos, histórias ou documentos de sua história da família. Você pode optar por incluir coisas que estão acontecendo em sua família agora. O que as gerações futuras considerarão valioso? Vocês também podem conversar sobre como as expressões “pelo espírito de inspiração” (Moisés 6:5) e “o modelo dado pelo dedo de Deus” (Moisés 6:46) podem guiar seus esforços. Considere salvar as informações de seu livro de recordações em FamilySearch.org.

Moisés 6:53–62.

Como responderíamos à pergunta de Adão encontrada em Moisés 6:53? Que respostas encontramos nos versículos 57–62?

Moisés 6:59.

O que significa “nascer de novo no reino do céu”? O que podemos fazer para continuar a nascer de novo ao longo de nossa vida? Para obter ajuda, ver Alma 5:7–14, 26; Guia para Estudo das Escrituras, “Nascer de Deus, Nascer de novo”, scriptures.ChurchofJesusChrist.org; David A. Bednar, “Conservar sempre a remissão de seus pecados” (A Liahona, maio de 2016, p. 59).

Moisés 6:61.

O que aprendemos sobre o Espírito Santo nesse versículo?

Moisés 6:63.

Que coisas “[prestam] testemunho de [Cristo]”? (Ver também 2 Néfi 11:4.) Você pode pedir aos membros da família que contem o que eles veem “acima nos céus” ou “na Terra” que os ajuda a aprender sobre Jesus Cristo. Por exemplo, como as árvores, as rochas ou o Sol nos lembram do Salvador? O que os títulos “Água Viva” e “Pão da Vida” nos ensinam sobre Ele? (João 4:10–14; 6:35.)

Para mais ideias sobre como ensinar às crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.

Hino sugerido: “Aonde mandares irei”, Hinos, nº 167.

Aperfeiçoar o estudo pessoal

Procure símbolos. Nas escrituras, objetos ou eventos podem muitas vezes representar ou simbolizar verdades espirituais. Esses símbolos podem enriquecer seu entendimento da doutrina. Por exemplo: o que você aprende com os símbolos dos olhos e do barro em Moisés 6:35?

Adão e Eva com seus filhos

24 a 30 de janeiro

Moisés 7

muitas pessoas interagindo de maneira amorosa

Love One Another [Amai-vos uns aos Outros], de Emma Donaldson Taylor

“O Senhor chamou seu povo Sião”

Ao ler e ponderar Moisés 7, anote suas impressões espirituais. Ao fazer isso, você mostra que valoriza a orientação do Senhor e que deseja receber mais orientação Dele.

Registre suas impressões

Ao longo da história, as pessoas buscaram alcançar o que Enoque e seu povo conseguiram: construir uma sociedade ideal em que não haja pobreza ou violência. Como povo de Deus, compartilhamos esse desejo. Chamamos isso de edificar Sião, e isso inclui — além de cuidar dos pobres e promover a paz — fazer convênios, habitar juntos em retidão e nos tornar unos uns com os outros e com Jesus Cristo, “o Rei de Sião” (Moisés 7:53). Como o trabalho de edificar Sião continua em nossos dias, é útil perguntar: Como Enoque e seu povo conseguiram isso? Como se tornaram “unos de coração e vontade” (Moisés 7:18) apesar da iniquidade ao redor deles? Entre os muitos detalhes que Moisés 7 nos dá sobre Sião, um que pode ser particularmente valioso para os santos dos últimos dias é: Sião não é apenas uma cidade — é uma condição do coração e do espírito. Sião, da maneira como o Senhor ensinou, são “os puros de coração” (Doutrina e Convênios 97:21). Assim, a melhor maneira de edificar Sião é começar estabelecendo-a em nosso próprio coração e lar.

Ideias para o estudo pessoal das escrituras

Moisés 7:16–21, 27, 53, 62–69

Os esforços de Enoque são um padrão para edificar Sião em nossa própria vida.

Como Moisés 7 é um registro de como os seguidores de Deus edificaram Sião com sucesso, ele pode nos instruir e inspirar hoje, ao nos esforçarmos para fazer o mesmo. Você pode usar uma tabela como esta para registrar o que aprendeu sobre Sião em Moisés 7:16–21, 27, 53, 62–69.

Versículo

O que você aprendeu sobre Sião?

O que isso sugere sobre seus esforços para edificar Sião?

7:18

O povo de Sião era “[uno] de coração e vontade”.

Precisamos ser unidos como família e Igreja.

7:21

“Com o correr do tempo, [Sião] foi arrebatada ao céu.”

Edificar Sião é um processo gradual.

Moisés 7:18–19, 53

O povo de Deus deve se esforçar para ser “[uno] de coração e vontade”.

Moisés 7:18–19 relaciona as características importantes do povo a quem o Senhor chamou Sião. Por que você acha que essas características são necessárias para edificar Sião? Qual é a diferença entre Sião, conforme descrito nesse capítulo, e outros grupos ou outras organizações unidas do mundo? Ao ponderar sobre essa pergunta, pense nas palavras de Jesus Cristo no versículo 53: “Eu sou o Messias, o Rei de Sião”. O que significa ter Jesus Cristo como nosso Rei? Como Ele nos ajuda a desenvolver as características de Sião?

Ver também Filipenses 2:1–5; 4 Néfi 1:15–18; Doutrina e Convênios 97:21; 105:5.

pessoas se cumprimentando

Moisés 7:21; 23–24, 27, 69

O que aconteceu com a cidade de Enoque?

As palavras “arrebatada” (Moisés 7:21, 23), “arrebatado” (Moisés 7:24), “arrebatados” (Moisés 7:27) e “fugiu” (Moisés 7:69) referem-se a Sião e ao povo de Enoque sendo transladado e levado para o céu. As pessoas que são transladadas são “transformadas, de modo que não experimentam a dor nem a morte” como mortais (Guia para Estudo das Escrituras, “Seres transladados”, “Sião”; scriptures.ChurchofJesusChrist.org; ver também 3 Néfi 28:4–9, 15–18, 39–40).

Moisés 7:28–69

Deus chora por Seus filhos.

Algumas pessoas veem Deus como um ser distante que não Se envolve emocionalmente com o que acontece conosco. Mas Enoque teve uma visão na qual Deus chorou por Seus filhos. Ao ler Moisés 7:28–40, identifique os motivos pelos quais Deus chorou. Que evidência você encontra no restante da visão de Enoque, descrita em Moisés 7:41–69, que mostra que Deus é “misericordioso e bondoso para sempre”? (Moisés 7:30; ver versículos 43, 4762 para exemplos.)

Moisés 7:62

Nos últimos dias, Deus reunirá Seus eleitos.

O versículo 62 descreve eventos dos últimos dias. Pense no que as seguintes frases significam: “retidão enviarei dos céus”, “verdade farei brotar da terra”, “retidão e verdade farei varrerem a Terra, como um dilúvio”. O que essas frases lhe ensinam sobre a obra de Deus nos últimos dias?

Ideias para o estudo das escrituras em família e para a noite familiar

Moisés 7:18–19.

Para ajudar os membros da família a visualizar o que significa ser “unos de coração”, talvez você possa fazer um coração de papel e cortá-lo em peças de quebra-cabeça que sejam suficientes para cada membro da família ter uma peça. Os membros da família podem escrever o nome em sua peça e trabalhar juntos para montar o coração. Enquanto montam o quebra-cabeça, vocês podem falar sobre coisas que amam em cada membro da família.

Moisés 7:28–31, 35.

O que podemos aprender sobre Deus nesses versículos?

Moisés 7:32.

Por que Deus nos dá o arbítrio? O que diríamos a uma pessoa que sente que os mandamentos de Deus limitam nosso arbítrio? Ler 2 Néfi 2:25–27 pode auxiliar esse debate.

Moisés 7:59–67.

Enquanto sua família lê Moisés 7:59–67, procure marcar ou anotar o que o Senhor diz a Enoque sobre os últimos dias. Por exemplo, Deus vai “reunir [Seus] eleitos” (versículo 62) e “grandes tribulações [virão] entre os iníquos” (versículo 66). Como podemos ter fé e esperança apesar da iniquidade dos últimos dias? Como parte desse debate, leia as seguintes palavras do élder Ronald A. Rasband: “Sejam corajosos, irmãos e irmãs. Sim, vivemos em tempos trabalhosos, mas, se permanecermos no caminho do convênio, não precisaremos temer. Eu os abençoo para que, ao fazerem isso, não sejam perturbados pelos tempos em que vivemos ou pelos problemas que surgirem em seu caminho. Eu os abençoo para que escolham permanecer em lugares santos e não ser movidos. Eu os abençoo para acreditarem nas promessas de Jesus Cristo, que Ele vive e Ele está cuidando de nós, que Se preocupa conosco e permanece ao nosso lado” (“Não vos perturbeis”, Liahona, novembro de 2018, p. 21).

Para mais ideias sobre como ensinar às crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.

Hino sugerido: “Com amor no lar”, Hinos, nº 188.

Aperfeiçoar o ensino

Seja observador. Se você prestar atenção no que acontece na vida de seus filhos, descobrirá excelentes oportunidades de ensino. Os comentários e as perguntas de seus filhos durante o dia também podem sinalizar possíveis momentos de ensino. (Ver Ensinar à Maneira do Salvador, p. 16.)

Pintura de Enoque e pessoas olhando para a luz

31 de janeiro a 6 de fevereiro

Gênesis 6–11; Moisés 8

Noé, sua família, os animais, a arca e um arco-íris

Ilustração de Noé deixando a arca, de Sam Lawlor

“Noé (…) achou graça aos olhos do Senhor”

As histórias nas escrituras muitas vezes nos ensinam várias lições espirituais. Ao ler sobre o grande Dilúvio e a Torre de Babel, busque inspiração sobre como esses relatos se aplicam a você.

Registre suas impressões

Gerações de leitores da Bíblia têm sido inspirados pela história de Noé e o Dilúvio. Mas nós, que vivemos nos últimos dias, temos uma razão especial para prestar atenção a isso. Quando Jesus Cristo ensinou como devemos estar atentos à Sua Segunda Vinda, Ele disse: “Como foi nos dias de Noé, assim será também na vinda do Filho do Homem” (Joseph Smith—Mateus 1:41). Além disso, expressões que descrevem a época de Noé como “corrompida” e “cheia de violência” poderiam facilmente descrever nossa época (Gênesis 6:12–13; Moisés 8:28). A história da Torre de Babel também parece aplicável aos nossos dias, com sua descrição de orgulho seguida de confusão e divisão entre os filhos de Deus.

Esses relatos antigos são valiosos não apenas porque nos mostram que a iniquidade se repete ao longo da história. Mais importante, eles nos ensinam o que devemos fazer. Noé “encontrou graça aos olhos do Senhor” (Moisés 8:27) apesar da iniquidade a seu redor. E as famílias de Jarede e seu irmão buscaram ao Senhor e foram levadas para longe da iniquidade de Babel (ver Éter 1:33–43). Se nos perguntamos como manter a nós e a nossa família em segurança em meio à corrupção e à violência de nossa época, as conhecidas histórias desses capítulos têm muito a nos ensinar.

Ideias para o estudo pessoal das escrituras

Gênesis 6; Moisés 8

Teremos segurança espiritual se seguirmos o profeta do Senhor.

Graças ao evangelho restaurado, sabemos muito mais sobre Noé do que o que é encontrado no Velho Testamento. A tradução inspirada de Joseph Smith de Gênesis 6, encontrada em Moisés 8, revela que Noé foi um dos grandes profetas de Deus. Ele foi ordenado e enviado para pregar o evangelho de Jesus Cristo, andou e falou com Deus, e foi escolhido para restabelecer os filhos de Deus na Terra após o Dilúvio (ver também Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph Smith, 2007, pp. 109, 208). O que você aprendeu sobre profetas com as experiências de Noé?

Ao ler sobre a época de Noé, você notará semelhanças com nossos dias. Por exemplo:

O que os profetas têm ensinado atualmente sobre o evangelho de Jesus Cristo que pode mantê-lo seguro no mundo de hoje? Ao ler sobre as experiências de Noé, o que o inspira a seguir os profetas hoje em dia?

Ver também Mosias 13:33; Doutrina e Convênios 21:4–7.

Gênesis 9:8–17

Sinais e símbolos nos ajudam a lembrar de nossos convênios com o Senhor.

Os convênios do evangelho podem ser representados por um sinal, um símbolo ou um gesto (Gênesis 9:12). Por exemplo, pense em como o pão e a água do sacramento ou as águas do batismo trazem à mente verdades sagradas relacionadas aos seus convênios. De acordo com Gênesis 9:8–17, o que um arco-íris lhe traz à mente? O que a Tradução de Joseph Smith, Gênesis 9:21–25 (apêndice da Bíblia) acrescenta ao seu entendimento? Por que o Senhor quer que você se lembre Dele e dos convênios que fez?

Ver também Gerrit W. Gong, “Recordá-Lo sempre”, A Liahona, maio de 2016, p. 108.

Gênesis 11:1–9

O único caminho para alcançar o céu é seguindo Jesus Cristo.

A antiga Babel, ou Babilônia, tem sido usada como um símbolo de iniquidade e mundanismo há muito tempo (ver Apocalipse 18:1–10; Doutrina e Convênios 133:14). Ao estudar Gênesis 11:1–9, pondere sobre as percepções do profeta Mórmon, que escreveu que foi Satanás “que pôs no coração do povo a ideia de construir uma torre tão alta que alcançasse o céu” (Helamã 6:28; ver também versículos 26–27). Que advertências a história da Torre de Babel tem para você?

Ver também Salmos 127:1.

a Torre de Babel

Ideias para o estudo das escrituras em família e para a noite familiar

Gênesis 6–8.

Como você pode usar a história da arca de Noé para ensinar sua família sobre como seguir o profeta pode nos manter espiritualmente seguros? (Ver “Noé”, Histórias do Velho Testamento.) Talvez sua família possa trabalhar juntos para construir um simples barco de brinquedo usando papel ou blocos. Ao ler Gênesis 6–7, compare a segurança fornecida pelo barco com a segurança que encontramos ao seguir o profeta. Vocês podem conversar sobre um conselho recente do profeta e escrever as palavras de conselho dele em seu barco.

O que mais Deus nos deu que pode ser comparado à arca que salvou a família de Noé? Esses recursos sugerem algumas respostas, embora existam muitas outras: 2 Néfi 9:7–13; Doutrina e Convênios 115:5–6; e a mensagem do presidente Russell M. Nelson “Tornar-nos santos dos últimos dias exemplares” (Liahona, novembro de 2018, p. 113).

Moisés 8:17.

O que significa que o Espírito do Senhor “luta” conosco? (Ver 1 Néfi 7:14; Doutrina e Convênios 1:33.) Quando sentimos o Espírito lutando conosco?

Gênesis 9:8–17.

Talvez seja uma boa ideia as crianças menores desenharem ou colorirem um arco-íris enquanto você fala sobre o que ele representa (ver também Tradução de Joseph Smith, Gênesis 9:21–25, apêndice da Bíblia). Vocês também podem falar sobre coisas que nos ajudam a lembrar de nossos convênios, como o sacramento, que nos ajuda a lembrar de nosso convênio batismal de seguir Jesus Cristo (ver Doutrina e Convênios 20:75–79).

Gênesis 11:1–9.

Pode ser útil ler Éter 1:33–43 quando sua família estudar Gênesis 11 e aprender sobre a Torre de Babel. O que aprendemos com as famílias de Jarede e de seu irmão que pode ajudar nossa família a encontrar segurança espiritual apesar da iniquidade no mundo? Que lições adicionais aprendemos com Noé e sua família ao enfrentarem um desafio semelhante? (Ver Moisés 8:13, 16–30.)

Para mais ideias sobre como ensinar às crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.

Hino sugerido: “Segue o profeta”, Músicas para Crianças, pp. 58–59 (terceira estrofe).

Aperfeiçoar o estudo pessoal

Compartilhe suas experiências. Ao compartilhar o que aprendeu com as escrituras, você não apenas abençoa os outros, mas também aprofunda seu próprio entendimento. O que você se sente inspirado a compartilhar das escrituras com sua família, seus amigos ou os membros da ala?

A arca de Noé

7 a 13 de fevereiro

Gênesis 12–17; Abraão 1–2

Abraão e Sara

Ilustração de Abraão e Sara, de Dilleen Marsh

“Ser maior seguidor da retidão”

Ao ler sobre Abrão e Sarai (depois chamados Abraão e Sara) e sua família, pondere sobre como os exemplos deles o inspiram. Registre suas impressões sobre o que você pode fazer para “ser maior seguidor da retidão” (Abraão 1:2).

Registre suas impressões

Por causa do convênio que Deus fez com ele, Abraão foi chamado “o pai dos fiéis” (Doutrina e Convênios 138:41) e “amigo de Deus” (Tiago 2:23). Milhões hoje o honram como seu antepassado direto, e outros foram adotados em sua família por meio da conversão ao evangelho de Jesus Cristo. No entanto, o próprio Abraão veio de uma família conturbada — seu pai, que havia abandonado a verdadeira adoração a Deus, tentou sacrificar Abraão a deuses falsos. Apesar disso, Abraão desejava “ser maior seguidor da retidão” (Abraão 1:2), e o relato de sua vida mostra que Deus honrou seu desejo. A vida de Abraão permanece como um testemunho de que o futuro pode ser cheio de esperança, não importa qual tenha sido a história da família de uma pessoa.

Ideias para o estudo pessoal das escrituras

Abraão 1:1–19

Deus me abençoará por minha fé e meus desejos justos.

Como muitos de nós, Abraão vivia em um ambiente iníquo, mas ele desejava ser justo. O presidente Dallin H. Oaks ensinou a importância de ter desejos justos: “Por mais importante que seja a perda de todo o desejo de pecar, a vida eterna exige mais que isso. Para alcançar nosso destino eterno temos que desejar e trabalhar para adquirir as qualidades exigidas a fim de tornar-nos seres eternos. (…) Se isso parecer difícil — e sem dúvida não é fácil para nenhum de nós — então devemos começar com o desejo de ter essas qualidades e rogar a ajuda do amoroso Pai Celestial para lidarmos com nossos sentimentos (ver Morôni 7:48)” (“Desejo”, A Liahona, maio de 2011, pp. 44–45). Ao ler Abraão 1:1–19, reflita sobre como esses versículos demonstram o que o presidente Oaks ensinou. Perguntas como estas podem ajudar:

  • O que Abraão desejou e buscou? O que ele fez para demonstrar fé?

  • Quais são seus desejos? Você acha que existe algo que precisa fazer para purificar seus desejos?

  • Que desafios Abraão enfrentou por causa de seus desejos justos? Como Deus o ajudou?

  • Que mensagem esses versículos têm para aqueles cujos membros da família não desejam a retidão?

Ver também Mateus 7:7; “O Livramento de Abraão” (vídeo), ChurchofJesusChrist.org.

Abraão 2:10–11

Quem está incluído no convênio abraâmico?

Quando o Senhor fez Seu convênio com Abraão, Ele prometeu que esse convênio continuaria na posteridade de Abraão, ou “semente”, e que “todos os que receberem este Evangelho serão (…) contados como tua semente” (Abraão 2:10–11). Isso significa que as promessas do convênio abraâmico se aplicam hoje aos membros da Igreja, sejam descendentes literais de Abraão ou adotados em sua família por meio do batismo e da conversão ao evangelho de Jesus Cristo (ver Gálatas 3:26–29; Doutrina e Convênios 132:30–32). Para ser contada como semente de Abraão, uma pessoa precisa obedecer às leis e ordenanças do evangelho.

Gênesis 12:1–3; 13:15–16; 15:1–6; 17:1–8, 15–22; Abraão 2:8–11

O convênio abraâmico abençoa a mim e minha família.

Como todos os membros da Igreja estão incluídos no convênio abraâmico, passe algum tempo ponderando sobre por que esse convênio é significativo em sua vida. Registre seus pensamentos sobre as seguintes perguntas:

Como as promessas encontradas em Abraão 2:8–11 podem abençoar a mim e a minha família? (Ver também Gênesis 12:1–3; 13:15–16.)

O que posso aprender sobre o convênio abraâmico em Gênesis 15:1–6; 17:1–8, 15–22?

O que você se sente inspirado a fazer para cumprir a promessa de que “serão abençoadas todas as famílias da Terra”? (Abraão 2:11.)

Tenha em mente que algumas das bênçãos terrenas prometidas a Abraão e Sara, como herdar uma terra prometida e ser pais de uma grande posteridade, têm paralelos eternos. Isso inclui uma herança no reino celestial (ver Doutrina e Convênios 132:29) e casamento eterno com posteridade eterna (ver Doutrina e Convênios 131:1–4; 132:20–24, 28–32). É “no templo”, o presidente Russell M. Nelson ensinou, que “recebemos as nossas maiores bênçãos, como herdeiros de Abraão, Isaque e Jacó” (“A coligação da Israel dispersa”, A Liahona, novembro de 2006, p. 80).

Ver também Tradução de Joseph Smith, Gênesis 15:9–12; 17:3–12 (no apêndice da Bíblia); Guia para Estudo das Escrituras, “Convênio abraâmico”; “Pensamentos para refletir: O convênio” neste recurso.

Ideias para o estudo das escrituras em família e para a noite familiar

Gênesis 13:5–12.

O que Abraão fez para criar paz em sua família? Talvez os membros de sua família possam praticar como ser um pacificador semelhante a Abraão, encenando como resolver conflitos que possam surgir em sua família.

Gênesis 13:16; 15:2–6; 17:15–19.

Como você pode ajudar sua família a entender a promessa do Senhor nesses versículos — que, apesar de Abraão e Sara ainda não terem filhos, sua posteridade seria tão numerosa quanto o pó da terra, as estrelas dos céus ou a areia na praia? (Ver também Gênesis 22:17.) Talvez você possa mostrar um recipiente com areia aos membros de sua família, olhar as estrelas ou usar uma gravura que acompanha este esboço. Como podemos confiar nas promessas de Deus mesmo quando parecem impossíveis?

Gênesis 14:18–20.

O que mais aprendemos sobre Melquisedeque com a Tradução de Joseph Smith, Gênesis 14:25–40? (No apêndice da Bíblia; ver também Alma 13:13–19.) Como podemos “[estabelecer] a retidão” como Melquisedeque fez? (Versículo 36.) O que mais o ministério de Melquisedeque nos inspira?

Melquisedeque abençoando Abrão
Gênesis 16.

A leitura sobre Agar pode ser uma oportunidade para conversar sobre como o Senhor nos ajuda quando nos sentimos injustiçados. Mencione que “Ismael” significa “Deus ouve”. Em que ocasiões sentimos que o Senhor nos ouviu e nos ajudou quando nos sentimos injustiçados? (Ver Gênesis 16:11.)

Para mais ideias sobre como ensinar às crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.

Hino sugerido: “Eu quero viver o evangelho”, Músicas para Crianças, p. 72.

Aperfeiçoar o ensino

Esteja disponível e acessível. Alguns dos melhores momentos de ensino começam com uma pergunta ou uma preocupação no coração de um membro da família. Deixe que eles percebam, por meio de suas palavras e ações, que você está ansioso para ouvi-los (ver Ensinar à Maneira do Salvador, p. 16).

Sara olhando para o céu cheio de estrelas

Pensamentos para refletir

O convênio

Em todo o Velho Testamento, você frequentemente encontrará a palavra convênio. Hoje em dia, pensamos em convênios como promessas sagradas com Deus, mas, no mundo antigo, os convênios também eram uma parte importante das interações das pessoas umas com as outras. Para sua segurança e sobrevivência, as pessoas precisavam confiar umas nas outras, e os convênios eram uma maneira de garantir essa confiança.

Então, quando Deus falou a Noé, Abraão ou Moisés sobre convênios, Ele estava lhes pedindo que tivessem um relacionamento de confiança com Ele. Um dos exemplos mais conhecidos de convênio no Velho Testamento é o que Deus fez com Abraão e Sara, e depois renovou com seus descendentes Isaque e Jacó (também chamado Israel). Muitas vezes o chamamos de convênio abraâmico, embora no Velho Testamento fosse simplesmente conhecido como “o convênio”. Você verá que o Velho Testamento é fundamentalmente a história de pessoas que se consideravam herdeiras desse convênio: o povo do convênio.

O convênio abraâmico continua a ser importante hoje, especialmente para os santos dos últimos dias. Por quê? Porque também somos o povo do convênio, independentemente se somos ou não descendentes diretos de Abraão, Isaque e Jacó (ver Gálatas 3:27–29). Por esse motivo, é importante entender o que é o convênio abraâmico e como se aplica a nós hoje.

O que é o convênio abraâmico?

Abraão queria “ser maior seguidor da retidão” (Abraão 1:2), então Deus o convidou a fazer um convênio com Ele. Abraão não foi o primeiro a ter esse desejo, e ele não foi o primeiro a receber um convênio. Ele buscou “as bênçãos dos pais” (Abraão 1:2) — bênçãos que foram oferecidas por convênio a Adão e Eva e, posteriormente, àqueles que as buscaram diligentemente.

O convênio de Deus com Abraão prometeu bênçãos maravilhosas: uma herança de terra, uma grande posteridade, acesso às ordenanças do sacerdócio e um nome que seria honrado pelas gerações vindouras. Mas o foco desse convênio não era apenas as bênçãos que Abraão e sua família receberiam, mas também as bênçãos que seriam para o restante dos filhos de Deus. “Tu serás uma bênção”, Deus declarou, “e em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gênesis 12:2–3).

Esse convênio deu a Abraão, Sara e seus descendentes uma posição privilegiada entre os filhos de Deus? Somente no sentido de que é um privilégio abençoar as outras pessoas. A família de Abraão deveria “[levar] este ministério e Sacerdócio a todas as nações”, compartilhando “as bênçãos do Evangelho, que são as bênçãos de salvação, sim, de vida eterna” (Abraão 2:9, 11).

Esse convênio era a bênção que Abraão estava ansiando. Depois de recebê-la, Abraão disse em seu coração: “Teu servo procurou-te fervorosamente; agora te encontrei” (Abraão 2:12).

Isso foi há milhares de anos, mas esse convênio foi restaurado em nossos dias (ver 1 Néfi 22:8–12). E atualmente está sendo cumprido na vida do povo de Deus. De fato, o cumprimento do convênio está ganhando força nos últimos dias à medida que a obra de Deus progride, abençoando as famílias em todo o mundo. E qualquer pessoa que, como Abraão, quer ser maior seguidor da retidão, qualquer um que busque o Senhor fervorosamente pode fazer parte disso.

O que o convênio abraâmico significa para mim?

família em frente ao templo

Você é um filho ou uma filha do convênio. Você fez um convênio com Deus quando foi batizado. Você renova esse convênio todas as vezes que toma o sacramento. E você faz convênios sagrados no templo. Juntos, esses convênios o tornam um participante do convênio abraâmico, cuja plenitude é encontrada nas ordenanças do templo. Como o presidente Russell M. Nelson ensinou: “Por fim, no templo sagrado, podemos tornar-nos coerdeiros das bênçãos de uma família eterna, como foi prometido a Abraão, Isaque, Jacó e sua posteridade”.1

Por meio desses convênios e dessas ordenanças, nós nos tornamos o povo de Deus (ver Êxodo 6:7; Deuteronômio 7:6; 26:18; Ezequiel 11:20). Nós nos tornamos diferentes do mundo ao nosso redor. Nossos convênios possibilitam que sejamos verdadeiros discípulos comprometidos de Jesus Cristo. “Nossos convênios”, o presidente Nelson explicou, “nos ligam a Ele e nos dão poder divino”.2 E quando Deus abençoa Seu povo com Seu poder, é como um convite e uma expectativa que abençoarão outras pessoas, que serão “uma bênção” para “todas as famílias da Terra” (Abraão 2:9, 11).

Esse é o precioso entendimento concedido a nós por causa da Restauração do convênio abraâmico por meio do profeta Joseph Smith. Portanto, quando você ler sobre convênios no Velho Testamento, não pense apenas no relacionamento de Deus com Abraão, Isaque e Jacó. Pense no relacionamento Dele com você. Quando você ler sobre a promessa de posteridade inumerável (ver Gênesis 28:14), não pense apenas nos milhões que hoje chamam Abraão de pai. Pense também sobre a promessa de Deus a você de famílias eternas e descendência eterna (ver Doutrina e Convênios 131:1–4; 132:20–24). Quando ler sobre a promessa de uma terra de herança, não pense apenas na terra prometida a Abraão. Pense também no destino celestial da própria Terra — uma herança prometida aos “mansos” que “esperam no Senhor” (Mateus 5:5; Salmos 37:9, 11; ver também Doutrina e Convênios 88:17–20). E quando você ler sobre a promessa de que o povo do convênio de Deus abençoará “todas as famílias da Terra” (Abraão 2:11), não pense apenas no ministério de Abraão ou dos profetas que eram descendentes dele. Pense também no que você pode fazer, como um seguidor do convênio de Jesus Cristo, para ser uma bênção para as famílias ao seu redor.

14 a 20 de fevereiro

Gênesis 18–23

Sara segurando o bebê Isaque

Sarah and Isaac [Sara e Isaque], de Scott Snow

“Haveria coisa alguma difícil ao Senhor?”

Leia e pondere Gênesis 18–23 e anote suas impressões. Você pode usar as ideias deste esboço para ajudá-lo a estudar esses capítulos e você também pode ser inspirado a procurar mensagens nas escrituras que o Senhor tem especialmente para você.

Registre suas impressões

A vida de Abraão, cheia de acontecimentos tristes e edificantes, é prova de uma verdade que ele aprendeu em uma visão — de que estamos na Terra para ser provados, “para ver se [faremos] todas as coisas que o Senhor [nosso] Deus [nos] ordenar” (Abraão 3:25). O próprio Abraão se provaria fiel? Ele continuaria a ter fé na promessa de Deus de uma grande posteridade mesmo quando ele e Sara ainda não tinham filhos em sua velhice? E depois que Isaque tivesse nascido, a fé de Abraão suportaria o impensável — uma ordem para sacrificar o próprio filho por meio de quem Deus havia prometido cumprir o convênio? Abraão provou ser fiel. Abraão confiou em Deus, e Deus confiou em Abraão. Em Gênesis 18–23, encontramos histórias da vida de Abraão e de outras pessoas que nos fazem pensar sobre nossa própria capacidade de acreditar nas promessas de Deus, de fugir da iniquidade e nunca olhar para trás, e confiar em Deus independentemente do sacrifício.

Ideias para o estudo pessoal das escrituras

Gênesis 18:9–14; 21:1–7

O Senhor cumpre Suas promessas em Seu próprio tempo.

O Senhor fez promessas gloriosas aos fiéis, mas às vezes as circunstâncias de nossa vida podem nos fazer pensar em como essas promessas podem possivelmente ser cumpridas. Abraão e Sara podem ter se sentido assim às vezes. O que podemos aprender com as experiências deles? Pode ser útil começar seu estudo analisando o que o Senhor tinha prometido a Abraão em Gênesis 17:4, 15–22. Como Abraão e Sara reagiram? (Ver também Tradução de Joseph Smith, Gênesis 17:23, em Gênesis 17:17, nota de rodapé b; Gênesis 18:9–12.) Como o Senhor os ajudou a ter mais fé em Suas promessas? (Ver Gênesis 18:14.)

O que você encontra nesses versículos que edifica sua fé? Que outras experiências — em sua vida ou de outra pessoa — fortaleceram sua fé de que o Senhor cumprirá Suas promessas a você em Seu próprio tempo e à Sua maneira?

Ver também Doutrina e Convênios 88:68.

Gênesis 19:12–29

O Senhor ordena que fujamos da iniquidade.

Que lições você aprende sobre fugir da iniquidade ao ler sobre Ló e sua família? Por exemplo, o que o impressiona sobre o que os anjos disseram e fizeram para ajudar Ló e sua família a escaparem da destruição? (Ver Gênesis 19:12–17.) Como o Senhor ajuda você e sua família a fugir ou encontrar proteção contra as influências malignas do mundo?

Para mais informações sobre os pecados de Sodoma e Gomorra, ver Ezequiel 16:49–50 e Judas 1:7–8.

Ver também Tradução de Joseph Smith, Gênesis 19:9–15 (no apêndice da Bíblia).

ilustração de Ló e sua família fugindo de Sodoma e Gomorra

Gênesis 19:26

O que a mulher de Ló fez de errado?

O élder Jeffrey R. Holland ensinou:

“Aparentemente, o erro da mulher de Ló não foi apenas o de olhar para trás. Em seu coração, ela queria voltar para lá. Parece que, mesmo antes de sair dos limites da cidade, ela já sentia falta das coisas que Sodoma e Gomorra tinham a lhe oferecer. (…) Ela não teve fé. Ela duvidou que o Senhor tivesse capacidade de lhe dar algo melhor do que ela já tinha. (…)

Para pessoas assim, de todas as gerações, conclamo: ‘Lembrai-vos da mulher de Ló’ (Lucas 17:32). A fé tem a ver com o futuro. A fé edifica sobre o passado, mas não tem o desejo de permanecer ali. A fé confia que Deus tem coisas grandiosas reservadas para todos nós e que Cristo é realmente ‘o sumo sacerdote dos bens futuros’ (Hebreus 9:11)” (“O melhor está por vir”, A Liahona, janeiro de 2010, pp. 17–18, 21).

Gênesis 22:1–19

A disposição de Abraão para sacrificar Isaque é à semelhança de Deus e Seu Filho.

Não sabemos todas as razões pelas quais Deus ordenou a Abraão que oferecesse Isaque como sacrifício. Sabemos que foi um teste de sua fé em Deus (ver Gênesis 22:12–19). Ao ler Gênesis 22:1–19, o que você aprende com a experiência de Abraão?

A disposição de Abraão de sacrificar seu filho foi “à semelhança de Deus e seu Filho Unigênito” (Jacó 4:5). Ao ponderar sobre as semelhanças entre o teste de Abraão e de Deus, o Pai, que ofereceu Seu filho como sacrifício por nós, o que você sente por seu Pai Celestial?

Há também semelhanças entre Isaque e o Salvador. Você pode ler Gênesis 22:1–19 novamente e identificar essas semelhanças.

Ver também “Akedá (Isaque É Atado para o Sacrifício)” (vídeo), ChurchofJesusChrist.org.

Ideias para o estudo das escrituras em família e para a noite familiar

Gênesis 18:14.

Existem histórias das escrituras, da história de sua família ou de sua própria vida que você poderia compartilhar que o ensinaram que nada é difícil para o Senhor?

Gênesis 18:16–33.

O que aprendemos sobre o caráter de Abraão nesses versículos? Como podemos seguir seu exemplo? (Ver também Alma 10:22–23.)

Gênesis 19:15–17.

Esses versículos podem ajudar seus familiares a se prepararem para os momentos em que vão precisar fugir de situações de iniquidade. Quais seriam algumas dessas situações? Por exemplo, você pode ter um debate sobre mídia inapropriada ou a tentação de fofocar. Como podemos fugir de tais situações?

Gênesis 21:9–20.

O que impressiona sua família sobre a maneira como Deus tratou Agar e Ismael depois que Sara e Abraão os expulsaram?

Gênesis 22:1–14.

Como você pode ajudar sua família a ver a relação entre a história de Deus ordenando Abraão a sacrificar Isaque e o sacrifício expiatório do Salvador? Você pode mostrar gravuras de Abraão e Isaque e da Crucificação (ver “Abraão e o Sacrifício de Isaque” em Histórias do Velho Testamento) enquanto seus familiares falam sobre as semelhanças que veem entre esses eventos. Outra sugestão seria cantar um hino sobre o Salvador, como “Ele mandou Seu Filho” (Músicas para Crianças, pp. 20–21), e identificar frases que descrevam o sacrifício do Salvador.

O que nos é pedido que sacrifiquemos como família? Como esses sacrifícios têm nos aproximado de Deus?

Para mais ideias sobre como ensinar às crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.

Hino sugerido: “Deus tal amor por nós mostrou”, Hinos, nº 107.

Aperfeiçoar o estudo pessoal

Ouça o Espírito. Ao estudar, preste atenção aos pensamentos e sentimentos que tiver mesmo que eles pareçam não ter nada a ver com o que você está lendo. Essas impressões podem ser exatamente o que Deus quer que você saiba.

Abraão e Isaque caminhando

21 a 27 de fevereiro

Gênesis 24–27

Rebeca

Ilustração de Rebeca, de Dilleen Marsh

O convênio é renovado

Ao ler Gênesis 24–27, preste atenção às impressões espirituais que receber. Ore para saber como os princípios são importantes para sua vida.

Registre suas impressões

O convênio de Deus com Abraão incluiu a promessa de que por meio de Abraão e sua posteridade “serão abençoadas todas as famílias da Terra” (Abraão 2:11). Essa promessa não poderia ser cumprida em uma geração: de muitas maneiras, a Bíblia é a história do cumprimento contínuo da promessa de Deus. E Ele começou renovando o convênio com a família de Isaque e Rebeca. Por meio das experiências deles, aprendemos algo sobre fazer parte do convênio. Pelo exemplo, eles nos ensinam sobre bondade, paciência e confiança nas bênçãos prometidas de Deus. E aprendemos que vale a pena desistir de qualquer “guisado” mundano (Gênesis 25:30) para garantir as bênçãos de Deus para nós e para nossos filhos por gerações vindouras.

Ideias para o estudo pessoal das escrituras

Gênesis 24

O casamento é essencial para o plano eterno de Deus.

Hoje em dia, muitas pessoas tratam o casamento como uma prioridade baixa ou até o consideram um fardo. Abraão tinha uma perspectiva diferente — para ele, o casamento de seu filho Isaque era da maior importância. Por que você acha que era tão importante para ele? Ao ler Gênesis 24, pense na importância do casamento no plano de salvação de Deus. Você também pode ler a mensagem do élder D. Todd Christofferson “Por que casar, por que ter uma família” (A Liahona, maio de 2015, p. 50) e considerar por que “uma família edificada sobre o casamento entre um homem e uma mulher oferece o melhor ambiente para o plano de prosperidade estabelecido por Deus” (página 52).

Perguntas como as seguintes podem ajudá-lo a pensar sobre outros princípios importantes nesse capítulo:

Gênesis 24:1–14. O que Abraão e seu servo fizeram para incluir o Senhor em seus esforços a fim de encontrar uma esposa para Isaque?

Gênesis 24:15–28, 55–60. Que qualidades você encontra em Rebeca que gostaria de imitar?

Que outras percepções você teve?

Ver também Doutrina e Convênios 131:1–4; “A Família: Proclamação ao Mundo”, ChurchofJesusChrist.org.

Gênesis 25:29–34

Posso escolher entre a gratificação imediata e as coisas de maior valor.

Na cultura de Abraão, o filho mais velho de uma família geralmente recebia uma posição de liderança e privilégio, chamada direito de primogenitura. Esse filho recebia uma herança maior de seus pais, com maiores responsabilidades de cuidar do restante da família.

Ao ler Gênesis 25:29–34, pense em por que Esaú estava disposto a desistir de seu direito de primogenitura em troca de uma refeição. Que lições esse relato traz para você? Por exemplo, há algum “guisado” que o está distraindo das bênçãos que são de maior valor para você? O que você está fazendo para se concentrar e apreciar essas bênçãos?

Ver também Mateus 6:19–33; 2 Néfi 9:51; M. Russell Ballard, “O mais importante é o que é duradouro”, A Liahona, novembro de 2005, p. 41.

Gênesis 26:1–5

O convênio abraâmico foi renovado por meio de Isaque.

O convênio que Deus fez com Abraão deveria continuar por muitas gerações; portanto, o legado de cumprimento de convênios de Abraão e Sara precisava ser transmitido a Isaque, Jacó e a outras mulheres e outros homens fiéis na posteridade deles. Ao ler Gênesis 26:1–5, identifique algumas das bênçãos do convênio que Deus mencionou. O que você aprende sobre Deus nesses versículos?

Gênesis 26:18–25, 32–33

Jesus Cristo é a fonte da água viva.

Você vai notar que poços, nascentes e outras fontes de água desempenham papéis importantes em muitas histórias do Velho Testamento. Isso não é surpreendente, porque a maioria dessas histórias aconteceu em lugares muito secos. Ao ler em Gênesis 26 sobre os poços de Isaque, reflita sobre o que a água pode simbolizar nas escrituras. O que você aprende sobre poços espirituais de “água viva”? (Ver João 4:10–15.) Como você está cavando poços espirituais em sua vida? De que modo o Salvador é semelhante à água viva para você? Observe que os filisteus “taparam” os poços (ver Gênesis 26:18). Existe algo em sua vida que está tapando seus poços de água viva?

um poço antigo

Gênesis 27

Rebeca e Jacó estavam errados em enganar Isaque?

Não sabemos as razões por trás do método que Rebeca e Jacó usaram para obter uma bênção para Jacó. É útil lembrar que o Velho Testamento, como o temos agora, está incompleto (ver Moisés 1:23, 41). Pode haver informações faltando nos registros originais que poderiam explicar o que talvez nos pareça perturbador. Contudo, sabemos que era a vontade de Deus que Jacó recebesse a bênção de Isaque porque Rebeca teve uma revelação de que Jacó deveria governar Esaú (ver Gênesis 25:23). Depois que Isaque reconheceu que tinha abençoado Jacó em vez de Esaú, ele afirmou que Jacó “será bendito” (Gênesis 27:33), sugerindo que a vontade de Deus tinha sido cumprida.

Ideias para o estudo das escrituras em família e para a noite familiar

Gênesis 24:2–4, 32–48.

Abraão pediu a um servo de confiança que encontrasse uma esposa para Isaque, e o servo fez convênio com Abraão que ele o faria. Como o servo de Abraão mostrou fidelidade em cumprir o convênio? Como podemos seguir o exemplo dele?

Gênesis 24:15–28, 55–60.

Sua família pode identificar nesses versículos os atributos que fizeram de Rebeca uma companheira eterna digna para Isaque. Incentive seus familiares a escolher um desses atributos que acham que devem desenvolver.

Gênesis 25:19–3427.

Para revisar as histórias de como o direito de primogenitura e bênção de Esaú foram dados a Jacó, você pode escrever as frases de “Jacó e Esaú” (em Histórias do Velho Testamento) em tiras de papel separadas. Os membros da família podem trabalhar juntos para colocar as frases na ordem correta.

Ao conversarem sobre Esaú vendendo seu direito de primogenitura, vocês podem falar também sobre o que é mais importante para sua família, como seu relacionamento com o Pai Celestial e Jesus Cristo. Talvez os membros da família possam encontrar objetos ou imagens que representem o que consideram ser de valor eterno. Deixe-os explicar por que escolheram essas coisas.

Gênesis 26:3–5.

Para ajudar sua família a entender o convênio abraâmico, você pode pedir a eles que encontrem as promessas descritas nesses versículos. Por que é importante para nós sabermos dessas promessas hoje em dia? (Ver “Pensamentos para refletir: O convênio” neste recurso.)

Gênesis 26:18–25, 32–33.

Por que os poços são importantes? De que modo Jesus Cristo é semelhante a um poço de água?

Para mais ideias sobre como ensinar às crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.

Hino sugerido: “Faze o bem, escolhendo o que é certo”, Hinos, nº 148.

Aperfeiçoar o estudo pessoal

Memorize uma escritura. O élder Richard G. Scott ensinou: “Uma escritura memorizada torna-se um amigo constante que não esmorece com a passagem do tempo” (“O poder das escrituras”, A Liahona, novembro de 2011, p. 6).

Esaú e Jacó

28 de fevereiro a 6 de março

Gênesis 28–33

Templo de Tijuana México

“Certamente o Senhor está neste lugar”

Ao ler Gênesis 28–33, pondere sobre o que você aprende com os exemplos de Jacó e sua família. Anote as impressões que receber.

Registre suas impressões

Os capítulos 28 e 32 de Gênesis contam duas experiências espirituais que o profeta Jacó teve. Ambas aconteceram no deserto, mas sob circunstâncias muito diferentes. Na primeira experiência, Jacó estava viajando para a terra natal de sua mãe a fim de encontrar uma esposa e, ao longo do caminho, passou a noite em um travesseiro de pedras. Ele não esperava encontrar o Senhor em um lugar tão desolado, mas Deus Se revelou a Jacó em um sonho que mudou sua vida, e Jacó declarou: “Certamente o Senhor está neste lugar; e eu não o sabia” (Gênesis 28:16). Anos depois, Jacó estava novamente no deserto. Desta vez, ele estava voltando para Canaã, a caminho de uma reunião potencialmente mortal com seu irmão enfurecido, Esaú. Mas Jacó sabia que, quando precisava de uma bênção, ele podia buscar ao Senhor mesmo no deserto (ver Gênesis 32).

Talvez você esteja em seu próprio deserto buscando uma bênção de Deus. Talvez seu deserto seja um relacionamento familiar difícil, como o de Jacó. Talvez você se sinta distante de Deus ou sinta que precisa de uma bênção. Às vezes, a bênção vem inesperadamente; outras vezes, é precedida por uma “luta”. Seja qual for a necessidade, você pode descobrir que, mesmo em seu deserto, “o Senhor está neste lugar”.

Ideias para o estudo pessoal das escrituras

Gênesis 28; 29:1–18

Recebo a promessa das bênçãos de Abraão no templo

No caminho para Harã para encontrar uma esposa, Jacó sonhou com uma escada que se estendia da terra ao céu, e Deus estava acima dela. No sonho, Deus renovou com Jacó os mesmos convênios que Ele tinha feito com Abraão e Isaque (ver Gênesis 28:10–17; ver também Gênesis 12:2–3; 26:1–4). O presidente Marion G. Romney compartilhou este pensamento sobre o que a escada poderia representar: “Jacó percebeu que os convênios que havia feito com o Senhor eram os degraus da escada que ele mesmo teria de subir a fim de obter as bênçãos prometidas — bênçãos que lhe dariam o direito de entrar no céu e habitar com o Senhor. (…) Os templos são para nós o que Betel foi para Jacó” (“Templos — Os portais para o céu”, A Liahona, agosto de 1971, p. 9).

Que outras palavras e frases em Gênesis 28:10–22 sugerem uma relação entre a experiência de Jacó e as bênçãos do templo? Ao ler esses versículos, pense sobre os convênios que você fez; o que você sentiu?

Ao ler Gênesis 29:1–18, pondere sobre como o casamento de Jacó com Raquel era importante ao convênio que Deus renovou com Jacó em Betel (“casa de Deus”; ver Gênesis 28:10–19). Lembre-se dessa experiência enquanto continua lendo sobre a vida de Jacó em Gênesis 29–33. Como a casa do Senhor aproximou você ainda mais de Deus?

Ver também Yoon Hwan Choi, “Não olhem a seu redor, olhem para cima!”, A Liahona, maio de 2017, p. 90.

Gênesis 29:31–35; 30:1–24

O Senhor Se lembra de mim em minhas provações.

Embora Raquel e Lia vivessem em uma época e cultura diferentes da nossa, todos nós podemos entender alguns dos sentimentos que elas tiveram. Ao ler Gênesis 29:31–35 e 30:1–24, identifique palavras ou frases que descrevam a misericórdia de Deus para com Raquel e Lia. Pondere sobre como Deus tem “[visto] a [sua] aflição” e lembrado de você (Gênesis 29:32; 30:22).

Também é importante lembrar que, embora Deus nos ouça, em Sua sabedoria, Ele nem sempre nos dá exatamente o que pedimos. Você pode estudar a mensagem do élder Brook P. Hales “Respostas às orações” (Liahona, maio de 2019, p. 11) para aprender sobre as diferentes maneiras como o Pai Celestial nos responde.

Para saber mais sobre o contexto cultural dessa história, ver O Velho Testamento: Gênesis a 2 Samuel — Manual do Aluno, 1980, pp. 84–86.

Jacó e Esaú abraçados

Gênesis 32–33

O Salvador pode nos ajudar a superar a discórdia em nossa família.

Quando Jacó voltou a Canaã, ele “temeu muito, e angustiou-se” porque não sabia como Esaú o receberia (Gênesis 32:7). Ao ler Gênesis 32–33 sobre o encontro de Jacó com Esaú e os sentimentos envolvidos naquela situação, talvez você pense sobre seus próprios relacionamentos familiares — talvez algum que precise ser curado. Talvez essa história o inspire a falar com alguém. Perguntas como estas podem ajudar a guiar sua leitura:

  • Como Jacó se preparou para encontrar Esaú?

