Doutrina e Convênios 2025
Viver, aprender e ensinar o evangelho de Jesus Cristo
Doutrina e Convênios 2025
Viver, aprender e ensinar o evangelho de Jesus Cristo
Publicado por
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias
Salt Lake City, Utah
© 2024 by Intellectual Reserve, Inc.
All rights reserved.
Versão: 1/23
Tradução de Come, Follow Me—For Home and Church: Doctrine and Covenants 2025
Language
PD80012801 000
Printed in the United States of America
Agradecemos os comentários e as correções. Enviem-nos, inclusive erros, para ComeFollowMe@ChurchofJesusChrist.org.
O objetivo de todo aprendizado e ensino do evangelho é aprofundar nossa conversão e ajudar a nos tornarmos mais semelhantes a Jesus Cristo. Por esse motivo, quando estudamos o evangelho, não estamos simplesmente buscando novas informações; queremos nos tornar uma “nova criatura” (2 Coríntios 5:17). Isso significa confiar no Pai Celestial e em Jesus Cristo para mudar nosso coração, nossa opinião, nossas ações e até nossa natureza.
Mas o tipo de aprendizado do evangelho que fortalece nossa fé e conduz à mudança milagrosa não acontece de uma vez. Ele vai além da sala de aula, tocando nosso lar e nosso coração. Requer esforços consistentes e diários para se entender e viver o evangelho. A verdadeira conversão requer a influência do Espírito Santo.
O Espírito Santo nos guia para a verdade e presta testemunho dela (ver João 16:13). Ele ilumina nossa mente, vivifica nosso entendimento e toca nosso coração com as revelações de Deus, a fonte de toda a verdade. O Espírito Santo purifica nosso coração. Ele nos inspira a ter o desejo de viver de acordo com a verdade e nos sussurra os meios de fazermos isso. Sem dúvida, “o Espírito Santo (…) [nos] ensinará todas as coisas” (João 14:26).
Por essas razões, ao nos esforçarmos para viver, aprender e ensinar o evangelho, precisamos primeiramente buscar a companhia do Espírito. Essa meta deve governar nossas escolhas e guiar nossos pensamentos e nossas ações. Devemos buscar tudo o que convida a influência do Espírito e rejeitar tudo o que afasta essa influência, pois sabemos que, se formos dignos da companhia do Espírito Santo, também seremos dignos de viver na presença do Pai Celestial e de Seu Filho, Jesus Cristo.
Este recurso é para qualquer pessoa que deseja estudar Doutrina e Convênios — individualmente, em família e nas aulas da igreja. Se você não costumava estudar as escrituras regularmente, este recurso pode ajudá-lo a começar. Se você já tem o bom hábito de estudar as escrituras, este material pode ajudá-lo a ter mais experiências significativas.
O lugar ideal para aprender o evangelho é no lar. Seus professores na igreja podem apoiá-lo e você pode obter o incentivo de outros membros da ala. Mas, para sobreviver espiritualmente, cada um de nós precisa se nutrir diariamente com a “boa palavra de Deus” (Morôni 6:4; ver também Russell M. Nelson, “Considerações iniciais”, Liahona, novembro de 2018, p. 6).
Use este material de maneira que seja útil para você. Os esboços destacam algumas verdades eternas encontradas em Doutrina e Convênios. Eles também sugerem ideias e atividades para ajudá-lo a estudar as escrituras individualmente, com familiares ou com amigos. Ao estudar, siga a orientação do Espírito para encontrar verdades eternas que sejam significativas para você. Procure as mensagens de Deus para você e siga Seus passos.
Se você ministra uma aula na Primária, na Escola Dominical para jovens ou adultos, uma aula para um quórum do Sacerdócio Aarônico ou para uma classe das Moças, é recomendado usar os esboços deste recurso ao se preparar para ensinar. Vem, e Segue-Me — Para Uso em Casa e na Igreja é o currículo para sua aula dominical. As ideias de aprendizado neste recurso são projetadas para o aprendizado no lar e na igreja. Ao se preparar para ensinar, comece tendo suas próprias experiências espirituais com as escrituras. Sua preparação mais importante ocorrerá à medida que você pesquisar as escrituras e buscar inspiração pessoal do Espírito Santo. Você também pode estudar tendo em mente as necessidades das pessoas a quem ensina. Procure verdades eternas. O Vem, e Segue-Me pode ajudá-lo a identificar algumas dessas verdades e aprender como as escrituras podem ser aplicadas em sua vida.
Tenha em mente que o melhor aprendizado do evangelho é centralizado no lar e apoiado pela Igreja. Em outras palavras, sua principal responsabilidade é apoiar as pessoas a quem você ensina em seus esforços para aprender e viver o evangelho no lar. Não se preocupe em apresentar a elas conteúdo exclusivo em sala de aula. Em vez disso, dê a elas a oportunidade de compartilhar suas experiências, seus pensamentos e suas perguntas sobre as passagens das escrituras que leram em casa. Peça-lhes que contem quais foram as verdades eternas que encontraram. Isso é mais importante do que abordar determinada quantidade de material.
Uma das principais razões pelas quais nos reunimos nas aulas da Escola Dominical é apoiar e incentivar uns aos outros enquanto nos esforçamos para conhecer Jesus Cristo e segui-Lo. Uma maneira simples de conseguir isso é fazer uma pergunta como a seguinte: “O que o Espírito Santo ensinou a você esta semana em seu estudo das escrituras com o Vem, e Segue-Me?” As respostas a essa pergunta podem levar a debates significativos que edificam a fé em Jesus Cristo e em Seu evangelho.
Depois, você poderia promover um debate com base nas sugestões de estudo no Vem, e Segue-Me. Por exemplo, uma ideia de estudo pode sugerir examinar Doutrina e Convênios 19:15–20 e identificar como o Salvador descreveu Seu sofrimento. Peça aos alunos que compartilhem o que sentiram ao ler a descrição feita pelo Senhor e que falem como isso afeta a maneira como pensam sobre Ele. Ou vocês podem passar algum tempo estudando esses versículos durante a aula.
Quando os quóruns do Sacerdócio Aarônico e as classes das Moças se reúnem aos domingos, seu propósito é um pouco diferente do propósito de uma aula da Escola Dominical. Além de ajudar uns aos outros a aprender o evangelho de Jesus Cristo, esses grupos também se reúnem em conselho para tratar da realização da obra de salvação e exaltação (ver Manual Geral: Servir em A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, item 1.2) conforme orientação da presidência da classe ou do quórum.
Por esse motivo, cada reunião de quórum ou de classe deve começar com uma conversa sobre o que tem sido feito, liderada por um membro da presidência do quórum ou da classe. Por exemplo, eles podem se aconselhar sobre seus esforços para viver o evangelho, ministrar às pessoas necessitadas, compartilhar o evangelho ou participar do trabalho de templo e história da família.
Após esse tempo reunindo-se em conselho, um instrutor deve liderar a classe ou o quórum no aprendizado do evangelho. Líderes adultos ou membros da classe ou do quórum podem ser designados para ensinar. A presidência da classe ou do quórum, consultando líderes adultos, faz essas designações.
As pessoas designadas para ensinar devem se preparar usando as sugestões de aprendizado no esboço semanal do Vem, e Segue-Me. Em cada esboço, este ícone indica uma atividade que é especialmente relevante para os jovens e está alinhada com o que estão aprendendo no seminário. No entanto, qualquer uma das sugestões no esboço pode ser usada como uma atividade de aprendizagem para os jovens.
Para um exemplo de agenda para reuniões de quórum e classe, consulte o apêndice D.
Sua preparação para ensinar na Primária começa quando você estuda as escrituras pessoalmente e com sua família. Ao fazer isso, esteja aberto a impressões espirituais e à inspiração do Espírito Santo sobre as crianças em sua classe da Primária. Ore sempre. O Espírito pode inspirá-lo com ideias para ajudar as crianças a aprender o evangelho de Jesus Cristo.
Ao se preparar para ensinar, você pode obter mais inspiração explorando as ideias de ensino neste recurso. Cada esboço em Vem, e Segue-Me — Para Uso em Casa e na Igreja tem uma seção intitulada “Sugestões para ensinar as crianças”. Pense nessas ideias como sugestões para estimular sua inspiração. Você conhece as crianças em sua classe da Primária — e as conhecerá ainda melhor à medida que interagir com elas em sala de aula. Deus também as conhece e vai inspirá-lo com as melhores maneiras de ensiná-las e abençoá-las.
As crianças em sua classe talvez já tenham feito algumas das atividades do Vem, e Segue-Me com a família. Isso é normal. Repetir é bom. Você pode pedir às crianças que compartilhem umas com as outras o que aprenderam em casa. Você também deve planejar maneiras de as crianças participarem mesmo que não aprendam em casa. As crianças aprendem as verdades do evangelho com mais eficácia quando são ensinadas repetidamente por meio de atividades variadas. Caso você perceba que uma atividade de aprendizado é eficaz para as crianças, considere repeti-la, especialmente se estiver ensinando crianças menores.
Nos meses em que há cinco domingos, os professores da Primária são incentivados a substituir o conteúdo do Vem, e Segue-Me do quinto domingo por uma ou mais atividades de aprendizado do “Apêndice B: Para a Primária — Preparar as crianças para uma vida inteira no caminho do convênio de Deus”.
Ao estudar o evangelho do Salvador em casa e na igreja, considere as seguintes perguntas:
Como você pode convidar o Espírito para seu estudo?
Como você se concentra no Salvador em seu estudo?
Como você pode aproveitar os momentos de aprendizado que acontecem no dia a dia?
Como você pode incentivar os membros da família e da classe a estudar as escrituras por conta própria e compartilhar o que estão aprendendo?
A seguir estão algumas maneiras simples para aperfeiçoar seu estudo da palavra de Deus.
As escrituras são a palavra de Deus, por isso peça-Lhe ajuda para compreendê-las.
Todas as coisas testificam de Cristo (ver 2 Néfi 11:4; Moisés 6:63), portanto talvez seja interessante fazer anotações ou marcar versículos que testificam do Salvador, aprofundam o amor que você tem por Ele e ensinam como segui-Lo. Às vezes, as verdades sobre o Salvador e Seu evangelho aparecem em uma declaração direta; em outras ocasiões, elas estão implícitas em exemplos ou histórias. Ao ler, pergunte a si mesmo: “Que verdades eternas esses versículos ensinam? O que essas verdades me ensinam sobre o Salvador?”
Preste atenção aos seus pensamentos e sentimentos mesmo que eles não estejam relacionados ao que você está lendo. Essas impressões podem ser o que o Pai Celestial quer que você saiba.
Há muitas maneiras de anotar suas impressões enquanto estuda. Por exemplo, você pode achar certas palavras e frases nas escrituras que o inspiram; você pode marcá-las e registrar seus pensamentos como uma anotação nas escrituras. Você também pode escrever um diário com ideias, sentimentos e impressões que receber ao estudar.
Conversar sobre o que lhe vem à mente durante seu estudo pessoal não somente é uma boa maneira para ensinar outras pessoas, mas também ajuda a aumentar seu entendimento sobre o que leu. Compartilhe com familiares e amigos o que você está aprendendo (presencialmente ou de maneira digital) e os convide a fazer o mesmo.
Pense em como as histórias e os ensinamentos que você está lendo se aplicam à sua vida. Por exemplo, você pode se perguntar: “Que experiências tive que são semelhantes ao que estou lendo?”
Ao estudar as escrituras, algumas perguntas podem surgir em sua mente. Essas perguntas podem estar relacionadas ao que você está lendo ou à sua vida em geral. Reflita sobre essas perguntas e procure respostas à medida que continua estudando as escrituras.
Para compreender melhor os versículos que você estiver lendo, use as notas de rodapé, o Guia para Estudo das Escrituras e outros auxílios de estudo.
Você pode obter conhecimento significativo sobre uma passagem de escritura se considerar seu contexto, as circunstâncias ou o local onde ocorreu o que é descrito na escritura. Por exemplo, conhecer o histórico e as crenças do povo a quem Deus falou pode ajudar você a entender a intenção de Suas palavras. Você pode aprender sobre isso em Santos, Revelações em Contexto, no cabeçalho das seções de Doutrina e Convênios e em outros recursos.
Leia o que os profetas e apóstolos atuais ensinaram sobre os princípios que encontrar nas escrituras.
O estudo das escrituras não deve apenas nos inspirar, mas também deve nos levar a mudar nossa maneira de viver. Enquanto lê, ouça o que o Espírito o inspira a fazer e então coloque essas inspirações em prática.
Hinos sugeridos e músicas para crianças são encontrados ao longo do Vem, e Segue-Me. Utilize música sagrada para convidar o Espírito e aprofundar sua fé e seu testemunho a respeito das verdades do evangelho.
Escolha uma passagem das escrituras que seja significativa para você, sua família ou sua classe e a memorize, repetindo-a diariamente ou fazendo um jogo de memorização.
Encontre objetos que se relacionam com os capítulos e versículos que você está estudando. Pense em como cada objeto se relaciona aos ensinamentos das escrituras.
Leia alguns versículos e depois desenhe algo relacionado ao que você leu. Você também pode procurar uma gravura no Livro de Gravuras do Evangelho ou em outro recurso da Biblioteca do Evangelho. Ou, ainda, você pode tirar uma foto que ilustre o que aprendeu.
Depois de ler uma história, convide os membros da família ou da classe a encenar o que leram. Em seguida, comentem como a história se aplica a situações que vocês têm vivenciado.
Se você tiver familiares que não estejam dispostos a participar do estudo das escrituras em família, procure outras maneiras de se conectar com eles. Por exemplo, será que você poderia compartilhar verdades eternas naturalmente em suas conversas, ou falar de uma escritura significativa de maneira que não pareça um sermão ou um discurso? O estudo das escrituras não tem que ser igual em todas as famílias. Alguns filhos podem aprender melhor se estudarem só com uma pessoa. Ore e procure seguir os sussurros do Espírito.
Reuniões de conselho de professores para os pais. Se quiser ajuda adicional em seus esforços para ensinar seus filhos, verifique se sua ala tem realizado reuniões de conselho de professores para os pais (ver Manual Geral, item 17.5). Essas reuniões são uma oportunidade para que os pais se aconselhem e aprendam juntos sobre como melhorar seu ensino. Eles podem debater os princípios de Ensinar à Maneira do Salvador, as ideias para melhorar o estudo das escrituras em família, encontradas nestas páginas, e as sugestões de ensino e aprendizado contidas em Vem, e Segue-Me.
A Restauração da Plenitude do Evangelho de Jesus Cristo
Como você comemora o bicentenário de um evento que mudou o mundo? Essa é a pergunta que a Primeira Presidência e o Quórum dos Doze Apóstolos ponderaram enquanto o mês de abril de 2020 se aproximava, o marco de 200 anos desde a Primeira Visão de Joseph Smith. “Nós nos perguntamos se um monumento deveria ser erigido”, lembrou o presidente Russell M. Nelson. “Entretanto, ao refletirmos sobre o impacto histórico e internacional da Primeira Visão, sentimo-nos inclinados a criar um monumento, não de granito ou de pedra, mas de palavras — (…) não para serem entalhadas em ‘tábuas de pedra’, mas para serem gravadas nas ‘tábuas de carne’ de nosso coração [2 Coríntios 3:3]” (“Ouvir o Senhor”, Liahona, maio de 2020, p. 90).
O monumento de palavras que eles criaram foi intitulado “A Restauração da Plenitude do Evangelho de Jesus Cristo: Uma Proclamação Bicentenária ao Mundo”. É um monumento não apenas à Primeira Visão, mas também a tudo o que Jesus Cristo fez — e ainda está fazendo — desde aquele momento. A Restauração de Seu evangelho começou quando uma pessoa buscou a Deus e O ouviu. Essa Restauração prossegue do mesmo modo: um coração, uma experiência sagrada por vez — inclusive para você.
Em sua opinião, por que uma proclamação sobre a Restauração começaria com uma declaração sobre o amor de Deus? Ao estudar a proclamação, procure expressões do amor de Deus por “Seus filhos em todas as nações do mundo”. Como a Restauração do evangelho ajuda você a sentir o amor Dele?
Ver também Gerrit W. Gong, “Todas as nações, tribos e línguas”, Liahona, novembro de 2020, p. 38.
Pode-se dizer que o Salvador iniciou a Restauração de Seu evangelho respondendo a uma pergunta. Que mensagem você acha que a proclamação sobre a Restauração traz para uma pessoa que tenha perguntas sobre Deus, o evangelho ou a “salvação de sua alma”? Você também pode estudar Joseph Smith—História 1:5–20 para ver o que pode aprender com Joseph Smith sobre encontrar respostas para perguntas relacionadas ao evangelho.
Ver também Tópicos e Perguntas, “Buscar respostas”, Biblioteca do Evangelho.
O que você sabe sobre a “Igreja de Cristo do Novo Testamento”, que foi restaurada pelo Salvador por meio de Joseph Smith? Considere estudar as escrituras a seguir e listar algumas características da Igreja Dele:
Em seguida, você pode comparar as escrituras anteriores com as escrituras a seguir, que descrevem como Jesus Cristo restaurou essas características de Sua Igreja por meio de Joseph Smith:
Doutrina e Convênios 18:37–38; 107:23–24
Doutrina e Convênios 51:3; 70:14
Doutrina e Convênios 110:11–16
Doutrina e Convênios 124:31, 36
Por que você é grato pela Restauração do evangelho de Jesus Cristo?
O élder Jeffrey R. Holland e sua esposa tentaram, certa vez, imaginar como teriam se sentido se tivessem vivido antes de a Igreja ser restaurada. “O que gostaríamos de ter?”, eles se perguntaram. Leia sobre a experiência deles em “Um perfeito esplendor de esperança”, Liahona, maio de 2020, p. 81. Como a Restauração ajudou você a realizar suas esperanças espirituais?
Ver também Tópicos e Perguntas, “Apostasia e a Restauração do evangelho”, Biblioteca do Evangelho.
Você já pensou em si mesmo como parte da Restauração do evangelho? Pondere estas palavras do presidente Dieter F. Uchtdorf: “Às vezes, pensamos na Restauração do evangelho como algo que já está terminado, que já ficou para trás (…). Na verdade, a Restauração é um processo em andamento. Nós a estamos vivenciando bem agora” (“Vocês estão dormindo durante a Restauração?”, A Liahona, maio de 2014, p. 59).
Ao se preparar para estudar como o evangelho foi restaurado nos anos 1800, você pode começar ponderando sobre como ele foi restaurado em sua vida. Leia a proclamação sobre a Restauração tendo perguntas como estas em mente: Como eu soube que isso é verdade? Como posso participar da Restauração hoje?
O que significa para você a expressão “os céus estão abertos”? Que evidências você vê — na proclamação sobre a Restauração, na Igreja hoje, nas escrituras e em sua vida — de que os céus estão realmente abertos?
Como parte de seu estudo, você também pode incluir “A alva rompe” (Hinos, nº 1). O que você encontra nesse hino que complementa seu entendimento da frase “os céus estão abertos”?
Ver também Quentin L. Cook, “A bênção da revelação contínua aos profetas e da revelação pessoal para guiar nossa vida”, Liahona, maio de 2020, p. 96.
Aprendam juntos. O presidente Nelson nos convidou a estudar a proclamação da Restauração “individualmente e com [nossos] familiares e amigos” (“Ouvir o Senhor”, p. 92). Pense em como você pode incluir outras pessoas em seu estudo.
Para mais ideias, leia a edição deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Ao ler partes da proclamação sobre a Restauração com seus filhos (ou ao assistir ao vídeo do presidente Nelson lendo-a), ajude-os a encontrar frases que comecem com “proclamamos”, “declaramos” ou “testificamos”. Que verdades nossos profetas e apóstolos estão declarando? Talvez você e seus filhos possam prestar testemunho de algumas dessas mesmas verdades.
Pode ser interessante para seus filhos explorar algumas das perguntas que Joseph Smith tinha e que levaram à Restauração do evangelho do Salvador. Ajude-os a encontrar alguns exemplos em Joseph Smith—História 1:10, 29, 68. Como somos abençoados hoje porque Deus respondeu às perguntas de Joseph Smith?
Você também pode dar a seus filhos a oportunidade de falar sobre as perguntas que eles têm. O que aprendemos com Joseph Smith a respeito de como encontrar respostas? (Ver Joseph Smith—História 1:8–17; ver também as estrofes 3 e 4 de “Este é Meu Filho Amado”, A Liahona, dezembro de 1997, seção infantil, p. 4.)
Quem foram os “mensageiros celestes [que] vieram instruir Joseph”? Seus filhos podem gostar de procurar gravuras desses mensageiros no Livro de Gravuras do Evangelho (ver nº 91, nº 93, nº 94 e nº 95). Como cada um desses mensageiros ajudou a “restabelecer a Igreja de Jesus Cristo”? As escrituras sugeridas na página de atividades desta semana podem ajudar seus filhos a responder a essa pergunta.
Como você pode ajudar seus filhos a entender o que significa a Restauração da Igreja do Salvador? Talvez eles possam construir uma torre simples com blocos ou copos e “restaurá-la” ou reconstruí-la. Ou, se seus filhos já tiveram que substituir algo por ter sido perdido ou danificado, você pode comparar essa experiência com a Restauração da Igreja pelo Salvador. Ajude-os a encontrar, na proclamação sobre a Restauração, características específicas que o Salvador restaurou.
Para ilustrar o que significa a frase “os céus estão abertos”, você pode compartilhar uma mensagem com seus filhos, primeiro estando atrás de uma porta fechada e depois com a porta aberta. Deixe que eles se revezem para compartilhar uma mensagem também. Que mensagens Jesus Cristo tem para nós? Que experiências nos ajudaram a saber que os céus estão abertos para nós?
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Em novembro de 1831, a Igreja restaurada de Jesus Cristo tinha sido estabelecida havia apenas 18 meses. Embora estivesse crescendo, ainda era um grupo pouco conhecido de crentes que viviam em cidades relativamente pequenas, liderado por um profeta com pouco mais de 20 anos de idade. Mas Deus considerava esses fiéis como Seus servos e mensageiros e queria que as revelações dadas a eles fossem publicadas para o mundo.
A seção 1 de Doutrina e Convênios é o prefácio, ou introdução, do Senhor a essas revelações. Isso mostra claramente que, embora o número de membros da Igreja fosse pequeno, não havia nada de pequeno na mensagem que Deus queria que Seus santos compartilhassem. É uma “voz de advertência” para todos os “habitantes da Terra”, ensinando-os a se arrependerem e estabelecendo o “eterno convênio” de Deus (versículos 4, 8, 22). Os servos que carregam essa mensagem são os “fracos e [os] simples”. Mas servos humildes são exatamente quem Deus chama — então e agora — para tirar Sua Igreja “da obscuridade e das trevas” (versículos 23, 30).
Um prefácio apresenta o livro aos leitores. Ele identifica os assuntos abordados e os propósitos do livro, ajudando o leitor a se preparar para o que vai ler. Ao ler a seção 1, o “prefácio” do Senhor para Doutrina e Convênios (versículo 6), procure os assuntos de que o livro trata e os propósitos do Senhor para Suas revelações. O que você aprendeu que vai ajudá-lo em seu estudo de Doutrina e Convênios este ano? Por exemplo, você pode refletir sobre o que significa “[ouvir] a voz do Senhor” nessas revelações (versículo 14) ou ponderar o significado de “[examinar] estes mandamentos” (versículo 37).
Ver também o texto completo da introdução de Doutrina e Convênios.
Doutrina e Convênios 1:4–6, 23–24, 37–39
A seção 1 começa e termina com uma declaração do Senhor, na qual Ele diz que fala por meio de Seus servos escolhidos (ver os versículos 4–6, 23–24, 38). Escreva o que você aprendeu com essa revelação:
A respeito do Senhor e de Sua voz.
Sobre o motivo pelo qual os profetas são necessários em nossos dias.
O que você se sente inspirado a fazer em decorrência do que encontrou?
Em que momento você ouviu a voz do Senhor por meio de Seus servos? (Ver o versículo 38.)
Você também pode imaginar que um amigo que não sabe a respeito de profetas vivos está lendo a seção 1 com você. Que perguntas seu amigo teria? Que versículos você gostaria de debater com seu amigo para ajudá-lo a entender como você se sente sobre ter profetas em nossos dias?
Talvez você se interesse em saber que, quando um conselho de élderes se reuniu em 1831 para falar sobre a publicação das revelações de Joseph Smith, algumas pessoas se opuseram à ideia. Eles ficaram constrangidos com a falta de habilidade de Joseph em escrever e se preocuparam que a publicação das revelações pudesse causar mais problemas para os santos (ver Santos, vol. 1, pp. 140–143). Se você fosse membro desse conselho, como teria conversado a respeito dessas preocupações? Que percepções você encontra na seção 1 que poderiam ter ajudado? (Ver, por exemplo, os versículos 6, 24, 38.)
Você pode incluir em seu estudo e sua adoração um hino como “Vinde ao profeta escutar” (Hinos, nº 10). Procure frases no hino que ensinem os mesmos princípios que os versículos da seção 1.
Ver também Tópicos e Perguntas, “Profetas”, Biblioteca do Evangelho.
Doutrina e Convênios 1:12–30, 34–36
Em Doutrina e Convênios 1, o Senhor explica por que Ele restaurou Seu evangelho. Veja quantos motivos você pode listar ao ler os versículos 12–23. Em sua experiência, como os propósitos do Senhor para a Restauração estão sendo realizados?
O Senhor sabia que, em nossos dias, haveria sérios desafios (ver o versículo 17). O que você encontra nos versículos 17–30, 34–36 que o ajuda a sentir paz e confiança apesar desses desafios?
Ver também Russell M. Nelson, “Abraçar o futuro com fé”, Liahona, novembro de 2020, p. 73.
Ao ler Doutrina e Convênios 1:19–28, reflita a respeito do que significa ser um servo do Senhor. Que características o Senhor deseja que Seus servos tenham? O que o Senhor está realizando por meio de Seus servos? Como as profecias mencionadas nesses versículos têm sido cumpridas em todo o mundo e em sua vida?
Busque por Jesus Cristo. O propósito das escrituras é testificar sobre o Salvador e Seu evangelho. Ao ler Doutrina e Convênios, talvez seja interessante marcar ou anotar os versículos que ensinam alguma coisa sobre Jesus Cristo.
Para mais ideias, leia a edição deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Pessoas, lugares, eventos
Doutrina e Convênios 1:4, 37–39
A fim de iniciar um debate sobre as advertências do Senhor, você pode falar sobre as advertências que recebemos de outras pessoas a respeito de perigos que não podemos ver. Alguns exemplos podem incluir um piso escorregadio, uma tempestade que se aproxima ou um carro vindo em nossa direção. Talvez você e seus filhos possam ver exemplos de sinais que avisam de perigos e, então, compará-los com as advertências que o Senhor nos dá. De acordo com Doutrina e Convênios 1:4, 37–39, como o Senhor nos adverte? Sobre o que Ele nos advertiu recentemente? Você pode ver ou ler partes de discursos de conferências gerais recentes e procurar exemplos da “voz de advertência” do Senhor.
Cantem juntos uma música sobre os profetas, como a última estrofe de “Segue o profeta” (Músicas para Crianças, pp. 58–59). Preste seu testemunho de que o profeta fala a palavra de Deus.
Para incentivar o debate sobre Doutrina e Convênios 1:17, você e seus filhos podem imaginar que estão se preparando para uma viagem. O que você levaria na mala? Se você soubesse com antecedência que choveria ou que o pneu do carro ou do ônibus iria furar, como isso afetaria a maneira como você se prepara para a viagem? Leiam juntos o versículo 17 e falem sobre o que o Senhor sabia que aconteceria conosco. Como Ele Se preparou? (Se necessário, explique às crianças que “calamidades” são desastres ou acontecimentos terríveis.) Como os mandamentos de Deus nos ajudam a lidar com os problemas em nossa época?
A fim de aprender sobre o papel de Joseph Smith na Restauração do evangelho do Salvador, você e seus filhos podem olhar para uma imagem do Salvador e uma de Joseph Smith (ver imagens neste esboço) e falar sobre o que o Salvador nos deu por meio de Joseph Smith. Seus filhos podem procurar exemplos em Doutrina e Convênios 1:17, 29. Diga a seus filhos como você sabe que Deus “[chamou seu] servo Joseph Smith Júnior e [falou-lhe] do céu e [deu]-lhe mandamentos” (versículo 17).
O que significa dizer que a Igreja é “verdadeira e viva”? Para incentivar seus filhos a pensarem sobre essa questão, talvez você possa mostrar a eles coisas que estão vivas e coisas que não estão vivas — como uma planta viva e uma planta morta. Como sabemos que algo está vivo? Depois, leia Doutrina e Convênios 1:30 e fale a respeito do que pode significar dizer que a Igreja é “verdadeira e viva”.
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
É possível dizer que Doutrina e Convênios é um livro de respostas a orações: muitas das revelações sagradas nesse livro vieram em resposta a perguntas que foram feitas. A pergunta que deu início a tudo isso — a que desencadeou a manifestação de inúmeras revelações nos últimos dias — foi feita por um rapaz de 14 anos. Uma “guerra de palavras e divergência de opiniões” (Joseph Smith—História 1:10) deixou Joseph Smith confuso sobre religião e seu relacionamento com Deus. Talvez você possa se identificar com isso. Encontramos muitas ideias conflitantes e vozes persuasivas em nossos dias. Quando quisermos examinar essas mensagens e encontrar a verdade, podemos agir como Joseph, ou seja, fazer perguntas, estudar as escrituras, ponderar e, por fim, perguntar a Deus. Em resposta à oração de Joseph, um pilar de luz desceu do céu. Deus, o Pai, e Jesus Cristo apareceram e responderam às perguntas dele. O testemunho corajoso de Joseph sobre essa experiência miraculosa declara que “um homem que [necessita] de sabedoria [pode] pedi-la a Deus e obtê-la” (Joseph Smith—História 1:26). Todos nós podemos receber, se não uma visão celestial, pelo menos uma visão mais clara, iluminada pela luz divina.
O propósito da história de Joseph Smith foi “apresentar (…) os fatos”, porque a verdade sobre Joseph muitas vezes foi distorcida (Joseph Smith—História 1:1). Ao ler Joseph Smith—História 1:1–26, o que fortalece seu testemunho sobre o chamado divino dele?
Ver também Santos, vol. 1, pp. 3–19.
Você já teve “falta de sabedoria” ou já se sentiu confuso sobre uma decisão que precisava tomar? (Joseph Smith—História 1:13.) A experiência que Joseph Smith teve em 1820 pode servir como um bom padrão para sua própria revelação pessoal. Por exemplo, ao estudar Joseph Smith—História 1:5–25, procure experiências com as quais você se identifica. O que você aprendeu sobre:
Como Joseph se preparou para uma experiência sagrada em oração? (Ver os versículos 8, 11, 14–15.)
O papel do estudo das escrituras na busca de revelação? (Ver os versículos 11–12.)
O que fazer quando enfrentar oposição? (Ver os versículos 15–16, 21–26.)
Aceitar e agir de acordo com as respostas que receber? (Ver os versículos 18–25.)
Convide todos a compartilhar. Estudar as escrituras convida as pessoas a receberem impressões do Espírito Santo. Compartilhar essas impressões pode convidar o Espírito Santo a prestar testemunho a outras pessoas, bem como ao indivíduo que está compartilhando o testemunho.
Que percepções adicionais você pode obter ao ler o artigo do presidente Henry B. Eyring intitulado “A Primeira Visão: Um padrão para a revelação pessoal”? (Liahona, fevereiro de 2020, p. 12.)
Você também pode procurar nas escrituras outros exemplos de pessoas que se comunicaram com Deus. Gravuras encontradas no Livro de Gravuras do Evangelho ou em outras edições do Vem, e Segue-Me podem lhe dar ideias. Tente responder às perguntas listadas anteriormente para cada exemplo que encontrar. Que experiências você já teve ao receber respostas a orações? O que você pode fazer para ajudar outras pessoas a ter boas experiências também?
Ver também Russell M. Nelson, “Ouvir o Senhor”, Liahona, maio de 2020, p. 88; Tópicos e Perguntas, “Revelação pessoal”, Biblioteca do Evangelho.
Joseph Smith acreditou que Deus responderia à sua oração, mas não imaginava como essa resposta mudaria sua vida — e o mundo. Ao ler sobre a experiência de Joseph, pondere como os resultados da Primeira Visão mudaram sua vida.
Por exemplo, a Primeira Visão revelou várias verdades sobre Deus, o Pai, e Seu Filho, Jesus Cristo, que eram diferentes daquelas em que muitas pessoas na época de Joseph acreditavam. Ao ler Joseph Smith—História 1:15–20, considere escrever diferentes maneiras de completar uma frase como esta: “Por causa da Primeira Visão, sei que…”
Que sentimentos você tem ao ponderar sobre a experiência de Joseph e tudo o que resultou dela?
Ver também “Pedir a Deus: A Primeira Visão de Joseph Smith” (vídeo), Biblioteca do Evangelho; “Que manhã maravilhosa!”, Hinos, nº 12.
Durante a vida, Joseph Smith registrou sua experiência no Bosque Sagrado pelo menos quatro vezes, geralmente pedindo a alguém que escrevesse para ele. Além disso, vários relatos foram escritos por outras pessoas que ouviram Joseph Smith falar a respeito da visão. Embora esses relatos apesentem diferenças com relação a alguns detalhes que variam de acordo com o autor, o público-alvo e a situação, de modo geral, são consistentes. Cada relato acrescenta detalhes que nos ajudam a compreender melhor a experiência de Joseph Smith, assim como os quatro evangelhos do Novo Testamento nos ajudam a entender melhor o ministério do Salvador.
Ver também Tópicos e Perguntas, “Relatos da Primeira Visão”, Biblioteca do Evangelho.
Após a extraordinária Primeira Visão, Joseph Smith naturalmente quis compartilhar sua experiência com outras pessoas. A oposição que enfrentou o surpreendeu. À medida que você lê o relato de Joseph, o que o motiva a permanecer fiel a seu testemunho? Que outros exemplos — das escrituras, de um antepassado ou de pessoas que você conhece — lhe dão coragem para permanecer fiel às experiências espirituais que você já teve?
Ver também Gary E. Stevenson, “Nutrir e prestar seu testemunho”, Liahona, novembro de 2022, p. 111.
Para mais ideias, leia a edição deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Pessoas, lugares, eventos
Aprender sobre a juventude de Joseph Smith pode ajudar seus filhos a se identificarem com ele à medida que aprendem com suas experiências. Talvez eles possam segurar uma gravura de Joseph Smith e compartilhar o que sabem a respeito dele. Se necessário, você pode acrescentar alguns fatos sobre ele mencionados em Joseph Smith—História 1:3–14 (ver também o “Capítulo 1: Joseph Smith e sua família”, Histórias de Doutrina e Convênios, pp. 6–8, ou o vídeo correspondente na Biblioteca do Evangelho). O que Joseph vivenciou que o ajudou a se preparar para se tornar um profeta? O que Deus pode estar nos preparando para fazer?
Considere mostrar a seus filhos uma variedade de livros, inclusive as escrituras. Ajude-os a pensar em perguntas que esses livros podem responder. Então, leiam juntos Joseph Smith—História 1:10–11 para descobrir quais perguntas Joseph Smith fez e quais respostas ele encontrou nas escrituras.
Seus filhos podem encontrar palavras no versículo 12 que descrevam como a leitura de Tiago 1:5 impactou Joseph. Depois, vocês podem contar experiências pessoais nas quais uma passagem das escrituras teve uma influência poderosa sobre vocês. Considerem cantar juntos uma música sobre a leitura das escrituras, como “Ler, ponderar e orar” (Músicas para Crianças, p. 66). O que a música ensina sobre o motivo de lermos as escrituras?
Para iniciar um debate a respeito de como nos comunicamos com o Pai Celestial, você e seus filhos podem fazer perguntas uns aos outros usando vários meios de comunicação, como uma mensagem de texto, um telefonema ou uma anotação escrita à mão. Como fazemos perguntas ao Pai Celestial? Como mostramos a Ele que O amamos e O honramos em nossas orações? Leiam juntos Joseph Smith—História 1:16–19 e discutam como o Pai Celestial respondeu à oração de Joseph Smith. Você e seus filhos podem então compartilhar experiências em que pediram ajuda a Deus e receberam uma resposta.
As crianças pequenas podem gostar de ficar de pé e com os braços levantados, fingindo ser árvores no Bosque Sagrado enquanto você fala sobre a Primeira Visão. Peça que balancem os braços, como se o vento estivesse soprando, enquanto você falar sobre a oração de Joseph. Em seguida, peça que fiquem em silêncio e não se mexam quando você lhes disser que o Pai Celestial e Jesus apareceram para Joseph.
As crianças mais velhas podem gostar de usar uma ou mais das figuras deste esboço para contar a você o que sabem sobre a Primeira Visão. Incentive-os a consultar Joseph Smith—História 1:14–17 e compartilhar seus pensamentos e sentimentos sobre a experiência de Joseph (ver também o “Capítulo 2: A Primeira Visão de Joseph Smith”, Histórias de Doutrina e Convênios, pp. 9–12, ou o vídeo correspondente na Biblioteca do Evangelho).
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Todos nós somos profundamente influenciados por nossa vida familiar, e com Joseph não foi diferente. As convicções e práticas religiosas dos pais dele plantaram sementes de fé que tornaram possível a Restauração. Em seu diário, Joseph escreveu o seguinte elogio a seus pais: “As palavras e a linguagem humana são incapazes de expressar a gratidão que tenho a Deus por ter me dado pais tão honrados”.
As citações a seguir, de Lucy Mack Smith, mãe de Joseph; de William Smith, seu irmão; e do próprio profeta dão uma ideia da influência religiosa no lar da família Smith.
“[Mais ou menos em 1802], fiquei doente. (…) Disse a mim mesma que não estava pronta para morrer porque não conhecia os caminhos de Cristo e, para mim, era como se houvesse um abismo escuro e solitário entre Cristo e mim, pelo qual eu não tinha coragem de tentar passar. (…)
Busquei a Deus, implorando e suplicando ao Senhor que me deixasse viver para que eu pudesse criar meus filhos e consolar o coração de meu marido; e assim orei a noite toda. (…) Fiz um convênio com Deus de [que], se Ele me deixasse viver, eu me esforçaria para encontrar aquela religião que me permitiria servir a Ele corretamente, fosse por meio da Bíblia ou onde quer que eu a encontrasse, mesmo que fosse para ser obtida do céu por meio de oração e fé. Por fim, ouvi uma voz, dizendo: ‘Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á. Não se turbe o vosso coração; credes em Deus; crede também em mim’. (…)
Desse dia em diante, ganhei forças para continuar. Eu falava pouco sobre religião, embora o assunto ocupasse inteiramente meus pensamentos, e decidi que eu procuraria encontrar, com toda a diligência, assim que possível, uma pessoa devota que conhecesse os caminhos de Deus para me orientar com relação às coisas divinas.”
“Minha mãe, que era uma mulher muito devota e bastante preocupada com o bem-estar dos filhos, tanto no que diz respeito a esta vida quanto após ela, fez tudo o que seu amor de mãe indicou para que buscássemos a salvação de nossa alma ou (conforme o termo usado naquela época) ‘seguíssemos uma religião’. Ela nos incentivou a frequentar reuniões, e quase toda a família começou a se interessar pelo assunto e a buscar a verdade.”
“Que eu me lembre, sempre orávamos em família. Lembro muito bem que meu pai costumava carregar os óculos no bolso do colete, (…) e nós, os meninos, víamos que, quando ele tateava o bolso à procura dos óculos, era hora de nos preparar para orar e, se não notássemos isso, a mãe diria: ‘William’, ou quem quer que fosse o negligente, ‘prepare-se para orar’. Depois da oração, cantávamos um hino.”
Joseph Sr. e Lucy Smith ensinaram a família a estudar as escrituras.
“Digo agora que [meu pai] nunca cometeu um ato mesquinho pelo qual se pudesse dizer que era egoísta na vida, pelo que tenho conhecimento. Amo meu pai e a lembrança que tenho dele. A memória de seus nobres feitos está sempre presente em minha mente; e muitas de suas palavras bondosas e paternas estão gravadas em meu coração. Sagrados para mim são os pensamentos que guardo com carinho da história de sua vida, que passaram por minha mente e se fixaram ali por minha própria observação desde que nasci. (…) Minha mãe também é uma das mulheres mais dignas e nobres que já conheci.”
Doutrina e Convênios 2; Joseph Smith—História 1:27–65
Tinham-se passado três anos desde que Deus, o Pai, e Seu Filho, Jesus Cristo, haviam aparecido a Joseph Smith no bosque, e Joseph não tinha recebido mais nenhuma revelação desde aquela época. Ele começou a se perguntar se o Senhor estava descontente com ele. Como todos nós, ele tinha cometido erros e se sentia mal por isso. No entanto, Deus ainda tinha uma obra para ele fazer. O trabalho para o qual Joseph tinha sido chamado tem relação com o que Deus nos pede que façamos. Joseph traria à luz o Livro de Mórmon, e somos convidados a compartilhar a mensagem desse livro. Joseph receberia as chaves do sacerdócio para voltar o coração dos filhos a seus pais, e nós agora podemos receber ordenanças por nossos antepassados nos templos. Joseph soube de profecias que logo seriam cumpridas, e somos chamados para ajudar a cumprir essas profecias. Ao participarmos da obra de Deus, é de se esperar que enfrentemos oposição, até mesmo perseguição, assim como aconteceu com o profeta. Mas também podemos ter fé, acreditando que o Senhor nos fará instrumentos em Suas mãos, assim como Ele fez com Joseph.
Ver também Santos, vol. 1, pp. 20–48.
Uma coisa é acreditar que Deus tinha uma obra para Joseph Smith fazer — podemos olhar para trás e ver claramente o que ele realizou durante a vida. Mas você já pensou que Deus também tem uma obra para você? Ao ler Joseph Smith—História 1:27–33, pense sobre o que esse trabalho pode ser. Pense em como ele contribui para a Restauração contínua do evangelho do Salvador.
O élder Gary E. Stevenson ensinou: “Quando nos achegamos a Cristo e ajudamos outras pessoas a fazer o mesmo, participamos do trabalho de salvação [e exaltação], que se concentra em responsabilidades divinamente atribuídas. (…) Essas responsabilidades são simples, inspiradoras, motivadoras e viáveis. São elas:
Viver o evangelho de Jesus Cristo
Cuidar dos necessitados
Convidar todos a receber o evangelho
Unir as famílias para a eternidade” (“Simplesmente lindo, lindamente simples”, Liahona, novembro de 2021, p. 47).
Pondere as experiências que você teve ao participar de cada uma dessas responsabilidades divinamente atribuídas. O que o Salvador gostaria que você fizesse a seguir? Há uma página de Tópicos e Perguntas para cada uma dessas responsabilidades (ver “Nosso papel na obra de salvação e exaltação realizada por Deus”, Biblioteca do Evangelho). Você pode explorar essas páginas para ajudá-lo a responder a essa pergunta.
Às vezes, você pode achar que não pode servir de instrumento para o Senhor por causa de erros que você cometeu. O que você aprende com a experiência de Joseph Smith em Joseph Smith—História 1:28–29? Como você pode saber sua situação perante Deus?
Faça perguntas que incentivem debates significativos. As perguntas que têm mais de uma resposta correta convidam os alunos a responder com base em seus pensamentos, seus sentimentos e suas experiências. As perguntas deste esboço são exemplos disso.
Ver também “O trabalho de salvação e exaltação realizado por Deus”, Manual Geral, item 1.2.
Quando Morôni apareceu para Joseph Smith, ele citou várias profecias do Velho e do Novo Testamento, tais como Isaías 11, Atos 3:22–23 e Joel 2:28–32. Ao ler Joseph Smith—História 1:34–47, pense por que foi importante que Joseph conhecesse essas profecias. Por que é importante que você as conheça?
Leia também o que o élder David A. Bednar ensinou sobre a primeira visita de Morôni a Joseph Smith em “Com o poder de Deus, em grande glória” (Liahona, novembro de 2021, p. 28).
Ver também “Um anjo lá do céu”, Hinos, nº 6.
Joseph tinha apenas 17 anos quando viu as placas de ouro pela primeira vez. No entanto, elas só foram confiadas a seus cuidados quatro anos depois. Leia Joseph Smith—História 1:48–60 e identifique o que aconteceu na vida de Joseph naquela época. Como você acha que esses acontecimentos o prepararam para a obra que Deus o chamou para fazer? Que experiências você já teve que o prepararam para servir a Deus e ao próximo? O que você está vivenciando atualmente que pode ajudá-lo a se preparar para servir no futuro?
O que as palavras “plantar”, “coração” e “voltar”, mencionadas nessa seção, ensinam sobre a missão de Elias e as bênçãos das chaves do sacerdócio que ele restaurou? De que maneira você tem sentido seu coração se voltar para seus antepassados? Pense em como você pode sentir isso com mais frequência. Identificar seus antepassados e realizar ordenanças por eles no templo é uma maneira (ver FamilySearch.org). Em quais outras maneiras você consegue pensar?
Ver também Doutrina e Convênios 110:13–16; Gerrit W. Gong, “Felizes e para sempre”, Liahona, novembro de 2022, p. 83.
Para mais ideias, leia a edição deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
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Todos nós, às vezes, sentimo-nos “[condenados] por [nossas] fraquezas e imperfeições”, como aconteceu com Joseph Smith. Você e seus filhos podem estudar Joseph Smith—História 1:29 juntos e procurar o que Joseph fez quando se sentiu assim. O que podemos aprender com esse seu exemplo que pode nos ajudar quando cometemos erros? Por que é importante saber que Joseph, mesmo não sendo perfeito, foi chamado por Deus?
Seus filhos podem se divertir fingindo que são Joseph Smith enquanto você conta o relato das visitas de Morôni em Joseph Smith—História 1:27–54 ou no “Capítulo 3: O anjo Morôni e as placas de ouro” (Histórias de Doutrina e Convênios, pp. 13–17, ou no vídeo correspondente na Biblioteca do Evangelho). Por exemplo, eles podem cruzar os braços como se estivessem orando ou fingir que estão escalando o Monte Cumora, e assim por diante. Depois, peça que falem a respeito do que Deus chamou Joseph Smith para fazer e de como somos abençoados por isso. Por exemplo, que bênçãos recebemos pelo fato de Joseph Smith ter traduzido o Livro de Mórmon? Como o trabalho dele nos ajuda a nos aproximarmos do Pai Celestial e de Jesus Cristo?
Talvez seja interessante para você e seus filhos verem algumas fotos de sua família; se possível, vejam também uma foto de sua família no templo (ou vejam o Livro de Gravuras do Evangelho, nº 120). Vocês podem ler Doutrina e Convênios 2 e compartilhar uns com os outros seus pensamentos sobre por que temos templos e por que o Pai Celestial quer que as famílias sejam unidas para sempre. Considere cantar juntos “As famílias poderão ser eternas” (Músicas para Crianças, p. 98). O que esse hino diz que podemos fazer para estar com nossa família para sempre?
As crianças podem se animar e sentir a alegria da história da família. Para ajudá-las, você pode contar histórias de seus antepassados ou mostrar fotos deles. Converse com seus filhos sobre como era a vida de seus antepassados quando eles eram crianças. Seus filhos também podem gostar de fazer algumas das atividades de história da família em FamilySearch.org/discovery.
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Durante seus primeiros anos como profeta do Senhor, Joseph Smith ainda não sabia tudo sobre a “obra maravilhosa” que tinha sido chamado a realizar. Mas uma das coisas que ele aprendeu com suas primeiras experiências foi que, para realizar a obra do Senhor, ele tinha que manter “os olhos fitos na glória de Deus” (Doutrina e Convênios 4:1, 5). Por exemplo, se o Senhor o aconselhasse a fazer algo que ele não tinha muita vontade de fazer, ainda assim ele precisava seguir o conselho do Senhor. E, mesmo que ele tivesse “muitas revelações e (…) poder para realizar muitas obras grandiosas”, se ele pensasse que a vontade dele era mais importante que a de Deus, ele “[cairia]” (Doutrina e Convênios 3:4). Mas Joseph aprendeu algo mais, tão importante quanto fazer a obra do Senhor: “Deus é misericordioso”; e, se Joseph se arrependesse sinceramente, “[seria] ainda escolhido” (versículo 10). A obra de Deus, na verdade, é uma obra de redenção. E essa obra não pode ser frustrada (ver o versículo 1).
No início do ministério de Joseph Smith, foi difícil encontrar bons amigos, especialmente amigos como Martin Harris, um homem respeitado e próspero que fez grandes sacrifícios para apoiar o trabalho de Joseph. Então, quando Martin pediu permissão para mostrar as primeiras 116 páginas do manuscrito da tradução do Livro de Mórmon à sua esposa, Joseph naturalmente quis atender ao pedido, embora o Senhor o tivesse advertido contra isso. Tragicamente, as páginas se perderam enquanto estavam aos cuidados de Martin, e Joseph e Martin foram duramente repreendidos pelo Senhor (ver Santos, vol. 1, pp. 51–55).
Ao ler Doutrina e Convênios 3:1–15, pondere o que o Senhor deseja que você aprenda com a experiência deles. Por exemplo, o que você aprende sobre:
A obra de Deus? (Ver os versículos 1–3, 16.)
As consequências de temer o homem em vez de confiar em Deus? (Ver os versículos 4–8.)
As bênçãos que recebemos por permanecermos fiéis? (Ver o versículo 8.)
A maneira como o Senhor corrigiu e incentivou Joseph? (Ver os versículos 9–16.)
Em sua mensagem “De que lado você está?”, o élder Lynn G. Robbins dá muitos exemplos que encontramos nas escrituras, tanto de pessoas que temeram a Deus quanto de pessoas que cederam à pressão de outros (A Liahona, novembro de 2014, p. 9). Você pode ler os exemplos das escrituras a que ele se refere. O que você aprende com esses relatos? Que experiências você já teve em que confiou no Senhor quando foi pressionado a fazer algo diferente? Quais foram os resultados de suas ações?
Ver também Dale G. Renlund, “Uma estrutura para a revelação pessoal”, Liahona, novembro de 2022, p. 16; “As contribuições de Martin Harris”, Revelações em Contexto, 2016, pp. 1–10; Tópicos e Perguntas, “Buscar a verdade e evitar falsidades”, Biblioteca do Evangelho; “Deus nos rege com amor”, Hinos, nº 47.
A seção 4 muitas vezes é aplicada aos missionários de tempo integral. No entanto, é interessante notar que essa revelação foi dada primeiro a Joseph Smith Sr., que não estava sendo chamado para uma missão, mas ainda assim tinha o “desejo de servir a Deus” (versículo 3).
Uma das maneiras de ler essa seção é imaginar que ela é a descrição do trabalho a ser realizado por alguém que quer ajudar na obra do Senhor. O que o Senhor está procurando? Quais são os benefícios que Ele oferece?
Por meio dessa revelação, o que você aprende sobre servir ao Senhor?
O presidente Russell M. Nelson chamou a coligação de Israel de “o maior desafio, a maior causa e o maior trabalho que está sendo realizado na Terra” (“Juventude da promessa”, Devocional mundial para os jovens, 3 de junho de 2018, Biblioteca do Evangelho). O que você encontra nesse discurso que o motiva a participar desse trabalho?
Em março de 1829, a esposa de Martin Harris, Lucy, entrou com uma ação judicial alegando que Joseph Smith estava enganando as pessoas, fingindo traduzir placas de ouro (ver Santos, vol. 1, pp. 56–58). Por essa razão, Martin pediu a Joseph mais evidências de que as placas de ouro existiam. Doutrina e Convênios 5 contém uma revelação em resposta ao pedido de Martin. O que você aprende com essa seção a respeito do seguinte:
O que o Senhor disse que aconteceria se as placas de ouro fossem exibidas para serem vistas pelo mundo (ver Doutrina e Convênios 5:7). Por que você acha que isso aconteceria?
O papel das testemunhas na obra do Senhor (ver os versículos 11–15; ver também 2 Coríntios 13:1).
Como obter um testemunho do Livro de Mórmon por si mesmo (ver os versículos 16, 24; ver também Morôni 10:3–5).
O que Doutrina e Convênios 5:1–10 lhe ensina sobre o papel de Joseph Smith em nossos dias — e em sua vida? (Ver também 2 Néfi 3:6–24.)
Para mais ideias, leia a edição deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
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Doutrina e Convênios 3:5–10; 5:21–22
Para iniciar um debate a respeito de como aprender a confiar no Pai Celestial, você pode rever a história das páginas do manuscrito perdido (ver Histórias de Doutrina e Convênios, pp. 18–21). Em seguida, você poderia encenar com seus filhos situações em que eles possam se sentir tentados a fazer algo que sabem que não é certo. Quais palavras ou frases em Doutrina e Convênios 3:5–8 e 5:21–22 poderiam ajudá-los nessas situações?
Cada versículo de Doutrina e Convênios 4 contém verdades preciosas que podem ajudar seus filhos a aprender sobre servir a Deus. Aqui estão algumas ideias para ajudá-los a descobrir essas verdades:
Vocês podem ler juntos Doutrina e Convênios 4:1 e mostrar gravuras que ilustrem a obra “maravilhosa” de Deus nos últimos dias (como gravuras de missionários, de templos e do Livro de Mórmon).
Seus filhos podem pensar em gestos ou desenhos que representem a frase “que o sirvais de todo o coração, poder, mente e força” (Doutrina e Convênios 4:2).
Considerem pesquisar juntos quais são as ferramentas usadas para trabalhar em um campo. Como essas ferramentas nos ajudam? Então, seus filhos podem ler Doutrina e Convênios 4:5–6 e identificar ações ou itens que servem de ferramentas para realizar a obra de Deus.
As crianças mais velhas podem estudar Doutrina e Convênios 4 por conta própria e fazer uma lista de coisas que aprenderam sobre o que significa servir a Deus.
Cantem juntos um hino sobre obra missionária, como “Um missionário já eu quero ser” (Músicas para Crianças, p. 90).
Adapte as atividades para ajudar as pessoas com deficiências. Pequenas adaptações às atividades podem garantir que todos tenham a oportunidade de aprender. Por exemplo, se uma atividade sugere que você mostre uma gravura, como alternativa você pode cantar uma música para incluir pessoas com deficiência visual.
Doutrina e Convênios 5:1–7, 11, 16, 23–24
A fim de ensinar seus filhos sobre testemunhas, você pode pedir a eles que imaginem que um amigo lhes disse que viu um gato andando sobre as patas dianteiras. Será que eles acreditariam? E se outro amigo dissesse a mesma coisa? Fale sobre o que é um “testemunho” e por que as testemunhas são importantes. Você pode então ajudar seus filhos a estudar Doutrina e Convênios 5:1–3, 7, 11 a fim de encontrar respostas para perguntas como estas:
O que Martin Harris queria saber?
Para quem Joseph Smith poderia mostrar as placas de ouro?
Por que ver as placas provavelmente não convenceria alguém de que o Livro de Mórmon é verdadeiro?
O que podemos fazer para ser testemunhas do Livro de Mórmon? (Ver Doutrina e Convênios 5:16; Morôni 10:3–5.)
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
No outono de 1828, um jovem professor chamado Oliver Cowdery aceitou um emprego para dar aulas em Manchester, Nova York, e ficou hospedado com a família de Lucy e Joseph Smith Sr. Oliver tinha ouvido falar do filho deles, Joseph, e de suas experiências extraordinárias. Considerando a si mesmo alguém que buscava a verdade, Oliver quis saber mais. A família Smith descreveu para ele as visitas de anjos, o registro antigo e o dom de traduzir pelo poder de Deus. Oliver ficou fascinado. Seria verdade? Lucy e Joseph Sr. deram a ele um conselho que se aplica a qualquer pessoa que esteja buscando a verdade: ore e pergunte a Deus.
Oliver o fez, e o Senhor respondeu, dando “paz a [sua] mente” (Doutrina e Convênios 6:23). A revelação, descobriu Oliver, não é apenas para profetas como Joseph Smith. É para qualquer pessoa que a queira e a busque diligentemente. Oliver ainda tinha muito a aprender, mas sabia o suficiente para dar o próximo passo. Oliver soube que o Senhor estava fazendo algo importante por intermédio de Joseph Smith, e ele quis participar.
Ver também Santos, vol. 1, pp. 58–64; “Dias de Harmonia” (vídeo), Biblioteca do Evangelho.
Na primavera de 1829, Oliver Cowdery se voluntariou para ser o escrevente enquanto Joseph Smith continuava a traduzir o Livro de Mórmon. A experiência o deixou entusiasmado e ele se perguntou se talvez também poderia receber revelação e o dom para traduzir. Sua primeira tentativa, porém, não foi bem-sucedida.
Se você já teve dificuldades para receber ou entender revelação, talvez se identifique com a experiência de Oliver — e aprenda com ela. Ao ler Doutrina e Convênios 6, 8 e 9, observe o que o Senhor ensinou a Oliver sobre revelação pessoal. Por exemplo:
O que Doutrina e Convênios 6:5–7, 8:1 e 9:7–8 sugerem a respeito do que o Senhor exige de você antes de revelar Sua vontade?
O que você pode aprender com Doutrina e Convênios 6:14–17, 22–24, 8:2–3 e 9:7–9 sobre as diferentes formas de se receber revelação? Como você pode reconhecê-las?
O que mais você pode aprender sobre revelação nessas seções?
As experiências de Oliver podem fazer com que você reflita a respeito de momentos em que sentiu que o Senhor estava falando com você (ver Doutrina e Convênios 6:22). Você já registrou seus pensamentos ou sentimentos sobre essas experiências? Se você já fez esse registro, considere ler o que escreveu. Caso contrário, reserve um tempo para anotar o que você lembra. Pense em como você pode continuar se fortalecendo por meio dessas experiências. Para ter algumas ideias, veja a mensagem do élder Neil L. Andersen “Lembranças espirituais determinantes” (Liahona, maio de 2020, p. 18).
Na coleção de vídeos “Ouvir o Senhor”, vários líderes da Igreja compartilharam experiências que tiveram relacionadas à revelação. Depois de assistir a um ou mais desses vídeos, você pode se sentir inspirado a registrar suas próprias experiências, compartilhando como o Senhor tem falado com você.
Ver também Tópicos e Perguntas, “Revelação pessoal”, Biblioteca do Evangelho; “O dom de Oliver Cowdery”, Revelações em Contexto, pp. 15–20.
Doutrina e Convênios 6:18–21, 29–37
O Senhor sabia que Joseph Smith enfrentaria circunstâncias difíceis nos anos vindouros (ver Doutrina e Convênios 6:18). Ele sabe quais são as provações em seu futuro também. O que você encontra no conselho que o Senhor deu a Joseph e a Oliver em Doutrina e Convênios 6:18–21, 29–37 que o ajuda a confiar Nele?
O que você acha que significa “[buscar a Cristo] em cada pensamento”? (Versículo 36.) Como você pode fazer isso de modo mais consistente — nos bons momentos e nas circunstâncias difíceis? Pondere este conselho do presidente Russell M. Nelson: “É necessário muito esforço mental para buscar o Salvador em cada pensamento. Mas, quando nos esforçamos, nossas dúvidas e nossos temores se vão” (“Invocando o poder de Jesus Cristo em nossa vida”, A Liahona, maio de 2017, p. 41).
Ver também Neil L. Andersen, “Tendo fixado a mente nesse pensamento sobre Jesus Cristo”, Liahona, maio de 2023, p. 91.
Por que às vezes temos “receio de praticar o bem”? (Versículo 33.) O que você encontra em Doutrina e Convênios 6:29–37 que lhe dá coragem para fazer o bem? Você pode cantar ou ouvir um hino que o motive a ter coragem em Cristo, como “Trabalhemos hoje” (Hinos, nº 141).
Doutrina e Convênios 6–7; 9:3, 7–14
Observe quantas vezes aparecem as palavras “desejar”, “desejos” e outras derivadas nas seções 6 e 7. O que você aprendeu com essas seções sobre a importância que Deus dá a seus desejos? Faça a si mesmo a pergunta do Senhor em Doutrina e Convênios 7:1: “O que desejas?”
Um dos desejos justos de Oliver Cowdery — traduzir como Joseph Smith — não foi concedido. Ao ler Doutrina e Convênios 9:3, 7–14, o que você sente que poderia ajudá-lo quando seus desejos justos não forem concedidos por enquanto?
Ver também Doutrina e Convênios 11:8; Dallin H. Oaks, “Desejo”, A Liahona, maio de 2011, p. 42.
Para mais ideias, leia a edição deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
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Doutrina e Convênios 6:5, 15–16, 22–23; 8:2; 9:7–9
As verdades que Oliver Cowdery aprendeu sobre revelação pessoal podem ajudar seus filhos à medida que desenvolvem a capacidade de reconhecer o Espírito Santo. Você pode usar o “Capítulo 5: Joseph Smith e Oliver Cowdery” (Histórias de Doutrina e Convênios, pp. 22–25, ou o vídeo correspondente na Biblioteca do Evangelho) para ensiná-los sobre Oliver e o que ele aprendeu. Compartilhem uns com os outros suas partes favoritas da história. Ao fazê-lo, enfatize as coisas que o Senhor ensinou a Oliver sobre como ouvir a voz de Deus e leia versículos relevantes, como Doutrina e Convênios 6:23 ou 9:7–9.
Você também pode convidar seus filhos a tocarem a cabeça e o peito quando você ler as palavras “mente” e “coração” em Doutrina e Convênios 8:2. De acordo com suas experiências, compartilhe com seus filhos o que acontece quando o Espírito Santo fala a nossa mente e a nosso coração. Nos versículos a seguir, ajude-os a encontrar respostas para a pergunta “Como o Espírito Santo fala conosco?”, Doutrina e Convênios 6:15–16, 22–23; 8:2; 9:7–9.
Conte histórias. As histórias ajudam as crianças a entender princípios do evangelho porque demonstram como outras pessoas vivem esses princípios. Ao ensinar, procure maneiras de incluir histórias — das escrituras, da história da Igreja ou de sua própria vida — que ilustrem os princípios das escrituras.
O Senhor disse a Joseph e Oliver: “Não temais, pequeno rebanho” (Doutrina e Convênios 6:34). Convide seus filhos a repetir essa frase com você várias vezes. Eles também podem gostar de fingir ser um rebanho de ovelhas assustadas. Do que as ovelhas têm medo? Depois, você e seus filhos podem ver uma imagem do Salvador como um pastor (há uma no final deste esboço) e falar sobre como Ele cuida de nós assim como um pastor cuida de Suas ovelhas.
Considere tocar ou cantar uma música sobre encontrar coragem em Cristo, como “Ouse ser bom” (Músicas para Crianças, p. 80) ou “Trabalhemos hoje” (Hinos, nº 141). O que a música ensina a respeito de como o Salvador nos ajuda a não ter medo?
Após ler com seus filhos Doutrina e Convênios 6:36, façam desenhos juntos a fim de ajudá-los a se lembrar de “buscar [Jesus Cristo] em cada pensamento”. Mostrem os desenhos uns para os outros; ajude seus filhos a pensar em um local onde poderiam colocar os desenhos para vê-los com frequência.
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Em abril de 1829, mês em que as seções 6–9 de Doutrina e Convênios foram recebidas, o trabalho principal de Joseph Smith era a tradução do Livro de Mórmon. Não sabemos muitos detalhes sobre o processo milagroso de tradução, mas sabemos que Joseph Smith foi um vidente, que usou instrumentos que Deus preparou para ajudá-lo na tradução: duas pedras transparentes chamadas Urim e Tumim e outra pedra chamada “pedra de vidente”.
Quando lhe perguntaram depois como esse registro tinha sido traduzido, Joseph disse que “não havia necessidade de contar ao mundo todas as particularidades” sobre a tradução. Muitas vezes ele disse apenas que o registro foi traduzido “pelo dom e poder de Deus”.
As declarações a seguir, de testemunhas oculares do processo de tradução, afirmam o testemunho de Joseph.
“Na época em que meu marido estava traduzindo o Livro de Mórmon, anotei parte da tradução. Eu anotava as frases conforme ele as ditava, palavra por palavra e, quando ele encontrava nomes próprios que não sabia como pronunciar ou palavras muito longas, ele os soletrava para mim e, enquanto eu os anotava, se eu cometesse algum erro de grafia, ele me interrompia e corrigia a grafia, embora lhe fosse impossível ver o que eu estava escrevendo. Até a palavra Saria a princípio ele precisou soletrar por não saber como pronunciar, e a pronunciei para ele.”
“As placas sempre estavam sobre a mesa sem qualquer tentativa de escondê-las, envolvidas em uma pequena toalha de mesa de linho que eu havia lhe dado para cobri-las. Certa vez, apalpei as placas quando estavam sobre a mesa, sentindo seu contorno e formato. Pareciam maleáveis como papelão e faziam um som metálico ao se passar o polegar pelas bordas, como se faz com as páginas de um livro. (…)
Quanto à minha crença de que o Livro de Mórmon possui autenticidade divina, não tenho a menor dúvida disso. Estou convencida de que nenhum homem poderia ter ditado o conteúdo dos manuscritos a não ser por inspiração; pois, quando lhe servi de escrevente, [Joseph] ditava para mim por horas a fio e, ao voltar das refeições ou de outras interrupções, ele retomava o trabalho exatamente de onde havia parado, sem sequer olhar o manuscrito ou pedir que eu lhe lesse algum trecho. Era comum que fizesse isso. Seria improvável que uma pessoa culta conseguisse fazer isso e, para alguém com pouquíssima instrução e estudo como ele, seria simplesmente impossível.”
