Novo Testamento 2023
Viver, aprender e ensinar o evangelho de Jesus Cristo
Publicado por
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias,
Salt Lake City, Utah
© 2022 by Intellectual Reserve, Inc.
Todos os direitos reservados.
Versão: 9/20
Tradução de Come, Follow Me—For Sunday School: New Testament 2023
Portuguese
17849 059
Impresso no Brasil
Agradecemos os comentários e as correções. Enviem-nos, inclusive erros, para ComeFollowMe@ChurchofJesusChrist.org.
Você foi chamado por Deus para ensinar Seus filhos à maneira do Salvador. Você foi designado para esse chamado pela autoridade de Seu santo sacerdócio. Mesmo se não for um professor experiente, se viver dignamente, orar todos os dias e estudar as escrituras, o Pai Celestial lhe concederá a influência e o poder do Espírito Santo para ser bem-sucedido (ver 2 Néfi 33:1).
As pessoas designadas a seus cuidados são filhos e filhas do Pai Celestial e Ele sabe do que elas precisam e qual a melhor maneira de ensiná-las. Quando você busca em oração a influência do Espírito Santo, Ele o guiará durante sua preparação e enquanto estiver ensinando. Ele vai revelar o que você deve dizer e fazer (ver 2 Néfi 32:5).
O propósito essencial do ensino e aprendizado do evangelho é aprofundar a conversão ao Pai Celestial e a Jesus Cristo. Sua meta como professor é ajudar seus alunos a fazer tudo o que puderem para se converterem ao evangelho de Jesus Cristo — um empenho que não se limita ao tempo que se passa em sala de aula. Convide-as a participar ativamente do aprendizado sobre Jesus Cristo e Seu evangelho e a colocar em prática o que aprenderam. Motive-as a fazer do estudo pessoal e familiar fora da sala de aula uma prioridade no que diz respeito ao aprendizado do evangelho. Ao exercerem fé para estudar individualmente e com a família, elas sentirão a influência do Espírito em sua vida, e é o Espírito que leva à verdadeira conversão. Tudo o que você faz como professor deve conduzir a esse objetivo sagrado.
Ensine apenas a doutrina do evangelho restaurado de Jesus Cristo como se encontra nas escrituras e nas palavras dos profetas vivos. A doutrina pura, eterna e imutável ensinada por Deus a Seus servos faz com que o Espírito esteja presente e tenha poder para mudar a vida das pessoas.
O chamado para ensinar é uma designação sagrada e é normal se sentir sobrecarregado às vezes. Mas, lembre-se de que o Pai Celestial chamou você, e Ele nunca o abandonará. Esta é a obra do Senhor e, se você servir “de todo o coração, poder, mente e força” (Doutrina e Convênios 4:2), Ele aumentará sua capacidade, seus dons e seus talentos, e suas aulas serão uma bênção na vida daqueles a quem você ensina.
O estudo pessoal e familiar no lar deve ser o centro de aprendizado do evangelho. Isso tanto é verdade para você quanto para aqueles a quem você ensina. Ao se preparar, comece por ter suas próprias experiências espirituais com as escrituras. Sua preparação mais importante será viver o evangelho, pesquisar as escrituras e buscar a orientação do Espírito Santo.
O manual Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar é uma parte importante tanto de seu estudo pessoal como de sua preparação para ensinar. Ele vai ajudá-lo a obter uma compreensão mais profunda dos princípios doutrinários encontrados nas escrituras. Também o ajudará a inspirar e convidar os alunos a usar o manual Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar para melhorar o estudo das escrituras individualmente e com a família (para obter ajuda, ver “Ideias para incentivar o estudo pessoal e familiar” neste recurso). Ao fazê-lo, procure entender a situação dos alunos cuja família talvez não faça um estudo regular das escrituras e a noite familiar.
Durante sua preparação, você receberá impressões e ideias sobre seus alunos. Receberá inspiração para saber de que modo os princípios contidos nas escrituras abençoarão a vida delas. Será também guiado a inspirá-las a identificar esses princípios à medida que elas aprendem com as escrituras por si mesmas.
Ao se preparar para ensinar, você pode obter mais inspiração explorando os esboços de ensino neste recurso. Não pense nessas ideias como instruções passo a passo e sim como sugestões para aumentar sua própria inspiração. Você conhece seus alunos, e passará a conhecê-los ainda melhor ao aprenderem juntos em sala de aula. O Senhor também os conhece e vai inspirá-lo a encontrar a melhor maneira de ajudar esses alunos a reforçar o aprendizado do evangelho em casa.
Existem muitos outros recursos disponíveis para você usar em sua preparação, inclusive ideias no manual Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar e nas revistas da Igreja. Para obter mais informações sobre esses e outros recursos, veja a seção intitulada “Recursos adicionais” neste manual.
O aprendizado e o ensino do evangelho são mais eficazes quando centralizados no lar. Como professor, você tem a importante responsabilidade de apoiar, incentivar e edificar o aprendizado do evangelho no lar.
Os alunos vão aprofundar sua conversão a Jesus Cristo e ao Seu evangelho ao entender e aplicar a doutrina verdadeira. Incentive-os a anotar e colocar em prática a inspiração que receberem do Espírito Santo.
Ensinar é mais do que dar uma aula, é mais do que simplesmente conduzir um debate. Parte do seu papel é incentivar uma participação dos alunos que seja edificante para todos e esteja fundamentada nas escrituras. Você também deve compartilhar a inspiração que receber ao estudar as escrituras.
Lembre-se de que muitos membros de sua classe estão tendo experiências espirituais significativas ao estudarem em casa essas mesmas escrituras que vocês estão debatendo em classe. Você pode apoiar o estudo deles das escrituras dando-lhes oportunidades frequentes de falarem sobre o que estão aprendendo em casa.
O Pai Celestial deseja que você seja bem-sucedido como professor. Ele providenciou muitos recursos para ajudá-lo, inclusive as reuniões de conselho de professores. Nessas reuniões, você pode se aconselhar com outros professores sobre quaisquer desafios que estiver enfrentando. Você também pode debater e praticar princípios de ensino cristão.
As pessoas aprendem melhor quando têm oportunidades de ensinar. De vez em quando, convide um aluno, inclusive os jovens, para ensinar parte da lição. Tome essa decisão com base nas necessidades e na situação dos alunos. Se você realmente convidar um aluno para ensinar, reserve algum tempo para ajudá-lo a se preparar com antecedência, usando as ideias que se encontram neste recurso e no Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar. Lembre-se de que, sendo o professor que foi chamado para ensinar, você é responsável pelo que for ensinado na classe.
Este recurso inclui os esboços de ensino para cada semana do ano. Nos domingos em que não houver aulas da Escola Dominical devido a uma conferência geral, conferência de estaca ou qualquer outro motivo, os alunos são incentivados a continuar a ler o Novo Testamento em casa de acordo com a programação proposta em Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar. Ao realizar a Escola Dominical, você pode optar por pular uma lição ou combiná-la com outra.
Veja aqui algumas ideias para ajudar a incentivar os alunos a estudar a palavra de Deus em casa, individualmente e com a família. Esteja atento ao fato de que nem todos os alunos podem estudar as escrituras com a família (por exemplo, alguns membros moram sozinhos ou não têm toda a família na Igreja).
Incentive os alunos a compartilhar as experiências que tiveram ao estudar as escrituras em casa. Peça-lhes, por exemplo, que falem de um versículo que os impressionou e expliquem por que o consideram importante.
Peça aos alunos que deem exemplos do que estão fazendo para tornar o estudo pessoal e familiar das escrituras mais significativo. (Algumas ideias podem ser encontradas em “Ideias para melhorar o estudo pessoal das escrituras” e “Ideias para melhorar o estudo familiar das escrituras” em Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar).
Peça aos alunos que contem como colocaram em prática as impressões que receberam durante o estudo das escrituras individual ou em família.
Reserve alguns minutos para mostrar aos alunos alguns dos recursos oferecidos pela Igreja para ajudar os membros em seu estudo do evangelho. Esses recursos incluem os auxílios de estudo das escrituras que podem ser encontrados em scriptures.ChurchofJesusChrist.org; “Histórias das Escrituras” em children.ChurchofJesusChrist.org; auxílios didáticos e outros recursos em Vem, e Segue-Me — Primária; materiais para jovens em youth.ChurchofJesusChrist.org e manuais do seminário e do instituto, vídeos, gravações de áudio e imagens em GospelMedia.ChurchofJesusChrist.org. Muitos desses recursos também podem ser encontrados no aplicativo Biblioteca do Evangelho.
Reserve alguns minutos para explicar como usar o aplicativo Biblioteca do Evangelho para estudar as escrituras, inclusive como marcar os versículos e anotar impressões.
Convide um ou mais alunos para explicar como ensinaram ou aprenderam um princípio do evangelho específico em sua família.
Estes recursos podem ser encontrados no aplicativo Biblioteca do Evangelho e no site ChurchofJesusChrist.org.
Você pode adaptar qualquer atividade do Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar para usar em sua classe da Escola Dominical. Se os alunos usaram essas atividades em seu estudo pessoal ou familiar, incentive-os a fazer comentários e a contar como foi a experiência deles.
As músicas sagradas convidam o Espírito a estar presente, nos ajudam a sentir o amor de Deus e ensinam a doutrina de uma maneira inesquecível. Além de usar a versão impressa dos Hinos e de Músicas para Crianças, você pode encontrar vídeos e gravações de áudio de muitos hinos e músicas para crianças no site music.ChurchofJesusChrist.org e nos aplicativos Música da Igreja e Mídia do Evangelho.
Os manuais do seminário e do instituto contêm informações históricas e comentários doutrinários sobre os princípios e relatos encontrados nas escrituras. Eles também podem inspirar sugestões didáticas para as aulas da Escola Dominical.
As revistas Liahona e Força dos Jovens trazem artigos e outros recursos que podem complementar os princípios que você está ensinando em Vem, e Segue-Me — Escola Dominical.
Em Tópicos do evangelho (topics.ChurchofJesusChrist.org), você encontra informações básicas sobre vários assuntos a respeito do evangelho, além de links para recursos úteis como mensagens de conferência, artigos, escrituras e vídeos. Acesse também Textos sobre os Tópicos do Evangelho, que contêm respostas a perguntas mais profundas sobre questões doutrinárias e históricas, bem como respostas para uma variedade de perguntas sobre a Igreja e seus ensinamentos.
Esse guia para os missionários contém uma visão geral dos princípios básicos do evangelho.
Esse livreto descreve um esboço dos padrões da Igreja que podem nos ajudar a viver o evangelho e desfrutar da companhia do Espírito. Você pode consultá-lo sempre, especialmente se estiver ensinando os jovens.
Gravuras, vídeos e outras mídias podem ajudar seus alunos a entender a doutrina e visualizar as histórias relacionadas às escrituras. Visite a Biblioteca de Mídia em GospelMedia.ChurchofJesusChrist.org para explorar a coleção de recursos de mídia da Igreja. A Mídia do Evangelho está disponível também como aplicativo para dispositivos móveis. Muitas imagens que você pode usar em classe estão no Livro de Gravuras do Evangelho.
O recurso Ensinar à Maneira do Salvador pode ajudá-lo a aprender e aplicar princípios de ensino cristão. Esses princípios são debatidos e praticados nas reuniões de conselho de professores.
Cada esboço deste recurso segue um padrão para convidar todos a participar e ensinar a doutrina. Em muitos casos, à medida que você ensina, os elementos desse padrão podem se sobrepor ou ocorrer em uma ordem diferente. Por exemplo, lembre-se de que compartilhar é uma oportunidade de ensinar a doutrina, e ensinar a doutrina deve envolver o convite para compartilhar. Permita que os ajustes nesse padrão ocorram naturalmente, seguindo a orientação do Espírito para atender às necessidades de seus alunos.
Na primeira parte de cada aula, convide os alunos a falar das experiências que tiveram na semana anterior enquanto estudavam as escrituras individualmente e com a família, e convide-os a aplicar o que aprenderam. Ajude os alunos a ver que seu aprendizado pessoal fora da classe é muito importante. A conversão individual deles ao Pai Celestial e a Jesus Cristo virá não apenas pelo aprendizado no domingo, mas também por meio de suas experiências cotidianas. Quando os alunos ouvirem as experiências e os testemunhos uns dos outros sobre Jesus Cristo e Seu evangelho, será mais provável que se sintam inspirados a buscar experiências semelhantes em sua própria vida.
Nem todos terão lido os capítulos de cada lição, e alguns que leram podem não se sentir à vontade para compartilhar. Certifique-se de que todos os alunos sintam que são parte integrante e valiosa da classe, quer tenham ou não algo para compartilhar.
Você e os alunos devem se concentrar em Jesus Cristo e em Sua doutrina — nas verdades eternas do evangelho — encontradas nas passagens de escrituras designadas. O manual Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar pode ajudá-lo a entender melhor a doutrina que você vai ensinar. Ao debater a doutrina das escrituras, que versículos, citações, experiências, perguntas e outros recursos você poderia compartilhar? Como você poderia usar esses recursos para ajudar os alunos a descobrir e entender os princípios do evangelho? Como você pode fortalecer a fé dos alunos no Pai Celestial e em Jesus Cristo?
Somos responsáveis por nosso próprio aprendizado
Ao ler e ponderar as passagens de escritura neste esboço, anote as impressões espirituais que receber. Isso vai convidar o Espírito a estar presente em sua preparação. O manual Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar e as sugestões a seguir podem ajudá-lo a inspirar sua classe a estudar o Novo Testamento este ano.
Um de seus objetivos como professor deve ser incentivar seus alunos a aprender com as escrituras, tanto individualmente quanto em família. Ao ouvir as experiências dos outros, eles podem ser inspirados a buscar suas próprias experiências. Por isso, no início de cada aula, peça aos alunos que compartilhem escrituras de seu estudo que os inspiraram e impressionaram.
Como você pode inspirar os alunos a assumir um papel mais ativo em seu aprendizado, em vez de colocar toda a responsabilidade sobre os ombros do professor? Aqui está uma sugestão. Jogue um objeto macio para um aluno com quem você combinou previamente que ele não fizesse o esforço de apanhá-lo. Use essa atividade para dar início a um debate sobre o papel dos alunos e do professor no aprendizado do evangelho. Como alunos, de que forma “absorvemos” o que é aprendido em sala de aula? As citações nos “Recursos adicionais” podem ser de proveito nessa conversa.
Todos os alunos têm a responsabilidade de convidar a presença do Espírito na sala de aula. Para ajudar a classe a entender isso, peça aos alunos que leiam Alma 1:26 e Doutrina e Convênios 50:13–22; 88:122–123 e relatem o que os professores e alunos podem fazer para convidar a presença do Espírito. Pode ser útil anotar as respostas deles no quadro usando títulos como estes: O que o professor pode fazer e O que os alunos podem fazer. Os alunos poderiam criar um cartaz com suas respostas para deixar exposto nas próximas semanas.
Muitas passagens do Novo Testamento ensinam princípios que podem guiar nossa busca da verdade. Alguns exemplos incluem Lucas 11:9–13; João 5:39; 7:14–17 e 1 Coríntios 2:9–11. Você pode pedir aos alunos que leiam essas passagens em seu estudo pessoal e compartilhem o que aprenderam. Outra opção é ler essas passagens com a classe e pedir aos alunos que relatem como obtiveram seu testemunho.
Atos 17:10–12 descreve santos que examinaram as escrituras e adquiriram seu próprio testemunho da verdade. Para incentivar os alunos a seguir o exemplo daqueles santos, leia esses versículos com eles e peça-lhes que citem passagens das escrituras que fortaleceram o testemunho que eles têm do evangelho.
Pode parecer difícil adquirir o hábito de estudar as escrituras para os alunos que acham que não têm tempo, conhecimento ou capacidade. O que você pode fazer para ajudá-los a ter sucesso nisso? Para ajudar os alunos a adquirir confiança para estudar as escrituras, compartilhe as informações que se encontram em “Ideias para melhorar o estudo pessoal das escrituras” em Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar. Talvez você ou alguns alunos possam relatar experiências usando algumas dessas sugestões ou outras experiências significativas do estudo das escrituras. Você também pode selecionar um capítulo do Novo Testamento e estudá-lo em classe usando algumas dessas sugestões.
O profeta Joseph Smith ensinou: “As coisas de Deus são profundamente importantes; e somente com o tempo, experiência e cuidadosa e solene reflexão podemos descobri-las. Ó homem, se quiseres conduzir uma alma para a salvação, tua mente precisa estender-se até o mais alto céu e contemplar o profundo abismo e vasculhar a ampla expansão da eternidade: é preciso ter comunhão com Deus. Quão mais dignos e nobres do que a vã imaginação do coração humano são os pensamentos de Deus!” (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph Smith, 2007, p. 279).
O élder David A. Bednar explicou: “Se tudo o que vocês e eu sabemos sobre Jesus Cristo e Seu evangelho restaurado é o que outras pessoas nos ensinam ou dizem, o fundamento de nosso testemunho sobre Ele e Seu glorioso trabalho dos últimos dias está edificado sobre a areia. Não podemos depender exclusivamente da luz e do conhecimento de outras pessoas sobre o evangelho, ou tomá-los emprestado, mesmo que sejam daqueles a quem amamos e em quem confiamos” (“Preparados para obter todas as coisas necessárias”, Liahona, maio de 2019, p. 103).
Aperfeiçoar o ensino
Concentre-se na doutrina. Certifique-se de que os debates em classe permaneçam alicerçados nas escrituras e nos ensinamentos dos profetas, o que pode ser feito formulando-se perguntas como: “Que verdades do evangelho aprendemos com os comentários que foram feitos?” ou “Alguém poderia citar uma escritura que se relaciona com o que acabamos de debater?” (Ver Ensinar à Maneira do Salvador, pp. 20–21).
“Cumpra-se em mim segundo a tua palavra”
Antes de ler outros materiais de estudo, leia e pondere Mateus 1 e Lucas 1 e registre suas impressões espirituais. Deixe o Espírito guiar sua preparação. Depois, explore as ideias deste esboço e as do manual Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar.
Um dos propósitos principais de Mateus, Lucas e dos outros autores dos evangelhos era o de testificar que Jesus Cristo é o Filho de Deus. Dê alguns minutos aos alunos para que examinem Mateus 1 ou Lucas 1 e compartilhem um versículo que fortaleça a fé que eles têm em Jesus Cristo. Sugira aos alunos que, ao estudarem o Novo Testamento este ano, façam uma lista de passagens que prestem testemunho de que Jesus Cristo é o Filho de Deus. Vocês podem fazer essa lista em conjunto com a classe inteira.
É mais provável que os alunos tenham experiências significativas ao estudarem o Novo Testamento este ano se puderem tirar lições das experiências vivenciadas pelas pessoas sobre quem eles lerem. Para ajudá-los com isso, você pode anotar no quadro o nome das pessoas citadas em Mateus 1 e Lucas 1, com as referências das escrituras a respeito dessas pessoas, da seguinte maneira:
Maria (Lucas 1:26–56)
José (Mateus 1:18–25)
Isabel (Lucas 1:5–7, 24–25, 40–45, 57–60)
Zacarias (Lucas 1:5–23, 59–64)
O que podemos aprender com esses relatos que poderia nos ajudar nos dias de hoje?
Para ajudar os alunos a pensar mais profundamente sobre Maria e seu papel no plano do Pai, você poderia exibir os vídeos “Um Anjo Prediz o Nascimento de Cristo a Maria” e “Maria e Isabel Regozijam-se Juntas” (ChurchofJesusChrist.org). Como opção, você poderia ler com a classe Lucas 1:26–38, 46–56, identificando coisas que Maria falou e que revelam algo sobre seu caráter. O que mais aprendemos com Maria?
Pode haver pessoas em sua classe que, tal como Isabel e Zacarias, vivem em retidão, mas não receberam ainda as bênçãos que tanto almejam. Peça aos alunos que examinem Lucas 1:5–25, identificando as lições que podem aprender com Isabel e Zacarias sobre esperar no Senhor. Que outros exemplos de esperar o devido tempo do Senhor os alunos podem dar de sua própria vida ou dos relatos das escrituras? O que aprendemos com esses exemplos? Os alunos poderiam também debater a declaração que se encontra nos “Recursos adicionais”.
Às vezes, os alunos podem se perguntar — tal como fez Maria — como os planos ou as promessas de Deus para eles podem ser cumpridos. Para ajudar os alunos a entender que por meio do poder de Deus todas as coisas são possíveis, mostre a gravura A Anunciação: O Anjo Gabriel Aparece a Maria (Livro de Gravuras do Evangelho, nº 28) e convide-os a ler juntos Lucas 1:26–38. O que podemos aprender sobre superar obstáculos aparentemente impossíveis estudando as palavras e as ações de Maria? Peça aos alunos que relatem experiências nas quais Deus os ajudou a realizar algo que eles achavam impossível.
Reconhecendo que muitos de nós questionamos por que temos que esperar pelas bênçãos de Deus, o élder Jeffrey R. Holland afirmou:
“A resposta para essas perguntas é: ‘Sim, Deus pode conceder milagres instantaneamente, mas cedo ou tarde aprendemos que os tempos e as estações de nossa jornada mortal são conduzidos única e exclusivamente por Ele’. (…) Fé significa confiar em Deus nos bons e maus momentos mesmo que isso inclua algum sofrimento até vermos Seu braço revelado em nossa vida. (…)
Aqueles que ‘esperam no Senhor renovarão as forças, [e] subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não desfalecerão’ (Isaías 40:31; grifo do autor). Oro para que, ‘pouco a pouco’ — cedo ou tarde —, essas bênçãos sejam concedidas a cada um de vocês que busca consolo para a tristeza e libertação do sofrimento. Presto testemunho do amor de Deus e da Restauração de Seu glorioso evangelho, que, de uma forma ou de outra, é a resposta a todos os desafios que enfrentamos na vida” (“Esperar no Senhor”, Liahona, novembro de 2020, pp. 116–117).
Aperfeiçoar o ensino
Incentive os alunos a estudar as escrituras em casa. Uma maneira de incentivar o estudo das escrituras no lar é dando tempo aos alunos para que falem sobre o que descobriram e sobre as impressões que tiveram durante o estudo pessoal e familiar das escrituras (ver Ensinar à Maneira do Salvador, p. 29).
Ó Vinde, Adoremos, de Dana Mario Wood
Viemos adorá-Lo
Antes de ler as ideias deste esboço, estude Mateus 2 e Lucas 2, e registre suas impressões espirituais. Isso vai ajudá-lo a receber revelação sobre como atender melhor às necessidades de sua classe.
Como você pode incentivar os alunos a compartilhar os pensamentos e as experiências que tiveram ao estudar as escrituras individualmente e com a família? Embora conheçam bem os relatos do nascimento do Salvador em Mateus 2 e Lucas 2, eles sempre podem adquirir um novo entendimento espiritual. Se desejar, convide alguns alunos a compartilhar uma mensagem que encontraram e que os impressionou de modo diferente.
Os relatos de pessoas que foram adorá-Lo, em Mateus 2:1–12 e Lucas 2:1–38, podem ajudar seus alunos a ponderar as maneiras pelas quais eles demonstram amor pelo Salvador. Analise a tabela sobre testemunhas do nascimento de Cristo que se encontra no esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar. Algumas pessoas de sua classe talvez queiram falar sobre o que aprenderam com essa atividade ou você poderia realizar a atividade em classe. Por que é significativo que essas testemunhas de Cristo tenham vindo de várias camadas da sociedade? Como podemos seguir o exemplo delas?
Antes que essas pessoas fossem adorar o menino Jesus, elas O procuraram. Para ajudar os alunos a aprender com o exemplo dessas pessoas, anote no quadro os seguintes cabeçalhos: Pastores, Ana, Simeão e Magos. Depois, convide os alunos a examinar Mateus 2 e Lucas 2, e anote no quadro o que essas pessoas fizeram para procurar o Salvador. O que esses relatos sugerem sobre algumas das maneiras pelas quais podemos procurar Cristo?
Para iniciar um debate sobre como o Pai Celestial guiou José e Maria em seu papel como pais do Salvador, peça aos alunos que relacionem no quadro alguns dos perigos que enfrentamos hoje em dia. O que aprendemos em Mateus 2:13–23 sobre como encontrar proteção contra esses perigos? De que modo a revelação pessoal nos ajuda a proteger nossa família ou nossos entes queridos do perigo? Que conselhos os profetas e apóstolos nos dão para nos ajudar a encontrar segurança espiritual?
O relato de quando Jesus ensinou no templo quando tinha apenas 12 anos de idade pode ser especialmente significativo para os jovens que se questionam sobre a contribuição que podem fazer para a obra de Deus. Divida a classe em duplas para que leiam juntos Lucas 2:40–52 (ver o acréscimo feito na Tradução de Joseph Smith que se encontra em Lucas 2:46, nota de rodapé a). Cada dupla pode utilizar alguns minutos para falar um com o outro sobre o que os inspira nesse relato. Que oportunidades temos de compartilhar o que sabemos sobre o evangelho? Que experiências podemos compartilhar?
O que Lucas 2:40–52 nos ensina sobre como era Jesus quando jovem? O padrão de crescimento pessoal sugerido em Lucas 2:52 pode inspirar um debate sobre o que estamos fazendo para nos tornar mais semelhantes a Cristo. Sugira que os alunos ponderem como estão crescendo em sabedoria (intelectualmente), em estatura (fisicamente), em graça para com Deus (espiritualmente) e para com os homens (socialmente). Eles poderiam até estabelecer metas em uma ou mais dessas áreas. Se quiser manter um debate sobre como se tornar semelhante a Cristo nessas áreas, em especial se você for professor de jovens, sugerimos que use a declaração encontrada nos “Recursos adicionais”.
O presidente Steven J. Lund descreveu o programa Crianças e Jovens, que em parte se baseia em Lucas 2:52, da seguinte maneira:
“O programa Crianças e Jovens é uma ferramenta para ajudar cada criança da Primária e cada jovem a crescer no discipulado e obter uma visão repleta de fé sobre o que é o caminho da felicidade. Eles podem vir a aguardar e desejar os postos e as sinalizações ao longo do caminho do convênio, onde serão batizados e confirmados com o dom do Espírito Santo, e logo eles pertencerão a quóruns do Sacerdócio Aarônico e classes das Moças onde sentirão a alegria de ajudar os outros por meio de uma sucessão de atos de serviço cristão. Estabelecerão metas, grandes e pequenas, que trarão equilíbrio à sua vida ao se tornarem mais semelhantes ao Salvador” (“Encontrar alegria em Cristo”, Liahona, novembro de 2020, pp. 36–37).
Aperfeiçoar o ensino
Inclua os alunos que não estudaram as escrituras em casa. Embora alguns alunos talvez não tenham conseguido ler Mateus 2 e Lucas 2 antes da aula, ainda assim eles podem compartilhar pontos de vista significativos. Certifique-se de que todos os alunos tenham oportunidades de participar e contribuir para o debate.
Já achamos o Messias
Ao ler e ponderar sobre João 1, ore pedindo orientação espiritual para a sua responsabilidade de ensinar sobre o testemunho de João. Anote as impressões que receber. O manual Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar e as seguintes ideias deste esboço podem ajudá-lo a inspirar sua classe a entender e aplicar a doutrina contida nesse capítulo.
Para ajudar os alunos a compartilhar o que aprenderam, peça que escrevam em tiras de papel as perguntas, os comentários ou pontos de vista suscitados na leitura e que coloquem as tiras de papel em um recipiente. Pegue tiras do recipiente para discutir em classe.
O que João ensinou sobre o Cristo pré-mortal? Por que é importante conhecer o papel que Cristo teve antes da mortalidade? Pode ser útil anotar essas perguntas no quadro e pedir aos alunos que procurem respostas em João 1:1–5 (ver também Tradução de Joseph Smith, João 1:1–5 no apêndice da Bíblia; Moisés 1:32–33; Guia para Estudo das Escrituras, “Jesus Cristo”, subtítulo “Existência pré-mortal de Cristo”). Os alunos poderiam também compartilhar seu aprendizado sobre o papel que Cristo teve antes da mortalidade de acordo com “O Cristo Vivo: O Testemunho dos Apóstolos” (ChurchofJesusChrist.org).
Se quiser usar esses versículos para falar sobre as criações do Senhor, leia João 1:3 e mostre gravuras que retratem a beleza da Terra. Você poderia mostrar o vídeo “Our Home” [Nosso Lar] (ChurchofJesusChrist.org). Convide os alunos a dizer como as criações do Salvador os ajudam a sentir Seu amor.
Como sugestão, peça aos alunos que encontrem todas as ocorrências da palavra luz em João 1:1–14. Por que luz é uma boa palavra para descrever Jesus Cristo? Os alunos poderiam compartilhar como o Salvador e Seu evangelho fornecem luz espiritual à vida deles. Como parte do debate, convide os alunos a ler mais sobre a luz de Cristo em Doutrina e Convênios 84:45–46; 88:11–13 ou peça que consultem o verbete “Luz de Cristo” no Guia para Estudo das Escrituras. Como compartilhamos a luz do Salvador com outras pessoas?
Para ajudar os alunos a visualizar os ensinos sobre o Salvador em João 1, mostre várias gravuras (inclusive uma do esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar) que retratem aspectos da vida e da missão divina de Jesus Cristo. Os alunos podem estudar João 1:1–14, procurando palavras ou expressões que serviriam de título para essas gravuras.
Em João 1, o convite para “vir e ver” aparece duas vezes (ver versículos 39 e 46). Talvez não tenhamos a chance de ver o Salvador fisicamente, como aconteceu com André e Natanael, mas podemos aceitar o mesmo convite. Como podemos entender “vir e ver” em nossos dias?
Os alunos poderiam ler João 1:35–51 e relatar o que aprenderam com esses versículos sobre convidar as pessoas a saber mais sobre Cristo (ver também “Recursos adicionais” ou o vídeo “Convidar Outros a Vir e Ver’” em ChurchofJesusChrist.org). Eles também poderiam contar como encontraram maneiras simples e naturais de convidar outros a “vir e ver”.
O élder Neil L. Andersen ensinou:
“O Salvador nos ensinou a compartilhar o evangelho. Gosto da história de André, que perguntou: ‘Mestre, onde moras?’ (João 1:38). Jesus poderia ter respondido dizendo onde ficava o lugar em que morava. Mas, em vez disso, Ele disse a André: ‘Vinde, e vede’ (João 1:39). Gosto de pensar que o Salvador estava dizendo: ‘Vem e vê não apenas onde moro, mas como eu vivo. Vem e vê quem sou. Vem e sente o Espírito’. Não conhecemos tudo a respeito daquela época, mas sabemos que, quando André encontrou seu irmão Simão, ele declarou: ‘Achamos o (…) Cristo’ (João 1:41).
Para os que demonstrarem interesse em nossa conversa, podemos seguir o exemplo do Salvador, convidando-os a vir e ver. Alguns aceitarão nosso convite, outros não. Todos conhecemos alguém que foi convidado várias vezes antes de aceitar um convite de ‘vir e ver’” (“É um milagre”, A Liahona, maio de 2013, p. 79).
Aperfeiçoar o ensino
Ajude os alunos a aplicar as escrituras a si mesmos. O mesmo convite que Cristo fez a Seus discípulos de vir e ver pode ajudar seus alunos a desejar seguir o Salvador. Incentive-os a aplicar na vida deles os princípios encontrados nas escrituras e a convidar outros a fazer o mesmo. (Ver 1 Néfi 19:23; Ensinar à Maneira do Salvador, p. 21).
Vitral do Templo de Nauvoo Illinois, de Tom Holdman
“Preparai o caminho do Senhor”
Ao ler e ponderar Mateus 3, Marcos 1 e Lucas 3, registre as impressões que receber a fim de propiciar a presença do Espírito em sua preparação para ensinar. Além das ideias didáticas deste esboço, a utilização das sugestões em Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar podem ser adaptadas para a classe.
Para ajudar os alunos a falar de como o aprendizado do Novo Testamento está sendo uma bênção na vida deles, escreva a seguinte pergunta no quadro: O que você fez por causa de algo que leu no Novo Testamento esta semana? Convide os alunos a responder.
Como vocês se preparam para a visita de um convidado importante? Uma pergunta como essa pode ajudá-lo a dar início a um debate sobre como João Batista preparou as pessoas para receberem Jesus Cristo. Você poderia dividir a classe em três grupos. Cada grupo poderia ler Mateus 3:1–6, Mateus 3:7–12 ou Lucas 3:10–15 e identificar como João Batista preparou as pessoas para receberem Jesus Cristo na vida delas. Deixe que cada grupo se reveze, compartilhando o que encontrou.