  • O que mais chama sua atenção sobre a oração de Jacó encontrada em Gênesis 32:9–12?

  • O que aprendemos sobre o perdão com o exemplo de Esaú?

  • Como o Salvador pode nos ajudar a curar nossos relacionamentos familiares?

Ver também Lucas 15:11–32; Jeffrey R. Holland, “O ministério da reconciliação”, Liahona, novembro de 2018, p. 77.

Ideias para o estudo das escrituras em família e para a noite familiar

Gênesis 28–33.

Use “Jacó e sua família” (em Histórias do Velho Testamento) para ajudar as crianças a entender os eventos desses capítulos. Talvez os membros da família possam fazer uma pausa em cada gravura e identificar o que está sendo ensinado, como a importância do casamento, convênios, trabalho e perdão.

Gênesis 28:10–22.

Você pode usar uma escada (ou a foto de uma escada) para falar sobre como nossos convênios são semelhantes a uma escada. Que convênios fizemos e como eles nos aproximam de Deus? Talvez os membros da família possam desenhar o sonho de Jacó, descrito em Gênesis 28:10–22.

O hino “Mais perto quero estar” (Hinos, nº 62) foi inspirado no sonho de Jacó. Sua família pode cantar esse hino e falar sobre o que cada estrofe ensina.

Gênesis 32:24–32.

Talvez algum membro de sua família goste de lutar. Por que “lutar” é uma boa maneira de descrever a busca por bênçãos do Senhor? O que Enos 1:1–5 e Alma 8:9–10 sugerem sobre o significado de “luta (…) perante Deus”?

Gênesis 33:1–12.

Depois de muitos anos de sentimentos de ressentimento, Jacó e Esaú se reconciliaram. Se Jacó e Esaú pudessem falar conosco hoje, o que poderiam dizer para nos ajudar quando há contendas em nossa família?

Para mais ideias sobre como ensinar às crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.

Hino sugerido: “Ó crianças, Deus vos ama”, Hinos, nº 192.

Aperfeiçoar o estudo pessoal

Pesquise sobre Jesus Cristo. O Velho Testamento testifica de Jesus Cristo por meio de suas histórias e seus símbolos. Você poderia anotar ou marcar os versículos que se referem ao Salvador e que são especialmente significativos para você.

Jacó sonhando com anjos em escadas

Pensamentos para refletir

A casa de Israel

Em algum lugar no deserto a Leste de Canaã, Jacó aguardava nervosamente um encontro com seu irmão gêmeo, Esaú. A última vez que Jacó tinha visto Esaú, cerca de 20 anos antes, Esaú estava ameaçando matá-lo. Jacó havia passado a noite toda lutando no deserto, buscando uma bênção de Deus. Como resultado da fé, persistência e determinação de Jacó, Deus respondeu suas orações. Naquela noite, o nome de Jacó foi mudado para Israel, que significa “ele persevera com Deus” (Gênesis 32:28, nota de rodapé b; ver também Gênesis 32:24–32).1

rio Jabbok

Esta é a primeira vez que o nome Israel aparece na Bíblia, e é um nome que permanece ao longo do livro e da história. O nome logo passou a se referir a mais do que apenas um homem. Israel teve 12 filhos, e seus descendentes eram conhecidos coletivamente como “casa de Israel”, “tribos de Israel”, “filhos de Israel” ou “israelitas”.

Ao longo da história, os filhos de Israel atribuíram grande significado à descendência de uma das 12 tribos de Israel. Sua linhagem era uma parte importante de sua identidade de convênio. O apóstolo Paulo proclamou que ele era “da tribo de Benjamim” (Romanos 11:1). Quando Leí enviou seus filhos a Jerusalém para recuperar as placas de latão, um motivo era que as placas continham “uma genealogia de seus pais” (1 Néfi 5:14; ver também 1 Néfi 3:3). Leí descobriu que era descendente de José, e o entendimento de sua posteridade sobre a conexão deles com a casa de Israel se mostrou importante para eles nos anos seguintes (ver Alma 26:36; 3 Néfi 20:25).

Na Igreja hoje, você ouve sobre Israel em expressões como “a coligação de Israel”. Cantamos “Cantando louvamos”, “Juventude da promessa” e “Ó élderes de Israel”.2 Nesses casos, não estamos apenas falando ou cantando sobre o antigo reino de Israel ou sobre a nação moderna chamada Israel. Na verdade, estamos nos referindo àqueles que foram coligados das nações do mundo na Igreja de Jesus Cristo. Estamos nos referindo a pessoas que perseveram em Deus, que buscam sinceramente Suas bênçãos e que, por meio do batismo, se tornaram Seu povo do convênio.

Sua bênção patriarcal declara sua ligação com uma das tribos da casa de Israel. Isso é mais do que uma informação interessante sobre a história da família. Fazer parte da casa de Israel significa ter um relacionamento de convênio com o Pai Celestial e Jesus Cristo. Significa que você, como Abraão, é destinado a “[ser] uma bênção” aos filhos de Deus (Gênesis 12:2; Abraão 2:9–11). Significa, nas palavras de Pedro, que “vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pedro 2:9). Significa que você é quem “persevera com Deus” ao honrar seus convênios com Ele.

árvore familiar de Jacó

7 a 13 de março

Gênesis 37–41

José do Egito na prisão

Ilustração de José do Egito na prisão, de Jeff Ward

“O Senhor estava com José”

Ao ler Gênesis 37–41, ore para que o Espírito Santo o ajude a ver como as passagens das escrituras se relacionam com sua vida. Anote as inspirações que receber.

Registre suas impressões

Às vezes, coisas ruins acontecem com pessoas boas. A vida nos ensina essa lição claramente, e a vida de José, filho de Jacó, também nos ensina. Ele era herdeiro do convênio que Deus havia feito com seus pais, mas foi odiado por seus irmãos e vendido como escravo. Ele se recusou a comprometer sua integridade quando foi abordado pela esposa de Potifar e assim foi lançado na prisão. Parecia que, quanto mais fiel ele fosse, mais dificuldades ele enfrentava. Mas toda essa adversidade não era um sinal de desaprovação de Deus. Na verdade, em todos os momentos, “o Senhor estava com ele” (Gênesis 39:3). A vida de José foi uma manifestação desta importante verdade: Deus não nos abandonará. “Seguir ao Salvador não removerá todas as suas provações”, o presidente Dieter F. Uchtdorf ensinou. “No entanto, removerá as barreiras entre você e a ajuda que o Pai Celestial deseja lhe dar. Deus estará com você” (“O desejo de retornar ao lar”, A Liahona, novembro de 2017, p. 22).

Ideias para o estudo pessoal das escrituras

Gênesis 37:1–28; 39; 41:9–45

“O Senhor estava com José” em sua adversidade.

Muitas vezes, a felicidade pareceu abandonar José, mas o Senhor nunca o abandonou. Ao ler a história de José, pondere sobre perguntas como estas: O que José fez para ficar próximo do Senhor ao passar por provações? Como o Senhor estava “com ele”? (Gênesis 39:2–3, 21, 23.)

Você pode fazer as mesmas perguntas com relação à sua vida. Que evidências você viu de que o Senhor não o abandonou em seus períodos de desafios? Pense em como você pode compartilhar suas experiências com os membros da família e as gerações futuras (ver 1 Néfi 5:14). O que você pode fazer agora a fim de se preparar para permanecer fiel quando enfrentar desafios no futuro?

Ver também João 14:18; Romanos 8:28; Alma 36:3; Doutrina e Convênios 121:7–8; D. Todd Christofferson, “A alegria dos santos”, Liahona, novembro de 2019, p. 15.

Gênesis 37:5–11; 40; 41:1–38

Se eu for fiel, o Senhor me guiará e me inspirará.

O élder David A. Bednar ensinou: “As revelações são concedidas de várias maneiras, inclusive, por exemplo, por meio de sonhos, visões, conversas com mensageiros celestiais e inspiração” (“O espírito de revelação”, A Liahona, maio de 2011, p. 88). O Senhor usou sonhos para revelar verdades a José, ao copeiro-mor e ao padeiro-mor do Faraó, e ao Faraó. O Senhor também revelou a José como interpretar esses sonhos. O que você pode aprender com Gênesis 37:5–11; 40:5–8; 41:14–25, 37–38 sobre receber e entender revelações do Senhor? Por exemplo, o que você pode aprender com o exemplo de José quando a revelação parece difícil de entender? (Ver Gênesis 40:8; 41:16.)

José na prisão interpretando sonhos

Pondere como o Senhor está revelando Sua vontade a você. O que você está fazendo para agir de acordo com a revelação que o Senhor tem lhe dado? Como você está buscando orientação adicional Dele?

Ver também Russell M. Nelson, “Revelação para a Igreja, revelação para nossa vida”, Liahona, maio de 2018, p. 93; Michelle Craig, “Capacidade espiritual”, Liahona, novembro de 2019, p. 19.

Gênesis 38; 39:7–20

Com a ajuda do Senhor, posso fugir da tentação.

Quando você está sendo tentado, o exemplo de José pode lhe dar incentivo e força. Ao ler sobre a experiência dele em Gênesis 39, observe as coisas que José fez para resistir à tentação. Por exemplo:

  • Ele “recusou” o assédio da mulher de Potifar (versículo 8).

  • Ele reconheceu que pecar ofenderia a Deus e a outras pessoas (versículos 8–9).

  • “Não (…) [deu] ele ouvidos” à tentação mesmo que tenha continuado “cada dia” (versículo 10).

  • Ele “deixou a sua roupa (…) e fugiu, e saiu para fora” (versículo 12).

Com o exemplo de José em mente, faça um plano para evitar a tentação e resistir a ela. Por exemplo, você pode pensar em uma tentação que enfrenta, anotar situações a serem evitadas e fazer um plano para confiar no Pai Celestial quando surgir a tentação (ver 2 Néfi 4:18, 27–33).

Tentação:

Situações a evitar:

Plano de resposta:

Esse relato da força de José diante da tentação é precedido por um relato muito diferente sobre seu irmão mais velho Judá, encontrado em Gênesis 38. O que os capítulos 37, 3839 juntos ensinam sobre a castidade?

Ver também 1 Coríntios 10:13; 1 Néfi 15:23–24; 3 Néfi 18:17–18.

Ideias para o estudo das escrituras em família e para a noite familiar

Gênesis 37.

Se você fosse um dos irmãos de José, o que poderia ter feito para que a inveja não enfraquecesse seu relacionamento com ele? Como isso nos ajudaria a “falar (…) pacificamente” uns com os outros? (Versículo 4.)

Gênesis 39.

O vídeo “Após a Tempestade” (ChurchofJesusChrist.org) relata as experiências de uma mulher que encontrou forças ao se voltar para o Senhor durante suas provações. Vocês podem ver o vídeo e falar sobre o que José falaria se ele fizesse um vídeo sobre as experiências dele. Vocês podem cantar juntos “Eu quero ser como Cristo” (Músicas para Crianças, pp. 40–41) e identificar conselhos que sua família poderia compartilhar com José quando ele passou por provações.

Gênesis 39:7–12.

A leitura desses versículos pode oferecer uma oportunidade para falar sobre a lei da castidade com sua família. Aqui estão alguns recursos que podem ajudar com esse debate: Jacó 2:28; Alma 39:3–9; “Pureza sexual” (em Para o Vigor da Juventude, 2011, pp. 35–37); “A intimidade sexual é sagrada e bela” (em Ajuda para os Pais, 2019, AddressingPornography.ChurchofJesusChrist.org).

Gênesis 41:15–57.

O que podemos aprender com esses versículos sobre como o Senhor abençoou o povo do Egito por meio de José? O que podemos aprender sobre a preparação para emergências futuras? Conversem sobre o que podem fazer para estar mais bem preparados como família. Para ideias, ver Tópicos do Evangelho, “Preparação para emergências”, topics.ChurchofJesusChrist.org.

Para mais ideias sobre como ensinar às crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.

Hino sugerido: “O melhor amigo é Jesus”, Músicas para Crianças, p. 37.

Aperfeiçoar o estudo pessoal

Aplique as escrituras à sua vida. Durante a leitura, pense em como as histórias e os ensinamentos das escrituras se aplicam à sua vida. Por exemplo, como a fidelidade de José no Egito inspirou você a permanecer fiel ao Senhor apesar das adversidades?

Os irmãos de José tirando a túnica dele

14 a 20 de março

Gênesis 42–50

José do Egito

Ilustração de José do Egito, de Robert T. Barrett

“Deus o intentou para bem”

A leitura das escrituras convida o Espírito. Ouça os sussurros Dele enquanto lê mesmo se não pareçam diretamente relacionados ao que você está lendo.

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Haviam passado 22 anos desde que José foi vendido no Egito por seus irmãos. Ele tinha sofrido com muitas provações, inclusive ser falsamente acusado e preso. Quando finalmente viu seus irmãos novamente, José era o governador de todo o Egito, ficando apenas abaixo do faraó. Ele poderia facilmente ter se vingado deles; e, considerando o que tinham feito a José, isso seria compreensível. Mesmo assim, José perdoou seus irmãos. Não apenas isso, mas ele os ajudou a ver o propósito divino em seu sofrimento. “Deus o intentou para bem” (Gênesis 50:20), disse-lhes, porque o colocou em posição de salvar “toda a casa de seu pai” (Gênesis 47:12) da fome.

De muitas maneiras, a vida de José segue um padrão semelhante ao de Jesus Cristo. Embora nossos pecados tenham causado a Ele grande sofrimento, o Salvador oferece perdão, livrando a todos nós de um destino muito pior que a fome. Se precisamos receber perdão ou estendê-lo — em algum momento, todos precisamos fazer ambos —, o exemplo de José nos direciona ao Salvador, a verdadeira fonte de cura e reconciliação.

Ideias para o estudo pessoal das escrituras

Gênesis 45:1–8; 50:20

“Deus me enviou diante da vossa face, para [preservá-los]”

Enquanto lia sobre José, você notou alguma semelhança entre a história dele e a missão expiatória de Jesus Cristo? Você pode refletir sobre como o papel de José em sua família é semelhante ao papel do Salvador na família de Deus. Que paralelos você vê entre as experiências de José e a missão do Salvador, que foi enviado “para guardar-[nos] com vida por meio de um grande livramento”? (Gênesis 45:7.)

Gênesis 45; 50:15–21

O perdão proporciona a cura.

Ler sobre José perdoando seus irmãos pelas coisas terríveis que eles fizeram com ele pode levá-lo a pensar em alguém que você está tendo dificuldades de perdoar. Ou talvez um teste difícil de perdão esteja em seu futuro. De qualquer forma, refletir sobre por que José foi capaz de perdoar pode ajudar. Que informações sobre o caráter e a atitude de José você encontra em Gênesis 45; 50:15–21? Como as experiências dele podem tê-lo influenciado a perdoar com mais facilidade? O que o exemplo de José ensina sobre como você pode perdoar mais com a ajuda do Salvador?

Observe também as bênçãos que a família de José recebeu por causa de seu perdão. Que bênçãos advindas do perdão você tem observado? Você se sente inspirado a entrar em contato com alguém que fez algo errado contra você?

Ver também Gênesis 33:1–4; Doutrina e Convênios 64:9–11; Larry J. Echo Hawk, “Assim como Cristo vos perdoou, assim fazei-o vós também”, Liahona, maio de 2018, p. 15.

Gênesis 49

Que simbolismo representam as bênçãos de Jacó?

As bênçãos de Jacó para sua posteridade contêm imagens vívidas, mas alguns leitores também podem achá-las difíceis de entender. Felizmente, o evangelho restaurado nos dá um entendimento adicional. Quando ler sobre as bênçãos de José em Gênesis 49:22–26, leia os seguintes versículos também e observe as perspectivas que eles oferecem: 1 Néfi 15:12; 2 Néfi 3:4–5; Jacó 2:25; Doutrina e Convênios 50:44.

Ao ler sobre a bênção de Judá em Gênesis 49:8–12, lembre-se de que tanto o rei Davi quanto Jesus Cristo são descendentes de Judá. Que palavras e expressões nesses versículos fazem com que você se lembre do Salvador? Quando estudar a bênção de Judá, pode ser útil ler Apocalipse 5:5–6, 9; 1 Néfi 15:14–15; Doutrina e Convênios 45:59; 133:46–50.

Se quiser saber mais sobre os filhos de Jacó e as tribos de Israel que descendem deles, consulte o Guia para Estudo das Escrituras (scriptures.ChurchofJesusChrist.org).

Gênesis 50:24–25; Tradução de Joseph Smith, Gênesis 50:24–38 (no apêndice da Bíblia)

“O Senhor meu Deus suscitará um vidente”

Por meio dos sonhos de José (ver Gênesis 37:5–11) e de suas interpretações dos sonhos de outras pessoas (ver Gênesis 40–41), o Senhor revelou coisas que aconteceriam em dias ou anos futuros. Mas o Senhor também revelou a José o que aconteceria nos próximos séculos. Especificamente, a ele foi revelado sobre as missões proféticas de Moisés e Joseph Smith. Ao ler as palavras de José em Gênesis 50:24–25 e na Tradução de Joseph Smith, Gênesis 50:24–38 (no apêndice da Bíblia), pergunte a si mesmo como o conhecimento dessas coisas pode ter abençoado José e os filhos de Israel. Por que foi importante para o Senhor restaurar essa profecia por meio de Joseph Smith? (Ver também 2 Néfi 3.)

Como Joseph Smith cumpriu as profecias que se encontram na Tradução de Joseph Smith, Gênesis 50:27–28, 30–33? (Ver Doutrina e Convênios 1:17–23; 20:7–12; 39:11; 135:3.)

José do Egito tendo a visão de Joseph Smith recebendo as placas de ouro

Ideias para o estudo das escrituras em família e para a noite familiar

Gênesis 42–46.

Sua família talvez queira encenar a história de José reencontrando seus irmãos. (“Os irmãos de José no Egito”, em Histórias do Velho Testamento talvez ajude.) Divirta-se com isso: use roupas e acessórios se quiser. Incentive seus familiares a procurar entender as emoções e as perspectivas dos personagens. Você pode se concentrar especialmente nos sentimentos de José em relação aos seus irmãos e em como eles devem ter se sentido quando ele os perdoou. Isso pode levar a um debate sobre como o perdão pode abençoar sua família.

Quando José encontrou seus irmãos novamente depois de muitos anos, como eles demonstraram que tinham mudado desde a última vez que se viram? O que podemos aprender sobre o arrependimento com as experiências deles?

Gênesis 45:3–11; 50:19–21.

José reconheceu que, embora sua experiência no Egito tivesse sido difícil, “Deus o intentou para bem” (Gênesis 50:20). Sua família já passou por alguma provação que Deus transformou em bênçãos?

Um hino sobre a bondade de Deus em tempos de provação (como “Que firme alicerce”, Hinos, nº 42) pode ajudar no debate. Que detalhes das experiências de José exemplificam o que o hino ensina?

Gênesis 49:9–11, 24–25.

O que encontramos nesses versículos que nos ensina sobre os papéis e a missão de Jesus Cristo? (Para ajudar a entender as frases desses versículos, consulte o material sobre Gênesis 49 em “Ideias para o estudo pessoal das escrituras”.)

Para mais ideias sobre como ensinar às crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.

Hino sugerido: “Que firme alicerce”, Hinos, nº 42.

Aperfeiçoar o ensino

Use música. Ajude sua família a encontrar verdades do evangelho nas letras dos hinos e das músicas da Primária. Procure maneiras de incorporar a música da Igreja em seu estudo do evangelho.

Jacó abençoa seus filhos

21 a 27 de março

Êxodo 1–6

Moisés e a sarça ardente

Moses and the Burning Bush [Moisés e a Sarça Ardente], de Harry Anderson

“E me lembrei do meu convênio”

Comece seu estudo com uma oração e peça ajuda para encontrar mensagens em Êxodo 1–6 que sejam relevantes para sua vida e seu serviço no reino de Deus.

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O convite para morar no Egito literalmente salvou a vida da família de Jacó. Mas, depois de centenas de anos, seus descendentes foram escravizados e aterrorizados por um novo faraó “que não conhecera José” (Êxodo 1:8). Seria normal os israelitas se perguntarem por que Deus permitiu que isso acontecesse com eles, Seu povo do convênio. Ele Se lembrava do convênio que tinha feito com eles? Eles ainda eram Seu povo? Ele conseguia ver o quanto estavam sofrendo?

Pode haver momentos em que você queira fazer perguntas semelhantes. Você pode se perguntar: Deus sabe o que estou passando? Ele pode ouvir minhas súplicas por ajuda? A história em Êxodo a respeito da libertação de Israel do cativeiro no Egito responde claramente a essas perguntas: Deus não esquece Seu povo. Ele Se lembra de Seus convênios conosco e os cumprirá em Seu próprio tempo e modo (ver Doutrina e Convênios 88:68). Ele declara: “Vos resgatarei com braço estendido”. “Eu sou o Senhor vosso Deus, que vos tiro de debaixo das cargas” (Êxodo 6:6–7).

Para uma visão geral do livro de Êxodo, ver “Êxodo” no Guia para Estudo das Escrituras.

Ideias para o estudo pessoal das escrituras

Êxodo 1–2

Jesus Cristo é meu Libertador.

Um dos temas principais no livro de Êxodo é que Deus tem poder para livrar Seu povo da opressão. A escravização dos israelitas, conforme descrita em Êxodo 1, pode ser vista como um símbolo do cativeiro que todos enfrentamos por causa do pecado e da morte (ver 2 Néfi 2:26–27; 9:10; Alma 36:28). E Moisés, o libertador dos israelitas, pode ser visto como um tipo ou uma representação de Jesus Cristo (ver Deuteronômio 18:18–19; 1 Néfi 22:20–21). Leia Êxodo 1–2 com essas comparações em mente. Você pode notar, por exemplo, que tanto Moisés quanto Jesus foram preservados da morte quando eram crianças pequenas (ver Êxodo 1:222:10; Mateus 2:13–16) e que ambos passaram algum tempo no deserto antes de iniciar seu ministério (ver Êxodo 2:15–22; Mateus 4:1–2). O que mais você aprende em Êxodo sobre o cativeiro espiritual? Sobre a libertação do Salvador?

Ver também D. Todd Christofferson, “Redenção”, A Liahona, maio de 2013, p. 109.

O bebê Moisés na cesta

Êxodo 3–4

O Senhor dá poder àqueles que Ele chama para realizar Sua obra.

Hoje sabemos que Moisés foi um grande profeta e líder. Mas Moisés não se via assim quando o Senhor o chamou pela primeira vez. “Quem sou eu”, Moisés perguntou, “para que vá a Faraó?” (Êxodo 3:11.) Entretanto, o Senhor sabia quem Moisés realmente era — e quem poderia se tornar. Ao ler Êxodo 3–4, observe como o Senhor sustentou Moisés e respondeu às suas preocupações. O que você encontra nesses capítulos que pode inspirá-lo quando se sentir inadequado? Como o Senhor abençoa Seus servos com mais poder para fazer Sua vontade? (Ver Moisés 1:1–10, 24–39; 6:31–39, 47.) Quando você viu Deus fazer Sua obra por seu intermédio ou de outras pessoas?

Para mais informações sobre a vida e o ministério de Moisés, ver “Moisés” no Guia para Estudo das Escrituras.

Êxodo 5–6

Os propósitos do Senhor serão cumpridos em Seu próprio tempo.

Embora Moisés tenha se apresentado corajosamente diante do Faraó, como Deus ordenara, e dito que libertasse os israelitas, o Faraó recusou. De fato, ele piorou as condições de vida dos israelitas. Moisés e os israelitas podem ter imaginado por que as coisas não estavam dando certo mesmo quando Moisés estava fazendo o que Deus lhe pedira que fizesse (ver Êxodo 5:22–23).

Você já sentiu que estava fazendo a vontade de Deus, mas não viu o resultado que esperava? Analise Êxodo 6:1–8 e identifique o que o Senhor disse para ajudar Moisés a perseverar. Como o Senhor o ajudou a persistir em fazer Sua vontade?

Êxodo 6:3

Quem é Jeová?

Jeová é um dos nomes de Jesus Cristo e se refere ao Salvador pré-mortal. A Tradução de Joseph Smith esclarece que os profetas Abraão, Isaque e Jacó conheciam o Senhor por esse nome (ver Êxodo 6:3, nota de rodapé c). Geralmente, quando a expressão “o Senhor” aparece no Velho Testamento, ela se refere a Jeová. Em Êxodo 3:13–15, o título “Eu Sou” também é uma referência a Jeová (ver também Doutrina e Convênios 38:1; 39:1).

Ideias para o estudo das escrituras em família e para a noite familiar

Êxodo 1–2.

Várias mulheres tiveram um papel importante no plano de Deus para conseguir libertar os israelitas. Em família, vocês podem ler sobre as parteiras Sifrá e Puá (Êxodo 1:15–20); a mãe de Moisés, Joquebede, e sua irmã, Miriã (Êxodo 2:2–9; Números 26:59); a filha do Faraó (Êxodo 2:5–6, 10); e a esposa de Moisés, Zípora (Êxodo 2:16–21). Como essas mulheres ajudaram no progresso do plano de Deus? Como suas experiências nos fazem lembrar da missão de Jesus Cristo? Você também pode reunir fotos de mulheres de sua família (parentes e antepassados) e compartilhar histórias sobre elas. De que modo temos sido abençoados por mulheres justas? A mensagem do presidente Russell M. Nelson “Um apelo às minhas irmãs” (A Liahona, novembro de 2015, p. 95) pode ajudar em seu debate.

Êxodo 3:1–6.

Quando Moisés se aproximou da sarça ardente, o Senhor lhe disse que tirasse os sapatos como sinal de reverência. Como podemos demonstrar reverência por lugares sagrados? Por exemplo, o que podemos fazer para tornar nosso lar um lugar sagrado onde o Espírito do Senhor possa habitar? Como podemos demonstrar mais reverência em outros lugares sagrados?

Êxodo 4:1–9.

O Senhor deu a Moisés o poder de realizar três milagres, como sinais para mostrar aos filhos de Israel que Ele tinha enviado Moisés. O que esses sinais nos ensinam sobre Jesus Cristo?

Êxodo 5:2.

O que significa para nós “conhecer” o Senhor? Como podemos conhecê-Lo? (Por exemplo, ver Alma 22:15–18.) Como nosso relacionamento com Ele afeta nosso desejo de obedecer a Seus mandamentos? (Ver também João 17:3; Mosias 5:13.)

Para mais ideias sobre como ensinar às crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.

Música sugerida: “Reverência é amor”, Músicas para Crianças, p. 12.

Melhorar o aprendizado do evangelho

Faça um diário de estudo. Talvez seja bom usar um diário ou caderno para anotar pensamentos, ideias, perguntas ou impressões que surgirem enquanto você estudar.

A filha do Faraó encontra o bebê Moisés

28 de março a 3 de abril

Êxodo 7–13

Moisés, Aarão e o Faraó

Ilustração de Moisés e Aarão na corte do Faraó, de Robert T. Barrett

“Lembrai-vos deste dia, em que saístes do Egito”

Ao ler e ponderar Êxodo 7–13, anote as impressões espirituais que receber. Ao fazer isso regularmente, sua capacidade de reconhecer os sussurros do Espírito Santo aumentará.

Registre suas impressões

Praga após praga afligiram o Egito, mas o Faraó ainda se recusava a libertar os israelitas. E, no entanto, Deus continuou a demonstrar Seu poder e a dar ao Faraó oportunidades de aceitar “que eu sou o Senhor” e “não há outro como eu em toda a terra” (Êxodo 7:5; 9:14). Enquanto isso, Moisés e os israelitas devem ter observado com admiração essas manifestações do poder de Deus em favor deles. Certamente, esses sinais contínuos confirmaram a fé que eles tinham em Deus e fortaleceram a disposição de seguirem o profeta de Deus. Então, depois de nove terríveis pragas não terem conseguido libertar os israelitas, foi a décima praga — a morte dos primogênitos, inclusive o primogênito do Faraó — que finalmente acabou com o cativeiro. Isso parece apropriado porque, em todos os casos de cativeiro espiritual, realmente há apenas uma maneira de escapar. Não importa o que possamos ter tentado no passado, é assim conosco como também foi com os filhos de Israel. É somente o sacrifício de Jesus Cristo, o Primogênito — o sangue do Cordeiro imaculado — que nos salvará.

Ideias para o estudo pessoal das escrituras

Êxodo 7–11

Posso escolher enternecer meu coração.

Esperamos que sua vontade nunca seja tão drasticamente oposta à vontade de Deus como era a do Faraó. Ainda assim, todos temos momentos em que nosso coração não é tão brando quanto deveria ser; portanto, há algo a aprender com as ações do Faraó registradas em Êxodo 7–10. Ao ler sobre as pragas nesses capítulos, o que chama sua atenção nas respostas do Faraó? Você percebe alguma tendência semelhante em relação à dureza de coração em você mesmo? Reflita sobre o que aprender nesses capítulos a respeito do que significa ter um coração brando.

Observe que a Tradução de Joseph Smith de Êxodo 7:3, 13; 9:12; 10:1, 20, 27; 11:10 esclarece que o Senhor não endureceu o coração do Faraó — o Faraó endureceu seu próprio coração (veja as notas de rodapé de cada versículo).

O que você pode aprender com as seguintes escrituras sobre desenvolver um coração brando? 1 Néfi 2:16; Mosias 3:19; Alma 24:7–8; 62:41; Éter 12:27.

Ver também Michael T. Ringwood, “Facilidade e empenho em acreditar”, A Liahona, novembro de 2009, p. 100.

Êxodo 12:1–42

A Páscoa simboliza a Expiação de Jesus Cristo.

A única maneira de os israelitas serem poupados da décima praga, descrita em Êxodo 11:4–5, era seguir com precisão as instruções que o Senhor deu a Moisés em Êxodo 12, um ritual conhecido como Páscoa. A Páscoa nos ensina por meio de símbolos que, assim como o Senhor libertou os israelitas da escravidão no Egito, Ele também pode nos libertar da escravidão do pecado. O que você encontra nas instruções e nos símbolos da Páscoa que lembra Jesus Cristo e Sua Expiação? O que esses símbolos e essas instruções aconselham sobre como receber as bênçãos de Sua Expiação? Por exemplo, o que poderia representar o sangue do cordeiro no batente das portas? (Versículo 7.) O que significa ter “os vossos sapatos nos pés, e o vosso cajado na mão”? (Versículo 11.)

Ver também Doutrina e Convênios 89:21.

pessoas tomando o sacramento

Êxodo 12:14–17, 24–27; 13:1–16

O sacramento ajuda a me lembrar de minha libertação por meio de Jesus Cristo.

O Salvador queria que os israelitas sempre se lembrassem de que Ele os havia libertado, mesmo depois que o cativeiro se tornasse uma lembrança distante. Foi por isso que Ele ordenou que observassem a festa da Páscoa a cada ano. Ao ler Suas instruções em Êxodo 12:14–17, 24–27; 13:1–16, pense no que você está fazendo para se lembrar das bênçãos de Deus para você. Como você pode preservar essa lembrança nas suas gerações? (Ver Êxodo 12:14, 26–27.)

Que semelhanças você vê entre os propósitos da festa da Páscoa e o sacramento? De que modo a leitura sobre a Páscoa o faz se lembrar do sacramento e traz mais significado a essa ordenança? Pense no que você pode fazer para “sempre se [lembrar]” de Jesus Cristo (Morôni 4:3; 5:2; ver também Lucas 22:7–8, 19–20).

Você também pode refletir sobre outras coisas das quais o Senhor quer que você se lembre; ver, por exemplo, Helamã 5:6–12; Morôni 10:3; Doutrina e Convênios 3:3–5, 10; 18:10; 52:40.

Ver também João 6:54; “O sacramento da ceia do Senhor”, Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Howard W. Hunter, 2015, pp. 197–206.

Ideias para o estudo das escrituras em família e para a noite familiar

Êxodo 7–12.

Talvez, depois de ler sobre as pragas que o Senhor enviou aos egípcios como sinais de Seu poder, sua família possa compartilhar maneiras pelas quais o Senhor está demonstrando Seu poder hoje.

Êxodo 8:2832; 9:27–28, 34–35.

Esses versículos podem ser usados para iniciar um debate sobre a importância de manter nossa palavra. Talvez os membros de sua família possam compartilhar experiências de quando viram outras pessoas fazendo o que concordaram em fazer.

Êxodo 12:1–42.

Depois de ler Êxodo 12:1–42 juntos, vocês podem escrever em pedaços de papel coisas que vocês podem fazer como família para se lembrarem da Expiação de Jesus Cristo. Como o sangue do cordeiro nas ombreiras das portas (ver versículo 23) representava o Salvador, você pode colocar esses papéis ao redor de uma porta em sua casa. Vocês também podem comer alguns alimentos da Páscoa, como pão sem fermento (biscoitos salgados ou tortilhas) ou ervas amargas (rúcula ou chicória) e falar sobre como a Páscoa nos ajuda a lembrar de como Deus libertou Seu povo. Por exemplo, o pão sem fermento os lembrava que não havia tempo para o pão crescer antes de fugir do cativeiro. As ervas amargas os lembravam da amargura do cativeiro.

Êxodo 12:14, 24–27.

Talvez vocês pudessem rever esses versículos em família antes de sua próxima reunião sacramental. Qual é a relação entre esses versículos e o sacramento? Como podemos realmente tornar o sacramento um “memorial” do que o Salvador fez por nós?

Para mais ideias sobre como ensinar às crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.

Hino sugerido: “Lembrando a morte de Jesus”, Hinos, nº 111.

Aperfeiçoar o ensino

Compartilhe atividades com objetos. Peça aos membros da família que encontrem objetos que possam ajudá-los a entender os princípios das escrituras que estão lendo. Por exemplo, objetos macios e duros podem ajudar os membros da família a conversar sobre a diferença entre ter um coração brando e um coração duro.

Família hebraica com uma refeição de Páscoa

4 a 10 de abril

Êxodo 14–17

Mar Vermelho

O Mar Vermelho

“Estai quietos, e vede o livramento do Senhor”

Deus ordenou que Moisés escrevesse sobre suas experiências “para memória num livro, e relata-o” a Josué (Êxodo 17:14). Da mesma forma, registrar suas experiências espirituais ajudará você e seus entes queridos a se lembrarem da bondade do Senhor.

Registre suas impressões

Os israelitas estavam presos. O Mar Vermelho estava de um lado, e o exército do Faraó avançava do outro. A fuga deles do Egito, ao que parecia, duraria pouco. Mas Deus tinha uma mensagem para os israelitas que Ele queria que se lembrassem por gerações: “Não temais; (…) o Senhor pelejará por vós” (Êxodo 14:13–14).

Desde aquela época, quando o povo de Deus precisava de fé e coragem, eles se voltavam para o relato da libertação miraculosa de Israel do cativeiro. Quando Néfi quis inspirar seus irmãos, ele disse: “Sejamos fortes como Moisés; porque ele por certo falou às águas do Mar Vermelho e elas dividiram-se para um e outro lado; e nossos pais saíram do cativeiro passando sobre terra seca” (1 Néfi 4:2). Quando o rei Lími desejou que seu povo cativo “[levantasse] a cabeça e [regozijasse]”, ele os relembrou dessa mesma história (Mosias 7:19). Quando Alma quis testificar a seu filho do poder de Deus, ele também se referiu a essa história (ver Alma 36:28). E quando nós precisarmos de libertação, quando precisarmos de um pouco mais de fé, quando precisarmos “[estar] quietos, e [ver] o livramento do Senhor”, podemos nos lembrar de como “o Senhor salvou Israel naquele dia da mão dos egípcios” (Êxodo 14:13, 30).

Ideias para o estudo pessoal das escrituras

Êxodo 14

Deus tem o poder de me libertar.

Ao ler Êxodo 14:1–10, imagine como os israelitas devem ter se sentido quando viram o exército do Faraó se aproximando. Talvez você sinta que precisa de um milagre para sobreviver a um desafio difícil que está enfrentando. O que você aprendeu com Êxodo 14:13–31 que pode ajudá-lo a buscar a libertação de Deus em sua vida? O que você aprendeu sobre as maneiras pelas quais Deus proporciona libertação das adversidades? Reflita sobre como você viu o poder libertador Dele em sua vida.

Ver também Doutrina e Convênios 8:2–3; L. Tom Perry, “O poder da libertação”, A Liahona, maio de 2012, p. 94; Mapas da Bíblia, nº 2, “Êxodo de Israel do Egito e Entrada em Canaã”.

Êxodo 15:22–27

O Senhor pode tornar doces as coisas amargas.

Ao ler Êxodo 15:22–27 sobre as jornadas de Israel em direção à terra prometida, pense em coisas em sua vida que pareciam “amargas” como as águas de Mara. Considere as seguintes perguntas ao refletir sobre esses versículos: Como o Senhor pode tornar doces as coisas amargas de sua vida? Qual é o valor dessas experiências em sua vida? O que os versículos 26 e 27 sugerem sobre como o Senhor nos abençoa quando damos ouvidos à Sua voz?

Êxodo 15:23–27; 16:1–15; 17:1–7

Posso confiar no Senhor mesmo em tempos difíceis.

É tentador criticar os israelitas porque eles murmuraram ou reclamaram quando suas circunstâncias se tornaram difíceis mesmo depois de tudo o que Deus havia feito por eles. Mas, ao ler Êxodo 15:23–27; 16:1–15; 17:1–7, pense se você já fez a mesma coisa. O que você aprendeu com as experiências dos israelitas que pode ajudá-lo a murmurar menos e confiar mais completamente em Deus? Por exemplo, que diferenças você nota sobre a maneira como os israelitas reagiram às dificuldades e como Moisés reagiu? O que esses versículos lhe ensinam sobre Deus?

Ver também 1 Néfi 2:11–12.

mulher recolhendo maná

Êxodo 16

Devo buscar alimento espiritual diário.

Há muitas lições espirituais que podemos aprender com o milagre do maná registrado em Êxodo 16. Observe as instruções detalhadas que os israelitas receberam sobre como colher, usar e preservar o maná (ver Êxodo 16:16, 19, 22–26). O que você encontra nessas instruções que se aplica a você ao buscar diariamente alimento espiritual?

Ver também João 6:31–35, 48–58.

Êxodo 17:1–7

Jesus Cristo é minha rocha espiritual e minha água viva.

Pense no Salvador ao ler Êxodo 17:1–7. De que modo Jesus Cristo é como uma rocha para você? (Ver Salmos 62:6–7; Helamã 5:12.) De que modo Ele é como a água? (Ver João 4:10–14; 1 Coríntios 10:1–4; 1 Néfi 11:25.)

Ideias para o estudo das escrituras em família e para a noite familiar

Êxodo 14:13–22.

Sua família talvez queira tentar “dividir” a água em uma tigela ou banheira, como Moisés dividiu o Mar Vermelho. Ajude-os a compreender que o Mar Vermelho nunca poderia ser dividido sem o poder de Deus. Como temos visto o poder de Deus em nossa vida e na vida de nossos antepassados?

Êxodo 15:1–21.

Depois de miraculosamente cruzar o Mar Vermelho, os israelitas cantaram um cântico de louvor conhecido como o cântico de Moisés, encontrado em Êxodo 15:1–21. Em família, procurem nesses versículos frases que testificam o que Deus fez pelos israelitas e outras frases significativas. Depois, vocês podem cantar um hino que lembre sua família do que Deus tem feito por vocês.

Êxodo 16:1–5; 17:1–7.

A leitura de Êxodo 16:1–5 e 17:1–7 pode levar a um debate sobre o Salvador como o Pão da Vida, como a Água Viva e como nossa Rocha. Como essas histórias nos fazem lembrar do que Jesus Cristo faz por nós? Como parte do debate, vocês podem ler João 4:10–14; 6:29–35, 48–51; Helamã 5:12; Doutrina e Convênios 20:77, 79.

Êxodo 17:8–16.

Vocês podem encenar a história de Aarão e Hur segurando as mãos de Moisés e debater como isso pode simbolizar como apoiamos aqueles a quem Deus chamou para nos liderar. Vocês também podem contrastar o exemplo de Aarão e Hur com os israelitas murmurando contra Moisés (descrito ao longo dos capítulos 15–17). De que maneira podemos ajudar e apoiar nossos líderes? Que bênçãos advêm a nós e a nossos líderes quando fazemos isso?

Para mais ideias sobre como ensinar às crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.

Hino sugerido: “Cantando louvamos”, Hinos, nº 50.

Aperfeiçoar o estudo pessoal

Busque suas próprias inspirações espirituais. Em seu estudo pessoal e familiar, não se limite aos versículos destacados neste esboço de estudo. O Senhor provavelmente tem mensagens para você nos capítulos que não foram enfatizados aqui. Em espírito de oração, busque inspiração.

Moisés abrindo o Mar Vermelho

11 a 17 de abril

Páscoa

sepulcro com a pedra revolvida da porta

“[Ele] tragará a morte na vitória”

Ao ler e ponderar sobre a Expiação do Salvador esta semana, escreva seus pensamentos e sentimentos sobre Seu sacrifício em um diário ou no espaço reservado neste esboço.

Registre suas impressões

A vida de Jesus Cristo “é o ponto central de toda a história humana” (“O Cristo Vivo: O Testemunho dos Apóstolos”, ChurchofJesusChrist.org). O que isso quer dizer? Em parte, certamente significa que a vida do Salvador influencia o destino eterno de todo ser humano que já viveu ou viverá. Você também pode dizer que a vida e a missão de Jesus Cristo, culminando em Sua Ressurreição naquele primeiro domingo de Páscoa, conectam todo o povo de Deus ao longo da história: aqueles que nasceram antes de Cristo O aguardavam com fé (ver Jacó 4:4) e os que nasceram depois lembram Dele com fé. Ao lermos os relatos e as profecias do Velho Testamento, nunca vemos o nome Jesus Cristo, mas vemos a evidência da fé e o anseio dos antigos fiéis pelo Messias e Redentor. Então, nós, que somos convidados a nos lembrarmos Dele, podemos sentir uma conexão com aqueles que O aguardavam. Porque Jesus Cristo verdadeiramente suportou “a iniquidade de todos nós” (Isaías 53:6; grifo nosso), e “em Cristo todos serão vivificados” (1 Coríntios 15:22; grifo nosso).

Ideias para o estudo pessoal das escrituras

O Velho Testamento testifica do sacrifício expiatório do Salvador.

Muitas passagens no Velho Testamento se referem ao ministério e sacrifício expiatório do Salvador. A tabela a seguir relaciona algumas dessas passagens. Ao ler esses versículos, que sentimentos você teve sobre o Salvador?

Velho Testamento

Novo Testamento

Zacarias 9:9

Mateus 21:1–11

Zacarias 11:12–13

Mateus 26:14–16

Isaías 53:4

Mateus 8:16–17; 26:36–39

Isaías 53:7

Marcos 14:60–61

Salmos 22:16

João 19:17–18; 20:25–27

Salmos 22:18

Mateus 27:35

Salmos 69:21

Mateus 27:34, 48

Salmos 118:22

Mateus 21:42

Isaías 53:9, 12

Mateus 27:57–60; Marcos 15:27–28

Isaías 25:8

Marcos 16:1–6; Lucas 24:6

Daniel 12:2

Mateus 27:52–53

As profecias e os ensinamentos sobre o Salvador são ainda mais abundantes e claros no Livro de Mórmon. Pense em como sua fé é fortalecida por passagens como estas: 1 Néfi 11:31–33; 2 Néfi 25:13; Mosias 3:2–11.

Posso encontrar paz e alegria por meio da Expiação do Salvador.

Ao longo do tempo, Jesus Cristo, por meio de Seu sacrifício expiatório, tem oferecido paz e alegria a todos que vêm a Ele (ver Moisés 5:9–12). Você pode estudar as seguintes escrituras que testificam da paz e da alegria que Ele oferece e, ao fazer isso, pense em como pode receber a paz e a alegria que Ele traz: Salmos 16:8–11; 30:2–5; Isaías 12; 25:8–9; 40:28–31; João 14:27; 16:33; Alma 26:11–22.

Ver também Dallin H. Oaks, “Fortalecidos pela Expiação de Jesus Cristo”, A Liahona, novembro de 2015, p. 61; Sharon Eubank, “Cristo: A luz que brilha na escuridão”, Liahona, maio de 2019, p. 73; “Assombro me causa”, Hinos, nº 112.

Cristo na cruz

Por meio de Sua Expiação, Jesus Cristo tem poder para me ajudar a vencer o pecado, a morte, as tribulações e as fraquezas.

Ao longo das escrituras, os profetas testificam do poder de Jesus Cristo para nos libertar do pecado e da morte e nos ajudar a superar nossas provações e fraquezas. Como Cristo fez diferença em sua vida? Por que Ele é importante para você? Pondere sobre essas perguntas ao ler estes versículos e registre seus pensamentos e sentimentos sobre o Salvador.

Ver também Walter F. González, “O toque do Salvador”, Liahona, novembro de 2019, p. 90.

Ideias para o estudo das escrituras em família e para a noite familiar

Êxodo 12:1–28.

Quando celebrar a Páscoa, sua família pode rever o que aprendemos sobre a Páscoa no início deste mês. Por que é significativo que o sacrifício do Salvador tenha ocorrido ao mesmo tempo que a Páscoa?

Para um resumo do que aconteceu durante a última semana de vida do Salvador, ver “Semana santa” em VindeACristo.org/pascoa/semana-santa-dia-6-sexta-feira-santa.  

Isaías 53.

A leitura das profecias sobre Jesus Cristo em Isaías 53 pode ajudar os membros da família a entender o sacrifício expiatório do Salvador. Quais versículos ou frases sua família considera especialmente poderosos? Você pode fazer uma reunião familiar de testemunhos na qual você prestará seu testemunho pessoal da Expiação do Salvador.

“Testemunhas Especiais de Cristo.”

O aplicativo Biblioteca do Evangelho e o site ChurchofJesusChrist.org têm uma coleção de vídeos chamados “Testemunhas Especiais de Cristo”, nos quais cada membro da Primeira Presidência e do Quórum dos Doze Apóstolos compartilha seu testemunho de Jesus Cristo. Talvez sua família possa assistir a alguns desses vídeos e conversar sobre o que aprendeu sobre Jesus Cristo com Seus servos escolhidos. Em família, conversem sobre maneiras como vocês podem compartilhar seu testemunho de Cristo. Por exemplo, você pode convidar alguém para adorar na igreja com você neste domingo de Páscoa.

Hinos e músicas.

A música é uma maneira poderosa de se lembrar do Salvador e convidar o Espírito para nosso lar. Os membros da família podem compartilhar e cantar hinos ou músicas juntos sobre a Páscoa ou sobre Jesus Cristo, como “Cristo já ressuscitou” (Hinos, nº 120) ou “Jesus da morte ressurgiu?” (Músicas para Crianças, p. 45). Para encontrar outros hinos ou outras músicas para crianças, procure no índice por assunto de Hinos e Músicas para Crianças.

Para mais ideias sobre como ensinar às crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.

Hino sugerido: “Jesus da morte ressurgiu?”, Músicas para Crianças, p. 45.

Aperfeiçoar o ensino

Viva o evangelho de Jesus Cristo. “Para ser um professor como Cristo [em seu lar], talvez a coisa mais importante que você possa fazer seja (…) viver o evangelho de todo o coração (…). Essa é a principal maneira de se qualificar para ter a companhia do Espírito Santo. Você não precisa ser perfeito, apenas se esforçar diligentemente — e buscar o perdão por meio da Expiação do Salvador quando você errar” (Ensinar à Maneira do Salvador, p. 13).

Cristo em pé na porta de pedra quebrada do sepulcro

18 a 24 de abril

Êxodo 18–20

montanha

Uma montanha no Egito que se acredita tradicionalmente ser o Monte Sinai.

“Tudo o que o Senhor falou faremos”

A irmã Michelle Craig ensinou: “Como discípulos fiéis [de Jesus Cristo], vocês podem receber inspiração e revelação pessoal, consistentes com Seus mandamentos, que sejam adequadas a vocês” (“Capacidade espiritual”, Liahona, novembro de 2019, p. 20). Registre e aja de acordo com a inspiração que receber ao ler Êxodo 18–20.

