Novo Testamento 2023
Viver, aprender e ensinar o evangelho de Jesus Cristo
Publicado por
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias
Salt Lake City, Utah
© 2023 by Intellectual Reserve, Inc.
Todos os direitos reservados.
Versão: 9/20
Tradução de Come, Follow Me—For Individuals and Families: New Testament 2023
Portuguese
17847 059
Impresso no Brasil
Agradecemos os comentários e as correções. Enviem-nos, inclusive erros, para ComeFollowMe@ChurchofJesusChrist.org.
O objetivo de todo aprendizado e ensino do evangelho é fortalecer nossa conversão ao Pai Celestial e a Jesus Cristo e ajudar a nos tornar mais semelhantes a Eles. Por esse motivo, quando estudamos o evangelho, não estamos simplesmente buscando novas informações; queremos nos tornar uma “nova criatura” (2 Coríntios 5:17). Isso significa confiar no Pai Celestial e em Jesus Cristo para mudar nosso coração, nossa opinião, nossas ações e até nossa natureza.
Mas o tipo de aprendizado do evangelho que fortalece nossa fé e conduz à mudança milagrosa não acontece de uma vez. Ele transcende a sala de aula e atinge nosso coração e nosso lar. Requer esforços consistentes e diários para entender e viver o evangelho. O aprendizado do evangelho que leva à verdadeira conversão requer a influência do Espírito Santo.
O Espírito Santo nos guia para a verdade e presta testemunho dela (ver João 16:13). Ele ilumina nossa mente, vivifica nosso entendimento e toca nosso coração com as revelações de Deus, a fonte de toda a verdade. O Espírito Santo purifica nosso coração. Ele nos inspira a ter o desejo de viver de acordo com a verdade e nos sussurra os meios de fazermos isso. Sem dúvida, “o Espírito Santo (…) [nos] ensinará todas as coisas” (João 14:26).
Por essas razões, ao nos esforçarmos para viver, aprender e ensinar o evangelho, precisamos primeiramente buscar a companhia do Espírito. Essa meta deve governar nossas escolhas e guiar nossos pensamentos e nossas ações. Devemos buscar qualquer coisa que convide a influência do Espírito e rejeitar tudo o que afasta essa influência, pois sabemos que, se formos dignos da companhia do Espírito Santo, também seremos dignos de viver na presença do Pai Celestial e de Jesus Cristo.
Este recurso é para cada pessoa e família da Igreja. Foi preparado para ajudá-lo a aprender o evangelho, seja individualmente ou com sua família. Se você não tinha o hábito de estudar o evangelho antes, este recurso vai ajudá-lo a começar. Se você já tem o bom hábito de estudar o evangelho, ele pode ajudá-lo a ter mais experiências significativas.
Use este recurso de maneira que seja útil para você. Ele pode servir como guia ou auxílio no estudo pessoal ou familiar das escrituras. Também pode ser usado na reunião familiar. O esboço salienta princípios importantes contidos no Novo Testamento, sugere ideias para estudo e atividades para indivíduos e famílias, além de fornecer espaço para registrar suas impressões.
Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar não tem o propósito de ser um substituto ou de competir com as coisas boas que você tem feito para aprender o evangelho. Siga a orientação do Espírito para decidir como fazer a abordagem de seu próprio estudo da palavra de Deus.
Os esboços deste recurso foram organizados de acordo com um cronograma semanal de leitura. Os recursos do Vem, e Segue-Me para a Primária, para a Escola Dominical e para os Quóruns do Sacerdócio Aarônico e as classes das Moças seguem o mesmo cronograma. Para apoiar seus esforços em aprender e viver o evangelho em casa, os professores na igreja vão dar a você oportunidades de compartilhar experiências, opiniões e perguntas sobre as passagens de escritura que você estudou em casa.
Como a Escola Dominical será realizada duas vezes ao mês, os professores poderão pular o cronograma semanal ou combinar esboços para ficar em dia com ele. Isso pode ser necessário também (para a Escola Dominical e a Primária) nas semanas em que as reuniões regulares da Igreja não acontecerem devido às conferências de estaca ou a outros motivos. Continue com o estudo do Novo Testamento em casa nessas semanas.
O cronograma vai ajudá-lo a ler o Novo Testamento até o final do ano. Além disso, seguir o mesmo cronograma dos outros membros pode levar a experiências significativas em casa, na Igreja e em outros lugares. Mas não se sinta limitado ao cronograma ou forçado a ler cada versículo; ele é um simples guia para ajudá-lo a manter um ritmo de estudo. O mais importante é você estar aprendendo o evangelho individualmente e com sua família.
A seguir estão algumas maneiras simples para melhorar seu estudo da palavra de Deus nas escrituras.
As escrituras ensinam que todas as coisas testificam de Cristo (ver 2 Néfi 11:4; Moisés 6:63); portanto, talvez seja interessante fazer anotações ou marcar versículos que ensinam sobre o Salvador e como segui-Lo.
Talvez algumas palavras ou frases nas escrituras o impressionem, como se tivessem sido escritas especialmente para você. Elas parecem pessoalmente importantes e o inspiram e motivam. Você pode marcá-las em suas escrituras ou anotá-las em seu diário de estudo.
Às vezes, as verdades do evangelho (frequentemente chamadas de doutrina ou princípios) aparecem numa declaração direta; em outras ocasiões, podemos percebê-las por meio de exemplos e histórias. Ao ler, pergunte a si mesmo: “Que verdades eternas esses versículos ensinam?”
Preste atenção aos pensamentos e sentimentos que tiver mesmo que eles não tenham nada a ver com o que você está lendo. Essas impressões podem ser exatamente o que o Pai Celestial quer que você saiba.
Pense em como as histórias e os ensinamentos do que você está lendo se aplicam à sua vida. Por exemplo, pergunte a si mesmo: “Que experiências tive que são semelhantes ao que estou lendo?” ou “Como posso seguir o exemplo dessa pessoa nas escrituras?”
Ao estudar as escrituras, algumas perguntas podem surgir em sua mente. Essas perguntas podem estar relacionadas ao que você está lendo ou à sua vida em geral. Reflita sobre essas perguntas e identifique as respostas à medida que continua estudando as escrituras.
Para entender melhor os versículos que estiver lendo, use as notas de rodapé, os Tópicos do Evangelho, o Guia para Estudo das Escrituras (scriptures.ChurchofJesusChrist.org), bem como outros auxílios de estudo.
Você pode obter conhecimentos significativos sobre uma escritura se considerar seu contexto — as circunstâncias ou o local da escritura. Por exemplo, conhecer o histórico e as crenças do povo a quem o profeta falou pode ajudá-lo a entender a intenção de suas palavras.
Há muitas maneiras de anotar suas impressões ao estudar. Por exemplo, marque uma palavra ou frase e anote seus pensamentos nas escrituras. Você também pode escrever um diário com ideias, sentimentos e impressões que receber ao estudar.
Leia o que os profetas e apóstolos de hoje têm ensinado sobre os princípios que encontrar nas escrituras (por exemplo, ver conference.ChurchofJesusChrist.org e as revistas da Igreja).
Converse sobre o que surgiu em sua mente durante seu estudo pessoal; essa não somente é uma boa forma de ensinar outras pessoas, mas também aumenta seu entendimento sobre o que leu.
O estudo das escrituras não deve apenas nos inspirar, mas também nos levar a mudar nosso modo de viver. Ouça os sussurros do Espírito à medida que lê e se comprometa a seguir a orientação que receber.
O élder David A. Bednar disse: “Não devemos esperar que a Igreja, como organização, nos ensine ou diga tudo que precisamos saber e fazer para nos tornarmos discípulos dedicados e para perseverarmos valentemente até o fim (ver Doutrina e Convênios 121:29). Ao contrário, nossa responsabilidade pessoal é aprender o que devemos aprender, viver como sabemos que devemos viver e nos tornar quem o Mestre gostaria que nos tornássemos. E nosso lar é o lugar principal para aprendermos, vivermos e nos moldarmos” (“Preparados para obter todas as coisas necessárias”, Liahona, maio de 2019, p. 102).
O estudo constante das escrituras em família é uma excelente maneira de ajudar sua família a sentir a influência do Espírito Santo e aprender o evangelho. O quanto vocês leem juntos e por quanto tempo não é tão importante quanto seu esforço consistente de estudo. Ao fazer do estudo das escrituras uma parte importante de sua vida em família, você vai ajudar os membros de sua família a se aproximarem do Pai Celestial e de Jesus Cristo, e a edificarem seu testemunho no alicerce da palavra de Deus. Vocês podem conversar sobre as perguntas a seguir:
Como os membros de sua família podem incentivar uns aos outros a estudar individualmente as escrituras?
O que sua família pode fazer para incentivar cada pessoa a compartilhar o que está aprendendo?
Como você pode salientar, em momentos de ensino no dia a dia, os princípios que vocês estão aprendendo no Novo Testamento?
Lembre-se de que o lar é o lugar ideal para o aprendizado do evangelho. Você pode aprender e ensinar o evangelho em casa de maneiras que não são possíveis na Igreja. Seja criativo ao pensar em como ajudar sua família a aprender com as escrituras. Use algumas das ideias a seguir para melhorar o estudo das escrituras em família.
Cante hinos que reforcem os princípios ensinados nas escrituras. Cada esboço semanal sugere um hino ou uma música para crianças. Você poderia, por exemplo, fazer perguntas sobre as palavras ou frases da letra do hino. Além de cantar, sua família pode fazer gestos relacionados às canções ou ouvi-las como música de fundo enquanto vocês estão fazendo outras atividades. Para mais ideias, ver “Como incluir músicas da Igreja em seu aprendizado do evangelho” neste material.
Dê tempo aos membros da família para falarem das escrituras que lhes chamaram a atenção durante o estudo pessoal.
Peça a alguns deles que resumam com as próprias palavras o que aprenderam sobre as escrituras que estudaram.
Depois de ler uma passagem de escritura, peça aos membros da família que falem das diferentes maneiras como podem aplicá-la na vida deles.
Peça aos membros da família que façam uma pergunta sobre o evangelho e, depois, procurem versículos que ajudem a respondê-la.
Escolha um versículo que você considerou significativo e o coloque em algum lugar da casa onde os membros de sua família o vejam com frequência. Peça aos outros membros da família a se revezem na escolha de uma escritura para expor.
Escolha com a família alguns versículos que gostariam de estudar durante a próxima semana.
Escolha uma passagem de escritura que seja significativa para sua família e incentive todos a memorizá-la, repetindo-a diariamente ou fazendo um jogo de memorização.
Encontre objetos que se relacionem com os princípios do evangelho nas passagens de escritura que você e sua família estão lendo. Peça aos membros da família que falem sobre como cada objeto se relaciona com os ensinamentos das escrituras.
Deixe que os membros de sua família se revezem na escolha de um assunto que a família vai estudar em conjunto. Use os Tópicos do Evangelho ou o Guia para Estudo das Escrituras (scriptures.ChurchofJesusChrist.org) a fim de encontrar passagens de escrituras sobre o assunto.
Leia alguns versículos com a família e dê tempo para que todos desenhem algo relacionado ao que leram. Durante alguns minutos, deixe que os membros de sua família comentem os desenhos.
Depois de ler uma história, peça aos membros de sua família que façam uma dramatização. Em seguida, comentem como a história se aplica às coisas que acontecem com a família e com cada um individualmente.
O presidente Russell M. Nelson disse: “Prometo que, se trabalharem diligentemente para transformar seu lar em um centro de aprendizado do evangelho, com o tempo seu Dia do Senhor será um verdadeiro deleite. Seus filhos ficarão entusiasmados para aprender e viver os ensinamentos do Salvador, e a influência do adversário em sua vida e em seu lar diminuirá. As mudanças em sua família serão drásticas e contínuas” (“Tornar-nos santos dos últimos dias exemplares”, Liahona, novembro de 2018, p. 113).
Estes recursos podem ser encontrados no aplicativo Biblioteca do Evangelho e no site ChurchofJesusChrist.org.
As músicas sagradas convidam o Espírito, nos ajudam a sentir o amor de Deus e ensinam a doutrina de uma maneira inesquecível. Além de usar a versão impressa de Hinos e Músicas para Crianças, você pode encontrar vídeos e gravações de áudio de muitos hinos e músicas para crianças no site music.ChurchofJesusChrist.org e nos aplicativos Música da Igreja e Mídia do Evangelho.
Os manuais do seminário e do instituto contêm informações históricas e comentários doutrinários sobre os princípios e relatos encontrados nas escrituras.
As revistas Meu Amigo, Força dos Jovens e Liahona contêm histórias e atividades que complementam os princípios que você está ensinando com o Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar.
Em Tópicos do Evangelho (topics.ChurchofJesusChrist.org) você encontra informações básicas sobre vários assuntos a respeito do evangelho, além de links para recursos úteis, como discursos de conferência, artigos, escrituras e vídeos. Acesse também Textos sobre os Tópicos do Evangelho, que contêm informações mais profundas sobre questões doutrinárias e históricas, bem como respostas para uma variedade de perguntas sobre a Igreja e seus ensinamentos.
As Histórias do Novo Testamento podem ajudar as crianças a aprender a doutrina e as histórias contidas no Novo Testamento. Também é possível ver os vídeos dessas histórias no aplicativo Biblioteca do Evangelho e em GospelMedia.ChurchofJesusChrist.org.
Esse recurso contém páginas de atividades para melhorar o aprendizado das crianças com o Novo Testamento.
Gravuras, vídeos e outras mídias podem ajudar sua família a entender a doutrina e a visualizar as histórias relacionadas às escrituras. Acesse a Mídia do Evangelho em GospelMedia.ChurchofJesusChrist.org para navegar pela coleção de recursos de mídia da Igreja. A Mídia do Evangelho está disponível também como aplicativo para dispositivos móveis. Muitas gravuras que você pode usar estão no Livro de Gravuras do Evangelho.
O recurso Ensinar à Maneira do Salvador pode ajudá-lo a aprender e aplicar princípios de ensino cristão.
Se você tem crianças pequenas na família, veja a seguir algumas atividades que podem ajudá-las a aprender:
Cantar. Os hinos e as músicas do livro Músicas para Crianças ensinam a doutrina de maneira extraordinária. Use o índice de tópicos no final de Músicas para Crianças para encontrar músicas que se relacionam com os princípios do evangelho que estiver ensinando. Ajude as crianças a relacionar a mensagem das músicas com a vida delas. (Ver também “Como incluir músicas da Igreja em seu aprendizado do evangelho” neste recurso.)
Ouvir ou encenar uma história. As crianças pequenas adoram histórias, sejam elas das escrituras, de sua vida, de sua história da família ou das revistas da Igreja. Procure meios de envolvê-las na hora de contar a história. Elas podem segurar gravuras ou objetos, fazer desenhos sobre o que estão ouvindo, dramatizar a história ou até ajudar a contá-la. Ajude seus filhos a reconhecer os princípios do evangelho nas histórias que você contar.
Ler uma escritura. As crianças pequenas podem não ler muito bem, mas, ainda assim, você pode envolvê-las no aprendizado das escrituras. Talvez seja necessário enfatizar um único versículo, uma frase ou palavra-chave. As crianças podem até conseguir memorizar frases curtas das escrituras se as repetirem algumas vezes. Ao ouvirem a palavra de Deus, elas vão sentir o Espírito.
Ver uma gravura ou assistir a um vídeo. Ao mostrar para seus filhos uma gravura ou um vídeo relacionado a um princípio do evangelho ou a uma história das escrituras, faça perguntas para ajudá-los a aprender com o que veem. Por exemplo, você poderia perguntar: “O que está acontecendo nesta gravura ou neste vídeo? O que você sente sobre isso?” O aplicativo Mídia do Evangelho, GospelMedia.ChurchofJesusChrist.org, e children.ChurchofJesusChrist.org são bons lugares para encontrar gravuras e vídeos.
Criar. As crianças podem montar, desenhar ou colorir alguma coisa relacionada à história ou ao princípio que estão aprendendo.
Participar de aulas com objetos. Uma simples lição com objetos pode ajudar seus filhos a compreender um princípio do evangelho que seja difícil de entender. Quando usar objetos, encontre maneiras de deixar que seus filhos participem. Eles aprenderão mais com uma experiência interativa do que simplesmente assistindo a uma demonstração.
Fazer uma dramatização. Quando as crianças encenam uma situação provável de acontecer na vida real, elas são mais capazes de entender como um princípio do evangelho se aplica à vida delas.
Repetir atividades. As crianças pequenas talvez precisem ouvir os conceitos muitas vezes para compreendê-los. Não tenha medo de repetir histórias ou atividades com frequência. Por exemplo, você pode contar uma história das escrituras várias vezes de maneiras diferentes — lendo as escrituras, fazendo um resumo com suas próprias palavras, mostrando um vídeo, deixando que as crianças ajudem a contar a história, convidando-as para dramatizá-la, etc.
Cantar músicas da Primária e hinos pode abençoar você e sua família de muitas maneiras. Estas ideias podem ajudá-lo a usar a música sagrada ao se esforçar para aprender e viver o evangelho.
Aprender princípios doutrinários. Identifique as verdades ensinadas nas músicas que você canta ou ouve, o que pode levar a conversas sobre o evangelho a respeito dessas verdades ao longo do dia. Cante ou ouça músicas da Primária ou hinos que ensinem sobre Jesus Cristo e Seu evangelho. Preste atenção às maneiras pelas quais o Espírito Santo testifica do Salvador e de Seus ensinamentos.
Reconhecer o poder da música. Cantar ou ouvir músicas da Primária e hinos pode ser uma bênção em momentos de necessidade. Por exemplo, cantar uma música pode acalmar uma criança na hora de dormir, gerar alegria enquanto trabalham juntos em família, elevar um vizinho que está doente ou consolar alguém que está ansioso.
Compartilhar experiências. Compartilhe experiências pessoais e familiares relacionadas às mensagens das músicas. Compartilhe também histórias das escrituras.
Envolver sua família. Sua família aprenderá mais com as músicas se eles participarem ativamente. Para envolver os membros da família, você pode pedir a uma criança mais velha que ajude a ensinar uma música aos irmãos mais novos ou pedir às crianças que ensinem à família uma música que elas aprenderam na Primária. Os membros da família também podem se revezar na regência de uma música.
Ser criativo. Use maneiras variadas para aprender músicas sagradas em família. Por exemplo, você pode usar gestos que representam as palavras e as frases de uma música. Ou vocês podem se revezar interpretando partes de uma música enquanto os outros membros da família tentam adivinhar a música. Sua família também pode se divertir cantando músicas em velocidades ou volumes diferentes. O aplicativo Biblioteca do Evangelho e o aplicativo Gospel for Kids têm gravações de áudio e vídeos que podem ajudá-lo a aprender as músicas. Se desejar, faça listas de reprodução de músicas sagradas para ouvir.
Para mais ideias, consulte as seções “Usar a música para ensinar a doutrina” e “Ajudar as crianças a aprender a letra e a se lembrar das músicas da Primária e dos hinos”, encontradas em “Instruções para o tempo de cantar e a apresentação das crianças na reunião sacramental”, em Vem, e Segue-Me — Primária.
Somos responsáveis por nosso próprio aprendizado
O propósito das escrituras é ajudá-lo a se achegar a Cristo e se tornar mais plenamente convertido a Seu evangelho. O recurso Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar pode ajudá-lo a entender as escrituras e nelas encontrar a força espiritual de que você e sua família necessitam. Assim, em suas aulas na Igreja, você terá oportunidades de compartilhar seu conhecimento e incentivar os santos de seu convívio em seus esforços de seguir a Cristo.
Registre suas impressões
“Que buscais?”, Jesus perguntou aos discípulos de João Batista (João 1:38). Podemos nos fazer a mesma pergunta, pois o que encontraremos este ano no Novo Testamento dependerá muito do que buscarmos. “Buscai, e encontrareis” é a promessa do Salvador (Mateus 7:7). Portanto, pergunte-se aquilo que vier à sua mente enquanto estuda e então busque as respostas diligentemente. No Novo Testamento, você lerá sobre as poderosas experiências espirituais dos discípulos de Jesus Cristo. Como discípulo fiel do Salvador, você pode desfrutar das suas próprias experiências espiritualmente poderosas à medida que aceitar o convite do Salvador, encontrado ao longo deste volume sagrado, “Vem, segue-me” (Lucas 18:22).
O convite do Salvador, “Vem, segue-me”, se aplica a todos, tanto para os principiantes no caminho do discipulado quanto aos que vêm percorrendo esse caminho por toda a vida. Esse foi Seu convite para o jovem rico que estava se esforçando para guardar os mandamentos (ver Mateus 19:16–22; Lucas 18:18–23). O que esse jovem aprendeu — e o que todos precisamos aprender — é que ser um discípulo significa consagrar toda a nossa alma ao Pai Celestial e a Jesus Cristo. Progredimos no discipulado ao identificarmos o que nos falta, o que precisamos mudar e o que buscar para segui-Los mais plenamente.
Aprender com o Salvador tem início quando nos esforçamos para compreender o que Ele ensinou. Por exemplo, ao explorar o que se segue, como seu entendimento da humildade se torna mais profundo?
Os ensinamentos do Salvador (ver Mateus 18:1–5; Lucas 18:9–14)
Um exemplo de Sua vida (ver João 13:1–15)
No entanto, o aprendizado não é completo até vivermos o que o Salvador ensinou. Como você pode ser mais humilde?
Se deseja aprender mais, experimente essa atividade com outro princípio do evangelho, tal como o amor ou o perdão.
O élder David A. Bednar ensinou: “Não devemos esperar que a Igreja, como organização, nos ensine ou diga tudo o que precisamos saber e fazer para nos tornarmos discípulos dedicados e para perseverarmos valentemente até o fim. Ao contrário, nossa responsabilidade pessoal é aprender o que devemos aprender, viver como sabemos que devemos viver e nos tornar quem o Mestre gostaria que nos tornássemos. E nosso lar é o lugar principal para aprendermos, vivermos e nos moldarmos” (“Preparados para obter todas as coisas necessárias”, Liahona, maio de 2019, p. 102).
O que significa sermos responsáveis por nosso próprio aprendizado? Identifique possíveis respostas na declaração do élder Bednar e nas seguintes escrituras: João 7:17; 1 Tessalonicenses 5:21; Tiago 1:5–6, 22; 2:17; 1 Néfi 10:17–19; 2 Néfi 4:15; Alma 32:27 e Doutrina e Convênios 18:18; 58:26–28; 88:118. O que você se sente inspirado a fazer para ser mais ativo no estudo do evangelho?
Talvez você conheça pessoas que aparentemente nunca perdem a fé, não importa o que aconteça em sua vida. Elas nos lembram as cinco virgens sábias da parábola do Salvador (ver Mateus 25:1–13). O que talvez não observemos são os esforços diligentes delas no fortalecimento de seu testemunho da verdade.
Como podemos ganhar e nutrir nosso próprio testemunho? Registre seus pensamentos ao ponderar sobre as seguintes escrituras: Lucas 11:9–13; João 5:39; 7:14–17; Atos 17:10–12; 1 Coríntios 2:9–11 e Alma 5:45–46. (Ver também Tópicos do Evangelho “Testemunho”, topics.ChurchofJesusChrist.org.)
Ao buscar conhecimento espiritual, perguntas podem surgir em sua mente. Os seguintes princípios poderão ajudá-lo a lidar com questionamentos de maneira a edificar sua fé e seu testemunho:
Buscar o entendimento em Deus. Deus é a fonte de toda a verdade, e Ele a revela por meio do Espírito Santo, das escrituras e de Seus profetas e apóstolos.
Agir com fé. Se as respostas não vierem de imediato, tenha confiança de que o Senhor as revelará no devido tempo. Até lá, continue vivendo pela verdade que você já conhece.
Manter uma perspectiva eterna. Procure ver as coisas pela perspectiva do Senhor, não do mundo. Encare suas dúvidas no contexto do plano de salvação do Pai Celestial.
Para ajudar sua família durante este ano a se preparar para aprender sobre o Novo Testamento, você pode ler a parábola do semeador. Sua família talvez queira sair ao ar livre para observar os diferentes tipos de solo descritos na parábola. Como podemos tornar nosso coração em “boa terra”, como Jesus descreveu? (Mateus 13:8).
O presidente Russell M. Nelson convida você a “transformar [seu] lar num local santificado de fé” e “transformar seu lar em um centro de aprendizado do evangelho”. Àqueles que conseguirem fazer isso, ele prometeu: “Seus filhos ficarão entusiasmados para aprender e viver os ensinamentos do Salvador, e a influência do adversário em sua vida e em seu lar diminuirá. As mudanças em sua família serão drásticas e contínuas” (“Tornar-nos santos dos últimos dias exemplares”, Liahona, novembro de 2018, p. 113).
O início de um novo ano é um ótimo momento para se fazer um conselho de família sobre como “transformar [seu] lar num local santificado de fé” e “em um centro de aprendizado do evangelho”. Quais ideias vêm à sua mente ao ler Gálatas 5:22–23 e Filipenses 4:8? Sua família pode estabelecer metas pessoais e familiares para o estudo do Novo Testamento neste próximo ano. O que podemos fazer para lembrarmos de nossas metas?
Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.
Música sugerida: “Faz-me andar só na luz”, Músicas para Crianças, pp. 70–71.
Aperfeiçoar o estudo pessoal
Identifique a doutrina. Doutrina é uma verdade eterna e imutável. O presidente Boyd K. Packer ensinou que “a doutrina verdadeira, quando compreendida, muda as atitudes e o comportamento” (“Criancinhas”, A Liahona, janeiro de 1987, pp. 17–18). Ao estudar as escrituras com sua família, identifique as verdades que podem ajudá-los a viver de modo mais semelhante ao do Salvador.
“Cumpra-se em mim segundo a tua palavra”
Ao ler e ponderar Mateus 1 e Lucas 1, anote as impressões espirituais que receber. Que verdades doutrinárias você encontrou? Quais mensagens terão mais valor para você e sua família? As ideias de estudo neste esboço podem ajudá-lo a ter mais entendimento do assunto.
Registre suas impressões
A partir de uma perspectiva mortal, era impossível. Uma virgem não poderia conceber, nem poderia uma mulher estéril e que já havia passado da idade de ter filhos. Mas Deus tinha um plano para o nascimento de seu Filho e de João Batista, e assim tanto Maria quanto Isabel se tornaram mães, contra todas as chances terrenas. Pode ser útil relembrar as experiências milagrosas delas sempre que nos defrontamos com algo que parece ser impossível. Podemos vencer nossas fraquezas? Podemos tocar o coração de um membro da família desinteressado? Gabriel poderia facilmente estar falando para nós ao relembrar a Maria que “para Deus nada será impossível” (Lucas 1:37). E a resposta de Maria também poderia ser a nossa quando Deus revela Sua vontade: “Cumpra-se em mim segundo a tua palavra” (Lucas 1:38).
Mateus era um publicano judeu, ou coletor de impostos, a quem Jesus chamou para ser um de Seus apóstolos (ver Mateus 10:3; ver também Guia para Estudo das Escrituras, “Publicano”). Mateus escreveu o seu evangelho direcionado principalmente para os demais judeus, portanto preferiu enfatizar as profecias do Velho Testamento a respeito do Messias, que foram sendo cumpridas ao longo da vida e do ministério de Jesus.
Lucas era um médico gentio (não judeu) que viajava com o apóstolo Paulo. Ele escreveu seu evangelho após a morte do Salvador, originalmente para um público não judeu. Ele testificou a respeito de Jesus Cristo como o Salvador tanto dos gentios como dos judeus. Ele registrou relatos em primeira mão dos acontecimentos da vida do Salvador e incluiu mais histórias envolvendo as mulheres, em comparação com outros evangelhos.
Ver também Guia para Estudo das Escrituras, “Evangelhos”, “Mateus”, “Lucas”.
Em Mateus 1:18–25 e Lucas 1:26–35, observe como Mateus e Lucas descreveram o milagre do nascimento de Jesus. Como essas descrições fortalecem sua fé no Salvador? Para você, qual é a importância de saber que Jesus era ao mesmo tempo o Filho de Deus e o filho de Maria?
O presidente Russell M. Nelson explicou que a Expiação de Jesus Cristo “exigia o sofrimento pessoal de um ser imortal. Ainda assim, Ele deveria morrer e tomar Seu corpo novamente. O Salvador era o único capaz de realizar tal feito. De Sua mãe, Ele herdou o poder para morrer. De Seu Pai, obteve o poder sobre a morte” (“Constância na mudança”, A Liahona, janeiro de 1994, p. 37).
Se você ainda aguarda uma bênção, ou se parece que Deus não está ouvindo suas orações, a história de Isabel e Zacarias pode ser um lembrete de que Ele não Se esqueceu de você. Como prometeu o élder Jeffrey R. Holland: “Por esse motivo, ao trabalharmos e esperarmos juntos pelas respostas a algumas de nossas orações, ofereço a vocês minha promessa apostólica de que elas são ouvidas e são respondidas embora às vezes não sejam respondidas no momento e da maneira que desejamos. Mas elas sempre são respondidas no momento e da maneira que um pai onisciente e eternamente compassivo deve respondê-las” (“Esperar no Senhor”, Liahona, novembro de 2020, p. 116). De que forma Zacarias e Isabel permaneceram fiéis? (Ver Lucas 1:5–25, 57–80.) Você está aguardando uma bênção? O que você acha que o Senhor espera de você enquanto aguarda a bênção?
Da mesma forma que Maria, às vezes percebemos que os planos de Deus para nossa vida são bem diferentes daquilo que havíamos planejado. O que aprendemos com Maria a respeito de aceitarmos a vontade de Deus? Nas tabelas a seguir, escreva as declarações do anjo e de Maria (ver Lucas 1:26–38), junto com as mensagens que encontrar nas declarações deles:
As palavras do anjo à Maria |
Mensagem para mim |
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“O Senhor é contigo” (versículo 28). |
O Senhor está ciente da minha situação e das minhas dificuldades. |
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A reação de Maria |
Mensagem para mim |
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“Como se fará isso?” (versículo 34). |
É normal fazer perguntas para compreender melhor a vontade de Deus. |
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Ao ler sobre o exemplo de retidão de José em Mateus 1:18–25, o que você aprendeu sobre aceitar a vontade do Senhor? Quais outras percepções você obteve com as experiências de Zacarias e Isabel? (Ver Lucas 1),
Ver também Lucas 22:42 e o Guia para Estudo das Escrituras, “Gabriel”.
As palavras de Maria em Lucas 1:46–55 previram aspectos da missão do Salvador. O que você aprendeu a respeito de Jesus Cristo a partir das declarações de Maria? Você pode comparar esses versículos com as palavras de Ana em 1 Samuel 2:1–10 e com as bem-aventuranças de Jesus em Mateus 5:3–12. O que o Espírito lhe ensina ao ponderar sobre esses versículos?
À medida que sua família lê sobre a genealogia de Jesus, vocês podem falar sobre sua própria história da família e compartilhar algumas histórias sobre seus antepassados. Como sua família pode ser abençoada por meio do conhecimento da sua própria história? Para mais atividades de história da família, ver FamilySearch.org/discovery.
Por que as pessoas nesses versículos teriam sentido temor? O que pode nos levar a sentir temor? Como Deus nos convida a “não [temer]”?
Com o objetivo de ajudar sua família a edificar a fé de que “para Deus nada será impossível”, vocês poderiam ler juntos Lucas 1 e encontrar as coisas que Deus realizou e que podem ser consideradas impossíveis. Que outras histórias podemos compartilhar — das escrituras ou da nossa própria vida — nas quais Deus realizou o que parecia ser impossível? Uma pesquisa no Livro de Gravuras do Evangelho pode ajudar a encontrar mais ideias.
Quais são algumas das “grandes coisas” que o Salvador fez por nós? O que significa para nós ter uma alma que “engrandece ao Senhor”?
Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.
Música sugerida: “Ele mandou Seu Filho”, Músicas para Crianças, pp. 20–21.
Aperfeiçoar o ensino
Aplique as escrituras à sua própria vida. Após ler uma passagem das escrituras, peça aos membros da família que a apliquem em sua vida (ver Ensinar à Maneira do Salvador, p. 21). Por exemplo, como os membros da sua família podem aplicar o que aprenderam em Mateus 1 e Lucas 1 sobre responder ao chamado do Senhor?
Vinde, adoremos a Ele, de Dana Mario Wood
Viemos adorá-Lo
Ao ler Mateus 2 e Lucas 2, preste atenção a qualquer inspiração espiritual que receber. As ideias de estudo neste esboço podem ajudá-lo a identificar princípios importantes e relevantes nesses capítulos.
Registre suas impressões
Desde o dia de Seu nascimento, ficou evidente que Jesus não era uma criança comum. Não foram apenas a nova estrela nos céus ou a jubilosa proclamação angelical que tornaram a infância de Jesus única. Foi também o fato de vários fiéis, de diferentes países, profissões e origens terem sido imediatamente atraídos a Ele. Antes mesmo de Ele ter proferido Seu convite “vem, segue-me”, eles se achegaram (Lucas 18:22). Naturalmente, nem todos se achegaram a Ele. Muitos simplesmente O ignoraram, e até mesmo um magistrado cheio de inveja procurou Lhe tirar a vida. Mas aqueles devotados, humildes e puros seguidores da retidão O viram como quem Ele era — o Messias prometido. A devoção deles inspira a nossa própria, pois as “novas de grande alegria” trazidas aos pastores foram para “todo o povo”, e o “Salvador, que é Cristo, o Senhor”, havia nascido naquele dia para todos nós (ver Lucas 2:10–11).
Embora Jesus Cristo desfrutasse com Deus, o Pai, da glória “antes que o mundo existisse” (João 17:5), Ele estava disposto a nascer em circunstâncias simples e viver entre nós na Terra. Ao ler Lucas 2:1–7, pondere sobre o que este relato acerca de Seu nascimento lhe ensina a respeito Dele. Procure identificar detalhes ou entendimentos nessa história que você não havia notado antes. Como esses entendimentos influenciam seus sentimentos a respeito Dele?
Ver também “O Menino Jesus” (vídeo), ChurchofJesusChrist.org.
O nascimento e a infância de Cristo foram marcados por testemunhas e adoradores de muitas classes sociais. Ao rever essas histórias, o que você aprendeu sobre as maneiras de adorar e de ser uma testemunha de Cristo?
Testemunha de Cristo |
O que aprendi a respeito de adoração e testemunho de Cristo? |
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Pastores (Lucas 2:8–20) |
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Simeão (Lucas 2:25–35) |
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Ana (Lucas 2:36–38) |
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Magos (Mateus 2:1–12) |
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Ver também 1 Néfi 11:13–23; 3 Néfi 1:5–21; os vídeos: “Os Pastores Ficam Sabendo do Nascimento de Cristo” e “O Menino Jesus É Apresentado no Templo”, ChurchofJesusChrist.org.
José nunca poderia ter feito o que lhe fora pedido — proteger Jesus em Sua infância — sem a ajuda dos céus. Da mesma forma que os magos, ele recebeu uma revelação alertando-o sobre o perigo. Ao ler sobre a experiência de José em Mateus 2:13–23, pense nos perigos materiais e espirituais com os quais nos defrontamos hoje. Reflita sobre as experiências que teve em que sentiu a orientação de Deus ao proteger você e seus entes queridos. Compartilhe suas experiências com outras pessoas. O que você pode fazer para receber essa orientação no futuro?
Você também pode assistir ao vídeo “O Primeiro Espírito de Natal” (ChurchofJesusChrist.org) para uma representação do que José pode ter sentido ao enfrentar a responsabilidade de cuidar do Filho de Deus.
Quando jovem, o Salvador ensinou o evangelho com tanto poder que mesmo os mestres no templo estavam admirados de Sua “inteligência e respostas” (Lucas 2:47). O que você pode aprender nesses versículos a respeito do Salvador quando Ele era jovem? Como os jovens que você conhece estão procurando “tratar dos negócios de [seu] Pai?” (Lucas 2:49.) De que forma os jovens e as crianças o ajudaram a obter um entendimento mais profundo do evangelho? O que mais você aprendeu com o exemplo da infância de Jesus em Lucas 2:40–52 e na Tradução de Joseph Smith, Mateus 3:24–26 (no apêndice da Bíblia)?
Pelo fato de muitas verdades “claras e preciosas” da Bíblia terem sido perdidas ao longo dos séculos (1 Néfi 13:28; ver também Moisés 1:41), o Senhor ordenou a Joseph Smith que fizesse uma revisão inspirada da Bíblia, conhecida como a Tradução de Joseph Smith. Muitos trechos revisados pelo profeta aparecem no apêndice da edição da Bíblia da Igreja em português. A Tradução de Joseph Smith de Mateus 24, conhecida como Joseph Smith—Mateus, pode ser encontrada na Pérola de Grande Valor. Para mais informações, ver “Tradução de Joseph Smith (TJS)” no Guia para Estudo das Escrituras e no artigo “Bíblia, infalibilidade da” nos Tópicos do Evangelho (topics.ChurchofJesusChrist.org).
Peça aos membros da família que selecionem um personagem descrito em Lucas 2, leiam alguns versículos a respeito do relacionamento dessa pessoa com o Salvador e compartilhem alguma coisa que aprenderam e que fortaleceu sua fé em Jesus Cristo. Cantem juntos “Canção de ninar de Maria” ou “Natividade” (Músicas para Crianças, pp. 28–29 e 32–33, respectivamente). O que podemos aprender com essas músicas a respeito do nascimento do Salvador?
Pense em como uma obra de arte pode enriquecer sua abordagem do nascimento de Cristo. (Para exemplos, ver Livro de Gravuras do Evangelho ou history.ChurchofJesusChrist.org/exhibit/birth-of-Christ.)
O que o exemplo dos magos nos ensina sobre buscar e encontrar o Salvador?
Quais são os “negócios de meu Pai”? (Lucas 2:49; ver Moisés 1:39; Manual Geral: Servir em A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, item 1.2, ChurchofJesusChrist.org.) O que aprendemos sobre esses negócios a partir da história contada em Lucas 2:41–49? Escreva em pedaços de papel algumas maneiras pelas quais sua família pode participar dos negócios do Pai e coloque-os em um jarro. Durante a próxima semana, quando seus familiares estiverem procurando maneiras de realizar o trabalho do Pai Celestial, eles poderão selecionar ideias do jarro. Planeje um momento em que vocês possam compartilhar suas experiências.
O que podemos aprender com Lucas 2:52 a respeito de como Jesus Se desenvolveu na vida? Quais metas pessoais e familiares podemos estabelecer para crescermos “em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens”?
Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.
Música sugerida: “Astros brilham nas alturas”, Músicas para Crianças, p. 24.
Aperfeiçoar o estudo pessoal
Use auxílios para o estudo das escrituras. Para ganhar mais entendimento ao estudar as escrituras, use recursos como notas de rodapé, o Guia para Estudo das Escrituras e outros auxílios de estudo disponíveis em ChurchofJesusChrist.org.
Já achamos o Messias
Ao ler e ponderar João 1, registre as impressões que receber. Quais mensagens você acha que terão mais valor para você e sua família? O que você poderia compartilhar nas aulas da Igreja?
Registre suas impressões
Alguma vez já se perguntou se seria capaz de reconhecer Jesus de Nazaré como o Filho de Deus se tivesse vivido durante Seu ministério mortal? Durante anos os israelitas fiéis, como André, Pedro, Filipe e Natanael, esperaram e oraram pela vinda do Messias prometido. Quando eles O encontraram, como foi que souberam que Ele era Aquele a Quem estavam aguardando? Todos podemos conhecer o Salvador da mesma forma — aceitando o convite “Vinde, e vede” por nós mesmos (João 1:39). Lemos sobre Ele nas escrituras. Escutamos Sua doutrina. Observamos Sua maneira de viver. Sentimos Seu Espírito. Quando fazemos essas coisas, descobrimos, assim como Natanael, que o Salvador nos conhece, nos ama e deseja nos preparar para receber “coisas maiores” (João 1:50).
João era um discípulo de João Batista e posteriormente se tornou um dos primeiros seguidores de Jesus Cristo e um dos Seus 12 Apóstolos. Ele escreveu o evangelho de João, várias epístolas e o livro de Apocalipse. Em seu evangelho, ele cita a si mesmo como o discípulo “a quem Jesus amava” e o “outro discípulo” (João 13:23; 20:3). O zelo de João na pregação do evangelho era tão forte que ele pediu para permanecer na Terra até a Segunda Vinda do Salvador, para que pudesse trazer almas a Cristo (ver Doutrina e Convênios 7:1–6).
Ver também Guia para Estudo das Escrituras, “João, filho de Zebedeu”.
João inicia seu evangelho descrevendo a obra que Cristo realizou antes de nascer: “No princípio (…) o Verbo [Jesus Cristo] estava com Deus”. O que você pode aprender nesses versículos 1–5 a respeito do Salvador e de Sua obra? Você encontrará uma ajuda esclarecedora na Tradução de Joseph Smith de João 1:1–5 (no apêndice da Bíblia). Ao começar seu estudo da vida do Salvador, por que é importante saber sobre Sua obra pré-mortal?
Ver também Tópicos do Evangelho, “Jesus Cristo escolhido como o Salvador”, topics.ChurchofJesusChrist.org.
João foi inspirado a buscar o Salvador devido ao testemunho de João Batista, que declarou que “veio para que testificasse (…) [da] luz verdadeira” (João 1:8–9). João pessoalmente também prestou um testemunho poderoso da vida e missão do Salvador.
Pode ser interessante fazer uma lista com as verdades que João incluiu no seu testemunho de abertura sobre Cristo (versículos 1–18; ver também Tradução de Joseph Smith, João 1:1–19 no apêndice da Bíblia). Por que você acha que João iniciou seu evangelho com essas verdades? Registre seu testemunho de Jesus Cristo — o que você gostaria de compartilhar? Que experiências o ajudaram a conhecer e a seguir o Salvador? Quem poderia ser abençoado ouvindo seu testemunho?
Embora sejamos todos filhos e filhas espirituais de Deus, o Pai, quando pecamos nos afastamos ou nos separamos Dele. Por meio de Seu sacrifício expiatório, Jesus Cristo nos oferece um caminho de volta. Pondere o que João 1:11–13 ensina sobre tornar-se filhas e filhos de Deus. Considere também o que essas escrituras ensinam sobre como recebemos essa dádiva: Romanos 8:14–18; Mosias 5:7–9; Doutrina e Convênios 25:1. O que significa para você ter o “poder de [ser feito]” um filho ou uma filha de Deus?
João 1:18 declara que ninguém jamais viu Deus. No entanto, a Tradução de Joseph Smith deste versículo esclarece que “ninguém jamais viu a Deus, sem que ele desse testemunho do Filho” (ver João 1:18, nota de rodapé a). Analise as seguintes passagens em que se ouviu Deus, o Pai, prestando testemunho do Seu Filho: Mateus 3:17; 17:5; 3 Néfi 11:6–7; Joseph Smith—História 1:17.
Por que é uma bênção ter esses relatos? O que os relatos ensinam sobre o relacionamento de Jesus Cristo com Seu Pai?
Como você pode ajudar seus familiares a discernir o que leram sobre a luz nesses versículos? Você pode fazer com que seus familiares se revezem para iluminar um aposento escuro com alguma luz e então compartilhem entre si como o Salvador é a Luz de sua vida. Então, à medida que você ler João 1:4–10, os membros da família podem ampliar seu entendimento sobre o testemunho de João a respeito de Jesus Cristo, a Luz do Mundo.
Em sua opinião, por que João Batista chamou Jesus de “o Cordeiro de Deus”? O que aprendemos sobre esse título ao ler a mensagem do élder Jeffrey R. Holland, “Eis aqui o Cordeiro de Deus”, ou o texto do élder Gerrit W. Gong, “O Bom Pastor, o Cordeiro de Deus”? (Liahona, maio de 2019, pp. 44–46, pp. 97–100, respectivamente)
Quais foram os resultados do testemunho de João? O que sua família aprendeu, com as pessoas descritas nesses versículos, sobre como compartilhar o evangelho? Ver também o vídeo “Convidar Outros a Vir e Ver” (ChurchofJesusChrist.org).
O que Natanael fez que o ajudou a obter um testemunho do Salvador? Convide os membros da família a falar sobre como adquiriram seu testemunho.
Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.
Hino sugerido: “Jesus, minha luz”, Hinos, nº 44.
Aperfeiçoar o ensino
Compartilhe atividades com objetos. Peça aos membros da família que encontrem objetos que possam ajudá-los a entender os princípios das escrituras que estão lendo. Como exemplo, eles podem usar uma vela para representar a Luz de Cristo (ver João 1:4).
Vitral do Templo de Nauvoo Illinois, de Tom Holdman
“Preparai o caminho do Senhor”
Comece lendo Mateus 3; Marcos 1 e Lucas 3. À medida que você orar pedindo que o Espírito Santo o ajude a entender esses capítulos, Ele lhe dará o entendimento que servirá exatamente para você. Registre suas impressões e faça planos para segui-las.