“Escrevi, com minha própria caneta, todo o conteúdo do Livro de Mórmon (exceto algumas páginas) conforme o profeta Joseph Smith o ditava, e ele o traduziu pelo poder e dom de Deus, por meio do Urim e Tumim ou, como são chamados no livro, intérpretes sagrados. Vi com meus olhos e toquei com minhas mãos as placas de ouro a partir das quais ele foi traduzido. Também vi os intérpretes.”
À medida que a tradução do Livro de Mórmon continuava, surgiu a pergunta: O que Joseph Smith e Oliver Cowdery deveriam fazer com relação àquelas páginas perdidas da tradução? Poderia fazer sentido retraduzir a parte correspondente às páginas, mas o Senhor viu algo que eles não podiam prever: seus inimigos estavam planejando alterar as palavras nessas páginas para lançar dúvidas sobre a obra inspirada de Joseph. Deus tinha um plano para evitar esse problema e manter o trabalho em andamento. Milhares de anos antes, Deus havia inspirado Néfi a escrever um segundo registro que abrangesse o mesmo período de tempo “para um sábio propósito seu” (1 Néfi 9:5).
“Minha sabedoria”, disse o Senhor a Joseph, “é maior do que a astúcia do diabo” (Doutrina e Convênios 10:43). Essa é uma mensagem reconfortante em dias como os nossos, em que o adversário está intensificando seus esforços para enfraquecer a fé. Assim como Joseph, também podemos ser fiéis e continuar firmes na obra para a qual Deus nos chamou (ver o versículo 3). Então veremos que Ele já preparou um meio para que “as portas do inferno não [prevaleçam] contra [nós]” (versículo 69).
Ver Santos, vol. 1, pp. 51–61.
Satanás prefere que esqueçamos que ele existe ou, pelo menos, que não consigamos reconhecer suas tentativas de nos influenciar (ver 2 Néfi 28:22–23). Mas as palavras do Senhor em Doutrina e Convênios 10 confirmam que Satanás é real — e que ele se opõe ativamente à obra do Senhor. Nos versículos 1–33, identifique o que Deus sabia sobre os esforços de Satanás (ver também os versículos 62–63). Você também pode pedir ao Senhor que o ajude a identificar como Satanás pode tentá-lo. Ao ler a seção 10, pondere como o Salvador pode ajudá-lo a resistir aos esforços de Satanás.
Néfi não sabia por que foi inspirado a fazer dois conjuntos de registros de seu povo. E Mórmon não sabia por que foi inspirado a incluir o segundo conjunto com as placas de ouro. Mas ambos os profetas confiavam que Deus tinha “um sábio propósito” (1 Néfi 9:5; Palavras de Mórmon 1:7). Hoje sabemos pelo menos parte desse propósito: substituir as 116 páginas perdidas do Livro de Mórmon. O que você acha que o Senhor quer que você aprenda com isso tudo? Pondere essa questão enquanto lê Doutrina e Convênios 10:34–52. Você também pode fazer uma lista de verdades que aprendeu a respeito do Senhor nesses versículos. Como essas verdades influenciam seu relacionamento com Ele? O que o impressiona sobre a sabedoria e a visão do Senhor na preparação para a perda das 116 páginas?
Você também pode se sentir inspirado a procurar evidências de Sua sabedoria e visão em sua vida. Leia os relatos na mensagem do élder Ronald A. Rasband “Por desígnio divino” — eles podem trazer exemplos à sua mente (A Liahona, novembro de 2017, p. 55). Considere escrever esses exemplos à medida que pensar neles. Como o Senhor tem trabalhado em sua vida? Por exemplo, que “coincidências” Ele preparou? Que alicerces Ele estabeleceu para suas bênçãos? Quando Ele o levou a ministrar a alguém necessitado?
Ver também Romanos 8:28; Doutrina e Convênios 90:24; Tópicos e Perguntas, “Plano de salvação”, Biblioteca do Evangelho.
O irmão mais velho de Joseph, Hyrum, estava ansioso para saber a vontade do Senhor para ele, então pediu a Joseph que buscasse uma revelação em seu nome. O profeta ficou feliz em fazê-lo, mas pelo menos uma mensagem nessa revelação (Doutrina e Convênios 11) é que Hyrum também poderia buscar revelação para si. E o mesmo se aplica “a todos os que têm desejos bons e lançaram sua foice para ceifar” (versículo 27). Ao ler a seção 11, o que você acha que o Senhor está ensinando sobre revelação pessoal? Como isso se relaciona com o que Ele ensinou a Oliver Cowdery nas seções 6–9? Que outras mensagens o Senhor tem para você?
Ver também “Santo Espírito de Deus”, Hinos, nº 80.
Convide os alunos a fazer perguntas. As perguntas muitas vezes levam à revelação. Se você estiver ensinando sua família ou seus alunos na igreja, incentive-os a fazer perguntas e os ajude a encontrar respostas nas escrituras. Por exemplo, se eles tiverem perguntas sobre revelação pessoal, identifiquem juntos as respostas em Doutrina e Convênios 11:12–14.
Mesmo antes de o Livro de Mórmon ter sido traduzido, Hyrum Smith estava ansioso para participar da obra da Restauração. Ao ler a resposta do Senhor referente aos desejos dele, pense no que significa obter a palavra de Deus (ver o versículo 21). De que maneira obter a palavra de Deus ajuda você a servir a Ele com poder?
Para mais ideias, leia a edição deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Pessoas, lugares, eventos
Para apresentar esse versículo a seus filhos, você pode perguntar a eles sobre as coisas que “sempre” fazem. O que o Senhor diz em Doutrina e Convênios 10:5 que devemos sempre fazer? Por que Ele quer que façamos isso?
Como você pode ajudar seus filhos a se lembrarem de orar sempre? Talvez eles possam coletar algumas pedras pequenas e lisas e, com tinta, escrever nelas “Doutrina e Convênios 10:5” ou “Orar sempre”. Eles podem colocar as pedras em vários lugares onde desejam ser lembrados de orar, como perto da cama, ao lado de seus livros escolares ou onde comem. De acordo com Doutrina e Convênios 10:5, como Deus nos abençoa quando oramos? Seus filhos podem encontrar respostas adicionais em um hino como “Oração de uma criança” (Músicas para Crianças, pp. 6–7).
As crianças podem aprender a reconhecer quando o Espírito está falando com elas. Para ajudá-las, esconda uma lâmpada ou lanterna e uma gravura de um rosto feliz em algum lugar da sala; depois, peça a seus filhos que encontrem esses itens. Leia Doutrina e Convênios 11:13 e ajude seus filhos a identificar palavras que estão relacionadas aos objetos encontrados. O que essas palavras ensinam a respeito de como o Espírito Santo nos ajuda?
Compartilhar suas próprias experiências espirituais pode ajudar seus filhos a reconhecer a influência do Espírito Santo na vida deles. Ao compartilhar, peça-lhes que compartilhem as experiências deles também. Vocês também podem ler juntos Doutrina e Convênios 11:12–13 e identificar como podemos reconhecer quando o Espírito Santo está nos guiando. Testifique que o Pai Celestial quer nos guiar por meio do Espírito Santo.
Doutrina e Convênios 11:21, 26
Assim como Hyrum Smith, seus filhos provavelmente terão muitas oportunidades de compartilhar o evangelho com outras pessoas. Você pode ler com eles Doutrina e Convênios 11:21, 26 e pedir que encontrem o que o Senhor disse a Hyrum que ele precisava fazer para poder ensinar o evangelho. O que significa “obter” a palavra de Deus? Como fazemos isso? Como podemos “entesourar” as palavras de Deus em nosso coração? Talvez seus filhos possam encenar que estão compartilhando algo sobre Jesus Cristo ou o Livro de Mórmon com outras pessoas.
Para obter mais ideias, consulte a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Doutrina e Convênios 12–17; Joseph Smith—História 1:66–75
A maioria das pessoas no mundo provavelmente nunca ouviu falar de Harmony, Pensilvânia. O Senhor, muitas vezes, escolhe lugares humildes para realizar as coisas mais significativas de Seu reino. Em uma área arborizada, perto de Harmony, em 15 de maio de 1829, João Batista apareceu a Joseph Smith e Oliver Cowdery. Ele impôs as mãos sobre a cabeça deles e lhes conferiu o Sacerdócio Aarônico, chamando-os de “meus conservos” (Doutrina e Convênios 13:1).
João Batista era o servo de confiança de Deus que batizou o Salvador e preparou o caminho para Sua vinda (ver Mateus 3:1–6, 13–17). Para aqueles dois jovens de 20 e poucos anos, a experiência de ser chamados de conservos de João deve tê-los feito se sentir humildes ou até impressionados. Naquela época, Joseph e Oliver Cowdery eram relativamente desconhecidos, assim como a própria cidade de Harmony. Mas a questão sobre servir na obra de Deus sempre se tratou de como servir, e não do quanto a pessoa vai ficar conhecida. Por mais que sua contribuição pareça pequena ou passe despercebida, você também é conservo na “obra grande e maravilhosa” do Senhor (Doutrina e Convênios 14:1).
Tanto Joseph Knight quanto David Whitmer queriam saber como poderiam ajudar na obra do Senhor. Ao ler a resposta do Senhor a eles (Doutrina e Convênios 12; 14), pense no que significa para você “trazer à luz e estabelecer a causa de Sião” (12:6; ver também 14:6). Que princípios e atributos cristãos você encontra nessas seções que podem ajudá-lo a fazer isso?
Ver também “As famílias Knight e Whitmer”, Revelações em Contexto, pp. 21–25.
João Batista chamou Joseph Smith e Oliver Cowdery de seus “conservos”. O que você acha que significa ser um conservo de João Batista? (Ver Mateus 3:13–17; Lucas 1:13–17; 3:2–20.)
Ao ler o que João Batista disse sobre o Sacerdócio Aarônico na seção 13, pondere como as chaves desse sacerdócio ajudam a cumprir a missão de João de preparar o caminho do Senhor. Por exemplo:
O que é o “ministério de anjos”? (Ver 2 Néfi 32:2–3; Morôni 7:29–32; Guia para Estudo das Escrituras, “Anjos”, Biblioteca do Evangelho.)
O que é o “evangelho do arrependimento”? (Ver Doutrina e Convênios 84:26–27; Dale G. Renlund, “O sacerdócio e o poder da Expiação do Salvador”, A Liahona, novembro de 2017, p. 64.)
De que maneira as ordenanças do Sacerdócio Aarônico (como o batismo e o sacramento) ajudam a preparar o caminho para que você receba o Salvador em sua vida?
O élder Dale G. Renlund e sua esposa, Ruth, compartilharam esta explicação a respeito das chaves do sacerdócio:
“O termo chaves do sacerdócio é usado de duas maneiras diferentes. A primeira se refere a um direito ou privilégio específico conferido a todos os que recebem o Sacerdócio Aarônico ou de Melquisedeque. (…) Por exemplo, os portadores do Sacerdócio Aarônico recebem as chaves do ministério de anjos e as chaves do evangelho preparatório do arrependimento e do batismo por imersão para remissão de pecados (ver Doutrina e Convênios 13:1; 84:26–27). Os portadores do Sacerdócio de Melquisedeque recebem as chaves dos mistérios do reino, as chaves do conhecimento de Deus e as chaves de todas as bênçãos espirituais da Igreja (ver Doutrina e Convênios 84:19; 107:18). (…)
A segunda maneira como o termo chaves do sacerdócio é usado se refere à liderança. Os líderes do sacerdócio recebem chaves adicionais do sacerdócio, o direito de presidir uma divisão organizacional na Igreja ou um quórum. A esse respeito, as chaves do sacerdócio são a autoridade e o poder para dirigir, liderar e governar na Igreja” (The Melchizedek Priesthood: Understanding the Doctrine, Living the Principles, 2018, p. 26).
Você já se perguntou como teria sido estar com Joseph Smith e Oliver Cowdery nos principais acontecimentos da Restauração? Ao ler Joseph Smith—História 1:66–75, inclusive a nota no final do versículo 71, você pode entender pelo menos algumas das coisas que eles sentiram. O que chama sua atenção ao ler as palavras que eles escreveram? Observe, em particular, como eles foram abençoados por terem recebido o sacerdócio e sido batizados. Que bênçãos o Salvador lhe concedeu por meio das ordenanças do sacerdócio?
Para saber mais, você pode criar uma tabela com os títulos Ordenanças e Bênçãos. Em seguida, logo abaixo desses títulos, você poderia listar as ordenanças e as bênçãos que advêm delas; para isso, estude escrituras como estas: João 14:26; Atos 2:38; Doutrina e Convênios 84:19–22; 131:1–4; Joseph Smith—História 1:73–74. Que outras bênçãos você acrescentaria à lista? Como as ordenanças que você recebeu trouxeram o poder do Salvador para sua vida?
Ver também David A. Bednar, “Com o poder de Deus, em grande glória”, Liahona, novembro de 2021, p. 28; Santos, vol. 1, pp. 65–68; Tópicos e Perguntas, “Convênios e ordenanças”, Biblioteca do Evangelho.
Assim como John e Peter Whitmer, você já se perguntou o que “seria de maior valor” em sua vida? (Doutrina e Convênios 15:4; 16:4.) Ao ler Doutrina e Convênios 15–16, pondere por que trazer almas a Cristo tem tanto valor. O que você está fazendo para “trazer almas” a Cristo?
Ver também Santos, vol. 1, pp. 68–71.
O que é uma testemunha? Por que o Senhor usa testemunhas em Sua obra? (Ver 2 Coríntios 13:1.) Reflita sobre essas perguntas ao ler as palavras de Deus às três testemunhas em Doutrina e Convênios 17 (ver também “Depoimento de três testemunhas” no Livro de Mórmon). De que maneira as testemunhas ajudam a cumprir os “justos propósitos” de Deus? (Versículo 4.)
Do que você pode prestar testemunho?
Ver também Santos, vol. 1, pp. 73–75; “Um Dia para as Eternidades” (vídeo), Biblioteca do Evangelho.
Para mais ideias, leia a edição deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Pessoas, lugares, eventos
Doutrina e Convênios 13; Joseph Smith—História 1:68–74
A obra de arte neste esboço pode ajudar seus filhos a visualizar a restauração do Sacerdócio Aarônico (ver também “Capítulo 6: Joseph e Oliver recebem o sacerdócio”, Histórias de Doutrina e Convênios, pp. 26–27, ou o vídeo correspondente na Biblioteca do Evangelho). Pode ser interessante para as crianças fazer um desenho sobre esse acontecimento com base no que você leu com elas em Joseph Smith—História 1:68–74.
Você também pode mostrar uma gravura de João Batista enquanto leem juntos Mateus 3:13–17; Joseph Smith—História 1:68–70. Por que era importante que o Senhor enviasse João Batista a fim de conceder a Joseph Smith a autoridade do sacerdócio para batizar?
Prepare os filhos para uma vida inteira no caminho do convênio de Deus. Para mais ideias que ajudem seus filhos a aprender sobre o poder, a autoridade e as chaves do sacerdócio, ver o apêndice A ou o apêndice B.
A fim de dar início a um debate sobre as chaves mencionadas em Doutrina e Convênios 13, você e seus filhos podem olhar para um molho de chaves e falar sobre o que as chaves nos permitem fazer. Talvez você possa ajudá-los a encontrar a palavra chaves na seção 13. Que outras palavras ou frases de Doutrina e Convênios 13 descrevem as bênçãos do Sacerdócio Aarônico? Seus filhos também podem identificar maneiras pelas quais o Pai Celestial nos abençoa por meio do sacerdócio, no vídeo “As bênçãos do Sacerdócio” (Biblioteca do Evangelho).
Doutrina e Convênios 15:4–6; 16:4–6
John e Peter Whitmer queriam saber o que seria de maior valor para eles (ver Doutrina e Convênios 15:4; 16:4). Talvez você e seus filhos possam falar sobre coisas que são muito valiosas para vocês. Ao ler Doutrina e Convênios 15:6 ou 16:6, peça a seus filhos que levantem a mão quando ouvirem o que o Senhor disse ser a coisa “de maior valor”.
O que significa trazer almas a Jesus Cristo? Ajude seus filhos a fazer uma lista de ideias, como ser amigo de outras pessoas, compartilhar as escrituras com um amigo ou orar por alguém necessitado. Seus filhos podem procurar gravuras dessas coisas nas revistas da Igreja ou no Livro de Gravuras do Evangelho. Eles também podem fazer seus próprios desenhos. Peça-lhes que escolham algo de sua lista que queiram fazer. Vocês também podem cantar juntos a quarta estrofe de “O amor do Salvador” (Músicas para Crianças, pp. 42–43).
O “Capítulo 7: As testemunhas veem as placas de ouro” (Histórias de Doutrina e Convênios, pp. 31–33, ou o vídeo correspondente na Biblioteca do Evangelho) pode ajudar seus filhos a aprender sobre as três testemunhas. Depois de ler Doutrina e Convênios 17:5–6, diga a seus filhos como você sabe que o Livro de Mórmon é verdadeiro. Como podemos ser testemunhas do Livro de Mórmon?
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
O anjo Morôni mostrou as placas de ouro a Joseph Smith, Oliver Cowdery, David Whitmer e Martin Harris em um bosque perto da casa da família Whitmer, em Fayette, Nova York. Os pais de Joseph estavam visitando os Whitmer naquela época. Lucy Mack Smith, mãe do profeta, descreveu o efeito que essa milagrosa experiência teve nas testemunhas:
“Eram entre 3 e 4 horas. A sra. Whitmer, o sr. Smith e eu estávamos sentados em um quarto. Eu estava na cabeceira da cama. Quando Joseph entrou, ele se jogou de joelhos a meu lado. ‘Pai! Mãe!’, disse ele. ‘Vocês não sabem como estou feliz. O Senhor mostrou as placas para três pessoas além de mim, que também viram o anjo e vão testificar sobre a veracidade do que eu disse. Agora eles sabem por si mesmos que não estou tentando enganar as pessoas. Sinto como se eu tivesse sido aliviado de um terrível fardo que era pesado demais para mim. Mas eles agora terão que carregar parte do fardo, e minha alma se alegra por eu não estar mais totalmente sozinho no mundo.’ Depois chegou Martin Harris. Ele estava exultante de tanta alegria! Então testificou sobre o que tinha visto e ouvido, como fizeram os outros, Oliver e David. O testemunho deles foi basicamente o mesmo daquele contido no Livro de Mórmon. (…)
Martin Harris, em especial, parecia incapaz de colocar em palavras o que estava sentindo. Ele disse: ‘Agora, sim, vi um anjo do céu que testificou com certeza da verdade de tudo o que ouvi a respeito do registro, e meus olhos viram o anjo. Também vi as placas e as segurei nas mãos, e posso testificar sobre isso para o mundo inteiro. Recebi por mim mesmo um testemunho que não consigo expressar em palavras, que nenhuma língua pode descrever, e louvo a Deus com sinceridade de coração por Sua condescendência em fazer de mim uma testemunha da grandeza de Sua obra e de Seus desígnios em favor dos filhos dos homens’. Oliver e David, assim como Martin, também louvaram solenemente a Deus por Sua bondade e misericórdia. Nosso pequeno grupo voltou para casa, [em Palmyra, Nova York,] no dia seguinte, todos entusiasmados e felizes.”
Lucy Mack Smith também estava presente quando as oito testemunhas retornaram da experiência:
“Depois que essas testemunhas voltaram para casa, o anjo apareceu novamente a Joseph, quando então ele lhe entregou as placas em mãos. Naquela noite, fizemos uma reunião na qual todos prestaram testemunho dos fatos como descrevi anteriormente; e todos os membros de nossa família, até Don Carlos [Smith], de apenas 14 anos de idade, testificaram sobre a veracidade da última dispensação, que tinha sido então iniciada”.
Além das três e das oito testemunhas, Mary Whitmer, mãe de David Whitmer, também recebeu a bênção de ser uma testemunha das placas de ouro. O anjo Morôni mostrou a ela as placas em reconhecimento pelos sacrifícios que ela fez enquanto Joseph, Emma e Oliver estavam morando em sua casa. “Você tem sido muito fiel e diligente em seus labores”, disse-lhe Morôni. “É apropriado, portanto, que receba um testemunho para que sua fé seja fortalecida.”
Há muitas maneiras diferentes de tentar medir o valor de uma pessoa. O talento, a educação, as condições financeiras e a aparência física podem afetar a maneira como avaliamos uns aos outros — e a nós mesmos. Mas, aos olhos de Deus, nosso valor é muito mais simples e está claramente declarado em Doutrina e Convênios 18: “Lembrai-vos de que o valor das almas é grande à vista de Deus” (versículo 10). Essa simples verdade explica muito sobre o que Deus faz e por que Ele o faz. Por que Ele instruiu Joseph Smith e Oliver Cowdery a estabelecer a Igreja de Jesus Cristo em nossos dias? (Ver os versículos 1–5.) Porque o valor das almas é grande. Por que Ele “[ordena] a todos os homens de todos os lugares que se arrependam” e envia apóstolos para pregar arrependimento? (Versículo 9.) Porque o valor das almas é grande. E por que Jesus Cristo sofreu “morte na carne” e “a dor de todos os homens”? (Versículo 11.) Porque o valor das almas é grande. Se mesmo uma dessas almas decidir aceitar a dádiva concedida pelo Salvador, Ele Se regozija, pois “grande é sua alegria pela alma que se arrepende!” (Versículo 13.)
Na seção 18, o Senhor instruiu Oliver Cowdery a ajudar a estabelecer o alicerce da Igreja de Jesus Cristo. O que você nota a respeito do conselho que Ele deu — especialmente nos versículos 1–5? Pense em como esse mesmo conselho se aplica a você ao “edificar” sua fé em Cristo. Por exemplo:
O que você “[desejou] saber” do Senhor? (Versículo 1.)
O que significa para você confiar “nas coisas que estão escritas?” (Versículo 3.) Como o Espírito manifestou a você que essas coisas são verdadeiras? (Ver o versículo 2; ver também Doutrina e Convênios 6:22–24.)
Como você edifica sua vida “sobre o alicerce [do evangelho do Salvador e Sua] rocha”? (Versículo 5.)
Faça perguntas. O livro de Doutrina e Convênios é uma evidência de que perguntas levam à revelação. Ao estudar as escrituras, anote as perguntas que tiver. Depois, pondere e ore para buscar respostas.
Como determinamos o valor de algo? Por exemplo, por que um item em um mercado é mais caro do que outro? Ao ler a seção 18 esta semana, especialmente os versículos 10–13, você pode comparar como as pessoas geralmente determinam o valor de algo com o que torna uma alma valiosa aos olhos de Deus. Você pode substituir as palavras “alma”, “almas” e “todos os homens” por seu nome. Como esses versículos podem ajudar alguém que questiona o valor que tem?
Aqui estão algumas outras passagens que ensinam sobre o valor da alma: Lucas 15:1–10; João 3:16–17; 2 Néfi 26:24–28; Moisés 1:39. Com base nessas passagens, como você resumiria o que Deus sente a seu respeito? Você também pode ler a mensagem do presidente Dieter F. Uchtdorf “Você é importante para Deus” (A Liahona, novembro de 2011, p. 19) e encontrar palavras e frases que o ajudem a saber a respeito de seu valor para Deus.
Como Deus lhe mostra que você é de grande valor para Ele? Como isso afeta o modo como você se sente em relação a si mesmo e aos outros?
Ver também Joy D. Jones, “Valorizadas além da medida”, A Liahona, novembro de 2017, p. 13; Tópicos e Perguntas, “Filhos de Deus”, Biblioteca do Evangelho.
Observe com que frequência palavras como arrepender-se e arrependimento são usadas em Doutrina e Convênios 18. Reflita sobre o que você aprende com essas palavras toda vez que forem usadas. Considere principalmente os versículos 11–16. Como esses versículos afetam a maneira como você se sente em relação ao arrependimento — seu próprio arrependimento e o dever de convidar outras pessoas a se arrependerem e melhorarem? Aqui está uma maneira de registrar o que aprendeu: relacione várias maneiras pelas quais você completaria a frase “Arrependimento é ”.
Ver também Alma 36:18–21; Guia para Estudo das Escrituras, “Arrependimento”, Biblioteca do Evangelho; Dale G. Renlund, “Arrependimento: Uma escolha feliz”, A Liahona, novembro de 2016, p. 121.
Ao ler os versículos 14–16, pondere o que significa “clamar arrependimento” — e por que isso traz tanta alegria. Quais são algumas maneiras que você encontrou para ajudar outras pessoas a se achegarem ao Salvador e receberem perdão? Como outras pessoas fizeram isso por você?
Ver também Craig C. Christensen, “Nada pode haver tão belo e doce como o foi minha alegria”, Liahona, maio de 2023, p. 45.
Se alguém lhe perguntasse como é a voz do Senhor, o que você diria? Pense a respeito dessa pergunta enquanto lê Doutrina e Convênios 18:34–36. Ao ler Doutrina e Convênios, o que você tem aprendido sobre a voz do Senhor? O que você pode fazer para ouvir Sua voz com mais clareza?
Ver também “Estudando as escrituras”, Hinos, nº 176.
Para mais ideias, leia a edição deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Pessoas, lugares, eventos
Ao ler Doutrina e Convênios 18:10–13, você e seus filhos podem substituir as palavras “alma”, “almas” e “todos os homens” pelo nome de cada um de vocês. Você pode então falar sobre como esses versículos nos ajudam a entender como o Pai Celestial Se sente a respeito de cada um de nós.
Você também pode perguntar a seus filhos a respeito de coisas que as pessoas consideram valiosas. Ou, ainda, você pode mostrar algo que seja valioso para você. Como tratamos as coisas que têm valor para nós? Depois, deixe que as crianças se revezem olhando-se em um espelho. Ao fazê-lo, diga a cada um de seus filhos que eles são filhos de Deus e que são de grande valor. Como podemos mostrar a outras pessoas que “o valor [delas] é grande” à nossa vista?
Para salientar que todas as pessoas são de grande valor para o Pai Celestial, seus filhos podem olhar para a gravura no final deste esboço enquanto você lê Doutrina e Convênios 18:10–13.
A fim de inspirar seus filhos a compartilhar o evangelho de Jesus Cristo, conversem sobre experiências em que vocês encontraram algo que queriam compartilhar com amigos ou familiares. Por que vocês quiseram compartilhar o que encontraram e como se sentiram ao fazê-lo? Depois, leia Doutrina e Convênios 18:13, 16. O que deixa o Senhor feliz? O que Ele diz que nos trará alegria? Você e seus filhos podem falar sobre quaisquer experiências que tiveram ao compartilhar a alegria do evangelho do Salvador.
Uma canção sobre compartilhar o evangelho, como “Um missionário já eu quero ser” (Músicas para Crianças, p. 90), pode ajudar seus filhos a pensar em maneiras de compartilhar o evangelho.
Seus filhos talvez gostem de participar de um jogo em que tentam identificar a voz de diferentes pessoas, como familiares, amigos ou líderes da Igreja. Como reconhecemos a voz uns dos outros? Como podemos reconhecer a voz do Senhor? Vocês podem ler juntos Doutrina e Convênios 18:34–36 para debater essa pergunta. Vocês também podem compartilhar uns com os outros como ouvem a voz do Senhor por meio das escrituras.
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Martin e Lucy Harris levaram anos para adquirir uma das melhores fazendas em Palmyra, Nova York. Mas, em 1829, ficou claro que o Livro de Mórmon só poderia ser publicado se Martin hipotecasse sua fazenda para pagar a gráfica. Martin tinha um testemunho do Livro de Mórmon, mas Lucy não. Se Martin fosse adiante com a hipoteca e o Livro de Mórmon não vendesse bem, ele perderia a fazenda, colocaria seu casamento em risco e prejudicaria sua reputação na comunidade. Embora nossas circunstâncias sejam diferentes das de Martin, em algum momento ou outro, todos enfrentamos perguntas difíceis como as que ele enfrentou: Que valor o evangelho de Jesus Cristo para mim? O que estou disposto a sacrificar pela edificação do reino de Deus? Martin Harris acabou decidindo que hipotecaria a fazenda para que os primeiros 5 mil exemplares do Livro de Mórmon pudessem ser impressos. Contudo, mesmo esse sacrifício — e qualquer sacrifício que possamos fazer — é pequeno comparado ao sacrifício de Jesus Cristo, “o mais grandioso de todos” (Doutrina e Convênios 19:18), que sangrou por todos os poros para salvar aqueles que se arrependem.
Para mais informações sobre a publicação do Livro de Mórmon, ver Santos, vol. 1, pp. 76–84.
Joseph Smith explicou que a revelação na seção 19 é “um mandamento (…) a Martin Harris, dado por aquele que é Eterno” (cabeçalho da seção). Nos versículos 1–12, procure frases em que o Senhor evidencia Sua natureza eterna. Por que você acha que era importante para Martin Harris saber dessa característica do Senhor? Por que é importante que você saiba disso?
Por que você acha que Jesus Cristo é chamado de “o princípio e o fim”? (Versículo 1.)
O Novo Testamento descreve o sofrimento do Salvador no Getsêmani a partir da perspectiva das pessoas que o observaram. Em Doutrina e Convênios 19:15–20, Jesus Cristo fala de Seu sofrimento a partir de Sua própria perspectiva. Ao ler esse relato pessoal sagrado, identifique como o Salvador descreveu Seu sofrimento. Pense no que cada palavra ou frase ensina. Por que o Salvador estava disposto a sofrer? Você pode descobrir mais em João 15:13; Mosias 3:7; Alma 7:11–12; Doutrina e Convênios 18:10–13.
Os sentimentos que você tem ao estudar o sofrimento do Salvador podem levar a perguntas como estas: Por que o Salvador teve que sofrer por meus pecados? Por que preciso me arrepender a fim de receber a plenitude das bênçãos de Seu sacrifício? Você pode encontrar ideias sobre essas e outras perguntas na mensagem do élder Ulisses Soares “Jesus Cristo: O cuidador de nossa alma” (Liahona, maio de 2021, p. 82). Ao estudar, que impressões vêm à sua mente? Se desejar, escreva seus sentimentos a respeito de Jesus Cristo e do sacrifício que Ele fez por você.
Como parte de seu estudo e sua adoração, você pode procurar um hino para ouvir ou cantar que expresse sua gratidão ao Salvador por Seu sofrimento em seu favor. “Assombro me causa” (Hinos, nº 112) é um bom exemplo.
Como resultado do que você sentiu e estudou, o que você acha que o Pai Celestial e Jesus Cristo gostariam que você fizesse?
Ver também “Jesus Cristo vai ajudar você”, Força dos Jovens: Um Guia para Fazer Escolhas, 2022, pp. 6–9; Tópicos e Perguntas, “Expiação de Jesus Cristo”, “Arrependimento”, Biblioteca do Evangelho; D. Todd Christofferson, “A divina dádiva do arrependimento”, A Liahona, novembro de 2011, p. 38; “O Salvador Sofre no Getsêmani” (vídeo), Biblioteca do Evangelho.
Pense no convite do Salvador: “Aprende de mim”. O que você aprende sobre Jesus Cristo em Doutrina e Convênios 19? Anote suas ideias e pondere como essas verdades sobre o Salvador ajudam você a encontrar paz. O que significa para você “[andar] na mansidão de [Seu] Espírito”?
Ver também Henry B. Eyring, “Encontrar paz pessoal”, Liahona, maio de 2023, p. 29; “Paz em Cristo” (vídeo), Biblioteca do Evangelho.
O Livro de Mórmon não vendeu muito bem em Palmyra. Como resultado, Martin Harris acabou tendo que vender grande parte de sua fazenda para pagar a dívida com a gráfica (ver “As contribuições de Martin Harris”, Revelações em Contexto, pp. 7–9). Pondere sobre o sacrifício de Martin — e as bênçãos que você recebeu por causa dele — ao ler Doutrina e Convênios 19:26–41. Reflita também sobre o que o Senhor pede a você que sacrifique. O que há nesses versículos que pode inspirar você a fazer esses sacrifícios com regozijo e “alegria”? (Ver também os versículos 15–20.)
Para mais ideias, leia a edição deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Pessoas, lugares, eventos
Você pode ajudar seus filhos a sentirem reverência e gratidão pelo Salvador lendo juntos Doutrina e Convênios 19:16–19 ou o “Capítulo 51: O sofrimento de Jesus no Jardim do Getsêmani”, Histórias do Novo Testamento, pp. 129–132, ou assistindo ao vídeo correspondente na Biblioteca do Evangelho. Você pode fazer pausas para se certificar de que seus filhos entenderam e permitir que eles expressem seus sentimentos. Por exemplo, no versículo 16, o que são “essas coisas” que Jesus sofreu por nós? (Ver Mosias 3:7; Alma 7:11–12.) O que aprendemos com a descrição feita pelo Salvador a respeito de Seu sofrimento? Como podemos demonstrar nossa gratidão pelo que Ele fez por nós?
Ajude as crianças a aprender com as escrituras. Algumas crianças têm dificuldades para ler as escrituras. Concentrar-se em um único versículo ou frase pode ajudá-las.
Procurem músicas em Hinos ou em Músicas para Crianças que os ajudem a expressar seus sentimentos sobre Jesus Cristo (ver o índice por assunto nesses livros).
Doutrina e Convênios 19:18–19, 24
Sofrer por nossos pecados foi muito difícil, mas Jesus Cristo estava disposto a fazê-lo para obedecer a Seu Pai e mostrar Seu amor por Ele e por nós. Vocês podem olhar juntos para uma imagem de Jesus Cristo sofrendo no Getsêmani (como as que estão neste esboço) e pedir a seus filhos que digam o que sabem sobre o que está acontecendo na imagem. Vocês podem ler juntos Doutrina e Convênios 19:18–19, 24 para enfatizar que o sofrimento por nossos pecados foi a coisa mais difícil que alguém já fez, mas, como Jesus amava a Seu Pai e a nós, Ele obedeceu à vontade de Deus (ver também Mosias 3:7). Que coisas difíceis Deus pede que façamos? Como podemos encontrar coragem para obedecer a Ele?
Você pode ajudar seus filhos a pensar em gestos simples para acompanhar as frases em Doutrina e Convênios 19:23. Leia o versículo várias vezes enquanto eles fazem os gestos. Quais são algumas maneiras de aprendermos sobre Cristo e ouvirmos Suas palavras?
Você e seus filhos podem se revezar segurando um exemplar do Livro de Mórmon e compartilhando o que amam a respeito dele. Fale brevemente sobre o sacrifício de Martin Harris para que o Livro de Mórmon pudesse ser impresso (ver Histórias de Doutrina e Convênios, p. 33). O que o Senhor disse a Martin em Doutrina e Convênios 19:38 que pode tê-lo ajudado a ser fiel e obediente? Ajude seus filhos a pensar em algo que eles podem sacrificar para obedecer a Deus ou ajudar em Sua obra.
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
O trabalho do Salvador de trazer à luz o Livro de Mórmon estava agora completo. Mas Sua obra de Restauração tinha acabado de começar. Além de restaurar a doutrina e a autoridade do sacerdócio, o Senhor havia deixado claro, por meio de revelações anteriores, que também queria restaurar uma organização formal — Sua Igreja (ver Doutrina e Convênios 10:53; 18:5). Em 6 de abril de 1830, mais de 40 pessoas que acreditavam nessa obra lotaram a cabana de madeira da família Whitmer em Fayette, Nova York, para testemunhar a organização da Igreja de Jesus Cristo.
Algumas pessoas se perguntam por que uma Igreja organizada é necessária. A resposta pode ser encontrada, ao menos em parte, nas revelações relacionadas à primeira reunião da Igreja em 1830. Elas descrevem bênçãos que não teriam sido possíveis se a verdadeira Igreja de Jesus Cristo não tivesse sido “devidamente organizada e estabelecida” (Doutrina e Convênios 20:1).
Ver também Santos, vol. 1, pp. 84–86, “Edificar Minha Igreja”, Revelações em Contexto, pp. 30–33.
Por que temos uma Igreja organizada? Talvez a melhor resposta seja: “Porque Jesus Cristo a organizou”. Ao estudar Doutrina e Convênios 20–21, você pode notar semelhanças entre a Igreja que Ele estabeleceu antigamente e a que Ele restaurou hoje. Use os versículos a seguir para aprender sobre a Igreja do Salvador nos tempos antigos: Mateus 16:15–19; João 7:16–17; Efésios 2:19–22; 3 Néfi 11:23–26; Morôni 4–5. Use estes versículos para aprender sobre a Igreja restaurada: Doutrina e Convênios 20:17–25, 60, 72–79; 21:1–2. Em uma tabela como a seguinte, você pode registrar o que encontrou nos versículos:
Doutrina |
Ordenanças |
Autoridade do sacerdócio |
Profetas |
|
---|---|---|---|---|
A antiga Igreja de Cristo |
||||
A Igreja restaurada de Cristo |
O que você aprendeu com essa atividade sobre o motivo pelo qual Jesus Cristo estabeleceu — e restaurou — Sua Igreja?
Ver também Dallin H. Oaks, “A necessidade de pertencermos a uma Igreja”, Liahona, novembro de 2021, p. 24.
Convide todos a participar. Quando você convida as pessoas a compartilhar o que estão aprendendo por conta própria, elas se sentem motivadas a continuar o estudo pessoal. O que você poderia convidar outras pessoas a compartilhar?
Doutrina e Convênios 20:37, 75–79; 22
Quando a Igreja foi organizada, o Senhor ensinou os santos a respeito das ordenanças sagradas, inclusive o batismo e o sacramento. Ao ler sobre essas ordenanças, pondere como elas o ajudam a se sentir conectado ao Salvador. Por exemplo, como essas ordenanças ajudam você a manter seu “firme propósito de [servir Jesus Cristo] até o fim”? (Versículo 37.) Você também pode ler as orações sacramentais (versículos 77, 79) e imaginar que as está ouvindo pela primeira vez. Que impressões do Espírito você recebeu?
Ver também D. Todd Christofferson, “Por que trilhar o caminho do convênio”, Liahona, maio de 2021, p. 116.
Você já ponderou por que era importante para o Salvador restaurar o sacerdócio em Sua Igreja? Você pode ter algumas ideias ao ler o que Ele pede que os portadores do sacerdócio façam em Doutrina e Convênios 20:38–60. Como o Salvador tem abençoado você e sua família por meio do trabalho descrito nesses versículos?
Além daqueles que são ordenados ao sacerdócio, as mulheres designadas a servir na Igreja também exercem a autoridade de Deus ao participarem de Sua obra. Para saber como, veja a mensagem do presidente Dallin H. Oaks “As chaves e a autoridade do sacerdócio”, A Liahona, maio de 2014, p. 49.
Ver também Textos sobre os tópicos do evangelho, “Ensinamentos de Joseph Smith sobre o sacerdócio, o templo e as mulheres”, Biblioteca do Evangelho.
Doutrina e Convênios 21:4–9 contém convites para que sigamos o profeta do Senhor e promessas grandiosas para as pessoas que o fizerem. As ideias a seguir podem ajudá-lo a refletir sobre esses versículos:
Que palavras nos versículos 4–5 descrevem o que o Salvador quer que você faça com as palavras de Seu profeta vivo? Por que você acha que “paciência e fé” são necessárias para isso?
Reflita sobre as imagens que o Salvador usa no versículo 6 para descrever as bênçãos de seguir Seu profeta. Em sua opinião, o que seriam “as portas do inferno”? Como o Senhor “afastará de [você] os poderes das trevas”? O que significa “tremerem os céus para o [seu] bem”?
O que o Senhor está pedindo que você faça por meio do atual presidente da Igreja? Como o Senhor cumpre Suas promessas quando você segue Seus conselhos?
Faça uma lista das ideias adicionais que você obter nas seguintes seções da mensagem do élder Neil L. Andersen “O profeta de Deus”, Liahona, maio de 2018, pp. 24–27:
Por que seguimos o profeta:
Um atalaia na torre:
Não se espantem:
Ver também “O Atalaia na Torre” (vídeo), ChurchofJesusChrist.org; Tópicos e Perguntas, “Profetas”, Biblioteca do Evangelho; “Ouçamos do profeta”, A Liahona, “O Amigo”, outubro de 2000, p. 7.
Para mais ideias, leia a edição deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Pessoas, lugares, eventos
Você pode usar o cabeçalho de Doutrina e Convênios 21, o capítulo 9 de Histórias de Doutrina e Convênios ou o vídeo “Ministério de Joseph Smith: A Organização da Igreja” (ChurchofJesusChrist.org) para ajudar seus filhos a entender o que aconteceu no dia em que a Igreja foi organizada.
Separe gravuras de Jesus Cristo, alguém ministrando, um batismo e o sacramento, então seus filhos podem associar essas imagens aos versículos correspondentes na seção 20 (ver os versículos 21–23, 47, 72–74, 75–79). Use essas gravuras e os versículos para debater as bênçãos que temos por Jesus Cristo ter restaurado Sua Igreja.
Doutrina e Convênios 20:37, 41, 71–74
Seus filhos podem gostar de ver a gravura de uma criança sendo batizada e confirmada. Eles podem identificar como essas imagens correspondem às instruções em Doutrina e Convênios 20:41, 71–74. O que aprendemos em Doutrina e Convênios 20:37 sobre as pessoas que desejam ser batizadas? Vocês também podem cantar juntos “Quando eu for batizado” (Músicas para Crianças, p. 53) ou assistir ao vídeo “O Salvador Encontra João Batista e É Batizado” (Biblioteca do Evangelho).
Se seus filhos já foram batizados e confirmados, pergunte a eles sobre a experiência que tiveram. Se tiverem fotos do dia do batismo deles, vocês podem vê-las juntos. Converse com eles a respeito do que estão fazendo para seguir Jesus Cristo e de como Ele os está abençoando.
Seus filhos podem procurar a palavra “dispostos” em Doutrina e Convênios 20:37 (sobre batismo) e a palavra “desejam” no versículo 77 (oração sacramental). O que Jesus Cristo quer que estejamos dispostos a fazer (ou que desejemos fazer)? Talvez seus filhos possam olhar para um objeto que esteja identificado com um nome (como uma marca ou um nome pessoal). O que o nome nos diz sobre esse objeto? O que significa tomar sobre nós o nome de Jesus Cristo?
Leiam juntos Doutrina e Convênios 20:77; depois, peça a seus filhos que identifiquem as promessas que fazemos durante o sacramento. Eles podem se revezar fazendo mímica de coisas que podemos fazer para “[recordar-nos] sempre” do Salvador e adivinhando as ações uns dos outros. De acordo com o versículo 77, como somos abençoados quando sempre nos lembramos do Salvador?
Depois de identificar os convites e as promessas em Doutrina e Convênios 21:4–6, peça a seus filhos que olhem para uma gravura do profeta atual e contem algo que aprenderam com ele ou ouviram dele. Compartilhem uns com os outros como Jesus Cristo os abençoa por seguirem Seu profeta.
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Para a maioria das pessoas, ser batizado é uma experiência reverente e pacífica. O batismo de Emma Smith e de outras pessoas, no entanto, foi interrompido por uma multidão que zombou deles, ameaçou-os e os forçou a fugir. Mais tarde, quando Joseph estava prestes a confirmar os novos membros, ele foi preso por perturbar a comunidade com sua pregação. Em meio a toda essa oposição, como Emma poderia ter a certeza de que estava fazendo a coisa certa? Do mesmo jeito que todos nós podemos encontrá-la — por meio da revelação do Senhor. Ele falou a Emma sobre “as coisas de um [mundo] melhor” — Seu reino — e o lugar dela nele. Ele disse a ela para não temer, para “[rejubilar-se e alegrar-se]” e “[apegar-se] aos convênios que [ela havia feito]”. E essas palavras de incentivo e conselho são Sua “voz para todos” (Doutrina e Convênios 25:9–10, 13, 16).
Ver também Santos, vol. 1, pp. 89–90, 94–97.
A revelação em Doutrina e Convênios 24 foi dada a Joseph e Oliver a fim de “fortalecê-los, encorajá-los e instruí-los” durante um período de provações (cabeçalho da seção; ver também Santos, vol. 1, pp. 94–96). Procure palavras em Doutrina e Convênios 24 que você acha que teriam sido fortalecedoras e encorajadoras para eles.
O que as seguintes escrituras sugerem a você sobre como o Salvador o ajuda em seus desafios?
Ao ver a Restauração se desenrolar por meio de seu marido, Emma Smith deve ter se perguntado qual seria seu papel. Procure as respostas que Deus forneceu em Doutrina e Convênios 25. Há alguma coisa nessa seção que você sente ser a “voz [Dele] para [você]”? (Versículo 16.)
Ver também “Uma Mulher Eleita” (vídeo), Biblioteca do Evangelho; “És uma mulher eleita”, Revelações em Contexto, pp. 34–40; Joy D. Jones, “Um chamado particularmente nobre”, Liahona, maio de 2020, p. 15.
O que a frase “em espírito de mansidão” significa para você? Você pode pesquisar na seção 25 palavras e frases que o ajudem a entender o que significa ser manso. Ver também a mensagem do élder David A. Bednar “Ser manso e humilde de coração”, Liahona, maio de 2018, p. 30. Como Jesus Cristo é um exemplo de mansidão para você? (Ver Mateus 11:28–30.) Pense em coisas que, em sua vida, você pode fazer “em espírito de mansidão”.
Doutrina e Convênios 25:10, 13
Ao ponderar o conselho do Senhor em Doutrina e Convênios 25:10, faça uma lista das “coisas deste mundo” que Ele quer que você deixe de lado. Depois, faça uma lista de “coisas de um [mundo] melhor” que Ele quer que você busque. Você pode escolher pelo menos um item da primeira lista que deixará de lado e um item da segunda lista que buscará.
O presidente Russell M. Nelson deu conselhos e fez promessas sobre “[deixar] de lado muitas coisas deste mundo”. Procure-os na página 77 de sua mensagem “Tesouros espirituais”, Liahona, novembro de 2019. Como você seguirá os conselhos dele?
Ao ler o versículo 13, pense nos convênios que você fez com o Pai Celestial e Jesus Cristo. O que significa “[apegar-se]” a esses convênios? Como seus convênios o ajudam a “deixar as coisas deste mundo e buscar as coisas de um melhor”?
Aqui estão algumas outras escrituras que podem ajudá-lo a discernir entre “as coisas deste mundo” e “as coisas de um melhor”: Mateus 6:19, 21, 25–34; Lucas 10:39–42; 2 Néfi 9:51.
Ver também Tópicos e Perguntas, “Sacrifício”, Biblioteca do Evangelho.
Convide todos a participar. Se você estiver ensinando outras pessoas sobre como “deixar as coisas deste mundo”, pense em maneiras de convidá-las a compartilhar o que estão fazendo para seguir esse conselho. Podemos nos fortalecer e nos sentirmos encorajados ao ouvir as considerações e experiências uns dos outros.
Quais são alguns dos “[cantos do seu] coração” — músicas que expressam seus sentimentos sobre o Pai Celestial ou Jesus Cristo? Você pode cantar ou ouvir algumas delas. O que há nesses hinos que os torna especiais para você?
Você também pode ponderar como esses hinos são semelhantes a uma oração. O que a música sagrada e a oração têm em comum? Como suas músicas sagradas foram “[respondidas] com uma bênção”?
A expressão “comum acordo” nesse versículo se refere ao ato de levantar a mão para mostrar que apoiamos e damos suporte a uma pessoa que recebe um chamado ou uma ordenação ao sacerdócio. Como você explicaria a alguém que esteja visitando uma reunião na igreja o que significa quando apoiamos alguém? Que respostas você encontra na mensagem do presidente Henry B. Eyring “O poder da fé sustentadora”? (Liahona, maio de 2019, p. 58.)
Para mais ideias, leia a edição deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Pessoas, lugares, eventos
Para aprender sobre algumas aflições ou desafios que Joseph Smith e os primeiros santos enfrentaram, estude o “Capítulo 11: Mais pessoas se filiam à Igreja”, Histórias de Doutrina e Convênios, pp. 46–47, ou assista ao vídeo correspondente na Biblioteca do Evangelho. Depois, você e seus filhos podem descobrir o que o Senhor disse a Joseph sobre as aflições dele em Doutrina e Convênios 24:1, 8. Compartilhem também uns com os outros como o Senhor ajuda vocês em momentos difíceis.
A fim de aprender o que significa ser “paciente [em nossas] aflições”, você e seus filhos podem recriar a experiência do vídeo “Prosseguir com Paciência” (Biblioteca do Evangelho). O que Doutrina e Convênios 24:8 nos ensina sobre paciência? Como o Salvador faz com que saibamos que Ele está conosco durante nossas aflições?
Após ler Doutrina e Convênios 25:12, vocês podem conversar a respeito do hino ou música da Igreja favorito de cada um — seu “canto do coração” — e cantá-los juntos. Compartilhem uns com os outros por que amam essas músicas. Por que o Senhor fica feliz quando cantamos essas músicas? De que maneira nosso canto se assemelha a “uma prece a [Ele]”?
Doutrina e Convênios 25:13, 15
Para entender o que significa “[apegar-se] aos convênios” (Doutrina e Convênios 25:13), seus filhos podem se revezar segurando em algo tão firmemente quanto puderem. Depois, você e seus filhos podem conversar sobre como se “apegam” ou se mantêm fiéis a seus convênios. Se necessário, reveja com seus filhos os convênios que fazemos (ver Mosias 18:8–10; Doutrina e Convênios 20:37 e a página de atividade desta semana).
Para explicar a seus filhos o contexto de Doutrina e Convênios 25:13, esclareça que isso é algo que o Senhor disse a Emma Smith logo após seu batismo. Por que esse seria um bom conselho para alguém que foi batizado recentemente?
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
As palavras do Senhor a Emma Smith registradas em Doutrina e Convênios 25 revelam como Ele Se sentia a respeito dela e as contribuições que ela poderia fazer para Sua obra. Mas, como era Emma? O que sabemos sobre sua personalidade, seus relacionamentos, seus pontos fortes? Uma das maneiras de conhecer essa “mulher eleita” (Doutrina e Convênios 25:3) é lendo o que disseram as pessoas que a conheceram pessoalmente.
“Com que júbilo indescritível e efusão de alegria no peito tomei pela mão, naquela noite, a minha amada Emma — ela, que era minha esposa, sim, a esposa de minha juventude e a escolhida de meu coração. Muitas foram minhas reflexões quando contemplei por um instante as diversas situações que tínhamos sido chamados a enfrentar, o cansaço e os labores, o sofrimento e as tristezas, as alegrias e o consolo que, de tempos em tempos, ocorreram em nossa vida e nos abençoaram. Oh, que combinação de pensamentos ocupou minha mente naquele momento, quando ela estava ali, a despeito de todos os nossos problemas, a valente, firme e inabalável, imutável e afetuosa Emma!”
“Na época, ela era jovem, naturalmente determinada, com o coração totalmente voltado para a obra do Senhor e sem nenhum outro interesse senão a Igreja e a causa da verdade. Qualquer coisa que se propunha a fazer, ela o fazia com toda a dedicação e não agia de modo egoísta, perguntando-se: ‘Vou tirar mais proveito disso do que outras pessoas?’ Se os élderes fossem enviados a pregar, ela era a primeira a oferecer ajuda para costurar roupas para eles, sem se importar com as privações pelas quais ela estivesse passando.”
Bênção patriarcal de Emma, dada por Joseph Smith Sr., que servia como patriarca na Igreja:
“Emma, minha nora, és abençoada pelo Senhor por tua fidelidade e verdade; serás abençoada com teu marido e te regozijarás na glória que virá sobre ele. Tua alma tem sido afligida por causa da iniquidade dos homens ao procurarem a destruição de teu companheiro, e toda a tua alma tem se entregado à oração por sua libertação; regozija-te, pois o Senhor teu Deus ouviu tua súplica.
Tens sofrido por causa da dureza de coração da família de teu pai e tens ansiado pela salvação deles. O Senhor terá respeito por tuas súplicas e, com Seu julgamento, Ele fará com que alguns deles vejam sua tolice e se arrependam de seus pecados; mas será por meio da aflição que eles serão salvos. Viverás muitos dias, sim, o Senhor vai poupá-la até que estejas satisfeita, porque verás teu Redentor. Teu coração se regozijará na grandiosa obra do Senhor e ninguém tirará tua alegria.
Lembra sempre da grande condescendência do teu Deus em permitir que tu acompanhasses meu filho quando o anjo entregou o registro dos nefitas aos cuidados dele. Sofrestes muito porque o Senhor levou três de teus filhos; nisso não tens culpa, pois Ele conhece teu desejo puro de criar uma família para que o nome do meu filho seja abençoado. E agora, eis que te digo, assim diz o Senhor: se creres, serás ainda abençoada e terás outros filhos para a alegria e satisfação de tua alma e para o regozijo de teus amigos.
Serás abençoada com entendimento e terás poder para instruir outras mulheres. Ensina retidão à tua família e o caminho da vida a teus pequeninos, e os santos anjos vão zelar por ti e serás salva no reino de Deus. Assim seja, amém”.
Revelação era ainda um conceito relativamente novo para os santos à medida que a Restauração continuava adiante. Os primeiros membros da Igreja sabiam que o profeta Joseph Smith podia receber revelação para a Igreja. Mas será que outros poderiam? Perguntas como essa se tornaram fundamentais quando Hiram Page, uma das oito testemunhas das placas de ouro, achou que tinha recebido revelações para a Igreja. Muitos santos fiéis acreditaram que essas revelações vinham de Deus. O Senhor respondeu ensinando que, em Sua Igreja, “todas as coisas (…) devem ser feitas em ordem” (Doutrina e Convênios 28:13). Isso significava que apenas uma pessoa seria “[designada] para receber mandamentos e revelações” para toda a Igreja (Doutrina e Convênios 28:2). Outras pessoas, no entanto, poderiam receber revelação pessoal para cumprir sua parte na obra do Senhor. De fato, as palavras do Senhor a Oliver Cowdery são um lembrete para todos nós: “Ser-te-á indicado o que fazer” (Doutrina e Convênios 28:15).
Ver também “Todas as coisas devem ser feitas em ordem”, Revelações em Contexto, pp. 51–54.
Sally Knight e Emma Smith foram batizadas em junho de 1830, mas a confirmação foi interrompida por um grupo hostil. Dois meses depois, Sally e seu marido, Newel, visitaram Emma e Joseph, e ficou decidido que eles seriam confirmados e que o grupo tomaria o sacramento juntos. Ao sair a fim de comprar vinho para o sacramento, um anjo parou Joseph no caminho.
Leia Doutrina e Convênios 27:1–4 para descobrir o que o anjo lhe ensinou sobre o sacramento. O que esses versículos sugerem sobre como o Salvador quer que você tome o sacramento? O que você acha que significa partilhar dele “com os olhos fitos na [Sua] glória”? Pondere sobre isso — e procure outras ideias sobre o sacramento — ao ler Lucas 22:19–20 e 3 Néfi 18:1–11 (ver também os vídeos “A Última Ceia”, “Jesus Cristo Abençoa o Pão em Lembrança Dele” e “Jesus Cristo Abençoa o Vinho em Lembrança Dele”, Biblioteca do Evangelho).
Para aprender sobre como tornar o sacramento uma experiência de adoração, estude a mensagem do élder D. Todd Christofferson “O pão vivo que desceu do céu” (A Liahona, novembro de 2017, p. 36). O que o élder Christofferson ensinou que pode ajudar você a se sentir mais conectado com o Salvador por meio do sacramento? Pondere sobre o que você pode fazer a fim de se preparar melhor para partilhar dos emblemas da Expiação do Salvador e tratá-los com mais reverência ou propósito.
Você pode cantar, ouvir ou ler um hino sacramental e registrar seus sentimentos sobre participar dessa ordenança sagrada.
Utilize músicas. A música sagrada convida o Espírito a testificar das verdades do evangelho. Ela pode ajudá-lo a entender e sentir essas verdades de uma forma memorável. A música também ajuda a tornar o aprendizado mais envolvente.
Ver também Doutrina e Convênios 20:77, 79; 59:9–13; Tópicos e Perguntas, “Sacramento”, Biblioteca do Evangelho; “Obter e conservar a remissão de pecados por meio das ordenanças”, em David A. Bednar, “Conservar sempre a remissão de seus pecados”, A Liahona, maio de 2016, pp. 60–62.
O que você sabe sobre os profetas nesses versículos? Você pode procurar mais informações sobre eles no Guia para Estudo das Escrituras. Que bênçãos foram disponibilizadas a você graças às chaves que esses profetas possuíam?
O presidente M. Russell Ballard disse: “Não é preciso fazer algo grandioso para vestirmos nossa armadura espiritual. O verdadeiro poder espiritual resulta de numerosos pequenos atos entrelaçados em um tecido de fortalecimento espiritual que nos protege como um escudo contra todo o mal” (“Be Strong in the Lord”, Ensign, julho de 2004, p. 8).
Ao aprender sobre a armadura de Deus em Doutrina e Convênios 27:15–18, você pode criar uma tabela como esta. O que você está fazendo para vestir cada parte da armadura de Deus?
Parte da armadura |
Parte do corpo protegida |
O que a parte do corpo pode representar |
---|---|---|
Couraça da retidão |
Coração |
Meus desejos e minhas afeições |
Capacete da salvação |
Cabeça ou mente |
|
Ver também Efésios 6:11–18; Jorge F. Zeballos, “Construir uma vida resistente ao adversário”, Liahona, novembro de 2022, p. 50.
Imagine como seria se qualquer um pudesse receber mandamentos e revelação para a Igreja inteira. Quando Hiram Page afirmou ter recebido revelação para toda a Igreja, muitos membros ficaram confusos. Em Doutrina e Convênios 28, o Senhor revelou uma ordem para a revelação em Sua Igreja. O que essa seção ensina sobre o papel específico do presidente da Igreja? O que você aprendeu a respeito de como Deus pode orientá-lo?
Ver também Dale G. Renlund, “Uma estrutura para a revelação pessoal”, Liahona, novembro de 2022, p. 16.
Um dos propósitos do Livro de Mórmon é “que os lamanitas tivessem conhecimento de seus antepassados e conhecessem as promessas do Senhor” (Doutrina e Convênios 3:20). Isso está de acordo com as promessas que o Senhor fez a muitos profetas do Livro de Mórmon (ver, por exemplo, 1 Néfi 13:34–41; Enos 1:11–18; Helamã 15:12–13). Os primeiros membros da Igreja consideravam os índios americanos como descendentes do povo do Livro de Mórmon. (A posição oficial da Igreja atualmente é que os lamanitas “estão entre os antepassados dos índios americanos” — Introdução do Livro de Mórmon.)
Para ler mais a respeito da missão de Oliver Cowdery na região dos índios americanos, ver “Uma missão entre os lamanitas”, Revelações em Contexto, pp. 46–50. O que essa missão ensina sobre o Senhor e Sua obra?
Para mais ideias, leia a edição deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Pessoas, lugares, eventos
As crianças podem se perguntar por que usamos água para o sacramento, sendo que Jesus usou vinho (ver Lucas 22:19–20; 3 Néfi 18:1–11). Vocês podem ler Doutrina e Convênios 27:1–2 juntos e debater o que significa tomar o sacramento “com os olhos fitos na (…) glória [de Deus]” (versículo 2). O que podemos fazer para nos concentrarmos no Salvador enquanto tomamos o sacramento?
Mostrar gravuras, versículos das escrituras ou letras de músicas sobre o Salvador pode ajudar seus filhos a se lembrarem Dele quando tomam o sacramento. Pode ser uma boa ideia criar um livreto com algumas dessas gravuras, desses versículos e dessas letras. Eles podem fazer seus próprios desenhos ou encontrar alguns na revista Meu Amigo.
Você pode mostrar a seus filhos uma gravura de armadura como a que está disponível neste esboço ou na página de atividade do esboço para Efésios em Vem, e Segue-Me — Primária: Novo Testamento 2023. Ao ler Doutrina e Convênios 27:15–18, ajude-os a identificar as partes da armadura na gravura. Como a armadura de Deus pode nos ajudar a “resistir no dia mau”? (Versículo 15.)
Doutrina e Convênios 28:2, 6–7
Se você tiver vários filhos, pode convidá-los a brincar de “Siga o mestre”, mas peça a duas ou mais crianças que sejam o líder ao mesmo tempo. O que acontece quando há mais de um líder? Depois, aprendam sobre Hiram Page (ver o “Capítulo 14: O profeta e as revelações para a Igreja”, Histórias de Doutrina e Convênios, pp. 56–57, ou o vídeo correspondente na Biblioteca do Evangelho, ou o cabeçalho de Doutrina e Convênios 28). Como o Pai Celestial corrigiu a situação, esclarecendo a confusão dos primeiros membros da Igreja? Como Ele lidera a Igreja hoje em dia? (Ver Doutrina e Convênios 28:2.) Compartilhe seu testemunho de que o profeta atual foi chamado pelo Senhor a guiar Sua Igreja hoje.
Embora a revelação para a Igreja sempre seja dada por meio do profeta, todos podemos ser guiados pelo Espírito Santo. Você pode ajudar seus filhos a estudar algumas das seguintes escrituras e fazer uma lista de como o Espírito Santo pode nos guiar: Doutrina e Convênios 28:1, 4, 15; João 14:26; Morôni 8:26; 10:4–5. Compartilhem uns com os outros como vocês têm sido guiados pelo Espírito Santo.
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Embora a Igreja de Jesus Cristo tivesse sido organizada em 1830, muitas verdades do evangelho ainda estavam por ser reveladas, e muitos dos primeiros membros da Igreja tinham perguntas. Eles tinham lido profecias no Livro de Mórmon sobre a coligação de Israel e a edificação de Sião (ver 3 Néfi 21). Como isso aconteceria? As revelações que Hiram Page disse ter recebido especulavam sobre esse assunto, o que só aumentou a curiosidade dos membros (ver Doutrina e Convênios 28). Outras pessoas indagavam sobre a Queda de Adão e Eva e a morte espiritual. O Senhor acolheu essas perguntas em 1830 e acolhe nossas perguntas hoje. “Tudo o que pedirdes com fé”, disse Ele aos santos, “estando unidos em oração, de acordo com minhas ordens, recebereis” (Doutrina e Convênios 29:6). De fato, como mostra a rica revelação doutrinária em Doutrina e Convênios 29, o Senhor às vezes responde a nossas perguntas nos dando verdade e conhecimento que vão muito além do que havíamos pedido.
Doutrina e Convênios 29 ensina muitas verdades sobre o plano de Deus para você. Ao ler essa seção, procure as verdades ensinadas a respeito das seguintes partes de Seu plano:
A vida pré-mortal (ver os versículos 36–37)
A Criação (ver os versículos 31–33)
A Queda de Adão e Eva (ver os versículos 40–41)
A vida mortal (ver os versículos 39, 42–45)
A Expiação de Jesus Cristo (ver os versículos 1, 42–43, 46–50)
A ressurreição (ver os versículos 13, 26)
O Juízo Final (ver os versículos 12–13, 27–30)
Que percepções você obteve? Se for útil, você pode escrevê-las no espaço fornecido com as imagens no final deste esboço. Como essas verdades influenciam sua vida?
Ver também Tópicos e Perguntas, “Plano de salvação”, Biblioteca do Evangelho.
Jesus Cristo fala da coligação de Seu povo “como a galinha ajunta sob as asas seus pintinhos” (Doutrina e Convênios 29:2). O que essa comparação ensina a respeito de Jesus Cristo? Que outros pensamentos ou impressões lhe vêm à mente ao analisar a ilustração de uma galinha e pintinhos neste esboço? Pense em como você já sentiu Jesus Cristo reunindo você a Ele e o protegendo.
Ao ler Doutrina e Convênios 29:1–11, procure entender sobre:
Quem será coligado (reunido).
O que significa “coligar-nos” a Cristo.
Por que nos coligamos (ou reunimos) a Ele.
Pondere por que você quer que outras pessoas se reúnam a Jesus Cristo. O que você se sente inspirado a fazer para ajudar?
Você pode fazer a si mesmo as mesmas perguntas à medida que lê ou ouve um hino sobre coligação, como “Israel, Jesus te chama” (Hinos, nº 5). O que você acha que o Senhor está tentando ensinar sobre Sua obra de coligação?
O presidente Russell M. Nelson disse: “Agora, a coligação está acontecendo em cada país. O Senhor decretou que o estabelecimento de Sião ocorra em cada local em que Ele concedeu a Seus santos seu nascimento e sua nacionalidade” (“A coligação da Israel dispersa”, A Liahona, novembro de 2006, p. 81). Como o fato de estarmos coligados dessa maneira nos ajuda a “[estar] prontos em todas as coisas” para a Segunda Vinda do Salvador? (Versículo 8; ver também os versículos 14–28.)
Ver também Russell M. Nelson e Wendy W. Nelson, “Juventude da promessa”, Devocional mundial para os jovens, 3 de junho de 2018, Biblioteca do Evangelho; D. Todd Christofferson, “A doutrina da inclusão”, Liahona, novembro de 2022, p. 53; Tópicos e Perguntas, “Coligação de Israel”, Biblioteca do Evangelho.