Em Lucas 3:8, João Batista ensinou às pessoas que, antes de poderem ser batizadas, elas precisavam mostrar “frutos”, ou provas, de seu arrependimento. Como você pode ajudar os alunos a reconhecer as evidências de seu próprio arrependimento? Peça-lhes que examinem Lucas 3:8–14 e procurem o que João considerava “frutos” de arrependimento. Eles também poderiam analisar Morôni 6:1–3 e Doutrina e Convênios 20:37. Desenhe uma árvore frutífera no quadro e deixe que os alunos anotem na árvore os “frutos” de arrependimento que encontrarem. Esse também pode ser um bom momento para falar sobre o que significa se arrepender realmente.
Para recapitular o relato do batismo de Jesus Cristo, experimente esta sugestão: Pergunte aos alunos como eles poderiam usar Mateus 3:13–17 para ensinar alguém, como uma criança ou uma pessoa de outra religião, sobre o batismo. (Eles poderiam também usar a gravura do esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar). Que importantes elementos do batismo eles enfatizariam? Eles poderiam praticar suas ideias ensinando uns aos outros.
Para ajudar os alunos a refletir sobre a importância de cumprir seus convênios batismais, peça-lhes que leiam a declaração do élder Robert D. Hales nos “Recursos adicionais”. Os alunos podem querer expressar seus sentimentos sobre o próprio batismo e seus convênios batismais. Eles poderiam cantar um hino sobre seguir o Salvador, como “Vinde a Mim” (Hinos, nº 68).
João Batista ensinou que o Salvador batizaria “com o Espírito Santo, e com fogo” (Mateus 3:11). O batismo de fogo acontece quando somos confirmados e recebemos o dom do Espírito Santo. Por que precisamos ter o dom do Espírito Santo para progredir no reino de Deus? Que efeito tem sobre nós o batismo de fogo e o Espírito Santo? (Ver Alma 5:14). O vídeo “O Batismo do Espírito Santo” (ChurchofJesusChrist.org) pode ajudar nesse debate.
O élder David A. Bednar ensinou: “O convênio batismal inclui três compromissos fundamentais: (1) estar dispostos a tomar sobre nós o nome de Jesus Cristo, (2) lembrar-nos sempre Dele e (3) guardar Seus mandamentos. A bênção prometida ao honrarmos esse convênio é a de que ‘[teremos] sempre [conosco] o seu Espírito’ (Doutrina e Convênios 20:77). Assim, o batismo é a preparação essencial para receber a oportunidade autorizada de ter a companhia constante do terceiro membro da Trindade” (“Conservar sempre a remissão de seus pecados”, A Liahona, maio de 2016, p. 60).
Para conferir o exemplo de um garoto que cumpre seus convênios batismais, veja a história no início da mensagem da irmã Carole M. Stephens “Temos grande motivo para nos regozijar” (A Liahona, novembro de 2013, pp. 115–116).
Aperfeiçoar o ensino
Ensine a doutrina básica. Hyrum Smith ensinou: “Preguem os primeiros princípios do evangelho — preguem-nos repetidas vezes e então verão que, dia após dia, novas ideias e mais luz a respeito deles lhes serão reveladas. Vocês podem expandi-los de modo que o compreendam claramente. Então serão capazes de fazer com que eles sejam mais facilmente compreendidos pelas pessoas que vocês ensinam” (History, 1838–1856 (Manuscrito da História da Igreja), vol. E-1, 1994, josephsmithpapers.org).
No Deserto, de Eva Koleva Timothy
“O Espírito do Senhor está sobre mim”
Ao estudar Mateus 4 e Lucas 4–5, registre suas impressões espirituais. Isso vai propiciar inspiração sobre como atender melhor às necessidades de sua classe. Você também pode usar o manual Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar e este esboço para encontrar outras ideias.
A leitura desta semana inclui esta declaração: “E admiravam a sua doutrina, porque a sua palavra era com autoridade” (Lucas 4:32; ver também Marcos 1:22). Peça aos alunos que compartilhem versículos de Mateus 4 e Lucas 4–5 que os ajudaram a sentir esse poder doutrinário.
O relato da ocasião em que o Salvador resistiu a Satanás pode ajudar os alunos a reconhecer maneiras pelas quais Satanás procura tentá-los. Os alunos poderiam selecionar uma das tentações citadas em Mateus 4:1–11 ou Lucas 4:1–13 e pensar em uma tentação moderna correspondente (as declarações que se encontram nos “Recursos adicionais” podem ajudar). Por que é útil saber que o Salvador enfrentou tentações semelhantes às que encontramos hoje em dia? Por que Cristo foi capaz de resistir à tentação? Para conferir outros exemplos das escrituras de pessoas que resistiram a Satanás, veja Gênesis 39:7–20; 2 Néfi 4:16–35 e Moisés 1:10–22.
O que poderia ajudar os alunos a resistir às tentações? Peça aos alunos que examinem Mateus 4:1–11 ou Lucas 4:1–13 para descobrir como o conhecimento que o Salvador tinha das escrituras O ajudou a responder a Satanás dizendo: “Está escrito”. Dê a eles um tempo para pesquisar o verbete “Tentação”, no Guia para Estudo das Escrituras, e encontrar passagens que poderão fortalecê-los quando se sentirem tentados.
Para ajudar os alunos a entender melhor esse relato de Lucas 4:16–32, você pode explicar que tanto o título Messias quanto Cristo significam “o ungido”. À medida que eles lerem Lucas 4:18–21, peça-lhes que pensem no que significa dizer que Jesus é o Cristo, o Messias ou o Ungido. Pode também ser útil ler o verbete “Ungido, O”, no Guia para Estudo das Escrituras. Como Jesus declara que Ele é o Messias hoje em dia? Os alunos podem contar sobre como chegaram ao conhecimento de que Jesus Cristo é seu Salvador.
Pode haver algumas lições úteis a serem aprendidas se a classe estudar por que as pessoas de Nazaré não aceitaram Jesus como o Messias profetizado. Que outros motivos, por exemplo, são sugeridos em Lucas 4:22–24? Os alunos poderiam comparar essas atitudes com as da viúva de Sarepta e de Naamã, no Velho Testamento, pessoas que não eram israelitas (ver Lucas 4:25–27). Contate alguns alunos com antecedência e peça-lhes que venham preparados para resumir cada um desses relatos (ver 1 Reis 17:8–24; 2 Reis 5:1–17; Lucas 4:16–30). O que esses relatos nos ensinam sobre ter fé em Jesus Cristo? Vemos alguma mensagem para nós nas palavras do Salvador ao povo de Nazaré?
Às vezes, a orientação que o Senhor nos dá não faz sentido a princípio. Os alunos poderiam examinar Lucas 5:1–11, procurando o que o Salvador pediu a Pedro e por que Pedro pode ter duvidado das instruções do Senhor. Como essa experiência deve ter afetado os sentimentos de Pedro sobre si mesmo e o Salvador? Convide os alunos a relatar experiências nas quais demonstraram sua fé na orientação divina apesar de não terem um entendimento completo. Qual foi o resultado quando eles exerceram fé?
Assim como os pescadores “[deixaram] tudo” para seguir Jesus Cristo (Lucas 5:11), há coisas que temos que abandonar para nos tornarmos Seus discípulos. O que aprendemos com Mateus 4:18–22 sobre a fé e as atitudes de Pedro, André, Tiago e João? Pode ser útil levar uma rede de pesca para a classe e convidar os alunos a anotar coisas que eles estão dispostos a abandonar ou que já abandonaram para seguir a Cristo, colocando-as na rede. Convide alguns alunos para contar como a vida deles mudou ao decidirem abandonar tudo para seguir ao Salvador.
Depois de falar sobre as tentações que o Salvador sofreu no deserto, o presidente David O. McKay identificou três categorias de tentações:
“(1) [A] tentação dos apetites ou paixões;
(2) A entrega ao orgulho, à moda ou à vaidade;
(3) O desejo de riquezas do mundo ou poder e domínio sobre territórios ou bens terrenos” (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: David O. McKay, 2003, p. 90).
Aperfeiçoar o ensino
Agradeça aos alunos. “Não fique tão absorvido pela lição que você se esqueça de agradecer aos alunos por suas contribuições. Eles precisam saber que você valoriza a disposição deles em compartilhar ideias e testemunhos” (Ensinar à Maneira do Salvador, p. 33).
“Necessário vos é nascer de novo”
Uma boa maneira de começar a preparar sua aula é fazer a leitura de João 2–4. Registre todas as impressões espirituais que tiver e use este esboço para encontrar outras ideias e sugestões didáticas.
Escreva três títulos no quadro: João 2, João 3 e João 4. Os alunos poderiam usar alguns minutos para estudar esses capítulos e depois escrever embaixo de cada título um versículo que os tenha ajudado a entender a doutrina e os acontecimentos daquele capítulo. Discuta os versículos que eles anotaram.
O esboço desta semana no manual Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar traz como sugestão a leitura de João 2:1–11 do ponto de vista de alguém que presenciou Jesus transformando a água em vinho. Os alunos poderiam falar das percepções que obtiveram fazendo isso. O que aprendemos sobre o Salvador nesses versículos? Como esse milagre manifestou a glória de Deus? (Ver versículo 11).
Para ajudar os alunos a tirar lições do relato de como Jesus expulsou os cambistas do templo, peça-lhes que pensem em outras coisas, além de templos, que o Senhor considera sagrados. Como podemos ajudar a preservar a santidade dessas coisas sagradas?
Como podemos explicar a alguém o que significa nascer de novo? Convide os alunos a praticar com a pessoa ao lado como responderiam a essa pergunta. Ao fazer isso, eles poderiam debater perguntas como estas: O que aprendemos com as palavras de Jesus em João 3:3–7? De que forma o arrependimento, o batismo e a confirmação nos ajudam a nascer de novo? As citações nos “Recursos adicionais” podem ser de proveito nessa conversa.
Algumas pessoas acreditam que é impossível alguém mudar de verdade. Nicodemos, porém, é um exemplo de alguém que realmente mudou por ter seguido o evangelho de Jesus Cristo. Para ajudar os alunos a constatar isso, você pode pedir que analisem João 3:1–2, João 7:45–52 e João 19:38–40. O que aprendemos nessas passagens sobre as atitudes e crenças de Nicodemos? Como ele mudou ao longo do tempo? Que exemplos podemos dar de pessoas que mudaram graças ao evangelho?
Nosso corpo precisa de comida e água diariamente. Jesus Se referiu a essas necessidades universais ao ensinar tanto a mulher samaritana quanto Seus discípulos (ver João 4:5–34). Para ajudar os alunos a entender o que o Salvador estava ensinando, mostre gravuras de comida e água no quadro e peça-lhes que escrevam embaixo de cada gravura algo a respeito das verdades espirituais que Jesus ensinou. De que forma o Salvador satisfaz sua fome e sede espirituais?
Refletir sobre o progresso do testemunho que a mulher samaritana teve de Jesus Cristo pode ajudar seus alunos a ponderar sobre como souberam que Ele é o Messias. Peça à classe que procure os termos que a mulher samaritana usou para se referir ao Salvador em João 4:6–30. O que esses termos dão a entender a respeito do conhecimento dela sobre quem era Jesus? Como aumentamos nosso testemunho de que Ele é nosso Salvador?
O élder David A. Bednar ensinou: “A conversão (…) é vigorosa, não é superficial — é um renascimento espiritual e uma mudança básica no que sentimos e desejamos, no que pensamos e fazemos e naquilo que somos. Na verdade, a essência do evangelho de Jesus Cristo implica uma mudança fundamental e permanente em nossa própria natureza, mudança essa somente possível por meio de nossa confiança ‘nos méritos e misericórdia e graça do Santo Messias’ (2 Néfi 2:8). Quando decidimos seguir o Mestre, tomamos a decisão de ser transformados, de renascer espiritualmente” (“Necessário vos é nascer de novo”, A Liahona, maio de 2007, p. 20).
O presidente Dallin H. Oaks ensinou: “Nascemos de novo quando estabelecemos uma relação de convênio com o Salvador, nascendo da água e do Espírito e tomando sobre nós o nome de Jesus Cristo. Esse renascimento pode ser renovado todos os domingos, quando tomamos o sacramento. Os santos dos últimos dias afirmam que aqueles que nascem de novo dessa forma são filhos e filhas gerados espiritualmente por Jesus Cristo (ver Mosias 5:7, 15:9–13; 27:25). No entanto, a fim de receber as bênçãos prometidas desse novo nascimento, ainda precisamos guardar nossos convênios e perseverar até o fim” (“Vocês foram salvos?”, A Liahona, julho de 1998, p. 67).
Aperfeiçoar o ensino
O professor não é melhor do que o aluno. Seu papel como professor é importante, mas você não é a única fonte de inspiração da classe. Ajude os alunos a aprender com o Espírito e a compartilhar uns com os outros o que aprenderam.
Jesus Pregando o Sermão da Montanha, de Gustave Doré
“Bem-aventurados sois vós”
Registre suas impressões espirituais ao estudar Mateus 5 e Lucas 6. Você receberá revelação ao procurar atender às necessidades de sua classe.
O presidente Joseph Fielding Smith disse que o Sermão da Montanha é “o mais sublime sermão já feito de que temos conhecimento” (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph Fielding Smith, 2013, p. 245). Pergunte aos alunos por que sentem que isso é verdade.
No Sermão da Montanha, o Salvador convidou Seus discípulos a repensar o que significa viver uma vida bem-aventurada, isto é, uma vida de felicidade duradoura. Para dar início a um debate sobre felicidade duradoura, peça aos alunos que digam o que os deixa felizes. De acordo com Mateus 5:1–12, o que Jesus disse que torna uma pessoa “bem-aventurada” ou eternamente feliz? Como os ensinamentos de Jesus diferem de outros meios pelos quais as pessoas procuram ser felizes?
Relacione no quadro alguns atributos ou qualidades citadas nos versículos 3–12, como “puros de coração” ou “pacificadores”. Em seguida, peça aos alunos para sugerir o antônimo de cada termo. O que aprendemos sobre essas qualidades quando analisamos os seus antônimos? Peça aos alunos que ponderem o que poderiam mudar para se tornarem o tipo de pessoa descrita nesses versículos. O que 3 Néfi 12:3, 6 acrescenta ao nosso entendimento de Mateus 5:3, 6?
O que significa ser “a luz do mundo”? (versículo 14). O que significa ocultar nossa luz “debaixo do alqueire” (versículo 15) e por que podemos ser tentados a fazer isso? A declaração da presidente Bonnie H. Cordon nos “Recursos adicionais” e 3 Néfi 18:24 podem ajudar os alunos a desenvolver ainda mais a intenção de ser uma luz para as pessoas. Eles também poderiam falar de pessoas que foram uma luz para eles e os conduziram a Jesus Cristo. Como podemos imitar essas pessoas?
Algumas das situações descritas em Mateus 5 eram específicas à época do Salvador, mas os princípios que Ele ensinou são universais. Para ajudar os alunos a ver a aplicação disso na vida deles, peça-lhes que selecionem uma das seguintes passagens e pensem em um exemplo moderno que ilustre o que o Salvador estava ensinando: versículos 21–24; 27–30; 33–37; 38–39; 40–42; e 43–44. Eles podem fazer isso individualmente ou em grupos pequenos e compartilhar seus exemplos com a classe.
Como você pode ajudar os alunos a ver que significa o mandamento dado pelo Salvador de sermos “perfeitos” (Mateus 5:48), como explicou o presidente Russell M. Nelson — sermos “completos” ou “terminados”? (“Perfeição incompleta”, A Liahona, janeiro de 1996, pp. 95–96). Recorte uma gravura de Jesus formando um quebra-cabeça e convide os alunos a escrever no verso de cada peça um ensinamento de Mateus 5 que eles se sintam inspirados a aplicar em sua vida. Depois, faça com que montem juntos o quebra-cabeça. Como a Expiação de Jesus Cristo nos ajuda a nos tornar “completos” ou “terminados”? (Ver Guia para Estudo das Escrituras, “Graça”). O que as palavras da presidente Joy D. Jones nos “Recursos adicionais” acrescentam à nossa compreensão desse processo?
A presidente Bonnie H. Cordon ensinou: “O convite do Senhor de fazer brilhar nossa luz não se trata de aleatoriamente acenar um feixe de luz e tornar o mundo mais claro em geral. Trata-se de focar nossa luz para que as outras pessoas possam ver o caminho que leva a Cristo. Significa coligar Israel neste lado do véu, ajudando outras pessoas a verem o passo seguinte ao fazerem e guardarem convênios sagrados com Deus” (“De tal forma que vejam”, Liahona, maio de 2020, p. 79).
A presidente Joy D. Jones explicou:
“O Senhor ama o esforço, e o esforço traz recompensas. (…) Continuamos a praticar. Estaremos sempre progredindo à medida que nos esforçarmos para seguir ao Senhor. Ele não espera que sejamos perfeitos agora. Continuamos a escalar nosso Monte Sinai pessoal. Tal como no passado, nossa jornada verdadeiramente exige esforço, trabalho árduo e estudo, mas nosso compromisso de progredir traz recompensas eternas. (…)
Que ousadamente declaremos nossa devoção ao Pai Celestial e ao Salvador, ‘com fé inabalável nele, confiando plenamente nos méritos daquele que é poderoso para salvar’ (2 Néfi 31:19). Que alegremente continuemos nesta jornada rumo a nosso mais elevado potencial espiritual” (“Um chamado particularmente nobre”, Liahona, maio de 2020, pp. 16–17).
Aperfeiçoar o ensino
Aumente a participação dos alunos. Muitas atividades podem ser feitas com a classe toda, em pequenos grupos, em duplas ou em um painel de debates. Use métodos diferentes ao ensinar, do contrário algumas pessoas não terão oportunidade de participar. (Ver Ensinar à Maneira do Salvador, p. 33).
Jesus Pregando às Pessoas Junto ao Mar, de James Tissot
“[Ele] os ensinava como tendo autoridade”
Ao se preparar para ensinar, comece preparando a si mesmo. Estude Mateus 6–7 e registre suas impressões espirituais. Isso vai ajudá-lo a receber revelação sobre como atender melhor às necessidades de sua classe. Depois, estude este esboço para sugestões didáticas.
Convide os alunos a dizer que passagens do Sermão da Montanha eles sentem que são mais necessárias hoje em dia. Incentive os alunos a comentar as ideias uns dos outros.
Que ensinamentos específicos de Mateus 6–7 serão mais benéficos para seus alunos? Anote no quadro várias referências de Mateus 6–7 que contenham esses ensinamentos. Os alunos poderiam selecionar uma das referências para estudar em silêncio e depois escrever no quadro todas as verdades espirituais que aprenderam. Como esses ensinamentos influenciaram nossa vida?
O Salvador concluiu Seu sermão com uma parábola que pode ajudar sua classe a entender melhor a importância de vivermos os ensinamentos do Salvador (ver Mateus 7:24–27; ver também Helamã 5:12). Para visualizar essa parábola, os alunos poderiam construir juntos um alicerce firme usando blocos, copos ou outros materiais e depois testar a força de seus alicerces. Talvez possam rotular seus materiais de construção com coisas que eles podem fazer para aplicar os ensinamentos do Salvador. Como fazer essas coisas nos ajuda a suportar as tempestades da vida?
O estudo da oração do Pai Nosso pode ajudar os alunos a identificar como poderiam melhorar suas próprias orações, seguindo o exemplo do Senhor. Convide-os a escrever no quadro frases tiradas de Mateus 6:9–13 (ou Lucas 11:1–4) que lhes chamaram a atenção. Ao ponderarmos as palavras do Salvador, o que aprendemos sobre oração? Pode ser instrutivo para os alunos parafrasear algumas das expressões do Salvador com coisas que poderiam dizer em suas próprias orações. Por exemplo, “O pão nosso de cada dia dá-nos hoje” poderia ser parafraseado assim: “Por favor, ajuda-me a prover o sustento da minha família”.
Após ler Mateus 6:5–13 com a classe, crie um debate usando perguntas como estas: De que modo a oração fortaleceu seu relacionamento com o Pai Celestial? Como a oração o ajudou a conhecer a vontade de Deus?
Para ajudar os alunos a fortalecer sua confiança de que Deus vai ouvir e responder suas orações, escreva pedir, buscar e bater no quadro. Depois, convide os alunos a examinar as escrituras procurando exemplos de pessoas que “pediram”, “buscaram” e “bateram” (para conferir exemplos, veja 1 Néfi 11:1; Éter 2:18–3:6; Joseph Smith—História 1:11–17). O que aprendemos com esses exemplos sobre como receber respostas para nossas orações?
Um contexto importante para Mateus 7:7–11 pode ser encontrado na Tradução de Joseph Smith de Mateus 7:12–17 (no apêndice da Bíblia). Nesses versículos, os discípulos de Jesus previram alguns motivos pelos quais as pessoas poderiam deixar de buscar a verdade com o Pai Celestial. Peça aos alunos que imaginem ter um amigo que esteja relutante em buscar orientação ou bênçãos do Senhor. O que os alunos poderiam dizer para incentivar esse amigo? Como usariam as palavras do Salvador que se encontram em Mateus 7:7–11?
Seus alunos provavelmente já foram expostos a filosofias falsas e outras mentiras do adversário, seja na internet ou em outras fontes. Podem também ter ouvido outras pessoas criticarem os servos do Senhor. De que maneira você pode ajudá-los a entender como discernir os profetas e ensinamentos falsos dos verdadeiros? Você poderia mostrar várias frutas e perguntar o que podemos presumir em relação às árvores das quais elas se originaram. Como esse exemplo nos ajuda a entender Mateus 7:15–20? Poderia também ler com a classe algumas mensagens recentes dos profetas vivos. Que “frutos” ou resultados resultam de nossa obediência ao conselho deles?
Mateus 7:15–20 pode ajudar a edificar a fé dos alunos na missão divina do profeta Joseph Smith. Quais são os frutos que o trabalho de Joseph Smith produziu? Para obter algumas ideias, veja a mensagem do élder Neil L. Andersen “Joseph Smith”, A Liahona, novembro de 2014, p. 28). Como podemos usar a analogia empregada pelo Salvador em Mateus 7:15–20 para prestar testemunho do profeta Joseph a nossos amigos e familiares?
Aperfeiçoar o ensino
Não tenha medo do silêncio. “Boas perguntas levam tempo para serem respondidas. Elas exigem ponderação, pesquisa e inspiração. O tempo que você leva esperando respostas para uma pergunta é um tempo sagrado de ponderação. Evite a tentação de encerrar esse tempo muito rápido respondendo à sua própria pergunta ou continuando a lição” (Ensinar à Maneira do Salvador, p. 31).
“A tua fé te salvou”
Sua preparação para ensinar começa ao estudar em espírito de oração Mateus 8, Marcos 2–4 e Lucas 7. O manual Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar pode aprimorar seu estudo e lhe dar outras sugestões didáticas além das apresentadas aqui.
Seus alunos podem ter feito extraordinárias descobertas durante seu estudo pessoal dos milagres relatados nesses capítulos (ver a lista de curas do Salvador no esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar). Convide os alunos a falar com um colega ou com toda a classe sobre o que aprenderam.
Como você pode usar os relatos dos milagres do Salvador para ajudar os alunos a aumentar sua fé Nele? Você poderia pedir a eles que fizessem uma lista no quadro das várias curas milagrosas relatadas em Mateus 8, Marcos 2 e Lucas 7. Os alunos poderiam debater sobre como as pessoas que foram curadas demonstraram sua fé em Cristo. O que esses relatos ensinam sobre fé e milagres? Os alunos poderiam comentar sobre outras verdades a respeito de fé e milagres em Mórmon 9:15–21, Éter 12:12–16, Morôni 7:27–37 e Doutrina e Convênios 35:8 (ver também “Milagre” no Guia para Estudo das Escrituras). Em que ocasiões vimos milagres por exercermos fé em Jesus Cristo?
O relato do milagre descrito em Marcos 2:1–12 ensina, entre outras coisas, o valor do trabalho em união para auxiliar o Salvador na ministração aos que passam necessidades espirituais ou físicas. Como sugestão, peça aos alunos que examinem o relato das escrituras e compartilhem sua opinião sobre a mensagem do élder Chi Hong (Sam) Wong: “Trabalhar juntos no resgate”, A Liahona, novembro de 2014, p. 14; ver também “Recursos adicionais”. O que podemos aprender em Marcos 2:1–12 sobre o valor de trabalharmos juntos para servir aos necessitados? (Ver também Marcos 3:24–25).
Talvez você esteja ciente de alguns dos problemas que seus alunos estão enfrentando. Como todos temos provações em algum momento da vida, o estudo de Marcos 4:35–41 pode edificar a fé dos alunos de que o Salvador pode lhes proporcionar paz. Dê uma folha de papel a cada um e peça-lhes que escrevam uma provação pela qual estejam passando. No verso da folha, diga-lhes para escreverem algo tirado de Marcos 4:35–41 que os inspire a se voltarem para o Salvador durante suas provações. Incentive-os a relatar o que escreveram caso se sintam à vontade para fazê-lo.
O hino “Mestre, o mar se revolta”, (Hinos, nº 72), baseia-se no relato de Marcos 4:35–41. Talvez os alunos possam encontrar algumas palavras nesse hino que se relacionem com expressões usadas nas escrituras. Você poderia também mostrar uma gravura retratando a cena (ver Livro de Gravuras do Evangelho, nº 40) e conversar sobre que momento o artista está retratando. De que outra maneira você poderia ajudar os alunos a entender o significado e o poder desse milagre?
O que podemos aprender com o exemplo da mulher e os ensinamentos do Salvador em Lucas 7:36–50 ao buscarmos perdão para nossos próprios pecados? De que maneira o arrependimento nos ajuda a nos achegarmos mais a Jesus Cristo? Como esse relato influencia a maneira como olhamos para quem cometeu pecado?
O élder Chi Hong (Sam) Wong compartilhou a seguinte ideia sobre o relato encontrado em Marcos 2:1–12:
“Para terminar, gostaria de compartilhar com vocês mais um tesouro escondido nesse relato das escrituras. Está no versículo 5: “E Jesus [viu] a fé deles” (grifo do autor). Eu não tinha notado isso antes — a fé deles. (…)
Quem eram aquelas pessoas que Jesus mencionou? Elas bem poderiam incluir os quatro que carregaram o paralítico, o próprio doente, as pessoas que oraram por ele e todos os que estavam lá ouvindo a pregação de Jesus e regozijando-se em seu coração pelo milagre que logo aconteceria. Poderia também incluir um cônjuge, um pai ou uma mãe, um filho ou uma filha, um missionário, um presidente de quórum, uma presidente da Sociedade de Socorro, um bispo e um amigo distante. Todos nós podemos ajudar uns aos outros. Devemos sempre estar zelosamente envolvidos em resgatar os necessitados” (“Trabalhar juntos no resgate”, A Liahona, novembro de 2014, p. 16).
Aperfeiçoar o ensino
Preste testemunho com frequência. Seu testemunho simples e sincero das verdades espirituais pode ter uma vigorosa influência sobre seus alunos. Seu testemunho não precisa ser eloquente nem longo. Pode, por exemplo, ser um simples testemunho do milagre de ter o evangelho em sua vida.
Mateus 9–10; Marcos 5; Lucas 9
“Jesus enviou esses doze”
Ao ler Mateus 9–10, Marcos 5 e Lucas 9, busque inspiração do Espírito Santo para entender as necessidades de seus alunos. Registrar suas impressões espirituais pode ajudá-lo a se preparar para uma experiência que abençoará você e também seus alunos.
Peça aos alunos que peguem uma folha de papel e escrevam uma verdade aprendida nas escrituras durante a semana, incluindo os versículos destacados. Recolha as folhas de papel e selecione algumas a serem lidas para a classe. Como podemos aplicar essas verdades em nossa vida?
Muitas das curas milagrosas do Salvador também nos ensinam verdades espirituais. Para ajudar os alunos a compreender essa afirmação, divida a classe em quatro grupos e dê a cada grupo uma destas passagens: Mateus 9:2–8; Mateus 9:18–19, 23–26; Mateus 9:20–22 e Mateus 9:27–31. Peça a cada grupo que estude o milagre descrito em sua respectiva passagem e que o resuma para a classe. Que verdades espirituais podemos aprender com esses milagres?
O encargo dado pelo Salvador a Seus apóstolos pode nos ajudar em nossas responsabilidades individuais. Os alunos podem ter adquirido entendimento sobre esse tópico por meio do estudo pessoal. Por exemplo, há uma atividade sobre esse tópico em Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar. Convide-os a compartilhar o que aprenderam ou a trabalhar em pequenos grupos para completar a atividade em classe. Convide alguns alunos a relatar experiências nas quais sentiram o poder do Salvador ao cumprir seus chamados.
De que modo o estudo do encargo dado por Cristo a Seus apóstolos em Mateus 10 ajuda os alunos a entender o papel dos profetas e apóstolos modernos? Pode ser útil comparar o encargo dado pelo Salvador aos doze com o que foi dado ao primeiro Quórum dos Doze Apóstolos desta dispensação, que se encontra nos “Recursos adicionais”. Os alunos poderiam contar como foram influenciados pelo ministério dos apóstolos vivos. Preste seu testemunho do chamado divino dos profetas e apóstolos vivos e convide os alunos a prestar o deles.
As pessoas, às vezes, ficam nervosas ao ensinar ou ao conversar com outros sobre o evangelho. Mas o Senhor prometeu aos discípulos que Ele os ajudaria a saber o que dizer. O que temos que fazer para receber a ajuda que nos foi prometida pelo Senhor? Convide os alunos a ler Mateus 10:19–20, Doutrina e Convênios 84:85 e Doutrina e Convênios 100:5–8 para encontrar respostas para essa pergunta. Quando foi que o Espírito Santo o ajudou a saber o que dizer? Você poderia compartilhar suas experiências e convidar os alunos a fazer o mesmo.
Quando alguns dos primeiros membros do Quórum dos Doze Apóstolos desta dispensação foram chamados, Oliver Cowdery lhes deu um encargo semelhante ao que Jesus Cristo deu em Mateus 10. Ele disse:
“‘Vocês terão que combater todos os preconceitos de todas as nações. (…) Portanto, minha admoestação é que cultivem profunda humildade, pois conheço o orgulho do coração humano. Tomem cuidado, ou os bajuladores do mundo vão despertar seu orgulho. Acautelem-se para que não sejam seduzidos pelas coisas do mundo. Seu ministério deve vir em primeiro lugar. (…) [É] necessário que vocês recebam um testemunho do céu por si mesmos, para que possam prestar testemunho da verdade. (…)
Vocês devem levar esta mensagem aos que se consideram sábios. E estes podem persegui-los, podem procurar lhes tirar a vida. O adversário sempre procurou tirar a vida dos servos de Deus. Por isso, estejam o tempo todo preparados para fazer sacrifícios, até da própria vida, caso Deus assim o exija para o progresso e a edificação de Sua causa. (…)
Ele, então, tomou-os separadamente pela mão e disse: ‘Com pleno propósito de coração, você vai participar deste ministério a fim de proclamar o evangelho com toda a diligência com estes seus irmãos, de acordo com o teor e o intento do encargo que recebeu?’ Cada um deles respondeu afirmativamente” (“Minutes and Blessings, 21 de fevereiro de 1835”, Minute Book 1, pp. 159–161, 164, josephsmithpapers.org; ortografia e pontuação atualizadas).
Aperfeiçoar o ensino
Preste testemunho das bênçãos. Quando fizer convites à ação, testifique aos alunos que eles receberão as bênçãos que Deus prometeu caso coloquem em prática, com fé, os Seus ensinamentos. As bênçãos não devem ser nossa motivação primordial para a obediência, mas o Pai Celestial deseja abençoar todos os Seus filhos. (Ver Ensinar à Maneira do Salvador, p. 35).
Não Temas, de Michael Malm
“Eu vos aliviarei”
Leia Mateus 11–12 e Lucas 11 durante a semana antes da aula. Isso lhe dará tempo para ponderar e receber revelação sobre em que se concentrar na sala de aula.
Encontrar princípios nas escrituras e aplicá-los à nossa vida é uma forma importante de experimentar o poder da palavra de Deus. Incentive os alunos a comentar o que aprenderam no estudo das escrituras desta semana que poderá ser aplicado à vida deles. Dar um exemplo de como você aplicou as escrituras pode ajudar os alunos a compartilhar seus próprios exemplos.
Em Mateus 11:28–30, o Salvador ensinou que Ele nos ajudará a carregar nossos fardos pesados se aceitarmos Seu convite: “Tomai sobre vós o meu jugo” (versículo 29). Para ajudar os alunos a compreender essa promessa, mostre a imagem de um jugo (ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar) e fale sobre fatos como estes: o objetivo dos jugos é ajudar os animais a carregar fardos pesados ou realizar seu trabalho; além disso, os jugos normalmente são ajustados ao animal com precisão. O que esses detalhes acrescentam ao nosso entendimento de Mateus 11:28–30? Que convites encontramos nesses versículos? Que bênçãos nos são prometidas? Leia também a promessa do presidente Russell M. Nelson em “Recursos adicionais”.