Registre suas impressões
Jesus Cristo e Seu evangelho podem mudá-lo. Lucas citou uma antiga profecia de Isaías que descrevia o efeito que a vinda do Salvador teria: “Todo vale se encherá, e todo monte e outeiro se abaixarão; e os caminhos tortos se endireitarão, e os caminhos acidentados se aplanarão” (Lucas 3:5; ver também Isaías 40:4). Essa é a mensagem para todos nós, incluindo aqueles que pensam que não conseguem mudar. Se algo permanente como uma montanha pode ser aplainada, então certamente o Senhor pode nos ajudar a endireitar nossos próprios caminhos tortuosos (ver Lucas 3:4–5). À medida que aceitarmos o convite de João Batista para nos arrepender e mudar, preparamos nossa mente e nosso coração para receber Jesus Cristo, de maneira tal que também poderemos “[ver] a salvação de Deus” (Lucas 3:6).
Entre os autores dos evangelhos, o menos conhecido é Marcos. Sabemos que ele foi um companheiro missionário de Paulo, Pedro e de diversos outros missionários. Muitos estudiosos bíblicos acreditam que Pedro orientou Marcos a registrar os eventos da vida do Salvador. O evangelho de Marcos parece ter sido escrito antes dos outros três.
Ver também Guia para Estudo das Escrituras, “Marcos”.
Mateus 3:1–12; Marcos 1:1–8; Lucas 3:2–18
A missão de João Batista era preparar o coração das pessoas para receberem o Salvador e se tornarem mais semelhantes a Ele. Como ele pôde fazer isso? Ele proclamou: “Arrependei-vos” (Mateus 3:2). E usou imagens como fruto e trigo para ensinar sobre o arrependimento (ver Lucas 3:9, 17).
Quais são outras imagens você pode encontrar nos relatos do ministério de João Batista? (Ver Mateus 3:1–12; Marcos 1:1–8; Lucas 3:2–18). Marque-as em suas escrituras ou desenhe ilustrações delas. O que essas imagens nos ensinam sobre a doutrina e a necessidade do arrependimento?
O arrependimento verdadeiro é “a mudança da mente e do coração que gera uma nova atitude para com Deus, para consigo mesmo e para com a vida em geral. (…) Significa (…) [voltar] o seu coração e a sua vontade a Deus” (Guia para Estudo das Escrituras, “Arrepender-se, Arrependimento”). Em Lucas 3:7–14, quais são as mudanças que João exortou o povo a fazer em preparação para receber a Cristo? Como esse conselho se aplica a você? Como você pode demonstrar que se arrependeu verdadeiramente? (Ver Lucas 3:8.)
Ver também Russell M. Nelson, “Podemos agir melhor e ser melhores”, Liahona, maio de 2019, p. 67; Dallin H. Oaks, “Purificados pelo arrependimento”, Liahona, maio de 2019, p. 91.
Os fariseus eram membros de um partido religioso judeu que se orgulhavam de sua observância estrita da lei de Moisés e de seus rituais. Os saduceus eram uma classe de judeus abastados, com grande influência religiosa e política; eles não acreditavam na doutrina da ressurreição. Ambos os grupos haviam se desviado do intento original das leis de Deus.
Ver também Mateus 23:23–28; Guia para Estudo das Escrituras, “Fariseus”, “Saduceus”.
Mateus 3:11, 13–17; Marcos 1:9–11; Lucas 3:15–16, 21–22
Quando você foi batizado, você seguiu o exemplo do Salvador. Compare o que você aprendeu com esses relatos do batismo do Salvador com o que aconteceu no dia do seu batismo.
O batismo do Salvador |
Meu batismo |
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Quem batizou Jesus e qual autoridade essa pessoa tinha? |
Quem batizou você e qual autoridade essa pessoa tinha? |
Onde Jesus foi batizado? |
Onde você foi batizado? |
Como Jesus foi batizado? |
Como você foi batizado? |
Por que Jesus Cristo foi batizado? |
Por que você foi batizado? |
Como o Pai Celestial demonstrou que estava feliz com Jesus? |
Como o Pai Celestial demonstrou que estava feliz quando você foi batizado? Como Ele vem demonstrando Sua aprovação desde aquele momento? |
Ver também 2 Néfi 31; Mosias 18:8–11; Doutrina e Convênios 20:37, 68–74; “O Salvador encontra João Batista e é Batizado” (vídeo), ChurchofJesusChrist.org.
Mateus 3:16–17; Marcos 1:9–11; Lucas 3:21–22
A Bíblia contém numerosas evidências de que os membros da Trindade são três seres distintos. Os relatos do batismo do Salvador são um exemplo disso. Ao ler esses relatos, pense no que eles lhe ensinam sobre a Trindade. Por que essas doutrinas são importantes para você?
Ver também Gênesis 1:26; Mateus 17:1–5; João 17:1–3; Atos 7:55–56; Doutrina e Convênios 130:22.
João Batista restaurou o Sacerdócio Aarônico. O que podemos aprender com o exemplo de João sobre os propósitos do Sacerdócio Aarônico? Que bênçãos recebemos por intermédio do Sacerdócio Aarônico? Se houver um rapaz em sua família, você pode dedicar um momento para ajudá-lo a compreender como ele pode usar o Sacerdócio Aarônico para abençoar outras pessoas. (Ver também Doutrina e Convênios 13:1; 20:46–60.)
Os membros da sua família já viram alguém ser batizado ou confirmado como membro da Igreja? O que seus familiares sentiram? Você pode ensinar a eles o simbolismo do batismo e da confirmação. De que maneira ser batizado e confirmado se assemelha a nascer de novo? Por que somos totalmente imersos na água quando somos batizados? Por que vestimos branco quando somos batizados? Por que o dom do Espírito Santo é descrito como um “batismo de fogo”? (Doutrina e Convênios 20:41; ver também Guia para Estudo das Escrituras, “Batismo”, “Espírito Santo”).
Quando foi que sentimos que o Senhor Se agradou de nós? O que podemos fazer em família para agradar a Deus?
Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.
Música sugerida: “Batismo”, Músicas para Crianças, pp. 54–55.
Aperfeiçoar o estudo pessoal
Solicite ajuda ao Senhor. As escrituras foram concedidas por revelação e, para podermos compreendê-las plenamente, precisamos da revelação pessoal. O Senhor prometeu: “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á” (Mateus 7:7).
No Deserto, de Eva Koleva Timothy
“O Espírito do Senhor está sobre mim”
O Salvador usa as escrituras tanto para resistir às tentações de Satanás quanto para testificar Sua própria missão divina (ver Lucas 4:1–21). Reflita sobre como as escrituras podem fortalecer sua fé e sua determinação em resistir às tentações.
Registre suas impressões
Desde a juventude, Jesus demonstrava estar ciente de que tinha uma missão sagrada e única. Mas à medida que Jesus Se preparava para iniciar Seu ministério terreno, o adversário procurava plantar dúvidas na mente do Salvador. “Se tu és o Filho de Deus”, disse Satanás (Lucas 4:3, grifo do autor). Mas o Salvador estava em comunhão com Seu Pai Celestial. Ele conhecia as escrituras e sabia Quem Ele era. Para Ele, a oferta de Satanás — “Dar-te-ei toda esta autoridade” (Lucas 4:6) — não significava nada, pois a preparação de toda uma vida do Salvador Lhe permitiu receber o “poder do Espírito” (Lucas 4:14). Assim, a despeito da tentação, das provações e da rejeição, Jesus Cristo nunca Se desviou de Sua responsabilidade: “Também é necessário que eu anuncie (…) o evangelho do reino de Deus; porque para isso sou enviado” (Lucas 4:43).
Em preparação para Sua missão, Jesus foi ao deserto “para estar com Deus” (Tradução de Joseph Smith, Mateus 4:1, em Mateus 4:1, nota de rodapé a). Pense nas coisas que você faz para se sentir próximo de Deus. De que forma isso o prepara para o trabalho que Ele deseja que você faça?
Algumas vezes as pessoas se sentem culpadas quando são tentadas a pecar. Mas mesmo o Salvador, que viveu “sem pecado” (Hebreus 4:15), foi tentado. Jesus Cristo conhece as tentações que enfrentamos e sabe como nos ajudar a vencê-las (ver Hebreus 2:18; Alma 7:11–12).
Ao ler Mateus 4:1–11 e Lucas 4:1–13, o que você aprendeu que pode ajudá-lo quando se defrontar com as tentações? Você pode organizar seus pensamentos em uma tabela como esta:
Jesus Cristo |
Eu |
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O que Satanás tentou Jesus a fazer? |
O que Satanás me tenta a fazer? |
Como Cristo Se preparou para resistir à tentação? |
Como posso me preparar para resistir à tentação? |
Quais entendimentos adicionais você obtém com a Tradução de Joseph Smith de Mateus 4? (Ver as notas de rodapé em Mateus 4.)
Ver também 1 Coríntios 10:13; Alma 13:28; Moisés 1:10–22; “Tentação”, em Tópicos do Evangelho topics.ChurchofJesusChrist.org.
Se você tivesse que descrever o que Jesus Cristo foi designado a realizar na Terra, o que você diria? Ao citar uma das profecias de Isaías sobre o Messias, o Salvador descreveu os aspectos de Sua própria missão (ver Lucas 4:18–19; Isaías 61:1–2). O que você pode aprender a respeito da missão do Senhor ao ler esses versículos?
De que maneira o Salvador o convida a participar de Sua obra?
Embora os judeus estivessem esperando há séculos pelo cumprimento da profecia de Isaías, muitos não aceitaram que Jesus era o Messias quando Ele declarou: “Hoje se cumpriu esta escritura em vossos ouvidos” (Lucas 4:21). Ao ler Lucas 4:20–30 (ver também Marcos 6:1–6), procure se colocar no lugar do povo de Nazaré. Existe alguma coisa que o impeça de aceitar plenamente a Cristo como seu Salvador pessoal?
Ver também Mosias 3:5–12; “Jesus Declara Ser Ele o Messias” (vídeo), ChurchofJesusChrist.org.
O presidente Ezra Taft Benson ensinou: “Os homens e as mulheres que dedicam a vida a Deus descobrem que Ele pode fazer muito mais por sua vida do que eles conseguiriam por si mesmos” (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Ezra Taft Benson, 2014, p. 47). Observe como isso aconteceu a Simão Pedro e a seus companheiros pescadores. Jesus via neles um potencial ainda maior do que eles conseguiam ver em si mesmos. Jesus queria convertê-los em “pescadores de homens” (Mateus 4:19; ver também Lucas 5:10).
Ao ler Mateus 4:18–22 e Lucas 5:1–11, pense no que Jesus Cristo está ajudando você a se tornar. De que maneira você sentiu o Salvador o convidando para segui-Lo? Como você pode demonstrar ao Senhor que deseja abandonar tudo para segui-Lo? (Ver Lucas 5:11).
Quais sentimentos podemos ter a partir desse relato sobre o poder do jejum? Para ajudar sua família a aprender sobre o jejum, vocês podem ler “Jejum e Ofertas de jejum” em Tópicos do Evangelho (topics.ChurchofJesusChrist.org). Os membros da família podem contar experiências que já tiveram com o jejum. Talvez vocês possam fazer planos em espírito de oração de jejuarem juntos com um propósito específico.
Quando Satanás tentou Cristo a transformar uma pedra em pão, ele desafiou a identidade divina de Cristo ao dizer: “Se tu és o Filho de Deus” (Mateus 4:3, grifo do autor). Por que Satanás tenta nos colocar em dúvida sobre nossa natureza divina — e a natureza divina do Salvador? De que forma ele procura fazer isso? (Ver também Moisés 1:10–23.)
Depois de Cristo ter sido testado física e espiritualmente, Seus pensamentos Se voltaram para as necessidades de João Batista, que estava na prisão: “E eis que Jesus soube que João fora atirado na prisão, e ele enviou anjos, e eis que eles foram, e ministraram a ele [João]” (Tradução de Joseph Smith, Mateus 4:11, em Mateus 4:11, nota de rodapé a). De que maneira somos abençoados ao seguir o exemplo de Cristo de pensar nos outros?
Conhecemos alguém que está com o coração quebrantado ou que necessita ser “[posto] em liberdade”? (Lucas 4:18). Como podemos ajudar outras pessoas a receber do Salvador a cura e a libertação? Você também pode debater como a realização das ordenanças do templo ajuda a trazer “liberdade aos cativos” (Lucas 4:18).
Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.
Hino sugerido: “Vinde a Mim”, Hinos, nº 68.
Aperfeiçoar o ensino
Viva o evangelho de Jesus Cristo. “Talvez a coisa mais importante que você possa fazer [como pai, mãe ou professor] seja (…) viver o evangelho de todo o coração. (…) Essa é a principal maneira de se qualificar para ter a companhia do Espírito Santo. Você não precisa ser perfeito, apenas esforçar-se diligentemente — e buscar o perdão por meio da Expiação do Salvador quando você errar” (Ensinar à Maneira do Salvador, p. 13).
“Necessário vos é nascer de novo”
Ao ler João 2–4, o Espírito ensinará a você as coisas a respeito de sua própria conversão. Anote a inspiração que receber Dele. Você pode encontrar entendimento espiritual complementar a partir das ideias neste esboço.
Registre suas impressões
Em uma festa de casamento em Caná, Cristo transformou a água em vinho — o evento no qual João declarou que o Senhor “principiou assim os seus sinais” (João 2:11). Essa declaração é verdadeira em mais de um sentido. Apesar de ter sido o primeiro milagre que Jesus realizou publicamente, também pode simbolizar outro início milagroso — o processo da transformação de nosso coração ao nos tornarmos mais semelhantes ao nosso Salvador. O milagre de toda uma vida tem início com a decisão de seguir a Jesus Cristo para mudar e viver uma vida melhor por meio Dele. Esse milagre tem tamanho poder de transformar nossa vida, que “nascer de novo” é uma das melhores maneiras de descrevê-lo (João 3:7). Mas renascer é apenas o início no caminho do discipulado. As palavras de Cristo à mulher samaritana junto à fonte nos lembram que, se prosseguirmos por esse caminho, oportunamente o evangelho se tornará “uma fonte de água” dentro de nós, “que salte para a vida eterna” (João 4:14).
Ao ler em João 2:1–11 o relato em que o Salvador transformou água em vinho, você pode receber mais entendimento levando em conta as perspectivas das diferentes pessoas que estavam ali, incluindo Maria, os discípulos e outras pessoas. Se você tivesse testemunhado os acontecimentos descritos aqui, quais teriam sido suas impressões sobre Jesus? O que esse milagre ensina sobre Ele?
Quando Nicodemos procurou Jesus em particular, conduzia-se como um observador cauteloso. No entanto, mais tarde, ele defendeu publicamente Jesus (ver João 7:45–52) e se juntou aos fiéis no sepultamento do Salvador (ver João 19:38–40). Quais ensinamentos você pode encontrar em João 3:1–21 que podem ter inspirado Nicodemos a seguir Jesus e nascer de novo?
O profeta Joseph Smith ensinou que “nascer de novo vem pelo Espírito de Deus por meio de ordenanças” (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph Smith, 2007, p. 100). Que papel seu batismo e sua confirmação — “nascer da água e do Espírito” (João 3:5) — tiveram em você nascer de novo? O que você está fazendo para prosseguir nesse processo de mudança? (Ver Alma 5:11–14).
Ver também Mosias 5:7; 27:25–26; David A. Bednar, “Necessário vos é nascer de novo”, A Liahona, maio de 2007, p. 19.
O élder Jeffrey R. Holland ensinou: “A primeira grande verdade de toda a eternidade é que Deus nos ama com todo o Seu coração, poder, mente e força” (“Amanhã fará o Senhor maravilhas no meio de vós”, A Liahona, maio de 2016, p. 126). De que maneira você sentiu o amor de Deus por meio da dádiva de Seu Filho?
O sacramento proporciona um momento de reflexão sobre o amor de Deus e a dádiva de Seu Filho. Quais são os hinos sacramentais que o ajudam a sentir esse amor? O que você pode fazer para tornar o sacramento mais significativo?
Ao prosseguir a leitura sobre os ensinamentos e o ministério do Salvador, pergunte a si mesmo: “Como as coisas que estou lendo me ajudam a compreender e sentir o amor de Deus?”
Algumas pessoas podem se sentir confusas com a declaração de Jesus de que Deus é um espírito. A Tradução de Joseph Smith desse versículo oferece um esclarecimento importante: “Pois a esses Deus prometeu o seu Espírito” (em João 4:24, nota de rodapé a). A revelação moderna também ensina que Deus tem um corpo de carne e ossos (ver Doutrina e Convênios 130:22–23; ver também Gênesis 5:1–3; Hebreus 1:1–3).
O que Jesus quis dizer quando declarou à mulher samaritana que qualquer pessoa que bebesse da água que Ele oferecia nunca teria sede? Como o evangelho se assemelha à água viva?
Uma das mensagens do Salvador à mulher samaritana foi que a maneira como adoramos é mais importante do que o lugar onde adoramos (ver João 4:21–24). O que você está fazendo para “[adorar] o Pai em espírito e em verdade”? (João 4:23).
Ver também Guia para Estudo das Escrituras, “Adorar” (scriptures.ChurchofJesusChrist.org); Dean M. Davies, “As bênçãos da adoração”, A Liahona, novembro de 2016, p. 93.
À medida que sua família ler esses capítulos durante esta semana, preste atenção especial sobre a maneira como o Salvador usava elementos do dia a dia — nascimento, vento, água e alimento — para ensinar verdades espirituais. Quais coisas em seu lar você poderia usar para ensinar verdades espirituais?
Ao estudar esses capítulos, pode ser uma boa ideia assistir a vídeos que representam estes eventos: “Jesus Transforma Água em Vinho”, “Jesus Purifica o Templo”, “Jesus Ensina a Respeito de Nascer de Novo” e “Jesus Ensina uma Mulher Samaritana” (ChurchofJesusChrist.org).
Quais influências impuras sua família deve manter fora de seu lar para que ele se torne um lugar sagrado — como o templo? O que vocês podem fazer para manter essas coisas à distância?
Converse com sua família sobre o milagre da gravidez e do nascimento — o processo da criação de um ser vivente e inteligente. Jesus ensinou que precisamos nascer de novo para entrar no reino de Deus. Por que nascer de novo é uma boa comparação com a mudança requerida de nós antes de entrarmos no reino de Deus? De que maneira podemos experimentar o processo do renascimento espiritual?
Peça aos membros da família que resumam esses versículos com suas próprias palavras, como se estivessem explicando para um amigo. Como Jesus Cristo nos ajudou a sentir o amor de Deus?
O que o Salvador nos ensinou quando comparou Seu evangelho com a água viva? Sua família pode observar a água corrente e descrever as qualidades da água. Por que precisamos beber água todos os dias? De que formas o evangelho de Jesus Cristo se assemelha a “uma fonte de água, que [salta] para a vida eterna”? (João 4:14).
Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.
Música sugerida: “O amor do Salvador”, Músicas para Crianças, pp. 42–43.
Aperfeiçoar o estudo pessoal
Procure símbolos. As escrituras sempre usam objetos, acontecimentos ou ações para representar as verdades espirituais. Esses símbolos podem enriquecer seu entendimento da doutrina que está sendo ensinada. Por exemplo, o Salvador comparou a conversão ao renascimento.
Jesus Pregando no Sermão da Montanha, de Gustave Doré
“Bem-aventurados sois vós”
Fique atento às impressões que receber ao ler Mateus 5 e Lucas 6, e registre-as em um diário de estudo ou de alguma outra forma. Este esboço pode ajudá-lo a identificar princípios importantes nesses capítulos, mas esteja aberto também para descobrir outros princípios durante seu estudo.
Registre suas impressões
Nesse momento de Seu ministério, estava claro que os ensinamentos de Jesus diferiam do que as pessoas de Sua época estavam acostumadas a ouvir. Os pobres vão receber o reino de Deus? Os mansos herdarão a Terra? Bem-aventurados os que sofrem perseguição? Os escribas e fariseus não ensinavam essas coisas. Contudo, para aqueles que realmente compreendiam a lei de Deus, reconheciam a verdade nas palavras do Salvador. “Olho por olho” e “odiarás o teu inimigo” eram leis menores (Mateus 5:38, 43). Mas Jesus Cristo viera para ensinar uma lei maior (ver 3 Néfi 15:2–10) que havia sido designada para nos ajudar a algum dia nos tornarmos “perfeitos, como é perfeito o [nosso] Pai que está nos céus” (Mateus 5:48).
Mateus 5:1–12; Lucas 6:20–26, 46–49
Todos desejam ser felizes, mas nem todos buscam a felicidade nos mesmos lugares. Alguns a buscam nos poderes e nas posições do mundo, enquanto outros na riqueza ou na satisfação dos apetites físicos. Jesus Cristo veio para ensinar o caminho da felicidade duradoura e mostrar o significado verdadeiro de sermos abençoados. O que você aprendeu sobre a felicidade duradoura em Mateus 5:1–12 e Lucas 6:20–26? De que maneira isso diverge da visão do mundo sobre a felicidade?
O que esses versículos, juntamente com os versículos em Lucas 6:46–49, ensinam sobre sermos discípulos de Jesus Cristo? O que você se sente inspirado a fazer para desenvolver as qualidades descritas nesses versículos?
Ver também o Guia para Estudo das Escrituras, “Bem-aventuranças” em scriptures.ChurchofJesusChrist.org; “O Sermão da Montanha: As Bem-Aventuranças” (vídeo), ChurchofJesusChrist.org.
Há muito tempo, o sal era usado para preservar, dar sabor e purificar. O sal também tinha um significado religioso para os israelitas. Estava associado à prática antiga do sacrifício de animais, sob a lei de Moisés (ver Levítico 2:13; Números 18:19). Quando o sal perde o sabor, torna-se insípido, e “para nada mais presta” (Mateus 5:13). Isso ocorre quando ele se mistura com outras substâncias ou é contaminado por elas.
Tenha isso em mente enquanto reflete sobre Mateus 5:13. Como você manterá seu sabor como discípulo de Jesus Cristo? Como você cumprirá seu trabalho de preservar e purificar, como o sal da terra?
Ver também Doutrina e Convênios 103:9–10.
Os discípulos podem ter ficado surpresos ao ouvir Jesus dizer que a retidão deles precisava exceder a dos escribas e fariseus (ver Mateus 5:20), os quais se orgulhavam de guardar tão bem a lei de Moisés.
Ao ler Mateus 5:21–48 e Lucas 6:27–35, sublinhe tanto os comportamentos exigidos pela lei de Moisés (“Ouvistes que foi dito (…)”) quanto o que Jesus ensinou para a edificação deles. Por que você acha que a maneira do Salvador é uma lei maior?
Por exemplo, o que Jesus ensinou em Mateus 5:27–28 a respeito de nossa responsabilidade quanto a nossos pensamentos? Como você pode adquirir mais controle sobre os pensamentos e sentimentos que surgem em sua mente e seu coração? (ver Doutrina e Convênios 121:45).
Ver também “O Sermão da Montanha: A Lei Maior” (vídeo), ChurchofJesusChrist.org.
O presidente Russell M. Nelson ensinou:
“O termo perfeito foi traduzido do grego teleios, que significa ‘completo’. (…) O infinitivo do verbo é teleiono, que significa ‘alcançar um fim longínquo, desenvolver-se completamente ou consumar, terminar’. Observem que a palavra não implica ‘estar livre de erros’, mas, sim, ‘alcançar um objetivo distante’. (…)
O Senhor ensinou: ‘Não podeis suportar a presença de Deus agora (…); portanto, continuai pacientemente até que sejais aperfeiçoados’ (Doutrina e Convênios 67:13).
Não devemos ficar desanimados se nossos sinceros esforços em alcançar a perfeição nos pareçam hoje árduos e intermináveis. A perfeição é incompleta nesta vida. A plena perfeição só será alcançada depois da ressurreição, e somente por intermédio do Senhor. Está reservada a todos os que O amam e guardam Seus mandamentos” (“Perfeição incompleta”, A Liahona, janeiro de 1996, pp. 95–97).
Ver também 2 Pedro 1:3–11; Morôni 10:32–33; Doutrina e Convênios 76:69; Jeffrey R. Holland, “Sede vós pois perfeitos — No final”, Liahona, novembro de 2017, p. 40.
Quais princípios ensinados em Mateus 5:1–9 podem ajudar seu lar a ser um lugar mais feliz? Escolha um ou dois princípios que pareçam especialmente importantes para sua família. Por exemplo, que ensinamentos encontramos que podem nos ajudar a sermos pacificadores? (Ver Mateus 5:21–25, 38–44). Quais metas podemos estabelecer? Como faremos o acompanhamento dessas metas?
Comam juntos algum alimento temperado com sal, depois comam o mesmo alimento sem sal. Qual diferença percebemos? O que significa ser “o sal da terra”? Como fazemos isso?
Para ajudar seus familiares a entender o que significa ser “a luz do mundo”, examine algumas das fontes de luz em sua casa, na vizinhança e no mundo. Pode ser útil mostrar o que acontece quando se esconde uma luz. O que Jesus quis dizer quando declarou: “Vós sois a luz do mundo”? (Mateus 5:14). Quem tem agido como uma luz para nossa família? Como podemos ser uma luz para outras pessoas? (Ver 3 Néfi 18:16, 24–25).
Quando sua família ler as palavras do Salvador nesses versículos, conversem sobre uma pessoa específica que vocês sentem que poderiam amar, abençoar e por quem poderiam orar. Como podemos aumentar nosso amor por essa pessoa?
Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.
Música sugerida: “Brilha”, Músicas para Crianças, p. 96.
Aperfeiçoar o ensino
Seja observador. “Ao prestar atenção no que acontece na vida de seus [filhos], você descobrirá excelentes oportunidades de ensino. (…) Os comentários e as perguntas que [eles] fazem também podem criar boas oportunidades de ensino” (Ensinar à Maneira do Salvador, p. 16).
Jesus Ensinando as Pessoas Junto ao Mar, de James Tissot
“[Ele] os ensinava como tendo autoridade”
Quando lemos as escrituras com uma pergunta em mente e um desejo sincero de entender o que o Pai Celestial deseja que conheçamos, convidamos o Espírito Santo a nos inspirar. Ao ler Mateus 6–7, fique atento a essas impressões.
Registre suas impressões
O Sermão da Montanha é um dos discursos mais conhecidos do cristianismo. O Salvador ensinou usando imagens reais, tais como uma cidade sobre o monte, os lírios do campo e lobos disfarçados de cordeiros. Mas o Sermão da Montanha é mais do que um pronunciamento bonito. O poder dos ensinamentos do Salvador a Seus discípulos pode mudar nossa vida, especialmente quando vivemos por eles. Então Suas palavras Se tornam mais do que palavras, constituem-se em um alicerce seguro para a vida que, como a casa do homem sábio, pode suportar os ventos do mundo e a chuva (ver Mateus 7:24–25).
O Sermão da Montanha contém muitos princípios do evangelho. Ao ler esses capítulos, pergunte ao Senhor o que Ele quer que você aprenda.
Um princípio que você pode encontrar é a necessidade de priorizar as coisas de Deus acima das coisas do mundo. Que ensinamentos do Salvador registrados em Mateus 6–7 o ajudam a se concentrar nas coisas celestiais? Você tem outras ideias ou impressões? O que você está inspirado a fazer? Registre suas impressões. Por exemplo:
Quero me preocupar mais com o que Deus pensa de mim do que com o que os outros pensam. |
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Outro princípio em Mateus 6–7 é a oração. Pense por um momento e avalie suas orações. Como você acha que está se saindo quanto aos seus esforços para se aproximar de Deus por meio da oração? Quais ensinamentos em Mateus 6–7 inspiram você a melhorar a maneira como ora? Registre as impressões que receber. Por exemplo:
Quando oro, quero tratar o nome do Pai Celestial com reverência. |
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Quando oro, posso expressar meu desejo de que a vontade do Senhor seja feita. |
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Leia novamente o Sermão da Montanha e procure identificar outros princípios ou mensagens recorrentes que se apliquem especialmente a você. Registre em seu diário de estudo o que encontrou e também seus pensamentos e suas impressões.
As pessoas frequentemente interpretam “vãs repetições” como o processo de repetir as mesmas palavras várias vezes. Entretanto, a palavra vã pode descrever algo que não tem valor. Usar “vãs repetições” na oração pode significar orar sem um sentimento sincero no coração (ver Alma 31:12–23).
Em Mateus 7:1, o Salvador parece estar dizendo que não devemos julgar, mas, em outras escrituras (e mesmo em outros versículos nesse capítulo), Ele nos fornece instruções a respeito de como devemos julgar. Se isso parece confuso, a Tradução de Joseph Smith deste versículo pode ajudar: “Não julgueis injustamente, para que não sejais julgados, mas julgai com julgamento justo” (em Mateus 7:1, nota de rodapé a). O que você encontra em Mateus 7:1–5, com o restante do capítulo, que o ajuda a saber como “[julgar] com um julgamento justo”?
Ver também Tópicos do Evangelho, “Julgar os outros”, topics.ChurchofJesusChrist.org; Lynn G. Robbins, “O juiz justo”, A Liahona, novembro de 2016, p. 96.
A frase “Nunca vos conheci” em Mateus 7:23 foi alterada na Tradução de Joseph Smith para “Vós nunca me conhecestes” (Mateus 7:23, nota de rodapé a). Como essa mudança ajuda a entender melhor o que o Senhor ensinou nos versículos 21–22 sobre fazer a vontade Dele? Como você se sente sobre seu conhecimento a respeito do Senhor? O que você pode fazer para conhecê-Lo melhor?
Ver também David A. Bednar, “Se vós Me conhecêsseis a Mim”, A Liahona, novembro de 2016, p. 102.
Viver o evangelho não elimina as adversidades da nossa vida. As duas casas na parábola do Salvador em Mateus 7:24–27 passaram pela mesma tempestade. Porém, só uma conseguiu resistir. De que forma a vivência dos ensinamentos do Salvador construiu um sólido alicerce para você? O que você se sente inspirado a fazer para continuar edificando “a sua casa sobre a rocha”? (Ver versículo 24.)
Ver também Helamã 5:12.
Uma forma de aprender sobre Mateus 6–7 em família é assistir aos vídeos “Sermão da Montanha: A Oração do Senhor” e “Sermão da Montanha: Tesouros no Céu” (ChurchofJesusChrist.org). Os membros da família podem acompanhar as escrituras e pausar os vídeos sempre que ouvirem algo que gostariam de debater. Se necessário, essa atividade pode ser feita em mais de um dia.
O que podemos aprender a respeito da oração, tendo como exemplo a maneira como o Salvador orou? Como podemos usar Sua oração como um modelo para aperfeiçoar nossas orações pessoais e familiares? (Ver também Lucas 11:1–13.) Se tiverem crianças pequenas, podem praticar a oração juntos.
O que significa “buscai primeiro o reino de Deus”? De que forma estamos procurando fazer isso individualmente e em família?
Para visualizar os ensinamentos desses versículos, sua família pode encontrar um argueiro (uma pequena farpa de madeira) e uma trave (um pedaço grande de madeira). O que essa comparação nos ensina sobre julgar os outros? Se vocês desejarem estudar mais profundamente esse assunto, utilizem alguns dos recursos encontrados em “Julgar os outros” (Tópicos do Evangelho, topics.ChurchofJesusChrist.org).
Para ajudar sua família a entender melhor a parábola do Salvador sobre o homem prudente e o insensato, faça com que eles derramem água sobre a areia e depois sobre uma pedra. Como podemos edificar nosso alicerce espiritual sobre uma rocha?
Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.
Música sugerida: “O sábio e o tolo”, Música para as Crianças, p. 132.
Aperfeiçoar o estudo pessoal
Compartilhe suas ideias. Conversar sobre os princípios que aprendeu durante seu estudo pessoal não é somente uma boa forma de ensinar outras pessoas, mas também ajuda a aumentar seu próprio entendimento. Procure compartilhar um princípio que você aprendeu nesta semana com um membro da família ou na sua aula da Igreja.
“A tua fé te salvou”
Tenha cuidado para não estudar as escrituras apressadamente. Dedique um tempo para refletir em espírito de oração mesmo que isso signifique que não terá tempo de ler cada versículo. Muitas vezes, esses momentos de reflexão levam à revelação pessoal.
Registre suas impressões
Uma das mensagens mais claras do Novo Testamento é que Jesus Cristo cura. Muitos são os relatos do Salvador curando os doentes e os aflitos — como o de uma mulher que tinha febre e o de uma viúva cujo filho estava morto. Por que a ênfase na cura física? Quais mensagens podem existir para nós nesses milagres? Certamente uma mensagem óbvia é a de que Jesus Cristo é o Filho de Deus, com poder sobre todas as coisas, incluindo nosso sofrimento físico e nossas imperfeições. Mas outro significado pode ser encontrado em Suas palavras aos escribas céticos: “Pois para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder para perdoar pecados” (Marcos 2:10). Portanto, quando você lê a respeito de um cego ou leproso sendo curado, pode pensar na cura — tanto física como espiritual — que você pode receber do Salvador e ouvi-Lo declarar: “A tua fé te salvou” (Lucas 7:50).
Esses poucos capítulos registram muitas ocorrências de curas milagrosas realizadas pelo Salvador. Ao estudar sobre essas curas, procure identificar possíveis mensagens para você. Você poderia se perguntar: O que esse relato ensina sobre a fé em Jesus Cristo? O que esse relato ensina a respeito do Salvador? O que Deus quer que eu aprenda com esse milagre? Estes são alguns exemplos, mas há muitos outros:
Um leproso (Mateus 8:1–4)
Um criado do centurião (Mateus 8:5–13; Lucas 7:1–10)
A sogra de Pedro (Mateus 8:14–15)
Um homem paralítico (Marcos 2:1–12)
Um homem com a mão ressequida (Marcos 3:1–5)
O filho da viúva de Naim (Lucas 7:11–16)
Ver também David A. Bednar, “Aceitar a vontade e o tempo do Senhor”, A Liahona, agosto de 2016, p. 17; Neil L. Andersen, “Feridos”, Liahona, novembro de 2018, p. 83.
Ao ler nesses versículos sobre as interações de Jesus com os escribas e os fariseus, pense se você também se vê nesses relatos. Por exemplo, às vezes seus pensamentos e suas ações se parecem com os de Simão, o fariseu? Como você descreveria a diferença entre a forma como Jesus via os pecadores e a forma como os fariseus, como Simão, os viam? Pense em como aqueles que estão sobrecarregados pelo pecado se sentem quando estão junto do Salvador. Como eles se sentem quando estão com você?
Reflita também sobre de que maneira você se parece com a mulher descrita em Lucas 7:36–50. Em que ocasião você sentiu a ternura e a misericórdia que o Salvador demonstrou pela mulher? O que você aprendeu com o exemplo dela de fé, amor e humildade?
Ver também João 3:17; Lucas 9:51–56; Dieter F. Uchtdorf, “O dom da graça”, A Liahona, maio de 2015, p. 107.
Mateus 8:18–22; Marcos 3:31–35
Nesses versículos, Jesus ensinou que para sermos Seus discípulos, é necessário colocá-Lo em primeiro lugar em nossa vida mesmo que isso signifique sacrificarmos outras coisas que julguemos valiosas. Ao estudar essas passagens, pondere a respeito do seu discipulado. Por que os discípulos precisam ter o desejo de colocar o Salvador em primeiro lugar? O que você estaria disposto a abandonar para colocar Jesus em primeiro lugar? (Ver também Lucas 9:57–62.)
Mateus 8:23–27; Marcos 4:35–41
Você já imaginou a reação dos discípulos no meio da tempestade no mar — vigiando as ondas que enchiam o barco e alertando: “Mestre, não te importa que pereçamos?”
Em Marcos 4:35–41, você encontrará quatro perguntas. Relacione cada uma delas e pondere o que elas lhe trazem de ensinamento para que enfrente os desafios da vida com fé em Jesus Cristo. De que maneira o Salvador traz paz às tempestades da sua vida?
Ver também Lisa L. Harkness, “Cala-te, aquieta-te”, Liahona, novembro de 2020, p. 80.
Considere fazer uma lista dos milagres descritos nesses capítulos. Tente encontrar ou desenhar gravuras de alguns deles (ver Livro de Gravuras do Evangelho ou ChurchofJesusChrist.org). Cada membro da família pode usar gravuras para falar de um dos milagres e contar o que aprendeu com ele. Vocês também podem compartilhar alguns exemplos de milagres, em nossos dias, que vocês já testemunharam ou leram sobre eles.
Ver também os vídeos “A Viúva de Naim” e “Jesus Acalma a Tempestade” (ChurchofJesusChrist.org).
O que havia na fé do centurião que impressionou Jesus? Como podemos demonstrar uma fé semelhante em Jesus Cristo?
Ler o “Capítulo 23: O homem que não andava” (em Histórias do Novo Testamento, p. 57, ou assistir ao vídeo correspondente em ChurchofJesusChrist.org) pode ajudar sua família a estudar Marcos 2:1–12. (Ver também o vídeo “Jesus Perdoa Pecados e Cura um Homem Acometido de Paralisia” em ChurchofJesusChrist.org.) Como podemos ser semelhantes aos amigos do homem que não andava? Quem tem sido esse tipo de amigo para nós?
Esse relato poderia ajudar os membros da família quando sentissem temor? Eles podem ler o versículo 39 e compartilhar experiências de quando o Salvador os ajudou a sentir paz.
Para as crianças, pode ser divertido brincar como se estivessem em um barco no meio de uma tempestade no mar enquanto alguém lê Marcos 4:35–38. Depois, enquanto alguém lê o versículo 39, elas podem fingir que estão em um barco no mar calmo. Vocês também podem juntos cantar uma música sobre encontrar paz no Salvador, como “Mestre, o mar se revolta” (Hinos, nº 72). Quais trechos da música nos ensinam sobre a paz que Jesus oferece?
Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.
Hino sugerido: “Mestre, o mar se revolta”, Hinos, nº 72.
Aperfeiçoar o ensino
Esteja disponível e acessível. Alguns dos melhores momentos de ensino começam com uma pergunta ou uma preocupação no coração dos membros da família. Deixe que eles percebam, por meio de suas palavras e ações, que você está ansioso para ouvi-los. (Ver Ensinar à Maneira do Salvador, p. 16.)
Mateus 9–10; Marcos 5; Lucas 9
“Jesus enviou esses doze”
As ideias de estudo apresentadas neste esboço têm a finalidade de ajudar você a encontrar um sentido pessoal nas escrituras. No entanto, elas não devem substituir a revelação pessoal que você pode receber a respeito de quais passagens estudar e como estudá-las.
Registre suas impressões
A notícia dos milagres de cura feitos por Jesus estava se espalhando rapidamente. As multidões O seguiam, com a esperança de receber ajuda para suas enfermidades. Mas, quando o Salvador contemplou as multidões, Ele viu mais do que suas enfermidades físicas. Cheio de compaixão, Ele viu “ovelhas que não têm pastor” (Mateus 9:36). “A seara é realmente grande”, observou Ele, “mas poucos são os ceifeiros” (Mateus 9:37). Assim Ele chamou 12 apóstolos, “deu-lhes poder” e os enviou para pregar e servir às “ovelhas perdidas da casa de Israel” (Mateus 10:1, 6). Hoje em dia, a necessidade de mais ceifeiros para servir aos filhos do Pai Celestial é igualmente grande. Ainda temos 12 apóstolos, mas existem mais discípulos de Jesus Cristo do que nunca — pessoas que podem declarar a todo o mundo: “É chegado o reino dos céus” (Mateus 10:7).
Mateus 9:18–26; Marcos 5:22–43
Quando Jairo fez seu primeiro pedido a Jesus para que Ele curasse sua filha que “[estava] morrendo”, Jairo rogou em tom de urgência, mas com esperança: “Venhas e lhe imponhas as mãos para que sare, e viva” (Marcos 5:23). Mas enquanto andavam, um mensageiro disse a Jairo que era tarde demais: “A tua filha está morta; para que enfadas mais o Mestre?” (Versículo 35.) Da mesma forma, parecia tarde demais para a mulher descrita em Marcos 5:25–34, que sofria de uma enfermidade há 12 anos.
Ao ler esses relatos, você pode pensar em coisas que precisam ser curadas em sua vida ou em sua família — inclusive aquelas que parecem “[estar] morrendo” ou que já não podem ser curadas, pois é tarde demais. O que mais o impressiona nas expressões de fé encontradas nesses relatos? Observe também o que Jesus diz para a mulher e para Jairo. Em sua opinião, o que Ele está dizendo a você?
Ver também Lucas 8:41–56; Russell M. Nelson, “Invocando o poder de Jesus Cristo em nossa vida”, A Liahona, maio de 2017, p. 39; Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Gordon B. Hinckley, 2016, pp. 343–352.
As instruções que Jesus deu em Mateus 10 para Seus apóstolos também podem se aplicar a nós, pois todos temos parte na obra do Senhor. Que poder Cristo deu aos Seus apóstolos para ajudá-los a cumprir sua missão? Como você pode ter acesso ao poder Dele no trabalho que foi chamado a realizar? (Ver 2 Coríntios 6:1–10; Doutrina e Convênios 121:34–46.)
Ao ler o encargo que Cristo deu a Seus apóstolos, você pode receber inspiração a respeito do trabalho que o Senhor deseja que você faça. O quadro a seguir pode ajudá-lo a organizar seus pensamentos:
Inspirações que recebo |
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O Salvador deu poder a Seus discípulos. |
Deus me concederá o poder necessário para realizar meu trabalho. |
Ver também Marcos 6:7–13; Regras de Fé 1:6; Guia para Estudo das Escrituras, “Apóstolo”; “Jesus Chama os 12 Apóstolos para Pregar o Evangelho e Abençoar Outras Pessoas” (vídeo), ChurchofJesusChrist.org.
O Senhor profetizou que Seus discípulos seriam perseguidos e questionados sobre sua fé — algo semelhante ao que os discípulos podem experimentar atualmente. Mas Ele prometeu aos discípulos que saberiam por meio do Espírito o que dizer. Você teve experiências de quando essa promessa divina foi cumprida em sua vida? Isso pode ter ocorrido quando você prestou seu testemunho, proferiu uma bênção ou conversou com alguém? Se desejar, conte sua experiência a um ente querido ou a registre em um diário de estudo. O que você se sente inspirado a fazer para que possa vivenciar experiências assim com mais frequência?
Ver também Lucas 12:11–12 e Doutrina e Convênios 84:85.
O élder D. Todd Christofferson ensinou: “Tenho certeza de que vários de vocês foram rejeitados e deixados de lado pelo pai, pela mãe e por irmãos ao aceitarem o evangelho de Jesus Cristo e entrarem em Seu convênio. De uma forma ou de outra, seu amor maior a Cristo exigiu o sacrifício de relacionamentos que lhes eram caros, e vocês derramaram muitas lágrimas. No entanto, sem diminuírem seu próprio amor, vocês se mantêm firmes sob essa cruz, mostrando que não têm vergonha do Filho de Deus” (“Achar sua vida”, A Liahona, março de 2016, p. 20).
Essa disposição de perder relacionamentos queridos com o objetivo de seguir o Salvador vem com uma promessa: “Quem achar a sua vida, perdê-la-á; e quem perder a sua vida por minha causa, achá-la-á” (Mateus 10:39).
Quando você ler essa história junto com sua família, faça uma pausa e pergunte aos seus familiares como se sentiriam no lugar de Jairo, no lugar da mulher ou de outras pessoas mencionadas na história. Você também pode mostrar imagens da história, como as sugeridas neste esboço. Como essas imagens representam a fé das pessoas mencionadas nas histórias? (Ver também os vídeos “Jesus Cura a Filha de Jairo” e “Jesus Cura uma Mulher de Fé” em ChurchofJesusChrist.org.) Você também pode pensar nos desafios que sua família enfrenta. Como podemos aplicar as palavras Dele: “Não temas, crê somente”? (Marcos 5:36).
O que pode significar “perder” nossa vida e “achá-la”? (Mateus 10:39). Os membros da sua família podem contar experiências que ilustram os ensinamentos de Jesus nesses versículos.
Como você e sua família estão conseguindo receber e seguir o conselho dos apóstolos atuais? Como nossa obediência aos seus conselhos nos aproxima de Jesus Cristo?
O que significa olhar para trás depois de lançar mão do arado? Como essa atitude pode nos impedir de entrar no reino de Deus?
Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.
Hino sugerido: “Se tenho fé”, Hinos, nº 53.
Aperfeiçoar o estudo pessoal
Ouça o Espírito. Ao estudar, preste atenção aos pensamentos e sentimentos que tiver (ver Doutrina e Convênios 8:2–3) mesmo que eles pareçam não ter nada a ver com o que você está lendo. Essas impressões podem ser exatamente o que Deus quer que você saiba e faça.
Não Temais, de Michael Malm
“Eu vos aliviarei”
O presidente Dallin H. Oaks ensinou: “As escrituras, que são as revelações do passado, não podem ser compreendidas sem a aceitação das revelações do presente. (…) O estudo das escrituras permite que homens e mulheres recebam revelações” (“Scripture Reading and Revelation”, Ensign, janeiro de 1995, p. 7).