Ao estudar Doutrina e Convênios 29:31–35, pergunte a si mesmo: “Em que sentido todos os mandamentos são espirituais?” Você pode fazer uma lista de alguns mandamentos e pensar nas verdades espirituais relacionadas a cada um deles. Pode ser útil revisar o livreto Força dos Jovens: Um Guia para Fazer Escolhas, que ensina algumas das verdades eternas por trás de vários mandamentos de Deus.
Como o conhecimento de que “todas as coisas são espirituais” afeta a maneira como você olha para os mandamentos de Deus? Você também pode procurar significado ou propósito espiritual em outros aspectos de sua vida.
Ver também 2 Néfi 9:39.
Concentre-se em Jesus Cristo. “Cada tópico do evangelho [é] uma oportunidade de ensinar e aprender sobre Jesus Cristo” (Ensinar à Maneira do Salvador, p. 6). O que você aprende sobre os atributos, os papéis e o exemplo de Cristo ao ler Doutrina e Convênios 29?
Como você pode utilizar Doutrina e Convênios 29:36–50 para explicar por que precisamos de redenção por meio de Jesus Cristo?
A Queda de Adão e Eva trouxe a morte e o pecado ao mundo, mas também preparou o caminho para a redenção e a alegria por meio de Cristo. Com esse pensamento em mente, leia os versículos 39–43 e anote palavras e frases que lhe trazem alegria. O que chama sua atenção na maneira como Adão e Eva se referiram à Queda em Moisés 5:10–12?
Ver também “Por Que Precisamos de um Salvador” (vídeo), Biblioteca do Evangelho.
Para mais ideias, leia a edição deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Pessoas, lugares, eventos
Para iniciar uma conversa sobre o plano do Pai Celestial para nós, você e seus filhos podem falar a respeito de uma ocasião em que fizeram um plano para uma viagem ou uma tarefa que realizariam juntos. Você também pode compartilhar exemplos de planos, como um calendário com atividades ou instruções escritas para se realizar algo. Por que os planos são úteis? Em seguida, fale a respeito do que o Pai Celestial quer realizar e de como Seu plano nos ajuda a cumprir isso.
Você pode usar as imagens no final deste esboço para ajudar seus filhos a encontrar versículos em Doutrina e Convênios 29 que ensinam sobre diferentes partes do plano do Pai Celestial. Você também pode cortar as imagens e pedir a seus filhos que as coloquem na ordem correta. Por que somos gratos por saber que o Pai Celestial tem um plano para nós? De que maneira conhecer esse plano influencia nossa vida diária?
Doutrina e Convênios 29:1–2, 7–8
A ilustração a seguir de uma galinha reunindo seus pintinhos ou o vídeo “Chicks and Hens” (ChurchofJesusChrist.org) pode ajudar seus filhos a visualizar a analogia em Doutrina e Convênios 29:1–2. Depois, leiam esses versículos juntos e conversem sobre como a galinha protege os pintinhos e de que modo isso é semelhante ao que o Salvador pode fazer por nós.
O que inspiraria seus filhos a querer ajudar o Salvador a coligar Seu povo? Talvez eles queiram ouvir a experiência de alguém que “se reuniu” a Ele ao se filiar à Sua Igreja. Por exemplo, quem apresentou a Igreja para sua família? Como fomos abençoados por aceitarmos o chamado do Salvador de nos reunirmos com Ele? Como podemos ajudar outras pessoas a se reunirem a Ele? (Ver “Uma Mensagem do Presidente Russell M. Nelson para as Crianças” (vídeo), ChurchofJesusChrist.org.)
Uma gravura da Segunda Vinda do Salvador (como a do Livro de Gravuras do Evangelho, nº 66) ou um hino sobre isso (como “Quando Jesus voltar”, Músicas para Crianças, pp. 46–47) pode ajudar você e seus filhos a debater Doutrina e Convênios 29:11. Ajude seus filhos a perceberem frases nas escrituras que se relacionem a algo na gravura ou na música. Compartilhem como se sentem a respeito da Segunda Vinda de Jesus Cristo.
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Parley P. Pratt era membro da Igreja havia cerca de um mês quando foi chamado para ir “ao deserto” pregar o evangelho (Doutrina e Convênios 32:2). Thomas B. Marsh era membro da Igreja havia menos tempo ainda quando o Senhor lhe disse: “É chegada a hora de tua missão” (Doutrina e Convênios 31:3). Orson Pratt, Edward Partridge e muitos outros também tinham sido batizados havia pouco tempo quando receberam seu chamado para servir missão. Talvez haja uma lição para nós hoje nesse padrão: se você sabe o suficiente para aceitar o evangelho restaurado por meio do batismo, sabe o suficiente para compartilhá-lo com outras pessoas. Claro que sempre queremos aumentar nosso conhecimento do evangelho, mas Deus nunca hesitou em chamar os “indoutos” para pregar Seu evangelho (Doutrina e Convênios 35:13). Na verdade, Ele convida todos nós a “[abrir] a boca para proclamar [Seu] evangelho” (Doutrina e Convênios 30:5). E a melhor maneira de fazermos isso não é por meio de nossa própria sabedoria e experiência, mas “pelo poder do (…) Espírito” (Doutrina e Convênios 35:13).
Ver também “A fé e a queda de Thomas Marsh”, “Ezra Thayer: De cético a crente” e “O chamado de Orson Pratt para servir”, Revelações em Contexto, pp. 55–71.
Quer tenha ou não um chamado formal como missionário, você pode ser uma testemunha de Jesus Cristo “em todos os momentos e em todas as coisas e em todos os lugares” (Mosias 18:9). Ao estudar Doutrina e Convênios 30–36, anote o que aprender sobre oportunidades de compartilhar o evangelho. Você pode fazer uma lista das coisas que o Senhor pede a você e outra lista de promessas que o Senhor faz quando você compartilha o evangelho (por exemplo, ver Doutrina e Convênios 30:8; 31:3–5; 32:1, 5; 35:13–15, 24). Você também pode procurar princípios que possam ajudá-lo a compartilhar o evangelho. O que o inspira a “[anunciar] boas novas de grande alegria”? (Doutrina e Convênios 31:3.)
O élder Gary E. Stevenson ensinou que a designação de proclamar o evangelho “pode ser cumprida por meio de princípios simples e fáceis de entender, que nos foram ensinados desde a infância: amar, compartilhar e convidar” (“Amar, compartilhar, convidar”, Liahona, maio de 2022, p. 85). Você pode estudar a mensagem dele enquanto pensa em seus conhecidos, amigos e familiares. Que ideias lhe vêm à mente sobre como você pode compartilhar com eles o que ama a respeito do evangelho de Jesus Cristo? De que maneiras você pode convidá-los a “vir e ver”, “vir e servir” e “vir e fazer parte”? Ao cantar ou ouvir “Aonde mandares irei” (Hinos, nº 167) ou outro hino relacionado a esse tema, você pode perguntar a si mesmo: “O que o Senhor quer que eu diga e seja a fim de compartilhar Seu evangelho?”
Ver também Marcos A. Aidukaitis, “Eleva o coração e regozija-te”, Liahona, maio de 2022, p. 40; Tópicos e Perguntas, “Convidar todos a receber o evangelho de Jesus Cristo”, “Ministrar como o Salvador”, Biblioteca do Evangelho; “Convidar Todos a Virem a Cristo: Compartilhar o Evangelho” (vídeo), Biblioteca do Evangelho.
Doutrina e Convênios 31:1–2, 5–6, 9, 13
Na década de 1830, as famílias tinham muitos problemas da mesma natureza que as famílias de hoje. Que orientação e promessas o Senhor deu a Thomas B. Marsh com relação à família dele em Doutrina e Convênios 31? (Ver principalmente os versículos 1–2, 5–6, 9, 13.) Como Suas palavras podem ajudar você em seus relacionamentos familiares?
Para mais informações sobre Thomas B. Marsh, ver Santos, vol. 1, pp. 79–80, 119–121.
Doutrina e Convênios 32–33; 35
Estudar a vida das pessoas mencionadas em Doutrina e Convênios 32–33; 35 pode ajudá-lo a reconhecer como o Senhor está preparando você para Sua obra. Por exemplo, você pode ler a respeito da relação entre Parley P. Pratt e Sidney Rigdon em “Vozes da Restauração: Os primeiros conversos”. Como esse relacionamento abençoou os filhos de Deus? (Ver Doutrina e Convênios 35.)
Aqui está outro exemplo: Ezra Thayer escreveu que, algum tempo antes de ser batizado, ele havia tido uma visão em que “um homem se aproximou, trouxe-me um rolo de papel e o apresentou a mim, e também uma trombeta, e pediu-me que a tocasse. Eu lhe disse que nunca havia tocado uma trombeta na vida. Ele falou: ‘Você consegue, tente’. (…) Ela produziu o som mais belo que eu já ouvi” (“Revelation, outubro de 1830–B, Revelation Book 1”, introdução histórica, josephsmithpapers.org). Quando Joseph Smith mais tarde recebeu uma revelação para Ezra Thayer e Northrop Sweet, agora registrada como Doutrina e Convênios 33, Ezra interpretou a revelação como o rolo de papel em sua visão. Como o Senhor estava preparando Ezra para a missão que Ele lhe deu em Doutrina e Convênios 33:1–13?
Que evidência você vê de que a mão do Senhor estava presente na vida desses primeiros membros da Igreja? Quem o Senhor colocou em sua vida para ajudá-lo a se achegar a Cristo? Como Ele está preparando você para abençoar outras pessoas por meio de sua fidelidade, seu amor ou seu convite?
Ver também “Uma missão entre os lamanitas”, Revelações em Contexto, pp. 46–50.
Doutrina e Convênios 33 foi dirigida a Northrop Sweet e Ezra Thayer, dois novos membros da Igreja. Northrop se afastou da Igreja logo depois que essa revelação foi recebida. Ezra serviu fielmente por algum tempo, mas depois acabou se afastando. Ler a respeito deles nesta seção pode levá-lo a considerar se você está firmemente edificado “sobre [a] rocha” (versículo 13) do evangelho. Que verdades nesses versículos podem ajudar você a permanecer fiel ao Salvador?
Ver também Helamã 5:12.
Para mais ideias, leia a edição deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Pessoas, lugares, eventos
Pode ser divertido para seus filhos tentar realizar duas tarefas ao mesmo tempo, como recitar a letra de uma música favorita enquanto escrevem o nome de todos os membros da família. Por que é difícil fazer duas coisas ao mesmo tempo? Em seguida, vocês podem ler Doutrina e Convênios 30:1–2 juntos. Quais são algumas “coisas terrenas” que podem nos distrair, tornando difícil nos lembrar de Jesus Cristo e Seu evangelho? Como podemos manter nosso foco Nele?
Doutrina e Convênios 33:2–3, 6–10
Para ajudar seus filhos a entender Doutrina e Convênios 33:8–10, convide-os a tentar dizer uma frase com a boca fechada enquanto você ou seus outros filhos adivinham o que eles estão dizendo. Leia os versículos 8–10 e peça-lhes que abram a boca toda vez que a frase “abri vossa boca” for repetida. Por que o Pai Celestial quer que abramos a boca e compartilhemos o evangelho com as pessoas? O que podemos dizer a nossos familiares e amigos sobre o Salvador ou Seu evangelho? Você também pode cantar um hino sobre compartilhar o evangelho, como “Levaremos ao mundo a verdade” (Músicas para Crianças, pp. 92–93).
Você pode compartilhar experiências que teve relacionadas aos princípios ou às promessas contidos em Doutrina e Convênios 30–34. O que você aprendeu ou sentiu sobre seu Salvador e Sua obra ao servir?
Preste testemunho de bênçãos prometidas. Quando incentivar as crianças a viver um princípio do evangelho, você pode compartilhar as promessas que Deus fez às pessoas que vivem esse princípio. Por exemplo, você pode prestar testemunho das bênçãos que Ele nos concede quando abrimos a boca e compartilhamos o evangelho.
Você pode levar seus filhos para fora a fim de verem o alicerce de sua casa ou do edifício da Igreja e pedir que o descrevam. Por que um edifício precisa de um alicerce forte e sólido? Leia com eles Doutrina e Convênios 33:12–13 e compartilhem uns com os outros seus sentimentos sobre por que o Senhor quer que edifiquemos nossa vida em Seu evangelho. Por que “rocha” é uma boa palavra para descrever o evangelho? Como podemos alicerçar nossa vida na rocha do evangelho? (Ver também Mateus 7:24–29.)
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Mesmo antes da organização da Igreja em abril de 1830, o Senhor declarou: “O campo já está branco para a ceifa” (Doutrina e Convênios 4:4). Essa declaração provou ser verdadeira nos meses que se seguiram, pois muitos que buscavam a verdade foram guiados pelo Espírito de Deus a encontrar a Igreja restaurada de Jesus Cristo.
Muitos dos primeiros conversos foram fundamentais para estabelecer o alicerce da Restauração, e suas histórias de conversão são valiosas para nós hoje. A fé que eles demostraram é a mesma fé que precisamos ter para ser convertidos ao evangelho de Jesus Cristo.
Quando Abigail Calkins Leonard tinha 30 e poucos anos, ela desejava obter o perdão de seus pecados. Às vezes, ela lia a Bíblia e algumas pessoas de igrejas cristãs vinham visitá-la em casa, mas ela estava confusa sobre as diferenças entre uma igreja e outra. “Certa manhã”, disse ela, “peguei a Bíblia, fui a um bosque e me ajoelhei”. Ela orou fervorosamente ao Senhor. “Imediatamente tive uma visão que passou diante de meus olhos”, afirmou ela, “e as diferentes seitas passaram uma atrás da outra na minha frente, e uma voz me chamou, dizendo: ‘Estas foram feitas para obter lucro’. Depois, mais além, vi uma grande luz, e uma voz acima de mim disse: ‘Erguerei um povo que terei a alegria de possuir e abençoar’”. Pouco tempo depois, Abigail ouviu falar sobre o Livro de Mórmon. Embora ainda não tivesse um exemplar, ela procurou “saber a verdade sobre esse livro pelo dom e poder do Espírito Santo”, e “imediatamente sentiu Sua presença”. Quando finalmente conseguiu ler o Livro de Mórmon, ela estava “pronta para recebê-lo”. Ela e o marido, Lyman, foram batizados em 1831.
Quando Thomas B. Marsh era jovem, ele estudou a Bíblia e se filiou a uma igreja cristã. Porém, não ficou satisfeito e acabou se afastando de todas as igrejas. “Eu tinha um pouco do espírito de profecia”, afirmou ele, “e disse [a um líder religioso] que esperava pelo surgimento de uma nova igreja, que teria a verdade em sua pureza”. Pouco tempo depois, Thomas foi inspirado a sair de sua casa em Boston, Massachusetts, e viajar em direção ao Oeste. Depois de passar três meses na parte oeste de Nova York sem encontrar o que estava procurando, ele iniciou a viagem de volta para casa. A certa altura, uma mulher perguntou se ele tinha ouvido falar sobre “o livro de ouro encontrado por um jovem chamado Joseph Smith”. Com isso em mente, Thomas viajou imediatamente para Palmyra e conheceu Martin Harris na gráfica, justamente quando as primeiras 16 páginas do Livro de Mórmon estavam sendo impressas. Thomas teve permissão para levar uma cópia dessas 16 páginas e as mostrou à esposa, Elizabeth. “Ela ficou muito feliz” com o livro, contou ele, “acreditando que era a obra de Deus”. Thomas e Elizabeth se mudaram para Nova York com os filhos e foram batizados. (Para mais informações sobre Thomas B. Marsh, ver Doutrina e Convênios 31.)
Como Thomas Marsh, Parley e Thankful Pratt seguiram a inspiração de deixar para trás a próspera fazenda que tinham em Ohio com a intenção de pregar o evangelho conforme o compreendiam por meio da Bíblia. Como disse Parley a seu irmão, “o espírito dessas coisas teve um efeito tão poderoso sobre mim recentemente que não consegui descansar”. Quando eles chegaram ao leste de Nova York, Parley sentiu que deveria ficar um pouco naquela área. Foi decidido que Thankful continuaria a viagem sem ele. “Tenho um trabalho a fazer nesta parte do país”, disse Parley à esposa, “e o que é, ou quanto tempo isso vai levar, não sei; mas irei assim que tiver terminado”. Foi lá que Parley ouviu falar do Livro de Mórmon pela primeira vez. “Senti um estranho interesse pelo livro”, disse ele. Parley solicitou um exemplar e leu a noite toda. Pela manhã, ele sabia que o livro era verdadeiro e o valorizou “mais do que todas as riquezas do mundo”. Em alguns dias, Parley foi batizado. Depois, voltou para perto de Thankful, que também foi batizada. (Para mais informações sobre Parley P. Pratt, ver Doutrina e Convênios 32.)
A caminho de Nova York para uma missão no Missouri, Parley Pratt e seus companheiros pararam em Mentor, Ohio, na casa de Sidney e Phebe Rigdon, velhos amigos que Parley conhecia da época em que havia morado em Ohio. Sidney era um ministro cristão, e Parley chegou a ser membro de sua congregação e o considerava um mentor espiritual. Parley ansiosamente contou aos amigos sobre o Livro de Mórmon e a Restauração do evangelho de Jesus Cristo. Sidney estava pessoalmente procurando uma restauração da verdadeira Igreja como descrita no Novo Testamento, porém mostrou ceticismo com relação ao Livro de Mórmon no começo. “Mas vou ler o livro”, disse ele ao amigo Parley, “e procurarei descobrir se é uma revelação de Deus ou não”. Depois de duas semanas de estudo e oração, tanto ele quanto Phebe ficaram convencidos de que o livro era verdadeiro. Mas Sidney também sabia que se filiar à Igreja seria um grande sacrifício para a família dele. Obviamente, perderia o emprego como ministro, além da posição social na comunidade. Quando ele e Phebe conversaram sobre essa possibilidade, Phebe disse: “Avaliei as consequências dessa decisão e (…) é meu desejo fazer a vontade de Deus na vida ou na morte”.
Páscoa
O dia 3 de abril de 1836 foi um domingo de Páscoa. Depois de ajudar a administrar o sacramento aos santos no recém-dedicado Templo de Kirtland, Joseph Smith e Oliver Cowdery encontraram um lugar sossegado atrás do véu e baixaram a cabeça em oração silenciosa. Então, nesse dia sagrado em que os cristãos em todos os lugares estavam comemorando a Ressurreição de Jesus Cristo, o próprio Salvador ressurreto apareceu em Seu templo, declarando: “Sou o que vive, sou o que foi morto” (Doutrina e Convênios 110:4).
O que significa a afirmação de Jesus Cristo “sou o que vive”? Não significa apenas que Ele Se levantou do sepulcro e apareceu a Seus discípulos na Galileia. Significa que Ele vive hoje, que fala atualmente por meio de profetas, que dirige Sua Igreja nos dias atuais e cura as almas e os corações feridos. Portanto, podemos fazer nossas as poderosas palavras do testemunho de Joseph Smith: “E agora, depois dos muitos testemunhos que se prestaram dele, este é o testemunho (…) que nós damos dele: Que ele vive!” (Doutrina e Convênios 76:22.) Podemos ouvir Sua voz nessas revelações, testemunhar Sua mão em nossa vida e sentir a alegria que esta frase proporciona: “Eu sei que vive meu Senhor!” (Hinos, nº 70.)
A maioria de nós não viu Jesus Cristo como o profeta Joseph Smith viu. Porém, podemos saber, assim como ele, que o Salvador vive, que Ele conhece nossos sucessos e nossas dificuldades e que vai nos ajudar em momentos de necessidade. Pense em seu próprio testemunho do Cristo vivo ao ponderar sobre as perguntas a seguir e estudar os recursos que acompanham.
Quem é Jesus Cristo? Por que O adoramos? (Ver “O Cristo Vivo: O Testemunho dos Apóstolos”.)
O que o Espírito me ensina sobre as experiências de Joseph Smith e de outras pessoas que viram o Salvador? Como o testemunho deles fortalece o meu? (Ver Doutrina e Convênios 76:11–14, 20–24; 110:1–10; Joseph Smith—História 1:17.)
O que posso aprender sobre a missão e a divindade do Salvador por meio de Suas próprias palavras? (Ver Doutrina e Convênios 29:5; 38:7.)
Como o Salvador pode me ajudar hoje? (Ver Isaías 53:3–5; Hebreus 2:17–18; Mosias 3:7; Alma 7:11–13; 36:3; Éter 12:27; Moisés 5:10–12.)
A memorização traz poder. O élder Richard G. Scott explicou: “Uma grande força pode advir da memorização das escrituras. Quando decoramos uma escritura é como se fizéssemos uma nova amizade. É como conhecer um novo amigo que pode nos ajudar na hora da necessidade, proporcionar inspiração e consolo, e ser fonte de motivação para a mudança necessária” (“O poder das escrituras”, A Liahona, novembro de 2011, p. 6). Se você encontrar uma escritura sobre o Salvador que seja especialmente significativa para você — talvez uma que lhe proporcione consolo em um momento de necessidade — memorize-a.
O que você se sente inspirado a fazer para receber as verdades do “Cristo Vivo” em seu coração e em sua mente?
Para saber mais sobre como o Salvador nos abençoa hoje, você pode estudar, ouvir ou cantar “Eu sei que vive meu Senhor” (Hinos, nº 70). Pode ser inspirador procurar verdades nesse hino que também são ensinadas em Doutrina e Convênios 6:34; 84:77; 98:18; 138:23.
Ver também Tópicos e Perguntas, “Jesus Cristo”, Biblioteca do Evangelho.
Joseph Smith sabia como é sofrer o luto pela morte de entes queridos, como seu pai e dois de seus irmãos. Joseph e Emma enterraram seis de seus filhos, todos com menos de 2 anos de idade. Com as revelações que Deus concedeu, Joseph e Emma ganharam uma perspectiva eterna.
Procure verdades sobre a morte e o plano eterno de Deus em Doutrina e Convênios 29:26–27; 42:45–46; 63:49; 88:14–17, 27–31; 93:33–34. Como essas verdades influenciam a maneira como você vê a morte? Como elas afetam a maneira como você vive?
Ver também 1 Coríntios 15; Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph Smith, 2007, pp. 182–184; Easter.ChurchofJesusChrist.org.
Uma das maneiras de centralizar a atenção no Salvador durante a Páscoa é estudar as revelações em Doutrina e Convênios que ensinam sobre Seu sacrifício expiatório. Algumas escrituras estão em Doutrina e Convênios 18:10–13; 19:16–19; 45:3–5; 76:69–70. Você pode fazer uma lista das verdades que encontrar nesses versículos. Para aprofundar seu estudo, você pode acrescentar verdades à sua lista ao analisar Lucas 22:39–44; 1 João 1:7; 2 Néfi 2:6–9; Mosias 3:5–13, 17–18; Morôni 10:32–33.
As perguntas a seguir podem orientá-lo em seu estudo:
O que é a Expiação de Jesus Cristo?
Por que Jesus Cristo escolheu sofrer e morrer por nós?
O que preciso fazer para receber as bênçãos de Seu sacrifício?
Após ler esses versículos, como me sinto a respeito de Jesus Cristo?
Ver também Guia para Estudo das Escrituras, “Expiação”, Biblioteca do Evangelho; “O Salvador Sofre no Getsêmani” (vídeo), Biblioteca do Evangelho.
Para mais ideias, leia a edição deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Para ensinar seus filhos sobre a ressurreição, comece lhes mostrando gravuras da morte e Ressurreição do Salvador. Deixe que seus filhos compartilhem o que sabem a respeito desses eventos. Vocês também podem cantar uma música como “Jesus da morte ressurgiu?” (Músicas para Crianças, p. 45.)
Pense em uma lição com objetos que possa ajudar seus filhos a entender o que acontece quando morremos (nosso espírito e corpo se separam) e quando ressuscitamos (nosso espírito e corpo voltam a se unir, e nosso corpo se torna perfeito e imortal). Por exemplo, o que acontece quando você remove a pilha de uma lanterna ou a carga de uma caneta? O que acontece quando elas se juntam novamente? (Ver Alma 11:44–45.)
Seus filhos conhecem alguém que faleceu? Deixe que falem um pouco sobre essa pessoa e depois leiam juntos Doutrina e Convênios 138:17. Conversem sobre como é saber que nossos entes queridos ressuscitarão e terão um corpo novamente.
Se você tiver filhos mais velhos, peça-lhes que identifiquem frases que transmitem a mensagem da Páscoa nas seguintes passagens: Doutrina e Convênios 63:49; 88:14–17, 27; 138:11, 14–17. Eles podem fazer o mesmo com o vídeo “Ele Vive — Comemore a Páscoa Porque Jesus Cristo Vive” (Biblioteca do Evangelho). Como podemos compartilhar essa mensagem com outras pessoas?
Pode ser interessante ler sobre três ocasiões distintas em que Jesus Cristo apareceu a Joseph Smith e a outras pessoas conforme registrado em Joseph Smith—História 1:14–17; Doutrina e Convênios 76:11–24; 110:1–10. Seus filhos também podem ver gravuras desses eventos na página de atividade desta semana. O que aprendemos sobre Jesus Cristo em cada uma dessas experiências? Por que é uma bênção saber que Joseph Smith e outras pessoas viram o Salvador ressurreto?
As verdades que Joseph Smith aprendeu a respeito do perdão por meio de Cristo podem dar a seus filhos a esperança de que podem ser perdoados de seus erros e pecados. Convide seus filhos a criar uma tabela com títulos como estes: O que o Salvador fez por mim e O que preciso fazer para receber Seu perdão. Ajude seus filhos a pesquisar as seguintes passagens para encontrar frases ou palavras que correspondam a esses títulos: Doutrina e Convênios 18:10–13; 19:16–19; 45:3–5; 58:42–43. Compartilhem sua alegria e gratidão por tudo que o Salvador fez por nós.
Você também pode assistir ao vídeo “A Bicicleta Brilhante” com seus filhos (Biblioteca do Evangelho) e contar experiências de quando sentiram o perdão do Salvador ao se arrepender.
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Para os primeiros membros, a Igreja era mais do que um lugar em que podiam ouvir uma pregação aos domingos. As revelações continham palavras como causa, reino, Sião e, com frequência, trabalho. Isso pode ter sido parte do que chamou a atenção das pessoas para se unirem à Igreja restaurada. Por mais que gostassem da doutrina, muitos também queriam algo sagrado a que pudessem dedicar a vida. Mesmo assim, não foi fácil obedecer ao mandamento dado pelo Senhor em 1830 de se reunir em Ohio. Para muitos, isso significava deixar para trás um lar confortável e ir a uma fronteira desconhecida (ver “Vozes da Restauração: A coligação em Ohio”). Hoje, podemos ver claramente que esses santos conseguiam enxergar com os olhos da fé: o Senhor tinha grandes bênçãos à espera deles em Ohio.
A necessidade de se reunir em Ohio foi há muito tempo, mas os santos hoje ainda se reúnem pela mesma causa: para “trazer Sião à luz” (Doutrina e Convênios 39:13). Assim como os primeiros santos, somos convidados a renunciar aos “cuidados do mundo” (Doutrina e Convênios 40:2) e a confiar na promessa do Senhor: “Receberás (…) uma bênção maior do que todas as que jamais conheceste” (Doutrina e Convênios 39:10).
Ver também Santos, vol. 1, pp. 109–111.
Os membros da Igreja em Fayette, Nova York, tiveram que fazer sacrifícios difíceis a fim de se mudarem para Ohio (a mais de 400 quilômetros de distância) no inverno de 1831. Ao ler sobre o mandamento do Senhor em Doutrina e Convênios 37:3–4, pense nos sacrifícios que o Senhor pediu a você. Depois, ao estudar Doutrina e Convênios 38:1–33, identifique verdades sobre o Salvador que lhe dão fé para seguir Seu conselho. O que há nos versículos 11–33 que ensina a respeito da bênção de nos reunirmos com outros membros da Igreja como seguidores de Jesus Cristo?
Como você pode fazer de Jesus Cristo seu “legislador”? De que maneira seguir Suas leis faz de nós “um povo livre”?
Ver também 2 Néfi 2:26–27.
Em que ocasiões você já vivenciou o princípio que o Senhor revelou em Doutrina e Convênios 38:30: “Se estiverdes preparados, não temereis”? Ao estudar a seção 38, observe como o Senhor prepara Seus santos para que possam enfrentar o futuro com coragem. Como Ele quer que você se prepare para os desafios de modo que não precise ter medo?
Ver também David A. Bednar, “E assim os provaremos”, Liahona, novembro de 2020, p. 8.
Os santos que se reuniram em Ohio vieram de diversas circunstâncias. O mesmo provavelmente se aplica às pessoas em sua ala. Mas o Senhor ordena a Seu povo que “[seja] um” (versículo 27). Como podemos alcançar esse tipo de unidade? Que ideias lhe vêm à mente ao ler Doutrina e Convênios 38:24–27? Por que precisamos ser unidos para sermos o povo de Deus?
Ler esses versículos também pode inspirá-lo a pensar em seu relacionamento — por exemplo, com familiares, membros da ala e membros do quórum ou da classe. O que pode estar impedindo vocês de serem unidos em Cristo? Como o Salvador pode ajudá-los a “[ser] um”? Você pode encontrar ideias na mensagem do élder Dale G. Renlund “A paz de Cristo desfaz a inimizade”, Liahona, novembro de 2021, p. 83.
Como você poderia ajudar esses grupos a serem mais unidos? Por exemplo, considere escrever ou enviar uma mensagem de texto para os membros de seu quórum, sua classe ou sua família. Com quem você se sente inspirado a entrar em contato?
O que o inspira a respeito do exemplo do Salvador em Efésios 2:14, 18–22; 2 Néfi 26:24–28?
Ver também Quentin L. Cook, “Corações entrelaçados em retidão e união”, Liahona, novembro de 2020, p. 18; “Amai-vos uns aos outros”, Hinos, nº 197; Tópicos e Perguntas, “Pertencer à Igreja de Jesus Cristo”, Biblioteca do Evangelho.
Doutrina e Convênios 38:39, 39–40.
Em sua opinião, qual é a diferença entre “as riquezas da Terra” e “as riquezas da eternidade”? (Doutrina e Convênios 38:39.) Que experiências o ensinaram a valorizar as riquezas da eternidade?
Tenha isso em mente ao ler sobre James Covel nas seções 39–40 (incluindo o contexto histórico no cabeçalho das seções). Considere como a experiência dele pode se aplicar a você. Por exemplo, pense nas vezes em que seu “coração (…) [esteve] reto diante de [Deus]” (Doutrina e Convênios 40:1). Como você foi abençoado por sua fidelidade? Pense também nos “cuidados do mundo” que fazem parte da vida. Como eles podem impedi-lo de receber a palavra de Deus “com alegria”? (Doutrina e Convênios 39:9; 40:2.) O que você encontrou nessas seções que o motiva a ser mais consistente ao obedecer a Deus?
Ver também Mateus 13:3–23.
Aplique as escrituras à sua própria vida. “Uma maneira de ajudar os alunos a ver a relevância das [escrituras] (…) é fazendo perguntas como: ‘Como isso pode ajudá-lo com algo que você está vivenciando agora?’ ‘Por que é importante que você saiba disso?’ ‘Que diferença isso pode fazer em sua vida?’” (Ensinar à Maneira do Salvador, p. 23.) As perguntas nesta atividade sobre Doutrina e Convênios 39–40 são outros exemplos de perguntas que podem nos ajudar a aplicar essas revelações a nossa vida.
Para mais ideias, leia a edição deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Pessoas, lugares, eventos
Doutrina e Convênios 37; 38:31–33
O mapa e a página de atividade no final deste esboço podem ajudar seus filhos a entender o que Deus ordenou em Doutrina e Convênios 37:3. Talvez você possa ajudá-los a encontrar os lugares mencionados nessas revelações. Você também pode ajudá-los a encontrar uma frase em Doutrina e Convênios 38:31–33 que descreva por que Deus quer que Seu povo se reúna.
Ao ler Doutrina e Convênios 38:24–25 com seus filhos, fale sobre o que significa estimar seu irmão ou sua irmã como a si mesmo (ver também Mateus 7:12). Ajude-os a repetir a escritura, substituindo “seu irmão” pelo nome uns dos outros.
Para ensinar a seus filhos o que significa “[ser] um” (Doutrina e Convênios 38:27), ajude-os a desenhar um grande número 1 e decorá-lo com nomes, desenhos ou gravuras de cada pessoa da família ou classe. Ao lado do número 1, vocês podem escrever coisas que farão para ser mais unidos.
Considere compartilhar um objeto que demonstre como alguns itens podem ser combinados ou unidos para se tornar um só, como retalhos que formam uma colcha ou ingredientes para fazer um pão. O que esses exemplos nos ensinam a respeito de nos tornarmos “um” como povo de Deus?
Ao lerem juntos Doutrina e Convênios 38:30, conversem sobre experiências recentes que exigiram preparação. Depois, pergunte a seus filhos a respeito de coisas para as quais o Pai Celestial quer que nos preparemos. Conte a seus filhos uma experiência na qual estar preparado o ajudou a não ter medo. Vocês também podem assistir juntos ao vídeo “O Coração dos Homens Falhará” (Biblioteca do Evangelho).
Você pode mostrar uma gravura de alguém sendo confirmado. Peça a seus filhos que descrevam o que está acontecendo na gravura. Você também pode pedir que apontem para a gravura sempre que ouvirem as palavras Espírito Santo em Doutrina e Convênios 39:6, 23 (ou em um hino como “O Espírito Santo”, Músicas para Crianças, p. 56). Compartilhem uns com os outros como o dom do Espírito Santo os abençoa.
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Entre os muitos santos que se reuniram em Ohio na década de 1830, estava Phebe Carter. Ela se filiou à Igreja no nordeste dos Estados Unidos com pouco mais de 20 anos, embora seus pais não tenham se tornado membros. Mais tarde, ela escreveu sobre sua decisão de se mudar para Ohio com os santos:
“Meus amigos ficaram espantados com minha decisão, tal como eu, mas algo me impelia a prosseguir. A tristeza de minha mãe por eu sair de casa foi quase insuportável e, se não fosse pelo Espírito, eu teria desistido. Minha mãe me disse que preferia me ver enterrada a me ver indo assim, sozinha, para o mundo cruel.
‘Phoebe’, disse ela com seriedade, ‘você vai voltar para casa se descobrir que o mormonismo é falso?’
Respondi: ‘Sim, mãe, vou’. (…) Minha resposta aliviou a preocupação dela, mas foi muito doloroso partir. Quando chegou a hora de ir, não ousei confiar em mim mesma para me despedir, por isso escrevi uma carta de despedida a cada um, deixando-as sobre a mesa. Desci as escadas correndo e pulei para dentro da carruagem. Assim, deixei o amado lar de minha infância para unir minha vida aos santos de Deus”.
Em uma dessas cartas de despedida, Phebe escreveu:
“Amados pais — estou prestes a deixar meu teto paternal por algum tempo (…), não sei quanto —, mas não sem sentimentos de gratidão pela bondade que recebi desde a infância até o momento presente, mas a vontade de Deus parece ordenar que eu assim faça. Deixemos todas essas coisas nas mãos de Deus e sejamos gratos por termos tido permissão de estar juntos por tanto tempo em circunstâncias tão favoráveis como as que tivemos, acreditando que todas as coisas serão para nosso bem se amarmos a Deus acima de tudo. Reconheçamos que podemos orar a um único Deus que ouvirá as orações sinceras de todas as Suas criaturas e nos dará o que for melhor para nós. (…)
Mãe, acredito que seja a vontade de Deus para mim que eu vá para o Oeste e estou convencida de que será por um longo tempo. O caminho foi aberto (…); acredito que foi o Espírito do Senhor que o fez, e esse Espírito é suficiente para todas as coisas. Não fiquem preocupados com sua filha; o Senhor me confortará. Creio que o Senhor vai cuidar de mim e me dará o que for melhor. (…) Vou porque meu Mestre chama — Ele mostrou claramente meu dever”.
A Igreja cresceu rapidamente em 1830 e 1831, particularmente com um grande número de novos membros se unindo à Igreja em Kirtland, Ohio. Esse crescimento foi emocionante e encorajador para os santos, mas também apresentou alguns desafios. Como se unifica um grupo de fiéis em rápida expansão? Especificamente, o que fazer quando eles trazem doutrinas e práticas de sua religião anterior? Por exemplo, quando Joseph Smith chegou a Kirtland em fevereiro de 1831, ele encontrou novos membros compartilhando propriedades em uma tentativa genuína de imitar os cristãos do Novo Testamento (ver Atos 4:32–37). O Senhor fez algumas correções e esclarecimentos importantes sobre esse e outros assuntos. Ele fez isso em grande parte por meio de uma revelação registrada em Doutrina e Convênios 42, que chamou de “a lei que governará minha igreja” (versículo 59). Nessa revelação, aprendemos verdades que são fundamentais para o estabelecimento da Igreja do Senhor nos últimos dias. Aprendemos também que temos muito mais a aprender: “Se pedires”, prometeu o Senhor, “receberás revelação sobre revelação, conhecimento sobre conhecimento” (Doutrina e Convênios 42:61).
Ver também Santos, vol. 1, pp. 114–119.
No início de 1831, os santos estavam começando a se reunir em Ohio. Eles estavam ansiosos para receber a lei que Deus havia prometido revelar ali (ver Doutrina e Convênios 38:32). Mas, primeiro, Ele ensinou como Seus discípulos deveriam se preparar para receber Sua lei. Que princípios você encontra em Doutrina e Convênios 41:1–6 que poderiam ter ajudado os santos a receber a lei de Deus? Como esses princípios podem ajudar você a receber instruções Dele?
Ver também “Bispo da Igreja”, Revelações em Contexto, pp. 79–85.
Os santos consideraram a revelação em Doutrina e Convênios 42:1–72 como uma das mais importantes que o profeta já recebera. Foi uma das primeiras revelações a serem publicadas. Por muitos anos, os santos a chamaram simplesmente de “a lei”. Embora a seção não inclua todos os mandamentos ou leis dados pelo Senhor, vale a pena ponderar por que esses princípios eram importantes para a Igreja, que havia sido restaurada recentemente. Por que eles são importantes para nós hoje em dia?
Como a seção 42 é relativamente longa, você pode estudá-la em partes menores, como as seguintes. Identifique os princípios ensinados em cada uma destas partes e pense em como estas leis são um sinal do amor do Senhor por Seu povo.
Por que Deus nos dá leis e mandamentos? De que maneira você foi abençoado por conhecer e seguir os mandamentos?
Como parte da lei revelada na seção 42, o Senhor ensinou a Seus santos como eles poderiam, assim como os seguidores de Cristo no passado, ter “tudo em comum” (Atos 2:44; ver 4 Néfi 1:3) e não ter “pobres entre eles” (Moisés 7:18). O que você aprendeu em Doutrina e Convênios 42:30–42 sobre como os santos viviam a lei da consagração? (Consagrar significa reservar algo para um propósito sagrado.)
Atualmente, embora não tenhamos “tudo em comum”, nos templos, os santos dos últimos dias fazem o convênio de viver a lei da consagração. Como você pode consagrar o que Deus lhe deu a fim de abençoar as pessoas necessitadas? Talvez você possa ter algumas ideias ao cantar uma música como “Eu devo partilhar” (Hinos, nº 135).
Ver também Sharon Eubank, “Oro para que Ele nos use como instrumentos”, Liahona, novembro de 2021, p. 53; “A lei”, Revelações em Contexto, pp. 95–100.
Doutrina e Convênios 42:61, 65–68; 43:1–16
Imagine que você está conversando com um membro novo da Igreja que está ansioso para saber como a Igreja é guiada por revelação. De que modo você poderia usar Doutrina e Convênios 43:1–16 para ajudá-lo a aprender sobre o padrão do Senhor para guiar Sua Igreja por meio de Seu profeta? Como você usaria Doutrina e Convênios 42:61, 65–68 a fim de ensinar sobre como receber revelação pessoal?
Quais são algumas das “coisas pacíficas” e das coisas alegres que você recebeu do Senhor por meio de Seu Espírito?
Para aprender a respeito de como líderes da Igreja ouviram a voz do Senhor, você pode assistir a um dos vídeos da coleção “Ouvir o Senhor!” na Biblioteca do Evangelho. Você pode criar seu próprio vídeo, explicando como o Senhor Se comunica com você.
Ver também Russell M. Nelson, “Revelação para a Igreja, revelação para nossa vida”, Liahona, maio de 2018, p. 93; “Todas as coisas devem ser feitas em ordem”, Revelações em Contexto, pp. 51–54.
Use atividades com objetos. Lições com objetos ou auxílios visuais podem ajudar as pessoas a quem você ensina a entender melhor as verdades do evangelho e se lembrar delas por mais tempo. Por exemplo, você pode usar um quebra-cabeça, montado peça por peça, para ensinar sobre receber “revelação sobre revelação, conhecimento sobre conhecimento” (Doutrina e Convênios 42:61).
Pessoas, lugares, eventos
A fim de ajudar seus filhos a saber o que significa ser um discípulo de Jesus Cristo, você pode copiar Doutrina e Convênios 41:5 em uma folha de papel, deixando um espaço em branco onde a palavra discípulo estaria. Depois, eles podem procurar no versículo 5 a palavra que falta. De acordo com esse versículo, o que significa ser um discípulo de Jesus Cristo? Como estamos tentando ser melhores discípulos de Cristo?
Seus filhos podem gostar de participar de um jogo que exija que ouçam atentamente e sigam instruções. Você pode usar esse jogo para falar sobre o que significa escutar, dar ouvidos e obedecer ao Senhor (ver Doutrina e Convênios 42:2). Que instruções Ele nos deu? Como somos abençoados ao obedecermos a Suas leis e Seus mandamentos?
Você pode completar a página de atividade desta semana com seus filhos. Vocês também podem cantar um hino sobre obedecer às leis de Deus, como “Eu quero viver o evangelho” (Músicas para Crianças, p. 72). Conversem a respeito de como a obediência às leis de Deus traz felicidade a vocês.
Após lerem juntos Doutrina e Convênios 42:38, ajude seus filhos a pensar em maneiras de servir a Jesus por meio do serviço ao próximo. Eles podem encontrar algumas ideias no vídeo “Passe Adiante” (ChurchofJesusChrist.org). Eles também podem olhar gravuras do Salvador ajudando outras pessoas, curando enfermos ou sendo bondoso com as crianças (ver Livro de Gravuras do Evangelho, nº 42 e nº 47).
Mostre a seus filhos uma papeleta de “Dízimo e outras ofertas” e fale a respeito de como usá-la para dar o que temos a fim de abençoar outras pessoas (ver também “Dízimo e doações on-line”).
Peça a seus filhos que imaginem que alguém se levanta durante a reunião de testemunho e diz que recebeu uma revelação para toda a Igreja (por exemplo, uma revelação de que não devemos mais comer cenouras ou que devemos lavar as mãos com leite em vez de água). Ele fala que devemos dar atenção ao que ele diz e não ao profeta. O que há de errado nisso? Vocês podem então estudar Doutrina e Convênios 43:1–7 juntos para descobrir como o Senhor dá mandamentos a Sua Igreja.
Mostre uma foto do profeta vivo e convide seus filhos a compartilhar algo que ele ensinou recentemente. Se precisarem de ajuda, compartilhe um vídeo ou uma mensagem de uma conferência geral recente. Por que é uma bênção termos um profeta vivo hoje?
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
A revelação na seção 45 foi recebida, de acordo com o cabeçalho da seção, “para alegria dos santos”. E há muitos motivos para nos alegrarmos com essa revelação. Nela, o Salvador faz Sua terna promessa de pleitear por nós perante o Pai (ver os versículos 3–5). Ele conta que Seu convênio eterno se espalhou por todo o mundo, como “um mensageiro (…) e [para] preparar o caminho diante [Dele]” (versículo 9). E Ele profetiza sobre Sua gloriosa Segunda Vinda. O Salvador faz tudo isso ao mesmo tempo em que reconhece que esses são tempos difíceis (ver o versículo 34), em parte por causa dos perigos que ocorrerão antes de Sua vinda. Mas esse perigo, essa escuridão não é forte o suficiente para apagar a luz da esperança. “Pois em verdade vos digo”, declarou o Senhor, “que eu sou (…) uma luz que resplandece nas trevas” (versículo 7). Só isso já é motivo para recebermos essa revelação — com quaisquer conselhos, advertências e verdades que Ele deseja dar — com alegria.
Quando nos sentimos inadequados ou indignos perante Deus, podemos encontrar conforto nas palavras do Salvador em Doutrina e Convênios 45:1–5. Ao pesquisar esses versículos, considere perguntas como estas:
Que palavras ou frases desses versículos têm um significado especial para você?
Um advogado é alguém que apoia publicamente ou recomenda uma pessoa ou causa. De acordo com esses versículos, como Jesus Cristo faz isso por você? O que O qualifica para fazer isso?
O que o impressiona nas palavras do Salvador ao Pai? (Versículos 4–5.)
Você também pode estudar o que o élder Dale G. Renlund ensinou sobre Jesus Cristo, nosso Advogado, em “Escolhei hoje” (Liahona, novembro de 2018, p. 104). De acordo com o élder Renlund, como o propósito do Salvador se compara ao de Lúcifer?
As passagens a seguir podem contribuir para sua compreensão do papel do Salvador como Advogado. Ao estudá-las, considere escrever frases ou verdades que você poderia compartilhar com outras pessoas: 2 Néfi 2:8–9; Mosias 15:7–9; Morôni 7:27–28; Doutrina e Convênios 29:5; 62:1. Por que essas frases são importantes para você?
Ver também “Assombro me causa”, Hinos, nº 112; Tópicos e Perguntas, “Expiação de Jesus Cristo”, Biblioteca do Evangelho; “O Mediador” (vídeo), Biblioteca do Evangelho.
Antigamente, um estandarte era uma bandeira levada para a batalha, usada para reunir e unificar as tropas. Um estandarte também é um exemplo ou preceito que serve como modelo para outras coisas. Ao ler Doutrina e Convênios 45:9–10, pense em como os convênios com o Senhor têm sido um estandarte para você.
A Segunda Vinda do Senhor foi descrita como “grande” e “terrível” (Malaquias 4:5). Em Doutrina e Convênios 45, as duas descrições parecem se encaixar. Essa revelação inclui tanto advertências sóbrias quanto promessas esperançosas sobre a vinda do Senhor. Ao estudar os versículos 11–75, pondere como você pode se preparar para a Segunda Vinda com fé em Cristo em vez de medo. Registre em uma tabela como esta o que encontrar:
Profecia ou promessa |
O que posso fazer |
---|---|
Uma luz (o evangelho) virá aos que se assentam em trevas (versículo 28) |
Receber a luz — e compartilhá-la (versículo 29) |
No vídeo “O Coração dos Homens Falhará” (Biblioteca do Evangelho), que conselho o presidente Russell M. Nelson deu para nos ajudar a enfrentar com paz situações temerosas?
Doutrina e Convênios 45:31–32, 56–57
O que Doutrina e Convênios 45:31–32, 56–57 ensina sobre se preparar para a vinda do Senhor? Quais são seus “lugares santos”? O que significa “não ser movido”? Como você pode tornar mais santo o lugar onde está?
Observe que o Senhor Se referiu à parábola das dez virgens, comparando o azeite da parábola com a verdade e o Espírito Santo. Você pode ler a parábola em Mateus 25:1–13 com isso em mente. Que percepções você obtém?
Ver também David A. Bednar, “Se vós Me conhecêsseis a Mim”, A Liahona, novembro de 2016, p. 102.
Doutrina e Convênios 45:11–15, 66–71
Os santos da época de Joseph Smith estavam ansiosos para edificar Sião, a Nova Jerusalém (ver Éter 13:2–9; Moisés 7:18, 62–64). O que é ensinado sobre Sião — tanto a antiga cidade nos dias de Enoque como a cidade nos últimos dias — de acordo com Doutrina e Convênios 45:11–15, 66–71? Hoje, o mandamento de estabelecer Sião se refere ao estabelecimento do reino de Deus onde quer que vivamos. O que você pode fazer para ajudar a construir Sião onde quer que você viva?
Pessoas, lugares, eventos
Você pode ajudar seus filhos a entender que um advogado é alguém que apoia outra pessoa. Em seguida, você pode falar sobre exemplos de como ser um advogado com os quais eles possam estar familiarizados (como defender um amigo). Ao lerem juntos Doutrina e Convênios 45:3–5, ajude seus filhos a descobrir quem é nosso Advogado e como Ele nos ajuda.
Pode ser divertido colocar gravuras de uma casa, de um edifício da Igreja e de um templo ao redor da sala. Depois, você pode dar às crianças pistas que descrevam esses lugares e convidá-las a ficar perto da gravura que você está descrevendo. Peça-lhes que fiquem paradas enquanto você lê a primeira linha de Doutrina e Convênios 45:32. Quais são alguns lugares santos que Deus nos dá? Ajude seus filhos a entender que “[permanecer] em lugares santos e não [ser] movidos” significa escolher o certo em todos os momentos, não importa o que esteja acontecendo. Como podemos fazer de nosso lar um lugar mais santo?
Você pode explicar para seus filhos que antigamente eram carregadas flâmulas ou bandeiras para a batalha. Isso ajudava os soldados a saber onde se reunir e o que fazer. Leiam juntos Doutrina e Convênios 45:9 e debatam de que maneira o evangelho é como um estandarte. Seus filhos podem gostar de fazer seu próprio estandarte ou bandeira, incluindo imagens ou palavras que expressem seus sentimentos sobre o Salvador.
A destruição que ocorrerá antes da Segunda Vinda pode deixar as crianças com medo. Direcioná-las a Jesus Cristo pode ajudá-las a olhar para frente com fé! Você pode convidá-las a pensar sobre como se sentem quando alguém especial vem visitá-las, como um avô ou amigo. Como elas se preparam para a visita? Depois, você poderia mostrar uma gravura do Salvador e ler Doutrina e Convênios 45:44–45. Compartilhem uns com os outros como se sentem em relação à vinda do Salvador.
Para ajudar seus filhos a se sentirem entusiasmados com a Segunda Vinda do Salvador, você pode escrever em pedaços de papel algumas das promessas de esperança da seção 45 (ver, por exemplo, os versículos 44–45, 51–52, 55, 58–59, 66–71). Dê a seus filhos os papéis e peça-lhes que levantem a mão quando a promessa que estão segurando for mencionada enquanto você lê os versículos. Discuta o significado dessas promessas. Você também pode cantar com seus filhos uma música sobre a Segunda Vinda do Salvador, como “Quando Jesus voltar” (Músicas para Crianças, pp. 46–47).
Ajude as crianças a reconhecer o Espírito. Ao ensinar seus filhos, conte a eles quando você sentir o Espírito Santo. Converse com eles sobre como você reconhece a influência Dele. Você pode, por exemplo, ter um sentimento de paz ou alegria ao cantar um hino sobre o Salvador.
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Quando Parley P. Pratt, Oliver Cowdery, Ziba Peterson e Peter Whitmer Jr. saíram de Kirtland e continuaram a pregar o evangelho, deixaram mais de 100 novos membros da Igreja que tinham muito zelo, mas pouca experiência ou orientação. Eles não tinham manuais de instrução, reuniões de treinamento de liderança, transmissões da conferência geral — na verdade, não tinham exemplares suficientes do Livro de Mórmon em circulação. Muitos desses novos membros foram atraídos para o evangelho restaurado pela promessa de manifestações maravilhosas do Espírito, especialmente aquelas descritas no Novo Testamento (ver, por exemplo, 1 Coríntios 12:1–11). Mas muitos acharam difícil identificar as verdadeiras manifestações do Espírito. Ao ver a confusão, Joseph Smith orou pedindo ajuda. A resposta do Senhor é valiosa hoje em dia, em que as pessoas, com frequência, negam ou ignoram as coisas do Espírito. Ele reafirmou que as manifestações espirituais são reais. Ele também esclareceu o que são: dons de um Pai Celestial amoroso, “dados em benefício daqueles que [O] amam e guardam todos os [Seus] mandamentos e daqueles que procuram assim fazer” (Doutrina e Convênios 46:9).
Você acha que seus amigos e seus vizinhos se sentem bem-vindos nas reuniões de adoração de sua ala? O que você está fazendo para que as pessoas sintam o desejo de retornar às reuniões da Igreja? Reflita sobre como você pode aplicar o conselho do Senhor em Doutrina e Convênios 46:1–7 (ver também 2 Néfi 26:24–28; 3 Néfi 18:22–23).
Você também pode pensar em uma ocasião em que assistiu às reuniões da Igreja — ou a uma reunião de outro grupo — pela primeira vez. O que as pessoas fizeram para que você se sentisse bem-vindo?
Ver também Morôni 6:5–9; “Quão grato é cantar louvor”, Hinos, nº 104; “Boas-Vindas” (vídeo), Biblioteca do Evangelho.
Os primeiros santos acreditavam em dons espirituais, mas precisavam de alguma orientação para reconhecê-los e entender seu propósito. Ao estudar sobre os dons do Espírito em Doutrina e Convênios 46:7–33, pondere sobre o propósito “[para o qual] são dados” (versículo 8). O que você aprendeu sobre Deus — o doador desses dons?
Você consegue pensar em exemplos que já viu de pessoas usando esses ou outros dons espirituais? Como eles “[beneficiam os] filhos de Deus”? (Versículo 26.) Você também pode identificar exemplos de diferentes dons espirituais nas escrituras, como estes: 1 Reis 3:5–15; Daniel 2:26–30; Atos 3:1–8; Helamã 5:17–19; Mórmon 1:1–5; Éter 3:1–15; Doutrina e Convênios 6:10–12; Moisés 7:13.
Seu estudo dos dons espirituais pode levá-lo a ponderar sobre os dons que Deus lhe deu. Como você pode usar esses dons para abençoar Seus filhos? Se você tem uma bênção patriarcal, é provável que ela identifique os dons que lhe foram dados. Ler a mensagem do élder John C. Pingree Jr. “Tenho uma obra para ti” também pode abrir sua mente para dons nos quais você não pensou (A Liahona, novembro de 2017, p. 32).
Se quiser aprender sobre como desenvolver dons espirituais, a analogia no início da mensagem do élder Juan Pablo Villar “Exercitar nossos músculos espirituais” pode ajudar (Liahona, maio de 2019, p. 95). Que “exercícios” poderiam ajudá-lo a desenvolver seus dons espirituais?
Ver também Tópicos e Perguntas, “Espírito Santo”, Biblioteca do Evangelho.
O chamado de John Whitmer para registrar a história da Igreja deu continuidade a uma longa tradição de historiadores entre o povo de Deus. Em sua opinião, por que é tão importante para o Senhor que seja feito um registro histórico? Pondere sobre isso ao ler a seção 47 e instruções semelhantes em 2 Néfi 29:11–12; Moisés 6:5; Abraão 1:28, 31. O que você acha que o Senhor quer que você registre sobre sua vida?
No FamilySearch, você pode registrar recordações e experiências de sua vida — e da vida de seus antepassados (ver FamilySearch.org).
Ver Henry B. Eyring, “Oh! Lembrai-vos, lembrai-vos”, A Liahona, novembro de 2007, p. 66.
Talvez você possa se identificar com o que sentiu John Whitmer quando desejou confirmação de que seu chamado viera de Deus. O que o Senhor disse em Doutrina e Convênios 47 a John Whitmer — e a você — para inspirar confiança no cumprimento dos chamados que Ele dá?
O papel de professor. Ensinar é muito mais do que apresentar informações. Inclui o estabelecimento de um ambiente no qual os alunos podem aprender e descobrir verdades por si mesmos e compartilhar o que aprenderam uns com os outros (ver Ensinar à Maneira do Salvador, p. 26).
Pessoas, lugares, eventos
Depois de ler Doutrina e Convênios 46:5 com seus filhos, converse sobre como o Salvador quer que as pessoas se sintam quando vão à Sua Igreja. Peça a seus filhos que imaginem que viram alguém na Igreja pela primeira vez. Ajude-os a praticar maneiras de ajudar essa pessoa a se sentir bem-vinda.
Para ajudar seus filhos a aprender sobre os dons espirituais descritos em Doutrina e Convênios 46:13–26, considere esta ideia. Você pode escrever os dons em pedaços de papel e escondê-los pela sala. À medida que seus filhos encontrarem cada papel, ajude-os a encontrar onde esse dom é mencionado na seção 46. Para cada dom, converse com seus filhos sobre como ele é usado para abençoar outras pessoas (as descrições no “Capítulo 20: Dons do Espírito”, Histórias de Doutrina e Convênios, pp. 77–80, podem ajudar).
Fale com seus filhos sobre os dons que você acha que o Pai Celestial lhes deu e deixe-os mencionar os dons que eles percebem uns nos outros. De acordo com Doutrina e Convênios 46:8–9, 26, por que o Pai Celestial nos dá dons espirituais? Como podemos usar nossos dons para ajudar outras pessoas?
Deixe que seus filhos descubram o que o Senhor queria que John Whitmer fizesse em Doutrina e Convênios 47:1, 3. Vocês também podem compartilhar uns com os outros suas histórias favoritas das escrituras. Saliente que conhecemos essas histórias porque alguém as registrou.
Considere como você pode inspirar seus filhos a registrarem suas histórias pessoais. Você pode compartilhar algumas entradas de seu diário pessoal ou uma história sobre um antepassado (ver FamilySearch.org ou o aplicativo Recordações). Você poderia dar algumas ideias do que escrever no diário como, por exemplo: “O que aconteceu esta semana que você gostaria que seus netos soubessem?” ou “De que modo você viu a mão do Senhor em sua vida esta semana?” As crianças pequenas podem fazer desenhos representando suas experiências, ou você pode gravar um áudio com as histórias delas. Que bênçãos recebemos por mantermos uma “história regular”? (Doutrina e Convênios 47:1.)
Ao ler Doutrina e Convênios 48:2–3 com seus filhos, talvez você precise explicar que as pessoas estavam chegando a Ohio vindas do Leste e não tinham um lugar para morar. O que o Senhor pediu que os santos fizessem para ajudar? Ajude seus filhos a pensar nas coisas que Deus lhes deu que podem compartilhar com outras pessoas. Você também pode cantar com eles uma música como “O riachinho faz” (Músicas para Crianças, pp. 116–117).
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
O Salvador é nosso “bom pastor” (Doutrina e Convênios 50:44). Ele sabe que, às vezes, as ovelhas se perdem e que há muitos perigos no deserto. Por isso, Ele nos conduz com amor à segurança de Sua doutrina. Ele nos afasta de perigos como “espíritos falsos, os quais saíram pela Terra enganando o mundo” (Doutrina e Convênios 50:2). Segui-Lo muitas vezes significa abandonar ideias ou tradições incorretas. Isso aconteceu com Leman Copley e outros em Ohio. Eles haviam aceitado o evangelho restaurado, mas ainda se apegavam a algumas crenças que simplesmente não eram corretas. Em Doutrina e Convênios 49, o Senhor declarou verdades que corrigiram as crenças anteriores de Leman sobre coisas como casamento e a Segunda Vinda do Salvador. Além disso, quando os conversos de Ohio “[receberam] espíritos que não [puderam] compreender”, o Senhor os ensinou como discernir as verdadeiras manifestações do Espírito (Doutrina e Convênios 50:15). O Bom Pastor é paciente conosco, Suas “criancinhas” que “[precisam crescer] em graça e no conhecimento da verdade” (Doutrina e Convênios 50:40).
Doutrina e Convênios 49; 50:24
Antes de se filiar à Igreja, Leman Copley tinha sido membro de um grupo religioso chamado Sociedade Unida dos Crentes na Segunda Aparição de Cristo, também conhecido como shakers. Depois de uma conversa com Leman, Joseph Smith pediu esclarecimentos ao Senhor sobre alguns dos ensinamentos dos shakers. O Senhor respondeu com a revelação na seção 49. Algumas das crenças dos shakers são mencionadas no cabeçalho da seção.
O que o Senhor ensinou na seção 49 para corrigir as crenças dos shakers? Que evidências você vê nessa revelação de Seu amor e Sua preocupação por pessoas que não têm a plenitude de Sua verdade? Como você pode se aproximar deles com amor e preocupação?
O que mais o impressiona na observação do Senhor no versículo 2? Você pode comparar isso com o que acontece quando você assiste a apenas parte de um filme, vê apenas uma peça de um quebra-cabeça ou ouve apenas um lado de uma discussão. Como a advertência do Senhor se relaciona a Doutrina e Convênios 50:24? Considere o que você está fazendo para receber mais luz do Senhor.
Ver também “Leman Copley e os shakers”, Revelações em Contexto, pp. 119–124.
Em um esforço para minar o plano do Pai Celestial, Satanás procura criar confusão sobre o casamento. O Senhor, por outro lado, continua a revelar a verdade sobre o casamento por meio de Seus profetas. Você pode encontrar algumas dessas verdades em Doutrina e Convênios 49:15–17; Gênesis 2:20–24; 1 Coríntios 11:11 e “A Família: Proclamação ao Mundo”. Faça uma lista das verdades que encontrar. Por que o casamento é tão importante para o plano de Deus?
O élder Ulisses Soares ensinou que “o evangelho restaurado de Jesus Cristo proclama o princípio da parceria plena entre a mulher e o homem, tanto na vida mortal como nas eternidades” (“Em parceria com o Senhor”, Liahona, novembro de 2022, p. 42). Você pode estudar sua mensagem e procurar princípios “que fortaleçam a parceria entre o homem e a mulher”. Como você pode aplicar esses princípios em sua vida? Se alguém de outra fé lhe perguntasse por que o casamento é importante, como você responderia? Por que você é grato por esse entendimento?
Ver também Tópicos e Perguntas, “Casamento”, “Família”, Biblioteca do Evangelho; David A. Bednar, “O casamento é essencial ao plano eterno de Deus”, A Liahona, junho de 2006, p. 50; “O Renascimento do Casamento” (vídeo), Biblioteca do Evangelho.
Seja sensível às circunstâncias individuais. Embora o casamento feliz e a vida familiar sejam o ideal no evangelho de Jesus Cristo, nem todos podemos desfrutar dessas bênçãos na mortalidade. Ao debater esse assunto, seja sensível às várias circunstâncias individuais e familiares, especialmente para as pessoas que estão “esperando pacientemente no Senhor” para que promessas eternas sejam cumpridas (ver Doutrina e Convênios 98:1–3).
Os novos membros da Igreja em Ohio estavam ansiosos para receber as manifestações espirituais prometidas nas escrituras. Satanás, porém, estava ansioso para enganá-los. Se lhe pedissem para ajudar esses membros a entender como reconhecer as verdadeiras manifestações do Espírito Santo, quais princípios de Doutrina e Convênios 50 você compartilharia? (Ver especialmente os versículos 22–25, 29–34, 40–46.) Como o Salvador o ajudou a saber a diferença entre a verdade e o erro?
Ver também 1 Coríntios 14:1–28; 2 Timóteo 3:13–17.
Viver o evangelho de Jesus Cristo proporciona muitas oportunidades de sermos professores e alunos tanto no lar quanto na Igreja. Uma maneira de estudar Doutrina e Convênios 50:13–24 é fazer um desenho de um professor e um aluno. Ao lado de cada um, faça uma lista de palavras e frases desses versículos que ensinam algo sobre o aprendizado e o ensino do evangelho. Quando você teve experiências que lhe ensinaram a importância do Espírito no ensino e no aprendizado? Pense sobre o que você pode fazer para melhorar como aluno e professor do evangelho.
Ao ponderar sobre as palavras do Salvador em Doutrina e Convênios 50:23–25, pense em como você recebe a luz de Deus em sua vida e como você “[afugenta] as trevas”. Por exemplo, como esses versículos orientam suas escolhas sobre como gastar seu tempo? Que entretenimento ou mídia procurar? Em quais conversas se envolver? Com que outras decisões esses versículos podem ajudá-lo? Um hino como “Jesus, minha Luz” (Hinos, nº 44) pode inspirar mais pensamentos.
Ver também “Andar na luz de Deus”, Força dos Jovens: Um Guia para Fazer Escolhas, pp. 16–21.
Pessoas, lugares, eventos
Para ensinar a seus filhos os princípios contidos nesses versículos, prepare quatro pegadas de papel e quatro gravuras que representem a fé em Jesus Cristo, o arrependimento, o batismo e o recebimento do Espírito Santo (ver as gravuras na página de atividades desta semana). Seus filhos podem colocar as pegadas no chão com as gravuras ao lado delas. Depois, eles podem se revezar andando sobre as pegadas enquanto você lê Doutrina e Convênios 49:12–14. Ajude-os a entender que, quando fazemos as coisas representadas nessas gravuras, seguimos Jesus Cristo.
Você também pode pedir a seus filhos que comparem Doutrina e Convênios 49:12–14 com Atos 2:38 e com a quarta regra de fé. Que semelhanças eles encontram? Por que essas verdades são importantes?
Para apresentar esses versículos, explique-lhes que os shakers eram um grupo religioso que acreditava que as pessoas não deviam se casar (ver o cabeçalho de Doutrina e Convênios 49). Peça a seus filhos que encontrem coisas que o Senhor ensinou sobre o casamento em Doutrina e Convênios 49:15–17. O que significa dizer que o “casamento foi instituído por Deus”? Talvez vocês possam ler juntos os três primeiros parágrafos de “A Família: Proclamação ao Mundo”. Em seguida, converse sobre por que o casamento e a família são importantes para o Pai Celestial.