Todos temos fardos que podem ser aliviados por meio do poder de Jesus Cristo. Para incentivar um debate sobre esse assunto, peça aos alunos que leiam e comentem sobre Mateus 11:28–30 com algum colega de classe. Eles poderiam incluir perguntas como estas no debate: Que exemplos de fardos uma pessoa pode carregar? O que precisamos fazer para nos achegar a Cristo? O que significa tomar o jugo do Salvador sobre nós? Como você sentiu que o Salvador aliviou seu fardo ao se achegar a Ele? Os alunos podem encontrar mais ideias na mensagem do élder David A. Bednar “Carregar seus fardos com facilidade”, A Liahona, maio de 2014, p. 87.
Em seu zelo por santificar o Dia do Senhor, os fariseus haviam implementado regras rígidas e tradições criadas pelos homens, que acabaram obscurecendo o entendimento deles do verdadeiro propósito do Dia do Senhor. Para iniciar um debate sobre o motivo de o Senhor nos dar o Seu Dia, peça aos alunos que analisem Mateus 12:1–13 e a Tradução de Joseph Smith, Marcos 2:26–27 (no apêndice da Bíblia). O que esses relatos nos ensinam sobre a finalidade do Dia do Senhor? Que entendimento adquirimos sobre o Dia do Senhor em Êxodo 31:16–17, Isaías 58:13–14 e Doutrina e Convênios 59:9–13? De que forma nosso relacionamento com o Salvador mudou por tentarmos santificar o Dia do Senhor?
Embora os fariseus enfatizassem inúmeros detalhes referentes ao Dia do Senhor, o Salvador ensinou um princípio simples: “É (…) lícito fazer o bem nos sábados” (Mateus 12:12). Que outros princípios nos ajudam a santificar o Dia do Senhor? (Ver a declaração do presidente Russell M. Nelson nos “Recursos adicionais”). Por que princípios são mais eficazes do que listas de regras quando nos empenhamos para desenvolver nossa autossuficiência espiritual?
A mensagem do presidente Russell M. Nelson “O Dia do Senhor é deleitoso”, A Liahona, maio de 2015, p. 129, e os vídeos com os conselhos do élder Jeffrey R. Holland, nos “Recursos adicionais” podem acrescentar algo ao debate sobre o Dia do Senhor.
O presidente Russell M. Nelson ensinou: “Vocês se achegam a Cristo para se unirem a Ele e ao Seu poder, de modo que não carreguem os fardos da vida sozinhos. Quando vocês carregam os fardos da vida sob o jugo do Salvador e Redentor do mundo, de repente, seus problemas, não importam quais sejam, se tornam mais leves” (“The Mission and Ministry of the Savior: A Discussion with Elder Russell M. Nelson”, Ensign, junho de 2005, p. 18).
O presidente Russell M. Nelson ensinou: “Quando tinha que tomar a decisão sobre uma atividade ser ou não adequada para o Dia do Senhor, simplesmente me perguntava: ‘Que sinal quero dar a Deus?’ Essa pergunta fez com que minhas escolhas para o Dia do Senhor ficassem bem claras” (“O Dia do Senhor é deleitoso”, A Liahona, maio de 2015, p. 130).
Em uma série de três vídeos, o élder Jeffrey R. Holland ensinou sobre as bênçãos da observância do Dia do Senhor: “No Meu Dia Santificado: Aproximar-se de Deus”, “No Meu Dia Santificado: Honrar o Dia do Senhor” e “No Meu Dia Santificado: Descanso e Renovação” (ChurchofJesusChrist.org).
Aperfeiçoar o ensino
Incentive a participação. “Cada pessoa de sua classe é uma rica fonte de testemunho, ideias e experiências ao viver o evangelho. Convide-os a compartilhar uns com os outros e a fortalecer uns aos outros” (Ensinar à Maneira do Salvador, p. 5).
“Quem tem ouvidos para ouvir, ouça”
Ao ler, pense nas dúvidas que seus alunos possam ter ao procurar entender as mensagens das parábolas. O que poderia ser difícil de entender? Como seu estudo pode prepará-lo para responder às perguntas deles?
Examine com a classe “Ideias para melhorar o estudo pessoal das escrituras” em Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar. Convide os alunos a falar sobre os métodos que usaram para estudar Mateus 13 e Lucas 8;13.
Como você pode usar a parábola do semeador para inspirar seus alunos a preparar o coração deles para receber a palavra de Deus? Escreva Discípulos e Outros no quadro. Convide os alunos a ler Mateus 13:10–17 e procurar como o Salvador descreveu a diferença entre Seus discípulos e os outros que ouviram Suas parábolas. Depois, peça-lhes que examinem os versículos 18 a 23, procurando o que poderia fazer com que nossos ouvidos ficassem “surdos” ou nossos olhos se fechassem para as coisas espirituais. Que orientação estamos recebendo de Deus e de Seus servos em nossos dias? Como podemos cultivar a “boa terra” para receber orientação deles? (Versículo 23.)
Você poderia convidar alguns alunos a vir preparados para ensinar um trecho da mensagem do presidente Dallin H. Oaks “A parábola do semeador”, A Liahona, maio de 2015, p. 32. O que essa mensagem acrescenta ao nosso entendimento da parábola?
Como você pode ajudar os alunos a entender as verdades a respeito da Igreja que foram ensinadas nas parábolas contadas por Jesus em Mateus 13? Você poderia listar algumas das parábolas no quadro (ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar e Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph Smith, 2007, p. 307). Os alunos poderiam estudar individualmente uma ou mais parábolas em grupos pequenos e compartilhar o que aprenderam sobre o crescimento e destino da Igreja de Cristo.
O que aprendemos sobre o valor de pertencer à Igreja com as parábolas do tesouro no campo e da pérola de grande valor encontradas em Mateus 13:44–46? Alguns alunos (ou pessoas que eles conhecem) podem ter feito sacrifícios — grandes ou pequenos — para se tornar membros da Igreja. Convide os alunos a falar dos sacrifícios que fizeram para se filiar à Igreja. Quais bênçãos foram recebidas como resultado? Convide os alunos a ponderar o que eles se sentem inspirados a sacrificar pelo Salvador.
Como você pode ajudar seus alunos a tirar lições da parábola do joio e do trigo que vão ajudá-los a permanecer fiéis como santos dos últimos dias? Comece convidando um aluno a resumir a parábola e sua interpretação. Quais são algumas lições para os nossos dias encontradas nessa parábola? Por que é importante saber que o Senhor permite que Seus santos “cresçam” junto com os iníquos (ver Mateus 13:30) até a época da colheita? Como podemos manter nossa fé em Jesus Cristo fortalecida quando a iniquidade está em toda a nossa volta? Como Cristo pode nos ajudar? Doutrina e Convênios 86:1–7 e a declaração do élder L. Tom Perry nos “Recursos adicionais” podem dar mais ideias sobre a aplicação da parábola nestes últimos dias.
O élder L. Tom Perry ensinou: “O velho inimigo da humanidade descobriu todos os artifícios que pôde para espalhar o joio em toda parte. Ele descobriu maneiras de penetrar até mesmo na santidade de nosso próprio lar. As coisas iníquas e mundanas se tornaram tão difundidas que realmente não há meio de arrancá-las. Elas chegam pelos fios e pelo ar a todos os aparelhos que criamos para educar e nos divertir. O joio e o trigo cresceram juntos, muito próximos um do outro. O mordomo que administra o campo deve, com todo o seu poder, nutrir o que é bom e torná-lo tão forte e belo a ponto de que o joio não tenha atrativo algum, nem para o olho, nem para o ouvido” (“Encontrar paz duradoura e edificar uma família eterna”, A Liahona, novembro de 2014, p. 44).
Aperfeiçoar o ensino
Concentre seu ensino na doutrina. Assegure-se de que seus debates em classe se concentrem nas doutrinas básicas das escrituras. Você pode fazer isso pedindo a seus alunos que leiam o bloco de escrituras com antecedência, concentrando seus debates nas escrituras e convidando os alunos a prestar testemunho da doutrina verdadeira. (Ver Ensinar à Maneira do Salvador, pp. 20–21).
“Não tenhais medo”
Ao se preparar para ensinar Mateus 14, Marcos 6 e João 5–6, procure mensagens que sejam relevantes para sua classe. Ao fazer isso, pense em como envolver os alunos em uma experiência significativa com as escrituras.
Um modo de começar um debate é convidar cada aluno a selecionar um capítulo da leitura e compartilhar uma mensagem daquele capítulo que foi significativa para eles. À medida que fizerem seus comentários, outros alunos podem fazer perguntas e acrescentar pontos de vista.
Em João 5, Jesus deu vários esclarecimentos a respeito de Si mesmo, de Seu Pai e de Seu relacionamento com o Pai. Para ajudar os alunos a examinar esses esclarecimentos, tente dividi-los em grupos, dando-lhes alguns minutos para listarem todas as verdades que conseguirem encontrar nos versículos 16–47 sobre o caráter de Deus, sobre Jesus Cristo e o relacionamento Deles. Peça que os grupos se revezem na leitura das verdades contidas em suas listas. Como essas verdades nos ajudam a entender melhor nosso Pai Celestial e Seu Filho? Como podemos seguir o exemplo de obediência ao Pai deixado por Jesus Cristo?
Uma atividade do esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar traz como sugestão anotar todas as vezes em que Jesus usou a palavra Pai em João 5:16–47. Convide alguns alunos a compartilhar o que aprenderam ao completarem a atividade. Peça-lhes que digam o que aprenderam sobre o Pai Celestial e Seu Filho Amado.
Mateus 14:15–21; Marcos 6:33–44; João 6:5–14
O que pode ajudar os alunos a encontrar um significado pessoal no milagre de quando Jesus alimentou os cinco mil? Você poderia perguntar como a leitura do milagre aumenta a fé que eles têm na capacidade do Salvador de abençoá-los pessoalmente. Talvez eles possam relatar alguma ocasião na qual sentiram que o Salvador magnificou ou multiplicou seus esforços de modo a ajudá-los a realizar algo que lhes parecia impossível. Peça aos alunos, antes da aula, que tragam uma foto ou um objeto que represente suas experiências.
O vídeo “Alimentando os Cinco Mil” (ChurchofJesusChrist.org) pode ajudar os alunos a ponderar o milagre descrito nessas passagens. Que detalhes nesse relato aumentam nossa fé no Salvador? De que modo o Salvador pode nos alimentar espiritualmente? Quando foi que recebemos alimento e sustento de Jesus Cristo?
O relato que lemos em Mateus 14:22–33 pode ajudar os alunos a aumentar sua fé no Salvador e seu desejo de segui-Lo. Convide os alunos a ler esse relato, prestando atenção especial às palavras proferidas por Cristo, Pedro e os outros apóstolos. Como as palavras de Jesus ajudaram Pedro a ter fé para sair do barco e andar sobre as águas? Como as admoestações de Jesus para que tivessem bom ânimo e não tivessem medo (versículo 27) se aplicam a nós hoje em dia? O que podemos aprender com Pedro sobre o que significa ser um discípulo de Jesus Cristo e confiar Nele? Você poderia incentivar os alunos a lembrar e relatar experiências nas quais, tal como Pedro, eles procuraram seguir o Salvador mesmo não tendo certeza do resultado. Peça-lhes que relatem o que aprenderam com a experiência. Como Jesus Cristo veio ao nosso socorro em nossos momentos de dúvida ou temor?
Os acontecimentos descritos em João 6 podem oferecer uma perspectiva útil quando as pessoas têm dúvidas sobre a doutrina, a história ou as normas da Igreja de Cristo. Para ajudar os alunos a compreender esse relato, escreva perguntas como estas no quadro: O que as pessoas esperavam? (Ver versículo 26.) O que Cristo lhes ofereceu em vez disso? (Ver versículo 51.) O que as pessoas não entenderam? (Ver versículos 41–42, 52.) Você também poderia fazer perguntas como estas para ajudar os alunos a aplicar esse relato à vida deles: De que maneira podemos fazer a escolha de caminhar com Cristo, mesmo quando temos perguntas ou dúvidas? (Ver versículo 66.) Quais são algumas das doutrinas, ordenanças ou outras “palavras da vida eterna” que somente podem ser encontradas na Igreja restaurada de Cristo? (Ver versículos 67–69.) Para conferir as ideias de um apóstolo moderno, veja a mensagem do presidente M. Russell Ballard “Para quem iremos nós?”, (A Liahona, novembro de 2016, p. 90).
Aperfeiçoar o ensino
Ouça. “Ouvir é uma demonstração de amor. (…) Peça ao Pai Celestial que ajude você a entender o que os alunos dizem. Ao prestar muita atenção às mensagens faladas e não faladas, você virá a compreender melhor suas necessidades, suas preocupações e seus desejos” (Ensinar à Maneira do Salvador, p. 34).
Páscoa
“Onde está, ó inferno, a tua vitória?”
Ao se preparar para ensinar esta semana, pense em como seu debate em classe sobre o domingo de Páscoa pode edificar a fé em Jesus Cristo e na Expiação.
Pergunte aos alunos como eles responderiam a perguntas como “O que é a Expiação de Jesus Cristo?” e “Como posso receber as bênçãos da Expiação de Jesus Cristo?” Convide os alunos a compartilhar qualquer escritura que leram esta semana que os ajudou a responder a essas perguntas.
Seus alunos entendem que Jesus nos consola em nossas provações e nos fortalece em nossas fraquezas, além de nos libertar do pecado e da morte? Uma maneira de ajudá-los a descobrir esses princípios seria escrever estas palavras no quadro: Pecado, Morte, Provações, Fraquezas. Cada aluno pode ler uma das escrituras listadas em “Recursos adicionais” e ponderar como o Salvador nos ajuda a superar ou suportar essas coisas. Os alunos podem escrever o que aprenderam nessas escrituras embaixo de cada título e prestar testemunho do Salvador e de Sua Expiação.
Talvez uma simples lição com objeto ajude a ilustrar a diferença entre sermos limpos dos pecados e sermos aperfeiçoados: Escreva no quadro as primeiras linhas de Morôni 10:32, mas inclua erros ortográficos ou gramaticais. Depois, convide um aluno a apagar (mas não corrigir) os erros. Isso solucionou o problema? Que lições podemos aprender com essa escritura e essa demonstração sobre o efeito que a Expiação do Salvador pode ter sobre nós? Esta declaração do presidente Dieter F. Uchtdorf também pode ser útil: “Se a salvação significa apenas apagar nossos erros e pecados, então ela — por mais maravilhosa que seja — não satisfaz as aspirações do Pai para nós. Ele tem um propósito muito mais elevado: Ele quer que Seus filhos se tornem como Ele” (“O dom da graça”, A Liahona, maio de 2015, p. 108).
Histórias e analogias podem nos ajudar a entender melhor a Expiação de Cristo. Como sugestão, apresente uma história ou analogia de uma das mensagens proferidas na conferência geral encontradas nos “Recursos adicionais”. Como opção, você poderia assistir com a classe ao vídeo “Handel’s Messiah: Debtor’s Prison” ChurchofJesusChrist.org e debater como a Expiação de Jesus Cristo nos liberta de nossas prisões. Os alunos poderiam compartilhar ideias ou sentimentos que têm sobre o Salvador e Sua Expiação por nós.
Mateus 28:1–10; Lucas 24:13–35; João 20:1–29; 1 Coríntios 15:3–8, 55–58
Seria interessante examinar o relato das escrituras sobre a Páscoa — a Ressurreição de Jesus Cristo. Você poderia convidar um aluno para contar a história com suas próprias palavras (ver João 20:1–17). Ou poderia mostrar um vídeo da Bíblia, como “Ele Ressuscitou” (ChurchofJesusChrist.org).
Talvez sua classe possa adquirir um entendimento mais profundo sobre a importância das testemunhas da Ressurreição de Jesus Cristo se imaginarem que são advogados ou jornalistas que investigam a afirmação de que Cristo ressuscitou. Convide-os a encontrar pessoas nas escrituras que serviriam de testemunhas (ver Mateus 28:1–10; Lucas 24:13–35; João 20:19–29; 1 Coríntios 15:3–8, 55–58). Eles poderiam até escrever um breve resumo do que essas pessoas poderiam dizer ao testificar no tribunal ou quando fossem entrevistadas por um repórter.
Uma maneira de aprofundar nossa gratidão pela Ressurreição do Salvador é pensar em como podemos explicar nossas crenças a outras pessoas. Como os alunos prestariam testemunho de Jesus Cristo nas seguintes situações: Um membro da família foi diagnosticado com uma doença grave; um amigo perdeu um ente querido; um vizinho pergunta por que você comemora a Páscoa. Incentive-os a consultar as escrituras (como as que estão em “Recursos adicionais”) ao prepararem suas respostas. Peça a alguns alunos que expressem suas ideias.
Dale G. Renlund, “Ponderar sobre a bondade e a grandiosidade de Deus”, Liahona, maio de 2020, p. 41
Gerrit W. Gong, “O Bom Pastor, o Cordeiro de Deus”, Liahona, maio de 2019, p. 97
Sharon Eubank, “Cristo: A luz que brilha na escuridão”, Liahona, maio de 2019, p. 73
Cristina B. Franco, “O poder de cura de Jesus Cristo”, Liahona, novembro de 2020, p. 60
Aperfeiçoar o ensino
Seja um instrumento do Espírito. “Seu propósito como professor não é fazer uma apresentação impressionante, mas, sim, ajudar as pessoas a receber a influência do Espírito Santo, que é o verdadeiro professor” (Ensinar à Maneira do Salvador, p. 10).
A Transfiguração, de Carl Heinrich Bloch
“Tu és o Cristo”
Um de seus principais objetivos como professor é ajudar as pessoas a desenvolver a fé em Jesus Cristo. Tenha isso em mente ao estudar as escrituras durante esta semana. O que você encontrou que poderá ajudar os alunos a crer Nele com maior convicção?
Um meio de incentivar os alunos a estudar as escrituras pessoalmente e com a família é convidá-los a compartilhar todas as semanas como o estudo das escrituras os ajudou a receber revelação e está abençoando a vida deles. Por exemplo, como o estudo que eles fizeram desses capítulos influenciou as escolhas feitas esta semana?
Algum aluno seu já teve que explicar a alguém como sabia que o evangelho era verdadeiro? Em Mateus 16:13–17, o que o Salvador nos ensina sobre o modo como recebemos um testemunho? Você poderia compartilhar como Alma adquiriu seu testemunho (ver Alma 5:45–46) ou o que o Senhor ensinou a Oliver Cowdery sobre revelação (ver Doutrina e Convênios 6:14–15, 22–23; 8:2–3). O que vocês acham que Pedro, ou Alma, ou Oliver Cowdery poderiam ter dito se alguém lhes perguntasse como sabiam que o evangelho é verdadeiro?
Pode haver pessoas em sua classe que estão orando para receber revelação pessoal, mas não sabem como reconhecê-la. Em HearHim.ChurchofJesusChrist.org, você encontra vídeos nos quais os líderes da Igreja nos mostram como reconhecer a voz do Senhor. Você poderia assistir a um ou mais desses vídeos com a classe e conversar sobre o que ensinam a respeito de como receber revelação. Que outros ensinamentos ou escrituras sua classe pode citar que ajudariam alguém a reconhecer a revelação pessoal? (Por exemplo, ver 1 Reis 19:11–12; Gálatas 5:22–23; Enos 1:1–8; Doutrina e Convênios 6:22–24; 8:2–3; 9:7–9).
Para iniciar um debate sobre as chaves do sacerdócio, escreva no quadro estas referências: Mateus 16:19; Doutrina e Convênios 107:18–20; 128:8–11; 132:18–19, 59; Joseph Smith—História 1:72 e “Chaves do sacerdócio” no Guia para Estudo das Escrituras (scriptures.ChurchofJesusChrist.org). Em seguida, peça aos alunos que leiam uma ou mais dessas passagens e digam algo que aprenderam com elas sobre as chaves do sacerdócio. Por que precisamos das chaves do sacerdócio?
Para ajudar os alunos a fortalecer seu testemunho sobre a restauração das chaves do sacerdócio nos últimos dias, peça à metade da classe que estude Mateus 17:1–9 e à outra metade que estude Doutrina e Convênios 110. Eles poderiam, então, compartilhar uns com os outros o que aprenderam e observar as semelhanças entre os dois relatos. O vídeo “As Chaves do Sacerdócio: A Restauração das Chaves do Sacerdócio” (ChurchofJesusChrist.org) também pode ser útil.
O élder Jeffrey R. Holland usou o relato de um pai que procurava curar o filho para ensinar como devemos nos achegar ao Senhor quando sentimos que nossa fé é insuficiente (ver “Eu creio, Senhor”, A Liahona, maio de 2013, p. 93). Após ler Marcos 9:14–30 com a classe, debatam juntos as três observações do élder Holland (ver “Recursos adicionais”).
Depois de contar novamente o relato encontrado em Marcos 9:14–29, o élder Jeffrey R. Holland ensinou:
“A primeira observação em relação a esse relato é que ao se deparar com o desafio da fé, o pai primeiro assegurou seu ponto forte e, só depois, reconheceu sua limitação. Sua declaração inicial foi afirmativa e sem hesitação: ‘Eu creio, Senhor’. Gostaria de dizer a todos os que desejam ter mais fé: Lembrem-se desse homem! Nos momentos de temor ou dúvida ou em tempos difíceis, preservem o que já conquistaram, mesmo que isso seja algo limitado. (…)
A segunda observação é apenas uma variação da primeira. Quando surgirem problemas e dúvidas, não comecem sua jornada em busca da fé dizendo o quanto vocês não têm, partindo, assim, de sua ‘descrença’. (…) Não estou pedindo que vocês finjam ter uma fé que não possuem. O que estou pedindo é que sejam fiéis à fé que vocês já têm. (…)
Última observação: quando surgir uma dúvida ou dificuldade, não tenham medo de pedir ajuda. Se a desejarmos de modo tão humilde e sincero como fez aquele pai, podemos recebê-la” (“Eu creio, Senhor”, A Liahona, maio de 2013, pp. 93–94).
Aperfeiçoar o ensino
Faça perguntas que desenvolvam o testemunho. Fazer perguntas que incentivem os alunos a prestar testemunho pode ser uma ótima ferramenta para convidar o Espírito a estar presente. Por exemplo, ao debater Mateus 16:13–17, você poderia perguntar: “O que vocês aprenderam sobre Jesus Cristo que fortaleceu seu testemunho Dele como nosso Salvador?” (Ver Ensinar à Maneira do Salvador, p. 32).
O Bom Samaritano, de Dan Burr
“Que farei para herdar a vida eterna?”
Leia Mateus 18 e Lucas 10, e registre suas impressões espirituais. Ao receber impressões do Espírito, você pode perguntar, como o élder Richard G. Scott sugeriu: “Há algo mais que eu deva saber?” (“Receber orientação espiritual”, A Liahona, novembro de 2009, p. 8).
Esses capítulos contêm muitos exemplos de ensinamentos do evangelho que diferem do que o mundo nos ensina. Os alunos poderiam compartilhar alguns exemplos encontrados em suas leituras desta semana. De que modo o Senhor nos abençoa quando aplicamos Seus ensinamentos?
Como você pode usar a parábola do servo incompassivo para inspirar os alunos a estar mais dispostos a perdoar? Talvez você possa escrever perguntas como as que estão a seguir no quadro e convidar os alunos a ponderá-las enquanto uma pessoa conta a parábola: Quem o rei representa? Quem o servo incompassivo representa? Quem o conservo representa? O que as dívidas representam? Convide os alunos a ponderar que mensagens a parábola tem para eles individualmente. (Ver também “Recursos adicionais”).
Você poderia convidar a classe para criar uma adaptação da parábola do servo incompassivo que ensine as mesmas lições sobre perdão usando situações e detalhes modernos (neste caso, peça-lhes que façam a atividade em grupos). Debata como a parábola respondeu à pergunta de Pedro sobre quantas vezes ele deveria perdoar.
Aqui está uma ideia que pode dar aos alunos uma visão clara da parábola do bom samaritano: Convide-os a fingir que estão investigando um caso de assalto e roubo na estrada entre Jericó e Jerusalém. Peça a alguns alunos que venham para a aula preparados para representar as diversas pessoas da parábola e falar sobre seu envolvimento no caso. Por exemplo, quais seriam alguns dos motivos pelos quais o sacerdote e o levita não pararam para ajudar o homem ferido? Por que o samaritano parou? Que comentários o estalajadeiro poderia fazer? Como o homem ferido pode ter se sentido a respeito de cada um dos outros envolvidos? Certifique-se de que o debate inspire os alunos a ser semelhantes ao bom samaritano e ao estalajadeiro, procurando não ser como o sacerdote e o levita.
Como a parábola do bom samaritano responde à pergunta feita por Jesus em Lucas 10:25–29? Peça aos alunos que falem sobre ocasiões em que se sentiram como o homem (versículo 30) que precisava desesperadamente de ajuda. Como chegou a ajuda? Como podemos trabalhar juntos, como membros da ala, para ajudar as pessoas, tal como o bom samaritano e o estalajadeiro fizeram?
Depois de ler Lucas 10:38–42 com os alunos, pergunte a eles como reagiriam ao conselho do Salvador se estivessem no lugar de Marta. Como essa experiência poderia afetar suas escolhas futuras? Como podemos saber que coisas em nossa vida merecem mais tempo e atenção? Os alunos poderiam examinar a mensagem do presidente Dallin H. Oaks “Bom, muito bom, excelente” (A Liahona, novembro de 2007, p. 104) para encontrar conselhos que poderão ajudá-los.
Ao comentar sobre as dívidas contraídas pelo servo incompassivo na parábola, o élder Jeffrey R. Holland afirmou:
“Há diferentes opiniões entre os eruditos a respeito dos valores monetários mencionados aqui — e perdoem-me a referência monetária dos EUA —, mas, para facilitar a matemática, se o valor menor, que não foi perdoado, fosse, digamos, 100 dólares em nossa moeda atual, a dívida de 10 mil talentos, que foi tão facilmente perdoada, seria algo em torno de 1 bilhão de dólares — ou mais!
Como dívida pessoal, esse é um valor astronômico; muito além de nossa compreensão. (Ninguém consegue gastar tanto!). Bem, para cumprir os propósitos dessa parábola, o valor deve ser incompreensível; deve estar além de nossa capacidade de compreender, quanto mais de nossa capacidade de pagar. E, na verdade, não se trata da história de dois servos discutindo no Novo Testamento. É uma história sobre nós, a decaída família humana, todos nós devedores mortais, transgressores e prisioneiros. Todos somos devedores, e o veredito foi a prisão para cada um de nós. E todos nós teríamos permanecido lá se não fosse pela graça de um Rei, que nos liberta simplesmente porque nos ama e ‘se [compadece] de nós’ (Doutrina e Convênios 121:4)” (“Sede vós pois perfeitos — No final”, A Liahona, novembro de 2017, p. 41).
Aperfeiçoar o ensino
Siga o exemplo do Salvador. Ao ler o relato dos ensinamentos do Salvador no Novo Testamento, procure no exemplo Dele lições que possam ajudá-lo a se tornar um professor melhor. Por exemplo, em Lucas 10:25–37, o que Jesus fez para ensinar ao doutor da lei como obter a vida eterna?
Nem Eu Também Te Condeno, de Eva Koleva Timothy
“Eu sou o bom pastor”
Você e seus alunos vão adquirir vários esclarecimentos ao ler João 7–10 esta semana. Lembre-se de que as ideias deste esboço devem complementar e não substituir a inspiração que você receber ao estudar as escrituras.
Lembre os alunos da importância de tornar o lar o centro do aprendizado do evangelho. Peça que relatem o que o Espírito Santo lhes ensinou ao estudarem João 7–10 em casa, individualmente ou com a família.
Nos capítulos de João 7–10, o Salvador fez várias declarações que podem ajudar os alunos a entender melhor Sua missão e se achegar mais a Ele. Convide os alunos a ler as seguintes passagens das escrituras e a dizer o que elas ensinam sobre a missão divina do Salvador. Como Cristo cumpre esses papéis em nossa vida?
João 7:37–39: A fonte de “água viva”
João 9:8–10, 35–38: “Filho de Deus”
João 10:7–9: “A porta”
João 10:11–14: “O bom pastor”
De certa forma, obter um testemunho é como aprender uma habilidade: ambos exigem prática e experiência. Para ilustrar isso, você poderia convidar os alunos que têm uma habilidade específica, como fazer malabarismo ou tocar um instrumento musical, para explicar como desenvolveram essas habilidades. Por que não é suficiente ler sobre a habilidade ou observar alguém executá-la? Em classe, debata como o empenho envolvido na prática de uma habilidade se assemelha ao padrão espiritual descrito pelo Salvador em João 7:14–17. Em que aspectos é diferente?
Os alunos poderiam relatar experiências nas quais viver a verdade do evangelho os ajudou a obter o testemunho dessa verdade. Dê aos alunos um tempo para pensarem num princípio do evangelho sobre o qual gostariam de adquirir um testemunho mais forte e incentive-os a traçar metas específicas de viver aquele princípio mais plenamente.
Aos que se sentem condenados por causa de seus pecados, o relato de quando o Salvador ofereceu misericórdia e arrependimento para a mulher apanhada em adultério poderia ser uma fonte de encorajamento. Ou, se os alunos se sentirem tentados a condenar as pessoas por causa dos pecados delas, a história pode servir de advertência. Peça aos alunos que leiam João 8:1–11, procurando respostas para perguntas como estas: O que essa história nos ensina sobre a misericórdia do Salvador? Como receber Sua misericórdia quando pecamos nos ajuda quando nos sentimos tentados a julgar as pessoas? (Ver Alma 29:9–10).
Para ajudar os alunos a encontrar a relevância de João 8:1–11 para a vida deles, divida a classe em três grupos: um deles concentrando-se nas palavras e ações dos fariseus, outro, nas palavras e ações do Salvador, e outro, nas palavras e ações da mulher. Eles poderiam realizar essa atividade enquanto leem o relato ou assistem ao vídeo “Vá e Não Peques Mais” (ChurchofJesusChrist.org). Convide cada grupo a fazer uma lista das verdades espirituais que aprendeu ao ler cada parte do relato.
Às vezes, não estamos cientes das maneiras pelas quais julgamos as pessoas. Aqui está uma atividade para ajudar os alunos a vencer essa tendência: Peça à classe que ajude a criar uma lista de maneiras pelas quais julgamos as pessoas (sua aparência, conduta, formação, etc.). Dê-lhes pedaços de papel recortados na forma de pedras e peça-lhes que selecionem uma maneira de julgar as pessoas da qual eles sentem que são culpadas e anote-a na pedra de papel. O que aprendemos com as palavras do Salvador para os fariseus em João 8:1–11? Peça à classe que anote no verso de suas pedras de papel algo que os lembre de não julgar (talvez uma frase de João 8).
O que as palavras do Salvador em João 8:18–19, 26–29 ensinam sobre a relação entre Ele e Seu Pai? Depois de ler e debater esses versículos, os alunos poderiam listar no quadro algumas coisas que Jesus fez, disse ou ensinou. O que podemos aprender sobre o Pai Celestial com essas coisas?
Aperfeiçoar o ensino
Viva de modo a ser digno da orientação do Espírito. Ao viver o evangelho, você se torna digno da companhia do Espírito. Ao buscar Sua orientação, o Espírito Santo lhe dará ideias e impressões sobre como atender às necessidades de seus alunos. (Ver Ensinar à Maneira do Salvador, p. 5.)
O Filho Pródigo, de Liz Lemon Swindle
“Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida”
Comece sua preparação estudando em espírito de oração Lucas 12–17 e João 11. Que “ovelha perdida” de sua classe lhe vem à mente? Use o manual Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar e este esboço ao buscar a orientação do Senhor sobre como atender melhor às necessidades dos alunos mesmo se eles não estiverem frequentando as aulas.
A aplicação prática é uma parte importante do aprendizado, por isso convide os alunos a contar como decidiram viver algo que aprenderam nas escrituras esta semana.
Para ajudar os alunos a estudar a parábola da grande ceia, você poderia convidá-los para uma festa imaginária da qual você será o anfitrião. Deixe que digam alguns motivos pelos quais eles iriam comparecer ou não. Leiam juntos Lucas 14:15–24 e debatam as desculpas dadas pelas pessoas da parábola quando foram convidadas para um banquete que representava as bênçãos do evangelho. Que desculpas as pessoas dão hoje para não aceitar o convite do Salvador para receberem as bênçãos do Pai Celestial? Os alunos podem falar sobre as bênçãos que receberam quando fizeram os sacrifícios necessários para viver certos princípios do evangelho.