Registre suas impressões

A jornada dos israelitas do Egito até os pés do Monte Sinai foi repleta de milagres — manifestações irrefutáveis do incomparável poder, amor e misericórdia do Senhor. No entanto, o Senhor tinha bênçãos reservadas para eles que iam além de libertá-los do Egito e satisfazer sua fome e sede físicas. Ele queria que se tornassem Seu povo do convênio, Sua “propriedade peculiar” e um “povo santo” (Êxodo 19:5–6). Hoje, as bênçãos desse convênio se estendem além de apenas uma nação ou um povo. Deus deseja que todos os Seus filhos se tornem Seu povo do convênio, para “[ouvirem] a [Sua] voz, e [guardarem] o [Seu] convênio” (Êxodo 19:5), pois Ele mostra Sua misericórdia “a milhares, aos que [O] amam, e aos que guardam os [Seus] mandamentos” (Êxodo 20:6).

Ideias para o estudo pessoal das escrituras

Êxodo 18:13–26

Eu posso ajudar a “[aliviar] da carga” os que fazem o trabalho do Senhor.

Ao ler o conselho que Moisés recebeu de seu sogro, Jetro, pense em como você pode ser como os “homens de verdade” (às vezes, traduzido como homens “de confiança”) descritos no versículo 21. Como você pode ajudar a aliviar a carga de seus líderes da Igreja? (Ver versículo 22.) Por exemplo, como esse conselho se aplica a seus esforços de ministração?

Você também pode pensar se, às vezes, é como Moisés, querendo fazer coisas demais. Como esse conselho de Jetro se aplica a você?

Ver também Mosias 4:27; Henry B. Eyring, “A cuidadora”, A Liahona, novembro de 2012, p. 121.

homem cumprimentando uma mulher

Êxodo 19:3–6

O povo do convênio do Senhor é um tesouro para Ele.

Pense no que significa para você ser uma “propriedade peculiar” do Senhor (Êxodo 19:5). O presidente Russell M. Nelson ofereceu uma explicação dessa frase: “No Velho Testamento, a palavra hebraica que foi traduzida como peculiar era segullah, que significa ‘propriedade valiosa’ ou ‘tesouro’. (…) Sermos identificados pelo Senhor como Seu povo peculiar é um elogio da mais alta grandeza” (“Filhos do convênio”, A Liahona, julho de 1995, p. 35). Como sua vida é influenciada por saber que cumprir seus convênios faz de você uma “propriedade peculiar”?

Ver também Gerrit W. Gong, “Fazer parte do convênio”, Liahona, novembro de 2019, p. 80.

Êxodo 19:10–11, 17

Experiências sagradas requerem preparação.

O Senhor disse a Moisés que os filhos de Israel precisavam ser preparados antes que pudessem ir “ao encontro de Deus” (Êxodo 19:10–11, 17) e guardar o convênio Dele (ver Êxodo 19:5). O que você faz a fim de se preparar para experiências sagradas em sua vida, como ir ao templo ou tomar o sacramento? O que você pode fazer a fim de se preparar mais plenamente para essas experiências? Pense em outras atividades espirituais que requerem preparação e pondere como sua preparação pode afetar o tipo de experiência que você terá.

Êxodo 20

Deus é misericordioso.

Ao ler Êxodo 20, anote quais dos Dez Mandamentos você sente que está obedecendo e quais você sente que poderia obedecer com mais fidelidade. Você pode escolher um mandamento no qual vai trabalhar e depois estudá-lo com mais detalhes lendo as escrituras relacionadas (ver Guia para Estudo das Escrituras em scriptures.ChurchofJesusChrist.org) ou as mensagens da conferência (ver seção de tópicos em conference.ChurchofJesusChrist.org). Inclua em seu estudo as bênçãos recebidas por aqueles que obedecem a esse mandamento. Como essas bênçãos mostram a misericórdia e o amor de Deus por você?

Ver também Carole M. Stephens, “Se me amais, guardai os meus mandamentos”, A Liahona, novembro de 2015, p. 118.

Êxodo 20:1–7

É importante colocar Deus em primeiro lugar em nossa vida.

A leitura de Êxodo 20:1–7 pode inspirá-lo a pensar nas prioridades de sua vida — você pode até anotá-las em uma lista. Quais são alguns possíveis “deuses” ou “imagens de escultura” (Êxodo 20:3–4) que você pode ser tentado a colocar diante de Deus? Como colocar o Senhor em primeiro lugar pode ajudá-lo com outras coisas importantes em sua vida? O que você se sente inspirado a fazer para aumentar seu foco no Pai Celestial e em Jesus Cristo?

Ver também Dallin H. Oaks, “Não terás outros deuses”, A Liahona, novembro de 2013, p. 72.

Ideias para o estudo das escrituras em família e para a noite familiar

Êxodo 18:8–12.

Que efeito o testemunho de Moisés da libertação de Deus teve sobre Jetro? Que coisas grandiosas o Senhor tem feito por nossa família? Com quem podemos compartilhar nossas experiências? Como podemos preservar essas experiências para as gerações futuras?

Êxodo 18:13–26.

Esses versículos podem inspirar sua família a pensar no serviço de seus líderes locais da Igreja, como o bispo, os líderes dos jovens ou os professores da Primária. Que responsabilidades eles têm que podem parecer “[pesadas] demais” (Êxodo 18:18) para uma pessoa carregar sozinha? O que podemos fazer para aliviar o fardo deles?

Êxodo 20:3–17.

Pense em uma maneira significativa de falar sobre os Dez Mandamentos em família. Por exemplo, você pode escrever os mandamentos de Êxodo 20:3–17 em dez tiras de papel. Os membros da família podem depois separá-los em duas categorias: (1) honrar a Deus e (2) amar ao próximo (ver também Mateus 22:36–40). Vocês podem escolher um ou dois mandamentos para cada dia da semana e falar mais detalhadamente sobre eles em família. Por exemplo, como a obediência a esse mandamento fortalece nossa família? Como o Salvador obedeceu a esse mandamento?

Êxodo 20:12.

Para entender melhor Êxodo 20:12, pode ser útil sua família procurar por definições da palavra “honrar”. Depois, os membros da família poderiam fazer uma lista de coisas que podemos fazer que honrariam nossos pais. Vocês podem cantar um hino sobre honrar os pais, como “Obedecerei” (Músicas para Crianças, p. 71), e usar algumas das ideias de sua lista para escrever novas estrofes para a música.

Para mais ideias sobre como ensinar às crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.

Hino sugerido: “Guarda os mandamentos”, Músicas para Crianças, pp. 68–69.

Aperfeiçoar o estudo pessoal

Descubra um horário que seja bom para você. Geralmente é mais fácil aprender com as escrituras quando você pode estudar sem ser interrompido. Encontre um momento adequado e faça o melhor possível para estudar de maneira consistente todos os dias naquele horário.

Moisés segurando as tábuas de pedra

25 de abril a 1º de maio

Êxodo 24; 31–34

Jeová aparece a Moisés e aos anciões de Israel

Ilustração de Jeová aparecendo a Moisés e aos 70 anciões de Israel, de Jerry Harston

“Irá a minha presença contigo”

Nem sempre é possível abordar todos os princípios significativos das escrituras nestes esboços. Ouça o Espírito para ajudá-lo a se concentrar nas verdades que você precisa aprender.

Registre suas impressões

Havia motivos para ter esperança de que os filhos de Israel permaneceriam fiéis a Deus depois que Ele lhes revelou Sua lei (Êxodo 20–23). Embora tivessem murmurado e vacilado no passado, quando Moisés leu a lei ao pé do monte Sinai, o povo fez este convênio: “Tudo o que o Senhor falou faremos, e obedeceremos” (Êxodo 24:7). Deus, então, chamou Moisés à montanha e o instruiu a construir um tabernáculo para que Ele pudesse “[habitar] no meio deles” (Êxodo 25:8; ver capítulos 25–30).

Mas, enquanto Moisés estava no alto da montanha aprendendo como os israelitas poderiam ter entre eles a presença de Deus, os israelitas estavam no pé da montanha moldando um ídolo de ouro para adorar. Eles tinham acabado de prometer que “não [teriam] outros deuses”, no entanto “se [desviaram] depressa” dos mandamentos de Deus (Êxodo 20:3; 32:8; ver também Êxodo 24:3). Foi uma virada surpreendente, mas sabemos por experiência própria que a fé e o compromisso, às vezes, podem ser vencidos pela impaciência, pelo medo ou pela dúvida. Ao buscarmos a presença do Senhor em nossa vida, é encorajador saber que o Senhor não desistiu da antiga Israel e não desistirá de nós, pois Ele é “misericordioso e piedoso, tardio em irar-se e grande em benevolência e bondade” (Êxodo 34:6).

Ideias para o estudo pessoal das escrituras

Êxodo 24:1–11

Quando faço convênios, mostro meu desejo de obedecer às leis de Deus.

Ao ler em Êxodo 24:3–8 a respeito do convênio que os israelitas fizeram de obedecer à lei de Deus, pense nos convênios que você fez com Ele. Os convênios de Israel incluíam rituais diferentes dos que Deus requer hoje, mas é possível observar algumas semelhanças, especialmente se considerarmos as verdades eternas representadas nesses rituais.

Por exemplo, os versículos 4, 5 e 8 mencionam o altar, o sacrifício de animais e o sangue. O que eles representam e de que modo se relacionam a seus convênios? Como seus convênios o ajudam a fazer “tudo o que o Senhor falou”? (Versículo 7.)

Ver também Moisés 5:4–9; Becky Craven, “Cuidadoso versus descuidado”, Liahona, maio de 2019, p. 9.

Êxodo 32–34

Pecar é se afastar de Deus, mas Ele oferece um caminho de volta.

Ao ponderarmos sobre como os israelitas “se corromperam” tão rapidamente (Êxodo 32:7) quebrando seus convênios, podemos evitar erros semelhantes. Ao ler Êxodo 32:1–8, procure se colocar no lugar dos israelitas — você está no deserto, Moisés não aparece há 40 dias, não se sabe se ele voltará ou quando isso vai acontecer e você tem pela frente uma disputa pela terra prometida com os cananeus (ver também Êxodo 23:22–31). Em sua opinião, por que os israelitas queriam um ídolo de ouro? Por que esse pecado era tão sério? Esses versículos talvez o façam refletir sobre o que pode levá-lo a confiar em alguém ou em algo que não seja o Salvador. Há algo que você se sinta inspirado a fazer para colocar Deus em primeiro lugar em sua vida? O que é inspirador para você na súplica de Moisés ao Senhor em Êxodo 33:11–17?

Embora o pecado dos israelitas tenha sido grave, essa história também inclui uma mensagem da misericórdia e do perdão de Deus. O que Êxodo 34:1–10 ensina a respeito do Salvador? Como as ações de Moisés em favor dos israelitas lembram o que Jesus Cristo fez por todas as pessoas? (Ver Êxodo 32:30–32; Mosias 14:4–8; 15:9; Doutrina e Convênios 45:3–5.)

Tradução de Joseph Smith, Êxodo 34:1–2 (no apêndice da Bíblia)

Qual era a diferença entre os dois conjuntos de tábuas de pedra que Moisés fez?

Quando Moisés desceu do monte, ele trouxe a lei gravada em tábuas de pedra. Depois de descobrir que os israelitas quebraram o convênio que fizeram, Moisés quebrou as tábuas (ver Êxodo 31:18; 32:19). Posteriormente, Deus ordenou a Moisés que fizesse outro conjunto de tábuas de pedra e o levasse de volta à montanha (ver Êxodo 34:1–4). A Tradução de Joseph Smith, Êxodo 34:1–2 (no apêndice da Bíblia) esclarece que o primeiro conjunto de tábuas de pedra incluía as ordenanças da “santa ordem” do Sacerdócio de Melquisedeque. O segundo conjunto incluía “a lei de um mandamento carnal”. Essa era uma lei menor administrada pelo “sacerdócio menor” (ver Doutrina e Convênios 84:17–27), que tinha como objetivo preparar os israelitas para a lei maior e o sacerdócio maior, e, assim, serem admitidos mais plenamente na presença de Deus.

Ideias para o estudo das escrituras em família e para a noite familiar

Êxodo 31:12–13, 16–17.

Depois de ler esses versículos, talvez sua família possa debater a pergunta do presidente Russell M. Nelson sobre nosso comportamento no Dia do Senhor: “Que sinal daremos ao Senhor para mostrar nosso amor por Ele?” (“O Dia do Senhor é deleitoso”, A Liahona, maio de 2015, p. 130.) Sua família pode fazer alguns cartazes para colocar em alguns lugares da casa e se lembrar de como vocês mostrarão amor ao Senhor em Seu dia santificado (ver também a coleção de vídeos “Dia do Senhor”, ChurchofJesusChrist.org).

pessoas caminhando na frente da igreja
Êxodo 32:1–8.

Para ajudar sua família a debater como os israelitas se afastaram de Deus, desenhe um caminho no chão (ou encontre um caminho perto de sua casa). Enquanto percorrem o caminho, os membros da família podem falar sobre as tentações que enfrentamos e que nos desviam “do caminho que [o Senhor ordenou]”. Como podemos permanecer no caminho? Se nos desviarmos, como podemos retornar a ele? Como o Salvador pode nos ajudar?

Êxodo 32:26.

Depois que os israelitas foram encontrados adorando um ídolo, Moisés perguntou: “Quem é do Senhor?” Como demonstramos que estamos do lado do Senhor?

Êxodo 33:14–15.

Os membros da família podem compartilhar experiências de ocasiões em que sentiram a promessa de Deus a Moisés: “Irá a minha presença contigo para te fazer descansar”. Vocês podem cantar um hino que fale sobre nossa dependência de Deus, como, por exemplo “Comigo habita” (Hinos, nº 97).

Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.

Hino sugerido: “Quem segue ao Senhor?”, Hinos, nº 150.

Aperfeiçoar o ensino

Convide o Espírito. Pense em como a música sacra, as obras de arte e as expressões de amor influenciam o ambiente espiritual de seu lar enquanto você ensina sua família (ver Ensinar à Maneira do Salvador, p. 15).

Moisés quebrando as tábuas

2 a 8 de maio

Êxodo 35–40; Levítico 1; 16; 19

Templo São Paulo Brasil

“Santidade ao Senhor”

Ao estudar as escrituras, fique atento às impressões espirituais que você recebe sobre como se tornar mais semelhante ao Pai Celestial e a Jesus Cristo.

Registre suas impressões

Sair do Egito, por mais importante e milagroso que tenha sido, não concluía totalmente os propósitos de Deus para os filhos de Israel. Nem mesmo a prosperidade futura na terra prometida era o objetivo final de Deus para eles. Esses eram apenas passos em direção ao que Deus realmente queria para Seu povo: “Santos sereis, porque Eu, o Senhor vosso Deus, sou santo” (Levítico 19:2). De que maneira Deus procurou tornar Seu povo santo quando eles não tinham conhecido outra coisa além do cativeiro por gerações? Ele ordenou que criassem um lugar de santidade ao Senhor — um tabernáculo no deserto. Deu-lhes convênios e leis para orientar suas ações e, por fim, mudar o coração. E, quando falharam em seus esforços para guardar essas leis, Ele ordenou que fizessem sacrifícios de animais para simbolizar a expiação por seus pecados. Tudo isso era feito para direcionar a mente, o coração e a vida deles ao Salvador e à redenção que Ele oferece. Ele é o verdadeiro caminho para a perfeição, tanto para os israelitas quanto para nós. Todos passamos algum tempo no cativeiro do pecado e todos somos convidados a nos arrepender — a deixar o pecado para trás e a seguir Jesus Cristo, que prometeu: “Posso tornar-vos santos” (Doutrina e Convênios 60:7).

Para uma visão geral do livro de Levítico, ver “Levítico” no Guia para Estudo das Escrituras.

Ideias para o estudo pessoal das escrituras

Êxodo 35–40; Levítico 19

O Senhor quer que eu me torne santo como Ele é.

Êxodo 25–31 registra as instruções do Senhor aos israelitas sobre como construir um tabernáculo, no qual as sagradas ordenanças ali realizadas os ajudariam a se tornar um povo santo. Êxodo 35–40 descreve os esforços dos israelitas para obedecer a essas instruções. Ao ler os capítulos 35–40, identifique o que o Senhor pediu que Seu povo colocasse no tabernáculo e reflita sobre o que esses objetos representariam e o que eles sugerem sobre crescer em santidade. Considere especialmente como esses itens direcionam seus pensamentos ao Salvador. A tabela a seguir pode ajudá-lo:

Que objetos você encontrou?

O que isso pode representar?

Arca do testemunho (Êxodo 37:1–9; 40:20–21)

A presença de Deus; Seus convênios e mandamentos

Altar do incenso (Êxodo 40:26–27; ver também Êxodo 30:1, 6–8)

Orações subindo ao Senhor

Candelabro de ouro (Êxodo 37:17–24)

Altar do sacrifício (Êxodo 38:1–7; ver também Êxodo 27:1; 29:10–14)

Pia de bronze (pia de água) (Êxodo 30:17–21)

Se você já participou das ordenanças, o que aprendeu sobre o tabernáculo em Êxodo 35–40 que o lembra de sua experiência no templo? (Ver também “Pensamentos para refletir: O tabernáculo e o sacrifício”.) Pondere sobre como os convênios do templo o ajudam a se tornar mais santo, como o Pai Celestial e Jesus Cristo são.

É claro que apenas permanecer em lugares sagrados não nos torna santos. Levítico 19 descreve as leis e os mandamentos dados pelo Senhor para ajudar os israelitas a crescer em santidade. O que você identifica nesses mandamentos que pode ajudá-lo a se tornar mais santo? O que você se sente inspirado a fazer para viver esses princípios mais plenamente?

Ver também Carol F. McConkie, “A beleza da santidade”, A Liahona, maio de 2017, p. 9; “O Tabernáculo” (vídeo), ChurchofJesusChrist.org; Guia para Estudo das Escrituras, “Santidade”; temples.ChurchofJesusChrist.org.

Êxodo 35:436:7

O Senhor pede que eu faça minhas ofertas com um coração solícito.

No ano seguinte à saída do Egito, o relacionamento dos filhos de Israel com Jeová poderia ser descrito como inconsistente. No entanto, ao ler Êxodo 35:4 e 36:7, observe como os israelitas reagiram ao mandamento de construir o tabernáculo. O que você aprendeu com os israelitas que poderia ajudá-lo a servir melhor ao Senhor?

A presidente Bonnie L. Oscarson ensinou: “Todos os membros devem saber o quanto são necessários. Cada pessoa tem algo importante com o que contribuir e tem habilidades e talentos únicos que ajudam a levar adiante este trabalho” (“Moças envolvidas no trabalho”, Liahona, maio de 2018, p. 37). Ao ler Êxodo 36:1–4, pondere sobre o que o Senhor lhe “deu”. Considere perguntar ao Pai Celestial o que Ele lhe deu para que você participe de Sua obra.

povos antigos trazendo ofertas para construir o tabernáculo

Levítico 1:1–9; 16

Por meio da Expiação de Jesus Cristo, posso ser perdoado.

A maior parte do livro de Levítico pode parecer estranha para nós: sacrifícios de animais, rituais envolvendo sangue e água e leis que governam os mínimos detalhes da vida. Mas esses rituais e leis foram concebidos para ensinar princípios conhecidos — o arrependimento, a santidade e a Expiação do Salvador. Para identificar esses princípios enquanto lê Levítico 1:1–9; 16, pense nas seguintes perguntas: O que posso aprender sobre Jesus Cristo e Seu sacrifício expiatório com esses sacrifícios? Como sou parecido com aqueles que fazem esses sacrifícios? Talvez você queira estudar “Perguntas para refletir: O tabernáculo e o sacrifício” neste esboço e “Sacrifício” no Guia para Estudo das Escrituras (scriptures.ChurchofJesusChrist.org).

Ideias para o estudo das escrituras em família e para a noite familiar

Êxodo 36:1–7.

Em Êxodo 36:1–7, o que aprendemos com a maneira como os israelitas responderam ao mandamento de construir o tabernáculo? Em família, pensem nas maneiras pelas quais o Senhor nos convidou a participar de Sua obra. Como podemos seguir o exemplo dos israelitas?

Êxodo 40.

Ao lerem juntos Êxodo 40, peça aos membros da família que levantem a mão sempre que ouvirem uma frase parecida com esta: “Como o Senhor ordenara”. O que aprendemos com esse capítulo sobre obediência ao Senhor?

Êxodo 40:1–34.

Ao ler sobre a montagem do tabernáculo em Êxodo 40, vocês podem trabalhar juntos para identificar as diferentes partes do tabernáculo, usando a gravura que acompanha este esboço. Para conectar este debate à adoração no templo em nossos dias, vocês podem estudar juntos “Por que os santos dos últimos dias constroem templos” (temples.ChurchofJesusChrist.org) ou assistir ao vídeo “Templos” (ChurchofJesusChrist.org).

Levítico 19.

Cada membro da família pode encontrar um versículo neste capítulo que sinta que vai ajudá-lo a “ser santo” (ver Levítico 19:2) e depois compartilhá-lo com a família.

Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.

Hino sugerido: “Mais vontade dá-me”, Hinos, nº 75.

Aperfeiçoar o estudo pessoal

Pesquise sobre Jesus Cristo. Todas as escrituras, até mesmo as do Velho Testamento, testificam de Jesus Cristo. Ao ler o Velho Testamento este ano, pense no que os símbolos, as pessoas e os eventos podem ensiná-lo a respeito do Salvador.

tabernáculo

Pensamentos para refletir

O tabernáculo e o sacrifício

Às vezes, ao lermos o Velho Testamento, encontramos longas passagens sobre coisas que eram claramente importantes para o Senhor, mas que parecem não ser tão relevantes para nós hoje. Êxodo 25–30; 35–40; Levítico 1–9; 16–17 são alguns exemplos. Esses capítulos descrevem em detalhes o tabernáculo de Israel no deserto e os sacrifícios de animais que seriam realizados ali.1 O tabernáculo era um templo portátil, a habitação do Senhor entre Seu povo.

Nossos templos modernos compartilham semelhanças com o tabernáculo de Israel, mas certamente não correspondem à descrição em Êxodo. E não matamos animais em nossos templos — a Expiação do Salvador encerrou o sacrifício de animais há mais de dois mil anos. No entanto, apesar dessas diferenças, é de grande valor em nossos dias conhecer as diversas maneiras de adoração da antiga Israel, especialmente se as entendermos como o povo de Deus no Livro de Mórmon entendia — como uma maneira de “[fortalecer] a fé em Cristo” (Alma 25:16; ver também Jacó 4:5; Jarom 1:11). Quando entendemos o simbolismo do tabernáculo e do sacrifício de animais, ganhamos uma compreensão espiritual que também fortalecerá nossa fé em Cristo.

pessoas levando cordeiros aos sacerdotes no tabernáculo

O tabernáculo fortalece a fé em Jesus Cristo

Quando Deus ordenou a Moisés que construísse um tabernáculo no acampamento dos israelitas, Ele declarou que era Seu propósito “[habitar] no meio deles” (Êxodo 25:8). Dentro do tabernáculo, a presença de Deus era representada pela arca do testemunho — uma caixa de madeira, revestida de ouro, contendo o registro escrito do convênio de Deus com Seu povo (ver Êxodo 25:10–22). A arca era mantida na sala mais sagrada e interna, separada do restante do tabernáculo por um véu. Esse véu simboliza nossa separação da presença de Deus devido à Queda.

Além de Moisés, sabemos que apenas outra pessoa poderia entrar naquele “lugar santíssimo” (Êxodo 26:34) — o sumo sacerdote. Como os outros sacerdotes, ele primeiro tinha que ser lavado e ungido (ver Êxodo 40:12–13) e vestido com as roupas sagradas que simbolizavam seu ofício (ver Êxodo 28). Uma vez por ano, em um dia chamado Dia da Expiação, o sumo sacerdote oferecia sacrifícios em nome do povo antes de entrar sozinho no tabernáculo. No véu, ele queimava o incenso (ver Levítico 16:12). A fumaça perfumada ascendendo ao céu representava as orações do povo subindo a Deus (ver Salmos 141:2). Em seguida, o sumo sacerdote, carregando o sangue do sacrifício do animal, passava pelo véu e se aproximava do trono de Deus, simbolizado pela arca do testemunho (ver Levítico 16:14–15).

Com base no que sabe a respeito de Jesus Cristo e de Seu papel no plano do Pai Celestial, você consegue ver como o tabernáculo nos direciona ao Salvador? Assim como o tabernáculo e a arca dentro dele representavam a presença de Deus entre Seu povo, Jesus Cristo era a presença de Deus entre Seu povo (ver João 1:14). Como o sumo sacerdote, Jesus Cristo é o Mediador entre nós e Deus, o Pai. Ele atravessou o véu para interceder por nós em virtude do sangue de Seu próprio sacrifício (ver Hebreus 8–10).

Alguns aspectos do tabernáculo de Israel podem parecer familiares, especialmente se você já foi ao templo para receber suas ordenanças. Semelhante ao lugar santíssimo do tabernáculo, a sala celestial do templo representa a presença de Deus. Para entrar, primeiro devemos ser lavados e ungidos. Vestimos roupas sagradas. Oramos em um altar do qual as orações sobem a Deus. E, finalmente, passamos por um véu até a presença de Deus.

Talvez a semelhança mais importante entre os templos modernos e o tabernáculo antigo é que ambos, se entendidos corretamente, fortalecem nossa fé em Jesus Cristo e nos enchem de gratidão por Seu sacrifício expiatório. Deus deseja que todos os Seus filhos entrem em Sua presença; Ele quer “um reino de sacerdotes” e sacerdotisas (Êxodo 19:6). Mas nossos pecados nos impedem de obter essa bênção, pois “nada que é impuro pode habitar com Deus” (1 Néfi 10:21). Portanto, Deus, o Pai, enviou Jesus Cristo, nosso “sumo sacerdote dos bens futuros” (Hebreus 9:11). Ele abre o véu por nós e capacita todo o povo de Deus a vir “com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia” (Hebreus 4:16).

Hoje, o propósito dos templos é mais do que obter exaltação para nós mesmos. Depois de receber nossas ordenanças próprias, podemos ocupar o lugar de nossos antepassados, recebendo as ordenanças vicariamente em favor deles. Em certo sentido, podemos nos tornar parecidos com o antigo sumo sacerdote — e o Grande Sumo Sacerdote —, abrindo o caminho para outros à presença de Deus.

O sacrifício fortalece a fé em Jesus Cristo

Os princípios de expiação e reconciliação são ensinados vigorosamente na antiga prática do sacrifício de animais, que existia muito antes da lei de Moisés. Graças ao evangelho restaurado, sabemos que Adão e Eva ofereceram sacrifícios, compreenderam sua referência simbólica ao sacrifício do Salvador e ensinaram isso aos filhos (ver Moisés 5:4–12; ver também Gênesis 4:4).

O simbolismo do sacrifício de animais talvez fosse especialmente comovente no antigo Dia da Expiação de Israel (“Yom Kippur” em hebraico). A necessidade dessa cerimônia anual foi expressa em Levítico 16:30: “Porque naquele dia se fará expiação por vós, para purificar-vos; e sereis purificados de todos os vossos pecados perante o Senhor”. Assim, a presença de Deus poderia permanecer entre o povo. Essa expiação era realizada por meio de várias cerimônias. Em uma delas, um bode era morto como oferta pelos pecados do povo, e o sumo sacerdote levava o sangue do bode ao lugar santíssimo. Posteriormente, o sumo sacerdote colocava as mãos sobre um bode vivo e confessava os pecados dos filhos de Israel — transferindo simbolicamente esses pecados para o bode. O bode era, então, expulso do acampamento de Israel.

Nesse ritual, os bodes simbolizavam Jesus Cristo, ocupando o lugar dos pecadores. O pecado não deve ser permitido na presença de Deus. Mas, em vez de destruir ou expulsar os pecadores, Deus providenciou outra maneira — um bode seria morto ou expulso em seu lugar. “Assim, aquele bode levará sobre si todas as iniquidades deles” (Levítico 16:22).

O simbolismo desses rituais demonstrava que Jesus Cristo e Sua Expiação eram a maneira que Deus providenciara para nos trazer de volta a Sua presença. O Salvador suportou “as nossas enfermidades, e as nossas dores”, sim, “a iniquidade de todos nós” (Isaías 53:4, 6). Ele ficou em nosso lugar, deu Sua vida para pagar a penalidade do pecado e depois venceu a morte por meio de Sua Ressurreição (ver Mosias 15:8–9). O sacrifício de Jesus Cristo era o “grande e último sacrifício; não um sacrifício de homem nem de animal”, mas “um sacrifício infinito e eterno” (Alma 34:10). Ele era o cumprimento de tudo para o que apontavam os antigos sacrifícios.

Por essa razão, depois que concluiu Seu sacrifício, Ele disse: “E vós não me oferecereis mais derramamento de sangue; (…) vossos sacrifícios e holocaustos cessarão (…). E oferecer-me-eis como sacrifício um coração quebrantado e um espírito contrito” (3 Néfi 9:19–20).

Então, quando encontrar escrituras no Velho Testamento sobre os sacrifícios e o tabernáculo (ou mais tarde, o templo) — e você encontrará muitas delas —, lembre-se de que o objetivo principal de tudo é fortalecer sua fé no Messias, Jesus Cristo. Deixe que seu coração e sua mente se voltem a Ele. Pondere sobre o que Ele fez para trazê-lo de volta à presença de Deus — e o que você fará para segui-Lo.

9 a 15 de maio

Números 11–14; 20–24

vale deserto

“Não sejais rebeldes contra o Senhor, e não temais”

Este esboço destaca alguns dos muitos princípios valiosos do livro de Números. Fique atento também a outros princípios que o Espírito o ajude a entender.

Registre suas impressões

Mesmo a pé, normalmente não demoraria 40 anos para viajar do deserto do Sinai à terra prometida em Canaã. Mas foi o tempo que os filhos de Israel precisaram, não para percorrer a distância geográfica, mas a distância espiritual: a distância entre quem eles eram e quem o Senhor precisava que se tornassem como Seu povo do convênio.

O livro de Números descreve parte do que aconteceu durante aqueles 40 anos, inclusive as lições que os filhos de Israel precisaram aprender antes de entrar na terra prometida. Eles aprenderam a ser fiéis aos servos escolhidos do Senhor (ver Números 12). Aprenderam a confiar no poder do Senhor mesmo quando não há esperança no futuro (ver Números 13–14). E aprenderam que ser descrente ou não confiar traz prejuízo espiritual, mas eles podiam se arrepender e buscar a cura do Salvador (ver Números 21:4–9).

De algumas maneiras, somos parecidos com os israelitas. Todos sabemos o que é estar em um deserto espiritual, e as mesmas lições que eles aprenderam podem nos ajudar a nos preparar para entrar em nossa própria terra prometida: a vida eterna com nosso Pai Celestial.

Para uma visão geral do livro de Números, ver “Números” no Guia para Estudo das Escrituras.

Ideias para o estudo pessoal das escrituras

Números 11:11–17, 24–29; 12

A revelação está disponível para todos, mas Deus dirige Sua Igreja por meio de Seu profeta.

Em Números 11:11–17, 24–29, observe o problema que Moisés enfrentava e a solução proposta por Deus. Em sua opinião, o que Moisés quis dizer ao afirmar que gostaria que “todo o povo do Senhor fosse profeta”? (Versículo 29.) Ao refletir sobre esses versículos, pense nessas palavras do presidente Russell M. Nelson: “Deus realmente quer falar com vocês? Sim! (…) Oh, há muito mais que o Pai Celestial quer que vocês saibam” (“Revelação para a Igreja, revelação para nossa vida”, Liahona, maio de 2018, pp. 95, 96).

No entanto, dizer que todos podem ser profetas não significa que todos podem liderar o povo de Deus como fez Moisés. O incidente registrado em Números 12 deixa isso claro. Ao ler esse capítulo, que advertências você encontra? Em sua opinião, o que o Senhor quer que você compreenda sobre revelação pessoal e seguir o profeta?

Ver também 1 Néfi 10:17; Doutrina e Convênios 28:1–7; Dallin H. Oaks, “Duas linhas de comunicação”, A Liahona, novembro de 2010, p. 83.

Números 13–14

Com fé no Senhor, posso ter esperança no futuro.

Ao ler Números 13–14, procure se colocar no lugar dos israelitas. Por que eles queriam “[voltar] para o Egito”? (Números 14:3.) Você é como aqueles que estavam pessimistas a respeito de entrar na terra prometida? Como você descreveria o outro “espírito” que havia em Calebe? (Números 14:24.) O que o impressiona a respeito da fé de Calebe e Josué, e como você pode aplicar o exemplo deles às situações que enfrenta?

Ver também Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Gordon B. Hinckley, 2016, pp. 77–79.

Números 21:4–9

Se eu buscar Jesus Cristo com fé, Ele pode me curar espiritualmente.

Os profetas do Livro de Mórmon conheciam a história registrada em Números 21:4–9 e compreendiam sua importância espiritual. O que 1 Néfi 17:40–41; Alma 33:18–22 e Helamã 8:13–15 acrescentam a seu entendimento dessa história? Ao estudar essas passagens, pense a respeito da cura espiritual que você está buscando. Os israelitas tinham que “[olhar] para a serpente de bronze” (Números 21:9) para se curar. O que você se sente inspirado a fazer para mais plenamente “[olhar] para o Filho de Deus, com fé”? (Helamã 8:15.)

Ver também João 3:14–15; Doutrina e Convênios 6:36; Dale G. Renlund, “Abundância de bênçãos”, Liahona, maio de 2019, p. 70.

serpente de bronze

Números 22–24

Posso seguir a vontade de Deus mesmo que outros procurem me persuadir a não o fazer.

Quando Balaque, o rei de Moabe, soube que os israelitas estavam se aproximando, ele chamou Balaão, um homem conhecido por pronunciar bênçãos e maldições. Balaque queria que Balaão enfraquecesse os israelitas, amaldiçoando-os. Observe como Balaque tentou persuadir Balaão (ver Números 22:5–7, 15–17) e pense nas tentações que você enfrenta para ir contra a vontade de Deus. O que o impressiona nas respostas de Balaão em Números 22:18, 38; 23:8, 12, 26; 24:13?

Infelizmente, parece que Balaão acabou cedendo à pressão e traiu Israel (ver Números 31:16; Judas 1:11). Pondere sobre como você pode permanecer fiel ao Senhor apesar da pressão de outras pessoas.

Ideias para o estudo das escrituras em família e para a noite familiar

Números 11:4–6.

Nossa atitude é parecida com a atitude que os israelitas tiveram em Números 11:4–6? De que maneira o conselho dado em Doutrina e Convênios 59:15–21 pode ajudar?

Números 12:3.

Como Moisés mostrou que era “muito manso” em Números 12 ou em outras passagens das escrituras que vocês leram? Analisem a explicação do élder David A. Bednar sobre a mansidão em sua mensagem “Ser manso e humilde de coração” (Liahona, maio de 2018, p. 30) ou em “Mansidão, Manso, Mansuetude” no Guia para Estudo das Escrituras (scriptures.ChurchofJesusChrist.org). O que aprendemos sobre ser mais mansos? Que bênçãos podemos receber ao fazermos isso?

Números 13–14.

Dois (ou mais) membros de sua família podem fingir que estão “espiando” (Números 13:17) um outro lugar da casa como se fosse a terra prometida. Depois, eles podem fazer um relato com base em Números 13:27–33 ou Números 14:6–9. O que aprendemos sobre fé nos dois relatos diferentes desses versículos? Como podemos ser mais semelhantes a Calebe e Josué?

Números 21:4–9.

Depois de ler Números 21:4–9; 1 Néfi 17:40–41; Alma 33:18–22 e Helamã 8:13–15, sua família pode fazer uma serpente de papel ou de barro e escrever nela ou em um papel algumas coisas simples que vocês podem fazer para “[olhar] para o Filho de Deus, com fé” (Helamã 8:15).

Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.

Hino sugerido: “Só por em Ti, Jesus, pensar”, Hinos, nº 84.

Aperfeiçoar o ensino

Ajude sua família a desenvolver autossuficiência espiritual. “Ao ensinar, em vez de apenas transmitir informações, ajude os [membros de sua família] a descobrir verdades do evangelho por si mesmos nas escrituras e nas palavras dos profetas” (Ensinar à Maneira do Salvadorp. 28).

Moisés e a serpente de bronze

16 a 22 de maio

Deuteronômio 6–8; 15; 18; 29–30; 34

Moisés em pé na montanha

Ilustração de Moisés no monte Nebo, © Providence Collection/licensed, de goodsalt.com

“Guarda-te, para que não te esqueças do Senhor”

Moisés ordenou aos filhos de Israel que ensinassem as palavras do Senhor a seus filhos (ver Deuteronômio 6:7). Ao estudar Deuteronômio esta semana, encontre maneiras de compartilhar com os membros de sua família o que aprendeu.

Registre suas impressões

O ministério terreno de Moisés começou em uma montanha, quando Deus falou com ele de uma sarça ardente (ver Êxodo 3:1–10). E terminou em uma montanha, mais de 40 anos depois, quando Deus deu a Moisés um vislumbre da terra prometida no cume do monte Nebo (ver Deuteronômio 34:1–4). Moisés passara a vida preparando os filhos de Israel para entrar na terra prometida, e o livro de Deuteronômio registra suas instruções, seus lembretes, suas exortações e súplicas finais aos israelitas. Ao ler suas palavras, fica claro que o objetivo real do ministério de Moisés — a preparação que o povo precisava — não era a sobrevivência no deserto, a conquista de nações ou a edificação de uma comunidade. Tratava-se de aprender a amar a Deus, obedecer a Ele e permanecer leal a Ele. Essa é a preparação de que todos nós precisamos para entrar na terra prometida da vida eterna. Assim, embora Moisés nunca tenha colocado os pés na “terra que mana leite e mel” (Êxodo 3:8), graças à sua fé e fidelidade, ele entrou na terra prometida que Deus preparou para todos aqueles que O seguem.

Para uma visão geral do livro de Deuteronômio, ver “Deuteronômio” no Guia para Estudo das Escrituras.

Ideias para o estudo pessoal das escrituras

Deuteronômio 6:4–7; 8:2–5, 11–17; 29:18–20; 30:6–10, 15–20

O Senhor quer que eu O ame de todo o coração.

Em seus ensinamentos finais, Moisés lembrou aos filhos de Israel: “Esses quarenta anos o Senhor teu Deus esteve contigo, coisa nenhuma te faltou” mesmo enquanto eles estavam no deserto (Deuteronômio 2:7). Agora que os israelitas estavam prestes a entrar na terra prometida, com “cidades, que [eles] não [edificaram], e casas cheias de tudo o que é bom, que [eles] não [encheram]” (Deuteronômio 6:10–11), Moisés temia que endurecessem o coração e se esquecessem do Senhor.

Considere a condição de seu próprio coração ao ler o conselho de Moisés. Talvez você queira se concentrar nos seguintes versículos e anotar suas impressões:

O que você pode fazer para não permitir que seu coração se endureça e amar ao Senhor de todo o coração? Que conexões você consegue fazer entre Deuteronômio 6:5–6 e Mateus 22:35–40? (Ver também Levítico 19:18.)

Ver também Dieter F. Uchtdorf, “O desejo de retornar ao lar”, A Liahona, novembro de 2017, p. 21.

Deuteronômio 6:4–12, 20–25

“Guarda-te, para que não te esqueças do Senhor.”

Grande parte da geração de israelitas que entraria na terra prometida não havia testemunhado as pragas no Egito nem cruzado o Mar Vermelho. Moisés sabia que eles — e as gerações futuras — precisariam se lembrar dos milagres e das leis de Deus se quisessem permanecer como o povo de Deus.

Que conselho Moisés dá em Deuteronômio 6:4–12, 20–25 que pode ajudá-lo a se lembrar das grandes coisas que Deus fez por você? O que você se sente inspirado a fazer para que a palavra do Senhor “[esteja] no teu coração” diariamente? (Versículo 6.)

Como você passará sua fé para as gerações futuras?

Ver também Deuteronômio 11:18–21; Gerrit W. Gong, “Recordá-Lo sempre”, A Liahona, maio de 2016, p. 108.

Deuteronômio 15:1–15

Ajudar os necessitados requer mãos generosas e um coração solícito

Deuteronômio 15:1–15 aconselha como ajudar os pobres e necessitados, incluindo algumas práticas específicas que não são seguidas hoje em dia. Mas observe o que esses versículos ensinam sobre por que devemos ajudar os pobres e como nossas atitudes em relação a essa ajuda são importantes para o Senhor. Em sua opinião, o que o Senhor quer que você aprenda com esses versículos que ensinam como servir ao próximo?

Ver também Russell M. Nelson, “O segundo grande mandamento”, Liahona, novembro de 2019, p. 96.

Deuteronômio 18:15–19

Jesus Cristo é o profeta que seria levantado semelhante a Moisés.

Pedro, Néfi, Morôni e o próprio Salvador comentaram sobre a profecia em Deuteronômio 18:15–19 (ver Atos 3:20–23; 1 Néfi 22:20–21; Joseph Smith—História 1:40; 3 Néfi 20:23). O que você aprende sobre o Salvador nesses versículos? Em que sentido o Salvador é “semelhante” a Moisés? (Deuteronômio 18:15.)

Jesus ajoelhado segurando um homem

Deuteronômio 34:5–8

O que aconteceu com Moisés?

Embora Deuteronômio 34:5–8 afirme que Moisés morreu, o entendimento moderno esclarece que ele foi transladado ou transformado para não sofrer dor ou morte até sua ressurreição (ver Alma 45:18–19; “Moisés” e “Seres transladados” no Guia para Estudo das Escrituras, scriptures.ChurchofJesusChrist.org). Era necessário que Moisés fosse transladado porque ele precisava ter um corpo físico para entregar as chaves do sacerdócio a Pedro, Tiago e João no Monte da Transfiguração (ver Mateus 17:1–13).

Ideias para o estudo das escrituras em família e para a noite familiar

Deuteronômio 6:10–15.

Esses versículos podem inspirar sua família a pensar nas bênçãos que vocês têm recebido. Como podemos seguir o conselho de Moisés: “Guarda-te, para que não te esqueças do Senhor”? (Deuteronômio 6:12.) Vocês podem registrar seus sentimentos a respeito de suas bênçãos, talvez em um diário ou no FamilySearch.

Deuteronômio 6:13, 16; 8:3.

Esses versículos ajudaram o Salvador durante um momento importante de Sua vida; para ver como, leiam juntos Mateus 4:1–10. Que passagens das escrituras nos ajudaram em momentos de necessidade?

Deuteronômio 7:6–9.

Faça algo para ajudar seus familiares a se sentirem especiais, como preparar um prato de comida que eles gostam muito. Depois, vocês podem ler Deuteronômio 7:6–9 e trocar ideias sobre o que significa ser “um povo especial” (versículo 6) para o Senhor.

Deuteronômio 29:12–13.

Falar sobre Deuteronômio 29:12–13 abre uma oportunidade para sua família conversar sobre os convênios que vocês farão ou fizeram com o Pai Celestial. O que significa ser o povo de Deus? Como nossos convênios nos estabelecem como o povo de Deus? (Versículo 13.)

Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.

Hino sugerido: “Eu quero viver o evangelho”, Músicas para Crianças, p. 72.

Aperfeiçoar o estudo pessoal

Busque suas próprias inspirações espirituais. Este esboço sugere passagens e princípios nos quais você pode se concentrar, mas não deixe que essas sugestões limitem seu estudo. Ao estudar, talvez você aprenda sobre um princípio não mencionado aqui. Permita que o Espírito o guie às verdades que precisa aprender.

Moisés em pé na montanha

23 a 29 de maio

Josué 1–8; 23–24

Moisés ordena Josué

Ilustração de Moisés ordenando Josué, de Darrell Thomas

“Sê forte e corajoso”

Ao estudar o livro de Josué, pense em como as coisas que você aprende sobre os israelitas podem aumentar sua fé em Jesus Cristo.

Registre suas impressões

Levou várias gerações, mas a promessa do Senhor estava para ser cumprida: os filhos de Israel estavam prestes a herdar a terra prometida. Mas alguns obstáculos ainda precisavam ser vencidos: o rio Jordão, as muralhas de Jericó e um povo iníquo, mas poderoso, que havia rejeitado o Senhor (ver 1 Néfi 17:35). Para completar, seu amado líder, Moisés, havia partido. A situação pode ter feito com que alguns israelitas se sentissem fracos e com medo, mas o Senhor disse: “Sê forte e corajoso”. Por que deveriam se sentir assim? Não porque confiavam em sua própria força — ou na força de Moisés ou de Josué —, mas porque “o Senhor teu Deus é contigo, por onde quer que andares” (Josué 1:9). Quando temos nossos próprios rios para atravessar e muralhas para derrubar, coisas maravilhosas podem acontecer em nossa vida, porque é o Senhor quem fará “maravilhas no meio de [nós]” (ver Josué 3:5).

Para uma visão geral do livro de Josué, ver “Josué” no Guia para Estudo das Escrituras.

Ideias para o estudo pessoal das escrituras

Josué 1:1–9

Deus estará comigo se eu for fiel a Ele.

Imagine como Josué deve ter se sentido ao ser chamado para substituir Moisés. Observe o que o Senhor disse em Josué 1:1–9 para encorajá-lo. Pense nos difíceis desafios que você enfrenta; o que nesses versículos lhe dá coragem?

Pode ser interessante observar que o nome Josué (Yehoshua ou Yeshua em hebraico) significa “Jeová salva”. E o nome Jesus vem de Yeshua. Portanto, ao ler sobre Josué, pense em como a missão dele de liderar os filhos de Israel à terra prometida lembra a missão do Salvador.

Ver também Ann M. Dibb, “Tem bom ânimo”, A Liahona, maio de 2010, p. 114.

Josué 2

Tanto a fé como as obras são necessárias para a salvação.

Os primeiros cristãos consideravam Raabe como um exemplo do poder da fé e das obras (ver Hebreus 11:31; Tiago 2:25). Ao ler Josué 2, pense em como a fé e as obras de Raabe foram importantes para salvar a si mesma, sua família e os espias israelitas. O que isso ensina sobre a influência que sua fé em Cristo e suas obras podem ter sobre você mesmo e outras pessoas?

Talvez você se interesse em saber que o rei Davi e Jesus Cristo são descendentes de Raabe (ver Mateus 1:5). Que possíveis lições podemos aprender com isso?

Raabe

Josué 3–4

Posso experimentar as “maravilhas” de Deus se tiver fé em Jesus Cristo.

O Senhor deseja que “todos os povos da terra conheçam a mão do Senhor, que é forte” (Josué 4:24). Ao ler Josué 3–4, pense em como você sabe que a mão do Senhor é forte. De que maneira o Senhor tem feito “maravilhas” em sua vida? (Josué 3:5.) Como você pode sentir — ou reconhecer — essas maravilhas com mais frequência? (Por exemplo, ver Josué 3:17.)

Em sua opinião, por que os israelitas precisavam se santificar antes de cruzar o rio Jordão? Para você, o que há de significativo no fato de que as águas do rio se dividiram apenas depois que “os pés dos sacerdotes (…) se molharam na borda das águas”? (Josué 3:13, 15.)

Para outros eventos significativos que aconteceram no rio Jordão, ver 2 Reis 2:6–15; 5:1–14 e Marcos 1:9–11. Ao ponderar sobre essas escrituras, que conexões você vê entre esses eventos?

Ver também Gérald Caussé, “Ainda é maravilhoso para você?”, A Liahona, maio de 2015, p. 98; “Exercer Fé em Cristo” (vídeo), ChurchofJesusChrist.org.

Josué 6–8

A obediência traz o poder de Deus para minha vida.

Esses capítulos tratam das batalhas pelas terras de Jericó e Ai. Ao lê-los, pense em como você combate a tentação em sua própria vida (por exemplo, ver Josué 7:10–13). O que você aprende sobre como Deus pode ajudá-lo e o que você precisa fazer para ter acesso a Seu poder? Por exemplo, o que o impressiona sobre as instruções do Senhor para tomar Jericó? (Ver Josué 6:1–5.) Talvez o relato de Josué 7 o inspire a decidir se há algum “anátema” em sua vida que você precise remover (Josué 7:13).