Para apresentar Doutrina e Convênios 50:23–25, converse com seus filhos sobre a diferença entre a luz e a escuridão. Por que precisamos de luz? Vocês podem ler juntos o primeiro parágrafo de “Andar na luz de Deus”, Força dos Jovens: Um Guia para Fazer Escolhas (página 17), bem como Doutrina e Convênios 50:23–25. Fale sobre como recebemos a luz de Deus e como podemos afastar as trevas. Vocês podem então cantar juntos uma música sobre a luz espiritual deles, como “Brilha” (Músicas para Crianças, p. 96).
Depois de lerem juntos Doutrina e Convênios 50:40–46, você poderia mostrar a figura do Salvador no final deste esboço e fazer perguntas como: O que um pastor sente por Suas ovelhas? De que modo o Salvador pode ser comparado a um pastor para nós?
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Para os membros da Igreja na década de 1830, coligar os santos e edificar a cidade de Sião eram obras espirituais e temporais, com muitas questões práticas a serem abordadas: Alguém precisava comprar terras onde os santos pudessem se estabelecer. Alguém precisava imprimir os livros e outras publicações. E alguém precisava abrir uma loja para fornecer mercadorias para as pessoas em Sião. Nas revelações registradas em Doutrina e Convênios 51–57, o Senhor designou e instruiu pessoas para realizar essas tarefas.
Mas, embora essas habilidades sejam necessárias em Sião, essas revelações também ensinam que o Senhor deseja que Seus santos se tornem espiritualmente dignos de serem chamados o povo de Sião — Seu povo. Ele pede que cada um de nós seja “um mordomo fiel, justo e sábio” e tenha um espírito contrito, “[permanecendo] firme” nas responsabilidades que nos foram designadas (ver Doutrina e Convênios 51:19; 52:15; 54:2). Se pudermos fazer isso — independentemente de nossas habilidades temporais —, o Senhor pode nos usar para edificar Sião.
Se você fosse um membro da Igreja em 1831, talvez fosse convidado a viver a lei da consagração doando sua propriedade à Igreja por meio do bispo. Ele, então, na maioria dos casos, devolveria o que você doou, às vezes com um excedente. Mas não seria mais sua propriedade — seria sua mordomia.
Hoje em dia, os procedimentos são diferentes, mas os princípios ainda são essenciais para a obra do Senhor. Ao ler a seção 51, pense sobre o que Deus confiou a você. O que as palavras “mordomo” (versículo 19) e “consagrar” (versículo 5) sugerem sobre as expectativas de Deus em relação a você?
O presidente Spencer W. Kimball explicou que: “Na Igreja, uma mordomia é um sagrado encargo espiritual ou temporal pelo qual temos responsabilidade e, como todas as coisas pertencem ao Senhor, temos mordomia sobre nosso corpo, nossa mente, nossa família e nossas propriedades (ver Doutrina e Convênios 104:11–15). O mordomo fiel é aquele que exerce domínio justo, que cuida bem do que possui e que atende às necessidades dos pobres e necessitados” (“Serviços de bem-estar: O evangelho em ação”, A Liahona, fevereiro de 1978, p. 104).
Doutrina e Convênios 52:9–11, 22–27
Quando o Senhor enviou vários líderes da Igreja ao Missouri, Ele lhes disse que deviam usar o tempo durante a viagem “[pregando] pelo caminho” (versículos 25–27). Como você pode compartilhar o evangelho “pelo caminho” ou durante os eventos normais de sua vida?
Com tantas pessoas alegando ter tido manifestações espirituais, os primeiros santos estavam preocupados, pois não queriam ser enganados. Que advertência o Senhor lhes deu em Doutrina e Convênios 52:14? Qual foi Sua solução? (Ver os versículos 14–19.)
Um padrão é algo que se repete de modo regular e previsível. Exemplos incluem a contagem de números pares ou o nascer e o pôr do sol todos os dias. Em quais outros exemplos você consegue pensar? Ao examinar Doutrina e Convênios 52:14–19, identifique o padrão do Senhor para evitar falsidades. Pode ser bom notar que “contrito” implica um sentimento de humildade e arrependimento; “mansa” sugere brandura e autocontrole; e “edifica” significa instruir, melhorar ou construir. Por que você acha que o padrão do Senhor inclui essas qualidades, bem como a obediência? Como você pode aplicar esse modelo em sua vida?
Defina as palavras difíceis. No aplicativo Biblioteca do Evangelho, você pode tocar numa palavra e então selecionar “Definir”. Em seguida, você será levado a uma definição dessa palavra. Experimente isso quando se deparar com palavras desconhecidas — ou palavras que parecem familiares e que você gostaria de entender melhor.
Quais são alguns exemplos de enganos em nossos dias? Como vamos saber se estamos sendo enganados?
Por exemplo, você pode avaliar suas escolhas sobre filmes, música e mídias sociais com base nos padrões de “Andar na luz de Deus”, Força dos Jovens: Um Guia para Fazer Escolhas, pp. 16–21.
Ver também Gary E. Stevenson, “Não me enganes”, Liahona, novembro de 2019, p. 93; “Guia-me a Ti”, Hinos, nº 63; Tópicos e Perguntas, “Buscar a verdade e evitar falsidades”, Biblioteca do Evangelho.
Você já sofreu desapontamento quando alguém de quem você dependia não cumpriu seus compromissos? Isso aconteceu aos santos de Colesville, Nova York, que esperavam se estabelecer nas terras de Leman Copley, em Ohio. Para aprender com essa experiência, considere estudar o cabeçalho da seção 54 (ver também Santos, vol. 1, pp. 125–128; “Bispo da Igreja”, Revelações em Contexto, pp. 79–85). Se você tivesse um amigo entre os santos de Colesville, que conselho poderia encontrar na seção 54 para compartilhar com ele?
Nesses versículos, o Senhor Se dirigiu tanto ao rico quanto ao pobre; talvez seja interessante comparar Seu conselho a esses dois grupos. O que é pessoalmente relevante para você nesses versículos?
Para mais ideias, leia a edição deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Pessoas, lugares, eventos
Para ajudar seus filhos a aprender o que significa ser honesto, vocês podem ler juntos Doutrina e Convênios 51:9 e compartilhar histórias de crianças que enfrentam decisões sobre ser honesto. Você pode usar gravuras, fantoches de meia ou bonecos de papel para tornar as histórias mais interessantes. Como o Senhor nos abençoa quando nos esforçamos para ser honestos?
Você pode jogar um jogo com seus filhos. Em seguida, discuta como o jogo teria sido diferente se alguém tivesse trapaceado. Por que é importante “[negociar] honestamente” uns com os outros?
Doutrina e Convênios 52:10; 53:3; 55:1
O recebimento do Espírito Santo pela imposição de mãos é mencionado várias vezes em Doutrina e Convênios 51–57. Essa pode ser uma boa oportunidade para ensinar seus filhos a respeito dessa ordenança. Por exemplo, eles podem olhar para uma foto de uma criança sendo confirmada e descrever o que está acontecendo na imagem. Peça-lhes que batam palmas quando ouvirem “imposição de mãos” ou “impondo as mãos” enquanto você estiver lendo Doutrina e Convênios 52:10; 53:3; 55:1.
Vocês também podem cantar “O Espírito Santo” (Músicas para Crianças, p. 56) ou um hino semelhante. Ajude seus filhos a encontrar palavras e frases na música que ensinem sobre o dom do Espírito Santo.
Para ensinar sobre o padrão do Senhor e evitar enganos, você pode começar ajudando as crianças a encontrar exemplos de padrões — na natureza, em cobertores ou roupas coloridas ou na vida cotidiana. Ajude-os a encontrar o padrão que o Senhor deu em Doutrina e Convênios 52:14–15. Certifique-se de que eles entendam qualquer palavra desconhecida nesses versículos. Como podemos usar esse padrão para reconhecer a verdade?
Em suas próprias palavras, compartilhe com seus filhos o que aconteceu com os santos que vieram morar nas terras de Leman Copley (ver o cabeçalho da seção 54). Seus filhos podem fingir ser membros da Igreja que chegaram a Ohio. Como teriam se sentido depois que Leman quebrou seu convênio? O que isso nos ensina sobre o cumprimento de nossos convênios ou nossas promessas? Leiam juntos Doutrina e Convênios 54:6 para descobrir as bênçãos para as pessoas que guardam seus convênios.
Para apresentar a seção 55, você pode explicar que William W. Phelps era um editor de jornal que aprendeu sobre o evangelho e se filiou à Igreja. Leia com seus filhos Doutrina e Convênios 55:1–4 e ajude-os a descobrir o que Deus queria que William fizesse. Como Ele planejou usar os talentos de William? Isso pode levar a uma discussão sobre como Deus pode nos convidar a usar nossos talentos para abençoar Seus filhos.
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Quando os élderes da Igreja viram pela primeira vez o local da cidade de Sião — Independence, Missouri —, não era o que eles esperavam. Alguns pensaram que encontrariam uma comunidade próspera e industriosa com um grupo de santos extremamente fiéis. Em vez disso, encontraram um povoado com bem poucas pessoas, longe da civilização com a qual estavam acostumados e habitado por colonos incultos em vez de santos. Na realidade, o Senhor não estava apenas pedindo que eles viessem a Sião — Ele queria que eles construíssem Sião.
Quando nossas expectativas não correspondem à realidade, podemos nos lembrar do que o Senhor disse aos santos em 1831: “Por agora não podeis, com vossos olhos naturais, ver o desígnio de vosso Deus (…) nem a glória que se seguirá depois de muitas tribulações” (Doutrina e Convênios 58:3). Sim, a vida é cheia de tribulações e até de maldade, mas ainda podemos “realizar muita retidão; pois [em nós] está o poder” (versículos 27–28).
Ver também Santos, vol. 1, pp. 127–133.
Doutrina e Convênios 58:1–5; 59:23
Os santos esperavam que, durante sua vida, o condado de Jackson se transformasse em Sião, um lugar onde todos os santos pudessem se reunir. No entanto, o período que passaram no condado de Jackson foi repleto de tribulações. Em poucos anos, eles foram forçados a partir e “[esperar] um pouco a redenção de Sião” (Doutrina e Convênios 105:9).
O que você aprendeu sobre tribulação ou desafios com as palavras do Senhor em Doutrina e Convênios 58:1–5? Em sua opinião, por que algumas bênçãos são recebidas somente depois das tribulações? Que bênçãos você já recebeu depois de passar por tribulações?
O que você aprendeu em Doutrina e Convênios 59:23 que lhe traz esperança?
Como parte de seu estudo desses versículos, você pode fazer uma lista de algumas das coisas das quais você está “zelosamente [ocupado]”. Todas essas coisas são uma “boa causa”? Pondere sobre o que você pode fazer para “realizar muita retidão” — e pense em estabelecer metas para isso.
Por que você acha que o Senhor quer que você faça “muitas coisas de sua livre e espontânea vontade”? Qual seria o resultado se você fosse “compelido em todas as coisas”? O que 2 Néfi 2:27 acrescenta a seu entendimento desse princípio?
Ver também Dale G. Renlund, “Escolhei hoje”, Liahona, novembro de 2018, p. 104.
A promessa do Senhor em Doutrina e Convênios 58:42 de perdoar completamente aqueles que se arrependem é inspiradora, embora também suscite algumas perguntas: O que significa se arrepender? Como posso saber se me arrependi? Felizmente, o Senhor continuou: “Desta maneira sabereis…” (versículo 43).
Aqui estão algumas perguntas adicionais que as pessoas às vezes têm sobre o arrependimento. O que o Espírito lhe ensina ao estudar os recursos sugeridos a seguir?
Como a confissão de meus pecados me ajuda a me arrepender? Ver Salmos 32:1–5; Provérbios 28:13; Mosias 27:34–37; Alma 39:12–13.
Estou tentando abandonar meus pecados, mas continuo cometendo erros. Meu arrependimento ainda é válido? Ver Bradley R. Wilcox, “Dignidade não significa perfeição”, Liahona, novembro de 2021, p. 61; “Nossa Restauração Diária” (vídeo), Biblioteca do Evangelho.
Como posso ter certeza de que o Salvador me perdoou? Ver Tad R. Callister, “A Expiação de Jesus Cristo”, Liahona, maio de 2019, p. 85, especialmente a seção intitulada “2. O pecado”.
Você pode encontrar mais ideias nas “Perguntas e respostas” sobre o arrependimento em Força dos Jovens: Um Guia para Fazer Escolhas (páginas 8–9).
Ver também Tópicos e Perguntas, “Arrependimento”, Biblioteca do Evangelho.
Polly Knight e seu marido, Joseph Knight Sr., estavam entre os primeiros conversos que acreditaram no chamado apostólico de Joseph Smith. Polly e Joseph deram um apoio essencial ao profeta no trabalho de tradução do Livro de Mórmon. A família Knight saiu de Colesville, Nova York, para se reunir aos santos em Ohio e posteriormente recebeu a ordem de se mudar para o condado de Jackson, Missouri. Durante a viagem, a saúde de Polly foi declinando, mas ela estava decidida a ver Sião antes de morrer. Polly veio a falecer alguns dias depois de chegar ao Missouri (ver Santos, vol. 1, pp. 127–128, 132–133). Doutrina e Convênios 59 foi recebida no dia em que ela faleceu e os versículos 1 e 2 podem se referir especificamente a ela.
Para você, o que significa ser “coroados (…) com revelações” (versículo 4). Pense em como o Senhor o abençoa ao se esforçar para obedecer a cada um dos mandamentos nos versículos 5–19.
Compartilhe o que está aprendendo. Em muitos casos, as impressões espirituais que você recebe ao estudar as escrituras podem fortalecer a fé de sua família, de seus amigos e dos membros da ala. Compartilhe com eles suas experiências, seus sentimentos e seu testemunho de Jesus Cristo.
Depois de prometer bênçãos aos santos em Sião “com mandamentos, não poucos”, o Senhor deu ênfase especial a um mandamento em particular: o de guardar Seu “dia santificado” (Doutrina e Convênios 59:4, 9). Ao estudar Doutrina e Convênios 59:9–19, pense em por que honrar o Dia do Senhor seria tão importante para aqueles santos à medida que procuravam estabelecer Sião. Por que ele é importante para você?
Você também pode ponderar se está usando o Dia do Senhor da maneira que o Senhor planejou. De que maneira santificar o Dia do Senhor o ajuda a se conservar “limpo das manchas do mundo?” (Versículo 9.) O que você pode fazer para prestar sua “devoção ao Altíssimo?” (Versículo 10.)
Você pode notar que o Senhor usou palavras como “regozijo”, “alegre” e “feliz” para ensinar sobre o Dia do Senhor. O que torna o Dia do Senhor alegre para você? Como você explicaria a alguém por que escolheu honrar o Dia do Senhor?
O que você aprendeu com o hino “Entoai a Deus louvor” (Hinos, nº 100) sobre os propósitos e as bênçãos do Dia do Senhor?
Ver também Gênesis 2:2–3; Isaías 58:13–14; Russell M. Nelson, “O Dia do Senhor é deleitoso”, A Liahona, maio de 2015, p. 129.
Para mais ideias, leia a edição deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Pessoas, lugares, eventos
Ler juntos Doutrina e Convênios 58:26–28 pode dar a você e a seus filhos a oportunidade de falar sobre o poder que o Pai Celestial nos deu para escolher fazer o bem. Vocês podem contar uns aos outros sobre várias escolhas que fizeram e o que aconteceu como resultado. Talvez seus filhos queiram fazer um desenho da experiência deles.
Você poderia escrever escolha em um lado de um pedaço de papel e consequência no outro e usar esse papel para ilustrar que nossas escolhas e suas consequências são inseparáveis. Talvez seus filhos possam listar algumas escolhas e falar sobre as consequências delas. Depois, leiam juntos Doutrina e Convênios 58:27–28 e falem sobre escolhas que permitam “realizar muita retidão” ou que tenham boas consequências. Como o Pai Celestial nos “recompensa” ou nos abençoa quando nos esforçamos para fazer o bem? (Versículo 28.)
Doutrina e Convênios 59:7, 18–21
Considere a possibilidade de ler esses versículos enquanto você e seus filhos passeiam ou olham fotos da natureza, observando coisas para “agradar aos olhos como (…) alegrar o coração” (versículo 18). Você também pode notar coisas semelhantes em um hino como “Meu Pai Celestial me tem afeição” (Músicas para Crianças, pp. 16–17). Ou convide seus filhos a fazer desenhos de coisas pelas quais eles são gratos e deixe que eles falem sobre os desenhos. Como podemos demonstrar nossa gratidão por essas coisas?
O que podemos fazer no domingo para adorar ao Senhor e encontrar alegria? Ajude seus filhos a encontrar ideias em Doutrina e Convênios 59:9–12 e na página de atividades desta semana. Talvez eles também possam encontrar gravuras ou objetos que representem as coisas que fazemos no Dia do Senhor (como as gravuras do sacramento neste esboço). Como essas coisas nos ajudam a nos sentirmos mais próximos do Pai Celestial e de Jesus Cristo?
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
No início de agosto de 1831, Joseph Smith e outros élderes da Igreja estavam se preparando para voltar a Kirtland depois de uma breve visita à “terra de Sião” (Doutrina e Convênios 59:3). O Senhor queria que eles pregassem o evangelho durante sua viagem (ver Doutrina e Convênios 52:10), e alguns deles fizeram isso diligentemente. Mas outros estavam hesitantes. “Escondem o talento que lhes dei”, disse o Senhor, “por causa do temor aos homens” (Doutrina e Convênios 60:2). Muitos de nós sabem como esses élderes se sentiram. Embora amemos o evangelho, o medo e a dúvida podem nos impedir de compartilhá-lo. Mas o Senhor é misericordioso. Ele “conhece as fraquezas dos homens e sabe como [nos] socorrer” (Doutrina e Convênios 62:1). Em meio a essas revelações para os primeiros missionários, estão as garantias que podem nos ajudar a vencer nossos temores e nossas falhas: “Posso tornar-vos santos”. “Toda carne está em minha mão.” “Eu estou sempre com os fiéis.” E “aquele que for fiel e perseverar, vencerá o mundo” (Doutrina e Convênios 60:7; 61:6; 62:9; 63:47).
De que modo seu testemunho do evangelho é como um “talento” ou um tesouro de Deus? De que maneiras às vezes “[escondemos nosso] talento”? (Doutrina e Convênios 60:2; ver também Mateus 25:14–30.)
Que mensagens de incentivo dadas pelo Senhor você encontra nas seções 60 e 62? De que modo essas mensagens aumentam sua confiança para compartilhar o evangelho? Ao ponderar sobre essas perguntas, você pode cantar ou ler a letra de “Um missionário já eu quero ser” (Músicas para Crianças, p. 90). O que você aprendeu com essa música para crianças sobre compartilhar o evangelho?
Ver também a coleção “Compartilhar o Evangelho” na Biblioteca do Evangelho.
Doutrina e Convênios 60:2–4; 61:1–2, 20, 36–38; 62:1, 6
Ao instruir Seus missionários, o Senhor revelou verdades importantes sobre Si mesmo. Procure essas verdades em Doutrina e Convênios 60:2–4; 61:1–2, 20, 36–38; 62:1, 6. Que relatos das escrituras ilustram os papéis e os atributos do Salvador que você encontrou? (Ver, por exemplo, João 8:1–11; Éter 2:14–15.)
O Senhor orienta sobre verdades e princípios eternos, mas muitas vezes deixa para nós a tarefa de determinar os detalhes específicos sobre como agir de acordo com esses princípios. De que modo você vê esse princípio ilustrado em Doutrina e Convênios 62? (Ver também Doutrina e Convênios 60:5; 61:22.) Você já viu esse princípio em sua própria vida? Por que é bom tomarmos algumas decisões sem esperar que Deus nos diga exatamente o que fazer?
Ver também Éter 2:18–25; Doutrina e Convênios 58:27–28.
No final deste esboço, há uma ilustração de um milagre que impressionou profundamente Ezra Booth: O braço de Elsa Johnson foi milagrosamente curado. Depois de ver isso, Ezra foi batizado com entusiasmo. No entanto, em poucos meses, Ezra perdeu a fé e começou a criticar o profeta. Como isso poderia ter acontecido, levando-se em conta o milagre que ele testemunhara?
Pense sobre isso enquanto lê Doutrina e Convênios 63:7–12. Que verdades você aprendeu sobre sinais e fé?
Ver também Mateus 16:1–4; João 12:37; Mórmon 9:10–21; Éter 12:12, 18.
Em Doutrina e Convênios 63:16, o Salvador reafirmou o que ensinou no Novo Testamento — que a lei da castidade deveria governar não apenas nossas ações, mas também nossos pensamentos (ver Mateus 5:27–28). Ao ler Doutrina e Convênios 63:16, escreva as advertências que o Salvador faz sobre pensamentos lascivos. Você também pode ponderar o oposto de cada advertência. Por exemplo, quais são algumas palavras ou frases que são o oposto do medo? Que outras bênçãos recebemos por termos pensamentos e ações castos?
Muitas pessoas acham que os padrões de castidade de pensamento e ação do Senhor são antiquados ou até opressivos. Que diferença faria se todos os filhos de Deus se esforçassem para viver essa lei? Você pode procurar respostas para essa pergunta na mensagem do élder David A. Bednar “Cremos em ser castos” (A Liahona, maio de 2013, p. 41) ou “Seu corpo é sagrado” (Força dos Jovens: Um Guia para Fazer Escolhas, pp. 22–29). Que mensagens de esperança você encontrou?
Mesmo quando conhecemos as bênçãos de sermos castos em nossos pensamentos e ações, isso não significa que seja fácil. Você pode reservar algum tempo para ponderar sobre o que torna difícil para você manter o padrão de castidade do Salvador — e o que torna isso mais fácil. Que dicas você poderia compartilhar com outras pessoas sobre o que fazer quando for tentado com pensamentos indignos?
Apoiar uns aos outros. Uma das grandes bênçãos de nos reunirmos em reuniões e aulas da Igreja é a oportunidade de receber apoio de outros santos em nossos esforços para seguir o Salvador. Muitos de nós enfrentam desafios semelhantes, e nossas experiências em comum podem ser uma grande força. Não tenham medo de admitir que têm desafios. Compartilhem uns com os outros o que os ajuda a viver as leis de Deus e a vencer a tentação.
Ver também Doutrina e Convênios 121:45; Tópicos e Perguntas, “Virtude”, Biblioteca do Evangelho; “Padrões: Pureza Sexual e Recato — A Verdadeira Confiança” (vídeo), Biblioteca do Evangelho; AddressingPornography.ChurchofJesusChrist.org.
Os princípios contidos em Doutrina e Convênios 63:58–64 vão além de tomar o nome do Senhor em vão. Que outras coisas sagradas vêm “de cima” ou de Deus? O que significa falar dessas coisas “com cuidado”?
Para mais ideias, leia a edição deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Pessoas, lugares, eventos
Doutrina e Convênios 60:4; 61:1–2, 36; 62:1
Talvez você possa escrever algumas das declarações sobre o Salvador encontradas em Doutrina e Convênios 60–62 em pequenos pedaços de papel. Seus filhos podem então combinar essas declarações com gravuras do ministério terreno de Jesus (ver Livro de Gravuras do Evangelho, nº 34 a nº 61) que demonstrem esses atributos. Como Ele Se torna conhecido por nós hoje?
Doutrina e Convênios 60:7; 61:1–2; 62:1
Ao ler Doutrina e Convênios 60:7; 61:2 com seus filhos, ajude-os a encontrar palavras que esses versículos têm em comum. Relembre a eles que essas revelações foram dadas a Joseph Smith e a outros líderes da Igreja. O que o Senhor queria que eles soubessem? Você também pode falar sobre como o Salvador Se sente em relação a nós quando cometemos erros e o que significa se arrepender. De acordo com Doutrina e Convênios 62:1, como Jesus pode ajudar quando somos tentados?
Você pode perguntar a seus filhos o que eles diriam se alguém lhes perguntasse o que eles amam em Jesus Cristo e em Sua Igreja. Cantar juntos uma música sobre compartilhar o evangelho, como “Um missionário já eu quero ser” (Músicas para Crianças, p. 90), pode dar a eles algumas ideias. Você pode ler Doutrina e Convênios 62:3 e pedir a seus filhos que prestem atenção ao que acontece quando prestamos nosso testemunho. Como a promessa no versículo 9 pode nos ajudar se estivermos nervosos?
Para apresentar Doutrina e Convênios 63:64, você pode cantar uma música sobre reverência com seus filhos, como “Reverência é amor” (Músicas para Crianças, nº 12). Depois, você poderia falar sobre diferentes maneiras de demonstrar reverência ao Pai Celestial e a Jesus Cristo.
Você pode ajudar seus filhos a entender o que é reverência conversando com eles sobre um item que seja especial para eles, como um brinquedo, livro ou cobertor favorito. Pergunte como eles cuidam das coisas que são especiais para eles e as protegem. Depois, vocês podem ler juntos Doutrina e Convênios 63:64. Que coisas são especiais — ou sagradas — para o Pai Celestial? (Ver, por exemplo, o versículo 61 e a página de atividades desta semana.) Como devemos tratar essas coisas — com nossas palavras e nossas ações?
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
No calor terrível de agosto de 1831, vários élderes estavam voltando da terra de Sião, no Missouri, para Kirtland. Os viajantes estavam com calor e cansados, e as tensões logo se transformaram em brigas. Parecia que levaria muito tempo para edificar Sião, uma cidade de amor, união e paz.
Felizmente, edificar Sião — no Missouri em 1831 ou em nosso coração, em nossa família e em nossa ala hoje em dia — não exige que sejamos perfeitos. Em vez disso, “de vós é exigido que perdoeis”, disse o Senhor (Doutrina e Convênios 64:10). Ele requer “o coração e uma mente solícita” (versículo 34). E Ele requer paciência e diligência, pois Sião é edificada sobre o alicerce das “pequenas coisas” realizadas por aqueles que não se “[cansam] de fazer o bem” (versículo 33).
Ver também Santos, vol. 1, pp. 133–134, 136–137.
Considere o seguinte ao estudar Doutrina e Convênios 64:1–11.
Pense em uma ocasião em que o Senhor o perdoou. Como você se sentiu?
Há alguém a quem você precisa perdoar? Por que perdoar os outros pode ser tão difícil? O que o ajuda a superar essas dificuldades?
Que verdades sobre o perdão em Doutrina e Convênios 64:1–11 parecem importantes para você? Em sua opinião, por que o Senhor exige que “[perdoemos] a todos os homens”? (Versículo 10.)
Se tiver dificuldade para perdoar, considere estudar a mensagem do élder Jeffrey R. Holland “O ministério da reconciliação” (Liahona, novembro de 2018, p. 77) ou a mensagem da irmã Kristin M. Yee “‘Grinalda por cinza’: O caminho de cura do perdão” (Liahona, novembro de 2022, p. 36). O que você aprende sobre como Cristo pode ajudá-lo a perdoar?
Os relacionamentos familiares podem proporcionar muitas oportunidades para perdoar. Pense nos membros de sua família. A quem você precisa perdoar? De que maneira somos “afligidos” (versículo 8) quando não perdoamos uns aos outros? Como o perdão afetaria seus relacionamentos familiares?
Ver também Tópicos e Perguntas, “Perdão”, Biblioteca do Evangelho; “Perdão: Meu Fardo Tornou-Se Leve” (vídeo), Biblioteca do Evangelho.
Você já se sentiu “cansado” de fazer todo o “bem” que está tentando realizar? Identifique a mensagem do Senhor para você em Doutrina e Convênios 64:31–34. O que o Senhor deseja que você faça para lançar o alicerce de Sua “grande obra”?
Pense em uma lição com objetos que ilustre o versículo 33 — algo grande que é feito de pequenas coisas, como um mosaico ou um edifício de tijolos. Que “pequenas coisas” você pode fazer todos os dias para “[lançar] o alicerce” da grande obra de Deus? Quais são alguns exemplos da “grande obra” que o Senhor deu a você?
O élder Donald L. Hallstrom sugeriu um dos possíveis significados da expressão “o coração e uma mente solícita”:
“O coração é símbolo de amor e compromisso. Fazemos sacrifícios e suportamos fardos por aqueles a quem amamos, o que não faríamos por nenhuma outra razão. Se não existir amor, nosso compromisso esmorece. (…)
Ter ‘uma mente solícita’ denota nosso maior empenho e melhor raciocínio para buscar a sabedoria de Deus. Sugere que nosso mais devotado estudo por toda a vida deve ser de coisas que sejam de natureza eterna. Significa que deve haver uma relação indissociável entre ouvir a palavra de Deus e obedecer a ela” (“The Heart and a Willing Mind”, Ensign, junho de 2011, pp. 31–32).
Um estandarte é “uma bandeira, pendão ou insígnia, ao redor da qual as pessoas se juntavam, unidas pelo mesmo propósito” (Guia para Estudo das Escrituras, “Estandarte”, Biblioteca do Evangelho). De que maneira Sião — ou a Igreja do Senhor — é como um estandarte para você? Veja outros exemplos de coisas que são hasteadas, como um estandarte, para abençoar o povo: Números 21:6–9; Mateus 5:14–16; Alma 46:11–20. Identifique outras maneiras como o Senhor descreve Sião em Doutrina e Convênios 64:41–43.
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Doutrina e Convênios 65 nos dá uma descrição inspiradora da missão da Igreja do Senhor nos últimos dias. Você pode pesquisar esta seção e procurar respostas para perguntas como estas: O que o Senhor deseja que Seu reino realize na Terra? O que Ele deseja que eu faça para ajudar?
Ver também “A Preparação para a Segunda Vinda” (vídeo), ChurchofJesusChrist.org.
Logo depois de se filiar à Igreja, William E. McLellin pediu que Joseph Smith revelasse a vontade de Deus para ele. Joseph não sabia que William tinha cinco perguntas pessoais que esperava serem respondidas pelo Senhor por intermédio de Seu profeta. Não sabemos quais eram as perguntas de William, mas a revelação dirigida a ele em Doutrina e Convênios 66 respondeu cada uma delas para sua “satisfação total e completa” (“As cinco perguntas de William McLellin”, Revelações em Contexto, p. 142).
Ao ler a seção 66, pense a respeito do que o Senhor sabia sobre William McLellin e as preocupações e intenções de seu coração. De que modo o Senhor lhe mostrou que Ele conhece você? Se você tem uma bênção patriarcal, estude-a. Ao fazê-lo, o que o Espírito Santo o ajuda a entender sobre a vontade de Deus para você?
Para mais ideias, leia a edição deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Pessoas, lugares, eventos
Nota: Ao ensinar seus filhos sobre o mandamento do Senhor de “[perdoar] a todos”, você pode esclarecer que perdoar não significa permitir que as pessoas nos magoem. Incentive-os a contar a um adulto de confiança se alguém os machucar ou tocá-los de maneira inadequada.
Depois de ler Doutrina e Convênios 64:10 com seus filhos, converse com eles sobre o que significa perdoar alguém. Você pode compartilhar alguns exemplos simples. Talvez eles possam dramatizar esses exemplos para praticar o perdão.
Você pode pedir a seus filhos que planejem como eles ensinariam alguém — como um irmão mais novo — a perdoar os outros. Ajude-os a encontrar frases em Doutrina e Convênios 64:7–10 que possam usar ao ensinar.
Cante um hino sobre perdão, como “Faze-me, ó Pai, perdoar” (Músicas para Crianças, p. 52). O que esse hino nos ensina sobre perdoar as pessoas?
Você pode mostrar a seus filhos algumas coisas que são formadas de partes pequenas, como um quebra-cabeça ou tapete. Depois, vocês podem ler juntos Doutrina e Convênios 64:33. Qual é a “grande obra” de Deus? Quais são as “pequenas coisas” que podemos fazer para ajudar?
Ao ler para seus filhos Doutrina e Convênios 64:34, você pode apontar para seu coração e sua cabeça ao ler “coração” e “mente” e pedir às crianças que façam o mesmo. Como podemos oferecer o coração (desejos) e a mente (pensamentos) ao Salvador?
Enfatizar o exemplo de Jesus Cristo. Pense em como você pode enfatizar o exemplo do Salvador ao estudar ou ensinar. Por exemplo, ao ensinar sobre Doutrina e Convênios 64:34, você pode conversar com seus filhos sobre como o Salvador deu Seu coração (desejos) e Sua mente (pensamentos) a Seu Pai Celestial (ver Ensinar à Maneira do Salvador, p. 6).
Ajude seus filhos a entender que William E. McLellin tinha cinco perguntas para o Senhor. Joseph Smith recebeu respostas para essas perguntas mesmo sem saber quais eram as perguntas de William. Conte a seus filhos sobre uma ocasião em que o Senhor lhe mostrou o que Ele queria que você fizesse e fale sobre as bênçãos que recebemos por seguir Sua orientação. Depois, leiam Doutrina e Convênios 66:4 juntos e convide seus filhos a buscar oportunidades de entender o que o Senhor quer que eles façam.
Enquanto seus filhos olham para uma gravura da Segunda Vinda do Salvador, peça-lhes que descrevam o que estão vendo ou o que sabem sobre esse evento. Você também pode pedir a seus filhos que encontrem palavras e frases sobre a Segunda Vinda em Doutrina e Convênios 65. O que essas palavras e frases nos ensinam? Como podemos nos preparar para o retorno do Salvador?
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De 1828 a 1831, o profeta Joseph Smith recebeu muitas revelações do Senhor, inclusive conselhos divinos para algumas pessoas, instruções sobre a administração da Igreja, visões dos últimos dias e muitas verdades inspiradoras da eternidade. Mas muitos dos santos não as tinham lido. As revelações ainda não tinham sido publicadas e as poucas cópias disponíveis eram escritas à mão em folhas soltas que circulavam entre os membros e eram trazidas pelos missionários.
Então, em novembro de 1831, Joseph reuniu um conselho de líderes da Igreja para falar sobre a publicação das revelações. Depois de buscar a vontade do Senhor, esses líderes planejaram publicar o Livro de Mandamentos, que foi o precursor do livro atual de Doutrina e Convênios. Logo, todos poderiam ler por si mesmos a palavra de Deus revelada por intermédio de um profeta vivo, uma evidência real de que “as chaves dos mistérios do reino de nosso Salvador foram novamente confiadas ao homem”. Por essas e muitas outras razões, os santos daquela época e de hoje consideram essas revelações “valiosas (…) como as riquezas de toda a Terra” (Doutrina e Convênios 70, cabeçalho da seção).
Ver Santos, vol. 1, pp. 140–143.
Doutrina e Convênios 67:1–9; 68:3–6
A decisão de publicar as revelações recebidas por Joseph Smith parece ter sido fácil, mas alguns líderes da Igreja na época não estavam seguros de que era uma boa ideia. Uma das preocupações era quanto às imperfeições na maneira como Joseph Smith escreveu as revelações. A revelação na seção 67 veio em resposta a essa preocupação. O que é ensinado sobre os profetas e a revelação do Senhor nos versículos 1–9? O que mais você aprende com Doutrina e Convênios 68:3–6?
Como você percebeu por si mesmo que as revelações que Deus dá a Seus servos são verdadeiras? Você também pode refletir sobre experiências em que sentiu que o Senhor estava falando com você por meio de um de Seus servos (ver Doutrina e Convênios 68:4). Quando foi que você se sentiu “[movido] pelo Espírito Santo” (versículo 3) para dizer algo? Como o Senhor “[ficou] ao vosso lado”? (Versículo 6.)
Antes de o Livro de Mandamentos ser impresso, vários líderes da Igreja assinaram um testemunho por escrito de que as revelações contidas no livro eram verdadeiras. Para ver uma cópia do testemunho deles, acesse “Testimony, circa 2 November 1831”, Revelation Book 1, p. 121, josephsmithpapers.org.
Como o ciúme, o medo e o orgulho nos impedem de nos aproximarmos mais do Senhor? Como podemos vencer o “homem natural” ou a “mente carnal” para que possamos “[vê-Lo] e [saber] que [Ele é]”? (Versículo 12; ver também Mosias 3:19.) O que você encontra nesses versículos que o inspira a “[continuar] pacientemente até que sejais aperfeiçoados”? (Versículo 13.)
As palavras do Senhor em Doutrina e Convênios 68:25–31 se referem especificamente aos pais, mas, se você é pai ou mãe, você pode usar o conselho Dele para fazer sua parte e centralizar seu lar na doutrina de Jesus Cristo. A seguir estão alguns dos princípios que o Senhor diz que devem ser ensinados no lar. Pense em como você pode fazer com que cada uma dessas coisas faça parte do alicerce de um lar centralizado em Cristo — o lar em que você mora agora ou em seu futuro lar. Os recursos e perguntas fornecidos podem ajudar.
Arrependimento: Estude Alma 36:17–20 e observe como Alma foi abençoado em um momento crítico porque seu pai lhe ensinara sobre a missão expiatória do Salvador. Como você pode ajudar a inspirar sua família a se voltar para Jesus Cristo e se arrepender? (Ver também 2 Néfi 25:26.)
Fé em Cristo: Leia as cinco sugestões do presidente Russell M. Nelson para desenvolver a fé em “Cristo ressuscitou; a fé que temos Nele moverá montanhas” (Liahona, maio de 2021, pp. 102–103). Reflita sobre como essas sugestões podem criar uma cultura de fé em sua família.
Batismo: Examine o convênio batismal conforme descrito em Mosias 18:8–10, 13. Como seus esforços para guardar esse convênio fortalecem sua família?
Dom do Espírito Santo: Estude os convites das páginas 17–19 de Força dos Jovens: Um Guia para Fazer Escolhas. O que você se sente inspirado a fazer para convidar a influência do Espírito Santo em seu lar?
Oração: O que você aprende sobre o poder da oração no lar em “Fala-se com amor”? (Músicas para Crianças, pp. 102–103.) Que bênçãos o Salvador promete em 3 Néfi 18:15–21?
Outros princípios você encontra em Doutrina e Convênios 68:25–31:
Que conselho você daria a alguém cujos membros da família não apoiam seus esforços para edificar a fé em Cristo?
Ver também “A Família: Proclamação ao Mundo”, Biblioteca do Evangelho; Tópicos e Perguntas, “Ser pai ou mãe”, Biblioteca do Evangelho; Dieter F. Uchtdorf, “Jesus Cristo é a força dos pais”, Liahona, maio de 2023, p. 55.
Por que você acha que foi “prudente [no Senhor]” que alguém “verdadeiro e fiel” acompanhasse Oliver Cowdery na designação descrita nesse versículo? Como esse princípio se aplica a você?
Ajudar os alunos a edificar uns aos outros. Cada pessoa de sua classe ou família é uma rica fonte de testemunho, ideias e experiências ao viver o evangelho. Convide-os a compartilhar uns com os outros e a se fortalecer mutuamente.
O Senhor deu a alguns élderes a responsabilidade de supervisionar a publicação das revelações. Embora não tenhamos uma responsabilidade específica, em que sentido podemos ser considerados “os mordomos responsáveis pelas revelações e mandamentos”? (Versículo 3.)
Para mais ideias, leia a edição deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Pessoas, lugares, eventos
Conte a seus filhos sobre como as revelações de Joseph Smith foram impressas em um livro (ver “Capítulo 23: Doutrina e Convênios”, Histórias de Doutrina e Convênios, pp. 90–92, ou o vídeo correspondente na Biblioteca do Evangelho). Ajude-os a se lembrarem de algumas das coisas que aprenderam sobre Jesus Cristo em Doutrina e Convênios até agora neste ano. Vocês também podem compartilhar uns com os outros alguns de seus versículos favoritos de Doutrina e Convênios.
Você também pode mostrar a Seus filhos a Bíblia, o Livro de Mórmon, Doutrina e Convênios e a Pérola de Grande Valor e conversar com eles sobre como são diferentes e como são semelhantes (ver as descrições desses livros no Guia para Estudo das Escrituras). Como podemos saber que as escrituras são verdadeiras? O que aprendemos em Doutrina e Convênios 67:4, 9 sobre as revelações que o Senhor deu a Joseph Smith?
Em Doutrina e Convênios 68:27, o Senhor especificou a idade que uma pessoa deve ter para ser batizada. Ajude seus filhos a descobrir o que Ele disse. Por que Jesus quer que sejamos batizados? Uma música como “Batismo” (Músicas para Crianças, pp. 54–55) pode ajudar. Usando gravuras ou os versículos 25–31 (ou ambos), ajude seus filhos a descobrir coisas que o Senhor quer que as crianças aprendam.
Leia com seus filhos sobre a designação que o Senhor deu a Oliver Cowdery no cabeçalho de Doutrina e Convênios 69. Que conselho o Senhor deu no versículo 1? Por que é importante estar com pessoas que sejam verdadeiras e fiéis? Talvez seus filhos possam falar sobre alguém que conhecem que é “verdadeiro e fiel”. Cantem juntos um hino que incentive as crianças a serem verdadeiras e fiéis como o Salvador, como “Eu quero ser como Cristo” (Músicas para Crianças, pp. 40–41). Como podemos nos certificar de que somos verdadeiros e fiéis ao Senhor? Como Ele pode nos usar para abençoar outras pessoas se formos verdadeiros e fiéis?
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Desde jovem, Joseph Smith enfrentou críticas, e até mesmo inimigos, enquanto procurava realizar a obra de Deus. Mas deve ter sido particularmente difícil no final de 1831, quando Ezra Booth começou a criticar publicamente a Igreja porque, nesse caso, o crítico era uma pessoa que antes tinha sido fiel. Ezra tinha visto Joseph usar o poder de Deus para curar uma mulher. Tinha sido convidado a acompanhar Joseph na primeira avaliação das terras de Sião, no Missouri. Mas ele perdera a fé e, numa tentativa de desacreditar o profeta, publicou uma série de cartas em um jornal de Ohio. E seus esforços pareciam estar dando resultado porque “hostilidade [surgiu] contra a Igreja” naquela área (Doutrina e Convênios 71, cabeçalho da seção). O que devemos fazer nesses casos? Embora não haja uma resposta certa para todas as situações, parece que muitas vezes — inclusive nesse caso em 1831 — parte da resposta do Senhor é declarar a verdade e corrigir falsidades “[proclamando o] evangelho” (versículo 1). Sim, sempre haverá pessoas que vão criticar a obra do Senhor, mas, no final, “arma alguma que se forme contra [ela] prosperará” (versículo 9).
Ver “Ezra Booth e Isaac Morley”, Revelações em Contexto, pp. 133–139.
Pode ser preocupante quando as pessoas criticam ou ridicularizam sua fé no Salvador, em Seu evangelho ou em Sua Igreja. Quando isso acontece, o que você faz? Algo semelhante aconteceu em Ohio em 1831 (ver o cabeçalho de Doutrina e Convênios 71). O que o Senhor disse para Joseph Smith e Sidney Rigdon fazerem a respeito disso em Doutrina e Convênios 71? Talvez você possa listar as instruções que o Senhor lhes deu e as bênçãos que Ele prometeu.
Além de estudar a seção 71, você também pode explorar como o Salvador respondeu a Seus críticos durante Seu ministério mortal. Aqui estão alguns exemplos: Mateus 22:15–22; 26:59–64; João 10:37–38. O que você aprendeu com Ele? Que ideias adicionais você obtém em Mateus 18:15; Efésios 4:31–32; 2 Timóteo 3:12; Tiago 1:19?
Como o conselho Dele se aplica às situações que você enfrenta hoje? Com suas próprias palavras, você pode pensar em maneiras de corrigir pacificamente as falsidades. Por exemplo, você pode começar expressando respeito pelas opiniões da outra pessoa e, em seguida, compartilhar de maneira humilde e gentil o que você acredita sobre Jesus Cristo e Seus ensinamentos. Para se preparar para essas ocasiões, talvez você possa praticar essa abordagem com amigos ou familiares.
Ver também Tópicos e Perguntas, “Ajudar outras pessoas com perguntas”, Biblioteca do Evangelho; Dallin H. Oaks, “Amar os outros e conviver com as diferenças”, A Liahona, novembro de 2014, p. 25; Jörg Klebingat, “Discipulado valente nos últimos dias”, Liahona, maio de 2022, p. 107.
Quando Newel K. Whitney foi chamado para servir como bispo, seus deveres eram um pouco diferentes dos deveres dos bispos de hoje. Por exemplo, o bispo Whitney supervisionou a consagração de propriedades e a permissão para se estabelecer na terra de Sião, no Missouri. Mas, ao ler a respeito de seu chamado em Doutrina e Convênios 72, você pode notar algumas semelhanças com o que os bispos fazem hoje — pelo menos no espírito de seus deveres, se não nos encargos específicos.
Por exemplo, de que maneira você “[presta] contas” a seu bispo? (Versículo 5.) Em nossos dias, o “armazém do Senhor” pode incluir as doações, o serviço e os talentos dos membros da ala (ver os versículos 10, 12). Como você pode contribuir para esse armazém?
Como o Senhor abençoou você e sua família por meio do serviço de um bispo?
Ver também Quentin L. Cook, “Bispos: Os pastores do rebanho do Senhor”, Liahona, maio de 2021, p. 56.
Quando Joseph Smith e Sidney Rigdon retornaram de sua designação missionária (ver Doutrina e Convênios 71), o Senhor lhes disse para continuar a tradução da Bíblia (ver Guia para Estudo das Escrituras, “Tradução de Joseph Smith (TJS)”, Biblioteca do Evangelho). Mas isso não significava que Ele queria que parassem de compartilhar o evangelho. Afinal, isso faz parte da vida de um discípulo.
Ao ler Doutrina e Convênios 73, pondere o que você pode fazer para que compartilhar o evangelho seja uma parte contínua e “[prática]” (versículo 4) — ou realista — em sua vida, entre outras de suas responsabilidades.
A revelação na seção 75 foi dirigida às pessoas que “[deram seus] nomes para sair proclamando [o evangelho do Salvador]” (versículo 2). Uma maneira de estudar essa revelação é fazer duas listas: (1) como compartilhar o evangelho de modo eficaz e (2) como o Senhor nos abençoa e nos apoia ao fazermos isso.
O que você acha que significa “[demorar]” ou “[ser] ociosos” ao compartilhar o evangelho? O que significa “[trabalhar] com toda a força”? (Versículo 3.)
Ver também “Aonde mandares irei”, Hinos, nº 167.
Para mais ideias, leia a edição deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
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Você pode usar o cabeçalho da seção de Doutrina e Convênios 71 ou o “Capítulo 25: Joseph Smith e Sidney Rigdon saem em missão” (Histórias de Doutrina e Convênios, p. 96, ou o vídeo correspondente na Biblioteca do Evangelho) para ensinar seus filhos a respeito das circunstâncias que inspiraram a seção 71. Depois, ajude-os a descobrir no versículo 1 o que o Senhor queria que Joseph e Sidney fizessem sobre as “hostilidades” em relação à Igreja. De que maneira Ele disse que os ajudaria? Como podemos ser como Joseph e Sidney?
Vocês também podem cantar um hino que inspire seus filhos a serem fiéis ao Salvador, como “Sê fiel” (Músicas para Crianças, p. 81). Ajude seus filhos a praticar como compartilhar o que sabem sobre Jesus Cristo.
Ler juntos Doutrina e Convênios 72:2 pode criar uma oportunidade de debater por que o Senhor nos dá bispos (ver também “Capítulo 17: Os primeiros bispos da Igreja”, Histórias de Doutrina e Convênios, pp. 64–66, ou o vídeo correspondente na Biblioteca do Evangelho). Você e seus filhos podem encontrar gravuras ou objetos que representem as responsabilidades de um bispo. A gravura e a página de atividades no final deste esboço fornecem algumas ideias. Depois, conversem sobre os bispos que conheceram e como o Senhor abençoou sua família por meio do serviço deles.
Sempre ensine sobre Jesus Cristo. “Não importa o que você está ensinando, lembre-se de que está realmente ensinando sobre Jesus Cristo e como se tornar semelhante a Ele” (Ensinar à Maneira do Salvador, p. 6). Por exemplo, quando ensinar seus filhos sobre os bispos, saliente que eles são representantes de Jesus Cristo, chamados por Ele para fazer Sua obra (ver 1 Pedro 2:25).
Para falar sobre a diferença entre ser “ocioso” e “[trabalhar] com toda a força”, talvez você possa selecionar alguns atos de serviço ou tarefas domésticas e pedir a seus filhos que demonstrem fazê-los de maneira ociosa e depois com toda a força. Ao ler “não serdes ociosos” em Doutrina e Convênios 75:3, seus filhos podem demonstrar como eles realizariam as tarefas domésticas com preguiça. Quando você lê “mas trabalhardes com toda a força”, eles podem demonstrar como trabalham arduamente. Por que é importante fazer o melhor que podemos ao servir ao Senhor?
Em sua mensagem “Dois princípios para quaisquer condições econômicas” (A Liahona, novembro de 2009, p. 55), o presidente Dieter F. Uchtdorf contou duas histórias sobre o trabalho. Talvez você possa compartilhá-las com seus filhos e falar sobre a sensação de saber que trabalhamos duro e demos nosso melhor.
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
“O que vai acontecer comigo depois da morte?” Quase todo mundo faz essa pergunta de uma forma ou de outra. Durante séculos, muitas tradições cristãs, com base nos ensinamentos bíblicos, ensinaram sobre o céu e o inferno, o paraíso para os justos e o tormento para os iníquos. Mas será que toda a família humana pode realmente ser dividida tão estritamente? Em fevereiro de 1832, Joseph Smith e Sidney Rigdon se perguntaram se havia mais coisas que deveriam saber sobre o assunto (ver Doutrina e Convênios 76, cabeçalho da seção).
E certamente havia. E enquanto Joseph e Sidney meditavam sobre essas coisas, o Senhor “tocou os olhos do entendimento [deles] e eles se abriram” (versículo 19). Eles receberam uma revelação tão impressionante, tão ampla, tão esclarecedora que os santos simplesmente a chamaram de “a Visão”. Ela abriu as janelas do céu e deu aos filhos de Deus uma visão expandida da eternidade. A visão revelou que o céu é maior, mais amplo e mais inclusivo do que a maioria das pessoas acreditava anteriormente. Deus é mais misericordioso e justo do que podemos compreender. E os filhos de Deus têm um destino eterno mais glorioso do que podemos imaginar.
Ver Santos, vol. 1, pp. 147–150; “A Visão”, Revelações em Contexto, pp. 152–158.
A seção 76 revela verdades importantes sobre nosso destino eterno, mas seria incompleto dizer que essa revelação se trata dos três reinos de glória ou até mesmo apenas sobre o plano de salvação. Mais precisamente, a seção 76 é sobre Jesus Cristo, que torna possível o plano de Deus para nossa salvação e glória eterna. Enquanto lê, você pode procurar palavras ou frases que descrevam o relacionamento entre Jesus Cristo e as pessoas que herdam os diferentes reinos de glória. Talvez uma tabela como a seguinte possa ajudá-lo a registrar o que encontrar.
Reino de glória |
Relacionamento com Jesus Cristo |
Bênçãos eternas |
---|---|---|
Celestial (versículos 50–70, 92–96) |
|
|
Terrestrial (versículos 71–79, 97) |
||
Telestial (versículos 81–90, 98–106, 109–112) |
O que você se sente inspirado a fazer para fortalecer seu relacionamento com o Salvador?
Quando Wilford Woodruff leu essa visão, disse: “Senti mais amor pelo Senhor do que jamais sentira na vida” (ver “Vozes da Restauração: Testemunhos de ‘a Visão’”). O que você aprende sobre Jesus Cristo nos versículos 1–5, 20–24, 39–43, 107–108 que faz com que você O ame mais?
Ver também 1 Pedro 3:18–19; 4:6; Dallin H. Oaks, “O que nosso Salvador fez por nós?”, Liahona, maio de 2021, p. 75; “Assombro me causa”, Hinos, nº 112.
Concentre-se no Pai Celestial, em Jesus Cristo e em Sua doutrina. De tudo o que podemos aprender nas escrituras, as verdades mais importantes nos ajudam a edificar a fé no Pai Celestial e em Jesus Cristo, arrepender-nos, fazer e cumprir convênios com Eles e receber o Espírito Santo. Embora seja interessante comparar ou analisar as atitudes ou o comportamento das pessoas que receberão os diferentes reinos de glória, é mais importante se concentrar no Pai Celestial e no Salvador. Tudo o que Eles fizerem a fim de nos preparar para essa glória nos fará voltar-nos para Eles.
Doutrina e Convênios 76:5–10, 114–118
Nem todos os membros da Igreja aceitaram facilmente a revelação da seção 76 porque ela ensinava que quase todos seriam salvos e receberiam algum grau de glória. Por exemplo, Brigham Young disse: “Minhas tradições eram tais que, quando a Visão chegou até mim em primeiro lugar, era tão diretamente contrária e oposta à minha educação, que eu disse: Espere um pouco; não a rejeitei, mas eu não consegui entendê-la”. Ele disse que teve de “pensar e orar, ler e pensar, até que soubesse e o compreendesse plenamente por [si] mesmo” (“A Visão”, Revelações em Contexto, pp. 154–155). O que você aprendeu com essa experiência que pode lhe ajudar quando Deus revela coisas que são diferentes de seu entendimento atual? O que você aprende sobre Deus em Doutrina e Convênios 76:5–10, 114–118? O que esses versículos ensinam sobre como você pode entender a “boa disposição da (…) vontade [de Deus]”? (Versículo 7.)
Doutrina e Convênios 76:39–44, 50–70
Doutrina e Convênios 76:39–44 descreve a salvação em geral. Os versículos 50–70 descrevem a exaltação, um tipo específico de salvação. Como você explicaria a diferença entre salvação e exaltação? Qual é o papel do Salvador em ambos os casos? O que você encontra nesses versículos que o inspira a buscar a exaltação?
Ver também João 3:16–17; Doutrina e Convênios 132:20–25.
Doutrina e Convênios 76:50–70, 92–95
Você já se perguntou — ou se preocupou — se poderia se tornar o tipo de pessoa que receberá a glória celestial conforme descrito em Doutrina e Convênios 76:50–70, 92–95? Embora seja importante saber o que Deus espera de nós, considere também procurar nesses versículos o que Deus fez por nós — e está fazendo — para nos ajudar a nos tornarmos semelhantes a Ele. Por que você acha que seus esforços são importantes para Ele?
Como essa visão da glória celestial afeta a maneira como você deseja viver sua vida diária?
Ver também Moisés 1:39; J. Devn Cornish, “Sou bom o suficiente? Vou conseguir?”, A Liahona, novembro de 2016, p. 32.
Para mais ideias, leia a edição deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Pessoas, lugares, eventos
Para ajudar seus filhos a entender seu potencial divino, você pode lhes mostrar gravuras de crianças e de seus pais. Depois, leiam Doutrina e Convênios 76:24 e compartilhem uns com os outros por que estão felizes por saber que somos todos “filhos e filhas gerados para Deus”.
Vocês também podem cantar juntos “Sou um filho de Deus” (Músicas para Crianças, pp. 2–3) e pedir a seus filhos que apontem para si mesmos quando cantarem “Sou”. Depois, cante a música novamente, substituindo “Sou” por “você é” enquanto aponta para outra pessoa.
Doutrina e Convênios 76:5, 41–42, 69
Você pode encenar com seus filhos uma situação em que alguém pergunta: “O que Jesus Cristo fez por mim?” Você e seus filhos podem procurar possíveis respostas nos versículos 5, 41–42 ou 69 na seção 76. Vocês também podem cantar “Ele mandou Seu Filho”, Músicas para Crianças, pp. 20–21. Como podemos demonstrar gratidão pelo que o Salvador fez por nós?
Você e seus filhos podem ler ou ver parte do “Capítulo 26: Os três reinos do céu” (Histórias de Doutrina e Convênios, pp. 97–103, ou o vídeo correspondente na Biblioteca do Evangelho) e compartilhar uns com os outros o que vocês gostam sobre a visão que Joseph Smith teve. Deixe que seus filhos compartilhem seus pensamentos e sentimentos sobre como seria viver com o Pai Celestial no reino celestial.
Você também pode ler Doutrina e Convênios 76:62 e pedir a seus filhos que desenhem a si mesmos com o Pai Celestial e Jesus Cristo no reino celestial (ver a página de atividades desta semana).
Doutrina e Convênios 76:12, 15–19, 114–116
Peça a seus filhos que leiam os versículos 15–19 para descobrir o que Joseph Smith e Sidney Rigdon estavam fazendo quando receberam a visão em Doutrina e Convênios 76. Conte a seus filhos sobre uma ocasião em que você recebeu inspiração ao ler as escrituras e pergunte a seus filhos se eles tiveram experiências semelhantes.
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Wilford Woodruff se filiou à Igreja em dezembro de 1833, quase dois anos depois de Joseph Smith e Sidney Rigdon terem recebido a visão registrada em Doutrina e Convênios 76. Ele morava em Nova York na época e ficou sabendo sobre “a Visão” por missionários que serviam na área. Anos mais tarde, ele falou sobre seus sentimentos a respeito dessa revelação:
“Foi-me ensinado na infância que havia um céu e um inferno, e disseram-me que os iníquos tinham todos um só castigo, e os justos, uma só glória. (…)
Quando li a visão (…), ela me esclareceu esse conceito e me fez sentir grande alegria; tive a impressão de que o Deus que revelou esse princípio ao homem é sábio, justo e verdadeiro e possui tanto os melhores atributos quanto bom senso e conhecimento. Senti que Ele é consistente tanto no amor, como na misericórdia, na justiça e no juízo, e senti mais amor pelo Senhor do que jamais sentira na vida”.
“A ‘Visão’ é uma revelação que contém mais luz, verdade e princípios do que qualquer pronunciamento de qualquer outro livro que já lemos. Esclarece nossa situação atual, de onde viemos, por que estamos aqui e para onde vamos. Qualquer homem pode saber por meio dessa revelação qual será seu destino e sua situação.”
“Antes de ter visto Joseph, eu disse que não me importava com a idade dele; não me importava com a aparência dele — se tinha cabelos longos ou curtos; o homem que recebeu e ensinou essa revelação [a visão registrada na seção 76] era um profeta de Deus. Eu soube disso por mim mesmo.”
Quando Phebe Peck ouviu Joseph e Sidney ensinarem sobre “a Visão”, ela morava no Missouri e estava criando cinco filhos sozinha. A visão a impressionou e inspirou tanto que ela escreveu o seguinte para compartilhar com sua família o que aprendera:
“O Senhor está revelando os mistérios do reino celestial a Seus filhos. (…) Joseph Smith e Sidney Rigdon nos visitaram na primavera passada e tivemos muitas reuniões alegres enquanto estavam aqui, e muitos mistérios de Deus nos foram revelados, o que me trouxe grande consolo. Pudemos ver a condescendência de Deus ao preparar mansões de paz a Seus filhos. E aqueles que não receberem a plenitude do evangelho e não permanecerem como soldados valentes na causa de Cristo não poderão habitar na presença do Pai e do Filho. Mas há um lugar preparado para todos os que não receberem essas coisas, um lugar com glória muito menor do que a existente no reino celestial. Não vou dizer mais nada a respeito dessas coisas, pois elas estão agora sendo publicadas e espalhadas pelo mundo. E talvez vocês terão a oportunidade de ler por si mesmos e, se o fizerem, espero que leiam com cuidado e em espírito de oração, pois todas essas coisas merecem atenção. E desejo que as leiam e estudem, pois é isso que contribui para nossa felicidade neste mundo e no mundo vindouro”.
Menos de dois anos após a restauração da Igreja de Jesus Cristo, ela tinha mais de 2 mil membros e estava crescendo rapidamente. Em março de 1832, Joseph Smith se reuniu com outros líderes da Igreja “para tratar de assuntos da Igreja”: a necessidade de publicar as revelações, comprar terras para a coligação e cuidar dos pobres (ver Doutrina e Convênios 78, cabeçalho da seção). Para atender a essas necessidades, o Senhor chamou um pequeno número de líderes da Igreja para formar a Firma Unida, um grupo que uniria esforços a fim de “promover a causa” do Senhor (versículo 4) nessas áreas. No entanto, mesmo nesses assuntos administrativos, o Senhor Se concentrou nas coisas da eternidade. Afinal, o objetivo de uma gráfica ou de um armazém — como tudo mais no reino de Deus — é preparar Seus filhos para receber “um lugar no mundo celestial” e “as riquezas da eternidade” (versículos 7, 18). E, se essas bênçãos são difíceis de compreender agora, no meio da agitação da vida cotidiana, Ele nos tranquiliza: “Tende bom ânimo, porque eu vos guiarei” (versículo 18).
Enquanto Joseph Smith e Sidney Rigdon trabalhavam na tradução inspirada da Bíblia, eles tinham perguntas sobre o livro de Apocalipse, como muitas pessoas têm. E, como Joseph bem sabia, quando lhe faltava sabedoria, podia pedir a Deus. As ideias que ele adquiriu estão em Doutrina e Convênios 77. Ao ler essa seção, anote o que sentir sobre os capítulos relevantes do livro de Apocalipse. O que você aprendeu com seu estudo sobre receber revelação?
A Firma Unida foi estabelecida para administrar os negócios financeiros e as publicações da Igreja em Ohio e no Missouri. Era formada por Joseph Smith, Newel K. Whitney e outros líderes da Igreja que juntaram esforços para atender às necessidades materiais da Igreja em crescimento. Infelizmente, a Firma Unida ficou endividada e foi dissolvida em 1834, quando as dívidas saíram do controle.
Ver também “Newel K. Whitney e a Firma Unida”, Revelações em Contexto, pp. 146–151; Tópicos da História da Igreja, “Firma Unida (‘Ordem Unida’)”, Biblioteca do Evangelho.
O Senhor disse a Joseph Smith e a outros líderes da Igreja que administrar um armazém e uma gráfica ajudaria a “promover a causa que [tinham abraçado]” (Doutrina e Convênios 78:4). Em sua opinião, qual é a “causa” da Igreja do Salvador? Pense sobre isso enquanto lê Doutrina e Convênios 78:1–7. Quais são algumas das várias maneiras pelas quais você pode ajudar a promover essa causa — inclusive em sua família?
Ver também Manual Geral, item 1.2.
Em sua opinião, por que o Senhor, às vezes, chama Seus seguidores de “criancinhas”? (Doutrina e Convênios 78:17.) Você já se sentiu como uma criancinha, talvez por “ainda não [compreender]” alguma coisa ou “não [poder] suportar” algo? (Versículos 17–18.) O que você encontra nesses versículos que possa ajudá-lo a “[ter] bom ânimo” (versículo 18) em momentos como esses. Você pode encontrar uma foto sua de quando era criança e refletir sobre como você cresceu espiritualmente desde essa época. Ou pense em algo que foi difícil para você quando era jovem, mas é mais fácil agora. De que maneiras o Pai Celestial ainda quer que você seja como uma criancinha? (Ver Mosias 3:19.) Como Ele está “[guiando você]”?
A fim de se preparar para estudar Doutrina e Convênios 78:19, faça uma lista das coisas boas que aconteceram com você hoje. Depois, faça uma lista de coisas que realmente não parecem bênçãos para você. Reflita sobre essas listas enquanto lê Doutrina e Convênios 78:19. Que diferença faz em sua vida se você receber “todas as coisas” com gratidão — mesmo coisas que talvez não pareçam bênçãos?
Para aprender mais sobre como a gratidão a Deus pode influenciar sua vida, explore estas escrituras e faça uma lista das verdades que encontrar: Salmos 107:8–9; Lucas 17:11–19; Filipenses 4:6–7; Mosias 2:19–24; Alma 34:38; 37:37; Doutrina e Convênios 46:32; 59:7, 15–21.
Você pode procurar na mensagem do presidente Dieter F. Uchtdorf “Gratos em quaisquer circunstâncias” (A Liahona, maio de 2014, p. 70) conselhos sobre como ser grato. Você pode procurar conselhos semelhantes no vídeo “Presidente Russell M. Nelson: Uma Oração Profética de Gratidão, Esperança e Cura para o Mundo” (Biblioteca do Evangelho). Como a gratidão pode afetar seu relacionamento com Jesus Cristo?
Pesquisar e compartilhar. Se você for designado para ensinar, procure maneiras de ajudar as pessoas a examinar as escrituras ou as palavras dos profetas — por conta própria ou em pequenos grupos — e compartilhar o que aprenderam. Por exemplo, nessa atividade você pode dar a cada pessoa ou grupo uma seção da mensagem do presidente Uchtdorf e pedir-lhes que compartilhem uma frase ou sentença que eles acham que resume o que ele ensinou.
Ver também “Conta as bênçãos”, Hinos, nº 57; Tópicos e Perguntas, “Gratidão”, Biblioteca do Evangelho.
A respeito de Doutrina e Convênios 80, o élder David A. Bednar ensinou: “Talvez o que o Senhor esteja tentando nos ensinar nessa revelação é que a designação para trabalhar em um determinado lugar é importante e necessária, mas não está acima de um chamado para trabalhar” (“Chamados ao trabalho”, A Liahona, maio de 2017, p. 68). Que experiências o ajudaram a aprender que as palavras do élder Bednar são verdadeiras? Que outras lições você consegue identificar em Doutrina e Convênios 79–80 que podem ajudar alguém que acabou de receber um chamado?
Para mais ideias, leia a edição deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Pessoas, lugares, eventos
À medida que você e seus filhos leem juntos Doutrina e Convênios 77:2, vocês podem ver gravuras de animais, inclusive répteis e pássaros. Seus filhos podem apontar para as gravuras quando você ler as palavras “animais”, “répteis” e “aves do ar”. Compartilhem uns com os outros como as criações de Deus os ajudam a sentir Seu amor.