Registre suas impressões
De várias formas, os fariseus e escribas haviam tornado a adoração a Jeová algo cansativo. Muitas vezes, eles enfatizavam regras estritas acima das verdades eternas. As próprias regras do Dia do Senhor, que deveria ser um dia de repouso, traziam um pesado fardo.
Então, o próprio Jeová surgiu em meio ao Seu povo. Ele ensinou que o verdadeiro propósito da religião não é criar fardos, mas sim aliviá-los. Ele ensinou que Deus dá mandamentos, incluindo o de honrar o Dia do Senhor, não para nos oprimir, mas para nos abençoar. Sim, o caminho para Deus é estreito e apertado, mas o Senhor veio para anunciar que não precisamos andar por ele sozinhos. “Vinde a mim”, suplicou Ele. O Senhor convida a todos nós que, por qualquer razão, se sentem “oprimidos”, a caminhar ao lado Dele, a unir-nos a Ele e a deixar que Ele compartilhe os nossos fardos. A promessa Dele é que “encontrareis descanso para a vossa alma”. Em comparação com as alternativas — tentar carregar tudo sozinho ou confiar em soluções mortais — o Seu “jugo é suave, e o [Seu] fardo é leve” (Mateus 11:28–30.)
Todos carregamos fardos — alguns resultantes de nossos pecados e erros, outros causados pelas escolhas de outros e mesmo alguns que não são culpa de ninguém, mas que simplesmente fazem parte de nossa vida na Terra. Quaisquer que sejam as razões de nossas dificuldades, Jesus roga para virmos a Ele para que Ele nos ajude a carregar nossos fardos e a encontrar alívio (ver também Mosias 24). O élder David A. Bednar ensinou: “A realização e o cumprimento de convênios sagrados nos vinculam ao jugo do Senhor Jesus Cristo” (“Carregar seus fardos com facilidade”, A Liahona, maio de 2014, p. 88). Com isso em mente, pondere as questões a seguir para entender melhor as palavras do Salvador nos versículos citados: Como meus convênios me vinculam ao jugo do Salvador? O que preciso fazer para me achegar a Cristo? Em que sentido o jugo do Salvador é suave e Seu fardo é leve?
Quais outras perguntas vêm à sua mente à medida que você lê? Registre-as e procure respostas ao longo dessa semana nas escrituras e nas palavras dos profetas. Você pode encontrar respostas para algumas de suas perguntas na mensagem do élder David A. Bednar, mencionada anteriormente.
Ver também John A. McCune, “Vinde a Cristo — Viver como santos dos últimos dias”, Liahona, maio de 2020, p. 36; Lawrence E. Corbridge, “O caminho”, A Liahona, novembro de 2008, p. 34.
Em vários aspectos, os ensinamentos dos fariseus eram diferentes dos ensinamentos do Salvador, especialmente como honrar o Dia do Senhor. Ao ler Mateus 12:1–13, pense em como suas atitudes e ações em relação ao Dia do Senhor estão alinhadas com os ensinamentos do Salvador. Para fazer isso, pense nas seguintes declarações:
“Misericórdia quero, e não sacrifício” (versículo 7; ver Oseias 6:6).
“O Filho do Homem até do sábado é Senhor” (versículo 8).
“É (…) lícito fazer o bem nos sábados” (versículo 12).
Como esses ensinamentos podem influenciar a forma como você vê o Dia do Senhor?
Ver também Marcos 2:23–3:5; Tópicos do Evangelho, “Dia do Senhor”, topics.ChurchofJesusChrist.org.
Mateus 12:34–37; Lucas 11:33–44
Uma das maiores críticas do Salvador aos fariseus era de que eles tentavam parecer justos, mas não tinham intenções puras. Ao estudar as advertências que o Salvador dá aos fariseus em Mateus 12:34–37 e Lucas 11:33–44, pense na conexão entre nosso coração e nossas ações. O que significa para você a expressão “boas coisas do tesouro do seu coração”? (Mateus 12:35). Como nossas palavras nos justificam ou nos condenam? (Ver Mateus 12:37). O que significa ter olhos “bons”? (Lucas 11:34). Pense em como você pode se tornar “todo luminoso” (Lucas 11:36) graças ao poder do Salvador.
Ver também Alma 12:12–14; Doutrina e Convênios 88:67–68.
Você pode ajudar sua família a visualizar os ensinamentos do Salvador nesses versículos fazendo com que, alternadamente, cada familiar puxe alguma coisa pesada, primeiro sozinho e depois com a ajuda de outro. Quais são alguns dos fardos que carregamos? O que significa tomar o jugo de Cristo sobre nós? A gravura ao final deste esboço pode ajudá-lo a explicar o que é um jugo.
Ao ler o relato em que Jesus curou um homem no Dia do Senhor, sua família pode conversar sobre como o Salvador nos torna sãos. Como o Dia do Senhor pode ser um dia de cura para nós?
Inspirada pelo exemplo que o Salvador nos dá nesses versículos, sua família pode fazer uma lista de como “fazer o bem nos sábados” (versículo 12). Não se esqueça de incluir oportunidades de servir ao próximo. Pode ser uma boa ideia guardar essa lista para consultá-la nos próximos domingos.
Pondere sobre como você pode ensinar à sua família o que significa ser “todo luminoso” (versículos 34, 36). Uma lição com objetos pode ajudar? Vocês também podem debater formas de trazer a luz do Salvador para nossa vida, nosso lar e para o mundo. Para obter ideias, assistir ao vídeo “A Luz Que Resplandece nas Trevas”, ChurchofJesusChrist.org.
Sua família pode conversar sobre esses versículos enquanto todos lavam a louça. Vocês podem falar sobre por que seria má ideia lavar apenas a parte externa de coisas como tigelas e xícaras. Vocês podem relacionar essa reflexão à necessidade de sermos retos não apenas em nossas ações externas, mas também em nossos pensamentos e sentimentos internos.
Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.
Hino sugerido: “Deus nos rege com amor”, Hinos, nº 47.
Aperfeiçoar o estudo pessoal
Seja constante. Pode haver dias em que o estudo das escrituras pareça mais difícil ou menos impactante do que você esperava. Não desista. O élder David A. Bednar ensinou “Nossa constância em fazer coisas aparentemente pequenas pode levar a resultados espirituais significativos” (“Mais diligentes e interessados em casa”, A Liahona, novembro de 2009, p. 20).
“Quem tem ouvidos para ouvir, ouça”
Ao ler Mateus 13 e Lucas 8; 13, pense em como você pode se preparar para “ouvir” e apreciar os ensinamentos do Salvador nessas parábolas. O que você pode fazer para aplicar esses ensinamentos em sua própria vida?
Registre suas impressões
Alguns dos ensinamentos mais memoráveis do Salvador foram ministrados na forma de histórias simples chamadas parábolas. Eram mais do que relatos interessantes sobre objetos ou acontecimentos comuns. Elas continham verdades profundas sobre o reino de Deus para aqueles que estavam espiritualmente preparados. A parábola do semeador — uma das primeiras parábolas registradas no Novo Testamento (ver Mateus 13:3–23) — nos convida a examinar se estamos prontos para receber a palavra de Deus. “Porque aquele que recebe”, declarou Jesus, “a ele se dará, e terá mais abundância” [Tradução de Joseph Smith, Mateus 13:10 (em Mateus 13:12, nota de rodapé a)]. De modo a nos preparar para estudar as parábolas do Salvador — ou qualquer de Seus ensinamentos — uma boa maneira de começar é examinando nosso coração para nos certificarmos de que estamos dando à palavra de Deus a “boa terra” (Mateus 13:8), onde ela possa crescer, prosperar, florescer e produzir fruto que possa abençoar a nós e a nossa família em abundância.
Mateus 13:3–23; Lucas 8:4–15; 13:6–9
Por que às vezes nosso coração é receptivo à verdade e, em outros momentos, somos tentados a resistir a ela? A leitura da parábola do semeador pode oferecer uma boa oportunidade de ponderar sobre como você recebe a verdade do Senhor. Pode ser útil comparar os versículos 3–8 de Mateus 13 com a interpretação oferecida nos versículos 18–23. O que você pode fazer para cultivar a “boa terra” dentro de você? Quais podem ser alguns “espinhos” que o impedem de ouvir e seguir verdadeiramente a palavra de Deus? Como você pode vencer esses “espinhos”?
Seu estudo dessa parábola também pode influenciar a forma como você a lê em Lucas 13:6–9. Qual é o “fruto” que o Senhor busca de nós? Como podemos nutrir nossa terra para que possamos “[dar] fruto”?
Ver também Mosias 2:9; Alma 12:10–11; 32:28–43; Dallin H. Oaks, “A parábola do semeador”, A Liahona, maio de 2015, p. 32.
Mateus 13:24–35, 44–52; Lucas 13:18–21
O profeta Joseph Smith ensinou que as parábolas contadas em Mateus 13 descrevem o crescimento e o destino da Igreja nos últimos dias. Reveja as palavras do profeta em Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph Smith, 2007, pp. 307–320, ao refletir sobre o que as parábolas a seguir ensinam sobre a Igreja do Senhor:
O joio e o trigo (13:24–30, 36–43)
A semente de mostarda (13:31–32)
O fermento (13:33)
O tesouro escondido e a pérola de grande valor (13:44–46)
A rede (13:47–50)
O pai de família (13:52)
Após ponderar sobre essas parábolas, o que você se sente inspirado a fazer para participar mais plenamente da obra da Igreja de Cristo nos últimos dias?
Ver também Guia para Estudo das Escrituras, “Reino de Deus ou Reino dos céus”, “Parábola”, scriptures.ChurchofJesusChrist.org.
Uma forma de analisar essa parábola é fazer um desenho dela e acrescentar as interpretações dadas em Mateus 13:36–43 e Doutrina e Convênios 86:1–7. O joio é uma “planta venenosa cuja aparência é semelhante à do trigo. Não pode ser distinguido do trigo até estar maduro” (Guia para Estudo das Escrituras, “Joio”). Quais verdades nessa parábola o inspiram a permanecer fiel a despeito da iniquidade do mundo?
“Muitas outras discípulas viajaram com Jesus e os Doze, aprendendo com Ele espiritualmente e servindo-O temporalmente. (…) Além de receber a ministração de Jesus — as boas-novas de Seu evangelho e as bênçãos de Seu poder de cura — aquelas mulheres ministraram a Ele, oferecendo seus recursos e sua devoção” (Filhas em Meu Reino, 2017, p. 4). As mulheres que seguiram o Salvador também prestaram um testemunho poderoso Dele (ver Linda K. Burton, “Mulheres convictas”, A Liahona, maio de 2017, p. 12).
Ao lerem as parábolas do Salvador, os membros de sua família podem querer criar suas próprias parábolas, que ensinem as mesmas verdades sobre o reino dos céus (a Igreja) usando objetos ou situações familiares para eles.
Após lerem a parábola do semeador juntos, sua família pode debater perguntas como estas: O que pode transformar nossa “terra” (nosso coração) em “pedregal” ou “sufocar” a palavra? Como podemos garantir que nossa terra seja boa e frutífera?
Se você tiver crianças pequenas em sua família, pode ser divertido convidar os familiares a encenar maneiras diferentes de preparar nosso coração para ouvir a palavra de Deus, enquanto outros membros da família tentam adivinhar o que estão fazendo.
Como você pode ajudar sua família a entender a importância de receber de boa vontade a palavra de Cristo? Para demonstrar o trecho “[ouvir] de mau grado com seus ouvidos”, você pode manter os ouvidos de um membro da família tampados enquanto lê Mateus 13:13–16. O quanto esse membro da família entendeu a mensagem? De que maneira podemos abrir nossos olhos, ouvidos e nosso coração à palavra de Deus?
O que esses dois homens nessas parábolas têm em comum? Existe mais alguma coisa que devemos fazer como indivíduos e como família para colocar o reino de Deus em primeiro lugar em nossa vida?
Os membros da família já viveram experiências em que sentiram que não conseguiriam “endireitar-se”? Conhecemos mais alguém que se sente assim? Como podemos ajudar? Como o Salvador nos “desprende” das nossas enfermidades?
Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.
Hino sugerido: “Semeando”, Hinos, nº 165.
Aperfeiçoar o ensino
Memorize uma escritura. Escolha uma passagem de escritura que seja particularmente significativa para sua família e incentive todos a memorizá-la. O élder Richard G. Scott ensinou: “Uma escritura memorizada torna-se um amigo constante que não esmorece com a passagem do tempo” (“O poder das escrituras”, A Liahona, novembro de 2011, p. 6).
“Não tenhais medo”
Ao ler Mateus 14, Marcos 6 e João 5–6, identifique verdades que sejam significativas para você. Você pode fazer a si mesmo perguntas do tipo: “O que os relatos nesses capítulos têm a ver comigo?”, “Quais mensagens encontro para minha vida?” ou “O que gostaria de compartilhar com minha família ou outras pessoas?”
Registre suas impressões
O que inspirou Pedro a deixar a segurança de seu barco, no meio do mar da Galileia, durante uma forte tempestade? O que o levou a acreditar que, se Jesus podia caminhar sobre a água, ele também poderia? Não podemos saber com certeza, mas talvez Pedro compreendia que o Filho de Deus veio não apenas para realizar coisas maravilhosas para o povo, mas também para conceder poder a pessoas como Pedro para executar prodígios também. Afinal de contas, o chamado de Jesus era: “Vem, segue-me” (Lucas 18:22). Pedro já tinha aceitado esse convite anteriormente e, agora, estava tentando aceitá-lo novamente mesmo que isso significasse se confrontar com seus temores e fazer algo aparentemente impossível. Talvez o Senhor não nos peça para sairmos de um barco andando no meio de uma tempestade ou contribuirmos com nosso suprimento escasso de pão quando milhares precisam se alimentar, mas Ele pode pedir que aceitemos instruções mesmo quando não as compreendamos plenamente. Quaisquer que sejam os Seus convites para nós, algumas vezes podem ser surpreendentes ou mesmo assustadores. Mas os milagres podem acontecer se nós, como Pedro, pudermos deixar de lado nossos temores e nosso entendimento limitado e segui-Lo com fé.
O relacionamento entre o Pai Celestial e cada um de Seus filhos tem uma natureza sagrada. Nesses versículos, Jesus Cristo nos deu um padrão inspirado a ser seguido em nosso relacionamento com o Pai Celestial. Leia João 5:16–47 e marque ou anote cada ocorrência da palavra Pai. De que maneira o Salvador honrou a Seu Pai e como podemos seguir Seu exemplo? O que você aprendeu acerca de como o Pai Celestial Se sente sobre Seu Filho? O que você se sente motivado a fazer para fortalecer seu relacionamento com o Pai Celestial?
Ver também João 17; Jeffrey R. Holland, “A grandiosidade de Deus”, A Liahona, novembro de 2003, p. 70.
Mateus 14:15–21; Marcos 6:33–44; João 6:5–14
Você já se sentiu incapaz de satisfazer todas as necessidades que vê à sua volta — em seu lar, nos relacionamentos ou na sociedade? Os discípulos de Jesus podem ter se sentido incapazes quando Ele pediu que alimentassem mais de cinco mil pessoas famintas quando havia apenas cinco pães e dois peixes. Ao ler sobre o milagre que ocorreu em seguida, pondere sobre como Deus pode usar nossa oferta humilde de serviço para abençoar aqueles à nossa volta. De que maneira Ele pode magnificar seus esforços ao servi-Lo? Considere esta declaração da irmã Michelle D. Craig: “Mas podemos dar o que temos a Cristo e Ele multiplicará nossos esforços. O que vocês têm a oferecer é mais do que suficiente, mesmo com suas fraquezas e debilidades humanas, se confiarem na graça de Deus” (“Descontentamento divino”, Liahona, novembro de 2018, p. 54).
Mateus 14:22–33; Marcos 6:45–52; João 6:15–21
Imagine os detalhes da cena descrita em Mateus 14:22–33, Marcos 6:45–52 e João 6:15–21. Imagine como Pedro e os outros discípulos se sentiram. O que você aprendeu a respeito do discipulado com as palavras e ações do Salvador nesses versículos? O que você aprendeu com as palavras e ações de Pedro? (Ver também 1 Néfi 3:7.) O que o Senhor o está convidando a fazer que é semelhante a caminhar fora do barco? O que você encontra nesses versículos que lhe dá coragem para exercer sua fé em Jesus Cristo?
Quando Jesus Se referiu a Si mesmo como “o pão da vida” (João 6:48), muitos disseram “duro é este discurso” (João 6:60). Como as palavras de Pedro em João 6:68–69 o ajuda nos momentos em que parece difícil aceitar ou viver de acordo com a doutrina do Salvador? O que mais lhe chama a atenção no testemunho de Pedro? Quais são algumas das “palavras da vida eterna” (João 6:68) que o ajudam a manter seu compromisso de seguir o Salvador?
Ver também M. Russell Ballard, “Para quem iremos nós?”, A Liahona, novembro de 2016, p. 90.
Pense como você pode ajudar sua família a imaginar quantos pães e peixes seriam necessários para alimentar cinco mil pessoas. O que o milagre descrito em Mateus 14:15–21 nos ensina sobre o Salvador? Considere compartilhar uma experiência em que você sentiu que não tinha o suficiente para oferecer, mas o Salvador multiplicou seus esforços.
Sua família vai gostar de fazer uma representação da história desses versículos. Por que os discípulos no barco ficaram com medo? Como Pedro foi capaz de superar seus temores e deixar o barco? De que maneira ele demonstrou fé mesmo quando começou a afundar? De que maneira somos algumas vezes semelhantes a Pedro?
Peça aos membros da família que observem a ocorrência da palavra “são” (sadio) e “curado” nesses versículos. De que maneiras Jesus Cristo pode curar as pessoas? Quando e como Ele nos curou?
Dê a cada membro da família um pedaço de pão para comer e conversem sobre os benefícios que recebemos do pão e de outros alimentos saudáveis. Então consultem juntos esses versículos, procurando ver por que Jesus Cristo chamou a Si mesmo de “pão da vida” (João 6:35). O que pode significar “comer” o pão da vida? (Ver D. Todd Christofferson, “O pão vivo que desceu do céu”, Liahona, novembro de 2017, p. 36).
Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.
Hino sugerido: “Da corte celestial”, Hinos, nº 114.
Aperfeiçoar o estudo pessoal
Busque suas próprias inspirações espirituais. Em seu estudo pessoal e familiar, não se limite às passagens das escrituras mencionadas nesses esboços. Da mesma forma, o Senhor tem mensagens para você nos capítulos que não foram incluídos aqui. Busque-os em espírito de oração.
Páscoa
“Onde está, ó inferno, a tua vitória?”
Ao ler neste esboço os testemunhos da Ressurreição do Salvador, procure anotar os sentimentos e as impressões que receber do Espírito Santo.
Registre suas impressões
Durante a última semana da vida do Salvador, a maioria dos judeus estava participando das tradições da Páscoa. Eles preparavam alimentos, entoavam cânticos e se reuniam para relembrar a libertação da casa de Israel da escravidão entre os egípcios. As famílias escutavam a história do anjo destruidor que passou pelas casas dos seus antepassados, que haviam marcado suas portas com sangue de cordeiro. Em meio a essas celebrações tão ricas com o simbolismo da libertação, relativamente poucos estavam cientes de que Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus, estava prestes a libertá-los da escravidão do pecado e da morte — por meio de Seu sofrimento, Sua morte e Sua Ressurreição. Mesmo assim, havia aqueles que reconheciam Jesus como o seu Messias prometido, seu Libertador eterno. Daquele dia em diante, os discípulos de Jesus Cristo prestam testemunho a todo o mundo de “que Cristo morreu por nossos pecados (…), e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia” (1 Coríntios 15:3–4).
Uma forma de se concentrar durante esta semana nas bênçãos da Expiação do Salvador é despender algum tempo diariamente lendo a respeito da última semana da vida de Jesus (a seguir está uma sugestão de agenda de leitura). O que você encontra nesses capítulos que pode ajudá-lo a sentir o amor do Salvador? Pondere o que esses capítulos ensinam sobre como Ele pode livrá-lo do pecado, da morte, das provações e das fraquezas. De que maneira você está exercendo fé em Seu poder de libertação?
Domingo: Entrada triunfal em Jerusalém (Mateus 21:6–11)
Segunda-feira: Purificação do templo (Mateus 21:12–16)
Terça-feira: Pregação em Jerusalém (Mateus 21–23)
Quarta-feira: Continuação da pregação (Mateus 24–25)
Quinta-feira: A Páscoa e o sofrimento de Cristo no Jardim do Getsêmani (Mateus 26)
Sexta-feira: Julgamento, crucificação e sepultamento (Mateus 27:1–61)
Sábado: O corpo de Cristo repousa na tumba (Mateus 27:62–66) enquanto Ele ministra no mundo espiritual (Doutrina e Convênios 138)
Domingo: A Ressurreição de Jesus Cristo e a aparição aos Seus discípulos (Mateus 28:1–10)
Ver também Easter.ComeuntoChrist.org.
Mateus 28:1–10; Lucas 24:13–35; João 20:19–29; 1 Coríntios 15:1–8, 55
Imagine como teria sido para os discípulos observarem Jesus sendo escarnecido, maltratado e crucificado. Eles tinham sido testemunhas de Seu poder, sentido a verdade de Seus ensinamentos e tido fé de que Ele era o Filho de Deus. Testemunhar a morte de Cristo deve ter causado tristeza e confusão a Seus discípulos. Mas logo se tornaram testemunhas do grande milagre de Sua Ressurreição.
O que podemos aprender com os relatos daqueles que testemunharam o Salvador ressuscitado? Assinale ou anote cada experiência dos participantes em Mateus 28:1–10; Lucas 24:13–35; João 20:19–29 e 1 Coríntios 15:1–8, 55. (Outras testemunhas do Cristo ressuscitado podem ser encontradas em 3 Néfi 11; Mórmon 1:15; Éter 12:38–39; Doutrina e Convênios 76:19–24; 110:1–10 e Joseph Smith—História 1:15–17.) O que mais o impressiona nos relatos dessas testemunhas? Após a Ressurreição do Salvador, outras pessoas ressuscitaram e apareceram a muitos (ver Mateus 27:52–53; 3 Néfi 23:9). Como sua fé no Salvador e a promessa de ressurreição influenciam a forma como você vive?
Ver também os vídeos “A Ressurreição do Salvador”, “O Senhor Ressuscitado Aparece aos Apóstolos” e “Bem-aventurados os Que Não Viram e Creram”, ChurchofJesusChrist.org.
Que palavras ou frases em 1 Pedro 1:3–11 dão a você esperança graças a Jesus Cristo? Quando foi que você sentiu essa esperança?
O élder Gerrit W. Gong testificou que a ressurreição “concede esperança àqueles que perderam algum membro de seu corpo, àqueles que perderam a capacidade de ver, ouvir, andar, ou àqueles que foram vencidos por doenças implacáveis, doenças emocionais, ou àqueles com capacidade reduzida. Ele nos encontra. Ele nos restaura. (…) [Além disso,] ‘pelo fato de o próprio Deus [expiar] os pecados do mundo’ (Alma 42:15) (…) Ele pode, com misericórdia, socorrer-nos de acordo com nossas enfermidades. (…) Nós nos arrependemos e fazemos tudo o que está ao nosso alcance. Ele nos envolve eternamente ‘pelos braços de seu amor’ (2 Néfi 1:15)” (“Hosana e aleluia — O Jesus Cristo vivo: O ponto central da Restauração e da Páscoa”, Liahona, maio de 2020, p. 54).
Ver também Alma 27:28; 36:1–24; 3 Néfi 9:11–17; Morôni 7:40–41.
A página Easter.ComeuntoChrist.org mostra uma linha do tempo e a descrição do que aconteceu em cada dia da última semana de vida do Salvador. A cada dia da semana, sua família pode examinar essas descrições para ver o que o Salvador fez naquele dia ou vocês podem ler em família as passagens de escrituras correspondentes a Sua última semana (ver acima uma lista de sugestões na seção “Ideias para o estudo pessoal das escrituras”).
Durante esta semana, vocês podem cantar músicas sobre a Expiação e a Ressurreição do Salvador, incluindo algumas que não são tão conhecidas para vocês. (Ver o índice de tópicos em Hinos ou Músicas para Crianças, subtópicos como “Expiação”, “Páscoa” ou “Ressurreição”.) Para ajudar os membros da família a aprender as músicas, mostre gravuras que ilustrem as palavras.
A Coleção “Jesus Cristo” na Biblioteca do Evangelho contém vídeos, obras de arte e músicas que podem ajudar sua família a celebrar a Ressurreição do Salvador nesta Páscoa.
Leiam juntos “O Cristo Vivo: O Testemunho dos Apóstolos” (ChurchofJesusChrist.org). Peça que cada membro da família escolha uma mensagem de Páscoa nesse testemunho e a compartilhe com os outros familiares. Por exemplo, você pode criar ilustrações para postar nas mídias sociais, na frente de sua porta ou em sua casa.
Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.
Hino sugerido: “Ressuscitou o Salvador”, Músicas para Crianças, p. 44.
Aperfeiçoar o estudo pessoal
Trace metas razoáveis. Passar mesmo que seja alguns minutos por dia estudando as escrituras pode abençoar sua vida. Comprometa-se a estudar diariamente, depois encontre uma maneira de se lembrar de seu compromisso e faça o melhor para cumpri-lo. Se você se esquecer, não desista! Basta começar novamente.
A Transfiguração, de Carl Heinrich Bloch
“Tu és o Cristo”
Ler as escrituras convida o Espírito Santo para sua vida. Uma das importantes missões do Espírito Santo é prestar testemunho de Jesus Cristo. Durante esta semana, ao ler as escrituras, preste atenção aos sentimentos espirituais que fortalecem seu testemunho do Salvador.
Registre suas impressões
Não é curioso que os fariseus e saduceus insistissem que Jesus lhes mostrasse “algum sinal do céu”? Não eram suficientes Seus muitos milagres bem conhecidos? E Seus ensinamentos poderosos ou as diversas maneiras pelas quais Ele havia cumprido antigas profecias? A exigência deles era motivada não por uma falta de sinais, mas por não terem o desejo de “discernir os sinais” e aceitá-los. (Ver Mateus 16:1–4.)
Pedro testemunhou os milagres do Salvador e ouviu Seus ensinamentos da mesma forma que os fariseus e saduceus. Mas o testemunho definitivo de Pedro, “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”, não veio por meio de seus sentidos físicos — sua “carne e o sangue”. Seu testemunho foi revelado por nosso “Pai, que está nos céus”. A revelação é a rocha sobre a qual o Salvador edificou a Sua Igreja ontem e hoje — a revelação dos céus a Seus servos. E esta é a rocha em que podemos construir nosso discipulado — a revelação de que Jesus é o Cristo e que Seus servos são portadores das “chaves do reino”. Quando edificamos sobre essa fundação, “as portas do inferno não prevalecerão contra [nós]” (Mateus 16:15–19).
Se Jesus Cristo perguntasse às pessoas hoje: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?”, o que elas diriam? O que você poderia responder se Jesus lhe perguntasse: “E vós, quem dizeis vós que eu sou?” (Ver Mateus 16:13–15.)
Pondere sobre seu testemunho do Salvador e como você o recebeu. O que você aprendeu em Mateus 16:15–17 que pode fortalecer seu testemunho? Se você deseja aprender mais sobre testemunho e revelação pessoal, consulte estas escrituras: João 15:26; 2 Néfi 31:17–18; Alma 5:45–48 e Doutrina e Convênios 8:2–3.
Ver também “Presidente Nelson: Ouvir o Senhor — Revelação Pessoal” (vídeo), ChurchofJesusChrist.org.
Mateus 16:13–19; 17:1–9; Marcos 9:2–9
As “chaves do reino dos céus” que o Salvador prometeu dar a Pedro são as chaves do sacerdócio (Mateus 16:19). O que são as chaves do sacerdócio? Por que precisamos delas? Pense nessas questões ao ler a respeito da promessa do Salvador em Mateus 16:13–19 e sobre o cumprimento dessa promessa em Mateus 17:1–9; Marcos 9:2–9 (ver também Tradução de Joseph Smith, Marcos 9:3, em Marcos 9:4, nota de rodapé a).
Outros recursos úteis para o aprendizado sobre as chaves do sacerdócio incluem: Doutrina e Convênios 65:2; 107:18–20; 110:11–16; 128:9–11; “Chaves do sacerdócio” em Guia para Estudo das Escrituras (scriptures.ChurchofJesusChrist.org); e a mensagem do élder Gary E. Stevenson: “Onde estão as chaves e a autoridade do sacerdócio?” (A Liahona, maio de 2016, p. 29). Ao estudar esses recursos, você pode fazer uma lista do que aprendeu sobre as chaves do sacerdócio e sobre as bênçãos que advêm delas. A seu ver, por que uma chave é um bom símbolo do direito de conduzir o serviço do sacerdócio?
Ver também a mensagem de Dallin H. Oaks, “O Sacerdócio de Melquisedeque e as chaves”, Liahona, maio de 2020, p. 69; Guia para Estudo das Escrituras, “Transfiguração”.
Mateus 17:14–21; Marcos 9:14–29
O pai mencionado em Mateus 17 e Marcos 9 tinha motivos para duvidar que Jesus pudesse curar seu filho. Ele havia pedido que os discípulos de Jesus curassem seu filho, mas eles não conseguiram. Mas quando esse pai pediu um milagre ao Salvador, escolheu expressar sua fé. “Eu creio, Senhor” disse ele. Então, reconhecendo que sua fé não era perfeita, ele acrescentou: “Ajuda a minha incredulidade”.
O que o Espírito lhe ensina quando você lê sobre esse milagre? Como o Pai Celestial o ajudou a aumentar sua fé? O que você pode fazer para desenvolver a fé que já possui? Talvez você possa fazer uma lista de escrituras, mensagens das conferências ou experiências que fortaleceram sua fé.
Ver também Jeffrey R. Holland “Eu creio, Senhor”, A Liahona, maio de 2013, p. 93.
Qual é a diferença entre honrar a Deus com nossos lábios ou nossas palavras, e honrá-Lo com nosso coração?
Por que temos cuidado com o que colocamos em nossa boca? Com base no que Jesus ensinou nesses versículos, por que devemos ter ainda mais cuidado com o que sai de nossa boca — e de nosso coração? Como podemos manter a pureza do nosso coração?
Como Deus nos revela que Jesus é “o Cristo, o Filho do Deus vivo”? (Versículo 16). Como podemos nos preparar para receber essa revelação Dele?
Para ensinar as crianças a respeito das chaves do sacerdócio, você pode contar a história do élder Gary E. Stevenson sobre ficar trancado para fora do carro (ver “Onde estão as chaves e a autoridade do sacerdócio?”, A Liahona, maio de 2016, p. 29). Você pode deixar as crianças usarem chaves para abrir a porta da casa, o carro ou outras fechaduras. Você pode usar uma gravura do presidente da Igreja e testificar que ele tem todas as chaves do sacerdócio, assim como Pedro tinha.
Profetas com fé em Jesus Cristo moveram montanhas (ver Jacó 4:6; Moisés 7:13). Mas geralmente, este não é o milagre que precisamos. O presidente M. Russell Ballard ensinou: “Se tivermos a fé do tamanho de uma semente de mostarda, o Senhor poderá nos ajudar a remover as montanhas de desânimo e dúvida ao servirmos com os filhos de Deus, inclusive membros da família, membros da Igreja e aqueles que ainda não são membros” (“Dádivas preciosas de Deus”, Liahona, maio de 2018, p. 10). Quais são algumas montanhas em nossa vida que precisam ser movidas? Como podemos demonstrar nossa fé no poder de Deus para nos ajudar a remover essas montanhas?
Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.
Hino sugerido: “Creio em Cristo”, Hinos, nº 66.
Aperfeiçoar o ensino
Reúna-se com frequência. O presidente Henry B. Eyring ensinou: “Os pais sábios jamais perderiam uma oportunidade de reunir os filhos para aprenderem a doutrina de Jesus Cristo. Esses momentos são raríssimos quando comparados ao trabalho do inimigo” (“A força da doutrina”, A Liahona, julho de 1999, p. 87).
O Bom Samaritano, de Dan Burr
“Que farei para herdar a vida eterna?”
Ao ler em espírito de oração e ponderar Mateus 18 e Lucas 10, fique atento aos sussurros do Espírito Santo. Ele lhe dirá como esses ensinamentos e essas histórias se aplicam a você. Registre as impressões que receber.
Registre suas impressões
Quando você faz uma pergunta ao Senhor, pode receber uma resposta inesperada. Quem é o meu próximo? Qualquer um que necessite de sua ajuda e de seu amor. Quem é o maior no reino dos céus? Uma criança. É suficiente perdoar a um ofensor sete vezes? Não, você dever perdoar setenta vezes sete. (Ver Lucas 10:29–37; Mateus 18:4, 21–22.) As respostas inesperadas que recebemos do Senhor podem nos convidar a mudar a forma como pensamos, como nos sentimos e como agimos. Se você está buscando a vontade do Senhor, porque realmente deseja aprender com Ele, o Senhor lhe ensinará a maneira de viver que conduzirá à vida eterna com Ele.
A sugestão de Pedro de que poderia perdoar a alguém sete vezes pode parecer muito generosa, mas Jesus ensinou uma lei maior. Sua resposta “Não te digo: Até sete; mas, até setenta vezes sete” (versículo 22) estava ensinando não a respeito de números, mas sim ensinava a desenvolver uma atitude cristã de perdoar. Ao ler a parábola do servo incompassivo, pondere sobre as ocasiões em que você sentiu a misericórdia e a compaixão de Deus. Existe alguém que necessita sentir sua misericórdia e compaixão?
O élder David E. Sorensen deu esta importante advertência: “Embora devamos perdoar uma pessoa que nos prejudicou, devemos ainda assim trabalhar construtivamente para impedir que a injúria se repita. (…) O perdão não exige que aceitemos ou toleremos o mal. (…) Mas, ao lutarmos contra os pecados, não podemos permitir que a ira ou a raiva controlem nossos pensamentos ou ações” (“O perdão transforma a amargura em amor”, A Liahona, maio de 2003, p. 12).
Seguindo um modelo estabelecido nos tempos do Velho Testamento (ver Êxodo 24:1; Números 11:16), Jesus Cristo “designou (…) ainda outros setenta”, além dos Seus doze apóstolos, para testificar Dele, pregar Seu evangelho e auxiliá-Lo em Sua obra. Esse modelo continua na Igreja restaurada. Os setenta são chamados para auxiliar os doze apóstolos em sua missão como testemunhas especiais de Jesus Cristo em todo o mundo.
Ver também Doutrina e Convênios 107:25–26, 33–34, 97.
É proveitoso lembrar que a parábola do bom samaritano foi a maneira de Jesus responder às perguntas: “Que farei para herdar a vida eterna?” e “Quem é o meu próximo?” (Lucas 10:25, 29). Ao ler essa parábola, tenha em mente essas perguntas. Que respostas você encontrou?
Nos dias de Jesus, a animosidade entre os judeus e os samaritanos se arrastava por séculos. Os samaritanos eram descendentes dos judeus que viviam em Samaria e que haviam constituído casamentos com os gentios. Os judeus sentiam que os samaritanos tinham se corrompido por sua associação com os gentios e haviam entrado em apostasia. Os judeus eram capazes de desviar quilômetros de seu caminho para evitar passar por Samaria. (Ver também Lucas 9:52–54; 17:11–18; João 4:9; 8:48.)
Por que você acha que o Salvador escolheu um samaritano, alguém que era odiado pelos judeus, como exemplo de compaixão e amor ao próximo? O que essa parábola inspira você a fazer?
Ver também Mosias 2:17; os vídeos “Parábola do Bom Samaritano” e “O Bom Samaritano”, ChurchofJesusChrist.org.
Em Lucas 10:38–42, Jesus gentilmente convidou Marta a ver de outro modo a forma como ela passava seu tempo. Após citar esses versículos, a irmã Carol F. McConkie ensinou: “Se quisermos ser santas, precisamos aprender a nos sentar aos pés do Santo de Israel e reservar um tempo para a santidade. Será que deixamos de lado o telefone, a lista interminável de coisas por fazer e os cuidados do mundo? Orar, estudar e seguir a palavra de Deus convida Seu poder de purificação e cura à nossa alma. Reservemos um tempo para sermos santas a fim de estarmos repletas de Seu Espírito sagrado e santificador” (“A beleza da santidade”, A Liahona, maio de 2017, p. 11). Você pode avaliar como passa seu tempo — até mesmo com as coisas boas. Existe alguma coisa mais “necessária” (versículo 42) que merece mais da sua atenção?
Por que Jesus deseja que nos tornemos como uma criança? Quais atributos as crianças têm e que podemos desenvolver para nos tornarmos mais semelhantes a Cristo? (Ver Mosias 3:19).
Como podemos aplicar o conselho dado em Mateus 18:15 às nossas interações familiares? De que maneira isso abençoaria nossa família?
O que essa parábola nos ensina a respeito de Jesus Cristo? O que nos ensina sobre como tratamos as outras pessoas?
Os membros da família podem se divertir colocando fantasias e fazer uma representação dessa parábola. De que maneira somos algumas vezes semelhantes as diferentes pessoas descritas na parábola? De que modo o Salvador pode ser comparado ao bom samaritano? Como podemos ser como o bom samaritano?
Vocês podem cantar juntos um hino ou outras músicas para crianças que reforce as verdades apresentadas nesta parábola. Uma sugestão é o hino “Sim, eu Te seguirei” (Hinos, nº 134), mas há muitas outras músicas. A família pode procurar um hino ou uma música e explicar de que forma essa música está relacionada à parábola.
É difícil, às vezes, encaixar ações espirituais na rotina de sua família? A história de Maria e Marta pode inspirar um conselho de família ou uma noite familiar sobre como colocá-las em prática. Vocês podem montar uma lista em família com maneiras de escolher “a boa parte” (Lucas 10:42).
Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.
Música sugerida: “Ama sempre ao teu irmão”, Músicas para Crianças, p. 39.
Aperfeiçoar o ensino
Promova uma atmosfera de amor. A maneira como os membros da família se sentem e se tratam mutuamente pode influenciar profundamente o espírito em seu lar. Ajude todos os membros de sua família a fazerem sua parte para estabelecer um lar amoroso e respeitoso, a fim de que todos se sintam seguros em compartilhar suas experiências, suas perguntas e seu testemunho. (Ver Ensinar à Maneira do Salvador, p. 15.)
Nem Eu Também Te Condeno, de Eva Koleva Timothy
“Eu sou o bom pastor”
Ao ler João 7–10, você pode receber impressões do Espírito Santo sobre os princípios doutrinários nesses capítulos. Registrar as suas impressões pode ajudá-lo a fazer um plano para segui-las.
Registre suas impressões
Embora Jesus Cristo tenha vindo trazer “paz (…) [e] boa vontade para com os homens” (Lucas 2:14), “entre o povo havia dissensão por causa dele” (João 7:43). Pessoas que haviam testemunhado os mesmos acontecimentos chegaram a conclusões diversas a respeito de quem Jesus era. Alguns concluíram que “Ele é bom”, enquanto outros diziam: “Não, antes engana o povo” (João 7:12). Quando Ele curou um cego no Dia do Senhor, alguns insistiam: “Este homem não é de Deus, pois não guarda o sábado”, enquanto outros perguntavam: “Como pode um homem pecador fazer tais sinais?” (João 9:16.) A despeito de toda a confusão, aqueles que procuravam a verdade reconheceram o poder de Suas palavras, pois “nunca homem algum falou assim como este homem” (João 7:46). Quando os judeus exigiram que Jesus “[dissesse] abertamente” se Ele era o Cristo, Ele revelou um princípio que pode nos ajudar a distinguir a verdade do erro: “As minhas ovelhas ouvem a minha voz”, disse Ele, “e eu as conheço, e elas me seguem” (João 10:24, 27).
Os judeus se maravilhavam de que Jesus pudesse ter tanto conhecimento, por não ser Ele uma pessoa letrada (ver versículo 15) — pelo menos não nos padrões com os quais eles estavam acostumados. Em Sua resposta, Jesus ensinou uma forma diferente de conhecer a verdade, que é acessível a todas as pessoas, não importa seu estudo ou sua origem. De acordo com João 7:14–17, como você pode saber se a doutrina que Jesus ensinou é verdadeira? De que maneira esse processo o ajudou a desenvolver seu testemunho do evangelho?
Ao comentar a respeito da interação do Salvador com a mulher apanhada em adultério, o élder Dale G. Renlund disse: “Jesus certamente não tolerava o adultério. Mas Ele também não condenou a mulher. Ele a incentivou para que ela mudasse a vida dela. Ela foi motivada a mudar por causa de Sua compaixão e de Sua misericórdia. A tradução de Joseph Smith da Bíblia atesta do seu decorrente discipulado: ‘E a mulher glorificou a Deus a partir daquela hora, e creu no nome dele’ (ver João 8:11, nota de rodapé c)” (“Nosso bom pastor”, A Liahona, maio de 2017, p. 30).
Quando foi que você sentiu, de forma semelhante à mulher, o recebimento de misericórdia do Salvador em vez de condenação? Houve ocasião em que, de forma semelhante aos escribas e os fariseus, você teria acusado ou julgado a outros mesmo não estando sem pecado? (Ver João 8:7). O que mais você pode aprender sobre a maneira como o Salvador tratava os escribas, os fariseus e a mulher apanhada em adultério? O que você pode aprender a respeito do perdão do Salvador ao ler esses versículos?
Ver também “Vá e Não Peques Mais” (vídeo), ChurchofJesusChrist.org.
O que João 9:1–3 ensina a você a respeito dos desafios e das aflições da vida? Ao ler João 9, pondere como “as obras de Deus” se manifestaram na vida do homem que havia nascido cego. Como as obras de Deus têm se manifestado na sua vida, inclusive em suas aflições?
Mesmo que você não conheça muito sobre ovelhas e o ofício dos pastores, a leitura de João 10, em que o Salvador afirma “Eu sou o bom pastor”, pode ensinar importantes verdades sobre Ele. Para encontrar essas verdades, procure frases que descrevam o que significa ser um bom pastor e reflita sobre como essas frases se aplicam ao Salvador. Há alguns exemplos abaixo:
Versículo 3: “E chama pelo nome as suas ovelhas, e as traz.”
Versículo 11: Ele “dá a sua vida pelas ovelhas”.
Versículo 16: “E haverá um rebanho e um pastor.”
A seguir estão outras perguntas para ajudá-lo a refletir sobre esse capítulo: De que forma Jesus Se assemelha a uma porta? (ver versículos 7–9). De que forma Ele lhe deu a “vida (…) em abundância”? (versículo 10). Em que ocasiões você sentiu que Jesus o conhece pessoalmente? (ver versículo 14). Como você reconhece a voz do bom pastor? (ver versículo 27).
Ver também Salmos 23; Ezequiel 34; Alma 5:37–39; 3 Néfi 15:21–16:5; Gerrit W. Gong, “O Bom Pastor, o Cordeiro de Deus”, Liahona, maio de 2019, p. 97.
Para ajudar sua família a compreender o ensinamento de Jesus em João 7:24, você pode mostrar-lhes algo que por fora é de um jeito, mas por dentro é de outro. Os familiares também podem compartilhar experiências que os ensinaram a não julgar com base nas aparências externas. Vocês também podem fazer uma lista com qualidades de cada membro da família que não são visíveis aos olhos (ver 1 Samuel 16:7; Thomas S. Monson, “Ver os outros como eles podem vir a ser”, A Liahona, novembro de 2012, p. 68).
O que significa ser “servo do pecado”? (ver também Morôni 7:11). Quais verdades ensinadas por Jesus podem nos tornar livres?
Como você pode ajudar seus familiares a visualizarem o relato de Jesus curando o cego em João 9? Vocês poderiam fazer juntos uma representação da história ou reproduzir o vídeo “Jesus Cura um Cego de Nascença” (ChurchofJesusChrist.org). Pause o vídeo de vez em quando para que sua família possa ler os versículos correspondentes de João 9. Peça-lhes que anotem quaisquer lições que aprenderam com o relato, tal como o que significa se converter ao evangelho de Jesus Cristo.
Para envolver os membros da família na parábola do bom pastor, peça a eles que façam um desenho dos seguintes temas: um ladrão, uma porta, um pastor, um mercenário (trabalhador contratado), um lobo e um cordeiro. Peça-lhes que leiam João 10:1–18, 27–29 e então conversem em família sobre o que o Salvador ensinou a respeito das coisas que desenharam.
Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.
Hino sugerido: “O Senhor meu pastor é”, Hinos, nº 37.
Aperfeiçoar o estudo pessoal
Procure palavras e frases inspiradoras. Ao ler, o Espírito poderá chamar sua atenção para palavras ou frases, as quais inspiram e motivam ou que parecem ter sido escritas especialmente para você. Anote quaisquer palavras ou frases que o inspirarem em João 7–10.