Josué 23–24

“Ao Senhor seu Deus vos achegareis.”

Depois de dividir a terra prometida entre as 12 tribos de Israel (ver Josué 13–21), Josué lhes deu seus ensinamentos finais. Ao ler esses ensinamentos em Josué 23–24, talvez você queira manter uma lista das advertências, dos conselhos e das bênçãos prometidas que encontrar. Considerando tudo o que os israelitas passaram, em sua opinião, por que Josué decidiu ensinar a eles essas coisas no final da vida? O que você descobriu que o inspira a se achegar a Deus? (Josué 23:8.)

Ideias para o estudo das escrituras em família e para a noite familiar

Josué 1:8.

O que esse versículo sugere sobre como devemos conduzir nosso estudo pessoal e familiar das escrituras? Como as escrituras fizeram “prosperar o [nosso] caminho” e sermos “bem-sucedidos”?

Josué 4:3, 6–9.

Depois de ler o que o Senhor queria que os israelitas fizessem com as pedras do rio Jordão, sua família poderia conversar sobre algumas das grandes coisas que o Senhor fez por vocês. Em seguida, você pode dar uma pedra a cada membro da família e convidá-los a escrever ou desenhar nela algo que o Senhor fez por eles.

Josué 6:2–5.

Sua família pode se divertir encenando as instruções que o Senhor deu aos israelitas para conquistar Jericó. O que o Senhor quer que aprendamos com essa história?

Josué 24:15.

Depois de ler esse versículo, os membros da família podem contar experiências de ocasiões em que escolheram servir ao Senhor embora fosse difícil. Por que é importante fazer a escolha de servi-Lo “hoje”, em vez de esperar para decidir até que surja determinada situação? Como podemos apoiar os membros de nossa “casa” ao nos esforçarmos para “[servir] ao Senhor”?

Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.

Hino sugerido: “Faze o bem, escolhendo o que é certo”, Hinos, nº 148.

Aperfeiçoar o ensino

Preste seu testemunho com frequência. Seu testemunho sincero da verdade pode ter uma vigorosa influência sobre sua família. Ele não precisa ser eloquente nem longo. O testemunho é mais vigoroso quando é direto e sincero (ver Ensinar à Maneira do Salvador, p. 11).

A queda das muralhas de Jericó

Para refletir

Os livros históricos do Velho Testamento

Os livros de Josué até Ester são tradicionalmente conhecidos como os “livros históricos” do Velho Testamento. Isso não quer dizer que os outros livros do Velho Testamento não tenham valor histórico. Os livros históricos são assim chamados porque o objetivo principal de seus autores foi mostrar a mão de Deus na história do povo de Israel. O propósito não foi esboçar a lei de Moisés, como Levítico e Deuteronômio. Também não foi o de expressar louvor ou lamentação de maneira poética como em Salmos e Lamentações. Eles também não são um registro das palavras dos profetas, como os livros de Isaías e Ezequiel. Em vez disso, os livros históricos narram uma história.

Uma questão de perspectiva

Naturalmente, essa história é contada de um certo ponto de vista — sim, de certos pontos de vista. Assim como é impossível olhar para uma flor, uma rocha ou uma árvore de mais de um ângulo ao mesmo tempo, é inevitável que um relato histórico reflita a perspectiva da pessoa ou do grupo que o está redigindo. Essa perspectiva inclui os vínculos nacionais ou étnicos de seus autores, bem como suas normas culturais e crenças. Saber disso pode nos ajudar a entender que os autores e compiladores dos livros históricos se concentraram em certos detalhes e deixaram outros de fora.1 Eles fizeram certas suposições que outras pessoas talvez não tivessem feito e chegaram a conclusões com base nesses detalhes e suposições. Podemos até mesmo ver perspectivas diferentes entre os livros da Bíblia (e às vezes dentro do mesmo livro).2 Quanto mais cientes estivermos dessas perspectivas, melhor entenderemos os livros históricos.

Uma perspectiva comum a todos os livros históricos do Velho Testamento é aquela dos filhos de Israel, do povo do convênio do Senhor. Sua fé no Senhor os ajudou a ver Sua mão na vida deles e Sua intervenção nos negócios de sua nação. Enquanto os livros seculares não costumam ver as coisas dessa forma, essa perspectiva espiritual é uma das coisas que torna os livros históricos do Velho Testamento tão valiosos para aqueles que estão procurando edificar sua própria fé em Deus.

Contexto para o restante do Velho Testamento

Os livros históricos começam onde termina o livro de Deuteronômio, do começo ao fim dos anos em que os israelitas vagaram pelo deserto. O livro de Josué mostra os filhos de Israel prontos para entrar em Canaã, sua terra prometida, e descreve como eles a conquistaram. Os livros que se seguem, de Juízes até 2 Crônicas, descrevem a experiência de Israel na terra prometida, desde quando lá se instalaram até a época em que foram conquistados pela Assíria e pela Babilônia. Os livros de Esdras e Neemias falam do retorno de vários grupos de israelitas para sua capital, Jerusalém, décadas depois. Por fim, o livro de Ester relata a história dos israelitas deixando o exílio sob o governo da Pérsia.

Nesse ponto, termina a cronologia do Velho Testamento. Algumas pessoas que leem a Bíblia pela primeira vez ficam surpresas em ver que, na verdade, terminaram de ler a história do Velho Testamento depois de terem lido pouco mais da metade dele. Depois de Ester, não obtemos muitas informações sobre a história dos israelitas. Em vez disso, os livros que se seguem — especialmente os livros dos profetas — encaixam-se dentro da cronologia apresentada pelos livros históricos.3 O ministério do profeta Jeremias, por exemplo, ocorreu durante os acontecimentos registrados em 2 Reis 22–25 (e o relato paralelo em 2 Crônicas 34–36). Estar ciente disso pode influenciar a maneira como você lê tanto as narrativas históricas quanto os livros proféticos.

Quando uma coisa não se encaixa

mão segurando uma peça de quebra-cabeças com um quebra-cabeças incompleto sobre a mesa

Ao ler o Velho Testamento, como em qualquer história, provavelmente você vai ler sobre pessoas fazendo ou dizendo coisas que, nos tempos modernos, parecem estranhas e até perturbadoras. É isto que devemos esperar ao ler o Velho Testamento — seus autores viam o mundo de uma perspectiva que, de certa forma, era bem diferente da nossa. Violência, relações étnicas e o papel das mulheres são apenas alguns exemplos de como os autores antigos devem ter visto essas questões de maneira diferente de como as vemos hoje.

Então, o que devemos fazer quando encontramos passagens nas escrituras que parecem perturbadoras? Primeiro, seria bom considerar cada passagem em um contexto mais amplo. Como essa passagem se encaixa no plano de salvação de Deus? Como se encaixa com o que você sabe sobre a natureza do Pai Celestial e de Jesus Cristo? Como se encaixa com as verdades reveladas em outras escrituras ou com os ensinamentos dos profetas vivos? E ainda, como se encaixa com os sussurros do Espírito em seu coração e sua mente?

Em alguns casos, a passagem pode não parecer se encaixar bem em lugar nenhum. Às vezes, a passagem pode ser como uma peça de quebra-cabeças que parece não se encaixar com as outras que você já conseguiu juntar. Tentar forçar a peça a se encaixar não é a melhor opção, tampouco desistir de montar o quebra-cabeças. Em vez disso, talvez você precise deixar essa peça de lado por enquanto. À medida que você for aprendendo mais e montando mais do quebra-cabeças, você vai conseguir ver como as peças se encaixam.

Lembre-se de que, além de estarem limitadas a uma perspectiva histórica específica, as histórias das escrituras estão sujeitas ao erro humano (ver Regras de Fé 1:8). Por exemplo, com o passar dos séculos, “foram suprimidas muitas coisas claras e preciosas [da Bíblia]”, inclusive verdades importantes sobre doutrina e ordenanças (1 Néfi 13:28; ver também versículos 29, 40). Ao mesmo tempo, devemos estar dispostos a admitir que nossas próprias perspectivas também são limitadas: sempre haverá coisas que não entendemos completamente e perguntas cujas respostas não conseguimos encontrar ainda.

Encontrar pérolas

Enquanto isso, as perguntas sem respostas não precisam nos impedir de encontrar as pérolas de verdade eterna contidas no Velho Testamento — mesmo que essas pérolas estejam, às vezes, escondidas no terreno pedregoso de experiências perturbadoras e de escolhas erradas feitas por pessoas imperfeitas. Talvez as mais preciosas dessas pérolas sejam as histórias e passagens que testificam do amor de Deus, especialmente aquelas que direcionam nossa mente para o sacrifício de Jesus Cristo. Visto de qualquer ângulo, pérolas como essas brilham hoje da mesma forma que brilharam no passado. Além disso, como esses relatos falam do povo do convênio de Deus — homens e mulheres que tinham fraquezas humanas e, ainda assim, amavam e serviam a Deus —, as pérolas da verdade estão em toda parte nos livros históricos do Velho Testamento.

30 de maio a 5 de junho

Juízes 2–4; 6–8; 13–16

Débora com os exércitos

Ilustração de Débora liderando os exércitos de Israel, © Lifeway Collection/licensed, de goodsalt.com

“O Senhor levantou (…) um libertador”

As escrituras testificam de Jesus Cristo. Pense em como as histórias que você lê em Juízes o ajudam a se aproximar Dele.

Registre suas impressões

Todos sabemos o que é cometer um erro, sentir-nos mal por isso e, em seguida, arrepender-nos e decidir mudar nossos caminhos. Mas, em alguns casos, esquecemos nossa decisão anterior e, ao enfrentar a tentação, podemos cometer o erro novamente. Esse padrão trágico é típico das experiências dos israelitas descritas no livro de Juízes. Influenciados pelas crenças e práticas de adoração dos cananeus — a quem eles deveriam expulsar da terra —, os israelitas quebraram os convênios que fizeram com o Senhor e deixaram de adorá-Lo. Como resultado, perderam Sua proteção e caíram em cativeiro. E, no entanto, cada vez que isso acontecia, o Senhor dava a eles a oportunidade de se arrependerem e levantava um libertador, um líder militar chamado de “juiz”. Nem todos os juízes no livro de Juízes foram justos, mas alguns deles exerceram grande fé ao libertar os filhos de Israel e restaurá-los ao relacionamento de convênio com o Senhor. Essas histórias nos lembram que, não importa o que tenha nos afastado de Jesus Cristo, Ele é o Redentor de Israel e está sempre disposto a nos libertar e nos dar as boas-vindas de volta a Ele.

Para uma visão geral do livro de Juízes, ver “Juízes, Livro dos” no Guia para Estudo das Escrituras.

Ideias para o estudo pessoal das escrituras

Juízes 2:1–19; 4:1–16

O Senhor oferece libertação quando me desvio.

O livro de Juízes pode servir como um aviso para nós: mesmo depois de sentirmos o poder do Senhor em nossa vida, é sempre possível cair. O livro também pode ser um alento àqueles que se desviam, pois o Senhor oferece um caminho de volta. Por exemplo, ao ler Juízes 2:1–19, identifique as ações que afastaram os israelitas do Senhor e como o Senhor os libertou. O que você aprende sobre o Senhor com esses versículos? O que você pode fazer para permanecer mais consistentemente fiel a Ele?

Você encontrará o padrão de rebelião, tristeza e libertação repetido em Juízes (ver especificamente os capítulos 3, 4, 6 e 13). Ao ler o livro de Juízes, pondere sobre o que os juízes fizeram para libertar Israel e como o Salvador o ajuda quando você precisa de libertação.

Débora é um exemplo notável de alguém que ajudou a libertar Israel. Leia sobre ela em Juízes 4:1–16 e observe a influência que exercia sobre as pessoas ao seu redor. Que palavras ou ações de Débora mostram sua fé no Senhor? Em sua opinião, o que Débora quis dizer com a pergunta que fez no versículo 14: “O Senhor não saiu diante de ti?”

Ver também Alma 7:13; Doutrina e Convênios 84:87–88.

Juízes 2:13

Quem eram Baal e Astarote?

Baal era o deus cananeu da tempestade e Astarote era a deusa cananeia da fertilidade. A adoração a esses dois deuses indica a importância da fertilidade da terra e do povo para os cananeus. A maneira como as pessoas adoravam a esses e a outros falsos deuses — incluindo, às vezes, a imoralidade sexual e o sacrifício de crianças — era especialmente ofensiva ao Senhor.

Juízes 6–8

O Senhor pode operar milagres quando confio em Seus caminhos.

Para que o Senhor opere milagres em nossa vida, precisamos confiar em Seus caminhos mesmo quando parecem incomuns. A história de Gideão, que se encontra registrada em Juízes 6–8, é um bom exemplo disso. Como o Senhor operou um milagre improvável quando o exército de Gideão derrotou os midianitas? Em sua opinião, o que o Senhor está querendo ensinar a você? Como você tem visto o Senhor realizar Sua obra de maneiras aparentemente improváveis?

Ver também Russell M. Nelson, “Com Deus nada será impossível”, A Liahona, julho de 1988, p. 32.

Juízes 13–16

A força vem da fidelidade a meus convênios com Deus.

Sansão perdeu sua força física e espiritual porque violou seus convênios com Deus, inclusive aqueles que se aplicavam especificamente aos nazireus (para informações sobre os nazireus, ver Números 6:1–6; Juízes 13:7). Ao ler a história de Sansão em Juízes 13–16, pondere sobre cada convênio que você fez. Como você foi abençoado com força por ter guardado esses convênios? O que você aprendeu com a história de Sansão que o inspira a permanecer fiel a seus convênios com Deus?

Sansão empurra as colunas

Ideias para o estudo das escrituras em família e para a noite familiar

Juízes 2:10.

Depois que Josué morreu, a próxima geração de israelitas “não conhecia o Senhor”. Converse com sua família sobre como eles conhecem o Senhor e as obras que Ele tem feito por eles. O que vocês farão para garantir que esse conhecimento seja preservado para as gerações futuras?

Juízes 3:7–10.

Esses versículos resumem um padrão que ocorre com frequência em todo o livro de Juízes. Ao ler esses versículos, os membros de sua família podem identificar o que Israel fez para se afastar do Senhor e o que o Senhor fez para libertá-los. O que pode fazer com que nos esqueçamos do Senhor? Como Ele pode nos libertar? Como podemos ser mais consistentemente fiéis a Ele?

Juízes 6:13–16, 25–30.

Gideão demonstrou grande coragem quando obedeceu ao Senhor embora suas ações não fossem populares. O que o Senhor pediu que fizéssemos e que outras pessoas podem não concordar? Como as palavras do Senhor a Gideão nos versículos 13–16 nos inspiram a fazer o que é certo?

Juízes 7.

Vocês poderiam fazer uma encenação ou outra atividade criativa para ajudar sua família a aprender com a experiência do exército de Gideão descrita nesse capítulo. Como as palavras do Senhor nesse capítulo se aplicam a nossa vida? (Ver, por exemplo, os versículos 2 e 15.)

Juízes 13:5.

Os convênios de Sansão com o Senhor lhe deram força, assim como nossos convênios nos dão força. Talvez sua família goste de fazer alguns exercícios físicos e conversar sobre como esses exercícios podem ajudar a nos tornar mais fortes. O que podemos fazer para nos tornarmos espiritualmente mais fortes? Para algumas ideias, os membros da família podem ler Mosias 18:8–10; Doutrina e Convênios 20:77, 79. Como ganhamos força espiritual por guardar nossos convênios?

Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.

Hino sugerido: “Cantando louvamos”, Hinos, nº 50.

Aperfeiçoar o estudo pessoal

Pratique o que aprendeu. Ao estudar, pergunte a si mesmo como colocar em prática o que está aprendendo e se comprometa a agir. Deixe o Espírito guiá-lo (ver Ensinar à Maneira do Salvador, p. 35).

Gideão e seu exército

6 a 12 junho

Rute; 1 Samuel 1–3

Rute e Noemi

Whither Thou Goest [Aonde Quer Que Tu Fores], de Sandy Freckleton Gagon

“O meu coração exulta ao Senhor”

Ao estudar a vida de Rute, Noemi, Ana e outras pessoas nesta semana, ouça com atenção o Espírito e registre todas as impressões que receber. O que você se sente inspirado a fazer?

Registre suas impressões

Às vezes, imaginamos que nossa vida deve seguir um caminho claro do início ao fim. Afinal, a distância mais curta entre dois pontos é uma linha reta. E, no entanto, a vida costuma ser cheia de atrasos e desvios que nos levam a direções inesperadas. Podemos descobrir que nossa vida é muito diferente do que pensávamos que seria.

Rute e Ana certamente entenderam isso. Rute não era israelita, mas se casou com um e, quando o marido morreu, ela teve que fazer uma escolha. Deveria ela voltar para sua família e sua antiga vida familiar, ou abraçaria a fé israelita e um novo lar com sua sogra? (Ver Rute 1:4–18.) O plano de vida de Ana era ter filhos, e sua incapacidade de fazê-lo a deixou “com amargura de alma” (ver 1 Samuel 1:1–10). Ao ler sobre Rute e Ana, pense na fé que elas precisaram ter para colocar sua vida nas mãos do Senhor e andar por caminhos inesperados. Depois, pense em sua própria jornada. Será diferente de Rute e de Ana, e de qualquer outra pessoa? Ao longo das provações e surpresas entre aqui e seu destino eterno, você pode aprender a dizer como Ana: “O meu coração exulta ao Senhor” (1 Samuel 2:1).

Para uma visão geral dos livros de Rute e 1 Samuel, ver “Rute” e “Samuel, Profeta do Velho Testamento” no Guia para Estudo das Escrituras.

Ideias para o estudo pessoal das escrituras

Rute

Cristo pode transformar a tragédia em triunfo.

Quando o marido de Rute morreu, a tragédia teve consequências mais graves para ela do que uma viúva enfrentaria hoje em dia. Na cultura israelita daquela época, uma mulher sem marido ou filhos não tinha direito à propriedade e praticamente não tinha como ganhar a vida. Ao ler a história de Rute, observe como o Senhor transformou a tragédia em grandes bênçãos. O que você observa em Rute que pode tê-la ajudado? Qual foi o papel de Boaz em redimir Rute de sua situação desesperadora? (Ver Rute 4:4–7.) Que características cristãs você vê em Rute e Boaz?

Rute; 1 Samuel 1

Posso confiar que Deus me guiará e me ajudará seja qual for minha situação.

Você consegue ver a si mesmo nas histórias de Rute, Noemi e Ana? Talvez tenha sofrido uma grande perda, como Rute e Noemi sofreram (ver Rute 1:1–5). Ou talvez, como Ana, você anseie por bênçãos que ainda não recebeu (ver 1 Samuel 1:1–10). Pondere sobre as mensagens que você pode aprender com o exemplo dessas mulheres fiéis. De que maneira Rute e Ana demonstraram fé em Deus? Que bênçãos elas receberam? Como você pode seguir o exemplo delas? Pense em como você confia no Senhor (ver Rute 2:12) mesmo quando a vida parece difícil.

Ver também Reyna I. Aburto, “Comigo habita, ó Deus, a noite vem!”, Liahona, novembro de 2019, p. 57.

Ana e Samuel

1 Samuel 2:1–10

Meu coração pode se regozijar no Senhor.

Depois que levou o jovem Samuel ao templo, Ana proferiu lindas palavras de louvor ao Senhor conforme registradas em 1 Samuel 2:1–10. Essas palavras são ainda mais comoventes quando consideramos que, pouco tempo antes, ela estava “com amargura de alma (…) e chorou abundantemente” (1 Samuel 1:10). Ao estudar esses versículos, que mensagens você identifica que aumentam seu sentimento de louvor e gratidão ao Senhor? Talvez a canção de Ana o inspire a encontrar uma maneira criativa de expressar sua gratidão ao Senhor — uma música, uma pintura, um ato de serviço ou qualquer coisa que comunique seus sentimentos por Ele.

Certamente, nem todas as orações fervorosas são respondidas como foi a de Ana. O que você identifica na mensagem do presidente Dieter F. Uchtdorf “Gratos em quaisquer circunstâncias” que pode ajudá-lo quando suas orações não forem respondidas da maneira como você espera? (A Liahona, maio de 2014, p. 70.)

1 Samuel 3

Posso ouvir a voz do Senhor e obedecer a ela.

Como todos nós, Samuel precisava aprender a reconhecer a voz do Senhor. Ao estudar 1 Samuel 3, o que você aprende com esse menino sobre ouvir a voz do Senhor e obedecer a ela? Que experiências você já teve de ouvir Sua voz? Que oportunidades você tem, como Eli, de ajudar outras pessoas a reconhecer quando o Senhor está falando com elas? (Ver 1 Samuel 3:7.)

Ver também João 14:14–21; David P. Homer, “Dar ouvidos à Sua voz”, Liahona, maio de 2019, p. 41.

Ideias para o estudo das escrituras em família e para a noite familiar

Rute 1:16–18; 2:5–8, 11–12.

Sua família pode procurar exemplos de bondade e lealdade nesses versículos. Como mostramos bondade para com nossa família e outras pessoas e lealdade a Jesus Cristo? O capítulo “Rute e Noemi” (Histórias do Velho Testamento) pode ajudar sua família a aprender com o exemplo de Rute.

1 Samuel 1:15.

Talvez você possa derramar algo de um recipiente para ajudar os membros da família a visualizar o que Ana quis dizer ao afirmar: “Eu (…) derramei a minha alma perante o Senhor”. Por que essa é uma boa maneira de descrever como deveriam ser nossas orações? Como podemos melhorar nossas orações pessoais e familiares?

1 Samuel 2:1–10.

A canção de louvor de Ana ao Senhor pode lembrá-los de hinos que vocês cantam para louvar ao Senhor. Vocês podem cantar alguns deles juntos. Sua família também pode pensar em outras maneiras de expressar o que vocês sentem por Jesus Cristo. Por exemplo, desenhar algo que represente por que amam o Salvador.

1 Samuel 3:1–11.

Pode ser divertido encenar a história do Senhor chamando Samuel, ou vocês poderiam assistir ao vídeo “Samuel e Eli” (ChurchofJesusChrist.org). Os membros da família podem falar sobre ocasiões em que sentiram o Senhor falando com eles e como agiram de acordo com Suas palavras.

Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.

Hino sugerido: “Minha alma hoje tem a luz”, Hinos, nº 151.

Aperfeiçoar o estudo pessoal

Deixe que o Espírito guie seu estudo. Ore para que o Espírito Santo o guie às verdades que você precisa aprender. Seja sensível aos sussurros Dele mesmo que isso o inspire a ler sobre um assunto inesperado ou a estudar de outra maneira.

o menino Samuel na tenda

13 a 19 de junho.

1 Samuel 8–10; 13; 15–18

o jovem Davi com uma funda

David and Goliath [Davi e Golias], de Steve Nethercott

“Do Senhor é a guerra”

As sugestões deste esboço podem ajudá-lo a identificar alguns dos princípios importantes desses capítulos. Você pode encontrar outros princípios enquanto estiver estudando.

Registre suas impressões

Desde que as tribos de Israel se estabeleceram na terra prometida, os filisteus sempre foram uma ameaça à sua segurança. Muitas vezes, no passado, o Senhor libertou os israelitas de seus inimigos. Mas agora os anciões de Israel exigiam: “Haverá sobre nós um rei (…) e sairá adiante de nós, e fará as nossas guerras” (1 Samuel 8:19–20). O Senhor permitiu e Saul foi ungido rei. Mesmo assim, quando Golias, o gigante ameaçador, lançou seu desafio aos exércitos de Israel, Saul e o resto de seu exército “temeram muito” (1 Samuel 17:11). Naquele dia, não foi o rei Saul quem salvou Israel, mas um humilde pastor chamado Davi, que não usava armadura, mas estava revestido com uma fé inabalável no Senhor. Essa batalha provou a Israel, e a qualquer um que tenha batalhas espirituais a travar, que “o Senhor salva, não com espada, nem com lança” e que “do Senhor é a guerra” (1 Samuel 17:47).

Ideias para o estudo pessoal das escrituras

1 Samuel 8

Jesus Cristo é meu Rei.

Ao ler 1 Samuel 8, observe como o Senhor Se sentiu a respeito do desejo dos israelitas de ter outro rei que não fosse Ele. O que significa escolher o Senhor para “reinar sobre [você]”? (1 Samuel 8:7.) Pense também em como você é tentado a seguir as tendências erradas do mundo em vez de seguir ao Senhor. Como você pode mostrar que deseja que Jesus Cristo seja seu Rei Eterno?

Ver também Juízes 8:22–23; Mosias 29:1–36; Neil L. Andersen, “Vencer o mundo”, A Liahona, maio de 2017, p. 58.

1 Samuel 9:15–17; 10:1–12; 16:1–13

Deus chama pessoas por profecia para servir em Seu reino.

Por meio de profecia e revelação, Deus escolheu Saul e Davi para serem reis (ver 1 Samuel 9:15–17; 10:1–12; 16:1–13). Dessa mesma maneira, Ele chama homens e mulheres para servir em Sua Igreja hoje. O que você aprende com esses relatos sobre “ser chamado por Deus, por profecia”? (Regras de Fé 1:5.) Que bênçãos recebemos por sermos chamados e designados por servos autorizados do Senhor?

Samuel ungindo Saul

1 Samuel 13:5–14; 15

“O obedecer é melhor do que o sacrificar.”

Embora Saul fosse fisicamente alto, ele se sentiu “pequeno aos [seus próprios] olhos” quando se tornou rei (1 Samuel 15:17). No entanto, como foi abençoado com sucesso, ele começou a confiar mais em si mesmo e menos no Senhor. Que evidência você vê disso em 1 Samuel 13:5–14; 15? Se você estivesse com Saul, o que teria dito a ele que poderia tê-lo ajudado a superar sua “rebelião” e “porfia”? (1 Samuel 15:23.)

Ver também 2 Néfi 9:28–29; Helamã 12:4–5; Doutrina e Convênios 121:39–40; Thomas S. Monson, “Pondera a vereda de teus pés”, A Liahona, novembro de 2014, p. 86.

1 Samuel 16:7

“O Senhor olha para o coração.”

De que maneiras as pessoas podem julgar os outros “pela aparência”? O que significa olhar “para o coração” como faz o Senhor? (1 Samuel 16:7.) Pense em como você pode aplicar esse princípio à maneira como vê os outros — e a si mesmo. Como isso pode afetar suas interações ou seus relacionamentos com as outras pessoas?

1 Samuel 17

Com a ajuda do Senhor, posso superar qualquer desafio.

Ao ler 1 Samuel 17, pondere sobre as palavras de várias pessoas nesse capítulo (veja a lista a seguir). O que essas palavras revelam sobre elas? Como as palavras de Davi mostram sua coragem e fé no Senhor?

Pense nas batalhas que você está enfrentando. O que você encontra em 1 Samuel 17 que fortalece sua fé de que o Senhor pode ajudá-lo?

Ver também Gordon B. Hinckley, “Derrotar os Golias de nossa vida”, A Liahona, julho de 1983, p. 84.

Ideias para o estudo das escrituras em família e para a noite familiar

1 Samuel 9:15–21; 16:7.

Ler esses versículos e as palavras do élder Dieter F. Uchtdorf a seguir pode inspirar um debate sobre por que o Senhor escolheu Saul e Davi: “Se observarmos a nós mesmos apenas com nossos olhos mortais, talvez achemos que não somos bons o bastante. Mas nosso Pai Celestial nos vê como somos de fato e como podemos nos tornar” (“É maravilhoso!”, A Liahona, novembro de 2015, p. 23). Talvez os membros da família queiram se revezar para falar sobre as boas qualidades que veem uns nos outros (ver 1 Samuel 16:7).

1 Samuel 10:6–12.

Quando vimos Deus abençoar alguém com poder espiritual para cumprir uma designação ou um chamado da mesma maneira que Ele abençoou Saul? Que experiências podemos compartilhar quando “Deus [nos] mudou o coração em outro” ou “o Espírito de Deus se apoderou [de nós]” em Seu serviço? (Versículos 9–10.)

1 Samuel 17:20–54.

Talvez sua família aprecie ler a história de Davi e Golias (“Davi e Golias” nas Histórias do Velho Testamento pode ajudar) ou assistir ao vídeo “O Senhor Me Livrará” (ChurchofJesusChrist.org). Isso pode levar a um debate sobre os desafios que enfrentamos e que podem parecer como “Golias”. Vocês poderiam escrever alguns desses desafios em um alvo ou um desenho de Golias e se revezarem jogando objetos nele (como bolas de papel).

Também pode ser interessante ler sobre a armadura e as armas que Golias possuía (ver os versículos 4–7). O que Davi tinha? (Ver versículos 38–40, 45–47.) O que o Senhor providenciou para nos ajudar a derrotar nossos Golias?

1 Samuel 18:1–4.

De que maneira Davi e Jônatas eram bons amigos um para o outro? Como os bons amigos nos abençoam? O que podemos fazer para sermos bons amigos, inclusive para nossos familiares?

Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.

Hino sugerido: “Serei valoroso”, Músicas para Crianças, p. 85.

Aperfeiçoar o ensino

Preste seu testemunho com frequência. “Seu simples e sincero testemunho de uma verdade espiritual pode ter uma vigorosa influência sobre [sua família]. O testemunho é mais vigoroso quando é direto e sincero. Não precisa ser eloquente nem longo” (Ensinar à Maneira do Salvador, pp. 10–11).

Davi

20 a 26 de junho

2 Samuel 5–7; 11–12; 1 Reis 3; 8; 11

O rei Davi sentado no trono

King David Enthroned [O Rei Davi no Trono], de Jerry Miles Harston

“Teu reino [será firmado] para sempre”

“Toda escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça” (2 Timóteo 3:16).

Registre suas impressões

O reinado do rei Davi começou com muitas promessas. Sua fé inabalável ao derrotar Golias era lendária. Como rei, ele consolidou Jerusalém como sua capital e uniu Israel (ver 2 Samuel 5). O reino nunca estivera tão forte. No entanto, Davi cedeu à tentação e perdeu seu poder espiritual.

O reinado de Salomão, filho de Davi, também começou com muitas promessas. Sua sabedoria e seu discernimento divinamente recebidos eram lendários. Como rei, ele estendeu as fronteiras de Israel e construiu um magnífico templo ao Senhor. O reino nunca estivera tão forte. No entanto, Salomão tolamente permitiu que seu coração fosse desviado para outros deuses.

O que podemos aprender com essas histórias trágicas? Talvez uma lição seja que, independentemente de nossas experiências passadas, nossa força espiritual depende das escolhas que fazemos hoje. Também podemos ver nesses relatos que não é nossa própria força, coragem ou sabedoria que vai nos salvar, mas, sim, a do Senhor. Essas histórias nos mostram que a verdadeira esperança de Israel — e a nossa — não está em Davi, Salomão ou qualquer outro rei mortal, mas em outro “filho de Davi”: Jesus Cristo (Mateus 1:1), o Rei Eterno que “perdoa o pecado de [Seu] povo” se nos voltarmos para Ele (1 Reis 8:33–34).

Para uma visão geral dos livros de 2 Samuel e 1 Reis, ver “Samuel, Profeta do Velho Testamento” e “Reis” no Guia para Estudo das Escrituras.

Ideias para o estudo pessoal das escrituras

2 Samuel 5:17–25

O Senhor pode me orientar.

Depois que Davi conseguiu unir Israel (ver 2 Samuel 5:1–5), ele teve que defender seu povo dos filisteus. Ao ler 2 Samuel 5:17–25, pense em como o exemplo de Davi pode ajudá-lo nos desafios que você enfrenta (ver também 1 Samuel 23:2, 10–11; 30:8; 2 Samuel 2:1). De que maneira você está buscando a orientação do Senhor em sua vida? Como está sendo abençoado por agir de acordo com a revelação que recebe?

Ver também 1 Crônicas 12; Richard G. Scott, “Como obter revelação e inspiração para a vida pessoal”, A Liahona, maio de 2012, p. 45.

2 Samuel 7

Qual é a “casa” que o Senhor prometeu a Davi?

Quando Davi se ofereceu para construir uma casa, ou seja, um templo, para o Senhor (ver 2 Samuel 7:1–3), o Senhor respondeu que de fato o filho de Davi a construiria (ver os versículos 12–15; ver também 1 Crônicas 17:1–15). O Senhor também disse que Ele, por sua vez, construiria uma “casa” para Davi, ou seja, uma posteridade, e que seu trono duraria para sempre (ver 2 Samuel 7:11, 16, 25–29; Salmos 89:3–4, 35–37). Essa promessa foi cumprida em Jesus Cristo, nosso Rei Eterno, que era descendente de Davi (ver Mateus 1:1; Lucas 1:32–33; João 18:33–37).

2 Samuel 11; 12:1–14

Devo sempre estar alerta contra o pecado.

A fidelidade de Davi ao Senhor no passado não o tornou imune à tentação quando ele “andava passeando no terraço da casa real” e “viu do terraço uma mulher que se estava lavando” (2 Samuel 11:2). Pense nas lições que você pode aprender com as experiências dele. Perguntas como as seguintes podem ajudá-lo a estudar esse relato:

  • Que escolhas Davi fez que o levaram a um caminho cada vez mais pecaminoso? Que escolhas corretas ele poderia ter feito?

  • Como o adversário está tentando conduzi-lo por caminhos pecaminosos em sua própria vida? Que escolhas você poderia fazer agora para retornar a uma situação segura?

Ver também 2 Néfi 28:20–24; “Aquilo Que Olhamos” (vídeo), ChurchofJesusChrist.org.

1 Reis 3:1–15

O dom do discernimento me ajuda a distinguir entre o certo e o errado.

Se o Senhor lhe dissesse: “Pede o que quiseres que te dê” (1 Reis 3:5), o que você pediria? O que o impressiona no pedido de Salomão? Pondere sobre por que “um coração compreensivo” para “[discernir] entre o bem e o mal” (versículo 9) é um dom valioso. O que você pode fazer para buscar esse dom?

Ver também 2 Crônicas 1; Morôni 7:12–19; David A. Bednar, “Percepção rápida”, A Liahona, dezembro de 2006, p. 14.

1 Reis 8:12–61

O templo é a casa do Senhor.

Por centenas de anos, a presença de Deus foi representada pelo tabernáculo portátil que Moisés construiu. Embora Davi quisesse construir uma habitação mais permanente para Deus, Deus escolheu Salomão, filho de Davi, para construir o templo do Senhor. Ao ler a oração de Salomão e as palavras que disse a seu povo ao terminar o templo, observe como ele se sentia em relação ao Senhor e Sua casa. Você também pode fazer uma lista das bênçãos que Salomão pediu em sua oração. O que você observa sobre essas bênçãos? Como você é abençoado por ter a casa do Senhor em nossos dias?

Ver também 2 Crônicas 6.

Templo de Barranquilla Colômbia

Ideias para o estudo das escrituras em família e para a noite familiar

2 Samuel 5:19, 23.

Quando foi que “[consultamos] ao Senhor” para obter Sua orientação e direção? Como Ele nos respondeu?

2 Samuel 7:16.

Quando o Senhor disse a Davi: “Teu reino [será firmado] para sempre”, Ele estava Se referindo a um futuro rei na linhagem de Davi que reinaria para sempre: Jesus Cristo. Talvez sua família se divirta criando coroas de artesanato enquanto conversam sobre por que vocês são gratos por Jesus Cristo ser seu Rei Eterno.

2 Samuel 11.

Ler sobre os trágicos pecados de Davi pode ser uma boa oportunidade para debater sobre os perigos da pornografia, dos pensamentos impuros e da imoralidade. Os seguintes recursos podem ser úteis para seu debate: a edição de outubro de 2019 da revista Liahona, os recursos da Igreja para abordar a pornografia (ChurchofJesusChrist.org/addressing-pornography) e os vídeos “O Que Devo Fazer ao Me Deparar com a Pornografia?” e “Olhe Onde Pisa” (ChurchofJesusChrist.org). Os membros da família podem fazer um plano sobre o que farão quando se depararem com pornografia.

1 Reis 11:9–11.

Quais são alguns “outros deuses” (versículo 10) que podem desviar nosso coração do Senhor? Como podemos manter nosso coração centrado no Pai Celestial e em Jesus Cristo?

Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.

Hino sugerido: “Mais vontade dá-me”, Hinos, nº 75.

Aperfeiçoar o ensino

Concentre-se nos princípios que vão abençoar sua família. Ao estudar a palavra de Deus em espírito de oração, pergunte a si mesmo: “O que encontro aqui que será especialmente significativo para minha família?” (Ver Ensinar à Maneira do Salvador, p. 17.)

o templo de Salomão

27 de junho a 3 de julho

1 Reis 17–19

Elias em pé, ao lado de um altar em chamas

Elias Enfrenta os Sacerdotes de Baal, de Jerry Harston

“Se o Senhor é Deus, segui-O”

Quando você lê as escrituras, está exercendo fé, o que prepara seu coração e sua mente para ouvir a “voz mansa e delicada” do Espírito (1 Reis 19:12).

Registre suas impressões

A casa de Israel foi dispersa. A unidade e a prosperidade alcançadas sob o reinado de Davi e de Salomão já tinham acabado há muito tempo, e o relacionamento de convênio da nação com o Senhor era, para muitas pessoas, uma lembrança distante. O reino de Israel havia se dividido, com dez tribos formando o reino de Israel ao Norte e duas tribos formando o reino de Judá ao Sul. Ambos os reinos eram espiritualmente instáveis, liderados por reis que violaram seus convênios com o Senhor e influenciaram outros a fazer o mesmo (ver 1 Reis 11–16). Mas a apostasia era especialmente severa no reino do Norte, onde o rei Acabe encorajava Israel a adorar o falso deus Baal.

Era esse o cenário quando o profeta Elias foi chamado para pregar. O relato de seu ministério deixa claro que a fé pessoal no Senhor pode prosperar entre os justos mesmo em um ambiente iníquo. Às vezes, o Senhor responde a essa fé com milagres públicos impressionantes, como fogo caindo do céu. Mas Ele também opera milagres discretos e particulares, como atender às necessidades pessoais de uma viúva fiel e de seu filho. E, com muita frequência, Seus milagres são tão pessoais que só você os conhece, como, por exemplo, quando o Senhor revela a Si mesmo e Sua vontade por meio de “uma voz mansa e delicada” (1 Reis 19:12).

Para saber mais sobre Elias, ver “Elias” no Guia para Estudo das Escrituras.

Ideias para o estudo pessoal das escrituras

1 Reis 17:1–16

Um convite ao sacrifício é uma oportunidade para exercer minha fé.

A princípio, pode parecer difícil entender por que o profeta Elias pediu à viúva de Sarepta que lhe desse comida e água antes de alimentar a si mesma e ao filho faminto. Mas o pedido de Elias também pode ser visto como uma bênção para essa pequena família. Eles precisavam das bênçãos do Senhor, e o sacrifício geralmente traz bênçãos, inclusive a bênção de uma fé mais vigorosa.

Ao ler essa história, coloque-se no lugar dessa notável viúva. O que mais o impressiona a respeito dela? Considere as oportunidades que você tem de exercer sua fé — inclusive as oportunidades de sacrifício. De que forma você pode ser mais semelhante a essa viúva?

Ver também Mateus 6:25–33; Lucas 4:24–26; Lynn G. Robbins, “O dízimo: Um mandamento até para os mais pobres”, A Liahona, maio de 2005, p. 34.

1 Reis 18

“Se o Senhor é Deus, segui-o.”

Pode ser que os israelitas sentissem que tinham bons motivos para adorar Baal apesar da ordem do Senhor: “Não terás outros deuses diante de mim” (Êxodo 20:3). Baal era conhecido como o deus das tempestades e da chuva e, após três anos de seca, eles precisavam desesperadamente de uma tempestade. E a adoração a Baal era socialmente aceita e endossada pelo rei e pela rainha. Ao ler 1 Reis 18, pense em todas as situações em sua vida que podem ser comparadas à que os israelitas se encontravam. Você já se sentiu indeciso quanto a seguir ao Senhor porque as alternativas pareciam razoáveis e convincentes? (Ver 1 Reis 18:21.) Nos eventos registrados neste capítulo, em sua opinião, o que o Senhor estava ensinando às pessoas sobre Si mesmo e sobre Baal? Que experiências lhe ensinaram verdades semelhantes?

Talvez seja interessante observar nesse capítulo o que Elias disse e fez que demonstrou sua fé no Senhor. O que você aprende com Elias sobre a fé?

Ver também Josué 24:15; 2 Néfi 2:26–28; D. Todd Christofferson, “Escolhas e compromisso”, devocional mundial para jovens adultos, 12 de janeiro de 2020, ChurchofJesusChrist.org.

Elias em pé sobre a rocha

1 Reis 19:1–18

O Senhor frequentemente fala de maneira mansa e delicada.

Quando a rainha Jezabel soube do que acontecera com seus sacerdotes no monte Carmelo, ela não se converteu, mas ficou furiosa. Temendo por sua vida, Elias fugiu para o deserto e buscou refúgio em uma caverna. Naquele lugar, enquanto lutava contra a solidão e o desânimo, ele teve uma experiência com o Senhor muito diferente da que tivera no monte Carmelo. O que a experiência de Elias em 1 Reis 19:1–18 ensina sobre a maneira de o Senhor Se comunicar com você em momentos de necessidade? Pense em ocasiões em sua vida em que você ouviu Sua voz. O que você precisa fazer para receber Sua orientação com mais frequência?

Ao ler os versículos a seguir, pondere sobre as palavras e frases usadas para descrever como o Senhor Se comunica conosco: Helamã 5:30; 3 Néfi 11:3–7; Doutrina e Convênios 6:22–23; 8:2–3; 9:8–9; 11:12–14; 36:2.

Ver também Salmos 46:10; 1 Néfi 17:45; Russell M. Nelson, “Ouvir o Senhor”, Liahona, maio de 2020, p. 88.

1 Reis 19:19–21

Servir ao Senhor é mais importante do que os cuidados com as coisas do mundo.

O fato de Eliseu possuir 12 juntas de bois indica que ele provavelmente era um homem rico. O que o impressiona nas ações dele conforme registradas em 1 Reis 19:19–21? Como você pode seguir o exemplo de Eliseu?

Ver também Mateus 4:18–22.

Ideias para o estudo das escrituras em família e para a noite familiar

1 Reis 17:1–16.

O vídeo “Elias e a Viúva de Sarepta” (ChurchofJesusChrist.org) e a gravura neste esboço podem ajudar sua família a visualizar o relato em 1 Reis 17:1–16. Depois de ler os versículos e examinar esses recursos, cada membro da família poderia mencionar as qualidades inspiradoras que a viúva possuía. O que o Senhor está pedindo que façamos para demonstrar nossa fé?

1 Reis 18.

O capítulo “Elias e os sacerdotes de Baal” (Histórias do Velho Testamento) pode ajudar sua família a conhecer a história registrada em 1 Reis 18. Há coisas que estão nos impedindo de nos comprometermos mais plenamente com o Senhor? Como podemos mostrar nossa disposição de segui-Lo? (Ver versículo 21.)

1 Reis 19:11–12.

O que ajudaria sua família a entender a importância de ouvir a “voz mansa e delicada”? Vocês poderiam ler 1 Reis 19:11–12 juntos em voz baixa ou cantar baixinho uma música sobre o Espírito, como “O Espírito Santo” (Músicas para Crianças, p. 56). Acrescente alguns ruídos perturbadores para ilustrar como Satanás tenta nos impedir de ouvir a voz mansa e delicada. Os membros da família podem compartilhar o que fazem para ser sensíveis aos sussurros do Espírito.

Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.

Hino sugerido: “O Espírito Santo”, Músicas para Crianças, p. 56.

Aperfeiçoar seu estudo pessoal

Registre suas impressões. Quando sentir o Espírito falando com você, escreva o que sente que Ele está lhe dizendo. O pensamento necessário para traduzir essas impressões em palavras pode ajudá-lo a ponderar sobre elas e valorizá-las.

mulher com uma criança

4 a 10 de julho

2 Reis 2–7

Eliseu mostra as carruagens de fogo ao jovem servo

Ilustração de Eliseu mostrando as carruagens de fogo ao servo, © Review & Herald Publishing/licensed, de goodsalt.com

“Há profeta em Israel”

Ao ler as escrituras, talvez o Espírito Santo chame sua atenção para certas frases ou passagens. Considere anotar por que essas passagens são significativas para você.

Registre suas impressões

A principal missão de um profeta é ensinar e testificar do Salvador Jesus Cristo. No entanto, nosso registro do profeta Eliseu não fala muito a respeito de seus ensinamentos e seu testemunho. O que mais lemos em seus registros são os milagres que ele realizou, inclusive levantar uma criança dentre os mortos (ver 2 Reis 4:18–37), alimentar uma multidão com pouca comida (ver 2 Reis 4:42–44) e curar um leproso (ver 2 Reis 5:1–14). Portanto, embora não tenhamos as palavras de Eliseu testificando de Cristo, em todo o seu ministério, temos o registro de poderosas manifestações do poder do Senhor de dar a vida, de nutrir e de curar. Tais manifestações são mais abundantes em nossa vida do que às vezes percebemos. Para vê-las, precisamos buscar o milagre que Eliseu buscou quando orou em favor de seu temoroso jovem servo: “Senhor, peço-te que lhe abras os olhos, para que veja” (2 Reis 6:17).

Para saber mais sobre 2 Reis, ver “Reis” no Guia para Estudo das Escrituras.

Ideias para o estudo pessoal das escrituras

2 Reis 2–6

Deus pode operar milagres em minha vida.

Os milagres muitas vezes nos ajudam a superar as dificuldades da mortalidade — na época de Eliseu, uma terra árida precisava de água pura e um machado perdido precisava ser recuperado (ver 2 Reis 2:19–22; 6:4–7). Mas os milagres também têm o poder de voltar nosso coração ao Senhor e nos ensinar lições espirituais. Ao ler 2 Reis 2–6, faça uma lista dos milagres que encontrar e pondere a respeito das lições espirituais que aprender com cada um. O que esses milagres ensinam sobre o Senhor e o que Ele pode fazer em sua vida?

Ver também 2 Néfi 26:12–13; 27:23; Mórmon 9:7–21; Morôni 7:35–37; Donald L. Hallstrom, “Cessaram os dias de milagres?”, A Liahona, novembro de 2017, p. 88.

2 Reis 4:8–17; 7:1–16

As palavras do Senhor por meio de Seus profetas serão cumpridas.

Conforme registrado em 2 Reis 4:8–17; 7:1–16, o Senhor inspirou Eliseu a profetizar coisas que estavam por vir e que pareciam, pela perspectiva das pessoas, improváveis de acontecer. Ao ler esses versículos, pense em como você reage à palavra do Senhor revelada a Seus profetas hoje. Que ensinamentos, profecias ou promessas você tem ouvido dos profetas vivos? O que está fazendo para agir com fé de acordo com essas promessas?

Ver também 3 Néfi 29:6; Doutrina e Convênios 1:37–38.

2 Reis 5

Se eu for humilde e obediente, Jesus Cristo pode me curar.

Às vezes, é mais fácil encontrar um significado pessoal nas escrituras quando você compara em uma história as coisas físicas com as espirituais. Por exemplo, ao ler 2 Reis 5, você pode comparar a lepra de Naamã com um desafio espiritual que esteja enfrentando. Como Naamã, talvez você tenha esperança de que o Senhor “[diga] alguma grande coisa” (versículo 13) para ajudá-lo. O que você aprende com a experiência de Naamã? Em sua vida, o que seria o equivalente a seguir o simples conselho: “Lava-te, e ficarás purificado”?

Observe como a experiência de Naamã influenciou sua fé no Deus de Israel (ver versículo 15). Que experiências fortaleceram sua fé em Deus?

Ver também Lucas 4:27; 1 Pedro 5:5–7; Alma 37:3–7; Éter 12:27; L. Whitney Clayton, “Fazei tudo quanto Ele vos disser”, A Liahona, maio de 2017, p. 97; “Naamã e Eliseu” (vídeo), ChurchofJesusChrist.org.

2 Reis 6:8–23

“Porque mais são os que estão conosco do que os que estão com eles.”

Você já se sentiu em desvantagem numérica e com medo, perguntando-se, como o jovem servo de Eliseu: “Que faremos?” (Ver 2 Reis 6:8–23.) O que o inspira na resposta de Eliseu? Como esse relato muda sua maneira de pensar e se sentir a respeito de suas provações, suas responsabilidades ou seus esforços para viver o evangelho?