Para ajudar seus filhos a pensar em seu papel na obra do Senhor, leia com eles Doutrina e Convênios 78:4 para identificar a “causa que [abraçamos]” (aceitamos ou escolhemos apoiar) quando fomos batizados. Ajude-os a procurar passagens das escrituras como estas para possíveis respostas: Mosias 18:8–10; Doutrina e Convênios 20:37; Moisés 1:39. Seus filhos podem gostar de fazer uma dramatização de como podem ajudar na obra do Senhor. Por exemplo, como é “carregar os fardos uns dos outros” ou “tomar sobre [nós] o nome de Jesus Cristo”? Como isso pode “promover a causa” de Cristo?
Para ensinar o que significa ser “iguais em coisas terrenas” (versículo 6), você pode dar a seus filhos gravuras de pessoas necessitadas (com fome, machucadas ou com frio) e objetos que as ajudariam (como comida, um curativo ou um cobertor). Depois, seus filhos podem combinar as gravuras com os objetos. O que podemos compartilhar para ajudar as pessoas necessitadas?
A fim de obter um contexto para a seção 78, leia com seus filhos as frases abaixo das duas primeiras gravuras do “Capítulo 28: O profeta Joseph vai de novo para o Missouri” (Histórias de Doutrina e Convênios, pp. 108–112, ou o vídeo correspondente na Biblioteca do Evangelho). Depois, seus filhos podem fingir que estão ajudando alguém a construir uma casa, compartilhando comida ou prestando serviço de outra forma.
Pode ser divertido para seus filhos falar sobre o que significa ser um líder e depois liderar uma atividade. Depois de lerem juntos Doutrina e Convênios 78:18, vocês podem debater ocasiões em que precisamos que Jesus nos lidere. Você pode cantar uma música como “Quero andar com Cristo” (Biblioteca do Evangelho).
Leia com seus filhos Doutrina e Convênios 78:19 para descobrir o que o Senhor promete às pessoas que são gratas. Ajude seus filhos a entender o que significa “centuplicadas”, talvez mostrando um pequeno objeto e depois 100 unidades do mesmo objeto. Talvez eles possam fazer desenhos de coisas que receberam de Deus “com gratidão”.
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Em março de 1832, o Senhor chamou Jesse Gause para ser conselheiro de Joseph Smith na Presidência do Sumo Sacerdócio (agora chamada Primeira Presidência). Doutrina e Convênios 81 é uma revelação ao irmão Gause sobre seu novo chamado. Mas Jesse Gause não serviu fielmente, por isso Frederick G. Williams foi chamado para substituí-lo. O nome do irmão Williams substituiu o nome do irmão Gause na revelação.
Isso pode parecer um pequeno detalhe, mas sugere uma verdade importante: a maioria das revelações em Doutrina e Convênios é dirigida a pessoas específicas, mas sempre podemos encontrar uma maneira de aplicá-las a nós mesmos (ver 1 Néfi 19:23). Quando lemos o conselho do Senhor a Frederick G. Williams de “[fortalecer] os joelhos enfraquecidos”, podemos pensar nas pessoas que podemos fortalecer (Doutrina e Convênios 81:5). Quando lemos o convite do Senhor aos membros da Firma Unida de “[unir-se] por meio deste convênio”, podemos pensar em nossos próprios convênios. E podemos ler Sua promessa: “Eu (…) estou obrigado quando fazeis o que eu digo”, como se Ele estivesse falando conosco (Doutrina e Convênios 82:10, 15). Podemos fazer isso porque, como o Senhor declarou: “O que digo a um digo a todos” (versículo 5).
Ver “Newel K. Whitney e a Firma Unida”, “Jesse Gause: Conselheiro do profeta”, Revelações em Contexto, pp. 146–151, 159–162.
Doutrina e Convênios 81:4–5; 82:18–19
Em várias passagens de Doutrina e Convênios 81–83, o Senhor nos convida a ajudar as pessoas necessitadas ao nosso redor. Você pode marcar as passagens ao encontrá-las. Um dos exemplos mais descritivos está em Doutrina e Convênios 81:4–5. As perguntas a seguir vão ajudá-lo a refletir sobre esses versículos:
De que maneiras uma pessoa pode ser “fraca”? O que significa “[socorrê-los]”? Em que ocasiões o serviço cristão das pessoas me ajudou quando me senti fraco?
Em sentido figurado, o que pode fazer com que uma pessoa tenha “mãos que pendem”? Como você pode “erguer” essas mãos?
O que significa “joelhos enfraquecidos”? Como eles são fortalecidos?
Como o Salvador faz essas coisas por você?
Talvez, ao estudar esse versículo, você tenha pensado em alguém que você poderia “socorrer”, “erguer” ou “fortalecer”. O que você vai fazer para ministrar a essa pessoa?
O que mais você aprende sobre o serviço ao próximo em Doutrina e Convênios 82:18–19? Você também pode assistir ao vídeo “Ensinamentos de Thomas S. Monson: Resgatar Aqueles em Necessidade” (Biblioteca do Evangelho). Como os membros da ala do bispo Monson exemplificam o que esses versículos ensinam?
Ver também Jacó 2:17–19; Mosias 18:8–9.
Carl Heinrich Bloch (1834-1890), Cristo Curando um Enfermo em Betesda, 1883, óleo sobre tela, 2,55 x 3,18 m. Museu de Arte da Universidade Brigham Young, obra adquirida com fundos fornecidos por Jack R. e Mary Lois Wheatley, 2001.
Ler esse versículo pode inspirá-lo a rever o que Deus lhe deu — tanto as bênçãos físicas quanto as espirituais. Tenha isso em mente ao ler o restante da seção 82. O que você acha que Deus requer de você?
Ver também “Eu devo partilhar”, Hinos, nº 135.
Se você, ou alguém que você conhece, já se perguntou por que o Senhor nos dá tantos mandamentos, Doutrina e Convênios 82:8–10 pode ajudar. Quais ideias desses versículos poderiam ajudá-lo a explicar para alguém por que você quer seguir os mandamentos do Senhor? O que você poderia comparar com os mandamentos que possa ajudar? Você pode encontrar mais ideias em Doutrina e Convênios 1:37–38; 130:20–21. Que experiências o ensinaram a ver os mandamentos como bênçãos?
Pense em alguns dos mandamentos que Deus lhe deu. O que esses mandamentos lhe ensinaram sobre Ele e Sua vontade? (Ver o versículo 8.) Como sua vida foi afetada pelo cumprimento desses mandamentos?
O que você aprende a respeito do Salvador no versículo 10? O que você acha que significa para o Senhor ser “[unidos]”? (Ver também o versículo 15.)
Como o Senhor tem cumprido Suas promessas em sua vida? O que você diria a alguém que não se sente motivado a guardar os mandamentos porque não recebeu as bênçãos que esperava? Você encontrou alguma ideia útil na mensagem do élder D. Todd Christofferson “Nosso relacionamento com Deus”? (Liahona, maio de 2022, p. 78.)
Ver também Tópicos e Perguntas, “Mandamentos”, Biblioteca do Evangelho.
A irmã Virginia H. Pearce, ex-membro da presidência geral das Moças, falou sobre uma mulher que se preocupava desesperadamente com seus filhos que estavam fazendo escolhas iníquas. Quase em pânico, ela fez tudo o que pôde para buscar as bênçãos do Senhor em favor deles. Além de orar fervorosamente, ela estabeleceu uma meta bem alta de frequência ao templo e tinha certeza de que o Senhor honraria esse significativo sacrifício mudando o coração de seus filhos. Ela então relatou:
“Depois de dez anos frequentando cada vez mais o templo e da oração constante, sinto dizer que as escolhas de meus filhos não mudaram. (…)
Mas mudei. Sou uma mulher diferente. (…) Tenho um coração mais suave. Estou cheia de compaixão. Realmente posso fazer mais e estou livre do medo, da ansiedade, da culpa, do remorso e do pavor. Abandonei meus limites de tempo e posso esperar no Senhor. E sinto manifestações frequentes do poder do Senhor. Ele envia ternas misericórdias, mensagens pequenas que reconhecem Seu amor por mim e meus filhos. Minhas expectativas mudaram. Em vez de esperar que meus filhos mudem, espero essas ternas misericórdias frequentes e estou cheia de gratidão por elas. (…)
Minhas orações mudaram. Expresso mais amor e sou mais grata. (…) O Senhor trabalha de maneira maravilhosa e realmente me sinto tomada pela paz que excede todo o entendimento” (“Oração: Uma coisa pequena e simples”, Ao Púlpito, 2017, pp. 283–294).
Em abril de 1832, conforme instruído pelo Senhor, Joseph Smith viajou quase 1.300 quilômetros para visitar os santos que estavam reunidos no Missouri (ver Doutrina e Convênios 78:9). Enquanto estava lá, ele visitou uma comunidade onde várias viúvas estavam criando seus filhos sozinhas. Entre elas estavam Phebe Peck e Anna Rogers, a quem o profeta conhecia pessoalmente. No Missouri, na década de 1830, as leis estaduais concediam às viúvas direitos limitados à propriedade dos maridos falecidos. O que você pode aprender na seção 83 sobre os sentimentos do Senhor em relação às viúvas e aos órfãos? Você conhece alguém nessa situação que se beneficiaria com seu amor e seus cuidados? De que maneiras você pode compartilhar o que tem com viúvas, órfãos, mães solteiras e outras pessoas necessitadas?
Ver também Isaías 1:17; Tiago 1:27.
Para mais ideias, leia a edição deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Pessoas, lugares, eventos
Ao ler com seus filhos Doutrina e Convênios 81:3, ajude-os a pensar em diferentes lugares “públicos” e “particulares” onde podem orar. Você também pode ouvir ou cantar com eles um hino sobre oração, como “Secreta oração” (Hinos, nº 81). Compartilhem uns com os outros algo do hino que ensine uma verdade importante sobre a oração. Você também poderia falar sobre conversar reverentemente com o Pai Celestial.
Para incentivar seus filhos a orar no coração deles, dê-lhes um coração de papel e peça-lhes que desenhem ou escrevam algo sobre o qual desejam orar ao Pai Celestial. Testifique a eles que o Pai Celestial sabe o que estamos pensando e sentindo e que Ele pode ouvir nossas orações mesmo que não as digamos em voz alta. Você pode compartilhar com eles uma experiência em que orou em seu coração e o Pai Celestial o ouviu.
Com seus filhos, faça desenhos de mãos e joelhos e peça a eles que encontrem essas partes do corpo em Doutrina e Convênios 81:5. O que o Senhor está nos pedindo para fazer nesse versículo? Vocês podem compartilhar uns com os outros algumas maneiras pelas quais as pessoas os fortaleceram quando você se sentiu “fraco” ou “enfraquecido”. O vídeo “Passe Adiante” (ChurchofJesusChrist.org) pode dar a seus filhos ideias sobre como servir ao próximo. Vocês podem cantar uma música sobre serviço, como “Neste mundo” (Hinos, nº 136). Você pode auxiliar seus filhos a fazer um plano para ajudar pelo menos uma pessoa necessitada esta semana.
Você também pode usar gravuras ou vídeos para contar histórias simples de Jesus Cristo servindo ao próximo (ver as gravuras deste esboço; Livro de Gravuras do Evangelho, nº 41, nº 42, nº 46, nº 47, nº 55; ou um dos Vídeos da Bíblia na Biblioteca do Evangelho). Como podemos seguir o exemplo do Salvador ajudando o próximo?
Ajude seus filhos a receber sua própria inspiração. Ensinar significa mais do que apenas compartilhar a verdade — significa ajudar outras pessoas a se tornarem aprendizes independentes. Em vez de simplesmente dizer a seus filhos como eles podem servir ao próximo, por exemplo, incentive-os a buscar a orientação do Senhor para saber quem eles podem ajudar.
Você e seus filhos podem procurar em Doutrina e Convênios 82:8–10 respostas para a pergunta “Por que o Pai Celestial nos deu mandamentos?” Você pode ajudar seus filhos a pensar em exemplos de Seus mandamentos (ver, por exemplo, Êxodo 20:4–17; Mateus 22:37–39; Doutrina e Convênios 89:5–17). Pode ser melhor se você e seus filhos encontrarem ou desenharem gravuras para representar alguns deles. Como os mandamentos do Pai Celestial demonstram Seu amor por nós?
Talvez um simples jogo ajude seus filhos a ver os mandamentos de Deus como bênçãos, não fardos. Uma pessoa pode dar instruções para ajudar outra pessoa, que está vendada, a fazer algo como preparar um sanduíche ou fazer um desenho. Pense em algo divertido e criativo! Depois, fale sobre semelhanças entre os mandamentos de Deus e as instruções nesse jogo.
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Desde que o sacerdócio foi restaurado em 1829, os primeiros santos foram abençoados pelo poder sagrado do Senhor. Eles foram batizados, confirmados e chamados a servir por meio da autoridade do sacerdócio de maneira muito semelhante ao que acontece hoje em dia. Mas ter acesso ao poder do sacerdócio não é a mesma coisa que entendê-lo completamente, e Deus tinha mais coisas que Ele queria que Seus santos entendessem — especialmente com a aproximação da restauração das ordenanças do templo. A revelação de 1832 sobre o sacerdócio, que se encontra agora em Doutrina e Convênios 84, ampliou a compreensão dos santos sobre o que é, de fato, o sacerdócio. E essa revelação pode fazer o mesmo por nós hoje. Afinal, há muito que aprender sobre o poder divino que contém “a chave do conhecimento de Deus”, que manifesta “o poder da divindade” e que nos prepara para “ver o rosto de Deus, o Pai, e viver” (versículos 19–22).
Quando você ouve a palavra sacerdócio, o que lhe vem à mente? Como o poder do sacerdócio de Deus influencia sua vida?
Depois de refletir sobre essas perguntas, você pode estudar Doutrina e Convênios 84:17–32 e procurar o que Deus quer que você saiba sobre o poder do sacerdócio. Pense em como você pode usar esses versículos para descrever o sacerdócio e seus propósitos para alguém.
Uma coisa que você vai descobrir é que, por meio das ordenanças do sacerdócio, “manifesta-se o poder da divindade” (ver os versículos 19–21). Você pode listar as ordenanças do sacerdócio das quais participou (as listas do Manual Geral, itens 18.1 e 18.2, podem ajudar). Como essas ordenanças — e os convênios associados — trouxeram o poder de Deus para sua vida? Como seria sua vida sem elas?
O presidente Russell M. Nelson ensinou: “Toda mulher e todo homem que faz convênios com Deus, guarda esses convênios e participa dignamente das ordenanças do sacerdócio, tem acesso direto ao poder de Deus” (“Tesouros espirituais”, Liahona, novembro de 2019, p. 77). Você pode estudar a mensagem do presidente Nelson e identificar maneiras de “[aumentar] o poder do Salvador em [sua] vida”.
Ver também Doutrina e Convênios 25:10, 13, 15; 121:34–37, 41–46; Tópicos e Perguntas, “Sacerdócio”, “Ensinamentos de Joseph Smith sobre o sacerdócio, o templo e as mulheres”, Biblioteca do Evangelho; Manual Geral, item 3.6, Biblioteca do Evangelho.
O juramento e convênio do sacerdócio (ver Doutrina e Convênios 84:31–44) tem aplicação especial para os filhos do Pai Celestial que são ordenados a um ofício do sacerdócio, mas muitas das bênçãos prometidas nesses versículos estão disponíveis a todos os filhos de Deus. Que promessas são essas? E o que Deus pede que façamos para recebê-las?
O élder Paul B. Pieper ensinou: “É interessante observar que, no juramento e convênio do sacerdócio [ver Doutrina e Convênios 84:31–44], o Senhor usa os verbos obter e receber. Ele não usa o verbo ordenar. É no templo que todos os homens e mulheres — juntos — obtêm e recebem as bênçãos e o poder tanto do Sacerdócio Aarônico quanto do Sacerdócio de Melquisedeque” (“As realidades reveladas da mortalidade”, A Liahona, janeiro de 2016, p. 47).
Ao estudar Doutrina e Convênios 84:31–44, pondere sobre o que pode significar “obter” e “receber” o sacerdócio. Como isso é diferente de ser ordenado a um ofício do sacerdócio? O que mais o Senhor o convida a receber nesses versículos? Como você faz isso?
O que você encontrou que o inspira a ser mais fiel em receber o Salvador, Seu Pai, Seus servos e o poder de Seu sacerdócio?
Ver também Doutrina e Convênios 121:36–46.
Que verdades você encontra em Doutrina e Convênios 84:43–61 que o ajudam a entender por que é necessário estudar constantemente a palavra de Deus? Observe o contraste entre luz e trevas nesses versículos; de que modo “[dar] ouvidos diligentemente às palavras de vida eterna” trouxe luz, verdade e o “Espírito de Jesus Cristo” em sua vida? (Versículos 43 e 45).
Ver também 2 Néfi 32:3.
Compare os princípios do evangelho com coisas conhecidas. Você consegue pensar em uma analogia que ilustre as verdades contidas nos versículos 43–44? Por exemplo, de que maneira os passos de uma receita se assemelham a viver “de toda palavra (…) de Deus”?
Ao ler esses versículos, procure identificar maneiras pelas quais o Senhor disse que apoiaria Seus servos. Como essas promessas podem se aplicar ao trabalho que Ele pediu que você fizesse? Por exemplo, de que modo as promessas no versículo 88 têm sido cumpridas em sua vida?
Doutrina e Convênios 84:106–110
O que você aprende com esses versículos sobre como o Senhor realiza Sua obra? Que conselhos e bênçãos você encontrou? Você também pode pensar em como foi “edificado em toda mansidão” porque serviu com alguém que era “de Espírito forte”, inclusive com pessoas de sua família.
Para mais ideias, leia a edição deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Pessoas, lugares, eventos
Para ajudar seus filhos a criarem a expectativa de irem ao templo, você pode criar um quebra-cabeça com a gravura de um templo. No verso de cada peça, você pode escrever algo que fazemos no templo, como ser batizados em favor de nossos antepassados, ser selados a nossa família e fazer convênios com Deus. Leia com as crianças Doutrina e Convênios 84:4–5 e peça-lhes que identifiquem o que o Senhor ordenou que os santos construíssem. Enquanto você e seus filhos montam o quebra-cabeça, compartilhem uns com os outros o que podemos fazer a fim de nos preparar para entrar no templo.
Para ajudar seus filhos a entender o que é uma ordenança, você pode ver gravuras de várias ordenanças do sacerdócio com eles, como as que se encontram no Livro de Gravuras do Evangelho, nº 103 a nº 108, ou a página de atividades desta semana. Peça-lhes que descrevam o que está acontecendo em cada gravura. Depois, vocês podem ler juntos Doutrina e Convênios 84:19–22. Por que o Pai Celestial deseja que recebamos essas ordenanças? Conte a seus filhos como você sentiu o poder de Deus por causa das ordenanças que recebeu e dos convênios que fez. (Ver também “Poder, autoridade e chaves do sacerdócio” no apêndice A ou no apêndice B.)
Depois de lerem Doutrina e Convênios 84:77 juntos, pergunte a seus filhos o que significa ser um amigo. Você pode falar sobre bons amigos que já teve. Como Jesus demonstra que Ele deseja que sejamos Seus amigos? Como podemos demonstrar que esse também é nosso desejo? Uma canção como “Eu quero ser como Cristo” (Músicas para Crianças, pp. 40–41) poderia ajudar nessa conversa.
Seus filhos podem gostar de ouvir sobre como os missionários ajudaram você, sua família ou seus antepassados a receber o evangelho. Depois, leia sobre uma promessa especial que o Senhor fez aos missionários em Doutrina e Convênios 84:88. Talvez seus filhos possam pensar em ações para colocar esse versículo em prática. Você pode relatar uma ocasião em que você estava servindo ao Senhor e sentiu que Ele estava com você conforme descrito no versículo 88. Você também pode ajudar seus filhos a pensar em maneiras pelas quais podem ser missionários agora. Testifique a eles que o Pai Celestial nos ajuda a saber o que dizer quando conversamos com outras pessoas a respeito de Jesus Cristo.
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
O dia de Natal é geralmente um momento para refletir sobre mensagens como “paz na terra” (ver Lucas 2:14). Mas, em 25 de dezembro de 1832, a mente de Joseph Smith estava ocupada com a ameaça de guerra. O estado da Carolina do Sul, nos Estados Unidos, havia acabado de desafiar o governo e estava se preparando para uma guerra. E o Senhor revelou que aquele era apenas o começo: “A guerra”, declarou Ele, “se derramará sobre todas as nações” (Doutrina e Convênios 87:2). Parecia que essa profecia aconteceria logo.
Mas não foi isso que aconteceu. Em algumas semanas, a Carolina do Sul e o governo americano fecharam um acordo e a guerra foi evitada. Mas uma profecia nem sempre é cumprida na ocasião em que é dada e nem da maneira como esperamos. Quase 30 anos depois, muito depois de Joseph Smith ter sido martirizado, a Carolina do Sul se rebelou e a guerra civil eclodiu. Hoje em dia, a guerra disseminada pelo mundo inteiro continua a fazer com que “os habitantes da Terra [se lamentem]” (Doutrina e Convênios 87:6). O valor dessa revelação não está em prever a época em que a calamidade aconteceria, mas em ensinar o que fazer quando ela acontecer. O conselho serve para 1831, 1861 e 2025: “Permanecei em lugares santos e não sejais movidos” (versículo 8).
Observe o que o Senhor queria que fosse incluído na “história” descrita em Doutrina e Convênios 85:1–2. Por que você acha que Ele quer que Seus santos mantenham uma história? O que você escreveria sobre “seu modo de vida, sua fé e obras” que poderia ser uma bênção para si mesmo e para as gerações futuras? Como o fato de manter sua história pessoal pode ajudá-lo a se achegar a Cristo?
Ver também “Diário: De maior valor do que o ouro”, Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Wilford Woodruff, 2011, pp. 127–135; “Turning Hearts” (vídeo), ChurchofJesusChrist.org.
Pondere as palavras que Joseph Smith usou para descrever o Espírito em Doutrina e Convênios 85:6. Em que sentido a voz do Espírito é “mansa” e “delicada”? Considere estas descrições adicionais dadas por Joseph Smith: Doutrina e Convênios 6:22–24; 8:2–3; 9:7–9; 11:12–13; 128:1. Como o Espírito fala a você?
Ver também Lucas 24:32; Mosias 5:2; Alma 32:28; Helamã 5:30; Doutrina e Convênios 6:22–23; 11:12–13.
Use atividades com objetos. As pessoas se lembram melhor de uma lição do evangelho quando veem ou participam de uma lição com objetos relacionados ao que estão aprendendo. Por exemplo, ao ensinar sobre a voz mansa e delicada do Espírito, você pode tocar uma gravação de música suave e sagrada, e os alunos podem falar sobre como a música os faz se sentir e o quanto seria mais difícil ouvir se houvesse ruídos distrativos. Essa experiência pode levar a um debate sobre as distrações em nossa vida que nos impedem de ouvir a voz mansa e delicada.
Doutrina e Convênios 86 contém uma interpretação da parábola do trigo e do joio, encontrada em Mateus 13:24–30, 37–43. Ao aprender sobre o significado dessa parábola, você pode preencher a tabela a seguir:
Símbolos |
Possíveis significados |
Perguntas para refletir |
---|---|---|
Semeadores das sementes |
Os profetas e apóstolos |
Que tipo de “sementes” os profetas e apóstolos plantam? |
O inimigo |
Satanás |
Como o adversário tenta impedir a obra do Senhor? |
Aqui estão algumas perguntas adicionais a levar em consideração:
Depois de interpretar a parábola, o Senhor falou sobre o sacerdócio, a restauração e a salvação de Seu povo (ver os versículos 8–11). Que semelhanças você percebe entre esses temas e a parábola do trigo e do joio?
Qual é seu papel em ser uma “luz para os gentios” e “um salvador para [o povo do Senhor]”? (Versículo 11.)
A profecia na seção 87 adverte sobre os perigos físicos relacionados à guerra nos últimos dias. Mas o conselho dado nessa revelação também se aplica a perigos espirituais. Pondere as seguintes perguntas:
Uma profecia é uma revelação de Deus a um profeta, muitas vezes sobre o futuro. Quais são alguns exemplos de profecias que os profetas antigos e modernos fizeram? (Ver João 3:14; Mosias 3:5; Helamã 14:2–6.) Como elas foram cumpridas? (Ver Lucas 23:33; Mateus 15:30–31; 3 Néfi 1:15–21.)
Quais são as bênçãos que recebemos ao aceitar as profecias dos profetas de Deus?
Com esses pensamentos em mente, leia a seção 87. (Para o contexto histórico, você também pode ler a introdução deste esboço.) O que você aprende sobre profecias com essa revelação e a maneira como ela foi cumprida? O que você diria a alguém que duvida de uma profecia por não ter sido cumprida de imediato?
Que conselho o Senhor deu no versículo 8? Quais são seus “lugares santos” onde você encontra paz e segurança? O que faz com que um lugar seja santo? Além de locais físicos, talvez existam momentos sagrados, práticas sagradas ou pensamentos sagrados que podem proporcionar paz. Por exemplo, como as palavras dos profetas de Deus podem ser um lugar santo para você? O que significa “permanecer” nesses lugares e “não [ser] movidos”?
Ver também “Onde há amor”, Músicas para Crianças, pp. 76–77; Santos, vol. 1, pp. 163–164; “Paz e guerra”, Revelações em Contexto, pp. 163–169.
Para mais ideias, leia a edição deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Pessoas, lugares, eventos
O que seus filhos diriam a um amigo que perguntasse como eles sabem quando o Espírito Santo fala com eles? Peça-lhes que leiam sobre um modo pelo qual Joseph Smith descreveu a voz do Espírito em Doutrina e Convênios 85:6. Depois, eles podem praticar ouvir e falar em uma voz mansa. Você também pode compartilhar experiências em que o Espírito falou a você com uma voz mansa e delicada.
Para ajudar seus filhos a entender a frase “essa voz suave”, você pode tocar uma música para crianças, como “O Espírito Santo” (Músicas para Crianças, p. 56). Peça a uma das crianças que adivinhe qual é a música enquanto as outras crianças fazem barulhos distrativos. Depois, você pode repetir a música sem distrações. Que distrações podemos remover de nossa vida para sentir o Espírito com mais frequência?
Para ajudar seus filhos a entender a parábola descrita na seção 86, prepare várias gravuras ou desenhos pequenos de trigo e os esconda pela sala. Explique a seus filhos a parábola do trigo e do joio (ver Mateus 13:24–30) e leiam juntos o comentário do Senhor em Doutrina e Convênios 86:1–7. Seus filhos podem então reunir as gravuras ocultas do trigo e escrever nelas o nome de alguém que podem “reunir” a Jesus Cristo. O que significa reunir as pessoas para Jesus Cristo? Quais são algumas maneiras pelas quais podemos fazer isso?
Aqui estão algumas perguntas que você pode fazer a seus filhos ao debater Doutrina e Convênios 86:11: Como a luz nos abençoa? Como é não ter luz? Como podemos ser uma luz para outras pessoas? Ajude seus filhos a pensar em maneiras pelas quais podemos “[continuar na bondade de Jesus]” e compartilhá-la com outras pessoas.
Leiam juntos Doutrina e Convênios 87:6 para saber o que o Senhor disse que aconteceria nos últimos dias. Depois, você pode falar sobre alguns dos desafios que você e seus filhos enfrentam. No versículo 8, o que o Senhor disse que podemos fazer nos momentos difíceis?
Ajude seus filhos a fazer uma lista de lugares santos, pensamentos santos e ações santas que podem ajudá-los a enfrentar perigos espirituais. Para mais ideias, veja o vídeo “Permanecei em Lugares Santos” (Biblioteca do Evangelho).
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
De vez em quando, o Senhor nos dá um vislumbre de Sua ilimitada “majestade e poder” (Doutrina e Convênios 88:47) por meio de revelações extraordinárias. Doutrina e Convênios 88 é esse tipo de revelação, que fala sobre luz, glória e reinos, fazendo com que nossas preocupações terrenas pareçam pequenas. Mesmo que não compreendamos tudo, podemos ao menos sentir que há muito mais na eternidade do que conseguimos perceber. Obviamente, o Senhor não fala dessas grandes verdades para nos intimidar ou nos fazer sentir insignificantes. De fato, Ele prometeu: “Dia virá em que compreendereis até o próprio Deus” (versículo 49; grifo do autor). Talvez tenha sido para esse glorioso fim que o Senhor ordenou a Seus santos em Kirtland que formassem a Escola dos Profetas. “Organizai-vos”, Ele disse. “Preparai todas as coisas necessárias e estabelecei (…) uma casa de Deus” (versículo 119). Mais do que em qualquer outro lugar, é dentro da casa sagrada de Deus — e em nosso lar — que Ele pode ampliar nossa visão para vermos além do mundo mortal, “[desvendar] sua face” e nos preparar para “suportar uma glória celestial” (versículos 68, 22).
Ver Santos, vol. 1, pp. 164–166.
Poucos dias após advertir que a guerra seria “[derramada] sobre todas as nações” (Doutrina e Convênios 87:2), o Senhor deu uma revelação que Joseph Smith chamou de “folha de oliveira”, que é um símbolo tradicional de paz (Doutrina e Convênios 88, cabeçalho da seção; ver também Gênesis 8:11). Ao estudar a seção 88 esta semana, procure as mensagens de paz que o Senhor envia para você.
As palavras luz e lei são repetidas muitas vezes na seção 88. Marque ou anote os trechos em que encontrar essas palavras nos versículos 6–67 e escreva o que aprendeu sobre a luz e a lei — e sobre Jesus Cristo. O que você se sente inspirado a fazer para receber luz e viver a “lei de Cristo”? (Versículo 21.)
Ver também Isaías 60:19; João 1:1–9; 3 Néfi 15:9; Timothy J. Dyches, “A luz se apega à luz”, Liahona, maio de 2021, p. 112; Sharon Eubank, “Cristo: A luz que brilha na escuridão”, Liahona, maio de 2019, p. 73.
Que experiências mostraram a você que as promessas contidas nesses versículos são verdadeiras? Qual é seu próximo passo para “[achegar-se]” a Cristo? Você pode usar o hino “Mais perto quero estar” (Hinos, nº 62) como parte de seu estudo e sua adoração.
O mandamento do Senhor “santificai-vos” aparece duas vezes na seção 88 (versículos 68, 74). Na sua opinião, o que isso significa? Você pode examinar algumas das passagens no verbete “Santificação” no Guia para Estudo das Escrituras (Biblioteca do Evangelho). Como nos tornamos santificados? Use essa pergunta para guiar seu estudo de Doutrina e Convênios 88:67–76 e registre quaisquer impressões espirituais que receber.
Doutrina e Convênios 88:77–80, 118–126
O Senhor disse aos santos que estabelecessem uma “escola dos profetas” em Kirtland (Doutrina e Convênios 88:137). Grande parte das instruções na seção 88 lhe ensinou como fazê-lo. Essa instrução também pode ajudá-lo a “[estabelecer] (…) uma casa de aprendizado” (versículo 119) em sua própria vida. Na verdade, você pode encarar os versículos 77–80 e 118–126 como um modelo para “transformar seu lar [ou sua vida] em um centro de aprendizado do evangelho” e um “local santificado de fé” (Russell M. Nelson, “Tornar-nos santos dos últimos dias exemplares”, Liahona, novembro de 2018, p. 113). Pode ser interessante esboçar como deve ser sua “transformação” pessoal, inclusive frases desses versículos que você sente que precisa aplicar.
Também pode ser útil explorar estas perguntas: Por que o aprendizado e a educação são importantes para o Senhor? O que Ele quer que eu estude? Como Ele quer que eu aprenda? Procure respostas para essas perguntas nos versículos 77–80 e em “A verdade o libertará” (Força dos Jovens: Um Guia para Fazer Escolhas, pp. 30–33).
O que você acha que significa aprender “pelo estudo e também pela fé” (versículo 118)? Que ideias você obtém com a mensagem do élder Mathias Held, “Procurar conhecimento pelo Espírito”? (Liahona, maio de 2019, p. 31.)
Ver também Tópicos e Perguntas, “Buscar a verdade e evitar falsidades”, Biblioteca do Evangelho; “Uma escola e uma investidura”, Revelações em Contexto, pp. 180–188.
Para mais ideias, leia a edição deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Pessoas, lugares, eventos
Para iniciar um debate sobre Doutrina e Convênios 88:33, peça a seus filhos que falem sobre presentes que eles ganharam — tanto os que receberam com alegria quanto os que não apreciaram. Talvez eles possam encenar como receberiam um presente com alegria. Depois, você pode falar sobre os dons (ou presentes) que o Pai Celestial nos dá (como o dom do Espírito Santo). Como recebemos esses dons com alegria?
Doutrina e Convênios 88:63 contém palavras de ação que podem inspirar algumas atividades divertidas para incentivar seus filhos a buscar a presença do Senhor na vida deles. Por exemplo, você e seus filhos podem pensar em um jogo para debater a frase “procurai-me diligentemente e achar-me-eis” (grifo do autor) ou “batei e ser-vos-á aberto”?
As crianças precisam de variedade. “A maioria das crianças aprende melhor quando vários sentidos estão sendo usados. Encontre maneiras de ajudar as crianças a usar os sentidos da visão, da audição e do tato enquanto aprendem. Em algumas situações, você pode até encontrar maneiras de incluir os sentidos do olfato e do paladar” (Ensinar à Maneira do Salvador, p. 32).
Para enfatizar o convite do Salvador de “[achegar-se] a mim”, peça a uma criança que segure uma gravura de Jesus (como a gravura no final deste esboço) de um lado da sala enquanto as outras crianças estão do outro lado. À medida que seus filhos pensarem em coisas que podem fazer para se aproximarem do Salvador, eles podem dar um passo em direção à gravura, e a criança que está segurando a gravura pode dar um passo em direção às outras crianças. Converse com seus filhos sobre como você se aproxima do Salvador e como Ele Se aproxima de você. Você também pode cantar com eles uma música sobre esse assunto, como “O amor do Salvador” (Músicas para Crianças, pp. 42–43).
Doutrina e Convênios 88:77–80, 118
Peça a seus filhos que contem o que estão aprendendo na escola ou na Primária. Você também pode compartilhar algumas coisas que está aprendendo. Depois, você pode mostrar a seus filhos as palavras o que, por que e como. Ajude-os a pesquisar Doutrina e Convênios 88:77–79 para descobrir o que o Senhor deseja que aprendamos. Depois, examinem juntos o versículo 80 para descobrir por que Ele quer que aprendamos e o versículo 118 para descobrir como devemos aprender.
Ao ler Doutrina e Convênios 88:119 para seus filhos, eles podem fazer uma torre do templo com os braços toda vez que ouvirem a palavra “casa”. Explique-lhes que o Pai Celestial quis que Joseph Smith e os santos construíssem um templo, ou uma “casa de Deus”.
Você pode pedir a seus filhos que escolham sete palavras que descrevam seu lar. Depois, ajude-os a encontrar em Doutrina e Convênios 88:119 as sete palavras que o Senhor usa para descrever Sua casa. Como podemos fazer de nosso lar uma “casa de Deus”?
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Na Escola dos Profetas, o profeta Joseph Smith ensinou aos élderes de Israel a respeito da edificação do reino de Deus na Terra. Eles conversavam sobre verdades espirituais, oravam juntos, jejuavam e se preparavam para pregar o evangelho. Mas havia algo naquele ambiente que seria estranho para nós hoje e que também não parecia certo para Emma Smith. Durante as reuniões, os homens fumavam e mastigavam tabaco, o que não era incomum na época, mas isso deixava manchas pretas no chão de madeira e um forte odor no ar. Emma conversou sobre esse assunto com Joseph, e ele consultou o Senhor. Sua resposta foi uma revelação que ia muito além do fumo e das manchas de tabaco. Essa revelação deu aos santos e às gerações vindouras um “princípio com promessa” — promessa de saúde física, “sabedoria” e “grandes tesouros de conhecimento” (Doutrina e Convênios 89:3, 19).
Ver também Santos, vol. 1, pp. 166–168.
Quando os élderes da Escola dos Profetas ouviram Joseph Smith ler a Palavra de Sabedoria pela primeira vez, eles imediatamente “jogaram fora seus cachimbos e nacos de fumo de mascar no fogo” (Santos, vol. 1, p. 168). Eles queriam mostrar sua disposição de obedecer ao Senhor. Talvez você já tenha tirado de sua vida as substâncias que a Palavra de Sabedoria adverte para não usarmos, mas o que mais você pode aprender com essa revelação? Pense nestas ideias:
Pense nessa revelação como um “princípio com promessa” (versículo 3) — verdades que prevalecem e orientam a tomada de decisões. Que princípios você identifica nessa revelação que podem orientar suas decisões? Que bênçãos o Senhor promete? (Ver os versículos 18–21.) Como Ele cumpriu essas promessas em sua vida?
Que exemplos você já viu de “maldades e desígnios (…) no coração de homens conspiradores” relacionados à Palavra de Sabedoria? (Versículo 4). Além dessa revelação, o que o Senhor deu para ajudá-lo a evitar ou vencer esses males?
O que essa revelação ensina sobre o Senhor? Como a Palavra de Sabedoria se relaciona com Doutrina e Convênios 29:34–35?
O que você se sente inspirado a fazer para cuidar melhor de seu corpo?
Você pode ter tido oportunidades de explicar a outras pessoas por que vive a Palavra de Sabedoria — e pode ter mais oportunidades no futuro. Pense em como você pode usar essas oportunidades para testificar do Salvador, da santidade de nosso corpo e de outras verdades espirituais. Para obter ideias, consulte “Seu corpo é sagrado”, Força dos Jovens: Um Guia para Fazer Escolhas, 2022, pp. 22–29.
Ver também 1 Coríntios 6:19–20; Thomas S. Monson, “Princípios e promessas”, A Liahona, novembro de 2016, p. 78; Tópicos e Perguntas, “Palavra de Sabedoria”, Biblioteca do Evangelho; “A Palavra de Sabedoria”, Revelações em Contexto, pp. 189–197; “Vício”, “Saúde física”, Ajuda para a vida, Biblioteca do Evangelho.
Aprender e ensinar por meio de princípios. Em vez de criar listas de coisas que fazemos e não fazemos, podemos viver de acordo com os princípios para exercer nosso arbítrio e fé em Cristo. Por exemplo, pense em perguntas com base em princípios como estes referentes à Palavra de Sabedoria: Quais princípios podem incentivar alguém que enfrente dificuldades para obedecer à Palavra de Sabedoria? Que princípios podem me consolar quando tenho problemas de saúde apesar de viver a Palavra de Sabedoria?
Na seção 90, o Senhor deu instruções sobre “[o] ministério e [a] presidência” (versículo 12) de Joseph Smith, Sidney Rigdon e Frederick G. Williams — membros do que hoje chamamos de Primeira Presidência. O que você aprende a respeito da Primeira Presidência nos versículos 1–17? Considere a possibilidade de ler as mensagens recentes dos membros da Primeira Presidência. O que eles fazem para “pôr em ordem todos os negócios desta igreja e reino”? (Versículo 16.) Como você pode mostrar que eles não são “[menosprezados]” por você? (Versículo 5.)
Considere cantar ou ler a letra de “Vinde ao profeta escutar” (Hinos, nº 10) ou outro hino sobre profetas que se relacione com os ensinamentos desses versículos. Como o serviço da Primeira Presidência ajudou você a conhecer o Pai Celestial e Jesus Cristo?
Reflita sobre as experiências que você passou e que testificam da promessa feita pelo Senhor em Doutrina e Convênios 90:24. Pense na possibilidade de gravar suas experiências e compartilhá-las com um membro da família ou um amigo — talvez alguém que precise de consolo ou incentivo. Se você ainda estiver esperando por certas bênçãos, pense nas coisas que pode fazer a fim de permanecer fiel enquanto aguarda para ver como “todas as coisas [contribuirão] para o [seu] bem”.
Vienna Jaques nasceu em 10 de junho de 1787, em Massachusetts. Era uma mulher de fé que dispunha de recursos financeiros consideráveis e conheceu os missionários em 1831. Depois de obter um testemunho espiritual de que a mensagem deles era verdadeira, ela viajou para encontrar o profeta em Kirtland, Ohio, onde foi batizada.
Vienna foi obediente ao conselho do Senhor para ela em Doutrina e Convênios 90:28–31. Sua consagração ao Senhor, que incluía doações que fizera anteriormente em Kirtland, ocorreu em um momento crucial para a Igreja, quando os líderes tentavam comprar o terreno onde o Templo de Kirtland seria construído. Viena foi “fiel, e não [ficou] ociosa” ao longo da vida e acabou conseguindo “se [estabelecer] em paz” (versículo 31) no Vale do Lago Salgado, onde morreu aos 96 anos.
Todos encontramos mensagens que contêm “muitas coisas (…) que são verdadeiras” e “muitas coisas (…) que não são verdadeiras” (Doutrina e Convênios 91:1–2). Que conselho você encontra na seção 91 que pode ajudá-lo a discernir a verdade nas mensagens que encontrar? Como o Espírito o ajudou a discernir a verdade do erro?
Para mais ideias, leia a edição deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Pessoas, lugares, eventos
A fim de apresentar a seção 89, talvez você e seus filhos possam olhar para uma gravura de um templo ou cantar uma música sobre saúde física, como “O Senhor deu-me um templo” (Músicas para Crianças, p. 73), para ensinar que nosso corpo é como um templo para nosso espírito. Ajude seus filhos a colocar em prática maneiras pelas quais podem cuidar de seu corpo.
Para aprender sobre os mandamentos do Senhor em Doutrina e Convênios 89:10–17, você e seus filhos podem desenhar ou ver gravuras de coisas boas que podemos comer ou fazer para manter nosso corpo saudável (ver a gravura e a página de atividades no final deste esboço). O que o Senhor nos advertiu para não usarmos? Por que Ele quer que cuidemos de nosso corpo?
O élder Gary E. Stevenson aconselhou os jovens a planejar com antecedência o que farão quando forem tentados com drogas ou bebidas alcoólicas. Ele ensinou: “Vocês vão perceber que a tentação tem menos controle sobre vocês. Vocês já vão ter tomado a decisão de como vão reagir e o que vão fazer. Vocês não precisam tomar uma decisão cada vez” (“Seu planejamento no sacerdócio”, Liahona, maio de 2019, p. 48). Depois de lerem juntos Doutrina e Convênios 89:4 e a declaração do élder Stevenson, conversem com seus filhos sobre como eles podem decidir agora — pelo restante de sua vida — viver a Palavra de Sabedoria. Vocês podem até encenar como responderiam se alguém, até mesmo um amigo, oferecesse algo que fosse contrário à Palavra de Sabedoria. Como o Senhor nos abençoa se obedecermos à Palavra de Sabedoria? (Ver os versículos 18–21.)
Você pode olhar gravuras de profetas antigos ou cantar uma música como “Segue o profeta” (Músicas para Crianças, pp. 58–59). Como Deus abençoou Seus filhos por meio de Seus profetas? Por que devemos ouvir os profetas de Deus? (Ver Doutrina e Convênios 90:5.) Depois, você e seus filhos podem olhar para uma gravura do profeta vivo e compartilhar algumas coisas sobre as quais o Senhor nos ensinou ou nos advertiu por meio dele. Como podemos seguir o profeta?
Você pode resumir o cabeçalho de Doutrina e Convênios 91 para ajudar seus filhos a entender por que essa revelação foi dada. Eles poderiam então pensar em lugares, como a mídia, onde podemos encontrar “muitas coisas (…) que são verdadeiras” e “muitas coisas (…) que não são verdadeiras” (versículos 1–2). O que os versículos 4–6 nos ensinam sobre o Espírito Santo? Como o Espírito Santo nos ajuda a saber o que é certo?
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
“Quando subimos uma escada, somos obrigados a começar de baixo e subir degrau por degrau, até chegar ao alto; o mesmo acontece com os princípios do evangelho — devemos começar com o primeiro, e continuar subindo até que tenhamos aprendido todos os princípios de exaltação” (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph Smith, 2007, p. 280).
Às vezes, essa escada da exaltação parece incrivelmente alta, mas nosso objetivo é alcançar o último degrau com a ajuda constante do Salvador. Sejam quais forem as limitações que vemos em nós mesmos, o Pai Celestial e Seu Filho veem algo glorioso em nós, algo divino. Assim como Jesus Cristo “estava no princípio com o Pai”, “[nós] também” (Doutrina e Convênios 93:21, 23). Assim como Ele “continuou de graça em graça, até receber a plenitude”, também “[receberemos] graça por graça” (versículos 13, 20). O evangelho restaurado ensina sobre a verdadeira natureza de Deus e, portanto, também ensina sobre sua verdadeira natureza e seu destino. Você é literalmente um filho de Deus com o potencial de, “no devido tempo, [receber] de sua plenitude” (versículo 19).
O profeta Joseph Smith ensinou: “Se o homem não compreende o caráter de Deus, não compreende a si mesmo” (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph Smith, p. 43). Ao aprender sobre o Salvador, estudando Doutrina e Convênios 93, procure também aprender sobre si mesmo. Por exemplo, o que você aprende sobre Ele nos versículos 3, 12–13, 21, e 26? Que verdades semelhantes você encontra sobre si mesmo nos versículos 20, 23 e 28–29? (Ver também 1 João 3:2; 3 Néfi 27:27.) As seguintes perguntas podem ajudá-lo a entender e aplicar as verdades desta seção:
O que você acha que significa receber “graça por graça” e “[continuar] de graça em graça”? (Versículos 12–13.) Se for útil, você pode ler “Graça” no Guia para Estudo das Escrituras (Biblioteca do Evangelho).
O que você descobre nessa revelação sobre como Deus o ajuda a crescer e aprender? Como o fato de saber isso influencia a maneira como você trata os outros — e a si mesmo?
O que você aprende sobre “como adorar e (…) o que [você adora]”? (Versículo 19; ver também Guia para Estudo das Escrituras, “Adorar”, Biblioteca do Evangelho.)
Talvez você tenha percebido que as palavras glória, luz e verdade aparecem com frequência nessa revelação. Ao estudar os versículos 20–39 em particular, faça uma lista das verdades que aprendeu sobre esses conceitos. Fazer uma tabela como esta pode ajudar:
Versículo |
O que aprendi |
Perguntas para refletir |
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Há muitos enganos no mundo. Como posso saber a verdade? (Ver também Jacó 4:13.) |
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Deus é um ser de luz e verdade. |
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Quem conheço que parece ser capaz de resistir às más influências? Por que eles são capazes de fazer isso? |
||
Ver também Doutrina e Convênios 50:24. |
O que você encontra nesses versículos que o inspira a buscar mais luz e verdade? Por que luz e verdade são bons títulos para Jesus Cristo? (Ver João 8:12; 14:6.) Como essas verdades afetam sua vida?
Você também pode anotar as promessas sobre seu destino eterno nos versículos 20, 22, 28, 33–35. Qual é a relação entre essas promessas e a obtenção de luz?
Você pode pesquisar “Andar na luz de Deus” (Força dos Jovens: Um Guia para Fazer Escolhas, pp. 16–21) para descobrir o que você pode fazer a fim de obter luz e como o Senhor promete abençoá-lo. Os vídeos “Luz e Verdade, Parte 1” e “Luz e Verdade, Parte 2” (Biblioteca do Evangelho) podem fornecer ideias adicionais.
Ver também “Faz-me andar só na Luz”, Hinos, nº 199; Tópicos e Perguntas, “Espírito Santo”, Biblioteca do Evangelho.
O mandamento de “pôr em ordem tua própria casa” no (versículo 43) não se refere a organizar armários e guarda-roupas, mas, sim, ao ensino e aprendizado de “luz e verdade” (versículo 42). Pense em como você está tentando seguir esse conselho. Que dificuldades você tem com relação a isso? Que verdades em Doutrina e Convênios 93 podem ajudar?
Que ideias você tem com esses ensinamentos do élder David A. Bednar?
“Em meu escritório há uma bela pintura de um campo de trigo. A pintura é um imenso conjunto de pinceladas de tinta, nenhuma das quais, vista isoladamente, aparenta ser muito interessante ou impressionante. Na verdade, se olharmos a tela bem de perto, tudo o que veremos será um aglomerado de pinceladas de cor amarela, dourada e marrom, aparentemente sem relação entre si e sem beleza. No entanto, à medida que nos afastamos da tela, todas as pinceladas isoladas se combinam e produzem uma magnífica paisagem de um campo de trigo. Muitas pinceladas comuns e individuais se unem para criar uma pintura cativante e bela.
Cada oração familiar, cada episódio de estudo das escrituras em família e cada noite no lar é uma pincelada na tela de nossa alma. Nenhum desses momentos isoladamente aparenta ser muito impressionante ou memorável. Mas, assim como as pinceladas amarelas, douradas e marrons de tinta se complementam e produzem uma impressionante obra-prima, nossa constância em fazer coisas aparentemente pequenas pode levar a resultados espirituais significativos. ‘Portanto não vos canseis de fazer o bem, porque estais lançando o alicerce de uma grande obra. E de pequenas coisas provém aquilo que é grande’ [Doutrina e Convênios 64:33]. A constância é um princípio-chave ao estabelecermos o alicerce de uma grande obra em nossa vida e ao nos tornarmos mais diligentes e interessados em nosso lar” (“Mais diligentes e interessados em casa”, A Liahona, novembro de 2009, pp. 19–20).
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Ver também David A. Bednar, “Mais diligentes e interessados em casa”, A Liahona, novembro de 2009, p. 17; Henry B. Eyring, “Um lar onde o Espírito do Senhor habita”, Liahona, maio de 2019, p. 22.
Para mais ideias, leia a edição deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Pessoas, lugares, eventos
Você pode mostrar uma gravura do Salvador e perguntar a seus filhos por que é importante aprender sobre Jesus Cristo e segui-Lo. Depois, leiam juntos Doutrina e Convênios 93:19 para descobrir um motivo importante.
Você pode escolher várias verdades sobre Cristo na seção 93 que são inspiradoras para você e ajudar seus filhos a descobri-las e a entendê-las (ver também “Capítulo 33: Uma revelação sobre Jesus Cristo”, Histórias de Doutrina e Convênios, pp. 126–127, ou o vídeo correspondente na Biblioteca do Evangelho). Para cada verdade que escolher, você pode dar a seus filhos uma palavra ou frase para ouvir enquanto leem o versículo juntos. Por exemplo, Jesus Cristo:
Realizou as obras do Pai (versículo 5).
É a Luz do mundo (versículo 9).
É o Criador do mundo (versículo 10).
Recebeu todo o poder tanto nos céus como na Terra (versículo 17).
Estava com Deus no princípio (versículo 21).
Doutrina e Convênios 93:23, 29, 38
O Salvador afirmou três vezes na seção 93 que vivíamos com Deus “no princípio” (versículos 23, 29, 38). Para ajudar seus filhos a descobrir isso, peça-lhes que leiam Doutrina e Convênios 93:23, 29, 38 e identifiquem uma verdade sobre si mesmos que se repete nesses versículos. Por que o Pai Celestial quer que saibamos essa verdade? Você também pode perguntar a seus filhos o que eles sabem sobre nossa vida com o Pai Celestial antes de nascermos. Para ajudá-los a aprender mais, leia com eles uma ou mais das seguintes passagens das escrituras: Jeremias 1:5; Doutrina e Convênios 138:53–56; Moisés 3:5; Abraão 3:22–26.
Vocês também podem cantar juntos “Sou um filho de Deus” ou “No céu eu vivi” (Músicas para Crianças, pp. 2–3, 140–141) e debater as verdades que aprendemos com esses hinos sobre nosso propósito de vir à Terra.
Para ajudar seus filhos a colocar em prática as verdades sobre obediência em Doutrina e Convênios 93, você pode escrever referências das escrituras dessa seção em alguns pedaços de papel. Em diferentes pedaços de papel, escreva as verdades que cada uma dessas escrituras ensina. Seus filhos podem trabalhar juntos para ler os versículos e associar as verdades às referências das escrituras. Exemplos podem incluir:
Versículo 24: A verdade é saber coisas que são reais no passado, no presente e no futuro.
Versículo 28: Posso receber luz e verdade ao guardar os mandamentos.
Versículo 37: Quando tenho luz e verdade, sou capaz de resistir ao mal.
Versículo 39: Perco a luz e a verdade quando sou desobediente.
Você pode compartilhar exemplos de verdades que veio a conhecer ao guardar os mandamentos do Senhor.
Adapte-se à idade de seus filhos. Você conhece as necessidades e habilidades de seus filhos; sinta-se à vontade para adaptar as ideias de atividades para atender às necessidades deles. Por exemplo, nesta atividade, se você estiver ensinando crianças pequenas, pode ser melhor se concentrar em uma verdade simples da seção 93.
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Antigamente, o Senhor ordenou a Moisés que construísse um tabernáculo “conforme o modelo que no monte se te mostrou” (Hebreus 8:5; ver também Êxodo 25:8–9). O tabernáculo deveria ser o centro do acampamento de Israel no deserto (ver Números 2:1–2).
Em 1833, o Senhor ordenou a Joseph Smith que construísse templos “não segundo a maneira do mundo”, mas, sim, da “maneira que mostrarei” (Doutrina e Convênios 95:13–14; ver também 97:10). Como o tabernáculo no deserto, o templo deveria ser um marco no centro de Kirtland (ver Doutrina e Convênios 94:1).
Hoje, os templos são encontrados em todo o mundo. Mesmo que não estejam no centro de nossas cidades, eles nos direcionam para Cristo, que deve ser o centro de nossa vida. Embora cada templo seja diferente na aparência, aprendemos o mesmo padrão divino dentro dele: um plano celestial feito para nos levar de volta à presença de Deus. Ordenanças e convênios sagrados nos conectam a Cristo e fortalecem nossa família “não segundo a maneira do mundo”, mas de acordo com o padrão que Deus nos mostrar.
Ver Santos, vol. 1, pp. 169–170; “Uma casa para nosso Deus”, Revelações em Contexto, pp. 170–179.
Doutrina e Convênios 94; 97:10–17
Em Doutrina e Convênios 94, o Senhor dá instruções sobre a construção de edifícios administrativos em Kirtland — um escritório e uma gráfica. O que o impressiona no que o Senhor diz sobre esses edifícios em Doutrina e Convênios 94:2–12? Como isso se compara ao que Ele diz sobre o templo em 97:10–17?
Em sua opinião, o que significa ser “inteiramente [dedicado] ao Senhor”?
Quando a revelação na seção 95 foi recebida, cerca de cinco meses haviam se passado desde que o Senhor ordenara aos santos que construíssem uma casa de Deus (ver Doutrina e Convênios 88:117–119) — e eles ainda não tinham começado. Observe como o Senhor os corrigiu nessa revelação. Você pode até fazer uma lista dos princípios que encontrar para fazer correções inspiradas. O que você aprendeu sobre o Senhor com a maneira como Ele corrigiu Seus santos?
Ver também Doutrina e Convênios 121:43–44; D. Todd Christofferson, “Eu repreendo e castigo a todos quantos amo”, A Liahona, maio de 2011, p. 97.
Doutrina e Convênios 95:8, 11–17; 97:10–17
Depois de terem sido castigados por não construírem uma casa ao Senhor em Kirtland, os líderes da Igreja escolheram um local num campo de trigo onde construiriam o templo. Imediatamente, Hyrum Smith, irmão do profeta, correu e pegou uma foice para começar a limpar o campo. “Estamos preparando-nos para construir uma casa para o Senhor”, disse ele, “e estou decidido a ser o primeiro nesse trabalho” (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph Smith, 2007, pp. 284, 286). Por que vocês acham que Hyrum estava tão ansioso para construir o templo? Pondere sobre isso ao ler Doutrina e Convênios 95:8, 11–17; 97:10–17.
Em nossos dias, o Senhor “está acelerando o ritmo em que estamos construindo templos” (Russell M. Nelson, “Concentrem-se no templo”, Liahona, novembro de 2022, p. 121). Se alguém lhe perguntasse por que a Igreja de Jesus Cristo constrói tantos templos, o que você diria? Procure possíveis respostas em:
Mensagens do presidente Russell M. Nelson anunciando novos templos (como “Agora é o momento”, Liahona, maio de 2022, p. 126).
“Por que os santos dos últimos dias constroem templos?” (temples.ChurchofJesusChrist.org.)
O vídeo “Templos” (Biblioteca do Evangelho).
Você pode comparar os esforços dos santos para construir o Templo de Kirtland com seus esforços de se preparar para experiências significativas com o Senhor no templo. Como você pode demonstrar o mesmo senso de urgência que Hyrum Smith sentiu em relação à casa santa do Senhor? Por exemplo, o que você poderia fazer que se assemelha a limpar o campo, como Hyrum fez? Que sacrifícios você sente que o Senhor quer que você faça? (Ver Doutrina e Convênios 97:12.)
Ver também Tópicos e Perguntas, “Templos”, Biblioteca do Evangelho.
Pense em uma ocasião em que você foi aceito — ou não aceito — em um grupo ou uma equipe. Como isso é semelhante ou diferente do que Doutrina e Convênios 97:8–9 ensina sobre o que significa ser aceito pelo Senhor? O que você acha que o Senhor está tentando lhe ensinar com a metáfora do versículo 9?
Ver também Erich W. Kopischke, “Ser aceitos pelo Senhor”, A Liahona, maio de 2013, p. 104.
Criar um ambiente espiritual para o aprendizado e o ensino. Jesus prometeu: “O Espírito Santo (…) vos ensinará todas as coisas” (João 14:26). Então, quer você esteja aprendendo sozinho ou com outras pessoas, faça com que convidar o Espírito seja uma prioridade. A música sagrada, a oração e as interações afetuosas podem ajudar a criar um ambiente pacífico e espiritual no qual o Espírito Santo possa lhe ensinar a verdade.
Para os santos da década de 1830, Sião era um lugar. Na revelação da seção 97, o Senhor expandiu a definição para descrever um povo — “os puros de coração” (versículo 21). Ao ler os versículos 18–28, você pode substituir essa definição quando ler a palavra Sião. O que significa para você ser puro de coração?
Ver também Moisés 7:18.
Para mais ideias, leia a edição deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Pessoas, lugares, eventos
Doutrina e Convênios 95:8; 97:10–17
Para saber mais sobre as seções 95 e 97, você pode compartilhar com seus filhos “O Templo de Kirtland” em Crianças, Histórias das escrituras, Para leitores jovens, A Igreja de Jesus Cristo foi restaurada (Biblioteca do Evangelho; ver também Santos, vol. 1, p. 210). Seus filhos podem gostar de fingir que estão ajudando a construir o Templo de Kirtland (cortando madeira, martelando pregos, pintando paredes e assim por diante). Você também pode mostrar a eles uma gravura do Templo de Kirtland, como as que estão neste esboço, enquanto lê Doutrina e Convênios 95:8 para ensinar a seus filhos por que o Senhor quer que construamos templos.
Depois de lerem juntos Doutrina e Convênios 97:15–16, você e seus filhos podem compartilhar uns com os outros por que o templo é especial para vocês. Vocês também podem cantar juntos uma música que ajude as crianças a sentir reverência pela casa do Senhor, como “Eu gosto de ver o templo” (Músicas para Crianças, p. 99). Por que o templo é sagrado?
Doutrina e Convênios 97:1–2, 8–9, 21
Para ajudar seus filhos a entender o que a palavra puro poderia significar em Doutrina e Convênios 97:21, vocês podem olhar para um copo de água potável juntos e acrescentar algo à água que a torna impura (como sujeira ou pimenta). Por que é importante que a água seja pura? Depois, seus filhos podem ler o versículo 21 e colocar o dedo na palavra puros. O que significa ser puros de coração? Os versículos 1–2 e 8–9 podem dar algumas ideias. Como o Salvador ajuda a tornar nosso coração puro?
Seus filhos sabem que convênios fazemos com o Senhor quando somos batizados ou no templo? Examine esses convênios com eles lendo Mosias 18:9–10, 13 ou o Manual Geral, item 27.2. Compartilhem uns com os outros como estão se esforçando para “observar seus convênios por meio de sacrifício” (Doutrina e Convênios 97:8).
Você pode pedir a seus filhos que desenhem o que Doutrina e Convênios 97:9 descreve. Enquanto eles compartilham suas gravuras, fale sobre como o Senhor os abençoou por guardarem seus convênios. Como essas bênçãos se assemelham a ser como uma “árvore muito frutífera, plantada (…) junto a um riacho de água pura”?
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Para os santos que viveram nos anos 1830, Independence, no Missouri, era literalmente a terra prometida. Era “o lugar central” de Sião (Doutrina e Convênios 57:3) — a cidade de Deus na Terra — e a reunião de santos ali foi um prelúdio emocionante para a Segunda Vinda. Por outro lado, as pessoas que viviam naquela área pensavam diferente. Eles se opunham à alegação de que Deus tinha dado aquela terra aos santos e ficaram bem preocupadas com as consequências políticas, econômicas e sociais de tantas pessoas desconhecidas se mudando para lá tão rapidamente. O desconforto logo se transformou em perseguição e violência. Em 1833, a gráfica da Igreja foi destruída, e os santos foram expulsos de suas casas.
Joseph Smith estava a mais de 1.200 quilômetros de distância de Kirtland, e essa notícia levou semanas para chegar ao seu conhecimento. Contudo, o Senhor sabia o que estava acontecendo e revelou ao profeta princípios de paz e incentivo que consolariam os santos — princípios que também podem nos ajudar quando enfrentamos perseguição, quando nossos desejos justos não são realizados ou quando precisamos de um lembrete de que nossas aflições diárias, no final, “reverterão para o [nosso] bem” (Doutrina e Convênios 98:3).
Ver Santos, vol. 1, pp. 171–193; “Aguardar a orientação do Senhor”, Revelações em Contexto, pp. 202–207.
Doutrina e Convênios 98:1–3, 11–14, 22; 101:1–16, 22–31, 36
Algumas provações que temos na vida são causadas por nossas próprias escolhas. Outras são causadas pelas escolhas dos outros. E às vezes acontecem coisas que fazem parte da mortalidade. Independentemente da causa, a adversidade pode ajudar a cumprir propósitos divinos ao nos voltarmos para Deus.
Isso se aplicava aos santos do Missouri em 1833 e se aplica a nós hoje. Ao ler o que o Senhor disse aos santos em Doutrina e Convênios 98 e 101, pondere como Sua mensagem se aplica às várias provações ou dificuldades que você pode ter. Aqui estão algumas perguntas e recursos para ajudá-lo.
Se uma provação for resultado de:
Escolhas pessoais: Que conselho — e promessas — você encontra em Doutrina e Convênios 98:11–12; 101:1–9? O que você aprendeu com esses versículos sobre o Pai Celestial e Jesus Cristo? O que você acha que Deus gostaria que você fizesse?
As escolhas de outras pessoas: Que consolo você encontra em Doutrina e Convênios 98:1–3, 22; 101:10–16, 22? Como o Senhor quer que respondamos a abusos, bullying ou violência? (Ver Ajuda para a vida, “Abuso e maus-tratos”, Biblioteca do Evangelho; Tópicos e Perguntas, “Abuso e maus-tratos”, Biblioteca do Evangelho.) O que esses versículos ensinam sobre como colocar sua confiança no Senhor?
As dificuldades da mortalidade: Que perspectiva você ganha com Doutrina e Convênios 98:1–3; 101:22–31, 36? O que você aprendeu com suas provações? O que você está fazendo para pedir a ajuda de Deus? Como Ele tem ajudado você?
Para aprender mais sobre como Deus pode fazer com que “todas as coisas que vos tiverem afligido [revertam] para o vosso bem” (Doutrina e Convênios 98:3), considere a possibilidade de estudar a mensagem do élder Anthony D. Perkins “Lembra-te de teus santos que estão sofrendo, ó nosso Deus” (Liahona, novembro de 2021, p. 103). Você pode procurar uma passagem em sua mensagem que o ajude a entender como o Salvador o convida a ver seus desafios. De que maneiras suas provações contribuem juntamente para o bem ou para os propósitos de Deus?
Ver também Romanos 8:28; 2 Néfi 2:2; Doutrina e Convênios 90:24; D. Todd Christofferson, “A Sião vem, pois, depressa”, A Liahona, novembro de 2008, p. 37; “Provação da Adversidade” (vídeo), ChurchofJesusChrist.org.
O presidente Russell M. Nelson ensinou: “Seguidores de Jesus Cristo devem dar o exemplo para que o mundo inteiro siga. Imploro que façam tudo o que puderem para encerrar os conflitos pessoais que no momento estejam acontecendo em seu coração e em sua vida” (“O poder do ímpeto espiritual”, Liahona, maio de 2022, p. 97).
Embora nem tudo em Doutrina e Convênios 98:23–48 se aplique ao seu relacionamento com outras pessoas, que princípios nessa passagem poderiam guiá-lo a acabar com conflitos pessoais em sua vida? Você poderia encontrar verdades adicionais em um hino sobre paz ou perdão, como “A verdade é nosso guia” (Hinos, nº 172).
As revelações nas seções 99 e 100 foram dadas a pessoas que tinham importantes responsabilidades na Igreja, mas também estavam preocupadas com sua família. O que você encontra nessas revelações que poderia tê-los ajudado? Que mensagem o Senhor tem para você nessas revelações?