Como você concederá aos alunos a oportunidade de compartilhar o que aprenderam sobre as três parábolas em Lucas 15? Como sugestão, atribua a cada aluno uma das parábolas e peça-lhes que a examinem. Eles poderiam procurar e compartilhar respostas para perguntas como estas: Que palavras na parábola revelam como o Pai Celestial se sente a respeito dos que estão perdidos? O que as parábolas sugerem sobre como devemos estender a mão a todos os filhos e as filhas de Deus? Os alunos poderiam contar como o Salvador os encontrou quando se sentiam perdidos.
Cantar o hino “Ama o pastor seu rebanho”, Hinos, nº 140, pode ser um acréscimo significativo aos ensinamentos dessas parábolas.
Ao examinar a parábola do filho pródigo com os alunos, seria proveitoso concentrar-se nas palavras, ações e crenças de cada personagem da parábola. O que aprendemos com cada personagem? Os alunos poderiam escrever um final alternativo para a parábola, no qual a atitude do filho mais velho em relação ao irmão seja diferente. O que o conselho do pai na parábola nos ensina sobre como devemos nos sentir em relação aos que estão perdidos e aos que retornam ao evangelho? (Ver também a declaração do élder Jeffrey R. Holland nos “Recursos adicionais”). Ou você pode pedir aos alunos que imaginem que são o pai nessa parábola. Que outros conselhos eles dariam ao filho mais velho para ajudá-lo a se regozijar com o progresso ou sucesso de outras pessoas?
Peça aos alunos que falem sobre o que aprenderam em seu estudo de Lucas 17:11–19 e no vídeo “Presidente Russell M. Nelson: O Poder de Cura da Gratidão” (ChurchofJesusChrist.org). De que forma o leproso agradecido foi abençoado por expressar sua gratidão? De que modo somos abençoados quando expressamos gratidão? Peça aos alunos que sugiram formas pelas quais podemos demonstrar nossa gratidão a Deus e de uns para com os outros.
Um modo de examinar João 11:1–46 é pedir aos alunos que se revezem na leitura dos versículos e convidá-los a parar e debater sempre que descobrirem evidências de fé em Jesus Cristo. Peça também aos alunos que reflitam sobre os pontos de vista das pessoas envolvidas, inclusive o Salvador, os apóstolos, Marta, Maria e Lázaro. O que aprendemos com cada um deles? Os alunos poderiam relatar experiências em que sua fé em Jesus Cristo foi fortalecida durante uma provação.
O élder Jeffrey R. Holland fez esta observação sobre o irmão mais velho do filho pródigo: “Esse filho está zangado não por causa da volta do outro, mas porque seus pais estão felizes com isso. (…) Ele ainda precisa desenvolver a compaixão, a misericórdia, e a perspectiva de tolerância para perceber que quem está voltando não é seu rival. É seu irmão. Como seu pai suplicou-lhe que percebesse, ele é aquele que estava morto, e reviveu. É aquele que tinha se perdido e fora agora achado” (“O outro filho pródigo”, A Liahona, julho de 2002, p. 70).
Aperfeiçoar o ensino
Ajude cada pessoa. Assim como o pastor na parábola do Salvador (ver Lucas 15:4), “você pode demonstrar interesse por aqueles que estão faltando às aulas. Suas oportunidades de ensinar, elevar os alunos e ajudá-los a virem a Cristo vão além da sala de aula e daqueles que frequentam às aulas” (Ensinar à Maneira do Salvador, p. 8).
Mateus 19–20; Marcos 10; Lucas 18
“Que me falta ainda?”
Ao se preparar para ensinar, reflita em espírito de oração como você pode ajudar seus alunos a falar do que aprenderam ou sentiram enquanto estudavam por conta própria.
Pode ser útil comentar ocasionalmente as experiências dos alunos, de maneira geral, relacionadas ao aprendizado do evangelho no lar. Que experiências de sucesso eles podem compartilhar? Que obstáculos ou dificuldades estão enfrentando? Que conselhos podem dar uns aos outros?
Cada vez mais, a visão do mundo sobre o casamento diverge da verdade eterna. Para ajudar sua classe a conhecer a visão de Deus sobre o casamento, peça aos alunos que leiam Mateus 19:3–9 e listem no quadro as verdades que encontrarem sobre o casamento. Eles podem também listar outras verdades que encontrarem nas seguintes passagens: Gênesis 1:27–28; 1 Coríntios 11:11; Doutrina e Convênios 42:22; 49:15–17; 131:1–4; 132:19 e Moisés 3:18, 21–24. Como essas verdades são salientadas em “A Família: Proclamação ao Mundo”? (ChurchofJesusChrist.org.)
O que ajudaria seus alunos a aplicar os princípios da parábola dos trabalhadores na vinha? Você poderia convidar alguns alunos a preparar uma encenação da parábola para apresentar para a classe. Depois da apresentação, as pessoas que representaram os trabalhadores podem contar como se sentiram em relação ao pagamento que receberam e por quê. O que essa parábola sugere a respeito do reino do céu? Que entendimentos adicionais os alunos adquiriram com a mensagem do élder Jeffrey R. Holland “Os trabalhadores da vinha”? (A Liahona, maio de 2012, p. 31).
Mateus 19:16–22; Marcos 10:17–27
Como você pode ajudar os alunos a identificar e aplicar os princípios da história do jovem rico? Uma sugestão seria pedir a eles que leiam Marcos 10:17–27 e pensem no que teriam sentido se fossem o jovem rico. O que nos ajudou a seguir o conselho do Salvador mesmo quando foi difícil fazer isso? Talvez os alunos estejam dispostos a contar experiências nas quais se perguntaram “Que me falta ainda?” (Mateus 19:20) e receberam uma inspiração específica para melhorar. Para ajudar os alunos que talvez fiquem desanimados por se concentrarem no que ainda lhes falta, você poderia falar sobre a declaração nos “Recursos adicionais”.
Os alunos poderiam ler a mensagem de alguma conferência relacionada a esses versículos, conforme sugerido em Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar. Peça-lhes que relatem o que constataram.
A parábola do Salvador que comparava a oração de um fariseu com a de um publicano pode ajudá-lo a salientar a atitude que o Senhor pede daqueles que procuram segui-Lo. Para ajudar os alunos a aplicar essa parábola a nossos dias, você poderia convidá-los a reescrever a oração do fariseu de modo a usar detalhes modernos, mas expressando a mesma atitude. Eles poderiam fazer o mesmo com a oração do publicano e depois compartilhar o que escreveram. Como os versículos 15–17 e 18–24 se relacionam com o que o Salvador ensinou nessa parábola? Como sugestão, leia a seguinte declaração referente a esses versículos feita pelo élder Dale G. Renlund: “A mensagem para nós é clara: um pecador arrependido se aproxima mais de Deus do que a pessoa presunçosa que condena o pecador” (“Nosso bom Pastor”, A Liahona, maio de 2017, p. 31).
O élder D. Todd Christofferson ensinou:
“Se perguntarmos com sinceridade: ‘Que me falta ainda?’ [Deus] não nos deixará sem resposta, mas com amor responderá em favor de nossa felicidade e nos dará esperança.
Trata-se de uma tarefa árdua que seria terrivelmente desanimadora se estivéssemos sozinhos em nosso empenho de alcançar a santidade. A gloriosa verdade é que não estamos sós. Temos o amor de Deus, a graça de Cristo, o consolo e a orientação do Santo Espírito, e a comunhão e o incentivo de outros santos no corpo de Cristo. Que não nos contentemos com nossa situação atual, mas que também não desanimemos” (“O pão vivo que desceu do céu”, Liahona, novembro de 2017, p. 39).
Aperfeiçoar o ensino
Deus precisa de seus talentos e de sua capacidade especial. “Você pode abençoar os filhos de Deus, valendo-se do amor que tem pelas pessoas, dos dons que Deus deu a você e das experiências de sua vida. Ao servir fielmente e buscar a ajuda de Deus, Ele vai magnificá-lo e você terá mais capacidade de ensinar o evangelho à maneira do Salvador” (Ensinar à Maneira do Salvador, p. 5).
Mateus 21–23; Marcos 11; Lucas 19–20; João 12
Zaqueu na Figueira Brava, de James Tissot
“Eis que o teu Rei aí te vem”
Ao ler Mateus 21–23, Marcos 11, Lucas 19–20 e João 12, identifique os princípios que o ajudarão a atender às necessidades de seus alunos. O Espírito Santo vai inspirá-lo a saber como ajudar os alunos a descobrir esses princípios.
Alguns dias antes da aula, convide alguns alunos a estar preparados para contar uma experiência que tiveram ao estudar os capítulos designados para esta semana. Peça-lhes que falem sobre as bênçãos que receberam ao estudar as escrituras durante a semana.
Seus alunos provavelmente já se sentiram desprezados ou esquecidos em algumas ocasiões na vida. O relato a respeito de Zaqueu pode ajudá-los a entender que o Pai Celestial e Jesus Cristo os conhecem e Se importam com eles. Para ajudar os alunos a comparar esse relato à vida deles, diga-lhes que imaginem que são Zaqueu. O que acham que ele aprendeu a respeito do Salvador com essa experiência? O que podemos aprender com o esforço feito por Zaqueu para conhecer o Salvador?
Mateus 21:1–11; Marcos 11:1–11; Lucas 19:29–44; João 12:12–16
Uma atividade simples pode dar início a um debate sobre a entrada triunfal do Salvador em Jerusalém: Vários alunos poderiam desenhar no quadro algumas coisas associadas a um rei, como uma coroa ou um trono, enquanto os outros tentam adivinhar o que eles estão desenhando. Depois, outros poderiam desenhar um burrinho e ramos de palmeiras. O que essas coisas têm a ver com um rei? Mostre, então, a gravura da entrada triunfal do Salvador em Jerusalém, contida no esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar e peça aos alunos que leiam Marcos 11:1–11. Como aquelas pessoas reconheceram Jesus como seu Rei? Como adoramos Jesus Cristo como nosso Rei por meio de nossas palavras e ações?
Como você pode ajudar os alunos a entender que “destes dois mandamentos”, isto é, amar a Deus e amar ao próximo, “dependem toda a lei e os profetas”? (Mateus 22:40.) Após ler Mateus 22:34–40 com os alunos, você poderia escrever Amar a Deus e Amar ao próximo no quadro. Dê a cada aluno um pedaço de papel no qual há um mandamento escrito. Peça que alguns deles leiam seu mandamento e comentem como ele nos ajuda a obedecer a um dos dois grandes mandamentos ou a ambos. Após um debate, os alunos poderiam colocar os pedaços de papel no quadro. Por que é importante lembrar que todos os mandamentos estão relacionados aos dois grandes mandamentos? (Ver “Recursos adicionais”.)
Será que seus alunos se beneficiariam com um debate sobre o termo “guias cegos”, que o Salvador usou para descrever os fariseus e escribas espiritualmente cegos? (Mateus 23:16.) Você poderia pensar num modo de demonstrar como seria alguém seguir uma pessoa que não pudesse ver. Ou a classe poderia listar no quadro as características de um guia cego, conforme descrito em Mateus 23:13–33. Para acrescentar algo à lista, procure outras escrituras que ensinem sobre cegueira espiritual, tais como 2 Coríntios 4:3–4; 2 Néfi 9:28–32 e Jacó 4:14. Como podemos reconhecer e não seguir os guias cegos?
Referindo-se aos dois grandes mandamentos em Mateus 22:37–39, o presidente M. Russell Ballard ensinou:
“A obediência a esses dois mandamentos proporciona uma maneira de se ter mais paz e alegria. Quando amamos e servimos ao Senhor e amamos e servimos a nosso próximo, naturalmente sentimos mais felicidade; e não há maneira melhor para isso.
Amar a Deus e amar ao próximo é o fundamento doutrinário da ministração, do aprendizado centralizado no lar, apoiado pela Igreja, da adoração espiritual no Dia do Senhor e do trabalho de salvação em ambos os lados do véu, apoiados pela Sociedade de Socorro e pelo quórum de élderes. Todas essas coisas são fundamentadas nos mandamentos divinos de amar a Deus e amar a nosso próximo. Pode haver algo mais básico, mais fundamental e mais simples do que isso?” (“O verdadeiro, puro e simples evangelho de Jesus Cristo”, Liahona, maio de 2019, p. 29).
Aperfeiçoar o ensino
Você não precisa abordar tudo. “Há muito que debater em cada lição, mas não é necessário ensinar tudo em uma única aula para conseguir tocar o coração de alguém, geralmente um ou dois pontos-chave são suficientes. Ao ponderar sobre as necessidades dos alunos, o Espírito o ajudará a identificar quais princípios, histórias ou escrituras serão especificamente importantes para eles” (Ensinar à Maneira do Salvador, p. 7).
Joseph Smith—Mateus 1; Mateus 24–25; Marcos 12–13; Lucas 21
A Segunda Vinda, de Harry Anderson
“Quando o Filho do Homem vier”
Lembre-se de iniciar sua preparação para ensinar lendo em espírito de oração Joseph Smith—Mateus 1, Mateus 24–25, Marcos 12–13 e Lucas 21. Busque inspiração por si mesmo e depois examine este esboço para encontrar ideias adicionais.
Faça no quadro uma lista das parábolas do Salvador encontradas na leitura desta semana, como a da figueira, a do pai de família e o ladrão, a do servo fiel e o servo mau, a das dez virgens, a dos talentos e a das ovelhas e dos bodes. Peça aos alunos que falem sobre as verdades aprendidas nessas parábolas que possam ajudá-los a se preparar para a Segunda Vinda do Senhor. O que eles estão fazendo para aplicar essas verdades na vida deles?
Os sinais da Segunda Vinda podem ser difíceis de entender para alguns alunos. Talvez seja útil trabalhar em grupos e identificar os sinais que eles encontrarem em Joseph Smith—Mateus 1:21–37. Algo que também pode ajudá-los a entender melhor a importância desses sinais é compará-los a sinais de trânsito. Por que os sinais de trânsito são importantes? De que maneira os sinais da Segunda Vida se assemelham a sinais de trânsito? Em que diferem? Entregue pedaços de papel no formato de sinais de trânsito para cada grupo e peça-lhes que escrevam em cada papel um sinal que precede a Segunda Vinda. Diga-lhes que mostrem o que encontraram e convide a classe a debater as evidências desses sinais no mundo atual.
Joseph Smith—Mateus 1:26–27, 38–55; Mateus 25:1–13
As parábolas em Joseph Smith—Mateus 1:26–27, 38–55 e Mateus 25:1–13 podem ajudar os alunos a reconhecer a importância de estarmos preparados para a Segunda Vinda. Peça aos alunos que pesquisem esses versículos e expressem seus sentimentos quanto ao que o Salvador nos convida a fazer. O élder David A. Bednar deu uma interpretação da parábola das dez virgens que pode ajudar (ver “Recursos adicionais”). Por que cada um de nós precisa se converter por si mesmo? Como fazer isso? O que Doutrina e Convênios 45:56–57 acrescenta a nosso entendimento dessa parábola?
Ao aprender sobre a volta do Salvador, leia as letras de hinos sobre a Segunda Vinda ou cante-os com outros alunos (ver “Segunda Vinda” no índice que se encontra no final do hinário).
A parábola dos talentos e a parábola das ovelhas e dos bodes podem nos inspirar a pensar na prestação de contas de nossa vida que faremos para o Senhor no Juízo Final. Você poderia ler as parábolas com a classe e convidar cada aluno a dizer uma pergunta que o Salvador pode fazer sobre nossa vida quando formos julgados. Dê tempo para que os alunos planejem maneiras de colocar em prática as impressões espirituais que receberem durante o debate.
Para fazer um debate sobre Mateus 25:34–40, você poderia convidar os alunos a dar exemplos de pessoas que demonstram a compaixão descrita nesses versículos. Dê-lhes tempo para ponderar quem pode precisar da ajuda deles. De que maneira prática podemos alimentar os famintos, vestir os nus e visitar os doentes?
O élder David A. Bednar sugeriu esta possível interpretação da parábola das dez virgens:
“Pensem no azeite como sendo o azeite da conversão (ver Mateus 25:4–9). (…)
Será que as cinco virgens prudentes foram egoístas e se recusaram a compartilhar ou será que estavam explicando corretamente que o azeite da conversão não podia ser emprestado? Será que a força espiritual resultante da obediência constante aos mandamentos pode ser concedida a outra pessoa? Será que o conhecimento obtido pelo estudo diligente das escrituras e pela reflexão pode ser transmitido a alguém carente dele? Será que a paz que o evangelho proporciona a um santo dos últimos dias fiel pode ser transferida a uma pessoa que enfrenta uma adversidade ou um grande desafio? A clara resposta para cada uma dessas perguntas é não.
Tal como as virgens prudentes devidamente salientaram, cada um de nós precisa ‘comprar para si mesmo’. Aquelas mulheres inspiradas não descreviam uma transação comercial, mas, sim, enfatizavam nossa responsabilidade individual de manter nossa lâmpada do testemunho ardendo e de obter um amplo suprimento do azeite da conversão. Esse precioso azeite é adquirido uma gota por vez — ‘linha sobre linha [e] preceito sobre preceito’ (2 Néfi 28:30), com paciência e persistência” (“Convertidos ao Senhor”, A Liahona, novembro de 2012, p. 109).
Aperfeiçoar o ensino
Certifique-se de que está ensinando a doutrina verdadeira. “Pergunte a si mesmo continuamente: ‘De que maneira o que estou ensinando ajuda os alunos a edificar a fé em Cristo, arrepender-se, fazer e cumprir convênios com Deus e receber o Espírito Santo?’” (Ensinar à Maneira do Salvador, p. 20.)
Em Memória de Mim, de Walter Rane
“Em memória”
Leia Mateus 26, Marcos 14 e João 13, e pondere os pensamentos e as impressões que lhe vierem à mente. Que mensagens abençoariam os alunos de sua classe?
Convide os alunos a dizer algo que aprenderam esta semana que os ajudou a encontrar mais significado no sacramento. O que eles fizeram e como isso afetou sua experiência de tomar o sacramento?
Ouvimos muitas lições do evangelho na vida, mas às vezes é tentador presumir que essas lições se aplicam na maior parte das vezes a outras pessoas. Um debate sobre Mateus 26:20–22 pode nos ajudar a vencer essa tendência. Que lições podemos aprender pelo modo como os discípulos aplicaram as palavras do Salvador a si mesmos? Se algum aluno leu a referência do presidente Dieter F. Uchtdorf a esse relato em sua mensagem “Porventura sou eu, Senhor?”, ele poderia compartilhar o que aprendeu (A Liahona, novembro de 2014, p. 56).
De que forma os alunos poderiam explicar a ordenança sagrada do sacramento a alguém que ainda não a conhece? Você e os alunos poderiam criar uma lista de perguntas que alguém faria sobre o sacramento, por exemplo, “Por que o Senhor nos deu o sacramento? Por que o pão e a água são símbolos tão importantes de Jesus Cristo? O que prometemos quando tomamos o sacramento? Que promessas recebemos?” Os alunos podem buscar respostas nos seguintes recursos: Mateus 26:26–29; Doutrina e Convênios 20:75–79; e Tópicos do Evangelho, “Sacramento” (topics.ChurchofJesusChrist.org). Compartilhe também as percepções do élder D. Todd Christofferson nos “Recursos adicionais”.
Os alunos poderiam se beneficiar em ouvir as ideias uns dos outros sobre como se lembrar do Salvador durante o sacramento e ao longo de toda a semana (ver Lucas 22:19–20; Doutrina e Convênios 6:36–37). Talvez você possa pedir que expliquem o que ajuda sua família e eles mesmos a se lembrarem do Salvador e a guardarem seus convênios. Eles também poderiam contar o que fazem para tornar o sacramento uma experiência sagrada.
Para ajudar os alunos a ponderar a importância de Jesus ter lavado os pés de Seus discípulos, convide um aluno a desempenhar o papel de Pedro e ser entrevistado pelos outros alunos. A classe poderia examinar João 13:1–17 e pensar em perguntas significativas que poderiam fazer a Pedro para saber mais sobre sua experiência. O que aprendemos nesse relato que pode afetar o modo como prestamos serviço às pessoas?
O que pode inspirar os alunos a serem mais amorosos? Talvez você possa lhes perguntar quais características pessoais eles observam quando encontram um seguidor de Cristo. Peça-lhes que examinem João 13:34–35 para aprenderem como os verdadeiros discípulos do Salvador podem ser identificados. O que podemos fazer para tornar o amor a característica marcante de nosso discipulado? Você poderia debater como amar as pessoas é uma forma de testificar de Jesus Cristo. Como podemos agir dessa forma em nossa família, nas redes sociais e em outros ambientes?
A classe aprendeu muito sobre a vida do Salvador este ano, inclusive muitos exemplos de como Ele demonstrou amor pelas pessoas. Uma maneira de ajudar os alunos a ponderar o mandamento encontrado em João 13:34 poderia ser escrever no quadro Como eu vos amei a vós e pedir aos alunos que deem exemplos do Novo Testamento que ilustrem o amor de Jesus. Depois, escreva no quadro Que vos ameis uns aos outros e peça aos alunos que sugiram maneiras de seguir Seu exemplo de amor. Os alunos podem encontrar ideias em um dos vídeos que se encontram nos “Recursos adicionais”.
O élder D. Todd Christofferson ensinou: “O ato de figurativamente comermos Sua carne e bebermos Seu sangue tem um significado mais profundo, que é o de internalizar as qualidades e o caráter de Cristo, abandonando o homem natural e nos tornando santos ‘pela expiação de Cristo, o Senhor’ (Mosias 3:19). Ao partilharmos do pão e da água sacramentais a cada semana, bem faríamos em ponderar o quão plena e completamente devemos incorporar Seu caráter e o padrão de Sua vida sem pecado em nossa própria vida e identidade” (“O pão vivo que desceu do céu”, Liahona, novembro de 2017, p. 37).
“Amai-vos Uns Aos Outros”
“Families Sacrifice, Give, and Love” [Famílias Sacrificam, Doam e Amam]
“Preparação de Thomas S. Monson: Ele Aprendeu sobre Compaixão em Sua Juventude”
Aperfeiçoar o ensino
Olhe com os olhos de Deus. Esforce-se para ver seus alunos como Deus os vê, e o Espírito vai lhe mostrar o divino valor e potencial deles. Ao fazer isso, você será orientado em seu empenho de ajudá-los (ver Ensinar à Maneira do Salvador, p. 6).
A Última Ceia, de William Henry Margetson
“Permanecei neste meu amor”
Ao estudar em espírito de oração João 14–17, pondere qual seria a melhor maneira de demonstrar amor por seus alunos. O Espírito Santo lhe dará ideias ao estudar as escrituras, o manual Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar e este esboço.
Escreva os números de 14 a 17 no quadro, representando os capítulos de João que os alunos leram esta semana. Convide alguns alunos a escrever ao lado do número de cada capítulo a referência de um versículo que o Espírito Santo os ajudou a compreender mais profundamente ou que eles gostariam de debater em classe.
Para ajudar os alunos a aprender sobre os diferentes papéis do Espírito Santo, peça-lhes que leiam uma ou mais das seguintes passagens: João 14:16–27, 15:26 e 16:7–15. Os alunos poderiam escrever no quadro o que aprenderam sobre o Espírito Santo nessas passagens. Poderiam também identificar ensinamentos sobre o Espírito Santo nas escrituras e passagens mencionadas nos “Recursos adicionais”. Como o Espírito Santo cumpriu esses papéis em nossa vida? Pense também em objetos ou recursos visuais que você poderia levar para a aula a fim de ajudar os alunos a compreender alguns desses papéis.
Você poderia convidar com antecedência alguns alunos para que estudem um dos discursos da conferência geral sugeridos nos “Recursos adicionais” (ou outros discursos de conferência que eles conheçam) sobre o Espírito Santo. Permita que falem brevemente com a classe o que aprenderam. O que essas mensagens acrescentam ao que aprendemos sobre o Espírito Santo em João 14–16?
Você poderia levar uma plantinha (ou a foto de uma plantinha) para a sala de aula e usá-la para ajudar os alunos a visualizar o ensinamento do Salvador sobre a vinha e os ramos. Depois de ler João 15:1–12 com a classe, debata o que significa “estar em Cristo” (ver João 15:4). Alguns alunos poderiam dizer como souberam que os ensinamentos de João 15:5 são verdadeiros. (Ver também a declaração do élder Jeffrey R. Holland nos “Recursos adicionais”).
Você provavelmente não conseguirá ensinar todas as verdades importantes de João 17 em uma única aula, mas aqui está um modo de ajudar a classe a explorar várias delas. Liste no quadro os conceitos encontrados em João 17, como estes:
Nosso relacionamento com Jesus Cristo
O relacionamento de Jesus Cristo com Seu Pai
Nosso relacionamento com o restante do mundo
Nosso relacionamento uns com os outros, como Seus discípulos
Convide cada aluno a escolher um desses conceitos e ler João 17, procurando versículos relacionados a esse assunto. Peça a vários alunos que relatem o que aprenderam.
De que maneira nosso relacionamento com Deus afeta nosso relacionamento uns com os outros? De que maneira nosso relacionamento uns com os outros afeta nosso relacionamento com Deus?
Atos 2:37–38; Gálatas 5:22–23; 1 Néfi 10:17–19; 2 Néfi 32:3–5; Mosias 3:19; 3 Néfi 27:20; Morôni 8:26; 10:4–5; Doutrina e Convênios 8:2–3; 42:17
Henry B. Eyring, “Ter consigo o Seu Espírito”, Liahona, maio de 2018, p. 86.
David A. Bednar, “Receber o Espírito Santo”, A Liahona, novembro de 2010, p. 94
Michelle D. Craig, “Capacidade espiritual”, Liahona, novembro de 2019, p. 19
Observando que a palavra estar conota permanência e compromisso, o élder Jeffrey R. Holland ensinou:
“O sentido desse termo é ‘estar, mas estar para sempre’. (…) Vinde, mas vinde para permanecer. Vinde com convicção e perseverança. (…)
Jesus disse: ‘Sem mim nada podeis fazer’ (João 15:5). Testifico a vocês que esta é a verdade de Deus. Cristo é tudo para nós e devemos ‘estar’ Nele permanentemente, submissamente, inabalavelmente, para sempre, pois, para que o evangelho floresça e abençoe nossa vida, precisamos estar firmemente alicerçados Nele, o Salvador de todos nós, e nesta Sua Igreja, que leva Seu santo nome. Ele é a videira, nossa verdadeira fonte de forças e única fonte de vida eterna. Nele, nós não só conseguiremos perseverar, mas prevalecer, e triunfaremos nessa causa sagrada, que nunca nos abandonará” (“Estai em Mim”, A Liahona, maio de 2004, p. 30).
Aperfeiçoar o ensino
Convide o Espírito a estar presente. “Podemos ser instrumentos nas mãos de Deus para ajudar Seus filhos a aprender pelo Espírito. Para isso, convidamos a influência do Espírito em nossa vida e incentivamos aqueles a quem ensinamos a fazer o mesmo. (…) A música sagrada, as escrituras, as palavras dos profetas modernos, as expressões de amor e testemunho, e momentos de serena contemplação, tudo isso pode convidar a presença do Espírito” (Ensinar à Maneira do Salvador, p. 10).
Bosque do Getsêmani, de Derek Hegsted
“Não se faça a Minha vontade, senão a tua”
Reflita sobre o que vai fazer para convidar o Espírito a se manifestar em sua classe enquanto debate os acontecimentos sagrados desses capítulos. Busque em oração maneiras de ajudar os alunos a ter maior amor pelo Salvador e a aumentar sua fé Nele.
Convide diversos alunos a relatar suas impressões sobre as leituras desta semana e quais versículos os ajudaram a se sentirem assim.
O exemplo de submissão ao Pai deixado pelo Salvador pode ajudar seus alunos quando eles precisarem fazer o mesmo. Para dar início a um debate, convide os alunos a compartilhar experiências nas quais se submeteram a algo que sabidamente era a vontade de Deus a ser feita. Peça-lhes que digam como souberam o que Deus desejava que fizessem e como foram abençoados por obedecer à Sua vontade. Convide a classe a ler Lucas 22:39–46 e debater por que o Salvador estava disposto a submeter Sua vontade à do Pai. Como podemos seguir o exemplo do Salvador?
Além do ato do Salvador de submissão a Deus descrito em Lucas 22:42, que outros exemplos de Sua submissão encontramos em Lucas 22 e João 18? Como o Salvador se submeteu à vontade do Pai durante toda a Sua vida? O que podemos fazer para sermos mais semelhantes a Ele? A declaração do élder Neal A. Maxwell nos “Recursos adicionais” pode inspirar os alunos a refletir sobre como é possível submeter nossa vontade à de Deus.
Lucas 22:39–46 descreve o que aconteceu no Getsêmani. Para ajudar os alunos a compreender o significado deste acontecimento sagrado de modo mais pessoal, escreva no quadro perguntas como: O que aconteceu no Getsêmani? e Por que isso é importante para mim? Os alunos poderiam encontrar respostas em Lucas 22:39–46; Alma 7:11–13; Doutrina e Convênios 19:16–19; e no vídeo “O Salvador Sofre no Getsêmani” (ChurchofJesusChrist.org). Eles também podem encontrar respostas na mensagem do presidente Tad R. Callister “A Expiação de Jesus Cristo.” (Liahona, maio de 2019, p. 85).
No Livro de Mórmon, Jacó chama a Expiação de Jesus Cristo de “uma expiação infinita” (2 Néfi 9:7). Para ajudar os alunos a entender o que isso significa, leia os ensinamentos do presidente Russell M. Nelson que se encontram nos “Recursos adicionais” e peça aos alunos que digam de que maneiras a influência do sacrifício do Salvador pode ser considerada infinita. Eles poderiam também ler as seguintes escrituras e acrescentá-las à lista: Hebreus 10:10, Alma 34:10–14, Doutrina e Convênios 76:24 e Moisés 1:33. Como podemos demonstrar gratidão pelo que o Salvador fez por nós?
Para ajudar os alunos a visualizar os acontecimentos de Lucas 22:54–62, você poderia mostrar uma gravura, como a de “Pedro Nega a Jesus” (ChurchofJesusChrist.org) ou o vídeo “Jesus É Julgado por Caifás; Pedro Nega que O Conhece” (ChurchofJesusChrist.org). Os alunos poderiam compartilhar as lições aprendidas com as experiências de Pedro que os inspiraram a ser fiéis a Jesus Cristo.
O élder Neal A. Maxwell disse: “Ao submeterem sua vontade à vontade de Deus, estarão dando-Lhe a única coisa que realmente podem dar a Ele e que é realmente sua. Não demorem muito para encontrar o altar ou para ali colocarem a dádiva de sua vontade pessoal!” (“[Lembrai-vos] de quão misericordioso tem sido o Senhor”, A Liahona, maio de 2004, p. 46).
O presidente Russell M. Nelson ensinou:
“A Expiação de [Jesus Cristo] é infinita — não tem um fim. Foi também infinita no sentido de que toda a humanidade seria salva da morte sem fim. Foi infinita em termos de Seu imenso sofrimento. Foi infinita no tempo, colocando um fim ao protótipo anterior do sacrifício animal. Foi infinita em abrangência — era para ser realizada de uma vez só por todos. E a misericórdia da Expiação se estende não apenas a um número infinito de pessoas, mas também a um número infinito de mundos criados por Ele. Foi infinita além de qualquer escala humana de medida ou mesmo da compreensão humana.
Jesus era o único que podia oferecer uma Expiação infinita, uma vez que Ele nasceu de mãe mortal e de Pai imortal. Devido a essa condição singular de Seu nascimento, Jesus era um Ser infinito” (“A Expiação”, A Liahona, janeiro de 1997, p. 37).
Aperfeiçoar o ensino
Seja um humilde instrumento do Espírito. “Seu propósito como professor não é fazer uma apresentação impressionante, mas, sim, ajudar as pessoas a receber a influência do Espírito Santo, que é o verdadeiro professor” (Ensinar à Maneira do Salvador, p. 10).
Mateus 27; Marcos 15; Lucas 23; João 19
Ecce Homo, de Antonio Ciseri
“Está consumado”
Comece sua preparação para ensinar lendo em espírito de oração Mateus 27, Marcos 15, Lucas 23 e João 19. Procure viver de maneira digna da companhia do Espírito para que possa dar um vigoroso testemunho do Salvador e de Sua Expiação.
Convide cada um dos alunos a selecionar um capítulo da leitura desta semana e, durante alguns minutos, procurar uma palavra, frase ou detalhe que lhes ensine algo significativo sobre o Salvador e Sua missão. Dê-lhes oportunidades de falar sobre o que encontraram e explicar por que isso é significativo para eles.