Ao ponderar, pense nas palavras do presidente Henry B. Eyring: “Assim como aconteceu com o servo de Eliseu, existem mais com vocês do que com os que se lhes opõem. Alguns dos que estão com vocês são invisíveis aos olhos mortais. O Senhor os sustentará e, por vezes, para isso chamará outros para apoiá-los” (“Ó vós que embarcais”, A Liahona, novembro de 2008, p. 58).

Ver também Salmos 121; Doutrina e Convênios 84:88.

Ideias para o estudo das escrituras em família e para a noite familiar

2 Reis 2:1–14.

Pense nas pessoas que viram que Eliseu “pegou” o manto de Elias (um símbolo de seu chamado profético). Como isso pode ter influenciado a maneira como elas reagiram ao ministério de Eliseu? (Ver também 1 Reis 19:19.) Talvez os membros da família pudessem se revezar usando um “manto” e testificando de como viram o Senhor apoiar e fortalecer aqueles que foram chamados para servir em Sua Igreja.

2 Reis 4.

Você pode convidar cada membro da família a ler um dos milagres de 2 Reis 4 (ver versículos 1–7, 14–17, 32–35, 38–41, 42–44) e escrever uma pista para ajudar os outros na família a adivinhar qual milagre que ele ou ela está descrevendo. O que aprendemos sobre o Senhor e Seus milagres nesse capítulo? Que milagres, grandes ou pequenos, vocês têm visto em sua vida?

2 Reis 5:1–15.

Ao ler esses versículos e refletir sobre a ação simples que foi solicitada a Naamã, pensem nas coisas simples que nosso profeta nos pediu que fizéssemos. Como nossa família pode seguir melhor seu conselho?

Sua família também pode assistir ao vídeo “Naamã e Eliseu” (ChurchofJesusChrist.org) ou ler “Eliseu cura Naamã” (nas Histórias do Velho Testamento).

2 Reis 5:20–27.

Como Geazi poderia ter se beneficiado da leitura de “Honestidade e integridade” em Para o Vigor da Juventude? (Página 19.) Como a desonestidade nos prejudica? De que maneira somos abençoados por sermos honestos?

2 Reis 6:13–17.

Os membros da família talvez gostem de fazer um desenho da experiência de Eliseu e seu servo descrita nesses versículos. Como esses versículos podem nos ajudar quando nos sentimos sozinhos ou sobrecarregados?

Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.

Hino sugerido: “Ó crianças, Deus vos ama”, Hinos, nº 192.

Aperfeiçoar o ensino

Incentive as perguntas. As perguntas das crianças são uma evidência de que estão prontas para aprender. Se não souber as respostas, procure-as com elas (ver Ensinar à Maneira do Salvador, pp. 25–26).

Naamã se lavando no rio

11 a 17 de julho

2 Reis 17–25

pessoas saindo da cidade destruída

The Flight of the Prisoners [A Fuga dos Prisioneiros], de James Tissot e outros

“No Senhor Deus de Israel confiou”

Quando Josias ouviu as palavras do livro da lei, ele agiu com fé. Como vocês podem agir com fé em relação ao que leram em 2 Reis 17–25?

Registre suas impressões

Apesar do ministério impressionante do profeta Eliseu, a espiritualidade do reino de Israel ao Norte continuava em declínio. Reis perversos promoveram a idolatria, e as guerras e a apostasia aumentaram vertiginosamente. Por fim, o Império Assírio conquistou e espalhou as dez tribos de Israel.

Enquanto isso, o reino de Judá ao Sul não estava muito melhor; a idolatria também era generalizada lá. Mas, em meio a toda essa decadência espiritual, os relatos bíblicos mencionam dois reis justos que, por um tempo, trouxeram o povo de volta ao Senhor. Um deles era Ezequias. Durante seu reinado, os assírios, que recentemente tinham sido vitoriosos ao Norte, conquistaram grande parte do Sul. Mas Ezequias e seu povo mostraram fé no Senhor, e Ele libertou Jerusalém de maneira milagrosa. Mais tarde, após outro período de apostasia, Josias começou a reinar. Inspirado, em parte, por uma redescoberta do livro da lei, Josias promoveu reformas que reacenderam a vida religiosa de muitos de seu povo.

O que aprendemos com esses dois pontos brilhantes nos anos sombrios da história de Judá? Entre outras coisas, você pode ponderar sobre o poder da fé e da palavra de Deus em sua vida. Semelhante a Israel e Judá, todos fazemos boas e más escolhas. E, quando sentimos necessidade de fazer reformas em nossa vida, talvez os exemplos de Ezequias e Josias possam nos inspirar a confiar no Senhor nosso Deus (ver 2 Reis 18:22).

Ver também 2 Crônicas 29–35; “Jesus falará: ‘Israel vem a mim’” na seção “Pensamentos para refletir”.

Ideias para o estudo pessoal das escrituras

2 Reis 18–19

Posso permanecer fiel ao Senhor em tempos difíceis.

A maioria de nós já passou por momentos em que nossa fé foi testada. Para Ezequias e seu povo, uma dessas vezes aconteceu quando o exército assírio invadiu Judá, destruiu muitas cidades e se aproximou de Jerusalém. Ao ler 2 Reis 18–19, imagine que você morasse em Jerusalém naquela época. O que teria sentido, por exemplo, ao ouvir as provocações dos assírios conforme registrado em 2 Reis 18:28–37 e 19:10–13? O que você aprende com o que fez Ezequias? (Ver 2 Reis 19:1–7, 14–19.) Como o Senhor apoiou Ezequias? (Ver 2 Reis 19:35–37.) Reflita sobre como Ele tem apoiado você em tempos difíceis.

Pondere também sobre a descrição de Ezequias em 2 Reis 18:5–7. De acordo com esses versículos, por que Ezequias foi capaz de permanecer fiel quando surgiram desafios? Como você pode seguir o exemplo dele?

Ver também 3 Néfi 3–4; D. Todd Christofferson, “Firmes e constante na fé em Cristo”, Liahona, novembro de 2018, p. 30.

2 Reis 19:20–37

Todas as coisas estão nas mãos do Senhor.

Senaqueribe, rei da Assíria, tinha boas razões para acreditar que seu exército conquistaria Jerusalém. A Assíria derrotara muitas nações, inclusive Israel — por que seria diferente com Jerusalém? (Ver 2 Reis 17; 18:33–34; 19:11–13.) Mas o Senhor tinha uma mensagem para Senaqueribe, dada por intermédio do profeta Isaías, registrada em 2 Reis 19:20–34. Como você resumiria essa mensagem? Que verdades você encontra nesses versículos que podem ajudá-lo a ter fé no Senhor e em Seu plano?

Ver também Helamã 12:4–23; Doutrina e Convênios 101:16.

2 Reis 21–23

As escrituras podem voltar meu coração ao Senhor.

Você já sentiu falta de espiritualidade? Sentiu que seu relacionamento com Deus poderia ser muito mais forte. O que o ajudou a voltar para Ele? Reflita sobre essas perguntas enquanto lê sobre como o reino de Judá se afastou do Senhor sob o reinado do rei Manassés (ver 2 Reis 21) e como o rei Josias ajudou o povo a se comprometer novamente com Ele (ver 2 Reis 22–23). O que inspirou Josias e seu povo? Esse relato pode inspirá-lo a renovar seu compromisso de “[seguir] ao Senhor (…) com todo o [seu] coração, e com toda a [sua] alma” (2 Reis 23:3).

Ao ler esses capítulos, você também pode estudar o capítulo 6 de Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Spencer W. Kimball (2006, p. 67), no qual o presidente Kimball menciona que a história do rei Josias “é uma das melhores histórias de todas as escrituras” (p. 71). Por que o presidente Kimball sentia isso? O que você identifica nas palavras do presidente Kimball, especialmente nos comentários sobre o rei Josias, que o ajuda a aplicar 2 Reis 22–23 à sua vida?

Ver também Alma 31:5; Takashi Wada, “Banquetear-nos com a palavra de Cristo”, Liahona, maio de 2019, p. 38; “Josias e o Livro da Lei” (vídeo), ChurchofJesusChrist.org.

família estudando as escrituras

Ideias para o estudo das escrituras em família e para a noite familiar

2 Reis 19:14–19.

O que aprendemos com o exemplo de Ezequias que pode nos ajudar quando temos problemas ou dúvidas difíceis? Como o Senhor respondeu às nossas orações? Talvez cada membro da família possa fazer algo para expor em casa que os faça lembrar de buscarem ao Senhor.

2 Reis 22:3–7.

Os trabalhadores descritos em 2 Reis 22:3–7 receberam o dinheiro usado para reconstruir o templo “porquanto trabalhavam com fidelidade” (versículo 7). Depois de ler esses versículos, você pode pedir aos membros da família que mencionem coisas que foram confiadas a eles. Como podemos ser confiáveis como eram os trabalhadores descritos nesses versículos?

2 Reis 22:8–11, 19; 23:1–3.

O que nos impressiona no modo como Josias e seu povo reagiram à palavra de Deus? Como reagimos à palavra de Deus que está nas escrituras? Os membros de sua família podem compartilhar passagens das escrituras ou histórias que os inspiraram a seguir o Pai Celestial e Jesus Cristo.

2 Reis 23:25.

O que chama a atenção na descrição sobre Josias nesse versículo? Sua família pode desenhar em um coração de papel coisas que podem fazer esta semana para voltar o coração ao Senhor.

Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.

Hino sugerido: “Estudando as escrituras”, Hinos, nº 176.

Aperfeiçoar o estudo pessoal

Procure palavras e frases inspiradoras. Durante sua leitura, o Espírito pode chamar sua atenção para certas palavras ou frases. Elas podem ser inspiradoras e motivadoras; podem até mesmo parecer que foram escritas somente para você.

homem levando um pergaminho ao rei

Pensamentos para refletir

“Jesus falará: ‘Israel, vem a mim’”

No deserto do Sinai, Moisés reuniu os filhos de Israel ao pé de uma montanha. Naquele lugar, o Senhor declarou que queria transformar aquele grupo de escravos libertos recentemente em um povo poderoso. “E vós me sereis”, disse Ele, “um reino de sacerdotes e povo santo” (Êxodo 19:6). Ele prometeu que floresceriam e prosperariam mesmo quando estivessem cercados por inimigos muito maiores e mais poderosos (ver Deuteronômio 28:1–14).

Isso aconteceria não porque os israelitas fossem numerosos, fortes ou habilidosos. Aconteceria, explicou o Senhor, “se diligentemente ouvirdes a minha voz, e guardardes o meu convênio” (Êxodo 19:5). Era o poder de Deus, não o deles, que os tornava poderosos.

No entanto, os israelitas nem sempre obedeceram à Sua voz e, com o tempo, pararam de guardar Seus convênios. Muitos começaram a adorar outros deuses e a adotar as práticas das culturas a seu redor. Eles rejeitaram exatamente aquilo que os tornou uma nação, distinta de todas as outras — o relacionamento de convênio com o Senhor. Sem a proteção do poder de Deus (ver 2 Reis 17:6–7), nada havia que pudesse deter seus inimigos (ver 2 Crônicas 36:12–20).

A dispersão

Entre aproximadamente 735 e 720 a.C., os assírios invadiram várias vezes o reino de Israel ao Norte, lar de 10 das 12 tribos, e levaram milhares de israelitas cativos para várias partes do Império Assírio (ver 2 Reis 17:1–7).1 Esses israelitas ficaram conhecidos como “as tribos perdidas”, em parte porque foram removidos de sua terra natal e espalhados entre outras nações. Mas, com o tempo, também se perderam em um sentido mais profundo: perderam o senso de identidade como povo do convênio de Deus.

O reino de Judá ao Sul durou mais tempo porque em algumas épocas era mais justo do que o reino do Norte.2 Mas eventualmente as pessoas lá também se afastaram do Senhor. Os assírios atacaram e conquistaram a maior parte do reino do sul; apenas Jerusalém foi milagrosamente preservada (ver 2 Reis 19; Isaías 10:12–13). Posteriormente, entre 597 e 580 a.C., os babilônios destruíram Jerusalém, inclusive o templo, e levaram cativos muitos dos habitantes da cidade (ver 2 Reis 24–25; 2 Crônicas 36; Jeremias 39; 52). Cerca de 70 anos depois, um remanescente de Judá foi autorizado a retornar a Jerusalém e reconstruir o templo. Muitos, porém, permaneceram na Babilônia.3

Com o passar das gerações, os israelitas de todas as tribos foram “[espalhados] com tempestade entre todas as nações, que eles não conheciam” (Zacarias 7:14; ver também Amós 9:8–9). Alguns foram levados pelo Senhor para outras terras (ver 2 Néfi 1:1–5; Ômni 1:15–16). Outros haviam deixado Israel para escapar do cativeiro (ver 2 Reis 25:22–26; Jeremias 42:13–19; 43:1–7), ou saíram por razões políticas ou econômicas.4

Chamamos isso de dispersão de Israel. E é importante aprender sobre a dispersão por vários motivos. Por um lado, é um tópico importante do Velho Testamento: muitos de seus profetas testemunharam a decadência espiritual que levou à dispersão de Israel. Eles previram essa dispersão e alertaram o povo; alguns deles até passaram por ela.5 É útil lembrar disso ao ler os livros de Isaías, Jeremias, Amós e muitos dos outros livros da última parte do Velho Testamento. Com esse contexto em mente, ao ler as profecias sobre a Assíria e a Babilônia, a idolatria e o cativeiro, a desolação e a eventual restauração, você saberá do que eles estão falando.

Ao compreender a dispersão de Israel, você compreenderá melhor o Livro de Mórmon, porque o Livro de Mórmon é o registro de um ramo disperso de Israel (ver 1 Néfi 15:12). Esse registro começa com a família de Leí fugindo de Jerusalém por volta de 600 a.C., pouco antes do ataque dos babilônios. Leí foi um dos profetas que profetizou sobre a dispersão de Israel.6 E sua família ajudou a cumprir essa profecia, cujo ramo foi retirado da casa de Israel e plantado no outro lado do mundo, nas Américas.

pessoas saindo da cidade em chamas

A coligação

No entanto, a dispersão de Israel é apenas a metade da história. O Senhor não Se esquece de Seu povo nem o abandona totalmente mesmo quando eles O abandonam. As muitas profecias de que Israel seria dispersa foram acompanhadas por muitas promessas de que Deus um dia os reuniria.7

Esse dia é hoje — em nossa época. A coligação já começou. Em 1836, milhares de anos depois de reunir os filhos de Israel aos pés do monte Sinai, Moisés apareceu no Templo de Kirtland para conferir a Joseph Smith “as chaves para coligar Israel das quatro partes da Terra” (Doutrina e Convênios 110:11). Agora, sob a direção daqueles que possuem essas chaves, as tribos de Israel estão sendo reunidas de todas as nações em que os servos do Senhor podem ir.

O presidente Russell M. Nelson disse que essa coligação “é a coisa mais importante que está acontecendo na Terra hoje em dia. Nada se compara em grandeza, em importância e em majestade. E se vocês escolherem, se desejarem, podem ser parte essencial dela”.8

Como você faz isso? O que significa coligar Israel? Significa levar de volta as 12 tribos à terra que eles habitaram? Na verdade, significa algo muito maior, muito mais eterno. O presidente Nelson explicou:

“Quando falamos sobre coligação, estamos simplesmente nos referindo a esta verdade fundamental: todos os filhos do Pai Celestial, nos dois lados do véu, merecem ouvir a mensagem do evangelho restaurado de Jesus Cristo. (…)

Sempre que vocês fazem alguma coisa para ajudar alguém — nos dois lados do véu — a fazer os convênios fundamentais com Deus e receber as ordenanças essenciais de batismo e do templo, vocês estão ajudando na coligação de Israel. É simples assim”.9

Como disse Isaías, isso acontece “um a um” (Isaías 27:12) ou, como Jeremias previu, “um de uma cidade, e dois de uma família” (Jeremias 3:14).

Coligar Israel significa trazer os filhos de Deus de volta a Ele. Significa restaurá-los ao relacionamento de convênio com Ele. Significa restabelecer o “povo santo” que Ele propôs estabelecer há muito tempo (Êxodo 19:6).

O retorno ao lar

Por ter feito e guardado seus convênios, você faz parte da casa de Israel.10 Você foi coligado e é um coligador. A história épica de séculos que começou com um convênio entre Deus e Abraão está chegando ao seu apogeu, e você é uma peça-chave. Esse é o tempo em que “Jesus falará: ‘Israel vem a mim’”.11

Esta é a mensagem dos coligadores: Volte para seu lar, para o convênio. Venha para Sião. Volte para Jesus Cristo, o Santo de Israel, e Ele o levará para habitar com Deus, seu Pai.

18 a 24 de julho

Esdras 1; 3–7; Neemias 2; 4–6; 8

templo de Zorobabel

Ilustração do templo de Zorobabel, de Sam Lawlor

“Faço uma grande obra”

O presidente Ezra Taft Benson ensinou: “A palavra de Deus (…) tem o poder para fortalecer os santos e armá-los com o Espírito de maneira que possam resistir ao mal, apegar-se firmemente ao que é bom e encontrar alegria nesta vida” (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Ezra Taft Benson, 2014, p. 127).

Registre suas impressões

O povo judeu foi mantido cativo na Babilônia por cerca de 70 anos. Eles perderam Jerusalém e o templo, e muitos se esqueceram de seu compromisso com a lei de Deus. Mas Deus não os esqueceu. Na verdade, Ele havia declarado por meio de Seu profeta: “Vos visitarei, e cumprirei para convosco a minha boa palavra, tornando a trazer-vos a este lugar” (Jeremias 29:10). Fiel a essa profecia, o Senhor abriu caminho para o retorno dos judeus e levantou servos que realizaram “uma grande obra” por Seu povo (Neemias 6:3). Esses servos incluíam um governador chamado Zorobabel, que supervisionou a reconstrução da casa do Senhor; Esdras, um sacerdote e escriba que voltou o coração do povo à lei do Senhor; e Neemias, posteriormente governador de Judá, que liderou a obra de reconstrução das muralhas protetoras ao redor de Jerusalém. Obviamente, eles encontraram oposição, mas também receberam ajuda de fontes inesperadas. As experiências pelas quais passaram podem nos instruir e inspirar, pois também estamos participando de uma grande obra. Semelhante a eles, nossa obra também está relacionada à casa do Senhor, à lei do Senhor e à proteção espiritual que encontramos Nele.

Para uma visão geral dos livros de Esdras e Neemias, ver “Esdras” e “Neemias” no Guia para Estudo das Escrituras.

Ideias para o estudo pessoal das escrituras

Esdras 1

O Senhor inspira as pessoas a realizar Seus propósitos.

Depois que a Pérsia conquistou a Babilônia, o rei persa, Ciro, foi inspirado pelo Senhor a enviar um grupo de judeus a Jerusalém para reconstruir o templo. Ao ler Esdras 1, observe o que Ciro estava disposto a fazer para apoiar os judeus nessa importante obra. Como você vê o Senhor trabalhando por meio de homens e mulheres a seu redor, inclusive aqueles que não são membros de Sua Igreja? O que isso ensina sobre o Senhor e Sua obra?

Ver também Isaías 44:24–28.

Esdras 3:8–13; 6:16–22

Os templos podem me trazer alegria.

Quando os babilônios invadiram Jerusalém, eles saquearam o templo e o queimaram completamente (ver 2 Reis 25:1–10; 2 Crônicas 36:17–19). Como você se sentiria se estivesse entre os judeus que testemunharam isso? (Ver Salmos 137.) Observe como os judeus se sentiram, décadas depois, quando foram autorizados a retornar e reconstruir o templo (ver Esdras 3:8–13; 6:16–22). Pondere sobre seus próprios sentimentos a respeito do templo. Por que os templos são uma fonte de alegria? Como você pode demonstrar gratidão ao Senhor pelos templos?

 

família caminhando no terreno do templo

Esdras 4–6; Neemias 2; 46

Posso ajudar a fazer a obra de Deus avançar apesar da oposição.

A obra do Senhor raramente não tem oposição, e isso certamente se aplica aos esforços liderados por Zorobabel e Neemias. Em ambos os casos, os “adversários de Judá” (Esdras 4:1) eram os samaritanos — descendentes de israelitas que se misturaram com os gentios. Ler a respeito da oposição deles à construção do templo (ver Esdras 4–6) pode levá-lo a refletir sobre a oposição que a obra de Deus enfrenta hoje e como você pode reagir quando a oposição vier.

De igual modo, ler sobre o trabalho de reconstrução das muralhas de Jerusalém liderado por Neemias (ver Neemias 2; 4; 6) pode ajudá-lo a refletir sobre o trabalho que Deus deseja que você faça. O que você aprende com o exemplo de Neemias?

Ver Dieter F. Uchtdorf, “Fazemos uma grande obra, de modo que não poderemos descer”, A Liahona, maio de 2009, p. 59.

Esdras 7; Neemias 8

Sou abençoado quando estudo as escrituras.

Mesmo depois que o templo foi reconstruído, o povo de Jerusalém lutou espiritualmente, em parte porque, por gerações, eles tiveram acesso limitado ao “livro da lei de Moisés” (Neemias 8:1). Esdras, o escriba, recebeu permissão do rei da Pérsia para ir a Jerusalém, onde “trouxe a lei perante a congregação” (Neemias 8:2). Como você pode seguir o exemplo de Esdras conforme descrito em Esdras 7:10? Ao ler Neemias 8, que faz o relato de Esdras lendo a lei para o povo, que pensamentos vêm a sua mente sobre o poder da palavra de Deus em sua vida?

Ver também Ensinamentos: Ezra Taft Benson, capítulo 8.

Ideias para o estudo das escrituras em família e para a noite familiar

Esdras 3:8–13; 6:16–22.

Como os judeus expressaram sua alegria enquanto o templo estava sendo reconstruído e depois, quando foi dedicado? O que estamos fazendo para expressar nossa alegria pelo templo? Talvez sua família possa ver fotos de templos e falar sobre como eles trazem alegria a vocês (ver temples.ChurchofJesusChrist.org).

Esdras 7:6, 9–10, 27–28.

Diversas vezes nesses versículos, Esdras escreveu que a mão do Senhor estava sobre ele enquanto viajava para Jerusalém. O que essa frase significa? De que maneira já sentimos a mão do Senhor sobre nós? Os membros da família podem compartilhar experiências pessoais.

Neemias 2; 46.

A história de Neemias pode inspirar os membros da família quando enfrentarem oposição por realizar “uma grande obra” (Neemias 6:3). Vocês poderiam construir uma muralha com objetos de sua casa enquanto leem juntos passagens importantes (como Neemias 2:17–20; 4:13–18; 6:1–3). O que podemos aprender com Neemias sobre enfrentar oposição? Que grande obra o Senhor quer que façamos? De que maneira o Senhor tem nos fortalecido para vencer a oposição a esta obra?

Neemias 8:1–12.

Em Neemias 8, Esdras lê a lei de Moisés para um povo que estava ansioso por ouvir a palavra de Deus. Ler os versículos 1–12 pode ajudar a aprofundar o apreço de sua família pela palavra de Deus. Como o povo se sentiu em relação à lei de Deus? Como podemos ajudar uns aos outros a entender o que estamos lendo? (Versículo 8.)

Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.

Hino sugerido: “Eu gosto de ver o templo”, Músicas para Crianças, p. 99.

Aperfeiçoar o ensino

Compartilhe escrituras em família. Durante o estudo das escrituras em família, peça a todos que compartilhem passagens significativas que encontraram em seu estudo pessoal.

Esdras lê as escrituras para o povo

25 a 31 de julho

Ester

Ester orando

Esther [Ester], de James Johnson

“Para tal tempo como este chegaste”

Ao ler Ester, busque orientação do Espírito específica para você e registre as impressões que receber.

Registre suas impressões

Muitos dos acontecimentos no livro de Ester podem parecer sorte ou coincidência. Que outra explicação você encontra para uma menina judia órfã se tornar a rainha da Pérsia no momento certo para salvar seu povo do massacre? Quais são as chances de Mardoqueu, primo de Ester, ter ouvido por acaso uma conspiração para assassinar o rei? Será que foram meras coincidências ou tudo isso era parte de um plano divino? O élder Ronald A. Rasband observou: “O que pode parecer aleatório, na verdade, é supervisionado por um Pai Celestial amoroso (…). O Senhor está nos pequenos detalhes de nossa vida” (“Por desígnio divino”, A Liahona, novembro de 2017, p. 55). Pode ser que nem sempre reconheçamos a influência do Senhor nesses “pequenos detalhes”. Mas aprendemos com a experiência de Ester que Ele pode guiar nosso caminho e nos preparar “para tal tempo” (Ester 4:14), quando podemos ser instrumentos em Suas mãos para cumprir Seus propósitos.

Para uma visão geral do livro de Ester, ver “Ester” no Guia para Estudo das Escrituras.

Ideias para o estudo pessoal das escrituras

Ester

O Senhor pode fazer de mim um instrumento para abençoar outras pessoas.

A irmã Anne C. Pingree ensinou: “Tornar-se um instrumento nas mãos de Deus é um grande privilégio e uma responsabilidade sagrada. Onde quer que vivamos, quaisquer que sejam as circunstâncias, não importa qual seja nosso estado civil ou idade, o Senhor precisa de cada [um] de nós para realizar sua parte incomparável na edificação de Seu reino nesta dispensação final” (“Conhecer a vontade do Senhor para você”, A Liahona, novembro de 2005, p. 112).

Ao ler a história de Ester, pondere sobre como essa declaração se aplica a ela. Identifique de que maneiras o Senhor possibilitou que ela salvasse os judeus (ver, por exemplo, Ester 2:21–23; 3:10–14; 4:14–16). Em seguida, pondere sobre como Ele tem orientado sua vida permitindo que você abençoe outras pessoas. Para que circunstâncias ou relacionamentos você sente que Ele lhe guiou para estar no lugar certo, na hora certa? (Ester 4:14.) Leia sua bênção patriarcal, se já a recebeu, para saber mais sobre o trabalho que o Senhor tem para você.

Ester 3; 5:9–147

O orgulho e a ira podem levar à ruína.

No livro de Ester, aprendemos com a fidelidade de Ester e Mardoqueu, bem como com o orgulho e a ira de Hamã. Ao ler Ester 3; 5:9–14, procure anotar os sentimentos, as palavras e as ações de Hamã. O que elas revelam sobre ele e suas motivações? Que consequências ele enfrentou? (Ver Ester 7.) Ao ler sobre Hamã, procure avaliar o que motiva seus próprios sentimentos e ações. Você se sente inspirado a fazer mudanças? Como você pode recorrer ao Pai Celestial para receber Sua ajuda?

Ver também Provérbios 16:32; Alma 5:28.

Ester 3–4; 5:2–3; 8:11–12

Quando jejuo, demonstro minha dependência do Senhor.

Observe as condições que levaram Ester e o restante dos judeus a jejuar (ver Ester 3:13; 4:1–3, 10–17). Como o jejum foi uma bênção para eles? (Ver Ester 5:2–3; 8:11–12.) Por que o Senhor pede que jejuemos? (Ver Tópicos do Evangelho, “Jejum e ofertas de jejum”, topics.ChurchofJesusChrist.org.) Pense no que você pode fazer para tornar o jejum uma bênção maior em sua vida.

Ver também Isaías 58:6–12; Mateus 4:1–4; 17:14–21; “Jejum: Ala de Jovens Adultos Solteiros — Amanda” (vídeo), ChurchofJesusChrist.org.

Ester 3:1–11; 4:10–17; 5:1–4

Fazer a coisa certa geralmente requer muita coragem.

Ao defender suas crenças, Mardoqueu e Ester colocaram a vida em risco. Nossas escolhas têm consequências que podem ser menos graves, mas fazer a coisa certa ainda requer coragem. O que você aprende com Ester 3:1–4; 4:10–17 sobre ter coragem para fazer o que é certo? Observe as diferentes consequências que Mardoqueu e Ester vivenciaram depois de mostrar coragem (ver Ester 3:5–11; 5:1–4). O que uma pessoa precisa saber sobre Deus para escolher o que é certo, independentemente das consequências, como fizeram Ester e Mardoqueu?

Na próxima vez que pensar nas consequências de escolher o que é certo, você pode aplicar as palavras corajosas de Ester em Ester 4:16 à sua própria situação. Por exemplo, você pode dizer a si mesmo: “Quando escolho o que é certo, se eu [perder amigos], [perdi]”.

Ver também Thomas S. Monson, “Tenham coragem”, A Liahona, maio de 2009, p. 123.

Ester e o rei

Ideias para o estudo das escrituras em família e para a noite familiar

Ester 1–10.

Depois de estudar a história de Ester (ver “Ester” em Histórias do Velho Testamento, ou assistir ao vídeo “Para Tal Tempo Como Este”, ChurchofJesusChrist.org), sua família talvez goste de fazer fantoches simples de alguns dos personagens (ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária). Os membros de sua família podem usá-los para recontar a história. Vocês também podem cantar um hino sobre ser corajoso e fiel, como “Ouse ser bom” (Músicas para Crianças, p. 80) ou “Faze o bem” (Hinos, nº 147). Que palavras no hino nos lembram de Ester?

Ester 2:5–7.

O que o exemplo de Mardoqueu nos ensina sobre ajudar nossos familiares em momentos de provação? Quem em nossa família precisa de nosso apoio? Façam um plano para ajudar essa pessoa.

Ester 4:15–17.

A coragem de Ester pode inspirar sua família a uma conversa sobre como desenvolver coragem para defender a verdade nas situações que vocês enfrentam. O que Ester queria dizer com “se perecer, pereci”? Como essas palavras se aplicam a nós quando precisamos ter coragem? O vídeo “Coragem” (ChurchofJesusChrist.org) dá alguns exemplos.

Ester 9:26–32.

A Festa do Purim foi instituída para lembrar a história de Ester aos judeus. Nas refeições desta semana, conte histórias de quando seus familiares, inclusive seus antepassados, abençoaram outras pessoas por defenderem o que é certo, como Ester fez.

Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.

Hino sugerido: “Ouse ser bom”, Músicas para Crianças, p. 80.

Aperfeiçoar o ensino

Siga o exemplo do Salvador. “O poder do Salvador para ensinar e elevar as pessoas veio da maneira como Ele viveu e do tipo de pessoa que Ele era. Quanto mais diligente você for em viver como Jesus Cristo, mais eficiente você será em ensinar como Ele” (Ensinar à Maneira do Salvador, p. 13).

Ester

1º a 7 de agosto

Jó 1–3; 12–14; 19; 21–24; 38–4042

três homens conversando com um homem no chão

The Judgments of Job [Os Julgamentos de Jó], de Joseph Brickey

“Nele esperarei”

Ao ler sobre Jó, o Espírito o guiará para descobrir verdades importantes que são relevantes para você. Escreva o que aprender e pondere sobre como essas verdades se aplicam a você.

Registre suas impressões

É natural se perguntar por que coisas ruins acontecem a pessoas boas — ou, por outro lado, por que coisas boas acontecem a pessoas ruins. Por que Deus, que é justo, permite que isso aconteça? Perguntas como essas são examinadas com base na experiência de Jó, uma pessoa boa para quem coisas ruins aconteceram. Por causa das provações de Jó, seus amigos se perguntavam se, afinal, ele era realmente bom. Jó afirmou sua própria dignidade e questionou se Deus, de fato, é justo. Mas, apesar de seu sofrimento e suas dúvidas, Jó manteve sua integridade e fé em Jesus Cristo. No livro de Jó, a fé é questionada e testada, mas nunca completamente abandonada. Isso não significa que todas as perguntas são respondidas. Mas o livro de Jó ensina que, enquanto não são respondidas, as dúvidas e a fé podem coexistir e, independentemente do que aconteça nesse ínterim, podemos dizer de nosso Senhor: “Nele esperarei” (Jó 13:15).

Para uma visão geral do livro de Jó, ver “” no Guia para Estudo das Escrituras (scriptures.ChurchofJesusChrist.org).

Ideias para o estudo pessoal das escrituras

Jó 1–3; 12–13

Minha confiança no Pai Celestial e em Jesus Cristo me ajuda a permanecer fiel em todas as situações.

Os capítulos iniciais de Jó têm como objetivo enfatizar o papel de Satanás como nosso adversário ou acusador, não descrever como Deus e Satanás interagem. Ao ler as afirmações de Satanás sobre Jó (ver Jó 1:9–11; 2:4–5), pondere se o mesmo poderia ser dito a seu respeito. Você pode se perguntar: Que razões tenho para permanecer fiel a Deus? Reflita sobre as provações que Jó enfrentou e como ele reagiu a elas (ver Jó 1:20–22; 2:9–10). O que você aprende com ele que pode ajudá-lo a lidar com seus desafios?

Embora Jó estivesse se esforçando para permanecer fiel, seus sofrimentos e provações continuaram (observe seus lamentos no capítulo 3). Na verdade, seu sofrimento parecia se intensificar e seus amigos sugeriram que Deus o estava punindo (ver Jó 4–5; 8; 11). Ao ler parte da resposta de Jó nos capítulos 12–13, pense no que Jó sabia sobre Deus que o capacitou a continuar confiando apesar do sofrimento e das perguntas sem respostas. O que você conhece sobre Deus que o ajuda a enfrentar seus desafios? Como você conheceu essas verdades e como elas fortaleceram sua fé?

Jó 19

Jesus Cristo é meu Redentor.

Às vezes, as verdades mais importantes nos são reveladas em meio à nossa angústia mais profunda. Pondere sobre as provações que Jó descreveu em Jó 19:1–22 e as verdades que ele declarou em Jó 19:23–27. Em seguida, pense em como você sabe que seu Redentor vive. Que diferença esse conhecimento faz quando você passa por provações difíceis?

Ver também Doutrina e Convênios 121:1–12; 122.

homem olhando para cima

Jó 21–24

“Pondo-me ele à prova, sairei como o ouro.”

Ao ler o debate entre Jó e seus amigos sobre as razões por trás do sofrimento dele, pondere sobre como você responderia à pergunta que estava no centro do debate: Por que os justos, às vezes, sofrem e os ímpios, às vezes, ficam impunes? Pense a respeito disso ao ler Jó 21–24. O que você sabe sobre o Pai Celestial e Seu plano que pode ajudar a encontrar essas respostas? Ver, por exemplo, 2 Néfi 2:11–13; Mosias 23:21–23; 24:10–16; Abraão 3:22–26; Dallin H. Oaks, “Oposição em todas as coisas”, A Liahona, maio de 2016, p. 114.

Ver também L. Todd Budge, “Uma confiança firme e resiliente”, Liahona, novembro de 2019, p. 47.

Jó 38; 40; 42

A perspectiva de Deus é maior do que a minha.

Frustrado com as acusações de seus amigos (ver Jó 16:1–5; 19:1–3), Jó clamou repetidamente a Deus em busca de uma explicação para seu sofrimento (ver Jó 19:6–7; 23:1–9; 31). O élder Neal A. Maxwell ensinou: “Quando somos indevidamente impacientes com o tempo do Deus onisciente”, como parecia ser o caso de Jó, “estamos sugerindo que sabemos mais do que Deus. Não é estranho? Nós, que usamos relógios de pulso, buscamos aconselhar Aquele que supervisiona os relógios e os calendários cósmicos” (“Esperança por intermédio da Expiação de Jesus Cristo”, A Liahona, janeiro de 1999, p. 72). Reflita sobre essas palavras ao ler as respostas de Deus a Jó no capítulo 38 e no capítulo 40. Que verdades Ele estava ensinando a Jó? Por que essas verdades são importantes para nós ao lutarmos contra as adversidades e as dúvidas da mortalidade? O que o impressiona sobre a resposta de Jó em Jó 42:1–6?

Ideias para o estudo das escrituras em família e para a noite familiar

Jó 1:20–22.

Para entender como Jó pode ter se sentido, conforme descrito nesses versículos, sua família pode ler “Jó” nas Histórias do Velho Testamento ou encenar Jó 1:13–22. O que podemos aprender com o exemplo de Jó?

Jó 14:14.

Como responderíamos à pergunta de Jó nesse versículo? De que maneira Alma 11:42–44 nos ajudaria? (Ver também o vídeo “Ele Vive — Comemore a Páscoa Porque Jesus Cristo Vive”, ChurchofJesusChrist.org.)

Jó 16:1–5.

Será que somos como os amigos de Jó, que o julgavam e criticavam quando ele mais precisava de consolo? (Ver Jó 16:1–4; ver também João 7:24.) Como nossas palavras podem fortalecer outras pessoas em sua dor? (Ver Jó 16:5.)

Jó 19:23–27.

Depois de lerem esses versículos, os membros da família poderiam compartilhar como sabem que nosso Redentor vive. Vocês podem trabalhar juntos para escrever seu testemunho (ou desenhos do Salvador pelas crianças) em um livro, como um diário de família (ver versículo 23). Outra sugestão seria cantar um hino que testifica do Salvador, como “Eu sei que vive meu Senhor” (Hinos, nº 70) e identificar as frases que fortalecem sua fé em Cristo.

Jó 23:8–11.

O que significa “sair” de nossas provações “como o ouro”? Quem conhecemos que fez isso? As crianças podem gostar de fazer algo com as palavras do versículo 10. Vocês podem também debater sobre como Jesus Cristo venceu Suas provações (ver Lucas 22:41–44; Doutrina e Convênios 19:16–19).

Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.

Hino sugerido: “Vive o Redentor”, Hinos, nº 67.

Aperfeiçoar seu estudo pessoal

Use a imaginação. Podemos ter uma compreensão significativa quando procuramos nos inserir nas escrituras. Por exemplo, colocar-se no lugar de Jó pode ajudá-lo a refletir sobre seu relacionamento com o Pai Celestial e Jesus Cristo.

homens conversando com um homem no chão

Pensamentos para refletir

Ler a poesia do Velho Testamento

Nos livros do Velho Testamento anteriores ao livro de Jó, encontramos principalmente histórias, isto é, relatos narrativos que descrevem eventos históricos de uma perspectiva espiritual. Noé construiu uma arca, Moisés libertou Israel, Ana orou por um filho, e assim por diante. Começando com Jó, vamos encontrar um estilo de escrita diferente à medida que os escritores do Velho Testamento começam a usar uma linguagem poética para expressar sentimentos profundos, ou profecias monumentais, de uma maneira memorável.

Já vimos alguns exemplos de poesia espalhados por todos os livros históricos do Velho Testamento. Do livro de Jó em diante, veremos isso com mais frequência. Os livros de Jó, Salmos e Provérbios são quase inteiramente poesia, assim como partes dos escritos de profetas como Isaías, Jeremias e Amós. Ler poesia é diferente de ler uma história, por isso, para entendê-la, geralmente é necessária uma abordagem diferente. Aqui estão algumas ideias que podem tornar sua leitura da poesia do Velho Testamento mais significativa.

Conhecendo a poesia hebraica

Em primeiro lugar, lembre-se de que a poesia hebraica no Velho Testamento não é baseada em rimas, como outros tipos de poesia. E embora o ritmo, o jogo de palavras e a repetição de sons sejam características comuns da poesia hebraica antiga, eles normalmente se perdem na tradução. No entanto, uma característica que você observará é a repetição de pensamentos ou ideias, às vezes chamada de “paralelismo”. Este versículo de Isaías contém um exemplo simples:

  • Veste-te da tua fortaleza, ó Sião;

  • veste-te das tuas vestes formosas, ó Jerusalém, cidade santa (Isaías 52:1.)

Há muitas linhas paralelas em Salmos 29 — eis um exemplo:

  • A voz do Senhor é poderosa;

  • a voz do Senhor é cheia de majestade (Salmos 29:4).

E aqui está um exemplo que torna o entendimento da passagem mais fácil quando sabemos que a segunda linha é paralela à primeira:

  • Também vos dei dentes limpos em todas as vossas cidades,

  • e falta de pão em todos os vossos lugares (Amós 4:6).

Nesses exemplos, uma ideia é repetida com pequenas diferenças. Essa técnica pode dar ênfase à ideia repetida enquanto usa as diferenças para descrever ou desenvolver essa ideia mais completamente.

Em outros casos, as duas frases paralelas usam linguagem semelhante para transmitir ideias contrastantes, como neste exemplo:

  • A resposta branda desvia o furor,

  • mas a palavra dura suscita a ira (Provérbios 15:1).

Esse paralelismo não aconteceu por acidente. Os escritores faziam isso intencionalmente porque permitia-lhes expressar sentimentos espirituais ou verdades de uma maneira que lhes parecia poderosa e bela. Então, quando você notar o paralelismo na escrita do Velho Testamento, pergunte a si mesmo como isso o ajuda a entender a mensagem do escritor. Por exemplo, o que Isaías quis dizer ao relacionar “fortaleza” com “vestes formosas” e “Sião” com “Jerusalém”? (Isaías 52:1.) O que podemos deduzir com a frase “resposta branda” se sabemos que “palavra dura” é seu oposto? (Provérbios 15:1.)

homem escrevendo em um pergaminho

A poesia hebraica é como um novo amigo

A leitura de poesia pode ser comparada a um encontro com um novo conhecido. Por exemplo, ler a poesia do Velho Testamento é como conhecer alguém de um país distante, de uma cultura estrangeira que não fala a mesma língua que nós, e que por acaso tem mais de dois mil anos de idade. Essa pessoa provavelmente vai dizer coisas que não entendemos no início, mas isso não significa que ela não tenha nada de valioso a nos dizer. Com alguma paciência e compaixão, nosso novo conhecido pode eventualmente se tornar um amigo querido. Precisamos apenas passar algum tempo juntos, esforçando-nos para ver as coisas do ponto de vista dele. Podemos até descobrir que, em nosso coração, realmente nos entendemos muito bem.

Portanto, na primeira vez que você ler uma passagem de Isaías, por exemplo, considere-a como sua primeira apresentação a um novo conhecido. Pergunte a si mesmo: “Qual é minha impressão geral?” Como a passagem faz você se sentir mesmo que não entenda o significado de todas as palavras? Em seguida, leia novamente, várias vezes, se possível. Algumas pessoas encontram significado adicional lendo as passagens em voz alta. Observe as palavras específicas que Isaías escolheu, especialmente palavras que criam uma imagem em sua mente. Como você se sente com essas imagens? O que as imagens sugerem sobre como Isaías se sentia? Quanto mais você estudar as palavras desses poetas do Velho Testamento, mais descobrirá que eles escolheram deliberadamente as palavras e as técnicas para expressar uma mensagem espiritual profunda.

Os poemas podem ser amigos maravilhosos porque nos ajudam a compreender nossos sentimentos e experiências. Os poemas do Velho Testamento são especialmente preciosos, porque nos ajudam a compreender nossos sentimentos e experiências mais importantes — aqueles que têm a ver com nosso relacionamento com Deus.

Ao estudar a poesia do Velho Testamento, lembre-se de que o estudo das escrituras é mais valioso quando nos leva a Jesus Cristo. Procure por símbolos, imagens e verdades que aumentem sua fé Nele. Ouça os sussurros do Espírito Santo ao estudar.

Literatura de sabedoria

Uma categoria de poesia do Velho Testamento é o que os estudiosos chamam de “literatura de sabedoria”. Jó, Provérbios e Eclesiastes entram nessa categoria. Enquanto os salmos expressam sentimentos de louvor, luto e adoração, a literatura de sabedoria enfoca conselhos atemporais ou questões filosóficas profundas. O livro de Jó, por exemplo, explora a justiça de Deus e as razões do sofrimento humano. Provérbios oferece conselhos sobre como viver bem, inclusive provérbios sábios coletados e transmitidos de gerações anteriores. E Eclesiastes questiona o propósito da própria vida — quando tudo parece fugaz e aleatório, onde encontramos o verdadeiro significado? Você pode pensar na literatura de sabedoria como reflexões com mentores inspirados que desejam compartilhar algumas observações sobre Deus e o mundo que Ele criou, e talvez ajudá-lo a entender essas coisas um pouco melhor.

8 a 14 de agosto

Salmos 1–2; 8; 19–33; 4046

Jesus caminhando com uma ovelha

The Lord Is My Shepherd [O Senhor é Meu Pastor], de Yongsung Kim, havenlight.com

“O Senhor é o meu pastor”

Não se limite à seleção de salmos ou aos princípios sugeridos neste esboço. Deixe que o Espírito o guie para as verdades que vão ajudá-lo a se sentir próximo do Senhor.

Registre suas impressões

Não sabemos com certeza quem escreveu o livro de Salmos. Alguns foram atribuídos ao rei Davi, mas, para a maioria deles, os escritores permanecem anônimos. No entanto, depois de ler Salmos, podemos sentir como se conhecêssemos o coração dos salmistas mesmo que não saibamos seus nomes. O que sabemos é que os salmos eram uma parte importante da adoração entre os israelitas e sabemos que o Salvador os citava com frequência. Nos salmos, temos uma janela para a alma do antigo povo de Deus. Vemos como eles se sentiam a respeito de Deus, com o que se preocupavam e como encontravam paz. Como crentes hoje, ainda usamos essas palavras em nossa adoração a Deus em todo o mundo. Os escritores de Salmos parecem ter aberto uma janela para nossa alma e encontrado uma maneira de expressar como nos sentimos a respeito de Deus, com o que nos preocupamos e como encontramos paz.

Para uma visão geral do livro de Salmos, ver “Salmo” no Guia para Estudo das Escrituras.

Ideias para o estudo pessoal das escrituras

Salmos 1; 23; 26–2846

Os salmos nos ensinam a confiar no Senhor.

Ao ler Salmos, você vai observar que os escritores expressam medo, tristeza ou ansiedade com frequência. Tais sentimentos são normais, até para as pessoas de fé. Mas o que faz de Salmos um livro inspirador são as soluções que ele oferece, inclusive a confiança total no Senhor. Pense nessas mensagens inspiradoras enquanto lê Salmos 1; 23; 26–28 e 46. Observe o seguinte e escreva o que identificar:

  • Convites para confiar no Senhor:

  • Palavras que descrevem o Senhor:

  • Palavras que descrevem a paz, a força e outras bênçãos que Ele nos dá:

  • Palavras que descrevem aqueles que confiam Nele:

Salmos 222

Os salmos dirigem nossa mente para a vida e o ministério de Jesus Cristo.

Vários salmos falam sobre a vida mortal de Jesus Cristo. Os cristãos na época do Novo Testamento também viram essas conexões — por exemplo, eles reconheceram em Salmos 2 uma referência aos julgamentos de Jesus perante o rei Herodes e Pôncio Pilatos (ver Atos 4:24–30). Leia Salmos 222 com Mateus 27:35–46; Lucas 23:34–35 e João 19:23–24. Identifique conexões entre as palavras desses salmos e a vida do Salvador, e continue fazendo isso ao estudar o livro de Salmos nas próximas semanas.

Imagine que você fosse um judeu na época de Jesus familiarizado com os salmos e percebesse neles conexões com a vida do Salvador. De que maneira esse conhecimento teria sido uma bênção para você?

Ver também Salmos 31:5; 34:20; 41:9; Lucas 24:44; Hebreus 2:9–12.

Salmos 8; 1933

“A terra está cheia da bondade do Senhor.”

Ler Salmos 8; 19 e 33 pode inspirá-lo a pensar nas muitas criações maravilhosas do Senhor. Preste atenção aos seus pensamentos e sentimentos. Como as criações do Senhor “proclamam a glória de Deus” para você? (Salmos 19:1.)

Salmos 19:7–1129

A palavra do Senhor é poderosa e “[alegra] o coração”.

Nos Salmos, palavras como testemunho, estatutos, mandamentos e julgamentos podem se referir à palavra do Senhor. Tenha isso em mente enquanto lê Salmos 19:7–11. O que esses versículos sugerem a respeito da palavra de Deus? O que Salmos 29 ensina sobre Sua voz? Em sua experiência, como a palavra ou a voz do Senhor combinou com essas descrições?

Templo de Concepción Chile

Salmos 24; 26–27

Para entrar na presença do Senhor, é preciso ter pureza.

Visto que o templo de Jerusalém foi construído sobre um monte, a frase “monte do Senhor” (Salmos 24:3) pode se referir ao templo ou à presença de Deus. O que isso acrescenta ao seu entendimento de Salmos 24? O que significa para você ser “limpo de mãos e puro de coração”? (Salmos 24:4.)