Ver também “As missões de John Murdock no Missouri”, “‘Abandonei outros assuntos’: Os primeiros missionários” e “Uma missão no Canadá”, Revelações em Contexto, pp. 86–91, 208–214.
Doutrina e Convênios 101:43–65
A parábola em Doutrina e Convênios 101:43–62 explica por que o Senhor tinha permitido que os santos fossem expulsos de Sião. Ao ler esses versículos, você percebe como você se assemelha aos servos da parábola? Como você mostra a Deus que “[está disposto] a ser [guiado] de uma forma reta e adequada para sua salvação”? (Ver os versículos 63–65.)
Encenar relatos ou parábolas. Às vezes é mais fácil aprender com as histórias e parábolas das escrituras quando nos colocamos no lugar das pessoas que elas descrevem. Se você estiver ensinando Doutrina e Convênios 101:43–62, peça aos alunos que encenem a parábola enquanto alguém a lê em voz alta. Que percepções você obtém ao transformar as palavras em ações?
Para mais ideias, leia a edição deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Pessoas, lugares, eventos
Você pode começar um debate perguntando a seus filhos sobre alguns dos desafios que as crianças da idade deles enfrentam. Depois, leiam juntos Doutrina e Convênios 98:1–3 e falem sobre como Jesus Cristo pode transformar as provações em bênçãos. Você pode compartilhar com seus filhos exemplos de como Ele transformou suas provações em bênçãos.
Observação: Ao ensinar seus filhos sobre a importância do perdão, certifique-se de que as crianças também compreendam que, se alguém as machucar, elas devem contar a um adulto de confiança.
Os capítulos 34 e 35 de Histórias de Doutrina e Convênios (pp. 128–134) podem ajudá-lo a ensinar sobre como os santos foram tratados no Missouri em 1833. Você e seus filhos podem falar sobre como esses santos devem ter se sentido. Depois, vocês podem ler juntos Doutrina e Convênios 98:23, 39–40 para descobrir o que o Senhor queria que eles fizessem. Você e seus filhos podem falar sobre ocasiões em que precisaram perdoar alguém e como o Salvador os ajudou.
Você também pode mostrar a seus filhos gravuras de um rosto feliz e um rosto triste. Fale sobre situações em que alguém é rude e sugira maneiras de reagir. Ajude seus filhos a escolher se cada resposta os faria felizes ou tristes apontando para o rosto correspondente. Por que Jesus quer que perdoemos as pessoas mesmo aquelas que não são gentis conosco?
Doutrina e Convênios 101:16, 23–32
Depois de ler Doutrina e Convênios 101:16, ajude seus filhos a reconhecer os sentimentos de paz quando ficam calmos pensando em Jesus — por exemplo, quando estamos orando ou tomando o sacramento. Vocês também podem cantar juntos uma música sobre reverência, como “Com amor, com fervor” (Músicas para Crianças, p. 11). Como podemos sentir Sua paz em nosso lar?
Seus filhos podem estar interessados em saber como será a vida quando Jesus Cristo voltar. Leiam juntos Doutrina e Convênios 101:23–32 e falem sobre as coisas que encontraram nesses versículos que nos trarão alegria quando Ele vier. Por que é útil saber dessas coisas quando estamos passando por momentos difíceis?
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Os santos em Kirtland ficaram desolados quando souberam que seus irmãos e suas irmãs no condado de Jackson, Missouri, foram expulsos de suas casas. Deve ter sido animador para eles quando o Senhor declarou que “a redenção de Sião” viria “por poder” (Doutrina e Convênios 103:15). Com essa promessa no coração, mais de 200 homens e cerca de 25 mulheres e crianças se alistaram no que chamaram de Acampamento de Israel, depois conhecido como Acampamento de Sião. Sua missão era marchar até o Missouri e redimir Sião.
Para os integrantes do acampamento, redimir Sião significava reintegrar os santos às suas terras. No entanto, pouco antes de eles chegarem ao condado de Jackson, o Senhor disse a Joseph Smith que dispersasse o Acampamento de Sião. Alguns membros do acampamento ficaram confusos e aborrecidos; parecia que a expedição havia falhado e as promessas do Senhor não haviam sido cumpridas. Outros, contudo, viram isso de maneira diferente. Embora os santos exilados não tenham recuperado suas terras e seus lares, a experiência trouxe certo nível de “redenção” à Sião e realmente veio “por poder”. Os membros fiéis do Acampamento de Sião — entre eles muitos que depois se tornaram líderes da Igreja — testificaram que a experiência aumentou sua fé no poder de Deus, no chamado divino de Joseph Smith e em Sião — não somente no local chamado Sião, mas em Sião como povo de Deus. Em vez de questionar os méritos da tarefa que parecia não ter tido sucesso, eles aprenderam que a verdadeira tarefa é seguir o Salvador mesmo quando não entendemos tudo. Será assim que Sião será redimida no final.
Ver Santos, vol. 1, pp. 194–206; “A oferta aceitável do Acampamento de Sião”, Revelações em Contexto, pp. 220–225.
Doutrina e Convênios 102:12–23
A seção 102 contém as atas da reunião em Kirtland, Ohio, onde foi organizado o primeiro sumo conselho da Igreja. Nos versículos 12–23, o Senhor descreve os procedimentos que os sumos conselhos seguem ao realizar conselhos de condição de membro para aqueles que cometeram transgressões graves.
O presidente M. Russell Ballard ensinou: “Os membros às vezes perguntam por que são realizados conselhos [de condição de membro] na Igreja. Existem três propósitos: salvar a alma do transgressor, proteger os inocentes e salvaguardar a pureza, a integridade e o bom nome da Igreja” (“A Chance to Start Over: Church Disciplinary Councils and the Restoration of Blessings”, Ensign, setembro de 1990, p. 15).
Ver também Tópicos e Perguntas, “Conselhos de condição de membro”, Biblioteca do Evangelho.
Doutrina e Convênios 103:1–12, 36; 105:1–19
Por que os santos perderam sua terra prometida no Missouri? Pode ter sido por muitos motivos — pelo menos um, disse o Senhor, foi “[as] transgressões de meu povo”. Se não fosse por isso, Sião “poderia ter sido [redimida]” (Doutrina e Convênios 105:2). Ao ler Doutrina e Convênios 103:1–12, 36; 105:1–19, talvez você observe algumas coisas que impediram o estabelecimento de Sião no Missouri e outras que poderiam ter ajudado. O que você aprendeu que pode ajudá-lo a estabelecer Sião em seu coração, seu lar e sua comunidade?
Doutrina e Convênios 103:12–13, 36; 105:1–6, 9–19
De muitas formas, participar do Acampamento de Sião foi uma prova de fé. A jornada foi longa, o tempo estava quente e a comida e a água às vezes eram escassas. E depois de tudo o que eles suportaram, o Acampamento de Sião ainda não teve sucesso em devolver os santos às suas terras. Imagine que você teve a oportunidade de escrever uma carta a um membro do Acampamento de Sião cuja fé no Senhor foi abalada por sua experiência. O que você diria para ajudar essa pessoa? Que verdades você encontra em Doutrina e Convênios 103:5–7, 12–13, 36; 105:1–6, 9–19 que poderiam ajudar?
Depois, pense em um exemplo mais moderno de uma provação como o Acampamento de Sião — como um missionário que trabalha arduamente, mas ninguém se filia à Igreja por causa de seus esforços. Com base no que você estudou, como você ajudaria aquele missionário a ver que sua missão ainda é bem-sucedida?
Como o Senhor o abençoou “após muita tribulação”? (Doutrina e Convênios 103:12.)
Ver também 1 Néfi 11:16–17; Alma 7:11–12; Doutrina e Convênios 6:33–36; 84:88; 101:35–36; David A. Bednar, “Quem segue ao Senhor: Lições do Acampamento de Sião”, A Liahona, julho de 2017, p. 14; Tópicos e Perguntas, “Perseverar até o fim”, Biblioteca do Evangelho; “Que firme alicerce”, Hinos, nº 42.
Prepare-se estudando o contexto histórico das revelações. Compreender o contexto das revelações em Doutrina e Convênios pode ajudá-lo a entender e aplicar os princípios que elas ensinam. Vem, e Segue-Me fornece links para muitos desses recursos. Para Doutrina e Convênios 102–105, ver Santos, vol. 1, pp. 194–206; “A oferta aceitável do Acampamento de Sião”, Revelações em Contexto, pp. 220–225; e “Vozes da Restauração: O Acampamento de Sião”.
Considere o conselho do élder Orson F. Whitney sobre o propósito das provações: “Nenhuma dor que sentimos, nenhuma provação que vivemos é vã. Ela ministra à nossa educação, ao desenvolvimento de qualidades como paciência, fé, força e humildade. Tudo o que sofremos e tudo o que suportamos, principalmente quando o fazemos com paciência, edifica nosso caráter, purifica nosso coração, expande nossa alma e nos torna mais ternos e caridosos, mais dignos de ser chamados filhos de Deus (…), e é por meio da dor e do sofrimento, do labor e da tribulação que adquirimos a educação que viemos adquirir aqui e que nos tornará mais semelhantes a nosso Pai e nossa Mãe celestiais” (em Spencer W. Kimball, Faith Precedes the Miracle, 1972, p. 98).
Doutrina e Convênios 104:11–18, 78–83
Além das provações no Missouri, em 1834, a Igreja enfrentou dificuldades financeiras, com dívidas enormes e muitas despesas. Na seção 104, o Senhor deu conselhos sobre a situação financeira da Igreja. Como você pode aplicar os princípios nos versículos 11–18 e 78–83 às suas próprias decisões financeiras?
Ver também “Tesouro no Céu: A História de John Tanner” (vídeo), Biblioteca do Evangelho.
Para mais ideias, leia a edição deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Pessoas, lugares, eventos
Você pode pedir a seus filhos que segurem gravuras de uma lâmpada, uma vela ou outra fonte de luz enquanto leem Doutrina e Convênios 103:9. Como podemos ser como uma luz para as pessoas quando seguimos Jesus Cristo? Ver também “Brilhando, brilhando”, Músicas para Crianças, p. 38.
Doutrina e Convênios 104:13–18
Você pode dar a seus filhos alguns minutos para fazer uma lista das bênçãos que Deus lhes deu (como alimentos, roupas, talentos, fé e um lar). Incentive-os a incluir tantas bênçãos quantas puderem se lembrar. Depois, vocês podem ler juntos Doutrina e Convênios 104:13–18 e identificar as respostas para as seguintes perguntas: Quem é o verdadeiro dono de todas as coisas? O que Ele quer que façamos com essas coisas? Você e seus filhos podem compartilhar experiências em que alguém lhes deu algo de que vocês precisavam (ver também “O Casaco: Uma História de Caridade” [vídeo], Biblioteca do Evangelho).
Diversas vezes na seção 104 o Senhor promete “uma multiplicidade de bênçãos” às pessoas que fielmente guardam Seus mandamentos. Para ajudar as crianças a entender o que significa “multiplicidade”, você pode desenhar um círculo e pedir a seus filhos que o ajudem a multiplicar o número de círculos — desenhando 2, depois 4, depois 8, depois 16 e assim por diante. Cada vez que acrescentar círculos, ajude seus filhos a pensarem nas bênçãos que o Pai Celestial tem dado a eles.
Doutrina e Convênios 105:38–40
Para ajudar seus filhos a aprender a história do Acampamento de Sião, você pode compartilhar o “Capítulo 36: O Acampamento de Sião” (Histórias de Doutrina e Convênios, pp. 135–139, ou o vídeo correspondente na Biblioteca do Evangelho). Faça uma pausa periódica para falar sobre as lições que podemos aprender com o Acampamento de Sião — por exemplo, que o Senhor quer que sejamos pacíficos e trabalhemos juntos em vez de discutir e lutar (ver também Russell M. Nelson, “Precisa-se de pacificadores”, Liahona, maio de 2023, p. 98).
Você também pode ler Doutrina e Convênios 105:38–40 e pedir às crianças que fiquem de pé sempre que ouvirem a palavra “paz”. Explique-lhes que o Senhor queria que os santos ficassem em paz com as pessoas que estavam sendo rudes. Ajude seus filhos a pensar em coisas que eles podem fazer para serem pacificadores e peça-lhes que encenem algumas situações.
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Como o Acampamento de Sião nunca reintegrou os santos às suas terras no condado de Jackson, muitas pessoas acharam que a experiência tinha sido um fracasso. No entanto, muitos integrantes do Acampamento de Sião, ao avaliarem a experiência, viram como o Senhor cumpriu um propósito mais elevado na vida deles e em Seu reino. Aqui estão alguns de seus testemunhos.
Quarenta anos após o Acampamento de Sião, Joseph Young, que tinha sido um dos integrantes do grupo, contou que Joseph Smith disse o seguinte:
“Irmãos, alguns de vocês estão zangados comigo porque não lutaram no Missouri, mas quero dizer-lhes que Deus não queria que vocês lutassem. Ele não poderia organizar Seu reino com 12 homens para abrir as portas do evangelho às nações da Terra e com 70 homens sob sua direção para lhes seguir os passos a menos que os escolhesse entre um grupo que tivesse oferecido a própria vida e que tivesse feito um sacrifício tão grande quanto o de Abraão.
Agora o Senhor tem seus Doze e seus setenta, e outros quóruns dos setenta serão chamados, que farão o sacrifício; e aqueles que não fizeram seus sacrifícios e suas ofertas agora o farão depois”.
“Quando chegamos ao Missouri, o Senhor falou a Seu servo Joseph e disse: ‘Aceitei sua oferta’, e tivemos o privilégio de voltar novamente para nossa casa. Assim que cheguei, alguns amigos me perguntaram de que adiantou ter tirado esses homens de seu trabalho diário para ir ao Missouri e voltar, aparentemente sem ter realizado nada. ‘Quem se beneficiou com isso?’, perguntaram. ‘Se o Senhor realmente deu essa ordem, que objetivo Ele tinha em mente?’ (…) Eu disse a esses irmãos que fui muito bem pago — até com juros — sim, minha recompensa foi tão boa que até transbordou de tanto conhecimento que recebi por viajar com o profeta.”
“Estive no Acampamento de Sião com o profeta de Deus. Testemunhei a interação do Senhor com ele. Vi o poder de Deus com ele. Vi que ele era um profeta. O que lhe era manifestado pelo poder de Deus no tocante a essa missão era de grande valor para mim e para todos os que receberam suas instruções.”
“Quando os membros do Acampamento de Sião foram chamados, muitos de nós jamais tínhamos visto uns aos outros; éramos estranhos e muitos nunca haviam visto o profeta antes. Tínhamos sido espalhados, como grãos ao vento, por todo o país. Éramos jovens e fomos chamados naquela época para redimir Sião. E o que tínhamos que fazer tinha de ser feito pela fé. Fomos reunidos de vários estados diferentes em Kirtland e fomos defender Sião, cumprindo o mandamento de Deus para nós. Deus aceitou nossas obras como aceitara as de Abraão. Realizamos grandes coisas, embora apóstatas e descrentes muitas vezes perguntassem: ‘O que vocês fizeram?’ Ganhamos experiência que não poderíamos ter adquirido de nenhuma outra forma. Tivemos o privilégio de contemplar a face do profeta e de viajar mais de 1.500 quilômetros com ele e ver o Espírito de Deus agir por meio dele, e as revelações que ele recebeu de Jesus Cristo, bem como o cumprimento delas. Ele juntou cerca de 200 élderes de todas as partes do país naqueles primeiros anos da Igreja e nos mandou pelo mundo para pregar o evangelho de Jesus Cristo. Se eu não tivesse participado do Acampamento de Sião, não estaria aqui hoje [em Salt Lake City, servindo no Quórum dos Doze]. (…) Indo ao Missouri, fomos enviados à vinha para pregar o evangelho, e o Senhor aceitou nosso trabalho. Em todo o nosso trabalho e durante as perseguições, com nossa vida constantemente em perigo, tivemos que trabalhar e viver pela fé.”
“A experiência que ganhamos ao viajar com o Acampamento de Sião foi mais preciosa do que o ouro.”
A princípio, Doutrina e Convênios 107 parece tratar apenas da organização dos ofícios do sacerdócio na estrutura de liderança da Igreja do Senhor. Na época em que essa revelação foi publicada, o número de membros da Igreja estava ultrapassando a capacidade dos poucos líderes que tinham sido chamados. Definir o papel da Primeira Presidência, do Quórum dos Doze Apóstolos, dos bispos e das presidências de quórum definitivamente foi necessário e muito útil. Mas há muito mais em termos de instrução divina na seção 107 do que apenas a maneira como a liderança da Igreja deve ser organizada. Aqui, o Senhor nos ensina sobre Seu poder e Sua autoridade, o “Santo Sacerdócio segundo a Ordem do Filho de Deus” (versículo 3). O propósito do sacerdócio é destravar “todas as bênçãos espirituais da igreja” para que todos os filhos de Deus possam ter “[abertos] os céus” e “usufruir a comunhão e presença de Deus, o Pai, e de Jesus, o mediador do novo convênio” (versículos 18–19). Ao nos ensinar sobre Seu sacerdócio, o Salvador está nos ensinando sobre Si mesmo e como podemos nos achegar a Ele.
Ver “Restaurar a antiga ordem”, Revelações em Contexto, pp. 215–219.
Em Doutrina e Convênios 106 e 108, o Senhor deu conselhos e promessas a dois membros que foram chamados para servir em Sua Igreja. Ao estudar Seus conselhos, pense em suas próprias oportunidades de servir ao Senhor — talvez uma designação de ministração, um chamado na Igreja, responsabilidades em sua família ou inspiração espiritual para fazer o bem.
Que mensagem o Senhor tem para você nessas revelações? Quais frases parecem particularmente significativas para você? Aqui estão alguns pontos a serem considerados:
Quando o Senhor lhe deu “graça [ou ajuda divina] e confiança” para ser capaz de servi-Lo? (Doutrina e Convênios 106:8.)
O que você acha que significa fortalecer os outros “em todos os teus feitos”? (Doutrina e Convênios 108:7.)
Quando o élder Carl B. Cook recebeu uma difícil designação na Igreja, ele se fortaleceu com a experiência de um antepassado. Leia sobre isso em sua mensagem “Servir” (A Liahona, novembro de 2016, p. 110). Você pode escrever uma carta para incentivar seus descendentes — ou seu futuro eu — a aceitar oportunidades de servir ao Senhor. Inclua em sua carta as verdades que aprendeu com a mensagem do élder Cook em Doutrina e Convênios 106 e 108 e suas próprias experiências.
Ver também Henry B. Eyring, “Anda comigo”, A Liahona, maio de 2017, p. 82; Tópicos e Perguntas, “Servir nos chamados da Igreja”, Biblioteca do Evangelho; “Warren Cowdery” e “‘Inspirado’ a Buscar uma Revelação”, Revelações em Contexto, pp. 226–230, 231–235.
Doutrina e Convênios 107:1–4, 18–20
O Senhor começa Sua “revelação sobre o sacerdócio” (Doutrina e Convênios 107, cabeçalho da seção) ensinando-nos o nome original do Sacerdócio de Melquisedeque (ver os versículos 1–4). Por que você acha que é importante saber disso? De que maneira esse nome muda sua maneira de pensar sobre o sacerdócio?
Tenha esses pensamentos em mente ao ler sobre o sacerdócio, especialmente nos versículos 18–20. O que significa “que se lhes abram os céus”? O que significa “usufruir a comunhão e presença de Deus, o Pai, e de Jesus”? Como o poder e a autoridade do sacerdócio do Salvador tornam tudo isso disponível para você?
Ver também Alma 13:2, 16; Doutrina e Convênios 84:19–27.
Concentrar-se em Jesus Cristo. “Há muitas coisas a ensinar no evangelho restaurado de Jesus Cristo: princípios, mandamentos, profecias e histórias das escrituras. Mas todos esses são ramos da mesma árvore, porque todos têm um propósito: ajudar todas as pessoas a se achegarem a Cristo e serem aperfeiçoadas Nele (ver Jarom 1:11; Morôni 10:32). Portanto, não importa o que você está ensinando, lembre-se de que está realmente ensinando sobre Jesus Cristo e como se tornar semelhante a Ele” (Ensinar à Maneira do Salvador, p. 6). Por exemplo, ao ensinar — e aprender — sobre o sacerdócio em Doutrina e Convênios 107, pergunte com frequência: “O que estamos aprendendo sobre o Salvador?”
O que você acha que significa apoiar os servos do Senhor por sua confiança? por sua fé? por sua oração?
Ver “Abençoa nosso profeta”, Hinos, nº 11.
Doutrina e Convênios 107:23–24, 33–35, 38, 91–92
Joseph Smith compartilhou a seção 107 em 1835 com o recém-chamado Quórum dos Doze Apóstolos (ver o cabeçalho da seção). O que o Senhor lhes ensinou sobre seu chamado nos versículos 23–24, 33–35, 38? Como seu testemunho de Jesus Cristo foi fortalecido pelo ensino e ministério de Seus apóstolos vivos?
Nos versículos 91–92, o Senhor ensina sobre Seu apóstolo sênior, o presidente da Igreja. Como ele é “semelhante a Moisés”? (Ver Guia para Estudo das Escrituras, “Moisés”, Biblioteca do Evangelho.)
Ver também David A. Bednar, “Escolhidos para prestar testemunho de Meu nome”, A Liahona, novembro de 2015, p. 128.
Doutrina e Convênios 107:27–31, 85–89
Observe o que o Senhor ensinou sobre os conselhos em Doutrina e Convênios 107:27–31, 85–89. O que torna um conselho eficaz? Como você pode aplicar esses princípios em seu chamado na Igreja, em seu lar ou em suas outras responsabilidades?
Ver também M. Russell Ballard, “Conselhos de família”, A Liahona, maio de 2016, p. 63; Manual Geral, itens 4.3–4.4, Biblioteca do Evangelho.
Para mais ideias, leia a edição deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
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Doutrina e Convênios 107:18–20
Ao lerem juntos Doutrina e Convênios 107:18–19, enfatize a frase “todas as bênçãos espirituais”. Talvez você e seus filhos possam fazer uma lista das bênçãos que advêm do sacerdócio. Você pode fazer um jogo — veja quem consegue fazer a lista mais longa. Seus filhos também podem desenhar ou encontrar gravuras para representar essas bênçãos (ver a página de atividades desta semana). Você pode então falar sobre como as ordenanças do sacerdócio (como o batismo ou o sacramento) ajudam-nos a receber as bênçãos de Deus.
Doutrina e Convênios 107:21–26, 33–35, 91–92
Todas as edições de conferência da revista Liahona incluem uma página com fotos das autoridades gerais. Você pode olhar essas gravuras com seus filhos ao ler sobre as responsabilidades deles em Doutrina e Convênios 107:21–26, 33–35, 91–92. Você e seus filhos podem falar sobre por que são gratos pelo Senhor ter-lhes dado essas responsabilidades.
Seus filhos podem aprender mais sobre os servos do Senhor em “Liderança geral da Igreja”, no endereço ChurchofJesusChrist.org. Talvez cada um de seus filhos possa aprender sobre um desses líderes e ensinar uns aos outros sobre ele ou ela. Compartilhem uns com os outros como sabem que esses líderes são verdadeiros servos de Jesus Cristo.
Depois de ler juntos Doutrina e Convênios 107:22, você e seus filhos podem se revezar segurando uma gravura da Primeira Presidência e compartilhando maneiras de apoiá-los como servos do Senhor.
Para iniciar uma conversa sobre esse versículo, peça a seus filhos que façam algo que exija atenção cuidadosa, como encher um copo sem derramar. O que acontece quando não somos cuidadosos? Depois, leia Doutrina e Convênios 108:3 para descobrir o que o Senhor quer que façamos com cuidado. Que “promessas” (votos ou convênios) fazemos com Deus? Como podemos ser mais cuidadosos em mantê-las? Você pode compartilhar partes da mensagem da irmã Becky Craven “Cuidadoso versus descuidado” (Liahona, maio de 2019, p. 9) que você sente que podem inspirar seus filhos a guardar seus convênios. Você também poderia cantar uma música sobre o cumprimento de convênios, como “Serei valoroso” (Músicas para Crianças, p. 85).
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
As portas do Templo de Kirtland não deveriam abrir até as 8 horas da manhã do dia 27 de março de 1836, mas os santos que esperavam assistir à cerimônia de dedicação estavam fazendo fila desde as 7 horas. Foi necessário um local de transbordo e uma segunda sessão para acomodar todos. Não eram só os vivos que estavam ansiosos para estar presentes. Muitas testemunhas viram anjos dentro do templo e até no telhado durante e depois da dedicação. Parecia realmente que as “hostes celestes” tinham vindo para “cantar e clamar” com os santos dos últimos dias (“Tal como um facho”, Hinos, nº 2).
Por que tanto entusiasmo em ambos os lados do véu? Depois de séculos, houve novamente uma Casa do Senhor na Terra. O Senhor estava cumprindo Sua promessa de investir Seus santos “com poder do alto” (Doutrina e Convênios 38:32). E isso, declarou Ele, foi apenas “o princípio da bênção” (Doutrina e Convênios 110:10). A era em que vivemos agora — com o ritmo acelerado de ordenanças e trabalho do templo disponíveis a milhões de pessoas tanto para os vivos como para os mortos — começou em Kirtland, quando “o véu da descrença” começou a se romper (“Tal como um facho”).
Ver também Santos, vol. 1, pp. 232–243; “Uma casa para nosso Deus”, em Revelações em Contexto, pp. 170–179.
O Templo de Kirtland era diferente dos templos que temos hoje. Não havia altares nem pia batismal, por exemplo. No entanto, as bênçãos descritas na seção 109, a oração dedicatória do Templo de Kirtland, também estão disponíveis na Casa do Senhor hoje em dia. Examine os versículos a seguir para encontrar algumas dessas bênçãos e pondere sobre como elas podem ajudar a fortalecer seu relacionamento com o Pai Celestial e Jesus Cristo.
Versículos 5, 12–13 (ver também Doutrina e Convênios 110:6–8): Na Casa do Senhor, Ele pode Se manifestar pessoalmente a nós e podemos sentir Seu poder.
Versículos 9, 15–19, 26, 78–79:
Outras bênçãos:
Se você já esteve na Casa do Senhor, pense em como essas promessas foram cumpridas em sua vida.
O hino “Tal como um facho” (Hinos, nº 2) foi escrito para a dedicação do Templo de Kirtland e, desde aquela época, tem sido cantado em todas as dedicações de templo. Você pode cantá-lo ou ouvi-lo como parte de seu estudo e adoração. Que bênçãos do templo você encontra descritas nesse hino?
A seção 109 é uma oração dedicatória que foi dada ao profeta Joseph Smith por revelação (ver o cabeçalho da seção). O que podemos aprender sobre a oração nessa seção? Por exemplo, você pode anotar pelo que o profeta agradeceu e as bênçãos que ele pediu. O que mais ele disse nessa oração? Ao estudar, você pode avaliar sua própria comunicação com o Pai Celestial. O que você aprendeu sobre Ele e Seu Filho com essa oração?
Se quiser ler as orações dedicatórias de outros templos, inclusive o templo mais próximo de você, visite a página do templo em temples.ChurchofJesusChrist.org.
Ao ler as descrições do Salvador em Doutrina e Convênios 110:1–10, inclusive o cabeçalho da seção, pondere o que esses versículos sugerem sobre Ele.
Como Jesus Cristo Se manifesta — ou se torna conhecido por você — em Sua casa? Como Ele o ajuda a saber que aceita seus sacrifícios?
Doutrina e Convênios 110:10–16
Pouco antes de Moisés, Elias e Elias, o Profeta, aparecerem no templo para restaurar as chaves do sacerdócio, Jesus Cristo disse: “Este é o princípio da bênção que será derramada sobre a cabeça de meu povo” (Doutrina e Convênios 110:10). Ao ler os versículos 11–16, pense nas bênçãos que o Salvador está derramando sobre você por meio do trabalho dirigido por essas chaves. Por exemplo:
Versículo 11: Moisés e as chaves da coligação de Israel (ou obra missionária). Como o Senhor abençoou você e sua família por meio dos esforços missionários de Sua Igreja?
Versículo 12: Elias e as chaves do evangelho de Abraão, incluindo o Convênio abraâmico. Como o Senhor pode abençoar você e as “gerações depois de [você]”, por causa de seus convênios? (Ver Russell M. Nelson, “O convênio eterno”, Liahona, outubro de 2022, p. 4; Guia para Estudo das Escrituras, “Elias”, Biblioteca do Evangelho.)
Versículos 13–16: Elias, o Profeta, e o poder selador, manifestados por meio do trabalho de templo e história da família. Por que você acha que o Pai Celestial quer que você esteja conectado a seus antepassados por meio das ordenanças do templo? (Ver Gerrit W. Gong, “Fazer parte do convênio”, Liahona, novembro de 2022, p. 83.)
Que conexões você vê entre essas chaves e nossas responsabilidades na obra de salvação e exaltação de Deus (viver o evangelho, cuidar das pessoas necessitadas, convidar todos a receber o evangelho e unir as famílias para a eternidade)?
Que experiências você teve com o trabalho de salvação e exaltação de Deus? O que essas experiências ensinam sobre o Salvador, Sua Igreja e Sua obra?
Encontre maneiras de incluir as pessoas. Se estiver ensinando sobre Doutrina e Convênios 110:11–16, você pode designar cada aluno a estudar sobre Moisés, Elias ou Elias, o Profeta, e as chaves que eles restauraram. Em seguida, os alunos podem compartilhar uns com os outros o que descobriram. Uma abordagem como essa envolve todos no aprendizado e no ensino (ver Ensinar à Maneira do Salvador, pp. 24–27).
Para mais ideias, leia a edição deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
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Doutrina e Convênios 109:12–13; 110:1–7
Você e seus filhos podem falar sobre algo de que gostam muito em sua casa. Então, vocês podem olhar para uma gravura do Templo de Kirtland e usar Doutrina e Convênios 109:12–13; 110:1–7 para contar sobre o dia em que o templo foi dedicado e se tornou a Casa do Senhor (ver também o “Capítulo 39: O Templo de Kirtland é dedicado”, Histórias de Doutrina e Convênios, p. 154 ou o vídeo correspondente na Biblioteca do Evangelho). Falem uns aos outros sobre algo que amam na Casa do Senhor.
Talvez você e seus filhos possam imaginar que um amigo está tentando encontrar sua casa. Como ajudaríamos nosso amigo a saber qual é nossa casa? Como sabemos que o templo é a Casa do Senhor? (Ver Doutrina e Convênios 109:12–13).
Você poderia usar a página de atividades desta semana ou o “Capítulo 40: Visões no Templo de Kirtland” (em Histórias de Doutrina e Convênios, pp. 155–157, ou o vídeo correspondente na Biblioteca do Evangelho) para contar às crianças sobre os mensageiros celestiais que apareceram no templo. Você também pode usar a gravura no final deste esboço.
Para aprender sobre a importância do que aconteceu no Templo de Kirtland, você e seus filhos podem conversar sobre o que as chaves fazem. Talvez seus filhos possam se revezar segurando as chaves e fingindo abrir uma porta trancada. Ajude-os a encontrar a palavra chaves em Doutrina e Convênios 110:11–16 e conversem sobre as bênçãos que essas chaves destrancam. Você pode explicar que as chaves do sacerdócio são a permissão de Deus para liderar Sua Igreja. Compartilhe sua gratidão pelo Senhor nos ter dado as chaves do sacerdócio.
Depois de ler juntos Doutrina e Convênios 110:15, conte a seus filhos sobre uma experiência que ajudou a voltar seu coração para seus antepassados. Vocês também podem cantar juntos uma música como “Eu vou pesquisar a história da família” (Músicas para Crianças, p. 100).
O que poderia ajudar a “voltar o coração” de seus filhos para seus antepassados? Veja algumas ideias divertidas em FamilySearch.org/discovery. Vocês podem juntos identificar os antepassados que precisam das ordenanças do templo. Por que Jesus quer que façamos esse trabalho?
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Leia a seguir relatos de membros da Igreja que estavam no Templo de Kirtland durante sua dedicação e em outras reuniões que se seguiram. Muitos compararam suas experiências com aquelas que os santos da antiguidade tiveram, quando foram “revestidos de poder” no dia de Pentecostes (Lucas 24:49; ver também Atos 2:1–4; Doutrina e Convênios 109:36–37).
“As cerimônias daquela dedicação podem ter sido ensaiadas, mas nenhuma língua mortal pode descrever as manifestações celestes daquele dia memorável. Anjos apareceram para alguns, a presença divina foi sentida por todos os presentes e cada coração estava repleto de ‘alegria inefável e gloriosa’.”
“Uma das primeiras lembranças que tenho foi da dedicação do templo. Meu pai nos colocou no colo e nos disse por que estávamos indo à dedicação e o que significava dedicar uma casa de Deus. Embora eu fosse bem pequena naquela época, lembro claramente da ocasião. Posso olhar para o passado e lembrar de quando vi Joseph, o profeta, de pé, com as mãos erguidas para o céu, o rosto pálido como cinza, as lágrimas rolando pela face enquanto falava naquele dia memorável. Parecia que todos estavam em lágrimas. O lugar estava tão lotado que as crianças estavam sentadas no colo de pessoas mais velhas; minha irmã se sentou no colo de meu pai, eu, no colo de minha mãe. Até me lembro do vestido que estávamos usando. Eu era muito pequena na época para entender o significado de tudo aquilo, mas, com o passar do tempo, compreendi com mais clareza aquele dia cada vez mais dentro de mim, e sou muito grata pelo privilégio de ter estado lá.”
“À noite, encontrei-me com os líderes da Igreja na Casa do Senhor. O Espírito Se derramou — eu vi a glória de Deus, como uma grande nuvem, descer e repousar sobre a casa, e enchê-la como um vento veemente e impetuoso. Também vi línguas partidas, como de fogo, pairando sobre muitas pessoas (…) enquanto falavam em outras línguas e profetizavam.”
“Muitas pessoas tiveram visões. Uma pessoa viu um pilar ou uma nuvem repousar sobre a casa, brilhante como um raio de sol numa nuvem como se fosse ouro. Duas outras pessoas viram três personagens pairando na sala com uma corrente e chaves brilhantes nas mãos.”
“Deus estava lá, Seus anjos estavam lá, o Espírito Santo estava entre as pessoas (…) e elas estavam repletas do poder e da inspiração do Espírito Santo, da cabeça aos pés.”
“Quando o templo foi concluído e dedicado (…), foram os dois dias mais felizes de minha vida. O hino que foi composto especialmente para a ocasião foi ‘Tal como um facho’. Foi realmente verdade que a influência divina repousou sobre aquela casa. (…) Senti como se fosse o céu na Terra.”
Alguma vez você já teve uma experiência espiritual que o fez se sentir confiante e seguro em sua fé em Cristo, mas, depois, as provações da vida testaram sua fé e você teve dificuldades em recuperar a paz que sentia antes? Aconteceu algo assim com os santos em Kirtland. Menos de um ano depois das manifestações espirituais relacionadas à dedicação do Templo de Kirtland, surgiram problemas. Uma crise financeira, conflitos no Quórum dos Doze Apóstolos e outras provações fizeram com que a fé de alguns santos ficasse abalada apesar de suas experiências anteriores.
Como não podemos evitar as provações, o que devemos fazer para que elas não ameacem nossa fé e nosso testemunho? Talvez parte da resposta esteja no conselho do Senhor em Doutrina e Convênios 112, dado enquanto as adversidades em Kirtland estavam aumentando cada vez mais. O Senhor disse: “Purificai o coração diante de mim” (versículo 28), “não vos rebeleis” (versículo 15), “cingi os teus lombos para o trabalho” (versículo 7) e “sê humilde” (versículo 10). Ao seguirmos esses conselhos, o Senhor nos “conduzirá pela mão” através da adversidade até a cura e a paz (ver os versículos 10 e 13).
Até 1836, a Igreja tinha acumulado grandes dívidas fazendo a obra do Senhor. Joseph Smith e outros se preocupavam com essas dívidas e consideravam maneiras de pagá-las (ver o cabeçalho da seção de Doutrina e Convênios 111).
Ao ler a seção 111, pense em como as palavras do Senhor a Joseph podem se aplicar a você — e às coisas com que você se preocupa. Por exemplo, quando você sentiu o amor de Deus “apesar de [sua] insensatez” (versículo 1)? De que maneira o Senhor já o ajudou a encontrar “tesouros” inesperados? (Ver versículo 10.) O que Ele fez para “[ordenar] todas as coisas para o [seu] bem” (versículo 11)? O que a frase “tão depressa quanto fordes capazes de recebê-las” ensina a respeito do Pai Celestial?
Ver também Mateus 6:19–21, 33; “Mais de um tesouro” em Revelações em Contexto, pp. 236–241.
Doutrina e Convênios 112:3–15, 22
Thomas B. Marsh, presidente do Quórum dos Doze Apóstolos, estava aborrecido com o fato de Joseph Smith ter chamado dois membros de seu quórum para pregar o evangelho na Inglaterra sem consultá-lo. Ele se reuniu com o profeta, que recebeu uma revelação que ajudou Thomas a deixar de lado seus sentimentos de mágoa. A revelação está registrada em Doutrina e Convênios 112.
Tenha esse contexto em mente ao estudar Doutrina e Convênios 112. O que você acha que pode ter curado os sentimentos de dor de Thomas? Nos versículos 3–15 e 22, você pode procurar respostas para perguntas como estas: O que é humildade? O que significa para o Senhor “[conduzi-lo] pela mão”? Em sua opinião, por que ser humilde o ajuda a receber orientação do Senhor? Você pode encontrar respostas adicionais em “O padrão da humildade” na mensagem do élder Joseph W. Sitati “Os padrões do discipulado” (Liahona, novembro de 2022, p. 86).
Pense em algum conhecido seu que seja humilde. O que essa pessoa faz para mostrar humildade? O que você aprende com o Salvador sobre ser humilde? Talvez você possa encontrar gravuras de ocasiões em Sua vida em que Ele demonstrou humildade.
Em que ocasiões você se sentiu guiado pelo Senhor depois de se humilhar?
Ver também Ulisses Soares, “Ser manso e humilde de coração”, A Liahona, novembro de 2013, p. 9; “A fé e a queda de Thomas Marsh”, em Revelações em Contexto, pp. 54–60; Tópicos e Perguntas, “Humildade”, Biblioteca do Evangelho; “Sê humilde”, Hinos, nº 74.
Envolver os alunos. Pense em como você pode ajudar aqueles a quem você ensina a participar ativamente do aprendizado das verdades contidas nas escrituras. Por exemplo, para ajudá-los a entender o que o Senhor disse em Doutrina e Convênios 112:10, você pode vendar alguém e levá-lo cuidadosamente pela mão ao redor de uma pequena pista de obstáculos de cadeiras ou outros objetos. O que essa demonstração pode nos ensinar sobre humildade?
Doutrina e Convênios 112:12–26, 28, 33–34
O fato de alguns apóstolos em 1837 terem se virado contra o profeta é um lembrete de que, qualquer que seja nosso chamado na Igreja ou o conhecimento que temos do evangelho, precisamos nos assegurar individualmente de nutrir nossa conversão a Jesus Cristo. Talvez você possa ler Doutrina e Convênios 112:12–26, 28, 33–34 e procurar verdades que possam ajudá-lo a vencer uma prova de fé ou se converter mais plenamente ao Senhor. Você pode se sentir inspirado a compartilhar o que encontrou para ajudar alguém a fortalecer sua conversão a Cristo.
O profeta Isaías se referiu a um dos descendentes de Jessé como “vara” e “raiz” (Isaías 11:1, 10). Na seção 113, o Senhor explicou que esse descendente, um servo de Cristo, seria muito útil na coligação do povo do Senhor nos últimos dias (ver Doutrina e Convênios 113:4, 6). Essa profecia descreve muito bem o profeta Joseph Smith. De que maneira essa e outras verdades na seção 113 podem ter encorajado os santos durante os tumultos que estavam ocorrendo em Kirtland? O que há nessa revelação que o motiva a permanecer forte e continuar a participar da obra do Senhor hoje?
Ver também Guia para Estudo das Escrituras “Jessé”, Biblioteca do Evangelho; 2 Néfi 21:10–12; Joseph Smith—História 1:40.
Para mais ideias, leia a edição deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Pessoas, lugares, eventos
Doutrina e Convênios 111:2, 10–11
Você e seus filhos podem desenhar o que lhes vêm à mente quando ouvem a palavra tesouro. Depois, leiam juntos Doutrina e Convênios 111:2, 10–11 e comparem os tesouros terrenos com as coisas que o Senhor valoriza (ver a página de atividades desta semana). Como podemos valorizar mais as coisas de Deus?
Depois de lerem juntos Doutrina e Convênios 112:10, você e seus filhos podem cantar “Sê humilde” (Hinos, nº 74). Vocês também pode jogar um jogo que envolva conduzir um ao outro “pela mão” (como uma pista de obstáculos). Como o Senhor nos guia “pela mão” mesmo que Ele não esteja fisicamente conosco? Por que precisamos que o Senhor nos conduza? Quando foi que sentimos que o Senhor estava nos conduzindo?
Você ou seus filhos podem escrever as palavras de Doutrina e Convênios 112:10 e sublinhar as bênçãos que o Senhor nos dá quando nos voltamos humildemente a Ele. Incentive seus filhos a falar de ocasiões em que humildemente pediram a ajuda do Senhor e receberam respostas para suas orações ou foram levados a fazer algo de bom (ver Morôni 7:13, 16).
Você e seus filhos podem se revezar ao lerem o “Capítulo 41: Dificuldades em Kirtland” (Histórias de Doutrina e Convênios, pp. 158–160). Quem na história fez com que os problemas em Kirtland ficassem piores? Quem estava procurando amenizar a situação? Depois, leiam Doutrina e Convênios 112:11 e conversem sobre por que o Salvador quer que amemos a todos. Quando foi que o Senhor demonstrou amor pelas pessoas que eram rudes com Ele? (Por exemplo, ver Lucas 23:34.) Vocês também podem cantar uma música sobre amar ao próximo, como “Eu andarei contigo” (Músicas para Crianças, pp. 78–79).
Doutrina e Convênios 112:11–14, 24–26
Depois de lerem Doutrina e Convênios 112:24–26, você e seus filhos podem falar sobre a diferença entre saber o nome de alguém e conhecer essa pessoa. Quais ensinamentos dos versículos 11–14 nos ajudam a entender o que significa conhecer o Senhor?
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Havia motivos para os santos serem otimistas em relação a seu mais novo local de reunião, Far West, Missouri. A cidade estava crescendo rapidamente, a terra parecia abundante e nas proximidades estava Adão-ondi-Amã, um lugar de grande significado espiritual no passado e no futuro (ver Doutrina e Convênios 107:53–56; 116). Ainda assim, deve ter sido difícil para os santos não pensar no que tinham perdido. Além de serem expulsos de Independence, o lugar central de Sião, os santos também tiveram que fugir de Kirtland, deixando seu amado templo depois de apenas dois anos. Desta vez, não eram apenas os inimigos de fora da Igreja que estavam causando problemas — muitos membros tinham se voltado contra Joseph Smith, inclusive quatro membros do Quórum dos Doze Apóstolos.
Em vez de se concentrarem no que perderam, os fiéis continuaram a edificar Sião, desta vez em Far West. Fizeram planos para um novo templo. Quatro novos apóstolos foram chamados. Eles entenderam que fazer a obra de Deus não significa que você nunca vai cair; significa que “você vai se levantar de novo”. Embora tenhamos que fazer sacrifícios, esses sacrifícios são sagrados para Deus, até “mais sagrado que [nosso] crescimento” (Doutrina e Convênios 117:13).
Ver Santos, vol. 1, pp. 296–298.
O presidente Russell M. Nelson disse que o nome da Igreja é “um assunto de grande importância” (“O nome correto da Igreja”, Liahona, novembro de 2018, p. 87). Pense em por que isso é verdade ao ler Doutrina e Convênios 115:4–6. O que o nome da Igreja tem a ver com seu trabalho e sua missão?
Ver também 3 Néfi 27:1–11.
Ao estudar as imagens poderosas em Doutrina e Convênios 115:5–6, pense no papel que o Senhor deseja que você, como membro de Sua Igreja, cumpra. Por exemplo, o que você pode fazer para “[erguer-se] e [brilhar]” ou “[ser] um estandarte para as nações”? (Versículo 5.) Que tempestades espirituais você percebe ao seu redor? Como você encontra “refúgio” por meio da coligação? (Versículo 6.)
Ver também “Brilham raios de clemência”, Hinos, nº 202.
Imagine que você fosse Newel K. Whitney ou sua esposa, Elizabeth, que estivesse vivendo uma vida próspera em Kirtland e fosse convidado a partir. O que você encontra em Doutrina e Convênios 117:1–11 que pode tê-lo ajudado a fazer esse sacrifício? Que sacrifícios você faz por Deus? O que esses versículos ensinam sobre quem é Deus e o que Ele faz?
O sacrifício pedido a Oliver Cowdery foi diferente do pedido aos Whitney: o Senhor o designou para ficar em Kirtland e resolver os problemas financeiros da Igreja. Apesar de representar a Igreja com integridade, no final, ele não teve muito sucesso. Pense em como as palavras do Senhor em Doutrina e Convênios 117:12–15 se aplicam às coisas que Ele pediu a você.
Ver também “Far West e Adão-ondi-Amã”, em Revelações em Contexto, pp. 242–248.
As instruções nas seções 119 e 120 esclarecem o que é o dízimo: contribuímos com “um décimo” de nosso rendimento (ou renda) a cada ano (ver Doutrina e Convênios 119:4). Mas essas revelações fazem mais do que dar uma definição. O Senhor disse aos santos que o dízimo “[santificaria] a terra de Sião”. E sem essa lei, Ele disse: “não será (…) uma terra de Sião” (versículo 6). Você já pensou em dar o dízimo dessa maneira? Como o pagamento do dízimo pode ajudá-lo a se tornar mais santificado e mais preparado para Sião?
O que você aprende com essas revelações sobre como os servos do Senhor usam os fundos do dízimo? O que lhe chama atenção na frase “por minha própria voz a eles” em Doutrina e Convênios 120?
O élder David A. Bednar deu uma descrição útil de como o dízimo é usado e as bênçãos que advêm da obediência a essa lei em “As janelas do céu” (A Liahona, novembro de 2013, p. 17). As seguintes perguntas podem ajudá-lo enquanto você estuda a mensagem que ele deixou:
Quem determina como o dízimo é usado depois de ser pago à Igreja?
Para que o dízimo é usado?
Que bênçãos são recebidas como resultado do pagamento do dízimo? Por exemplo, de que maneiras o pagamento do dízimo fortalece seu relacionamento com o Pai Celestial e Jesus Cristo?
O que você pode aprender com o convite do élder Bednar?
Como você pode ajudar outras pessoas a aumentar sua fé na lei do dízimo do Senhor?
Ver também Malaquias 3:8–12; “O dízimo de meu povo”, em Revelações em Contexto, pp. 257–263.
Ajude outras pessoas a aplicar o que estão aprendendo. Mesmo que uma pessoa queira pagar o dízimo, às vezes ela não sabe como. Se estiver ensinando sua família ou uma classe, pense em reservar algum tempo para explicar como pagar o dízimo, seja online ou com uma papeleta de Dízimo e Outras Ofertas. (Ver Ensinar à Maneira do Salvador, p. 27.)
Para mais ideias, leia a edição deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Pessoas, lugares, eventos
Para ajudar seus filhos a aprender o nome da Igreja e entender por que ele é importante, você pode perguntar se algum deles consegue dizer o nome completo da Igreja. Depois, mostre-lhes o nome em Doutrina e Convênios 115:4 e peça-lhes que o repitam com você. Ao fazê-lo, você pode destacar palavras significativas e explicar por que são importantes. Você também pode examinar o “Capítulo 43: Jesus Cristo nomeia Sua Igreja” (em Histórias de Doutrina e Convênios, p. 164, ou o vídeo correspondente na Biblioteca do Evangelho) ou ainda cantar “A Igreja de Jesus Cristo” (Músicas para Crianças, p. 48).
Seus filhos podem conhecer pessoas que estão passando por dificuldades e precisam de “refúgio contra [as tempestades]” da vida (versículo 6). Como eles podem ajudar essas pessoas? Você pode convidar seus filhos a ficar de pé quando você ler a palavra erguei-vos em Doutrina e Convênios 115:5. Eles podem esticar os dedos como se fossem raios de sol quando você ler brilhai. Lembre a seus filhos que nossa luz vem de Jesus Cristo e os ajude a pensar em coisas que podem fazer para “brilhar” como Ele.
Seus filhos podem fazer um desenho que retrate Doutrina e Convênios 115:6. Por exemplo, eles podem desenhar uma tempestade com pessoas se refugiando em um edifício da Igreja. O que a tempestade representa? Como a Igreja do Salvador nos ajuda? Ajude seus filhos a pensar em um amigo, membro da família ou vizinho que esteja passando por necessidades. Como podemos convidá-los a encontrar ajuda na Igreja de Jesus Cristo?
Peça a seus filhos que finjam ser Newel K. Whitney. Como eles se sentiriam se o Senhor pedisse que deixassem seu trabalho bem-sucedido e se mudassem para outro lugar? (Pode ser benéfico analisar o “Capítulo 41: Dificuldades em Kirtland”, em Histórias de Doutrina e Convênios, pp. 158–160, ou o vídeo correspondente na Biblioteca do Evangelho.) Ao lerem juntos Doutrina e Convênios 117:1–11, peça a seus filhos que o interrompam quando ouvirem algo que os ajude a ter fé para obedecer ao Senhor. Que sacrifícios fazemos para obedecer ao Senhor? Como Ele nos abençoa?
Muitas das crianças que você ensina são jovens demais para ganhar dinheiro e pagar o dízimo, mas é bom que elas entendam como o dízimo contribui para o trabalho que o Senhor realiza em todo o mundo. Você pode usar as gravuras e a página de atividades no final deste esboço para ajudar as crianças a entender o que é o dízimo. (Ver também “Capítulo 44: Dízimo”, em Histórias de Doutrina e Convênios, pp. 165–166, ou o vídeo correspondente na Biblioteca do Evangelho.) Como o Pai Celestial usa o dízimo para abençoar Seus filhos? Compartilhe seus sentimentos sobre a lei do dízimo e como você tem sido abençoado por cumpri-la.
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
O subsolo da cadeia do condado em Liberty, Missouri, era conhecido como “calabouço”. As paredes eram grossas, o chão de pedra era frio e imundo, a comida era escassa e podre, e as duas janelas estreitas, com barras de ferro perto do teto, permitiam a entrada de pouca luz. Foi lá que Joseph Smith e alguns outros passaram quatro meses gélidos durante o inverno de 1838–1839. Durante esse período na cadeia, Joseph recebia constantemente notícias sobre o sofrimento dos santos. A paz e o otimismo sentidos em Far West duraram apenas alguns meses, e agora os santos estavam novamente sem ter um local para morar, vagando por terras desertas em busca de outro lugar para recomeçar — desta vez, com seu profeta na prisão.
No entanto, mesmo naquela miserável cadeia, “o conhecimento do céu” se “[derramou]” (Doutrina e Convênios 121:33). A pergunta de Joseph “Ó Deus, onde estás?” foi respondida com clareza e poder: “Não temas (…), pois Deus está contigo para todo o sempre” (Doutrina e Convênios 121:1; 122:9).
Ver Santos, vol. 1, pp. 322–396; “Dentro das paredes da Cadeia de Liberty”, em Revelações em Contexto, pp. 264–272.
Doutrina e Convênios 121:1–10, 23–33; 122
Quando nós sofremos, ou quando aqueles que amamos sofrem, é normal ficarmos imaginando se Deus está ciente do que está acontecendo conosco. Ao ler Doutrina e Convênios 121:1–6, pense nas vezes em que você teve essas dúvidas ou sentiu algo parecido com o que Joseph Smith sentiu. Que aspecto da resposta do Senhor poderia ajudá-lo quando tiver essas dúvidas ou esses sentimentos? Por exemplo, nos versículos 7–10, 26–33, observe as bênçãos que Ele promete. O que você acha que significa “[suportar] bem”? Como o Salvador ajuda você a fazer isso?
Ao ler a seção 122, pondere como o Senhor quer que você veja suas adversidades. Você pode ponderar sobre as experiências que teve em suas provações e como elas podem ser “para o [seu] bem” (versículo 7).
Ver também Quentin L. Cook, “Paz individual em tempos difíceis”, Liahona, novembro de 2021, p. 89; “Onde encontrar a paz?”, Hinos, nº 73.
Doutrina e Convênios 121:34–46
O poder do mundo expulsou os santos do Missouri e enviou Joseph Smith para a cadeia. Mas enquanto Joseph estava lá, o Senhor lhe ensinou sobre um tipo diferente de poder: o Seu poder, “os poderes do céu”. Ler sobre esse poder em Doutrina e Convênios 121:34–46 pode ajudá-lo a aprender como receber esse poder e como usá-lo para abençoar outras pessoas. Talvez você queira registrar o que aprendeu em uma tabela com colunas intituladas Poderes do céu e Poder do mundo. De que modo esses dois tipos de poder são diferentes? O que essas descrições do poder do Senhor ensinam sobre Ele?
Você também pode refletir sobre a palavra influência encontrada no versículo 41. Quais são algumas situações em que você quer ser uma influência para o bem? Talvez em um relacionamento familiar, na escola, no trabalho ou em uma designação da Igreja? O que os versículos 41–46 lhe ensinam a respeito de como Deus influencia Seus filhos? Para resumir o que aprendeu, você pode completar a seguinte frase: “Para ser uma influência para o bem, eu vou ”.
Ver também Jeffrey R. Holland, “A paz que o mundo não dá”, Liahona, maio de 2021, p. 35; David A. Bednar, “Os poderes do céu”, A Liahona, maio de 2012, p. 48; “Os Poderes do Céu” (vídeo), Biblioteca do Evangelho.
Escolha uma frase e a estude profundamente. Para aprender mais sobre as maravilhosas bênçãos descritas nos versículos 45–46, escolha uma frase que se destaque para você e a estude profundamente. Por exemplo, o que significa a palavra adornar e como a virtude pode adornar seus pensamentos? Ou talvez você possa encontrar uma gravura de orvalho e aprender sobre como o orvalho se forma em plantas. De que modo isso se assemelha ao modo como o Senhor ensina Sua doutrina? Compartilhe o que descobriu com sua família ou amigos, inclusive com seus amigos na Igreja.
O que você acha que significa dizer que Jesus Cristo “desceu abaixo de todas [as coisas]”? Aqui estão alguns versículos adicionais que podem ajudá-lo a entender essa frase: Isaías 53:3–4; Hebreus 2:17–18; 1 Néfi 11:16–33; Alma 7:11–13. Com base no que aprendeu, considere a possibilidade de reformular Doutrina e Convênios 122:8 com suas próprias palavras. Como você pode demonstrar gratidão a Jesus Cristo por Ele ter descido abaixo de todas as coisas?
Como esta sugestão do presidente Dallin H. Oaks afeta seu entendimento? “Podemos até dizer que tendo descido abaixo de todas as coisas, [Jesus Cristo] está perfeitamente posicionado para nos erguer e nos dar a força que precisamos para suportar nossas aflições” (“Fortalecidos pela Expiação de Jesus Cristo”, A Liahona, novembro de 2015, p. 64).
Em Doutrina e Convênios 123:7–8, Joseph Smith se referiu a crenças falsas que levaram ao sofrimento, inclusive à perseguição dos santos. Em março de 1839, parecia que não havia muito o que os santos pudessem fazer. No entanto, em suas cartas escritas na Cadeia de Liberty, Joseph disse a eles o que poderiam fazer: “[Compilar] o que souberem a respeito de todos os fatos” e “[aguardar], com extrema segurança, para ver a salvação de Deus e a revelação de seu braço” (Doutrina e Convênios 123:1, 17). Ao ponderar sobre os problemas do mundo de hoje, pense em maneiras de abordá-los que “[estejam] a [seu] alcance” (versículos 12, 17). E não negligencie as “coisas pequenas” (versículo 15). Por que é importante fazer as coisas “alegremente”? (Versículo 17.)
Muitos dos relatos que Joseph Smith solicitou aos santos em sua carta foram enviados ao governo e publicados em uma série de 11 artigos no jornal de Nauvoo, o Times and Seasons (ver “A History, of the Persecution, of the Church of Jesus Christ, of Latter Day Saints in Missouri, December 1839–October 1840”, josephsmithpapers.org).
Para mais ideias, leia a edição deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Pessoas, lugares, eventos
Doutrina e Convênios 121:1–9; 122:7–9
Para ajudar seus filhos a imaginar como teria sido para Joseph Smith e seus amigos permanecer na Cadeia de Liberty, vocês podem ler juntos “Capítulo 46: Joseph Smith na Cadeia de Liberty” (em Histórias de Doutrina e Convênios, pp. 172–174) ou “Vozes da Restauração: A Cadeia de Liberty”, ou ainda assistir parte do vídeo “Joseph Smith: O Profeta da Restauração” (Biblioteca do Evangelho, a partir de 41:30). Depois, ao lerem juntos Doutrina e Convênios 121:1–9, vocês podem falar sobre como o Salvador ajudou Joseph a sentir paz. Como podemos encontrar paz no Salvador mesmo nos momentos difíceis?
Para ajudar seus filhos a reconhecer que nossas aflições podem “[servir] para o [nosso] bem” (Doutrina e Convênios 122:7), converse com eles sobre como nossos músculos crescem quando carregamos algo pesado. Você pode até pedir a eles que ergam um objeto pesado. Depois, você pode falar sobre como nosso espírito cresce quando passamos por dificuldades ao nos voltarmos ao Senhor para pedir ajuda. Compartilhe exemplos de sua vida.
Doutrina e Convênios 121:34–46
Talvez uma analogia possa ajudar seus filhos a entender “os poderes do céu”. Por exemplo, você pode comparar o poder de Deus com a energia elétrica. O que pode impedir que um dispositivo elétrico receba energia? O que diminui nosso poder espiritual? O que o aumenta? (Procure palavras e frases em Doutrina e Convênios 121:34–46; ver também Manual Geral, 3.5, 3.6, Biblioteca do Evangelho.)
Depois de ler Doutrina e Convênios 122:7–9 com seus filhos, você pode contar uma experiência em que sentiu que o Salvador estava com você durante uma provação difícil. Vocês também podem cantar juntos a música “Jesus criança já foi também” (Músicas para Crianças, p. 34) e testificar que Jesus Cristo pode nos ajudar porque Ele sabe como nos sentimos.
Doutrina e Convênios 123:15–17
Para ajudar seus filhos a entender Doutrina e Convênios 123:15–17, você pode compartilhar com eles uma gravura de um navio grande e um pequeno leme, ou compartilhar com eles a explicação do élder David A. Bednar em “Os princípios de meu evangelho” (Liahona, maio de 2021, pp. 125–126). Depois, você pode falar sobre pequenas maneiras pelas quais podemos servir alegremente a nossa família e nossos amigos.
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Enquanto esteve aprisionado em Liberty, no Missouri, Joseph Smith recebeu cartas informando sobre a perigosa situação dos santos dos últimos dias que estavam sendo expulsos do estado por ordem do governador. Sua esposa, Emma, escreveu-lhe uma carta comovente. Suas palavras, e a carta que Joseph escreveu em resposta, expressam a fé e os sofrimentos de ambos durante essa época difícil da história da Igreja.
Querido marido,
Aproveitando a oportunidade de enviar esta carta por um amigo, tentarei escrever-lhe, se bem que é impossível para mim expressar tudo o que sinto, pois essa situação na qual você se encontra, as paredes dessa prisão, as barras nas janelas, os ferrolhos, os riachos, as altas colinas, os vales profundos e as amplas planícies que nos separam, além da cruel injustiça que o atirou na prisão e ainda o mantém preso, entre várias outras coisas, tornam meus sentimentos inefáveis.
Não fosse pela certeza da nossa inocência e pela intervenção direta da misericórdia divina, tenho certeza de que jamais teríamos conseguido suportar as cenas de sofrimento pelas quais passamos (…); mas ainda estou viva e continuo disposta a sofrer mais se essa for a vontade do bom Deus por sua causa.
Estamos todos bem no momento, exceto Frederick, que está bastante enfermo.
O pequeno Alexander, agora em meus braços, é um dos bebês mais adoráveis que você já viu na vida. Ele é tão forte que, com a ajuda de uma cadeira, é capaz de correr pela sala toda. (…)
Só Deus conhece o que pensei e o que senti no meu coração quando abandonei nossa casa e nosso lar e quase tudo o que tínhamos, exceto nossos filhinhos, e saímos do estado do Missouri, deixando você para trás, trancado em uma prisão solitária. Essas lembranças são mais difíceis do que a natureza humana poderia suportar. (…)
Espero que tenhamos dias melhores no futuro. (…) Eternamente sua,
Emma Smith
Querida e amada esposa,
Na quinta-feira, ao escurecer, sentei-me para lhe escrever exatamente à hora do pôr do sol, conforme o conseguimos ver pelas grades desta cadeia solitária, a fim de lhe contar sobre minha situação. Acredito que tenham se passado cinco meses e seis dias desde que me colocaram sob o olhar carrancudo de um guarda, noite e dia, entre paredes, grades e portas de ferro que rangem, numa prisão escura, suja e solitária. Só Deus conhece a emoção com que escrevo esta carta. As reflexões da mente sob tais circunstâncias desafiam qualquer descrição que a caneta, a língua ou os anjos possam fazer ou retratar para um ser humano que nunca tenha passado pelo que estamos passando. (…) Nós nos apoiamos no braço de Jeová e em ninguém mais para nossa libertação, e se Ele não nos libertar, ficaremos presos, pode ter certeza, pois há uma grande sede de nosso sangue neste estado, mas não porque tenhamos culpa de algumas coisa. (…) Minha querida Emma penso constantemente em você e nas crianças. (…) Quero ver o pequeno Frederick, Joseph, Julia, Alexander, Joana e o velho major [o cachorro da família]. (…) Eu iria com prazer até você descalço, sem chapéu, seminu, só para vê-la e não acharia isso um sacrifício, mas uma grande alegria. (…) Tenho suportado com coragem toda opressão, assim como os que estão comigo; nenhum de nós desistiu até agora. Não deixe que [nossos filhos] me esqueçam. Diga-lhes que o pai deles os ama com perfeito amor e que está fazendo todo o possível para se afastar da turba e voltar para eles. (…) Diga-lhes que o pai disse que eles precisam ser bons filhos e cuidar da mãe deles. (…)
Seu,
Joseph Smith Jr.
Por mais difíceis que tivessem sido os últimos seis anos para os santos, as coisas começaram a melhorar na primavera de 1839: os cidadãos de Quincy, Illinois, tiveram compaixão dos santos refugiados. Guardas permitiram que Joseph Smith e outros líderes da Igreja escapassem do cativeiro no Missouri. Além disso, a Igreja tinha acabado de comprar terras em Illinois onde os santos poderiam se reunir novamente. Era um lugar pantanoso, infestado de mosquitos, mas, em comparação com as dificuldades que os santos já tinham passado, eles provavelmente conseguiriam viver bem naquele local. Assim sendo, drenaram o pântano e fizeram o projeto de uma nova cidade, a qual chamaram de Nauvoo. Em hebraico, Nauvoo significa “bela”, embora fosse mais uma demonstração de fé do que uma descrição precisa, pelo menos a princípio. Enquanto isso, o Senhor inspirou Seu profeta com um senso de urgência. Ele tinha mais verdades e ordenanças para restaurar e precisava de um templo sagrado onde pudesse “[coroar os santos] de honra, imortalidade e vida eterna” (Doutrina e Convênios 124:55). De muitas formas, essa mesma fé e urgência também são evidentes na obra do Senhor hoje.
Ver Santos, vol. 1, pp. 399–428; “A organização da Igreja em Nauvoo”, em Revelações em Contexto, pp. 273–280.
Saiba mais sobre os locais históricos da Igreja em Illinois.
O Senhor disse ao profeta Joseph Smith “para fazer imediatamente uma proclamação solene de [Seu] evangelho” a “todos os reis do mundo” (ver Doutrina e Convênios 124:2–11). Se você recebesse essa designação, o que sua proclamação diria sobre Jesus Cristo e Seu evangelho restaurado? Pondere também sobre como você pode compartilhar seu testemunho de maneira normal e natural com as pessoas com quem interage diariamente.
Ver também “A Restauração da Plenitude do Evangelho de Jesus Cristo: Uma Proclamação do Bicentenário ao Mundo”, Biblioteca do Evangelho.
Doutrina e Convênios 124:12–21
Você pode compartilhar com outras pessoas, como fez o Salvador em Doutrina e Convênios 124:12–21, os atributos cristãos que você vê nelas. Como Ele expressou Seu amor e Sua confiança a você?
Ver também Richard J. Maynes, “Ganhar a confiança do Senhor e de sua família”, A Liahona, novembro de 2017, p. 75.
Doutrina e Convênios 124:22–24, 60–61
Ao ponderar sobre as instruções do Senhor em Doutrina e Convênios 124:22–24, 60–61, pense em como você pode fazer de seu lar e de sua ala um lugar como o que o Senhor imaginou para Nauvoo.
Ver também “A Friend to All” (vídeo), ChurchofJesusChrist.org.