O Filho Pródigo, de Liz Lemon Swindle
“Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida”
Ao ler Lucas 12–17 e João 11, procure saber em espírito de oração o que o Pai Celestial quer que saibamos e façamos. O estudo desses capítulos pode abrir seu coração para as mensagens dirigidas especialmente para você.
Registre suas impressões
Na maioria das situações, 99 em 100 seria considerado excelente — mas não quando esses números representam os filhos amados de Deus (ver Doutrina e Convênios 18:10). Nesse caso, até mesmo uma única alma merece uma busca minuciosa e urgente “até que venha a achá-la” (Lucas 15:4), da maneira que o Salvador ensinou na parábola da ovelha perdida. Então o júbilo terá lugar, pois “assim haverá mais alegria no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento” (Lucas 15:7). Se isso parece injusto, é importante lembrar que, na verdade, não existem pessoas que “não necessitam de arrependimento”. Todos precisamos ser resgatados. E todos nós podemos participar do resgate, alegrando-nos juntos por cada alma que é salva (ver Doutrina e Convênios 18:15–16).
Por que Deus chamaria “louco” um homem trabalhador e de sucesso, que construíra grandes celeiros e os enchera com os frutos do seu trabalho? (Ver Lucas 12:16–21). Nesses capítulos de Lucas, o Salvador ensina várias parábolas que podem nos ajudar a elevar nossa visão do que é do mundo para o eterno. Algumas das parábolas estão relacionadas aqui. De que maneira você resumiria a mensagem de cada uma delas? O que acha que o Senhor está falando a você?
O homem rico e insensato (Lucas 12:13–21)
A grande ceia (Lucas 14:12–24)
O filho pródigo (Lucas 15:11–32)
O mordomo injusto (Lucas 16:1–12)
O homem rico e Lázaro (Lucas 16:19–31)
Ver também Mateus 6:19–34; 2 Néfi 9:30; Doutrina e Convênios 25:10.
Após ler as parábolas ensinadas por Jesus em Lucas 15, o que você aprendeu sobre como o Pai Celestial Se sente sobre aqueles que pecaram ou que estão de alguma forma “perdidos”? Como um líder espiritual — ou qualquer um de nós — deve enxergar essas pessoas? Pense como os fariseus e os escribas teriam respondido a essas perguntas (ver Lucas 15:1–2). A resposta de Jesus pode ser encontrada nas três parábolas contadas em Lucas 15. Durante a leitura, pense no que Jesus estava ensinando aos escribas e aos fariseus nessas parábolas.
Você também pode fazer uma lista de semelhanças e diferenças entre as parábolas. Por exemplo, identifique o que estava perdido em cada parábola, por que estava perdido, como foi encontrado e como a pessoa reagiu quando o encontrou. Quais mensagens Jesus tinha para aqueles que estão “perdidos” — incluindo aqueles que não acham que estão perdidos? Que mensagens Ele tinha para as pessoas que estão em busca daqueles que estão perdidos?
Ver também Doutrina e Convênios 18:10–16; Jeffrey R. Holland, “O outro filho pródigo”, A Liahona, julho de 2002, p. 69.
O élder James E. Talmage explicou uma lição que podemos aprender com a parábola: “Seja diligente, pois o dia em que pode fazer uso de suas riquezas terrenas logo passará. Aprenda até mesmo com os desonestos e com os iníquos. Se eles são tão prudentes, de forma a armazenar provisões para o único futuro que cogitam, quanto mais vós, que acreditais em um futuro eterno, deveis armazenar provisões para esse futuro. Se não aprenderdes a aplicar sabedoria e prudência no uso [do] ‘“iníquo mamom’, como vos poderão ser confiadas riquezas mais duradouras?” (Jesus, o Cristo, 1916, p. 448). Que outras lições se encontram nessa parábola?
Se você fosse um dos dez leprosos, acha que teria retornado para agradecer ao Salvador? Que outras bênçãos adicionais o leproso agradecido recebeu por ter dado graças?
Pondere também as palavras do Salvador “a tua fé te salvou” (versículo 19). Na sua opinião, como a gratidão e a fé estão relacionadas? Como ambos nos ajudam a sermos salvos? No vídeo “O Poder de Cura da Gratidão” (ChurchofJesusChrist.org), o presidente Russell M. Nelson ajuda você a refletir sobre essas perguntas.
Ver também Dale G. Renlund, “Ponderar sobre a bondade e a grandiosidade de Deus”, Liahona, maio de 2020, p. 41.
O milagre de levantar Lázaro da morte foi um testemunho poderoso e irrefutável de que Jesus era verdadeiramente o Filho de Deus e o Messias prometido. Quais palavras, frases ou detalhes em João 11:1–46 fortalecem sua fé de que Jesus Cristo é “a ressurreição e a vida”? Para você, o que significa a afirmação de que Jesus é “a ressurreição e a vida”?
Seus familiares compreendem qual é o sentimento de perder algo — ou o de estar perdido? Conversar sobre suas experiências pode dar início a um debate sobre as parábolas da ovelha perdida e da dracma perdida. Ou vocês podem fazer um jogo no qual alguém se esconde e os outros membros da família tentam encontrá-lo. Como essa atividade vai ajudá-los a compreender essas parábolas?
Como podemos ser como o pai nessa história quando amamos aquele que estava perdido? O que podemos aprender com a experiência do filho mais velho que pode nos ajudar a ser mais como Cristo? De que maneira o pai nessa parábola é semelhante a nosso Pai Celestial?
Para ajudar os membros da família a colocar em prática o relato dos dez leprosos, você pode convidá-los a deixar bilhetinhos secretos de agradecimento uns para os outros. Vocês também podem cantar juntos “Conta as bênçãos” (Hinos, nº 57), e debater sobre as bênçãos que sua família tem recebido.
Os membros da família podem assistir ao vídeo “Jesus Traz Lázaro de Volta à Vida” (ChurchofJesusChrist.org) e compartilhar seus testemunhos de Jesus Cristo.
Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.
Hino sugerido: “Ama o pastor seu rebanho”, Hinos, nº 140.
Aperfeiçoar o ensino
Use histórias e exemplos para ensinar os princípios do evangelho. O Salvador frequentemente ensinava sobre os princípios do evangelho usando histórias e parábolas. Pense em exemplos e histórias de sua própria vida que podem tornar um princípio do evangelho mais relevante para sua família (ver Ensinar à Maneira do Salvador, p. 22).
Mateus 19–20; Marcos 10; Lucas 18
“Que me falta ainda?”
Ao ler e ponderar Mateus 19–20; Marcos 10 e Lucas 18, preste atenção aos sussurros que receber. Anote os sussurros e determine como agirá em função deles.
Registre suas impressões
Se tivesse a oportunidade de fazer uma pergunta ao Salvador, qual seria? Quando certo jovem rico encontrou o Salvador pela primeira vez, ele perguntou: “Que bem farei para conseguir a vida eterna?” (Mateus 19:16). A resposta do Salvador mostrou tanto a apreciação pelas coisas boas que o jovem já havia realizado quanto o encorajamento amoroso para fazer mais. Quando ponderamos sobre a possibilidade da vida eterna, podemos da mesma forma nos perguntar se existe mais que devemos fazer. Quando nos perguntarmos à nossa própria maneira: “Que me falta ainda?” (Mateus 19:20), o Senhor pode nos dar respostas que são tão pessoais para nós quanto foi Sua resposta para o jovem rico. Qualquer que seja o pedido do Senhor para nós, o agir em resposta a Ele sempre exigirá que confiemos mais Nele do que em nossa própria conduta (ver Lucas 18:9–14) e que “[recebamos] o reino de Deus como uma criança” (Lucas 18:17; ver também 3 Néfi 9:22).
Essa conversa entre o Salvador e os fariseus é um dos poucos casos registrados em que o Senhor trata especificamente do casamento. Depois de estudar Mateus 19:3–9 e Marcos 10:2–12, faça uma lista das várias declarações que você sente que resumem a visão do Senhor sobre o casamento. Em seguida, estude alguns dos recursos encontrados em “Casamento” (Tópicos do Evangelho, ChurchofJesusChrist.org) e acrescente outras declarações à sua lista. De que modo seu conhecimento do plano de salvação do Pai influencia a forma como você pensa e se sente com relação ao casamento?
Em uma mensagem sobre o divórcio, o presidente Dallin H. Oaks ensinou que o Pai Celestial espera que o relacionamento matrimonial seja eterno. No entanto, Deus compreende que, às vezes, o divórcio é necessário. O presidente Oaks explicou que o Senhor “permite que pessoas divorciadas se casem de novo sem a mancha da imoralidade especificada na lei maior. A menos que um membro divorciado tenha cometido transgressões sérias, pode receber uma recomendação para o templo sob os mesmos padrões de dignidade que se aplicam a outros membros” (“Divórcio”, A Liahona, maio de 2007, p. 70).
Mateus 19:16–22; Marcos 10:17–22; Lucas 18:18–23
O relato do jovem rico pode conduzir à reflexão até mesmo o discípulo fiel e persistente. Ao ler Marcos 10:17–22, quais são as evidências encontradas da fidelidade e sinceridade do jovem rico? O que o Senhor sentiu por esse jovem?
Esse relato pode fazer com que você se pergunte: “Que me falta ainda?” (Mateus 19:20). Como o Senhor nos ajuda a complementar o que nos falta? (Ver Éter 12:27). O que podemos fazer para nos preparar para aceitar Sua correção e ajuda ao buscarmos nosso próprio aprimoramento?
Ver também Larry R. Lawrence, “Que me falta ainda?”, A Liahona, novembro de 2015, p. 33; S. Mark Palmer, “E Jesus, olhando para ele, o amou”, A Liahona, maio de 2017, p. 114.
Você pode se identificar com a experiência de algum dos trabalhadores da vinha? Que lições essa passagem traz para você? A mensagem do élder Jeffrey R. Holland, “Os trabalhadores da vinha” (A Liahona, maio de 2012, p. 31), pode ajudá-lo a visualizar novas maneiras de aplicar essa parábola. Quais impressões adicionais você recebe do Espírito?
Como você resumiria as diferenças entre as duas orações nessa parábola? Pense no que você sente que deveria fazer para se parecer mais com o publicano dessa história, e menos com o fariseu.
Ver também Filipenses 4:11–13; Alma 31:12–23; 32:12–16.
Para ajudar os membros da família a ponderar o relato nesses versículos, vocês podem cantar juntos uma música relacionada a esse assunto, como “Eu gosto de ler sobre Jesus” (Músicas para Crianças, p. 35). Como será que foi estar entre as crianças que foram abençoadas por Jesus? O que significa “receber o reino de Deus como uma criança”? (Marcos 10:15).
Qual a diferença entre ter riquezas e confiar nas riquezas? (Ver Marcos 10:23–24). Ao ler o versículo 27, você pode destacar a Tradução de Joseph Smith: “Para os homens que confiam nas riquezas, é impossível; mas não impossível para os homens que confiam em Deus e deixam tudo por causa de mim, porque para esses todas essas coisas são possíveis” (Tradução de Joseph Smith, Marcos 10:26, em Marcos 10:27, nota de rodapé a). Como família, de que forma demonstramos que confiamos mais em Deus do que nas coisas materiais?
Para ilustrar os princípios em Mateus 20:1–16, você pode montar uma pequena competição, como uma corrida. Após todos terem completado a competição, conceda o mesmo prêmio a todos, começando pela pessoa que chegou por último e terminando com o primeiro colocado. O que isso nos ensina sobre quem recebe as bênçãos da vida eterna no plano do Pai Celestial?
Qual é o significado da frase “qualquer que entre vós quiser ser o primeiro seja vosso servo”? (Mateus 20:27). Como Jesus Cristo exemplificou esse princípio? Como podemos seguir Seu exemplo em nossa família, nossa ala ou nosso ramo e em nossa comunidade?
O que podemos aprender sobre a oração nessas duas parábolas nesses versículos?
Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.
Hino sugerido: “Ó crianças, Deus vos ama”, Hinos, nº 192.
Aperfeiçoar o estudo pessoal
Descubra um horário que seja bom para você. Geralmente é mais fácil aprender quando você pode estudar as escrituras sem ser interrompido. Encontre um momento adequado e faça o melhor possível para estudar de maneira consistente todos os dias naquele horário.
Mateus 21–23; Marcos 11; Lucas 19–20; João 12
Zaqueu na Figueira Brava, de James Tissot
“Eis que o teu Rei aí te vem”
Antes de ler as ideias deste esboço, leia Mateus 21–23; Marcos 11; Lucas 19–20 e João 12. Registre as impressões que você pode compartilhar com sua família ou nas aulas da Igreja.
Registre suas impressões
O Salvador estava faminto após viajar de Betânia até Jerusalém e uma figueira à distância parecia ser uma fonte de alimento. Mas, ao Se aproximar dela, Jesus constatou que ela não produzia nenhum fruto (ver Mateus 21:17–20; Marcos 11:12–14, 20). De uma certa forma, a figueira era semelhante aos líderes religiosos hipócritas em Jerusalém: seus testemunhos vazios e suas demonstrações exteriores de santidade não conferiam nenhuma nutrição espiritual. Os fariseus e escribas aparentavam guardar muitos preceitos, mas falhavam nos dois grandes mandamentos: amar a Deus e amar ao próximo como a si mesmo (ver Mateus 22:34–40; 23:23).
Em contraste, muitas pessoas haviam começado a reconhecer bons frutos nos ensinamentos de Jesus. Quando Ele entrou em Jerusalém, eles O saudaram com ramos cortados de árvores para cobrir Seu caminho, rejubilando-se como há muito tempo não o faziam, conforme a antiga profecia: “O teu rei virá” (Zacarias 9:9). Ao ler durante esta semana, pense nos frutos dos ensinamentos do Salvador e de Seu sacrifício expiatório em sua vida, e como você pode produzir “muito fruto” (João 12:24).
Na época de Jesus, muitas pessoas acreditavam que os publicanos, ou coletores de impostos, eram desonestos e roubavam o povo. Pelo fato de Zaqueu, o publicano-chefe, ser muito rico, estava sob uma suspeita maior. Mas Jesus conhecia o coração de Zaqueu. O que Lucas 19:1–10 revela sobre o coração de Zaqueu? Você pode anotar as palavras nesses versículos que descrevem o que Zaqueu fez para demonstrar sua devoção ao Salvador. Quais são os desejos de seu coração? O que você está fazendo para buscar o Salvador, como Zaqueu fez?
Ver também Doutrina e Convênios 137:9.
O relacionamento do Salvador com os escribas e fariseus contrasta de forma interessante com Sua relação com Zaqueu. Conforme o presidente Dieter F. Uchtdorf explicou: “[Jesus] agiu com justa ira contra os hipócritas, como os escribas, os fariseus e os saduceus — aqueles que tentaram parecer justos para conquistar o louvor, a influência e a riqueza do mundo, tudo isso enquanto oprimiam as pessoas que eles deveriam abençoar” (“Ser genuínos”, A Liahona, maio de 2015, p. 81).
Em Mateus 23, o Salvador usou diversas metáforas para descrever a hipocrisia. Assinale ou faça uma lista dessas metáforas e anote o que elas nos ensinam sobre a hipocrisia. Qual é a diferença entre hipocrisia e as fraquezas humanas que todos nós enfrentamos ao tentar viver o evangelho? O que você se sente inspirado a fazer de diferente por causa dos ensinamentos do Salvador?
Mateus 21:1–11; Marcos 11:1–11; Lucas 19:29–44; João 12:1–8, 12–16
Quando Jesus chegou a Jerusalém poucos dias antes de cumprir Sua Expiação, aqueles que O reconheceram como seu Rei mostraram sua devoção ungindo-O, colocando seus trajes e ramos de palmeiras ao longo de Seu caminho até Jerusalém e clamando louvores. Pense em como os recursos seguintes podem aprofundar seu entendimento desses acontecimentos que começaram na última semana de vida do Salvador.
Um exemplo antigo da unção de um rei: 2 Reis 9:1–6, 13
Uma profecia antiga da entrada triunfal: Zacarias 9:9
O significado da palavra hosana: “Hosana” no Guia para Estudo das Escrituras (scriptures.ChurchofJesusChrist.org)
Profecias sobre como o Salvador voltará: Apocalipse 7:9–12
Como você pode honrar e receber o Salvador como seu Senhor e Rei?
Ver também Gerrit W. Gong, “Hosana e aleluia — O Jesus Cristo vivo: O ponto central da Restauração e da Páscoa”, Liahona, maio de 2020, p. 52; “A Entrada Triunfal do Senhor em Jerusalém” (vídeo), ChurchofJesusChrist.org.
Se você se sentir sobrecarregado ao se esforçar para seguir a Jesus Cristo, as palavras do Salvador ao doutor da lei em Mateus 22 podem ajudá-lo a simplificar e a se concentrar em seu discipulado. Aqui está uma forma de realizar isso: Faça uma lista dos diversos mandamentos do Senhor. De que maneira cada um dos itens de sua lista está relacionado com os dois grandes mandamentos? De que maneira se concentrar nos dois grandes mandamentos o ajuda a guardar os outros?
Como as palavras e ações de Jesus, descritas em Mateus 21:12–14, mostram o que Ele sentia em relação ao templo? De que maneira podemos demonstrar como nos sentimos em relação ao templo? O que podemos “[expulsar]” (versículo 12) de nossas vidas para que nossa casa se assemelhe mais ao templo? Cantem uma música sobre o templo, como “Eu gosto de ver o templo” (Músicas para Crianças, p. 99).
Quais lições tiradas da parábola do homem com os dois filhos podem ajudar sua família? Como exemplo, você pode usar a história para debater a importância da obediência sincera e do arrependimento. Talvez sua família possa escrever uma pequena peça para encenar a parábola e se revezar na atuação dos vários papéis.
As crianças vão gostar de fazer moedas de brinquedo e colocar nelas a “efígie e (…) inscrição” de Jesus. Na parte de trás das moedas, elas podem escrever coisas “que [são] de Deus” (Mateus 22:21) que podemos dar a Ele. Vocês também podem conversar sobre o que significa ter em nós a “efígie e (…) inscrição” do Salvador (Mateus 22:20; ver também Mosias 5:8; Alma 5:14).
De que maneira Maria mostrou seu amor pelo Salvador? Como podemos demonstrar nosso amor por Ele?
Quais são as consequências sociais que algumas vezes nos desencorajam a expressar ou defender nossa crença em Cristo? Para ver exemplos de pessoas que não cederam à pressão social, ver Daniel 1:3–20; 3; 6; João 7:45–53; 9:1–38 e Mosias 17:1–4. Como podemos mostrar respeito pelos outros quando expressam ou defendem suas crenças religiosas?
Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.
Hino sugerido: “A Deus, Senhor e Rei”, Hinos, nº 35.
Aperfeiçoar o ensino
Use a arte para envolver os membros da família. “O Livro de Gravuras do Evangelho e a Mídia do Evangelho em ChurchofJesusChrist.org contêm muitas imagens e vídeos que podem ajudar [sua família] a visualizar os conceitos ou eventos” (Ensinar à Maneira do Salvador, p. 22).
Joseph Smith—Mateus 1; Mateus 24–25; Marcos 12–13; Lucas 21
A Segunda Vinda, de Harry Anderson
“Quando o Filho do Homem vier”
Ao ler Joseph Smith—Mateus 1; Mateus 24–25; Marcos 12–13 e Lucas 21, você pode perguntar: “Que mensagens esses capítulos têm para mim? Para minha família? Para meu chamado?”
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Os discípulos de Jesus devem ter achado surpreendente Sua profecia: o poderoso templo de Jerusalém, o centro espiritual e cultural do povo judeu, seria destruído tão completamente que “não [ficaria] (…) pedra sobre pedra”. Naturalmente os discípulos quiseram saber mais. “Quando serão essas coisas?”, perguntaram eles. “E qual é o sinal da tua vinda?” (Joseph Smith—Mateus 1:2–4.) As respostas do Salvador revelaram que a grande destruição que ocorreria em Jerusalém — uma profecia cumprida no ano 70 d.C. — seria relativamente pequena, comparada com a Sua vinda nos últimos dias. Coisas que parecem ser até mais permanentes do que o templo em Jerusalém se mostrarão temporárias — o Sol, a Lua, as estrelas e o mar. Mesmo os “poderes do céu serão abalados” (Joseph Smith—Mateus 1:33). Se estamos espiritualmente alertas, essa comoção pode nos ensinar como colocar nossa confiança nas coisas verdadeiramente permanentes. Como Jesus prometeu: “O céu e a terra hão de passar; minhas palavras, porém, não passarão. (…) E o que entesourar minha palavra não será enganado” (Joseph Smith—Mateus 1:35, 37).
Joseph Smith—Mateus, localizado na Pérola de Grande Valor, é a Tradução de Joseph Smith do último versículo de Mateus 23 e de todo o capítulo de Mateus 24. As revisões inspiradas de Joseph Smith restauraram verdades preciosas que haviam sido perdidas. Os versículos 12–21 se referem à destruição da Jerusalém antiga; os versículos 21–55 contêm profecias a respeito dos últimos dias.
Joseph Smith—Mateus 1:21–37; Marcos 13:21–37; Lucas 21:25–38
Pode ser preocupante ler a respeito dos acontecimentos que precederão a Segunda Vinda de Jesus Cristo. Mas, quando Jesus profetizou sobre esses acontecimentos, Ele instruiu aos Seus discípulos: “Vede que não vos inquieteis” (Joseph Smith—Mateus 1:23). Como podemos não nos inquietar ao ouvirmos sobre terremotos, guerras, falsidades e fome? Pense a respeito disso ao ler esses versículos. Assinale ou anote qualquer conselho reconfortante que você encontrar.
Ver também a “Segunda Vinda de Jesus Cristo”, em Tópicos do Evangelho, topics.ChurchofJesusChrist.org.
Joseph Smith—Mateus 1:26–27, 38–55; Mateus 25:1–13; Lucas 21:29–36
Deus não revelou “o dia nem a hora em que o Filho do Homem há de vir” (Mateus 25:13). Mas Ele não deseja que aquele dia nos venha “inesperadamente” (Lucas 21:34), assim Ele nos deu conselhos sobre como nos prepararmos.
Ao estudar esses versículos, identifique as parábolas e outras comparações que o Salvador usou para nos ensinar a estar sempre preparados para Sua Segunda Vinda. O que podemos aprender com isso? O que você está inspirado a fazer?
Pense também em como o Salvador deseja que você ajude a preparar o mundo para Sua Segunda Vinda. Em sua opinião, o que significa estar preparado para receber o Salvador quando Ele chegar? A mensagem “Preparar-se para o retorno do Senhor” (Liahona, maio de 2019, p. 81) do élder D. Todd Christofferson pode ajudá-lo nessa reflexão.
Ver também a mensagem do presidente Russell M. Nelson, “Abraçar o futuro com fé”, Liahona, novembro de 2020, p. 73.
Na parábola do Salvador, um “talento” se referia a dinheiro. No entanto, a parábola dos talentos pode nos levar a ponderar como estamos usando cada uma das bênçãos que recebemos, não apenas o dinheiro. Após ler essa parábola, você pode fazer uma lista de algumas das bênçãos e responsabilidades que o Pai Celestial confiou a você. O que Ele espera que você faça com essas bênçãos? Como você pode usar esses dons com mais sabedoria?
Se você já imaginou como o Senhor vai julgar a sua vida, leia a parábola dos bodes e das ovelhas. Na sua opinião, por que cuidar dos necessitados vai ajudar a prepará-lo para “[herdar] o reino” de Deus?
Em que essa parábola se assemelha às outras duas parábolas em Mateus 25? Quais mensagens essas três parábolas têm em comum?
Ver também Mosias 2:17; 5:13.
Para ajudar sua família a explorar esse capítulo, convide-os a buscar os ensinamentos do Salvador sobre como podemos nos preparar para Sua Segunda Vinda (ver, por exemplo, os versículos 22–23, 29–30, 37, 46–48). O que podemos fazer para seguir esse conselho? Seus familiares vão gostar de cantar “Quando Jesus voltar” (Músicas para Crianças, pp. 46–47) e de desenhar como imaginam que será a Segunda Vinda do Salvador.
O que significa entesourar a palavra de Deus? Como podemos fazer isso individualmente e em família? Como a observância em fazer essas coisas evita sermos enganados?
Você pode usar a gravura das dez virgens, que faz parte deste esboço, para debater Mateus 25:1–13. Quais detalhes, descritos nesses versículos, vemos na gravura?
Você pode recortar papel no formato de gotas de óleo e esconder as gotas pela casa. Depois, coloque as gotas em objetos como as escrituras ou uma gravura do templo. Quando os membros da sua família encontrarem as gotas, vocês podem debater sobre como essas coisas nos ajudam na preparação para a Segunda Vinda.
O que esses versículos ensinam sobre como o Salvador enxerga nossas ofertas? Mostre à sua família como pagar o dízimo e as ofertas de jejum ao Senhor. De que maneira essas ofertas ajudam a edificar o reino de Deus? De que outras formas podemos oferecer “tudo o que [temos]” ao Senhor? (Marcos 12:44).
Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.
Hino sugerido: “Quando Jesus voltar”, Músicas para Crianças, pp. 46–47.
Aperfeiçoar o estudo pessoal
Prepare o ambiente. “O ambiente a nosso redor pode afetar profundamente nossa capacidade de aprender e sentir a verdade” (Ensinar à Maneira do Salvador, p. 15). Procure encontrar um lugar para estudar as escrituras que convide a influência do Espírito Santo. Músicas e gravuras edificantes também podem convidar o Espírito.
A Última Ceia, de Walter Rane
“Em memória”
Ao ler sobre os eventos descritos em Mateus 26; Marcos 14 e João 13, fique atento às impressões que receber, especialmente aquelas que aprofundam sua fé em Jesus Cristo e seu compromisso com Ele.
Registre suas impressões
No dia anterior à Sua morte, Jesus deu aos discípulos algo para que se lembrassem Dele. Ele “tomou o pão, e abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo. E tomando o cálice, e dando graças, deu-o a eles, dizendo: Bebei dele todos; Porque isto é o meu sangue” (Mateus 26:26–28).
Isso aconteceu há cerca de 2 mil anos, em um lugar que a maioria de nós nunca vai conhecer, em um idioma que poucos de nós conseguem compreender. Mas hoje em dia, todos os domingos em nossos próprios locais de reunião, portadores do sacerdócio autorizados para agir em nome de Jesus Cristo fazem aquilo que um dia Ele fez. Eles tomam o pão e a água e os abençoam, e os dão a cada um de nós, Seus discípulos. Trata-se de um gesto simples. Pode existir algo mais simples e mais fundamental do que comer pão e tomar água? No entanto, esse pão e essa água são sagrados para nós porque nos ajudam a lembrar Dele. É a nossa forma de dizer: “Nunca me esquecerei Dele”. Não se trata apenas de dizer “Nunca me esquecerei do que li sobre os Seus ensinamentos e Sua vida”. Na verdade, estamos dizendo: “Nunca me esquecerei do que Ele fez por mim”. “Nunca me esquecerei de que Ele me resgatou quando clamei por ajuda.” E “Nunca me esquecerei do compromisso Dele comigo e do meu compromisso com Ele — este é o convênio que fizemos”.
Com um humilde ato de adoração, a mulher descrita nesses versículos mostrou que sabia quem era Jesus e o que Ele estava prestes a fazer (ver Mateus 26:12). Na sua opinião, por que as ações dela foram tão importantes para o Salvador? (ver versículo 13). O que impressiona você com relação à mulher e sua fé? Reflita sobre como você pode seguir o exemplo dela.
Ver também João 12:1–8.
Mateus 26:20–22; Marcos 14:17–19
O que você aprendeu sobre os discípulos por meio da pergunta que eles fizerem ao Senhor nesses versículos? Por que você acha que eles fizeram essa pergunta? Pense sobre como você perguntaria ao Senhor: “Porventura sou eu?”
Ver também Dieter F. Uchtdorf, “Porventura sou eu, Senhor?”, A Liahona, novembro de 2014, p. 56.
Mateus 26:26–29; Marcos 14:22–25
Quando o Salvador apresentou o sacramento aos Seus discípulos, o que você imagina que eles pensaram e sentiram? Pense nisso ao ler sobre a experiência dos discípulos em Mateus 26:26–29 e Marcos 14:22–25. Por que você acha que Jesus escolheu essa forma para que nos lembremos Dele? Você também pode refletir sobre as experiências que teve durante o sacramento. O que você poderia fazer para tornar sua experiência mais sagrada e significativa?
Depois de ler e refletir sobre esses versículos, escreva coisas que inspiram você a se lembrar do Salvador. Você pode rever essas anotações na próxima vez em que tomar o sacramento. Você também pode rever essas anotações em outros momentos, como uma forma de “recordá-lo sempre” (Morôni 4:3).
Ver também Lucas 22:7–39; 3 Néfi 18:1–13; Doutrina e Convênios 20:76–79; Tópicos do Evangelho, “Sacramento”, topics.ChurchofJesusChrist.org.
Nos tempos de Jesus, lavar os pés de outra pessoa era uma tarefa dos servos, não dos líderes. Mas Jesus queria que Seus discípulos pensassem de forma diferente sobre o que significa liderar e servir. Quais mensagens você encontra nas palavras e ações do Salvador descritas em João 13:1–17? Na sua cultura, lavar os pés de outra pessoa talvez não seja uma forma comum de servir. Mas pense no que você pode fazer para seguir o exemplo do Salvador de servir com humildade.
Também pode ser interessante observar o que Jesus soube e sentiu durante esse momento sagrado com Seus apóstolos (ver versículos 1 e 3). O que essas reflexões o ensinam sobre o Salvador?
Ver também Lucas 22:24–27.
Anteriormente, Jesus havia dado o seguinte mandamento: “amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mateus 22:39). Agora, Ele deu “um novo mandamento”. O que você acha que significa amar os outros como Jesus ama você? (Ver João 13:34).
Você também pode ponderar como outras pessoas sabem que você é discípulo de Jesus Cristo. Como garantir que o amor é a característica que define você como cristão?
Como é a experiência de sua família a cada semana durante o sacramento? Ler a respeito do primeiro sacramento pode inspirar um debate sobre a importância dele e as maneiras de melhorar sua experiência. Mostre a imagem A Distribuição do Sacramento (Livro de Gravuras do Evangelho, nº 108) e troquem ideias sobre o que vocês podem fazer antes, durante e depois do sacramento.
Vocês podem cantar um hino, como Jesus e Seus apóstolos fizeram — pode ser um hino sacramental. Naquele momento, como o fato de cantar um hino pode ter sido uma bênção para Jesus e Seus apóstolos? Por que os hinos são uma bênção para nós?
Você pode mostrar para sua família a gravura no final deste esboço ao ler esses versículos. Quais verdades o Salvador nos ensinou por meio de Suas ações? Quais detalhes na gravura nos ajudam a compreender essas verdades? Os membros da família podem contar sobre como a vivência dessas verdades lhes trouxe felicidade (ver João 13:17).
Após ler esses versículos, conversem sobre como as pessoas sabem que vocês são discípulos de Jesus Cristo. Como o Salvador deseja que Seus seguidores sejam conhecidos? Você pode pedir a seus familiares que falem sobre as pessoas cujo amor pelos outros mostra que elas são verdadeiras discípulas de Jesus Cristo. Vocês também podem debater formas de demonstrar mais amor em família.
Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.
Sugestão de música: “Amai-vos uns aos outros”, Músicas para Crianças, pp. 74–75.
Aperfeiçoar o estudo pessoal
Pondere. As escrituras têm significados espirituais que não compreenderemos se as lermos de forma muito casual, assim como leríamos outros materiais. Não tenha pressa de terminar um capítulo. Reserve um tempo para refletir sobre o que você está lendo.
A Última Ceia, de William Henry Margetson
“Permanecei neste meu amor”
Enquanto você lê os ensinamentos do Salvador em João 14–17, o Espírito Santo vai ajudá-lo a identificar mensagens para você. Registre as impressões que receber.
Registre suas impressões
Hoje nós a chamamos “A Última Ceia”, mas não sabemos se os discípulos de Jesus percebiam plenamente, quando se reuniram para a festa anual da Páscoa, que aquela seria a última refeição com seu Mestre antes de Sua morte. Jesus, no entanto, “[sabia] (…) que já era chegada a sua hora” (João 13:1). Em breve Ele enfrentaria o sofrimento do Getsêmani, a traição, a negação por parte de Seus amigos próximos e a morte agonizante na cruz. Ainda assim, com todo esse cenário sombrio diante Dele, a atenção de Jesus estava voltada não para Si mesmo, mas para Seus discípulos. O que eles precisariam saber nos dias e anos que se seguiriam? Os amorosos ensinamentos de Jesus em João 14–17 revelam o que Ele sentia por Seus discípulos, naquele tempo e hoje. Dentre as muitas verdades consoladoras que Ele compartilhou, estava a certeza de que, de certa forma, Ele nunca nos deixaria. “Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor” (João 15:10).
Ao ler João 14–15, marque ou anote cada ocorrência da palavra amor. Observe que a palavra mandamentos é repetida frequentemente em associação com a palavra amor nesses capítulos. O que você aprende sobre a relação que existe entre amor e mandamentos nos ensinamentos do Salvador? Quais outras palavras e frases estão associadas à palavra amor nesses capítulos?
Pondere como o amor do Salvador influenciou você.
Ver também João 13:34–35; D. Todd Christofferson, “Permanecei no meu amor”, A Liahona, novembro de 2016, p. 48.
Deve ter sido doloroso para os discípulos ouvir que o tempo deles com o Salvador estava quase chegando ao fim. Provavelmente, os discípulos também ficaram preocupados e sem saber como continuariam sem Ele. Ao ler João 14–16, identifique o que o Salvador disse para tranquilizá-los. Observe, principalmente, o que Jesus ensinou aos discípulos sobre o Espírito Santo. O que você pode aprender a respeito do Espírito Santo com as palavras do Salvador nestes versículos que se seguem?
Por que os discípulos necessitavam desse tipo de ajuda por meio do Espírito Santo? Como o Espírito Santo tem cumprido esses papéis para você? Pense no que você pode fazer para que a Sua influência seja mais forte em sua vida.
Ver também 3 Néfi 19:9; 27:20; Doutrina e Convênios 11:12–14; Moisés 6:61; Michelle D. Craig, “Capacidade espiritual”, Liahona, novembro de 2019, p. 19.
O que você acha que significa “estar em [Cristo]”? (João 15:4). Quais “frutos” demonstram que você está vinculado à videira, que representa Jesus Cristo?
As palavras de Jesus registradas em João 17 são conhecidas como a Oração Intercessória. Nessa oração, Jesus orou por Seus apóstolos e “também por aqueles que pela sua palavra [haveriam] de crer [Nele]” (João 17:20). Isso significa que Ele estava orando por você. O que Jesus suplicou ao Pai em seu favor e em favor de todos os outros fiéis? O que isso ensina sobre Seus sentimentos por você?
Essa oração também ensina verdades profundas e eternas. Que verdades você encontrou? Ao ler este capítulo, registre o que ele lhe ensina sobre:
Oração
O relacionamento do Salvador com Seu Pai
O relacionamento do Salvador com Seus discípulos
Como os discípulos devem ser diferentes do mundo
Outras verdades que chamam sua atenção
Na oração em João 17, Jesus enfatizou Sua unidade com o Pai. De que maneira o Pai e o Filho são “um”? (João 17:11, 21–23). Observe que o Salvador orou para que Seus discípulos pudessem ser um “como” — ou da mesma forma que — Ele e Seu Pai são um (João 17:22). O que isso significa para você? Pense nos seus relacionamentos, por exemplo, com seu cônjuge, com outros familiares, com os membros da ala e com os irmãos cristãos. Como você pode se empenhar para ter com essas pessoas o tipo de unidade que Jesus tem com o Pai?
Ver também Quentin L. Cook, “Corações entrelaçados em retidão e união”, Liahona, novembro de 2020, p. 18; Sharon Eubank, “Ao unirmos nossos sentimentos, Deus nos concederá poder”, Liahona, novembro de 2020, p. 55.
Cada membro da família pode se revezar conduzindo os outros por um caminho. De que forma Jesus é “o caminho”? Para onde Ele nos guia?
De que forma a paz de Jesus é diferente do tipo de paz que “o mundo (…) dá”? Os familiares poderiam dizer de que maneira eles encontraram paz e consolo por meio do Espírito Santo.
Pode ser divertido ler esses versículos fora de casa, próximos a uma videira, uma árvore ou uma outra planta. O que acontece quando um ramo é removido da planta? Vocês podem conversar sobre como nos assemelhamos a ramos, e o que significa estar no Salvador e “dar fruto”.
Em sua opinião, por que Jesus Cristo alertou Seus discípulos sobre a perseguição? De que maneira os discípulos de Cristo são perseguidos hoje? Como os conselhos do Salvador nesses versículos nos ajudam quando enfrentamos a perseguição?
Como Jesus Cristo venceu o mundo? Como a Expiação Dele nos trouxe paz e “bom ânimo”? (ver também Doutrina e Convênios 68:6).
Como você ajudaria sua família a aprender a ser mais unida, como Jesus Cristo e o Pai Celestial? Talvez vocês possam conversar sobre um time esportivo preferido da família e falar sobre como os atletas trabalham juntos em prol de um objetivo em comum. Ou vocês também podem ouvir um coro ou uma orquestra e ver como os músicos se unem para criar uma bela música.
Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.
Hino sugerido: “O Espírito Santo”, Músicas para Crianças, p. 56.
Aperfeiçoar o ensino
Use gravações de áudio. Ao ensinar as escrituras à sua família, vocês podem escutar as versões em áudio das escrituras, encontradas em ChurchofJesusChrist.org ou no aplicativo Biblioteca do Evangelho. Escutar João 14–17 pode ser particularmente poderoso porque esses capítulos contêm muitas das palavras do Salvador.
Bosque do Getsêmani, de Derek Hegsted
“Não se faça a minha vontade, senão a tua”
Nesta semana, reserve um tempo para ler Lucas 22 e João 18. Pondere e ore sobre o que leu. Isso pode dar ao Espírito a oportunidade de testificar ao seu coração que as escrituras são verdadeiras.
Registre suas impressões
Havia somente três mortais para testemunhar o sofrimento de Jesus Cristo no Jardim do Getsêmani — e eles dormiram a maior parte do tempo. Naquele jardim e mais tarde na cruz, Jesus tomaria sobre Si os pecados, as dores e os sofrimentos de todas as pessoas que já viveram, embora quase nenhum dos viventes naquela ocasião tivesse consciência do que estava ocorrendo. Os acontecimentos mais importantes da eternidade geralmente transcorrem sem muita atenção do mundo. Mas Deus, o Pai, sabia. Ele ouviu a súplica de Seu Filho fiel: “Pai, se queres, passa de mim este cálice, porém não se faça a minha vontade, senão a tua. E apareceu-lhe um anjo do céu, que o fortalecia” (Lucas 22:42–43). Embora não estivéssemos lá para testemunhar esse ato de abnegação e submissão, nós somos testemunhas da Expiação de Jesus Cristo. Sempre que nos arrependemos e recebemos o perdão de nossos pecados e todas as vezes que sentimos o poder fortalecedor do Salvador, podemos testificar sobre a realidade do que aconteceu no Jardim do Getsêmani.
Lucas 22:31–34, 54–62; João 18:17–27
Pense a respeito das experiências que Pedro teve com o Salvador — os milagres que ele testemunhou e a doutrina aprendida. Por que então o Salvador disse a Pedro: “Quando te converteres, fortalece teus irmãos”? (Lucas 22:32; grifo do autor). Ao fazer essa reflexão, pode ser útil pensar no que o élder David A. Bednar ensinou sobre a diferença entre ter um testemunho e ser verdadeiramente convertido? (ver “Convertidos ao Senhor”, A Liahona, novembro de 2012, p. 106).
Ao ler sobre as experiências de Pedro em Lucas 22:31–34, 54–62 (ver também João 18:17–27), pense em sua própria conversão. Você já se sentiu tão comprometido que, assim como Pedro, estava “pronto para ir [com o Salvador] até a prisão e a morte”? (Lucas 22:33). Por que esses sentimentos às vezes desaparecem? Todos os dias, temos oportunidades de negar o Salvador ou de testemunhar sobre Ele; o que você vai fazer para ser uma testemunha Dele diariamente? Que outras lições você aprendeu com o exemplo de Pedro?
Durante sua leitura do Novo Testamento, observe os sinais da conversão contínua de Pedro. Observe também as maneiras pelas quais Pedro aceitou o encargo dado pelo Senhor para “[fortalecer] teus irmãos” (Lucas 22:32; ver Atos 3–4).
Ver também Marcos 14:27–31.
O presidente Russell M. Nelson nos convida a “[investir] tempo em aprender sobre o Salvador e Seu sacrifício expiatório” (“Invocando o poder de Jesus Cristo em nossa vida”, A Liahona, maio de 2017, p. 41).
Pense a respeito do que pode fazer para aceitar o convite do presidente Nelson. Você pode iniciar refletindo em espírito de oração sobre a sofrimento do Salvador no Getsêmani, conforme descrita nesses versículos, e registrar as impressões e perguntas que vierem à sua mente.
Para um estudo ainda mais aprofundado do Salvador e de Sua Expiação, procure encontrar outras escrituras para responder perguntas como as seguintes:
Por que a Expiação do Salvador foi necessária? (Ver 2 Néfi 2:5–10, 17–26; 9:5–26; Alma 34:8–16; 42:9–26.)
O que o Salvador sentiu durante Seu sofrimento? (Ver Isaías 53:3–5; Mosias 3:7; Alma 7:11–13; Doutrina e Convênios 19:16–19.)
Como o sofrimento de Jesus Cristo afeta minha vida? (Ver João 10:10–11; Hebreus 4:14–16; 1 João 1:7; Alma 34:31; Morôni 10:32–33; Dallin H. Oaks, “Fortalecidos pela Expiação de Jesus Cristo”, A Liahona, novembro de 2015, p. 61.)
Tenho outras perguntas:
Ao aprender sobre o que ocorreu no Getsêmani, pode ser interessante saber que Getsêmani era um jardim de oliveiras onde havia uma prensa de oliva, usada para esmagar as azeitonas e extrair o azeite usado para iluminação, alimento e também medicação (ver Lucas 10:34). Como o processo de extrair azeite pode simbolizar o que o Salvador fez por nós no Getsêmani? Para obter algumas ideias, leia a mensagem do élder D. Todd Christofferson em “Permanecei no meu amor” (A Liahona, novembro de 2016, p. 48).
Ver também Mateus 26:36–46; Marcos 14:32–42.
Pôncio Pilatos, como líder político, conhecia o poder e os reinos deste mundo. Mas Jesus estava falando de um tipo muito diferente de reino. Ao se lembrar do que leu a respeito da vida do Salvador, quais evidências você percebe de que o “reino [Dele] não é deste mundo”? (João 18:36). Por que é importante que você saiba disso? O que mais chama sua atenção nas palavras que Jesus disse a Pilatos?
Como você acha que Pedro se sentiu ao saber que Jesus havia orado por ele e pela sua fé? Por quem podemos orar, “para que a [sua] fé não desfaleça”? (versículo 32).
Aprender sobre o sofrimento do Salvador no Getsêmani pode ser uma experiência sagrada para sua família. Durante seu estudo de Lucas 22:39–46, pense no que você pode fazer para construir um espírito reverente e adorador. Juntos, vocês podem tocar ou cantar alguns dos hinos ou músicas para crianças preferidos de sua família a respeito do Salvador. Vocês podem ver obras de arte relacionadas ou assistir a um vídeo como “O Salvador Sofre no Getsêmani” (ChurchofJesusChrist.org). Ao ler os versículos, os membros da família podem compartilhar passagens que sejam especialmente significativas para eles — talvez uma passagem que os ajude a sentir o amor do Salvador (ver também Mateus 26:36–46; Marcos 14:32–42). Você também pode convidá-los para prestarem seus testemunhos sobre Jesus Cristo e Sua Expiação.
Os membros da família podem contar experiências nas quais aprenderam a dizer “porém não se faça a minha vontade, senão a tua”.
O que esses versículos nos ensinam sobre Jesus?
Como responderíamos à pergunta de Pilatos: “Que é a verdade?” (versículo 38). Para algumas ideias, ver João 8:32; Doutrina e Convênios 84:45; 93:23–28 e “A verdade o que é?”, Hinos, nº 171.
Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.
Hino sugerido: “Assombro me causa”, Hinos, nº 112.
Aperfeiçoar o estudo pessoal
Estude as palavras dos profetas e apóstolos modernos. Leia o que os profetas e apóstolos modernos ensinaram sobre as verdades que encontrar nas escrituras. Por exemplo, na edição mais recente da conferência geral na revista Liahona, você pode pesquisar no índice por assunto pelo tópico “Expiação” (ver Ensinar à Maneira do Salvador, pp. 20–21).
Mateus 27; Marcos 15; Lucas 23; João 19
Eis o Homem, de Antonio Ciseri
“Está consumado”
Mateus 27; Marcos 15; Lucas 23 e João 19 incluem descrições das horas finais da vida mortal do Salvador. Procure sentir o amor do Salvador por você à medida que estuda sobre Seu sacrifício e Sua morte.