O que Salmos 26 e Salmos 27 ensinam sobre a casa do Senhor?

Ver também Salmos 15; David A. Bednar, “Mãos limpas e coração puro”, A Liahona, novembro de 2007, p. 80.

Ideias para o estudo das escrituras em família e para a noite familiar

Salmos 22.

Enquanto um membro da família lê esse salmo, os outros podem identificar semelhanças em Mateus 27:35–46. Depois, podem falar sobre o que sentem a respeito de Jesus Cristo e do sacrifício que Ele fez por nós.

Salmos 23.

Salmos 23 serviu de inspiração a vários hinos, como “O Senhor meu pastor é” (Hinos, nº 37). Talvez sua família queira cantar esse hino e identificar palavras no salmo que possam ter servido de inspiração para a letra do hino. Ou podem gostar de fazer desenhos de algo que encontram no salmo ou no hino e deixar os membros da família adivinharem os versículos ou as palavras que combinam com as gravuras. De que modo o Salvador pode ser comparado a um pastor para nós?

Salmos 24:3–5.

Para enfatizar a importância de ter as mãos limpas e um coração puro, você pode ler Salmos 24:3–5 enquanto os membros da família lavam as mãos. O que as mãos poderiam representar nesse salmo? O que o coração simboliza? O que podemos fazer para lavar nossas mãos e purificar nosso coração espiritualmente?

Salmos 30:5, 11.

Salmos 30:5 contém a promessa de que “o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã”. Como o Senhor tem transformado nossas tristezas em alegria? Alguns membros da família talvez apreciem encenar o que está descrito no versículo 11.

Salmos 33.

Observe quantas vezes a palavra todos é utilizada nesse salmo. O que aprendemos a respeito do Senhor com a repetição dessa palavra, especialmente nos versículos 13–15?

Salmos 46:10.

Vocês podem fazer alguma coisa juntos que exija que os membros da família se aquietem. De que maneira o fato de nos aquietarmos nos ajuda a conhecer a Deus? Que oportunidades temos de nos aquietarmos e conhecer a Deus?

Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.

Hino sugerido: “O Senhor meu pastor é”, Hinos, nº 37.

Aperfeiçoar seu estudo pessoal

Seja criativo. Escrituras como os Salmos geralmente inspiram as pessoas a louvar o Senhor de maneiras criativas. Se sentir o desejo de expressar sua devoção por meio de música, de poesia, de uma obra de arte ou de qualquer outra maneira, aja de acordo com seu desejo. Considere compartilhar o que você criou e ajudar a edificar a fé de outras pessoas no Pai Celestial e em Jesus Cristo.

Jesus com um cordeiro nos ombros

The Good Shepherd [O Bom Pastor], de Ken Spencer

15 a 21 de agosto

Salmos 49–51; 61–66; 69–72; 77–78; 85–86

Jesus segurando uma lanterna

Saving That Which Was Lost [Salvar o Que Se Havia Perdido], de Michael T. Malm

“Eu contarei o que Ele tem feito à minha alma”

Este esboço identifica alguns dos tópicos doutrinários tratados nesses salmos. Ao estudar, algumas palavras, imagens ou ideias podem chamar sua atenção. Em sua opinião, o que o Senhor está querendo ensinar a você?

Registre suas impressões

Os escritores de Salmos compartilharam sentimentos pessoais profundos em sua poesia. Eles escreveram sobre desânimo, medo e remorso. Às vezes, eles até pareciam se sentir abandonados por Deus, e alguns salmos carregam um tom de frustração ou desespero. Se você já teve esses sentimentos, a leitura de Salmos pode ajudá-lo a saber que você não é o único. Mas você também encontrará salmos que podem incentivá-lo quando estiver tendo tais sentimentos, porque os salmistas também louvaram ao Senhor por Sua bondade, maravilharam-se com Seu poder e se alegraram em Sua misericórdia. Eles sabiam que o mundo está oprimido pelo mal e pelo pecado, mas o Senhor é “bom, e pronto a perdoar” (Salmos 86:5). Eles entenderam que ter fé no Senhor não significa que você nunca lutará contra a ansiedade, o pecado ou o medo. Significa que você sabe a Quem recorrer quando precisar.

Ideias para o estudo pessoal das escrituras

Salmos 49; 62:5–12

A redenção só vem por meio de Jesus Cristo.

Salmos 49 tem uma mensagem tanto para “baixos como altos, tanto ricos como pobres” (versículo 2). Do que se trata essa mensagem? Em sua opinião, o que Salmos 62:5–12 acrescenta a essa mensagem?

A leitura desses salmos pode levá-lo a refletir sobre como algumas pessoas colocam a confiança em outras coisas que não sejam em Deus para receber a redenção (ver Salmos 49:6–7). Como sua vida é influenciada por seu testemunho de que “Deus redimirá a minha alma do poder da sepultura”? (Versículo 15.)

Ver também Provérbios 28:6; Alma 34:8–17.

Salmos 51; 85–86

Graças à misericórdia do Salvador, posso ser perdoado de meus pecados.

Os apelos por misericórdia em Salmos 51 são atribuídos ao rei Davi, que era culpado de adultério e assassinato (ver 2 Samuel 11). Mesmo quando nossos pecados são menos graves, podemos nos identificar com a necessidade da misericórdia expressa nesse salmo. Também podemos aprender algo sobre o que significa se arrepender. Por exemplo, que palavras ou frases em Salmos 51 o ensinam sobre a atitude que precisamos ter para nos arrepender? O que você aprendeu sobre o efeito da Expiação do Salvador em sua vida?

Você pode fazer as mesmas perguntas ao ler Salmos 85–86. Você também pode identificar frases que descrevam o Senhor. Como essas frases fortalecem sua fé de que Ele vai perdoá-lo? (Ver, por exemplo, Salmos 86:5, 13, 15.)

Ver também Alma 36; Russell M. Nelson, “Podemos agir melhor e ser melhores”, Liahona, maio de 2019, p. 67; Carole M. Stephens, “O Mestre que nos cura”, A Liahona, novembro de 2016, p. 9.

Salmos 51:13–15; 66:16–17; 71:15–24

Meu testemunho de Jesus Cristo pode ajudar outras pessoas a vir a Ele.

Reflita sobre como você obteve seu testemunho de Jesus Cristo e de Seu poder expiatório. Então, ao estudar Salmos 51:13–15; 66:16–17; 71:15–24, pense em como você pode convidar outras pessoas a “[vir], e [ver] as obras de Deus” (Salmos 66:5). O que significa para você “[falar] da [Sua] justiça todo o dia”? (Salmos 71:24.) Como você vai contar aos outros “o que ele tem feito à [sua] alma”? (Salmos 66:16.)

Ver também Mosias 28:1–4; Alma 26.

dois rapazes conversando

Salmos 63; 69; 77–78

O Senhor me ajudará em minhas necessidades urgentes.

Vários salmos descrevem, em linguagem vívida, como é se sentir distante de Deus e precisar desesperadamente de Sua ajuda. Você pode identificar tais descrições em Salmos 63:1, 8; 69:1–8, 18–21; 77:1–9. O que há em Salmos 63; 69; 77–78 que deu segurança a esses salmistas?

De que modo “[lembrar-se] das obras do Senhor” e de Suas “maravilhas da antiguidade” o ajuda quando você está angustiado? (Salmos 77:11.) Algumas dessas maravilhas estão descritas em Salmos 78. Ao ler a respeito delas, pondere sobre o que o ajuda a depositar “em Deus a sua esperança” (versículo 7). Que experiências na história de sua família o inspiram?

Ideias para o estudo das escrituras em família e para a noite familiar

Salmos 51:17.

Pense em como você pode ensinar sua família sobre o que significa ter um coração quebrantado. Por exemplo, os membros da família podem se revezar para quebrar algo que tenha uma casca dura, como um ovo ou uma noz. De que maneira algumas vezes nosso coração é como essa casca? Como podemos abrir nosso coração ao Senhor? Ler Salmos 51 juntos pode dar algumas ideias.

Salmos 61:2–3.

Os membros da família podem gostar de fazer desenhos dos símbolos representados nesses versículos e debater como Jesus Cristo é semelhante a uma “rocha” alta, “um refúgio para [nós]” e “uma torre forte”.

Salmos 71:17; 78:5–7.

O que o Senhor deseja que você “[faça] conhecer a seus filhos”? (Salmos 78:5.) Talvez cada membro da família possa compartilhar um exemplo das “maravilhas” do Senhor, como, por exemplo, uma história das escrituras, uma experiência ou um testemunho pessoal, que os ajude a depositar “em Deus a sua esperança” (Salmos 71:17; 78:7).

Salmos 72.

O Salmo 72 foi escrito por Davi sobre seu filho Salomão, mas muitas das coisas que ele escreveu também podem se aplicar a Jesus Cristo. Ao ler esse salmo, sua família pode levantar uma gravura do Salvador quando encontrar versículos que os façam lembrar de Jesus Cristo. Como podemos ajudar a cumprir o desejo de “[encher] toda a terra da sua glória”? (Salmos 72:19; ver também Doutrina e Convênios 65:2.)

Salmos 85:11.

Esse versículo pode inspirar uma conversa sobre os eventos da Restauração do evangelho — como o Livro de Mórmon é a verdade que “[brotou] da terra” e como mensageiros celestiais desceram do céu (ver também Moisés 7:62). O vídeo “Preparação de Joseph Smith: Ensinado pelos Céus” (ChurchofJesusChrist.org) descreve alguns desses eventos.

Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.

Hino sugerido: “Careço de Jesus”, Hinos, nº 61.

Aperfeiçoar o ensino

Use de variedade. “Procure maneiras de dar variedade a seu empenho de ensinar o evangelho. Isso acrescentará beleza e enriquecerá a experiência (…). Pense em como usar música, histórias, gravuras e outras formas de arte pode convidar o Espírito” (Ensinar à Maneira do Salvadorp. 22).

homem ajoelhado perante Jesus

Doubt Not, Thomas [Não Duvides, Tomé], de J. Kirk Richards

22 a 28 de agosto

Salmos 102–103; 110; 116–119; 127–128; 135–139; 146–150

Cristo de manto vermelho cercado por pessoas ajoelhadas

Every Knee Shall Bow [Todo Joelho Se Dobrará], de J. Kirk Richards

“Tudo quanto tem fôlego louve ao Senhor”

Salmos 119:105 ensina que a palavra de Deus é como “luz para o [seu] caminho”. Ao ler Salmos, registre frases e ideias que inspiram e ajudam a iluminar seu caminho de volta ao Pai Celestial.

Registre suas impressões

O nome judaico tradicional para o livro de Salmos é uma palavra hebraica que significa “louvores”. Essa palavra, Tehilim, também está relacionada à exclamação “aleluia” (que significa “louvar a Jeová” ou “louvar ao Senhor”). Se você tivesse que escolher uma palavra para resumir a mensagem principal de Salmos, “louvor” seria uma boa escolha. Alguns dos salmos contêm o convite direto para “louvar ao Senhor” (ver especialmente Salmos 146–150), e todos eles podem inspirar um sentimento de adoração e louvor. Os salmos nos convidam a refletir sobre o poder do Senhor, sobre Sua misericórdia e sobre as grandes coisas que Ele fez. Jamais conseguiremos retribuir, mas podemos louvá-Lo por isso. Esse louvor pode assumir diferentes formas para pessoas diferentes — pode envolver o canto, a oração ou o testemunho. Frequentemente, leva a um compromisso mais profundo com o Senhor e a seguir Seus ensinamentos. Qualquer que seja o significado de “louvai ao Senhor” em sua vida, você pode encontrar mais inspiração para fazer isso ao ler e ponderar o livro de Salmos.

Ideias para o estudo pessoal das escrituras

Salmos 102–103116

O Senhor pode me consolar quando estou sofrendo.

Observe como Salmos 102:1–11 descreve sentimentos de angústia e solidão que costumam surgir durante as aflições. Talvez você já tenha vivenciado tais sentimentos, e essas descrições o ajudem a entender melhor suas experiências, ou esses versículos podem ajudá-lo a compreender os sentimentos de outras pessoas que estão sofrendo.

Ao ler Salmos 102:12–28; 103; 116, identifique frases que transmitem a certeza de que você pode “[invocar] o nome do Senhor” em suas provações (Salmos 116:13). Você pode marcar, memorizar ou compartilhar com outras pessoas as frases que aumentam sua esperança Nele.

Ver também Isaías 25:8; 2 Coríntios 1:3–7; Hebreus 2:17–18; Alma 7:11–13; Evan A. Schmutz, “Deus enxugará todas as lágrimas”, A Liahona, novembro de 2016, p. 116.

Jesus curando

Healing [Curando], de J. Kirk Richards

Salmos 110118

Os salmos podem me direcionar ao Salvador.

Os salmos contêm passagens que apontam para a vida e o ministério de Jesus Cristo. Aqui estão alguns exemplos:

Que verdades esses versículos ensinam sobre Jesus Cristo? De que maneira você é abençoado por conhecer essas verdades?

Ao ler os salmos esta semana, continue a anotar outras passagens que ensinam sobre o Salvador. Você também pode ler ou ouvir alguns de seus hinos favoritos que ajudem a pensar a respeito Dele.

Salmos 119

A palavra de Deus vai me manter em Seu caminho.

Esse salmo contém muitas frases que comparam nossa vida a uma jornada de volta ao Pai Celestial. Ao ler, observe palavras como andar, caminho, caminhos, pés e desviar. Reflita sobre sua própria jornada de vida — por onde andou, onde está agora e em que direção está indo. O que você aprendeu com esse salmo sobre sua jornada de volta para casa? De acordo com esse salmo, o que Deus providenciou para ajudá-lo a permanecer no caminho certo?

Talvez você se interesse em saber que no texto original em hebraico, os primeiros oito versículos de Salmos 119 começam com a primeira letra do alfabeto hebraico. Os próximos oito versículos começam com a próxima letra e assim por diante até o final do alfabeto.

Ver também Isaías 42:16; 2 Néfi 31:17–21; Alma 7:19–20.

Salmos 134–136

O Senhor é mais poderoso do que qualquer ídolo.

Observe as razões dadas em Salmos 135:15–18 sobre por que é tolice confiar em falsos deuses. Em que você pode ser tentado a confiar que seja semelhante aos ídolos descritos nesses versículos?

Faça uma lista das coisas poderosas que o Senhor pode fazer conforme descrito em Salmos 134–136. Que coisas poderosas Ele fez por você?

Salmos 146–150

“Louvai ao Senhor.”

Ao ler esses salmos finais de louvor, pense nos motivos que você tem para louvar ao Senhor. Por que é importante louvá-Lo? De que maneiras você pode louvá-Lo?

Ideias para o estudo das escrituras em família e para a noite familiar

Salmos 119:105.

Talvez sua família possa criar um caminho e percorrê-lo no escuro, usando uma luz para iluminar por onde estão andando. Enquanto caminham, faça perguntas como: “O que em nossa vida é semelhante a esta escuridão?” ou “De que modo a palavra de Deus é semelhante a uma luz?” Cantar um hino que fale sobre a luz de Deus, como “Faz-me andar só na luz” (Músicas para Crianças, pp. 70–71) pode ajudar a reforçar o princípio ensinado em Salmos 119:105.

Salmos 127–128.

O que significa para o Senhor nos ajudar a “edificar [nossa] casa”? (Salmos 127:1.) Como podemos envolvê-Lo melhor em nossos esforços para criar um lar justo? Para ajudar sua família a responder a essa pergunta, você pode desenhar uma casa em um pedaço de papel e cortá-la em peças para formar um quebra-cabeça. No verso de cada peça, os membros da família podem escrever ou desenhar maneiras de tornar o Senhor parte de seu lar. Em seguida, montem o quebra-cabeça. O que mais encontramos nesses salmos que nos inspira a andar nos caminhos do Senhor?

Salmos 139.

Depois de ler os versículos 1–4, os membros da família podem conversar sobre como souberam que Deus os conhece pessoalmente (ver também versículos 14–15, 23–24).

Salmos 146–150.

Você pode convidar sua família a ler alguns versículos dos Salmos 146–150 em voz alta, procurando transmitir os sentimentos do escritor. Como podemos expressar nosso louvor ao Senhor? Os membros da família talvez gostem de escrever seus próprios salmos de louvor e compartilhá-los uns com os outros.

Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.

Hino sugerido: “Faz-me andar só na luz”, Músicas para Crianças, pp. 70–71.

Aperfeiçoar o ensino

Use gravações de áudio. Ao ensinar sua família, vocês podem escutar as versões em áudio das escrituras, encontradas em ChurchofJesusChrist.org ou no aplicativo Biblioteca do Evangelho. Ouvir os salmos pode ser particularmente poderoso porque eles foram feitos para ser recitados em voz alta.

caminho na floresta

29 de agosto a 4 de setembro

Provérbios 1–4; 15–16; 22; 31; Eclesiastes 1–3; 11–12

homem estudando as escrituras

“O temor do Senhor é o princípio da sabedoria”

Pense em como seu estudo de Provérbios e Eclesiastes pode ajudá-lo a “[fazer] atento à sabedoria o teu ouvido, e [inclinar] o teu coração ao entendimento” (Provérbios 2:2).

Registre suas impressões

No primeiro capítulo do livro de Provérbios, lemos estas palavras: “Filho meu, ouve a instrução de teu pai, e não deixes a doutrina de tua mãe” (Provérbios 1:8). Provérbios pode ser visto como uma coleção de dizeres sábios de um pai ou de uma mãe amorosos, cuja mensagem principal é que aqueles que buscam sabedoria recebem bênçãos de paz e prosperidade — especialmente o tipo de bênçãos que Deus oferece. No entanto, Provérbios é seguido do livro de Eclesiastes, que parece dizer “não é tão simples assim”. O pregador citado em Eclesiastes observou que ele “[aplicou o seu] coração a entender sabedoria”, mas encontrou apenas “aflição de espírito” e “muito desgosto” (Eclesiastes 1:17–18). De várias formas, o livro pergunta: “Pode existir verdadeiro significado em um mundo onde tudo parece vão, temporário e incerto?”

Contudo, embora os dois livros olhem para a vida com perspectivas diferentes, eles ensinam verdades parecidas. Eclesiastes declara: “De tudo o que se tem ouvido, o fim da coisa é: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isso é o dever de todo homem” (Eclesiastes 12:13). Esse é o mesmo princípio que encontramos em todo o livro de Provérbios: “Confia no Senhor de todo o teu coração. (…) Não sejas sábio aos teus próprios olhos; teme ao Senhor” (Provérbios 3:5, 7). Seja o que for que a vida nos reserve mesmo quando ela parece confusa e fortuita, é sempre melhor quando confiamos no Senhor Jesus Cristo.

Para uma visão geral desses livros, ver “Provérbio, Livro de Provérbios” e “Eclesiastes” no Guia para Estudo das Escrituras.

Ideias para o estudo pessoal das escrituras

Provérbios 1–4; 15–16

“[Faze] atento à sabedoria o teu ouvido.”

O livro de Provérbios está repleto de ideias sobre sabedoria. Talvez seja interessante marcar a palavra “sabedoria” e outras palavras como “conhecimento” e “compreensão” ao encontrá-las nos capítulos 1–4 e 15–16. Como esses versículos afetam sua maneira de pensar em sabedoria? Com base no que encontrou, como você descreveria a sabedoria que o Senhor dá? (Ver Provérbios 2:6.) Reflita sobre como você está buscando a ajuda do Senhor para ser “sábio de coração” (Provérbios 16:21). Que bênçãos recebemos da sabedoria de Deus?

Ver também Provérbios 8–9; Mateus 7:24–27; 25:1–13.

Provérbios 1:7; 2:5; 16:6; 31:30; Eclesiastes 12:13

O que é o “temor do Senhor”?

O élder David A. Bednar explicou: “Ao contrário do temor do mundo, que cria alarme e ansiedade, o temor do Senhor é uma fonte de paz, certeza e confiança. (…) [Ele] abrange um sentimento profundo de reverência, respeito e veneração pelo Senhor Jesus Cristo, a obediência a Seus mandamentos e a expectativa do Juízo Final e da justiça nas mãos Dele. (…) Temer ao Senhor significa amá-Lo e confiar Nele” (“Portanto reprimiram os seus temores”, A Liahona, maio de 2015, pp. 48–49).

Ver também Provérbios 8:13.

Provérbios 4

“Pondera a vereda de teus pés.”

Provérbios 4 descreve a sabedoria e a retidão como um “caminho” ou uma “vereda” (ver também Provérbios 3:5–6). Ao ler esse capítulo, talvez você encontre passagens que vão ajudá-lo a ponderar “a vereda de teus pés” (ver versículo 26) e como seus passos o estão levando para mais perto do Senhor. Por exemplo, o que os versículos 11–12 e 18–19 ensinam sobre as bênçãos de seguir o caminho certo? O que os versículos 26 e 27 significam para você?

Ver também 2 Néfi 31:18–21.

Provérbios 15:1–2, 4, 18, 28; 16:24–32

“A resposta branda desvia o furor.”

Alguns dos provérbios nos capítulos 15 e 16 podem inspirar você a melhorar a forma como se comunica com outras pessoas, especialmente com sua família e seus amigos. Por exemplo, pense sobre ocasiões específicas em que você podia ter usado uma “resposta branda” em vez de uma “palavra dura” (Provérbios 15:1). De que maneira o conselho em Provérbios 16:24–32 pode ajudá-lo a pensar nas palavras que você usa?

Reflita sobre o que o élder W. Craig Zwick disse: “Uma ‘resposta branda’ consiste em uma resposta racional — palavras disciplinadas provenientes de um coração humilde. Isso não significa que jamais falamos diretamente ou que toleramos distorções da verdade doutrinária. As palavras firmes nas informações podem ser brandas em espírito” (“O que você acha?”, A Liahona, maio de 2014, p. 42).

uma mulher dando comida às gaivotas

Provérbios 31:10–31

“A mulher que teme ao Senhor, essa será louvada.”

Provérbios 31:10–31 descreve “uma mulher virtuosa” ou uma mulher de grande força espiritual, capacidade e influência. Você poderia tentar fazer um resumo com suas próprias palavras do que cada um desse versículos diz sobre ela. Quais são os traços de caráter que você poderia imitar?

Eclesiastes 1–3;12

A vida mortal é temporária.

Por que é importante lembrar que muitas coisas neste mundo, como afirma Eclesiastes 1–2, são “vaidades” (ou são temporárias e muitas vezes supérfluas)? O que você encontrou no capítulo 12 que valoriza a vida eterna?

Ideias para o estudo das escrituras em família e para a reunião familiar

Provérbios.

Sua família talvez goste de criar seu próprio “livro de Provérbios” — uma coleção de conselhos sábios das escrituras e dos profetas modernos.

Provérbios 1:7; 2:5; 16:6; Eclesiastes 12:13–14.

Para ajudar os membros da família a entender Provérbios 1:7; 2:5; 16:6; Eclesiastes 12:13, substitua a palavra temor por palavras como reverência, amor ou obediência (ver também Hebreus 12:28). Como isso afeta o modo como pensamos sobre esses versículos? Como podemos mostrar que tememos ao Senhor?

Provérbios 3:5–7.

Para ajudar os membros da família a visualizar cada um desses versículos, peça-lhes que se “estribem” (apoiem) em algo duro e estável, como uma parede. Depois, que se apoiem em algo que não seja firme, como uma vassoura. Como podemos mostrar que “não [nos estribamos] no [nosso] próprio entendimento”? Como podemos mostrar que confiamos em Cristo de todo o nosso coração?

Provérbios 15:1–2, 18; 16:24, 32.

De que maneira nossas palavras afetam o ambiente em nossa casa? Talvez sua família possa praticar dar “uma resposta branda” em vez de dizer “palavras duras” e tentar usar o que eles aprenderam em suas interações uns com os outros. Uma música como “A bondade por mim começará” (Músicas para Crianças, p. 83) poderia ajudar a reforçar esse princípio.

Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.

Música sugerida: “Onde há amor”, Músicas para Crianças, pp. 76–77.

Aperfeiçoar seu estudo pessoal

A palavras das escrituras se aplicam a todos. Algumas passagens de escritura se referem somente aos homens ou apenas às mulheres (tais como Provérbios 3:13; 31:10). No entanto, na maioria dos casos, os princípios nessas passagens se aplicam a todos.

Jesus conduzindo duas ovelhas na floresta

5 a 11 de setembro

Isaías 1–12

profeta antigo escrevendo

O Profeta Isaías Prediz o Nascimento de Cristo, de Harry Anderson

“Deus é a minha salvação”

Busque orientação espiritual ao estudar. Entendemos melhor as palavras de Isaías quando estamos “cheios do espírito de profecia”, como Néfi ensinou (2 Néfi 25:4).

Registre suas impressões

Mesmo que esteja lendo o livro de Isaías pela primeira vez, talvez você encontre passagens que lhe pareçam familiares. Isso porque, de todos os profetas do Velho Testamento, Isaías é o mais citado em outros livros de escrituras, inclusive pelo próprio Salvador. As palavras de Isaías também aparecem muitas vezes em hinos e outras músicas sacras. Por que Isaías é citado com tanta frequência?

Certamente, parte do motivo é que Isaías tinha o dom de expressar a palavra de Deus em uma linguagem vívida e memorável. Mas é mais do que isso. Isaías inspirou profetas por gerações porque as verdades que ele ensinou transcenderam sua própria época — os israelitas que viveram entre 740 e 701 a.C. Seu papel foi nos ajudar a entender a grande obra de redenção de Deus, que é muito maior do que uma nação ou um período de tempo. Néfi aprendeu com Isaías que ele e seu povo, apesar de estarem separados do resto de Israel, ainda faziam parte do povo do convênio de Deus. Em Isaías, os escritores do Novo Testamento encontraram profecias sobre o Messias que estavam se cumprindo bem diante de seus olhos. E, em Isaías, Joseph Smith encontrou inspiração para o trabalho dos últimos dias de coligar Israel e edificar Sião. O que você encontrará ao ler Isaías?

Para saber mais sobre Isaías e seus escritos, ver “Isaías” no Guia para Estudo das Escrituras. Para mais informações sobre a época em que Isaías viveu, ver 2 Reis 15–20 e 2 Crônicas 26–32.

Ideias para o estudo pessoal das escrituras

Isaías 1–12

Como posso entender melhor os ensinamentos de Isaías?

Ao falar sobre os escritos de Isaías, o Salvador disse: “Examineis estas coisas diligentemente, porque grandes são as palavras de Isaías” (ver 3 Néfi 23:1–3). No entanto, para muitos, pode ser difícil entender Isaías. Aqui estão algumas dicas para ajudá-lo a encontrar um significado maior nas palavras de Isaías:

  • Reflita sobre os símbolos e as metáforas que Isaías usou. Por exemplo, reflita sobre o que você acha que Isaías queria transmitir quando escreveu sobre uma vinha (ver Isaías 5:1–7), as águas de Siloé (ver Isaías 8:5–10), um estandarte (ver Isaías 5:26) e uma bandeira (ver Isaías 11:10, 12).

  • Para cada capítulo que você ler, pergunte-se: “O que estou aprendendo sobre Jesus Cristo?” (Ver 1 Néfi 19:23.)

  • Encontre assuntos que sejam relevantes para nossos dias, como a vida e a missão de Jesus Cristo, a dispersão e a coligação de Israel, os últimos dias e o Milênio. Se desejar, faça listas de referências de Isaías que abordem esses assuntos.

  • Use os auxílios de estudo, quando disponíveis, como um dicionário, as notas de rodapé da Bíblia, os cabeçalhos dos capítulos e o Guia para Estudo das Escrituras.

Ver também 2 Néfi 25:1–8.

Isaías 1; 3; 5

“Cessai de fazer o mal.”

Isaías advertiu continuamente o reino de Judá sobre sua condição espiritual. Depois de ler Isaías 1, 3 e 5, como você descreveria a condição espiritual do povo? Que advertências se aplicam aos nossos dias?

Além das advertências, observe também as mensagens de esperança para a pecadora Israel (ver, por exemplo, Isaías 1:16–20, 25–27; 3:10). O que você aprendeu a respeito do Senhor nessas mensagens?

Isaías 2; 4; 11–12

Deus fará uma grande obra nos últimos dias.

Muitos dos escritos de Isaías são profecias que têm um significado específico para nossos dias. Quais das descrições de Isaías dos últimos dias nos capítulos 2; 4; 11–12 são mais inspiradoras para você? (Doutrina e Convênios 113:1–6 oferece um maior esclarecimento sobre Isaías 11.) O que você aprendeu sobre a coligação de Israel e a redenção de Sião? O que você se sente inspirado a fazer depois de ler esses capítulos?

Ver também Isaías 5:26; 10:20.

Isaías 6

Os profetas são chamados por Deus.

No capítulo 6, Isaías relata seu chamado para ser profeta. Ao ler esse capítulo, o que o impressiona a respeito da experiência de Isaías? Como esse capítulo influencia a maneira como você pensa sobre o Senhor, Seus profetas e a obra que são chamados a realizar?

mulher segurando um bebê

Isaías 7–9

Isaías profetizou sobre Jesus Cristo.

No início do ministério de Isaías, o reino de Israel (também chamado de Efraim) fez aliança com a Síria para se defender da Assíria. Israel e Síria queriam forçar Acaz, o rei de Judá, a participar de sua aliança. Mas Isaías profetizou que a aliança não daria certo e aconselhou Acaz a confiar no Senhor (ver Isaías 7–9, principalmente Isaías 7:7–9; 8:12–13).

Conforme Isaías aconselhou Acaz, ele fez várias profecias bem conhecidas, como as encontradas em Isaías 7:14; 8:13–14; 9:2, 6–7. Embora não esteja completamente claro o que essas profecias significavam na época de Acaz, elas claramente se aplicam a Jesus Cristo (ver também Mateus 1:21–23; 4:16; 21:44; Lucas 1:31–33). O que você aprendeu sobre o Salvador nesses versículos?

Ideias para o estudo das escrituras em família e para a reunião familiar

Isaías 1:16–18.

Para ajudar sua família a entender esses versículos, leia a seção “Alguns de nós sentem que nunca serão bons o bastante” da mensagem da irmã Sharon Eubank “Cristo: A luz que brilha na escuridão” (Liahona, maio de 2019, p. 75). Ou, se desejar, demonstre como as manchas podem ser removidas de roupas. Como a mensagem do Senhor nesses versículos difere do que Satanás deseja que acreditemos?

Isaías 2:1–5.

Sua família poderia escolher um desses versículos e desenhar o que é descrito. O que o templo nos ensina a respeito dos caminhos do Senhor? Como somos abençoados ao “[andarmos] na luz do Senhor”? (Isaías 2:5.)

Isaías 4:5–6.

O que o Senhor nos promete nesses versículos? O que essas promessas significam? Como Ele as está cumprindo? (Ver também Êxodo 13:21–22.)

Isaías 7:14; 9:1–7.

Usando desenhos ou gravuras de revistas da Igreja, faça um cartaz ilustrando algumas das coisas que aprendemos sobre Jesus Cristo nesses versículos.

Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.

Hino sugerido: “No monte a bandeira”, Hinos, nº 4.

Aperfeiçoar seu estudo pessoal

Solicite ajuda ao Senhor. Para entender as escrituras, precisamos de revelação pessoal. O Senhor prometeu: “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á” (Mateus 7:7).

Templo de Idaho Falls Idaho, tempestade

Para refletir

Profetas e profecia

Na divisão cristã tradicional do Velho Testamento, a última seção (Isaías a Malaquias) é chamada de “Profetas”.1 Essa seção, cerca de um quarto do Velho Testamento, contém as palavras de Deus a seus servos autorizados, que falaram com o Senhor e depois falaram por Ele, transmitindo Sua mensagem ao povo entre os anos 900 e 500 a.C.2

Os profetas e a profecia desempenham um papel importante no Velho Testamento. Os patriarcas Abraão, Isaque e Jacó tiveram visões e falaram com mensageiros celestiais. Moisés conversou com Deus face a face e comunicou Sua vontade aos filhos de Israel. Os livros de 1 e 2 Reis fazem um relato memorável das obras e mensagens dos profetas Elias e Eliseu. O Velho Testamento também fala de profetisas como Miriam (ver Êxodo 15:20) e Débora (ver Juízes 4), bem como de outras mulheres abençoadas com o espírito de profecia, como Rebeca (ver Gênesis 25:21–23) e Ana (ver 1 Samuel 1:20–2:10). Além disso, mesmo que os Salmos não tenham sido escritos por profetas chamados por Deus, eles também estão cheios do espírito de profecia, especialmente aqueles que falam da vinda do Messias.

Nada disso é surpresa para os santos dos últimos dias. De fato, o evangelho restaurado de Jesus Cristo nos ensina que profetas não são somente uma parte interessante da história, mas são essenciais no plano de Deus. Enquanto alguns podem achar que os profetas são exclusivos da época do Velho Testamento, nós os vemos como uma coisa que temos em comum com aquela época.

Ainda assim, ler um capítulo de Isaías ou Ezequiel pode ser bem diferente de ler uma mensagem de conferência geral do profeta atual da Igreja. Às vezes, pode ser difícil notar que os profetas antigos tinham algo a nos dizer. Afinal, o mundo em que vivemos hoje é bem diferente daquele em que eles pregaram e profetizaram. Além disso, o fato de que realmente temos um profeta vivo poderia levantar a pergunta: Por que se dar ao trabalho — e dá trabalho mesmo — de ler as palavras dos profetas antigos?

Eles realmente têm algo a nos dizer

Em sua maioria, as pessoas de hoje não são o público principal dos profetas do Velho Testamento. Aqueles profetas tinham uma preocupação imediata com a qual estavam lidando em sua época e lugar, da mesma forma que os profetas dos últimos dias lidam com nossas preocupações imediatas hoje.

Ao mesmo tempo, os profetas também podem ver além dessas preocupações imediatas. Apenas para citar um exemplo, eles ensinam sobre verdades eternas, que são relevantes para pessoas de todas as idades. Abençoados com revelação, eles veem a figura como um todo, com a perspectiva mais ampla da obra de Deus. Por exemplo, Isaías não só pôde alertar as pessoas da sua época sobre seus pecados, mas também escreveu sobre a libertação dos israelitas que viveriam 200 anos depois e, simultaneamente, ensinou sobre a libertação que todo o povo de Deus busca. Além disso, ele pôde escrever profecias que ainda hoje não foram totalmente cumpridas, como as promessas de “terra nova” (Isaías 65:17), cheia “do conhecimento do Senhor” (Isaías 11:9), onde as tribos perdidas de Israel foram reunidas e “as nações” não “[aprenderiam] mais a guerrear” (Isaías 2:4). Parte da alegria e inspiração que sentimos com a leitura das palavras dos profetas do Velho Testamento, como Isaías, é perceber que nós desempenhamos um papel na visão que eles tiveram de um dia glorioso.3

Por isso, quando você lê profecias antigas, é muito útil aprender sobre o contexto em que elas foram escritas. Você também pode se ver nelas ou “[aplicar] todas as escrituras a [si mesmo]”, como fez Néfi (ver 1 Néfi 19:23–24). Às vezes, isso significa reconhecer Babilônia como um símbolo das coisas do mundo e do orgulho, não apenas como uma cidade antiga. Pode significar entender Israel como o povo de Deus em qualquer época e entender que Sião é a causa abraçada pelo povo de Deus nos últimos dias, em vez de apenas outra palavra para designar Jerusalém.

Podemos aplicar as escrituras a nós porque entendemos que aquela profecia pode ser cumprida de inúmeras maneiras.4 Um bom exemplo disso é a profecia que se encontra em Isaías 40:3: “Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor”. Para os judeus cativos na Babilônia, essa declaração poderia se referir ao Senhor provendo um caminho para saírem do cativeiro e voltarem a Jerusalém. Para Mateus, Marcos e Lucas, essa profecia foi cumprida com João Batista, que preparou o caminho para o ministério mortal do Salvador.5 Joseph Smith, por outro lado, recebeu uma revelação de que essa profecia ainda está sendo cumprida nos últimos dias em preparação para o ministério de Cristo no Milênio.6 De maneiras que ainda estamos descobrindo, os profetas antigos realmente falaram para nós. Eles ensinaram muitas verdades valiosas e eternas que são tão relevantes para nós hoje como foram para a antiga Israel.

profeta antigo escrevendo

Eles testificaram de Jesus Cristo

Talvez, algo ainda mais importante do que ver a nós mesmos nas profecias do Velho Testamento seja ver Cristo nelas. Se você procurar por Ele, vai encontrá-Lo, mesmo que Ele não tenha sido mencionado pelo nome. Tenha em mente que o Deus do Velho Testamento, o Senhor Jeová, é Jesus Cristo. Toda vez que os profetas descrevem o que o Senhor está fazendo ou o que Ele vai fazer, eles estão falando do Salvador.

Você vai encontrar referências sobre um Ungido (ver Isaías 61:1), um Redentor (ver Oseias 13:14) e um futuro rei da linhagem do rei Davi (ver Isaías 9:6–7; Zacarias 9:9). Essas são profecias sobre Jesus Cristo. De maneira mais geral, você vai ler sobre libertação, perdão, redenção e restauração. Com o Salvador na mente e no coração, essas profecias vão naturalmente levá-lo ao Filho de Deus. Afinal, a melhor forma de entender uma profecia é ter “o espírito de profecia” sobre o qual João nos fala em seu “testemunho de Jesus” (Apocalipse 19:10).

12 a 18 de setembro

Isaías 13–14; 24–30; 35

Joseph Smith vê o Pai Celestial e Jesus Cristo no Bosque Sagrado

O Bosque Sagrado, de Brent Borup

“Uma obra maravilhosa e um assombro”

A presidente Bonnie H. Cordon ensinou: “[As] escrituras iluminam nossa mente, nutrem nosso espírito, respondem às nossas perguntas, aumentam nossa confiança no Senhor e nos ajudam a firmar nossa vida Nele” (“Confia no Senhor e não te estribes”, A Liahona, maio de 2017, p. 7).

Registre suas impressões

Uma das coisas que o Senhor pede aos profetas é que alertem sobre as consequências do pecado. No caso dos profetas do Velho Testamento, isso muitas vezes significava dizer aos governantes de reinos poderosos que eles tinham que se arrepender ou seriam destruídos. Era uma tarefa perigosa, mas Isaías não tinha medo, e suas advertências para os reinos da sua época — inclusive Israel, Judá e as nações circunvizinhas — foram ousadas (ver Isaías 13–23)

Por outro lado, Isaías também tinha uma mensagem de esperança. Embora as destruições profetizadas tivessem, no final, realmente acontecido, Isaías previu uma chance de restauração e renovação. O Senhor convidaria Seu povo a retornar para Ele. Faria com que “a terra seca se [tornasse] em tanques, e a terra sedenta, em mananciais de água” (Isaías 35:7). Ele faria “uma obra maravilhosa e um assombro” (Isaías 29:14), restaurando à Israel as bênçãos que prometera a eles. Nem Isaías nem ninguém daquela época viveu para ver essa obra maravilhosa. Somos nós que estamos vendo seu verdadeiro cumprimento hoje. Na verdade, fazemos parte disso!

Ideias para o estudo pessoal das escrituras

Isaías 13:1–11, 19–22; 14:1–20

Os reinos iníquos do mundo e seus governantes cairão.

Isaías 13–14 têm o nome de “peso de” (uma mensagem profética) Babilônia (Isaías 13:1). Babilônia já foi considerada um grande reino com um poderoso governante, mas hoje ela é história antiga. Então, por que a mensagem dada à Babilônia é importante para nós hoje? Nas escrituras, Babilônia simboliza o orgulho, as coisas do mundo e o pecado, e hoje estamos cercados de tudo isso. Pense nesse simbolismo ao fazer sua leitura de Isaías 13:1–11, 19–22; 14:1–20. Reflita também sobre perguntas como estas:

  • De que maneira as advertências de Isaías para a Babilônia são semelhantes às profecias concernentes ao mundo antes da Segunda Vinda do Salvador? (Ver Isaías 13:1–11; Doutrina e Convênios 45:26–42.)

  • Que semelhanças você vê entre o orgulho do rei da Babilônia e o orgulho de Satanás? (Ver Isaías 14:4–20; Moisés 4:1–4.) Que advertências você encontrou para si mesmo nesses versículos?

  • Como o Senhor lhe dá “descanso do [seu] trabalho, e do [seu] temor”? (Isaías 14:3.)

Jesus com roupa vermelha

Isaías 24:21–23; 25:6–8; 26:19; 28:16

Os escritos de Isaías nos direcionam para Jesus Cristo.

Os ensinamentos de Isaías muitas vezes se referem à missão do Salvador, inclusive a Seu sacrifício expiatório, Sua Ressurreição e Segunda Vinda. Que aspectos de Sua missão lhe vêm à mente ao ler os seguintes versículos: Isaías 24:21–23; 25:6–8; 26:19; 28:16? Que outras passagens fazem com que você se lembre do Salvador?

Ver também Isaías 22:22–25.

Isaías 24:1–12; 28:7–8; 29:7–10; 30:8–14

Apostasia significa se afastar do Senhor e de Seus profetas.

Para advertir sobre as consequências de nos afastarmos do Senhor e rejeitar Seus profetas, Isaías usou várias metáforas. Entre elas, uma terra vazia (Isaías 24:1–12), bebedeira (Isaías 28:7–8), fome e sede (Isaías 29:7–10) e parede fendida ou vaso quebrado (Isaías 30:8–14). Com base no que você leu nesses versículos, por que é importante manter nossos convênios? Pense no que você está fazendo para se manter fiel ao Senhor e a seus servos.

Ver também M. Russell Ballard, “Fiquem no barco e segurem-se!”, A Liahona, novembro de 2014, p. 89; Tópicos do Evangelho, “Apostasia”, topics.ChurchofJesusChrist.org.

Isaías 29; 30:18–26; 35

O Senhor pode restaurar coisas que foram perdidas ou quebradas.

Quando as pessoas ou a sociedade se afastam do Senhor, Satanás quer que pensemos que as consequências são irreversíveis. No entanto, Isaías descreveu coisas maravilhosas que o Senhor fará se as pessoas se arrependerem e retornarem a Ele. O que você aprendeu ao ler Isaías 29:13–24; 30:18–26; 35 sobre o Senhor, Seu amor e Seu poder?

Uma das maneiras pelas quais o Senhor manifestou Seu poder em nossa época foi com a Restauração de Seu evangelho. Isaías 29 contém várias passagens paralelas aos acontecimentos da Restauração. Por exemplo:

Que ideias ou impressões você teve sobre a Restauração do evangelho ao ler essas passagens?

Ver também “A Restauração da Plenitude do Evangelho de Jesus Cristo: Uma Proclamação do Bicentenário ao Mundo” (ChurchofJesusChrist.org).

Ideias para o estudo das escrituras em família e para a reunião familiar

Isaías 25:4–9.

Sua família já teve alguma vez a bênção de encontrar um lugar seguro durante uma tempestade ou um lugar com sombra num dia quente de verão? (Ver versículo 4.) Pense sobre isso enquanto lê esses versículos e outras descrições do Senhor em Isaías 25:4–9. De que modo o Senhor é como as coisas mencionadas nessa passagem?

Isaías 25:8–9; 26:19.

Mostrar gravuras do Salvador no Getsêmani, na cruz e após Sua Ressurreição pode ajudar sua família a ver a conexão entre esses versículos e Jesus Cristo (ver Livro de Gravuras do Evangelho, nº 56, nº 57, nº 58 e nº 59). Peça à sua família que fale sobre por que eles se “[regozijam] na sua salvação” (Isaías 25:9).

Isaías 29:11–18.

Esses versículos podem ajudar sua família a conversar sobre a “obra maravilhosa e um assombro” da Restauração do evangelho e do surgimento do Livro de Mórmon (versículo 14). Por que essas coisas são maravilhosas e um assombro para nós? Peça às pessoas da família que encontrem objetos dentro de casa que representem as bênçãos maravilhosas da Restauração.

Isaías 35.

Sua família pode gostar de desenhar figuras de imagens mencionadas nesse capítulo que os ajudem a entender como Jesus Cristo está edificando Sião em nossos dias. O que aprendemos com essas imagens? O que podemos fazer para ajudar a edificar Sião?

Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.

Hino sugerido: “Em um dia primaveril”, Músicas para Crianças, p. 57.

Aperfeiçoar o ensino

Permita que as crianças expressem sua criatividade. Quando as crianças criam algo relacionado a um princípio do evangelho, isso as ajuda a entender melhor o princípio. Permita que elas construam, desenhem, pintem, escrevam e criem alguma coisa (ver Ensinar à Maneira do Salvador, p. 25).

Maria e João olhando para Jesus na cruz

19 a 25 de setembro

Isaías 40–49

Jesus curando um homem cego

A Cura do Cego, de Carl Heinrich Bloch

“Consolai o meu povo”

Isaías muitas vezes usava linguagem simbólica. Preste atenção aos pensamentos e sentimentos que esses símbolos trouxerem à sua mente e seu coração. Isso pode ajudá-lo a entender melhor o que ele ensinou.

Registre suas impressões

“Consolai” é a primeira palavra de Isaías capítulo 40. Ela marca o começo de um tom diferente, de uma ênfase diferente nas mensagens do profeta. Embora os primeiros escritos de Isaías advertissem Israel e Judá sobre a destruição e o cativeiro que ocorreriam como resultado de seus pecados, essas últimas profecias tinham o propósito de consolar os judeus por 150 anos — depois que Jerusalém fosse destruída, o templo profanado e o povo levado cativo para a Babilônia. Mas essas profecias afetariam muitas pessoas no futuro além dos desalentados e derrotados israelitas. Elas falam a nós, que também nos sentimos, às vezes, desalentados, derrotados e até perdidos.

A mensagem de Isaías para eles e para nós é simples: “Não temas” (Isaías 43:1). Nem tudo está perdido. O Senhor não Se esqueceu de você e Ele tem poder sobre situações que parecem fora de seu controle. Não foi o Senhor que “criou os céus, e (…) espraiou a terra, e (…) que dá fôlego de vida ao povo que habita nela”? (Isaías 42:5.) Ele não é mais poderoso do que a Babilônia, do que o pecado e do que qualquer coisa que mantém você cativo? “Torna-te para mim” é o seu apelo, “porque eu te remi” (Isaías 44:22). Ele pode curar, restaurar, fortalecer, perdoar e consolar — qualquer coisa que, no seu caso, seja necessária para você ser redimido.

Para saber como Néfi e Jacó compararam Isaías 48–49 a seu povo, ver 1 Néfi 22 e 2 Néfi 6.

Ideias para o estudo pessoal das escrituras

Isaías 40–49

Jesus Cristo pode me consolar e me dar esperança.

Deve ter sido devastador, até deprimente para os israelitas se verem em cativeiro na Babilônia. Muitos devem ter pensado se tinham perdido para sempre seu lugar como o povo escolhido, o povo do convênio de Deus. Ao estudar Isaías 40–49, procure as passagens que forneçam consolo e esperança. Para cada passagem que encontrar, pondere e escreva o que o Senhor poderia estar dizendo a você nesses versículos. Se desejar, comece com os versículos a seguir:

Como você poderia compartilhar essas mensagens com alguém que precisa de incentivo ou esperança? (Ver Isaías 40:1–2.)

Ver também Jeffrey R. Holland, “Um perfeito esplendor de esperança”, Liahona, maio de 2020, p. 81.

rio na floresta

Isaías 40:3–8, 15–23; 42:15–16; 47:7–11

A poder de Deus é maior do que o poder do mundo.

Isaías lembrou seu povo repetidamente sobre o incomparável poder de Deus e até o comparou ao poder opressivo do mundo que os cercava. Procure essa mensagem ao ler Isaías 40:3–8, 15–23; 42:15–16 e 47:7–11 (observe que o capítulo 47 é dirigido à Babilônia, que capturou os israelitas). O que essas passagens ensinam sobre as coisas do mundo? O que esses versículos ensinam sobre Deus? Pondere por que essa mensagem pode ter sido valiosa para os judeus em cativeiro. Por que ela é importante para você?

Ver também “Comigo habita”, Hinos, nº 97.

Isaías 41:8–13; 42:1–7; 43:9–12; 44:21–28; 45:1–4; 48:10; 49:1–9

“Tu és meu servo.”