Mateus 27; Marcos 15; Lucas 23; João 19
Para ajudar sua classe a entender como o sofrimento e a morte do Salvador na cruz demonstraram Seu amor, faça a seguinte atividade: Dê a cada aluno um coração de papel e peça-lhes que escrevam em seu coração uma frase de 1 Coríntios 13:4–7 que descreva a caridade. Depois, peça-lhes que examinem Mateus 27, Marcos 15, Lucas 23 ou João 19 e escrevam no verso do coração alguns versículos que mostrem como o Salvador demonstrou o amor descrito na frase que eles escolheram. Permita que compartilhem o que encontraram. Que experiências ajudaram os alunos a entender o amor do Salvador?
As obras de arte podem ajudar os alunos a visualizar alguns dos acontecimentos que eles leram esta semana. Você poderia dividir a classe em grupos e dar uma gravura a cada grupo (ver “Recursos adicionais” para conferir sugestões de gravuras). Os alunos poderiam ler os versículos que descrevem o acontecimento que está retratado na gravura deles. Em seguida, eles poderiam compartilhar suas impressões e seus sentimentos sobre esses acontecimentos, inclusive sobre como a gravura os ajuda a entender melhor a Expiação do Salvador. Você poderia também mostrar os vídeos “Jesus É Condenado Perante Pilatos” e “Jesus É Chicoteado e Crucificado” (ChurchofJesusChrist.org). Incentive os alunos a prestar testemunho do Salvador e de Sua Expiação.
Os profetas antigos previram os acontecimentos relacionados às horas finais do Salvador. Um modo de ajudar os alunos a visualizar esses acontecimentos seria dar a cada pessoa uma ou mais das escrituras que se encontram nos “Recursos adicionais” e pedir que localizem os versículos de Mateus 27 que mostram como as escrituras foram cumpridas. Se desejar, faça uma tabela que combine as profecias com seu cumprimento. Como essas profecias fortalecem nossa fé em Jesus Cristo?
Mateus 27:27–49; Marcos 15:16–32; Lucas 23:11, 35–39; João 19:1–5
Para ajudar os alunos a encarar com fidelidade a oposição enquanto se mantêm leais à sua fé, convide-os a ler os versículos que descrevem a perseguição enfrentada pelo Salvador (ver Mateus 27:27–49; Marcos 15:16–32; Lucas 23:11, 35–39; João 19:1–5). O que podemos aprender com as respostas do Salvador que pode nos ajudar a enfrentar a oposição? Que outros exemplos de como enfrentar a oposição podem nos ajudar? (Ver, por exemplo, Joseph Smith—História 1:24–25.)
Mesmo em Seus momentos finais, o Salvador continuou oferecendo esperança e perdão. Pense em formas de inspirar os alunos a seguir o exemplo de Cristo. Por exemplo, você poderia pedir à metade da classe que lesse Lucas 23:34–38 (inclusive o versículo 34, nota de rodapé b, que traz um esclarecimento da Tradução de Joseph Smith) e a outra metade que lesse Lucas 23:39–43. Os alunos poderiam dizer o que aprenderam sobre o Salvador nos versículos que lhes foram designados. Como podemos seguir o exemplo do Salvador?
Pilatos Lava as Mãos (ChurchofJesusChrist.org; Mateus 27:11–25)
Cristo com uma Coroa de Espinhos (ChurchofJesusChrist.org; Mateus 27:26–31)
Jesus Carrega Sua Cruz (ChurchofJesusChrist.org; João 19:13–18)
A Crucificação (ChurchofJesusChrist.org e Livro de Gravuras do Evangelho, nº 57; Lucas 23:33–46; João 19:23–37)
O Sepultamento de Jesus (ChurchofJesusChrist.org e Livro de Gravuras do Evangelho, nº 58; João 19:38–42)
Aperfeiçoar o ensino
Adquira forças com o Salvador. “Em seus esforços para viver e ensinar mais como o Salvador, sem dúvida, você vai cometer falhas. Não fique desanimado; em vez disso, deixe que seus erros e suas fraquezas o ajudem a aproximar-se do Pai Celestial e do Salvador” (Ensinar à Maneira do Salvador, p. 14).
Mateus 28; Marcos 16; Lucas 24; João 20–21
Apascenta Minhas Ovelhas, de Kamille Corry
“Já ressuscitou”
Antes de explorar as sugestões didáticas deste esboço, leia Mateus 28, Marcos 16, Lucas 24 e João 20–21, e pondere como esses capítulos poderiam fortalecer a fé de seus alunos.
Para ajudar os alunos a falar sobre o que aprenderam em seu estudo pessoal e familiar, peça-lhes que escrevam uma verdade da designação de leitura da semana que eles sentem que deveria ser compartilhada com “todo o mundo” (ver Marcos 16:15). No fim da aula, pergunte se encontraram outras verdades que gostariam de compartilhar.
Mateus 28; Marcos 16; Lucas 24; João 20
Você pode dar aos alunos alguns minutos para reverem a designação de leitura desta semana e o tópico “Ressurreição”, no Guia para Estudo das Escrituras, e anotar as verdades aprendidas sobre a Ressurreição. Deixe que alguns alunos falem sobre o que escreveram e incentive-os a erguer a mão quando ouvirem alguém falar sobre uma verdade que seja semelhante à que eles escreveram. Por que essas verdades são importantes para nós? Como elas influenciam nossos relacionamentos? Como elas influenciam nossas escolhas?
Para ajudar os alunos a ver a relação entre as experiências deles e as dos discípulos no caminho para Emaús, desenhe uma estrada no quadro e peça-lhes que anotem detalhes do relato de Lucas 24:13–35 ao lado da estrada. Depois, do outro lado da estrada, eles poderiam anotar paralelos com suas próprias experiências como seguidores de Jesus Cristo. Por exemplo, eles poderiam escrever “Os olhos deles estavam impedidos de o reconhecerem” (Lucas 24:16) em um lado da estrada e Às vezes, não reconhecemos a influência do Senhor em nossa vida do outro lado. Como podemos convidar o Salvador para que fique conosco?
Sua classe da Escola Dominical pode ser um lugar para que os alunos fortaleçam a fé uns dos outros nas coisas que eles não podem ver. Talvez você possa começar pedindo a alguém que resuma o que aconteceu com Tomé em João 20:19–29. Você pode também mostrar o vídeo “Bem-Aventurados os Que Não Viram e Creram” (ChurchofJesusChrist.org). Os alunos podem listar no quadro algumas coisas nas quais Deus pede que acreditemos sem ver. Depois, você poderia pedir que relatem experiências que fortaleceram o testemunho deles dessas coisas e bênçãos que receberam ao exercer fé.
O que poderia ajudar seus alunos a aceitar o convite do Salvador para que “[apascentemos Suas] ovelhas”? Você pode começar pedindo-lhes que leiam João 21:15–17 em silêncio, substituindo o nome de Simão pelo deles, e “meus cordeiros” e “minhas ovelhas” pelo nome das pessoas a quem eles sentem que o Senhor deseja que eles sirvam — por exemplo, pessoas a quem eles ministram, vizinhos ou pessoas que eles conhecem no trabalho ou na escola. Após alguns minutos, os alunos poderiam compartilhar as impressões que tiveram. O que aprendemos sobre o Salvador com Suas ações em João 21:4–13? O que podemos fazer para apascentar as ovelhas e os cordeiros do Salvador? A declaração do élder Gary E. Stevenson, nos “Recursos adicionais”, pode ajudar a responder a essa pergunta.
O élder Gary E. Stevenson explicou como podemos cumprir o mandamento dado pelo Senhor de apascentarmos Suas ovelhas:
“Quem é um pastor? Todos os homens, mulheres e crianças no reino de Deus são pastores. Não é necessário um chamado. Desde o momento em que saímos das águas do batismo, somos comissionados a esse trabalho. Estendemos a mão a outras pessoas com amor, pois isso é o que o Salvador ordenou que fizéssemos. (…) Sempre que nosso próximo está em dificuldades temporais ou espirituais, corremos em seu auxílio. Carregamos os fardos uns dos outros para que fiquem leves. Choramos com os que choram. Consolamos os que necessitam de consolo (ver Mosias 18:8–9). De modo amoroso, o Senhor espera isso de nós. E dia virá em que seremos considerados responsáveis pelo cuidado que tivemos ao ministrar Seu rebanho (ver Mateus 25:31–46)”, (“Conduzir almas”, Liahona, novembro de 2018, pp. 111–112).
Aperfeiçoar o ensino
Reserve um tempo para que os alunos compartilhem o que aprenderam. “Quando os alunos compartilham o que estão aprendendo, eles não apenas sentem o Espírito e fortalecem seu próprio testemunho, mas também incentivam outros alunos a descobrir verdades por eles mesmos. (…) Reserve um tempo em cada aula para que os alunos compartilhem — em alguns casos você pode vir a descobrir que essas discussões são a aula” (Ensinar à Maneira do Salvador, p. 30).
Dia de Pentecostes, de Sidney King
“Ser-me-eis testemunhas”
Ao ler Atos 1–5 e buscar a orientação do Espírito, você receberá inspiração sobre quais verdades nesses capítulos vão ajudar os alunos a confiar mais no Espírito Santo e a ser testemunhas fiéis do Senhor Jesus Cristo.
Há muitas passagens e princípios significativos em Atos 1–5. Uma boa maneira de descobrir o que é mais significativo e relevante para os alunos é deixar que eles digam o que lhes chamou a atenção em seu estudo. Como você motivaria os alunos a falar sobre isso? Pode ser algo simples, como dar alguns minutos para que localizem um versículo em Atos 1–5 no qual sentiram a voz do Senhor falando com eles e falar a respeito desse versículo.
Atos 1:1–8; 2:37–39; 4:1–13, 31–33
Ler sobre as experiências dos apóstolos pode ajudar os alunos a ver como podem receber poder e orientação do Espírito Santo em seus chamados e designações na Igreja. Uma forma de examinar as experiências em Atos 1–5 seria escrever no quadro O Espírito Santo ajudou os apóstolos a liderar a Igreja da seguinte maneira: e pedir aos alunos que pesquisem Atos 1:1–8, 2:37–39, 4:1–13 e 31–33, e identifiquem opções para concluir a frase. Os alunos poderiam relatar experiências em que o Espírito Santo os ajudou dessas maneiras. Por que os apóstolos precisavam do Espírito Santo e por que nós precisamos Dele?
Se desejar, peça aos alunos que expliquem como os chefes de uma empresa são escolhidos ou substituídos. Que qualificações eles procuram? Peça aos alunos que comparem essa situação com a forma pela qual o apóstolo Matias foi chamado (ver Atos 1:15–26; ver também 1 Samuel 16:1–13) e o pronunciamento do presidente Gordon B. Hinckley nos “Recursos adicionais” descrevendo como os apóstolos são chamados nos dias de hoje. De que forma o método de Deus para a escolha de líderes afeta nossa fé nos líderes que Ele escolheu? Os alunos poderão relatar como obtiveram testemunho de que os apóstolos atuais são chamados por Deus.
Ao estudarem as escrituras em casa e com a classe todas as semanas, os alunos podem muitas vezes sentir o coração “[compungir-se]” (ver Atos 2:37). Para que progridam um pouco mais espiritualmente e caso sinta que o momento é apropriado, pergunte: “Que faremos?” (Atos 2:37.) Leia Atos 2:37–47 com a classe e peça aos alunos que procurem o que esse grupo de três mil pessoas fez depois de ouvir o convite de Pedro. Talvez eles também possam contar o que fizeram ao receber uma determinada inspiração durante seu estudo da palavra de Deus. Reserve um tempo no final da aula para que cada pessoa pergunte a si mesma “Que farei?” e escreva suas impressões.
Os alunos poderiam examinar Atos 3, 4:1–21 e 5:12–42, e identificar exemplos de como Pedro testificou com ousadia. Como opção, eles poderiam assistir a um destes vídeos: “Pedro Ensina e É Aprisionado”, “Pedro e João São Julgados” ou “Pedro e João Continuam a Pregar o Evangelho” (ChurchofJesusChrist.org). O que quer dizer “falar com ousadia a palavra de Deus”? (Atos 4:31.) Como o Espírito Santo nos ajuda a compartilhar o evangelho com ousadia? Qual a diferença entre exibir esse tipo de ousadia e gostar de contendas? Talvez os alunos tenham experiências para contar nas quais eles ou alguém que conhecem defenderam o evangelho ou testificaram sobre ele com coragem.
Gordon B. Hinckley fez as seguintes observações sobre o processo do chamado de um novo apóstolo: “O procedimento é característico da Igreja do Senhor. Não existe pretensão a um ofício, competição por um cargo nem campanha para promover as virtudes de alguém. Comparem a maneira do Senhor com a maneira do mundo. A maneira do Senhor é tranquila, pacífica, sem fanfarra ou custos monetários. Não valoriza o ego, não tem vaidade nem ambição. No plano do Senhor, os que têm a responsabilidade de escolher os líderes são guiados por uma pergunta que prevalece sobre tudo: ‘Quem o Senhor escolheria?’ A seleção é feita em silêncio e por meio de meditação. Muitas orações são feitas, até ser recebida a confirmação do Espírito Santo de que a escolha está correta” (“Deus está ao leme”, A Liahona, julho de 1994, pp. 63–64).
Aperfeiçoar o ensino
Convide os alunos a agir. O Espírito Santo frequentemente nos inspira a colocar em prática o que aprendemos (Atos 2:37). Quando isso aconteceu com as pessoas a quem Pedro ensinava, ele estendeu um convite (ver Atos 2:38). Reflita sobre como você pode seguir o exemplo de Pedro.
Conversão no Caminho de Damasco, de Michelangelo Merisi da Caravaggio
“Senhor, que queres que eu faça?”
Estude Atos 6–9 e registre suas impressões. Isso vai ajudá-lo a receber revelação sobre como ajudar os membros da classe a se achegarem a Jesus Cristo pelo estudo desses capítulos.
Escreva no quadro o nome de algumas pessoas mencionadas em Atos 6–9, como Estêvão, Saulo, Filipe, Ananias, Pedro e Tabita ou Dorcas. Convide alguns alunos a compartilhar algo que aprenderam sobre essas pessoas em seu estudo desta semana.
Você poderia iniciar um debate sobre a experiência de Estêvão; para isso, convide os alunos a examinar as palavras de Estêvão em Atos 7:37–53. Que avisos essas palavras podem ter para nós hoje em dia? Concentre-se na declaração de Estêvão em Atos 7:51. O que significa “[resistir] ao Espírito Santo”? Para entender essas palavras mais profundamente, os alunos poderiam debater uma ou mais destas passagens: 2 Néfi 28:3–6; 33:1–2; Mosias 2:36–37; Alma 10:5–6 e Alma 34:37–38. Por que “[resistimos] ao Espírito Santo” às vezes? O que podemos fazer para reconhecer melhor os sussurros do Espírito Santo e segui-los mais prontamente?
Para estudar juntos o relato de Simão, os alunos poderiam escrever no quadro as perguntas Quem era Simão? O que ele queria? e Como ele tentou conseguir o que queria? Peça a cada membro da classe que leia Atos 8:9–24 e procure respostas para essas perguntas. Que verdades Simão ainda não entendia? O que podemos aprender com a experiência de Simão? Como podemos garantir que nosso coração seja “reto diante de Deus”? (Versículo 21.)
Durante o estudo pessoal, alguns alunos podem ter observado qualidades em Estêvão e Filipe, mas não em Simão (ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar). Se o fizeram, peça-lhes que compartilhem o que encontraram. Os alunos poderiam citar também outros exemplos em Atos 6–9 de pessoas cujo coração era reto diante de Deus, como Filipe e o homem da Etiópia (ver Atos 8:26–40), Saulo (ver Atos 9:1–22) e Tabita (ver Atos 9:36–39).
Para ajudar os alunos a levar outras pessoas a Jesus Cristo (ver Atos 8:31), peça a dois alunos que se sentem de frente um para o outro e leiam o diálogo entre Filipe e o homem etíope em Atos 8:26–39. Um terceiro aluno poderia ler as partes que não fazem parte do diálogo. O que podemos aprender com o exemplo de Filipe sobre ensinar o evangelho a outras pessoas?
Para conhecer exemplos modernos do relato que se encontra em Atos 8:26–39, os alunos poderiam contar experiências que tiveram ao compartilhar o evangelho ou de quando se filiaram à Igreja. Como o Espírito Santo os ajudou? Como alguém lhes serviu de guia? Peça aos alunos que pensem em uma pessoa que poderiam guiar para o evangelho.
Os alunos podem aprender grandes verdades sobre sua própria conversão estudando a experiência de Saulo, inclusive o princípio de que todos podem se arrepender e mudar se estiverem dispostos a isso. Peça-lhes que comparem a experiência de Saulo com a de Alma (ver Mosias 17:1–4; 18; 26:15–21) e a dos ânti-néfi-leítas (ver Alma 24:7–12). O que o Senhor fez para ajudar esse povo a se converter? De que forma eles demonstraram sua disposição em mudar? Que mensagens encontramos nesses relatos que podemos aplicar em nossa própria vida?
Para promover um debate sobre a experiência de Saulo, peça a alguns alunos que venham preparados para falar sobre o que aprenderam em cada seção da mensagem do presidente Dieter F. Uchtdorf intitulada “À espera, na estrada para Damasco” (A Liahona, maio de 2011, p. 70). De que maneira às vezes esperamos em nossa própria estrada para Damasco? De acordo com o presidente Uchtdorf, o que pode nos ajudar a ouvir melhor a voz de Deus? Se desejar, mostre o vídeo “A Estrada para Damasco” (ChurchofJesusChrist.org). Talvez os alunos possam contar experiências sobre procurar conhecer a vontade de Deus e segui-la.
Aperfeiçoar o ensino
Preste testemunho de Jesus Cristo. Como professor, você pode ajudar seus alunos a desenvolver fé no Salvador, assim como Filipe fez com o homem etíope, ensinando-o com as palavras de Isaías (ver Atos 8:26–37). Para isso, você deve ter suas próprias experiências de desenvolvimento da fé nas escrituras. Seu testemunho pode ser uma força poderosa em ajudar os alunos a fortalecer o testemunho deles sobre Jesus Cristo.
“A palavra de Deus crescia e se multiplicava”
Estudar Atos 10–15 em espírito de oração antes de ler este esboço vai ajudá-lo a receber inspiração do Senhor. As ideias a seguir são apenas sugestões.
Peça aos alunos que compartilhem com alguém sentado ao lado algo que o Espírito os ensinou com a leitura de Atos 10–15. Peça a alguns alunos que façam seus comentários para a classe.
Alguns alunos talvez não entendam bem o processo para receber revelação. Seria útil debater como Pedro recebeu revelação e como eles podem seguir em frente, “não duvidando” (Atos 10:20), quando a revelação parecer incompleta ou não for clara. Desenhe uma linha no quadro e escreva no final dela O evangelho deve ser pregado aos gentios. Examine com a classe Atos 10 e Atos 11:1–18 e, em seguida, coloque pontos sobre a linha para mostrar como o Senhor revelou a Pedro, passo a passo, que chegara o momento de pregar o evangelho aos gentios. Por exemplo, você poderia começar colocando um ponto na linha intitulado “Cornélio teve uma visão” (ver Atos 10:1–6) ou até começar com o mandamento do Senhor a Seus discípulos de “[ensinar] todas as nações” em Mateus 28:19. O que podemos aprender sobre revelação com a experiência de Pedro? O que os ensinamentos de Néfi sobre a revelação em 2 Néfi 28:30 e os ensinamentos do élder David A. Bednar nos “Recursos adicionais” acrescentam ao nosso conhecimento?
Você poderia estudar exemplos das escrituras, nos quais o Senhor ensinou as pessoas linha sobre linha. Além da experiência de Pedro em Atos 10, os alunos poderiam examinar as experiências de Néfi (1 Néfi 18:1–3), Alma (Alma 7:8; 16:20) e Mórmon (3 Néfi 28:17, 36–40). Que outros exemplos eles podem dar, nos quais as pessoas receberam orientação espiritual “um pouco aqui e um pouco ali”? (2 Néfi 28:30.) Por que o Senhor às vezes revela coisas desse modo, em vez de nos dar a resposta toda de uma vez? (Ver Doutrina e Convênios 50:40; 98:12.)
Às vezes, os membros têm perguntas sobre as normas ou mudanças nos programas da Igreja. Talvez seja bom debater sobre como a revelação para começar a pregar o evangelho aos gentios (ver Atos 10) substituiu as instruções anteriores do Senhor a seus discípulos (ver Mateus 10:1, 5–6). Se desejar, mostre o vídeo “A Assembleia de Jerusalém” (ChurchofJesusChrist.org). O que os alunos diriam a uma pessoa daquela época que não concordasse com a orientação de Pedro, alegando que ela entrava em contradição com o que praticavam antes? Como a revelação em Atos 10 pode nos ajudar a dar ouvidos à revelação contínua do Senhor, transmitida por Seu profeta?
Seria bom fazer um debate sobre o que significa não fazer acepção de pessoas? Se for o caso, você pode começar pedindo aos alunos que leiam as escrituras que ensinam que Deus não faz acepção de pessoas, como as que se encontram em Romanos 2:1–11; 1 Néfi 17:34–40; 2 Néfi 26:32–33; Alma 5:33; Morôni 8:12 e Doutrina e Convênios 1:34–35. Peça aos alunos que escrevam possíveis definições de “não fazer acepção de pessoas” com base no que leram e depois compartilhem o que escreveram. De que maneira os acontecimentos e princípios em Atos 10:34–48 mostram que Deus não faz acepção de pessoas? Como os justos são “aceitos” e “favorecidos” por Deus se Ele não faz acepção de pessoas? (Ver Atos 10:34–35; 1 Néfi 17:35).
Talvez seja necessário ajudá-los a entender que “não fazer acepção de pessoas” não significa que Deus abençoa todo mundo igualmente a despeito de ações individuais. Ele quer que todos os Seus filhos aceitem o evangelho, mas a plenitude das bênçãos do evangelho está reservada para aqueles que fazem e cumprem convênios com Ele.
O élder David A. Bednar ensinou: “Muitos de nós, em geral, partem do princípio de que receberão uma resposta ou uma inspiração se orarem e implorarem com fervor. Além disso, muitas vezes esperamos receber essa resposta ou inspiração imediatamente e de uma só vez. Sendo assim, geralmente acreditamos que o Senhor nos dará uma resposta extraordinária, logo de uma vez. Entretanto, o padrão descrito diversas vezes nas escrituras indica que receberemos ‘linha sobre linha, preceito sobre preceito’ ou; em outras palavras, muitas pequenas respostas ao longo de certo período. Para recebermos a inspiração e ajuda do Espírito Santo, é importante que reconheçamos e entendamos esse padrão” (“Line upon Line, Precept upon Precept”, New Era, setembro de 2010, p. 3).
Aperfeiçoar o ensino
Comece com as escrituras. Antes de utilizar outros recursos, estude diligentemente as escrituras antigas e modernas. Estudar a palavra de Deus em espírito de oração vai permitir que o Espírito o ajude a utilizar o que estudou ao dar sua aula. (Ver Ensinar à Maneira do Salvador, p. 12.)
“O Senhor nos [chamou] para lhes anunciarmos o evangelho”
Antes de examinar este esboço, leia em espírito de oração Atos 16–21, tendo os alunos em mente. Além da inspiração que receber do Espírito, as ideias a seguir podem ser usadas.
Convide os alunos a comentar algo sobre Atos 16–21 que os tenha feito lembrar de uma experiência que tiveram ao compartilhar o evangelho.
Uma das mensagens fundamentais de Atos 16–21 é o importante papel que o Espírito Santo desempenha na pregação do evangelho. Por exemplo, os alunos poderiam descobrir como o Espírito Santo ajudou Paulo e Silas em Atos 16:6–15. Por que precisamos do Espírito Santo quando pregamos o evangelho? (Ver 2 Néfi 33:1; Doutrina e Convênios 33:8–10; 42:14; 100:5–8.) Convide os alunos a contar experiências de quando foram orientados pelo Espírito Santo a compartilhar o evangelho.
Como as experiências de Paulo podem ajudar os alunos a ter coragem quando forem inspirados a prestar testemunho? Como sugestão, peça a cada aluno que examine um dos seguintes relatos: Atos 16:16–34; 17:16–34; 18:1–11. Peça-lhes que mostrem evidências da coragem e ousadia de Paulo. Que verdades Paulo ensinou (e entendeu) que lhe deram confiança em sua mensagem? Por que às vezes temos medo de compartilhar o evangelho? Como o Salvador pode nos ajudar? Incentive os alunos a pensar em uma maneira pela qual eles podem seguir o exemplo de Paulo e compartilhar seu testemunho de Cristo com mais frequência (o vídeo “Aonde Mandares Irei”, ChurchofJesusChrist.org, pode ajudar).
No Areópago (Colina de Marte), Paulo ensinou sobre o Pai Celestial para um grupo de pessoas que sabia muito pouco sobre a verdadeira natureza de Deus. Para saber mais sobre esses ensinamentos, os alunos poderiam ler Atos 17:24–31 e escrever no quadro as doutrinas que encontraram a respeito do Pai Celestial e de nosso relacionamento com Ele e com outras pessoas. Eles poderiam contar experiências nas quais já sentiram a veracidade da declaração de Paulo de que Deus “não está longe de cada um de nós” (versículo 27).
Ao examinar juntos esses versículos, vocês poderiam debater a verdade ensinada no versículo 29: Somos “geração de Deus”. Escreva no quadro Por sermos filhos de Deus, … e Se não soubéssemos que somos filhos de Deus, … Peça aos alunos que deem sugestões de como completar essas frases. Por exemplo, o que o fato de sermos filhos de Deus nos ensina sobre Deus, sobre nós mesmos e sobre o modo como devemos tratar uns aos outros? Como nossa vida seria diferente se não soubéssemos de nosso verdadeiro parentesco com Deus? O que a declaração do presidente Dallin H. Oaks em “Recursos adicionais” pode contribuir para esse debate?
“A Família: Proclamação ao Mundo” ensina verdades eternas sobre nossa relação com Deus: “Todos os seres humanos — homem e mulher — foram criados à imagem de Deus. Cada indivíduo é um filho (ou filha) gerado em espírito por pais celestiais que o amam e, como tal, possui natureza e destino divinos” (ChurchofJesusChrist.org).
O presidente Dallin H. Oaks falou sobre a importância de nos vermos como filhos de Deus, antes de qualquer coisa:
“Tome cuidado com a maneira como você se caracteriza. Não se caracterize nem defina a si mesmo por meio de alguma qualidade temporária. A única qualidade que deve nos caracterizar é que somos um filho ou uma filha de Deus. Esse fato transcende todas as outras características, inclusive raça, profissão, características físicas, reputação ou até filiação religiosa. (…)
Temos nosso arbítrio e podemos escolher qualquer característica para nos definir. Mas precisamos saber que, quando decidimos nos definir ou nos apresentar por intermédio de alguma característica que seja temporária ou trivial, em termos eternos, deixamos de salientar o que é mais importante a nosso respeito e enfatizamos exageradamente algo que é relativamente pouco importante. Isso pode nos conduzir ao caminho errado e impedir nosso progresso eterno” (“Be Wise”, devocional da Universidade Brigham Young–Idaho, 7 de novembro de 2006, byui.edu).
Aperfeiçoar o ensino
Convide a participação dos jovens na aula. Se você ensina os jovens, lembre-se de que muitas vezes eles são capazes de entender o que seus amigos estão passando. Quando um jovem presta testemunho ou ensina uma doutrina, outros jovens podem ser tocados de uma maneira que, para você, não seria possível. Dê aos jovens a oportunidade de ensinar uns aos outros. (Ver Ensinar à Maneira do Salvador, p. 28.)
“Ministro e testemunha”
Leia Atos 22 a 28 em espírito de oração para que o Espírito Santo o inspire a saber no que deve se concentrar a fim de ajudar os membros de sua classe. Anote todas as ideias que tiver, pois essas anotações podem ser o começo do seu plano de aula.
Peça aos alunos que anotem a referência de uma escritura em Atos 22–28 que tenha chamado a atenção deles esta semana. Recolha as respostas e leia alguns dos versículos com a classe. Convide alguns deles para dizer à classe por que essas escrituras são significativas para eles.
O testemunho de Paulo a Festo e ao rei Agripa pode ser uma oportunidade para debater o que significa prestar testemunho. Você poderia começar pedindo aos alunos que leiam Atos 22:1–21 ou 26:1–29. O que aprendemos com o exemplo de Paulo sobre prestar testemunho? Com a declaração do élder M. Russell Ballard em “Recursos adicionais”, que outros princípios aprendemos sobre prestar testemunho? Cantar ou tocar o hino “Testemunho” (Hinos, nº 71) pode ser uma maneira de trazer o Espírito para o debate.
Embora Paulo não tivesse buscado o testemunho espiritual que recebeu na estrada para Damasco, ele passou o resto da vida se esforçando para mantê-lo e protegê-lo (ver Atos 22:10, 14–16; 26:19). O exemplo de Paulo pode ajudar os alunos a entender que adquirir um testemunho exige esforço e sacrifício. Para iniciar um debate sobre isso, os alunos poderiam descrever o esforço necessário para se tornar um músico, artista ou atleta. De que maneira o desenvolvimento dessas habilidades é semelhante ao recebimento e fortalecimento de um testemunho? Que esforço precisamos fazer para isso? (ver também Alma 5:46).
O Senhor chamou Paulo para ser um “ministro” (Atos 26:16), mas o que essa palavra significa? Para ajudar os alunos a saber como podem ministrar a outras pessoas, com ou sem atribuição formal, escreva no quadro a pergunta O que significa ministrar? Peça-lhes que procurem as respostas nas seguintes fontes: Mateus 20:25–28, Atos 26:16–18, 3 Néfi 18:29–32; Jean B. Bingham, “Ministrar tal como o Salvador”, Liahona, maio de 2018, p. 104. À medida que derem suas respostas, incentive-os a debater de que modo todos nós podemos ministrar ao próximo, inclusive em nossos chamados na Igreja. Você também pode exibir o vídeo “The Miracle of the Roof” (ChurchofJesusChrist.org).
Peça aos alunos que comentem a reação do centurião à profecia de Paulo de que o navio sofreria muito dano e vidas seriam perdidas (ver Atos 27:10–11). Por que o centurião respondeu dessa maneira? Os alunos poderiam compartilhar o que teriam dito ao centurião para ajudá-lo a crer na profecia de Paulo. Que outras lições aprendemos com Atos 27 sobre seguir os servos do Senhor? Alguns alunos talvez tenham tido experiências em que seguiram a orientação dos profetas mesmo quando o conselho deles era diferente da opinião das pessoas ao redor. Peça a alguns alunos que compartilhem suas experiências.
O presidente M. Russell Ballard falou sobre o testemunho de Paulo diante do rei Agripa e ensinou o que significa prestar testemunho:
“Nossas reuniões de testemunho precisam ser mais centralizadas no Salvador, nas doutrinas do evangelho, nas bênçãos da Restauração e nos ensinamentos das escrituras. Precisamos substituir as histórias, os relatos de viagens e os sermões por testemunhos puros. As pessoas encarregadas de falar e ensinar em nossas reuniões precisam fazê-lo com vigor doutrinário que possa ser ouvido e sentido, elevando o espírito e edificando nosso povo. (…)
Embora sempre seja bom expressar amor e gratidão, essas manifestações não constituem o tipo de testemunho que acenderá a chama da crença na vida das pessoas. Testificar significa ‘prestar testemunho pelo poder do Espírito Santo; fazer uma solene declaração da verdade, baseada no conhecimento ou crença pessoal’ (Guia para Estudo das Escrituras, “Testificar”, scriptures.ChurchofJesusChrist.org). Uma clara declaração da verdade tem uma grande influência na vida das pessoas. É isso que muda o coração. É isso que o Espírito Santo pode confirmar no coração dos filhos de Deus” (“Testemunho puro”, A Liahona, novembro de 2004, p. 41–42).
Aperfeiçoar o ensino
Prepare-se com antecedência. “Ao ponderar sobre como os princípios do evangelho que está ensinando vão abençoar os alunos, as ideias e impressões surgirão no dia a dia, quando for para o trabalho, ao realizar as tarefas domésticas ou interagir com familiares e amigos. Não pense que precisa arranjar tempo para a preparação espiritual, pense que é algo que está sempre fazendo” (Ensinar à Maneira do Salvador, p. 12).
“O poder de Deus para salvação”
Em espírito de oração, leia Romanos 1–6 tendo em mente os membros da sua classe. Isso vai ajudá-lo a estar receptivo à orientação do Espírito ao se preparar para ensinar.
Dê aos alunos alguns minutos para encontrarem em Romanos 1–6 um versículo que o Espírito Santo os ajudou a compreender melhor. Depois, eles poderiam mostrar esse versículo à pessoa sentada ao lado.
Muitas pessoas passaram por experiências nas quais foram ridicularizadas por suas crenças. Para ajudar os alunos a passar por experiências como essas, peça-lhes que leiam Romanos 1:16–17 e pensem em exemplos do livro de Atos nos quais Paulo mostrou que não sentia vergonha do evangelho. Os alunos poderiam também apresentar motivos pelos quais não se sentem envergonhados do evangelho de Jesus Cristo. Eles poderiam também relatar experiências nas quais eles ou outras pessoas mostraram que não se envergonham do evangelho de Jesus Cristo.
Como avaliamos nosso discipulado? O conselho de Paulo aos romanos pode nos ajudar a lembrar de nos concentrarmos mais no “coração e no espírito” (ver Romanos 2:29) do que em ações exteriores. Para ajudar os alunos a entender o conselho de Paulo, copie o texto de Romanos 2:28–29 no quadro. Substitua a palavra judeu por santo dos últimos dias e a palavra circuncisão por convênio. Como essa mudança nos ajuda a entender os ensinamentos de Paulo? Você também poderia debater alguns exemplos de coisas que fazemos na Igreja que são mais significativas e eficazes quando feitas “[com o] coração, no espírito” (Romanos 2:29).
Como você pode ajudar os alunos a entender os ensinamentos de Paulo sobre fé, obras e graça? Como sugestão, apresente as duas situações a seguir para ajudar os alunos a entender que não devemos ver nossas boas obras como uma maneira de provar nossa dignidade nem a graça de Cristo como uma razão para achar desculpas para nossos erros e pecados. Peça aos alunos que procurem verdades em Romanos 3:20–31, 5:1–2 e 6:1–2, 21–23 que possam ajudar Glória e Júlio. Que outras doutrinas em “Recursos adicionais” os ajudariam a entender a importância de realizar tanto boas obras como confiar na graça de Cristo?
Situação 1
Você tem uma amiga chamada Glória e ela tem achado muito difícil ser uma discípula fiel. Ela se esforça bastante para fazer tudo o que acha que deve fazer, mas muitas vezes sente que não consegue fazer tudo o que gostaria. “Será que o que estou fazendo é suficiente?”, pensa ela. “Será que o Senhor vai me aceitar?”
Situação 2
Um amigo chamado Júlio não liga muito para as escolhas que faz. Ele acredita em Jesus Cristo, vai às reuniões da Igreja, é um pai dedicado e um bom vizinho. No entanto, ele decidiu não viver os padrões que o qualificariam para ter uma recomendação para o templo. Quando a família e os amigos tentam incentivá-lo a ir ao templo, ele responde: “Sou uma boa pessoa. Tenho fé em Jesus Cristo. Ele já pagou o preço de meus pecados, e não acho que Ele vai me deixar de fora do reino celestial por causa de coisas tão insignificantes”.
J. Devn Cornish, “Sou bom o suficiente? Vou conseguir?”, A Liahona, novembro de 2016, p. 32
O presidente Dieter F. Uchtdorf ensinou: “A salvação não pode ser comprada com a moeda da obediência; ela é comprada pelo sangue do Filho de Deus. (…) A graça é um dom de Deus, e nosso desejo de sermos obedientes a cada um dos mandamentos é o estender da mão mortal para receber de nosso Pai Celestial esse dom sagrado” (“O dom da graça”, A Liahona, maio de 2015, pp. 109–110).
D. Todd Christofferson, “Permanecei no Meu amor”, A Liahona, novembro de 2016, p. 48
O presidente Uchtdorf ensinou: “Se a graça é um dom de Deus, por que então a obediência aos mandamentos de Deus é tão importante? Por que devemos nos importar com os mandamentos de Deus, ou nos arrepender, levando os mandamentos em consideração? (…) Nossa obediência aos mandamentos de Deus vem como resultado natural de nosso amor e nossa gratidão infinitos pela bondade de Deus. Esse amor e essa gratidão genuínos mesclarão milagrosamente nossas obras com a graça de Deus” (“O dom da graça”, p. 109).
Aperfeiçoar o ensino
Seu chamado é inspirado. Como professor, você foi chamado pelo Senhor para abençoar Seus filhos. O Senhor deseja que você tenha sucesso, portanto, ao viver de maneira a ser digno de Sua ajuda, Ele lhe dará as revelações que você está procurando obter. (Ver Ensinar à Maneira do Salvador, p. 5).
“Vence o mal com o bem”
Leia Romanos 7–16 e registre as impressões que receber sobre como ajudar os alunos a aprender com as escrituras. Ao ponderar suas impressões, elas o conduzirão a atividades de aprendizado significativas.
Como sugestão, leia Romanos 10:17 e 15:4 e peça aos alunos que compartilhem escrituras de Romanos 7–16 que desenvolvem sua fé em Jesus Cristo ou lhes dão esperança.
Como santos dos últimos dias, acreditamos que frases como “herdeiros de Deus” e “coerdeiros com Cristo” significam que, com a ajuda de Jesus Cristo, podemos nos tornar como o Pai Celestial e receber tudo o que Ele tem (Romanos 8:17; ver também Doutrina e Convênios 132:20–21). Para ajudar os alunos a ver como essa doutrina é ensinada em todas as escrituras, peça-lhes que formem duplas ou grupos pequenos e estudem algumas das escrituras sugeridas nos “Recursos adicionais”. Em seguida, os alunos poderiam compartilhar o que aprenderam e debater por que essa doutrina é tão importante.
A analogia feita pelo presidente Dallin H. Oaks em “Recursos adicionais” pode ajudar os alunos a debater sobre como podemos nos preparar para ser “herdeiros de Deus” (Romanos 8:17). Quais são alguns dos “princípios e leis” a que o presidente Oaks se refere? Que diferença faz em nossa vida saber que podemos ser “herdeiros de Deus e coerdeiros com Cristo”? (Romanos 8:17.)
Um debate sobre Romanos 8 pode dar aos alunos a oportunidade de ajudá-los a sentir o amor do Salvador. Mostre a gravura de Jesus Cristo (ver esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar) enquanto lê Romanos 8:18, 28, 31–39 com a classe. Você poderia convidar os alunos a compartilhar impressões ou sentimentos que tiveram após ler esses versículos. Alguns alunos talvez queiram contar como adquiriram um testemunho das verdades contidas nesses versículos.
Para ajudar os alunos a ver como todos os mandamentos “nesta palavra se [resumem]: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo” (Romanos 13:9), peça-lhes que façam uma lista no quadro de todos os mandamentos dos quais conseguem se lembrar. Leiam juntos Romanos 13:8–10 e Mateus 22:36–40 e debatam sobre a relação entre amar a Deus e ao próximo e obedecer a cada um dos mandamentos listados no quadro. Como essa verdade muda a forma de pensarmos a respeito dos mandamentos e da obediência? Por exemplo, o que essa verdade sugere sobre o propósito dos mandamentos?
A fim de dar algum contexto para Romanos 14, saliente que alguns dos santos romanos discutiam entre eles sobre práticas culturais, como hábitos alimentares, observância de dias santos. Que situações semelhantes enfrentamos hoje? Os alunos poderiam dar uma lida rápida em Romanos 14 e resumir o conselho de Paulo em uma frase. Que conselho poderíamos compartilhar uns com os outros sobre não julgar as pessoas? A classe poderia encontrar ideias na mensagem do presidente Dieter F. Uchtdorf “Os misericordiosos obterão misericórdia”, A Liahona, maio de 2012, p. 70.
“Tornar-se como Deus”, (Textos sobre os Tópicos do Evangelho, topics.ChurchofJesusChrist.org)
O presidente Dallin H. Oaks contou a seguinte parábola:
“Um pai abastado sabia que, caso entregasse suas riquezas a um filho que ainda não tivesse desenvolvido a sabedoria e maturidade necessárias, era bem provável que a herança seria desperdiçada. Esse pai disse ao filho:
‘Desejo lhe dar tudo o que possuo — não só minha riqueza, mas também minha posição e reputação entre os homens. O que tenho posso facilmente lhe conceder, mas o que sou você precisará adquirir por si mesmo. Você se tornará merecedor de sua herança aprendendo o que aprendi e vivendo como vivi. Vou lhe ensinar as leis e os princípios que me levaram a obter sabedoria e maturidade. Siga meu exemplo, aprenda o que aprendi e você se tornará o que sou e tudo o que possuo será seu’” (“O desafio de tornar-se”, A Liahona, janeiro de 2001, p. 40).
Aperfeiçoar o ensino
Identifique recursos para reforçar os princípios. Além de estudar as ideias neste esboço, você poderia adaptar as atividades do esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar para usar na sua aula. (Ver Ensinar à Maneira do Salvador, pp. 17–18).
Corinto, Sul da Grécia, Fórum e Centro Cívico, pintura de Balage Balogh/www.ArchaeologyIllustrated.com
“Sejais unidos”
O élder Jeffrey R. Holland ensinou que a maioria das pessoas vem à igreja em busca de uma experiência espiritual (ver “Mestre, vindo de Deus”, A Liahona, julho de 1998, p. 27). Ao ler 1 Coríntios 1–7, reflita em espírito de oração sobre o que você pode fazer para ter experiências espirituais em sua aula.
Peça aos alunos que escrevam sobre como têm colocado em prática o que estão aprendendo nas escrituras. Convide alguns alunos a compartilhar o que escreveram.
Um debate sobre os primeiros capítulos de 1 Coríntios pode ser uma oportunidade de desenvolver união entre os alunos. Você poderia começar pedindo-lhes que falem sobre um clube, grupo, time ou outra organização do qual já foram membros e no qual havia bastante união. Por que havia tanta união nesse grupo? Explore alguns ensinamentos de Paulo a respeito de união em 1 Coríntios 1:10–13; 3:1–11. O que esses versículos, bem como nossas experiências, ensinam sobre o que ajuda a criar união e o que pode ameaçá-la? Que sacrifícios devemos fazer para alcançar união? Que bênçãos recebemos se formos unidos? Veja também a analogia da irmã Sharon Eubank nos “Recursos adicionais”.
Para incentivar a união, Paulo usa a ideia de um edifício em 1 Coríntios 3:9–17. Como essa analogia poderia ajudar a classe a entender melhor sobre união? Por exemplo, após ler esses versículos com a classe, você poderia dar a cada aluno um bloco e pedir que construam alguma coisa juntos. Em que sentido somos um “edifício de Deus”? (1 Coríntios 3:9.) De que maneira Deus está nos construindo individualmente? O que estamos construindo juntos como irmãos da Igreja? O que podemos fazer, unidos como ala, que não conseguiríamos fazer sozinhos?
1 Coríntios 1:17–31; 2; 3:18–20
Aqui está uma ideia para ajudar os alunos a confiar em Deus: divida a classe em grupos e peça que leiam rapidamente 1 Coríntios 1:17–31; 2 ou 3:18–20 procurando palavras como sábio e louco. Em seguida, eles poderiam trocar ideias em grupo sobre o que esses versículos ensinam a respeito de sermos sábios na obra do Senhor. Que coisas a respeito do evangelho podem parecer bobagem ou loucura para algumas pessoas? Como essas coisas demonstram a sabedoria de Deus? Talvez os alunos também possam contar experiências nas quais confiaram na sabedoria de Deus, em vez de em si mesmos, para realizar Sua obra.
Para iniciar um debate sobre esses versículos, escreva no quadro perguntas como as seguintes: Como o Senhor deseja que vejamos nosso corpo? Como isso difere da maneira como Satanás quer que pensemos a respeito de nosso corpo? O que significa o fato de nosso corpo ser um templo do Espírito Santo? Peça aos alunos que encontrem respostas para essas perguntas em 1 Coríntios 6:9–20 (ver também Doutrina e Convênios 88:15; Moisés 6:8–9).
O debate sobre a santidade do corpo poderia incluir uma conversa sobre a lei da castidade. Pergunte aos alunos o que aprenderam com Paulo, bem como nos recursos fornecidos pela Igreja, que poderia ajudá-los a explicar a outras pessoas por que a lei da castidade é importante. Alguns desses recursos podem incluir os que se encontram em “Recursos adicionais”.
A irmã Sharon Eubank descreveu como equipes de remo profissional alcançam união:
“Os remadores devem controlar sua feroz independência e, ao mesmo tempo, aplicar suas habilidades individuais. Clones não vencem regatas. As boas equipes são uma boa mistura — alguém deve liderar, alguém deve manter reservas de forças, alguém precisa lutar e alguém precisa pacificar. Nenhum dos remadores é melhor que outro, pois todos são úteis à equipe; mas, para remarem bem juntos, cada um precisa se ajustar às necessidades e habilidades dos outros — os de braços curtos se estendem mais, os de braços longos se estendem menos.
“As diferenças podem se tornar uma vantagem em vez de ser um problema” (“Ao unirmos nossos sentimentos, Deus nos concederá poder”, Liahona, novembro de 2020, p. 56; ver Daniel James Brown, The Boys in the Boat: Nine Americans and Their Epic Quest for Gold at the 1936 Berlin Olympics, 2013, pp. 161, 179).
Jeffrey R. Holland, “Pureza pessoal”, A Liahona, janeiro de 1999, p. 89.
David A. Bednar, “Cremos em ser castos”, A Liahona, maio de 2013, p. 41.
“Castidade: Quais São os Limites?”, “Eu Escolhi Ser Puro” (vídeos), ChurchofJesusChrist.org
Aperfeiçoar o ensino
Preste testemunho de Jesus Cristo. Paulo “[ao anunciar] o testemunho de Deus, não [foi] com sublimidade de palavras ou de sabedoria” (1 Coríntios 2:1). Seu testemunho simples do Salvador pode ter uma profunda influência sobre seus alunos.
“Vós sois o corpo de Cristo”
O élder Richard G. Scott ensinou que podemos “deixar de ouvir a orientação mais preciosa e pessoal do Espírito” se não registrarmos e aplicarmos as inspirações que recebermos (“Receber orientação espiritual”, A Liahona, novembro de 2009, p. 8).
Em 1 Coríntios 8–13, Paulo ensinou verdades do evangelho por meio de metáforas, como a do corredor em uma corrida, a do corpo humano e a do “sino que tine” (ver 1 Coríntios 9:24–25; 12:13–26; 13:1). Você poderia pedir aos alunos que relatassem o que aprenderam com essas comparações. Como as comparações nos ajudam a entender essas verdades do evangelho?
Como você pode ajudar os alunos a descobrir a vigorosa mensagem em 1 Coríntios 10:13? Uma ideia é dividir o versículo em frases curtas, dar cada frase a um membro da classe e pedir aos alunos que a digam com suas próprias palavras. Por exemplo, de que outra maneira podemos dizer “fiel é Deus” ou “não vos deixará tentar acima do que podeis”? Em seguida, você poderia ler novamente o versículo, utilizando algumas das citações dos alunos. Os alunos poderiam contar experiências nas quais constataram que as promessas nesse versículo são verdadeiras. O que mais aprendemos sobre esses versículos em Alma 13:27–28?
Em vez de se concentrar em tentações específicas, concentre o debate sobre 1 Coríntios 10:13 nas tentações que são “humanas”, como disse Paulo, ou comuns a todos os homens. Os alunos poderiam começar identificando as tentações sobre as quais Paulo adverte nos versículos 1–12. Eles poderiam também dar exemplos modernos de tentações comuns, tais como ser desonesto, fofocar ou julgar os outros. De que maneira podemos encontrar uma “saída” para essas tentações, com a ajuda de Deus?
1 Coríntios 10:16–17; 11:23–30
Esses versículos poderiam dar início a um debate sobre como o sacramento pode desenvolver mais união em sua ala para que as pessoas sejam mais semelhantes ao Salvador. Comece lendo 1 Coríntios 10:16–17 e comentando sobre o que a palavra comunhão significa nesse contexto (alguém poderia procurar possíveis definições em um dicionário). De que modo o fato de tomar o sacramento com outras pessoas nos ajuda a ser mais unidos? De que maneira o ensinamento de Paulo, “examine-se, pois, o homem a si mesmo”, tem a ver com essa meta? (1 Coríntios 11:28).
Para ajudar os alunos a ver exemplos de como o desenvolvimento de seus dons espirituais contribui para a edificação da Igreja, peça-lhes que pensem em dons espirituais que algumas pessoas das escrituras possuíam. Como exemplo, você poderia pedir que pesquisassem uma das referências de escritura em “Recursos adicionais” e falem do dom espiritual que aquela pessoa tinha. Eles também poderiam conversar sobre os dons espirituais que veem uns nos outros. De que forma os dons espirituais dessas pessoas são uma bênção para todos nós? Como podemos usar nossos dons espirituais para abençoar os outros e edificar o corpo de Cristo, ou seja, a Igreja? (Ver 1 Coríntios 12:12–31; ver também 1 Coríntios 14:12).
Para ajudar os alunos a entender como desenvolver os dons espirituais, peça-lhes que leiam 1 Coríntios 12:27–31, Morôni 7:48, 10:23, 30 e Doutrina e Convênios 46:8. O que essas passagens das escrituras nos ensinam sobre como podemos obter dons espirituais? De que maneira o desenvolvimento de dons espirituais nos torna mais semelhantes a Jesus Cristo? Peça aos membros da classe que escolham um dom que gostariam de obter e busquem a ajuda do Senhor para adquiri-lo.
Você poderia pedir aos alunos que refletissem individualmente sobre 1 Coríntios 13 e pensassem em alguém que consideram um bom exemplo de um ou mais aspectos da caridade mencionados por Paulo. Alguns alunos poderiam descrever a pessoa em quem pensaram e falar de uma experiência em que ela exemplificou a caridade. Você poderia também listar trechos da descrição de Paulo no quadro e pedir aos alunos que deem ideias sobre o que significa a caridade ser “sofredora” ou “não se [irritar]” (1 Coríntios 13:4–5). Como o Salvador foi um exemplo desses atributos da caridade? Que verdades adicionais Morôni 7:46–48 nos ensina sobre caridade?
Aperfeiçoar o ensino
Viva os princípios que você ensina. A aplicação prática dos princípios que você ensina vai ajudá-lo a prestar testemunho deles com mais vigor. Paulo ensinou: “Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho” (1 Coríntios 9:14).
“Deus não é Deus de confusão, senão de paz”
Antes de examinar este esboço, leia 1 Coríntios 14–16. Anote suas primeiras impressões sobre as verdades que vão ajudar os alunos e continue procurando mais orientação do Espírito durante sua preparação para ensinar.
Dê aos alunos alguns minutos para examinarem 1 Coríntios 14–16 e encontrarem um versículo que seja especialmente significativo para eles. Diga-lhes que mostrem o versículo a alguém da classe e expliquem por que o escolheram.
Você poderia usar os ensinamentos de Paulo em 1 Coríntios 14 para lembrar aos alunos de que todos nós podemos edificar — ou apoiar e encorajar — uns aos outros na Igreja. Um jeito simples de revisar esse capítulo seria escrevendo no quadro Qual deve ser nossa meta quando nos reunimos? Peça aos alunos que procurem possíveis respostas em 1 Coríntios 14. Outras ideias podem ser encontradas em Morôni 6:4–5 e Doutrina e Convênios 50:17–23. À medida que os alunos mostrarem o que encontraram, pergunte-lhes como acham que a classe está se saindo no cumprimento dessas metas. Eles também poderiam contar experiências de quando se sentiram edificados por alguma coisa que um colega disse.
Como você pode usar o testemunho de Paulo em 1 Coríntios 15 para fortalecer o testemunho dos alunos sobre a ressurreição? Uma forma de fazer isso seria dividir a classe em dois grupos e pedir a um deles que procure em 1 Coríntios 15 as consequências que teríamos de sofrer se Cristo não tivesse ressuscitado. O outro grupo poderia procurar as bênçãos que recebemos graças à Sua Ressurreição. Cada grupo, então, poderia escrever no quadro o que aprendeu. O que eles poderiam acrescentar a essa lista depois de ler a declaração do élder D. Todd Christofferson nos “Recursos adicionais”? Para ajudar os alunos a sentir o Espírito durante esse debate, mostre uma gravura do Salvador ressuscitado (ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar) ou toque ou cante um hino sobre a Ressurreição.
Como Paulo estava falando a pessoas que não acreditavam em ressurreição, seria interessante se a classe dramatizasse uma situação semelhante. Por exemplo, como eles poderiam fortalecer a fé de um familiar ou de um grande amigo a respeito da Ressurreição? O que encontramos em 1 Coríntios 15 que nos ajudaria a explicar a necessidade e as evidências da Ressurreição de Jesus Cristo? Quais escrituras poderíamos usar? (Ver, por exemplo, Lucas 24:1–12, 36–46; Alma 11:42–45).
1 Coríntios 15 é uma das poucas escrituras em que é mencionado o batismo pelos mortos (ver versículo 29; ver também Doutrina e Convênios 128:18). Talvez os alunos pudessem falar sobre a alegria que tiveram ao realizar batismos ou outras ordenanças por seus antepassados. Por que Paulo se referiu ao batismo pelos mortos como evidência da ressurreição? Se for útil debater por que o batismo pelos mortos é necessário, veja o artigo “Batismo pelos mortos” em Tópicos do evangelho topics.ChurchofJesusChrist.org. O vídeo “Glad Tidings: The History of Baptisms for the Dead” (ChurchofJesusChrist.org) explica como esse princípio foi restaurado em nossos dias.
O élder D. Todd Christofferson ensinou:
“Pensem na importância da Ressurreição para resolver de uma vez por todas a questão da verdadeira identidade de Jesus de Nazaré e as grandes contendas e os questionamentos filosóficos da vida. Se Jesus literalmente ressuscitou, disso decorre necessariamente que Ele é um Ser divino. Nenhum mero mortal tem o poder em si mesmo de voltar à vida depois de morrer. Por Ele ter ressuscitado, Jesus não pode ter sido apenas um carpinteiro, um mestre, um rabino ou um profeta. Por Ele ter ressuscitado, Jesus tinha que ser um Deus, sim, o Filho Unigênito do Pai.
Portanto, o que Ele ensinou é verdade; Deus não pode mentir.
Portanto, Ele foi o Criador da Terra, como Ele disse.
Portanto, o céu e o inferno são reais, como Ele ensinou.
Portanto, há um mundo de espíritos que Ele visitou após Sua morte.
Portanto, Ele voltará, como os anjos disseram, e reinará pessoalmente na Terra.
Portanto, haverá uma ressurreição e um juízo final para todos” (“A Ressurreição de Jesus Cristo”, A Liahona, maio de 2014, p. 113).
Aperfeiçoar o ensino
Conheça seus alunos. Ninguém é exatamente igual a outra pessoa. Cada membro da classe a quem você ensina tem experiências de vida, perspectiva e talentos diferentes. Ore para saber como pode usar isso para envolver seus alunos. Ao compreender melhor seus alunos, você pode criar momentos de ensino significativos e memoráveis (ver Ensinar à Maneira do Salvador, p. 7).
“Que vos reconcilieis com Deus”
Ao ler 2 Coríntios 1–7 esta semana, pense a respeito de membros específicos de sua classe que têm vindo ou não para a aula. Como os princípios desses capítulos poderiam abençoá-los?
Os alunos podem se beneficiar em ouvir ideias uns dos outros sobre como tornar o estudo das escrituras mais eficaz. De tempos em tempos, dê alguns minutos para esse tipo de atividade.
2 Coríntios 1:3–7; 4:6–10, 17–18; 7:4–7
As experiências que Paulo descreveu e os conselhos que deu em 2 Coríntios podem ajudar os alunos a pensar nas bênçãos que recebem com suas provações. Para iniciar um debate, peça a um membro da classe que venha preparado para falar sobre como uma provação em sua vida o abençoou ou o que ele aprendeu com alguém que passou por uma provação. Depois, você pode dar aos alunos alguns minutos para examinarem 2 Coríntios 1:3–7, 4:6–10, 17–18 e 7:4–7, identificando o que Paulo ensinou sobre os propósitos e as bênçãos da adversidade. Peça aos alunos que relatem o que encontraram. Sugira que leiam em voz alta o versículo no qual encontraram um ensinamento específico e depois contem uma experiência ou prestem um testemunho relacionado ao assunto.
Para enriquecer o debate, sugira que cantem juntos os hinos preferidos da classe que testifiquem sobre o consolo e as bênçãos que o Pai Celestial e o Salvador oferecem nas épocas de tribulação; por exemplo, “Que firme alicerce” (Hinos, nº 42). Depois de cantarem juntos, você poderia pedir aos alunos que procurassem uma frase em 2 Coríntios 1 e 4 que achem que se encaixa com a mensagem do hino.
Todos nós já tivemos experiências em que alguém “[nos] contristou” ou fez algum mal a nossa família (versículo 5). Os alunos poderiam identificar em 2 Coríntios 2:5–11 um conselho de Paulo sobre como tratar alguém que nos ofendeu. Como sugestão, peça aos alunos que leiam Mateus 5:43–48 e Lucas 15:11–32 e identifiquem como devemos tratar aqueles que nos ofenderam. De que maneira prejudicamos a nós mesmos e aos outros quando optamos por não perdoar?
Muitas pessoas vêm à Igreja com o desejo de se sentirem mais próximas de Deus, e um debate sobre 2 Coríntios 5:14–21 pode ajudá-las. Para começar, os alunos poderiam explorar o significado da palavra reconciliar, talvez pesquisando em um dicionário. Que ideias essa definição nos dá a respeito de nos reconciliarmos com Deus? O que mais aprendemos com o verbete “Expiação, Expiar” no Guia para Estudo das Escrituras? Como essas explicações nos ajudam a entender 2 Coríntios 5:14–21? Se desejar, peça aos alunos que falem sobre o que sentem a respeito do Salvador, cuja Expiação tornou possível que voltássemos a Deus.
2 Coríntios 7:8–11 contém uma explicação muito útil sobre a tristeza segundo Deus e seu papel no arrependimento. O que aprendemos sobre a tristeza segundo Deus em 2 Coríntios 7:8–11 e com as palavras do presidente Dieter F. Uchtdorf em “Recursos adicionais”? Por que se sentir contristado é essencial para o arrependimento?
Talvez você sinta que deva ampliar o debate sobre o arrependimento. Se for esse o caso, escreva algo assim no quadro: Arrependimento significa. Peça aos alunos que encontrem maneiras de completar essa frase, usando as coisas que aprenderam em 2 Coríntios 7:8–11, bem como as escrituras e outros recursos que eles encontram no artigo “Arrependimento” de Tópicos do Evangelho (topics.ChurchofJesusChrist.org). De que maneira poderíamos usar esses ensinamentos para ajudar alguém a entender como se arrepender sinceramente?
O presidente Dieter F. Uchtdorf explicou:
“A tristeza segundo Deus inspira mudança e esperança por meio da Expiação de Jesus Cristo. A tristeza do mundo nos abate, extingue a esperança e nos persuade a ceder a mais tentações.
A tristeza segundo Deus leva à conversão e à mudança de coração. Faz com que odiemos o pecado e amemos a virtude. Incentiva-nos a levantar e a andar na luz do amor de Cristo. O verdadeiro arrependimento tem a ver com transformação, não com tortura ou tormento” (“Você pode fazer isso agora!”, A Liahona, novembro de 2013, p. 56).
Aperfeiçoar o ensino
Inclua as pessoas que estão com problemas. Às vezes, os alunos que estão com problemas só precisam ser incluídos no grupo para se sentirem amados. Pense na possibilidade de dar a eles uma designação para participarem da próxima aula. Não desista se eles a princípio não corresponderem às suas tentativas de incluí-los. (Ver Ensinar à Maneira do Salvador, pp. 8–9).
“Deus ama ao que dá com alegria”
Ao ler 2 Coríntios 8–13, pense em seus alunos e planeje atividades que vão ajudá-los a descobrir os princípios desses capítulos. Depois, estude este esboço para ter outras sugestões didáticas.
Esta é uma maneira de convidar os alunos a relatar o que aprenderam em 2 Coríntios 8–13: peça a alguns deles que escrevam no quadro a frase de que mais gostaram na leitura e digam por que essa frase é importante para eles.
Deus ordenou que os santos ajudassem a cuidar das pessoas necessitadas, e as passagens em 2 Coríntios 8–9 podem inspirar os alunos a fazê-lo. Para ajudá-los a encontrar essas passagens, escreva no quadro perguntas como Por que doamos coisas às pessoas? e De que maneira devemos fazer isso? Metade da classe poderia pesquisar respostas em 2 Coríntios 8:1–15 e, a outra metade, em 2 Coríntios 9:6–15. (Talvez seja bom você explicar que no capítulo 8, versículos 1–5, Paulo disse que os santos da Macedônia eram um exemplo em termos de doar com generosidade.) Como os princípios ensinados por Paulo poderiam ajudar os alunos a cuidar melhor dos pobres e necessitados?
Às vezes, os membros da Igreja se sentem sobrecarregados com as demandas da vida, inclusive com o que talvez vejam como requisitos de serem santos dos últimos dias. O conselho de Paulo sobre “a simplicidade que há em Cristo” (2 Coríntios 11:3) pode ajudar. Vocês poderiam ler juntos 2 Coríntios 11:3 e debater o que significa a frase “simplicidade que há em Cristo”. Outra ideia é pedir aos alunos que imaginem que foram convidados a escrever uma descrição do evangelho de Jesus Cristo para um jornal, tendo um limite de cem palavras. Dê-lhes tempo para escrever e mostrar aos colegas o que escreveram. Se precisarem de ajuda, sugira que examinem João 3:16–17, 3 Néfi 27:13–21 e a declaração do presidente Dieter F. Uchtdorf nos “Recursos adicionais”. Os alunos poderiam compartilhar ideias sobre como “simplificar [nossa] abordagem ao discipulado”.
O que você diria a um amigo que orou para ser aliviado de uma enfermidade, mas sente que suas orações não estão sendo respondidas? Peça aos alunos que ponderem essa pergunta ao lerem individualmente 2 Coríntios 12:5–10. Depois, eles poderiam dizer o que acharam nesses versículos que pode ajudar nessa situação. Poderiam também contar experiências em que encontraram forças nas fraquezas por intermédio da graça de Jesus Cristo ou de Seu divino poder e ajuda. Como essa experiência influenciou a vida deles? Por que é importante confiar no tempo do Senhor?
O presidente Dieter F. Uchtdorf ensinou:
“Irmãos e irmãs, viver o evangelho não precisa ser complicado.
É realmente muito simples. Poderia ser descrito assim:
Ouvir a palavra de Deus com interesse sincero nos leva a crer em Deus e confiar em Suas promessas.
Quanto mais confiarmos em Deus, mais nosso coração se encherá de amor por Ele e pelo próximo.
Devido a nosso amor a Deus, desejamos segui-Lo e alinhar nossas ações com Sua palavra.
Devido a nosso amor a Deus, queremos servi-Lo; queremos abençoar a vida de outros e ajudar os pobres e necessitados.
Quanto mais caminharmos pela estrada do discipulado, mais desejaremos aprender as palavras de Deus.
E assim vai, cada passo levando ao próximo e preenchendo-nos com fé, esperança e caridade cada vez maiores.
É lindamente simples, e funciona maravilhosamente bem.
Irmãos e irmãs, se alguma vez já pensaram que o evangelho não está funcionando tão bem para vocês, eu os convido a dar um passo atrás, olhar para sua vida a partir de um plano mais elevado e simplificar sua abordagem ao discipulado. Concentrem-se nas doutrinas, nos princípios e nas aplicações básicas do evangelho. Prometo que Deus os guiará e abençoará em seu caminho para alcançarem uma vida de realizações, e o evangelho definitivamente funcionará melhor para vocês” (“É maravilhoso!”, A Liahona, novembro de 2015, p. 22).
Aperfeiçoar o ensino
Trabalhe com os membros da família. “As pessoas que têm mais influência sobre um indivíduo, para o bem ou para o mal, geralmente são aquelas que moram com ele. Uma vez que o lar é o principal lugar para se viver e aprender o evangelho, seu empenho em fortalecer um aluno será mais eficaz se você trabalhar com (…) membros da família que o apoiem” (Ensinar à Maneira do Salvador, p. 8).
“Andai no Espírito”
Ao ler e ponderar sobre Gálatas em espírito de oração, o Senhor vai lhe mostrar o que você precisa compartilhar com a classe. Registrar suas impressões demonstra gratidão a Deus por Sua ajuda.
O estudo das escrituras muitas vezes conduz a debates interessantes com a família e os amigos. Alguém da sua classe teve uma experiência assim esta semana? Peça-lhes que contem como foi.