Registre suas impressões
Em cada palavra e ação, Jesus Cristo exemplificou o puro amor — o que o apóstolo Paulo chamou de caridade (ver 1 Coríntios 13). Em nenhum outro momento isso se mostrou mais evidente do que durante as horas finais da vida mortal do Salvador. Seu silêncio solene quando confrontado com as falsas acusações demonstrou que Ele “não se [irritava]” (1 Coríntios 13:5). Sua disposição de Se submeter a açoites, ao escárnio e à Crucificação — apesar de ser capaz de interromper o próprio tormento — demonstrou que Ele foi um “[sofredor]” e “tudo [sofreu]” (1 Coríntios 13:4, 7). Sua compaixão para com Sua mãe e a misericórdia dirigida a Seus crucificadores — mesmo durante Seu sofrimento incomparável — revelaram que Ele “não [buscava] os seus interesses” (1 Coríntios 13:5). Em Seus momentos finais na Terra, Jesus estava fazendo o que havia feito durante Seu ministério mortal: ensinando-nos pelo exemplo. De fato, a caridade é o “puro amor de Cristo” (Morôni 7:47).
Mateus 27; Marcos 15; Lucas 23; João 19
Embora o Salvador tivesse o poder de convocar “legiões de anjos” (Mateus 26:53), Ele escolheu voluntariamente suportar julgamentos injustos, zombaria cruel e dor física inimaginável. Por que Ele fez isso? “Por causa de sua amorosa bondade”, testificou Néfi, “e longanimidade para com os filhos dos homens” (1 Néfi 19:9).
Você pode iniciar seu estudo das horas finais do Salvador lendo 1 Néfi 19:9. Onde em Mateus 27; Marcos 15; Lucas 23 e João 19 você pode encontrar exemplos de cada coisa que Néfi declarou que Jesus sofreria?
“[A humanidade] julgá-Lo-á como uma coisa sem valor”
“[Eles] O açoitam”
“Ferem-No”
“Cospem Nele”
Quais passagens ajudam a sentir a “amorosa bondade” do Salvador? Que pensamentos ou sentimentos você tem ao ler esses relatos? Você pode registrá-los ou compartilhá-los com alguém.
Ver também os vídeos “Jesus é Condenado Perante Pilatos” e “O Salvador É Açoitado e Crucificado” em ChurchofJesusChrist.org.
Mateus 27:27–49, 54; Marcos 15:16–32; Lucas 23:11, 35–39; João 19:1–5
Embora Jesus tenha suportado a zombaria durante Seu ministério, ela se tornou mais intensa durante Seu flagelo e Sua Crucificação. Mas essa zombaria não podia mudar a verdade: Jesus Cristo é o Filho de Deus. Ao ler sobre a humilhação que Jesus suportou, pense sobre a oposição e zombaria que a Sua obra enfrenta hoje em dia. Que sentimentos você teve a respeito de suportar a oposição? O que o impressiona sobre as palavras do centurião em Mateus 27:54?
Durante um de Seus momentos mais pungentes na cruz, Jesus, que sempre havia confiado em Seu Pai Celestial, repentinamente Se sentiu abandonado. Ler sobre isso pode levá-lo a pensar nos momentos em que se sentiu distante de Deus. Você pode ponderar como o sacrifício do Salvador na cruz torna possível que você supere essa distância. Como testificou o élder Jeffrey R. Holland: “Por ter Jesus trilhado esse caminho tão longo e solitário completamente sozinho, nós não temos de fazer isso. (…) Proclamada do cume do Calvário, soa a verdade que afirma que nunca estaremos sós ou desassistidos, mesmo que às vezes nos sintamos assim” (“Não havia ninguém com Ele”, A Liahona, maio de 2009, p. 88). Ao ler o restante da mensagem do élder Holland, pense em como o Salvador pode ajudá-lo a superar a solidão.
Como você se sente quando lê as palavras do Salvador em Lucas 23:34? (ver o esclarecimento dado na Tradução de Joseph Smith na nota de rodapé b). Referindo-se às palavras do Salvador, o presidente Henry B. Eyring ensinou: “Devemos perdoar aos que nos ofenderem e não nutrir sentimentos negativos por eles. O Salvador deu o exemplo na cruz. (…) Não conhecemos o coração das pessoas que nos ofendem” (“Ser um”, A Liahona, setembro de 2008, p. 6). Como esse versículo o ajuda se você tiver problemas em perdoar alguém?
Para ajudar seus familiares a aprender sobre os eventos descritos nesses capítulos, compartilhe com eles o “Capítulo 52: Os julgamentos de Jesus” e o “Capítulo 53: A Crucificação de Jesus” (em Histórias do Novo Testamento, pp. 133–138, ou os vídeos correspondentes em ChurchofJesusChrist.org). Vocês também podem assistir juntos a vídeos que ilustram esses eventos: “Jesus é Condenado Perante Pilatos” e “O Salvador É Açoitado e Crucificado” (ChurchofJesusChrist.org). Peça às crianças que recontem as histórias com suas próprias palavras. Os membros da família podem compartilhar o que sentem pelo Salvador por Ele ter sofrido por nós.
Por que Pilatos autorizou que Jesus fosse crucificado mesmo sabendo que Ele era inocente? Quais lições aprendemos com a experiência de Pilatos a respeito de defendermos o que sabemos ser o certo? Pode ser útil para sua família encenar algumas situações que lhe permitam colocar em prática a defesa daquilo que é correto.
Você pode pedir que cada membro da família leia uma ou mais declarações que o Salvador fez enquanto estava na cruz e que estão descritas nesses versículos. Peça que contem o que aprenderam ao ler essas declarações sobre o Salvador e Sua missão.
De que maneira a leitura sobre a Crucificação fortalece seu testemunho de que Jesus é o “Filho de Deus”?
O que aprendemos com esses versículos a respeito de como amar e apoiar os membros da família?
Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.
Hino sugerido: “Em uma cruz Jesus morreu”, Hinos, nº 109.
Aperfeiçoar o ensino
Siga o exemplo do Salvador. “É útil compreender as maneiras pelas quais o Salvador ensinava — os métodos que Ele usava e as coisas que Ele dizia. Mas o poder do Salvador para ensinar e elevar as pessoas veio da maneira como Ele viveu e do tipo de pessoa que Ele era. Quanto mais diligente você for em viver como Jesus Cristo, mais eficiente você será em ensinar como Ele” (Ensinar à Maneira do Salvador, p. 13).
Mateus 28; Marcos 16; Lucas 24; João 20–21
Apascenta Minhas Ovelhas, de Kamille Corry
“[Cristo] já ressuscitou”
Em espírito de oração, leia Mateus 28; Marcos 16; Lucas 24 e João 20–21, refletindo sobre a alegria que você sente em virtude da Ressurreição de Cristo. Quem poderia ser abençoado ouvindo seu testemunho sobre esse evento?
Registre suas impressões
Para muitos observadores, a morte de Jesus de Nazaré parecia ter representado um final irônico para uma vida notável. Não era esse o homem que levantara Lázaro da morte? Não tinha resistido às ameaças de morte por parte dos fariseus repetidamente? Ele havia demonstrado poder para curar a cegueira, a lepra e a paralisia. Até mesmo os ventos e os mares obedeciam a Ele. E ainda assim, lá estava Ele, pendendo de uma cruz, ao declarar: “Está consumado” (João 19:30). Parecia haver até mesmo alguma surpresa sincera nas palavras de zombaria: “Salvou outros, a si mesmo não pode salvar-se” (Mateus 27:42). Mas sabemos que a morte de Jesus não foi o final da história. Sabemos que o silêncio da tumba foi temporário e que a obra salvadora de Cristo estava apenas começando. Ele Se encontra agora não “entre os mortos”, mas entre os vivos (Lucas 24:5). Seus ensinamentos não seriam silenciados, pois Seus discípulos leais pregariam o evangelho em “todas as nações”, confiando em Sua promessa de que Ele estaria “[com eles] todos os dias, até a consumação dos séculos” (Mateus 28:19–20).
Mateus 28; Marcos 16; Lucas 24; João 20
Nessas passagens, você vai estudar sobre um dos acontecimentos mais importantes da história do mundo: A Ressurreição de Jesus Cristo. Ao ler, coloque-se no lugar das pessoas que testemunharam os eventos que envolveram a Ressurreição. O que podemos aprender com suas experiências?
Como você se sente quando lê a respeito da Ressurreição do Salvador? Pense sobre como ela o afetou — sua perspectiva de vida, seus relacionamentos, sua fé em Cristo e sua fé em outras verdades do evangelho.
Ver também Guia para Estudo das Escrituras, “Ressurreição”; Tópicos do Evangelho, “Ressurreição”, topics.ChurchofJesusChrist.org.
Ao ler a experiência dos dois discípulos em viagem que se encontram com o Salvador ressurreto, procure semelhanças com suas experiências como um seguidor de Cristo. De que maneira você pode andar com Ele hoje e convidá-Lo para “ficar” um pouco mais? (Lucas 24:29). Como você reconhece a presença Dele em sua vida? De que maneira o Espírito Santo já testificou a você sobre a divindade de Jesus Cristo?
Ver também “É tarde, a noite logo vem”, “Comigo habita”, Hinos nº 96 e nº 97, respectivamente.
Os relatos da Ressurreição de Jesus Cristo podem ajudar você a entender o que significa ser ressuscitado. Por exemplo, quais verdades você encontra em Lucas 24:36–43 e João 20 sobre corpos ressurretos? Você também pode pesquisar o que outras escrituras contam a respeito da Ressurreição, como 1 Coríntios 15:35–44; Filipenses 3:20–21; 3 Néfi 11:13–15; Doutrina e Convênios 88:27–31; 110:2–3; 130:1, 22.
Algumas pessoas podem se sentir como Tomé, que disse: “Se eu não vir (…) de maneira nenhuma o crerei” (João 20:25). Na sua opinião, por que acreditar sem ver pode ser uma bênção? (ver João 20:29). Pense de que maneira você já foi abençoado por acreditar nas coisas que não viu. O que o ajuda a ter fé no Salvador mesmo sem poder vê-Lo? Como você pode continuar a fortalecer sua fé “nas coisas que se não veem e que são verdadeiras”? (ver Alma 32:16–21; Éter 12:6). Registre em um diário as experiências que o ajudaram a crer em Jesus Cristo, ou compartilhe-as com mais alguém que você conhece.
É interessante comparar a interação do Salvador com Seus apóstolos em João 21 com a primeira vez que Ele ordenou que lançassem suas redes de pesca, registrada em Lucas 5:1–11. Quais semelhanças e diferenças você encontrou? Que conhecimentos sobre discipulado você adquiriu?
Pense em como as palavras do Salvador a Pedro em João 21:15–17 podem se aplicar a você. Existe alguma coisa que o impede de ministrar às ovelhas do Senhor? Qual seria sua resposta se o Senhor perguntasse: “Tu me amas?” Pondere sobre como você pode demostrar seu amor ao Senhor.
Ver também 1 Pedro 5:2–4, 8; Jeffrey R. Holland, “O primeiro grande mandamento”, A Liahona, novembro de 2012, p. 83.
A respeito de Lucas 24:5–6, o presidente Thomas S. Monson disse: “Não há palavras na cristandade que signifiquem mais para mim” (“Ele ressuscitou!”, A Liahona, maio de 2010, p. 89). O que essas palavras significam para você e sua família?
Enquanto sua família lê esses capítulos, preste atenção às pessoas que estiveram em contato com Jesus em cada relato. Por exemplo, o que chama sua atenção com relação às pessoas que visitaram o sepulcro do Salvador? O que você pode aprender com as palavras ou as ações dos apóstolos ou dos discípulos no caminho para Emaús?
Vocês podem cantar juntos “Jesus da morte ressurgiu?” (Música para as Crianças, p. 45). Lembrem-se de alguém que sua família conhece e que faleceu, e conversem sobre como as verdades trazidas por essa música confortam vocês.
Nesses versículos, o que Jesus pede que Seus apóstolos façam? Como podemos ajudar na realização dessa obra? Os membros da família podem compartilhar experiências em que sentiram que o Senhor estava “cooperando com eles”, para que pudessem cumprir Seus propósitos (Marcos 16:20).
Quando estiverem fazendo uma refeição juntos, leiam esses versículos. Isso pode acrescentar algum significado às palavras do Salvador “apascenta as minhas ovelhas”. Com base no que Jesus ensinou a respeito das ovelhas no Novo Testamento (ver, por exemplo, Mateus 9:35–36; 10:5–6; 25:31–46; Lucas 15:4–7; João 10:1–16), por que alimentar as ovelhas é uma boa forma de descrever o ato de servir aos filhos de Deus? De que maneira essa analogia nos ensina sobre o amor que o Pai Celestial e Jesus têm por nós?
Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.
Sugestão de hino: “Jesus da morte ressurgiu?”, Músicas para Crianças, p. 45.
Aperfeiçoar o estudo pessoal
Use músicas para convidar o Espírito e aprender a doutrina. Ouvir ou cantar hinos como “Cristo é já ressuscitado” (Hinos, nº 119) pode convidar o Espírito e ajudar você a compreender a Ressurreição do Salvador.
Dia de Pentecostes, de Sidney King
“Ser-me-eis testemunhas”
Ao ler Atos 1–5, o Espírito Santo pode inspirá-lo a encontrar verdades que são importantes para sua vida. Anote os versículos que o impressionem e procure oportunidades de compartilhar o que você está aprendendo.
Registre suas impressões
Alguma vez já se perguntou o que Pedro teria pensado e sentido quando esteve “com os olhos fitos no céu”, com os outros apóstolos, na ocasião em que Jesus subiu aos céus para Seu Pai? (Atos 1:10). A Igreja fundada pelo Filho de Deus agora estava sob os cuidados de Pedro. A tarefa de conduzir o esforço de “[ensinar] todas as nações” recaiu então sobre ele (Mateus 28:19). No entanto, não encontramos indício algum no livro de Atos de que ele tivesse se sentido despreparado ou temeroso. O que encontramos são exemplos destemidos de testemunho e conversão, curas milagrosas, manifestações espirituais e um crescimento considerável da Igreja. Essa continuava sendo a Igreja do Salvador, ainda conduzida por Ele. De fato, o livro Atos dos Apóstolos também poderia ter o nome de Atos de Jesus Cristo conduzidos por Seus apóstolos. Guiado pela manifestação do Espírito, Pedro deixou de ser o pescador sem instrução que Jesus havia encontrado às margens do mar da Galileia. Também já não era mais o homem angustiado que, apenas poucas semanas antes, havia chorado amargamente por haver negado seu conhecimento de Jesus de Nazaré.
No livro de Atos, você vai ler declarações poderosas a respeito de Jesus Cristo e Seu evangelho. Também observará como o evangelho pode transformar pessoas — incluindo você mesmo — em discípulos valentes como Deus espera que sejam.
Atos 1:1–8, 15–26; 2:1–42; 4:1–13, 31–33
O livro de Atos registra os esforços dos apóstolos no estabelecimento da Igreja de Jesus Cristo após o Salvador subir aos céus. Embora Jesus Cristo não estivesse mais sobre a Terra, Ele guiou a Igreja por revelação por meio do Espírito Santo. Pense em como o Espírito Santo guiou os novos líderes da Igreja de Cristo ao examinar as passagens a seguir: Atos 1:1–8, 15–26; 2:1–42; 4:1–13, 31–33.
Como membros da Igreja de Cristo hoje, cada um de nós tem a responsabilidade de participar da obra de salvação e exaltação — e de viver o evangelho de Jesus Cristo, cuidar dos necessitados, convidar outros a se achegarem a Cristo e unir as famílias para a eternidade (ver Manual Geral, item 1.2). O que você pode aprender com os apóstolos da antiguidade sobre como confiar no Espírito Santo para guiar seus esforços?
Ver também Guia para Estudo das Escrituras, “Espírito Santo”.
Você já imaginou “[compungindo-se] em seu coração”, da mesma forma que os judeus no dia de Pentecostes? (Atos 2:37). Talvez você tenha feito algo do qual sentiu remorso, ou porventura deseje simplesmente mudar sua vida. O que você deve fazer quando experimentar esses sentimentos? O conselho de Pedro aos judeus está em Atos 2:38. Observe como os primeiros princípios e ordenanças do evangelho (tal como fé, arrependimento, batismo e dom do Espírito Santo — referidos algumas vezes como a doutrina de Cristo) afetaram esses conversos, conforme está registrado em Atos 2:37–47.
Pode ser que você já tenha sido batizado e recebido o dom do Espírito Santo, então como pode prosseguir na aplicação da doutrina de Cristo? Pense nessas palavras do élder Dale G. Renlund: “Podemos ser aperfeiçoados (…) de maneira constante e progressiva: exercendo fé [em Cristo], arrependendo-nos, tomando o sacramento para renovar os convênios e as bênçãos do batismo e recebendo a presença do Espírito Santo como nosso companheiro constante. Quando agimos dessa forma, tornamo-nos mais semelhantes a Cristo e perseveramos até o fim” (“Santos dos últimos dias, continuem tentando fazer o melhor”, A Liahona, maio de 2015, pp. 56–57).
“Os tempos de refrigério” se referem ao Milênio, quando Jesus Cristo voltará à Terra. Os “tempos da restauração de todas as coisas” se referem à Restauração do evangelho, que prepara o mundo para o Milênio.
O homem coxo tinha esperança de receber esmolas daqueles que vinham ao templo. Mas os servos do Senhor ofereceram muito mais. Ao ler Atos 3, 4:1–31 e 5:12–42, pensem na maneira como o milagre que ocorreu em seguida afetou as pessoas a seguir:
O homem coxo
Pedro e João
As testemunhas no templo
Os sumos sacerdotes e governantes
Outros santos
A leitura de Atos 1:21–26 pode ajudar sua família a debater as bênçãos que recebemos por termos os apóstolos na Terra nos dias de hoje. Os membros da família podem relatar como obtiveram o testemunho de que os apóstolos e profetas dos nossos dias são chamados por Deus. Por que ter esse testemunho é importante?
O que a expressão “compungiram-se em seu coração” poderia significar? Em que momento sentimos algo semelhante a isso? Por que é importante perguntar “Que faremos?” ao recebermos tais sentimentos?
Sua família vai gostar de encenar o relato apresentado nesses versículos. Vocês também podem assistir ao vídeo “Pedro e João Curam um Coxo de Nascença” (ChurchofJesusChrist.org). De que maneira o homem no templo foi abençoado de uma forma diferente do que ele esperava? De que forma reconhecemos as bênçãos inesperadas que são concedidas pelo Pai Celestial?
O que o impressiona na fidelidade de Pedro e João? (ver também o vídeo “Pedro Ensina e É Aprisionado” em ChurchofJesusChrist.org). Como podemos ser destemidos em nossos testemunhos de Jesus Cristo? Pode ser uma boa ideia ajudar as crianças pequenas a praticar compartilhar os testemunhos delas.
Como podemos ajudar nossa família, ala ou comunidade a se tornar mais semelhante ao que é descrito em Atos 4:31–37? O que significa ser “um o coração e a alma”? De que formas às vezes “[retemos] parte” da nossa contribuição? Por que essa é uma forma de “[mentir] a Deus”? (Atos 5:2, 4). Como a desonestidade nos afeta espiritualmente?
Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.
Hino sugerido: “Santo Espírito de Deus”, Hinos, nº 80.
Aperfeiçoar o ensino
Escolha um tópico. Deixe que os membros da família se revezem na escolha de um assunto de Atos 1–5 para estudarem em conjunto.
Conversão no caminho de Damasco, de Michelangelo Merisi da Caravaggio
“Senhor, que queres que eu faça?”
Comece lendo Atos 6–9. As ideias de estudo neste esboço podem ajudá-lo a identificar princípios importantes nesses capítulos, embora você possa encontrar outros em seu próprio estudo.
Registre suas impressões
Se havia alguém que não aparentava ter a menor chance de se converter, esse provavelmente era Saulo — um fariseu com a fama de perseguir os cristãos. Portanto, quando o Senhor orientou um discípulo chamado Ananias a procurar Saulo e oferecer a ele uma bênção, a hesitação de Ananias se mostrou compreensível. “Senhor”, disse ele, “de muitos ouvi acerca deste homem, quantos males tem feito aos teus santos” (Atos 9:13). Mas o Senhor conhecia o coração de Saulo e o seu potencial, e tinha uma missão em mente para ele: “Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim vaso escolhido, para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis e dos filhos de Israel” (Atos 9:15). Sendo assim Ananias obedeceu, e quando veio a encontrar seu antigo perseguidor, dirigiu-se a ele como “Irmão Saulo” (Atos 9:17). Se Saulo foi capaz de mudar tão completamente e Ananias pôde recebê-lo tão abertamente, será que podemos assumir que determinadas pessoas nunca poderão mudar — inclusive nós mesmos?
Uma igreja em crescimento significava uma necessidade crescente de discípulos para servir no reino. De acordo com Atos 6:1–5, quais eram as qualidades que os doze apóstolos buscavam naqueles que poderiam servir com eles? Ao ler Atos 6–8, observe como essas qualidades, assim como outras, foram evidenciadas em pessoas como Estêvão e Filipe. O que faltava a Simão, e o que podemos aprender sobre ele em seu desejo de mudar?
Existe algo que o inspire a mudar para garantir que seu coração esteja “reto diante de Deus”? (Atos 8:21–22). De que maneira essa mudança pode abençoá-lo à medida que servir a Deus?
Os líderes judeus eram responsáveis por preparar as pessoas para a vinda do Messias. Ainda assim, eles não foram capazes de reconhecer o Messias e O rejeitaram. Como isso aconteceu? Parte da resposta pode ser encontrada nas palavras de Estêvão: “Vós sempre resistis ao Espírito Santo” (Atos 7:51). Em sua opinião, o que significa resistir ao Espírito Santo? Por que resistir ao Espírito Santo nos leva a rejeitar o Salvador e Seus servos?
Ao ler Atos 6–7, procure por outras mensagens que Estêvão ensinou aos judeus. Quais foram as atitudes que ele condenou? Você identifica atitudes semelhantes a essas em sua vida? O que as palavras de Estêvão ensinam a você sobre as consequências de se resistir ao Espírito Santo? Como você pode se tornar mais sensível e receptivo aos influxos do Espírito Santo em sua vida?
Ver também “O Martírio de Estêvão” (vídeo), ChurchofJesusChrist.org.
O que você aprendeu sobre como compartilhar o evangelho a partir do relato em Atos 8:26–39? Como o Espírito Santo ajudou Filipe? De que maneira o processo de compartilhar o evangelho nos torna guias? (Ver Atos 8:31).
Segundo o élder Ulisses Soares, esse relato “é um lembrete do encargo divino que todos recebemos de procurarmos aprender e ensinar o evangelho de Jesus Cristo uns aos outros. (…) Às vezes somos como o homem etíope, precisamos da ajuda de um professor fiel e inspirado; e às vezes somos como Filipe, precisamos ensinar e fortalecer outras pessoas em sua conversão” (“Como poderei eu entender?”, Liahona, maio de 2019, p. 6). Você pode ler o restante da mensagem do élder Soares e refletir sobre como o Espírito Santo pode ajudá-lo a ser um melhor aprendiz e professor do evangelho.
A conversão de Saulo se tornou imediata; ele rapidamente deixou de aprisionar cristãos e passou a pregar sobre Cristo nas sinagogas. Ao ler esse relato, pense por que ele estava tão desejoso de mudar. (Para ler o próprio relato de Saulo sobre sua conversão, ver Atos 22:1–16 e 26:9–18. Observe que, nesses relatos, Saulo é chamado de Paulo [ver Atos 13:9].)
Embora seja verdade que a experiência de Saulo tenha sido incomum — para a maioria das pessoas a conversão é um processo muito mais longo — existe alguma coisa que você pode aprender com Saulo sobre conversão? O que você aprendeu com a maneira pela qual Ananias e os outros discípulos reagiram à conversão de Saulo? O que você pode fazer para aplicar essas lições em sua própria vida? Você pode começar rogando em oração, como Saulo fez: “Senhor, que queres que eu faça?”
Ao ler Atos 9:36–42, pense em como Tabita foi um instrumento nas mãos de Deus. Que inspiração o exemplo dela lhe traz?
Ver também Dieter F. Uchtdorf, “À espera, na estrada para Damasco”, A Liahona, maio de 2011, p. 70; “A Estrada para Damasco” (vídeo), ChurchofJesusChrist.org.
Compare os relatos de Estêvão em Atos 6:8 e Atos 7:51–60 com as narrativas do Salvador em Lucas 23:1–46. Como Estêvão seguiu o exemplo do Salvador?
Como o Espírito Santo abençoou Estêvão quando ele estava sendo perseguido? Quando foi que recebemos o fortalecimento através do Espírito Santo em momentos difíceis?
Um aguilhão é uma lança pontuda usada para conduzir animais. Frequentemente os animais reagiam quando eram picados, o que fazia com que a lança picasse mais profundamente o couro dos animais. Como essa analogia às vezes se aplica a nós? O que podemos fazer para aceitar melhor a correção do Senhor?
Convide os membros da família a desenharem as histórias em Atos 9:32–43. O que podemos aprender sobre o verdadeiro discipulado com essas histórias? Como uma pessoa que está “cheia de boas obras”, como Tabita, pode ajudar outras pessoas a crerem no Senhor? (Ver Atos 9:36; “Capítulo 60: Pedro devolve a vida a Tabita” em Histórias do Novo Testamento, p. 156, ou o vídeo correspondente em ChurchofJesusChrist.org.)
Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.
Hino sugerido: “Aonde mandares irei”, Hinos, nº 167.
Aperfeiçoar o estudo pessoal
Aplique as escrituras à sua vida. Durante a leitura, pense em como as histórias e os ensinamentos das escrituras se aplicam à sua vida. Por exemplo, quais oportunidades você tem de servir outras pessoas, como Tabita fez em Atos 9:36–39?
“E a palavra de Deus crescia e se multiplicava”
Leia Atos 10–15 cuidadosamente, dando tempo para que o Espírito o guie com ideias e sentimentos. O que você pode aprender nesses capítulos?
Registre suas impressões
Durante seu ministério mortal, Jesus Cristo desafiava com frequência as tradições e as crenças enraizadas nas pessoas. Isso não terminou após Ele ser levado aos céus, pois Ele continuou guiando Sua Igreja por meio da revelação. Por exemplo, durante a vida de Jesus, Seus discípulos pregaram o evangelho apenas aos seus concidadãos judeus. Porém, logo após o Salvador morrer e Pedro se tornar o líder da Igreja na Terra, Jesus Cristo revelou a Pedro que era chegado o tempo para o evangelho ser pregado aos não judeus. A ideia de compartilhar o evangelho com os gentios não é surpreendente hoje em dia, portanto qual é a lição que aprendemos com esse relato? Talvez uma lição seja que tanto na Igreja antiga quanto na Igreja moderna, o Salvador amoroso guia Seus líderes escolhidos (ver Amós 3:7; Doutrina e Convênios 1:38). A revelação contínua é uma característica essencial da Igreja verdadeira e viva de Jesus Cristo. Da mesma forma que Pedro, precisamos estar desejosos de aceitar revelação contínua e viver “de toda palavra de Deus” (Lucas 4:4), incluindo “tudo o que Deus revelou, em tudo o que Ele revela agora” e “muitas coisas grandiosas e importantes” que Ele ainda revelará “relativas ao Reino de Deus” (Regras de Fé 1:9).
Durante gerações, os judeus acreditaram serem eles da “semente de Abraão” ou descendentes literais de Abraão, o que significava serem eles pessoas aceitas e escolhidas por Deus (ver Lucas 3:8). Eles consideravam qualquer outra pessoa um gentio “impuro”, inaceitável para Deus. Em Atos 10, o que o Senhor ensinou a Pedro sobre quem “é aceito por ele”? (Atos 10:35). Qual é a evidência encontrada nesse capítulo de que Cornélio tinha uma vida aceitável diante do Senhor? Pense no que significa a declaração “Deus não faz acepção de pessoas” (versículo 34; ver também 1 Néfi 17:35). Por que é importante que você saiba dessa verdade?
Da mesma forma que os judeus olhavam com desprezo aqueles que não eram da semente de Abraão, alguma vez você já se deparou fazendo suposições maldosas ou desinformadas a respeito de pessoas que são diferentes de você? Como você pode superar essa tendência? Pode ser interessante fazer uma coisa simples nos próximos dias: Sempre que você estiver em contato com alguém, procure pensar em sua mente: “Essa pessoa é um filho de Deus”. Fazendo isso, quais são as mudanças que você vai notar em sua maneira de pensar e se relacionar com outras pessoas?
Ver também 1 Samuel 16:7; 2 Néfi 26:13, 33; Russell M. Nelson, “Permita que Deus prevaleça”, Liahona, novembro de 2020, p. 92; “Revelação de Pedro para Levar o Evangelho aos Gentios” (vídeo), ChurchofJesusChrist.org.
Quando Pedro teve a visão descrita em Atos 10, a princípio ele resistiu em compreender e se mostrou “perplexo consigo mesmo sobre o que seria aquela visão” (versículo 17). Mas, à medida que Pedro procurava entender, o Senhor concedeu a ele uma compreensão maior. Ao ler Atos 10, 11 e 15, note como o entendimento de Pedro sobre essa visão se tornou mais profundo com o tempo. De que maneira você pôde buscar e receber uma compreensão maior de Deus quando teve dúvidas?
Atos 10, 11 e 15 acrescentam situações nas quais o Senhor orientou Seus servos por meio de revelação. Para ajudá-lo, anote o que encontrar a respeito de revelação ao ler esses capítulos. De que maneira o Espírito fala com você?
Ver também Tópicos do Evangelho, “Revelação”, topics.ChurchofJesusChrist.org; Quentin L. Cook, “A bênção da revelação contínua aos profetas e da revelação pessoal para guiar nossa vida”, Liahona, maio de 2020, p. 96; “A Assembleia em Jerusalém” (vídeo), ChurchofJesusChrist.org.
O que significa para alguém ser chamado de cristão? (ver Atos 11:26). O que significa para você ser conhecido como cristão? Pense no que significam os nomes. Por exemplo, o que seu nome de família significa para você? Por que o nome da Igreja é importante para você? (Ver Doutrina e Convênios 115:4). O que significa para você tomar sobre si o nome de Jesus Cristo por convênio? (ver Doutrina e Convênios 20:77).
Ver também Mosias 5:7–15; Alma 46:13–15; 3 Néfi 27:3–8; Russell M. Nelson, “O nome correto da Igreja”, Liahona, novembro de 2018, p. 87.
Já passamos por experiências espirituais e posteriormente sentimos dúvida sobre o que sentimos ou aprendemos? Quais conselhos podemos compartilhar uns com os outros para nos ajudar a vencer nossas dúvidas? (Ver Neil L. Andersen, “Lembranças espirituais determinantes”, Liahona, maio de 2020, p. 18.)
Como você poderia ensinar à sua família que “Deus não faz acepção de pessoas”? (Atos 10:34). Enquanto sua família lê esses versículos, você pode mostrar imagens de pessoas de diferentes origens e culturas. Como as verdades nesses versículos influenciam nossas ações? (ver, por exemplo “Eu andarei contigo”, Músicas para Crianças, pp. 78–79).
Sua família pode encenar o relato em que Pedro é lançado na prisão e os membros da Igreja se reúnem e oram por ele. Em que momentos fomos abençoados pela oração? Há alguém por quem nos sentimos motivados a orar, tal como um líder da Igreja ou um ente querido? O que significa oferecer “contínua oração”? (Atos 12:5; ver também Alma 34:27).
Ao lerem juntos esse capítulo, alguns membros da família poderão anotar as bênçãos recebidas pelos discípulos e pela Igreja. Os outros familiares podem registrar a oposição e provações experimentadas pelos discípulos. Por que Deus permite que coisas ruins aconteçam, especialmente a pessoas boas?
Esses versículos descrevem um desentendimento ocorrido na Igreja a respeito de os conversos precisarem ou não guardar a lei de Moisés, incluindo a circuncisão. O que os apóstolos fizeram a respeito desse desentendimento? O que esse exemplo nos ensina sobre como os líderes da Igreja conduzem a obra da Igreja?
Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.
Música sugerida: “Eu andarei contigo”, Músicas para Crianças, pp. 78–79.
Aperfeiçoar o ensino
Faça um desenho. As gravuras podem ajudar os membros da família a visualizar ensinamentos das escrituras e histórias. Você pode convidar os membros da família a desenhar o que você leu, como a visão de Pedro descrita em Atos 10.
“O Senhor nos [chamou] para lhes anunciarmos o evangelho”
Ao ler sobre os esforços de Paulo para pregar o evangelho, o Espírito pode inspirar você com ideias e sentimentos. Registre essas impressões e faça planos para segui-las.
Registre suas impressões
Entre as palavras finais do Senhor a Seus apóstolos estava o mandamento: “Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado” (Mateus 28:19–20). Embora os apóstolos não o tivessem feito efetivamente em todas as nações, Atos 16–21 claramente mostra que Paulo e seus companheiros tiveram um progresso significativo ao estabelecer a Igreja. Eles ensinaram, batizaram e conferiram o dom do Espírito Santo. Fizeram milagres, até mesmo levantando um homem da morte, e profetizaram a Grande Apostasia (Atos 20:7–12, 28–31). E a obra a que eles deram início continua com os apóstolos hoje, com discípulos dedicados como vocês, que estão ajudando a cumprir o comissionamento do Salvador de uma forma como Paulo nunca poderia ter imaginado. Talvez você tenha conhecimento de pessoas que não conheçam o Pai Celestial ou Seu evangelho. Provavelmente você tenha sentido o “seu espírito se [revoltar] em si mesmo”, o que o levou a compartilhar com eles o que sabia sobre o Salvador (Atos 17:16). Se você seguir o exemplo de humildade e destemor de Paulo ao compartilhar o evangelho, poderá encontrar alguém que “o Senhor lhe [tenha aberto] o coração” (Atos 16:14).
O profeta Joseph Smith declarou: “Ninguém pode pregar o evangelho sem o Espírito Santo” (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph Smith, 2007, p. 349). Ao ler Atos 16–21, pondere por que a declaração do profeta é verdadeira. Observe as ocasiões em que o Espírito ajudou Paulo e seus companheiros. Quais são as bênçãos recebidas por eles ao seguirem o Espírito? Quando foi que você sentiu o Espírito lhe sussurrar em seus esforços para compartilhar o evangelho?
Ser lançado na prisão por pregar o evangelho pode parecer uma desculpa razoável para se interromper a pregação. Mas, para Paulo e Silas, isso se transformou em uma oportunidade para converter um carcereiro (ver Atos 16:16–34). Por meio de Atos 16–21, procure outros exemplos da disposição de Paulo em compartilhar seu testemunho com todas as pessoas. Por que você acha que ele foi tão corajoso e destemido? O que podemos aprender com o exemplo de Paulo?
Existem muitas outras experiências de se compartilhar o evangelho em Atos 16–21. Ao estudar esses capítulos, busque mensagens que se aplicam especialmente a você.
Ver também Dieter F. Uchtdorf, “Obra missionária: Compartilhar o que está em seu coração”, Liahona, maio de 2019, p. 15.
Em Atenas, Paulo encontrou um povo de opiniões e perspectivas religiosas diversas. Eles estavam sempre procurando “ouvir alguma coisa nova”, e o que Paulo tinha para oferecer era realmente algo inédito (ver Atos 17:19–21). Os gregos adoravam muitos deuses, incluindo até mesmo um denominado “Deus Desconhecido” (Atos 17:23), mas também acreditavam que os deuses eram poderes ou forças inanimadas, personificados, mas certamente não o nosso Pai. Pense no que Paulo disse a eles para ajudá-los a vir a conhecer Deus. O que significa para você ser a “geração de Deus”? (Atos 17:29). Em sua opinião, qual é a diferença entre ser um filho de Deus ou apenas uma de Suas criações? Como o entendimento dessa verdade influencia o modo como você vê a si mesmo e as outras pessoas?
Se você estivesse ao lado de Paulo enquanto ele testificava, o que você poderia declarar aos antigos gregos sobre nosso Pai Celestial? Você conhece alguém que se beneficiaria do seu testemunho?
Ver também Romanos 8:16; 1 João 5:2; “Somos Filhos de Deus” (vídeo), ChurchofJesusChrist.org.
Para aprofundar o entendimento da sua família sobre Atos 16–21, vocês podem estudar o mapa no final deste esboço e procurar as cidades mencionadas nesses capítulos em que Paulo pregou o evangelho. De quais recursos dispomos hoje para nos ajudar a levar o evangelho a todas as nações?
Para inspirar sua família a compartilhar o evangelho, mostre um ou mais vídeos da seção “Compartilhar o Evangelho”, na Biblioteca do Evangelho.
Como podemos ser mais semelhantes aos santos nesses versículos? O que significa “de bom grado [receber] a palavra”? (Atos 17:11). O que podemos fazer para ser “[poderosos] nas escrituras”? (Atos 18:24).
Esses versículos podem ajudar sua família a conversar sobre a importância de ser batizado e confirmado. Para compreender melhor as verdades em Atos 19:1–7, vocês podem falar sobre algo que não tem utilidade se não estiver junto com outra coisa, como, por exemplo, um celular sem bateria. Ou você pode compartilhar este ensinamento do profeta Joseph Smith: “O batismo pela água é apenas metade do batismo e de nada serve sem a outra metade — ou seja, o batismo do Espírito Santo” (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph Smith, p. 100). Por que o batismo “de nada serve” sem o recebimento do dom do Espírito Santo? (ver 3 Néfi 27:19–20; Moisés 6:59–61).
Ao ler Atos 19:18–20, observe o valor dos bens que as pessoas estavam dispostas a abandonar para aceitar o evangelho (ver versículo 19). Existem bens terrenos ou atividades das quais precisamos abrir mão para receber as bênçãos celestiais?
Em qual ocasião sua família viveu o ensinamento de Cristo de que “mais bem-aventurada coisa é dar do que receber”? (Atos 20:35). Há alguém que possa ser beneficiado com o serviço, o tempo ou os talentos que sua família poderia oferecer? Conversem sobre algumas ideias e façam planos para ajudar alguém. Como nos sentimos quando servimos a outras pessoas? Por que mais bem-aventurada coisa é dar do que receber?
Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.
Hino sugerido: “Sou um filho de Deus”, Músicas para Crianças, pp. 2–3.
Aperfeiçoar o estudo pessoal
Registre suas impressões. “Quando você registra as impressões espirituais, demonstra ao Senhor que valoriza Sua orientação e Ele o abençoará com revelações mais frequentes” (Ensinar à Maneira do Salvador, p. 12; ver também p. 30).
“Ministro e testemunha”
As impressões advindas do Espírito Santo frequentemente são serenas e muitas vezes momentâneas. Ao registrar suas impressões, você pode refletir sobre elas de maneira mais aprofundada. Ao ler Atos 22–28, anote os pensamentos e as considerações que vierem até você e reserve um tempo para ponderar
Registre suas impressões
“Quando estamos a serviço do Senhor”, prometeu o presidente Thomas S. Monson, “temos o direito de receber Sua ajuda” (“Aprender, fazer e ser”, A Liahona, novembro de 2008, p. 62). No entanto, não estamos designados para um percurso suave ou uma sucessão infindável de sucessos. Como evidência disso, não precisamos procurar mais do que Paulo, o apóstolo. Sua missão, declarada pelo Salvador, foi “levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis e dos filhos de Israel” (Atos 9:15). Nos capítulos 22–28 de Atos, vemos Paulo cumprindo seu chamado e se defrontando com uma grande oposição — acorrentado, aprisionado, sofrendo abuso físico, um naufrágio e até mesmo o ataque de uma serpente. Mas também vemos que Jesus “apresentando-se-lhe, disse: Paulo, tem bom ânimo” (Atos 23:11). As experiências de Paulo são uma lembrança inspiradora de que o chamado do Senhor “para [declarar Seu] evangelho com som de regozijo” vem com a promessa: “Rejubilai-vos e alegrai-vos, porque estou no meio de vós” (Doutrina e Convênios 29:4–5; ver também Mateus 28:19–20).
Quando Paulo proferiu os testemunhos poderosos que estão registrados em Atos 22 e 26, ele foi aprisionado pelos soldados romanos. As pessoas a quem ele pregou tinham o poder de condená-lo à morte. Ainda assim ele escolheu, de forma destemida, prestar testemunho de Jesus Cristo e da “visão celestial” (Atos 26:19) que havia recebido. O que inspira você nessas palavras? Pense nas oportunidades que você tem de prestar testemunho. Por exemplo, seus amigos sabem o que você sente por Jesus Cristo? Quando foi a última vez em que compartilhou com sua família a maneira como obteve seu testemunho do evangelho?
Quando o jovem Joseph Smith foi ridicularizado por falar sobre sua Primeira Visão, o profeta foi inspirado pela forma como Paulo testificou de sua visão (ver Joseph Smith—História 1:24–25). Como você resumiria o que Joseph Smith aprendeu com Paulo? O que você aprende nesses versículos com essas duas testemunhas de Jesus Cristo?
Ver também Neil L. Andersen, “Falamos de Cristo”, Liahona, novembro de 2020, p. 88.
Atos 23:10–11; 27:13–25, 40–44
Como se pode observar claramente no ministério de Paulo, as dificuldades em nossa vida não são um sinal de que Deus desaprova o trabalho que fazemos. Na verdade, algumas vezes durante as dificuldades é que sentimos mais fortemente Seu apoio. Pode ser interessante rever o que você já estudou sobre o ministério de Paulo e relacionar algumas das coisas em que ele perseverou (ver, por exemplo, Atos 14:19–20; 16:19–27; 21:31–34; 23:10–11; 27:13–25, 40–44). Como o Senhor Se manteve ao lado de Paulo? Como Ele Se mantém ao seu lado?
Atos 24:24–27; 26:1–3, 24–29; 27
Durante seu ministério, Paulo prestou um testemunho poderoso de Jesus Cristo e de Seu evangelho. Muitas pessoas aceitaram seu testemunho embora nem todas o fizessem. Ao ler Atos 24:24–27 e Atos 26:1–3, 24–29, escreva algumas palavras e frases que mostrem como os seguintes oficiais romanos na Judeia reagiram aos ensinamentos de Paulo:
Félix
Festo
Rei Agripa
Durante sua viagem a Roma para ser julgado por César, Paulo profetizou que “dano, e (…) muita perda” sobreviriam ao navio e a seus passageiros (Atos 27:10). Leia o capítulo 27 para verificar como os companheiros de viagem de Paulo reagiram a suas advertências. Você pode tirar alguma lição para si mesmo com essa experiência?
Alguma vez você chegou a reagir como essas pessoas ao ouvir os ensinamentos dos líderes da Igreja? Quais são algumas das possíveis consequências de reagir dessa forma? Com esses relatos, o que você aprendeu a respeito de dar ouvidos ao conselho do Senhor por meio de Seus servos?
Ver também 2 Néfi 33:1–2; D. Todd Christofferson, “A voz de advertência”, A Liahona, maio de 2017, p. 108; “Seguir o profeta vivo”, Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Ezra Taft Benson, 2014, pp. 157–166.
Antes de sua conversão, Paulo apresentava uma longa história de ofensas contra Deus. Mas, por conta de seu desejo de se arrepender, ele foi capaz de dizer: “E por isso procuro sempre ter uma consciência sem ofensa, tanto para com Deus como para com os homens” (ver também Doutrina e Convênios 135:4–5). Como podemos manter nossa consciência livre de ofensas para com Deus e outras pessoas?
Nesses versículos, o que o Senhor ordenou que Paulo fizesse? Que oportunidades temos de fazer coisas semelhantes?
Alguém em sua família gosta de cobras? Peça a essa pessoa ou a alguém de sua família que conte as histórias encontradas em Atos 28:1–9. Seus filhos vão gostar de desenhar ilustrações dessas histórias ou encenar uma representação delas. Quais lições podemos tirar desses relatos? Uma delas poderia ser que o Senhor cumpre Suas promessas a Seus servos. Por exemplo, você poderia comparar as promessas feitas em Marcos 16:18 com seu cumprimento nas experiências de Paulo. Você também pode encontrar em uma mensagem de conferência geral recente uma promessa feita por um dos servos do Senhor — talvez uma que seja significativa para sua família — e apresentar em seu lar. Como podemos demonstrar fé de que essa promessa será cumprida?
Da mesma forma que a Igreja nos dias de Paulo (que é chamada de “seita” no versículo 22), também hoje “se fala contra ela”. Na ocasião em que as pessoas falaram contra o Salvador e Sua Igreja, como foi que Paulo respondeu? O que podemos aprender com a experiência de Paulo?
Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.
Hino sugerido: “Vive o Redentor”, Hinos, nº 67.
Aperfeiçoar o ensino
Concentre-se nos princípios que vão abençoar sua família. Ao estudar as escrituras, pergunte a si mesmo: “O que encontro aqui que será especialmente significativo para minha família?” (Ver Ensinar à Maneira do Salvador, p. 17.)
“O poder de Deus para salvação”
Registrar os sussurros o ajudará a se lembrar do que Ele está ensinando a você. Procure também registrar o que sente quanto a esses sussurros.
Registre suas impressões
Na ocasião em que Paulo escreveu esta carta aos membros romanos da Igreja, os quais eram um grupo heterogêneo de judeus e gentios, a Igreja de Jesus Cristo tinha se tornado muito maior do que o pequeno grupo de fiéis da Galileia. Cerca de 20 anos depois da Ressurreição do Salvador, existiam congregações de cristãos em quase todos os lugares onde os apóstolos podiam viajar — inclusive Roma, a capital de um grande império. Ainda assim, se comparada à vastidão do Império Romano, a Igreja era pequena e, muitas vezes, alvo de perseguição. Em tais condições, alguns “[se envergonhavam] do evangelho de Cristo” — mas não Paulo, evidentemente. Paulo sabia e testificou que o verdadeiro poder, “o poder de Deus para salvação”, pode ser encontrado no evangelho de Jesus Cristo (Romanos 1:16).
As epístolas são cartas escritas pelos líderes da Igreja aos santos em várias partes do mundo. O apóstolo Paulo escreveu a maioria das epístolas do Novo Testamento, começando com Romanos e terminando com Hebreus. As epístolas de Paulo são organizadas por tamanho, com exceção de Hebreus (ver Guia para Estudo das Escrituras, “Epístolas Paulinas”). Embora Romanos seja a primeira carta no Novo Testamento, de fato, ela foi escrita perto do final das viagens missionárias de Paulo.
As definições a seguir vão ajudá-lo a compreender melhor a carta aos Romanos:
Quando Paulo escreveu sobre “a lei”, ele estava se referindo à lei de Moisés. A palavra “obras” nos escritos de Paulo se refere às ações exteriores associadas à lei de Moisés. Reflita sobre como a lei de Moisés e as obras exigidas por ela diferem da “lei da fé” descrita em Romanos 3:23–31.
Na antiguidade, a circuncisão era um sinal ou símbolo do convênio que Deus fez com Abraão. Paulo usou o termo “circuncisão” para se referir aos judeus (o povo do convênio) e “incircuncisão” para se referir aos gentios. Pondere o que Romanos 2:25–29 ensina sobre o que realmente significa ser o povo do convênio de Deus. Observe que a circuncisão não é mais considerada um sinal do convênio de Deus com Seu povo (ver Atos 15:23–29).
Esses termos se referem à remissão, ou perdão, do pecado. Quando somos justificados, recebemos o perdão, somos declarados sem culpa e libertos da punição eterna por causa de nossos pecados. Ao ver esses termos, observe o que Paulo ensinou sobre o que torna a justificação possível (ver também Guia para Estudo das Escrituras, “Justificação, Justificar”, scriptures.ChurchofJesusChrist.org). Em Romanos, palavras como “reto” e “retidão” podem ser consideradas sinônimos das palavras “justo” e “justificação”.
Graça é a “[divina] (…) ajuda ou força, concedidas pela imensa misericórdia e amor de Jesus Cristo”. Por meio da graça, todas as pessoas ressuscitarão e receberão a imortalidade. Além disso, “a graça é um poder capacitador que permite a homens e mulheres ganharem a vida eterna e a exaltação depois de fazerem todos os esforços que estiverem a seu alcance”. Não recebemos a graça por meio de nossos esforços; ao invés disso, é a graça que nos concede “força e auxílio para fazermos boas obras que de outra forma não seríamos capazes de realizar se tivessem que fazê-lo por nossos próprios meios” (Bible Dictionary, “Grace”; ver também 2 Néfi 25:23; Dieter F. Uchtdorf, “O dom da graça”, A Liahona, maio de 2015, p. 107; Brad Wilcox, “Sua graça basta”, A Liahona, setembro de 2013, p. 43). Ao ler Romanos, registre o que aprender sobre a graça do Salvador.
Alguns judeus cristãos em Roma ainda acreditavam que a obediência aos ritos e às cerimônias da lei de Moisés traria a salvação. Isso pode parecer como algo que não se aplica a mais ninguém, sendo que não vivemos pela lei de Moisés. Porém, ao ler os escritos de Paulo, em especial Romanos 2:17–29, pense nos seus próprios esforços para viver o evangelho. Seu desempenho exterior, tal como tomar o sacramento ou frequentar o templo, aprofunda sua conversão e fortalece sua fé em Cristo? (ver Alma 25:15–16). Existe algo que você deva mudar para que suas ações externas o estão levando a uma mudança de coração?
Ver também Dallin H. Oaks, “O desafio de tornar-se”, A Liahona, janeiro de 2001, p. 40.
Algumas pessoas podem se sentir desencorajadas com a declaração destemida de Paulo de que “não há justo, nem sequer um” (Romanos 3:10). Mas também há mensagens de esperança em Romanos. Identifique-as nos capítulos 3 e 5, e pondere por que se lembrar de que “todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Romanos 3:23) é um passo importante para aprendermos a “nos [gloriar] na esperança” por meio de Jesus Cristo (Romanos 5:2).
Paulo ensinou que o evangelho de Jesus Cristo deveria mudar o modo como vivemos. Que declarações em Romanos 6 descrevem como seguir o Salvador tem ajudado você a andar “em novidade de vida”? (versículo 4).
Como podemos demonstrar que “não [nos envergonhamos] do evangelho de Cristo”?
Ao ler esses versículos, conversem sobre a diferença entre ganhar a graça de Deus, algo de que somos incapazes, e recebê-la, que é o que devemos fazer. Quando sentimos a graça de Deus? Como podemos recebê-la mais plenamente?
Que tribulações já enfrentamos? Como essas tribulações nos ajudaram a desenvolver paciência, experiência e esperança?
O que Paulo ensinou nesses versículos sobre o simbolismo do batismo? Talvez sua família possa planejar ir a um batismo. Ou alguém da família possa mostrar fotos ou compartilhar lembranças de seu batismo. Como fazer e guardar nossos convênios batismais nos ajuda a andar em “novidade de vida”?
Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.
Música sugerida: “Quando eu for batizado”, Músicas para Crianças, p. 53.
Aperfeiçoar o estudo pessoal
Faça perguntas enquanto estuda. Ao estudar as escrituras, algumas perguntas podem surgir em sua mente. Pondere sobre essas perguntas e procure respostas. Por exemplo, em Romanos 1–6, tente identificar as respostas para a pergunta: “O que é a graça?”
“Vence o mal com o bem”
Somente alguns poucos princípios do evangelho em Romanos 7–16 podem ser incluídos neste esboço, portanto não se limite apenas ao que está sendo apresentado aqui. Esteja atento à inspiração que receber ao estudar.
Registre suas impressões
Ao iniciar sua carta aos romanos, Paulo saudou os membros da Igreja com o tratamento “amados de Deus” que eram “chamados santos”. Ele lembrou que “em todo o mundo é anunciada a vossa fé” (Romanos 1:7–8). Embora Paulo tenha usado muito de sua carta para corrigir ideias falsas e condutas imperfeitas, também queria assegurar a esses novos conversos cristãos que eles eram verdadeiramente santos e amados por Deus. O conselho bondoso de Paulo abençoa a todos nós, que temos dificuldade de sentir o amor de Deus e que pensamos ser impossível nos tornarmos santos. Com humilde empatia, Paulo reconheceu que tinha se sentido um homem miserável (ver Romanos 7:24), mas que o evangelho de Jesus Cristo tinha dado a ele o poder de sobrepujar o pecado (ver Tradução de Joseph Smith, Romanos 7:22–27, no apêndice da Bíblia). Com esse poder, o poder de redenção do Salvador, podemos “[vencer] o mal” — tanto o mal no mundo quanto o mal em nós mesmos — “com o bem” (Romanos 12:21).
Mesmo depois de entrar em “novidade de vida” por meio da ordenança do batismo (Romanos 6:4), talvez você sinta parte do conflito interior descrito por Paulo em Romanos 7, a “batalha” entre o homem natural e nossos desejos retos (Romanos 7:23). Mas Paulo também fala a respeito da esperança em Romanos 8:23–25. Quais são as razões para essa esperança que você pode encontrar no capítulo 8? Você também pode buscar as bênçãos que surgem quando “o Espírito de Deus habita em [você]” (Romanos 8:9). Como você pode buscar a influência do Espírito Santo mais plenamente em sua vida?
Poucos anos depois de Paulo ter escrito essa carta, os santos em Roma sofreram perseguições horríveis. O que se pode encontrar em Romanos 8:16–39 que ajudou esses santos quando a perseguição chegou? De que modo essas palavras se aplicam a você e às provações que tem enfrentado?
Procure vínculos entre esses versículos e o conselho da irmã Linda S. Reeves: “Não sei por que temos tantas provações, mas é meu sentimento pessoal, que a recompensa é tão grandiosa, tão eterna e duradoura, tão alegre e além de nossa compreensão que, no dia dessa recompensa, poderemos ter o desejo de dizer ao nosso misericordioso e amoroso Pai: ‘Era apenas isso que precisávamos fazer?’ Creio que se pudéssemos, a cada dia, lembrar e reconhecer a profundidade do amor que nosso Pai Celestial e nosso Salvador têm por nós, estaríamos [dispostos] a fazer qualquer coisa para estarmos novamente em Sua presença, [cercados] por Seu amor eternamente. (…) Será que o que sofremos aqui tem importância se, no final, essas provações são precisamente aquilo que nos qualifica para a vida eterna e exaltação no reino de Deus com nosso Pai e o Salvador?” (“Dignas das bênçãos a nós prometidas”, A Liahona, novembro de 2015, p. 11). Decida o que fará para “a cada dia, lembrar e reconhecer” o amor de Deus por você.
Paulo usou os termos “predestinado”, “eleição” e “presciência” para ensinar que, antes desta vida, Deus escolheu alguns de Seus filhos para fazer parte de Israel, o povo do Seu convênio. Isso significa que eles receberiam bênçãos e deveres especiais, para que pudessem abençoar todas as pessoas do mundo (ver Guia para Estudo das Escrituras, “Eleição”, scriptures.ChurchofJesusChrist.org). No entanto, em Romanos 9–11, Paulo enfatizou que todos os filhos de Deus podem fazer parte do povo do convênio Dele, e que todos receberemos a vida eterna da mesma forma — por meio da fé em Jesus Cristo e pela obediência aos Seus mandamentos.
Ver também Efésios 1:3–4; 1 Pedro 1:2; Alma 13:1–5; Tópicos do Evangelho, “Preordenação”, topics.ChurchofJesusChrist.org.
Os últimos cinco capítulos de Romanos contêm dezenas de instruções específicas a respeito de como viver como santos. Uma maneira de estudar essas instruções é procurar por tópicos que são repetidos. Como você resumiria o conselho de Paulo?
Você pode não ser capaz de aplicar todos esses conselhos de uma vez, mas o Espírito pode ajudá-lo a descobrir um ou dois princípios pelos quais você possa começar a agir hoje mesmo. Em oração, compartilhe com o Pai Celestial os seus desejos e peça a ajuda Dele.
Como Romanos 8:31–39 nos ensina o que o Pai Celestial e Jesus sentem por nós? Quando sentimos o amor de Deus?
Para ilustrar os versículos 38–39, os familiares podem encontrar exemplos de coisas que, assim como nós e o amor de Deus, não podem se separar.
A mensagem do élder Wilford W. Andersen “A música do evangelho” (A Liahona, maio de 2015, p. 54, e o vídeo “A Música do Evangelho” em ChurchofJesusChrist.org) pode ajudar a ilustrar o que Paulo ensina sobre a lei, as obras e a fé. Depois de debater a mensagem, sua família pode tentar dançar com e sem música. Como a fé pode nos ajudar a experimentar a alegria do evangelho?
Etiquete alguns copos de água com fontes da palavra de Deus (como as escrituras, a revelação pessoal e a conferência geral). Conversem sobre como a palavra de Deus aumenta nossa fé enquanto você derrama a água de cada copo em um recipiente etiquetado como “Fé”.
O que significa apresentar “o [nosso] corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus”? (versículo 1).
Sua família pode se beneficiar estudando o conselho de Paulo a respeito de julgarmos e contestarmos as preferências pessoais dos outros. Vocês podem conversar sobre maneiras adequadas de responder quando as escolhas de outras pessoas, incluindo as de seus familiares, são diferentes das suas. Como podemos “[seguir] as coisas que servem para a paz”? (versículo 19).
Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.
Hino sugerido: “O amor do Salvador”, Músicas para Crianças, pp. 42–43.
Aperfeiçoar o ensino
Permita que as crianças expressem sua criatividade. “Quando você convida as crianças a criar algo relacionado a um princípio do evangelho, você está ajudando-as a entender melhor o princípio. (…) Dê a elas oportunidades para construir, desenhar, colorir, escrever e criar” (Ensinar à Maneira do Salvador, p. 25).
Corinto, sul da Grécia, Fórum e Centro Cívico, pintura de Balage Balogh/www.ArchaeologyIllustrated.com
“Sejais unidos”
Registre suas impressões ao ler 1 Coríntios 1–7. Essas impressões podem incluir a orientação de estudar uma ideia adicional, compartilhar com outras pessoas alguma coisa que você aprendeu ou efetuar mudanças em sua vida.
Registre suas impressões
Durante os meses em que Paulo esteve em Corinto, “muitos dos coríntios, ouvindo-o, creram e foram batizados” (Atos 18:8). Portanto, Paulo ficado com o coração apertado ao ouvir, poucos anos depois, que havia “dissensões” e “contendas” entre os santos coríntios e que, durante sua ausência, haviam começado a dar ouvidos à “sabedoria deste mundo” (1 Coríntios 1:10–11, 20). Em resposta, Paulo escreveu a carta que chamamos de 1 Coríntios. Ela contém muitas doutrinas profundas, mas, ao mesmo tempo, Paulo parecia desapontado com o fato de que os santos não estavam preparados para receber toda a doutrina que ele desejava lhes ensinar. “E eu, irmãos, não vos pude falar como a espirituais”, lamentou ele, “mas como a carnais” (1 Coríntios 3:1–3). À medida que nos preparamos para ler as palavras de Paulo, seria útil examinar se estamos prontos para receber a verdade, que inclui nosso desejo de dar ouvidos ao Espírito e nos esforçarmos para promover a união dentro de nossa família, entre os santos e com Deus.
Não sabemos todos os detalhes sobre a falta de união entre os santos coríntios, mas conhecemos a falta de união em nossos próprios relacionamentos. Pense em um relacionamento na sua vida que poderia ser beneficiado se houvesse mais união; depois, identifique o que Paulo ensinou em 1 Coríntios 1:10–17; 3:1–11 a respeito da falta de união entre os santos coríntios. Que ideias você pode obter sobre como desenvolver mais união com as outras pessoas??
Ver também Mosias 18:21; 4 Néfi 1:15–17; Doutrina e Convênios 38:23–27; 105:1–5; Tópicos do Evangelho, “União”, topics.ChurchofJesusChrist.org.
Se por um lado é bom — e até recomendado — que busquemos a sabedoria onde quer que esteja (ver 2 Néfi 9:29; Doutrina e Convênios 88:118), Paulo deixou algumas advertências bem claras a respeito das falhas da sabedoria humana, a qual ele se referiu como “sabedoria deste mundo”. Ao ler 1 Coríntios 1:17–25, pondere sobre o significado dessa frase. O que você acha que Paulo quis dizer com “sabedoria de Deus”? Por que precisamos da sabedoria de Deus para realizar Sua obra?
Em seus esforços para cumprir suas responsabilidades e realizar a obra de Deus, você alguma vez sentiu “temor, e (…) grande tremor” como Paulo sentiu quando ensinou os santos coríntios? (1 Coríntios 2:3). O que você encontra em 1 Coríntios 2:1–5 que lhe dá coragem? Pondere sobre como você pode mostrar que confia mais no “poder de Deus” do que na “sabedoria dos homens”.
Ver também Doutrina e Convênios 1:17–28.
Se você quisesse conhecer mais sobre alguma coisa como mecânica de automóveis ou arquitetura medieval, o que faria? De acordo com 1 Coríntios 2:9–16, por que entender as “coisas de Deus” é diferente de compreender as “coisas do homem”? Por que precisamos ter o Espírito Santo para poder compreender as coisas de Deus? Depois de ler esses versículos, o que sente que deveria fazer para entender melhor as coisas espirituais? Como as palavras de Paulo podem ajudar alguém que está tendo dificuldades com seu testemunho?
A maioria das pessoas em Corinto achava que a imoralidade sexual era aceitável e que seu corpo fora criado para sentir prazer. Em outras palavras, Corinto não era diferente do mundo de hoje. O que Paulo ensina em 1 Coríntios 6:13–20 que o ajudaria a explicar para as pessoas por que você quer viver uma vida casta?
Assim como Paulo, a irmã Wendy W. Nelson incentivou os santos a serem castos; veja a mensagem dela “Amor e casamento” (Devocional mundial para jovens adultos, 8 de janeiro de 2017, broadcasts.ChurchofJesusChrist.org). De acordo com a irmã Nelson, quais bênçãos recebemos por seguir os padrões do Senhor com relação ao amor e à intimidade?
Vários versículos em 1 Coríntios 7 parecem sugerir que, embora o casamento seja aceitável, permanecer solteiro e se abster completamente de relações sexuais é preferível. No entanto, a Tradução de Joseph Smith, 1 Coríntios 7:29–33 (no apêndice da Bíblia) nos ajuda a entender que Paulo estava se referindo àqueles chamados para serem missionários de tempo integral, observando que eles podem servir melhor a Deus se permanecerem solteiros durante sua missão. O Senhor ensinou por meio de Seus servos, incluindo Paulo, que o casamento é parte de Seu plano eterno e necessário para a exaltação (ver 1 Coríntios 11:11; Doutrina e Convênios 131:1–4).
À medida que sua família ler esses versículos, incentive-os a encontrar ideias que possam ajudar a serem mais unidos.
Talvez vocês possam ler esses versículos enquanto tomam leite e comem carne. Vocês podem comparar o crescimento de bebês até a idade adulta à forma como crescemos espiritualmente.
Paulo comparou seus esforços missionários ao plantio de sementes. O que a comparação feita por Paulo nos ensina sobre compartilhar o evangelho?
Comparar nosso corpo ao templo, como fez Paulo, pode ser uma maneira eficaz de ensinar sobre a santidade do corpo. Você poderia mostrar as fotografias dos templos que acompanham este esboço. Por que os templos são sagrados? De que maneira nosso corpo pode ser considerado um templo? O que podemos fazer para cuidar do nosso corpo como um templo? (Ver também a edição especial da revista Liahona de agosto de 2020, a respeito de sexualidade.)
Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.
Música sugerida: “O Senhor deu-me um templo”, Músicas para Crianças, p. 73.
Aperfeiçoar o estudo pessoal
Seja paciente consigo mesmo. Paulo ensinou que o leite vem antes da carne quando estamos aprendendo o evangelho (ver 1 Coríntios 3:1–2). Se você achar que algumas doutrinas são difíceis de entender agora, seja paciente. Confie que receberá respostas pela fé e pelo estudo diligente.
“Vós sois o corpo de Cristo”
Ao ler em espírito de oração 1 Coríntios 8–13, o Espírito Santo poderá falar a você de uma forma gentil (ver 1 Reis 19:11–12). Ao registrar suas impressões, você encontrará a ajuda para se lembrar dos sentimentos e pensamentos que teve durante o estudo.
Registre suas impressões
Na época de Paulo, Corinto era um centro comercial próspero com moradores de todo o Império Romano. Com tantas culturas e religiões diferentes na cidade, os membros da Igreja em Corinto se esforçavam por manter a união, e assim Paulo procurou ajudá-los a encontrar a unidade na sua crença em Cristo. Essa unidade deveria representar mais do que uma coexistência pacífica; Paulo não estava pedindo simplesmente que tolerassem as diferenças uns dos outros. Em vez disso, ensinou que, quando alguém se une à Igreja de Jesus Cristo, é “[batizado] em (…) um só corpo”, e todas as partes do corpo são necessárias (1 Coríntios 12:13). Quando um membro se perde, é como a perda de um órgão do corpo, que fica assim enfraquecido. Quando um membro sofre, todos devemos sentir sua dor e fazer nossa parte para proporcionar alívio a ele. Com esse tipo de unidade, as diferenças não são apenas reconhecidas, mas também valorizadas, porque, sem membros de diferentes talentos e habilidades, o corpo seria limitado. Portanto, se você sempre se sente confortável estando na Igreja, ou então está em dúvida se realmente faz parte dela, a mensagem de Paulo para você é que essa unidade não representa monotonia. Você necessita de seus irmãos santos, e os seus irmãos santos necessitam de você.
As experiências espirituais, mesmo as milagrosas, não nos dispensam de sofrer tentações que não sejam “senão [humanas]” (1 Coríntios 10:13). Essa pode ter sido uma razão pela qual Paulo escreveu sobre como os israelitas no tempo de Moisés lutavam contra as tentações mesmo depois de testemunhar milagres poderosos (ver Êxodo 13:21; 14:13–31). Ao ler 1 Coríntios 10:1–13, quais alertas tendo como base as experiências dos israelitas podem ser aplicados a você? Quais formas de “saída” da tentação o Pai Celestial deu a você? (ver também Alma 13:27–30; 3 Néfi 18:18–19.)
1 Coríntios 10:16–17; 11:16–30
Embora o sacramento envolva um compromisso pessoal entre você e o Senhor, também se trata de uma experiência que você compartilha com outras pessoas. Quase sempre partilhamos juntos o sacramento, como um corpo de santos. Leia o que Paulo ensinou a respeito do sacramento e pense sobre como essa ordenança sagrada pode fazer com que “muitos” se tornem “um” em Cristo (1 Coríntios 10:17). De que maneira partilhar o sacramento ajuda você a se sentir mais próximo de Cristo e de outros fiéis? Como esses versículos influenciam seus sentimentos sobre o sacramento e a maneira como você se prepara para ele?
Em 1 Coríntios 11:4–15, Paulo menciona costumes culturais que não seguimos nos dias de hoje. No entanto, Paulo também ensinou uma importante verdade que se aplica eternamente, encontrada no versículo 11. Na sua opinião, o que esse versículo significa, e por que ele é importante? O élder David A. Bednar ensinou: “Espera-se que o homem e a mulher aprendam um com o outro e que fortaleçam, abençoem e completem um ao outro” (“Cremos em ser castos”, A Liahona, maio de 2013, p. 42). Como essa verdade deve influenciar um casamento? Como ela deve afetar a forma como servimos na Igreja?
Ver também Jean B. Bingham, “Unidos ao realizar a obra de Deus”, Liahona, maio de 2020, p. 60.
A lista dos dons espirituais em 1 Coríntios 12–13 não é completa. Mas é um bom ponto de partida à medida que você identifica os dons espirituais que o Pai Celestial lhe concede e pondera sobre eles. O artigo “Dons espirituais” em Tópicos do Evangelho (topics.ChurchofJesusChrist.org) pode ajudá-lo a entender melhor esses dons. Ao ler a lista de dons de Paulo, você pode acrescentar alguns dons que percebeu em outras pessoas, em si mesmo ou em personagens das escrituras. Se você tem sua bênção patriarcal, ela também pode mencionar alguns de seus dons espirituais. Como esses dons ajudam você a abençoar outras pessoas? Pense no que você vai fazer para “[procurar] com zelo os melhores dons” (1 Coríntios 12:31).
Ver também 1 Coríntios 14; Morôni 10:8–21, 30; Doutrina e Convênios 46:8–26; Regras de Fé 1:7.
Sendo que Paulo fez uma comparação entre viver o evangelho e uma corrida, você poderia fazer uma corrida familiar para ilustrar esse ponto. Dê uma coroa de presente a todos que concluírem a corrida e converse sobre como todos que são diligentes em seguir a Jesus Cristo nesta vida ganharão o prêmio “incorruptível” (1 Coríntios 9:25; ver também 2 Timóteo 4:7–8). O que um atleta faz para se preparar para a corrida? O que podemos fazer para nos preparar para o retorno ao Pai Celestial?
Ao lerem juntos esses versículos, dê a cada pessoa um pedaço de papel com o nome de outro membro da família no alto. Peça a todos que escrevam os dons espirituais que acham que aquela pessoa tem. Cada um então passa para a pessoa ao seu lado o papel, de maneira que as folhas circulem, até que todos tenham tido uma chance de escrever os dons sobre cada pessoa da família.
Por que o Espírito Santo é necessário para se obter um testemunho de Jesus Cristo? O que podemos fazer para convidar o Espírito Santo a fortalecer nosso testemunho sobre Ele?
A analogia de Paulo com o corpo pode ser uma forma memorável de vocês conversarem sobre a unidade da família. Por exemplo, os membros da família podem tentar desenhar um corpo feito apenas de olhos ou orelhas (ver versículo 17). O que esses versículos sugerem sobre como podemos tratar cada um dos familiares?
A definição de Paulo sobre a caridade pode representar um lema inspirador para sua família. Você pode designar cada membro da família a estudar uma frase dos versículos 4–8 para ensinar ao restante da família sobre o que significa, utilizando definições, exemplos e experiências pessoais. Como o Salvador é um exemplo desses atributos? Você também pode fazer cartazes para cada uma dessas frases e colocá-los em exposição pela casa. Seja criativo!
Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.
Música sugerida: “Fala-se com amor”, Músicas para Crianças, pp. 102–103.
Aperfeiçoar o ensino
Coloque uma escritura em lugar visível. Coloque um versículo que você considerou significativo em lugar visível onde os membros da família o vejam com frequência. Peça aos outros membros da família a se revezem na escolha de uma escritura para expor.
“Deus não é Deus de confusão, senão de paz”
Registre suas impressões ao ler 1 Coríntios 14–16. Ore a respeito do que o Espírito pode ensinar a você e pergunte ao Pai Celestial se existe algo mais que Ele gostaria que você aprendesse.
Registre suas impressões
Em virtude de a Igreja e suas doutrinas serem relativamente novas em Corinto, é compreensível que os santos coríntios encontrassem confusão. Paulo os havia ensinado anteriormente a verdade fundamental do evangelho: “Que Cristo morreu por nossos pecados (…) e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia” (1 Coríntios 15:3–4). Porém algumas pessoas logo começaram a pregar “que não há ressurreição de mortos” (1 Coríntios 15:12). Paulo implorou para que eles “[reterem]” as verdades que havia ensinado (1 Coríntios 15:2). Quando encontramos opiniões conflitantes a respeito das verdades do evangelho, é bom lembrar que “Deus não é Deus de confusão, senão de paz” (1 Coríntios 14:33). Ouvir os servos designados pelo Senhor e seguir as verdades simples que eles nos ensinam repetidamente pode nos ajudar a encontrar paz e a “[estar] firmes na fé” (1 Coríntios 16:13).
O que é o dom da profecia? Será a habilidade de predizer o futuro? Seria algo destinado apenas aos profetas? Ou qualquer pessoa pode receber esse dom?
Pondere sobre essas perguntas ao estudar 1 Coríntios 14:3, 31, 39–40. Você também pode ler Apocalipse 19:10 e “Profecia, Profetizar” no Guia para Estudo das Escrituras (scriptures.ChurchofJesusChrist.org). Com base no que você aprendeu, como definiria o dom da profecia? O que Paulo quis dizer quando exortou os coríntios “procurai com zelo profetizar”? (1 Coríntios 14:39). Como você pode aceitar esse convite?
Ver também Joel 2:28–29; Alma 17:3; Doutrina e Convênios 11:23–28.
Nos tempos de Paulo, havia expectativas diferentes a respeito de como as mulheres participavam da sociedade, inclusive das reuniões da igreja. Independentemente do que os ensinamentos descritos em 1 Coríntios 14:34–35 significassem nos tempos de Paulo, não devemos ter a interpretação de que, nos dias de hoje, as mulheres não podem falar nem ser líderes na Igreja (ver a Tradução de Joseph Smith, 1 Coríntios 14:34, em 1 Coríntios 14:34, nota de rodapé a). O presidente Russell M. Nelson disse às mulheres da Igreja hoje: “Precisamos de sua força, de sua conversão, de sua convicção, de sua capacidade de liderar, de sua sabedoria e de sua voz. O reino de Deus não é e não pode ser completo sem as mulheres que fazem e guardam convênios sagrados, mulheres que podem falar com o poder e a autoridade de Deus!” (“Um apelo às minhas irmãs”, A Liahona, novembro de 2015, p. 96).
A Ressurreição de Jesus Cristo é tão fundamental para o cristianismo que se pode dizer que, sem ela, não existe o cristianismo — nas palavras de Paulo: “Logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé” (1 Coríntios 15:14). Ainda assim, alguns dos santos coríntios estavam ensinando que “não há ressurreição de mortos” (1 Coríntios 15:12). Ao ler a resposta de Paulo em 1 Coríntios 15, reflita por um momento sobre como sua vida seria diferente se você não acreditasse na ressurreição (ver 2 Néfi 9:6–19; Alma 40:19–23; Doutrina e Convênios 93:33–34). Para você, o que significa a frase “e se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé”? (versículo 17).
Também é importante observar que Paulo se referiu ao batismo pelos mortos como prova da existência da ressurreição (ver 1 Coríntios 15:29). Como o trabalho de templo e história da família fortaleceram sua fé na doutrina da ressurreição?
Ver também Doutrina e Convênios 138:11–37.
Já se perguntou como deve ser um corpo ressurreto? De acordo com 1 Coríntios 15:35, alguns dos coríntios refletiam sobre a mesma coisa. Leia a resposta de Paulo nos versículos 36–54 e anote as palavras e frases que descrevem a diferença entre corpos mortais e corpos ressurretos. Durante a leitura, você pode comparar os versículos 40–42 com Doutrina e Convênios 76:50–112. O que essa revelação do profeta Joseph Smith acrescenta ao seu entendimento? (ver também a Tradução de Joseph Smith, 1 Coríntios 15:40, [em 1 Coríntios 15:40, nota de rodapé a]). Por que essas verdades são valiosas para você?
Ver também Lucas 24:39; Alma 11:43–45; Doutrina e Convênios 88:14–33.
Aprendemos com o versículo 29 que os antigos cristãos participavam de batismos pelos mortos, da mesma forma que fazemos atualmente. Como explicaríamos para outras pessoas os motivos pelos quais somos batizados por nossos antepassados? (ver “What Are Baptisms for the Dead?” [“O Que São Batismos pelos Mortos?”], (vídeo) ChurchofJesusChrist.org). Como família, o que estamos fazendo para proporcionar as ordenanças do templo aos nossos antepassados falecidos que precisam delas? Você pode encontrar mais recursos sobre este tópico no artigo dos Tópicos do Evangelho “Batismos pelos mortos” (topics.ChurchofJesusChrist.org) e em FamilySearch.org.
Quais objetos ou gravuras você poderia mostrar para ajudar sua família a compreender alguns dos termos que Paulo usou na distinção entre corpos mortais e corpos ressurretos? Por exemplo, para demonstrar a diferença entre corruptível e incorruptível (ver versículos 52–54), você pode mostrar um metal enferrujado e um metal brilhante. Ou você pode comparar alguma coisa resistente com outra que seja fraca (ver versículo 43).
Uma conversa sobre esses versículos pode ser especialmente significativa se sua família conhecer alguém que faleceu. Os membros da família podem prestar testemunho de como Jesus Cristo desfaz o “aguilhão da morte” (versículo 56).
Para ajudar os membros da família a se identificarem com esse versículo, desenhe um círculo no chão e instrua um familiar que procure “estar firme” dentro do círculo com os olhos vendados. Em seguida, os outros membros da família tentam removê-lo do círculo. Que diferença faz quando a pessoa no círculo está com os olhos abertos e pode “vigiar”? O que podemos fazer para “estar firmes” quando somos tentados a fazer escolhas ruins? (ver também “Fiquem no Barco e Segurem-se!”, (vídeo) ChurchofJesusChrist.org).
Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.
Hino sugerido: “Cristo é já ressuscitado”, Hinos, nº 119.
Aperfeiçoar o estudo pessoal
Procure padrões. Nas escrituras, encontramos muitos padrões que mostram como o Senhor executa Seu trabalho. Quais são os padrões que você pode encontrar em 1 Coríntios 14 que nos ajudam a entender como ensinar e ajudar uns aos outros?
“Que vos reconcilieis com Deus”
Ao ler as cartas de Paulo aos coríntios, anote alguns dos princípios do evangelho que você descobriu e reflita sobre como colocá-los em prática em sua vida.
Registre suas impressões
Algumas vezes, ser um líder na Igreja significa ter de dizer certas coisas difíceis. Isso acontecia nos dias de Paulo assim como acontece hoje em dia. Aparentemente uma carta anterior de Paulo aos santos coríntios trazia correções que deixaram alguns membros ofendidos. Na carta que se tornou 2 Coríntios, ele procurou explicar o que havia motivado suas palavras severas: “Porque em muita tribulação e angústia do coração vos escrevi com muitas lágrimas, não para que vos entristecêsseis, mas para que conhecêsseis o amor que abundantemente vos tenho” (2 Coríntios 2:4). Quando estamos na situação de receber alguma correção de um líder, isso nos ajuda a saber verdadeiramente que foi inspirada por amor cristão. E mesmo nos casos em que não o for, se estivermos desejosos de enxergar as outras pessoas com o mesmo tipo de amor que Paulo sentia, será fácil responder de maneira apropriada a qualquer atitude ofensiva. Conforme o élder Jeffrey R. Holland aconselhou: “Sejam pacientes com as fraquezas humanas — as suas próprias, bem como as daqueles que servem com vocês em uma Igreja que é liderada por homens e mulheres voluntários e mortais. Com exceção de Seu perfeito Filho Unigênito, as pessoas imperfeitas sempre foram tudo o que Deus teve para usar em Sua obra” (“Eu creio, Senhor”, A Liahona, maio de 2013, p. 94).
2 Coríntios 1:3–7; 4:6–10, 17–18; 7:4–7
Considerando tudo o que Paulo enfrentou em sua vida, não é de surpreender que tenha escrito tanto sobre os propósitos e as bênçãos das tribulações. Ao ler 2 Coríntios 1:3–7, 4:6–10, 17–18 e 7:4–7, pense sobre a forma pela qual suas provações podem ser uma bênção. Por exemplo, você pode ponderar sobre como Deus “[o] consola em toda a [sua] tribulação” e como você pode, por sua vez, “consolar os que estiverem em alguma tribulação” (2 Coríntios 1:4). Ou pode colocar o foco na luz de Jesus Cristo, que “é quem resplandeceu em nosso coração” mesmo quando estávamos “atribulados” e “perplexos” (2 Coríntios 4:6, 8).
Ver também Mosias 24:13–17; Henry B. Eyring, “Testados, provados e aperfeiçoados”, Liahona, novembro de 2020, p. 96; Tópicos do Evangelho, “Adversidade”, topics.ChurchofJesusChrist.org.
Não sabemos muito sobre o homem a quem Paulo se referiu em 2 Coríntios 2:5–11 — somente que ele havia transgredido (ver versículos 5–6) e que Paulo desejava que os santos o perdoassem (ver versículos 7–8). Por que falhamos algumas vezes em confirmar nosso amor para com um ente querido que nos ofendeu? (ver versículo 8). Por que a falha em perdoar prejudica as outras pessoas e a nós mesmos? (ver versículos 7, 10–11). Por que a falha em perdoar permite “que (…) sejamos vencidos por Satanás”? (versículo 11).
Ver também Doutrina e Convênios 64:9–11.
Mais do que ninguém, Paulo sabia o que significava se tornar uma “nova criatura” (2 Coríntios 5:17). Ele passou de perseguidor dos cristãos para um destemido defensor de Cristo. Ao ler 2 Coríntios 5:14–21, reflita sobre as seguintes perguntas: O que significa reconciliar? O que significa se reconciliar com Deus? Pondere sobre o que pode estar causando separação entre você e Deus. O que você precisa fazer para estar mais plenamente reconciliado com Ele? De que maneira o Salvador torna isso possível?
Pense também no que significa sermos “embaixadores da parte de Cristo” no “ministério da reconciliação” (versículos 18, 20). Quais percepções o élder Jeffrey R. Holland lhe traz na mensagem “O ministério da reconciliação”? (Liahona, novembro de 2018, p. 77).
Ver também 2 Néfi 10:23–25.
Geralmente não pensamos na tristeza como uma coisa agradável, mas Paulo fala sobre a “tristeza segundo Deus” (2 Coríntios 7:10) como uma parte importante do arrependimento. Pense no que você pode aprender sobre a tristeza segundo Deus ao ler as seguintes mensagens: 2 Coríntios 7:8–11; Alma 36:16–21; Mórmon 2:11–15 e a mensagem da irmã Michelle D. Craig “Descontentamento divino” (Liahona, novembro de 2018, p. 52). Em que ocasião você sentiu a tristeza segundo Deus e qual foi o efeito dela em sua vida?
Alguma vez um membro de sua família chegou a pedir que alguém escrevesse uma carta de recomendação para ele, tal como para um emprego ou matrícula escolar? Peça que esse familiar conte como foi tal experiência. Paulo ensinou que a vida dos santos é semelhante a uma carta de recomendação para o evangelho de Jesus Cristo, “escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo”. Ao ler 2 Coríntios 3:1–3 juntos, conversem sobre como nossos exemplos são como cartas que podem ser “[conhecidas e lidas] por todos os homens”, demonstrando a verdade e o valor do evangelho. Talvez cada membro da família possa escrever uma carta ou “epístola” explicando de que maneira outro familiar tem sido um bom exemplo como discípulo de Jesus Cristo. Eles poderiam ler as cartas para a família e dá-las de presente para a pessoa sobre a qual escreveram. Por que é importante entender que nossa vida é como uma “carta de Cristo”?
O que significa dizer que “andamos por fé, e não por vista”? O que estamos fazendo para demonstrar que acreditamos no Salvador ainda que não possamos vê-Lo?
Sua família consegue pensar ou encontrar exemplos na natureza de coisas que passam por transformações notáveis e se tornam novas criaturas? (ver gravura no final deste esboço). Como o evangelho de Jesus Cristo pode nos transformar?
De acordo com 2 Coríntios 6:1–10, o que significa sermos “ministros de Deus”? (versículo 4). Quais qualidades um ministro de Deus tem?
De que maneira podemos seguir o conselho de Paulo de “retirai-vos do meio [dos iníquos], e apartai-vos”, ao mesmo tempo tendo amor por aqueles ao nosso redor?
Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.
Música sugerida: “Faze-me, ó Pai, perdoar”, Músicas para Crianças, p. 52.
Aperfeiçoar o ensino
Compartilhe atividades com objetos. Alguns conceitos do evangelho, tal como a Expiação, podem ser difíceis de entender. Você pode usar gravuras ou objetos que ajudem sua família a compreender os princípios descobertos nas escrituras.
“Deus ama ao que dá com alegria”
Registrar suas impressões espirituais ajuda na lembrança do que você aprendeu durante o estudo das escrituras. Você pode registrar em um diário de estudo, anotar nas margens das escrituras ou no aplicativo Biblioteca do Evangelho, ou então fazer uma gravação dos seus pensamentos.
Registre suas impressões
O que você faria se ficasse sabendo que uma congregação de santos em um outro local estivesse sofrendo com a pobreza? Essa foi a situação que Paulo descreveu aos santos coríntios em 2 Coríntios 8–9. Ele esperava persuadir os santos coríntios a doarem uma parte de sua fartura aos santos em necessidade. Mas, além de ser um pedido de ajuda, as palavras de Paulo também encerram verdades profundas sobre o amparo: “Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria” (2 Coríntios 9:7). Hoje em dia, ainda existem santos por todo o mundo passando por necessidades. Na maior parte das vezes, o que podemos fazer por eles é jejuar e doar ofertas de jejum. Em outros casos, nossa ajuda pode ser mais direta e pessoal. Qualquer que seja nosso sacrifício, é importante examinar nossa motivação para dar. Nossos sacrifícios são uma demonstração de amor? Em última análise, é o amor que move a quem dá com alegria.
Existe um grande número de pessoas necessitadas em todo o mundo. Como podemos fazer a diferença? O élder Jeffrey R. Holland aconselhou: “Sejamos nós ricos ou pobres, temos de ‘fazer o que pudermos’ pelos necessitados (ver Marcos 14:6, 8). (…) [Deus] vai ajudá-los e guiá-los em atos de discipulado solidário se conscientemente vocês quiserem, orarem e procurarem meios de cumprir um mandamento que Ele nos deu repetidas vezes” (“Não somos todos mendigos?”, A Liahona, novembro de 2014, p. 41).
Leia 2 Coríntios 8:1–15; 9:6–15 e anote os princípios que Paulo ensinou a respeito de cuidar dos pobres e necessitados. De que forma você foi inspirado pelo conselho de Paulo? Você pode orar por orientação sobre o que fazer para ajudar alguém necessitado. Anote as impressões recebidas e as coloque em prática.
Ver também Mosias 4:16–27; Alma 34:27–29; Russell M. Nelson, “O segundo grande mandamento”, Liahona, novembro de 2019, p. 96; Henry B. Eyring, “Porventura não é este o jejum que escolhi?”, A Liahona, maio de 2015, p. 22.
2 Coríntios 11:1–6, 13–15; 13:5–9
Hoje, assim como nos dias de Paulo, existem aqueles que buscam nos apartar “da simplicidade que há em Cristo” (2 Coríntios 11:3). Por esse motivo, é fundamental seguirmos o conselho de Paulo: “Examinai-vos a vós mesmos, se permaneceis na fé” (2 Coríntios 13:5). Você pode começar esse processo pensando no que significa “[permanecer] na fé”. Como você sabe se está permanecendo na fé? Procure oportunidades de avaliar a si mesmo.
Como parte dessa avaliação, pondere também as palavras “simplicidade que há em Cristo” (2 Coríntios 11:3). Como você encontrou simplicidade em Cristo e em Seu evangelho? Como seus sentidos podem ser “corrompidos” e “[apartados] da simplicidade”? Que conselho útil você encontra em 2 Coríntios 11:1–6, 13–15?
Considere também este conselho do presidente Dieter F. Uchtdorf: “Se alguma vez já pensaram que o evangelho não está funcionando tão bem para vocês, eu os convido a dar um passo atrás, olhar para sua vida a partir de um plano mais elevado e simplificar sua abordagem ao discipulado. Concentrem-se nas doutrinas, nos princípios e nas aplicações básicas do evangelho. Prometo que Deus os guiará e abençoará em seu caminho para alcançarem uma vida de realizações, e o evangelho definitivamente funcionará melhor para vocês” (“É maravilhoso!”, A Liahona, novembro de 2015, p. 22).
Não sabemos o que era o “espinho na carne” de Paulo, mas todos temos nossos próprios espinhos que desejamos que Deus remova de nossas vidas. Pense nos seus próprios espinhos enquanto lê 2 Coríntios 12:5–10 e pondere o que esses versículos lhe ensinam sobre Jesus Cristo. O que Paulo ensinou nesses versículos sobre provações e fraqueza? O que significa saber que a “graça [de Deus lhe] basta”?
Ver também Mosias 23:21–24; 24:10–15; Éter 12:27; Morôni 10:32–33.
O que encontramos nesses capítulos que pode nos inspirar a estender a mão aos pobres e necessitados? Essa pode ser uma boa ocasião para planejarem em família um ato de serviço para alguém necessitado.
Sua família conhece alguém que poderia ser descrito como quem “dá com alegria?” Como podemos prestar nosso serviço a outras pessoas com mais alegria? As crianças podem fazer crachás com a mensagem “Eu dou com alegria”. Depois, você pode entregar os crachás aos membros da família, sempre que os vir servindo aos outros com alegria.
Como você pode ensinar seus familiares sobre nossa “batalha” contra os iníquos? Eles vão gostar de construir uma barricada ou um forte com cadeiras e cobertores. Isso pode conduzir a uma conversa a respeito de eliminar as coisas que nos afastam de Deus e que “[levam] cativo todo pensamento à obediência de Cristo”. Quais são as “armas” espirituais que usamos para controlar nossos pensamentos? (ver Efésios 6:11–18).
O que sua família pode fazer para se concentrar mais na “simplicidade que há em Cristo”?
Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.
Música sugerida: “O riachinho faz”, Músicas para Crianças, pp. 116–117.
Aperfeiçoar o estudo pessoal
Registre suas impressões. O élder Richard G. Scott ensinou: “O conhecimento cuidadosamente registrado é um conhecimento disponível nos momentos de necessidade. (…) [Registrar a orientação espiritual] aumenta a probabilidade de recebermos mais luz” (“Como obter conhecimento espiritual”, A Liahona, janeiro de 1994, p. 95; ver também Ensinar à Maneira do Salvador, pp. 12 e 30).
“Andai no Espírito”
Ao ler Gálatas, registre as impressões espirituais que receber. Ao fazer isso, você vai facilitar a lembrança e ponderação sobre elas no futuro.
Registre suas impressões
O evangelho de Jesus Cristo oferece liberdade do cativeiro espiritual. Mas algumas vezes as pessoas que provaram a liberdade do evangelho se voltam contra ela, buscando os “rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo [querem] servir” (Gálatas 4:9). Isso foi o que alguns dos santos gálatas estavam fazendo — voltando-se contra a liberdade que Cristo lhes havia oferecido (ver Gálatas 1:6). A carta de Paulo aos Gálatas representou assim um chamado urgente para que se mantivessem “firmes na liberdade com que Cristo [vos] libertou” (Gálatas 5:1). A esse chamado também deveríamos ouvir e atender porque, à medida que as circunstâncias mudam, o confronto entre liberdade e cativeiro se mantém constante. Conforme Paulo ensinou, não basta sermos “chamados à liberdade” (Gálatas 5:13); precisamos também “[estar] (…) firmes” nela (Gálatas 5:1) ao confiar em Cristo.
Paulo escreveu aos santos da Galácia quando soube que eles estavam sendo desviados por falsos ensinamentos (ver Gálatas 1:6–9). Um desses ensinamentos era que, para serem salvos, os gentios que aceitassem o evangelho precisariam ser circuncidados e guardar algumas tradições da lei de Moisés (ver Gálatas 2). Paulo chamou essas tradições de “jugo da servidão” (Gálatas 5:1). Ao ler o conselho de Paulo aos gálatas, procure princípios que o ajudem a entender o que é a verdadeira liberdade. Pense também sobre quais falsas tradições ou outros jugos do cativeiro podem existir em sua vida. Existe alguma coisa que está impedindo você de desfrutar da liberdade que o evangelho oferece? De que maneira Cristo e Seu evangelho “[vos] libertou? (Gálatas 5:1).
Ver também 2 Néfi 2:27; 9:10–12.
Alguns dos santos da Galácia estavam preocupados por não serem eles descendentes literais (“semente”) de Abraão e, assim, não poderiam receber todas as bênçãos prometidas a Abraão, incluindo a exaltação. De acordo com Gálatas 3:7–9, 13–14, 27–29, o que qualifica uma pessoa para se tornar a “semente de Abraão”?
Para aprender sobre as bênçãos prometidas a Abraão e as bênçãos que podemos herdar como sua semente, ver “Convênio abraâmico” em Tópicos do Evangelho, topics.ChurchofJesusChrist.org. Por que as bênçãos prometidas a Abraão são importantes para você?
O profeta Joseph Smith explicou: “Não podemos crer que os antigos de todas as eras fossem tão ignorantes em relação às leis do céu, como muitos supõem, já que todos os que se salvaram foram salvos pelo poder desse grande plano de redenção tanto antes da vinda de Cristo como depois disso. (…) Abraão ofereceu sacrifícios e, não obstante, o evangelho lhe foi pregado” (“The Elders of the Church in Kirtland to Their Brethren Abroad”, The Evening and the Morning Star, março de 1834, p. 143, JosephSmithPapers.org). Por que você acha que era importante para os santos da época de Paulo saber que Abraão e outros profetas antigos tinham o evangelho de Jesus Cristo? Por que é importante que você saiba disso? (Ver Helamã 8:13–20; Moisés 5:58–59; 6:50–66.)
Ver também Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph Smith, 2007, pp. 49–60.
O estudo desses versículos pode lhe ajudar a avaliar mais plenamente como está caminhando no Espírito. Você está experimentando os frutos do Espírito descritos nos versículos 22–23? Quais outros frutos ou consequências do viver espiritual você percebeu? Pondere o que você precisa fazer para cultivar mais plenamente esse fruto. De que maneira o cultivo desse fruto desenvolve os relacionamentos mais importantes em sua vida?
Se você estiver tentando caminhar no Espírito, mas seus esforços não estejam gerando o fruto prometido, leia Gálatas 6:7–10. Você sente qual é a mensagem que o Senhor tem para você nesses versículos?
Ver também Alma 32:28, 41–43; Doutrina e Convênios 64:32–34.
O que significa “[viver] pela fé”? De que forma estamos vivendo pela fé em família?
Fale sobre Gálatas 4 e conversem sobre as diferenças entre os servos do rei e seus filhos. Quais oportunidades ou privilégios o filho do rei possui e o servo não? Pensem a respeito disso ao lerem juntos os versículos 1–7. O que esses versículos ensinam sobre nosso relacionamento com o Pai Celestial?
Considere debater a diferença entre as “obras da carne” e o “fruto do Espírito”. Para tornar a conversa mais divertida, sua família pode colocar diversas etiquetas em frutas com as palavras que Paulo usou para descrever os frutos do Espírito. Então cada membro da família pode escolher uma, explicar o conceito e pedir a alguém mais que exemplifique a fruta. Isso deve levar a uma conversa sobre as maneiras pelas quais a família pode convidar o Espírito a estar em casa e cultivar esse fruto. Depois da conversa, vocês podem comer uma salada de frutas juntos.
Pode acontecer algumas vezes de alguém na família ser “surpreendido em alguma ofensa”. Qual é o conselho encontrado em Gálatas 6:1–2 sobre o que fazer em tal situação?
Se a família já plantou em conjunto alguma coisa antes, use essa experiência para ilustrar o princípio: “Porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará” (versículo 7). Ou então pergunte aos membros da família quais são as frutas ou os vegetais preferidos deles e explique como se faz para cultivar a planta que produz esse fruto. (Ver imagem no final deste esboço.) Conversem sobre algumas bênçãos que a família espera receber e o que vocês devem fazer para “ceifar” essas bênçãos.
Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.
Música sugerida: “Faz-me andar só na luz”, Músicas para Crianças, pp. 70–71.
Aperfeiçoar o ensino
Ajude seus familiares a aplicar as escrituras a si mesmos. Néfi disse: “Pois apliquei todas as escrituras a nós, para nosso proveito e instrução” (1 Néfi 19:23). Para ajudar a família nisso, peça que pensem nas ocasiões em que experimentaram os frutos do Espírito descritos em Gálatas 5:22–23. (Ver Ensinar à Maneira do Salvador, p. 21.)
“Para o aperfeiçoamento dos santos”
Você consegue enxergar relações entre as mensagens da conferência geral e a carta de Paulo aos Efésios?
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Quando o evangelho começou a se espalhar em Éfeso, causou “não pequeno alvoroço” (Atos 19:23) entre os efésios. Artesãos locais que produziam nichos para uma divindade pagã viram no cristianismo uma ameaça aos seus negócios e rapidamente “encheram-se de ira, (…) e encheu-se de confusão toda a cidade” (ver Atos 19:27–29). Imagine você um novo converso ao evangelho nessa situação. Muitos efésios aceitaram e viviam o evangelho em meio a essa “sedição” (Atos 19:40), e Paulo assegurou a eles que “Cristo (…) é a nossa paz” (Efésios 2:13–14). Essas palavras, com seu convite de que “toda a amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmias e toda a malícia sejam tiradas de entre vós” (Efésios 4:31), parecem ser hoje tão oportunas e confortadoras como o eram no passado. Porque para os efésios, assim como para cada um de nós, a força para enfrentar a adversidade vem “no Senhor e na força do seu poder” (Efésios 6:10–13).
Paulo se referiu aos santos como sendo “predestinados” por Deus e “escolhidos (…) antes da fundação do mundo” para ser Seu povo. No entanto, como observou o presidente Henry B. Eyring, isso não significa que “Deus deve ter determinado previamente quais de Seus filhos seriam salvos e tornado o evangelho acessível a eles, ao passo que aqueles que nunca ouviram falar do evangelho simplesmente não foram ‘escolhidos’. (…) O plano de Deus é muito mais amoroso e justo do que isso. Nosso Pai Celestial está ansioso para reunir e abençoar toda a família Dele” (“Reunir a família de Deus”, A Liahona, maio de 2017, p. 20). Todos os filhos de Deus podem aceitar o evangelho e suas ordenanças em virtude da obra realizada pelos mortos nos templos santos.
Embora ninguém esteja predestinado para ser salvo ou não, as revelações modernas ensinam que algumas pessoas foram escolhidas ou “preordenadas” na vida pré-mortal para cumprir certas responsabilidades em cumprimento aos propósitos de Deus na Terra. Ao ler Efésios 1 e “Preordenação” nos Tópicos do Evangelho (ChurchofJesusChrist.org), pense em como essa verdade se aplica a você.
Por que você acha que nossos dias são chamados de “dispensação da plenitude dos tempos”? O que significa “congregar em Cristo todas as coisas”? Ao ponderar sobre essas frases, leia as escrituras a seguir: Efésios 4:13; 2 Néfi 30:7–8; Doutrina e Convênios 110:11–16; 112:30–32; 128:18–21. Talvez você se sinta inspirado a escrever seu próprio entendimento sobre essas frases.
Ver também David A. Bednar, “Congregar em Cristo todas as coisas”, Liahona, novembro de 2018, p. 21.
Efésios 2:19–22; 3:1–7; 4:11–16
De acordo com Efésios 2:19–22; 3:1–7; 4:11–16, por que temos apóstolos e profetas? Reflita sobre as mensagens dos profetas e apóstolos que você ouviu durante a conferência geral. Como os ensinamentos deles cumprem os propósitos que Paulo descreveu? Por exemplo, de que maneira esses ensinamentos nos ajudam a não sermos “levados em roda por todo o vento de doutrina”?
De que maneira Jesus Cristo é a pedra de esquina da Igreja? De que maneira Ele é a pedra de esquina da sua vida?
Ver também Atos 4:10–12.
Ao ler Efésios 5:21–6:4, pense em como o conselho dados nesses versículos pode fortalecer seus relacionamentos familiares.
É importante notar que as palavras de Paulo em Efésios 5:22–24 foram escritas no contexto dos costumes sociais de sua época. Os profetas e apóstolos da atualidade ensinam que o homem não é superior à mulher, e que marido e mulher devem ser “parceiros iguais” (ver “A Família: Proclamação ao Mundo”, ChurchofJesusChrist.org). De qualquer forma, você pode ainda assim achar relevante o conselho em Efésios 5:25–33. Por exemplo, como Jesus demonstrou Seu amor pelos santos? O que isso nos ensina sobre a maneira como marido e mulher, como parceiros iguais, devem se tratar? Que ensinamentos esses versículos trazem para você?
Ao ler Efésios 6:10–18, pense no motivo pelo qual Paulo nomeou cada peça da armadura da maneira que o fez. De que coisas “toda a armadura de Deus” vai protegê-lo? O que você pode fazer diariamente para vestir cada peça da armadura mais plenamente?
Ver também 2 Néfi 1:23 e Doutrina e Convênios 27:15–18.
Para ensinar sobre esse versículo, o élder David A. Bednar usou o exemplo de uma corda (ver “Congregar em Cristo todas as coisas”). Mostre uma corda aos seus familiares e peça que eles a segurem e a observem, enquanto compartilha com eles trechos da mensagem do élder Bednar. Como Deus está congregando todas as coisas em Cristo? De que maneira somos abençoados por essa congregação?
Convide os membros da família a contar experiências nas quais eles sentiram o amor e a misericórdia de Deus e Jesus Cristo descritas nesses versículos.
Sua família vai gostar de construir paredes de travesseiros ou outros objetos que tiverem em casa e depois derrubar essas paredes. Enquanto Paulo se referiu à “parede” entre os gentios e os judeus, que tipo de paredes separam as pessoas hoje em dia? Como Jesus Cristo derrubou essas paredes? Como Ele pode nos “reconciliar com Deus”? (versículo 16).
Sua família pode montar sua própria “armadura de Deus” utilizando objetos caseiros. O vídeo “A Armadura de Deus” (ChurchofJesusChrist.org) pode ajudar os familiares a visualizar essa armadura e encontrar explicações simples em “Toda a armadura de Deus” (A Liahona, junho de 2016, p. 70). Como é que cada peça da armadura nos protege espiritualmente? Como podemos fazer para ajudar uns aos outros a se revestir diariamente de “toda a armadura de Deus”? (Efésios 6:11).
Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.
Hino sugerido: “Juventude da promessa”, Hinos, nº 182.
Aperfeiçoar o estudo pessoal
Deixe que o Espírito guie seu estudo. Seja receptivo ao Espírito à medida que Ele o guia em direção às coisas que precisam ser aprendidas todos os dias mesmo que isso o leve a estudar um assunto que você não tinha planejado originalmente.
“Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece”
Quando foi a última vez que você leu as impressões espirituais registradas durante seu estudo do Novo Testamento? Será útil rever os sentimentos recebidos.
Registre suas impressões
Paulo escreveu suas cartas aos filipenses e colossenses enquanto era prisioneiro em Roma. Porém essas cartas não denotam aquilo que você poderia esperar de uma pessoa na prisão. Paulo falou mais a respeito de alegria, regozijo e ação de graças do que de aflições e provações: “Cristo [é] anunciado”, disse ele, e “nisso me regozijo, e me regozijarei ainda” (Filipenses 1:18). E “porque ainda que esteja ausente quanto ao corpo, todavia em espírito estou convosco, regozijando-me, e vendo a (…) firmeza da vossa fé em Cristo” (Colossenses 2:5). Certamente “a paz de Deus” que Paulo experimentava em suas circunstâncias difíceis “[excedia] todo o entendimento” (Filipenses 4:7), mas mesmo assim era uma realidade. Em nossas próprias tribulações, podemos sentir essa mesma paz e “[regozijar-nos] sempre no Senhor” (Filipenses 4:4). Como disse Paulo, podemos confiar completamente em Jesus Cristo, “no qual temos a redenção” (Colossenses 1:14). Podemos dizer como Paulo: “Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece” (Filipenses 4:13; ver também Colossenses 1:11).
Filipenses 2:5–11; Colossenses 1:12–23
O presidente Russell M. Nelson disse que, quando concentrou seu estudo das escrituras nos versículos sobre Jesus Cristo, aquelas mensagens lhe causaram um impacto tão grande, que ele se sentiu “outro homem”! (“Invocando o poder de Jesus Cristo em nossa vida”, A Liahona, maio de 2017, p. 39). Siga o exemplo do presidente Nelson ao ler Filipenses e Colossenses (ver especialmente Filipenses 2:5–11; Colossenses 1:12–23). O que você aprendeu sobre o Salvador? Como essas verdades ajudam você a se tornar “outro homem” ou outra mulher?
Algumas pessoas usam a frase “operai a vossa salvação” (Filipenses 2:12) para apoiar a ideia de que somos salvos apenas por nossos próprios esforços. Outras pessoas usam o ensinamento de Paulo de que “pela graça sois salvos, por meio da fé” (Efésios 2:8) para afirmar que nenhuma obra é necessária para a salvação. No entanto, as escrituras, incluindo os escritos de Paulo, ensinam claramente a necessidade tanto da graça de Jesus Cristo como dos esforços pessoais para se receber a salvação. E mesmo com os maiores esforços que dispendemos para operar nossa salvação, “Deus é o que opera em [nós]” (Filipenses 2:13; ver também Filipenses 1:6; 2 Néfi 25:23; Guia para Estudo das Escrituras, “Graça”).
Paulo abriu mão de muitas coisas quando se converteu ao evangelho de Jesus Cristo, inclusive da posição de influência que tinha na sociedade judaica como fariseu. Em Filipenses 3:4–14, observe o que Paulo ganhou por seu desejo de se sacrificar pelo evangelho. Como ele se sentiu por conta desses sacrifícios?
Considere seu próprio discipulado. O que você precisou sacrificar pelo evangelho de Jesus Cristo? O que já recebeu? Existem outros sacrifícios necessários para você se tornar um discípulo mais dedicado ao Salvador?
Ver também 3 Néfi 9:19–20; Doutrina e Convênios 58:2–5; Taylor G. Godoy, “Mais um dia”, Liahona, maio de 2018, p. 34.
A vida de Paulo é uma ilustração clara da verdade expressa pelo presidente Russell M. Nelson: “Quando o enfoque de nossa vida é (…) Jesus Cristo e Seu evangelho, podemos sentir alegria a despeito do que está acontecendo — ou não — em nossa vida. A alegria vem Dele e por causa Dele” (“Alegria e sobrevivência espiritual”, A Liahona, novembro de 2016, p. 82).
À medida que ler Filipenses — particularmente o capítulo 4 — identifique declarações que possam ajudá-lo a encontrar alegria quaisquer que sejam as circunstâncias. Quando foi que você sentiu “a paz de Deus” durante um período desafiador? (versículo 7). Quando você encontrou forças “em Cristo” para realizar coisas difíceis? (versículo 13). Em sua opinião, por que é importante “contentar-[se]” em todas as circunstâncias? (versículo 11). Como a prática dos atributos mencionados no versículo 8 o ajuda a encontrar alegria em suas circunstâncias?
Ver Alma 33:23; Dieter F. Uchtdorf, “Gratos em quaisquer circunstâncias”, A Liahona, maio de 2014, p. 70.
Como você sabe se Jesus Cristo o está ajudando a se tornar um novo homem ou uma nova mulher? Uma forma de refletir sobre isso é examinar Colossenses 3:1–17 e fazer uma lista com atitudes, atributos e ações do “velho homem”, e outra lista com atitudes, atributos e ações do “novo [homem]”.
Registre seus pensamentos sobre como o Salvador está operando a mudança em você, de tal maneira que possa fazer uma revisão deles no futuro e ponderar como está sendo seu progresso.
Sua família pode anotar as palavras alegria ou regozijo, que são repetidas frequentemente em Filipenses. Cada vez que encontrarem uma dessas palavras, parem e conversem sobre o que Paulo ensinou para encontrarmos alegria.
Como podemos “[resplandecer] como luminares no mundo”?
Talvez sua família possa identificar as coisas que podemos “nisso [pensar]” e que correspondem às descrições nesse versículo (ver também Regras de Fé 1:13). Como sua família pode ser abençoada ao seguir o conselho de Paulo?
Talvez seus familiares possam ler esses versículos sentados debaixo de uma árvore ou então contemplando a gravura de uma árvore (como a que acompanha o esboço). O que significa estarmos “fundados” e “arraigados” em Cristo? De que modo podemos ajudar uns aos outros a fortalecer nossas raízes espirituais?
Sua família pode encher um baú de tesouros com coisas que representam as “riquezas” e os “tesouros da sabedoria e do conhecimento” que vocês encontram no evangelho.
Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.
Hino sugerido: “A Deus, Senhor e Rei”, Hinos, nº 35.
Aperfeiçoar o ensino
Viva seu testemunho. O élder Neal A. Maxwell ensinou: “Você ensina o que você é. As suas características vão ser mais lembradas (…) do que uma verdade específica de uma aula em particular” (em Ensinar à Maneira do Salvador, p. 13).
“Supramos o que falta à vossa fé”
Se não registrarmos as impressões recebidas do Espírito, poderemos nos esquecer delas. O que o Espírito o inspira a registrar à medida que lê 1 e 2 Tessalonicenses?
Registre suas impressões
Em Tessalônica, Paulo e Silas foram acusados de terem “alvoroçado o mundo” (Atos 17:6). Sua pregação enfureceu certos líderes entre os judeus, os quais incitaram o povo e causaram um alvoroço (ver Atos 17:1–10). Como resultado, Paulo e Silas foram alertados a deixar Tessalônica. Paulo ficou preocupado com os novos conversos tessalonicenses e as perseguições que eles sofreriam, mas não lhe foi possível voltar para visitá-los. “Portanto, não podendo eu também esperar mais”, escreveu ele, “mandei saber da vossa fé”. Em resposta, Timóteo, o assistente de Paulo que havia servido em Tessalônica, “[trouxe] boas novas acerca da vossa fé e caridade” (1 Tessalonicenses 3:5–6). De fato, os santos tessalonicenses eram conhecidos como “exemplo para todos os fiéis” (1 Tessalonicenses 1:7), e as notícias acerca de sua fé se espalhavam além das cidades. Imagine a alegria e o alívio de Paulo ao ouvir que sua obra entre eles “não [fora] vã” (1 Tessalonicenses 2:1). Mas Paulo sabia que aquela fidelidade do passado não seria suficiente para a sobrevivência espiritual futura, e estava temeroso da influência de falsos mestres entre os santos (ver 2 Tessalonicenses 2:2–3). Sua mensagem para eles, e para nós, era continuar a “[suprir] o que [faltasse] à vossa fé” e a “progredir cada vez mais” no amor (ver 1 Tessalonicenses 3:10; 4:10).
Em 1 Tessalonicenses, as palavras de Paulo revelam tanto a preocupação quanto a alegria de alguém que havia se empenhado completamente em servir aos filhos de Deus. Especialmente nos primeiros dois capítulos de 1 Tessalonicenses, você encontrará palavras e declarações que descrevem as atitudes e ações de um discípulo do Senhor. Por exemplo, o que você aprendeu em 1 Tessalonicenses 1:5–8; 2:1–13 sobre servir ao Senhor?
Pense nas próprias oportunidades de servir a Deus e aos filhos Dele. O que você encontrou nesses capítulos que o motiva a aperfeiçoar sua maneira de servir? Com base na sua percepção, faça a si mesmo perguntas como “Eu sou um exemplo daquilo que sei?” (ver 1 Tessalonicenses 1:7).
1 Tessalonicenses 3:7–13; 4:1–12
Paulo se rejubilou com a fidelidade dos santos tessalonicenses (ver 1 Tessalonicenses 3:7–9). Mas ele também desejava que eles “[progredissem] cada vez mais” nessa fidelidade (1 Tessalonicenses 4:1). Ao ler 1 Tessalonicenses 3:7–13; 4:1–12, pondere de que formas você pode “progredir cada vez mais” espiritualmente (1 Tessalonicenses 4:10). Por exemplo, Paulo usou palavras como “santo” e “santificação”. O que você pode aprender com os escritos de Paulo sobre os significados dessas palavras? Como o Salvador pode ajudá-lo a se tornar mais santo e santificado?
Ver também no Guia para Estudo das Escrituras “Santo”, “Santificação”, scriptures.ChurchofJesusChrist.org.
1 Tessalonicenses 4:16–18; 5:1–10; 2 Tessalonicenses 1:4–10
Em 1 Tessalonicenses 5:1–10, Paulo utiliza diversas metáforas para ensinar a respeito do tempo em que Jesus retornará à Terra. Ao estudar essas metáforas, anote as impressões que receber sobre a Segunda Vinda de Jesus Cristo:
“O ladrão na noite”:
“Dores de parto àquela que está grávida”:
Outras metáforas que você pode encontrar:
Quais verdades adicionais você aprendeu em 1 Tessalonicenses 4:16–18; 5:1–10; 2 Tessalonicenses 1:4–10? O que você se sente inspirado a fazer para vigiar e se preparar para a vinda do Salvador?
Ver também D. Todd Christofferson, “Preparar-se para o retorno do Senhor”, Liahona, maio de 2019, p. 81.
Em meio a perseguições crescentes, muitos dos santos tessalonicenses acreditavam que a Segunda Vinda do Salvador estivesse próxima. Mas Paulo sabia que antes de Jesus voltar à Terra haveria uma “apostasia” — uma rebelião ou um abandono da verdade (ver 2 Tessalonicenses 2:1–4). Você pode aprofundar seu entendimento da Grande Apostasia — e seu apreço pela Restauração — ponderando sobre o seguinte:
Escrituras que predisseram a apostasia: Isaías 24:5; Amós 8:11–12; Mateus 24:4–14; 2 Timóteo 4:3–4
Escrituras indicando que a apostasia já havia iniciado no tempo de Paulo: Atos 20:28–30; Gálatas 1:6–7; 1 Timóteo 1:5–7
Observações sobre a Grande Apostasia pelos cristãos reformadores:
Martinho Lutero: “Tenho buscado nada mais do que reformar a igreja em conformidade com as sagradas escrituras. (…) Digo simplesmente que o cristianismo cessou de existir entre aqueles que o deveriam ter preservado” (em E. G. Schweibert, Luther and His Times: The Reformation from a New Perspective, 1950, p. 590).
Roger Williams: “A apostasia (…) corrompeu de tal maneira a todos que não será possível o resgate dessa apostasia até que Cristo envie novos apóstolos para edificar igrejas renovadas” (em Philip Schaff, The Creeds of Christendom, 1877, p. 851).
Ver também 2 Néfi 28; Tópicos do Evangelho, “Apostasia”, topics.ChurchofJesusChrist.org.
O que o impressiona em relação aos sentimentos que Paulo nutria por seus amigos? Como podemos “[aumentar], e [fazer] crescer em caridade uns para com os outros”? (versículo 12).
Nesses versículos sobre a ressurreição, quais declarações lhe trazem conforto?
Ao examinar o conselho de Paulo em 1 Tessalonicenses 5:14–25, convide cada membro de sua família a encontrar uma frase e se concentrar nela. Encontrem formas criativas de expor essas frases em sua casa, como lembretes. Por exemplo, cada pessoa pode encontrar ou desenhar gravuras que ilustrem ou reforcem a frase escolhida.
Alguma vez já nos sentimos “[cansados] de fazer o bem?” — assoberbados, talvez, com as exigências do discipulado? O que nos ajuda quando nos sentimos assim? (Ver Gálatas 6:9; Doutrina e Convênios 64:33.) De que modo podemos ajudar uns aos outros quando isso acontece?
Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.
Hino sugerido: “Eu quero ser como Cristo”, Músicas para Crianças, pp. 40–41.
Aperfeiçoar o estudo pessoal
Buscar revelação diariamente. “A revelação geralmente vem ‘linha sobre linha’ (2 Néfi 28:30), não tudo de uma vez. (…) Não pense que precisa arranjar tempo para [o estudo do evangelho], pense que é algo que está sempre fazendo” (Ensinar à Maneira do Salvador, p. 12).
“Sê o exemplo dos fiéis”
Às vezes é útil realizar o estudo das escrituras com uma ou mais perguntas em mente. Convide o Espírito a ser seu guia para as respostas enquanto estuda e registre as inspirações que receber.
Registre suas impressões
Nas cartas que Paulo escreveu a Timóteo, Tito e Filemom, temos um vislumbre do que é o coração de um servo do Senhor. Diferentemente das outras cartas de Paulo dirigidas a congregações inteiras, essas foram escritas para pessoas — amigos próximos e associados de Paulo no trabalho de Deus — e sua leitura se assemelha a uma conversa. Vemos Paulo encorajando Timóteo e Tito, dois líderes de congregações, em seu serviço na Igreja. Observamos enquanto ele suplica a seu amigo Filemom que se reconcilie com um dos santos e que o trate como a um irmão no evangelho. As palavras de Paulo não foram dirigidas diretamente a nós, e ele nunca poderia imaginar que elas seriam lidas por tantas pessoas algum dia. Ainda assim encontramos nessas cartas conselhos e encorajamento para nós, qualquer que seja nosso ministério pessoal no serviço da Igreja.
Timóteo e Tito serviram com Paulo durante algumas de suas viagens missionárias. Durante seu serviço, eles ganharam o respeito e a confiança de Paulo. Timóteo foi posteriormente chamado como líder da Igreja em Éfeso, e Tito recebeu a designação de líder em Creta. Nessas cartas, Paulo deu a Timóteo e Tito instruções e encorajamento a respeito de suas responsabilidades, o que incluía a pregação do evangelho e o chamado de homens para servirem como bispos.
Ver também Guia para Estudo das Escrituras, “Epístolas Paulinas”, “Timóteo”, “Tito”.
Timóteo era relativamente jovem, mas Paulo sabia que ele poderia se tornar um grande líder na Igreja a despeito de sua idade. Que conselho Paulo deu a Timóteo em 1 Timóteo 4:10–16? De que maneira esse conselho pode ajudá-lo a guiar outras pessoas ao Salvador e ao Seu evangelho?
Ver também Alma 17:11.
Acredita-se que 2 Timóteo tenha sido a última carta que Paulo escreveu, e aparentemente ele tinha consciência de que seu tempo na Terra era curto (ver 2 Timóteo 4:6–8). Como será que Timóteo se sentiu, sabendo que em breve poderia estar sem o mentor e líder no qual confiava? O que Paulo disse para o encorajar? Ao ler, você também pode ter em mente seus próprios desafios e receios. Quais mensagens de esperança e encorajamento o Senhor traz para você em 2 Timóteo?
Ver também Kelly R. Johnson, “Poder duradouro”, Liahona, novembro de 2020, p. 112.
Estamos vivendo os “últimos dias” dos quais Paulo falou, e os “tempos trabalhosos” já chegaram (2 Timóteo 3:1). Ao ler 2 Timóteo 3, anote os perigos dos últimos dias que ele mencionou (ver também 1 Timóteo 4:1–3):
Você consegue pensar em exemplos desses perigos no mundo à sua volta — e na sua própria vida? De que forma esses perigos, conforme as pessoas descritas no versículo 6, “entram [pela sua casa] e levam [você cativo]”? Qual é o conselho que se pode achar em 2 Timóteo 3, e em outros lugares nessas cartas, que poderia conservar você e seus familiares seguros desses perigos espirituais? (ver, por exemplo, 1 Timóteo 1:3–11; 2 Timóteo 2:15–16; Tito 2:1–8).
Filemom foi um cristão convertido ao evangelho por Paulo. Filemom tinha um escravo chamado Onésimo, que aparentemente fugiu para Roma. Lá, Onésimo conheceu Paulo e se converteu ao evangelho. Paulo enviou Onésimo de volta para Filemom com uma carta, na qual incentivava Filemom a receber Onésimo “não já como servo, antes, mais do que servo, como irmão amado” (Filemom 1:16).
Ao ler a carta de Paulo para Filemom, pondere como você poderia aplicar o conselho dele aos seus relacionamentos com outras pessoas. Leve em consideração as seguintes perguntas:
Versículos 1–7: O que palavras como “cooperador” e “companheiro de lutas” sugerem com relação aos relacionamentos entre os santos? Quando você se sentiu “reanimado” por um irmão ou uma irmã em Cristo?
Versículos 8–16: O que significa “mandar” e “[pedir]”? Por que Paulo escolheu fazer um pedido a Filemom, em vez de uma exigência? O que Paulo esperava conseguir ao enviar Onésimo de volta para Filemom?
Versículo 16: O que significa ser um “irmão [ou irmã] amado (…) no Senhor”? Existe alguém que você precisa receber dessa forma?
O que significa “se [adornar] (…) com boas obras”? Quais são algumas boas obras que a família poderia realizar essa semana? Vocês podem cantar um hino sobre fazer o bem, como por exemplo a canção “Neste mundo” (Hinos, nº 136).
Para encorajar os membros da família a terem vontade de ser “[um] exemplo dos fiéis”, peça-lhes que façam desenhos de pessoas que foram bons exemplos para eles. De que modo essas pessoas nos inspiram a seguir Jesus Cristo? A mensagem do presidente Thomas S. Monson “Ser um exemplo e uma luz” (A Liahona, novembro de 2015, p. 86) pode nos dar várias ideias sobre como ser um exemplo para as outras pessoas.
Em sua opinião, por que “o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males”? Quais são os perigos de concentrar nossa vida no dinheiro ou nas posses? Como podemos estar satisfeitos com as bênçãos que temos?
De acordo com esses versículos, que bênçãos são concedidas àqueles que conhecem e estudam as escrituras? Talvez os membros da família possam sugerir escrituras que sintam ser “proveitosas”.
O que Paulo desejava fazer em favor de Onésimo? Como isso se assemelha ao que o Salvador fez por nós? (ver também 1 Timóteo 2:5–6; Doutrina e Convênios 45:3–5). Como podemos seguir os exemplos de Paulo e do Salvador?
Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.
Música sugerida: “Brilha”, Músicas para Crianças, p. 96.
Aperfeiçoar o ensino
Ensinar a doutrina clara e simples. O evangelho é belo em sua simplicidade (ver Doutrina e Convênios 133:57). Ao invés de tentar entreter sua família com lições extremamente elaboradas, esforce-se para ensinar a doutrina pura e simples (ver 1 Timóteo 1:3–7).
O Bálsamo de Gileade, de Anne Henrie
Jesus Cristo, “o autor da eterna salvação”
Fazer um registro das impressões espirituais que receber vai ajudá-lo a reconhecer o que o Espírito Santo deseja ensiná-lo. Agir de acordo com essas impressões demonstra sua fé na crença de que esses sussurros são reais.
Registre suas impressões
Todos nós precisamos abandonar certas coisas para poder aceitar o evangelho de Jesus Cristo — maus hábitos, crenças incorretas, relacionamentos nocivos ou outras coisas. Para os gentios do início da Igreja cristã, a conversão geralmente significava o abandono de deuses falsos. Para os hebreus (ou os judeus), a conversão se mostrou, se não mais difícil, pelo menos um pouco mais complicada. Afinal, as crenças e as tradições que eles tanto estimavam estavam enraizadas na adoração do Deus verdadeiro e nos ensinamentos de Seus profetas ao longo de milhares de anos. Mesmo assim, os apóstolos ensinavam que a lei de Moisés havia sido cumprida em Jesus Cristo e que uma lei maior era agora o padrão para os crentes. Aceitar o cristianismo significava que os hebreus deveriam deixar de lado suas crenças anteriores e sua história? A carta aos Hebreus busca responder a essas questões ensinando que a lei de Moisés, os profetas e as ordenanças eram todas importantes, mas Jesus Cristo é maior do que elas (ver Hebreus 1:1–4; 3:1–6; 7:23–28). De fato, todas essas coisas eram um símbolo de Cristo e testificavam Dele como o Filho de Deus e o Messias prometido que os judeus aguardavam.
A conversão, nos primórdios da Igreja e também nos dias de hoje, significa colocar Jesus Cristo no centro da nossa adoração e da nossa vida. A conversão significa agarrar a verdade e abandonar tudo aquilo que nos afasta Dele, pois Ele é “o autor da eterna salvação para todos os que lhe obedecem” (Hebreus 5:9).
Alguns estudiosos questionam se foi Paulo quem escreveu a carta aos Hebreus. O estilo literário de Hebreus é um pouco diferente das outras cartas de Paulo, e as primeiras versões do texto não citavam o nome do autor. Contudo, por serem as ideias expressadas em Hebreus consistentes com os outros ensinamentos de Paulo, os santos dos últimos dias, seguindo a tradição cristã, em geral aceitam que Paulo estava, no mínimo, envolvido na elaboração do texto da carta.
Ver também Guia para Estudo das Escrituras, “Epístolas Paulinas”.
Muitos judeus achavam difícil aceitar Jesus Cristo como o Filho de Deus. Observe como a carta aos Hebreus é um testemunho Dele. Por exemplo, ao ler os cinco primeiros capítulos, faça uma lista dos títulos, papéis, atributos e das ações de Jesus Cristo que puder encontrar. O que essas coisas ensinam sobre o Salvador? O que elas ensinam sobre o Pai Celestial?
O que a declaração a seguir do élder Jeffrey R. Holland acrescenta ao seu entendimento dos ensinamentos desses capítulos? “Jesus (…) veio (…) para melhorar a visão que o homem tinha de Deus e para suplicar-lhes que amassem Seu Pai Celestial, como Ele sempre os amou e sempre os amará. (…) Portanto, ao alimentar o faminto, curar o enfermo, repreender a hipocrisia, rogar pela fé, Cristo estava nos mostrando o caminho para o Pai” (“A grandiosidade de Deus”, A Liahona, novembro de 2003, p. 72).
Hebreus 2:9–18; 4:12–16; 5:7–8
Você sente que pode se “[achegar] (…) com confiança ao trono da graça” e buscar misericórdia? (Hebreus 4:16). Uma mensagem da carta aos Hebreus é que, a despeito de nossos pecados e nossas fraquezas, é possível nos achegar a Deus e alcançar Sua graça. De que maneira Hebreus 2:9–18, 4:12–16 e 5:7–8 fortalece sua confiança de que Jesus Cristo vai ajudá-lo em seus desafios da mortalidade? Registre seus pensamentos e sentimentos em um diário sobre o que o Salvador fez por você.
Ver também Mosias 3:7–11; Alma 7:11–13; 34; Matthew S. Holland, “A grandiosa dádiva do Filho”, Liahona, novembro de 2020, p. 45.
Ao relembrar a história dos antigos israelitas, Paulo esperava persuadir os judeus a não cometer os mesmos erros de seus ancestrais — rejeitar as bênçãos de Deus por causa da descrença. (Se quiser, leia a história mencionada por Paulo, que se encontra em Números 14:1–12, 26–35.)
Reflita sobre como os versículos em Hebreus 3:7–4:11 se aplicam a você. Para fazer isso, pondere as perguntas a seguir:
Como os israelitas provocaram o Senhor? (ver Hebreus 3:8–11). Quais são as consequências de ter um coração endurecido?
Quando foi que permiti que meu coração se endurecesse? Há algumas bênçãos que Deus deseja me dar e não estou recebendo por falta de fé?
O que posso fazer para desenvolver um coração brando e contrito? (ver Éter 4:15; Provérbios 3:5–6; Alma 5:14–15).
Ver também 1 Néfi 2:16; 15:6–11; Jacó 1:7–8; Alma 12:33–36; Neill F. Marriott, “Entregar nosso coração a Deus”, A Liahona, novembro de 2015, p. 30.
De que maneiras Jesus mostrou que Ele ama a retidão e odeia a iniquidade? Se tivermos desejos injustos, o que podemos fazer para mudá-los?
Pense em uma atividade com objetos para ajudar sua família a compreender o significado de permanecer firme nas verdades do evangelho “que já ouvimos”. Isso pode ser ilustrado com um objeto que seja difícil de segurar. Como o esforço para manter nosso testemunho pode ser comparado a segurar esse objeto? Como podemos estar seguros de que não vamos nos “esquecer” das “coisas que já ouvimos”? (versículo 1).
Para analisar a frase “o autor da salvação deles”, comece por explicar o que faz um autor. O que significa “salvação”? Como Jesus Cristo Se assemelha a um autor para nós e nossa salvação?
Esses versículos podem ajudar você em uma conversa sobre o que significa ser chamado por Deus por quem possui autoridade. O que podemos aprender com o exemplo de Jesus Cristo sobre receber e cumprir chamados?
Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.
Hino sugerido: “Careço de Jesus”, Hinos, nº 61.
Aperfeiçoar o estudo pessoal
Experimente métodos diferentes de estudo. Em vez de estudar as escrituras sempre da mesma maneira, pense em outras ideias. Para algumas dessas ideias, ver “Ideias para melhorar o estudo pessoal das escrituras” no início deste manual.
Melquisedeque Abençoa Abraão, de Walter Rane. Doação do artista
“O sumo sacerdote dos bens futuros”
Ao ler Hebreus 7–13, você pode receber impressões do Espírito Santo. Registre-as de alguma maneira; por exemplo, você pode fazer anotações neste esboço, nas margens das escrituras ou em um caderno ou diário.
Registre suas impressões
Todos os santos fiéis por vezes sofrem “vitupérios e tribulações” que podem abalar a sua confiança (ver Hebreus 10:32–38). Paulo sabia que os judeus conversos ao cristianismo estavam sofrendo severas perseguições em virtude de sua fé. Para encorajá-los a permanecer fiéis ao seu testemunho, relembrou a eles da longa tradição de crentes fiéis em sua história: Abel, Enoque, Noé, Abraão, Sara, José, Moisés — “uma tão grande nuvem de testemunhas” de que as promessas de Deus são reais e que merecem nossa esperança (ver Hebreus 11; 12:1). Essa tradição é sua também. Essa herança de fé compartilhada por todos aqueles que buscam a “Jesus [como o] autor e consumador da fé” (Hebreus 12:2). Em virtude Dele, sempre que as adversidades nos provocarem o desejo de “recuar”, em vez disso podemos nos “[achegar] com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé” (Hebreus 10:22, 38). Para nós, assim como para os santos da antiguidade, Jesus Cristo é o “sumo sacerdote dos bens futuros” (Hebreus 9:11).
Durante séculos, os judeus exerceram o Sacerdócio Levítico, também conhecido como o Sacerdócio Aarônico. Mas, com a plenitude do evangelho de Jesus Cristo, apresentou-se a restauração do grande Sacerdócio de Melquisedeque, que ofereceu bênçãos ainda mais elevadas. O que você aprende sobre o Sacerdócio de Melquisedeque em Hebreus 7? Tendo em mente que o propósito desta epístola — assim como toda a escritura — é edificar a fé em Jesus Cristo, você pode encontrar passagens que testificam Dele.
Seguem-se alguns exemplos de outras verdades que você pode encontrar:
Tradução de Joseph Smith, Hebreus 7:3, 21: Todos aqueles que são ordenados ao Sacerdócio de Melquisedeque “são feitos semelhantes ao Filho de Deus” e são “[sacerdotes] eternamente”.
Hebreus 7:11: O Sacerdócio Levítico não oferece a “perfeição” e, portanto, foi suplantado pelo de Melquisedeque (ver Doutrina e Convênios 84:18–22).
Hebreus 7:20–21: O Sacerdócio de Melquisedeque é recebido por meio de um “juramento e convênio” (ver Doutrina e Convênios 84:33–44).
Que bênçãos você recebeu por meio do Sacerdócio de Melquisedeque e de “suas ordenanças” associadas? (Doutrina e Convênios 84:20). Como o Sacerdócio de Melquisedeque o ajudou a se achegar a Cristo?
Ver também Alma 13:1–13; Doutrina e Convênios 121:36–46; Tópicos do Evangelho, “Sacerdócio de Melquisedeque”, topics.ChurchofJesusChrist.org; Guia para Estudo das Escrituras, “Melquisedeque”, scriptures.ChurchofJesusChrist.org; Russell M. Nelson, “Tesouros espirituais”, Liahona, novembro de 2019, p. 76; Dallin H. Oaks, “O Sacerdócio de Melquisedeque e as chaves”, Liahona, maio de 2020, p. 69.
Os primeiros leitores hebreus dessa carta estavam muito familiarizados com o antigo tabernáculo e as ordenanças que Paulo descreveu. Mas muitos deles não reconheceram completamente que o propósito dessas ordenanças era nos indicar o sacrifício expiatório de Jesus Cristo.
Nos tempos bíblicos, em uma festividade anual chamada Dia da Expiação, um sumo sacerdote entrava no lugar mais santo de todos (ou Santo dos Santos) no templo de Jerusalém e fazia o sacrifício de um bode ou cordeiro em expiação pelos pecados de Israel.
Ao ler a descrição que Paulo faz dessas ordenanças, procure símbolos e ensinamentos que o ajudem a entender melhor a missão expiatória do Salvador.
As ordenanças das quais participamos atualmente são diferentes daquelas dos tempos de Paulo, mas o propósito é o mesmo. Como as ordenanças de hoje testificam de Jesus Cristo para você?
Para saber mais sobre as antigas cerimônias judaicas e seus simbolismos, assista aos vídeos “O Tabernáculo” e “Sacrifício e Sacramento” (ChurchofJesusChrist.org).
Se alguém lhe pedisse que você definisse a fé, o que diria? A irmã Anne C. Pingree citou as palavras de Hebreus 11 para dar essa definição de fé: “A capacidade espiritual de acreditar nas promessas que são consideradas ‘distantes’, mas que talvez não sejam alcançadas nesta vida é sem dúvida uma forma de avaliar quem são aqueles que realmente acreditam” (“Ver as promessas distantes”, A Liahona, novembro de 2003, p. 14).
Você pode redigir sua própria definição de fé ao ponderar sobre as ideias em Hebreus 11. O que os exemplos das pessoas mencionadas nesse capítulo ensinam sobre a fé? (Ver também Éter 12:6–22.)
Quais promessas você “[vê] de longe”? Como você pode demonstrar ao Senhor que “[crê] nelas e [as abraça]”? (Hebreus 11:13).
Ver também Alma 32:21, 26–43; Jeffrey R. Holland, “O sumo sacerdote dos bens futuros”, A Liahona, janeiro de 2000, p. 42; Tópicos do Evangelho, “Fé em Jesus Cristo”, topics.ChurchofJesusChrist.org.
Peça aos membros da família que contem alguma experiência espiritual que tiveram “depois de [serem] iluminados” pela verdade. De que maneira essas experiências nos ajudam a “não [rejeitar], pois, a [nossa] confiança” em tempos de tribulações ou dúvidas?
Como você pode ajudar seus familiares a aprender com os exemplos de fidelidade mencionados em Hebreus 11? Será divertido fazer uma representação das histórias de alguns desses exemplos. Vocês também podem rever algumas dessas histórias em Histórias do Velho Testamento. Conversem sobre os exemplos de outras pessoas fiéis que conheceram — antepassados, líderes da Igreja e membros da comunidade. Vocês podem cantar uma música sobre fé, como por exemplo “Fé” (Músicas para Crianças, pp. 50–51).
De acordo com esse versículo, por que Jesus estava disposto a suportar a dor e o sofrimento na cruz? O que isso nos ensina a respeito de como podemos perseverar nas tribulações? O presidente Russell M. Nelson deu algumas ideias úteis sobre esse versículo nesta mensagem: “Alegria e sobrevivência espiritual” (A Liahona, novembro de 2016, p. 81).
Por que o Senhor nos castiga e corrige? O que vocês percebem nesses versículos sobre a forma como o Senhor vê o castigo? Como esses versículos afetam a maneira como vocês aplicam ou recebem o castigo?
Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.
Música sugerida: “Fé”, Músicas para Crianças, pp. 50–51.
Aperfeiçoar o ensino
Use músicas para convidar o Espírito e aprender a doutrina. A Primeira Presidência disse: “A música tem ilimitados poderes para [nos] levar (…) a uma maior espiritualidade” (“Prefácio da Primeira Presidência”, Hinos, p. x). Talvez um hino a respeito da fé, como “Deve Sião fugir à luta?” (Hinos, nº 183), possa complementar a conversa da família sobre Hebreus 11.
“Sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes”
Ao ler a carta de Tiago, preste atenção nas frases que se destacam para você. Como você acha que poderia ser um “cumpridor” dessas palavras? (Tiago 1:22).
Registre suas impressões
Às vezes, apenas um versículo das escrituras pode mudar o mundo. Tiago 1:5 parece ser somente um conselho simples — se você tem falta de sabedoria, peça-a a Deus. Mas quando o jovem Joseph Smith, de 14 anos de idade, leu aquele versículo, “pareceu entrar com grande força em cada fibra de [seu] coração” (Joseph Smith—História 1:12). Assim inspirado, Joseph agiu de acordo com a admoestação de Tiago e buscou a sabedoria de Deus por meio da oração. E Deus, de fato, deu-a liberalmente, proporcionando a Joseph uma das visões celestiais mais marcantes da história humana — a Primeira Visão. Essa visão mudou o curso da vida de Joseph e levou à Restauração da Igreja de Jesus Cristo na Terra. Hoje em dia, todos nós somos abençoados porque Joseph Smith leu e agiu de acordo com Tiago 1:5.
O que você encontrará em seu estudo da carta de Tiago? Talvez um ou dois versículos poderão causar uma mudança em você ou em alguém que você ama. À medida que buscar cumprir sua missão, você pode encontrar orientação em sua vida. Pode ser que você encontre incentivo para falar com bondade ou ser mais paciente. Você pode se sentir inspirado a alinhar melhor suas ações à sua fé. Seja o que for que o inspire, deixe que essas palavras “[entrem] (…) em cada fibra de [seu] coração”. Então, ao receber “com mansidão a palavra”, como escreveu Tiago, seja um cumpridor dela e não somente ouvinte (ver Tiago 1:21–22).
Em geral, acredita-se que o autor da carta de Tiago era filho de Maria, a mãe de Jesus Cristo, e era, portanto, meio-irmão do Salvador. Tiago é mencionado em Mateus 13:55; Marcos 6:3; Atos 12:17; 15:13; 21:18 e Gálatas 1:19; 2:9. Com base nessas escrituras, parece que Tiago era um líder da Igreja em Jerusalém e tinha sido chamado para ser um apóstolo (ver Gálatas 1:19).
Depois de ler Tiago 1:2–4; 5:7–11, em sua opinião, seria a mensagem principal de Tiago sobre paciência? Algo que pode ajudar é refletir o que a família do élder Jeremy R. Jaggi aprendeu sobre paciência ao ler esses versículos (ver “Que ‘tenha (…) a paciência a sua obra perfeita’ e que tenhamos ‘grande regozijo’!”, Liahona, novembro de 2020, p. 99). O que é a “obra perfeita” da paciência? (Tiago 1:4). Como você pode demonstrar ao Senhor que está se esforçando para ser paciente?
Tiago 1:3–8, 21–25; 2:14–26; 4:17
Como você sabe se tem fé em Jesus Cristo? Como suas obras demonstram sua fé em Deus? Pense sobre essas perguntas enquanto estuda os ensinamentos de Tiago sobre a fé. Pode ser interessante ler a respeito de Abraão e Raabe, dois exemplos que Tiago mencionou (ver Gênesis 22:1–12; Josué 2). De que maneira eles demonstraram fé em Deus?
Ao ler Tiago 1:3–8; 21–25; 2:14–26; 4:17 pense de que maneiras você pode ser mais cumpridor da palavra. Registre as impressões que receber e faça planos para segui-las.
Ver também Alma 34:27–29; 3 Néfi 27:21.
Entre as ricas imagens usadas por Tiago ao longo de sua carta, algumas das expressões mais vívidas são encontradas em seu conselho a respeito do que falamos. Faça uma lista de todas as maneiras pelas quais Tiago descreveu a língua ou a boca. O que cada comparação ou imagem sugere sobre as palavras que usamos? Pense em algo que você pode fazer para abençoar alguém com suas palavras (ver Doutrina e Convênios 108:7).
Tiago advertiu os santos especificamente contra o favorecimento do rico e o desprezo pelo pobre, mas sua advertência pode ser aplicada às ideias pré-concebidas ou preconceitos que possamos ter com outras pessoas. Ao estudar Tiago 2:1–9 em espírito de oração, examine seu próprio coração e ouça os sussurros do Espírito Santo. Pode ser útil substituir algumas frases nesses versículos, como “algum pobre com veste sórdida” (versículo 2), por outras palavras ou frases que descrevam pessoas que você pode ser tentado a julgar injustamente. Você consegue perceber alguma mudança que precisa fazer na maneira como trata ou pensa sobre os outros?
Depois de ler Tiago 1:5, sua família pode fazer um resumo do relato da Primeira Visão (ver Joseph Smith—História 1:8–20) ou assistir ao vídeo “Pedir a Deus: A Primeira Visão de Joseph Smith” (em ChurchofJesusChrist.org). Convide os membros da família a prestar testemunho do profeta Joseph Smith e das experiências quando o Pai Celestial respondeu às suas orações.
Vocês podem assistir ao vídeo “O Verdadeiro Cristianismo” (ChurchofJesusChrist.org). Em seguida, leiam a definição de Tiago sobre “religião pura” em Tiago 1:26–27 e conversem sobre as maneiras pelas quais sua família pode praticar a religião com mais pureza.
Tiago 3 inclui muitas imagens que podem inspirar aulas memoráveis com objetos para ajudar sua família a se lembrar de como falar com mansidão. Por exemplo, vocês podem fazer uma fogueira juntos e conversar sobre como uma pequena palavra rude pode causar um grande problema (ver versículos 5–6). Ou você pode servir algo azedo em algo que geralmente é usado para servir alimentos doces — como suco de limão em uma garrafa de mel. Isso pode levar a uma conversa sobre usar palavras amáveis e edificantes (ver versículos 9–14).
Por que devemos nos “[achegar] a Deus” (Tiago 4:8) quando nos defrontamos com a tentação?
O presidente Dallin H. Oaks ensinou que “os pais devem incentivar que haja mais bênçãos do sacerdócio na família” (“Os poderes do sacerdócio”, Liahona, maio de 2018, p. 67). Talvez ler Tiago 5:14–16 e contar uma experiência sobre receber uma bênção do sacerdócio possam encorajar os membros da família a pedir bênçãos quando estão doentes ou precisam de força espiritual.
Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.
Hino sugerido: “Neste mundo”, Hinos, nº 136.
Aperfeiçoar o estudo pessoal
Pratique o que aprendeu. Ao estudar, ouça os sussurros do Espírito sobre como aplicar em sua vida o que você está aprendendo. Comprometa-se a seguir esses sussurros e viva mais plenamente o evangelho. (Ver Ensinar à Maneira do Salvador, p. 35.)
Cristo Prega no Mundo Espiritual, de Robert T. Barrett
“Exultais com alegria inefável e gloriosa”
À medida que ler as cartas de Pedro, você receberá impressões espirituais. Registre essas impressões enquanto “ainda [estiver] no Espírito” (Doutrina e Convênios 76:80), assim você poderá assimilar de maneira correta o que Deus está ensinando a você.
Registre suas impressões
Logo após Sua Ressurreição, o Salvador fez uma profecia que deve ter trazido preocupação para Pedro. Ele previu que, quando Pedro fosse martirizado por conta de sua fé, seria carregado “para onde [não quisesse] (…), significando com que morte havia ele de glorificar a Deus” (João 21:18–19). Quando Pedro escreveu essa carta, sabia que seu martírio profetizado estava próximo: “Brevemente hei de deixar este meu tabernáculo, como também nosso Senhor Jesus Cristo já me revelou” (2 Pedro 1:14). Mas ainda assim as palavras de Pedro não expressavam medo ou pessimismo. Em vez disso, ele ensinou aos santos a “[se alegrarem]” mesmo que estivessem “contristados com várias tentações”. Ele os aconselhou a se lembrarem de que a “prova da [sua] fé” os conduziria ao “louvor, e honra, e glória, na revelação de Jesus Cristo” e à “salvação das [suas] almas” (1 Pedro 1:6–7, 9). A fé de Pedro foi confortadora para aqueles primeiros santos, assim como aos santos da atualidade, que também são “participantes das aflições de Cristo, para que também na revelação da sua glória [se regozijem e se alegrem]” (1 Pedro 4:13).
1 Pedro 1:3–9; 2:19–24; 3:14–17; 4:12–19
O período após a Crucificação de Cristo não foi fácil para os cristãos, e a primeira carta de Pedro confirma isso. Nos primeiros quatro capítulos, você perceberá palavras e expressões que descrevem dificuldades: contristar, tentações, agravos, ardente prova e sofrimentos (ver 1 Pedro 1:6; 2:19; 4:12–13). Mas você também verá palavras que denotam alegria; faça uma lista das que encontrar. Por exemplo, ao ler 1 Pedro 1:3–9; 2:19–24; 3:14–17 e 4:12–19, o que lhe dá esperança de que é possível encontrar alegria mesmo em meio a circunstâncias difíceis?
Você também pode ler a mensagem do presidente Russell M. Nelson: “Alegria e sobrevivência espiritual” (A Liahona, novembro de 2016, p. 81) e buscar semelhanças entre os ensinamentos de Pedro e as lições que o presidente Nelson ensinou. Que mensagens no plano de salvação e no evangelho de Jesus Cristo lhe trazem alegria?
Ver também Ricardo P. Giménez: “Encontrar refúgio das tempestades da vida”, Liahona, maio de 2020, p. 101.
Algum dia, cada pessoa estará diante do tribunal e “[há] de dar conta ao que está preparado para julgar os vivos e os mortos” (1 Pedro 4:5). Como Deus pode julgar todas as pessoas de maneira justa, sendo que suas oportunidades de compreender e viver o evangelho foram tão diferentes? Observe como a doutrina ensinada por Pedro em 1 Pedro 3:18–20; 4:6 ajuda a responder a essa pergunta. De que maneira esses versículos fortalecem sua fé na equidade e justiça de Deus?
Para complementar o estudo dessa doutrina, examine Doutrina e Convênios 138, uma revelação que o presidente Joseph F. Smith recebeu enquanto ponderava sobre esses escritos de Pedro. Quais verdades adicionais o presidente Smith aprendeu?
Ver também Tópicos do Evangelho, “Batismos pelos mortos”, topics.ChurchofJesusChrist.org.
Você já sentiu alguma vez que não é possível se tornar como Jesus Cristo e desenvolver Seus atributos? O élder Robert D. Hales ofereceu um pensamento encorajador sobre como podemos desenvolver atributos semelhantes a Cristo: “Os atributos do Salvador (…) são características entrelaçadas, adicionadas umas às outras, que se desenvolvem em nós de modo interativo. Em outras palavras, não podemos obter características semelhantes às de Cristo sem também obter e influenciar outras. À medida que uma característica se torna forte, o mesmo ocorrerá a muitas outras” (“Tornar-nos discípulos de nosso Senhor Jesus Cristo”, A Liahona, maio de 2017, pp. 46–47).
Ao ler 2 Pedro 1:1–11, pondere os atributos “da natureza divina” listados nesses versículos. De acordo com sua experiência, como eles estão “entrelaçados”, conforme o élder Hales descreveu? Como eles se complementam? O que mais você aprendeu nesses versículos sobre o processo de se tornar mais semelhante a Cristo?
Pense também nas “grandíssimas e preciosas promessas” que Deus faz a Seus santos — incluindo você (2 Pedro 1:4). A mensagem do élder David A. Bednar, “Grandíssimas e preciosas promessas” (Liahona, novembro de 2017, p. 90), pode ajudar você a compreender o que são essas promessas e como recebê-las.
Ao lerem esses versículos em família, você pode usar pedras para ajudar os familiares a visualizarem os ensinamentos de Pedro de que o Salvador é a “principal pedra da esquina”. Como podemos nos assemelhar às “pedras vivas” que Deus está utilizando para a construção de Seu reino? O que aprendemos com Pedro sobre o Salvador e nosso papel em Seu reino? Qual é a mensagem de Pedro para sua família?
Como podemos estar “sempre preparados para responder” às pessoas que perguntarem sobre nossas crenças? Sua família vai gostar de encenar situações em que alguém lhes faz uma pergunta sobre o evangelho.
O que sua família pode fazer para se sentir conectada aos seus antepassados? Vocês podem celebrar os aniversários de antepassados que já faleceram, preparando as refeições favoritas deles, olhando fotos ou contando histórias sobre eles. Se possível, planejem receber as ordenanças do templo por seus antepassados (para obter ajuda, acesse FamilySearch.org).
Nesses versículos, Pedro relembra aos santos sobre sua experiência no Monte da Transfiguração (ver também Mateus 17:1–9). O que podemos aprender nesses versículos sobre os ensinamentos dos profetas? (ver também Doutrina e Convênios 1:38). O que nos dá confiança em seguir os profetas vivos hoje?
Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.
Música sugerida: “Eu vou pesquisar a história da família”, Músicas para Crianças, p. 100.
Aperfeiçoar o ensino
“Estai sempre preparados.” Momentos informais de ensino surgem e desaparecem rapidamente, por isso é importante aproveitar quando eles aparecem. Como você pode estar “sempre preparado” para ensinar aos membros da família as verdades do evangelho e compartilhar “a razão da esperança que há em vós” (1 Pedro 3:15) quando surgirem esses momentos de ensino? (Ver Ensinar à Maneira do Salvador, p. 16.)
Perfeito amor, de Del Parson
“Deus é amor”
Ao ler as cartas de João e Judas, busque inspiração a fim de saber como você pode demonstrar seu amor a Deus. Registre suas impressões e as coloquem em prática.
Registre suas impressões
Quando João e Judas escreveram suas cartas, a doutrina corrompida já havia começado a conduzir muitos santos para a apostasia. Alguns falsos mestres até mesmo questionavam se Jesus Cristo tinha, de fato, vindo “na carne” (ver, por exemplo, 1 João 4:1–3; 2 João 1:7). O que um líder da Igreja poderia fazer em uma situação dessa? Sendo assim, o apóstolo João respondeu dando seu testemunho pessoal do Salvador: “Irmãos, este é o testemunho que damos do que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida” [Tradução de Joseph Smith, 1 João 1:1 (em 1 João 1:1, nota de rodapé a)]. Depois, João ensinou sobre o amor: o amor de Deus por nós e o amor que devemos ter por Ele e todos os Seus filhos. Afinal de conta, João também era uma testemunha desse amor. Ele havia experimentado pessoalmente o amor do Salvador (ver João 13:23; 20:2), e queria que os santos também sentissem esse amor. O testemunho e os ensinamentos de João sobre amor são igualmente necessários nos dias de hoje, em que a fé em Jesus Cristo é questionada e os falsos ensinamentos são abundantes. Ler as cartas de João pode nos ajudar a enfrentar com coragem as adversidades de hoje, pois “não há temor no amor, antes o perfeito amor lança fora o temor” (1 João 4:18).
Se você tivesse que escolher uma ou duas palavras para descrever Deus, quais seriam? Em suas cartas, João frequentemente usava as palavras “luz” e “amor” (por exemplo, ver 1 João 1:5; 2:8–11; 3:16, 23–24; 4:7–21). Ao ler as primeiras duas cartas de João, reflita sobre as experiências que ele teve com a luz e o amor do Salvador. Por exemplo, pense no que João aprendeu com os ensinamentos de Jesus em João 3:16–17; 12:35–36, 46; 15:9–14; 19:25–27. Você vê alguma semelhança entre esses ensinamentos e o que 1 João ensina a respeito da luz e do amor de Deus? Que experiências lhe ensinaram que Deus é luz e amor?
Nas cartas de João, você também encontrará repetidamente palavras como “permanecer” e “habitar”. Procure essas palavras ao ler especialmente 1 João 2–4 e 2 João. Na sua opinião, o que significa “permanecer” e “habitar” em Deus e em Sua doutrina? (ver 2 João 1:9). O que significa para você ter Deus “permanecer” ou “habitar” em você?
A meta de se tornar como Jesus Cristo parece ser muito elevada para você? Pense no conselho encorajador de João: “E agora, filhinhos, permanecei nele; para que, quando se manifestar, tenhamos confiança (…) [e] seremos semelhantes a ele” (1 João 2:28; 3:2). O que você encontra em 1 João 2:24–3:3 que lhe dá confiança e conforto como discípulo de Jesus Cristo? Ao estudar as cartas de João, identifique outros princípios ou conselhos que possam ajudá-lo a se tornar mais semelhante a Cristo.
Ver também Morôni 7:48; Doutrina e Convênios 88:67–68; Scott D. Whiting, “Tornar-se como Ele”, Liahona, novembro de 2020, p. 12.
A Tradução de Joseph Smith de 1 João 4:12 esclarece que “ninguém jamais viu a Deus, exceto aqueles que creem” (em 1 João 4:12, nota de rodapé a; ver também João 6:46; 3 João 1:11). As escrituras registram diversas ocasiões em que Deus, o Pai, manifestou-Se a indivíduos fiéis, incluindo o próprio João (ver Apocalipse 4; ver também Atos 7:55–56; 1 Néfi 1:8; Doutrina e Convênios 76:23; Joseph Smith—História 1:16–17).
Ao ler 1 João 5, identifique o que precisamos fazer para vencer o mundo e obter a vida eterna. O que poderia representar em sua vida vencer o mundo? Encontre respostas e ideias também na mensagem do élder Neil L. Andersen “Vencer o mundo” (A Liahona, maio de 2017, p. 58).
O que Judas 1:10–19 lhe ensina sobre aqueles que combatem Deus e Sua obra? O que você pode aprender nesses versículos 20–25 sobre como manter forte sua fé em Jesus Cristo?
Para ajudar sua família a ponderar sobre os ensinamentos de João, fiquem em um aposento escuro para que os familiares percebam a diferença entre andar “em trevas” e andar “na luz”. De que maneira o ódio faz com que andemos na escuridão e tropecemos? Como o amor uns pelos outros traz luz à nossa vida?
O que encontramos nesses versículos que aumenta a “confiança” que temos em Deus e em nossa habilidade para receber respostas às nossas orações?
Existem mandamentos que consideramos “pesados” ou difíceis de seguir? De que maneira nosso amor por Deus modifica o que sentimos sobre Seus mandamentos?
O que significa “[andar] na verdade”? Você pode aproveitar essa oportunidade para dizer aos seus familiares as maneiras pelas quais você os vê andando na verdade e contar o quanto isso o alegra. Os membros da família podem gostar de escrever ou desenhar sobre essas verdades que aprenderam em pegadas de papel e, depois, usar essas pegadas para construir um caminho e andar juntos por ele.
Existem perigos espirituais que se “introduzem” dissimuladamente em nossa vida e família? (Judas 1:4). Como podemos seguir a admoestação de Judas, que nos “[exorta] a batalhar pela fé” e resistir a esses perigos? (Judas 1:3). O que podemos fazer para garantir que “[a] paz, e amor (…) sejam multiplicados” em nossa família? (Judas 1:2).
Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.
Música sugerida: “Onde há amor”, Músicas para Crianças, pp. 76–77.
Aperfeiçoar o estudo pessoal
Encontrar o amor de Deus. O presidente M. Russell Ballard ensinou: “[O] evangelho é um evangelho de amor — amor a Deus e amor uns aos outros” (“O amor de Deus a Seus filhos”, A Liahona, julho de 1988, p. 61). Ao estudar as escrituras, anote as evidências do amor de Deus.
“Ao Cordeiro, sejam dadas (…) glória, e poder para todo o sempre”
Anote as perguntas a respeito do que leu em Apocalipse. Procure então as respostas para suas dúvidas ou converse sobre isso com um membro da família ou em sua aula na Igreja.
Registre suas impressões
Você já teve dificuldades em transmitir para outras pessoas o que sentiu durante uma poderosa experiência espiritual? A linguagem cotidiana pode parecer inadequada para descrever sentimentos e impressões espirituais. Talvez por isso João utilizou metáforas e simbolismos tão ricos para descrever essa revelação majestosa. Ele poderia simplesmente ter declarado que viu Jesus Cristo, mas, para nos ajudar a entender sua experiência, ele descreveu o Salvador usando expressões como essas: “Seus olhos [eram] como chama de fogo”, “da sua boca saía uma afiada espada de dois fios” e “o seu rosto era como o sol, quando na sua força resplandece” (Apocalipse 1:14–16). Ao ler o livro de Apocalipse, procure descobrir a mensagem que João queria que você aprendesse e sentisse mesmo que não entenda o significado por trás de cada símbolo. Por que tivemos a congregação da Igreja comparada a castiçais, Satanás a um dragão e Jesus Cristo a um cordeiro? Na verdade, não é necessário entender cada símbolo no Apocalipse para compreender seus temas importantes, incluindo o tema mais proeminente: Jesus Cristo e Seus seguidores triunfarão sobre os reinos dos homens e de Satanás.
O livro de Apocalipse pode ser difícil de entender, mas não se sinta desencorajado. A promessa de João pode inspirá-lo a continuar tentando: “Bem-aventurados são aqueles que leem, e os que ouvem e compreendem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas, porque o tempo da vinda do Senhor está próximo” (Tradução de Joseph Smith, Apocalipse 1:3, apêndice da Bíblia, grifo do autor).
Uma das formas de estudar o Apocalipse é procurar conexões com o plano de salvação. A visão geral a seguir pode ajudá-lo:
Os capítulos 5 e 12 descrevem eventos da vida pré-mortal.
Os capítulos 6–11, 13–14, 16–19 descrevem a vida mortal e os eventos na história da Terra.
Os capítulos 2–3, 15 e 20–22 descrevem o Juízo Final e a glória que aguarda os fiéis.
Durante a leitura, pergunte a si mesmo: “O que isso me ensina a respeito do plano de Deus? O que Deus tem feito para me ajudar a vencer o mal e retornar a Ele? Quais promessas Ele fez aos fiéis?”
Também pode ser útil saber que Doutrina e Convênios 77 explica alguns dos símbolos usados em Apocalipse. Além disso, a Tradução de Joseph Smith esclarece diversas passagens de Apocalipse; por isso, sempre consulte as notas de rodapé e o apêndice da Bíblia.
Ver também Guia para Estudo das Escrituras, “João” e “Apocalipse do apóstolo João”.
O primeiro capítulo de Apocalipse conta que Jesus Cristo apareceu para João em uma visão. Você pode fazer uma lista de tudo o que esse capítulo diz a respeito de Jesus Cristo, incluindo quem Ele é, o que Ele faz por nós e como Ele é.
Parte do seu aprendizado virá por meio de símbolos. Pense no que o Senhor pode estar tentando lhe ensinar sobre Ele por meio desses símbolos. Por exemplo, observe que o próprio Salvador Se refere como “o princípio e o fim” e “o primeiro e o último”. Por que acha que esses títulos são significativos? O que esses títulos ensinam sobre o Salvador?
As palavras do Salvador em Apocalipse 2–3 mostram que Ele compreendia os sucessos e as limitações de cada ramo da Igreja nos dias de João. Ele elogiou os esforços dos santos e também os alertou sobre coisas que eles precisavam mudar. O que você aprendeu com os elogios e os avisos dados pelo Salvador?
O Salvador também compreende os seus sucessos e suas limitações, e deseja ajudá-lo. Observe as frequentes promessas que Ele oferece àqueles que vencerem. O que mais o impressionou nessas promessas? Quais limitações o Senhor deseja que você vença? O que você pode fazer para receber a ajuda Dele?
O que você aprendeu sobre o Pai Celestial ao ler Apocalipse 4, e sobre Jesus Cristo ao ler Apocalipse 5? Pense como deve ter sido quando todos nós compreendemos que Jesus Cristo (o “Cordeiro”) tornaria possível o plano do Pai Celestial (o Salvador poderia “abrir o livro e desatar os seus sete selos”, Apocalipse 5:5). Por que Jesus foi capaz de fazer isso sozinho? Como você pode demonstrar sua fé Nele como seu Salvador?
Ver também Jó 38:4–7; Doutrina e Convênios 77:1–7.
Por que Jesus comparou Sua Igreja a castiçais? (ver Mateus 5:14–16). Cantem uma música sobre de que maneira podemos ser como a luz de um castiçal, tal como “Brilha” (Músicas para Crianças, p. 96).
Imagine que João fosse deixar uma mensagem para sua família da mesma maneira que o fez para as outras igrejas durante sua vida. O que ele poderia avaliar como positivo? Como vocês poderiam melhorar?
Após ler esses versículos, sua família pode beber algo que esteja na temperatura morna, que é mais gostoso quando está quente ou frio. O que significa ser espiritualmente morno?
Ao lerem juntos Apocalipse 3:20, mostre a gravura do Salvador batendo à porta (veja a imagem que acompanha este esboço). Por que Jesus bate à porta, em vez de simplesmente entrar? Os membros da família podem se revezar para bater à porta. Depois, uma pessoa da família pode sugerir uma forma de “abrir a porta” para o Salvador e deixar que a outra pessoa entre. Como seria para nós ter o Salvador em nossa casa?
O que significa adorar o Pai Celestial? O que sabemos a respeito do Pai Celestial que nos faz querer adorá-Lo?
Por que Jesus Cristo é chamado de o “Cordeiro”? O que esse título nos ensina sobre Ele?
Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.
Hino sugerido: “Tão humilde ao nascer”, Hinos, nº 115.
Aperfeiçoar o ensino
Incentivar as perguntas. As perguntas são uma indicação de que os membros da família estão prontos para aprender e dar a você a percepção de como estão respondendo ao que está sendo ensinado. Ensine sua família a encontrar respostas nas escrituras. (Ver Ensinar à Maneira do Salvador, pp. 25–26.)
Arte mista de Eric Johnson: O grande conselho, de Robert T. Barrett; aglomerado estelar cedido gentilmente pela Agência Espacial Europeia
“Eles (…) venceram pelo sangue do Cordeiro”
O presidente Boyd K. Packer aconselhou: “Se a linguagem das escrituras a princípio parecer estranha para vocês, continuem lendo. Em breve vocês passarão a reconhecer a beleza e o poder encontrado nessas páginas” (“A chave para a proteção espiritual”, A Liahona, novembro de 2013, p. 27).
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Imagine uma mulher “com dores de parto, e com ânsias de dar à luz”. Agora imagine um “grande dragão vermelho, que tinha sete cabeças e dez chifres”, pairando sobre a mulher, pronto para, quando “[desse] ela à luz, lhe devorasse o filho” (Apocalipse 12:2–4). Para entender esses versículos da revelação de João, lembre-se de que essas imagens representam a Igreja e o reino de Deus, e o perigo com que se defrontam. Para os santos que passaram por grandes perseguições nos dias de João, a vitória sobre o mal não parecia provável. Essa vitória também pode ser difícil de ser prevista em nossos dias, quando o adversário está em “guerra [contra os] santos” e tem “poder sobre toda tribo, e língua, e nação” (Apocalipse 13:7). Mas o fim da gloriosa revelação de João mostra que o bem prevalecerá sobre o mal. Babilônia cairá. E os santos “[virão] da grande tribulação” com túnicas brancas — não porque suas túnicas nunca haviam sido manchadas, mas porque os santos “lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro” (Apocalipse 7:14).
Nesses capítulos, você lerá a respeito de um livro com sete selos. Se você estiver se perguntando o que isso significa, saiba que não está sozinho. O profeta Joseph Smith também ponderou sobre isso. O Senhor revelou a Joseph que esse livro e seus selos representam a “existência física” da história da Terra, e que cada selo representa mil anos (ver Doutrina e Convênios 77:6–7). Talvez você tenha interesse em saber que os eventos do primeiro dos quatro selos são resumidos na visão de João em apenas oito versículos (Apocalipse 6:1–8). Os próximos três versículos descrevem o quinto selo (versículos 9–11). Os eventos dos últimos dois selos ocupam a maior parte do restante do livro de Apocalipse. Em outras palavras, o foco principal da visão de João são os últimos dias — ou seja, os nossos dias. Durante sua leitura, pondere por que é importante saber o que João escreveu a respeito dos últimos dias.
Ao ler sobre os eventos profetizados por João, considere as seguintes sugestões e perguntas:
Leia Apocalipse 7 tendo em mente o trabalho da coligação de Israel. O que você pensa sobre esse trabalho? (ver também Doutrina e Convênios 77:8–11). O que você pode aprender com os versículos 13–17 a respeito de Jesus Cristo e daqueles que vêm a Ele?
O que os capítulos 8; 9 e 11 ensinam sobre os eventos dos últimos dias? (ver também Doutrina e Convênios 77:12–13, 15). Como podemos nos preparar espiritualmente para esses eventos?
Apocalipse 10 conta a respeito de quando um anjo entrega um livro a João e ordena que ele coma esse livro. O que isso pode simbolizar? (ver Doutrina e Convênios 77:14).
Não conhecemos muitos detalhes sobre a Batalha nos Céus, mas existe uma descrição vívida, porém breve, em Apocalipse 12:7–11. Ao ler esses versículos, visualize a si mesmo como parte desse conflito pré-mortal. O que você aprende a respeito de como Satanás é derrotado? (ver versículo 11).
A batalha que começou nos céus continua na Terra, já que Satanás persiste em “fazer guerra contra [aqueles que] têm o testemunho de Jesus Cristo” (Apocalipse 12:17). O que Apocalipse 13 ensina sobre como ele trava essa guerra nos dias de hoje? Como o “sangue do Cordeiro” e “a palavra do seu testemunho” (Apocalipse 12:11) continuam ajudando você a enfrentar essa guerra?
Veja também 1 Néfi 14:12–14; Morôni 7:12–13; Moisés 4:1–4; Doutrina e Convênios 29:36–37; Tópicos do Evangelho, “Batalha nos Céus”, topics.ChurchofJesusChrist.org.
Um cumprimento da profecia nesses versículos ocorreu quando Morôni apareceu a Joseph Smith e o guiou aos registros para que ele os traduzisse e publicasse como o Livro de Mórmon. Esse livro contém o “evangelho eterno” que será pregado a “toda nação, e tribo, e língua, e povo” (Apocalipse 14:6).
Para aprender sobre outros anjos que participaram da restauração do evangelho eterno, ver Doutrina e Convênios 13; 27:5–13; 110:11–16; 128:20–21.
Ver também “A Restauração da Plenitude do Evangelho de Jesus Cristo: Uma Proclamação do Bicentenário ao Mundo” (ChurchofJesusChrist.org).
O que esses versículos nos ensinam sobre a razão de vestirmos roupas brancas para as ordenanças do templo e do batismo?
Você pode convidar seus familiares a compartilhar os próprios sentimentos sobre as promessas do Senhor nesses versículos. Como as promessas Dele nos ajudam quando passamos por uma “grande tribulação”? (versículo 14).
Alguns membros da família podem gostar de desenhar as visões descritas em Apocalipse. Por exemplo, fazer desenhos com base em Apocalipse 12 pode conduzir a conversas sobre a Batalha nos Céus (ver versículos 7–11). Os desenhos com base em Apocalipse 14:6 podem levar a conversas sobre a Restauração do evangelho.
Depois de lerem Apocalipse 14:6 juntos, você pode mostrar gravuras do anjo Morôni e de outros anjos que ajudaram a restaurar o evangelho em nossos dias (ver as gravuras no final deste esboço). Seus familiares podem se revezar segurando uma das gravuras e compartilhando motivos pelos quais são gratos pelo fato de os anjos terem vindo com “o evangelho eterno, para proclamá-lo [a nós]”.
O que significa a expressão “pela palavra do seu testemunho”? De que maneira nosso testemunho de Jesus Cristo ajuda a nós e a outras pessoas a vencer Satanás?
O que sua família pensa a respeito da besta enganadora? Como podemos perceber e evitar as ciladas que vemos no mundo de hoje?
Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.
Hino sugerido: “Serei valoroso”, Músicas para Crianças, p. 85.
Aperfeiçoar o estudo pessoal
Estude as escrituras com afinco. O presidente Russell M. Nelson ensinou: “Mergulhar diariamente na palavra de Deus é essencial para a sobrevivência espiritual, especialmente nestes dias de crescente agitação” (“Ouvir o Senhor”, Liahona, maio de 2020, p. 89). O que “mergulhar na palavra de Deus” significa para você?
Natal
Pequeno Cordeiro, de Jenedy Paige
“Novas de grande alegria”
Pense em como o nascimento e a missão do Salvador pode trazer um espírito de paz e santidade na época do Natal.
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Por que o nascimento de um bebê proporciona tanta alegria? Talvez porque um novo bebê represente um símbolo de esperança. Existe algo de belo quando uma vida acaba de surgir, repleta de possibilidades, que nos leva a refletir sobre o que a existência pode oferecer para aquela criança e que coisas maravilhosas ela poderá realizar. Isso nunca foi mais verdadeiro do que no nascimento do Filho de Deus, Jesus Cristo. Jamais tanta esperança foi depositada sobre uma criança, e nunca um nascimento foi tão cheio de promessas.
Quando um anjo convidou os pastores a procurarem por um recém-nascido em uma manjedoura, também lhes deixou uma mensagem sobre a criança. Foi uma mensagem de esperança — aquele bebê viria à Terra para cumprir uma missão sagrada. Os pastores “divulgaram a palavra (…) e todos os que os ouviram se maravilharam do que os pastores lhes diziam. Mas Maria guardava todas essas coisas, meditando-as em seu coração” (Lucas 2:17–19). Talvez fosse bom seguir o exemplo de Maria neste Natal: meditar em seu coração as coisas aprendidas a respeito do Salvador neste ano. Por meio dos relatos que você leu, de que forma Ele cumpriu Sua missão de redenção? E mais importante, de que maneira a missão Dele mudou sua vida? Você também pode se inspirar e seguir o exemplo dos pastores: como você irá “[divulgar] a palavra” sobre o que Jesus Cristo fez por você?
Mateus 1:18–25; 2:1–12; Lucas 1:26–38; 2:1–20
Mesmo que você tenha lido ou escutado a história do nascimento de Jesus Cristo muitas vezes anteriormente, estude-a desta vez com este pensamento em mente: “O Natal não é apenas uma comemoração de como Jesus veio ao mundo, mas também o conhecimento de quem Ele é — nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo — e do porquê de Sua vinda” (Craig C. Christensen, “A plenitude da história do Natal”, Devocional de Natal da Primeira Presidência, 4 de dezembro de 2016, broadcasts.ChurchofJesusChrist.org).
O que você sabe sobre quem era Jesus Cristo antes de nascer? (ver, por exemplo, João 17:5; Mosias 3:5; Doutrina e Convênios 76:13–14, 20–24; Moisés 4:2). De que maneira esse conhecimento afeta como você se sente quando lê a respeito de Seu nascimento?
O que você sabe sobre os motivos de Jesus Cristo vir à Terra? (ver, por exemplo, Lucas 4:16–21; João 3:16–17; 3 Néfi 27:13–16; Doutrina e Convênios 20:20–28). De que maneira esse conhecimento afeta a maneira como você se sente a respeito do Salvador? Como isso afeta a maneira como você vive?
Ver também 2 Coríntios 8:9; Hebreus 2:7–18; 1 Néfi 11:13–33; Alma 7:10–13; “O Nascimento de Jesus Cristo” (vídeo), ChurchofJesusChrist.org.
1 Coríntios 15:21–26; Colossenses 1:12–22; 1 Pedro 2:21–25
Embora o relato do nascimento de Cristo tenha sido acompanhado por eventos milagrosos, poderia ter sido apenas mais um nascimento se não fosse pela grande obra que Ele desempenhou posteriormente em Sua vida. Conforme o presidente Gordon B. Hinckley expressou: “O bebê Jesus de Belém seria apenas outro bebê se não houvesse o Cristo Redentor do Getsêmani e do Calvário, e a triunfante Ressurreição” (“A maravilhosa e verdadeira história do Natal”, A Liahona, dezembro de 2000, p. 6).
Encontramos em todo o Novo Testamento evidências da missão divina do Salvador e de Seu amor profundo pelos outros. Quais são as passagens ou os relatos que mais lhe vêm à mente? Volte a esse recurso ou a suas anotações de estudo e revise algumas das impressões que recebeu. Leia também 1 Coríntios 15:21–26; Colossenses 1:12–22; 1 Pedro 2:21–25 e pondere sobre como o Salvador e Sua obra abençoaram sua vida. O que você se sente inspirado a mudar em sua vida? Como você pode tirar o máximo proveito possível do poder do Salvador?
Como vocês podem celebrar o nascimento de Jesus Cristo em família? Aqui estão algumas ideias, ou vocês podem ter as suas próprias:
Leiam ou dramatizem juntos algumas partes da história do nascimento de Jesus.
Assistam ao vídeo “O Menino Jesus: A História da Natividade” (ChurchofJesusChrist.org).
Explore alguns dos recursos da coleção “Jesus Cristo” na Biblioteca do Evangelho, especialmente na seção “Nascimento de Jesus Cristo (Natal)”.
Assistam à transmissão do Devocional de Natal da Primeira Presidência (broadcasts.ChurchofJesusChrist.org).
Cantem hinos de Natal juntos, ou escolham vizinhos ou amigos para visitar e cantar para eles (ver Hinos, nº 121 a nº 133).
Realizem um ato de serviço para alguém necessitado.
Peça aos membros da família que procurem detalhes na história da Natividade que deem ideias de ornamentos ou decorações para serem montados com o objetivo de se lembrarem de Jesus Cristo.
Por que somos gratos por Jesus Cristo ter nascido? Que dons Ele nos concedeu? Como podemos demonstrar a Ele nossa gratidão? Sua família pode cantar uma música que ensine sobre a missão Dele, como “Ele mandou Seu Filho” (Músicas para Crianças, pp. 20–21).
Se você deseja ajudar sua família a se concentrar no Salvador durante a época do Natal, procure empregar algum tempo lendo e estudando juntos “O Cristo Vivo: O Testemunho dos Apóstolos” (ChurchofJesusChrist.org). Talvez vocês possam memorizar alguns trechos de “O Cristo Vivo” ou pesquisar descrições da vida do Salvador no Novo Testamento que apoiem as declarações contidas nele. Vocês também podem incentivar cada membro da família a escrever seu testemunho de Jesus Cristo e, se desejarem, lê-lo para a família.
Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.
Hino sugerido: “Num estábulo humilde”, Músicas para Crianças, p. 25.
Aperfeiçoar o estudo pessoal
Pesquise sobre Jesus Cristo. As escrituras ensinam que todas as coisas testificam de Jesus Cristo (ver Moisés 6:62–63), portanto, devemos procurá-Lo em todas as coisas. Ao ler as escrituras, anote ou marque versículos que ensinam a respeito Dele. Use algum tempo nos dias que precedem o Natal para identificar as coisas ao seu redor que testificam de Jesus Cristo.
A Cidade Eterna, de Keith Larson
“Quem vencer herdará todas as coisas”
Às vezes, o maior obstáculo ao aprendizado é nossa suposição de que não precisamos aprender algo porque já sabemos. Ao ler as escrituras, esteja aberto às novas ideias que o Senhor deseja transmitir a você.
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Como você deve se lembrar, o livro de Apocalipse começa com o Salvador Se declarando como “o princípio e o fim” (Apocalipse 1:8). Esse mesmo livro termina com palavras semelhantes: “Eu sou (…) o primeiro e o último” (Apocalipse 22:13). Mas o que isso significa? O início e o fim do que? O livro de Apocalipse é um poderoso testemunho de que Jesus Cristo é o início e o fim de tudo — do grandioso e impetuoso drama da existência e salvação da humanidade. Ele é o “Cordeiro morto desde a fundação do mundo” (Apocalipse 13:8). E Ele é o Rei dos reis que traz o fim da iniquidade, da tristeza e até mesmo a morte, inaugurando “um novo céu, e uma nova terra” (Apocalipse 21:1).
No entanto, antes da chegada desse novo céu e dessa nova terra, há muitas coisas para superarmos: pragas, guerras, iniquidade avassaladora — tudo isso está descrito vividamente em Apocalipse. Mas Jesus Cristo também está ao nosso lado durante essa época. Ele é a “resplandecente estrela da manhã” que brilha no céu escuro como uma promessa de que o amanhecer logo chegará (Apocalipse 22:16). E esse momento está chegando. Ele está vindo. Mesmo quando nos convida: “Vinde a mim” (Mateus 11:28), Ele também vem a nós. “Certamente sem demora venho”, Ele declara. E com esperança e fé que foram purificadas no fogo da adversidade dos últimos dias, respondemos “Ora, vem, Senhor Jesus” (Apocalipse 22:20).
Após testemunhar a destruição e os perigos dos últimos dias, João viu, no futuro, um dia que pode ser resumido nesta declaração do Senhor: “Eis que faço novas todas as coisas” (Apocalipse 21:5). Uma forma de compreender o que isso significa é comparar as palavras que João usa para descrever Babilônia, símbolo do que é mundano e iníquo (ver Apocalipse 16–18), com a descrição que ele faz da nova Jerusalém, símbolo da glória celestial na presença de Deus (ver Apocalipse 21–22). A tabela abaixo pode lhe ajudar:
Babilônia |
Nova Jerusalém |
---|---|
Que outras diferenças você consegue identificar?
Reflita também sobre o que significa para você “sair” da Babilônia (Apocalipse 18:4). O que você encontra em Apocalipse 21–22 que o inspira a fazer isso?
Suponha que um autor se ofereça para escrever um livro sobre sua vida. Quais detalhes ou experiências você gostaria que fossem incluídos? Se você soubesse que suas ações futuras também seriam registradas, o que você faria de diferente para conduzir sua vida? Pense a respeito disso ao ler Apocalipse 20:12–15. O que espera que esteja escrito sobre você no Livro da Vida? Como você descreveria o papel do Salvador no livro da sua vida? Na sua opinião, por que é significativo chamar esse livro de o “livro da vida do Cordeiro”? (Apocalipse 21:27).
Se a ideia de comparecer diante de Deus para ser julgado for desconfortável para você, leia Apocalipse 21:1–4. A respeito desses versículos, o élder Dieter F. Uchtdorf disse:
“O dia do juízo será um dia de misericórdia e de amor — um dia em que corações quebrantados serão curados, lágrimas de tristeza serão substituídas por lágrimas de gratidão, e tudo será acertado. Sim, haverá profundo pesar devido aos pecados. Sim, haverá remorso e até angústia por causa de nossos erros, insensatez e teimosia, que podem fazer com que percamos oportunidades de alcançar um futuro muito melhor.
Mas confio que não apenas ficaremos satisfeitos com o julgamento de Deus, mas também ficaremos atônitos e admirados com Sua infinita graça, misericórdia, generosidade e amor por nós, Seus filhos (“Oh! Quão grande é o plano de nosso Deus!”, A Liahona, novembro de 2016, p. 21).
Como essas verdades afetam o modo como você vê o Juízo Final? Como essas verdades inspiram você a mudar de vida?
Ver também Guia para Estudo das Escrituras, “Livro da vida”.
Algumas pessoas citam Apocalipse 22:18–19 como uma razão para rejeitar o Livro de Mórmon e outras escrituras dos últimos dias. Podemos ver uma resposta a essa objeção na mensagem escrita pelo élder Jeffrey R. Holland em “Minhas palavras (…) jamais cessam” (A Liahona, maio de 2008, p. 91).
Ao debater em família esses versículos, que se referem ao “cântico de Moisés” e ao “cântico do Cordeiro”, leia o cântico de Moisés em Êxodo 15:1–19, junto com outras canções mencionadas nas escrituras, como Doutrina e Convênios 84:98–102. Por que os “vencedores da besta” (Apocalipse 15:2) sentem vontade de cantar essas canções? Sua família pode cantar um hino ou uma música de louvor das crianças.
Vocês podem ver fotos de casamento de familiares ou falar de uma ocasião em que sua família participou de uma festa de casamento. Por que o casamento é uma boa comparação com o convênio do Senhor com Sua Igreja? (Ver também Mateus 22:1–14.)
De que maneira 1 Néfi 22:26 nos ajuda a compreender o significado de que Satanás será “amarrado”?
O que significa ter o nome do Salvador em nossa testa? (Apocalipse 22:4; ver também Êxodo 28:36–38; Mosias 5:7–9; Alma 5:14; Morôni 4:3; Doutrina e Convênios 109:22; David A. Bednar, “Ter honrosamente um nome e uma posição”, A Liahona, maio de 2009, p. 97).
Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.
Hino sugerido: “Quando Jesus voltar”, Músicas para Crianças, pp. 46–47.
Aperfeiçoar o ensino
Acompanhar os convites para agir. “Ao acompanhar um convite para agir, você mostra aos [membros da família] que se importa com eles e com o modo pelo qual o evangelho está abençoando a vida deles. Você também lhes dá a oportunidade de compartilhar suas experiências” (Ensinar à Maneira do Salvador, p. 35).