Em Isaías 40–49, o Senhor fala de seu “servo” e de sua “testemunha”. Em algumas passagens, essas palavras se referem a Jesus Cristo (ver Isaías 42:1–7), em outras, elas se referem à casa de Israel (ver Isaías 45:4) e em outras ainda elas se referem ao rei Ciro, que permitiu que os judeus voltassem para Jerusalém e reconstruíssem o templo (ver 44:26–45:4). Em cada caso, considere também como as passagens se aplicam a você como servo e testemunha do Senhor. Por exemplo, reflita sobre perguntas como as seguintes:

Isaías 41:8–13; 42:6; 44:21. O que o Senhor quer que você faça? Pense em chamados formais da Igreja assim como em outras responsabilidades do convênio que você fez de servi-Lo. De que maneira Ele lhe dá apoio e “[o toma] pela mão” (Isaías 42:6) quando você serve em seu chamado? Como ele “formou” você como Seu servo? (Ver também Isaías 48:10.)

Isaías 43:9–12. De que maneira você é uma testemunha de Jesus Cristo? Que experiências em sua vida já lhe mostraram que Ele é o Salvador?

Isaías 49:1–9. Que mensagens você encontrou nesses versículos que podem ajudá-lo quando seu empenho e serviço parecem inúteis e em vão? (Ver versículo 4.)

Ver também Mosias 18:9; Henry B. Eyring, “Um filho e um discípulo”, A Liahona, maio de 2003, p. 29.

Ideias para o estudo das escrituras em família e para a reunião familiar

Isaías 40:3–4.

Para explorar o sentido de “preparai o caminho do Senhor”, sua família poderia endireitar alguma coisa torta, limpar um lugar para liberar passagem ou abrir uma trilha em um local cheio de pedras. Você também poderia mostrar gravuras de João Batista e Joseph Smith (ver o Livro de Gravuras do Evangelho, nº 35 e nº 87). Como eles prepararam o caminho para a vinda do Senhor? (Ver Lucas 3:2–18; Doutrina e Convênios 135:3.) Como ajudamos a preparar o caminho para Ele? (Por exemplo, ver Doutrina e Convênios 33:10.)

Isaías 40:28; 43:14–15; 44:6.

Que nomes e títulos de Jesus Cristo encontramos nesses versículos? O que cada nome nos ensina a respeito Dele?

Isaías 41:10; 43:2–5; 46:4.

O conteúdo desses versículos aparece no hino “Que firme alicerce” (Hinos, nº 42). Sua família talvez queira cantar esse hino e encontrar frases nele que sejam semelhantes a esses versículos. O que essas frases nos ensinam sobre Jesus Cristo?

Isaías 44:3–4; 45:8.

Depois de ler esses versículos, sua família poderia aguar uma planta enquanto você fala sobre as bênçãos que o Senhor tem derramado sobre vocês. O que acontece a uma planta quando ela recebe água? O que o Senhor espera de nós quando nos abençoa?

Isaías 48:17–18.

Pense em talvez mostrar gravuras ou vídeos de rios e ondas do mar. De que maneira a paz pode ser como um rio? Como a retidão pode ser como as ondas do mar?

Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.

Hino sugerido: “Que firme alicerce”, Hinos, nº 42.

Aperfeiçoar seu estudo pessoal

Defina as palavras. Tente procurar as definições das palavras que você não entende nas escrituras e até aquelas que você acha que entende. Às vezes, essas definições podem ajudar a ler um versículo de maneira diferente e a ganhar uma nova compreensão espiritual.

Jesus com uma menina e um homem

26 de setembro a 2 de outubro

Isaías 50–57

Cristo com uma coroa de espinhos sendo ridicularizado por um soldado

Cristo É Alvo de Zombaria, de Carl Heinrich Bloch

“Ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si”

Pondere as ideias que surgirem com Isaías 50–57 que possam ajudá-lo a se aproximar mais do Salvador. Anote as impressões que receber.

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Durante seu ministério, Isaías falou de um poderoso libertador (ver, por exemplo, Isaías 9:3–7). Essas profecias teriam sido especialmente valiosas para os israelitas séculos depois, quando foram levados cativos para a Babilônia. Alguém capaz de abalar os muros de Jerusalém com certeza seria um poderoso conquistador. No entanto, esse não é o tipo de Messias descrito nos capítulos 52–53: “Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado em padecimentos; e como um de quem os homens escondiam o rosto. (…) [Reputamo-lo] por aflito, ferido de Deus, e oprimido” (Isaías 53:3–4). Enviando um tipo de libertador como esse, que não era esperado, Deus ensinou sobre a verdadeira libertação. Para nos salvar da opressão e da aflição, Deus enviou Aquele que “foi oprimido, e (…) afligido”. Onde alguns esperavam um leão, Ele enviou um cordeiro (ver Isaías 53:7). Com certeza, os caminhos de Deus não são os nossos caminhos (ver Isaías 55:8–9). Jesus Cristo nos liberta não apenas abrindo a prisão, mas tomando nosso lugar no cárcere. Ele nos liberta das correntes da tristeza e da dor enquanto carrega esses fardos para nós (ver Isaías 53:4–5, 12). Ele não nos salva à distância. Ele sofre conosco, num ato de “benignidade eterna” que “não se desviará de [nós]” (Isaías 54:8, 10).

Ideias para o estudo pessoal das escrituras

Isaías 50–52

O futuro é brilhante para o povo do Senhor.

Embora os israelitas tenham passado muitos anos em cativeiro — mesmo que isso tenha sido resultado das próprias escolhas erradas que fizeram —, o Senhor queria que Eles olhassem o futuro com esperança. Que mensagens de esperança você encontra em Isaías 50–52? O que o Senhor nos ensina sobre Si mesmo nesses capítulos, e por que isso lhe dá esperança? (Ver, por exemplo, Isaías 50:2, 5–9; 51:3–8, 15–16; 52:3, 9–10.)

Você poderia também fazer uma lista de tudo o que o Senhor pede nos capítulos 51–52 que Israel faça para que esse futuro esperançoso se torne uma realidade. O que você acha que o Senhor está pedindo a você com essas palavras? Por exemplo, o que você acha que significa “despertar” e “vestir-se de força”? (Isaías 51:9; ver também Isaías 52:1; Doutrina e Convênios 113:7–10.) Em sua opinião, por que o convite para “ouvir” (ou “ouvir com a intenção de obedecer”) é repetido tantas vezes? (Russell M. Nelson, “Ouvir o Senhor”, Liahona, maio de 2020, p. 89.)

Ver também Mosias 12:20–24; 15:13–18; 3 Néfi 20:29–46.

escultura de Cristo carregando a cruz

Isaías 53

Jesus Cristo tomou sobre Si meus pecados e minhas dores.

Poucos capítulos nas escrituras descrevem a missão redentora de Jesus Cristo de maneira tão bela quanto Isaías 53. Reserve um tempo para refletir sobre essas palavras. A cada versículo, faça uma pausa para contemplar o que o Salvador sofreu — as “dores”, “enfermidades” e “transgressões” que Ele suportou — por todas as pessoas e especialmente por você. Substitua palavras como “nós” e “nossos/nossas” por “eu” e “meus/minhas” enquanto lê. Que sentimentos ou frases nesses versículos são significativos para você? Talvez seja uma boa ideia anotá-los.

Se desejar, examine Mosias 14; 15:1–3 a fim de ver como o profeta Abinádi usou as palavras de Isaías para ensinar sobre o Salvador.

Isaías 54; 57:15–19

Jesus Cristo quer que eu retorne para Ele.

Todos nós temos períodos nos quais nos sentimos distantes do Salvador por causa de nossos pecados ou fraquezas. Alguns até perderam a esperança de serem algum dia perdoados por Ele. Isaías 54 e 57 são excelentes capítulos para sentirmos segurança e termos o incentivo de que precisamos nesses momentos. Particularmente em Isaías 54:4–10; 57:15–19, o que você aprendeu sobre a misericórdia do Salvador e o que Ele sente por você? Que diferença faz em sua vida saber essas coisas sobre Ele?

Como as bênçãos descritas em Isaías 54:11–17 se aplicam a você?

Isaías 55–56

O Senhor convida todos a “abraçar Seu convênio”.

Por gerações, Israel foi o povo do convênio de Deus. No entanto, o plano de Deus sempre incluiu mais de uma nação, porque Ele disse: “Ó vós, todos os que tendes sede, vinde às águas” (Isaías 55:1). Tenha isso em mente ao ler Isaías 55 e 56 e pondere o que significa ser o povo de Deus. Qual é a mensagem de Deus para aqueles que se sentem “de todo [apartados]” Dele? (Isaías 56:3.) Talvez seja bom marcar os versículos que descrevem as atitudes e ações daqueles que “abraçam o Seu convênio” (ver Isaías 56:4–7).

Ideias para o estudo das escrituras em família e para a reunião familiar

Isaías 51–52.

Ao debater sobre o convite do Senhor nesses capítulos, incentive sua família a colocar em prática o que Ele pede. Por exemplo, como seria “levantar os olhos para o céu”, “despertar” ou “sacudir o pó”? (Ver Isaías 51:6, 17; 52:2.) O que essas frases nos ensinam sobre seguir Jesus Cristo?

Isaías 52:9.

Depois de ler esse versículo, vocês poderiam “clamar cantando” um hino do hinário ou de Músicas para Crianças que lhes traga alegria. Que promessas em Isaías 52 fazem vocês “exultarem”?

Isaías 52:11; 55:7.

Esses versículos poderiam levar a um debate sobre o significado de “purificai-vos”. Como parte do debate, vocês poderiam examinar tópicos do livreto Para o Vigor da Juventude, 2011, ou ler escrituras sobre as bênçãos de sermos espiritualmente limpos (ver 3 Néfi 12:8; Doutrina e Convênios 121:45–46).

Isaías 53.

Para apresentar a descrição de Isaías a respeito do Salvador, sua família poderia conversar sobre como as histórias, os filmes e outras mídias muitas vezes descrevem os heróis que salvam as pessoas. Vocês poderiam fazer uma comparação entre essas representações e as descrições sobre o Salvador em Isaías 53. Outra ideia seria assistir ao vídeo “O Meu Reino Não É Deste Mundo” (ChurchofJesusChrist.org) e falar sobre como as profecias em Isaías 53 foram cumpridas. Quais são algumas de nossas dores e enfermidades que o Salvador tomou sobre Si?

Isaías 55:8–9.

Como as coisas parecem diferentes quando as vemos de um lugar elevado? O que significa saber que os caminhos e os pensamentos de Deus são mais elevados que os nossos?

Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.

Hino sugerido: “Assombro me causa”, Hinos, nº 112.

Aperfeiçoar seu estudo pessoal

Use música. Os hinos ensinam princípios do evangelho de maneira extremamente eficaz. Pensem em talvez ouvir ou ler hinos sacramentais para entender melhor as verdades sobre a Expiação de Jesus Cristo ensinadas em Isaías 53 (ver Ensinar à Maneira do Salvador, p. 22).

gravura de Cristo

3 a 9 de outubro

Isaías 58–66

Jesus ensinando em uma sinagoga

Jesus na Sinagoga de Nazaré, de Greg K. Olsen

“Um Redentor virá a Sião”

Ao estudar Isaías 58–66, reflita sobre como as palavras de Isaías lhe trazem alegria e esperança para o futuro.

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No início de Seu ministério terreno, Jesus Cristo visitou uma sinagoga em Nazaré, a vila onde foi criado. Lá, Ele Se levantou para ler as escrituras, abriu o livro de Isaías e leu o que hoje conhecemos como Isaías 61:1–2. Ele, então, anunciou: “Hoje se cumpriu esta escritura em vossos ouvidos”. Essa foi uma das declarações mais diretas do Salvador de que Ele era o Ungido, que iria “curar os quebrantados de coração” e “apregoar liberdade aos cativos” (ver Lucas 4:16–21). Essa escritura foi realmente cumprida naquele dia. E, como muitas outras profecias de Isaías, continua a se cumprir em nossos dias. O Salvador continua a curar todos os quebrantados de coração que vêm a Ele. Ainda existem muitos cativos a quem a liberdade deve ser pregada. E há um futuro glorioso para o qual se preparar — um tempo em que o Senhor “[criará] céus novos e terra nova” (Isaías 65:17) e “fará brotar a justiça e o louvor para todas as nações” (Isaías 61:11). Ler Isaías abre nossos olhos para o que o Senhor já fez, o que Ele está fazendo e o que ainda fará por Seu povo.

Ideias para o estudo pessoal das escrituras

Isaías 58:3–12

O jejum traz bênçãos.

Esses versículos indicam que, para muitos israelitas antigos, o jejum era mais um fardo do que uma bênção. Muitos de nós podemos nos identificar com esse sentimento às vezes. Se quiser encontrar mais significado e propósito em seu jejum, leia Isaías 58:3–12 para saber a resposta do Senhor à pergunta: “Por que jejuamos?” Em sua experiência, como o jejum pode “[soltar] as ligaduras da impiedade” e “[despedaçar] todo o jugo”? (Isaías 58:6.) Como o jejum lhe traz as bênçãos descritas em Isaías 58:8–12? Como Isaías 58:3–12 influencia sua maneira de pensar sobre o jejum?

Na mensagem do presidente Henry B. Eyring, “Porventura não é este o jejum que escolhi?”, A Liahona, maio de 2015, p. 22, ele compartilha vários exemplos de como as pessoas foram abençoadas com o jejum e as ofertas de jejum. Você já recebeu bênçãos semelhantes em sua vida?

Ver também Tópicos do Evangelho, “Jejum e ofertas de jejum” (topics.ChurchofJesusChrist.org).

Isaías 59:9–21; 61:1–3; 63:1–9

Jesus Cristo é meu Salvador e Redentor.

Em Isaías 58–66, você encontrará várias referências à missão expiatória de Jesus Cristo. Aqui estão alguns exemplos, com algumas perguntas para ajudá-lo a refletir sobre eles.

  • Isaías 59:9–21. Como você resumiria a condição espiritual das pessoas descritas nos versículos 9–15? O que o impressiona sobre a descrição do “intercessor” nos versículos 16–21 e o convênio que Ele faz com aqueles que se voltam a Ele?

  • Isaías 61:1–3. Como Jesus Cristo o abençoou das maneiras descritas nesses versículos? Que “boas-novas” Ele trouxe para você? Como Ele lhe deu grinalda por cinza?

  • Isaías 63:7–9. Que “benignidades do Senhor” você pode mencionar? Que sentimentos pelo Salvador esses versículos inspiram em seu coração?

Que outras referências ao Salvador você encontra em Isaías 58–66?

Ver também Mosias 3:7; Doutrina e Convênios 133:46–53.

mulher acendendo uma lamparina de barro a óleo usando a lamparina que está nas mãos de um homem

Isaías 60; 62

“O Senhor será a tua luz perpétua.”

Isaías 60 e 62 falam de luz e escuridão, olhos e visão, para ensinar como o evangelho de Jesus Cristo abençoará o mundo nos últimos dias. Procure esses conceitos principalmente em Isaías 60:1–5, 19–20; 62:1–2. Ao ler esses capítulos, reflita sobre como Deus está reunindo Seus filhos da escuridão para Sua luz. Qual é seu papel nessa obra?

Ver também 1 Néfi 22:3–12; 3 Néfi 18:24; Doutrina e Convênios 14:9; Bonnie H. Cordon, “De tal forma que vejam”, Liahona, maio de 2020, p. 78.

Isaías 64:1–5; 65:17–25; 66

Cristo reinará na Terra durante o Milênio.

Isaías falou de uma época em que “já estão esquecidas as angústias passadas” (Isaías 65:16). Embora essa profecia tenha vários cumprimentos, em seu sentido mais pleno, esse dia ainda está por vir — quando Jesus Cristo retornará à Terra e estabelecerá uma era de paz e justiça chamada Milênio. Isaías descreveu esse dia futuro em Isaías 64:1–5; 65:17–25; 66. Observe quantas vezes ele usou palavras como “exultar” e “alegrar”. Pondere por que a volta do Senhor será um dia de alegria para você. O que você pode fazer a fim de se preparar para Sua vinda?

Ver também Regras de Fé 1:10; Russell M. Nelson, “O futuro da Igreja: Preparando o mundo para a Segunda Vinda do Salvador”, Liahona, abril de 2020, p. 6.

Ideias para o estudo das escrituras em família e para a reunião familiar

Isaías 58:3–11.

Seus familiares podem entender melhor a mensagem de Isaías sobre o jejum se fizerem uma dramatização do tipo de jejum descrito em Isaías 58:3–5 e do tipo de jejum descrito em Isaías 58:6–8. Como podemos tornar nosso jejum mais semelhante ao “jejum que [Deus] escolheria”? Que bênçãos advêm do jejum?

Isaías 58:13–14.

Qual a diferença entre “fazer a [nossa] própria vontade” e “[se deleitar] no Senhor” no Dia do Senhor? Como podemos tornar o Dia do Senhor “deleitoso”?

Isaías 60:1–5.

Ao ler Isaías 60:1–3, os membros da família poderiam acender a luz quando os versículos mencionarem luz e apagar quando mencionarem escuridão. Em que sentido o evangelho de Jesus Cristo é como uma luz para nós? O que Isaías previu que aconteceria quando o povo de Deus compartilhasse a luz do evangelho? (Ver Isaías 60:3–5.)

Isaías 61:1–3.

Como o Salvador cumpriu as profecias de Isaías nesses versículos? Peça aos membros da família que procurem gravuras do Salvador que ilustrem esses aspectos de Sua missão (as gravuras podem ser encontradas em revistas da Igreja ou no Livro de Gravuras do Evangelho). Cantem um hino sobre como o Salvador nos abençoa, como “O amor do Salvador” (Músicas para Crianças, pp. 42–43).

Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.

Hino sugerido: “Quando Jesus voltar”, Músicas para Crianças, pp. 46–47.

Aperfeiçoar seu estudo pessoal

Prepare o ambiente. Nosso ambiente pode afetar nossa capacidade de aprender. Encontre um lugar para estudar as escrituras onde possa sentir a influência do Espírito (ver Ensinar à Maneira do Salvador, p. 15).

Jesus no céu

10 a 16 de outubro

Jeremias 1–3; 7; 16–18; 20

profeta falando aos homens

Jeremias, de Walter Rane

“Antes que te formasse no ventre, te conheci”

O élder David A. Bednar disse: “Uma das maneiras pelas quais posso ouvir o Senhor é por intermédio das escrituras. As escrituras são a voz pré-gravada do Senhor” (“‘Ouvir o Senhor’ em seu coração e em sua mente”, ChurchofJesusChrist.org).

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No início, Jeremias não pensava que seria um bom profeta. “Eis que não sei falar”, queixou-se quando o Senhor o chamou (Jeremias 1:6). O Senhor o tranquilizou: “Ponho as minhas palavras na tua boca” (versículo 9). Jeremias se sentia como um “menino” inexperiente (versículo 6), mas o Senhor explicou que ele estava bem mais preparado do que imaginava — ele havia sido ordenado àquele chamado antes mesmo de nascer (ver versículo 5). Então, Jeremias deixou seus medos de lado e aceitou o chamado. Ele advertiu os reis e os sacerdotes de Jerusalém que a pretensa santidade deles não os salvaria da destruição. O “menino” que pensou que não podia falar sentiu a palavra de Deus “no [seu] coração como fogo ardente” e não conseguiu ficar em silêncio (Jeremias 20:9).

A história de Jeremias é nossa história também. Deus também nos conhecia antes de nascermos e nos preparou para fazer Sua obra na Terra. Entre outras coisas, essa obra inclui algo que Jeremias previu: coligar o povo de Deus, um por um, para “[levá-los] a Sião” (Jeremias 3:14). E, mesmo que não saibamos exatamente o que fazer ou dizer, não devemos “[temer] (…), porque eu estou contigo (…), diz o Senhor” (Jeremias 1:8, 19).

Para uma visão geral do livro de Jeremias, ver “Jeremias” no Guia para Estudo das Escrituras.

Ideias para o estudo pessoal das escrituras

Jeremias 1:4–19; 7:1–7; 20:8–10

Os profetas são chamados para falar a palavra do Senhor.

Ao ler em Jeremias 1:4–19 sobre o chamado de Jeremias para ser profeta, reflita sobre o papel dos profetas em sua vida. O que você aprendeu sobre os profetas com as palavras do Senhor a Jeremias? (Ver também Jeremias 7:1–7.) A pregação de Jeremias foi rejeitada com frequência (ver Jeremias 20:8, 10). O que você aprendeu com as palavras de Jeremias em Jeremias 20:9? Tenha esses pensamentos em mente durante seu estudo dos ensinamentos de Jeremias. O que você encontrou nesses ensinamentos que o inspira a seguir nossos profetas atuais?

Jeremias 1:5

Deus me conhecia antes de nascer.

Antes de Jeremias nascer, Deus o conhecia e o escolheu, ou o preordenou, para cumprir uma missão específica na Terra (ver Jeremias 1:5). Por que foi importante Jeremias saber disso?

Deus também conhecia você antes de nascer e o preordenou para responsabilidades específicas (ver Alma 13:1–4; Doutrina e Convênios 138:53–56; Abraão 3:22–23). Que diferença esse conhecimento pode fazer em sua vida? Se você recebeu sua bênção patriarcal, analise-a em espírito de oração e pergunte a Deus como cumprir o que Ele preordenou que você fizesse.

Ver também Tópicos do Evangelho, “Preordenação”, “Pré-mortalidade”, topics.ChurchofJesusChrist.org.

pessoa em uma cisterna antiga

Jeremias 2; 7

“A mim me deixaram, o manancial de águas vivas.”

Na região árida onde viviam os israelitas, as pessoas armazenavam água preciosa em reservatórios subterrâneos chamados cisternas. Por que receber água de uma fonte é melhor do que depender de uma cisterna? O que significa abandonar “o manancial de águas vivas”? O que você acha que as “cisternas fendidas” mencionadas em Jeremias 2:13 simbolizam? Ao ler Jeremias 2 e 7, observe como as pessoas estavam abandonando as águas vivas do Senhor e pense em como você está recebendo água viva em sua vida.

Jeremias 7 é direcionado àqueles que entravam na “porta da casa do Senhor (…) para [adorar] ao Senhor” (Jeremias 7:2). No entanto, apesar dessa aparência externa de devoção, eles eram culpados de grandes iniquidades (ver versículos 2–11). Que mensagens você sente que o Senhor tem para você nos versículos 21–23?

Jeremias 3:14–18; 16:14–21

O Senhor coligará Seu povo.

Quando Jeremias profetizou sobre a coligação da Israel dispersa, ele disse que seria ainda mais monumental do que o êxodo do Egito (ver Jeremias 16:14–15). De modo semelhante, o presidente Russell M. Nelson disse: “Vocês foram enviados à Terra nesta época específica (…) a fim de ajudarem na coligação de Israel. Não há nada acontecendo neste momento na Terra que seja mais importante do que isso [coligação]. (…) A coligação deve significar tudo para vocês” (Russell M. Nelson e Wendy W. Nelson, “Juventude da promessa”, devocional mundial para os jovens, 3 de junho de 2018, suplemento da Liahona, setembro de 2018, p. 12, ChurchofJesusChrist.org).

Ao estudar Jeremias 3:14–18; 16:14–21, o que o inspira sobre a coligação de Israel nos últimos dias? O que esses versículos sugerem sobre como a coligação acontece? Que perspectivas adicionais você encontra no restante da mensagem do presidente Nelson citada anteriormente?

Ideias para o estudo das escrituras em família e para a reunião familiar

Jeremias 1:5.

Se desejar, use esse versículo para falar sobre nossa vida com o Pai Celestial antes de nascermos. Recursos como “No céu eu vivi” (Músicas para Crianças, p. 140) e “Introdução: O plano do nosso Pai Celestial” (em Histórias do Novo Testamento, p. 1) podem ajudar. De que maneira nosso conhecimento da vida pré-mortal afeta a maneira como vivemos nossa vida mortal?

Jeremias 2:13; 17:13–14.

Para ajudar os membros da família a visualizarem esses versículos, você pode demonstrar o que acontece quando colocamos água em um recipiente rachado ou quebrado. O que o “manancial de águas vivas” e as “cisternas fendidas” representam? (Jeremias 2:13.) Como bebemos da água viva do Senhor?

Jeremias 16:16.

O presidente Russell M. Nelson comparou os pecadores e os caçadores desse versículo com os missionários dos últimos dias (ver “A coligação da Israel dispersa”, A Liahona, novembro de 2006, p. 79). Os membros da família podem “caçar” objetos pela casa e falar sobre como podemos ajudar a “pescar” e “caçar” para a Israel dispersa.

Jeremias 18:1–6.

Para explorar esses versículos, talvez seja útil falar ou mostrar como a cerâmica é feita. Que mensagem o Senhor tem para Israel em Jeremias 18:1–6? O que significa ser barro nas mãos do Senhor? (Ver também Isaías 64:8). Para outra história que nos compara ao barro do oleiro, veja a mensagem do élder Richard J. Maynes, “A alegria de viver uma vida centralizada em Cristo” (A Liahona, novembro de 2015, p. 27).

Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.

Hino sugerido: “Israel, Jesus te chama”, Hinos, nº 5.

Aperfeiçoar o ensino

Use histórias. O Salvador frequentemente ensinou usando histórias. Pense em histórias de sua própria vida que podem dar vida aos princípios do evangelho (ver Ensinar à Maneira do Salvador, p. 22).

barro na roda do oleiro

17 a 23 de outubro

Jeremias 30–33; 36; Lamentações 1; 3

gravação em cobre de Jeremias, o profeta

O Pranto de Jeremias, o Profeta, gravação em cobre de Nazarene School

“Tornarei o seu pranto em alegria”

Ao registrar suas impressões, pense no modo como os princípios em Jeremias e Lamentações se relacionam com outras coisas que você aprendeu no Velho Testamento.

Registre suas impressões

Quando foi chamado para ser um profeta, o Senhor disse a Jeremias que sua missão seria “arrancar e derrubar” (ver Jeremias 1:10) — e em Jerusalém havia muita iniquidade para ser arrancada e derrubada. No entanto, essa foi apenas uma parte da missão de Jeremias — ele também foi chamado para “edificar e plantar” (ver Jeremias 1:10). O que poderia ser edificado e plantado nas ruínas desoladoras deixadas pela rebelião de Israel? Da mesma forma, quando nossa vida fica em ruínas por causa do pecado ou da adversidade, como podemos reconstruir e plantar novamente? A resposta está no “Renovo de justiça” (Jeremias 33:15), o Messias prometido. O Messias traz “um novo convênio” (Jeremias 31:31) — que exige mais do que um compromisso superficial ou uma devoção apenas aparente. Sua lei tem que estar “no [nosso] interior”, escrita no “[nosso] coração”. Isso é o que realmente significa para o Senhor ser nosso Deus e, para nós, sermos Seu povo (ver Jeremias 31:33). É um processo que leva a vida inteira, e ainda vamos cometer erros e ter motivos para prantear de tempos em tempos. Mas, quando isso acontecer, temos esta promessa do Senhor: “e tornarei o seu pranto em alegria” (Jeremias 31:13).

Para uma visão geral de Lamentações, ver “Lamentações, Livro de” no Guia para Estudo das Escrituras (scriptures.ChurchofJesusChrist.org).

Ideias para o estudo pessoal das escrituras

Jeremias 30–31; 33

O Senhor vai tirar Israel do cativeiro e reunir Seu povo.

Em Jeremias 30–31; 33, lemos que o Senhor está ciente da “lamentação [e do] choro amargo” (Jeremias 31:15) dos israelitas que foram levados em cativeiro. No entanto, Ele também profere palavras de consolo e esperança. Que frases nesses capítulos você acha que teriam dado consolo e esperança aos israelitas? Que promessas você encontrou do Senhor para Seu povo? Como essas promessas se aplicam a você hoje?

Jeremias 31:31–34; 32:37–42

“E me serão por povo, e eu lhes serei por Deus.”

Embora os israelitas tenham quebrado seu convênio com o Senhor, Jeremias profetizou que Ele estabeleceria novamente um convênio “novo” e “eterno” com Seu povo (Jeremias 31:31; 32:40). O novo e eterno convênio é “a plenitude do evangelho de Jesus Cristo (ver Doutrina e Convênios 66:2). É considerado novo toda vez que é revelado novamente após um período de apostasia. É eterno por ser o convênio de Deus desfrutado em todas as dispensações do evangelho em que o povo esteve disposto a recebê-lo” (Guia para Estudo das Escrituras, “Novo e eterno convênio”, scriptures.LDS.org; grifo nosso).

Ao ler Jeremias 31:31–34; 32:37–42, pondere o que significa fazer parte do povo do convênio de Deus. Como esses versículos afetam sua maneira de encarar seu relacionamento com Deus nesse convênio? O que significa ter Sua lei escrita em seu coração? (Ver Jeremias 31:33.)

Ver também Jeremias 24:7; Hebreus 8:6–12.

jovem estudando as escrituras

Jeremias 36

As escrituras têm o poder de me afastar do mal.

O Senhor ordenou a Jeremias que registrasse suas profecias no “rolo de um livro” ou pergaminho, explicando que, se o povo ouvisse essas profecias, “porventura (…) se [converteriam] do seu mau caminho; e [Ele perdoaria] a sua maldade e o seu pecado” (Jeremias 36:2–3). Ao ler Jeremias 36, anote como as pessoas a seguir se sentiram com respeito a essas profecias:

O Senhor:

Jeremias:

Baruque:

Jeudi e o rei Joaquim:

Elnatã, Delaías e Gemarias:

Reflita sobre como você se sente em relação às escrituras e o papel que elas têm em sua vida. Como elas o ajudam a se afastar do mal?

Ver também Julie B. Beck, “Minha alma se deleita nas escrituras”, A Liahona, maio de 2004, p. 107.

Lamentações 1; 3

O Senhor pode aliviar a tristeza que sentimos por causa do pecado.

O livro de Lamentações é uma coleção de poemas escritos depois da destruição de Jerusalém e seu templo. Em sua opinião, por que é importante que essas lamentações tenham sido preservadas e incluídas no Velho Testamento? Pense em como as metáforas em Lamentações 1 e 3 o ajudam a entender a grande tristeza que Israel sentiu. Que mensagens de esperança em Cristo você encontrou? (Ver especialmente Lamentações 3:20–33; ver também Mateus 5:4; Tiago 4:8–10; Alma 36:17–20.)

Ideias para o estudo das escrituras em família e para a reunião familiar

Jeremias 31:3.

De que maneira o Pai Celestial e Jesus Cristo têm mostrado seu “amor eterno” por nós? Mostrar gravuras de coisas que Cristo criou para nós ou que fez durante Seu ministério mortal poderia ajudar sua família a sentir Sua “benevolência”.

Jeremias 31:31–34; 32:38–41.

Talvez seja interessante fazer uma lista das coisas que o Senhor promete nesses versículos quando fazemos convênios com Ele. O que esses versículos nos ensinam sobre a importância de nossos convênios?

Sua família poderia também escrever (ou desenhar) em corações de papel alguma coisa que mostre como eles se sentem a respeito do Salvador. O que significa ter Sua lei escrita em nosso coração? (Ver Jeremias 31:33.) Como mostramos ao Senhor que queremos ser Seu povo?

Jeremias 36.

Como você poderia usar Jeremias 36 para ajudar sua família a aprender sobre a importância das escrituras? (Ver, por exemplo, versículos 1–6, 10, 23–24, 27–28, 32.) Você poderia pedir a um membro da família que lesse um versículo desse capítulo enquanto outra pessoa o anota, como Baruque fez para Jeremias. Por que devemos ser gratos pelos esforços que pessoas como Baruque fizeram de preservar as palavras dos profetas? O que podemos fazer para mostrar ao Senhor que damos valor a Suas palavras nas escrituras?

Lamentações 3:1–17, 21–25, 31–32.

Vocês poderiam conversar em família sobre como os sentimentos expressados em Lamentações 3:1–17 podem ser semelhantes ao que sentimos quando pecamos. Como a mensagem nos versículos 21–25, 31–32 influencia nossa vida?

Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.

Hino sugerido: “O amor do Salvador”, Música para Crianças, p. 42.

Aperfeiçoar seu estudo pessoal

Busque revelação. Ao refletir no decorrer do dia, talvez você tenha mais ideias e impressões sobre as escrituras que estudou. Não pense no estudo do evangelho como algo que você precisa arranjar tempo para fazer, mas como uma coisa que você sempre faz (ver Ensinar à Maneira do Salvador, p. 12).

Homem em uma caverna, olhando com tristeza para uma cidade em chamas.

24 a 30 de outubro

Ezequiel 1–3; 33–34; 36–37; 47

Jesus conduzindo ovelhas

Vem, e Segue-Me, de Scott Sumner

“Porei dentro de vós um espírito novo”

Ezequiel foi convidado a simbolicamente “comer” a palavra de Deus — para se encher dela (ver Ezequiel 2:9–3:3, 10). Como você ficará cheio da palavra de Deus esta semana?

Registre suas impressões

Ezequiel foi um profeta exilado. Com outros israelitas, ele foi capturado e enviado para a Babilônia vários anos antes de Jerusalém ser finalmente destruída. Em Jerusalém, Ezequiel teria sido um sacerdote servindo no templo. Na Babilônia, ele estava entre “[os] do cativeiro” e “[morou] onde eles moravam” (Ezequiel 3:15), a centenas de quilômetros do templo e com pouca esperança de retornar à amada casa de Deus. Então, um dia, Ezequiel teve uma visão. Ele viu a “glória do Senhor” (Ezequiel 1:28) — não no templo em Jerusalém, mas lá na Babilônia entre os exilados. Ele ficou sabendo que a iniquidade em Jerusalém havia se tornado tão grande que a presença de Deus não estava mais lá (ver Ezequiel 8–11; 33:21).

Uma das tarefas de Ezequiel era alertar os israelitas sobre as consequências de sua rebelião — uma advertência que em grande parte foi ignorada. Mas havia mais na mensagem de Ezequiel: ele profetizou que, apesar de como as coisas se tornaram ruins, havia um caminho de volta. Se o povo de Deus aceitasse o convite de “[ouvir] a palavra do Senhor” (Ezequiel 37:4), o que antes estava morto poderia ser revivido. Um “coração de pedra” seria substituído por “um novo coração” (Ezequiel 36:26). “Porei em vós o meu espírito”, disse o Senhor a eles, “e vivereis” (Ezequiel 37:14). E, nos últimos dias, o Senhor estabelecerá um novo templo e uma nova Jerusalém, “e o nome da cidade desde aquele dia será: O Senhor está ali” (Ezequiel 48:35).

Ideias para o estudo pessoal das escrituras

Ezequiel 1–3

“Tu lhes dirás as minhas palavras.”

Ler sobre o chamado de Ezequiel para o ministério em Ezequiel 1–3 pode inspirá-lo a pensar sobre as oportunidades que Deus lhe deu de “[dizer] as [Suas] palavras” a outras pessoas (Ezequiel 3:4). Em Ezequiel 2–3, observe Suas palavras de incentivo e instrução para Ezequiel. Embora as pessoas a quem você serve provavelmente não sejam tão rebeldes quanto o povo de Ezequiel, pense sobre como as palavras de Deus a Ezequiel afetam a maneira como você vê seu serviço na Igreja, em casa e em outros lugares.

Ver também Ezequiel 33:1–9; D. Todd Christofferson, “A voz de advertência”, A Liahona, maio de 2017, p. 108.

Ezequiel 33:10–19

O Senhor quer perdoar.

“Visto que (…) os nossos pecados estão sobre nós”, os israelitas cativos se perguntavam: “Como viveremos então?” (Ezequiel 33:10.) Em resposta, o Senhor lhes ensinou verdades importantes sobre o arrependimento e o perdão. Essas perguntas podem ajudá-lo a refletir sobre essas verdades:

Ezequiel 34

O Senhor pede que eu apascente Suas ovelhas.

Em Ezequiel 34, o Senhor Se refere aos líderes de Seu povo como “pastores”. Ao ler, pense no que esse título sugere sobre o que significa ser um líder. Quem são as “ovelhas” que o Senhor deseja que você apascente? Como você pode seguir o exemplo que o Salvador dá como nosso pastor? (Ver versículos 11–31.)

Ver também João 21:15–17.

deserto e Mar Morto

Ezequiel 37

O Senhor está reunindo Seu povo e lhes dando nova vida.

A coligação de Israel é relatada em Ezequiel 37 por meio de dois símbolos. Ao ler sobre o primeiro — ossos mortos sendo restaurados à vida (ver versículos 1–14) —, reflita sobre o que você aprendeu sobre a coligação de Israel em ambos os lados do véu (ver também Ezequiel 36:24–30).

O segundo símbolo (ver versículos 15–28) envolve dois pedaços de madeira, que muitos estudiosos interpretam como tábuas de escrever de madeira unidas por uma dobradiça. A vara de Judá pode representar a Bíblia (já que grande parte da Bíblia foi escrita pelos descendentes de Judá), e a vara de José pode representar o Livro de Mórmon (já que a família de Leí era descendente de José do Egito). Com isso em mente, o que esses versículos ensinam sobre o papel das escrituras na coligação de Israel? O que 2 Néfi 3:11–13 (uma profecia sobre Joseph Smith e o Livro de Mórmon) acrescenta a seu entendimento?

Ver também 2 Néfi 29:14; “O Livro de Mórmon Coliga a Israel Dispersa” (vídeo, ChurchofJesusChrist.org).

Ideias para o estudo das escrituras em família e para a reunião familiar

Ezequiel 33:1–5.

Para ilustrar esses versículos, um membro da família pode fingir ser um “atalaia” olhando pela janela e contando ao restante da família o que está acontecendo do lado de fora. Como nosso profeta vivo é como um atalaia para nós?

Ezequiel 33:15–16.

O que esses versículos nos ensinam sobre o perdão que podemos receber por meio de Jesus Cristo?

Ezequiel 36:26–27.

Mostre algumas pedras a sua família enquanto fala sobre o que significa ter um “coração de pedra”. Deixe que sugiram palavras que descrevam o “novo coração” e o “espírito novo” que o Salvador nos dá (ver Mosias 3:19; 5:2).

Ezequiel 37:15–28.

Os membros da família podem encontrar dois pedaços de madeira e escrever em um Por Judá (Bíblia) e no outro Por José (Livro de Mórmon) (ver versículos 16–19). Eles podem então compartilhar histórias ou escrituras da Bíblia e do Livro de Mórmon que os ajudem a se sentir mais próximos do Salvador e a se tornarem “[Seu] povo” (versículo 23).

Ezequiel 47:1–12.

Esses versículos descrevem a visão de Ezequiel da água fluindo do templo e curando o Mar Morto — um mar tão salgado que peixes e plantas não podem viver nele. Talvez seja uma boa ideia as crianças fazerem um desenho dessa visão. O que a água que flui do templo simboliza? (Assista ao vídeo “E o Rio Vai Crescer”, ChurchofJesusChrist.org.) Como o templo pode ajudar a nos curar? (Ver Ezequiel 47:8–9, 11.)

Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.

Hino sugerido: “Ama o pastor seu rebanho”, Hinos, nº 140.

Aperfeiçoar o ensino

Não tente ensinar tudo. Talvez não seja possível explorar cada verdade em Ezequiel com sua família. Busque orientação especial para determinar no que se concentrar (ver Ensinar à Maneira do Salvador, p. 7).

ilustração do rio fluindo do templo

31 de outubro a 6 de novembro

Daniel 1–6

Daniel interpretando o sonho do rei

Daniel Interpreta o Sonho de Nabucodonosor, de Grant Romney Clawson

“Não há outro Deus que possa livrar”

O élder Richard G. Scott explicou que o registro detalhado da inspiração “mostra a Deus que Suas comunicações são sagradas para nós e também ampliará nossa habilidade de recapturá-las” (“Como obter revelação e inspiração para a vida pessoal”, A Liahona, maio de 2012, p. 46).

Registre suas impressões

Provavelmente, ninguém jamais ameaçará jogá-lo em uma fornalha ardente ou em uma cova de leões por causa de sua fé em Jesus Cristo. Mas nenhum de nós passa por esta vida sem uma prova de fé. Todos nós podemos nos beneficiar do exemplo de pessoas como Daniel, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, que foram levados cativos quando jovens pelo poderoso Império Babilônico (ver 2 Reis 24:10–16). Esses jovens estavam cercados por uma cultura desconhecida com valores diferentes e enfrentaram grandes tentações de abandonar suas crenças e tradições justas. Mesmo assim, eles permaneceram fiéis a seus convênios. Como José no Egito e Ester na Pérsia, Daniel e seus amigos na Babilônia mantiveram sua fé em Deus, e Deus operou milagres que ainda inspiram fiéis até hoje.

Como eles encontraram forças para permanecer tão fiéis? Eles fizeram aquelas coisas pequenas e simples que Deus pede que todos nós façamos — orar, jejuar, escolher bons amigos, confiar em Deus e ser uma luz para outras pessoas. Ao sermos fortalecidos por fazer essas mesmas coisas pequenas e simples, podemos enfrentar com fé os leões e as fornalhas ardentes em nossa própria vida.

Para uma visão geral do livro de Daniel, ver “Daniel” no Guia para Estudo das Escrituras.

Ideias para o estudo pessoal das escrituras

Daniel 1; 3; 6

Posso confiar no Senhor quando minha fé é provada.

De certo modo, todos nós vivemos na Babilônia. O mundo ao nosso redor está cheio de muitas tentações para comprometer nossos padrões e questionar nossa fé em Jesus Cristo. Ao ler Daniel 1, 3 e 6, observe como Daniel, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego foram pressionados a fazer coisas que sabiam que eram erradas. Você já se sentiu pressionado a comprometer suas crenças? O que você aprendeu com esses homens que pode ajudá-lo a confiar no Senhor ao enfrentar oposição?

O livro de Daniel e muitas outras escrituras registram experiências em que grande fé levou a grandes milagres. Mas, e se nossa fé não levar aos milagres que buscamos? (Ver, por exemplo, Alma 14:8–13.) Com base no que leu em Daniel 3:13–18, como você acha que Sadraque, Mesaque e Abede-Nego teriam respondido a essa pergunta? Como o exemplo deles pode afetar a maneira como você enfrenta suas provas de fé? Para mais informações sobre esses versículos, veja a mensagem do élder Dennis E. Simmons “E, se não (…)” (A Liahona, maio de 2004, p. 73).

O livro de Daniel também mostra como as escolhas justas de um indivíduo podem fazer com que outras pessoas tenham uma fé maior no Senhor. Que exemplos você encontra nos capítulos 1, 3 e 6? Reflita a respeito dos efeitos que suas escolhas podem ter sobre outras pessoas (ver Mateus 5:16).

Ver também Dieter F. Uchtdorf, “Não temas, crê somente”, A Liahona, novembro de 2015, p. 76; David R. Stone, “Sião em meio à Babilônia”, A Liahona, maio de 2006, p. 90.

quatro meninos à mesa recusando carne oferecida pelo homem

Daniel 2

A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias é o reino de Deus na Terra.

Por meio de revelação, Daniel viu que o sonho de Nabucodonosor predisse futuros reinos terrenos, bem como o futuro reino de Deus, que “não será jamais destruído” (Daniel 2:44). “A Igreja é o reino dos últimos dias que foi profetizado”, ensinou o élder D. Todd Christofferson, “não foi criada pelo homem, mas estabelecida pelo Deus dos céus e rola como uma pedra ‘que do monte foi cortada (…), sem mãos’ para encher a Terra” (“Qual a razão da Igreja”, A Liahona, novembro de 2015, p. 111). Pense no reino de Deus nos últimos dias ao ler as descrições da pedra em Daniel 2:34–35, 44–45. Que semelhanças você vê entre a pedra e o reino? Como você vê o reino de Deus enchendo a Terra hoje em dia?

Ver também Gordon B. Hinckley, “A pedra cortada da montanha”, A Liahona, novembro de 2007, p. 83; L. Whitney Clayton, “Tempo virá”, A Liahona, novembro de 2011, p. 11.

Daniel 3:19–28

O Salvador me apoiará em minhas provações.

Quais são seus pensamentos ao ler sobre a quarta figura que aparece na fornalha ardente com Sadraque, Mesaque e Abede-Nego? Como esse relato pode ajudá-lo nas provações que enfrenta? Você pode encontrar informações adicionais em Mosias 3:5–7; Alma 7:11–13; Doutrina e Convênios 61:36–37; 121:5–8.

Ideias para o estudo das escrituras em família e para a reunião familiar

Daniel 1–2.

Ao lerem Daniel 1 e 2 juntos, identifiquem as bênçãos que Daniel e seus amigos receberam por se absterem de comer a carne e o vinho oferecidos pelo rei. (Assista ao vídeo “Deus Lhes Deu Conhecimento”, ChurchofJesusChrist.org.) Você pode comparar essas bênçãos com as promessas do Senhor a nós ao guardarmos Seus mandamentos, como a Palavra de Sabedoria (ver Doutrina e Convênios 89:18–21). Como o Senhor nos abençoa por vivermos a Palavra de Sabedoria?

Daniel 3.

Como você pode ajudar sua família a aprender sobre a história em Daniel 3? “Sadraque, Mesaque e Abede-Nego”, em Histórias do Velho Testamento, pode ajudar. O que nos impressiona em Sadraque, Mesaque e Abede-Nego? Que situações enfrentamos que desafiam nossa fé e exigem que mostremos que confiamos em Deus?

Daniel 6:1–23.

Se desejarem, você e sua família podem encenar partes da história em Daniel 6:1–23 (por exemplo, versículos 10–12 ou 16–23). O que aprendemos com o exemplo de Daniel? O que podemos fazer para sermos mais semelhantes a ele?

Daniel 6:25–27.

De acordo com esses versículos, como o rei Dario se sentiu quando o Senhor livrou Daniel dos leões? Leia também em Daniel 2:47; 3:28–29 sobre como o rei Nabucodonosor se sentiu de maneira semelhante. Que oportunidades temos de influenciar outras pessoas? Conversem sobre exemplos de como a fé de outras pessoas, incluindo os membros da família, influenciou outras para o bem.

Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.

Hino sugerido: “Eu quero viver o evangelho”, Músicas para Crianças, p. 72.

Aperfeiçoar o ensino

Ensine a doutrina. O evangelho do Senhor é belo em sua simplicidade (ver Doutrina e Convênios 133:57). Atividades e debates simples centralizados na doutrina podem convidar o Espírito Santo a levar a mensagem do evangelho ao coração de sua família.

Daniel na cova dos leões

7 a 13 de novembro

Oseias 1–6; 10–14; Joel

noivos no jardim do templo

“Eu voluntariamente os amarei”

Peça a presença do Espírito ao fazer seu estudo de Oseias e Joel. Anote as mensagens que o Espírito colocar em seu coração e sua mente.

Registre suas impressões

O convênio de Israel com o Senhor tinha o propósito de ser tão profundo e significativo que o Senhor o comparou a um casamento. O convênio, como um casamento, incluía um compromisso eterno, experiências compartilhadas, edificar a vida juntos, exclusive lealdade e, acima de tudo, amor profundo. Esse tipo de devoção vinha com elevadas expectativas e trágicas consequências para a infidelidade. Por meio do profeta Oseias, Deus descreveu algumas das consequências que os israelitas enfrentariam se quebrassem seu convênio. Sua mensagem, ainda assim, não foi “eu te rejeitarei para sempre por ser infiel”. Em vez disso, a mensagem foi de que o Senhor atrairia Israel de volta para Si (ver Oseias 2:14–15). “Desposar-te-ei comigo em justiça” (Oseias 2:19). “Eu sararei a sua perversão, eu voluntariamente os amarei” (Oseias 14:4). Essa é a mesma mensagem que Ele nos dá hoje ao procurarmos cumprir nossos convênios com amor e devoção.

Joel transmitiu uma mensagem semelhante: “Convertei-vos ao Senhor vosso Deus; porque ele é misericordioso, e é clemente, e tardio em irar-se, e grande em benevolência” (Joel 2:13). “O Senhor será o refúgio do seu povo, e a fortaleza dos filhos de Israel” (Joel 3:16). Ao ler Oseias e Joel, pondere a respeito de seu próprio relacionamento com o Senhor. Pense em como ser fiel a Ele pode ser inspirado pela fidelidade Dele.

Para uma visão geral dos livros de Oseias e Joel, ver “Oseias” e “Joel” no Guia para Estudo das Escrituras.

Ideias para o estudo pessoal das escrituras

Oseias 1–3; 14

O Senhor sempre nos pede que voltemos para Ele.

A esposa de Oseias, Gomer, foi-lhe infiel, e Deus mencionou esse triste acontecimento para ensinar aos israelitas como Se sentia a respeito deles e de seus convênios com Ele. Ao ler Oseias 1–3, reflita sobre como o Senhor vê Seu relacionamento com o povo do convênio. Pondere também sobre as maneiras como você, assim como os israelitas, pode ter sido infiel ao Senhor e como Ele foi benevolente. Por exemplo, o que Oseias 2:14–23 e Oseias 14 ensinam sobre o amor e a misericórdia do Senhor? Como você Lhe demonstra seu amor e sua lealdade?

Ver também Dieter F. Uchtdorf, “O ponto de retorno seguro”, A Liahona, maio de 2007, p. 99.

mulher sentada no chão com a mão de um homem sobre sua cabeça

Oseias 6:4–7; Joel 2:12–13

A devoção a Deus tem que ser sincera, não apenas aparente.

O Senhor ordenou a Seu povo que oferecesse sacrifícios de animais. No entanto, mesmo que o povo nos dias de Oseias estivesse obedecendo a essa lei, eles estavam quebrando mandamentos mais importantes (ver Oseias 6:4–7). O que você acha que significa o Senhor dizer: “Eu quero é a misericórdia, e não o sacrifício; e o conhecimento de Deus, mais do que os holocaustos”? (Oseias 6:6.) O que significa a benevolência ser como uma nuvem ou como o orvalho? Como deve ser nossa justiça? (Ver Isaías 48:18; 1 Néfi 2:9–10.)

Leia também Mateus 9:10–13; 12:1–8 para ver como o Senhor usou Oseias 6:6 durante Seu ministério. Como essas passagens o ajudam a entender as palavras de Oseias?

Ao ler Joel 2:12–13, saiba que rasgar as vestes era tradicionalmente uma demonstração de luto ou remorso (ver, por exemplo, 2 Crônicas 34:14–21, 27). De que maneira rasgar o coração é diferente de rasgar as vestes?

Ver também Isaías 1:11–17; Mateus 23:23; 1 João 3:17–18.

Joel 2

“Derramarei o meu espírito sobre toda a carne.”

Quando Joel profetizou sobre “o dia do Senhor”, ele o descreveu como um “dia de trevas e de escuridão”, “grande e muito terrível” (Joel 2:1–2, 11). Israel passou por dias grandes e terríveis no decorrer de sua história, e o povo do convênio do Senhor enfrentará mais disso no futuro. O que lhe chamou mais a atenção no conselho que o Senhor deu em Joel 2:12–17? Observe também as bênçãos que Ele prometeu em Joel 2:18–32. Por que as bênçãos prometidas nos versículos 27–32 poderiam ser especialmente valiosas em dias como aqueles descritos em Joel 2, inclusive na nossa época?

Em sua opinião, o que significa que o Senhor “[derramará] o [Seu] Espírito sobre toda a carne”? (Joel 2:28.) Como as profecias em Joel 2:28–29 estão sendo cumpridas? (Ver Atos 2:1–21; Joseph Smith—História 1:41.)

Pondere também estas palavras do presidente Russell M. Nelson: “Nos dias que estão por vir, não será possível sobreviver espiritualmente sem a orientação, a direção, o consolo e a influência constante do Espírito Santo” (“Revelação para a Igreja, revelação para nossa vida”, Liahona, maio de 2018, p. 96). Por que a revelação é fundamental para nossa sobrevivência espiritual? Como você vai aumentar sua capacidade de receber revelação pessoal?

Ideias para o estudo das escrituras em família e para a reunião familiar

Oseias 2:19–20.

O Senhor usa a metáfora do casamento para descrever Seu relacionamento de convênio com Israel. Sua família poderia debater por que o casamento pode ser uma boa metáfora para nossos convênios com Deus. De que maneira Oseias 2:19–20 nos ajuda a entender como Deus Se sente a nosso respeito? Como podemos ser fiéis aos convênios que fizemos com Ele?

Oseias 10:12.

As crianças podem gostar de fazer o desenho de um relógio e planejar como podem buscar o Senhor em diferentes horários durante o dia.

Joel 2:12–13.

Para ajudar sua família a falar sobre Joel 2:12–13, coloque uma gravura do Salvador em um lado da sala e a palavra pecado do lado oposto. Peça aos membros da família que se revezem em olhar para a palavra e depois para o Salvador à medida que falam sobre coisas que podem nos ajudar a nos voltar para Ele “com todo o [nosso] coração”. Incentive-os a pensar em todos os aspectos da vida, inclusive atividades, trabalho, escola e relacionamentos.

Joel 2:28–29.

O que significa o Espírito ser “derramado” sobre nós? Talvez você possa demonstrar isso, fazendo um contraste entre verter um líquido num copo e colocar água no copo com um conta gotas.

Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.

Hino sugerido: “Vinde a Cristo”, Hinos, nº 69.

Aperfeiçoar o ensino

Ensine a doutrina. “Os pais sábios jamais perderiam uma oportunidade de reunir os filhos para aprenderem a doutrina de Jesus Cristo. Esses momentos são raríssimos quando comparados ao trabalho do inimigo” (Henry B. Eyring, “A força da doutrina”, A Liahona, julho de 1999, p. 87).

Jesus na porta de entrada de uma casa

14 a 20 de novembro

Amós; Obadias

o rosto de Jesus iluminado por velas em um local escuro

Pão da Vida, de Chris Young

“Buscai ao Senhor, e vivei”

O Espírito Santo pode lhe abrir a mente e o coração para as mensagens da palavra de Deus que são significativas para você. O que você acha que o Senhor quer que você aprenda esta semana?

Registre suas impressões

Deus escolheu a semente de Abraão para ser Seu povo do convênio para que eles “[fossem] uma bênção” para todas as pessoas (ver Gênesis 12:2–3). No entanto, em vez disso, na época do ministério de Amós, muitos do povo do convênio oprimiam os pobres e ignoravam os profetas, fazendo com que sua adoração fosse vazia e desprovida de significado (ver Amós 2:6–16). Além disso, as nações vizinhas também eram culpadas de grandes pecados (ver Amós 1; 2:1–5), mas isso nunca foi desculpa para o povo de Deus (ver Amós 3:2). Por isso, Deus enviou um pastor de Judá chamado Amós para pregar arrependimento ao reino de Israel. Mais tarde, Deus também declarou por intermédio do profeta Obadias que, embora o reino de Judá tivesse sido destruído, o Senhor reuniria e abençoaria Seu povo novamente. O povo do convênio tinha se afastado do Senhor, como testificaram ambos os profetas, mas esse povo não ficaria afastado para sempre. Quando Deus revela Seus segredos a Seus servos, os profetas (ver Amós 3:7), podemos tomar isso como um sinal de que Ele ainda quer nos ajudar a viver à altura dos convênios que fizemos com Ele.

Para saber mais sobre os livros de Amós e Obadias, ver “Amós” e “Obadias” no Guia para Estudo das Escrituras.

Ideias para o estudo pessoal das escrituras

Amós 3:1–8; 7:10–15

O Senhor revela a verdade por meio de Seus profetas.

Em Amós 3:3–6, o profeta Amós apresentou vários exemplos de causa e efeito: se o leão ruge, é porque encontrou uma presa; se um pássaro cai no laço, é porque foi preparada uma armadilha. (Note que, na Tradução de Joseph Smith do versículo 6, a palavra “feito” foi mudada para “sabido”; em Amós 3:6, nota de rodapé b.) Nos versículos 7–8, Amós aplica essa lógica aos profetas. O que faz com que um profeta profetize? O que você aprendeu a respeito de profetas ao ler Amós 7:10–15? Pondere a respeito de por que você é grato por o Senhor ainda “[revelar] o seu segredo aos seus servos, os profetas” (Amós 3:7). O que essa verdade sugere a respeito de Deus?

Ver também Doutrina e Convênios 1:38; 21:4–8; 35:13–14.

Amós 4–5

“Buscai ao Senhor, e vivei”

Ao ler Amós 4:6–13, observe os julgamentos que o Senhor enviou sobre o povo de Israel. O que esses versículos sugerem sobre o que o Senhor esperava que acontecesse depois de cada uma dessas experiências? (Ver também Helamã 12:3.) Pense a respeito de uma provação que você tenha tido. Embora sua provação talvez não tenha sido enviada pelo Senhor, pondere sobre como ela deve ter lhe dado oportunidades de buscá-Lo.

Leia Amós 5:4, 14–15 e pense em como o Senhor tem sido piedoso (versículo 15) com você à medida que se aproxima Dele, inclusive em momentos de provação.

Ver também Donald L. Hallstrom, “Voltar-nos para o Senhor”, A Liahona, maio de 2010, p. 78.

Amós 8:11–12

A palavra do Senhor pode satisfazer a fome e a sede espiritual.

Todos nós passamos por períodos de fome e sede espiritual, mas não precisamos de maneira alguma ir “errantes de um mar até outro mar” (Amós 8:12), procurando algo que nos satisfaça. Sabemos o que vai satisfazer essa fome espiritual e fomos abençoados em abundância com a palavra do Senhor. Ao ler Amós 8:11–12, pense em por que a fome é uma boa comparação para mostrar o que é viver sem a palavra de Deus. Que outras ideias você encontra em Mateus 5:6; João 6:26–35; 2 Néfi 9:50–51; 32:3; Enos 1:4–8?

Ver também Jeffrey R. Holland, “Encheu de bens os famintos”, A Liahona, janeiro de 1998, p. 74; Tópicos do Evangelho, “Apostasia”, topics.ChurchofJesusChrist.org.

grupo de jovens em frente a um templo

Obadias 1:21

Quem são os “salvadores (…) no monte Sião”?

O presidente Gordon B. Hinckley deu uma possível interpretação para “salvadores no monte Sião”, relacionando a frase ao trabalho de templo e história da família: “[No templo], tornamo-nos literalmente salvadores no monte Sião. O que isso significa? Assim como o Redentor deu Sua vida em sacrifício vicário por todos os homens e, ao fazê-lo, tornou-Se nosso Salvador, nós também, numa ínfima proporção, quando nos envolvemos com o trabalho vicário no templo, tornamo-nos salvadores para os que estão do outro lado e não têm meios de progredir, a não ser que algo seja feito, em seu benefício, pelos que estão na Terra” (“Comentários finais”, A Liahona, novembro de 2004, p. 105).

Ideias para o estudo das escrituras em família e para a reunião familiar

Amós 3:7.

Vocês poderiam examinar as mensagens mais recentes do presidente da Igreja e conversar sobre o que o Senhor tem revelado para sua família por intermédio dele. Por que é importante ter um profeta liderando a Igreja? Como podemos saber que ele é um profeta verdadeiro? O que estamos fazendo para seguir seu conselho?

Amós 5:4.

Sua família poderia fazer um cartaz com esse versículo para pendurar em algum lugar da casa. O que significa buscar o Senhor? Como nós O buscamos? Que bênçãos recebemos quando fazemos isso? Peça aos membros da família que compartilhem outras passagens que ensinem sobre buscar o Senhor, como Mateus 7:7–8; Éter 12:41 e Doutrina e Convênios 88:63, e comentem sobre elas.

Amós 8:11–12.

As crianças podem se divertir fazendo coisas que ilustrem as frases nesses versículos. O que fazemos quando nosso corpo está com fome e sede? O que fazemos quando nosso espírito está com fome e sede? Vocês poderiam assistir ao vídeo “A Grande Apostasia” (ChurchofJesusChrist.org) e conversar sobre como a Restauração do evangelho satisfaz nossa fome espiritual.

Obadias 1:21.

O que significa sermos “salvadores no monte Sião”? (Para uma possível explicação, leia a declaração do presidente Gordon B. Hinckley em “Ideias para o estudo pessoal das escrituras”.) Quais dos nossos antepassados precisam das ordenanças de salvação? O que vamos fazer para ajudá-los?

Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.

Hino sugerido: “Graças damos, ó Deus, por um profeta”, Hinos, nº 9.

Aperfeiçoar o estudo pessoal

Use músicas para convidar o Espírito e aprender a doutrina. Ouvir ou ler um hino pode ajudá-lo a aprender princípios do evangelho. Por exemplo, você poderia ouvir ou ler “Graças damos, ó Deus, por um profeta” (Hinos, nº 9) para inspirá-lo a ter mais fé em profetas vivos (ver Ensinar à Maneira do Salvador, p. 22).

Templo de Santo Domingo República Dominicana

21 a 27 de novembro

Jonas; Miqueias

homem rastejando na praia e uma baleia no oceano atrás dele

Jonas na Praia de Nínive, de Daniel A. Lewis

“Ele (…) tem prazer na benignidade”

Ao registrar suas impressões, pense sobre como os princípios contidos em Jonas e Miqueias se relacionam com o que você tem aprendido nas escrituras.

Registre suas impressões

Jonas estava em um navio com destino a Társis. Não há nada de errado em navegar para Társis, exceto que é longe de Nínive, onde Jonas deveria ter ido para transmitir a mensagem de Deus. Então, quando o navio se deparou com uma grande tempestade, Jonas sabia que era por causa de sua desobediência. Por insistência de Jonas, seus companheiros marinheiros o jogaram nas profundezas do mar para que a tempestade parasse. Parecia o fim de Jonas e seu ministério. Mas o Senhor não havia desistido de Jonas — assim como Ele não havia desistido do povo de Nínive, e como Ele não desiste de nenhum de nós. Como Miqueias ensinou, o Senhor não Se agrada em nos condenar, mas “tem prazer na benignidade”. Quando nos voltamos a Ele, “tornará a apiedar-se de nós; sujeitará as nossas iniquidades, e [Ele lançará] todos os [nossos] pecados nas profundezas do mar” (Miqueias 7:18–19).

Para uma visão geral dos livros de Jonas e Miqueias, ver “Jonas” e “Miqueias” no Guia para Estudo das Escrituras.

Ideias para o estudo pessoal das escrituras

Jonas 1–4; Miqueias 7:18–19

O Senhor é misericordioso com todos os que se voltam a Ele.

O livro de Jonas mostra, entre outras coisas, como o Senhor é misericordioso quando nos arrependemos. Ao ler Jonas, procure exemplos de Sua misericórdia. Pondere de que modo você já vivenciou essa misericórdia em sua vida. O que você aprendeu que pode ajudá-lo a ser mais misericordioso com os outros?

Testemunhar a misericórdia do Senhor geralmente inspira sentimentos de amor e gratidão. No entanto, Jonas “desagradou-se” e “ficou irado” (Jonas 4:1) quando o Senhor ofereceu misericórdia ao povo de Nínive, que era inimigo de Israel. Por que Jonas deve ter se sentido assim? Você já teve sentimentos semelhantes? No capítulo 4, o que você acha que o Senhor desejava que Jonas entendesse?

Pondere sobre os ensinamentos em Miqueias 7:18–19. Como essas verdades ajudaram Jonas a mudar sua atitude em relação ao Senhor e ao povo de Nínive?

Ver também Lucas 15:11–32; Jeffrey R. Holland, “A justiça e a misericórdia de Deus”, A Liahona, setembro de 2013, p. 20.

duas pessoas conversando perto do rio

Jonas 1; 3–4

Todos os filhos de Deus precisam ouvir o evangelho.

Nínive fazia parte do império assírio, um inimigo de Israel conhecido por sua violência e crueldade. Para Jonas, provavelmente parecia impossível que o povo de Nínive estivesse pronto para aceitar a palavra de Deus e se arrepender. No entanto, como o presidente Dallin H. Oaks ensinou: “Jamais devemos nos colocar como juízes para determinar quem está pronto ou não. O Senhor conhece o coração de todos os Seus filhos e, se orarmos pedindo inspiração, Ele nos ajudará a encontrar pessoas que Ele sabe que estão ‘[preparadas] para ouvir a palavra’ (Alma 32:6)” (“Compartilhar o evangelho restaurado”, A Liahona, novembro de 2016, p. 59). O que você aprendeu com Jonas 3 que o inspira a compartilhar o evangelho mesmo com aqueles que parecem não estar prontos para mudar?

Pode ser útil comparar a atitude de Jonas (ver Jonas 1; 3–4) aos sentimentos de Alma e dos filhos de Mosias (ver Mosias 28:1–5; Alma 17:23–25).

Ver também 3 Néfi 18:32.

Miqueias 4:11–13; 5:8–15; 7:5–7

Jesus Cristo citou os escritos de Miqueias.

É fato conhecido que o Salvador citou Isaías e os Salmos. Você sabia que Ele também citou Miqueias várias vezes? Observe os seguintes exemplos e pondere por que essas passagens eram importantes para o Salvador. Por que elas são importantes para você?

Miqueias 4:11–13 (ver 3 Néfi 20:18–20). O Senhor comparou a coligação dos últimos dias com uma colheita de trigo (ver também Alma 26:5–7; Doutrina e Convênios 11:3–4). O que essa comparação sugere a respeito da coligação de Israel?

Miqueias 5:8–15 (ver 3 Néfi 21:12–21). O que esses versículos sugerem sobre o povo de Deus (“o remanescente de Jacó”) nos últimos dias?

Miqueias 7:5–7 (ver Mateus 10:35–36). De acordo com esses versículos, por que é importante “[olhar] para o Senhor” primeiro? Por que esse conselho é importante?

Miqueias 6:1–8

“O que o Senhor pede de ti?”

Miqueias nos convida a imaginar como seria “[apresentar-se] ao Senhor, e [inclinar-se] ao Deus altíssimo” (Miqueias 6:6). O que os versículos 6–8 ensinam sobre o que é importante para o Senhor quando Ele avalia sua vida?

Ver também Mateus 7:21–23; 25:31–40; Dale G. Renlund, “Praticar a justiça, amar a benevolência e andar humildemente com Deus”, Liahona, novembro de 2020, p. 109.

Ideias para o estudo das escrituras em família e para a reunião familiar

Jonas 1–4.

Talvez seja uma boa ideia as crianças representarem as ações da história de Jonas, como fingir que está fugindo, fazer sons como um mar tempestuoso ou fingir que foi engolido por um grande peixe (ver “Jonas, o Profeta” em Histórias do Velho Testamento). Pergunte aos membros da família o que eles aprenderam com a experiência de Jonas. Para ver um exemplo sobre Jonas, veja a estrofe 7 de “Segue o profeta” (Músicas para Crianças, pp. 58–59).

Jonas 3.

O que Jonas aprendeu sobre compartilhar o evangelho? Quem conhecemos que seria abençoado por ouvir a mensagem do evangelho restaurado de Jesus Cristo?

Miqueias 4:1–5.

De acordo com esses versículos, o que trará paz e prosperidade ao povo do Senhor? Como podemos ajudar a cumprir essa profecia em nosso lar?

Miqueias 5:2.

Coloque uma gravura do menino Jesus com Sua mãe (ver Livro de Gravuras do Evangelho, nº 33) de um lado da sala e uma gravura dos magos do outro. Leiam juntos Miqueias 5:2 e Mateus 2:1–6. Como a profecia de Miqueias ajudou os magos a encontrar Jesus? Os membros da família podem colocar a gravura dos magos ao lado da gravura de Jesus. Se desejarem, assistam ao vídeo “O Menino Jesus: A História da Natividade” (ChurchofJesusChrist.org).

Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.

Hino sugerido: “Aonde mandares irei”, Hinos, nº 167.

Aperfeiçoar o estudo pessoal

Encontre o amor de Deus. Ao ler as escrituras, observe as evidências do amor de Deus que mais lhe chamaram a atenção. Por exemplo, identifique como Deus mostrou Seu amor por Seus filhos na história de Jonas.

homem sendo jogado de um barco para o oceano

28 de novembro a 4 de dezembro

Naum; Habacuque; Sofonias

Jesus olhando as estrelas

“Seus caminhos são eternos” (Habacuque 3:6). No Princípio Era o Verbo, de Eva Timothy

“Seus caminhos são eternos”

Você pode estudar as escrituras a vida inteira e ainda assim encontrar coisas novas. Não se sinta obrigado a entender tudo de uma vez. Ore para conseguir reconhecer as mensagens de que você precisa hoje.

Registre suas impressões

Ler o Velho Testamento muitas vezes significa ler profecias sobre destruição. Muitas vezes, o Senhor chamou profetas para alertar os iníquos sobre os julgamentos de Deus que viriam sobre eles. Os ministérios de Naum, Habacuque e Sofonias são bons exemplos disso. Com detalhes assustadores, esses profetas previram a queda de cidades que, naquela época, pareciam fortes e poderosas, como Nínive, Babilônia e até Jerusalém. Mas isso ocorreu há milhares de anos. Por que é importante ler essas profecias hoje?

Embora essas cidades, cujos habitantes eram iníquos e orgulhosos, tivessem sido destruídas, o orgulho e a iniquidade persistiram. No mundo de hoje, às vezes nos vemos cercados dos males que foram condenados pelos profetas antigos. Podemos até detectar traços deles em nosso próprio coração. Essas profecias do Velho Testamento revelam como o Senhor Se sente a respeito do orgulho e da iniquidade, e elas também nos ensinam que podemos nos afastar desses males. Talvez essa seja uma das razões pelas quais ainda lemos essas profecias antigas hoje. Naum, Habacuque, Sofonias e outros não foram apenas profetas que predisseram tragédias — eles também foram profetas que pregaram sobre a libertação que o Senhor traria a Seu povo. As descrições de destruição aparecem intercaladas a convites para nos aproximarmos de Cristo e recebermos Sua misericórdia: “Buscai ao Senhor, (…) buscai a justiça, buscai a mansidão” (Sofonias 2:3). Antigamente, esse era o caminho do Senhor e continua sendo Seu caminho hoje. “Seus caminhos são eternos” (Habacuque 3:6).

Para uma visão geral desses livros, ver “Naum”, “Habacuque” e “Sofonias” no Guia para Estudo das Escrituras.

Ideias para o estudo pessoal das escrituras

Naum 1

O Senhor é poderoso e misericordioso.

A missão de Naum era profetizar sobre a destruição de Nínive, a capital do violento império da Assíria, que havia dispersado Israel e tratado Judá brutalmente. Naum começou descrevendo a ira de Deus e Seu incomparável poder, mas também falou sobre Sua misericórdia e bondade. Procure identificar versículos no capítulo 1 que o ajudem a entender cada um desses atributos, bem como outras qualidades de Deus que você notar. Por que é importante conhecermos essas coisas a respeito do Senhor?

Alguns podem achar difícil conciliar o ensinamento das escrituras de que “o Senhor é bom” (Naum 1:7) com o ensinamento de que Ele “toma vingança contra os seus adversários” (Naum 1:2). No Livro de Mórmon, Coriânton, filho de Alma, fez perguntas semelhantes “[relativas] à justiça de Deus na punição do pecador” (Alma 42:1). Para saber mais sobre a misericórdia de Deus e como isso se relaciona com Sua justiça, leia a resposta de Alma a Coriânton em Alma 42.

fortaleza de pedras

Habacuque

Posso confiar na vontade e no tempo do Senhor.

Até os profetas, às vezes, têm perguntas sobre os caminhos do Senhor. Habacuque, que viveu numa época em que havia muita iniquidade em Judá, começou seu registro com perguntas ao Senhor (ver Habacuque 1:1–4). Como você resumiria as preocupações de Habacuque? Você já sentiu algo semelhante?

O Senhor respondeu às perguntas de Habacuque, dizendo que iria enviar os caldeus (os babilônios) para punir Judá (ver Habacuque 1:5–11). Ainda assim, Habacuque estava preocupado porque parecia injusto que o Senhor não interferisse “quando o ímpio [Babilônia] devora aquele que é mais justo [Judá]” (ver versículos 12–17). O que você conseguiu identificar em Habacuque 2:1–4 que o inspira a confiar no Senhor quando não encontra respostas para suas perguntas?

O capítulo 3 de Habacuque é uma oração de louvor ao Senhor e uma demonstração de fé Nele. O que lhe chama atenção nas palavras de Habacuque nos versículos 17–19? De que maneira o tom desses versículos é diferente daquele em Habacuque 1:1–4? Reflita sobre como você pode desenvolver mais fé em Deus mesmo quando a vida parece injusta.

Ver também Hebreus 10:32–39; 11; Doutrina e Convênios 121:1–6; Robert D. Hales, “Esperar no Senhor: Seja feita a Tua vontade”, A Liahona, novembro de 2011, p. 71.

Sofonias

“Buscai ao Senhor, vós todos os mansos da terra.”

Sofonias profetizou que o povo de Judá seria completamente destruído pelos babilônios por causa de sua iniquidade. “Eu indubitavelmente hei de arrebatar tudo de sobre a face da terra, diz o Senhor” (Sofonias 1:2). No entanto, o Senhor disse a Sofonias que um “remanescente” seria preservado (Sofonias 3:13). Ao ler essas profecias, note os tipos de atitude e comportamento que levaram Judá e outros grupos à destruição, especialmente Sofonias 1:4–6, 12; 2:8, 10, 15; 3:1–4. Depois, procure as características do povo que Deus iria preservar em Sofonias 2:1–3; 3:12–13, 18–19. Que mensagem você sente que o Senhor tem para você nesses versículos?

Sofonias 3:14–20 descreve a alegria dos justos depois que o Senhor “afastou os (…) inimigo[s]” (versículo 15). Que bênçãos prometidas nesses versículos chamam sua atenção? Por que é importante saber sobre essas bênçãos? Talvez seja interessante comparar esses versículos com as experiências descritas em 3 Néfi 17 e ponderar sobre como Jesus Cristo Se sente a respeito de Seu povo — inclusive de você.

Ideias para o estudo das escrituras em família e para a reunião familiar

Naum 1:7.

De que modo o Senhor é como “uma fortaleza”? Talvez sua família possa construir uma fortaleza ou um forte simples em casa e conversar sobre Naum 1:7 dentro desse abrigo. Como se caracteriza um “dia de angústia”? Como Jesus Cristo e Seu evangelho nos fortificam? Como demonstramos que “[confiamos] nele”?

Habacuque 2:14.

Como podemos ajudar a cumprir a profecia nesse versículo?

Habacuque 3:17–19.

O que aprendemos com o exemplo de Habacuque nesses versículos?

Sofonias 2:3.

Vocês poderiam jogar um jogo em que os membros da família encontram as palavras “retidão” e “mansidão” numa página com muitas outras palavras. Depois, poderiam falar sobre exemplos de retidão e mansidão que veem uns nos outros. O que significa buscar retidão e mansidão?

Sofonias 3:14–20.

O que encontramos em Sofonias 3:14–20 que nos faz querer cantar, regozijar e exultar “de todo o coração”? Sua família poderia cantar hinos ou outras músicas da Igreja relacionadas aos versículos que leram.

Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.

Hino sugerido: “Buscarei cedo ao Senhor, Músicas para Crianças, p. 67.

Aperfeiçoar seu estudo pessoal

Seja paciente. Às vezes, queremos respostas imediatas para nossas perguntas, mas a inspiração divina é algo que não se pode forçar. Como o Senhor disse a Habacuque, “espera-o, porque certamente virá” (Habacuque 2:3).

Jesus descendo com um manto vermelho.

5 a 11 de dezembro

Ageu; Zacarias 1–3; 7–14

Templo de Laie Havaí

“Santidade ao Senhor”

A leitura das escrituras nos ajuda a receber revelação. Esteja receptivo às mensagens que o Espírito Santo revelará a você ao ler Ageu e Zacarias.

Registre suas impressões

Após décadas de cativeiro, um grupo de israelitas — provavelmente incluindo os profetas Ageu e Zacarias — foi autorizado a retornar a Jerusalém. Alguns nesse grupo se lembravam de como Jerusalém era antes de ser destruída. Imagine o que sentiram quando viram os escombros que outrora haviam sido suas casas, seus locais de adoração e seu templo. Para aqueles que se perguntavam se o templo algum dia voltaria a se parecer com a “casa [do Senhor] na sua primeira glória” (Ageu 2:3), o profeta Ageu citou as palavras de incentivo do Senhor: “Sê forte, todo o povo da terra, diz o Senhor, e trabalhai; porque eu sou convosco, (…) não temais (…). Encherei esta casa de glória, (…) e neste lugar darei a paz” (Ageu 2:4–5, 7, 9).

Mas não era apenas o templo sagrado que precisava ser reconstruído. De muitas maneiras, o povo de Deus estava espiritualmente em ruínas. E reconstruir um povo santo exige mais do que cortar pedras e alinhá-las para construir uma parede do templo. Hoje, os templos trazem a inscrição “Santidade ao Senhor”, e essas palavras se aplicam não apenas a um edifício, mas a um modo de vida. Gravar essas palavras nas “campainhas dos cavalos” e em “todas as panelas em Jerusalém” (Zacarias 14:20–21) só é útil se também estiverem gravadas em cada coração. A verdadeira santidade requer que as palavras e as leis do Senhor nos “alcancem” (ver Zacarias 1:6), permitindo que Seu poder mude nossa natureza para que nos tornemos santos como Ele (ver Levítico 19:2).

Para uma visão geral dos livros de Ageu e Zacarias, ver “Ageu” e “Zacarias” no Guia para Estudo das Escrituras.

Ideias para o estudo pessoal das escrituras

Ageu 1; 2:1–9

“Considerai os vossos caminhos.”

Havia muitas coisas importantes a fazer para reconstruir Jerusalém. Mas, depois de quase 15 anos desde o retorno dos israelitas, o Senhor ficou descontente porque a reconstrução do templo não tinha recebido maior prioridade (ver Ageu 1:2–5; ver também Esdras 4:24). Ao ler Ageu 1; 2:1–9, pense em perguntas como estas: Que consequências os israelitas enfrentaram por não terem terminado o templo? Que bênçãos o Senhor prometeu a eles se terminassem de construir Sua casa? Você pode aproveitar esta oportunidade para “[considerar] os [seus] caminhos” — pensar sobre suas prioridades e como você pode alinhá-las com as do Senhor.

Ver também Doutrina e Convênios 95; Terence M. Vinson, “Verdadeiros discípulos do Salvador”, Liahona, novembro de 2019, p. 9.

Zacarias 1–3; 7–8; 14

O Senhor pode me tornar santo.

A irmã Carol F. McConkie ensinou: “Santidade é fazer escolhas que mantenham o Espírito Santo como nosso guia. Santidade é deixar de lado nossas tendências naturais e tornar-nos ‘[santos] pela expiação de Cristo, o Senhor’ (Mosias 3:19). (…) Nossa esperança de alcançar santidade centraliza-se em Cristo, em Sua misericórdia e em Sua graça” (“A beleza da santidade”, Liahona, maio de 2017, pp. 9–10). Tenha esses ensinamentos em mente ao ler as palavras do Senhor, dadas por meio do profeta Zacarias, exortando Israel a se tornar mais santa: Zacarias 1:1–6; 3:1–7; 7:8–10; 8:16–17. Observe as coisas que o Senhor pediu que Israel fizesse para que pudesse torná-los santos. Como Ele está ajudando você a se tornar mais santo?

Zacarias 2:10–11; 8:1–8; 14:9–11, 20–21 descrevem como será a vida em um dia futuro, quando todos habitarmos com o Senhor em um estado de santidade. O que essas descrições podem ter significado para aqueles que reconstruíram Jerusalém na época de Zacarias? O que elas significam para você?

A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém

Zacarias 9:9–11; 11:12–13; 12:10; 13:6–7; 14:1–9

Jesus Cristo é o Messias prometido.

Vários dos escritos de Zacarias apontam para o ministério terreno de Jesus Cristo e também Sua eventual Segunda Vinda. Compare as seguintes profecias de Zacarias com passagens relacionadas de outros livros de escrituras:

O que você aprendeu sobre o Salvador ao estudar essas passagens? Por que é importante entender essas passagens?

Ver também Guia para Estudo das Escrituras, “Messias” (scriptures.ChurchofJesusChrist.org).

Ideias para o estudo das escrituras em família e para a reunião familiar

Ageu 1:2–7.

Esses versículos podem inspirar sua família a “[considerar] os [seus] caminhos”. Talvez os membros da família possam encenar as frases do versículo 6. O que esse versículo ensina sobre valorizar as coisas do mundo acima das coisas de Deus? Conversem sobre as prioridades de sua família. Cantar uma música como “Eu quero ser como Cristo” (Músicas para Crianças, pp. 40–41) pode ajudar sua família a avaliar o que vocês estão fazendo bem e as áreas em que podem melhorar.

Ageu 2:1–9.

Para apresentar esses versículos, você pode compartilhar a história do Templo de Provo City Center, que foi reconstruído de um estimado tabernáculo que tinha sido destruído por um incêndio (ver Thomas S. Monson, “Ao reunir-nos novamente”, A Liahona, novembro de 2011, p. 5). Ao lerem Ageu 2:1–9 em família, peça aos membros da família que pensem em algo em nossa vida que seja semelhante ao trabalho de reconstrução do templo que foi destruído. Como o Senhor nos reconstrói após uma tragédia ou adversidade?

Zacarias 3:1–7.

Ao ler esses versículos, mostre algumas roupas sujas para sua família. Como Josué deve ter se sentido ao se apresentar diante do anjo com roupas sujas? Como o pecado se assemelha a roupas sujas? O que Zacarias 3:1–7 nos ensina sobre perdão? Vocês podem lavar as roupas juntos e falar sobre o poder purificador da Expiação do Salvador.

Zacarias 8:1–8.

O que nos impressiona a respeito da visão de Zacarias sobre o futuro de Jerusalém? O que encontramos lá que gostaríamos de ver em nossa comunidade? Como podemos convidar o Senhor a “[habitar] no [nosso] meio?” (Ver Gary E. Stevenson, “Lares sagrados, templos sagrados”, A Liahona, maio de 2009, p. 101.)

Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.

Hino sugerido: “Eu quero ser como Cristo”, Músicas para Crianças, pp. 40–41.

Aperfeiçoar seu estudo pessoal

Reserve um tempo para autoavaliação. Ao estudar as escrituras, você frequentemente será inspirado a ponderar sobre seu próprio compromisso com o Pai Celestial e Jesus Cristo. Aja de acordo com as impressões que você receber.

Linha do tempo mostrando como o Tabernáculo de Provo, em Provo, Utah, Estados Unidos, foi destruído por um incêndio e reconstruído como o Templo de Provo City Center

12 a 18 de dezembro

Malaquias

Estátua O Christus

“Eu vos amei, diz o Senhor”

O nome Malaquias significa “meu mensageiro” (Bible Dictionary, “Malachi”). Ao estudar a mensagem de Malaquias para Israel, que mensagens você encontrou para sua vida? Como as palavras de Malaquias se aplicam aos nossos dias?

Registre suas impressões

“Eu vos amei”, disse o Senhor a Seu povo por intermédio do profeta Malaquias, mas, Israel, que tinha passado por muito sofrimento e estava em cativeiro há gerações, perguntou ao Senhor: “Em que nos amaste?” (Malaquias 1:2.) Depois de tudo pelo que Israel havia passado, talvez estivesse se perguntando se a história da antiga Israel era realmente sobre o amor de Deus por Seu povo do convênio.

Ao refletir a respeito do que você leu no Velho Testamento este ano, que evidências você encontrou sobre o amor de Deus? É fácil ver muitos exemplos de fraquezas humanas e rebelião. No entanto, em meio a tudo isso, Deus nunca deixou de demonstrar Seu amor. Quando os filhos de Jacó maltrataram seu irmão José, o Senhor ainda assim preparou um meio de salvá-los da fome (ver Gênesis 45:4–8). Quando Israel reclamou no deserto, Deus os alimentou com maná (ver Êxodo 16:1–4). Até quando Israel O abandonou, voltou-se para outros deuses e foi dispersa, Deus nunca a abandonou completamente, mas prometeu que, se o povo se arrependesse, Ele o reuniria e redimiria “com grandes misericórdias” (Isaías 54:7).

Vendo por esse lado, o Velho Testamento é a história do amor paciente e contínuo de Deus. Essa história continua até hoje. “O sol da justiça nascerá, e trará cura debaixo das suas asas”, profetizou Malaquias (Malaquias 4:2). Jesus Cristo realmente veio, trazendo cura física e espiritual a todos que se achegam a Ele. Cristo é a maior evidência do amor de Deus por Israel e por todos nós.

Para mais informações sobre o livro de Malaquias, ver “Malaquias” no Guia para Estudo das Escrituras.

Ideias para o estudo pessoal das escrituras

Malaquias 1–4

“Retornai a mim, e eu retornarei a vós.”

Nos dias de Malaquias, os Israelitas já tinham reconstruído o templo de Jerusalém, mas, como povo, eles ainda precisavam refazer seu relacionamento com o Senhor. Ao estudar Malaquias, identifique as perguntas que o Senhor fez aos israelitas ou que eles fizeram a Ele. Pense em talvez fazer perguntas semelhantes a si mesmo (veja alguns exemplos a seguir) para ajudá-lo a avaliar seu relacionamento com o Senhor e aproximá-lo mais Dele.

  • De que maneira já senti ou sinto o amor de Deus por mim? (Ver Malaquias 1:2.)

  • Minhas ofertas ao Senhor realmente O honram? (Ver Malaquias 1:6–11.)

  • De que maneira preciso “retornar” ao Senhor? (Malaquias 3:7.)

  • Estou roubando a Deus de alguma forma? (Ver Malaquias 3:8–11.)

  • De que modo minha atitude em momentos de dificuldade reflete meus sentimentos em relação ao Senhor? (Ver Malaquias 3:13–15; ver também 2:17.)

Ver também D. Todd Christofferson, “Eu repreendo e castigo a todos quantos amo”, A Liahona, maio de 2011, p. 97.

Malaquias 1:6–14

O Senhor pede “uma oblação pura”.

As palavras do Senhor em Malaquias 1 indicam que os sacerdotes israelitas estavam oferecendo animais com defeitos e doentes como sacrifício no templo, coisa que o Senhor havia proibido (ver Levítico 22:17–25). O que esses sacrifícios sugerem sobre o que os sacerdotes sentiam em relação ao Senhor? (Ver Malaquias 1:13.) Por que o Senhor pede que dediquemos a Ele as melhores ofertas possíveis? Pense nos sacrifícios que o Senhor já pediu que você fizesse. O que você pode fazer para Lhe oferecer “uma oblação pura”? (Malaquias 1:11; ver também 3:3.)

Ver também Morôni 7:5–14.

Malaquias 3–4

As profecias de Malaquias estão sendo cumpridas nestes últimos dias.

Quando o Salvador visitou as Américas, ele citou Malaquias 3–4 aos nefitas (ver 3 Néfi 24–25). Em 1823, o anjo Morôni mencionou parte desses mesmos capítulos a Joseph Smith (ver Joseph Smith—História 1:36–39; ver também Doutrina e Convênios 2). Por que você acha que as palavras de Malaquias são repetidas tantas vezes nas escrituras? (Ver também Doutrina e Convênios 27:9; 110:13–16; 128:17–18.) Em sua opinião, que mensagens tiradas de Malaquias 3–4 parecem particularmente importantes para nossa época?

Quando Morôni citou Malaquias 4:5–6 a Joseph Smith, ele o fez “com pequena variação do modo como aparece na Bíblia” (Joseph Smith—História 1:36). O que essa variação acrescenta a nosso entendimento dessa profecia? Para saber mais sobre a vinda de Elias e como essa profecia está sendo cumprida, ver Doutrina e Convênios 110:13–16 e o discurso do élder David A. Bednar, “O coração dos filhos voltar-se-á” (A Liahona, novembro de 2011, p. 24). Por que você é grato por saber que Elias já veio?

Aparição de Elias a Joseph Smith e Oliver Cowdery no Templo de Kirtland

Malaquias 3:8–12

Pagar o dízimo abre as janelas do céu.

Ao ler Malaquias 3:8–12, pense em suas próprias experiências com o pagamento do dízimo. O que a frase “abrir as janelas do céu” (versículo 10) significa para você?

Ideias para o estudo das escrituras em família e para a reunião familiar

Malaquias 1:2.

Como sua família responderia à pergunta em Malaquias 1:2: “Em que [o Senhor nos amou]?” Quais são algumas evidências do amor do Senhor por nós?

Malaquias 3:8–12.

Ao lerem Malaquias 3:8–12, peça aos membros da família que digam o que pensam a respeito do dízimo. Que bênçãos materiais e espirituais temos recebido por pagarmos o dízimo? (Ver David A. Bednar, “As janelas do céu”, A Liahona, novembro de 2013, p. 17.) Sua família talvez goste de fazer desenhos sobre essas bênçãos e de pendurá-los na parede.

Malaquias 3:13–18.

O que significa ser “propriedade” do Senhor?

Malaquias 4:5–6.

Depois de ler esses versículos, sua família poderia identificar as respostas para as perguntas a seguir sobre a profecia de Malaquias: Quem? O quê? Quando? Onde? Por quê? (Ver também Doutrina e Convênios 2.)

Como voltamos o coração para nossos pais? De que modo somos abençoados quando o fazemos? Ponderem essas perguntas enquanto assistem ao vídeo “As Bênçãos Prometidas da História da Família” (ChurchofJesusChrist.org). O que faremos como família para receber essas bênçãos?

Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.

Hino sugerido: “Eu vou pesquisar a história da família”, Músicas para Crianças, p. 100.

Aperfeiçoar o estudo pessoal

Faça perguntas enquanto estuda. Ao estudar as escrituras, podem surgir perguntas. Pondere essas perguntas e procure respostas.

mulher acenando com um lenço, tendo muitos antepassados atrás dela

19 a 25 de dezembro

Natal

O menino Jesus envolto em pano branco e deitado sobre palha

Um Menino Nos Nasceu, de Simon Dewey

“Este é o nosso Deus, a quem aguardávamos, e ele nos salvará”

Durante esta época natalina, pense em como o estudo do Velho Testamento fortaleceu seu testemunho de Jesus Cristo durante o ano.

Registre suas impressões

O Velho Testamento contém um espírito de grande anseio. De certa forma, é um pouco como a época de Natal. Desde Adão e Eva até os patriarcas, profetas, poetas e muitas pessoas do Velho Testamento ansiaram por dias melhores, cheios de esperança de renovação e livramento por meio do Messias. Os israelitas necessitavam com frequência dessa esperança por estarem em cativeiro no Egito ou na Babilônia, ou por causa de seus próprios pecados e rebelião. Em meio a tudo isso, os profetas lembravam ao povo que um Messias, um Libertador, viria “apregoar liberdade aos cativos” (Isaías 61:1).

Essa esperança começou a se concretizar quando Jesus Cristo nasceu em Belém. O poderoso Libertador de Israel nasceu em um estábulo e foi colocado numa manjedoura (ver Lucas 2:7). No entanto, ele não foi apenas o Libertador dos antigos israelitas. Ele veio para libertar você — para tomar sobre Si suas enfermidades, carregar suas dores, ser moído por suas iniquidades, para que pelas Suas pisaduras você fosse sarado (ver Isaías 53:4–5). É por isso que o Natal é cheio de alegres expectativas até hoje. O Messias veio há mais de 2.000 anos e continua a vir para nossa vida toda vez que O buscamos.

Ideias para o estudo pessoal das escrituras

Regozijo-me em meu Redentor.

O Natal é considerado uma época muito feliz por causa da alegria que Jesus Cristo traz ao mundo. Até as pessoas que não adoram Jesus como o Filho de Deus muitas vezes podem sentir a felicidade do Natal. Pondere sobre a alegria que você sente pelo fato de o Pai Celestial ter enviado Seu Filho.

Séculos antes do nascimento do Salvador, os profetas do Velho Testamento também sentiram alegria ao falarem do Messias que viria. Leia algumas das passagens a seguir e pense no quanto elas devem ter sido importantes para aqueles que ansiavam pela missão do Salvador: Salmos 35:9; Isaías 25:8–9; 44:21–24; 51:11; Sofonias 3:14–20; Moisés 5:5–11. Por que essas passagens são importantes para você?

Ver também Russell M. Nelson, “Alegria e sobrevivência espiritual”, A Liahona, novembro de 2016, p. 81.

Símbolos podem me ajudar a lembrar de Jesus Cristo.

Muitas das tradições associadas ao Natal podem ter significados simbólicos que nos ajudam a voltar a atenção para Cristo. Os objetos decorativos em forma de estrela representam a estrela brilhante que surgiu na noite do nascimento de Jesus (ver Mateus 2:2). Os coros natalinos lembram os anjos que apareceram aos pastores (ver Lucas 2:13–14). Ao estudar o Velho Testamento este ano, você deve ter notado muitos símbolos a respeito do Salvador. Veja os exemplos a seguir. Você poderia estudá-los e talvez anotar o que eles ensinam sobre o Senhor.

Que outros símbolos, passagens e relatos que testificam de Jesus Cristo você encontra nas escrituras?

Ver também 2 Néfi 11:4; Mosias 3:14–15; Moisés 6:63; “Jesus Cristo, Simbolismo ou símbolos de Cristo” no Guia para Estudo das Escrituras, “Jesus Cristo”, scriptures.ChurchofJesusChrist.org.

“O seu nome se chamará Maravilhoso.”

Jesus Cristo é mencionado utilizando-se vários nomes e títulos diferentes. Que títulos você encontra nos versículos a seguir? Salmos 23:1; 83:18; Isaías 7:14; 9:6; 12:2; 63:16; Amós 4:13; Zacarias 14:16; Moisés 7:53. Que outros títulos você poderia citar? Se desejar, faça uma lista dos títulos de Jesus Cristo nos hinos de Natal. Como cada título influencia o que você sente por Ele?

Ideias para o estudo das escrituras em família e para a reunião familiar

As tradições natalinas podem nos direcionar para Jesus Cristo.

As famílias israelitas tinham tradições, como a Páscoa e outras festas, que tinham o propósito de voltar o coração e a mente delas para o Senhor (ver Êxodo 12). Que tradições natalinas existem em sua família que contribuem para que vocês se concentrem mais em Jesus Cristo? Que tradições vocês conhecem tiradas de sua história da família? Talvez vocês possam conversar em família sobre algumas tradições que gostariam de iniciar. Algumas ideias podem incluir prestar serviço ao próximo (para ideias, ver VindeACristo.org/seja-a-luz-do-mundo), convidar um amigo para assistir ao Devocional de Natal da Primeira Presidência com você (broadcasts.ChurchofJesusChrist.org), escrever sua própria música de Natal ou encontrar uma maneira criativa de compartilhar a mensagem do nascimento de Cristo.

“O Menino Jesus: A História da Natividade.”

Como você pode ajudar sua família a sentir reverência e alegria pelo nascimento de Cristo? Vocês poderiam assistir ao vídeo “O Menino Jesus: A História da Natividade” (ChurchofJesusChrist.org) ou poderiam ler juntos Mateus 1:18–25; 2:1–12; Lucas 1:26–38; 2:1–20. Cada um poderia escolher uma pessoa do vídeo ou do relato nas escrituras e dizer como aquela pessoa se sentiu a respeito do Salvador. Vocês poderiam também expressar o que sentem pessoalmente sobre Ele.

Encontrar o Salvador no Velho Testamento.

Ao se preparar para estudar a vida de Jesus Cristo no Novo Testamento no próximo ano, faça uma revisão do que sua família aprendeu sobre Ele este ano com o Velho Testamento. Vocês poderiam examinar os esboços neste manual e as anotações de estudo pessoais para ajudá-los a se lembrar do que aprenderam. As crianças menores podem gostar de ver as Histórias do Velho Testamento ou as gravuras deste manual. Que profecias ou histórias mais chamaram nossa atenção? O que aprendemos sobre o Salvador?

Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.

Hino sugerido: “Pequena vila de Belém”, Hinos, nº 129.

Aperfeiçoar o ensino

Ouça os membros da família. “Ouvir é uma demonstração de amor. É preciso que nos preocupemos mais com o que a pessoa está sentindo do que com o que vem a seguir em nossa agenda ou esboço. (…) Ao prestar muita atenção às mensagens faladas e não faladas [das pessoas da família], você virá a compreender melhor suas necessidades, suas preocupações e seus desejos. O Espírito Santo vai ajudá-lo a saber como ensiná-los” (Ensinar à Maneira do Salvador, p. 34).

Maria e o Menino Jesus em um estábulo com pastores