Doutrina e Convênios 124:25–45, 55
Por que você acha que o Senhor “sempre [deu] ordem” a Seu povo “de construir [templos] a [Seu] santo nome”? Você pode fazer uma lista das razões que você encontra em Doutrina e Convênios 124:25–45, 55. Você pode encontrar outras razões em um hino como “Levantai-vos, ide ao templo” (Hinos, nº 186) ou no vídeo “Templos” (Biblioteca do Evangelho). De que maneira o trabalho de construção de templos é um sinal do amor do Senhor por você?
Desde que o Templo de Nauvoo foi construído na década de 1840, mais de 300 outros templos foram construídos ou anunciados. O presidente Russell M. Nelson ensinou: “Sabemos que o tempo que passamos no templo é essencial para nossa salvação e exaltação e a de nossa família. (…) Os ataques do adversário estão aumentando exponencialmente, em intensidade e em variedade. Nossa necessidade de estar regularmente no templo nunca foi tão grande” (“Tornar-nos santos dos últimos dias exemplares”, Liahona, novembro de 2018, p. 114). De que maneira o templo tem ajudado você a resistir aos “ataques do adversário”? O que você sente que deve fazer para seguir o conselho do presidente Nelson?
Ver também “Por que os santos dos últimos dias constroem templos?”, temples.ChurchofJesusChrist.org.
Doutrina e Convênios 124:45–55
Os membros da Igreja receberam o mandamento de construir um templo no Condado de Jackson, Missouri, mas foram “impedidos por seus inimigos” (Doutrina e Convênios 124:51). Os versículos 49–55 contêm uma mensagem para aqueles que querem obedecer aos mandamentos de Deus, mas são impedidos de fazê-lo por causa da família ou de outras circunstâncias. Que conselhos você encontra nesses versículos que poderiam ajudar alguém em tal situação?
Doutrina e Convênios 124:91–92
Pouco depois que o pai do profeta, Joseph Smith Sr., faleceu, o Senhor chamou Hyrum Smith para ocupar o chamado em que seu pai havia servido: o patriarca da Igreja. Você pode ler sobre isso em Doutrina e Convênios 124:91–92.
Para saber mais sobre a história dos patriarcas e as bênçãos patriarcais, clique aqui.
Como você descreveria a bênção patriarcal para alguém que nunca ouviu falar dela? O que você diria para incentivar alguém a recebê-la? Procure respostas para essas perguntas na mensagem do élder Randall K. Bennett, “Sua bênção patriarcal — Orientação inspirada do Pai Celestial” (Liahona, maio de 2023, p. 42) ou Tópicos e Perguntas, “Bênçãos patriarcais”, Biblioteca do Evangelho.
Com base no que você estudou e vivenciou, pense em como completaria esta frase: “A bênção patriarcal é como ”. Por que o Pai Celestial quer que Seus filhos recebam uma bênção patriarcal?
Se você ainda não recebeu a bênção patriarcal, como pode se preparar para recebê-la? Se você já recebeu uma bênção patriarcal, como você pode mostrar a Deus que valoriza essa dádiva?
Ver também Kazuhiko Yamashita, “Quando receber sua bênção patriarcal”, Liahona, maio de 2023, p. 88; Manual Geral, item 18.17, Biblioteca do Evangelho.
Ensinar com o coração. O ensino é mais significativo quando inclui experiências pessoais e testemunho. Por exemplo, se você recebeu uma bênção patriarcal, examine-a ao se preparar para ensinar sobre essas bênçãos especiais. Por que você é grato por sua bênção patriarcal? Como você vai inspirar outras pessoas a se preparar para receber a bênção patriarcal ou estudá-la com mais frequência?
Pessoas, lugares, eventos
Doutrina e Convênios 124:15, 20
Para ajudar seus filhos a se lembrarem do que aprenderam em Doutrina e Convênios 124:15, 20, você pode ajudá-los a desenhar e cortar corações de papel. Nos corações, você pode ajudá-los a escrever frases-chave desses versículos. Uma música como “Sê fiel” (Músicas para Crianças, p. 81) pode ajudar a enfatizar as palavras do Senhor.
Depois de lerem juntos Doutrina e Convênios 124:15, 20, você pode ajudar seus filhos a descobrir o que significa viver com integridade na página 31 de Força dos Jovens: Um Guia para Fazer Escolhas. O que o Senhor disse especificamente sobre George Miller no versículo 20, “por causa da integridade de seu coração”? Você também pode contar exemplos de crianças que você conhece que demonstraram integridade ou contar histórias da revista Meu Amigo. Peça a seus filhos que estabeleçam a meta de demonstrar integridade esta semana e dizer como se sentem quando o fizerem.
Doutrina e Convênios 124:28–29, 39
Seus filhos podem gostar de ver fotos de templos, inclusive um templo antigo e um templo perto de onde moram (ver ChurchofJesusChrist.org/temples/list). Você pode usar essas gravuras e Doutrina e Convênios 124:39 para explicar que Jesus Cristo sempre ordenou a Seu povo que construísse templos; nos tempos antigos e em nossos dias (ver também a página de atividades desta semana).
Se você mora perto o suficiente de um templo, leve seus filhos até lá e andem reverentemente pelos jardins do templo. Peça a eles que encontrem as palavras “Santidade ao Senhor, a Casa do Senhor” do lado de fora do templo. Converse com seus filhos sobre o que essas palavras significam.
Você pode usar as ideias em “Ser batizados e confirmados por antepassados”, no apêndice A, para ajudar seus filhos a esperar ansiosamente pelo dia em que poderão entrar no templo (ver também “O templo e o plano de felicidade”, no apêndice B).
Doutrina e Convênios 124:91–92
Ao lerem juntos Doutrina e Convênios 124:91–92, ajude seus filhos a encontrar o que o Senhor chamou Hyrum Smith para fazer. Fale sobre o que é uma bênção patriarcal: uma bênção especial na qual o Senhor nos ensina sobre nós mesmos e o que Ele quer que façamos e nos tornemos. Você pode usar a seção “Receber uma bênção patriarcal” no apêndice A para ajudar seus filhos a se preparar para receber a bênção patriarcal.
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Em 1842, depois que a Sociedade de Socorro foi organizada em Nauvoo, Illinois, o profeta Joseph Smith disse: “A Igreja não estava perfeitamente organizada até que as mulheres fossem assim organizadas”. De maneira semelhante, um estudo da Restauração da Igreja do Senhor e de Seu sacerdócio não estaria completo sem um estudo da Sociedade de Socorro, que consiste na “restauração de um antigo padrão” de discípulas de Jesus Cristo.
Eliza R. Snow desempenhou um papel importante nessa restauração. Ela estava presente quando a Sociedade de Socorro foi organizada e, como secretária da sociedade, fez anotações durante suas reuniões. Eliza foi testemunha em primeira mão de que a Sociedade de Socorro foi organizada “conforme o padrão do sacerdócio”. Veja a seguir as palavras de Eliza R. Snow quando servia como a segunda presidente geral da Sociedade de Socorro, escritas para ajudar as irmãs a entender o trabalho divino que foi confiado às filhas do convênio de Deus.
Para saber mais sobre como a Sociedade de Socorro foi organizada, ver Filhas em Meu Reino: A História e o Trabalho da Sociedade de Socorro, 2017, pp. 1–26; The First Fifty Years of Relief Society, 2016, pp. 3–175.
Pintura retratando a organização da Sociedade de Socorro, de Paul Mann
“Embora o nome [Sociedade de Socorro] seja moderno, a instituição tem origem antiga. [Joseph Smith] nos disse que a mesma organização existia antigamente na Igreja e que foram feitas alusões a essa organização em algumas epístolas registradas no Novo Testamento, usando o título de ‘senhora [ou mulher] eleita’ (ver 2 João 1:1; Doutrina e Convênios 25:3).
Essa organização não pode existir sem o sacerdócio, pois dele recebe toda a sua autoridade e influência. Quando o sacerdócio foi tirado da Terra, essa instituição, assim como todos os outros apêndices da verdadeira ordem da Igreja de Jesus Cristo na Terra foram extintos. (…)
Como estive presente na organização da ‘Sociedade de Socorro Feminina de Nauvoo’ (…), e também por ter considerável experiência nessa associação, talvez eu possa dar algumas sugestões para ajudar as filhas de Sião a participarem dessa organização tão importante, que está repleta de novas e inúmeras responsabilidades. Se qualquer filha e mãe em Israel sentir mesmo que uma mínima limitação em sua esfera atual, agora poderá dar ampla vazão a todos os poderes e capacidade de fazer o bem com os quais foi generosamente investida. (…)
Se esta pergunta, ou qualquer outra que lhe vier à mente — Qual é o propósito da Sociedade de Socorro Feminina? Eu responderia: Fazer o bem, colocar em prática toda capacidade que possuímos de fazer o bem, não somente socorrendo os pobres, mas salvando almas. Um esforço conjunto realizará infinitamente mais do que uma pessoa, das mais qualificadas, conseguiria realizar sozinha. (…)
Ao administrar aos pobres, a Sociedade de Socorro Feminina tem outros deveres a cumprir, mais do que meramente atender às necessidades físicas. A pobreza da mente e as enfermidades do coração também exigem atenção; e muitas vezes uma demonstração de bondade, algumas palavras de consolo ou até um aperto de mão caloroso será mais benéfico e mais apreciado do que uma bolsa cheia de ouro. (…)
Quando os santos vindos de outros países se juntarem a nós, sem conhecer ninguém e sujeitos a serem desviados por aqueles que estão à espreita para enganá-los, a Sociedade de Socorro deve ajudá-los prontamente, apresentá-los à sociedade que vai refiná-los e edificá-los e, acima de tudo, fortalecê-los em sua fé no evangelho e, assim, ser instrumento para a salvação de muitos.
Serão necessários muitos livros para definir os deveres, os privilégios e as responsabilidades pertinentes ao âmbito de ação da sociedade. (…) Façam seu trabalho (sob a direção do bispo) calma e deliberadamente, com vigor, em união e em espírito de oração, pois, se assim fizerem, Deus as abençoará com sucesso.”
Em agosto de 1840, Jane Neyman ouviu com tristeza o profeta falar no funeral de seu amigo Seymour Brunson. O filho adolescente de Jane, Cyrus, também tinha falecido recentemente. Sua tristeza era ainda maior porque Cyrus nunca tinha sido batizado e Jane estava preocupada com o que isso significaria para sua alma eterna. Joseph pensava a mesma coisa com relação a seu irmão Alvin, que também morreu antes de ser batizado. Por essa razão, o profeta resolveu contar a todos no funeral que o Senhor tinha lhe dado uma revelação sobre pessoas que morrem sem receber as ordenanças do evangelho e o que podemos fazer para ajudá-las.
A doutrina do batismo pelos mortos deixou os santos muito felizes. Eles imediatamente começaram a pensar em seus parentes falecidos. Agora havia esperança para eles! Joseph expressou a mesma alegria e, em uma carta ensinando essa doutrina, usou uma linguagem cheia de entusiasmo para expressar o que o Senhor lhe havia ensinado sobre a salvação dos mortos: “Que as montanhas gritem de alegria e todos vós, vales, clamai em alta voz; e todos vós, mares e terras secas, contai as maravilhas de vosso Eterno Rei!” (Doutrina e Convênios 128:23.)
Ver Santos, Vol. 1, pp. 415–428; “Cartas sobre o batismo pelos mortos”, em Revelações em Contexto, pp. 281–285.
Depois de voltar de uma missão na Inglaterra (uma das muitas missões em que serviu), Brigham Young recebeu outro importante chamado do Senhor. Foi-lhe pedido que “[zelasse] especialmente por [sua] família” (versículo 3), que havia sofrido em sua ausência. Ao estudar esta seção, reflita sobre por que o Senhor às vezes exige sacrifício em nosso serviço. O que você faz para zelar por sua família?
Ver também “Zeles especialmente por tua família”, em Revelações em Contexto, pp. 249–256.
Falsas acusações e ameaças de aprisionamento forçaram Joseph Smith a se esconder novamente em agosto de 1842. Ainda assim, as palavras que escreveu aos santos durante essa época (agora Doutrina e Convênios 127) estavam cheias de otimismo e alegria. O que os versículos 2–4 ensinam a você sobre Deus? E o que ensinam sobre enfrentar a ridicularização ou a oposição? Que frases desses versículos podem ajudá-lo quando você se sentir perseguido? Talvez seja uma boa ideia registrar como o Senhor tem ajudado você a nadar pelas “águas profundas” da sua vida.
Doutrina e Convênios 127:5–8; 128:1–8
Ao ler Doutrina e Convênios 127:5–8; 128:1–8, procure os motivos pelos quais o Senhor deu a Joseph Smith instruções tão específicas sobre o registro dos batismos pelos mortos. O que isso lhe ensina sobre o Senhor e Sua obra? Como você acha que essa instrução se aplica a seus próprios registros familiares, como os diários pessoais?
Fica claro, a partir do que Deus revelou por meio de Joseph Smith, por que nossos antepassados que não foram batizados nesta vida precisam de nós: somos batizados em favor deles para que eles possam escolher aceitar ou rejeitar essa ordenança. Mas o profeta também ensinou que a salvação de nossos antepassados é “necessária e essencial à nossa salvação”. Ao ler Doutrina e Convênios 128:15–18, pense em por que isso acontece.
O versículo 5 ensina que a ordenança do batismo pelos mortos foi “[preparada] antes da fundação do mundo”. O que essa verdade ensina sobre Deus e Seu plano? Como a mensagem do élder Dale G. Renlund, “Trabalho de templo e história da família: Selar e curar”, amplia seu entendimento? (Liahona, maio de 2018, p. 46.)
Joseph Smith usou frases como “poder de selar”, “elo de ligação” e “perfeita união” quando ensinou sobre as ordenanças do sacerdócio e o batismo pelos mortos. Procure essas e outras frases semelhantes ao ler Doutrina e Convênios 128:5–25. Consegue pensar em objetos que você poderia usar para ilustrar essas frases, como uma corrente ou corda? Por que essas frases são boas para descrever essa doutrina?
Você pode refletir sobre as seguintes perguntas para ajudá-lo a estudar esses versículos:
Em sua opinião, por que o batismo pelos mortos pode ser considerado o “mais glorioso de todos os assuntos pertencentes ao evangelho eterno”? (Versículo 17.) Que experiências ajudaram você a se sentir desse jeito?
De que maneira a Terra pode ser amaldiçoada se não houver “um elo de ligação (…) entre os pais e os filhos”? (Versículo 18.)
O que lhe chama atenção nas palavras de Joseph Smith nos versículos 19–25? Como esses versículos afetam o modo como você se sente a respeito de Jesus Cristo? E a respeito do serviço no templo em favor de seus antepassados?
Depois de estudar esses versículos, você talvez se sinta inspirado a fazer algo por seus antepassados. As ideias no FamilySearch.org podem ajudar.
A seção “Vídeos inspiradores” da coleção “Templo e História da Família” na Biblioteca do Evangelho pode oferecer ajuda prática, histórias inspiradoras e mensagens dos líderes sobre a história da família.
Use recursos relacionados da Igreja. Os links nos esboços do Vem, e Segue-Me fornecem fácil acesso a recursos úteis que podem ajudá-lo a entender e aplicar as verdades do evangelho ou agir de acordo com as impressões que receber. Por exemplo, o link do FamilySearch acima leva a atividades como construir sua própria árvore familiar, encontrar antepassados que precisam das ordenanças do templo, ver de onde seus antepassados vieram ou fazer o upload de uma história da família.
Ver também Kevin R. Duncan, “Uma voz de alegria!”, Liahona, maio de 2023, p. 95.
O presidente Gordon B. Hinckley disse:
“A Expiação de Jesus, em prol de todos, representa um grande sacrifício vicário. Ele estabeleceu o padrão no qual Se tornou um procurador para toda a humanidade. Esse padrão sob o qual um homem pode agir em prol de outro é seguido nas ordenanças da Casa do Senhor. Lá servimos por aqueles que morreram sem um conhecimento do evangelho. É deles a opção de aceitar ou rejeitar a ordenança que é realizada. Eles são colocados na mesma condição dos que estão na Terra. Os mortos recebem a mesma oportunidade que os vivos. Novamente, que provisão gloriosa e maravilhosa fez o Todo-Poderoso por intermédio de Sua revelação a Seu profeta” (“As grandes coisas que Deus revelou”, A Liahona, maio de 2005, pp. 82–83).
Pessoas, lugares, eventos
Para ajudar seus filhos a aprender a servir seus familiares, você pode compartilhar as informações sobre Brigham Young no “Capítulo 50: Os santos em Nauvoo” (em Histórias de Doutrina e Convênios, p. 184, ou o vídeo correspondente na Biblioteca do Evangelho), ou ainda resumir Doutrina e Convênios 126 com suas próprias palavras. Você pode enfatizar a frase “zeles especialmente por tua família” (versículo 3) e conversar com seus filhos sobre o que significa zelar especialmente por nossa família.
Pode ser divertido que você e seus filhos vejam fotos de família (ou façam desenhos) enquanto conversam sobre maneiras pelas quais podemos ajudar a “zelar” pelos membros da família. Você também pode cantar o hino “Pode o lar ser como o céu” (Hinos, nº 189).
Doutrina e Convênios 128:5, 12
Peça a seus filhos que descubram em Doutrina e Convênios 128:1 que assunto ocupou a mente de Joseph Smith. Eles também podem examinar o versículo 17 para descobrir qual assunto ele considerava “mais glorioso de todos”. Deixe-os compartilhar o que encontrarem e falar por que esse assunto é tão empolgante.
Além de ajudar seus filhos a se preparar para (e a viver) seus próprios convênios batismais, você pode ajudá-los a saber como ajudar as pessoas que não fizeram esses convênios durante a vida. Você pode contar a seus filhos sobre alguém que você conhece que morreu sem ser batizado. Depois, leiam juntos Doutrina e Convênios 128:5 e vejam a gravura de uma pia batismal do templo (como a que está no final deste esboço). Conte a seus filhos o que você sente a respeito de ser batizado no templo em favor de pessoas falecidas para que todos tenham a oportunidade de fazer convênios com o Pai Celestial.
Pode ser divertido para você e seus filhos fazer uma corrente de papel com nomes de pais, avós, bisavós e assim por diante (ver a página de atividades desta semana). Depois, vocês podem compartilhar uns com os outros o que sabem sobre esses antepassados. Leiam juntos Doutrina e Convênios 128:18, para descobrir o que é esse “elo de ligação” que torna a história da nossa família “total e completa”.
Você pode encontrar atividades adicionais para ajudar seus filhos a participar da história da família em “O templo e o plano de felicidade”, no apêndice B ou em FamilySearch.org.
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Phebe Woodruff morava perto de Nauvoo quando Joseph Smith começou a ensinar sobre a possibilidade de sermos batizados por aqueles que viveram anteriormente. Ela escreveu sobre o assunto a seu marido, Wilford, que estava servindo uma missão na Inglaterra, dizendo o seguinte:
“O irmão Joseph (…) ficou sabendo por revelação que os membros desta Igreja podem ser batizados por qualquer de seus parentes que já faleceram e não tiveram o privilégio de ouvir este evangelho, até por seus filhos, pais, irmãos, irmãs, avós, tios e tias. (…) Assim que eles são batizados por seus amigos, estes são libertados de uma prisão e os amigos podem reivindicá-los na ressurreição e trazê-los para o reino celestial. Essa doutrina foi muito bem aceita pela Igreja, e multidões de membros estão sendo batizados até 16 vezes (…) em um dia”.
Wilford Woodruff disse depois sobre esse princípio: “No momento que soube disso, fiquei imensamente feliz. (…) Fui e me batizei por todos os parentes dos quais consegui me lembrar. (…) Tive o desejo de exclamar ‘aleluia’ quando foi concedida a revelação que nos revelou o batismo pelos mortos. (…) Senti que tínhamos o direito de nos regozijar com as bênçãos do céu”.
Assim como a irmã Woodruff, Vilate Kimball ouviu falar do batismo vicário enquanto seu marido, Heber, estava fora pregando o evangelho. Ela lhe escreveu uma carta na qual disse:
“O presidente Smith abordou um assunto novo e glorioso (…) que revitalizou a Igreja. Trata-se do batismo pelos mortos. Paulo fala sobre isso em 1 Coríntios, capítulo 15, versículo 29. Joseph recebeu uma explicação mais completa sobre isso por revelação. (…) É privilégio dos membros desta Igreja serem batizados por todos os seus parentes que tenham falecido antes de este evangelho ter vindo à luz; até mesmo por seus bisavós. (…) Ao fazermos isso, nós nos tornamos agentes deles e lhes damos o privilégio de se levantarem na Primeira Ressurreição. Ele disse que o evangelho será pregado a eles (…), mas não é possível batizar espíritos. (…) Desde que esse mandamento foi pregado aqui, as pessoas têm entrado constantemente na água para serem batizadas. Durante a conferência, houve ocasiões em que havia oito ou dez élderes batizando no rio ao mesmo tempo. (…) Eu quero ser batizada pela minha mãe. Pensei em esperar até você voltar, mas da última vez que Joseph falou sobre o assunto, ele aconselhou a todos que se apressassem para liberar seus amigos do cativeiro o mais rápido possível. Então, acho que vou fazer isso esta semana, já que muitos dos nossos vizinhos vão fazer o mesmo. Alguns já foram batizados várias vezes. (…) Como você vê, todos têm uma chance. Não é uma doutrina gloriosa?”
Assim que a pia batismal ficou pronta no Templo de Nauvoo, os batismos vicários foram feitos lá, não mais no rio. Phebe Chase, residente de Nauvoo, escreveu à sua mãe sobre o templo, descrevendo a pia batismal como um lugar onde “podemos ser batizados por nossos mortos e nos tornar salvadores no Monte Sião”. Ela também explicou: “Nessa pia, fui batizada por meu querido pai e todos os meus amigos falecidos. (…) Agora, quero saber o nome do seu pai e da sua mãe, para que eu possa libertá-los, porque quero libertar os mortos. (…) O Senhor falou novamente e restaurou a antiga ordem”.
Ao escrever a seus amigos e familiares sobre o batismo em favor de familiares que já não estavam mais vivos, Sally Randall se lembrou do falecimento de seu filho George:
“Que período difícil foi para mim, e parece que ainda não consegui me recuperar disso, mas (…) seu pai foi batizado por ele. Que coisa gloriosa é acreditarmos e recebermos a plenitude do evangelho como é pregada hoje e podermos ser batizados por todos os nossos amigos mortos e salvá-los, todos aqueles cujos dados conseguirmos encontrar.
Quero que me escrevam informando os nomes de todos os nossos parentes falecidos, até de nossos avôs e avós. Pretendo fazer o que puder para salvar meus amigos e ficarei muito feliz se vocês puderem vir me ajudar, porque é muito trabalho para uma pessoa só. (…) Imagino que considerem essa doutrina estranha, mas vocês vão descobrir que é verdadeira”.
Por meio de Joseph Smith, o Senhor desvendou parte do mistério da eternidade. A grandeza de Deus, a glória do céu e a vastidão da eternidade podem parecer quase familiares à luz do evangelho restaurado, até mesmo para mentes finitas como a nossa. As revelações contidas em Doutrina e Convênios 129–132 são um bom exemplo. Como é Deus? Ele “tem um corpo (…) tão tangível como o do homem”. Como é o céu? “A mesma sociabilidade que existe entre nós, aqui, existirá entre nós lá” (Doutrina e Convênios 130:2,22). Na verdade, uma das verdades mais alegres sobre o céu é que ele pode incluir nossos preciosos relacionamentos familiares, se esses relacionamentos forem selados pela devida autoridade. Verdades como essas podem fazer o céu parecer menos distante; glorioso, mas alcançável.
Mas, às vezes, Deus pode nos pedir que façamos coisas que parecem desconfortáveis e inalcançáveis. Para muitos membros da Igreja daquela época, o casamento plural foi um desses mandamentos. Foi um grande teste de fé para Joseph Smith, sua esposa Emma e para praticamente todos que o receberam. Para vencerem essa provação, foi necessário serem mais do que favoráveis ao evangelho restaurado; eles precisaram ter uma fé muito mais profunda em Deus. O mandamento não está mais em vigor hoje, mas o exemplo fiel das pessoas que o viveram, sim. E esse exemplo nos inspira quando Deus nos pede que façamos nossos próprios “sacrifícios em obediência” (Doutrina e Convênios 132:50).
Há muitas coisas que não sabemos sobre a exaltação ou a vida no mais alto grau do reino celestial — o tipo de vida que Deus vive. Muito disso pode estar além de nossa capacidade atual de entender. Mas Deus revelou algumas pistas preciosas e muitas delas estão em Doutrina e Convênios 130–132. Você pode ler tendo as seguintes perguntas em mente: O que posso aprender sobre Deus? O que posso aprender sobre a vida após a morte? Como essas informações sobre a vida eterna abençoam minha vida agora?
Ver também “Nosso coração se rejubilou ao ouvi-lo falar”, em Revelações em Contexto, pp. 286–289.
Doutrina e Convênios 130:20–21; 132:5
Como vocês declarariam, com suas próprias palavras, o que o Senhor ensina em Doutrina e Convênios 130:20–21 e 132:5? Reflita sobre como esse princípio foi demonstrado em sua vida.
Às vezes, mesmo quando somos obedientes a Deus, as bênçãos que esperamos não vêm de imediato. Como você mantém sua fé e esperança quando isso acontece? Procure ideias na mensagem do élder D. Todd Christofferson intitulada “Nosso relacionamento com Deus” (Liahona, maio de 2022, p. 78).
Ver também 1 Néfi 17:35; Doutrina e Convênios 82:10.
Doutrina e Convênios 132:13–21
Por meio do profeta Joseph Smith, o Senhor restaurou a verdade de que o casamento e os relacionamentos familiares podem ser eternos. Ao ler Doutrina e Convênios 132:13–21, procure frases que o ajudem a entender a diferença entre o que “permanecerá” eternamente e o que não vai permanecer. Em sua opinião, o que significa dizer que um relacionamento matrimonial é pelo Senhor? (Ver versículo 14.)
Em sua mensagem intitulada “Em louvor dos que salvam”, o presidente Dieter F. Uchtdorf contrasta o relacionamento de um casamento eterno com as coisas “descartáveis” (A Liahona, maio de 2016, p. 77). O que esse contraste nos ensina sobre como nutrir (ou nos preparar) para um relacionamento matrimonial? Pense em seus relacionamentos familiares, atuais e futuros, ao ler a mensagem do élder Uchtdorf. O que você encontra na mensagem que traz esperança em Cristo para seus relacionamentos familiares?
O presidente Henry B. Eyring compartilhou o seguinte conselho que recebeu quando estava preocupado com a situação de sua família: “Simplesmente viva de modo a ser digno do reino celestial, e sua situação familiar será mais maravilhosa do que pode imaginar” (“Um lar onde o Espírito do Senhor habita”, Liahona, maio de 2019, p. 25). Como esse conselho pode ajudar você ou alguém que você conhece?
Ver também “As famílias poderão ser eternas”, Hinos, nº 191; Tópicos e Perguntas, “Casamento”, Biblioteca do Evangelho.
Doutrina e Convênios 132:1–2, 29–40
Muitas pessoas que leem o Velho Testamento se perguntam sobre o fato de Abraão, Jacó, Moisés e outros terem se casado com várias esposas. Será que aqueles servos do Senhor cometeram adultério? Será que Deus aprovava aqueles casamentos? Joseph Smith tinha perguntas similares. Procure as respostas que Deus deu em Doutrina e Convênios 132:1–2, 29–40.
O casamento entre um homem e uma mulher é o tipo de padrão de casamento que Deus estipulou (ver o cabeçalho da Declaração Oficial 1; Jacó 2:27, 30). No entanto, houve épocas em que Deus ordenou que Seus filhos praticassem o casamento plural.
Os primeiros anos da Igreja restaurada foram um desses períodos em que houve uma exceção. Se quiser aprender mais sobre o casamento plural entre os primeiros santos, ver “Mercy Thompson e a revelação sobre o casamento” (em Revelações em Contexto, pp. 290–302); Santos, vol. 1, pp. 290–292, 432–435, 482–492, 502–504; Tópicos e Perguntas, “O casamento plural em A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias”, Biblioteca do Evangelho; “Why Was It Necessary for Joseph Smith and Others to Practice Polygamy?” (Vídeo), ChurchofJesusChrist.org.
Pessoas, lugares, eventos
Doutrina e Convênios 130:2, 18–19; 132:13, 19
O que Doutrina e Convênios 132:13 nos ensina sobre as coisas do mundo? Talvez você e seus filhos possam colocar alguns itens em uma mala ou mochila que representem coisas que, de acordo com Doutrina e Convênios 130:2, 18–19; 132:19, podemos levar conosco para a vida futura.
Doutrina e Convênios 130:20–21; 132:5, 21–23
Talvez uma comparação simples possa ensinar seus filhos sobre a obediência aos mandamentos de Deus. Por exemplo, você pode pedir a eles que deem orientações para você caminhar até algum lugar, como uma escola ou um edifício da Igreja. O que acontece quando não seguimos as instruções? Depois, leiam Doutrina e Convênios 130:21 e comparem essas instruções com os mandamentos que Deus nos deu.
Vocês também podem cantar juntos um hino sobre obediência, como “Guarda os mandamentos” (Músicas para Crianças, pp. 68–69) e procurar palavras em Doutrina e Convênios 130:20–21 e 132:5 que sejam semelhantes às do hino. De que maneiras Deus nos abençoa quando nos esforçamos para guardar Seus mandamentos?
Depois de lerem Doutrina e Convênios 130:22, você e seus filhos podem olhar para uma gravura de Jesus Cristo e apontar para Seus olhos, Sua boca e outras partes de Seu corpo. Seus filhos podem então apontar para as mesmas partes de seu próprio corpo. Diga a eles por que é importante saber que nosso corpo se parece com o corpo do Pai Celestial e de Jesus.
Ajude seus filhos a encontrar exemplos de coisas que não duram para sempre: a comida que estraga, as flores que murcham e assim por diante. Depois, examinem juntos Doutrina e Convênios 132:19 e encontrem frases-chave como “eterno convênio”, “selado”, “por toda a eternidade” e “para todo o sempre”. (Ver também “Capítulo 55: Uma revelação sobre o casamento”, em Histórias de Doutrina e Convênios, p. 198, ou o vídeo correspondente na Biblioteca do Evangelho.) Você também pode olhar para fotos de sua família e testificar que o Senhor tornou possível, por meio das ordenanças e dos convênios do templo, que as famílias durem para sempre.
Seja sensível às circunstâncias das famílias. “As crianças de hoje se veem em muitas estruturas familiares diferentes e complexas. (…) Precisamos estender a mão para aqueles que se sentem sozinhos, esquecidos ou do lado de fora da cerca” (Neil L. Andersen, “Quem os recebe, recebe a Mim”, A Liahona, maio de 2016, pp. 49, 52).
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Em 1833, as turbas atacaram e destruíram a gráfica da Igreja. Entre os trabalhos impressos em andamento na época estava o Livro de Mandamentos — a primeira tentativa da Igreja de compilar em um único volume as revelações modernas recebidas de Deus. A turba espalhou as páginas soltas e, embora alguns membros corajosos tivessem conseguido resgatar algumas delas, apenas alguns exemplares incompletos do Livro de Mandamentos foram salvos.
O que hoje conhecemos como a seção 133 de Doutrina e Convênios era para ter sido o apêndice do Livro de Mandamentos, como um extraordinário final para as revelações do Senhor que seriam publicadas. Ela adverte sobre um dia futuro de julgamento e repete o chamado encontrado em todas as revelações modernas: Fugir do mundanismo, que é um símbolo da Babilônia. Edificar Sião. Preparar-se para a Segunda Vinda. E levar esta mensagem “a toda nação e tribo e língua e povo” (versículo 37). Os planos originais para o Livro de Mandamentos não foram cumpridos, mas essa revelação é um lembrete e um testemunho de que a obra do Senhor seguirá adiante, “pois ele desnudará o santo braço (…) e todos os confins da Terra verão a salvação de seu Deus” (versículo 3).
O oposto espiritual de Sião é a Babilônia; uma cidade antiga que, nas escrituras, simbolizava a iniquidade e o cativeiro espiritual. Ao ler Doutrina e Convênios 133:4–14, pondere sobre como o Salvador está chamando você para “[deixar] Babilônia” (versículo 5) e “[ir] à (…) Sião” (versículo 9). Como você está respondendo ao chamado Dele? O que mais você aprendeu sobre Sião com a mensagem do élder D. Todd Christofferson intitulada “A Sião vem, pois, depressa”? (A Liahona, novembro de 2008, p. 37.)
Doutrina e Convênios 133:1–19, 37–39
Tanto a seção 1, o prefácio do Senhor para Doutrina e Convênios, como a seção 133, o apêndice original do Livro de Mandamentos, começam com o mesmo apelo do Senhor: “Escutai, ó povo da minha igreja” (Doutrina e Convênios 1:1; 133:1). Talvez você queira estudar Doutrina e Convênios 133:1–19, 37–39 e fazer uma lista das mensagens que o Senhor lhe convida a “[escutar]” (ouvir e obedecer) ao se preparar para Sua Segunda Vinda. Em particular, você pode listar coisas que Ele quer que você faça para (1) preparar-se e (2) ajudar a preparar o mundo para Seu retorno. O que você aprende com essas listas?
O presidente Russell M. Nelson ensinou importantes verdades sobre como será o mundo quando o Salvador voltar; e como devemos nos preparar. Procure essas verdades na mensagem “O futuro da Igreja: Preparando o mundo para a Segunda Vinda do Salvador” (Liahona, abril de 2020, p. 7). O que você se sente inspirado a fazer, ou continuar fazendo, para “preparar o mundo para a volta do Salvador”? (“Tema do quórum do Sacerdócio Aarônico”, Biblioteca do Evangelho.)
Ver também Mateus 25:1–13; Russell M. Nelson, “Abraçar o futuro com fé”, Liahona, novembro de 2020, p. 73; “Vinde, ó filhos do Senhor”, Hinos, nº 27; Tópicos e Perguntas, “Segunda Vinda de Jesus Cristo”, Biblioteca do Evangelho.
Doutrina e Convênios 133:19–56
Ao ler a descrição do retorno do Salvador nos versículos 19–56, o que faz com que você aguarde com ansiedade esse grande dia? Que palavras ou frases descrevem o amor do Senhor por Seu povo? Talvez seja interessante você anotar suas experiências com “a bondade amorosa de seu Senhor e tudo que ele [lhe] conferiu de acordo com sua benignidade” (versículo 52).
A relação dos primeiros membros da Igreja com o governo era complexa. Quando os santos foram expulsos do condado de Jackson, Missouri, em 1833, eles pediram ajuda do governo local e nacional, mas não receberam nenhum auxílio. Ao mesmo tempo, algumas pessoas de fora da Igreja interpretaram mal os ensinamentos sobre Sião, entendendo erroneamente que os santos rejeitavam a autoridade dos governos terrenos. Doutrina e Convênios 134 foi escrita, em parte, para esclarecer a posição da Igreja sobre o governo. O que essa seção sugere sobre como os santos do Senhor devem se sentir em relação ao governo?
Ao estudar a seção 134, procure princípios de governo e as responsabilidades dos cidadãos. Como essas ideias devem ter sido úteis para os primeiros membros da Igreja? Como elas se aplicam hoje onde você mora?
Ver também Regras de Fé 1:11–12; Tópicos e Perguntas, “Liberdade Religiosa”, Biblioteca do Evangelho.
Pessoas, lugares, eventos
Doutrina e Convênios 133:4–5, 14
Você e seus filhos podem listar alguns lugares e situações dos quais o Senhor deseja que nos afastemos. Depois, vocês podem comparar esses lugares e situações com a definição de “Babel, Babilônia” no Guia para Estudo das Escrituras (Biblioteca do Evangelho). Em seguida, leia Doutrina e Convênios 133:4–5, 14. O que significa “[deixar] Babilônia”? (Versículo 5.) Você também pode fazer uma lista semelhante de lugares e situações em que o Senhor nos convida a estar; em seguida, pode comparar essa lista com a definição de “Sião” no Guia para Estudo das Escrituras.
Doutrina e Convênios 133:19–21, 25
Seus filhos podem gostar de fazer um teatrinho representando a preparação para algo, como um torneio esportivo, a chegada de uma visita importante ou um feriado favorito. Por que a preparação é importante? Depois, leiam juntos Doutrina e Convênios 133:17–19, 21 e peça a seus filhos que identifiquem para o que o Senhor nos convida a nos preparar. Você pode mostrar a eles a gravura do esboço desta semana e perguntar a seus filhos o que eles sabem sobre a Segunda Vinda de Jesus Cristo. O que mais aprendemos com os versículos 19–25, 46–52? O que podemos fazer para nos preparar para esse alegre evento?
Você pode esconder várias gravuras ou objetos que representem coisas que podemos fazer para nos prepararmos para a Segunda Vinda de Jesus Cristo (como ler as escrituras, compartilhar o evangelho ou servir à nossa família). Deixe que seus filhos encontrem as figuras ou objetos e expliquem como essas coisas nos ajudam a ficar prontos para encontrar o Salvador quando Ele voltar.
Vocês também podem cantar uma música sobre a Segunda Vinda, como “Quando Jesus voltar” (Músicas para Crianças, pp. 46–47). Compartilhem uns com os outros seu amor pelo Salvador e seus sentimentos sobre Sua volta.
Doutrina e Convênios 133:52–53
Você e seus filhos podem olhar gravuras que mostrem que Jesus é amoroso e bondoso. (Por exemplo, ver o Livro de Gravuras do Evangelho, nº 42 e nº 47.) O que mais Jesus fez para demonstrar Seu amor e Sua bondade? Leiam juntos Doutrina e Convênios 133:52 e ajude seus filhos a pensar em maneiras de “[mencionar] a bondade amorosa de seu Senhor” para outras pessoas.
Ensine a doutrina clara e simples. O Senhor ensina Seu evangelho em “clareza e simplicidade” (Doutrina e Convênios 133:57). O que essas palavras sugerem sobre o ensino do evangelho em casa ou na igreja?
Seus filhos podem fazer uma lista das regras e das leis que eles obedecem. Como seria a vida se ninguém obedecesse a essas leis? Depois, leia Doutrina e Convênios 134:1–2 com eles, ajudando-os a compreender as palavras ou frases que não entendam. Por que o Senhor quer que obedeçamos à lei? (Ver também Regras de Fé 1:12).
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Na tarde de 27 de junho de 1844, Joseph e Hyrum Smith estavam novamente na prisão, acompanhados de John Taylor e Willard Richards. Eles acreditavam que eram inocentes de quaisquer crimes, mas se submeteram à prisão na esperança de preservarem a segurança dos santos em Nauvoo. Essa não foi a primeira vez que os inimigos da Igreja tinham colocado o profeta Joseph Smith na prisão, mas parecia que, dessa vez, ele sabia que não voltaria vivo. Ele e seus amigos tentaram consolar uns aos outros lendo o Livro de Mórmon e cantando hinos. Ouviram-se tiros e, em poucos minutos, a vida mortal de Joseph Smith e de seu irmão Hyrum tinha chegado ao fim.
No entanto, não foi o fim da causa divina que abraçaram. Tampouco foi o fim da Restauração do evangelho de Jesus Cristo. Havia mais trabalho a fazer e mais revelações que guiariam a Igreja adiante. O fim da vida do profeta não foi o fim da obra de Deus.
Ver Santos, vol. 1, pp. 521–552.
Doutrina e Convênios 135; 136:37–39
Imagine como você teria se sentido se estivesse morando em Nauvoo quando Joseph e Hyrum Smith foram mortos (ver Santos, vol. 1, pp. 554–555). Como você entenderia esse trágico acontecimento? Doutrina e Convênios 135, publicada três meses depois, pode ter ajudado. Ao pesquisar essa seção, pense no que teria trazido entendimento e consolo para você. O que você diria a alguém que perguntasse: “Por que Deus permitiria que Seu profeta fosse morto?” (Ver Doutrina e Convênios 136:37–39.)
Você também pode procurar palavras ou frases na seção 135 que o inspirem a ser fiel a Cristo até o fim, como Joseph e Hyrum foram.
Ver também Doutrina e Convênios 5:21–22; “Lembrar-se do Martírio”, em Revelações em Contexto, pp. 299–306; Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph Smith, 2011, pp. 554–567, 568–585; “Testemunho do Livro de Mórmon” (vídeo), Biblioteca do Evangelho.
Doutrina e Convênios 135:3 menciona algumas das coisas que Joseph Smith realizou “no curto espaço de vinte anos”. Como essas coisas afetaram você e seu relacionamento com Deus, o Pai, e Seu Filho, Jesus Cristo? Pense em como você completaria a seguinte frase: Por causa das coisas que o Senhor fez por meio de Joseph Smith, eu… Você também pode registrar e compartilhar seu testemunho do profeta Joseph Smith com outras pessoas.
Outra maneira de aprender sobre a missão de Joseph Smith é tentar escrever um breve obituário ou um discurso fúnebre sobre ele. O que você diria para edificar a fé em Cristo e em Seu evangelho restaurado? Você pode incluir acontecimentos ou realizações importantes encontrados em Doutrina e Convênios 135 ou aqueles mencionados nos recursos abaixo.
Jesus Cristo revelou muitas verdades sobre Si mesmo e Sua Expiação por meio de Joseph Smith. Pense na experiência que teve ao estudar Doutrina e Convênios este ano. Quais verdades foram mais significativas para você? Ao estudar esta semana, você pode compartilhá-las com sua família, com os membros da classe ou do quórum ou com outras pessoas. Como essas verdades nos ajudam a compreender o Salvador e nos aproximar Dele?
Ver também “Joseph Smith: O Profeta da Restauração” (vídeo), Biblioteca do Evangelho; Tad R. Callister, “Joseph Smith — O profeta da Restauração”, A Liahona, novembro de 2009, p. 35; “Hoje, ao profeta louvemos”, Hinos, nº 14; Tópicos e Perguntas, “Joseph Smith”, Biblioteca do Evangelho.
Cantar os hinos ou assistir aos vídeos a seguir pode convidar o Espírito Santo a estar presente em sua aula ou inspirar uma conversa sobre o trabalho do profeta Joseph Smith e os sacrifícios dos membros da Igreja que continuaram depois dele.
“Um pobre e aflito viajor” (Hinos, nº 15). Enquanto estava na Cadeia de Carthage, John Taylor cantou esse hino.
“Hoje, ao profeta louvemos” (Hinos, nº 14, ver também vídeo). O texto desse hino foi escrito como um tributo a Joseph Smith.
“Vinde, ó santos” (Hinos, nº 20, ver também vídeo).
“Fé a Cada Passo” (ver vídeo).
Depois que Joseph Smith morreu, os santos foram expulsos de Nauvoo. Eles então enfrentaram uma jornada de 2.100 quilômetros em meio a um deserto inóspito. Brigham Young, presidente do Quórum dos Doze Apóstolos, preocupava-se com a maneira como os santos sobreviveriam à jornada. Em um assentamento temporário chamado Winter Quarters, ele suplicou orientação. A resposta do Senhor está registrada na seção 136. “Ao ajudar os santos a se lembrarem de que sua atitude durante a jornada era tão importante quanto o seu destino, a revelação fez com que a migração rumo ao oeste deixasse de ser uma dura necessidade e se transformasse em uma importante experiência espiritual.” (“Este será nosso convênio”, Revelações em Contexto, p. 317).
Tenha isso em mente ao estudar a seção 136. Que conselhos você encontra nessa seção que poderiam ajudá-lo a tornar uma provação na vida “em uma importante experiência espiritual”? Reflita sobre como esses conselhos podem ajudá-lo a realizar a vontade do Senhor em sua própria vida do mesmo modo que ajudaram os santos em sua jornada.
Ver também “Este será nosso convênio”, em Revelações em Contexto, pp. 307–314; “Vinde, ó santos”, Hinos, nº 20; Tópicos da história da Igreja, “Sucessão na liderança da Igreja”, Biblioteca do Evangelho.
Pessoas, lugares, eventos
Doutrina e Convênios 135:1–2, 4–5
Resuma para seus filhos Doutrina e Convênios 135:1 ou compartilhe o “Capítulo 57: O profeta é assassinado” (em Histórias de Doutrina e Convênios, pp. 201–205, ou o vídeo correspondente na Biblioteca do Evangelho). Essa pode ser uma boa oportunidade para você e seus filhos compartilharem seus sentimentos sobre o sacrifício que Joseph e Hyrum fizeram pelo Salvador e Seu evangelho.
Doutrina e Convênios 135:4–5 declara que Hyrum Smith leu uma passagem do Livro de Mórmon antes de ir para a Cadeia de Carthage. Talvez você e seus filhos queiram ler essa passagem juntos (ver Éter 12:36–38). Como esses versículos consolaram Hyrum? Você também pode compartilhar escrituras que lhe trazem conforto quando você está preocupado ou triste.
Você e seus filhos podem ver gravuras de profetas (ver Livro de Gravuras do Evangelho, nºs 7, 14, 67) e fale sobre algumas coisas que Deus pede que os profetas façam. O que esses profetas sacrificaram pelo Salvador?
Em casa, aprender e viver são inseparáveis. “O evangelho assume relevância imediata em casa. Ali, as pessoas com quem você está aprendendo o evangelho são as pessoas com quem você o viverá — todos os dias. Na verdade, na maior parte do tempo, viver o evangelho é como aprendemos o evangelho” (Ensinar à Maneira do Salvador, p. 31).
Para ajudar seus filhos a lembrar e apreciar como o Senhor nos abençoou por meio da missão de Joseph Smith, você pode mostrar objetos que representem coisas que Joseph fez, como o Livro de Mórmon (que ele traduziu), Doutrina e Convênios ou uma gravura de um templo (ver também a página de atividades desta semana). Depois, seus filhos podem procurar em Doutrina e Convênios 135:3 algumas coisas que Joseph Smith fez para nos ajudar a nos aproximar do Pai Celestial e de Jesus Cristo. Peça a seus filhos que digam por que são gratos por essas coisas.
Você pode colocar uma foto do Templo de Nauvoo de um lado da sala e fazer uma cabana simples do outro lado. Peça a seus filhos que se reúnam perto da foto e conte a eles sobre os santos que tiveram de deixar Nauvoo depois que Joseph Smith morreu (ver os capítulos 58, 60 e 62 em Histórias de Doutrina e Convênios, pp. 206–208, 211–216, 222–224, ou os vídeos correspondentes na Biblioteca do Evangelho). Enfatize a fé que esses santos tinham em Jesus Cristo e convide seus filhos a caminhar até a cabana para representar a jornada até Winter Quarters. Eles podem cantar uma música como “Pra ser um pioneiro” (Músicas para Crianças, pp. 138–139) enquanto caminham.
Explique a eles que, em Doutrina e Convênios 136, o Senhor dá conselhos para ajudar os santos durante sua jornada para o Vale do Lago Salgado. Ajude seus filhos a encontrar algo nessa revelação que lhes daria coragem para a jornada (ver versículos 4, 10–11, 18–30). Como esse conselho pode nos ajudar nas provações que enfrentamos hoje?
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
As revelações registradas em Doutrina e Convênios 137 e 138 estão separadas por mais de 80 anos de intervalo e por quase 2.500 quilômetros de distância. A seção 137 foi recebida pelo profeta Joseph Smith em 1836 no Templo de Kirtland, e a seção 138 foi dada a Joseph F. Smith, o sexto presidente da Igreja, em 1918, em Salt Lake City. Em termos doutrinários, porém, essas duas visões andam lado a lado. Ambas respondem a perguntas que muitas pessoas — inclusive os profetas de Deus — têm sobre a vida após a morte. Joseph Smith se perguntava sobre o destino de seu irmão Alvin, que havia morrido sem ser batizado. Joseph F. Smith, que perdera tanto seus pais quanto 13 filhos de maneira prematura, pensava com frequência no mundo espiritual e se perguntava sobre a pregação do evangelho lá.
A seção 137 traz esclarecimentos iniciais sobre o destino dos filhos de Deus na vida futura, enquanto a seção 138 amplia ainda mais esse entendimento. Juntas, as duas revelações testificam do “grande e maravilhoso amor manifestado pelo Pai e o Filho” (Doutrina e Convênios 138:3).
Doutrina e Convênios 137; 138:30–37, 57–60
Alvin Smith, o amado irmão do profeta Joseph, faleceu seis anos antes que Deus restaurasse a autoridade para batizar. A compreensão comum entre alguns cristãos em 1836 era de que a pessoa que morresse sem ser batizada não poderia ir para o céu. Joseph se perguntou sobre a salvação eterna de Alvin por muitos anos até receber a revelação em Doutrina e Convênios 137.
Muitas pessoas hoje têm perguntas semelhantes. Por que Deus exigiria ordenanças e convênios sendo que muitas pessoas nunca têm a oportunidade de recebê-las? O que você diria a alguém que tenha essas perguntas? Como você edificaria a fé dessa pessoa em Deus e em Seus requisitos para a salvação? Procure verdades na seção 137 e na seção 138:30–37, 57–60 que você possa compartilhar. Você também pode procurar por essas verdades na mensagem do presidente Henry B. Eyring, “Reunir a família de Deus” (A Liahona, maio de 2017, p. 19).
Ao estudar e ponderar, você pode registrar suas impressões completando as seguintes frases:
Por causa dessas revelações, sei que o Pai Celestial .
Por causa dessas revelações, sei que o plano de salvação estabelecido pelo Pai
Por causa dessas revelações, quero .
Ver também Santos, vol. 1, pp. 232–235.
Doutrina e Convênios 138:1–11, 25–30
Às vezes, recebemos uma revelação mesmo quando não a estamos buscando. No entanto, em geral, as revelações são recebidas quando as buscamos diligentemente e nos preparamos para recebê-las. Ao ler Doutrina e Convênios 138:1–11, 25–30, observe o que o presidente Joseph F. Smith estava ponderando quando “os olhos de [seu] entendimento foram abertos”. Você também pode comparar sua experiência com 1 Néfi 11:1–6; Joseph Smith—História 1:12–19. Depois, reflita em como você pode seguir o exemplo do presidente Smith. Por exemplo, que mudanças você se sente inspirado a fazer em seu estudo das escrituras para receber mais revelação pessoal?
Em sua mensagem “A visão da redenção dos mortos” (Liahona, novembro de 2018, p. 71) o presidente M. Russell Ballard descreve outras formas de como o presidente Smith estava preparado para receber essa revelação. O que você aprende com essas experiências? Pense em como o Senhor preparou você para as experiências que você está tendo e como Ele pode estar preparando você para experiências futuras.
Ver também Santos, vol. 3, pp. 202–205; “Ministério de Joseph F. Smith: A Visão sobre a Redenção dos Mortos” (vídeo), Biblioteca do Evangelho.
Convide o Espírito a estar presente. “O que você observou que contribui para um ambiente espiritual para o aprendizado do evangelho? O que não contribui?” (Ensinar à Maneira do Salvador, p. 18.) Ao estudar a experiência do presidente Joseph F. Smith em Doutrina e Convênios 138:1–11, pense em como você pode incentivar a reflexão e convidar as impressões espirituais para si mesmo e, se for professor, para as pessoas a quem ensina.
Doutrina e Convênios 138:25–60
O presidente Russell M. Nelson ensinou: “Nossa mensagem ao mundo é simples e sincera: convidamos todos os filhos de Deus em ambos os lados do véu a se achegarem a seu Salvador, a receberem as bênçãos do templo sagrado, a desfrutarem de alegria duradoura e a se qualificarem para a vida eterna” (“Trabalhemos hoje”, Liahona, maio de 2018, p. 118). Pense nisso enquanto lê Doutrina e Convênios 138:25–60. Reflita também sobre as seguintes perguntas:
O que você pode aprender com esses versículos sobre como o trabalho do Salvador está sendo feito no mundo espiritual? Por que é importante para você saber que esse trabalho está sendo feito?
O que o impressiona a respeito dos mensageiros do Senhor no mundo espiritual?
Como essa revelação fortalece sua fé no plano de redenção estabelecido por Deus?
Se quiser aprender mais sobre o mundo espiritual, estude a mensagem do presidente Dallin H. Oaks, “Confia no Senhor” (Liahona, novembro de 2019, p. 26).
Ver também “Susa Young Gates e a Visão da Redenção dos Mortos”, em Revelações em Contexto, pp. 315–322; “Uma Visita de Meu Pai” (vídeo), Biblioteca do Evangelho.
Para mais ideias, leia a edição deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Pessoas, lugares, eventos
Doutrina e Convênios 137:5–10; 138:18–35
Para aprender sobre o que teria significado para Joseph Smith ver vários de seus familiares no reino celestial, seus filhos podem assistir ao vídeo “Ministério de Joseph Smith: Templos” (Biblioteca do Evangelho) ou você pode compartilhar Histórias de Doutrina e Convênios, pp. 152–153 (ou o vídeo correspondente na Biblioteca do Evangelho). Talvez queiram falar sobre alguém que vocês conheceram e que morreu sem ter a chance de ser batizado. O que Doutrina e Convênios 137:5–10 nos ensina sobre essa pessoa?
Você pode usar uma gravura do sepulcro do Salvador (ver Livro de Gravuras do Evangelho, nº 58, ou Fotografias da Bíblia, nº 14) e a gravura no final deste esboço e ensinar a seus filhos para onde o espírito de Jesus foi enquanto Seu corpo estava no sepulcro. Depois, leiam juntos Doutrina e Convênios 138:18–19, 23–24, 27–30 para aprender sobre o que Jesus fez enquanto estava lá. Quem Ele visitou? O que Ele lhes pediu que fizessem? Por que Ele fez isso?
Você também pode usar a página de atividades desta semana para ajudar seus filhos a comparar o que os missionários ensinam deste lado do véu (ver, por exemplo, Regras de fé 1:4) com o que os missionários ensinam no mundo espiritual (ver Doutrina e Convênios 138:33). O que esses versículos têm em comum com a regra de fé e o que é diferente? O que isso nos ensina sobre o Pai Celestial e Seu plano para nós?
À medida que você e seus filhos lerem juntos Doutrina e Convênios 138:1–11, peça a eles que finjam ser o presidente Joseph F. Smith e façam gestos que acompanhem as palavras dos versículos 6 e 11. Você também pode mostrar a eles uma foto do presidente Smith (há uma neste esboço) e explicar que ele foi o sexto presidente da Igreja. Você também pode falar sobre uma ocasião em que ponderou sobre algo que leu nas escrituras e o Espírito Santo o ajudou a compreender o que estava lendo.
Vocês podem cantar uma música sobre estudar as escrituras, como “Ler, ponderar e orar” (Músicas para Crianças, p. 66). O que essa música fala que devemos fazer para compreendermos as escrituras?
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
As Regras de Fé e as Declarações Oficiais 1 e 2
Desde a Primeira Visão de Joseph Smith, Deus continua a guiar Sua Igreja por revelação. Em alguns casos, a revelação incluiu mudanças nas normas e práticas da Igreja. As Declarações Oficiais 1 e 2 trouxeram esse tipo de revelação — uma levou ao fim do casamento plural, e a outra fez com que as bênçãos do sacerdócio ficassem disponíveis às pessoas de todas as raças. Mudanças como essas são parte do que significa ter “uma igreja verdadeira e viva” (Doutrina e Convênios 1:30) com um profeta vivo e verdadeiro, liderado por um Deus verdadeiro e vivo.
Mas a verdade eterna não muda, embora nossa compreensão dela mude. E, às vezes, a revelação lança mais luz sobre a verdade. As Regras de Fé têm esse propósito de esclarecer. A Igreja está solidamente alicerçada na verdade eterna, mas pode crescer e mudar “conforme for agradável ao mesmo Senhor, segundo desejar o Senhor, que molda suas misericórdias às condições dos filhos dos homens” (Doutrina e Convênios 46:15). Em outras palavras, “cremos em tudo o que Deus revelou, em tudo o que Ele revela agora, e cremos que Ele ainda revelará muitas coisas grandiosas e importantes relativas ao Reino de Deus” (Regras de Fé 1:9).
Pense nessa abordagem para estudar as Regras de Fé: Para cada regra de fé, prepare uma “miniaula” para explicar em que você acredita. Sua miniaula pode incluir uma escritura, gravura, hino, música para crianças ou uma experiência pessoal sobre viver uma verdade ensinada pela regra de fé relacionada.
Que diferença essas verdades fazem em seu relacionamento com o Pai Celestial e Jesus Cristo? Como as Regras de Fé melhoraram seu estudo do evangelho ou ajudaram você a compartilhar o evangelho com outras pessoas?
Ver também Guia para Estudo das Escrituras, “Regras de Fé”, Biblioteca do Evangelho; L. Tom Perry, “As doutrinas e os princípios contidos nas Regras de Fé”, A Liahona, novembro de 2013, p. 46; “Capítulo 38: A carta Wentworth”, citada em Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph Smith, 2011, p. 459.
Regras de Fé 1:9; Declarações Oficiais 1 e 2
“Cremos que [Deus] ainda revelará muitas coisas grandiosas e importantes relativas ao Reino de Deus” (Regras de Fé 1:9). Com esse princípio em mente, examine as Declarações Oficiais 1 e 2, procurando palavras e frases que fortaleçam sua fé na revelação contínua. Como essas revelações afetaram sua vida? De que maneira elas ajudaram o trabalho do reino do Pai Celestial a progredir?
Que evidências você vê de que a Igreja é guiada “pela inspiração do Deus Todo-Poderoso” hoje em dia? (Declaração Oficial 1.) Talvez você queira examinar uma ou mais mensagens recentes da conferência geral e identificar como o Senhor está guiando Sua Igreja — e sua vida. A mensagem mais recente do presidente da Igreja pode ser um bom ponto de partida.
O que você pode fazer se você ou alguém que você ama tiver dificuldades para entender ou aceitar o que o Senhor ensina por meio de Seus profetas? Por que você é grato por termos um profeta?
Ver também Amós 3:7; 2 Néfi 28:30; Allen D. Haynie, “Um profeta vivo para os últimos dias”, Liahona, maio de 2023, p. 25; Tópicos e Perguntas, “Profetas”, Biblioteca do Evangelho; “Graças damos, ó Deus, por um profeta”, Hinos, nº 9.
Nos “Trechos de três discursos do presidente Wilford Woodruff a respeito do Manifesto” (no final da Declaração Oficial 1), que razões o profeta deu para o Senhor pôr fim a prática do casamento plural? O que isso lhe ensina sobre a obra de Deus?
Para mais informações sobre o contexto histórico da Declaração Oficial 1, ver Santos, vol. 2, pp. 602–615; “O mensageiro e o Manifesto” citado em Revelações em Contexto, pp. 334–343; Tópicos e Perguntas, “O casamento plural e as famílias polígamas nos primórdios de Utah”, Biblioteca do Evangelho.
Não sabemos por que a ordenação ao sacerdócio e as ordenanças do templo não estavam disponíveis para os membros da Igreja de ascendência africana por algum tempo. Mesmo ao enfrentarem perguntas difíceis sem respostas sobre essa norma, muitos negros santos dos últimos dias confiaram no Senhor (ver Provérbios 3:5) e permaneceram fiéis a Ele por toda a vida. Aprender sobre a fé e as experiências deles pode ser inspirador para você. Veja alguns relatos em history.ChurchofJesusChrist.org:
“Na casa de meu Pai há muitas moradas” (história de Green Flake)
“Finalmente vocês vieram” (história de Anthony Obinna)
“Break the Soil of Bitterness” (história de Julia Mavimbela)
“Aceitarei com fé” (história de George Rickford)
“Long-Promised Day” (história de Joseph W. B. Johnson)
Ao ler a Declaração Oficial 2, o que você aprendeu sobre o processo usado pelo Senhor para guiar as normas de Sua Igreja? Reflita sobre como você aprendeu a confiar no Senhor mesmo não tendo um entendimento perfeito.
Ver também 2 Néfi 26:33; “Testemunhando a fidelidade”, em Revelações em Contexto, pp. 344–353; Tópicos e Perguntas, “As etnias e o sacerdócio”, Biblioteca do Evangelho; Ahmad Corbitt, “A Personal Essay on Race and the Priesthood”, partes 1–4, history.ChurchofJesusChrist.org; BeOne.ChurchofJesusChrist.org.
Não há problema algum em dizer “não sei”. Embora devamos dar o melhor de nós para ajudar as pessoas que você ensina a tirar dúvidas sobre o evangelho, o Senhor não espera que saibamos tudo. Admita quando não souber a resposta para alguma pergunta. Depois, dê ênfase à doutrina revelada e preste testemunho sincero do que você sabe.
Para mais ideias, leia a edição deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Pessoas, lugares, eventos
Você pode encontrar hinos ou músicas para crianças que ajudem seus filhos a entender uma ou mais Regras de Fé. Talvez eles possam ajudá-lo a escolher os hinos e as músicas. Ajude seus filhos a ver como as músicas se relacionam com as Regras de Fé.
Você e seus filhos podem escrever juntos perguntas que as pessoas possam ter sobre o evangelho de Jesus Cristo ou Sua Igreja. Vocês podem então responder juntos a essas perguntas usando as Regras de Fé. Para onde mais podemos nos voltar quando temos dúvidas sobre o evangelho?
Regras de Fé 1:9; Declarações Oficiais 1 e 2
Para ajudar seus filhos a entender a nona regra de fé, você pode dar a eles um conjunto de escrituras e uma gravura do profeta vivo (ou uma edição recente de conferência da Liahona). Peça a eles que ergam as escrituras quando você ler as palavras “tudo o que Deus revelou” e a gravura ou a revista quando você ler “tudo o que Ele revela agora” (Regras de Fé 1:9). Por que precisamos de profetas antigos e modernos?
Seus filhos podem aprender como as palavras dos profetas nos guiam seguindo as instruções para fazer algo, como comida ou um brinquedo. Você pode comparar isso com as instruções que Jesus Cristo nos dá por meio do profeta. Quais são algumas coisas que o Senhor nos ensinou por meio de Seu profeta vivo hoje em dia?
Talvez, algo que possa ajudar seus filhos a entender as Declarações Oficiais é ver como as escrituras antigas se relacionam com a revelação moderna. Peça a eles que leiam Atos 10:34–35 e Jacó 2:27–30 e determinem qual escritura se relaciona à Declaração Oficial 1 (que levou ao fim do casamento plural) e qual se relaciona à Declaração Oficial 2 (que anunciou que a ordenação ao sacerdócio e as ordenanças do templo estão disponíveis para pessoas de todas as raças). Preste seu testemunho de que o Senhor revela Sua vontade aos profetas antigos e modernos.
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
A Família: Proclamação ao Mundo
Antes mesmo de nascermos, já fazíamos parte de uma família — a família de nossos pais celestiais. Esse padrão continua na Terra. As famílias aqui, em sua melhor forma, devem ecoar o padrão perfeito no céu.
Obviamente, não há nenhuma garantia de que as famílias terrenas serão ideais ou até mesmo funcionais. No entanto, como ensinou o presidente Henry B. Eyring, as famílias “proporcionam aos filhos de Deus a melhor chance de serem recebidos no mundo com o único amor que se aproxima daquele que sentimos no céu: o amor dos pais” (“Reunir a família de Deus”, A Liahona, maio de 2017, p. 20). Sabendo que as famílias são imperfeitas e estão sujeitas aos ataques do adversário, Deus enviou Seu Filho Amado para nos redimir e curar nossa família. Enviou também profetas nos últimos dias com uma proclamação para defender e fortalecer as famílias. Se seguirmos os profetas e exercermos fé no Salvador, mesmo que as famílias mortais estejam longe de atingir o ideal divino, há esperança — na Terra e no céu.
“A Família: Proclamação ao Mundo” fala claramente sobre as famílias. Mas também fala sobre o plano de salvação de Deus. Uma maneira de estudar a proclamação é escrever as frases vida pré-mortal, vida mortal e vida pós-mortal em uma folha de papel e listar o que a proclamação ensina sobre cada um desses tópicos. O que você consegue perceber ao estudar a proclamação dessa forma? Como isso o ajuda a entender por que o casamento e a família são essenciais ao plano de Deus? Como as verdades contidas na proclamação influenciam suas escolhas?
Há muitas pessoas que, por vários motivos, podem ter medo de casar ou de criar filhos. Se um amigo lhe dissesse: “Nunca vou querer me casar ou ter uma família”, o que você diria? Talvez você possa pesquisar na proclamação algo que ajudaria seu amigo a ter esperança no plano de Deus.
Outra pergunta que poderiam fazer a você — ou que talvez você se pergunte — é a seguinte: “E se a situação de minha família não corresponder ao que está descrito na proclamação sobre a família?” Aqui estão dois lugares onde você pode procurar conselhos proféticos: a seção “Uma poderosa mudança” na mensagem do élder Dieter F. Uchtdorf intitulada “Jesus Cristo é a força dos pais” (Liahona, maio de 2023, p. 55) e os quatro últimos parágrafos da mensagem do élder D. Todd Christofferson intitulada “Por que casar, por que ter uma família” (A Liahona, maio de 2015, p. 52).
O que você se sente inspirado a fazer devido ao que estudou?
Ver também Dallin H. Oaks, “O plano e a proclamação”, A Liahona, novembro de 2017, p. 28; Tópicos e Perguntas, “Família”, Biblioteca do Evangelho.