Gálatas 1:6–7; 3:1–5; 4:8–21; 5:1, 13–14
O estudo de qualquer livro de escritura fica mais fácil quando sabemos por que foi escrito. Por essa razão, pode ser bom começar um debate sobre Gálatas perguntando: “Na opinião de vocês, qual foi o propósito de Paulo ao escrever esta epístola?” ou “Que problema Paulo estava procurando resolver?” Diga aos alunos que procurem pistas em Gálatas 1:6–7, 3:1–5 e 4:8–21. De que modo a mensagem de Paulo é relevante para nós hoje?
Alguns santos da Galácia achavam que precisavam continuar a viver a lei de Moisés. Para Paulo, isso era como estar sob o “jugo da servidão” comparado com a “liberdade” que Jesus Cristo nos oferece (Gálatas 5:1). Para ajudar os alunos a entender melhor os ensinamentos de Paulo sobre cativeiro e liberdade, peça-lhes que citem atitudes e ações que limitam nosso crescimento e progresso espiritual (como práticas culturais, maus hábitos, falsas crenças ou se concentrar nas ações exteriores em vez de na conversão interna). De acordo com Gálatas 5:1, 13–14, como nos livramos dessas atitudes e ações? De que modo temos liberdade por meio de Jesus Cristo? Como poderíamos responder a alguém que sente que viver o evangelho limita sua liberdade pessoal?
Muitas pessoas têm dificuldade em reconhecer a influência do Espírito. Gálatas 5 pode ajudar. Peça aos alunos que examinem Gálatas 5:22–25 para encontrar as palavras usadas por Paulo para descrever os frutos do Espírito. Por que o fruto é uma boa metáfora para ilustrar a maneira como o Espírito nos influencia? Os alunos poderiam dizer como esse fruto é evidente na vida deles ou na vida de pessoas que conhecem. Alguns outros recursos a serem explorados incluem: Mateus 7:16–18; João 14:26–27; Morôni 7:13–17; Doutrina e Convênios 11:12–13 e as palavras do presidente Gordon B. Hinckley nos “Recursos adicionais”.
O estudo de Gálatas 6:7–10 pode ajudar os alunos a pensar mais profundamente sobre as consequências a longo prazo de suas escolhas. Para ajudá-los, traga vários tipos de semente para a sala de aula e as respectivas verduras ou frutas que crescem a partir delas (ou gravuras dessas coisas). Os alunos poderiam trabalhar em conjunto, fazendo pares de sementes e seu produto. Depois eles poderiam ler os versículos 7–10 e falar sobre o que significa semear “na carne” e “no Espírito”. (A mensagem do élder Ulisses Soares nos “Recursos adicionais” pode ajudar.) O que colhemos quando semeamos na carne? O que colhemos quando semeamos no Espírito? (Ver Gálatas 5:22–23.)
Alguns alunos podem estar “[cansados] de fazer o bem” (Gálatas 6:9) — talvez porque não tenham certeza de que seus esforços estão dando frutos. Um debate sobre Gálatas 6:7–10 pode ser útil. Para começar a debater esses versículos, você poderia convidar alguém da classe para falar brevemente sobre uma ocasião em que precisou ter paciência para esperar pelo crescimento de alguma coisa que plantou. O que a experiência dessa pessoa e os versículos de Gálatas 6:7–10 nos ensinam sobre “[andar] no Espírito”? (Gálatas 5:25.)
O presidente Gordon B. Hinckley ensinou: “Você reconhece os sussurros do Espírito pelos frutos do Espírito — tudo que ilumina, que edifica, que é positivo, afirmativo e inspirador, que nos leva a ter melhores pensamentos, palavras e ações é do Espírito de Deus” (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Gordon B. Hinckley, 2016, p. 124).
O élder Ulisses Soares explicou: “Semear no Espírito significa que todos os nossos pensamentos, palavras e ações precisam elevar-nos ao nível da divindade de nossos pais celestes. Contudo, as escrituras se referem à carne como a natureza física ou carnal do homem natural, que permite às pessoas serem influenciadas por paixões, desejos, apetites e tendências da carne, em vez de buscar a inspiração do Espírito Santo” (“Permaneçam no território do Senhor!”, A Liahona, maio de 2012, p. 39).
Aperfeiçoar o ensino
Ajude os alunos a edificar uns aos outros. “Cada indivíduo de sua classe é uma rica fonte de testemunho, ideias e experiências ao viver o evangelho. Convide-os a compartilhar uns com os outros e a fortalecer uns aos outros” (Ensinar à Maneira do Salvador, p. 5).
“Para o aperfeiçoamento dos santos”
Você terá ideias e impressões sobre o que ensinar ao estudar Efésios em espírito de oração, os discursos da conferência geral mais recente, este esboço e o manual Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar.
Peça aos alunos que escrevam no quadro uma frase que resuma algo que aprenderam em seu estudo desta semana. Selecione aleatoriamente algumas delas e peça às pessoas que as escreveram que façam comentários.
Você e sua classe poderiam construir algo juntos para ilustrar como a Igreja está “[edificada] sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas” e como o Salvador é “a principal pedra da esquina” (Efésios 2:20). Os alunos poderiam rotular blocos ou copos de papel e construir uma torre ou uma pirâmide com eles, tendo Jesus Cristo, os apóstolos e os profetas como base. Depois, você poderia demonstrar o que aconteceria se Cristo ou os apóstolos e os profetas fossem removidos. Por que a principal pedra de esquina é uma boa metáfora para Jesus Cristo e Seu papel na Igreja? (Para uma descrição de pedra da esquina, ver “Recursos adicionais”.) Os membros da classe poderiam pesquisar Efésios 2:19–22 e 4:11–16 para conhecerem as bênçãos que recebemos por termos apóstolos, profetas e outros líderes da Igreja. O que podemos fazer para viver nossa vida com base em seus ensinamentos?
Se os membros da classe ouviram a conferência geral desde a última vez que estiveram juntos em aula, peça-lhes que falem sobre como as coisas ensinadas durante a conferência ajudaram a cumprir os propósitos descritos em Efésios 4:11–16.
Talvez você possa dar a eles alguns minutos para que façam uma lista de “vocações” ou responsabilidades que temos como membros da Igreja de Cristo (ver Efésios 4:1) — por exemplo, irmão ministrador ou irmã ministradora, bom pai ou boa mãe, discípulo de Cristo, etc. Depois, eles poderiam mostrar sua lista para outro membro da classe, ler Efésios 4:4–8, 11–16 e dizer como cumprir as responsabilidades em suas listas ajuda a edificar o corpo de Cristo. Como podemos trabalhar juntos para ser unidos em “um só Senhor, uma só fé, um só batismo”?
Para ajudar os alunos a aplicar o conselho de Paulo sobre relacionamentos familiares, escreva no quadro perguntas como estas: Como podemos seguir o exemplo do Salvador na maneira como tratamos nossos familiares? (Ver Efésios 5:25.) O que significa para você a frase “honra teu pai e tua mãe”? (Efésios 6:1–3.) Como devemos criar filhos “na doutrina e admoestação do Senhor”? (Efésios 6:4.) Os alunos poderiam debater essas perguntas, em grupos ou em classe, em paralelo com a leitura das escrituras. Você poderia pedir aos alunos que dessem exemplos de pessoas que eles conhecem que estão vivendo da maneira descrita por Paulo.
O que poderia motivar os alunos a se esforçarem para vestir diariamente toda a armadura de Deus? Você poderia preparar uma atividade na qual os membros da classe combinem as partes da armadura com os respectivos princípios ou virtudes, conforme descritos em Efésios 6:14–17. Como cada parte da armadura nos protege do mal? (Para ajuda com esse tema, ver “Recursos adicionais”). Como vestimos essa armadura? O que podemos fazer para identificar e fortalecer as partes mais vulneráveis de nossa armadura?
A pedra de esquina é a primeira colocada em um alicerce. Serve como ponto de referência para medir e colocar outras pedras, que devem estar alinhadas com a pedra de esquina. Como ela carrega o peso do restante do edifício, a pedra de esquina tem que ser sólida, estável e confiável (ver “The Cornerstone”, Ensign, janeiro de 2016, pp. 74–75).
Essa parte da armadura é como um cinto atado à cintura. A palavra cingidos também pode significar fortalecidos ou reforçados.
A couraça protege o coração e outros órgãos vitais.
Refere-se à proteção para os pés do soldado.
O escudo pode proteger quase qualquer parte do corpo contra vários tipos de ataque.
O capacete protege a cabeça.
A espada permite que o soldado invista contra o inimigo.
Aperfeiçoar o ensino
Busque o verdadeiro amor cristão. O relacionamento com seus alunos deve ser motivado pelo amor. Você e aqueles a quem ensina serão abençoados se orarem para desenvolver amor cristão e procurarem meios de demonstrá-lo (ver Ensinar à Maneira do Salvador, p. 6; Morôni 7:48).
“Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece”
Comece lendo Filipenses e Colossenses, e pondere, em espírito de oração, a doutrina que o Senhor quer que você ensine. Deixe que o Espírito o guie ao meditar sobre as perguntas e os recursos que você usaria para ensinar essa doutrina.
Peça aos alunos que digam uma palavra ou frase que resuma as lições aprendidas em Filipenses e Colossenses, e depois expliquem por que escolheram essa palavra ou frase. Incentive-os a citar versículos das escrituras como parte da explicação.
Filipenses 2:1–5, 14–18; 4:1–9; Colossenses 3:1–17
Ajude os alunos a visualizar o que significa “[despir-se] do velho homem” e “[vestir-se] do novo” por intermédio de Jesus Cristo (Colossenses 3:9–10). Para isso, exiba imagens do antes e depois de algo antigo que foi restaurado e renovado (como um móvel, uma casa ou uma bicicleta). A classe poderia iniciar um debate sobre como nos tornamos “novos” por meio da fé em Jesus Cristo e da disposição em viver Seu evangelho. Como parte do debate, peça à metade da classe que estude Filipenses 2:1–5, 14–18, 4:1–9 e à outra metade que estude Colossenses 3:1–17, identificando as características do “homem velho” e do “homem novo”. Peça-lhes também que expliquem como a fé em Jesus Cristo e a vivência do evangelho têm contribuído para se tornarem novas pessoas.
Embora nossas circunstâncias sejam diferentes das de Paulo, todos podemos aprender com sua disposição em sentir contentamento e alegria em todas as situações da vida. Para iniciar um debate sobre esse assunto, examine algumas das provações de Paulo (ver, por exemplo, 2 Coríntios 11:23–28). Depois, peça aos alunos que leiam Filipenses 4:1–13 para encontrar o conselho de Paulo que pode nos ajudar a sentir alegria mesmo nas adversidades.
Talvez eles possam contar experiências em que sentiram “a paz de Deus, que excede todo o entendimento” (Filipenses 4:7), ou nas quais se sentiram fortalecidos “em Cristo” (versículo 13) para realizar algo que não conseguiriam realizar sozinhos.
Se quiser explorar mais esse assunto, peça a um membro da classe que conte alguns relatos inspirados ou cite algumas declarações do discurso do presidente Russell M. Nelson intitulado “Alegria e sobrevivência espiritual” (A Liahona, novembro de 2016, p. 81). De que modo as pessoas citadas no discurso do presidente Nelson sentiram alegria apesar da situação difícil em que se encontravam?
Como o mal está aumentando cada vez mais no mundo de hoje, os alunos vão se beneficiar com o conselho de Paulo sobre “[pensar]” nas coisas que são puras, amáveis, de boa fama, virtuosas e louváveis (Filipenses 4:8). Você poderia dar a cada aluno (ou a pequenos grupos) uma das qualidades mencionadas em Filipenses 4:8 ou em Regras de Fé 1:13. Peça-lhes também que usem o Guia para Estudo das Escrituras a fim de encontrar escrituras a respeito dessa qualidade e que mostrem para a classe o que encontraram. Além disso, os alunos poderiam dar exemplos de pessoas que possuem essas qualidades. Como procuramos essas coisas?
O testemunho de Paulo sobre o Salvador, em Colossenses 1:12–23, 2:2–8, fornece uma boa oportunidade aos alunos para ponderar e fortalecer sua própria fé. Eles poderiam pesquisar esses versículos para encontrar coisas que fortalecem a fé em Jesus Cristo. O que significa estar “arraigados e edificados [em Jesus Cristo]”? (Colossenses 2:7.) Mostre a gravura de uma árvore, que se encontra no esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar e o vídeo “Redemoinhos Espirituais” (ChurchofJesusChrist.org) para ajudar os alunos a debater sobre esse versículo. O que pode fortalecer ou enfraquecer as raízes de uma árvore? De que forma “estarmos arraigados e edificados em [Jesus Cristo]” nos fortalece contra as influências mundanas? (Ver Colossenses 2:7–8; ver também Helamã 5:12; Éter 12:4.)
Você poderia pedir aos alunos que fizessem uma lista dos ensinamentos de Colossenses 1:12–23; 2:2–8 que eles poderiam seguir para evitar as “vãs sutilezas” capazes de despojar nossa fé em Cristo (Colossenses 2:8). Como podemos apoiar uns aos outros em nossos esforços para seguir o Salvador e não as ciladas de Satanás?
Aperfeiçoar o ensino
Use música. A música sacra convida o Espírito Santo a estar presente na sala de aula. Cria uma atmosfera reverente e motiva as pessoas a assumirem compromissos e a agir. Pense sobre como “[ensinar] e [admoestar] uns aos outros com palavras [e] hinos” pode fazer parte da sua aula (Colossenses 3:16; ver também Ensinar à Maneira do Salvador, p. 22).
“Supramos o que falta à vossa fé”
Alma ensinou: “Em ninguém confieis para ser vosso mestre ou ministro, a não ser que seja um homem de Deus, que ande em seus caminhos e guarde os mandamentos” (Mosias 23:14). O que essa escritura sugere sobre como você deve se preparar para ensinar?
Dê aos alunos alguns minutos para examinarem rapidamente 1 e 2 Tessalonicenses e encontrar um versículo que lhes tenha chamado a atenção. Diga-lhes que mostrem o versículo para alguém da classe e depois peça a algumas duplas que falem sobre o que aprenderam um com o outro.
1 Tessalonicenses 1:5–8; 2:1–13
Paulo começou sua epístola aos tessalonicenses lembrando aos santos a respeito da maneira pela qual ele e outras pessoas compartilharam o evangelho com eles. Essa poderia ser uma boa oportunidade para que os alunos avaliassem como estão ensinando e aprendendo uns com os outros. Peça aos alunos que leiam 1 Tessalonicenses 1:5–8; 2:1–13 e identifiquem princípios relacionados a compartilhar o evangelho de maneira eficaz. Com base nesses versículos, eles também poderiam escrever perguntas para ajudá-los a avaliar o que estão fazendo para ensinar o evangelho aos outros. Por exemplo, uma das perguntas poderia ser “Sou um exemplo das coisas que sei?” (Ver 1 Tessalonicenses 1:7). De que maneira os princípios nessa passagem nos ajudam a ministrar melhor às pessoas a quem ensinamos?
1 Tessalonicenses 3:9–13; 4:1–12
Paulo ensinou aos santos de Tessalônica que “não nos chamou Deus para a imundície, senão para a santificação” (1 Tessalonicenses 4:7). Para iniciar um debate sobre santidade, a classe ou um aluno poderia cantar “Mais vontade dá-me” (Hinos, nº 75). Peça aos alunos que conversem sobre as características da santidade mencionadas no hino que mais lhes chamaram a atenção. Escreva no quadro Mais vontade dá-me… e peça aos alunos que procurem palavras ou frases em 1 Tessalonicenses 3:9–13 e 4:1–12 para completar a sentença. Como podemos desenvolver essas características?
O convite para tornar-se santo pode parecer uma tarefa intimidadora. Pode ser bom para os alunos entender que o desenvolvimento da santidade é um processo gradual, que vai nos levar a “progredir cada vez mais” (1 Tessalonicenses 4:10). Para ilustrar esse processo, peça a um membro da classe que fale de um talento ou de algo que conseguiu realizar, mas que levou tempo, como fazer uma colcha de retalhos ou tocar um instrumento musical. De que maneira isso é parecido com o processo de se tornar santo? Peça aos alunos que leiam 1 Tessalonicenses 3:9–13; 4:1–12 e falem sobre os esforços que precisamos fazer para nos tornar santos como descreveu Paulo. O que tem nos ajudado a progredir rumo à santidade?
1 Tessalonicenses 4:11–12; 2 Tessalonicenses 3:7–13.
Perguntas como as que se seguem podem motivar um debate sobre o conselho de Paulo a respeito do trabalho: Quais são as consequências da ociosidade? Quais são as bênçãos do trabalho? O que você acha que Paulo quis dizer com as palavras “quietos” e “com sossego”? (1 Tessalonicenses 4:11; 2 Tessalonicenses 3:12.) Se desejar, escreva frases como essas no quadro para que os alunos ponderem e discutam enquanto leem 1 Tessalonicenses 4:11–12 e 2 Tessalonicenses 3:7–13. Que outras escrituras nos ajudam a entender a importância do trabalho e os perigos da ociosidade? (Ver as sugestões em “Recursos adicionais”.)
Pode ser útil debater algumas metáforas usadas pelos profetas para descrever a Apostasia (ver 2 Tessalonicenses 2:3), tais como uma fome (ver Amós 8:11–12), lobos cruéis que entrarão no rebanho (ver Atos 20:28–30) e comichão nos ouvidos (ver 2 Timóteo 4:3–4). Se desejar, divida a classe em duplas e peça aos alunos que leiam uma ou mais dessas escrituras (ou outras que você escolher) e descrevam o que os versículos ensinam sobre a Grande Apostasia. O que os profetas ensinaram sobre a Apostasia e o efeito que ela teria?
Mesmo que a Igreja não venha a sofrer outra apostasia (2 Tessalonicenses 2:3) como no passado, ainda podemos nos apostatar de maneira individual. O que 2 Tessalonicenses 2 sugere sobre como essa apostasia pode acontecer (ver versículos 9–10) e como evitá-la? (Ver versículos 15–17.)
Aperfeiçoar o ensino
Use uma variedade de métodos didáticos. É fácil se acostumar com um determinado método didático, mas métodos diferentes causam impacto em certos alunos. Procure meios de variar sua abordagem didática, por exemplo, usando vídeos, outros tipos de auxílios visuais, música ou ainda dando oportunidade aos alunos de ensinarem (ver Ensinar à Maneira do Salvador, p. 22).
“Sê o exemplo dos fiéis”
Leia 1 e 2 Timóteo, Tito e Filemom tendo seus alunos em mente. Os pensamentos que lhe vierem à mente e as impressões que tiver vão ajudá-lo a orientar seus alunos para passagens relevantes das escrituras, além de trazer o Espírito para a sala de aula.
Pode ser útil para os membros da classe ouvir os colegas falarem sobre os acertos e as dificuldades de seu estudo das escrituras, tanto individualmente como em família. Pense na possibilidade de começar a aula convidando os alunos a contar o que tem dado certo em seu estudo das escrituras.
Os alunos da sua classe estão vivendo em uma época em que pode ser difícil distinguir o que é verdadeiro do que é falso. Timóteo e Tito também viveram numa época assim, por isso talvez o conselho que Paulo deu a eles possa ser útil nos dias de hoje. Veja a seguir algumas passagens contendo conselhos de Paulo: 1 Timóteo 1:1–7; 4:1–2, 6; 6:3–5, 20–21; 2 Timóteo 3:13–17; 4:2–4; Tito 1:7–9; 2:1, 7–8. Você poderia designar cada aluno a ler uma dessas passagens e pedir que falassem do que aprenderam sobre a importância da verdadeira doutrina (ver também Alma 31:5). De que forma a doutrina do Salvador nos ajuda a não sermos enganados? Os alunos poderiam também relatar experiências nas quais o poder da verdadeira doutrina os abençoou.
É possível que os membros da classe não se deem conta do poder do bom exemplo que estão dando. Convide-os a falar sobre o exemplo de pessoas que eles conhecem, inclusive dos colegas de classe, como discípulos de Cristo. Para ajudar nesse debate, escreva no quadro as palavras do versículo 12 que descrevem como devemos ser um exemplo: na palavra, no trato (que também significa conduta ou comportamento), na caridade, no espírito, na fé e na pureza. Os alunos podem debater como podemos ser um exemplo em cada uma dessas maneiras.
O esboço desta semana de Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar traz como sugestão procurar o conselho dado por Paulo em 2 Timóteo para encorajar Timóteo em seu ministério. Peça aos alunos que falem sobre o que encontraram. Como opção, dê a eles alguns minutos para encontrar e comentar o conselho de Paulo (o capítulo 1 tem alguns bons exemplos). Eles podem também contar uma experiência sobre quando Deus os ajudou a vencer o medo e lhes deu “o espírito de (…) fortaleza, e de amor, e de moderação” (2 Timóteo 1:7).
Depois de advertir Timóteo a respeito dos “tempos trabalhosos”, Paulo testificou sobre o poder e a importância das escrituras (ver 2 Timóteo 3:1, 14–17). Para começar um debate sobre a importância das escrituras em épocas difíceis, peça aos alunos que examinem a descrição de Paulo dos perigos dos últimos dias em 2 Timóteo 3:1–7. Em seguida, eles poderiam pesquisar e compartilhar escrituras que os ajudam a estar preparados para enfrentar perigos como esses (veja alguns exemplos nos “Recursos adicionais”). De que maneira o estudo das escrituras nos protege de problemas no mundo de hoje?
O estudo do conselho de Paulo sobre o poder das escrituras pode dar aos alunos a oportunidade de incentivar uns aos outros a estudar a palavra de Deus. Talvez eles possam ler 2 Timóteo 3:14–17 e identificar as bênçãos e a proteção que obtemos ao estudar as escrituras. Depois, eles poderiam contar experiências de quando receberam essas bênçãos graças a seu estudo das escrituras. Dê aos alunos alguns momentos para refletirem sobre o que podem fazer para terem experiências mais significativas com as escrituras, tanto individualmente como em família.
Perigos dos últimos dias |
Verdades que nos protegem |
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Amantes de si mesmos |
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Avarentos |
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Presunçosos |
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Soberbos |
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Blasfemos |
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Desobedientes a pais e mães |
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Ingratos |
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Profanos |
Aperfeiçoar o ensino
O crescimento espiritual ocorre em casa. Você fica com seus alunos por apenas um curto período de duas vezes por mês. Muitos deles estão tendo experiências espirituais maravilhosas fora da sala de aula que podem fortalecer outros alunos. Faça perguntas que incentivem os alunos a compartilhar o que aprenderam em seu estudo do evangelho em casa. (Ver Ensinar à Maneira do Salvador, p. 18.)
Bálsamo de Gileade, de Anne Henrie
Jesus Cristo, “o autor da eterna salvação”
Se desejar, fale para os alunos sobre as impressões que recebeu do Espírito Santo a respeito de Hebreus 1–6. Isso pode inspirá-los a tentar obter suas próprias impressões ao estudarem as escrituras.
Alguns alunos que não costumam fazer comentários durante a aula podem simplesmente precisar de um convite específico e um pouco de tempo para se prepararem. Você poderia entrar em contato com eles um ou dois dias antes da aula e pedir-lhes que venham preparados para falar de um versículo em Hebreus 1–6 de que eles tenham gostado.
Como você pode incentivar os alunos a compartilhar escrituras significativas a respeito de Jesus Cristo que eles encontraram em seu estudo pessoal e familiar esta semana? Faça cinco colunas no quadro, uma para cada um dos cinco primeiros capítulos de Hebreus. Peça aos alunos que escrevam na respectiva coluna as frases desses capítulos que lhes ensinaram a respeito de Jesus Cristo, assim como o número do versículo em que as frases se encontram. De que maneira saber dessas coisas sobre o Salvador afeta nossa fé Nele e nossa disposição de segui-Lo?
Hebreus 2:9–18; 4:12–16; 5:7–8
Hebreus 2:9–18, 4:12–16 e 5:7–8 também podem ajudar as pessoas que observam o sofrimento no mundo e ficam imaginando se Deus está ciente disso, ou até mesmo se Ele Se importa com o que está acontecendo. Os alunos poderiam pesquisar esses versículos para encontrar princípios que os ajudariam com essas perguntas. O que esses versículos ensinam sobre o modo como o Salvador encara o sofrimento da humanidade? Pode ser interessante pedir aos alunos que deem exemplos das escrituras em que Jesus Cristo deu força e consolo às pessoas em seus sofrimentos (ver “Recursos adicionais”) ou mostre o vídeo “Faz-me Crescer” (ChurchofJesusChrist.org). Os alunos poderiam debater o que aprenderam sobre o modo como o Salvador nos ajuda quando enfrentamos problemas difíceis.
Hebreus 3 e 4 contêm um apelo aos santos para que não endureçam o coração, rejeitando, assim, as bênçãos que Deus queria dar a eles. À medida que você e seus alunos lerem Hebreus 3:7–4:2, debatam como as experiências dos antigos israelitas poderiam se aplicar a nós hoje, assim como foram aplicadas aos primeiros membros da Igreja (veja o material de estudo referente a esses versículos no esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar). O que podemos fazer para manter o coração receptivo à vontade do Senhor? (Ver Provérbios 3:5–6; Alma 5:14–15; Éter 4:15.) Os alunos podem compartilhar como eles ou outros conhecidos deles foram abençoados por terem corações receptivos e contritos.
A mensagem de Hebreus 5 sobre os portadores do sacerdócio chamados por Deus é aplicável a todos os designados pela autoridade do sacerdócio para servir nos chamados da Igreja. Para ajudar os alunos a entender o que significa ser “chamado por Deus, como Aarão”, peça-lhes que examinem o relato a respeito do chamado de Aarão em Êxodo 4:10–16, 27–31; 28:1. Que informações nessa passagem nos ajudam a entender Hebreus 5:1–5? Os alunos poderiam contar como receberam confirmação de que alguém foi chamado por Deus para cumprir um chamado específico, incluindo, talvez, o deles mesmos. Como essa confirmação os ajudou a apoiar mais a pessoa em seu chamado?
João 8:1–11: O Senhor confortou a mulher apanhada em adultério.
João 11:1–46: O Senhor consolou Maria e Marta depois da morte do irmão delas, Lázaro.
Enos 1:4–6: O Senhor perdoou os pecados de Enos e removeu seu sentimento de culpa.
Mosias 21:5–15: O Senhor abrandou o coração dos lamanitas para que aliviassem os fardos do povo de Lími.
Mosias 24:14–15: O Senhor fortaleceu o povo de Alma para que pudessem carregar seus fardos.
Éter 12:23–29: As palavras do Senhor consolaram Morôni.
3 Néfi 17:6–7: O Salvador curou os nefitas de suas enfermidades.
Doutrina e Convênios 121:7–10: O Senhor consolou Joseph Smith (ver também Doutrina e Convênios 123:17).
Aperfeiçoar o ensino
Crie um ambiente espiritual. Quando você procura criar um ambiente de amor e paz na sala de aula, o Espírito pode tocar mais facilmente o coração daqueles que você ensina. O que você pode fazer para que a influência do Espírito esteja presente na sala de aula? Será que você poderia arrumar as cadeiras de maneira diferente, usar gravuras ou música para criar um ambiente propício à presença do Espírito Santo? (Ver Ensinar à Maneira do Salvador, p. 15.)
Melquisedeque Abençoa Abraão, de Walter Rane. Presente do artista
“O sumo sacerdote dos bens futuros”
Ao ler Hebreus 7–13, pondere qual foi a mensagem do Senhor para os hebreus. Procure também as mensagens do Senhor para você e para aqueles a quem você ensina.
Antes da aula, peça a alguns alunos que venham preparados para falar dos versículos em Hebreus 7–13 que os ajudam a se achegar mais a Deus “com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé” (Hebreus 10:22).
O esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar sugere que examinemos Hebreus 7 procurando passagens que ensinam sobre o sacerdócio de Melquisedeque e testificam de Jesus Cristo. Peça aos alunos que falem sobre o que encontraram. Outra opção é dar-lhes tempo na aula para examinar o capítulo 7 e encontrar versículos que ensinem sobre esse sacerdócio e prestem testemunho do Salvador. De que maneira Melquisedeque se assemelha a Jesus Cristo? (Ver os títulos de Melquisedeque nos versículos 1–2). Como as ordenanças do sacerdócio de Melquisedeque nos ajudam a nos achegar a Cristo? Os alunos poderiam identificar possíveis respostas em Tópicos do Evangelho, “Sacerdócio de Melquisedeque” (topics.ChurchofJesusChrist.org).
Embora não ofereçamos sacrifícios de animais, participamos de ordenanças hoje que, de modo similar, direcionam nossa alma para Cristo e são “meios autorizados pelos quais as bênçãos e os poderes do céu podem fluir para nossa vida pessoal” (David A. Bednar, “Conservar sempre a remissão de seus pecados”, A Liahona, maio de 2016, p. 60). Você poderia explorar com a classe como as ordenanças antigas descritas em Hebreus 8–10 simbolizavam o sacrifício expiatório do Salvador. Por exemplo: O que o sangue dos touros e dos bodes representa? (Ver Hebreus 9:13–14.) Quem o sumo sacerdote representa? (Ver Hebreus 9:24–26.) O vídeo “Sacrifício e Sacramento” (ChurchofJesusChrist.org) pode ajudar. De que modo as ordenanças antigas e modernas nos abençoam e nos direcionam para Cristo? O que podemos fazer para que essas ordenanças sejam mais significativas e centradas no Salvador?
Para ajudar os membros da classe a entender os ensinamentos de Paulo sobre a fé, você poderia pedir a eles que descrevam fé em apenas uma frase. Depois, leia e debata com a classe a definição que Paulo deu em Hebreus 11:1. Você poderia pedir que cada pessoa escolhesse um dos personagens descritos em Hebreus 11 para estudar. Os alunos poderiam usar as notas de rodapé ou o Guia para Estudo das Escrituras (scriptures.ChurchofJesusChrist.org) para examinar as experiências da pessoa no Velho Testamento e, depois, contar para a classe o que descobriram. Como essas pessoas demonstraram que sentiam “a certeza de coisas que se esperam”? (Tradução de Joseph Smith, Hebreus 11:1, em Hebreus 11:1, nota de rodapé b.) Os alunos poderiam compartilhar outros exemplos de pessoas fiéis. Em que situação já mostramos fé nas promessas que ainda não foram cumpridas?
O conselho aos santos hebreus, que foram tentados a desistir de sua fé, pode ser valioso para os alunos que talvez estejam tendo dificuldades em manter seu testemunho. Pode ainda ajudar aqueles que estão tentando ajudar pessoas queridas em crise de fé. Para conhecer esses conselhos, os alunos poderiam ler Hebreus 10:34–38 e a declaração do élder Jeffrey R. Holland em “Recursos adicionais”. Por que às vezes somos tentados a rejeitar a confiança (ver Hebreus 10:35) que deveríamos ter no Senhor e em Seu evangelho? O que podemos fazer para edificar e manter nossa fé e confiança para “alcançar a promessa [de Deus]”? (Hebreus 10:36.) Os vídeos “Good Things to Come” e “O Sumo Sacerdote dos Bens Futuros” (ChurchofJesusChrist.org) podem enriquecer esse debate.
Ao citar Hebreus 10:32–39, o élder Jeffrey R. Holland ensinou:
“Certamente não é fácil: antes de entrarmos para a Igreja, quando estamos no processo de entrar e depois que entramos. Sempre foi assim, disse Paulo, mas não voltem atrás. Não entrem em pânico nem retrocedam. Não percam sua confiança. Não esqueçam o que sentiram um dia. Não ponham em dúvida a experiência que tiveram. (…)
A cada decisão importante, é preciso ponderar e tomar precauções, mas, quando, finalmente, tiverem sua iluminação, não cedam à tentação de abandonar o que é bom. Se era certo quando vocês oraram a respeito, confiaram e viveram de acordo, continua a sê-lo. Não desistam quando a pressão se intensificar. Enfrentem suas dúvidas. Controlem seus medos. ‘Não rejeites, pois, a vossa confiança.’ Conservem o rumo e vejam a beleza da vida descortinar-se diante de seus olhos” (“Não rejeiteis, pois, a vossa confiança”, A Liahona, junho de 2000, p. 38).
Aperfeiçoar o ensino
Consulte primeiro as escrituras. As escrituras devem ser a fonte principal de seu estudo e de sua preparação. As palavras dos profetas modernos podem complementar as obras padrão (ver Ensinar à Maneira do Salvador, p. 17).
“Sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes”
Antes de ler este esboço, leia a epístola de Tiago e preste atenção às impressões que receber. Na sua opinião, que princípios poderiam abençoar e edificar seus alunos?
Peça aos alunos que citem alguns versículos de Tiago que os inspiram a serem “cumpridores da palavra” (Tiago 1:22). Se não for muito pessoal, eles poderiam falar sobre aspectos em que precisam melhorar, individualmente ou em família.
Os princípios ensinados em Tiago 1:5–6 levaram Joseph Smith a ter uma experiência espiritual que mudou sua vida e podem ajudar cada um de nós de alguma maneira. Escreva no quadro perguntas como as seguintes e peça aos membros da classe que as ponderem individualmente: Que influência Tiago 1:5–6 teve em sua vida? O que a experiência de Joseph Smith com esses versículos ensina sobre buscar sabedoria para encontrar as respostas para suas próprias perguntas? (Ver Joseph Smith—História 1:10–17). Que experiências lhe ensinaram “ser verdadeiro o testemunho de Tiago”? (Joseph Smith—História 1:26). Peça aos alunos que falem sobre o que pensaram após ponderar essas perguntas.
Talvez eles possam colocar Tiago 1:5–6 em suas próprias palavras. Como isso os ajuda a entender melhor esses versículos? Como sugestão, debata com a classe o significado de algumas das palavras desses versículos.
Para iniciar um debate sobre os ensinamentos de Tiago a respeito da paciência nesses versículos, peça aos membros da classe que relatem experiências de quando foram pacientes e o que aprenderam com isso. Depois, eles poderiam ler Tiago 1:2–4; 5:7–11 para encontrar princípios que podem estar relacionados a essas experiências. Poderiam também encontrar princípios úteis no vídeo “Prosseguir com Paciência” (ChurchofJesusChrist.org) ou na mensagem do presidente Dieter F. Uchtdorf, “Prosseguir com paciência” (A Liahona, maio de 2010, p. 56). Os alunos poderiam relatar o que aprenderam sobre paciência ao procurarem conhecer o Pai Celestial e o Salvador. O que tem nos ajudado a desenvolver paciência?
Uma maneira de debater os ensinamentos de Tiago sobre fé e obras poderia ser dividindo a classe em dois grupos: um deve pesquisar por que a fé requer ação e o outro deve explorar por que as ações exigem fé. Para isso, os alunos podem ler Mateus 7:21–23, Tiago 1:6–8, 21–25, 2:14–26 e Joseph Smith—História 1:19. Depois, cada grupo pode relatar o que encontrou e debater por que tanto a fé como as obras são necessárias.
Para ajudar os alunos a ponderar mais profundamente a famosa frase “fé sem as obras é morta” (Tiago 2:26), escreva a seguinte frase no quadro: A fé sem as obras é como sem. Peça aos alunos que pensem em maneiras criativas de completar a frase e deixe que eles escrevam suas ideias no quadro. O que podemos fazer para realmente agir com fé em Jesus Cristo?
Para ajudar os membros da classe a demonstrar amor cristão por todas as pessoas, independentemente de sua situação ou aparência, peça aos alunos que se revezem na leitura de Tiago 1:9–11; 2:1–9; 5:1–6. Faça perguntas como as seguintes: O que significa “[fazer] acepção de pessoas”? (Tiago 2:9.) Por que às vezes tratamos os que têm dinheiro, prestígio ou poder de maneira diferente da que tratamos outras pessoas? Como podemos evitar tratar os outros de maneira diferente com base na situação em que vivem? Em que sentido os fiéis seguidores do Salvador são realmente as pessoas mais ricas do mundo? (Ver Tiago 2:5.)
As excelentes metáforas usadas por Tiago podem nos lembrar e nos motivar a usar as palavras, tanto escritas como faladas, para edificar as pessoas. Peça aos alunos que leiam rapidamente Tiago 3, procurando as comparações usadas por Tiago para descrever como as palavras podem magoar ou abençoar as pessoas. Se quiserem, os alunos podem desenhar imagens das comparações identificadas. Como essas comparações ilustram os ensinamentos de Tiago nesse capítulo? Por exemplo: De que maneira nossas palavras são como um fogo? Os alunos poderiam contar experiências que demonstrem o poder da linguagem. Peça-lhes que reflitam sobre como podem aplicar o conselho de Tiago.
Aperfeiçoar o ensino
Promova um ambiente de respeito. “Ajude os alunos a entender que cada um deles afeta o espírito da classe. Incentive-os a ajudá-lo a estabelecer um ambiente franco, amoroso e respeitoso para que todos se sintam seguros em compartilhar suas experiências, perguntas e seu testemunho” (Ensinar à Maneira do Salvador, p. 15).
Cristo Pregando no Mundo Espiritual, de Robert T. Barrett
“Exultais com alegria inefável e gloriosa”
Lembre-se de que seu propósito é ensinar as pessoas, não apenas dar uma aula. Ao ler as epístolas de Pedro, pense em seus alunos individualmente. Que princípios ajudariam a edificar a fé deles?
Escreva 1 Pedro e 2 Pedro no quadro. Dê aos alunos alguns minutos para examinar essas epístolas e depois peça-lhes que escrevam palavras ou frases que acharam significativas. Depois, use essa lista para convidar os alunos a fazer comentários.
1 Pedro 1:3–9; 2:19–24; 3:14–17; 4:12–19
Outra forma de examinar o conselho de Pedro em 1 Pedro 1:3–9; 2:19–24; 3:14–17; 4:12–19 seria pedir aos alunos que pensassem em alguém que está passando por uma provação. Dê-lhes tempo durante a aula para que escrevam uma carta a essa pessoa, incluindo verdades desses versículos que poderiam encorajá-la (ver também Doutrina e Convênios 121:1–8; 123:17). Depois, peça-lhes que falem sobre as verdades que escolheram.
Os ensinamentos de Pedro em 1 Pedro 1:13–20 e 2:1–12 podem ser um lembrete inspirador de como o Senhor nos vê — Seu povo — e o que Ele espera de nós. Você poderia pedir aos membros da classe que pesquisem esses versículos, procurando descrições sobre o que significa ser o “povo de Deus” (1 Pedro 2:10) e depois debater o que encontraram. Explique-lhes que o termo “povo adquirido” em 1 Pedro 2:9 significa “comprado” ou “preservado” (ver nota de rodapé d). O que isso nos ensina sobre o que Deus sente a nosso respeito e como Ele quer que vivamos?
A primeira epístola de Pedro contém uma das poucas referências na Bíblia a respeito da visita de Jesus Cristo ao mundo espiritual após Sua morte — um acontecimento que a revelação moderna nos ajuda a entender melhor. Para ajudar os alunos a aprofundar sua compreensão sobre o mundo espiritual, peça-lhes que leiam as seguintes escrituras e escrevam no quadro o que aprenderam: João 5:25; 1 Pedro 3:18–20; 4:6; Alma 40:7–14, 21; Doutrina e Convênios 138:11–32 (ver também “Recursos adicionais”.) Por que é importante saber a respeito da visita do Salvador ao mundo espiritual? De que forma esse conhecimento afeta a forma como nos sentimos a respeito de Deus e Seu plano de salvação?
Para incentivar os alunos a se esforçarem para ser mais semelhantes a Cristo, peça-lhes que identifiquem as qualidades cristãs descritas em 2 Pedro 1:1–11. Se desejar, escreva essas qualidades no quadro e peça aos alunos que definam cada uma. Depois, eles poderiam debater como o desenvolvimento de uma qualidade leva ao desenvolvimento de outras. Dê-lhes tempo para pensar em qual qualidade eles gostariam de desenvolver mais plenamente.
O élder D. Todd Christofferson ensinou:
“Qual será o destino de bilhões de pessoas que viveram e morreram sem nenhum conhecimento de Jesus? Com a Restauração do evangelho de Jesus Cristo, recebemos o conhecimento de como os mortos que não foram batizados são redimidos e de como Deus pode ser ‘perfeito, justo e também um Deus misericordioso’ (Alma 42:15).
Enquanto esteve aqui na Terra, Jesus profetizou que também pregaria aos mortos (ver João 5:25). Pedro nos diz que isso ocorreu no intervalo entre a Crucificação e a Ressurreição do Salvador (ver 1 Pedro 3:18–19). O presidente Joseph F. Smith testemunhou em visão que o Salvador visitou o mundo espiritual (ver Doutrina e Convênios 138:30, 33). (…)
Nosso anseio em redimir os mortos e o tempo e os meios que utilizamos para cumprir esse compromisso são, acima de tudo, uma demonstração de nosso testemunho de Jesus Cristo. Trata-se de uma declaração tão veemente quanto aquela que fazemos concernente à Sua missão e Seu caráter divinos. Primeiro, testificamos da Ressurreição de Cristo; segundo, da abrangência infinita de Sua Expiação; terceiro, de que Ele é a única fonte de salvação; quarto, de que Ele estabeleceu as condições da salvação; e quinto, de que Ele voltará” (“A redenção dos mortos e o testemunho de Jesus”, A Liahona, janeiro de 2001, p. 10).
Aperfeiçoar o ensino
Ensine os “motivos”. “Algumas vezes os alunos — especialmente os jovens — se perguntam como os princípios do evangelho se relacionam a eles ou por que eles devem obedecer a certos mandamentos. Entretanto, se eles entenderem o plano eterno do Pai Celestial para a felicidade de Seus filhos, as razões para os princípios do evangelho e os mandamentos se tornam mais claras e a motivação para obedecer aumenta” (Ensinar à Maneira do Salvador, p. 20).
Perfeito Amor, de Del Parson
“Deus é amor”
Que temas e princípios chamaram sua atenção ao ler 1–3 João e Judas? Como você pode utilizá-los para ajudar os alunos?
Peça a vários alunos que digam quais foram os temas ou as verdades específicas que chamaram sua atenção ao estudar as epístolas de João e Judas. Que mensagens sobre essas epístolas foram mais relevantes para eles e sua família?
1 João 1:5–10; 2:3–11; 3:1–3; 4:7–21; 5:1–3
Como você pode ajudar seus alunos a reconhecer a luz e o amor de Deus na vida deles? Comece escrevendo as palavras luz e amor no quadro. Peça aos alunos que digam que outras ideias lhes vêm à mente quando leem essas duas palavras. Cada aluno poderia estudar uma das seguintes passagens das escrituras e identificar algo que os versículos ensinam sobre luz ou amor: 1 João 1:5–10; 2:3–11; 3:1–3; 4:7–12; 4:16–21; 5:1–3. Peça a alguns alunos que compartilhem com a classe o que encontraram. Você poderia também pedir aos alunos que contassem experiências de quando sentiram a luz e o amor de Deus.
Peça-lhes que observem a luz no teto ou a luz entrando por uma janela e digam o que sabem sobre a luz física. De que modo a luz física é semelhante à luz espiritual? Os alunos poderiam estudar as seguintes passagens para encontrar ideias adicionais sobre como Deus e Seu Filho lançam luz em nossa vida: Salmos 27:1; João 1:4–5; 1 João 1:5–7; 3 Néfi 11:11; Doutrina e Convênios 88:6–13 e um hino sobre luz, como “Jesus, minha luz” (Hinos, nº 44). Os alunos também poderiam relatar experiências relacionadas a buscar e receber luz espiritual em sua vida.
1 João 2:18–28; 4:3; 2 João 1:7–11; 3 João 1:9–11; Judas
Os ensinamentos de João e Judas sobre apostasia podem ajudar os alunos a refletir sobre como manter firme a fé em Jesus Cristo. Peça à metade da classe que pesquise as descrições de falsos ensinamentos ou apostasia em 1 João 2:18–23, 26–28, 4:3, 2 João 1:7–11e 3 João 1:9–11, e à outra metade que procure descrições semelhantes em Judas. Outra opção é procurar respostas para perguntas como estas: Como João e Judas definem os anticristos? (ver também Guia para Estudo das Escrituras, “Anticristo”, scriptures.ChurchofJesusChrist.org). Há algo nesses versículos que poderia ser aplicado aos problemas que enfrentamos em nossos dias? O que significa “[perseverar] na doutrina de Cristo”? (2 João 1:9.)
Judas usa simbolismos interessantes para descrever os falsos mestres, ou aqueles que “falam mal do que não sabem” (Judas 1:10). Peça a alguns alunos que desenhem no quadro parte dos simbolismos descritos em Judas 1:12–13, enquanto os outros procuram adivinhar que frase a pessoa está desenhando. De que maneira esses simbolismos representam falsos mestres e anticristos? Por exemplo: Como as práticas corruptas são como “manchas em [nossas] festas de caridade”? O que podemos fazer para nos fortalecermos contra os “escarnecedores”? (Ver Judas 1:18–21.) Por que será que Judas sugeriu que nos “apiedássemos” (ver Judas 1:22) dos que zombam do evangelho?
Provavelmente, há pessoas em sua classe que se identificam com o que João estava sentindo quando disse que não tinha “maior alegria” do que ouvir que Gaio (um de seus “filhos”) estava andando no caminho da verdade. Seria bom para os alunos ouvir as experiências uns dos outros. Talvez vocês possam começar lendo juntos 3 João 1:1–4 e as escrituras nos “Recursos adicionais”. O que essas escrituras ensinam sobre a fonte da verdadeira alegria? Os alunos poderiam falar sobre como já se sentiram, na qualidade de pais, missionários, líderes ou professores, ao ver que as pessoas a quem ensinam estão andando na verdade. Você poderia falar antecipadamente com alguns alunos e pedir que tragam fotografias e contem experiências de pessoas que eles ajudaram a trazer para Cristo.
Aperfeiçoar o ensino
Ore por seus alunos. Assim como o Salvador orou por Pedro (ver Lucas 22:32), você deve orar por aqueles a quem ensina, mencionando o nome de cada um e procurando entender suas necessidades específicas. Ao fazer isso, o Pai Celestial vai “preparar-lhes o coração” (Alma 16:16) e ajudar você a saber o que ensinar a fim de atender às suas necessidades (ver Ensinar à Maneira do Salvador, p. 6).
“Ao Cordeiro, sejam dadas (…) glória, e poder para todo o sempre”
As impressões espirituais vão ajudá-lo a reconhecer o que o Espírito Santo quer que você ensine. Anotar e seguir essas impressões demonstra que você as valoriza e deseja receber mais instruções.
Ao iniciar um debate, seria bom pedir aos alunos que falassem sobre uma das mensagens que encontraram no livro de Apocalipse durante seu estudo pessoal e familiar. Por exemplo, o que eles aprenderam sobre o plano do Pai Celestial de salvar Seus filhos? O que eles aprenderam sobre o Salvador e Seu papel nesse plano? Incentive os alunos a continuar procurando mensagens importantes sobre Jesus Cristo e o plano de salvação enquanto prosseguem em sua leitura de Apocalipse em casa. Em aulas futuras, dê-lhes a oportunidade de compartilhar o que encontraram.
As figuras e o simbolismo de Apocalipse 1 testificam nitidamente que Jesus Cristo vive e guia Sua Igreja. Peça aos alunos que escrevam várias frases no quadro, tiradas de Apocalipse 1, que incluam figuras ou simbolismos, e que digam o que cada frase ensina sobre Jesus Cristo. Por exemplo: O que aprendemos com esses símbolos sobre como Cristo lidera Sua Igreja hoje? De que maneira a descrição de João sobre o Salvador se compara àquela em Doutrina e Convênios 110:1–4?
A leitura das mensagens do Senhor aos diversos ramos da Igreja em Apocalipse 2–3 poderá reafirmar a convicção dos alunos de que o Salvador conhece a situação deles. Você poderia pedir aos alunos que analisassem esses capítulos em busca de evidências de que Jesus Cristo está ciente das provações e dos pontos fortes de cada ramo. Os alunos poderiam relatar experiências nas quais sentiram que o Salvador estava ciente de situações específicas. Que conselhos dados pelo Senhor aos santos também podem nos ajudar a superar nossas dificuldades?
Nesses mesmos capítulos, o Senhor fez promessas inspiradoras para aqueles que vencerem. Peça aos alunos que trabalhem em duplas para examinar Apocalipse 2–3 a fim de encontrar as promessas do Senhor. Se quiserem, os alunos poderiam desenhar figuras representando algumas dessas promessas e depois mostrar para a classe o que encontraram. De que maneira essas promessas nos inspiram a continuar nos esforçando para vencer nossas próprias provações e fraquezas?
Talvez uma lição com uso de objetos possa ajudar os alunos a entender o simbolismo descrito em Apocalipse 5 do Salvador abrindo um livro selado. Traga alguns bombons dentro de um recipiente fechado com um cadeado para dar a seus alunos. Antes da aula, entregue secretamente a chave para um dos alunos para que ele abra o cadeado. Descreva para a classe o que há dentro do recipiente e peça a vários alunos que tentem abri-lo antes que a pessoa que tem a chave o faça. Depois, os alunos poderiam comparar essa lição com Apocalipse 5. Perguntas como estas poderiam ajudar: Como a salvação dos filhos do Pai Celestial se assemelha ao recipiente fechado ou ao livro selado? Por que Jesus Cristo era o único que poderia abrir os selos? (Ver a citação nos “Recursos adicionais”).
Assim como o povo cheio de júbilo em Apocalipse 5, hoje também podemos erguer a voz e louvar ao Salvador como o Único Ser digno de nos proporcionar a salvação. Como sugestão, convide os alunos a cantar juntos um hino bem conhecido de louvor ao Salvador, como “Glória a Deus cantai” (Hinos, nº 33). Os alunos poderiam identificar verdades que o hino ensina sobre Jesus Cristo. Que semelhanças existem entre as mensagens dos nossos hinos de louvor e as declarações em Apocalipse 5:9–14?
Ao descrever os acontecimentos da vida pré-mortal, o élder Jeffrey R. Holland ensinou:
“Cristo Se ofereceu para manter o arbítrio moral de todo ser humano, mesmo tendo de expiar os seus pecados. No processo, Ele daria ao Pai toda a glória por esse amor redentor.
Essa Expiação infinita de Cristo foi possível porque: (1) Ele foi o único homem sem pecado que já viveu nesta Terra e, portanto, não estava sujeito à morte espiritual resultante do pecado; (2) Ele era o Unigênito do Pai e, portanto, possuía os atributos da deidade, que Lhe davam poder sobre a morte física; e, (3) evidentemente, Ele era o único, no conselho pré-mortal, humilde e disposto o suficiente para ser preordenado a levá-la a efeito” (“A Expiação de Jesus Cristo”, A Liahona, março de 2008, p. 35).
Aperfeiçoar o ensino
Use as escrituras e as palavras dos profetas modernos. “O Senhor nos deu um mandamento de ‘que [nos ensinemos] a doutrina do reino uns aos outros’ (Doutrina e Convênios 88:77) e que usemos as escrituras para ‘[ensinar] os princípios de [Seu] evangelho’ (Doutrina e Convênios 42:12). As escrituras e as palavras dos profetas e apóstolos modernos são a fonte das verdades que ensinamos” (Ensinar à Maneira do Salvador, pp. 20–21).
Arte mista de Eric Johnson: O Grande Conselho, de Robert T. Barrett; aglomerado estelar cedido gentilmente pela Agência Espacial Europeia
“Eles (…) venceram pelo sangue do Cordeiro”
Segundo Joseph Smith, o Apocalipse “é um dos livros mais claros que Deus já fez com que fosse escrito” (Journal, dezembro de 1842 a junho de 1844; Livro 2, 10 de março a 14 de julho de 1843, p. 98, JosephSmithPapers.org). Como você pode ajudar os alunos a descobrir verdades claras nesses capítulos?
Para ajudar os alunos a rever o que aprenderam com o estudo de Apocalipse 6–14, escreva no quadro os números de 6 a 14. Os alunos poderiam escrever ao lado de um número qualquer ideia sobre o capítulo correspondente que julgarem importante para alguém que vive nos últimos dias.
Para ajudar os alunos a visualizar o livro com os sete selos (ver Apocalipse 5:1), explique-lhes que os antigos manuscritos eram muitas vezes selados com um pouco de argila ou cera. Para indicar quem tinha autoridade sobre o manuscrito e impedir sua abertura por pessoas não autorizadas, um anel ou carimbo era pressionado contra a argila ou cera antes de ela endurecer. Os alunos poderiam compartilhar opiniões ou impressões que tiveram sobre a leitura do livro mencionado em Apocalipse 6; Doutrina e Convênios 77:6–7; e no esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar. Por que é importante conhecer o significado simbólico desse livro? Na sua opinião, por que é importante saber que o Salvador é o único capaz de abrir os selos do livro? (Ver Apocalipse 5:1–9).
Apocalipse 7–11 pode ser difícil de entender. Uma das bênçãos da Escola Dominical é que os alunos podem se ajudar mutuamente a entender as escrituras. Faça uma lista de perguntas levantadas pelos alunos sobre esses capítulos e peça-lhes que digam o que aprenderam uns com os outros. Incentive todos os alunos, tanto os que se consideram bem-informados quanto os que acham que não sabem tanto assim, a compartilhar suas ideias sobre esses capítulos.
Como sugestão, inicie o debate perguntando aos alunos quais temas se repetem em Apocalipse 7–11. Eles poderiam compartilhar os versículos nos quais esses temas aparecem e explicar por que consideram esses temas importantes. Se precisarem de ajuda, sugira a leitura de Apocalipse 11:15–17. Que temas encontramos nesses versículos e como o tema é abordado em outros versículos de Apocalipse 7–11? Embora esses capítulos falem de guerras e pragas, o que encontramos em sua leitura que nos dá esperança e confiança em Jesus Cristo?
Aprender a respeito da Batalha nos Céus pode nos ajudar a entender melhor sobre a vida na Terra. Peça aos alunos que leiam a Tradução de Joseph Smith, Apocalipse 12:7–11 (no apêndice da Bíblia) e identifiquem como vencemos Satanás e suas hostes. O que mais aprendemos com o verbete “Batalha nos Céus” no Guia para Estudo das Escrituras? (topics.ChurchofJesusChrist.org). O que aprendemos que pode nos ajudar a vencer o adversário?
A guerra entre o bem e o mal é descrita em Apocalipse 13–14. O que o capítulo 13 nos ensina sobre como o dragão batalha essa guerra? De acordo com o capítulo 14, como o Cordeiro batalha essa guerra? De acordo com os dois capítulos, seria interessante fazer uma lista de como cada lado batalha essa guerra. Que semelhanças e diferenças você encontrou?
O que se entende por “Cordeiro morto desde a fundação do mundo?” (Apocalipse 13:8; ver também Apocalipse 5:6.) Seus alunos poderiam encontrar respostas para essa pergunta lendo juntos Mosias 3:13 e Moisés 7:47. O que significa vencer Satanás “pelo sangue do Cordeiro”? (Apocalipse 12:11.)
O esboço desta semana do Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar traz como sugestão aprender sobre os diversos anjos que restauraram “o evangelho eterno aos (…) que habitam sobre a terra” (Apocalipse 14:6). Peça aos alunos que falem sobre o que encontraram. O que Doutrina e Convênios 133:36–40 nos ensina sobre Apocalipse 14:6–7? De que maneira participamos do trabalho realizado pelo anjo que é mencionado em Apocalipse 14:6–7? Se desejar, exiba também o vídeo “The Work of These Last Days” [O Trabalho Desses Últimos Dias] (ChurchofJesusChrist.org).
Aperfeiçoar o ensino
Não há problema algum em dizer “não sei”. “Embora seja natural querer responder a todas as perguntas, em algumas situações é adequado simplesmente dizer: ‘Não sei. Vamos estudar essa pergunta sozinhos nesta semana e podemos debatê-la na próxima vez’” (Ensinar à Maneira do Salvador, p. 24). Depois, peça aos alunos que pesquisem nas escrituras e em outras fontes da Igreja para encontrar respostas.
Natal
Cordeirinho, de Jenedy Paige
“Novas de grande alegria”
Os debates sobre o evangelho são espiritualmente muito benéficos se estiverem centralizados em Jesus Cristo. Ao estudar o nascimento e a missão de Jesus Cristo esta semana, procure receber inspiração do Espírito Santo para saber como concentrar os debates da classe no Salvador.
Convide os alunos a relatar o que estão fazendo, ou o que já fizeram, individualmente ou em família, para comemorar o nascimento do Salvador de maneira a se sentirem mais próximos Dele.
Mateus 1:18–25; Lucas 1:26–38; 2:1–20
O Natal é uma boa época para ponderar e comemorar a condescendência de Cristo, ou seja, Sua boa vontade em deixar “a corte de Seu Pai no céu para viver com os homens e por eles morrer” (“Again We Meet around the Board”, Hymns, nº 186). Para motivar um debate sobre esse assunto, você poderia perguntar aos alunos o que eles aprenderam em seu estudo pessoal e familiar esta semana sobre quem Jesus Cristo foi antes de nascer (ver João 17:5, Mosias 7:27, Doutrina e Convênios 76:12–14, 20–24 e Moisés 4:2). Depois, mostre a gravura do esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar enquanto os alunos leem sobre o nascimento do Salvador (ver Mateus 1:18–25; Lucas 1:26–38; 2:1–20). Incentive-os a compartilhar suas impressões e seus sentimentos ao comparar a glória pré-mortal do Salvador com Seu nascimento humilde.
A pergunta que o anjo fez a Néfi em 1 Néfi 11:16 poderia ser uma boa maneira de iniciar um debate, embora você possa dizê-la usando suas próprias palavras. Você poderia escrever no quadro O que é a condescendência de Deus? e pedir aos alunos que ponderem essa pergunta ao ler 1 Néfi 11:17–33. Peça-lhes que digam o que pensam sobre o Salvador ao lerem esses versículos. Que gravuras você poderia usar para retratar as cenas da vida do Salvador descritas por Néfi? Os alunos poderiam também refletir sobre a condescendência do Salvador enquanto assistem a vídeos sobre seu nascimento, como “Um Presente para o Mundo”, “A Natividade” ou “Ele É o Presente” (ChurchofJesusChrist.org).
A música é uma excelente forma de convidar o Espírito do Senhor a estar presente na sala de aula. Como sugestão, convide alguém para apresentar um número musical natalino ou ler ou cantar alguns hinos com a classe (ver Hinos, nºs 121 a 133). Os alunos poderiam procurar frases nesses hinos e nas escrituras mencionadas neles que aumentem sua gratidão pelo Salvador e por Sua boa vontade em vir à Terra.
Para ajudar os alunos a debater as razões para o nascimento de Jesus Cristo, peça-lhes que procurem escrituras que resumam Sua missão (ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar para ter alguns exemplos). Os alunos poderiam fazer isso em duplas ou em pequenos grupos. O que eles aprenderam sobre a missão de Cristo nos versículos que encontraram? O que aprendemos sobre Sua missão pelos títulos dados a Ele nas escrituras? (Ver Guia para Estudo das Escrituras, “Jesus Cristo”).
Os alunos poderiam aprender sobre a missão do Salvador lendo “O Cristo Vivo: O Testemunho dos Apóstolos” (ChurchofJesusChrist.org) e compartilhar declarações que expliquem por que Ele veio à Terra. Dê aos alunos tempo para refletirem sobre seu próprio testemunho de Jesus Cristo e Sua missão. Talvez eles possam relatar uma experiência pessoal ou uma história da vida do Salvador que tenha aumentado sua fé e seu amor por Ele. De que modo o estudo do Novo Testamento este ano contribuiu para que a época do Natal fosse mais significativa para eles? Para rever alguns dos relatos do Novo Testamento estudados pelos alunos este ano, mostre os vídeos “Porque Deus Amou o Mundo de Tal Maneira” ou “Eu para Isso Nasci” (ChurchofJesusChrist.org).
Aperfeiçoar o ensino
Reserve um tempo para que os alunos compartilhem o que aprenderam. “Quando os alunos compartilham o que estão aprendendo, eles não apenas sentem o Espírito e fortalecem seu próprio testemunho, mas também incentivam outros alunos a descobrir verdades por eles mesmos. (…) Reserve um tempo em cada aula para que os alunos compartilhem — em alguns casos você pode vir a descobrir que essas discussões são a aula” (Ensinar à Maneira do Salvador, p. 30).
A Cidade Eterna, de Keith Larson
“Quem vencer herdará todas as coisas”
O que a batalha entre o bem e o mal em Apocalipse ensina sobre a importância de seguir Cristo aqui na Terra? Depois de ponderar esse princípio, pense nas necessidades de seus alunos. Que verdades em Apocalipse podem ajudá-los a fazer escolhas corretas?
À medida que os alunos vão chegando ao fim de seu estudo do Novo Testamento, incentive-os a expressar suas ideias sobre o que aprenderam. Peça-lhes que digam como o estudo das escrituras os ajudou a conhecer melhor Jesus Cristo e a se tornarem mais semelhantes a Ele.
Não é muito agradável ler sobre a iniquidade da Babilônia e sua queda em Apocalipse 17–18, mas é instrutivo porque a Babilônia pode ser um símbolo do mundo iníquo em que vivemos hoje. Divida a classe em pequenos grupos e dê a cada um deles uma parte desses capítulos, pedindo aos alunos que procurem respostas para perguntas como estas: Por que as pessoas são atraídas para a Babilônia ou para as coisas mundanas? Por que a Babilônia é perigosa? O que acontecerá com a Babilônia? Que avisos João nos deu para nos ajudar a escapar do destino da Babilônia?
Depois de ler Apocalipse 18:4, os alunos talvez queiram debater sobre como podem sair da Babilônia e “não [ser participantes] dos seus pecados”. Eles poderiam compartilhar escrituras ou mensagens dos líderes da Igreja que os ajudaram a resistir às tentações da Babilônia ou do mundo. Assista ao vídeo “Ouse Ficar Sozinho” (ChurchofJesusChrist.org) ou leia a declaração do élder Quentin L. Cook nos “Recursos adicionais”. Os alunos poderiam dar ideias sobre como aplicar os dois princípios mencionados pelo élder Cook. Em que sentido “saímos” da Babilônia? (Ver, por exemplo, Isaías 52:11; Doutrina e Convênios 25:10.) Como podemos incentivar outras pessoas a fazer o mesmo?
A Segunda Vinda de Jesus Cristo muitas vezes é chamada de “o grande e terrível dia do Senhor” (Joel 2:31) e, com base em Apocalipse 19–20, parece que é uma boa descrição. Escreva no quadro alguns dos acontecimentos descritos em Apocalipse 19:5–20:15. Peça aos membros da classe que encontrem os versículos que descrevem esses acontecimentos. Por que eles são chamados de grandes e terríveis? O que os alunos podem aprender nesses versículos sobre o Salvador e aqueles que O seguem? O que podemos fazer agora para estar entre aqueles que vão se regozijar na ocasião da Segunda Vinda?
Para promover um debate sobre o livro da vida e o juízo final, peça aos alunos que criem um livro simples dobrando uma folha de papel em quatro partes. Em seguida, eles poderiam ler Apocalipse 20:12–15, 2 Néfi 9:14, 29:11 e ponderar o que gostariam de ver escrito no livro da vida a respeito deles. Peça que escrevam essas ideias em seus livros e convide alguns alunos a comentar o que escreveram. Que escolhas podemos fazer hoje de modo que essas ideias sejam de fato escritas no livro da vida? Para ajudar os alunos a não se desanimarem quanto ao seu progresso espiritual particular, compartilhe o conselho do élder Jeffrey R. Holland em sua mensagem “Sede vós pois perfeitos — No final” (Liahona, novembro de 2017, p. 40).
Embora haja profecias relatando que os últimos dias serão cheios de iniquidade e perigos, João viu as recompensas a serem concedidas aos fiéis, e elas excedem em muito as tribulações pelas quais vão passar. Para ajudar os alunos a entender melhor essa bela conclusão de Apocalipse, peça-lhes que examinem Apocalipse 21:1–22:5 e procurem frases que os inspirem a lutar pela glória celestial. Que promessas foram feitas aos fiéis? Como essa descrição nos ajuda ao enfrentarmos nossas dificuldades e provações atuais?
O élder Quentin L. Cook ensinou:
“Não podemos evitar o mundo. Enclausurarmo-nos não é a saída. Em sentido positivo, nossa contribuição para o mundo é parte de nosso desafio e é primordial se quisermos desenvolver nossos talentos. (…)
(…) Os membros da Igreja precisam estar envolvidos no mundo de maneira positiva. Como, então, equilibramos a necessidade de contribuir positivamente para o mundo e não sucumbir aos pecados do mundo? (Ver Doutrina e Convênios 25:10; 59:9). Dois princípios farão uma diferença significativa.
Faça com que as pessoas saibam que você é um membro da Igreja. (…)
Viva suas crenças, esteja seguro delas” (“Lições do Novo Testamento: Estar no mundo sem ser do mundo”, A Liahona, fevereiro de 2006, pp. 40–41).
Aperfeiçoar o ensino
Respeite o arbítrio das pessoas. “É mais provável que as pessoas façam mudanças significativas na vida se essas mudanças resultarem do exercício de seu próprio arbítrio. Quando fizer convites para agir, certifique-se de respeitar o arbítrio dos alunos” (Ensinar à Maneira do Salvador, p. 35).