Muitas vezes pensamos na proclamação da família como um guia para a vida familiar. Mas ela também ensina verdades importantes sobre nossa família celestial e nossa identidade eterna. Por que é importante saber que todos fazemos parte dessa família? Como essa verdade influencia as escolhas que você faz?
Ver também “Sou um filho de Deus”, Hinos, nº 193.
Pense nos parágrafos seis e sete da proclamação sobre a família como um padrão para a “felicidade na vida familiar”. Ao ler esses parágrafos, identifique os princípios de “casamento e família bem-sucedidos”. Você pode pensar em exemplos desses princípios que já viu em sua própria família ou em outras famílias. Como esses princípios ajudam a fazer de Jesus Cristo o alicerce da vida familiar?
Você pode pensar em um relacionamento familiar que você gostaria de fortalecer. Faça um plano, com a ajuda do Salvador, para agir de acordo com as impressões que receber.
Ver também L. Whitney Clayton, “Os melhores lares”, A Liahona, maio de 2020, p. 107.
O último parágrafo da proclamação sobre a família inclui um chamado à ação. Ao refletir sobre como você responderá a esse chamado, pode ser importante estudar o título da proclamação. Por exemplo, o que é uma proclamação? Para você, o que essa palavra implica em relação à mensagem deste documento? O que qualificou a Primeira Presidência e o Conselho dos Doze Apóstolos a publicar uma proclamação ao mundo sobre a família? Você também pode fazer uma lista do que considera ser as mensagens principais da proclamação. Como você pode promover essas mensagens em sua vida, em seu lar e em sua comunidade?
Ver também Bonnie L. Oscarson, “Defensoras da Proclamação da Família”, A Liahona, maio de 2015, p. 14; “Defensores da Fé” (vídeo), Biblioteca do Evangelho.
Para mais ideias, leia a edição deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Pessoas, lugares, eventos
Ajude seus filhos a pensar em coisas muito importantes que eles gostariam de contar a todas as pessoas. Mostre aos filhos uma cópia de “A Família: Proclamação ao Mundo” e explique-lhes que os profetas e apóstolos a escreveram para dizer a todos nós o quanto as famílias são importantes para o Pai Celestial. Por que as famílias são tão importantes para Ele? (Ver também o vídeo “What Is the Purpose of Family?”, ChurchofJesusChrist.org).
Compartilhe com seus filhos algo sobre a proclamação que você sente que todos precisamos saber. Convide as crianças a falar o que sentem sobre essas verdades. Como nossa vida seria diferente se nós não soubéssemos essas coisas? Vocês podem cantar juntos um hino que se relacione com as verdades encontradas na proclamação, como “Vou cumprir o plano de Deus” (Músicas para Crianças, pp. 86–87).
Na seção IV de sua mensagem “O plano e a proclamação” (A Liahona, novembro de 2017, p. 30), o presidente Dallin H. Oaks descreveu como a proclamação sobre a família foi escrita. Talvez você e seus filhos possam examinar essa descrição juntos e falar sobre por que são gratos pelo Senhor ter inspirado Seus servos a nos ensinar essas verdades sobre a família.
Você também pode mostrar aos seus filhos gravuras (ou convidá-los a fazer desenhos) que retratem as verdades encontradas na proclamação da família. Pode ser a gravura de um templo, de uma família orando ou brincando junta ou de um casal se casando. Depois, seus filhos podem encontrar frases na proclamação da família que se relacionem com as gravuras. O que o Senhor nos ensina sobre essas coisas na proclamação?
Seja sensível. Ao ensinar as verdades contidas na proclamação da família, lembre-se de que muitas crianças vivem em famílias que não correspondem aos ideais descritos na proclamação. Pense em como você pode incentivá-las e inspirá-las.
Ao cantarem juntos “Sou um filho de Deus” (Músicas para Crianças, pp. 2–3), você pode jogar uma bola para uma criança enquanto diz: “Eu conheço um filho de Deus chamado [nome da criança]”. Em seguida, essa criança pode jogar a bola para outra pessoa, dizendo as mesmas palavras e inserindo o nome da criança. Ajude seus filhos a encontrar a frase “filho (ou filha) gerado em espírito por pais celestiais que o amam” na proclamação da família e preste testemunho dessa verdade.
Para iniciar uma conversa sobre fortalecer sua família, você e seus filhos podem conversar sobre o que fazemos para tornar outras coisas fortes — como nossos dentes, nosso corpo ou um edifício. Você pode então comparar isso com a construção de uma família forte. Ajude seus filhos a encontrar os princípios cristãos que levam à felicidade na vida familiar, encontrados no parágrafo 7 da proclamação sobre a família (veja também a página de atividades desta semana).
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Natal
O profeta Joseph Smith declarou: “Os princípios fundamentais de nossa religião são o testemunho dos apóstolos e profetas a respeito de Jesus Cristo, que Ele morreu, foi sepultado, ressuscitou no terceiro dia e ascendeu ao céu; todas as outras coisas de nossa religião são meros apêndices disso” (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph Smith, 2011, pp. 52–53). Mais de 160 anos depois, essa declaração inspirou a Primeira Presidência e o Quórum dos Doze Apóstolos a publicar “O Cristo Vivo: O Testemunho dos Apóstolos” em homenagem aos 2 mil anos de nascimento do Salvador (ver Russell M. Nelson, “Invocando o poder de Jesus Cristo em nossa vida”, A Liahona, maio de 2017, p. 39).
Como santos dos últimos dias, nós nos regozijamos com a bênção da revelação contínua por intermédio dos profetas e apóstolos modernos. Somos gratos por suas palavras inspiradas de conselho, admoestação e incentivo. Mas, acima de tudo, somos abençoados por seus extraordinários testemunhos de Jesus Cristo, não só no Natal, mas durante o ano todo. Essas palavras são mais do que uma mensagem inspiradora escrita por pessoas de talento ou por oradores eloquentes, e mais do que meras opiniões de estudiosos das escrituras. São as palavras das “testemunhas especiais do nome de Cristo no mundo todo” escolhidas, chamadas e autorizadas por Deus (Doutrina e Convênios 107:23).
O que você diria para corroborar a declaração “Ninguém mais exerceu uma influência tão profunda [quanto a de Jesus Cristo] sobre todos os que já viveram e ainda viverão sobre a face da Terra”? Procure trechos em “O Cristo Vivo” que testifiquem a profunda influência do Salvador. Como Ele influenciou você?
Suponha que alguém que não esteja familiarizado com o cristianismo pergunte por que você comemora o Natal. Como você responderia? Examine “O Cristo Vivo” com essa pergunta em mente e escreva quaisquer pensamentos ou impressões que lhe vierem à mente.
Ver também “Por Que Precisamos de um Salvador”, vídeo, Biblioteca do Evangelho.
Em “O Cristo Vivo”, os apóstolos testificam da Ressurreição do Salvador, mencionando três aparições do Senhor ressuscitado (ver o parágrafo cinco). Você pode ler sobre essas aparições em João 20; 3 Néfi 11 e Joseph Smith—História 1:14–20. O que essas passagens ensinam sobre o Salvador com respeito a Suas palavras e ações durante essas visitas?
Concentrar-se no Salvador. “Ler em espírito de oração o documento ‘O Cristo Vivo’ é como ler o testemunho de Mateus, Marcos, Lucas, João e dos profetas do Livro de Mórmon. Isso fortalecerá sua fé no Salvador e os ajudará a concentrar-se Nele ao seguirem seus planos para alcançar seus objetivos eternos” (M. Russell Ballard, “Retornar e receber”, A Liahona, maio de 2017, p. 65).
Durante seu estudo de Doutrina e Convênios este ano, você teve oportunidade de aprender mais sobre como “o sacerdócio e a Igreja [do Salvador] foram restaurados na Terra”. Dentre essas verdades restauradas, qual delas tem um significado especial para você? Talvez seja interessante reler as seguintes escrituras que ensinam sobre a Restauração: Doutrina e Convênios 1:17–23; 13; 20:1–12; 65; 110; 112:30–32; 124:39–42; 128:19–21. Reflita sobre como as verdades do evangelho restaurado o ajudam a conhecer Jesus Cristo e amá-Lo.
O Natal é uma época tanto de pensar no dia em que Jesus nasceu como em ansiar pelo dia de Sua volta. O que você aprendeu sobre Seu retorno no penúltimo parágrafo de “O Cristo Vivo”? Você pode ler, cantar ou ouvir hinos de Natal que ensinem sobre a Segunda Vinda como “Mundo feliz, nasceu Jesus” ou “Na bela noite se ouviu” (Hinos, nº 121 e nº 128).
No último parágrafo de “O Cristo Vivo”, observe as qualidades e os títulos dados ao Salvador. Pense na possibilidade de passar algum tempo aprendendo sobre alguns desses títulos. Por exemplo:
Luz: De que maneira Jesus Cristo é como uma luz para você? Você pode fazer um desenho ou tirar uma foto que, para você, represente a luz que Ele lhe dá. O que você se sente inspirado a fazer para compartilhar Sua luz? (Ver também João 8:12; 3 Néfi 18:24; Doutrina e Convênios 50:24.)
Vida: Por que você acha que a palavra vida é boa para descrever Jesus Cristo? Em que sentido Ele lhe dá vida? Como sua vida seria diferente sem Jesus Cristo e Seu evangelho? (Ver também João 10:10; 1 Coríntios 15:19–23; Doutrina e Convênios 66:2.)
Esperança: O que você espera por causa de Jesus Cristo e de Seu evangelho? Você conhece alguém que não tem esperança em relação ao futuro? Reflita sobre como você pode compartilhar com essa pessoa a esperança que sente em Jesus Cristo. (Ver também Romanos 8:24–25; Éter 12:4; Morôni 7:41.)
Ver também Tópicos e Perguntas, “Jesus Cristo”, Biblioteca do Evangelho.
Em “O Cristo Vivo”, os apóstolos se referem ao Salvador como uma “dádiva” de nosso Pai Celestial. Com base no que você encontrou em “O Cristo Vivo”, como você completaria esta frase: “Por meio de Jesus Cristo, Deus me dá os dons de…” Pondere sobre o que você pode fazer para receber esses dons mais plenamente.
Como o estudo de “O Cristo Vivo” afetou sua fé e seu amor pelo Salvador?
Ver também Russell M. Nelson, “Quatro dádivas que Jesus Cristo oferece para você” (devocional de Natal da Primeira Presidência, 2 de dezembro de 2018), Biblioteca do Evangelho; “Trechos de ‘O Cristo Vivo: O Testemunho dos Apóstolos’” (vídeo), ChurchofJesusChrist.org.
Para mais ideias, leia a edição deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Pense em como você pode apresentar “O Cristo Vivo” a seus filhos. Talvez você possa ajudá-los a encontrar o nome de Cristo no título, assim como as assinaturas da Primeira Presidência e dos Doze. Você pode explicar que esse é o testemunho que eles têm de Jesus Cristo e que eles queriam compartilhar com o mundo.
Você pode dar a cada filho uma frase de “O Cristo Vivo” e pedir que encontre essa frase ou faça um desenho para representá-la. Depois, você pode ajudá-lo a encontrar a frase em “O Cristo Vivo”. Vocês podem juntar esses desenhos e frases e fazer um livro.
Compartilhem uns com os outros como adquiriram seu testemunho de Jesus Cristo. Talvez você possa distribuir uma gravura do Salvador e pedir que se revezem dizendo algo que sabem sobre Ele (inclusive as verdades ensinadas em “O Cristo Vivo”).
Enquanto você e seus filhos leem o segundo parágrafo de “O Cristo Vivo”, conversem sobre algumas das coisas que Jesus fez. Vocês também podem ver gravuras de Sua vida (ver a página de atividades desta semana e o Livro de Gravuras do Evangelho). Peça a seus filhos que falem sobre o que o Salvador está fazendo nas gravuras. Como podemos servir ao próximo como Jesus serviu? Os vídeos da campanha “Seja a Luz do Mundo” na Biblioteca do Evangelho podem dar ideias.
Ajude seus filhos a encontrar hinos de Natal que falem sobre a luz, a vida e a esperança que o nascimento do Salvador trouxe ao mundo, como “Pequena vila de Belém” (Hinos, nº 129). Cantem juntos os hinos e deixe que seus filhos falem sobre como Jesus trouxe luz, vida e esperança à vida deles.
Que dádivas recebemos por causa de Jesus Cristo? Talvez você e seus filhos possam procurar essas dádivas em “O Cristo Vivo” ou no hino “Ele mandou Seu Filho” (Músicas para Crianças, pp. 20–21). Depois, eles podem embrulhar algo para presente, representando essas dádivas. Você pode sugerir a seus filhos que abram os presentes no dia de Natal para ajudá-los a se lembrarem do Salvador e de Suas dádivas para nós.
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Para os pais — Preparar seus filhos para uma vida inteira no caminho do convênio de Deus
Por amá-lo, confiar em você e conhecer seu potencial, o Pai Celestial lhe deu a oportunidade de ajudar seus filhos a entrar e progredir ao longo de Seu caminho do convênio, que é o caminho para a vida eterna (ver Doutrina e Convênios 68:25–28). Isso inclui ajudá-los a se prepararem para fazer e guardar convênios sagrados, como o convênio do batismo e os convênios realizados no templo. Por meio desses convênios, seus filhos serão capazes de ligarem-se alegremente ao Salvador, Jesus Cristo.
Há muitas maneiras de preparar os filhos para essa jornada no caminho do convênio, e o Pai Celestial vai ajudá-lo a descobrir a melhor maneira de auxiliá-los. Ao buscar inspiração, tenha em mente que nem todo aprendizado acontece durante aulas formais. Na verdade, parte do que torna o aprendizado em casa tão poderoso é a oportunidade de aprender pelo exemplo e por meio de pequenos momentos simples de ensino, aqueles que acontecem naturalmente na rotina diária da vida. Assim como seguir o caminho do convênio é um processo constante e contínuo, o mesmo acontece com o aprendizado a respeito do caminho do convênio. (Ver “Lar e família”, Ensinar à Maneira do Salvador, 2022, p. 30.)
A seguir estão algumas ideias que podem levá-lo a receber mais inspiração. Você pode encontrar ideias adicionais para ensinar crianças em idade de Primária em “Apêndice B: Para a Primária — Preparar as crianças para uma vida inteira no caminho do convênio de Deus”.
Néfi ensinou que “a porta pela qual [devemos] entrar” no caminho do convênio “é o arrependimento e o batismo com água” (2 Néfi 31:17). Seus esforços para ajudar seus filhos a se prepararem para o batismo e a confirmação podem fazer com que eles permaneçam firmes no caminho. Esses esforços têm início com o ensino sobre fé em Jesus Cristo e arrependimento. Também incluem os ensinamentos a respeito de como renovamos nossos convênios batismais ao partilhar do sacramento toda semana.
Aqui estão alguns recursos que podem ajudá-lo: 2 Néfi 31; edição especial da revista Meu Amigo sobre o batismo; Tópicos e Perguntas, “Batismo”, Biblioteca do Evangelho.
Sempre que tiver uma experiência que fortaleceu sua fé no Pai Celestial e em Jesus Cristo, compartilhe-a com seus filhos. Ajude-os a entender que a fé pode se tornar cada vez mais forte ao longo da vida. Que coisas seus filhos podem fazer para desenvolver mais fé em Cristo antes de serem batizados?
Quando um filho fizer uma escolha errada, fale com alegria sobre o dom do arrependimento. E, quando você fizer uma escolha errada, fale da alegria que sente quando se arrepende. Testifique que, por Jesus Cristo ter sofrido e morrido por nossos pecados, podemos nos arrepender diariamente, ser perdoados e receber o poder de mudar. Quando um filho buscar seu perdão, perdoe livremente e com alegria.
Conte a seus filhos a respeito de seu batismo. Mostre fotografias e compartilhe recordações. Fale sobre como você se sentiu, sobre como o cumprimento dos convênios batismais o ajudou a conhecer melhor Jesus Cristo e sobre como os convênios continuam a abençoar sua vida. Incentive seus filhos a fazer perguntas.
Quando tiver um batismo em sua família ou em sua ala, leve-os para ver. Conversem sobre o que viram e sentiram durante o batismo. Se possível, conversem com a pessoa que está sendo batizada e façam perguntas como estas: Como você tomou a decisão de se batizar? Como se preparou?
Sempre que notar que um filho está fazendo algo que prometeu fazer, elogie-o sinceramente. Explique-lhe que cumprir compromissos nos ajuda a nos preparar para guardar os convênios que fazemos quando somos batizados. O que prometemos a Deus quando somos batizados? O que Ele nos promete? (Ver Mosias 18:8–10, 13.)
Fale sobre as bênçãos que você tem recebido por ter sido confirmado e se tornado membro de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Por exemplo, como você se aproxima do Pai Celestial e de Jesus Cristo à medida que serve a outras pessoas e elas lhe servem? Ajude seus filhos a pensar como podem, sendo membros da Igreja, servir e fortalecer outras pessoas. Também os ajude a vivenciar e reconhecer a alegria que advém do serviço.
Quando você e seus filhos tiverem uma experiência sagrada juntos (seja na igreja, enquanto leem as escrituras ou ao servirem a alguém), conte-lhes sobre os sentimentos ou as impressões espirituais que tiver. Peça a seus filhos que contem como se sentem. Observe as várias maneiras pelas quais o Espírito pode falar com as pessoas, inclusive as maneiras que Ele utiliza para falar com você pessoalmente. Ajude seus filhos a reconhecer os momentos em que estejam vivenciando a influência do Espírito Santo e a compartilhá-los com você.
Assistam juntos a alguns dos vídeos da coleção da Biblioteca do Evangelho intitulada “Ouvir o Senhor”. Conversem sobre as diferentes maneiras pelas quais os servos do Senhor ouvem Sua voz. Peça a seus filhos que façam um desenho ou um vídeo a respeito de como ouvem a voz do Salvador.
Faça do sacramento um evento sagrado e alegre em sua família. Fale com seus filhos sobre como você se concentra em Jesus Cristo durante o sacramento. Ajude seus filhos a fazer um plano para mostrar que o sacramento é sagrado para eles. Por exemplo, prestar atenção às palavras das orações sacramentais pode nos lembrar de nossos convênios batismais.
Muitas edições da revista Meu Amigo incluem artigos, histórias e atividades que ajudam as crianças a se preparar para o batismo e a confirmação. Deixe que seus filhos escolham alguns itens da revista para lerem com você e, juntos, passarem bons momentos.
O sacerdócio é a autoridade e o poder de Deus por meio do qual Ele abençoa Seus filhos. O sacerdócio de Deus está na Terra hoje em A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. “Todos os membros da Igreja que cumprem seus convênios — sejam mulheres, homens e crianças — são abençoados com o poder do sacerdócio de Deus em seu lar, o que fortalece a si mesmos e a sua família” (Manual Geral: Servir em A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, item 3.6, Biblioteca do Evangelho). Esse poder auxilia os membros a realizar o trabalho de salvação e exaltação de Deus em sua vida pessoal e em família (ver Manual Geral, item 2.2).
Quando homens e mulheres servem em chamados na Igreja, eles o fazem com autoridade do sacerdócio e sob a direção daqueles que possuem as chaves do sacerdócio. Todos os filhos do Pai Celestial — Seus filhos e Suas filhas — serão abençoados à medida que entenderem melhor o sacerdócio.
Recebemos ordenanças pela autoridade do sacerdócio. “Os membros dignos da Igreja do sexo masculino recebem essa autoridade quando o sacerdócio lhes é conferido e quando são ordenados aos ofícios do sacerdócio” (Manual Geral, item 3.4). Aqueles que possuem ofícios do sacerdócio podem ser autorizados por alguém que possua as chaves do sacerdócio a realizar as ordenanças do sacerdócio.
Para aprender mais a respeito do sacerdócio, ver Russell M. Nelson, “Tesouros espirituais”, Liahona, novembro de 2019, p. 76; Russell M. Nelson, “O valor do poder do sacerdócio”, A Liahona, maio de 2016, p. 66; “Princípios do sacerdócio”, capítulo 3 do Manual Geral.
Faça com que as ordenanças do sacerdócio sejam parte consistente de sua vida familiar. Por exemplo, ajude seus filhos a se prepararem espiritualmente para o sacramento todas as semanas. Incentive-os a pedir uma bênção do sacerdócio quando estiverem doentes ou precisarem de consolo ou orientação. Crie o hábito de ressaltar as maneiras pelas quais o Senhor tem abençoado sua família por meio do poder do sacerdócio.
Ao lerem as escrituras juntos, identifiquem oportunidades para debater sobre como Deus abençoa as pessoas por meio de Seu poder. Compartilhe suas próprias experiências de momentos em que Deus o abençoou por meio de Seu sacerdócio. Para exemplos de bênçãos que recebemos de Deus por meio do sacerdócio, veja o Manual Geral, itens 3.2 e 3.5.
Ensine seus filhos que, depois do batismo, eles poderão receber o poder do sacerdócio à medida que guardarem o convênio batismal. Examinem juntos a mensagem do presidente Russell M. Nelson, “Tesouros espirituais” (Liahona, novembro de 2019, p. 76). Conte a seus filhos como as ordenanças do sacerdócio trouxeram o poder de Deus para sua vida. Se desejar uma lista de algumas maneiras pelas quais somos abençoados pelo poder do sacerdócio, veja Manual Geral, item 3.5.
Debata a pergunta: Como é um servo do Senhor? Leiam juntos Doutrina e Convênios 121:36–42 e encontrem as respostas. Sempre que observar um filho (ou outra pessoa) colocando em prática um dos princípios ou atributos contidos nesses versículos, reconheça-o.
Quando você ou seus filhos usarem uma chave para abrir uma porta ou ligar o carro, reserve um momento para comparar essa chave às chaves que os líderes do sacerdócio possuem. (Para ler a definição de chaves do sacerdócio, ver Manual Geral, item 3.4.1.) O que as chaves do sacerdócio “abrem” ou “ligam” para nós? Ver também Gary E. Stevenson, “Onde estão as chaves e a autoridade do sacerdócio?”, A Liahona, maio de 2016, p. 29; “Onde Estão as Chaves e a Autoridade do Sacerdócio?” (Vídeo), Biblioteca do Evangelho.
Quando você for designado para um chamado, convide seus filhos a estar presentes, se possível. Deixe-os ver que você cumpre seu chamado e busque identificar maneiras adequadas pelas quais eles possam ajudá-lo. Descreva como sente o poder do Senhor em seu chamado.
Os templos fazem parte do plano do Pai Celestial para Seus filhos. Na Casa do Senhor, fazemos convênios sagrados com o Pai Celestial ao participarmos de ordenanças sagradas, sendo que todas elas nos direcionam para Jesus Cristo. O Pai Celestial providenciou um meio para que todos os Seus filhos fizessem convênios e participassem de ordenanças, inclusive as pessoas que não as receberam nesta vida. No início do ano em que seu filho completa 12 anos, ele tem idade suficiente para ser batizado e confirmado no templo em favor de antepassados falecidos (ver também 1 Coríntios 15:29).
Frequentem a Casa do Senhor o máximo que puderem. Converse com seus filhos sobre as razões pelas quais você vai ao templo e como isso o ajuda a se sentir mais próximo do Pai Celestial e de Jesus Cristo.
Examinem e debatam juntos as perguntas para a entrevista de recomendação para o templo. Você pode encontrá-las nas páginas 36–37 de Força dos Jovens: Um Guia para Fazer Escolhas, 2022. Converse com seus filhos a respeito do que acontece na entrevista de recomendação para o templo. Conte por que motivo ter uma recomendação para o templo é importante para você.
Leiam juntos Malaquias 4:6. Fale a respeito de como seu coração pode se voltar a seus antepassados. Aprendam mais sobre seus antepassados ao pesquisar a história de sua família em FamilySearch.org. Procurem antepassados que precisam ser batizados e confirmados. Um consultor de templo e história da família da ala pode ajudá-los.
Vejam juntos alguns dos recursos da coleção “Templos” na seção das crianças da Biblioteca do Evangelho. (Ver também “Preparar seu filho para fazer batismos e confirmações no templo” em ChurchofJesusChrist.org.)
A bênção patriarcal pode ser uma fonte de orientação, consolo e inspiração. Ela contém conselhos pessoais do Pai Celestial para nós e nos ajuda a entender nossa identidade e nosso propósito eternos. Ajude seus filhos a se prepararem para receber a bênção patriarcal, ensinando-lhes o significado e a natureza sagrada das bênçãos patriarcais.
Para saber mais, ver Tópicos e Perguntas, “Bênção patriarcal”, Biblioteca do Evangelho; Julie B. Beck, “Vocês têm um nobre legado”, A Liahona, maio de 2006, p. 106.
Conte a seus filhos a experiência que você teve quando recebeu sua bênção patriarcal. Compartilhe, por exemplo, como se preparou para receber a bênção, como ela o ajuda a se aproximar de Deus e como Ele continua a guiar você por meio de sua bênção. Convide seus filhos a conversar com outros membros da família que receberam a bênção patriarcal.
Examinem juntos a mensagem do élder Randall K. Bennett, “Sua bênção patriarcal — Orientação inspirada do Pai Celestial” e a mensagem do élder Kazuhiko Yamashita, “Quando receber sua bênção patriarcal” (Liahona, maio de 2023, pp. 42, 88). Compartilhem uns com os outros o que aprenderam com essas mensagens sobre por que o Pai Celestial quer que recebamos uma bênção patriarcal. Para aprender a respeito do processo para receber uma bênção patriarcal, veja Manual Geral, item 18.17.
Se você tiver antepassados que receberam uma bênção patriarcal, pode ser inspirador ler algumas delas com seus filhos. Para solicitar as bênçãos de antepassados que morreram, acesse ChurchofJesusChrist.org, clique em Ferramentas, no canto superior direito da tela, e selecione Bênção patriarcal.
Depois que um filho receber uma bênção patriarcal, peça a um membro da família que esteve presente que registre seus sentimentos e os compartilhe com seu filho.
Deus quer investir, ou abençoar, todos os Seus filhos “com poder do alto” (Doutrina e Convênios 95:8). Vamos ao templo para receber nossa própria investidura apenas uma vez, mas os convênios que fazemos com Deus e o poder espiritual que Ele nos concede como parte da investidura podem nos abençoar todos os dias de nossa vida.
Coloque uma gravura do templo em sua casa. Converse com seus filhos sobre os sentimentos que você tem quando está na Casa do Senhor. Fale com frequência sobre seu amor pelo Senhor e por Sua casa e sobre os convênios que fez lá. Procure oportunidades de ir ao templo com seus filhos para realizar batismos e confirmações por seus antepassados.
Explorem juntos temples.ChurchofJesusChrist.org. Leiam artigos como “Sobre a investidura do templo” e “Preparar-se para o templo”. Deixe que seus filhos façam as perguntas que tiverem a respeito do templo. Para mais orientação sobre o que você pode falar fora do templo, veja a mensagem do élder David A. Bednar, “Preparados para obter todas as coisas necessárias” (Liahona, maio de 2019, p. 101; ver especialmente a seção intitulada “O aprendizado do evangelho centralizado no lar e apoiado pela Igreja e a preparação para o templo”).
À medida que você e seus filhos participarem de outras ordenanças ou as presenciarem, como o sacramento ou uma bênção de cura, reservem um momento para conversar sobre o simbolismo envolvido na ordenança. O que os símbolos representam? Como testificam de Jesus Cristo? Isso pode ajudar seus filhos a se prepararem para ponderar sobre o significado simbólico das ordenanças do templo, que também testificam de Jesus Cristo.
Ajude-os a perceber como eles têm cumprido o convênio batismal descrito em Mosias 18:8–10, 13. Auxilie-os também a observar como o Senhor os tem abençoado. Desenvolva a confiança de seus filhos na capacidade que eles têm de guardar convênios.
Fale abertamente e com frequência sobre as maneiras pelas quais seus convênios do templo direcionam suas escolhas e o ajudam a se aproximar de Jesus Cristo. Utilize o Manual Geral, item 27.2, para relembrar os convênios que fazemos no templo. Se você recebeu a investidura, conte a seus filhos como o garment do templo o ajuda a se lembrar dos convênios que você fez com Jesus Cristo (ver “Roupas Sagradas do Templo”, vídeo, Biblioteca do Evangelho).
O élder David A. Bednar ensinou: “A coisa mais importante que podem fazer para se prepararem para servir é se tornarem missionários bem antes de ir para a missão. (…) A ideia não é ir para a missão; mas tornar-se um missionário e servir a vida inteira de todo o coração, poder, mente e força. (…) Vocês estão se preparando para uma vida de serviço missionário” (“Tornar-se um missionário”, A Liahona, novembro de 2005, pp. 45–46). As experiências que seus filhos tiverem ao se tornarem missionários vão abençoá-los eternamente, não somente durante o tempo em que servirem missão.
Para saber mais, ver Russell M. Nelson, “Pregar o evangelho da paz”, Liahona, maio de 2022, p. 6; M. Russell Ballard, “O serviço missionário abençoou minha vida para sempre”, Liahona, maio de 2022, p. 8; “Preparação missionária: Adaptar-se à vida missionária”, Biblioteca do Evangelho.
Seja um exemplo de como compartilhar o evangelho de maneira natural. Esteja sempre atento a oportunidades de compartilhar com outras pessoas seus sentimentos sobre o Pai Celestial e o Salvador, e as bênçãos que recebe por meio do evangelho restaurado do Salvador e como membro de Sua Igreja. Convide outras pessoas a participar de atividades da Igreja com sua família.
Crie oportunidades para que sua família interaja com os missionários. Peça-lhes que ensinem seus amigos ou disponibilize seu lar para que venham e ensinem outras pessoas. Converse com os missionários sobre experiências que eles têm vivenciado e como o serviço missionário os tem ajudado a se aproximarem de Jesus Cristo. Pergunte também o que fizeram (ou desejariam ter feito) a fim de se prepararem para ser missionários.
Se você serviu missão, fale abertamente e com frequência sobre suas experiências. Ou, ainda, convide amigos ou familiares que serviram missão para falar sobre o que vivenciaram. Comente também a respeito de momentos em que compartilhou o evangelho com outras pessoas ao longo de sua vida. Ajude seus filhos a pensar em como podem compartilhar o evangelho.
Dê-lhes oportunidades para ensinar princípios do evangelho à sua família. Eles também podem praticar como compartilhar suas crenças com outras pessoas. Por exemplo, debatam as seguintes perguntas: “Como apresentaríamos o Livro de Mórmon a alguém que nunca ouviu falar dele?”, ou “Como falaríamos da necessidade de termos o Salvador a alguém que não é cristão?”
Auxilie seus filhos a se sentirem à vontade para conversar com outras pessoas. Quais são algumas boas ideias de como iniciar uma conversa? Incentive seus filhos a aprender a ouvir o que as pessoas dizem, entender o que está no coração delas e compartilhar verdades do evangelho que as abençoariam.
Procure oportunidades para que seus filhos aprendam sobre outras culturas e religiões. Ajude-os a reconhecer e respeitar os princípios bons e verdadeiros em outras crenças.
No templo, o marido e a mulher podem se casar para a eternidade. Isso acontece em uma ordenança chamada “selamento”. Embora provavelmente ainda leve alguns anos para que seus filhos recebam essa ordenança, as coisas pequenas, simples e constantes que vocês fazem juntos durante esse tempo podem ajudá-los a se preparar para essa maravilhosa bênção.
Leiam juntos “A Família: Proclamação ao Mundo” (Biblioteca do Evangelho). O que a proclamação ensina sobre a felicidade na vida familiar e sobre casamentos bem-sucedidos? Escolha e estude com seus filhos um dos princípios listados na proclamação. Vocês podem procurar escrituras relacionadas a esse princípio no Guia para Estudo das Escrituras. Além disso, estabeleçam metas para colocar em prática mais plenamente esse princípio em sua família. Ao se empenharem em realizar as metas, discutam juntos que resultados a prática desse princípio trará para a vida familiar.
Leiam juntos a mensagem do presidente Dieter F. Uchtdorf: “Em louvor dos que salvam” (A Liahona, maio de 2016, p. 77). Quando chegarem à seção intitulada “Uma sociedade de descartáveis”, encontrem coisas em sua casa que são descartáveis e coisas que não são. Fale sobre como tratamos as coisas de modo diferente quando queremos que durem por muito tempo. O que isso sugere sobre como devemos tratar o casamento e os relacionamentos familiares? O que mais aprendemos com a mensagem do presidente Uchtdorf a respeito de como o Salvador pode nos ajudar a edificar casamentos e famílias fortes?
Seja franco com seu filho sobre as coisas que você e seu cônjuge estão aprendendo sobre ter um casamento eterno centralizado em Cristo e as maneiras pelas quais vocês estão tentando melhorar. Se você e seu cônjuge foram selados no templo, sejam um exemplo para os filhos ao se esforçarem para guardar os convênios que fizeram com o Senhor. Digam a seus filhos como vocês se esforçam para fazer do Pai Celestial e do Salvador o centro de seu relacionamento e como Eles estão ajudando vocês (ver também Ulisses Soares, “Em parceria com o Senhor”, Liahona, novembro de 2022, p. 42).
Quando decisões em família precisarem ser tomadas, realize conselhos de família e debates. Certifique-se de que a opinião de todos na família seja ouvida e valorizada. Use esses debates como uma oportunidade para demonstrar como a comunicação saudável e a bondade fazem parte dos relacionamentos familiares mesmo quando nem todos veem as coisas da mesma maneira. (Ver M. Russell Ballard, “Conselhos de família”, A Liahona, maio de 2016, p. 63.)
Quando houver desentendimentos ou conflitos na família, tenha paciência e compaixão. Ajude seus filhos a ver como lidar com conflitos de maneira cristã pode auxiliá-los a se prepararem para um casamento feliz. Leiam juntos Doutrina e Convênios 121:41–42 e conversem sobre como os princípios nesses versículos podem ser aplicados ao casamento.
Para a Primária — Preparar as crianças para uma vida inteira no caminho do convênio de Deus
Nos meses que têm cinco domingos, os professores da Primária são incentivados a substituir o esboço programado do Vem, e Segue-Me por uma ou mais dessas atividades de aprendizado no quinto domingo.
Quando Jesus Cristo apareceu ao povo das Américas, Ele lhes ensinou Sua doutrina. Ele disse que podemos entrar no reino de Deus se tivermos fé, arrepender-nos, formos batizados, recebermos o Espírito Santo e perseverarmos até o fim (ver 3 Néfi 11:31–40; ver também Doutrina e Convênios 20:29). As atividades a seguir podem ajudá-lo a ensinar às crianças que esses princípios e essas ordenanças nos ajudarão a nos aproximar do Salvador por toda a vida.
Para saber mais sobre a doutrina de Cristo, ver 2 Néfi 31.
Dê às crianças gravuras que representem a fé em Jesus Cristo, o arrependimento, o batismo e a confirmação (ver o Livro de Gravuras do Evangelho, nº 1, nº 111, nº 103 e nº 105). Leia ou recite com as crianças a quarta regra de fé e peça-lhes que segurem as gravuras quando esse princípio ou ordenança for mencionado. Ajude as crianças a entender como cada um desses princípios e dessas ordenanças nos ajuda a nos tornar mais semelhantes ao Pai Celestial e a Jesus Cristo.
Como você pode ajudar as crianças a entender que a fé, o arrependimento, o batismo e a confirmação não são eventos únicos, mas influenciam nosso crescimento espiritual por toda a vida? Por exemplo, você pode lhes mostrar uma gravura de uma semente e uma árvore grande (ou desenhar essas coisas no quadro). Ajude-as a pensar em coisas que ajudam a semente a crescer e se tornar uma grande árvore, como água, solo e luz do sol. Ajude-as a perceber que essas coisas são como as coisas que fazemos para nos aproximarmos de Deus ao longo de nossa vida: edificar nossa fé em Jesus Cristo, arrepender-nos a cada dia, guardar nossos convênios batismais, tomar o sacramento e ouvir o Espírito Santo.
Conte para as crianças a história da bombinha da mensagem do élder Dale G. Renlund “Como o arrependimento pode me ajudar a ser feliz?” (Liahona, dezembro de 2017, p. 70, ver também o vídeo “Arrependimento: Uma Escolha Feliz”, Biblioteca do Evangelho.) Em vários momentos da história, peça às crianças que pensem em como o élder Renlund deve ter se sentido. Por que sentimos alegria quando nos arrependemos? Fale para as crianças sobre a alegria e o amor que você sentiu quando pediu ao Pai Celestial que o perdoasse.
Embora Jesus não tivesse pecado, Ele foi batizado para dar um exemplo perfeito de obediência ao Pai Celestial (ver 2 Néfi 31:6–10).
Para saber mais sobre o batismo, ver Doutrina e Convênios 20:37; Tópicos e Perguntas, “Batismo”, Biblioteca do Evangelho.
Mostre uma gravura do batismo do Salvador e do batismo de outra pessoa (ou utilize gravuras do Livro de Gravuras do Evangelho, nº 35, nº 103 ou nº 104). Peça às crianças que falem sobre as diferenças e semelhanças entre as duas gravuras. Leiam juntos Mateus 3:13–17 ou o “Capítulo 10: O batismo de Jesus” em Histórias do Novo Testamento, p. 26 (ou o vídeo correspondente na Biblioteca do Evangelho). Deixe que as crianças apontem para as coisas nas gravuras que são mencionadas na leitura ou no vídeo. Fale para as crianças sobre seu amor pelo Salvador e seu desejo de segui-Lo.
Ouçam ou cantem uma música sobre o batismo, como “Quando eu for batizado” (Músicas para Crianças, p. 53). O que podemos aprender a respeito do batismo com essa música? Leia 2 Néfi 31:9–10 e peça às crianças que prestem atenção em por que Jesus Cristo foi batizado. Peça-lhes que desenhem a si mesmas no dia do batismo delas.
Preparar-se para o batismo significa muito mais do que se preparar para um evento. Significa se preparar para fazer um convênio e depois guardar esse convênio por toda a vida. Reflita sobre como você pode ajudar as crianças a entender o convênio que elas vão fazer com o Pai Celestial quando forem batizadas, que inclui as promessas que Ele faz a elas e as promessas que elas fazem a Ele.
Explique às crianças que um convênio é uma promessa entre uma pessoa e o Pai Celestial. Ao nos esforçarmos para cumprir nossas promessas a Deus, Ele promete nos abençoar. Escreva no quadro Minhas promessas a Deus e Promessas de Deus para mim. Leiam juntos Mosias 18:10, 13 e Doutrina e Convênios 20:37, e ajude as crianças a fazer uma lista das promessas que encontrarem sob os títulos apropriados (ver também Dallin H. Oaks, “Seu convênio batismal”, Meu Amigo, fevereiro de 2021, p. 2). Conte como o Pai Celestial o abençoou ao se esforçar para guardar seu convênio batismal.
Mostre às crianças gravuras de coisas que Jesus Cristo fez durante seu ministério (para alguns exemplos, ver o Livro de Gravuras do Evangelho, nº 33 a nº 49). Deixe que as crianças falem sobre o que Jesus está fazendo na gravura. Leia Mosias 18:8–10, 13 e peça às crianças que prestem atenção às coisas que prometem fazer quando são batizadas (ver também “O convênio batismal”, Liahona, fevereiro de 2019, p. A3). Como essas promessas podem influenciar nossas ações todos os dias? Peça às crianças que façam um desenho delas mesmas ajudando alguém da mesma maneira que Jesus faria.
Tornar-se membro de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias traz muitas bênçãos, inclusive oportunidades para que as crianças sejam participantes ativas na obra de Deus.
Para saber mais sobre a confirmação e o dom do Espírito Santo, ver Gary E. Stevenson, “Como o Espírito Santo nos ajuda?”, A Liahona, maio de 2017, p. 117; Tópicos e Perguntas, “Espírito Santo”, Biblioteca do Evangelho.
Convide alguém que foi batizado e confirmado recentemente para vir à aula e falar sobre quando foi confirmado. Peça a essa pessoa que fale sobre o que significa para ela se tornar membro de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Ajude as crianças a pensar em maneiras de guardar seu convênio batismal como membros da Igreja (como servir ao próximo, convidar outras pessoas a aprender mais sobre Jesus, orar nas reuniões, etc.). Conte como fazer essas coisas o ajudou a sentir a alegria de ser membro da Igreja de Cristo.
Mostre uma gravura das pessoas nas Águas de Mórmon (ver Livro de Gravuras do Evangelho, nº 76) e peça às crianças que descrevam o que veem na gravura. Conte a história de quando Alma e seu povo foram batizados (ver Mosias 18:1–17; o “Capítulo 15: Alma ensina e batiza”, em Histórias do Livro de Mórmon, pp. 43–44, ou o vídeo correspondente na Biblioteca do Evangelho). Examine Mosias 18:8–9 e peça às crianças que façam algo para ajudá-las a se lembrarem das coisas que as pessoas estavam dispostas a fazer como membros da Igreja de Cristo. Por exemplo, como podemos ajudar outras pessoas a “fazer os convênios fundamentais com Deus”? (Russell M. Nelson, “Juventude da promessa”, devocional mundial para os jovens, 3 de junho de 2018, Biblioteca do Evangelho.) Conte uma experiência em que você testemunhou os membros da Igreja servindo dessa maneira.
Quando somos batizados e confirmados, o Pai Celestial promete que teremos sempre conosco Seu Espírito (ver Doutrina e Convênios 20:77). Esse maravilhoso dom de Deus é chamado de dom do Espírito Santo.
Leia Doutrina e Convênios 33:15 e peça às crianças que prestem atenção ao dom especial que o Pai Celestial nos dá quando somos batizados e confirmados. Para ajudá-las a aprender mais sobre como o dom do Espírito Santo as auxiliará, examinem juntos João 14:26; Gálatas 5:22–23; 2 Néfi 32:5; 3 Néfi 27:20. Você também pode examinar o artigo “O Espírito Santo é…” (Liahona, junho de 2019, p. A12).
Antes da aula, peça aos pais de uma ou mais crianças que contem como foram abençoados por terem o dom do Espírito Santo. Como Ele os ajudou? Como eles ouvem a voz Dele?
Cantem juntos uma música sobre o Espírito Santo, como “O Espírito Santo” (Músicas para Crianças, p. 56). Pergunte às crianças o que a música nos ensina sobre como o Espírito Santo pode nos ajudar.
As crianças que reconhecerem a voz do Espírito estarão preparadas para receber revelação pessoal a fim de guiá-las por toda a vida. Ajude-as a entender que há muitas maneiras pelas quais o Espírito Santo pode falar conosco.
Ajude as crianças a pensar em diferentes maneiras de conversar com um amigo que mora longe, como escrever uma carta, enviar um e-mail ou conversar ao telefone. O Pai Celestial fala conosco de diferentes maneiras, por intermédio do Espírito Santo. Use a mensagem do presidente Dallin H. Oaks “Como o Pai Celestial fala conosco?” para ajudar as crianças a entender as diferentes maneiras pelas quais o Espírito Santo pode falar à nossa mente e ao nosso coração (Meu Amigo, março de 2020, p. A2).
Conte uma experiência em que o Espírito Santo Se comunicou com você, seja por meio de pensamentos que vieram à sua mente ou por um sentimento em seu coração (ver Doutrina e Convênios 6:22–23; 8:2–3; ver também Henry B. Eyring, “Abrir o coração para o Espírito Santo”, Meu Amigo, agosto de 2019, p. A2). Testifique às crianças que o Espírito Santo pode ajudá-las de maneiras semelhantes.
Ajude-as a reconhecer quando estão sentindo o Espírito — por exemplo, quando cantaram uma música sobre o Salvador ou quando fizeram algo bondoso para outras pessoas. Ajude-as a reconhecer os sentimentos espirituais que o Espírito Santo traz, especialmente Seus sussurros para agir. Por que você acha que o Espírito Santo nos dá esses sentimentos? Ajude as crianças a pensar em coisas que precisamos fazer para ouvir o Espírito Santo falar conosco. Fale sobre o que você faz para ouvir o Espírito com mais clareza.
O Salvador nos deu o sacramento para nos ajudar a lembrar de Seu sacrifício por nós e para renovar nossos convênios.
Para saber mais, ver Mateus 26:26–30; 3 Néfi 18:1–12; Doutrina e Convênios 20:77, 79.
Peça às crianças que pintem “Jesus ensinou aos nefitas a respeito do sacramento” no Livro de Colorir das Escrituras: Livro de Mórmon, 2019, p. 26. Peça que apontem o que as pessoas na gravura estão pensando. Leia para as crianças trechos de 3 Néfi 18:1–12 ou o “Capítulo 45: Jesus Cristo ensina a respeito do sacramento e da oração”, em Histórias do Livro de Mórmon, pp. 126–127 (ou assista ao vídeo correspondente na Biblioteca do Evangelho). O que podemos fazer para nos lembrarmos de Jesus durante o sacramento?
Peça às crianças que digam algumas coisas que devem sempre se lembrar de fazer, como amarrar os sapatos ou lavar as mãos antes de comer. Por que é importante se lembrar de fazer essas coisas? Leia Morôni 4:3 para as crianças e peça-lhes que prestem atenção ao que prometemos nos lembrar sempre quando tomamos o sacramento. Por que é importante obedecer a Jesus Cristo? Ajude as crianças a entender como o pão e a água do sacramento ajudam a nos lembrarmos do que Jesus fez por nós (ver Morôni 4:3; 5:2).
Escreva no quadro “Prometo…”. Leia as orações sacramentais para as crianças (ver Doutrina e Convênios 20:77, 79). Quando ouvirem uma promessa que fazemos a Deus, faça uma pausa e as ajude a completar a frase no quadro com a promessa que ouviram. Ajude-as a entender que, quando tomamos o sacramento, estamos fazendo as mesmas promessas que fizemos no batismo.
O que significa tomar sobre si o nome de Jesus Cristo? Para ajudar as crianças a responder a essa pergunta, dê um exemplo de algo em que colocamos nosso nome. Por que colocamos nosso nome em algumas coisas? Por que Jesus Cristo quer colocar Seu nome sobre nós? Se desejar, leia esta explicação dada pelo presidente Russell M. Nelson: “Tomar sobre nós o nome do Salvador inclui declararmos e testemunharmos aos outros — por meio de nossas ações e palavras — que Jesus é o Cristo” (“O nome correto da Igreja”, Liahona, novembro de 2018, p. 88).
Todos os filhos de Deus, homens e mulheres, jovens e idosos, recebem o poder de Deus ao guardarem os convênios que fizeram com Ele. Fazemos esses convênios quando recebemos ordenanças do sacerdócio como o batismo (ver Manual Geral: Servir em A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, itens 3.5 e 3.6, Biblioteca do Evangelho). Para saber mais, ver Russell M. Nelson, “Tesouros espirituais”, Liahona, novembro de 2019, p. 76; “Princípios do sacerdócio”, capítulo 3 do Manual Geral.
Ajude as crianças a perceber as bênçãos que recebem por causa do sacerdócio. Para lhes dar algumas ideias, talvez você queira mostrar o vídeo “Blessings of the Priesthood” (Biblioteca do Evangelho; somente em inglês). Pode ser uma boa ideia escrever essas bênçãos no quadro. Por que essas bênçãos são importantes para nós? Testifique à classe que recebemos essas bênçãos por causa de Jesus Cristo e do poder de Seu sacerdócio.
Ajude as crianças a encontrar gravuras que ilustrem como Deus usa Seu poder para nos abençoar. Por exemplo, elas podem encontrar gravuras do mundo que Ele criou para nós, de ocasiões em que Ele curou os enfermos e de ordenanças sagradas que Ele providenciou para nós (ver Livro de Gravuras do Evangelho, nº 3, nº 46, nº 104, nº 105, nº 107, nº 120). Fale por que você é grato pelo sacerdócio e pelas bênçãos que ele traz. Ajude as crianças a pensar em experiências em que foram abençoadas pelo poder do sacerdócio de Deus.
Uma das principais maneiras de recebermos as bênçãos do poder de Deus em nossa vida é por meio das ordenanças do sacerdócio (ver Doutrina e Convênios 84:20). Para ajudar as crianças a aprender essa verdade, faça uma lista das seguintes escrituras no quadro: 3 Néfi 11:21–26, 33 (batismo); Morôni 2 (confirmação); Morôni 4–5 (sacramento). Cada uma das crianças pode escolher uma dessas passagens e identificar a ordenança que ela descreve. Peça às crianças que falem sobre como foram abençoadas individualmente por receberem as ordenanças do sacerdócio.
Ajude as crianças a entender que receberão poder de Deus ao serem batizadas e guardarem seu convênio batismal. Pergunte às crianças como esse poder poderia ajudá-las.
Sempre que uma pessoa for designada por imposição de mãos para um chamado ou receber uma responsabilidade para ajudar na obra de Deus, ela pode exercer a autoridade delegada do sacerdócio. Além disso, os membros dignos da Igreja do sexo masculino podem ser ordenados a um ofício no sacerdócio. O uso de toda a autoridade do sacerdócio na Igreja é dirigido pelas pessoas que possuem as chaves do sacerdócio, como o presidente da estaca, o bispo e os presidentes dos quóruns. As chaves do sacerdócio são a autoridade para orientar o uso do sacerdócio a fim de realizar a obra de Deus.
Leia com as crianças Marcos 3:14–15 e mostre a elas uma gravura da situação ali descrita (como o Livro de Gravuras do Evangelho, nº 38). Pergunte às crianças se elas já viram alguém ser designado por imposição de mãos para um chamado ou ser ordenado a um ofício do sacerdócio (ou conte-lhes sobre experiências que você teve). Como isso se assemelha ao que o Salvador fez com Seus apóstolos? Ajude as crianças a fazer uma lista no quadro dos chamados ou ofícios do sacerdócio que podem ser dados aos membros da Igreja, como professor ou líder de uma organização. Ao lado de cada chamado ou ofício, escreva o que alguém com esse chamado ou ofício tem autoridade para fazer. Diga às crianças como ser designado por alguém com as chaves do sacerdócio ajudou você a servir.
Peça às crianças que pensem em algo para o qual você precisa de uma chave, como um carro ou uma porta. O que acontece se você não tiver a chave? Leiam juntos Doutrina e Convênios 65:2 e preste testemunho da importância de termos as chaves do sacerdócio. Vocês também podem assistir ao vídeo “Onde Estão as Chaves e a Autoridade do Sacerdócio?” na Biblioteca do Evangelho e identificar o que o élder Gary E. Stevenson ensina sobre as chaves do sacerdócio.
Os templos fazem parte do plano do Pai Celestial para Seus filhos. Nos templos, fazemos convênios sagrados com Ele, recebemos a investidura do poder do sacerdócio, recebemos revelação, realizamos ordenanças por nossos antepassados falecidos e somos selados a nossa família para a eternidade. Tudo isso é possível graças a Jesus Cristo e Seu sacrifício expiatório.
Como você pode ajudar as crianças a quem ensina a reconhecer a santidade da Casa do Senhor e a se preparar para serem dignas de participar das ordenanças do templo? Você poderia examinar estes recursos: Doutrina e Convênios 97:15–17; Russell M. Nelson, “Considerações finais”, Liahona, novembro de 2019, p. 120; “Por que os santos dos últimos dias constroem templos”, temples.ChurchofJesusChrist.org.
Mostre uma ou mais gravuras de templos. Pergunte às crianças o que torna o templo um lugar especial. Saliente que em cada templo há esta inscrição: “Santidade ao Senhor — A Casa do Senhor”. Pergunte às crianças o que elas acham que significa “Santidade ao Senhor”. Por que o templo é chamado de a Casa do Senhor? O que isso nos ensina sobre os templos? Se algumas das crianças já foram ao templo, elas também podem contar como se sentiram quando estiveram lá. Se você já foi ao templo, conte como sentiu a presença do Senhor lá e fale sobre por que o templo é um lugar sagrado para você.
Leiam juntos Doutrina e Convênios 97:15–17. Peça às crianças que identifiquem o que o Senhor espera das pessoas que entram em Sua casa santa. Por que precisamos ser dignos de entrar na Casa do Senhor? Como parte dessa conversa, fale com as crianças sobre a recomendação para o templo, inclusive como recebê-la. Você poderia convidar um membro do bispado para falar como é uma entrevista de recomendação para o templo e as perguntas que são feitas.
O presidente Russell M. Nelson ensinou: “Jesus Cristo nos convida a trilhar o caminho do convênio para que voltemos ao lar de nossos pais celestiais e que estejamos com nossos entes queridos” (“Vem, e segue-Me”, Liahona, maio de 2019, p. 88). Ajude as crianças a entender que o caminho do convênio inclui o batismo, a confirmação, a investidura e o selamento no templo.
Peça às crianças que o ajudem a rever o convênio que fazemos com Deus quando somos batizados e que renovamos quando tomamos o sacramento (ver Mosias 18:10; Doutrina e Convênios 20:77, 79). Mostre uma gravura do templo e explique-lhes que o Pai Celestial tem outras bênçãos que Ele quer nos dar no templo.
Desenhe um portão que conduz a um caminho. Pergunte às crianças por que elas acham que é importante ter um caminho a trilhar. Leiam juntos 2 Néfi 31:17–20, em que Néfi compara o convênio do batismo a uma porta e nos convida a continuar no caminho após o batismo. Há outros convênios a serem feitos depois do batismo, inclusive aqueles feitos no templo. Explique-lhes que o presidente Nelson chamou esse caminho de “caminho do convênio”.
O evangelho de Jesus Cristo possibilita que todos os filhos de Deus voltem a viver com Ele mesmo que morram sem conhecer o evangelho. No templo, podemos ser batizados e confirmados membros da Igreja de Jesus Cristo em favor deles.
Pense em uma situação em que alguém fez algo por você que você não poderia fazer por si mesmo. Convide as crianças a contar experiências semelhantes. Explique-lhes que, quando vamos ao templo, podemos receber ordenanças sagradas, como o batismo, por outras pessoas que morreram. De que modo estamos sendo como Jesus quando fazemos o trabalho pelos mortos? O que Ele fez por nós que não poderíamos fazer por nós mesmos?
Convide um ou mais jovens que foram batizados em favor de seus antepassados a contar a experiência deles. Pergunte-lhes como foi a experiência no templo. Incentive-os a dizer como se sentiram fazendo esse trabalho por seus antepassados.
Desenhe uma árvore no quadro, inclusive as raízes e os ramos. Peça às crianças que pensem de que maneira uma família é como uma árvore. Dê às raízes o nome de Antepassados, aos ramos o nome de Descendentes e ao tronco da árvore o nome Você. Leiam juntos esta frase de Doutrina e Convênios 128:18: “Pois nós, sem eles [nossos antepassados], não podemos ser aperfeiçoados; nem podem eles, sem nós, ser aperfeiçoados”. Faça perguntas como estas: “Por que precisamos de nossos antepassados? Por que nossos antepassados precisam de nós?” “Como nossos pais, avós e outros antepassados nos ajudaram?” Peça às crianças que procurem no restante de Doutrina e Convênios 128:18 uma frase que descreva como podemos ajudar nossos antepassados.
Você pode trabalhar com os pais de cada criança para encontrar o nome de um antepassado que precisa receber as ordenanças no templo (ver FamilySearch.org).
Para a Primária — Instruções para o tempo de cantar e a apresentação das crianças na reunião sacramental
As músicas sagradas são um recurso muito importante para ajudar as crianças a aprender sobre o plano de felicidade do Pai Celestial e as verdades fundamentais do evangelho de Jesus Cristo. Conforme as crianças cantarem sobre os princípios do evangelho, o Espírito Santo vai confirmar a elas a veracidade desses princípios. As palavras e a música vão permanecer na mente e no coração das crianças por toda a vida.
Busquem a ajuda do Espírito ao se prepararem para ensinar o evangelho por meio da música. Prestem testemunho das verdades encontradas nas músicas que vocês cantam. Ajudem as crianças a ver como a música se relaciona com o que estão aprendendo e fazendo em casa e nas aulas da Primária.
Com a direção do bispo, a apresentação das crianças na reunião sacramental geralmente é feita no último trimestre do ano. A presidência e a líder de música da Primária trabalham com o conselheiro do bispado que supervisiona a Primária para planejar a apresentação.
A apresentação deve permitir às crianças mostrarem o que elas e a família aprenderam com Doutrina e Convênios em casa e na Primária, inclusive as músicas da Primária que cantaram durante o ano. Ao planejarem a apresentação, pensem em maneiras de ajudar a congregação a ter como foco o Salvador e Seus ensinamentos.
Unidades com poucas crianças podem considerar maneiras de envolver os familiares na apresentação com as crianças. Um membro do bispado pode concluir a reunião com uma breve mensagem.
Ao prepararem a apresentação, tenham em mente as diretrizes a seguir:
Os ensaios não devem tomar tempo desnecessário das aulas da Primária ou das famílias.
Auxílios visuais, trajes especiais e apresentações multimídia não são condizentes com a reunião sacramental.
Ver Manual Geral: Servir em A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, item 12.2.1.2, Biblioteca do Evangelho.
5 minutos (presidência da Primária): Oração de abertura, escritura ou regra de fé e um discurso
20 minutos (líder de música): Tempo de cantar
Todo mês, a presidência da Primária e o líder de música selecionam músicas que reforçam os princípios que as crianças estão aprendendo nas aulas e em casa. Veja neste guia uma lista de músicas que reforçam esses princípios.
Ao ensinarem as músicas para as crianças, convidem-nas a contar o que já aprenderam sobre as histórias e os princípios doutrinários que as músicas ensinam. Convidem as crianças a falar o que pensam e sentem sobre as verdades encontradas nas músicas.
O livro Músicas para Crianças é o recurso básico de música na Primária. Os hinos do hinário e as músicas publicadas na revista Meu Amigo também são adequados. A utilização de quaisquer outras músicas na Primária precisa ser aprovada pelo bispado (ver Manual Geral, item 12.3.4).
“Segue o profeta”, Músicas para Crianças, pp. 58–59
“Ler, ponderar e orar”, Músicas para Crianças, p. 66
“Ouse ser bom”, Músicas para Crianças, p. 80
“Oração de uma criança”, Músicas para Crianças, pp. 6–7
“Quando eu for batizado”, Músicas para Crianças, p. 53
“Quando Jesus voltar”, Músicas para Crianças, pp. 46–47
“Jesus da morte ressurgiu?”, Músicas para Crianças, p. 45
“O riachinho faz”, Músicas para Crianças, pp. 116–117
“Brilha”, Músicas para Crianças, p. 96
“O Espírito Santo”, Músicas para Crianças, p. 56
“Um missionário já eu quero ser”, Músicas para Crianças, p. 90
“Sê fiel”, Músicas para Crianças, p. 81
“Ele mandou Seu Filho”, Músicas para Crianças, pp. 20–21
“Eu quero ser como Cristo”, Músicas para Crianças, pp. 40–41
“O amor do Salvador”, Músicas para Crianças, pp. 42–43
“Eu gosto de ver o templo”, Músicas para Crianças, p. 99
“Eu vou pesquisar a história da família”, Músicas para Crianças, p. 100
“A Igreja de Jesus Cristo”, Músicas para Crianças, p. 48
“Guarda os mandamentos”, Músicas para Crianças, pp. 68–69
“Pra ser um pioneiro”, Músicas para Crianças, pp. 138–139
“Sou um filho de Deus”, Músicas para Crianças, pp. 2–3
“Pequena vila de Belém”, Hinos, nº 129
O tempo de cantar tem como objetivo ajudar as crianças a aprender as verdades do evangelho. As sugestões a seguir podem inspirá-lo ao planejar maneiras de ensinar os princípios do evangelho encontrados nos hinos e nas músicas da Primária.
Ler as escrituras relacionadas. Muitas músicas do livro Músicas para Crianças e do hinário incluem referências das escrituras relacionadas. Ajude as crianças a ler algumas dessas passagens e converse sobre como as escrituras estão relacionadas à música. É possível também escrever algumas referências de escrituras no quadro e pedir às crianças que combinem cada referência com uma música ou com a estrofe de uma música.
Preencher a lacuna. Escreva uma estrofe da música no quadro com algumas palavras importantes faltando. Depois, peça às crianças que cantem a música, ouvindo as palavras que preenchem os espaços. Conforme elas preenchem cada espaço em branco, converse sobre quais princípios do evangelho são ensinados com as palavras que faltavam.
Testificar. Preste testemunho às crianças sobre as verdades do evangelho encontradas nas músicas da Primária. Ajude-as a entender que cantar é uma maneira de prestar testemunho e sentir o Espírito.
Ser uma testemunha. Peça às crianças que se revezem, levantando-se e falando o que aprenderam com a música que cantaram e como se sentem sobre as verdades ensinadas nela. Pergunte como elas se sentem enquanto cantam a música e as ajude a identificar a influência do Espírito Santo.
Usar gravuras. Peça às crianças que ajudem a encontrar gravuras ou fazer desenhos que se relacionem com as palavras ou frases importantes da música. Peça-lhes que digam como as gravuras se relacionam com a música e o que a música ensina. Por exemplo, se estiver ensinando a música “Quando Jesus voltar” (Músicas para Crianças, pp. 46–47), você pode colocar gravuras por toda a sala que realcem palavras importantes da música (como anjos, neve e estrelas). Peça às crianças que peguem as gravuras e as segurem na ordem correta enquanto vocês cantam a música juntos.
Compartilhar uma lição com objetos. Use um objeto para iniciar uma conversa sobre a música. Por exemplo, ao cantar o hino “O riachinho faz” (Músicas para Crianças, pp. 116–117), você pode mostrar às crianças gravuras de coisas como riachos, grama, chuva e flores. Isso pode levar a um debate sobre como até pequenos atos de serviço podem abençoar outras pessoas de maneiras importantes.
Convidar as crianças a relatar experiências pessoais. Ajude as crianças a fazer a correlação entre os princípios ensinados na música e as experiências que tiveram com esses princípios. Por exemplo, antes de cantarem “Eu gosto de ver o templo” (Músicas para Crianças, p. 99), peça às crianças que levantem a mão caso já tenham visto um templo. Peça-lhes que, enquanto cantam, pensem em como se sentem quando veem um templo.
Fazer perguntas. Há muitas perguntas que podem ser feitas ao cantar as músicas. Por exemplo, pergunte às crianças o que elas aprendem com cada estrofe da música. Peça-lhes também que pensem em perguntas que a música responde. Isso pode levar a uma conversa sobre as verdades ensinadas na música.
Fazer gestos simples com as mãos. Peça às crianças que pensem em gestos simples com as mãos que possam ajudá-las a se lembrar das palavras e mensagens da música. Por exemplo, quando cantar “Ler, ponderar e orar” (Músicas para Crianças, p. 66), peça às crianças que apontem para os olhos delas enquanto cantam sobre ler as escrituras, que apontem para a cabeça enquanto cantam sobre ponderar e que cruzem os braços enquanto cantam sobre a oração.
Para os quóruns do Sacerdócio Aarônico e as classes das Moças — Agenda de reuniões
Data da reunião:
Dirigida por (membro da presidência da classe ou do quórum):
Hino (opcional):
Oração:
Repita o tema das Moças ou o tema do Quórum do Sacerdócio Aarônico.
Liderados pela pessoa que conduz a reunião, a classe ou o quórum gasta de 5 a 10 minutos reunidos em conselho sobre suas responsabilidades no trabalho de salvação e exaltação realizado por Deus. Essa é uma oportunidade para a presidência da classe ou do quórum acompanhar os itens debatidos nas reuniões de presidência ou nas reuniões do conselho de jovens da ala.
A pessoa que conduz também pode usar uma ou mais das perguntas a seguir:
Que experiências recentes fortaleceram nosso testemunho de Jesus Cristo e Seu evangelho?
O que estamos fazendo para nos achegarmos ao Salvador? Como estamos procurando ser mais semelhantes a Ele?
Como temos sentido a orientação do Senhor em nossa vida?
Quem nos sentimos inspirados a ajudar ou servir? Que designações recebemos do bispado para ajudar os necessitados?
Que desafios os membros de nossa classe ou quórum estão enfrentando? Como podemos nos apoiar mutuamente nas coisas pelas quais estamos passando?
Alguém se mudou recentemente para nossa ala ou se filiou à Igreja? Como podemos ajudá-los a se sentirem bem-vindos?
O que podemos fazer para ajudar outras pessoas a sentir o amor de Deus?
Há alguma atividade para a qual possamos convidar nossos amigos a participar?
Que planos para compartilhar o evangelho têm sido debatidos nas reuniões do conselho de jovens da ala? De que maneira nosso quórum e nossa classe podem participar?
De que maneira podemos nos relacionar melhor com nossos familiares, como nossos avós e primos?
O que estamos fazendo para encontrar o nome de nossos antepassados que precisam das ordenanças do templo? O que podemos fazer para ajudar outros a encontrar o nome de seus antepassados?
Como podemos participar mais do trabalho no templo — individualmente e como classe ou quórum?
Um líder adulto ou membro do quórum ou da classe deve liderar as instruções sobre a leitura do Vem, e Segue-Me desta semana. Eles usam as ideias de estudo em Vem, e Segue-Me — Para Uso em Casa e na Igreja. A ideia de estudo com este ícone está alinhada ao seminário e é especialmente relevante para os jovens. No entanto, qualquer uma das ideias de estudo pode ser usada. Essa parte da reunião geralmente leva cerca de 35 a 40 minutos.
A pessoa que está conduzindo a reunião:
Presta testemunho dos princípios ensinados.
Debate como a classe ou o quórum agirá de acordo com o que aprenderam — como um grupo ou individualmente.
Oração: