Livro de Mórmon 2024
Viver, aprender e ensinar o evangelho de Jesus Cristo
Livro de Mórmon 2024
Viver, aprender e ensinar o evangelho de Jesus Cristo
Publicado por
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias
Salt Lake City, Utah
© 2023 by Intellectual Reserve, Inc.
All rights reserved.
Versão: 12/22
Tradução de Come, Follow Me—For Home and Church: Book of Mormon 2024
Language
19200 000
Printed in the United States of America
Agradecemos os comentários e as correções. Enviem-nos, inclusive erros, para ComeFollowMe@ChurchofJesusChrist.org.
O objetivo de todo aprendizado e ensino do evangelho é aprofundar nossa conversão e ajudar a nos tornarmos mais semelhantes a Jesus Cristo. Por esse motivo, quando estudamos o evangelho, não estamos simplesmente buscando novas informações; queremos nos tornar uma “nova criatura” (2 Coríntios 5:17). Isso significa confiar no Pai Celestial e em Jesus Cristo para mudar nosso coração, nossa opinião, nossas ações e até nossa natureza.
Mas o tipo de aprendizado do evangelho que fortalece nossa fé e conduz à mudança milagrosa não acontece de uma vez. Ele transcende a sala de aula e atinge nosso lar e nosso coração. Requer esforços consistentes e diários para entender e viver o evangelho. A verdadeira conversão requer a influência do Espírito Santo.
O Espírito Santo nos guia para a verdade e presta testemunho dela (ver João 16:13). Ele ilumina nossa mente, vivifica nosso entendimento e toca nosso coração com as revelações de Deus, a fonte de toda a verdade. O Espírito Santo purifica nosso coração. Ele nos inspira a ter o desejo de viver de acordo com a verdade e nos sussurra os meios de fazermos isso. Sem dúvida, “o Espírito Santo (…) [nos] ensinará todas as coisas” (João 14:26).
Por essas razões, ao nos esforçarmos para viver, aprender e ensinar o evangelho, precisamos primeiramente buscar a companhia do Espírito. Essa meta deve governar nossas escolhas e guiar nossos pensamentos e nossas ações. Devemos buscar tudo o que convida a influência do Espírito e rejeitar tudo o que afasta essa influência, pois sabemos que, se formos dignos da companhia do Espírito Santo, também seremos dignos de viver na presença do Pai Celestial e de Seu Filho, Jesus Cristo.
Este recurso é para qualquer pessoa que deseja aprender com o Livro de Mórmon — individualmente, em família e nas aulas da Igreja. Se você não costumava estudar as escrituras regularmente, este recurso pode ajudá-lo a começar. Se você já tem o bom hábito de estudar as escrituras, este material pode ajudá-lo a ter mais experiências significativas.
O lugar ideal para aprender o evangelho é o lar. Seus professores na Igreja podem apoiá-lo e você pode obter o incentivo de outros membros da ala. Mas, para sobreviver espiritualmente, você e sua família precisam se nutrir diariamente com a “boa palavra de Deus” (Morôni 6:4; ver também Russell M. Nelson, “Considerações iniciais”, Liahona, novembro de 2018, p. 6).
Use este material de maneira que seja útil para você. Os esboços destacam algumas verdades eternas encontradas no Livro de Mórmon e sugerem ideias e atividades para ajudá-lo a estudar as escrituras individualmente, com sua família ou seus amigos. Ao estudar, siga a orientação do Espírito para encontrar verdades eternas que sejam significativas para você. Procure as mensagens de Deus para você e siga Seus passos.
Se você ministra uma aula na Primária, uma aula na Escola Dominical para jovens ou adultos, a um quórum do Sacerdócio Aarônico ou uma aula das Moças, é recomendado usar os esboços deste recurso ao se preparar para ensinar. Vem, e Segue-Me — Para Uso em Casa e na Igreja é o currículo para sua aula dominical. As ideias de aprendizado neste recurso são projetadas para o aprendizado no lar e na igreja. Ao se preparar para ensinar, comece tendo suas próprias experiências espirituais com as escrituras. Sua preparação mais importante ocorrerá ao pesquisar as escrituras e buscar a inspiração do Espírito Santo. Busque verdades eternas que o ajudem a se tornar mais semelhante ao Pai Celestial e a Jesus Cristo. Vem, e Segue-Me pode ajudá-lo a identificar algumas dessas verdades e entender o contexto das escrituras.
Tenha em mente que o melhor aprendizado do evangelho é centralizado no lar e apoiado pela Igreja. Em outras palavras, sua principal responsabilidade é apoiar as pessoas a quem você ensina em seus esforços para aprender e viver o evangelho no lar. Dê-lhes oportunidades de compartilhar experiências pessoais, pensamentos e perguntas sobre as passagens das escrituras. Peça-lhes que contem quais foram as verdades eternas que encontraram. Isso é mais importante do que abordar uma determinada quantidade de material.
Sua preparação para ensinar na Primária começa ao estudar o Livro de Mórmon pessoalmente e com sua família. Ao fazer isso, esteja aberto a impressões espirituais e à inspiração do Espírito Santo sobre as crianças de sua classe da Primária. Ore e o Espírito poderá inspirá-lo com ideias para ajudar as crianças a aprender o evangelho de Jesus Cristo.
Ao se preparar para ensinar, você pode obter mais inspiração explorando as ideias de ensino neste recurso. Cada esboço em Vem, e Segue-Me — Para Uso em Casa e na Igreja tem uma seção intitulada “Sugestões para ensinar as crianças”. Pense nessas ideias como sugestões para estimular sua inspiração. Você conhece as crianças em sua classe da Primária — e as conhecerá ainda melhor à medida que interagir com elas em sala de aula. Deus também as conhece e vai inspirá-lo com as melhores maneiras de ensiná-las e abençoá-las.
É possível que as crianças de sua classe já tenham feito algumas das atividades do Vem, e Segue-Me com sua família. Isso é normal. Repetir é bom. Considere convidar as crianças a contar o que aprenderam em casa — embora você também deva planejar maneiras de as crianças participarem mesmo que não estejam aprendendo em casa. As crianças aprendem os princípios do evangelho com mais eficácia quando são ensinadas repetidamente por meio de atividades variadas. Caso você perceba que uma atividade de aprendizado é eficaz para as crianças, considere repeti-la, especialmente se estiver ensinando crianças menores. Você também pode rever uma atividade de uma lição anterior.
Nos meses em que há cinco domingos, os professores da Primária são incentivados a substituir o conteúdo do Vem, e Segue-Me do quinto domingo por uma ou mais atividades de aprendizado do “Apêndice B: Para a Primária — Preparar as crianças para uma vida inteira no caminho do convênio de Deus”.
Uma das principais razões pelas quais nos reunimos nas aulas da Escola Dominical é apoiar e incentivar uns aos outros enquanto nos esforçamos para seguir a Jesus Cristo. Uma maneira simples de conseguir isso é fazer uma pergunta como a seguinte: “O que o Espírito Santo ensinou a você esta semana ao estudar o Livro de Mórmon com o Vem, e Segue-Me?” As respostas a essa pergunta podem levar a debates significativos que edificam a fé em Jesus Cristo e em Seu evangelho.
Depois, você poderia promover um debate com base nas sugestões de estudo no Vem, e Segue-Me. Por exemplo, você pode sugerir, como forma de estudo, pesquisar Alma 36 e fazer uma lista de palavras que ensinam sobre o papel do Salvador no arrependimento. Peça aos alunos que falem sobre as palavras que encontraram. Ou vocês podem passar algum tempo fazendo a lista juntos durante a aula.
Quando os quóruns do Sacerdócio Aarônico e as classes das Moças se reúnem aos domingos, seu propósito é um pouco diferente de uma aula da Escola Dominical. Além de ajudar uns aos outros a aprender o evangelho de Jesus Cristo, esses grupos também se reúnem em conselho a respeito da realização da obra de salvação e exaltação (ver Manual Geral: Servir em A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, item 1.2). Eles o fazem sob a direção de presidências de classe e do quórum.
Por esse motivo, cada reunião de quórum ou classe deve começar com um membro do quórum ou da presidência de classe liderando um debate a respeito dos esforços para, por exemplo, viver o evangelho, ministrar aos necessitados, compartilhar o evangelho ou participar do trabalho de templo e história da família.
Após esse tempo reunindo-se em conselho, um instrutor deve liderar a classe ou o quórum no aprendizado do evangelho. Líderes adultos ou membros da classe ou do quórum podem ser designados para ensinar. A presidência da classe ou do quórum, consultando líderes adultos, faz essas designações.
As pessoas designadas para ensinar devem se preparar usando as sugestões de aprendizado no esboço semanal do Vem, e Segue-Me. Em cada esboço, este ícone indica uma atividade que é especialmente relevante para os jovens. No entanto, qualquer uma das sugestões no esboço poderia ser usada como uma atividade de aprendizagem para os jovens.
Para um exemplo de agenda para reuniões de quórum e classe, consulte o apêndice D.
Introdução e Testemunhos do Livro de Mórmon
Antes mesmo de começar a leitura de 1 Néfi, capítulo 1, você perceberá que o Livro de Mórmon não é um livro comum. As páginas de Introdução e Testemunhos descrevem uma história singular, com visitas de anjos, um registro enterrado por séculos numa colina e um rapaz traduzindo um registro pelo poder de Deus. O Livro de Mórmon não é apenas um registro de civilizações americanas antigas. Seu propósito é convencer a todos “que Jesus é o Cristo” (página de título do Livro de Mórmon), e o próprio Deus ordenou como ele foi escrito, preservado e disponibilizado a nós. Ao ler o Livro de Mórmon este ano, ore a respeito dele e aplique seus ensinamentos, o que trará o poder do Salvador para sua vida. E você pode se sentir tocado a dizer, como as três testemunhas o fizeram em seu testemunho: “Isto é maravilhoso aos [meus] olhos”.
Página de título do Livro de Mórmon
A página de título do Livro de Mórmon contém mais do que apenas o título do livro. Entre outras coisas, nela são apresentados vários propósitos desse registro sagrado. Procure esses propósitos na página de título. Perguntas como as seguintes podem ajudá-lo a ponderar: Por que temos o Livro de Mórmon? Como o Livro de Mórmon se diferencia de outros livros?
Este pode ser um bom momento para criar um plano pessoal ou familiar de leitura do Livro de Mórmon para este ano. Quando e onde você lerá? Como vai convidar o Espírito para seu estudo? Existe algo específico que você vai procurar enquanto estuda? Por exemplo, você pode procurar passagens que atinjam os propósitos que se encontram na página de título. Você pode fazer uma lista com os versículos que edificam sua fé em Jesus Cristo.
Ver também 2 Néfi 25:26; Mosias 3:5–8; Alma 5:48; 7:10–13; Helamã 5:12; 3 Néfi 9:13–18; 11:6–14; Morôni 10:32–33.
Uma promessa profética. O presidente Russell M. Nelson disse: “Prometo que, ao ponderarem sobre o que estudarem [no Livro de Mórmon], as janelas do céu se abrirão e vocês receberão respostas para suas próprias perguntas e orientação para sua própria vida” (“Como seria sua vida sem o Livro de Mórmon?”, A Liahona, novembro de 2017, p. 62).
Introdução ao Livro de Mórmon; “Depoimento de três testemunhas”; “Depoimento de oito testemunhas”
O Espírito Santo pode testificar a você que o Livro de Mórmon é verdadeiro mesmo que você não tenha visto as placas de ouro como as três testemunhas e as oito testemunhas. Ao ler as palavras delas, considere como o depoimento das testemunhas fortalece seu testemunho.
O que inspira você na maneira como as testemunhas compartilharam seu testemunho do Livro de Mórmon? Pense em como você pode compartilhar seu testemunho do Livro de Mórmon — em especial o testemunho de Jesus Cristo. Por exemplo, imagine que está falando com um amigo que nunca ouviu falar do Livro de Mórmon. O que você diria a ele sobre o livro? Como você tentaria inspirar seu amigo a lê-lo? Considere ler novamente a Introdução ao Livro de Mórmon. Você poderá encontrar detalhes úteis para compartilhar com seu amigo. Os vídeos a seguir também podem lhe dar algumas ideias:
“Introdução ao Livro de Mórmon”
“O que é o Livro de Mórmon? Visão geral em um minuto”
“Uma História do Livro de Mórmon”
Considere fazer uma lista de coisas sobre o Livro de Mórmon que você compartilharia com um amigo. Tente compartilhar o Livro de Mórmon por meio do aplicativo do Livro de Mórmon.
Ver também Ronald A. Rasband, “Hoje”, Liahona, novembro de 2022, p. 25; Tópicos do Evangelho, “Livro de Mórmon”, na Biblioteca do Evangelho; “Um anjo lá do céu”, Hinos, nº 6.
“Testemunho do profeta Joseph Smith”
Se alguém lhe perguntasse de onde veio o Livro de Mórmon, o que você diria? Como você descreveria o envolvimento do Senhor ao nos dar o Livro de Mórmon? Ao ler o testemunho de Joseph Smith, preste atenção em como ele descreveu esse fato. Com base em sua leitura, como você acha que Deus Se sente em relação à importância do Livro de Mórmon?
Ver também Ulisses Soares, “O surgimento do Livro de Mórmon”, Liahona, maio de 2020, p. 32; Santos, vol. 1, O Estandarte da Verdade, pp. 21–30; Textos dos Tópicos do Evangelho, “A tradução do Livro de Mórmon”, na Biblioteca do Evangelho.
Para mais ideias, leia as edições deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Página de título do Livro de Mórmon
Deixe seus filhos observarem e segurarem um exemplar do Livro de Mórmon. Ajude-os a apontar para o subtítulo, Outro Testamento de Jesus Cristo. Você também pode ajudá-los a encontrar, na página de título, a frase “Jesus é o Cristo, o Deus Eterno, que Se manifesta a todas as nações”. Ajude as crianças a entenderem que isso significa que o Livro de Mórmon nos ensina sobre Jesus Cristo. Conte brevemente como o Livro de Mórmon fortaleceu sua fé em Jesus Cristo. Você pode perguntar a eles sobre suas passagens favoritas do Livro de Mórmon. Cantar juntos “Histórias do Livro de Mórmon” (Músicas para Crianças, pp. 62–63) pode lembrá-los de algumas dessas histórias.
A página de atividades desta semana e a gravura abaixo podem ajudar seus filhos a entender as seguintes palavras de Joseph Smith na Introdução ao Livro de Mórmon: “O Livro de Mórmon [é] a pedra fundamental de nossa religião”. Eles também podem se divertir construindo ou desenhando um arco com uma pedra angular no topo. O que acontece com o arco se a pedra angular for removida? O que aconteceria se não tivéssemos o Livro de Mórmon? Leiam juntos o último parágrafo da introdução para descobrir o que mais ficamos sabendo ao aceitarmos as verdades do Livro de Mórmon. Como podemos fazer com que o Livro de Mórmon seja a pedra angular de nossa fé em Jesus Cristo?
“Depoimento de três testemunhas”; “Depoimento de oito testemunhas”
Para ajudar seus filhos a entender o significado de ser uma testemunha, você pode descrever algo que você viu e eles não. Em seguida, peça a eles que façam o mesmo em relação a você. Isso poderia levar a uma conversa sobre as 11 pessoas que viram as placas de ouro a partir das quais o Livro de Mórmon foi traduzido. Ao ler os testemunhos juntos, você poderia falar sobre os motivos pelos quais essas testemunhas queriam que outras pessoas conhecessem seus testemunhos. A quem queremos contar sobre o Livro de Mórmon?
“O testemunho do profeta Joseph Smith”
Para ajudar seus filhos a saber como Deus nos deu o Livro de Mórmon, você pode ler partes de “O testemunho do profeta Joseph Smith” para eles. Você também pode usar o “Capítulo 1: Como o Livro de Mórmon chegou até nós” (em Histórias do Livro de Mórmon, pp. 2–4). Seus filhos talvez queiram encenar a história algumas vezes.
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Leí Viajando Próximo ao Mar Vermelho, de Gary Smith
O Livro de Mórmon começa com um relato de uma família de verdade que passava por dificuldades reais. Isso aconteceu em 600 a.C., mas existem coisas sobre esse relato que podem parecer comuns às famílias de hoje. Essa família vivia num mundo cada vez mais iníquo, mas o Senhor prometeu a eles que, se O seguissem, Ele os conduziria a um local seguro. Em sua jornada, tiveram bons e maus momentos, muitas bênçãos e milagres, mas também enfrentaram brigas e desentendimentos. Nas escrituras raramente encontramos um relato tão detalhado sobre uma família se esforçando para viver o evangelho: pais fazendo todo o possível para inspirar fé à sua família e se preocupando com sua segurança, filhos decidindo se vão ou não acreditar nos pais, e irmãos lidando com ciúmes e brigas — e, às vezes, perdoando uns aos outros. No geral, há poder nos exemplos de fé desta família imperfeita.
Uma das mais importantes mensagens do Livro de Mórmon é o “grande valor” da palavra de Deus (1 Néfi 5:21). Ao ler 1 Néfi 1–5, procure maneiras pelas quais a palavra de Deus abençoou, direta ou indiretamente, a família de Leí (por exemplo, ver 1:11–15; 3:19–20; 5:10–22). O que esses capítulos ensinam sobre a palavra de Deus? O que você encontrou que o motiva a estudar as escrituras?
Ver também “Estudando as escrituras”, Hinos, nº 176; “O Legado das Escrituras”, vídeo, Biblioteca do Evangelho.
Néfi é conhecido por sua grande fé no Senhor, mas ele teve que se esforçar para obter seu testemunho — assim como nós todos precisamos fazer. O que há em 1 Néfi 2 que mostra o motivo de Néfi ter sido capaz de obter um testemunho de que as palavras de seu pai eram verdadeiras? Por que Lamã e Lemuel não obtiveram esse testemunho? (Ver também 1 Néfi 15:2–11). Quando você sentiu o Senhor abrandar seu coração?
Ver também “O Senhor ordena à família de Leí que saia de Jerusalém”, vídeo, Biblioteca do Evangelho.
Quando o Senhor ordenou aos filhos de Leí que obtivessem as placas de latão, Ele não lhes deu instruções específicas sobre como fazê-lo. Muitas vezes, isso acontece em relação à direção que recebemos de Deus, e pode nos levar a sentir que Ele nos pede “uma coisa difícil” (1 Néfi 3:5). O que lhe chama atenção sobre a reação de Néfi ao mandamento do Senhor, em 1 Néfi 3:7, 15–16?
Ao ler 1 Néfi 3–4, observe as várias dificuldades que Néfi encontrou. Como o Senhor “[preparou] um caminho” para que Néfi “[pudesse cumprir] suas ordens”? Por que é importante que você saiba o que o Senhor fez por Néfi?
Uma maneira poderosa pela qual Deus nos preparou para guardar Seus mandamentos foi ao enviar Jesus Cristo como nosso Salvador. Leia a mensagem do presidente Dallin H. Oaks “O que nosso Salvador fez por nós?” (Liahona, maio de 2021, p. 75). Como Jesus Cristo preparou um caminho para cada um de nós? Ao saber que o Salvador superou todas as coisas em seu lugar, o que você se sente inspirado a “ir e cumprir”?
Ver também Néfi é guiado pelo Espírito a obter as placas”, vídeo, Biblioteca do Evangelho; Tópicos do Evangelho, “Obediência”, Biblioteca do Evangelho.
Use histórias e exemplos para ensinar os princípios do evangelho. Ao se preparar para ensinar, pense em experiências pessoais que poderiam acrescentar um segundo testemunho aos relatos das escrituras. Por exemplo, quando o Senhor preparou um caminho para que você obedecesse a Ele?
Quando Lamã e Lemuel tinham vontade de murmurar ou reclamar, geralmente Néfi e Leí estavam por perto para inspirá-los e apoiá-los. Quando você sentir vontade de murmurar, pode ser útil ler as palavras de Néfi e Leí. Como Néfi e Leí procuraram ajudar o próximo a edificar a fé em Deus? (Ver 1 Néfi 4:1–3; 5:1–8; ver também 1 Néfi 7:6–21.) O que você aprendeu que pode ajudá-lo quando for tentado a murmurar ou reclamar?
Em 1 Néfi 4:5–18, o que o impressiona sobre a capacidade de Néfi de reconhecer e seguir o Espírito? Você pode estudar a mensagem do presidente Russell M. Nelson “Revelação para a Igreja, revelação para nossa vida” (Liahona, maio de 2018, p. 93) para saber sobre como receber revelação do Senhor.
Para mais ideias, leia as edições deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Como Néfi sabia que aquilo que seu pai havia ensinado era verdade? Ajude seus filhos a encontrar respostas para essa pergunta em 1 Néfi 2:16, 19. Eles também poderiam escrever as ações de Néfi em blocos ou outros objetos e depois construir algo com os objetos, o que pode levar a uma conversa sobre como essas ações nos ajudam a construir um testemunho.
Mostre a seus filhos gravuras ou objetos que representem coisas sobre as quais eles podem procurar adquirir um testemunho, como um exemplar do Livro de Mórmon ou uma gravura de Jesus Cristo, um templo ou o profeta vivo. Convide-os a escolher algo e a compartilhar seu testemunho sobre essa coisa. Você também pode contar aos filhos como você adquiriu o seu testemunho. Por que precisamos de nosso próprio testemunho?
Você pode usar esses recursos para ajudar seus filhos a entender como Deus ajudou Néfi a obter as placas de latão: 1 Néfi 3–4; a página de atividades desta semana; “Néfi era valente” (Músicas para Crianças, pp. 64–65); e “Capítulo 4: As Placas de Latão” (em Histórias do Livro de Mórmon, pp. 8–12).
Você e seus filhos podem se divertir encenando 1 Néfi 3:2–7. Você poderia encenar o papel de Leí e pedir a seus filhos que retornassem a Jerusalém para pegar as placas de latão. Convide-os a responder com suas próprias palavras como se fossem Lamã e Lemuel ou Néfi. Quais são algumas coisas que Deus nos ordenou fazer? (Ver gravuras 103–115 no Livro de Gravuras do Evangelho ou Mosias 18:8–10 para mais ideias). Como podemos ser mais semelhantes a Néfi?
As escrituras tinham grande importância para a família de Leí. Para ilustrar isso, peça a seus filhos que o ajudem a contar ou a encenar o que Néfi e seus irmãos fizeram para obter as placas de latão: viajaram uma longa distância, entregaram seu ouro e sua prata, e se esconderam em uma caverna para salvar sua vida. Em seguida, você poderia ler 1 Néfi 5:21 e falar sobre por que as escrituras eram tão valiosas para a família de Leí. Por que elas são valiosas para nós? Como podemos tratar as escrituras como se fossem um tesouro?
Depois de analisarem juntos em 1 Néfi 3 como Néfi e seus irmãos tentaram obter as placas de latão, leia com seus filhos 1 Néfi 4:6 para descobrir o que Néfi fez que enfim lhe permitiu ter sucesso. Peça a seus filhos que façam uma lista de coisas que o Senhor quer que façam. Como o Espírito Santo pode nos ajudar nessas situações?
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
O Sonho de Leí, de Steven Lloyd Neal
O sonho de Leí — com a barra de ferro, uma névoa de escuridão, o espaçoso edifício e a árvore com o fruto “mais doce” — é um convite inspirador para recebermos as bênçãos do amor do Salvador e de Seu sacrifício expiatório. Para Leí, no entanto, essa visão também era a respeito de sua família: “Pelas coisas que vi, tenho motivo para alegrar-me no Senhor por causa de Néfi e também de Sam (…). Mas eis, Lamã e Lemuel, que eu temo excessivamente por vós” (1 Néfi 8:3–4). Quando Leí terminou de descrever sua visão, implorou a Lamã e Lemuel que “[dessem] ouvidos às suas palavras, para que talvez o Senhor tivesse misericórdia deles” (1 Néfi 8:37). Mesmo que você já tenha estudado a visão de Leí muitas vezes, desta vez pense nela como fez Leí: pense em alguém que você ama. Ao fazê-lo, a segurança da barra de ferro, os perigos do espaçoso edifício e a doçura do fruto vão ganhar novo significado. Você entenderá melhor “todo o sentimento de um terno pai” que recebeu essa extraordinária visão.
O que o impressiona no exemplo de Néfi em 1 Néfi 7:6–21? Como somos abençoados quando perdoamos sinceramente uns aos outros? O vídeo “O Senhor Livra Néfi de Seus Irmãos Rebeldes”, Biblioteca do Evangelho pode ser útil em seu estudo.
O sonho ou a visão de Leí é um convite à reflexão sobre onde você está em sua jornada pessoal para se tornar semelhante a Cristo. O presidente Boyd K. Packer disse: “Você está nele; todos nós estamos. O sonho ou a visão da barra de ferro que Leí teve aborda todos os aspectos necessários para que um membro da Igreja compreenda o teste da vida” (“Identificar-nos no sonho de Leí”, A Liahona, agosto de 2010, p. 28).
Ao estudar, considere preencher um gráfico como este.
Símbolo da visão de Leí |
Significados |
Perguntas para refletir |
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Árvore e fruto (1 Néfi 8:10–12) |
O que tenho feito para convidar outras pessoas a partilhar do amor de Deus? |
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Rio (1 Néfi 8:13) |
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Barra de ferro (1 Néfi 8:19–20, 30) |
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Névoa de escuridão (1 Néfi 8:23) |
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Grande e espaçoso edifício (1 Néfi 8:26–27, 33) |
||
Você também pode pesquisar os seguintes versículos para saber mais informações sobre os quatro grupos de pessoas que Leí viu: 1 Néfi 8:21–23, 24–28, 30 e 31–33. Que diferenças você percebeu entre esses grupos? Por que algumas pessoas foram embora após chegar à árvore e provar do fruto (ver versículos 24–28)? O que você aprendeu com essa experiência?
Ver também Kevin W. Pearson, “Permaneçam junto à árvore”, A Liahona, maio de 2015, p. 114; “Leí Tem a Visão da Árvore da Vida”, vídeo, na Biblioteca do Evangelho.
Permita que os alunos compartilhem suas próprias descobertas. Pense na possibilidade de convidar os alunos a examinar as escrituras por conta própria em busca de verdades. Por exemplo, você pode convidá-los a pesquisar, por conta própria ou em pequenos grupos, as referências das escrituras no gráfico acima. Eles vão se lembrar das verdades que descobrirem e apreciá-las.
Por que você acha que o Senhor quis que a família de Leí e todos nós conhecêssemos as verdades encontradas em 1 Néfi 10:2–16? Reflita sobre como você poderia ajudar seus entes queridos a convidar o Salvador para a vida deles.
O que você faz quando lhe pedem para viver um princípio do evangelho que não entende? Nas escrituras a seguir, observe as diferenças entre a resposta de Néfi à visão de Leí (ver 1 Néfi 10:17–19; 11:1) e a resposta de Lamã e Lemuel (ver 1 Néfi 15:1–10). Que verdades Néfi entendeu que o levaram a reagir como o fez?
Com o exemplo de Néfi em mente, faça uma lista dos princípios do evangelho que você gostaria de compreender melhor. O que você poderia fazer para encontrar as respostas por conta própria? (Ver também “A verdade o libertará” em Força dos Jovens: Um Guia para Fazer Escolhas, pp. 30–33.)
Assim como Néfi descobriu por si só que as palavras de seu pai eram verdadeiras, podemos fazer o mesmo quando ouvimos as palavras dos profetas e apóstolos atuais. O que os profetas e apóstolos nos ensinaram na mais recente conferência geral? Como você obteve um testemunho pessoal com base naquilo que ensinaram?
Ver também 1 Néfi 2:11–19; Doutrina e Convênios 8:1–3; “Ler, ponderar e orar”, Músicas para Crianças, p. 66; Tópicos do Evangelho, “Revelação”, na Biblioteca do Evangelho.
Para mais ideias, leia as edições deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Seus filhos vão gostar de desenhar uma ilustração da visão de Leí ao lerem 1 Néfi 8 juntos. Permita que mostrem suas ilustrações e ajude-os a descobrir o que os símbolos do sonho representam (ver 1 Néfi 11:21–22; 12:16–18; 15:23–33, 36 e a página de atividades desta semana). Peça-lhes que citem o maior número possível de respostas a esta pergunta: O que aprendemos com a visão de Leí?
Você tem algo que poderia representar a barra de ferro na visão de Leí, como um cano ou uma vara? Deixe seus filhos se agarrarem a ela ao conduzi-los a uma sala com uma gravura do Salvador. Por que a barra de ferro é importante na visão de Leí? (Ver 1 Néfi 8:20, 24, 30). De que maneira a barra de ferro é como a palavra de Deus?
Peça a um de seus filhos que leia 1 Néfi 8:10–12 e descreva o que Leí viu. Peça a outros que leiam 1 Néfi 11:20–23 e descrevam o que Néfi viu. Por que o anjo mostrou a Néfi o bebê Jesus para lhe ensinar sobre o amor de Deus? Converse com seus filhos sobre como eles sentiram o amor de Deus em sua vida. Uma música como “O amor do Salvador” (Músicas para Crianças, pp. 42–43) poderia ajudá-los a pensar em exemplos.
Como você poderia ajudar seus filhos a entender o que Néfi ensinou em 1 Néfi 10:19? Você poderia enrolar um cobertor com uma gravura do Salvador ou outro objeto especial dentro dele e convidar seus filhos a desenrolá-lo. Ao ler 1 Néfi 10:19, peça que ergam a mão quando ouvirem as palavras “desvendados” e “Espírito Santo”. Então você poderia contar uma experiência em que o Espírito Santo o ajudou a descobrir a verdade.
Peça a seus filhos que falem sobre o que eles fazem para encontrar respostas a uma pergunta. O que Néfi diria se alguém lhe perguntasse como encontrar respostas para uma pergunta sobre o evangelho? Incentive seus filhos a ler 1 Néfi 10:17–19; 11:1 para descobrir.
Seus filhos já sentiram que o Espírito Santo os ajudou a saber que algo era verdadeiro? Permita que falem de suas experiências. O que diríamos a um amigo que acha que não pode receber respostas por meio do Espírito Santo? O que encontramos em 1 Néfi 10:17–19 e 11:1 que poderia ajudar esse amigo?
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
O Amor de Deus, de Sabrina Squires
Quando Deus tem um trabalho extraordinário para Seu profeta, muitas vezes Ele dá a esse profeta uma visão extraordinária. Moisés, João, Leí e Joseph Smith tiveram visões como essa — as quais expandiram suas mentes e os ajudaram a ver o quanto a obra de Deus é grande e inspiradora.
Néfi também teve uma dessas visões extraordinárias. Ele viu o ministério do Salvador, o futuro da posteridade de Leí na terra prometida e o destino da obra de Deus nos últimos dias. Depois dessa visão, Néfi estava mais bem preparado para o trabalho que estava por vir. E ler sobre essa visão pode ajudar a prepará-lo também — pois também há um trabalho para você no reino de Deus. Você está entre “os santos da igreja do Cordeiro” que Néfi viu, “que [estavam dispersos] sobre toda a face da Terra; e estavam armados com retidão e com o poder de Deus, em grande glória” (1 Néfi 14:14).
Ver também “Néfi Tem uma Visão de Eventos Futuros” (vídeo), na Biblioteca do Evangelho.
Quando Néfi indagou ao anjo sobre o significado da árvore na visão de Leí, o anjo poderia simplesmente ter dito que ela “representa o amor de Deus”. Em vez disso, ele mostrou a Néfi uma série de símbolos e eventos relacionados à vida do Salvador. Procure esses símbolos e eventos ao ler e ponderar sobre 1 Néfi 11. O que você encontrou que o ajuda a entender por que Jesus Cristo é a expressão máxima do amor de Deus?
Pense também na possibilidade de assistir aos vídeos da Bíblia na Biblioteca do Evangelho que correspondem aos eventos vistos por Néfi. Como o Salvador o ajudou a sentir o amor do Pai Celestial?
Ver também Susan H. Porter, “O amor de Deus: A maior alegria para a alma”, Liahona, novembro de 2021, p. 33.
Néfi não viveria para testemunhar muito do que contemplou em sua visão. Em sua opinião, por que foi importante para Néfi saber dessas coisas? Por que é importante que você as conheça? Faça essas perguntas toda vez que ler sobre algo que Néfi observou em sua visão (ver 1 Néfi 12–14). Que impressões você tem sobre seu papel na “obra grande e maravilhosa” do Senhor? (1 Néfi 14:7). Quais são algumas das grandes e maravilhosas coisas que o Senhor fez por você?
Em especial, considere a promessa em 1 Néfi 14:14. Como o Salvador cumpriu essa promessa em sua vida? (Para alguns exemplos, ver David A. Bednar, “Com o poder de Deus, em grande glória”, Liahona, novembro de 2021, p. 28, em especial as duas últimas seções.)
O presidente Dallin H. Oaks explicou que a “grande e abominável igreja” descrita por Néfi representa “toda filosofia ou organização que se oponha à crença em Deus. E a ‘escravização’ que essa ‘igreja’ procura impor aos santos não será tanto um confinamento físico, mas, sim, uma escravização a ideias falsas” (“Ser testemunhas de Deus”, A Liahona, março de 2015, p. 20). Como o Salvador ajuda você a se desviar — e a escapar — do cativeiro de ideias falsas?
Você já sentiu como se não estivesse recebendo revelação, como se Deus não estivesse falando com você? Que conselho Néfi deu a seus irmãos quando se sentiram dessa maneira? (Ver 1 Néfi 15:1–11.) Como você pode aplicar o conselho de Néfi em sua vida?
Muitas vezes, Néfi precisou dizer coisas urgentes a seus irmãos. Mas ele parecia especialmente apaixonado em relação ao que lhes disse em 1 Néfi 15:23–25. Qual foi a mensagem de Néfi, e por que você acha que ele teve uma impressão tão forte sobre ela?
O élder David A. Bednar ensinou que “a palavra de Deus” pode se referir às escrituras, às palavras dos profetas vivos e ao próprio Jesus Cristo. O que você acha que significa “apegar-se” às escrituras e às palavras dos profetas vivos? O que significa “apegar-se” a Jesus Cristo? Você pode procurar possíveis respostas para essas perguntas na mensagem do élder Bednar “Nós, porém, não lhes demos atenção” (Liahona, maio de 2022, p. 14).
Como apegar-se à palavra de Deus o ajuda a resistir ao adversário? Preencher o quadro a seguir pode ajudar a organizar seus pensamentos:
(…) ajuda-me a vencer as trevas da tentação? (Ver 1 Néfi 12:17) |
(…) ajuda-me a não dar ouvidos à vaidade e ao orgulho do mundo? (1 Néfi 12:18) |
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Como apegar-se às escrituras e às palavras dos profetas vivos … |
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Como apegar-se ao Salvador … |
Ver também Jorge F. Zeballos, “Construir uma vida resistente ao adversário”, Liahona, novembro de 2022, p. 50.
Para mais ideias, leia as edições deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Para ensinar sobre o amor de Deus, um anjo mostrou a Néfi os eventos relacionados à vida do Salvador. Você poderia fazer o mesmo por seus filhos — dê-lhes gravuras dos eventos que Néfi viu em 1 Néfi 11:20, 24, 27, 31 e 33 (ver Livro de Gravuras do Evangelho, nº 30, 35, 39, 42, 57). Ao ler esses versículos, ajude seus filhos a encontrar a gravura que combina com ela. O que podemos aprender sobre Jesus Cristo nesses versículos e gravuras?
Cantar uma música como “Ele mandou Seu Filho” (Músicas para Crianças, pp. 20–21) pode ajudar seus filhos a sentir o amor de Deus. Depois de cantar, pergunte a seus filhos o que eles aprenderam com a música. O que mais aprendemos sobre o amor de Deus em 1 Néfi 11:22–23?
Use a arte para ajudar as crianças a aprender. Quando você ensinar uma história das escrituras para as crianças, ajude-as a visualizá-la. Você pode usar gravuras, vídeos, fantoches, fantasias, etc.
Para ajudar seus filhos a valorizar as verdades “claras e preciosas” do Livro de Mórmon, você pode desenhar uma figura e pedir que seus filhos mudem ou removam partes dela para que fique diferente. Você poderia usar isso para ensinar que algumas coisas da Bíblia foram mudadas e removidas ao longo do tempo. Leiam juntos 1 Néfi 13:40 e conversem sobre como o Livro de Mórmon (“estes últimos registros”) nos ajuda a entender as “coisas claras e preciosas” que foram perdidas da Bíblia (os “primeiros” registros). Que verdades “claras e preciosas” você aprendeu com o Livro de Mórmon?
O vídeo “O Livro de Mórmon — Um Livro de Deus” (Biblioteca do Evangelho) pode ajudar seus filhos a entender por que é importante ter tanto a Bíblia como o Livro de Mórmon. Seus filhos podem gostar de recriar a ilustração do vídeo.
Dê a seus filhos a chance de compartilhar o que eles se recordam sobre a visão de Leí. Pode ser útil usar uma gravura, como a da semana passada. O que impedia as pessoas de chegarem à árvore? O que as ajudou a alcançá-la? Você pode pedir-lhes que encontrem a barra de ferro na gravura. Leiam juntos 1 Néfi 15:23–24 para descobrir o que a barra de ferro representa e como ela pode nos ajudar.
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Enquanto a família de Leí viajava para a terra prometida, o Senhor prometeu-lhes: “Prepararei o caminho a vossa frente, se guardardes meus mandamentos” (1 Néfi 17:13). Com certeza essa promessa não significava que a jornada seria fácil — os membros da família ainda tiveram desentendimentos, arcos se quebraram, as pessoas passaram por dificuldades e algumas morreram, e outras ainda tiveram que construir um navio com matéria bruta. No entanto, quando a família passava por tribulações e precisava fazer coisas que pareciam ser impossíveis, Néfi reconhecia que o Senhor nunca esteve longe deles. Ele sabia que Deus “alimenta [os fiéis] e fortalece-os e dá-lhes meios pelos quais poderão cumprir as coisas que lhes ordenou” (1 Néfi 17:3). Se você alguma vez se perguntou por que coisas ruins acontecem a pessoas boas como Néfi e sua família, poderá encontrar respostas nesses capítulos. Mas o mais importante é que você verá o que pessoas boas fazem quando coisas ruins acontecem.
A família de Néfi enfrentou desafios difíceis — como todos nós. O que você pode aprender com Néfi em relação a enfrentar a adversidade com fé em Jesus Cristo? Leia sobre as experiências dele em 1 Néfi 16:17–32; 16:34–39; 17:7–16; 18:1–4; e 18:9–22. Considere registrar o que você encontrar sob títulos como estes: “Desafio”, “Como Néfi reagiu” e “Como o Senhor ajudou”. O que você aprendeu que poderia aplicar aos desafios de sua vida?
Depois de aprender com Néfi e sua família, você pode registrar pensamentos adicionais sob estes títulos: “Meus desafios”, “Como vou reagir” e “Como o Senhor pode me ajudar”. Ao fazer isso, você pode consultar escrituras como estas: Mateus 11:28–30; João 14:26–27; Mosias 24:13–15. Um hino como: “Onde encontrar a paz?” (Hinos, nº 73), poderia fortalecer sua fé no Salvador e na ajuda que Ele oferece em momentos de provação.
Ver também Anthony D. Perkins, “Lembra-te de teus santos que estão sofrendo, ó nosso Deus”, Liahona, novembro de 2021, p. 103; “Ele Irá Lhe Ajudar”, “O Senhor Guia a Jornada de Leí”, “O Senhor Ordena a Néfi que Construa um Navio” e “A Família de Leí Parte de Navio para a Terra da Promissão” (vídeos), na Biblioteca do Evangelho; “Ajuda para a vida”, na Biblioteca do Evangelho.
1 Néfi 16:10–16, 23–31; 18:11–22
Quando Deus guiou a família de Leí para o deserto, Ele não lhes forneceu um mapa mostrando todos os detalhes da jornada. Em vez disso, Ele lhes deu a Liahona para guiá-los diariamente. Ao ler 1 Néfi 16:10–16, 23–31 e 18:10–22, faça uma lista das verdades que ilustram como Deus guia Seus filhos (por exemplo, 1 Néfi 16:10 ensina que, às vezes, Deus nos guia de maneira inesperada). Que semelhanças você vê entre a Liahona e o Espírito Santo? Quais são os “pequenos recursos” pelos quais Ele fez “grandes coisas” em sua vida?
Ver também Alma 37:7, 38–47; Doutrina e Convênios 64:33–34.
Embora Néfi e seus irmãos tivessem enfrentado os mesmos desafios no deserto, suas experiências foram muito diferentes. Compare o relato de Néfi a respeito da viagem no deserto (ver 1 Néfi 17:1–6) com o relato de seus irmãos (ver 1 Néfi 17:17–22). O que Néfi sabia ou fez que o ajudou a ter uma perspectiva de fé? Pense em escrever sobre uma provação recente ou atual da perspectiva de fé e de gratidão. O que você sentiu ou aprendeu com ela?
Ver também Amy A. Wright, “Cristo restaura o que está destruído”, Liahona, maio de 2022, p. 81, “Mais do que Vencedores por Aquele que Nos Amou”, vídeo, na Biblioteca do Evangelho.
Hora de reflexão silenciosa. Ter tempo para pensar, ponderar, refletir ou escrever pode conduzir à inspiração; e pode nos ajudar a ver como a doutrina ou os princípios do evangelho se relacionam com nossa vida. Quando você ensinar a outras pessoas, dê-lhes tempo para refletir e escrever suas impressões, o que pode também aumentar a disposição delas de compartilhar pensamentos e sentimentos com os outros.
Como as escrituras foram escritas há muito tempo, pode parecer que elas não têm relevância atual para nós. Mas Néfi sabia que teria. “Pois apliquei todas as escrituras a nós”, disse ele, “para nosso proveito e instrução” (1 Néfi 19:23). Essa é uma das razões pelas quais Néfi encontrou tanto poder espiritual nas escrituras.
Pondere sobre as perguntas a seguir ao ler 1 Néfi 20–22:
O que esses versículos ensinam sobre o povo na época de Isaías? O que você acha que se aplica a você?
O que esses versículos ensinam sobre como o Pai Celestial conduziu o povo na época de Isaías? Como Ele o convida a segui-Lo?
O que mais há em 1 Néfi 20–22 que você pode “comparar” a si mesmo?
Para mais ideias, leia as edições deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
1 Néfi 16:10, 28–29; 18:8–13, 20–22
Se você tiver uma bússola, um mapa ou qualquer outra coisa que nos ajude a encontrar o caminho, explique a seus filhos como usá-lo. Essa poderia ser uma boa maneira de começar um debate sobre a Liahona, a qual você pode ler em 1 Néfi 16:10, 28–29. Quais são algumas das razões pelas quais uma bússola ou mapa pode falhar? Por que a Liahona às vezes não funcionava para a família de Leí? (Ver 1 Néfi 18:9–12, 20–22). O que o Pai Celestial nos deu hoje para nos guiar de volta a Ele?
Para ajudar seus filhos a aplicar o que aprenderam sobre a Liahona em 1 Néfi 16:10, 26–31; 18:8–22, convide-os a pensar sobre uma decisão importante ou difícil. O que Deus nos deu para nos guiar hoje que funciona como a Liahona? (Ver, por exemplo, Alma 37:38–44.) Considere a possibilidade de compartilhar uma experiência pessoal na qual o Pai Celestial guiou você.
Ao ler 1 Néfi 16:21–32 juntos, ajude seus filhos a descobrir como o exemplo de Néfi abençoou sua família (ver também o vídeo “O Senhor Guia a Jornada de Leí”, na Biblioteca do Evangelho). Isso poderia levar a um debate sobre como poderíamos ser como Néfi. Convide seus filhos a planejar algo que eles possam fazer para ser uma boa influência para seus familiares.
Crianças amam contar histórias. Você pode convidá-las a ajudar a contar a história de Néfi, quando o Senhor ordena que ele construa um barco (ver 1 Néfi 17:7–19; 18:1–4; ver também “Capítulo 7: A Construção do Navio”, em Histórias do Livro de Mórmon, pp. 21–22; ou o vídeo “O Senhor Ordena a Néfi que Construa um Navio”, na Biblioteca do Evangelho). Cantem juntos a segunda estrofe de “Néfi era valente” (Músicas para Crianças, pp. 64–65). O que ajudou Néfi a ter coragem quando seus irmãos zombaram dele por tentar construir um navio?
Néfi não sabia como construir um barco, então confiou nas instruções do Senhor. Depois de ler 1 Néfi 18:1 com você, peça a seus filhos que completem a página de atividades desta semana. Enquanto isso, converse com eles sobre como o Pai Celestial pode nos ajudar a fazer coisas difíceis, assim como Ele ajudou Néfi.
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Adão e Eva, de Douglas Fryer
Se você soubesse que sua vida está chegando ao fim, quais seriam as últimas palavras que gostaria de dizer às pessoas que mais ama? Quando o profeta Leí sentiu que logo morreria, reuniu sua família pela última vez. Compartilhou com eles o que o Pai Celestial lhe havia revelado. Prestou seu testemunho do Messias. Ensinou a seus entes queridos verdades do evangelho que eram importantes para ele. Falou sobre a liberdade, a obediência, a Queda de Adão e Eva, a redenção por intermédio de Jesus Cristo e a alegria. Nem todos os seus filhos decidiram viver de acordo com o que ele ensinou — nenhum de nós pode tomar esse tipo de decisão pelas pessoas que amamos. Porém, podemos ensinar e testificar do Redentor, que nos torna “livres para escolher a liberdade e a vida eterna” (ver 2 Néfi 2:26–27).
Em 2 Néfi 1:13–29, observe as palavras que Leí usou para descrever a condição espiritual de Lamã e Lemuel. O que ajuda você a despertar de um “profundo sono” espiritual? O que ajuda você a se livrar das “correntes” espirituais em sua vida? Pense sobre o testemunho de Leí no versículo 15 e em seu convite no versículo 23. Que mensagem o Pai Celestial tem para você nesses versículos?
Use auxílios visuais. Usar auxílios visuais ajudará os alunos a entender as verdades do evangelho e a lembrá-las por mais tempo. Ao se preparar para ensinar com base neste esboço, considere quais auxílios visuais você poderia usar. Por exemplo, uma corrente de papel poderia ajudar os alunos a entender as palavras de Leí em 2 Néfi 1:13 ou 2 Néfi 2:27.
A família de Leí se encontrava em uma nova terra, repleta de novas possibilidades. As escolhas que eles fizeram neste novo lugar seriam importantes para garantir seu sucesso e sua felicidade. Talvez seja por isso que Leí ensinou seu filho Jacó sobre o arbítrio, ou seja, a capacidade de fazer escolhas, em 2 Néfi 2. Ao estudar os versículos 11–30, anote as possíveis respostas a essas perguntas:
Por que o arbítrio é tão importante para o Pai Celestial, embora algumas pessoas o usem de forma prejudicial?
Como o adversário tenta enfraquecer ou destruir seu arbítrio?
Como o Salvador o ajuda a “escolher a liberdade e a vida eterna” (versículo 27)?
Aqui está outra maneira de aprender sobre o arbítrio em 2 Néfi 2: identifique elementos que são essenciais para que tenhamos o arbítrio e sejamos capazes de alcançar nosso potencial divino. Por exemplo:
2 Néfi 2:5: Conhecimento do bem e do mal; uma lei
O que aconteceria ao nosso arbítrio se um ou mais desses elementos não existissem?
Cada uma das seis seções de Força dos Jovens: Um Guia para Fazer Escolhas contém “Convites” e “Bênçãos prometidas”. Verifique uma ou mais dessas seções e escolha uma bênção prometida que você espera em sua vida. Em que convite você precisa agir para receber essa bênção? Você pode contar a alguém as bênçãos que recebeu ao seguir esses convites.
Ver também Tópicos do Evangelho, “Arbítrio e responsabilidade”, Biblioteca do Evangelho; “A alma é livre”, Hinos, nº 149.
Leí sabia que seu filho Jacó havia sofrido “aflições” e “muito pesar” durante sua infância (2 Néfi 2:1). Por que você acha que o testemunho de Leí em 2 Néfi 2:1–3, 6–25 foi valioso para Jacó? Por que é importante para você? Procure por palavras e expressões que sejam, em sua opinião, especialmente poderosas. Como Deus consagrou suas aflições para seu benefício? (Ver 2 Néfi 2:2.)
Ver também Romanos 8:28; Dale G. Renlund, “Injustiças revoltantes”, Liahona, maio de 2021, p. 41.
Muitas pessoas acreditam que a Queda foi apenas uma tragédia e que Eva e depois Adão cometeram um erro permanente quando decidiram comer o fruto. Em 2 Néfi 2:15–28, Leí ensina mais verdades sobre a Queda — e sobre a redenção por intermédio de Cristo. Ao pesquisar esses versículos, faça uma lista de verdades sobre o que aconteceu no Jardim do Éden. Perguntas como estas podem ajudar:
Por que a Queda foi necessária?
Que papel Jesus Cristo desempenhou para remediar os efeitos da Queda?
Como compreender corretamente a Queda nos ajuda a entender melhor nossa necessidade de Jesus Cristo?
Ver também Dallin H. Oaks, “O grande plano de felicidade”, A Liahona, janeiro de 1994, p. 78.
Para mais ideias, leia as edições deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Para ajudar seus filhos a entender o convite de Leí para “sacudir as correntes” do pecado, vocês poderiam trabalhar juntos para criar uma corrente com tiras de papel. Nas tiras, seus filhos poderiam ajudá-lo a escrever algumas coisas que Satanás nos tenta a fazer. Em seguida, vocês poderiam ler 2 Néfi 1:13, 15, 23 juntos, enquanto as crianças encenam algumas das frases nesses versículos — incluindo sacudir a corrente de papel. Como o pecado se assemelha a uma corrente? Como Jesus nos ajuda a “[sacudir] as correntes” do pecado?
Comparar os mandamentos de Deus a sapatos, chapéus, luvas ou outras coisas que nos protegem poderia ajudar seus filhos a compreender. Eles podem usar esses itens enquanto você fala sobre como os mandamentos nos protegem. Então você pode ler 2 Néfi 1:20, salientando que “prosperamos” (somos abençoados ou protegidos) se guardamos os mandamentos. Conte uma experiência pessoal na qual você foi abençoado e protegido por guardar os mandamentos.
Para ilustrar a diferença entre prosperar e ser afastado de Deus (ver 2 Néfi 1:20), você e seus filhos poderiam observar uma planta sadia e uma folha ou galho da planta que foi cortado. Em seguida, seus filhos poderiam rever as escolhas feitas por Néfi e seus irmãos (ver 1 Néfi 2:11–16; 3:5–7; 18:9–11). Quais foram os resultados dessas escolhas? Que escolhas nos ajudam a permanecer conectados a Deus?
Para ajudar seus filhos a entender o que Leí ensinou sobre opostos e escolhas, pode fazer um jogo no qual você diz uma palavra (como luz) e seus filhos dizem o oposto dela (trevas). Ajude-os a entender por que os opostos fazem parte do plano de Deus ao lerem juntos 2 Néfi 2:11, 16. Então você poderia compartilhar a história de uma criança que foi tentada a fazer uma escolha errada. Seus filhos podem compartilhar qual seria o oposto da escolha errada e encenar.
Para aprender a diferença entre “liberdade” e “cativeiro” (2 Néfi 2:27), seus filhos podem gostar de desenhar um animal em uma gaiola e um animal em seu ambiente natural. Qual dos animais é livre? Peça às crianças que apontem para a gravura correta quando você ler a palavra “livres” em 2 Néfi 2:27. Testifique a elas que Jesus Cristo nos liberta.
Cantem juntos uma canção como “Faze o bem, escolhendo o que é certo” (Hinos, nº 148). O que a canção nos ensina sobre fazer escolhas?
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Ao ler 1 Néfi, é possível ter a impressão de que Néfi era excepcional. “Grande em estatura” tanto física quanto espiritualmente (1 Néfi 2:16), ele parecia inabalável pelas provações que enfrentava. Ou, pelo menos, é o que presumimos. Mesmo que Néfi tivesse uma fé inabalável, suas ternas palavras em 2 Néfi 4 revelam que até mesmo pessoas fiéis, às vezes, se sentem “miseráveis” e “facilmente envolvidas” pelas tentações. Nesse momento, vemos alguém que está se esforçando, que deseja ter alegria, mas cujo “coração geme por causa de [seus] pecados”. Podemos nos identificar com essa passagem e com a determinação esperançosa que vem logo após: “Não obstante, sei em quem confiei” (ver 2 Néfi 4:15–19).
Embora Néfi e seu povo tenham aprendido a viver “segundo o padrão da felicidade” (2 Néfi 5:27), também aprenderam que a felicidade não vem facilmente, nem sem períodos de tristeza. No final, a felicidade vem ao confiarmos no Senhor, “rocha de [nossa] retidão” (2 Néfi 4:35).
Leí compartilhou com seu filho José uma profecia advinda de José do Egito. A profecia era sobre um futuro “vidente escolhido”, Joseph Smith. O que os versículos 6–24 dizem que Joseph Smith faria para abençoar o povo de Deus? De que maneira a obra de Joseph Smith foi “de grande benefício” para você? Você pode ter algumas ideias com os vídeos sobre Joseph Smith na coleção “Profetas da Restauração” na Biblioteca do Evangelho. Pondere sobre perguntas como essas e considere registrar suas respostas:
O que você sabe sobre o Pai Celestial e Jesus Cristo por causa do que Joseph Smith ensinou?
Como sua vida se tornou diferente por causa do que o Senhor restaurou por meio de Joseph Smith?
Como seria sua vida se a Restauração não tivesse acontecido?
Uma parte importante da missão de Joseph Smith foi trazer à luz o Livro de Mórmon. O que você aprendeu com este capítulo sobre a importância do Livro de Mórmon? Você poderia procurar motivos nos versículos 7, 11–13, 18–24.
Ver também Tradução de Joseph Smith, Gênesis 50:24–38 (no apêndice da Bíblia); Tópicos do Evangelho, “Joseph Smith”, na Biblioteca do Evangelho; “Hoje, ao profeta louvemos”, Hinos, nº 14.
Néfi disse que escreveria “as coisas de [sua] alma” (versículo 15). À medida que você ler o que ele escreveu em 2 Néfi 4:15–35, pergunte a si mesmo: “Quais são as coisas de minha alma?” Você pode escrevê-las, como Néfi fez, e compartilhá-las com pessoas que você ama.
Ver como Néfi encontrou consolo quando se sentiu sobrecarregado e ansioso pode ajudá-lo quando tiver sentimentos semelhantes. Procure nos versículos 15–35 passagens que lhe tragam consolo. Você conhece alguém que possa encontrar consolo nessas passagens?
Ver também Ronald A. Rasband, “As coisas de minha alma”, Liahona, novembro de 2021, p. 39.
O que você acha que significa ser feliz? Néfi escreveu que seu povo vivia “segundo o padrão da felicidade” (2 Néfi 5:27). Procure as escolhas que Néfi e seu povo fizeram que os levaram à felicidade (ver, por exemplo, 2 Néfi 5:6, 10–17). O que pode ajudá-lo a ter uma vida feliz como o povo de Néfi?
Na época de Néfi, a maldição dos lamanitas foi a de serem “afastados da presença do Senhor (…) por causa de sua iniquidade” (2 Néfi 5:20–21). Isso significa que o Espírito do Senhor foi retirado de sua vida. Posteriormente, quando os lamanitas passaram a viver o evangelho de Jesus Cristo, “a maldição de Deus não mais os acompanhou” (Alma 23:18).
O Livro de Mórmon também afirma que uma marca de pele escura apareceu nos lamanitas depois que os nefitas se separaram deles. A natureza e a aparência dessa marca não são totalmente compreendidas. A marca inicialmente diferenciava os lamanitas dos nefitas. Posteriormente, à medida que os nefitas e os lamanitas passavam por períodos de iniquidade e retidão, a marca se tornou irrelevante.
Os profetas afirmam em nossos dias que a pele escura não é um sinal de desaprovação ou de maldição divina. O presidente Russell M. Nelson declarou: “Garanto a vocês que sua situação perante Deus não é determinada pela cor de sua pele. A aprovação e a desaprovação de Deus dependem de sua devoção a Deus e a Seus mandamentos, e não da cor de sua pele” (“Permita que Deus prevaleça”, Liahona, novembro de 2020, p. 94).
Como Néfi ensinou, o Senhor “não repudia quem quer que o procure, negro e branco, escravo e livre, homem e mulher; (…) todos são iguais perante Deus” (2 Néfi 26:33).
Para mais ideias, leia as edições deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Considere como você pode ensinar seus filhos sobre a grande obra que Deus realizou por meio de Joseph Smith. Para começar, você pode ajudar seus filhos a encontrar a palavra “vidente” em 2 Néfi 3:6 e explicar-lhes que os profetas são chamados videntes porque o Pai Celestial os ajuda a ver coisas que não podemos ver. Diga-lhes por que você é grato por ter um vidente liderando a Igreja.
O Livro de Gravuras do Evangelho possui várias gravuras que você pode usar para ensinar sobre o trabalho realizado por Deus por intermédio de Joseph Smith (ver gravuras 89–95). Deixe que seus filhos compartilhem o que sabem sobre as fotos. Por que Joseph Smith é chamado de “vidente escolhido”? O que Joseph Smith fez que é “de grande benefício”? (Versículo 7.)
O que nos deixa felizes? Considere ler juntos os versículos de 2 Néfi 4 para descobrir em que Néfi se deleitava ou o que o deixava feliz (ver versículos 15–16, 20–25, 34–35). Em sua mensagem “As coisas de minha alma”, o élder Ronald A. Rasband compartilhou sete “coisas do Senhor” que são preciosas para ele (Liahona, novembro de 2021, p. 39). Confiram juntos novamente sua lista e falem sobre as “coisas do Senhor” que são preciosas para você.
2 Néfi 5 também descreve coisas que ajudaram os nefitas a viver “segundo o padrão da felicidade” (versículo 27). Você pode fornecer algumas palavras ou gravuras que representem essas coisas e ajudar seus filhos a combiná-las com os versículos do capítulo 5. Alguns exemplos incluem a família (versículo 6), os mandamentos de Deus (versículo 10), as escrituras (versículo 12), a obra (versículos 15 e 17), os templos (versículo 16) e os chamados da Igreja (versículo 26). Como essas coisas nos trazem felicidade?
Ao ler 2 Néfi 5:15–16 para seus filhos, eles poderiam fingir que estão ajudando Néfi a construir um templo. Você também pode mostrar-lhes gravuras de diferentes edifícios, inclusive de um templo. Como os templos se diferenciam dos outros edifícios? Digam por que o templo é importante para vocês (ver também “Eu gosto de ver o templo”, Músicas para Crianças, p. 99).
Qualquer momento pode ser um momento de ensino. Não considere o ensino em família como um momento que acontece uma vez por semana durante uma aula formal. Considere isso como algo que você faz o tempo todo.
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Não Seja Feita a Minha Vontade, Mas a Tua, de Harry Anderson
Havia se passado pelo menos 40 anos desde que a família de Leí saíra de Jerusalém. Eles estavam em uma terra nova, desconhecida e a meio mundo de distância de Jerusalém. Leí tinha morrido, e sua família já havia começado uma contenda que duraria séculos entre os nefitas — “os que acreditavam nas advertências e revelações de Deus” — e os lamanitas, que não acreditavam nessas coisas (2 Néfi 5:6). Jacó, que era o irmão mais novo de Néfi e que tinha sido ordenado mestre entre os nefitas, desejava que o povo do convênio soubesse que Deus jamais os esqueceria e que, portanto, eles jamais deveriam esquecê-Lo. Esta é uma mensagem da qual certamente precisamos hoje (ver Doutrina e Convênios 1:15–16). “Lembremo-nos dele (…) pois não fomos rejeitados. (…) Grandes são as promessas do Senhor”, afirmou Jacó (2 Néfi 10:20–21). Entre essas promessas, nenhuma é maior do que a promessa da “expiação infinita” para vencer a morte e o inferno (2 Néfi 9:7). “Animai-vos, portanto”, concluiu ele. (2 Néfi 10:23).
A fim de ajudar o povo a entender que eles eram parte da casa de Israel e podiam confiar em Deus e Suas promessas, Jacó citou as profecias de Isaías, registradas em 2 Néfi 6–8. Essa mensagem também é para você, porque os santos dos últimos dias também integram o povo do convênio de Deus. Ao ler estes capítulos, pense sobre as perguntas a seguir:
O que aprendo sobre o amor redentor do Salvador por mim? Que palavras ou frases expressam especialmente bem esse amor?
O que o Salvador oferece às pessoas que O buscam?
O que posso fazer com mais fé para “esperar” pelo Salvador e por Suas bênçãos prometidas?
Uma maneira de aprofundar nossa gratidão por Jesus Cristo é pensar sobre o que nos aconteceria sem Ele. Ao ler 2 Néfi 9:1–26, considere marcar de uma cor o que nos aconteceria se não tivéssemos a Expiação de Jesus Cristo. Depois, com outra cor, identifique o que podemos receber por meio da Expiação do Salvador. Com base no que leu, como você explicaria por que necessitamos da Expiação de Jesus Cristo? O que você encontrou que o inspira a louvar a “sabedoria de Deus, sua misericórdia e graça”? (2 Néfi 9:8.)
Além de ensinar sobre as coisas das quais Jesus Cristo nos salvou, Jacó também ofereceu ideias de como Ele o fez. Você pode registrar o que encontrar em 2 Néfi 9:11–15, 20–24.
Jacó ficou tão impressionado com o plano de redenção de Deus que exclamou: “Oh! Quão grande é o plano de nosso Deus”. Procure as exclamações de Jacó em 2 Néfi 9 (a maioria delas está nos versículos 8–20). O que você aprendeu sobre o plano de Deus nesses versículos? Quais experiências o ajudaram a sentir um pouco do que Jacó sentiu? Como parte de sua adoração e estudo, considere procurar um hino que possa expressar como você se sente em relação a Ele, como “Grandioso és Tu” (Hinos, nº 43).
Ver também “Perdão, Justiça e Redenção” (vídeo), na Biblioteca do Evangelho; Tópicos do Evangelho, “Expiação de Jesus Cristo”, na Biblioteca do Evangelho.
O que você poderia fazer para entender melhor a “expiação infinita” de Jesus Cristo? (2 Néfi 9:7.) Você pode observar coisas que pareçam infinitas, como as folhas de grama em um gramado, os grãos de areia na praia ou as estrelas no céu. De que modo a Expiação do Salvador é infinita? E como é também pessoal? Que frases em 2 Néfi 9 o ajudam a sentir gratidão pelo que o Salvador fez por você?
Em 2 Néfi 9, Jacó usou duas frases importantes que são o oposto uma da outra: “o plano misericordioso do grande Criador” e “astuto é o plano do maligno” (2 Néfi 9:6, 28). Você pode desenhar um caminho e chamá-lo de Plano do Pai Celestial. Em seguida, pesquise em 2 Néfi 9:27–52. Procure avisos e convites que Jacó ofereceu para nos ajudar a seguir este plano. Escreva o que encontrar ao lado do caminho. Como Satanás tenta nos afastar do plano de Deus? O que você se sente inspirado a fazer em resposta às advertências e aos convites de Jacó?
A mensagem de Jacó é de alegria. “Eu vos digo estas coisas a fim de alegrar-vos”, disse ele, “para que levanteis a cabeça para sempre” (2 Néfi 9:3). Ao ler 2 Néfi 10:20, 23–25, que mensagem lhe traz ânimo? O que você vai fazer para se lembrar dessas coisas quando se sentir desanimado?
Ver também João 16:33; D. Todd Christofferson, “A alegria dos santos”, Liahona, novembro de 2019, p. 15; “Jacó Incentiva os Nefitas a Se Reconciliarem com Deus” (vídeo), na Biblioteca do Evangelho.
Para mais ideias, leia as edições deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Como você ajudará seus filhos a entender e sentir que necessitam do Salvador, Jesus Cristo? A página de atividades desta semana pode ajudar. Ela usa uma analogia simples de um poço e uma escada. Você pode usar 2 Néfi 9:21–22 para conversar com seus filhos sobre os motivos de sua gratidão a Jesus Cristo.
Uma maneira de ajudar seus filhos a entender por que precisamos do Salvador é ensiná-los sobre a Queda. Você poderia mostrar uma gravura de Adão e Eva, como Leaving the Garden of Eden [Deixando o Jardim do Éden], Biblioteca do Evangelho, e uma gravura de Jesus Cristo na cruz. Peça-lhes que descrevam o que está acontecendo em cada gravura. Como nos assemelhamos a Adão e Eva? Talvez 2 Néfi 9:6–10 possa ajudá-los a ver o que Jesus Cristo faz por nós. Você pode pedir a seus filhos que falem sobre o que sentem a respeito de Jesus Cristo. Uma música como “O amor do Salvador” (Músicas para Crianças, pp. 42–43) poderia ajudá-los.
Ensine a verdade com histórias e exemplos. Certifique-se de que as histórias e os exemplos que usar ensinem a verdade. Por exemplo, com a página de atividades desta semana, ensine que Jesus Cristo entrou no “poço” para nos ajudar a cada passo do caminho à medida que nós saímos.
Para encorajar seus filhos a “[deleitar-se] na retidão” ou obedecer ao Senhor com alegria (2 Néfi 9:49), compartilhe exemplos em que uma criança faz uma boa escolha ou uma má escolha. Peça às crianças que se levantem quando a escolha trouxer felicidade e se sentem quando trouxer tristeza. Em que ocasiões já nos sentimos felizes por ter feito a escolha de seguir a Jesus Cristo?
É provável que seus filhos interajam com pessoas (se já não o fizeram) que pensam que os mandamentos do Senhor são tolos ou ultrapassados. Talvez você e seus filhos possam conversar sobre como explicar o motivo da nossa felicidade em guardar os mandamentos. Por que é importante confiar nos conselhos de Deus mesmo que não os compreendamos plenamente? Incentive-os a procurar em 2 Néfi 9:20, 28–29, 42–43 para obter ajuda ao ponderarem e debaterem sobre essas perguntas.
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Escrever em placas de metal não é fácil, e o espaço nas placas menores de Néfi era limitado. Então, por que Néfi se deu ao trabalho de copiar tantos dos escritos do profeta Isaías em seu registro? É possível afirmar que ele o fez porque desejava que acreditássemos em Jesus Cristo. “Minha alma se regozija”, escreveu Néfi, “em provar ao meu povo a veracidade da vinda de Cristo” (2 Néfi 11:4). Néfi tinha visto o que aconteceria a seu povo nas gerações futuras. Ele viu que, apesar de suas grandes bênçãos, eles se tornariam orgulhosos, hostis e mundanos (ver 1 Néfi 12; 15:4–6). Ele também viu problemas semelhantes em nossos dias (ver 1 Néfi 14). Os escritos de Isaías advertiram contra tal iniquidade. Mas eles também deram a Néfi a esperança de um futuro glorioso — o fim da iniquidade, a coligação dos fiéis e uma “grande luz” para o povo que “[andava nas trevas” (2 Néfi 19:2). Tudo isso aconteceria porque “um menino nos [nasceria]”, o qual poderia acabar com toda a contenda — o “Príncipe da Paz” (2 Néfi 19:6).
Néfi reconhecia que “as palavras de Isaías não [eram] claras” (2 Néfi 25:4). Ele, no entanto, também compartilhou ideias para nos ajudar a encontrar significado nos escritos de Isaías:
“[Aplique as] palavras” à sua vida (ver 2 Néfi 11:2). Muitos dos ensinamentos de Isaías têm múltiplos significados e aplicações possíveis. Por exemplo, ao ler sobre locais de moradia em 2 Néfi 14:5–6, considere como esses versículos se aplicam à sua própria casa. Pergunte a si mesmo: “O que o Pai Celestial quer que eu aprenda?”
Identifique os símbolos de Jesus Cristo (ver 2 Néfi 11:4). Muitos dos ensinamentos de Isaías sobre o Salvador são transmitidos por meio de símbolos. Por exemplo, como o Salvador é representado em 2 Néfi 19:2? O que esse símbolo lhe ensina sobre Ele?
Procure ficar “[cheio] do espírito de profecia” (2 Néfi 25:4). Ore por orientação espiritual durante seus estudos. Talvez você não entenda tudo a princípio, mas o Espírito pode ajudá-lo a aprender o que você precisa saber.
Também pode ser útil consultar os auxílios de estudo nas escrituras, inclusive as notas de rodapé, o cabeçalho dos capítulos e o Guia para Estudo das Escrituras. O Livro de Mórmon e os manuais do instituto do Velho Testamento têm informações adicionais que podem ajudá-lo a aprender sobre o contexto histórico dos ensinamentos de Isaías.
Como Isaías usou linguagem simbólica, pode ser fácil deixar de perceber seu vigoroso testemunho de Jesus Cristo. Procure o Salvador em 2 Néfi 13:13; 14:4–6; 15:1–7; 16:1–7; 17:14; 18:14–15; 22:2. O que esses versículos lhe ensinam sobre Ele?
A profecia em 2 Néfi 19:6 faz uma lista de vários títulos de Jesus Cristo. Como Ele cumpriu esses papéis em sua vida?
Ver também Ulisses Soares, “Jesus Cristo: O cuidador de nossa alma”, Liahona, maio de 2021, p. 82.
Em uma visão, Néfi havia enxergado que o orgulho seria a causa da destruição de seu povo (ver 1 Néfi 12:19). Por isso, não é de se estranhar que Néfi tenha compartilhado com seu povo os repetidos ensinamentos de Isaías contra o orgulho. Nos capítulos 12 e 13, procure as palavras que Isaías usou para descrever o orgulho, tais como altivo e altivez. Em 2 Néfi 15:1–24, procure uma linguagem simbólica que descreva os resultados do orgulho. Depois, com suas próprias palavras, procure resumir o que leu. Pense sobre o que você vai fazer para escolher ser humilde.
Ver também “Capítulo 18: Acautelai-vos contra o orgulho”, em Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Ezra Taft Benson, 2014, pp. 245–256).
Isaías chamou o templo de “o monte da casa do Senhor” (2 Néfi 12:2). Por que um monte é um bom símbolo para um templo?
Como você explicaria a alguém por que precisamos de templos? Você pode encontrar algumas possíveis respostas em 2 Néfi 12:2–3 e na mensagem do presidente Russell M. Nelson “O templo e o nosso alicerce espiritual” (Liahona, novembro de 2021, p. 93). Com base no que leu, o que o Senhor quer que você aprenda e sinta em Sua casa santa? Quais experiências já teve lá?
Encontre as perguntas da entrevista de recomendação do templo nas páginas 36–37 de Força dos Jovens: Um Guia para Fazer Escolhas. Considere ler cada uma e se pergunte: o que essa pergunta me ensina sobre os caminhos do Senhor? Como ela me ajuda a “andar em Seus caminhos”?
Ver também Tópicos do Evangelho, “Templos”, na Biblioteca do Evangelho; “No monte a bandeira”, Hinos, nº 4.
Apesar da iniquidade que Isaías observou, ele viu esperança no futuro. Considere estudar cada uma das seguintes passagens. Escreva uma ou mais verdades que cada passagem ensina sobre os dias atuais: 2 Néfi 12:1–5; 14:2–6; 15:20–26; 19:2–8. Por que você acha que é importante entender essas passagens?
Para mais ideias, leia as edições deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Identifique padrões. Nas escrituras, encontramos padrões que mostram como o Senhor executa Seu trabalho. Em 2 Néfi 11–19, identifique padrões que mostrem como o Senhor adverte sobre o pecado e perdoa aqueles que se arrependem.
Isaías descreveu o templo como “o monte da casa do Senhor”. Seus filhos podem encenar uma escalada à montanha enquanto você lê 2 Néfi 12:2–3. Ajude-os a encontrar frases nesses versículos que descrevam por que temos templos.
Para ilustrar a frase “andaremos nas suas veredas” de 2 Néfi 12:3, você poderia fazer um caminho no chão, levando à gravura de um templo. Enquanto seus filhos andam pelo caminho, eles podem nomear coisas que podem fazer para andar nas veredas do Senhor.
Seus filhos podem gostar de fazer um desenho de si mesmos indo ao templo. Eles também podem cantar ou ouvir uma música sobre o templo, como “Eu gosto de ver o templo” (Músicas para Crianças, p. 99). Ajude-as a encontrar frases no hino que ensinem o que é o templo e o que fazemos ali.
Há vários nomes para Jesus Cristo em 2 Néfi 11:4–7; 17:14; 19:6. Ajude seus filhos a encontrá-los e a falar sobre seus significados. Por exemplo, “Cristo” significa “o ungido” e “Emanuel” significa “Deus conosco”. O que esses nomes nos ensinam sobre Jesus?
Mostre trechos do vídeo “O Menino Jesus” (Biblioteca do Evangelho) que mostram pessoas diferentes vendo Jesus pela primeira vez. Pause o vídeo durante essas representações e pergunte a seus filhos o que essas pessoas podem ter sentido. O que sentiríamos se estivéssemos lá? Como nos sentiremos quando O virmos novamente?
Mostre a seus filhos algo amargo ou azedo, como um limão, embrulhado como doce. Leiam juntos 2 Néfi 15:20. Como Satanás tenta fazer as coisas más parecerem boas? Você também pode mostrar os primeiros 90 segundos do vídeo “Sereis Libertados” (Biblioteca do Evangelho). Por que o pescador disfarça seu anzol? Por que Satanás disfarça o pecado? Como Jesus Cristo nos ajuda a evitar que sejamos enganados por Satanás?
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Os escritos de Isaías incluem advertências enfáticas, mas também oferecem esperança e alegria. Esse é um dos motivos pelos quais Néfi os incluiu em seu registro: “Escrevo algumas das palavras de Isaías”, disse ele, “para que aqueles (…) que virem essas palavras alegrem o coração e regozijem-se” (2 Néfi 11:8). De certa forma, o convite para ler as palavras de Isaías é um convite para se regozijar. Você pode se alegrar, assim como Néfi, com as profecias de Isaías sobre a coligação de Israel, a vinda do Messias e a paz prometida aos justos. Você pode se regozijar por viver nos dias profetizados, quando o Senhor levantou “um estandarte para as nações e [está ajuntando] os desterrados de Israel” (2 Néfi 21:12). Quando tiver sede de retidão, você pode “com alegria [tirar] águas das fontes da salvação” (2 Néfi 22:3). Em outras palavras, você pode “[se regozijar] em Cristo” (2 Néfi 25:26).
Os filhos de Leí tinham um problema com a contenda. O problema piorou nas gerações futuras, levando a divisões, cativeiro, tristeza e destruição. E a contenda continua sendo um problema até hoje.
Com tudo isso em mente, pense a respeito das profecias em 2 Néfi 21–22. Pondere sobre como o Salvador está cumprindo essas profecias. O que a profecia “morará o lobo com o cordeiro” significa para você? (2 Néfi 21:6.) Pondere sobre o que você pode fazer para ser um pacificador.
Ver Dale G. Renlund, “A paz de Cristo desfaz a inimizade”, Liahona, novembro de 2021, p. 83.
Néfi e sua família foram testemunhas da dispersão de Israel (ver 2 Néfi 25:10). Agora você pode participar da coligação de Israel (ver 2 Néfi 21:12). Ao ler 2 Néfi 21:9–12, pense a respeito de como você pode ajudar a cumprir as profecias descritas nesses versículos.
Por exemplo, ao ler sobre o “estandarte” (bandeira) que será erguido para reunir o povo do Senhor, considere como você viu Deus reunir Seu povo, tanto física quanto espiritualmente. O que atrai as pessoas para o Senhor e Sua Igreja?
O que você se sente inspirado a fazer para ajudar a coligar o povo de Deus?
O reino da Babilônia era uma poderosa ameaça política e militar à antiga Israel. Mas, para o povo de Néfi — e para nós hoje —, a maior ameaça é o que a Babilônia representa: o mundanismo e o pecado. Pondere sobre como as advertências em 2 Néfi 23–24 podem ter afetado as pessoas que temiam, admiravam ou confiavam na riqueza e no poder da Babilônia (ver, por exemplo, 23:6–9, 11, 19–22; 24:10–19). Quais são algumas coisas semelhantes que, hoje em dia, podemos temer, admirar ou confiar? Que mensagem o Salvador tem para você nesses capítulos? Pense sobre como você pode mostrar que “[se exulta] com a (…) majestade [do Senhor]” (2 Néfi 23:3).
Néfi estava disposto a compartilhar suas crenças — especialmente seu testemunho de Jesus Cristo. Ao longo de seu estudo de 2 Néfi 25, pense a respeito do desejo de Néfi de “persuadir [seus] filhos (…) a acreditarem em Cristo e a reconciliarem-se com Deus” (versículo 23). O que Néfi queria que as pessoas soubessem sobre o Salvador? (Ver versículos 12–13, 16). Como tentou Néfi persuadir as pessoas a acreditarem Nele? (Ver versículos 19–29). Identifique as passagens neste capítulo que persuadem você a acreditar em Jesus Cristo e a segui-Lo.
Alguns de nós podem não se sentir tão valentes quanto Néfi ao falar de Cristo. Mas talvez você possa encontrar algo nos ensinamentos de Néfi em 2 Néfi 25:23–26 que o inspire a falar com outras pessoas mais abertamente a respeito do Senhor. Por exemplo, a declaração de Néfi “Regozijamo-nos em Cristo” pode levá-lo a ponderar sobre como o Salvador lhe traz alegria — e como você pode compartilhar essa alegria com o próximo.
Em sua mensagem “Falamos de Cristo” (Liahona, novembro de 2020, p. 88), o élder Neil L. Andersen sugere como podemos falar mais abertamente sobre Cristo em diversas situações. Quais das sugestões dele mais chamam sua atenção? Que oportunidades você tem para falar de Cristo com os outros?
O que você se sente inspirado a contar aos outros sobre Jesus Cristo? Se precisar de algumas ideias, você pode procurar em “O Cristo Vivo: O Testemunho dos Apóstolos” (Biblioteca do Evangelho). Um hino como “Creio em Cristo” (Hinos, nº 66) poderia lhe oferecer mais ideias.
Ver também Tópicos do Evangelho, “Inviting All to Receive the Gospel of Jesus Christ” [Convidar todas as pessoas a receber o evangelho de Jesus Cristo] na Biblioteca do Evangelho.
Para mais ideias, leia as edições deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
A fim de ajudar sua família a visualizar esses versículos, procure encontrar uma árvore cortada ou um ramo crescendo em uma árvore (ou use a gravura abaixo). Se o “ramo” em 2 Néfi 21:1 representa Jesus Cristo, o que os versículos 2–5 nos ensinam sobre Ele?
O que 2 Néfi 21:6–9 ensina sobre o que pode acontecer quando todos seguem o Salvador? (Ver também 4 Néfi 1:15–18.) Como podemos fazer com que nosso lar seja mais parecido com essa descrição? Seus filhos podem gostar de ver fotos dos animais mencionados nos versículos 6–7 — animais estes que geralmente são hostis uns aos outros, mas não vão mais se atacar quando Jesus voltar (ver a página de atividades desta semana). Seus filhos também poderiam fazer desenhos de si mesmos e desses animais vivendo juntos pacificamente com Jesus.
Isaías disse que o Senhor levantaria um “estandarte para as nações” a fim de ajudar as pessoas a se coligarem a Ele (ver 2 Néfi 21:11–12). Ajude seus filhos a entender que um estandarte é como uma bandeira. Eles podem gostar de desenhar sua própria bandeira. Eles podem incluir gravuras ou palavras que representem as razões pelas quais eles se achegam a Jesus Cristo e Sua Igreja. Deixe-os falar sobre suas bandeiras e ajude-os a considerar como eles podem ajudar outros a “se coligar” com Jesus Cristo.
Depois de lerem 2 Néfi 22:4–5 juntos, converse com seus filhos sobre algumas das “coisas grandiosas” que o Senhor fez. Quais são alguns dos “feitos [do Senhor] entre [nós]” que podemos declarar? Para ajudar seus filhos a ponderar sobre essa pergunta, cantem juntos um hino sobre o Salvador, como “Creio em Cristo” (Hinos, nº 66). Vocês podem se revezar para completar uma frase como esta: “Creio em Cristo; é ele ”. Como podemos ajudar as pessoas a saber o que o Salvador fez por nós?
Como você pode ajudar seus filhos a “regozijarem-se em Cristo”? Conte uma história sobre Jesus Cristo proporcionando alegria às pessoas ou mostre um vídeo como “Jesus Cura um Homem Cego de Nascença” ou “Deixai Vir a Mim as Criancinhas” (Biblioteca do Evangelho). Seus filhos podem indicar momentos alegres na história ou no vídeo. Em seguida, ao lerem juntos 2 Néfi 25:26, peça a eles que falem sobre o motivo de “regozijarem-se em Cristo”.
Testifique de Cristo.Não presuma que sua família saiba como você se sente a respeito do Salvador. Diga-lhes o que sente e permita que seus sentimentos sobre o Salvador influenciem a maneira como você interage com eles.
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Ele Te Guiará pela Mão, de Sandra Rast
“Profetizo a respeito dos últimos dias”, escreveu Néfi (2 Néfi 26:14). Em outras palavras, ele estava escrevendo sobre nossa época. E há razões para ficarmos preocupados com o que ele viu: pessoas negando o poder e os milagres de Deus; ciúmes e conflitos generalizados. Mas, além dessas “obras de trevas” nos últimos dias (2 Néfi 26:10, 22), conduzidas pelo adversário, Néfi também falou de “uma obra maravilhosa e um assombro”, guiada pelo próprio Senhor (2 Néfi 27:26). No centro dessa obra, há um livro que expõe as mentiras de Satanás e reúne os justos. Esse livro é o Livro de Mórmon; a obra maravilhosa é a obra da Igreja do Senhor nos últimos dias; e o assombro é — pelo menos em parte — o convite de Deus a todos nós para participar da coligação, apesar de nossas fraquezas.
Em 2 Néfi 26–27, Néfi recorreu a uma profecia mais antiga de Isaías (ver Isaías 29) e a aplicou a seu povo e ao registro de seu povo — o Livro de Mórmon. Ele sabia, por revelação, antes mesmo que o Livro de Mórmon estivesse todo escrito, que um dia o livro “[seria] de grande valor para os filhos dos homens” (2 Néfi 28:2). Por que o Livro de Mórmon é importante para você? Pense a respeito disso enquanto lê 2 Néfi 29–30. Que “obra maravilhosa” (2 Néfi 27:26) Deus está realizando no mundo e em sua vida por meio do Livro de Mórmon?
Ver também Joseph Smith—História 1:62–65.
Há muitas belas verdades a serem consideradas em 2 Néfi 26:23–24. Por exemplo, pense a respeito do que Jesus Cristo fez “para o benefício do mundo” — e para o seu benefício. Como Ele “atrai a si todos os homens” — e atrai você? O que você se sente inspirado a fazer em retribuição a Suas expressões de amor?
Continue lendo e procurando verdades sobre o Salvador nos versículos 25–33. Observe especialmente Seus convites. Como você resumiria a mensagem de Jesus Cristo em uma frase? Um hino como “Vinde a Cristo” (Hinos, nº 69) pode abrir sua mente para novas impressões.
Considere como esses versículos podem influenciar a maneira como você interage com as pessoas e as convida a se achegar a Cristo. Você pode encontrar algumas ideias na mensagem do élder D. Todd Christofferson “A doutrina da inclusão” (Liahona, novembro de 2022, p. 53).
Ver também 3 Néfi 18:30–32; Dallin H. Oaks, “O que nosso Salvador fez por nós?”, Liahona, maio de 2021, p. 75.
Não tenha medo do silêncio. Boas perguntas levam tempo para serem respondidas. Elas exigem pesquisa, ponderação e inspiração. O tempo que você leva esperando respostas para uma pergunta é um tempo sagrado de ponderação. Evite a tentação de encerrar esse tempo muito rápido continuando a lição.
Muitas das mentiras e táticas de Satanás foram expostas em 2 Néfi 28. Procure-as nos versículos 6, 8, 21–23, 29. Por que você precisa conhecer as mentiras de Satanás? O que fará quando o adversário tentar enganá-lo?
Estão relacionadas abaixo algumas escrituras que rejeitam as mentiras de Satanás. Veja se você consegue comparar a verdadeira doutrina presente nesses versículos com a falsa doutrina que Néfi nos advertiu em 2 Néfi 28:
2 Néfi 2:17: há um diabo (2 Néfi 28:22: “Eu não sou o diabo, porque ele não existe”)
Ver também Gary E. Stevenson, “Não me enganes”, Liahona, novembro de 2019, p. 93.
Como santos dos últimos dias, somos abençoados com abundância da palavra de Deus. No entanto, como Néfi advertiu, nunca devemos sentir que “temos o bastante!” Ao ler as advertências em 2 Néfi 28:27–31 e 2 Néfi 29, pense nas seguintes perguntas:
O que Deus deseja que eu sinta e faça a respeito de Sua palavra?
Por que as pessoas às vezes ficam “iradas” quando recebem mais verdades de Deus? (2 Néfi 28:28.) Já me senti assim? Em caso afirmativo, como posso mudar?
O que significa obter a palavra de Deus? Como posso demonstrar a Ele que desejo receber mais de Sua palavra?
Para mais ideias, leia as edições deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Para ensinar seus filhos sobre os convites do Salvador presentes nesses versículos, converse com eles a respeito das vezes em que convidaram pessoas para um evento especial, como uma festa de aniversário. Então leiam 2 Néfi 26:23–28 juntos para descobrir o que Jesus nos convida a fazer. Peça a seus filhos que criem um cartão convidando alguém a se achegar a Jesus Cristo. Incentive-os a usar uma frase desses versículos em seu convite.
A pintura no final deste esboço apresenta pessoas de várias origens. Peça a seus filhos que observem esta gravura enquanto você lê 2 Néfi 26:33. Repita a frase “Jesus convida todos a se achegarem a Ele” enquanto seus filhos apontam para cada pessoa na gravura — e depois para si mesmos. Como nos achegamos a Cristo?
Uma canção sobre amar todas as pessoas, como “Eu andarei contigo” (Músicas para Crianças, pp. 78–79), pode ajudá-lo a ensinar a mensagem de 2 Néfi 26:33.
Para ajudar seus filhos a sentirem o “grande valor” do Livro de Mórmon (2 Néfi 28:2), você pode embrulhar para presente um exemplar do Livro de Mórmon e deixá-los adivinhar o que há no embrulho. Eles poderiam procurar pistas em 2 Néfi 30:3–6. Diga a seus filhos por que o Livro de Mórmon é de grande valor para você e permita que eles também compartilhem seus sentimentos.
Você pode pedir a seus filhos que imaginem que um amigo lhes diz: “Não preciso ler o Livro de Mórmon. Já li a Bíblia”. O que poderíamos dizer ao nosso amigo? Leiam juntos 2 Néfi 29:7–11 para saber por que Deus quer que tenhamos os dois livros.
Talvez você consiga pensar em uma lição com uso de objeto que vai ajudar seus filhos a entender o que significa aprender “linha sobre linha”. Por exemplo, eles poderiam montar um quebra-cabeça ou construir algo com blocos, uma peça de cada vez. Ou ensine a eles algo, passo a passo, como dar nó na gravata ou fazer um desenho. Vocês poderiam então ler 2 Néfi 28:30 e debater como o Pai Celestial nos ensina uma verdade de cada vez.
Outra ideia poderia ser escolher uma frase de 2 Néfi 28:30 e se revezarem escrevendo-a, uma palavra de cada vez. Como isso se assemelha à maneira pela qual Deus nos dá a verdade? Por que Deus nos revela a verdade “linha sobre linha, preceito sobre preceito, um pouco aqui e um pouco ali” em vez de tudo de uma só vez? Como podemos mostrar ao Senhor que queremos receber mais verdades Dele?
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Cristo Ensinando Seus Discípulos, de Justin Kunz
Entre as últimas palavras que Néfi registrou, encontramos a seguinte declaração: “Assim me ordenou o Senhor e devo obedecer” (2 Néfi 33:15). Este é um bom resumo da vida de Néfi. Ele se esforçou para entender a vontade de Deus e corajosamente obedeceu, mesmo que isso significasse arriscar sua vida para pegar as placas de latão de Labão, construir um navio para atravessar o mar ou ensinar fielmente a doutrina de Cristo com clareza e poder. Néfi conseguia ser persuasivo ao falar da necessidade de “prosseguir com firmeza em Cristo” e seguir o “caminho estreito e apertado que conduz à vida eterna” (2 Néfi 31:20, 18), pois esse é o caminho que ele seguia. Ele sabia, por experiência, que esse caminho, embora exigisse muito às vezes, era um caminho de alegria, e que “não há qualquer outro caminho ou nome debaixo do céu pelo qual o homem possa ser salvo no reino de Deus” (2 Néfi 31:21).
Se você tivesse que resumir o caminho para a vida eterna em apenas algumas palavras, o que diria? Observe como Néfi descreveu isso em 2 Néfi 31. Você pode desenhar um caminho e escrever ao longo dele alguns dos princípios ou das etapas que encontrar nesses capítulos. Você poderia acrescentar ao seu desenho seu próprio resumo do que Néfi ensinou a respeito de cada princípio.
Ao ler 2 Néfi 31:18–20, avalie o que você tem feito para “prosseguir” no caminho do evangelho.
Ver também “Firmes segui”, Hinos, nº 41.
Se o seu batismo aconteceu ontem ou há 80 anos, esse foi um momento importante. Você fez um convênio eterno para seguir Jesus Cristo. Pense em seu batismo ao ler sobre o batismo do Salvador em 2 Néfi 31:4–13. Perguntas como essas podem ajudar:
Por que Jesus Cristo foi batizado? Por que eu decidi ser batizado?
Que promessas eu fiz quando fui batizado? O que o Senhor me prometeu em troca? (Ver versículos 12–13, ver também Mosias 18:10, 13).
Como posso mostrar que ainda estou comprometido em seguir a Jesus Cristo?
Ao ler 2 Néfi 31:15–20, pergunte a si mesmo: “Como sei se estou perseverando até o fim?” O que você aprendeu com Néfi que o ajuda a responder a essa pergunta?
O élder Dale G. Renlund ensinou: “Perseverar até o fim não é um passo separado na doutrina de Cristo — como se fôssemos completar os primeiros quatro passos e depois nos recolher, cerrar os dentes e esperar para morrer. Não, perseverarmos até o fim significa repetirmos ativa e intencionalmente os passos” (“Lifelong Conversion”, Devocional da Universidade Brigham Young, 14 de setembro de 2021, p. 2, speeches.byu.edu). Como você pode repetir os passos com base na doutrina de Cristo (fé, arrependimento, batismo e o dom do Espírito Santo)?
Você já sentiu dúvidas sobre os próximos passos que devia dar em sua vida? O povo de Néfi tinha preocupações semelhantes (ver 2 Néfi 32:1). Procure a resposta de Néfi em 2 Néfi 32:2–9. Com suas próprias palavras, como você declararia o que Néfi ensinou? Que experiências lhe ensinaram que as palavras de Néfi são verdadeiras?
Considere fazer uma lista de decisões ou situações (atuais e futuras) nas quais você necessita da orientação de Deus. O que você pode aprender com 2 Néfi 32 que o ajudará a receber inspiração vinda Dele? O que faz com que as pessoas “[endureçam] o coração contra o Santo Espírito”? (2 Néfi 33:2.)
Ao ponderar sobre o conselho de Néfi, pense em como você estuda as palavras do Salvador. Você descreveria seu estudo como um lanche, uma refeição ou um banquete? Em sua opinião, qual é a diferença entre eles? Pense em como você pode tornar sua experiência com as palavras do Salvador mais parecida com um banquete. Você pode se aconselhar com um amigo ou familiar.
Banqueteie-se com as palavras de Cristo. Há muitas maneiras de se banquetear com as palavras de Cristo, inclusive orar pedindo inspiração, fazer perguntas antes e durante o estudo, definir palavras, ponderar, cruzar referências, fazer anotações, procurar verdades no evangelho e aplicar as escrituras a sua vida (ver 1 Néfi 19:23).
O que você faz para convidar o Espírito Santo para ser um companheiro constante em sua vida, em vez de um visitante ocasional? Leia as três sugestões do élder David A. Bednar para tornar a companhia do Espírito Santo uma “realidade contínua” em “Receber o Espírito Santo” (A Liahona, novembro de 2010, p. 94). Como você aplicará seu conselho?
Ver também Tópicos do Evangelho, “Revelação”, na Biblioteca do Evangelho.
Em 2 Néfi 33, quando Néfi termina de escrever suas palavras, ele explica as razões pelas quais começou a escrevê-las. Que razões você encontra nesse capítulo? Reflita a respeito das histórias e dos ensinamentos que você leu até o momento em 1 Néfi e 2 Néfi. O que mais influenciou você e sua fé em Cristo?
Ver também o vídeo Néfi Registra Seu Testemunho Final na Biblioteca do Evangelho.
Para mais ideias, leia as edições deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Há uma gravura de Jesus sendo batizado no final deste esboço. Seus filhos podem usá-la para contar o que sabem sobre esse evento (ver também Mateus 3:13–17). Por que Jesus quer que sejamos batizados como Ele foi? Peça a seus filhos que identifiquem as razões ao lerem juntos partes de 2 Néfi 31:4–13. Convide uma pessoa que foi recentemente batizada a contar a experiência que teve.
A fim de ajudar seus filhos a visualizar os ensinamentos de 2 Néfi 31, peça a eles que tracem um caminho que guie a uma gravura de Cristo. Você poderia ajudá-los a encontrar ou desenhar gravuras que representem passos nesse caminho, como a fé em Cristo, o arrependimento, o batismo, o dom do Espírito Santo e a perseverança até o fim. Peça que apontem para as gravuras ao ler 2 Néfi 31:17–20 juntos.
Para ensinar sobre “banquetear-se” com as palavras de Cristo, você pode pedir a seus filhos que representem como eles se banqueteariam com sua comida favorita. Em 2 Néfi 32:3, com o que Néfi disse que devemos nos banquetear? Como banquetear-se com a palavra de Deus é diferente de apenas lê-la? Seus filhos podem gostar de encenar as diferenças. Conte a seus filhos as bênçãos que você recebeu ao se banquetear com as escrituras.
Depois de ler 2 Néfi 32:8–9, converse com seus filhos sobre por que Satanás não quer que oremos. Por que o Senhor quer que “oremos sempre”? Peça a seus filhos que façam uma lista ou desenhem situações nas quais poderiam orar. Em seguida, cante uma música que ensine sobre a oração, como “Com fervor fizeste a prece?” (Hinos, nº 83). Você poderia substituir algumas das palavras da canção pelas palavras de suas listas. De que modo Deus nos abençoa quando oramos sempre?
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Páscoa
Cristo e os Apóstolos, de Del Parson
Os antigos apóstolos foram ousados em seu testemunho de Jesus Cristo e Sua Ressurreição (ver Atos 4:33). Milhares de pessoas acreditam em Jesus Cristo e procuram segui-Lo graças às palavras escritas na Bíblia. Ainda assim, algumas pessoas podem indagar: Se Jesus Cristo é o Salvador do mundo inteiro, então por que Suas testemunhas oculares se limitaram a tão poucas pessoas em apenas uma pequena região?
O Livro de Mórmon é mais uma testemunha convincente de que Jesus Cristo é o Salvador do mundo, “que se manifesta a todas as nações” (página de título do Livro de Mórmon) e oferece a salvação a todos os que se achegarem a Ele. Além disso, este segundo testemunho também deixa claro o significado da salvação. É por isso que Néfi, Jacó, Mórmon e todos os profetas procuraram tão “diligentemente (…) gravar estas palavras em placas” — para declarar às futuras gerações que eles também “[sabiam] de Cristo e [tinham] esperança em sua glória” (Jacó 4:3–4). Nesta Páscoa, reflita sobre os testemunhos do Livro de Mórmon de que o poder do Salvador é não só universal, mas pessoal, capaz de redimir o mundo inteiro e redimir você.
Tradicionalmente, na Páscoa, refletimos a respeito da Ressurreição de Jesus Cristo, mas o que exatamente significa ressuscitar? Que conhecimento o Livro de Mórmon traz sobre ressurreição? Talvez, nesta época de Páscoa, você possa fazer uma lista das características da ressurreição contidas em 2 Néfi 9:6–15, 22; Alma 11:42–45; 40:21–25 e 3 Néfi 26:4–5.
Você também pode registrar como essas verdades sobre a ressurreição influenciam suas ações e sua maneira de viver. Por exemplo, pense em como você completaria as frases a seguir: Se eu não soubesse dessas coisas… e Porque eu sei dessas coisas…
Um hino como “Eu sei que vive meu Senhor” (Hinos, nº 70) poderia ajudá-lo a ponderar sobre por que a Ressurreição do Salvador é importante para você. Ao cantar, ouvir ou ler o hino, pergunte-se: “Como minha vida é diferente por causa da Ressurreição de Jesus Cristo?”
A Biblioteca do Evangelho tem uma coleção de vídeos de Páscoa que podem ser uma parte significativa do seu estudo. Talvez você possa assistir a um ou mais desses vídeos e ponderar o que eles acrescentam em como você compreende ou valoriza a Ressurreição do Salvador.
Ver também Lucas 24:36–43; Atos 24:15; 1 Coríntios 15:12–23; Reyna I. Aburto, “A sepultura não tem vitória”, Liahona, maio de 2021, p. 85; Tópicos do Evangelho, “Ressurreição”, na Biblioteca do Evangelho.
A Bíblia ensina claramente que Jesus Cristo expiou por nossos pecados. O Livro de Mórmon amplia nosso entendimento do sacrifício e do sofrimento de Cristo de maneiras importantes. Alguns desses ensinamentos estão em Mosias 3:7; 15:5–9; Alma 7:11–13. Depois de ler essas passagens, escreva em um quadro como este o que você descobriu:
Quais foram os sofrimentos do Salvador? |
Por que Ele sofreu essas coisas? |
O que isso significa para mim? |
---|---|---|
Esta é outra maneira de estudar essas passagens: identifique hinos que você sinta que correspondem às mensagens ensinadas. O índice “Escrituras” na parte final do hinário pode ajudar. Quais frases desses hinos e dessas escrituras ajudam você a apreciar de forma mais profunda o sacrifício do Salvador?
Ver também Isaías 53; Hebreus 4:14–16; Gérald Caussé, “Uma testemunha viva do Cristo Vivo”, Liahona, maio de 2020, p. 38.
Poderíamos dizer que o Livro de Mórmon é um relato de pessoas que mudaram por causa da Expiação de Jesus Cristo. Leia algumas dessas experiências em Mosias 5:1–2; 27:8–28; Alma 15:3–12; 24:7–19. Você pode pensar também em outros exemplos para estudar. Em sua opinião, o que essas experiências têm em comum? Que diferenças você observou? O que essas experiências lhe ensinam sobre como o Salvador pode mudar você?
Ver também Alma 5:6–14; 13:11–12; 19:1–16; 22:1–26; 36:16–21; Éter 12:27; Morôni 10:32–33.
Para mais ideias, leia as edições deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Você pode usar o “Capítulo 53: A Crucificação de Jesus” e o “Capítulo 54: A Ressurreição de Jesus” (em Histórias do Novo Testamento, pp. 136–138, 139–144) a fim de contar a seus filhos sobre a Ressurreição de Jesus Cristo. Ou permita que seus filhos contem a história usando as gravuras nesses capítulos.
A visita do Salvador ressurreto às Américas é um poderoso testemunho de Sua Ressurreição. Você pode contar a seus filhos sobre isso, usando 3 Néfi 11; ou o último versículo de “Histórias do Livro de Mórmon” (Músicas para Crianças, pp. 62–63). Peça a seus filhos que imaginem como teria sido sentir as feridas de Jesus (ver 3 Néfi 11:14–15) ou ser uma das crianças que Ele abençoou (ver 3 Néfi 17:21). Compartilhem seus sentimentos sobre Jesus Cristo e Sua Ressurreição.
Para ajudar seus filhos a descobrir os ensinamentos do Livro de Mórmon sobre a ressurreição, convide-os a fingir que você não sabe nada sobre isso e peça que expliquem para você. Ajude-os a procurar em 2 Néfi 9:10–15; Alma 11:41–45; e Alma 40:21–23 respostas a perguntas como estas: O que significa ser ressuscitado? Quem será ressuscitado? Peça-lhes também que prestem testemunho da Ressurreição do Salvador como parte da resposta delas.
Mosias 3:7 e Alma 7:11 descrevem um pouco do que o Salvador passou como parte de Sua Expiação. Você pode ler um desses versículos para seus filhos e pedir a eles que identifiquem as palavras que lhes dizem o que Jesus sofreu por nós. Depois, você poderia ler Alma 7:12 para descobrir o motivo de Seu sofrimento. Preste testemunho de que Jesus Cristo sentiu todas as nossas dores e doenças para que Ele pudesse nos consolar.
Seus filhos têm um hino ou uma canção favorita sobre Jesus Cristo e Sua Expiação? Vocês podem cantar esse hino juntos — ou aprender um novo. Fale a respeito de palavras ou frases presentes nas canções que ensinem sobre o consolo e a paz que o Salvador nos oferece.
O Livro de Mórmon dá muitos exemplos de pessoas que mudaram devido à Expiação do Salvador. Peça a seus filhos que escolham um para aprender, como Enos (ver Enos 1:2–8), Alma, o Filho (ver Mosias 27:8–24) ou os ânti-néfi-leítas (ver Alma 24:7–19). Como essa pessoa ou grupo mudou devido à Expiação de Jesus Cristo? Como podemos seguir o exemplo delas?
Você e seus filhos também podem comparar algo limpo com algo sujo e conversar sobre como as coisas sujas podem ser limpas. Leiam juntos Alma 13:11–13. O que Jesus fez para que pudéssemos ser purificados de nossos pecados? Como isso faz com que nos sintamos em relação ao pecado? Como nos sentimos em relação ao Salvador?
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Viva de modo a ser digno da orientação do Espírito. O Espírito é o verdadeiro professor. Ao buscar Sua orientação e viver dignamente, o Espírito Santo lhe dará ideias e impressões sobre como atender às necessidades das pessoas.
Perdoada, de Greg Olsen. Usado com permissão. www.GregOlsen.com
Os nefitas consideravam Néfi “seu grande protetor” (ver Jacó 1:10). Ele também os protegeu dos perigos espirituais, advertindo-os contra o pecado e os exortando a se achegarem a Cristo. Agora essa tarefa recaía sobre Jacó, a quem Néfi consagrou para ser sacerdote e mestre (ver Jacó 1:18). Jacó sentiu a responsabilidade de corajosamente advertir pessoas que estavam “começando a cometer pecados”, ao mesmo tempo em que consolava “a alma ferida” daqueles que haviam sido prejudicados pelos pecados dos outros (ver Jacó 2:5–9). Como ele faria essas duas coisas? Ele os guiaria a Jesus Cristo — porque ambos os grupos necessitavam da cura do Salvador (ver Jacó 4). Assim como a mensagem de Néfi, o testemunho de Jacó foi um chamamento para as pessoas “[se reconciliarem] com [Deus] pela expiação de Cristo” (Jacó 4:11).
Para Jacó, ensinar a palavra de Deus era uma “designação do Senhor”, então ele trabalhou diligentemente para “magnificar [seu] ofício” (Jacó 1:17, 19). O que essas frases usadas por Jacó significam para você? Pense no que uma lupa faz. Isso lhe dá alguma ideia? Ao ponderar sobre Jacó 1:6–8, 15–19 e 2:1–11, pense nas designações que o Senhor tem para você. O que você se sente inspirado a fazer para “magnificá-las”?
Ver também “O Senhor qualifica a quem Ele chama”, em Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Thomas S. Monson, 2020, pp. 209–220; e o vídeo “Estar à Altura do Chamado”, na Biblioteca do Evangelho.
Os nefitas tinham problemas relacionados ao orgulho e ao foco demasiado nas riquezas (ver Jacó 2:13), e esse problema não era exclusivo deles ou de sua época. Como o adversário promove o apego às riquezas nos dias de hoje? Depois de ler Jacó 2:12–21, use suas próprias palavras para descrever como Deus quer que você veja a riqueza material. Um hino como “Eu devo partilhar” (Hinos, nº 135) poderia lhe fornecer mais ideias. O que você se sente inspirado a fazer com base no que está aprendendo?
Ao ler Jacó 2:22–35; 3:10–12, o que você acha que o ajuda a entender por que a castidade é tão importante para o Senhor? Quais são algumas das consequências negativas da imoralidade — na época de Jacó e na nossa? Quais são as bênçãos de viver uma vida casta?
O élder David A. Bednar ensinou que vivemos em um “mundo que cada vez mais [zomba] da santidade da procriação” (“Cremos em ser castos”, A Liahona, maio de 2013, p. 44). Como você ajuda as pessoas a compreender por que você obedece à lei da castidade? Um bom lugar para começar é a explicação dos padrões de Deus sobre sentimentos e relações sexuais em “Seu corpo é sagrado” em Força dos Jovens: Um Guia para Fazer Escolhas, pp. 22–29. O que mais você encontrou nesse recurso que o ajudaria a explicar por que você vive a lei da castidade?
Você pode encontrar respostas adicionais na mensagem do élder Bednar mencionada acima ou no vídeo “Eu Escolhi Ser Puro”, na Biblioteca do Evangelho.
Como o padrão de pureza sexual de Deus é diferente de outras mensagens que estão por aí? Quais são as bênçãos de viver uma vida casta?
Ver também Tópicos do Evangelho, “Virtude”, na Biblioteca do Evangelho; “Atração por pessoas do mesmo sexo” da coleção “Ajuda para a vida” na Biblioteca do Evangelho.
Jacó rogou a seu povo que se “[reconciliasse] com [Deus] pela expiação de Cristo” (Jacó 4:11). Uma definição de reconciliar é restaurar a amizade ou a harmonia. Ao ponderar sobre sua própria vida, pense a respeito de um momento em que você se sentiu distante do Pai Celestial. Como o Salvador ajudou você a restaurar esse relacionamento? Qual conselho você identificou neste capítulo que pode ajudá-lo a se reconciliar com Deus? (Ver versículos 4–14).
O que mais você aprende com Mateus 5:23–24? Como o Salvador pode ajudá-lo a se reconciliar com Deus — e com outras pessoas?
Ver também 2 Néfi 10:24.
Ao se esforçar para fazer com que o povo se voltasse mais para o Senhor, Jacó os advertiu para que não fossem espiritualmente cegos e não desprezassem “as palavras claras” (ver Jacó 4:13–14). De acordo com Jacó 4:8–18, o que podemos fazer para evitar a cegueira espiritual?
Ver também Quentin L. Cook, “Olhar para além do marco”, A Liahona, março de 2003, p. 20.
Quando ensinava, o Salvador fazia comparações com a vida cotidiana. As parábolas de Jesus ajudaram as pessoas a encontrar verdades espirituais em experiências comuns. Tente fazer o mesmo quando estiver ensinando. Por exemplo, ao ensinar Jacó 4:8–18, pode ser útil perguntar aos alunos se eles já fizeram um exame oftalmológico. O que o médico disse? Como podemos avaliar nossa visão espiritual?
Para mais ideias, leia as edições deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
A fim de ajudar seus filhos a entender como uma “alma ferida” pode ser curada, conversem sobre como nosso corpo pode se ferir e o que o ajuda a ser curado. Talvez seus filhos possam contar ocasiões em que se machucaram e o que os ajudou a se curar. Como parte dessa conversa, você também pode mostrar bandagens ou remédios. Compartilhe com eles como o Salvador o ajudou quando seu espírito precisava de cura.
Havia algumas pessoas muito ricas na época de Jacó, mas elas não queriam compartilhar o que tinham com os outros. Ao ler os ensinamentos de Jacó para eles em Jacó 2:17–19, você poderia dar a seus filhos gravuras ou objetos para segurar que combinem com palavras ou frases desses versículos. Você pode explicar que está compartilhando esses objetos com eles; convide-os a compartilhar os objetos com você ou uns com os outros. Fale sobre como você se sente ao compartilhar. O que mais poderíamos compartilhar com as pessoas para ajudá-las a encontrar a felicidade?
Depois de lerem juntos Jacó 2:17, peça a seus filhos que mencionem algumas bênçãos que o Pai Celestial compartilhou com eles. Por que Ele quer que compartilhemos uns com os outros o que temos?
A fé de Jacó em Cristo era tão forte que não podia ser abalada. Para ensinar seus filhos a construir uma fé assim, pergunte a eles sobre as coisas que fazemos para fortalecer nosso corpo. O que podemos fazer para fortalecer nossa fé em Jesus Cristo? Leiam Jacó 4:6 juntos e ajude seus filhos a descobrir o que Jacó e seu povo fizeram para tornar sua fé “inabalável”.
Outra maneira de ajudar seus filhos a entender o que significa ter fé “inabalável” seria chamá-los para ir até uma árvore e pedir que sacudissem seus galhos. Depois, deixe-os sacudir o tronco. Por que é mais difícil sacudir o tronco? Que frases de Jacó 4:6, 10–11 descrevem o que podemos fazer para tornar nossa fé em Jesus Cristo inabalável?
Para outras comparações para ensinar seus filhos sobre a fé inabalável em Jesus Cristo, ver Neil L. Andersen, “Redemoinhos Espirituais” (A Liahona, maio de 2014, p. 18, e o vídeo “Redemoinhos Espirituais”) ou “O sábio e o tolo” Músicas para Crianças, p. 132, ver também Mateus 7:24–27).
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
A Alegoria das Oliveiras, de Brad Teare
Há muitas, muitas pessoas que ainda não ouviram falar do evangelho de Jesus Cristo. Se você já sentiu o peso da gigantesca tarefa de trazê-las para a Igreja de Cristo, o que Jacó disse sobre as oliveiras em Jacó 5 traz um lembrete tranquilizador: a vinha é do Senhor. Ele deu a cada um de nós uma pequena área para ajudar em Seu trabalho — nossa família, nosso círculo de amigos, nossa esfera de influência. E, às vezes, a primeira pessoa que temos de trazer para a Igreja somos nós mesmos. Mas nunca estamos sozinhos nesse trabalho, pois o Senhor da vinha trabalha com Seus servos (ver Jacó 5:72). Deus conhece e ama Seus filhos e vai preparar um caminho para que ouçam Seu evangelho, mesmo para aqueles que O rejeitaram no passado (ver Jacó 4:15–18). Então, quando o trabalho estiver terminado, todos aqueles que tiverem sido “diligentes ao trabalhar [com Ele] na [Sua] vinha (…) [se regozijarão com Ele] por causa do fruto de [Sua] vinha” (Jacó 5:75).
Jacó 5 é uma história com significado simbólico. Ela descreve árvores, frutas e trabalhadores, mas realmente se refere às interações de Deus com Seu povo ao longo da história. Ao ler a história básica, pense sobre o que alguns de seus aspectos podem simbolizar.
Por exemplo, se a vinha representa o mundo, e a oliveira domesticada representa Israel (ou as pessoas que fizeram convênios com Deus; ver Jacó 5:3), o que as oliveiras silvestres poderiam representar? O que o fruto bom e o fruto ruim poderiam representar? Quais símbolos você consegue identificar?
Mesmo que Jacó 5 ensine sobre nações e séculos de história mundial, isso também está relacionado a você e sua vida. Que mensagens você encontrou para si mesmo em Jacó 5?
Talvez a mensagem mais importante em Jacó 5 seja sobre Jesus Cristo. Ao ler, concentre-se no Senhor. O que você aprendeu sobre Ele, por exemplo, nos versículos 40–41, 46–47?
Para saber mais sobre Jacó 5, veja o diagrama no final deste esboço.
Os “outros servos” (Jacó 5:70) que foram chamados para a vinha do Senhor incluem pessoas como você. Que verdades você encontra em Jacó 5, especialmente nos versículos 61–62 e 70–75, a respeito do trabalho na vinha do Senhor? O que você aprendeu sobre o Salvador ao ajudar em Sua obra?
Ao ler sobre a “última vez” que o Senhor trabalha em Sua vinha, o que motiva você a servir ao Senhor “com todo o afinco”? (Jacó 5:71.) Pense a respeito de uma experiência pessoal em que sentiu alegria servindo ao Senhor da vinha — por exemplo, ao compartilhar o evangelho, servir no templo ou fortalecer o próximo. Juntos, explorem também os exemplos que o élder Gary E. Stevenson compartilhou em sua mensagem “Simplesmente lindo, lindamente simples” (Liahona, novembro de 2021, p. 47).
O presidente Russell M. Nelson ensinou: “Sempre que vocês fazem alguma coisa para ajudar alguém — nos dois lados do véu — a fazer os convênios fundamentais com Deus e receber as ordenanças essenciais de batismo e do templo, vocês estão ajudando na coligação de Israel. É simples assim” (“Juventude da promessa” devocional mundial para os jovens, 3 de junho de 2018, ChurchofJesusChrist.org). Considere começar uma lista de ideias do que você pode fazer para ajudar a coligar Israel. A partir de sua lista, o que você acha que o Senhor quer que você faça hoje em Sua vinha? De acordo com o versículo 75, como o Senhor nos recompensa pelo serviço em Sua vinha?
Ver também “Israel, Jesus te chama”, Hinos, nº 5; “Vinha de Oliveiras do Velho Testamento”, vídeo, na Biblioteca do Evangelho.
Ensine a doutrina. Assegure-se de que seus debates se concentrem nas doutrinas básicas das escrituras. Leiam as escrituras juntos e, em seguida, falem das verdades que encontraram, bem como as experiências que tiveram ao viver essas verdades.
Um significado da palavra apegar é aderir a algo de maneira firme, próxima e dedicada. Como essa definição muda a maneira como você entende Jacó 6:4–5? Na história da oliveira, como o Senhor da vinha estendeu seu “braço de misericórdia”? (Ver, por exemplo, Jacó 5:47, 51, 60–61, 71–72.) De que modo Ele tem feito o mesmo por você?
A experiência dos nefitas com Serém muitas vezes se repete hoje em dia: há pessoas que estão tentando destruir a fé em Cristo. Qual foi a reação de Jacó quando sua fé foi atacada? O que você aprendeu com o modo como ele agiu? O que você pode fazer agora a fim de se preparar para quando sua fé no Salvador for atacada?
Ver também Jeffrey R. Holland, “O custo — e as bênçãos — do discipulado”, A Liahona, maio de 2014, p. 6; o vídeo “Serém Nega a Cristo” na Biblioteca do Evangelho.
Para mais ideias, leia as edições deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Como você pode compartilhar a história das oliveiras de modo que seus filhos entendam? Uma maneira é dar um passeio ao ar livre para observar uma árvore e recapitular brevemente os principais pontos da história. O que fez o Senhor da vinha por Suas árvores? Como podemos ser como os trabalhadores na história e ajudar outras pessoas a sentirem o amor do Salvador?
Jacó contou a história das oliveiras para convidar seu povo a vir a Cristo. Ela pode fazer o mesmo por seus filhos. Resuma a história com versículos como Jacó 5:3–4, 28–29, 47 e 70–72 (ver também o vídeo “Vinha de Oliveiras do Velho Testamento” na Biblioteca do Evangelho). Leia ou convide seus filhos a ler Jacó 5:11, 41, 47 e 72 e a procurar coisas que mostrem o quanto o Senhor da vinha (Jesus Cristo) Se importava com as árvores. O que o Salvador faz para mostrar que Se importa conosco?
Jacó 6:4–5 tem uma mensagem importante para nós quando fazemos escolhas erradas. Tente ajudar seus filhos a encontrá-la. Que palavras nesses versículos nos dão esperança no amor redentor de Deus? A história do élder Allen D. Haynie sobre se sujar em um poço de lama, na mensagem “Lembrar-nos Daquele em Quem confiamos” (A Liahona, novembro de 2015, p. 121) pode ajudar. O que essa história e Jacó 6:4–5 nos ensinam sobre o que precisamos fazer para sermos salvos no reino de Deus?
Como você pode inspirar seus filhos a defender a verdade, como fez Jacó? Seus filhos podem assistir ao vídeo “Capítulo 10: Jacó e Serém” (Biblioteca do Evangelho) e encenar a interação entre Jacó e Serém, usando Jacó 7:1–23 como guia. Como Jacó defendeu o que ele sabia ser o certo? Peça a seus filhos que contem experiências de quando defenderam o certo e conte uma experiência sua. Eles também podem cantar uma canção que expresse coragem como a de Jacó, como “Sê fiel”, Músicas para Crianças, p. 81.
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Enos–Palavras de Mórmon
Jacó e Enos, de Scott Snow
Embora Enos tenha ido à floresta para caçar animais a fim de saciar a fome física, ele acabou ficando ali o dia todo, até à noite, porque sua “alma [estava] faminta”. Essa fome levou Enos “a elevar a [sua] voz até que ela [chegasse] aos céus”. Ele descreveu essa experiência como uma luta perante Deus (ver Enos 1:2–4). Aprendemos com Enos que a oração é um esforço sincero para se achegar a Deus e procurar conhecer Sua vontade. Quando você ora com essa intenção, é mais provável que descubra, assim como Enos, que Deus o ouve e que realmente Se importa com você, com seus entes queridos e até com seus inimigos (ver Enos 1:4–17). Ao conhecer a vontade do Senhor, você será mais capaz de ajudar a concretizá-la. Assim como Mórmon, talvez você “não [saiba] todas as coisas, mas o Senhor sabe todas as coisas (…); portanto, ele atua em [você] para que [você] faça segundo a sua vontade” (Palavras de Mórmon 1:7).
Talvez suas experiências ao orar não sejam tão impactantes quanto à experiência de Enos, mas nem por isso devem ser menos importantes. Aqui estão algumas perguntas para refletir enquanto você estuda Enos 1:1–17:
Que palavras descrevem o empenho que Enos teve ao orar?
Como as orações de Enos mudaram do versículo 4 ao 11?
O que aprendi com Enos que pode me ajudar a aperfeiçoar minhas orações?
Ver também o vídeo “Enos Ora Fervorosamente” na Biblioteca do Evangelho; “Ó doce, grata oração”, Hinos, nº 79.
Compartilhar perguntas de debate. Se você está ensinando outras pessoas, considere destacar as perguntas que você gostaria de debater para que todos possam vê-las. Isso ajuda as pessoas a refletir sobre as perguntas e a oferecer respostas mais inspiradas.
Talvez haja alguém em sua família que você gostaria de poder ajudar a se achegar a Cristo, mas você se pergunta se seus esforços estão fazendo alguma diferença. O que você pode aprender com Enos 1:1–4 sobre a influência de Jacó em seu filho Enos? Por exemplo, o que a frase “nos preceitos e na admoestação do Senhor” significa para você? Como você pode convidar a influência do Senhor para seu lar?
Ao pensar em sua própria família, considere estas perguntas e estes recursos:
Como você pode influenciar sua família de maneira positiva? (Ver 1 Néfi 2:16–18; 3:15–21; 5:1–6; 7:20–21; Alma 36:17–20; “A Família: Proclamação ao Mundo”). O que você pode fazer se alguém não parece querer sua ajuda ou for rude com você?
Que princípios você identifica nas escrituras a seguir que podem guiar seu relacionamento com seus familiares? Mateus 5:21–24, 38–44; 6:14; 7:1–5; 22:36–39; 3 Néfi 18:21; Morôni 7:33; Doutrina e Convênios 18:10–13.
O élder Dieter F. Uchtdorf deu conselhos úteis para as famílias em “Em louvor dos que salvam” (A Liahona, maio de 2016, p. 77). O que sua mensagem o inspira a fazer para fortalecer sua família? (Ver especialmente a seção “Salvar nossa família”).
Ver também Tópicos do Evangelho, “Família”, Biblioteca do Evangelho.
Mesmo depois de se arrepender, às vezes você pode se perguntar se seus pecados foram perdoados. O que você aprendeu com a experiência de Enos em Enos 1:1–8? Como Enos mostrou sua fé em Jesus Cristo antes e depois de receber o perdão?
Jarom–Ômni
Os livros de Jarom e Ômni descrevem a relação entre retidão e prosperidade. O que você aprendeu com Jarom 1:7–12; Ômni 1:5–7, 12–18? Como as definições mundanas de prosperidade diferem da definição do Senhor? Como o Senhor ajuda Seu povo a prosperar? (Ver Alma 37:13; 48:15–16).
O convite “Vinde a Cristo” é mencionado diversas vezes no Livro de Mórmon. Um dos principais propósitos do livro é certamente levar esse convite a todos. Ao ler Ômni 1:25–26, que palavras ou frases você acredita que descrevam como é possível se achegar a Cristo? O que você fará para se achegar a Ele mais completamente?
Um motivo pelo qual o Senhor inspirou Mórmon a incluir as pequenas placas de Néfi no Livro de Mórmon foi porque Deus sabia que as primeiras 116 páginas traduzidas seriam perdidas (ver Doutrina e Convênios 10; Santos, volume 1, capítulo 5). Por que você é grato por Mórmon ter seguido as instruções do Senhor para incluir esses escritos (de 1 Néfi a Ômni)? Quais foram as razões de Mórmon para incluí-los? (Ver Palavras de Mórmon 1:3–7). Quando você viu Deus agir por seu intermédio ou de outras pessoas?
Para mais ideias, leia as edições deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Como você pode ajudar seus filhos a tornar suas orações mais significativas? Mostre a eles uma gravura de Enos orando e peça que descrevam o que estão vendo. Peça que fechem os olhos e imaginem que estão conversando face a face com o Pai Celestial. Sobre o que gostariam de conversar? O que Ele poderia querer dizer a eles?
Ao ler Enos 1:1–5 em voz alta, as crianças mais novas poderiam fazer de conta que são Enos, fingindo que estão caçando, ajoelhando-se para orar e assim por diante. As crianças mais velhas podem identificar uma palavra ou frase que descreva as orações de Enos. O que essas palavras nos ensinam sobre a oração de Enos? Conte uma experiência na qual sua alma “ficou faminta” e você clamou ao Senhor (Enos 1:4).
Como você pode ajudar seus filhos a entender que o Pai Celestial ouvirá e responderá às orações deles? Considere convidá-los a listar algumas coisas pelas quais normalmente oram. Em seguida, você pode ajudá-los a encontrar a oração de Enos em Enos 1:2, 9, 13–14 e 16 (ver também “Capítulo 11: Enos”, Histórias do Livro de Mórmon, pp. 30–31).
Quais foram os resultados das orações de Enos? (Ver versículos 6, 9, 11).
O que aprendemos com a experiência de Enos sobre como melhorar nossas orações?
Cantem juntos uma música sobre oração, como “Oração de uma criança” (Músicas para Crianças, pp. 6–7). Peça a seus filhos que levantem a mão toda vez que ouvirem a palavra “orar”, “oração” ou outra palavra repetida. Conte a seus filhos sobre algumas das maneiras pelas quais o Pai Celestial respondeu às suas orações.
Mórmon seguiu a orientação do Espírito Santo para incluir as pequenas placas de Néfi no Livro de Mórmon. Tudo o que estudamos no Livro de Mórmon este ano, até o momento, veio até nós porque Mórmon escolheu ouvir o Espírito. Como você pode ajudar seus filhos a aprender a ouvir o Espírito? Convide-os a ler de maneira revezada os versículos de Palavras de Mórmon 1:3–8. Você poderia falar sobre o que cada versículo ensina. Depois, seus filhos poderiam:
Dizer o que aprenderam com as histórias do Livro de Mórmon este ano (gravuras do Vem, e Segue-Me podem ajudá-los a se lembrar).
Contar experiências em que eles foram guiados pelo Espírito para fazer algo que abençoasse outra pessoa.
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
O Povo Recebe os Ensinamentos do Rei Benjamim, de Maria Alejandra Gil
Quando você ouve a palavra rei, talvez pense em coroas, servos e tronos. Em Mosias 1–3, você vai ler a respeito de um tipo diferente de rei. Em vez de ser sustentado pelo trabalho do povo, o rei Benjamim “[trabalhou] com [as] próprias mãos” (Mosias 2:14). Em vez de ter pessoas para lhe servir, ele serviu ao povo “com todo o poder, mente e força que o Senhor [lhe] concedeu” (Mosias 2:11). Este rei não queria que seu povo o adorasse; mas os ensinou a adorar seu Rei Celestial, Jesus Cristo. O rei Benjamim entendeu que Cristo é “o Senhor Onipotente que reina” (Mosias 3:5), que “desceu dos céus” e veio ficar “entre os homens (…) para que a salvação seja concedida aos filhos dos homens pela fé em seu nome” (Mosias 3:5, 9).
Nestes versículos, observe como os registros sagrados abençoaram o povo do rei Benjamim. Como sua vida é melhor por causa das escrituras?
O que você acha que o rei Benjamim diria se você lhe perguntasse por que ele serviu “com todo o poder, mente e força”? (Mosias 2:11.) Pense a respeito disso ao ler Mosias 2:10–26. O que o rei Benjamim ensinou que o inspira a servir ao próximo de uma maneira mais significativa? Por exemplo: O que significa saber que, quando você está servindo ao próximo, também está servindo a Deus? (Ver Mosias 2:17.) Busque inspiração para saber como você pode servir a alguém esta semana.
Mesmo quando sabemos que devemos servir aos outros, às vezes enfrentamos desafios. Outra maneira de estudar Mosias 2:10–26 é fazer uma lista de verdades que o rei Benjamim ensinou e que possam ajudá-lo a superar os desafios que podem impedi-lo de servir. Que experiências lhe mostraram que os ensinamentos do rei Benjamim são verdadeiros?
A presidente Joy D. Jones compartilhou uma experiência poderosa que mudou a maneira como ela serve aos outros. Leia sobre isso no discurso “Por causa Dele” (Liahona, novembro de 2018, p. 502) e pondere sobre as oportunidades que você tem de servir ao próximo. Identifique algumas e pondere como a mensagem da presidente Jones, juntamente com Mosias 2:17, pode influenciar a maneira como você aborda essas oportunidades. Um hino como “Um pobre e aflito viajor” (Hinos, nº 15) pode ajudá-lo a pensar em mais ideias.
Ver também Mateus 25:40; o vídeo “O Rei Benjamim Ensina sobre Servir a Deus”, na Biblioteca do Evangelho; o site ServirAgora.org; Tópicos do Evangelho, “Serviço”, na Biblioteca do Evangelho.
Como você descreve a felicidade que sentimos por obedecer a Deus? Há alguma frase em Mosias 2:38–41 que o ajudaria a explicar por que você guarda os mandamentos do Senhor?
O rei Benjamim, assim como todos os profetas, testificou sobre Jesus Cristo, de maneira que seu povo pudesse “[receber] a remissão de seus pecados e [regozijar-se] com grande alegria” (Mosias 3:13). Veja a seguir algumas perguntas para ponderar enquanto lê o testemunho do rei Benjamim sobre o Salvador, em Mosias 3:1–20:
O que esses versículos ensinam sobre o Salvador e Sua missão?
O que aprendo com Mosias 3:18–19 sobre o significado de se tornar santo?
De que maneira Jesus Cristo me ajudou a vencer o pecado, mudar minha natureza e me tornar mais santo?
O que a energia elétrica lhe permite fazer? Como seria sua vida sem ela? Essas perguntas podem ajudá-lo a refletir sobre o imenso poder que o Salvador pode trazer à sua vida.
O anjo que apareceu ao rei Benjamim se referiu a Jesus Cristo como “o Senhor Onipotente”, um título que enfatiza que Ele tem todo o poder. O que você aprendeu em Mosias 3:5–21 a respeito de como o Salvador utiliza esse poder? Como você já viu o poder do Salvador em sua vida e na vida das pessoas ao seu redor? O que Seu poder capacita você a fazer e a se tornar? Como seria sua vida sem ele?
Para mais ideias, leia as edições deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
A página de atividades desta semana tem uma coroa simples que seus filhos poderiam fazer. Eles podem gostar de se revezar em uma cadeira ou banquinho e fingir ser o rei Benjamim enquanto você compartilha algumas das coisas encontradas em Mosias 2–3, que o rei Benjamim ensinou ao seu povo. Você também pode compartilhar com eles o “Capítulo 12: O Rei Benjamim” (Histórias do Livro de Mórmon, pp. 32–35) para fornecer uma visão geral dos ensinamentos do rei Benjamim.
Mosias 2:17 pode ser um bom versículo para seus filhos aprenderem. Ajude-os a repetir algumas palavras por vez ou escreva o versículo com várias palavras-chave faltando, em seguida, peça a seus filhos que encontrem as palavras que faltam. Depois, você poderia conversar com seus filhos sobre por que Deus quer que sirvamos uns aos outros.
Ajude seus filhos a procurar em Mosias 2:11–18 e descobrir o que o rei Benjamim fez para servir ao próximo. Em seguida, peça a eles que escrevam em tiras de papel algumas maneiras pelas quais eles podem servir aos familiares. Coloque os papéis em um recipiente, como um saquinho ou jarro, para que seus filhos possam pegar um papel todos os dias e realizar aquele ato de serviço por alguém.
As crianças se beneficiam da repetição. Não tenha medo de repetir as atividades várias vezes, principalmente com as crianças menores. A repetição ajudará as crianças a se lembrarem do que elas aprenderam.
O serviço do rei Benjamim ao seu povo foi inspirado por sua profunda gratidão a Deus. Como você vai inspirar sentimentos semelhantes em seus filhos? Leiam Mosias 2:21 juntos e façam uma lista das bênçãos que o Pai Celestial nos concedeu. Talvez você possa acrescentar à lista outras bênçãos que as crianças conseguirem pensar.
Veja aqui um jogo que pode jogar com seus filhos para ajudá-los a reconhecer as bênçãos do Pai Celestial. Seus filhos podem passar uma gravura do Salvador enquanto cantam ou ouvem uma música sobre gratidão (ver “Gratidão” no índice de tópicos de Músicas para Crianças). Pare de cantar ou interrompa a música periodicamente, pedindo a quem está segurando a gravura para falar sobre uma bênção pela qual sente gratidão. De acordo com Mosias 2:22–24, como podemos mostrar que somos gratos por nossas bênçãos?
Um anjo contou ao rei Benjamim verdades importantes sobre a vida e o ministério de Jesus Cristo. Você e seus filhos podem procurar gravuras de alguns dos eventos mencionados em Mosias 3:5–10 (ver, por exemplo, Livro de Gravuras do Evangelho, nºs 30, 41, 42, 57, 59). Ao ler Mosias 3:5–10, peça a seus filhos que ergam a mão toda vez que ouvirem algo nas passagens que esteja em uma das gravuras.
Seus filhos já ajudaram a preparar um prato usando uma receita? Considere falar sobre essa experiência e use Mosias 3:19 para obter uma “receita” de como podemos nos tornar semelhantes a Jesus Cristo. Como Jesus Cristo nos ajuda a nos tornar mais semelhantes a Ele?
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
A Serviço de Deus, de Walter Rane
Alguma vez você já ouviu alguém falar e sentiu desejo de mudar sua vida? Talvez, por causa do que ouviu, você tenha resolvido viver de modo um pouco diferente, ou até bem diferente. O discurso do rei Benjamim foi desse tipo, e as verdades que ele ensinou tiveram esse efeito nas pessoas que as ouviram. O rei Benjamim contou ao povo o que um anjo lhe havia ensinado: que bênçãos maravilhosas poderiam ser alcançadas por meio do “sangue expiatório de Cristo” (Mosias 4:2). Por causa de Sua mensagem, as pessoas mudaram a visão que tinham de si mesmas (ver Mosias 4:2), o Espírito mudou seus desejos (ver Mosias 5:2) e elas fizeram um convênio com Deus de que agiriam sempre de acordo com Sua vontade (ver Mosias 5:5). Foi esse o impacto que as palavras do rei Benjamim tiveram sobre o povo. Que impacto elas terão sobre você?
Às vezes, mesmo quando já sentimos que nossos pecados foram perdoados, é difícil manter esse sentimento e continuar no caminho da retidão. O rei Benjamim ensinou seu povo não só a receber, mas também a conservar a remissão dos pecados. Ao estudar o capítulo 4 de Mosias, você pode fazer perguntas como as seguintes:
Quais são as condições sob as quais Deus concede a remissão de seus pecados? O que você aprendeu sobre Ele nesses versículos que o inspira a se arrepender? Como você poderá saber que se arrependeu?
De acordo com esses versículos, o que acontece em nossa vida se fizermos as coisas descritas no versículo 11? Como você ou alguém que você ama vivenciou essas mudanças? Compare essas mudanças às descritas em Mosias 3:19.
Como o fato de compartilhar o que você tem com o próximo pode ajudá-lo a conservar a remissão de seus pecados? Como você pode usar o que foi descrito no versículo 27 ao se esforçar para se tornar mais semelhante a Cristo?
Em que sentido somos todos mendigos? De acordo com esses versículos, como devemos tratar todos os filhos de Deus? (Ver Mosias 4:26.) Quem precisa de sua ajuda?
Ver também Becky Craven, “Oferecer nossa mudança”, Liahona, novembro de 2020, p. 55.
O convite do rei Benjamim para acreditar e confiar em Deus é tão importante hoje em dia como era nos tempos antigos. Ao ler Mosias 4:5–10, identifique verdades sobre Deus que lhe deem razão para confiar Nele. Observe os convites feitos pelo rei Benjamim no versículo 10. Por que confiar em Deus facilitaria seguir o convite do rei Benjamim?
Procure por algumas destas escrituras adicionais para fazer uma lista dos atributos de Deus: Jeremias 32:17; 1 João 4:8; 2 Néfi 9:17; Alma 32:22; Mórmon 9:9; Éter 3:12; Doutrina e Convênios 19:1–3; 88:41 (ver também o vídeo “Atributos Cristãos” na Biblioteca do Evangelho. Você poderia usar sua lista para chegar a várias maneiras de completar uma frase como a seguinte: “Porque eu sei que Deus é , posso confiar Nele para ”.
Nossa confiança no Senhor aumenta à medida que temos experiências com Ele. Em Mosias 4:1–3, o que ajudou o povo do rei Benjamim a “conhecer a bondade de Deus”? (Versículo 6). Pondere as experiências que você teve com Deus. O que elas lhe ensinaram sobre o Senhor? Que medidas você tem tomado (ou poderia tomar) para aprofundar sua crença ou confiança em Deus?
Ver também Jeffrey R. Holland, “A grandiosidade de Deus”, A Liahona, novembro de 2003, p. 70; Tópicos do Evangelho “Deus, o Pai”, na Biblioteca do Evangelho; “Eu sei que Deus vive”, Hinos, nº 195.
Compartilhar experiências sagradas. Algumas experiências são muito sagradas ou pessoais para serem compartilhadas. Ao convidar outras pessoas a contar suas experiências, não as pressione a compartilhar se elas não quiserem.
Deus não nos dá uma lista de todos os pecados possíveis. De acordo com Mosias 4:29–30, o que Ele faz em vez disso? Pense em como seus pensamentos, suas palavras e obras afetam a você mesmo e a outras pessoas. Como elas afetam seu relacionamento com Deus? Como você “[toma] cuidado com [você mesmo]”?
É comum as pessoas dizerem: “Não consigo mudar. Eu sou assim”. Ao contrário disso, a experiência do povo do rei Benjamim nos mostra como o Espírito do Senhor pode realmente mudar nosso coração. Ao ler Mosias 5:1–5, pense sobre como aconteceu — ou como pode acontecer em sua vida — a “vigorosa mudança” que leva à verdadeira conversão. Pense em mudanças sutis e graduais, bem como em experiências “vigorosas”. Como essas experiências o têm ajudado a enfrentar a tentação?
Ver também Ezequiel 36:26–27; Alma 5:14; “Mudança de Coração”, “O Povo do Rei Benjamim Faz Convênio com Deus”, vídeos, na Biblioteca do Evangelho.
O que Mosias 5:7–9 ensina sobre o significado de tomar sobre si o nome de Cristo? O que as orações sacramentais (ver Morôni 4–5) ensinam sobre isso? Como você pode mostrar que “pertence” ao Salvador?
Ver também D. Todd Christofferson, “Por que trilhar o caminho do convênio”, Liahona, maio de 2021, p. 116.
Para ensinar sobre a alegria do arrependimento, considere permitir que seus filhos fiquem com as mãos pegajosas ou sujas e percebam como se sentem após lavá-las. Em seguida, compare isso à maneira como as pessoas em Mosias 4:1–3 se sentiram antes e depois de seus pecados serem perdoados. Compartilhe seu testemunho do poder do Salvador para nos purificar espiritualmente.
Seus filhos sabem como se arrepender de forma plena e sincera? Ajude-os a identificar o que fez o povo do rei Benjamim em Mosias 4:1–3, 10. Eles também podem rever “Arrepender-se, Arrependimento” no Guia para Estudo das Escrituras. Como Jesus Cristo tornou o arrependimento possível?
Servir ao próximo faz com que nos sintamos bem. Peça a seus filhos que falem sobre um momento em que amaram ou serviram a alguém e como se sentiram com essa experiência. Quais são alguns dos motivos pelos quais as pessoas podem não querer ajudar as outras? O que poderíamos dizer a alguém para convidá-lo a ajudar os necessitados? Procure ideias em Mosias 4:16–26.
O rei Benjamim ensinou que, quando nos achegamos a Cristo e recebemos a remissão de nossos pecados, ficamos “cheios do amor de Deus” (Mosias 4:12). Isso faz com que sejamos amorosos e gentis com as outras pessoas. Você e seus filhos podem procurar em Mosias 4:13–16, 26 (ou uma canção como “Eu andarei contigo”, Músicas para Crianças, pp. 78–79) e encontrar frases que descrevam como podemos servir ao próximo. Em seguida, eles poderiam encenar essas coisas ou fazer desenhos sobre elas e adivinhar as frases umas das outras. Como podemos demonstrar amor e bondade em casa, na escola e na igreja?
Seus filhos podem gostar de criar distintivos exibindo o nome “Jesus Cristo” e pregá-los na camisa ou blusa sobre o coração (ver a página de atividades desta semana). Ao fazer isso, leia para eles Mosias 5:12 e fale que quando fazemos convênios, ou promessas, com Deus é como ter o nome de Cristo “sempre (…) escrito em [nosso] coração”.
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Minerva Teichert (1888–1976), Amon diante do Rei Lími, 1949–1951, pintura a óleo em madeira, 91 x 122 cm. Museu de Arte da Universidade Brigham Young, 1969.
Enquanto o povo do rei Mosias desfrutava “paz contínua” em Zaraenla (Mosias 7:1), eles se lembraram de outro grupo de nefitas que havia partido para habitar a terra de Leí-Néfi muitos anos antes. Gerações haviam se passado, e o povo de Mosias nunca mais ouvira falar deles. Por isso, Mosias pediu a Amon que liderasse um grupo de pessoas para encontrar esses nefitas. Esse grupo descobriu que esses nefitas, “por causa de iniquidade” (Mosias 7:24), estavam sob o jugo dos lamanitas. Mas, com a chegada de Amon e seus irmãos, de repente havia esperança de libertação.
Às vezes, somos como esses nefitas em cativeiro, sofrendo por causa de nossos pecados, imaginando se algum dia teremos paz novamente. Outras vezes, somos como Amon, e sentimos que devemos ajudar outras pessoas; depois, descobrimos que nosso empenho as inspirou a “[levantar] a cabeça e [se regozijar] e [pôr sua] confiança em Deus” (Mosias 7:19). Seja qual for a situação, todos nós precisamos nos arrepender e “[nos voltar] para o Senhor com todo o coração”, acreditando que “ele [nos] livrará do cativeiro” (Mosias 7:33).
O encontro com Amon deu esperança ao rei Lími, e ele quis passar essa esperança para seu povo. Talvez as palavras dele também possam lhe trazer esperança. Para contextualizar, reveja a situação do povo de Lími em Mosias 7:20–25. Em seguida, reflita sobre essas perguntas ao ler Mosias 7:14–33:
O que Lími disse para fortalecer a fé e a esperança de seu povo em Cristo?
Que frases ajudam você a sentir esperança? (Ver versículos 19, 33).
Que experiências o ajudaram a confiar que Deus pode e vai livrá-lo?
Ver também “Cantando louvamos”, Hinos, nº 50.
Em Mosias 7:26–27, Lími explicou algumas das verdades ensinadas por Abinádi. Que princípios podemos aprender com esses versículos? Como essas verdades afetam a maneira como você vê a Deus e a si mesmo?
Ver também Russell M. Nelson, “Seu corpo: Uma dádiva magnífica a ser valorizada”, Liahona, agosto de 2019, p. 50.
Quando Lími ouviu o testemunho de Amon de que o Senhor tinha levantado um vidente, “alegrou-se imensamente e rendeu graças a Deus” (Mosias 8:19). Por que vocês acham que ele se sentiu assim? O que aprendemos com as palavras de Amon em Mosias 8:13–19 a respeito de videntes?
Hoje, apoiamos os membros da Primeira Presidência e do Quórum dos Doze Apóstolos como profetas, videntes e reveladores. Como eles têm sido “um grande benefício” para você? (Mosias 8:18.) O que eles lhe ensinaram sobre Jesus Cristo?
Como você pode falar corajosamente, tal como Amon, sobre a necessidade de profetas, videntes e reveladores? (Ver Mosias 8:13–18.) Por exemplo, o que você poderia compartilhar com sua família ou nas redes sociais sobre:
Verdades que foram restauradas em nossos dias por Joseph Smith e outros profetas do Senhor (como a natureza de Deus, nossa identidade divina ou a natureza eterna da família). Ler novamente “A Restauração da Plenitude do Evangelho de Jesus Cristo” ou “A Família: Proclamação ao Mundo” (Biblioteca do Evangelho) pode ajudá-lo a ponderar sobre algumas dessas verdades.
As bênçãos contidas nos mandamentos ou nas ordenanças (como a Palavra de Sabedoria, a lei da castidade ou o selamento das famílias).
No mês passado, ouvimos profetas, videntes e reveladores na conferência geral. Quais mensagens inspiraram você? O que você fará de diferente com base no que aprendeu? O que os videntes do Senhor disseram sobre “coisas futuras”? (Mosias 8:17).
Ver também Tópicos do Evangelho, “Profetas”, na Biblioteca do Evangelho.
Zênife admitiu que seus erros colocaram seu povo em uma situação difícil. Porém, mais tarde, ao batalhar contra os lamanitas, ajudou seu povo a enfrentar seus desafios com fé no Senhor. Ao ler Mosias 9–10, identifique o que o povo de Zênife fez para mostrar sua fé. Como Deus os fortaleceu? Como Ele fortaleceu você? O que significa para você a frase “com a força do Senhor”? (Mosias 9:17; 10:10–11.)
Ao ler Mosias 10:11–17, identifique como as ações e atitudes de gerações anteriores de lamanitas afetaram as gerações futuras. O que isso sugere sobre como suas escolhas podem afetar as pessoas — para o bem ou para o mal — inclusive pessoas que ainda não nasceram?
Use atividades com objetos. Aulas com objetos tornam a aprendizagem mais divertida e memorável. Dominós enfileirados poderiam demonstrar como as escolhas das pessoas podem afetar seus descendentes (ver Mosias 10:11–17).
Quando seu povo estava com problemas, o rei Lími compartilhou escrituras para ajudá-los a edificar sua fé. Pergunte a seus filhos sobre as histórias ou pessoas das escrituras que os ajudam a ter fé. Em seguida, leia Mosias 7:19 para eles e reveja as histórias mencionadas neste versículo (ver “A Páscoa” e “Os israelitas no deserto” nas Histórias do Velho Testamento, pp. 70–76). Seus filhos podem gostar de fazer uma encenação. Como o Senhor ajudou as pessoas nessas histórias? Como Ele pode nos ajudar?
Para mais exemplos de como o Senhor nos ajuda, escolha algumas estrofes de “Histórias do Livro de Mórmon” ou “Néfi era valente” (Músicas para Crianças, pp. 62–63, 64–65) para cantar com seus filhos. Ajude-os a identificar como o Senhor ajudou as pessoas do Livro de Mórmon — e como Ele pode nos ajudar.
Uma maneira de ensinar sobre videntes é compará-los com coisas que nos ajudam a ver melhor, como óculos, binóculos ou um microscópio. Depois, leia Mosias 8:17 para seus filhos e peça que coloquem as mãos nos olhos, como se estivessem olhando através de binóculos, toda vez que ouvirem a palavra “vidente” (ver também Moisés 6:35–36). Fale com eles sobre coisas que o Senhor ajuda os profetas a “ver” e que nós não podemos. O que nossos profetas ou videntes, como Joseph Smith, nos revelaram?
Depois de ler Mosias 8:16–18 com seus filhos, ajude-os a pensar em maneiras de completar uma frase como Um vidente é como um… que nos ajuda a… . Por exemplo, um vidente é como um sinal de trânsito que nos ajuda a seguir no caminho de Jesus.
Você também pode fazer pegadas de papel e convidar seus filhos a desenhar nelas coisas que os profetas, videntes e reveladores nos aconselharam a fazer. Coloque as pegadas em um caminho ao redor da sala e deixe seus filhos andarem sobre elas. Como um vidente pode ser “um grande benefício” para nós? (Ver Mosias 8:17–18).
Quando as crianças enfrentam problemas, às vezes elas se sentem fracas e indefesas. Como você pode ajudar seus filhos a confiar na força do Senhor? Você poderia perguntar a eles o que fazemos para nos tornarmos fisicamente fortes. O que significa ter a “força dos homens”? (Ver Mosias 10:11.) O que significa ter “a força do Senhor”? (Ver Mosias 9:17–18; 10:10.) Como recebemos forças do Senhor? Seus filhos poderiam, então, desenhar um quadro das coisas que os ajudam a receber a força do Senhor.
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Abinádi diante do Rei Noé, de Andrew Bosley
Grandes incêndios podem começar com uma simples fagulha. Abinádi foi apenas um único homem testificando contra um rei poderoso e sua corte. Suas palavras foram rejeitadas pela maioria, e ele foi sentenciado à morte. No entanto, seu testemunho de Jesus Cristo, que é a “luz (…) que nunca poderá ser obscurecida” (Mosias 16:9), despertou algo dentro do jovem sacerdote Alma. E aquela centelha de conversão cresceu gradualmente à medida que Alma trouxe muitas outras pessoas ao arrependimento e à fé em Jesus Cristo. As chamas que mataram Abinádi acabaram se extinguindo, mas a centelha de fé que suas palavras trouxeram teriam uma influência duradoura nos nefitas e nas pessoas que leem suas palavras hoje. A maioria de nós não vai passar pelo que Abinádi passou ao defender nosso testemunho, mas todos nós passamos por momentos em que seguir Jesus Cristo é um teste de coragem e fé. Talvez estudar o testemunho de Abinádi também acenda em seu coração a chama do testemunho e da coragem.
Ver também “Abinádi Testifica de Jesus Cristo”, vídeo, na Biblioteca do Evangelho.
Enquanto estuda Mosias 11–13; 17, observe as gravuras de Abinádi neste esboço. O que você aprende a respeito de ser uma testemunha de Cristo? Em particular, você pode concentrar seu estudo em passagens e perguntas como as seguintes:
Como você descreveria Noé e seu povo? Por que Abinádi necessitou de coragem para compartilhar a mensagem de Deus com eles? (Ver Mosias 11:1–19, 27–29; 12:9–15).
Como você descreveria Abinádi? O que Abinádi compreendeu que o ajudou a prestar testemunho com coragem? (Ver Mosias 13:2–9, 28, 33–35; 17:8–10, 20).
Quando foi que você sentiu que teria que defender sozinho o Salvador e Seu evangelho? Como o Senhor o ajudou a sentir que Ele estava com você? Ao ponderar sobre isso, leia o relato de Eliseu e seu jovem servo em 2 Reis 6:14–17. O que o inspira nesse relato?
Você também pode procurar nas páginas 31–33 de Força dos Jovens: Um Guia para Fazer Escolhas por frases que lhe dão coragem para defender a verdade. Ou também nas letras de um hino como “Faze o bem” ou “Trabalhemos hoje” (Hinos, nºs 147 e 141).
Como você vai aplicar o que aprendeu com Abinádi? O vídeo “Ouse Ficar Sozinho”, na Biblioteca do Evangelho, mostra situações nas quais você pode permanecer firme por Cristo e Seu evangelho. Em quais outros exemplos você consegue pensar?
Ver também Romanos 1:16; 2 Timóteo 1:7–8; “Capítulo 8: Convite à coragem”, em Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Thomas S. Monson, 2022, pp. 135–147; Tópicos do Evangelho, “Fé em Jesus Cristo”, na Biblioteca do Evangelho.
Ensinar pelo Espírito. “O ensino poderoso do evangelho exige não apenas preparar uma lição, mas se preparar espiritualmente bem antes de começar a ensinar.” (Ensinar à Maneira do Salvador, p. 17).
Os sacerdotes do rei Noé estavam familiarizados com a palavra de Deus. Eles podiam citar passagens das escrituras e diziam que ensinavam os mandamentos. E, no entanto, sua vida parecia distante do evangelho do Salvador. Por quê?
Pense a esse respeito conforme lê Mosias 12:19–37. O que você acha que significa aplicar seu coração para compreender a palavra de Deus? Que palavras ou frases o inspiram a fazer mudanças em sua forma de aprender o evangelho?
Reflita sobre a observação de Abinádi de que os mandamentos “não [estavam] escritos” no coração dos sacerdotes (Mosias 13:11). O que essa frase significa? Ao ler Mosias 13:11–26, reflita se esses mandamentos estão escritos em seu coração.
Ver também Jeremias 31:31–34; 2 Coríntios 3:3.
Em Mosias 14–15, procure palavras e frases que descrevam o Salvador e o que Ele sofreu por você. Quais versículos ajudam a aprofundar seu amor e sua gratidão por Ele?
Abinádi ensinou que Deus, o Filho — Jesus Cristo — seria o Redentor (ver Mosias 15:1), que habitaria na carne, tornando-se parte homem e parte Deus (versículos 2–3). Ele submeteria totalmente Sua vontade à de Deus, o Pai (versículos 5–9). Por causa disso, Jesus Cristo é tanto o Filho de Deus como a perfeita representação terrena de Deus, o Pai (ver João 14:6–10).
Jesus Cristo também é o Pai, no sentido de que, quando aceitamos Sua redenção, nós nos tornamos “sua semente” e “herdeiros do reino de Deus” (Mosias 15:11–12). Em outras palavras, renascemos espiritualmente por meio Dele (ver Mosias 5:7).
Por que você acha que é importante conhecer essas verdades sobre o Pai Celestial e Jesus Cristo? Como o testemunho de Abinádi fortalece sua fé no Senhor?
Em algum momento de nossa vida, todos somos pressionados a fazer escolhas que vão contra nossa fé em Jesus Cristo. O que seus filhos podem aprender com Abinádi sobre ser uma testemunha de Jesus Cristo, mesmo quando isso não for algo popular? A obra de arte neste esboço ou o “Capítulo 14: Abinádi e o Rei Noé” (em Histórias do Livro de Mórmon, pp. 38–42) poderia ajudá-los a visualizar o relato em Mosias 11–13; 17. Pergunte a eles o que gostam em Abinádi.
Seus filhos podem gostar de encenar partes da história de Abinádi. Em seguida, eles podem representar cenários da vida real para praticar as coisas que podem fazer se forem tentados por outras pessoas a fazer algo errado. Ou eles poderiam contar suas experiências de quando foram corajosos em seguir a Jesus Cristo. Como Abinádi seguiu a Jesus Cristo? (Ver Mosias 13:2–9; 17:7–10). Por que o rei Noé não fez o que sabia ser certo? (Ver Mosias 17:11–12).
Os sacerdotes do rei Noé conheciam os mandamentos, mas eles não estavam “escritos em [seu] coração” (Mosias 13:11). Como você ajudará seus filhos a conhecer os mandamentos e a amá-los? Você pode pedir a eles que escrevam os mandamentos de Mosias 12:33–36 e 13:11–24 em pedaços de papel em forma de coração. Ao fazer isso, converse com eles sobre o significado desses mandamentos e como segui-los. Como escrevemos esses mandamentos em nosso coração?
Vocês também podem cantar juntos um hino sobre os mandamentos, como “Guarda os mandamentos” (Músicas para Crianças, pp. 68–69). Que bênçãos recebemos pela obediência aos mandamentos?
Embora seja um capítulo curto, Mosias 14 tem várias palavras e frases que descrevem Jesus Cristo. Você e seus filhos poderiam listá-las ao ler o capítulo juntos. Em seguida, você poderia falar sobre como se sente a respeito do Salvador ao estudar essas palavras e frases.
Para ensinar a respeito de Jesus Cristo, Abinádi citou o profeta Isaías, que nos comparou a ovelhas perdidas. Peça a seus filhos que contem experiências nas quais perderam algo ou se perderam. Como eles se sentiram? O que eles fizeram? Então leiam juntos Mosias 14:6 e 16:4–9. Em que aspectos somos como ovelhas que se desviam de Deus? Como Jesus Cristo nos ajuda a voltar?
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Minerva Teichert (1888–1976), Fuga do Rei Lími e de Seu Povo, 1949–1951, óleo sobre duratex, 91 x 122 cm. Museu de Arte da Universidade Brigham Young, 1969.
O relato de Alma e seu povo em Mosias 18; 23–24 mostra o que significa “entrar no rebanho de Deus” (Mosias 18:8). Quando o povo de Alma foi batizado, eles fizeram um convênio com Deus de “servi-lo e guardar seus mandamentos” (Mosias 18:10). Embora esse tenha sido um compromisso pessoal com Deus, também tinha a ver com a maneira como tratavam uns aos outros. A jornada de volta ao Pai Celestial é individual e ninguém pode guardar nossos convênios por nós, mas isso não significa que estamos sozinhos. Precisamos uns dos outros. Como membros da Igreja de Cristo, fizemos convênio de servir a Deus, ajudando e servindo uns aos outros ao longo da jornada, “[carregando] os fardos uns dos outros” (Mosias 18:8–10). O povo de Alma com certeza tinha fardos para carregar, assim como todos nós. Uma das maneiras pelas quais o Senhor nos ajuda a “carregar [nossos] fardos com facilidade” (Mosias 24:15) é por intermédio de uma comunidade de membros da Igreja que prometeu chorar conosco e nos consolar, assim como prometemos fazer o mesmo por eles.
Reflita sobre a grande profundidade dos sentimentos dos fiéis por Jesus Cristo descritos em Mosias 18. Eles tinham que se encontrar em sigilo, correndo um grande risco, para aprender sobre o Salvador (ver versículo 3). E, quando tiveram a oportunidade de mostrar seu compromisso pelo convênio do batismo, “bateram palmas de alegria e exclamaram: Esse é o desejo de nosso coração” (Mosias 18:11).
Ler esses versículos pode ser uma boa oportunidade de refletir sobre a importância de seus convênios. Ao estudar Mosias 18:8–14, em particular, pondere sobre questões como estas:
O que você aprende com esses versículos a respeito das promessas que fez no batismo? O que Deus promete a você? (Ver versículos 10, 13).
De que modo o convênio de servir a Deus se relaciona com nosso empenho de ministrar uns aos outros? (Ver versículos 8–9.)
Para você, o que significa “servir de [testemunha] de Deus”? (Versículo 9.)
Como o cumprimento de seus convênios batismais o ajuda a estar “[cheio] do Espírito”? (Mosias 18:14.) Como o Espírito o ajuda a guardar seu convênio?
Responda a essas perguntas e pondere por que os convênios e as ordenanças são importantes para Deus. Encontre ideias na mensagem do élder Gerrit W. Gong “Fazer parte do convênio” (Liahona, novembro de 2019, p. 80) ou na mensagem da presidente Jean B. Bingham “Os convênios que fazemos com Deus nos fortalecem, protegem e preparam para a glória eterna” (Liahona, maio de 2022, p. 66). Por que você é grato por seus convênios? O que você está fazendo para cumprir suas promessas?
Ver também Tópicos do Evangelho, “Batismo”, na Biblioteca do Evangelho; “Alma, o Pai, Ensina e Batiza nas Águas de Mórmon”, vídeo, na Biblioteca do Evangelho.
Ensine a verdade das escrituras e dos profetas vivos. Ao ensinar — e aprender — lembre-se de que uma das melhores maneiras de aumentar sua fé em Cristo é se concentrar nas escrituras e nas palavras dos profetas vivos (ver Mosias 18:19).
Algumas pessoas se perguntam: por que precisamos de uma igreja? Pesquise em Mosias 18:17–31, procurando o valor que o povo de Alma encontrou ao se coligar à “igreja de Cristo” (Mosias 18:17). Que semelhanças você vê na Igreja de Jesus Cristo na época de Alma e nos dias atuais?
Como você reagiria a um amigo ou familiar que diz não acreditar que uma igreja organizada seja necessária? Por que você é grato por pertencer à Igreja de Jesus Cristo?
Pense no que você pode fazer para ajudar os membros de sua ala ou seu ramo a serem “entrelaçados em unidade e amor” (Mosias 18:21).
Ver também Dallin H. Oaks, “A necessidade de pertencermos a uma Igreja”, Liahona, novembro de 2021, p. 24; “Amai-vos uns aos outros”, Hinos, nº 197.
Tanto o povo de Lími como o povo de Alma caíram em cativeiro, embora tenha sido em situações diferentes. O que você pode aprender ao comparar os relatos do povo de Lími em Mosias 19–22 com os do povo de Alma em Mosias 18; 23–24? Ao fazer isso, identifique mensagens que se aplicam à sua vida. Por exemplo, o que significa “[prosperar] aos poucos”? (Mosias 21:16.) Como você pode aplicar esse princípio?
Embora eles tivessem se arrependido de seus pecados, Alma e seu povo ainda estavam em cativeiro. Suas experiências mostram que confiar no Senhor e ser fiel a nossos convênios nem sempre evita nossos desafios, mas com certeza nos ajuda a superá-los. Ao ler Mosias 23:21–24 e 24:8–17, observe as palavras e frases que podem ajudá-lo a aprender a confiar no Senhor, seja qual for a situação.
Ver também David A. Bednar, “Carregar seus fardos com facilidade”, A Liahona, maio de 2014, p. 87.
Uma maneira importante de ajudar seus filhos a se prepararem para o batismo é lhes ensinar sobre o convênio que farão quando forem batizados. Pode ser algo tão simples quanto mostrar a gravura no final do esboço desta semana e ler com eles sobre o convênio em Mosias 18:9–10. Pense em convidar uma criança que já foi batizada para ensinar isso às crianças mais novas. Seus filhos podem gostar de saber sobre seu batismo. Como guardar seus convênios com Deus abençoou sua vida?
As crianças que foram batizadas poderiam usar lembretes frequentes sobre os convênios que fizeram e renová-los todas as semanas no sacramento. Ajude seus filhos a comparar o convênio batismal descrito em Mosias 18:8–10 com as orações sacramentais (ver Doutrina e Convênios 20:77, 79). Como podemos tornar o sacramento um momento especial e reverente, como foi nosso batismo?
Seus filhos sabem o que significa ser membro de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias? Você pode ajudá-los a encontrar gravuras que representem coisas que os membros da Igreja fizeram conforme descrito em Mosias 18:17–28. Por exemplo, as gravuras Ordenação ao Sacerdócio e O Dízimo (Livro de Gravuras do Evangelho, pp. 106 e 113) podem representar os versículos 18 e 27–28. Conte a eles por que você é grato por ser membro da Igreja de Jesus Cristo.
Auxiliar as crianças a se sentirem “[entrelaçadas] em unidade e amor” (Mosias 18:21) ajuda-as a permanecerem conectadas à Igreja por toda a vida. Você pode convidar seus filhos a ler Mosias 18:17–28. O que os membros da Igreja de Cristo na época de Alma fizeram para amar e servir uns aos outros? Como podemos fazer isso em nossa ala, ramo ou comunidade? Uma canção sobre o amor, como “Eu andarei contigo” (Músicas para Crianças, pp. 78–79), pode reforçar essa mensagem.
Uma simples aula com objetos pode tornar o aprendizado mais memorável. Você pode encher uma bolsa com objetos pesados (para representar fardos) e pedir a uma criança que segure a bolsa. Ao ler Mosias 24:8–17 com seus filhos, peça-lhes que tirem um objeto da bolsa toda vez que souberem de algo que Alma e seu povo fizeram para buscar a ajuda de Deus com seus fardos. Você poderia então conversar com eles a respeito de como o Pai Celestial pode aliviar nossos fardos quando buscamos Sua ajuda.
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
A Conversão de Alma, o Filho, de Gary L. Kapp
Após quase três gerações vivendo em terras separadas, os nefitas estavam unidos em um só povo novamente. O povo de Lími, o povo de Alma, o povo de Mosias, e até mesmo o povo de Zaraenla, que não era descendente de Néfi, agora eram todos “[contados] com os nefitas” (Mosias 25:13). Muitos deles, assim como o povo de Alma, queriam se tornar membros da Igreja do Senhor. Portanto, todos os que “desejavam tomar sobre si o nome de Cristo” foram batizados “e eram chamados povo de Deus” (Mosias 25:23–24). Depois de anos de conflito e cativeiro, parecia que os nefitas finalmente viveriam um período de paz.
Porém, não muito tempo depois, pessoas descrentes começaram a perseguir os santos. O que foi particularmente triste a esse respeito foi que muitos desses descrentes eram os próprios filhos dos santos — a “nova geração” (Mosias 26:1), inclusive os filhos de Mosias e um dos filhos de Alma. O relato fala da visita milagrosa de um anjo. Mas o verdadeiro milagre dessa história não é sobre anjos aparecendo para filhos rebeldes. A conversão é um milagre que, de uma maneira ou de outra, precisa acontecer com todos nós.
A conversão é pessoal — não pode ser passada como herança para os filhos. Ao ler Mosias 26:1–6, pondere sobre os possíveis motivos que levaram “a nova geração” a se desviar e observe as consequências de sua descrença. Pense também nas pessoas que você gostaria de trazer para Cristo. Ao longo de seu estudo de Mosias 25–28, o Espírito pode sussurrar coisas que você pode fazer para ajudá-los a desenvolver a fé em Jesus Cristo.
Às vezes, podemos achar que um líder da Igreja como Alma sempre sabe exatamente qual é a coisa certa a ser feita. Em Mosias 26, lemos a respeito de um problema na Igreja com o qual Alma nunca tinha lidado. O que Alma fez nessa situação? (Ver Mosias 26:13–14, 33–34, 38–39.) O que a experiência de Alma sugere sobre como você pode lidar com problemas difíceis em sua família ou ao servir na Igreja?
O que o Senhor ensinou a Alma em Mosias 26:15–32? Observe que algumas das respostas do Senhor não estavam diretamente relacionadas à pergunta de Alma. O que isso ensina a respeito da oração e de como receber revelação pessoal?
Os princípios são eternos. Pense em como as histórias e os ensinamentos nas escrituras se aplicam à sua vida. Por exemplo, você poderia se perguntar: “Quais experiências eu tive que são como as de Alma?” ou “Que verdades ensinadas por Alma podem me ajudar?”
O arrependimento e o perdão são temas recorrentes em Mosias 26–27. Procure palavras e frases que ensinem sobre arrependimento e perdão em Mosias 26:22–24, 29–31; 27:23–37.
Algumas pessoas podem se perguntar se foram realmente perdoadas por Deus. Como você imagina que Alma, o Pai, aconselharia um membro da Igreja em Zaraenla que tivesse essa preocupação? O que Alma aprendeu com o Senhor em Mosias 26:15–31 que poderia ajudar esse membro da Igreja? (Ver também Morôni 6:8 e Doutrina e Convênios 19:16–18; 58:42–43.)
Era óbvio que Alma, o Filho, precisava de um renascimento espiritual. Ele e os filhos de Mosias eram “os mais vis pecadores” (Mosias 28:4). Mas, logo após sua conversão, Alma testificou que a conversão é essencial para todos: “Não te admires”, disse ele, “de que toda a humanidade (…) [tenha] de nascer de novo” (Mosias 27:25; grifo do autor).
Ao ler a respeito da experiência de Alma em Mosias 27:8–37, tente se colocar no lugar dele. Você consegue pensar em coisas sobre si mesmo que precisam mudar? Quem, como o pai de Alma, poderia orar por você “com muita fé”? Que experiências o “[convenceram] do poder e da autoridade de Deus”? (Mosias 27:14.) Que “grandes (…) coisas” o Senhor fez por você e sua família das quais você deve se lembrar? (Mosias 27:16.) O que você aprendeu com as palavras e ações de Alma, o Filho, sobre o que significa nascer de novo? Quais exemplos disso você já viu?
Reserve um momento para registrar algumas das maneiras pelas quais o Salvador está ajudando você a mudar — ou a nascer de novo —, mesmo que suas experiências não sejam tão dramáticas ou repentinas quanto às de Alma. Há algum hino que você possa cantar ou ouvir que expresse seus sentimentos, como “Assombro me causa”? (Hinos, nº 112). Quem pode se beneficiar de ouvir sobre suas experiências?
O élder David A. Bednar comparou o renascimento ao processo de um pepino se tornar um picles (ver “Necessário vos é nascer de novo”, A Liahona, maio de 2007, p. 19). O que essa comparação lhe ensina sobre a conversão?
Ver também Tópicos do Evangelho, “Tornar-se semelhante a Jesus Cristo”, na Biblioteca do Evangelho; “Alma, o Filho, Testifica que Nasceu de Deus”, vídeo, na Biblioteca do Evangelho.
Talvez você já tenha se encontrado na situação de Alma, o Pai, na qual um familiar está fazendo escolhas destrutivas. Que mensagem você encontra em Mosias 27:8–24 que lhe traz esperança? Como esses versículos poderiam influenciar suas orações por outras pessoas?
Para mais ideias, leia as edições deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Para ajudar seus filhos a descobrir o que o Senhor ensinou a Alma sobre o perdão, peça que leiam Mosias 26:29–31 e contem quantas vezes aparece o verbo “perdoar”. O que esses versículos ensinam sobre perdoar as pessoas? (Ver também “Faze-me, ó Pai, perdoar”, Músicas para Crianças, p. 52.)
Para enfatizar o exemplo de perdão do Salvador, você poderia mostrar uma gravura Dele na cruz e ler juntos Lucas 23:33–34. O que Jesus pediu ao Pai Celestial para fazer pelas pessoas que O colocaram na cruz? Após esse debate, seus filhos podem gostar de encenar um perdoando ao outro.
Às vezes é difícil nos perdoarmos quando cometemos erros. Como as palavras de Deus a Alma podem ajudar? Seus filhos podem fazer de conta que estão conversando com alguém que ache que Deus jamais vai perdoá-lo. Peça a seus filhos que identifiquem algo em Mosias 26:22–23, 29–30 que possa ajudar essa pessoa.
A conversão de Alma, o Filho, e dos filhos de Mosias poderia mostrar a seus filhos que, graças ao poder do Salvador, qualquer pessoa pode mudar. Você ou seus filhos podem usar as pinturas aqui presentes, na página de atividades desta semana e em algumas escrituras-chave de Mosias 27:8–37 para contar a história (ver também “Capítulo 18: Alma, o Filho, arrepende-se”, em Histórias do Livro de Mórmon, pp. 49–52). Enfatize o versículo 24, que ensina que Alma se arrependeu e Jesus Cristo o ajudou a mudar. Permita que seus filhos encenem a história, se quiserem.
Leiam juntos Mosias 27:8–24 e peça a seus filhos que identifiquem o que Alma e seu povo fizeram para ajudar Alma, o Filho. Você já jejuou e orou por alguém? Conte sua experiência a seus filhos e permita que eles falem das deles.
Você ou seus filhos conhecem alguém que precisa da ajuda de Deus? Seguindo o exemplo de Alma, vocês poderiam orar juntos por essa pessoa e, se seus filhos puderem, jejuar por ela também.
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Alma, o Filho, Pregando, de Gary L. Kapp
Algumas pessoas talvez achem que a proposta do rei Mosias de substituir os reis por juízes eleitos pelo povo foi apenas uma reforma política sábia. Mas, para os nefitas, especialmente para aqueles que viveram sob o reinado do iníquo rei Noé, essa mudança tinha também um significado espiritual. Eles tinham visto como um rei injusto havia influenciado seu povo, e estavam “muito ansiosos” para se verem livres desse tipo de influência. Essa mudança permitiria que fossem responsáveis por sua própria retidão e “[respondessem] por seus próprios pecados” (Mosias 29:38).
Certamente, o fim do reinado dos reis não significava o fim dos problemas na sociedade nefita. Pessoas astutas como Neor e Anlici promoviam ideias falsas; incrédulos perseguiam os santos e muitos membros da Igreja se tornaram orgulhosos e se desviaram. Contudo, os “humildes seguidores de Deus” permaneceram “firmes e inabaláveis” apesar do que acontecia ao seu redor (Alma 4:15; 1:25).
Apenas cinco anos após o reinado dos juízes, surgiu uma crise que colocaria à prova a declaração de Mosias de que a voz do povo geralmente escolhe o que é certo (ver Mosias 29:26). Leia Alma 2:1–7 para descobrir qual era o problema e o que os nefitas fizeram a esse respeito. O que poderia ter acontecido se “o povo da igreja” não fizesse sua voz ser ouvida? O que mais você aprendeu com esse relato a respeito de como o Senhor quer que você se envolva em sua comunidade? (Ver também Mosias 29:26–27).
Quais são as principais questões a serem resolvidas em sua comunidade? Assim como os nefitas, considere como você pode garantir que suas opiniões façam parte da “voz do povo”. De que outras maneiras você pode, como seguidor de Jesus Cristo, influenciar sua comunidade para o bem?
Ver também Dallin H. Oaks, “Amai vossos inimigos”, Liahona, novembro de 2020, p. 26.
Embora Neor eventualmente tenha confessado que aquilo que havia ensinado era falso, seus ensinamentos continuaram a influenciar os nefitas por muitos anos. Por que você acha que as pessoas gostaram do que Neor ensinou? Em Alma 1:2–6, identifique as mentiras nos ensinamentos de Neor — bem como as verdades que ele usou para disfarçar essas mentiras.
Gideão se opôs a Neor, usando “as palavras de Deus” (Alma 1:7, 9). Aqui estão algumas escrituras que refutam as falsidades declaradas por Neor: Mateus 7:21–23; 2 Néfi 26:29–31; Mosias 18:24–26; Helamã 12:25–26. Tente resumir cada passagem das escrituras. O que você aprendeu com os profetas vivos que refutam os falsos ensinamentos nos dias atuais?
Os capítulos 1 e 4 de Alma descrevem períodos em que a Igreja prosperou, mas a atitude dos membros em relação a essa prosperidade foi diferente. Por exemplo, compare Alma 1:19–30 com Alma 4:6–15 para ver como os membros da Igreja mudaram em apenas alguns anos. Com base no que leu, como os verdadeiros seguidores de Jesus Cristo se sentem em relação às pessoas com crenças diferentes? Que atitude os verdadeiros seguidores de Cristo têm em relação às riquezas e à prosperidade? O que você se sente inspirado a mudar a respeito de sua própria atitude?
Aplicar as escrituras a si mesmo. Pense em como as histórias e os ensinamentos das escrituras se aplicam à sua vida. Por exemplo, você pode identificar semelhanças entre os problemas da atualidade e os que os nefitas enfrentaram em Alma 1–4.
Coloque-se no lugar de Alma, com a tristeza que ele sentiu ao ver o que estava acontecendo entre seu povo. Identifique os problemas que ele viu em Alma 4:6–15. Você notou algum problema semelhante? Talvez esteja preocupado com um ente querido que enfrente um desses problemas. Você já se perguntou o que poderia fazer para ajudar?
Alguns poderiam dizer que Alma, como juiz supremo, seria a melhor pessoa para resolver esses problemas. Mas Alma sentiu que havia uma maneira melhor. Ao ler os versículos 16–20, o que o impressiona sobre a abordagem de Alma para ajudar seu povo?
Alma tinha grande fé na palavra de Deus e contava com um “testemunho puro” (versículo 19). Que exemplos você já viu do poder de um “testemunho puro”? Ao ponderar sobre as várias maneiras que você pode compartilhar seu testemunho de Jesus Cristo e Seu evangelho, releia Alma 4:6–14. O que as ações dos membros da Igreja nesses versículos revelam sobre seu testemunho de Jesus Cristo e Seus ensinamentos? O que você percebe sobre o efeito de suas ações, tanto em si mesmo quanto em outras pessoas? Considere também maneiras pelas quais você foi abençoado pelo testemunho puro de outras pessoas, seja por meio de palavras ou ações.
Pense em maneiras de compartilhar seu testemunho de Jesus Cristo — por meio de palavras ou ações. Quem se beneficiaria do seu testemunho?
Ver também Gary E. Stevenson, “Nutrir e prestar seu testemunho”, Liahona, novembro de 2022, p. 111; “Testemunho”, Hinos, nº 71; Tópicos do Evangelho, “Revelação”, na Biblioteca do Evangelho.
Para mais ideias, leia as edições deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Uma maneira de estudar Alma 1:2–4 com seus filhos é ajudá-los a criar um questionário de verdadeiro ou falso usando as declarações ensinadas por Neor, um falso mestre. Em seguida, fale a eles por que Satanás muitas vezes combina verdades com mentiras. Ajude seus filhos a pensar em alguns exemplos. Nos versículos 7–9, como Gideão resistiu às mentiras de Neor? (Ver também “Capítulo 20: Alma e Neor”, Histórias do Livro de Mórmon, pp. 54–55.)
Alguns membros da Igreja do Senhor na época de Alma eram generosos e caridosos, e outros eram rudes e orgulhosos. Para ajudar seus filhos a aprender com essas experiências, leiam juntos Alma 1:27, 30 e façam uma lista dos tipos de pessoas que os membros da Igreja do Senhor ajudaram. Quem conhecemos que possa “[estar] necessitado” (Alma 1:30) de nosso amor e auxílio? Vocês também podem cantar juntos um hino sobre amor e serviço, tal como “A bondade por mim começará” (Músicas para Crianças, p. 83), e ajude as crianças a pensar em ações que poderiam combinar com o hino.
O que devemos fazer quando as pessoas forem rudes conosco? Considere ler com seus filhos como os seguidores de Cristo foram tratados em Alma 1:19–20. Fale a respeito de como eles reagiram nos versículos 22 e 25. Talvez você possa praticar maneiras de responder quando outras pessoas forem rudes.
Com frequência, o “testemunho puro” (Alma 4:19) de uma criança pode ter uma forte influência sobre as pessoas. Para ajudar seus filhos a descobri-lo, vocês poderiam ler juntos Alma 4:8–12, 15, ajudando-os a identificar os problemas que estavam acontecendo dentro da Igreja. O que Alma poderia fazer para solucionar esses problemas? Ajude-os a descobrir o que Alma decidiu fazer em Alma 4:16–20. Compartilhem uns com os outros como o testemunho de Cristo de outra pessoa os fortaleceu.
Se seus filhos precisarem de exemplos do que é um testemunho, mostre um videoclipe de um palestrante na conferência geral prestando testemunho. Vocês também podem usar a página de atividades desta semana ou cantar juntos uma canção como “Testemunho” (Hinos, nº 71). O que esses recursos nos ensinam sobre testemunhos? Permita que seus filhos prestem testemunho.
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Alma não conhecia as cirurgias de transplante de coração que temos hoje e que salvam a vida de muitas pessoas, substituindo um coração danificado ou doente por um saudável. Mas ele conhecia uma “mudança [de] coração” mais milagrosa (Alma 5:26) — uma mudança pela qual o Salvador nos dá uma nova vida espiritual, como se “[nascêssemos] de novo” (ver Alma 5:14, 49). Alma viu que essa mudança de coração era exatamente do que muitos nefitas precisavam. Alguns eram ricos e outros eram pobres; alguns eram orgulhosos e outros, humildes; alguns perseguiam e outros eram afligidos pela perseguição (ver Alma 4:6–15). Mas todos eles precisavam vir a Jesus Cristo para ser curados — como todos nós precisamos. Seja porque estamos procurando vencer o orgulho ou suportar aflições, a mensagem de Alma é a mesma: “Vinde e não temais” (Alma 7:15). Deixemos que o Salvador transforme o coração endurecido, pecador e ferido em um coração humilde, puro e novo.
O presidente M. Russell Ballard disse: “Preciso frequentemente reservar um tempo para perguntar a mim mesmo: ‘Como estou me saindo?’ Como um guia para mim durante essa entrevista particular e pessoal, gosto de ler e ponderar as palavras de reflexão encontradas no quinto capítulo de Alma” (“Retornar e receber”, A Liahona, maio de 2017, p. 64).
Leia Alma 5:14–33 como se você estivesse entrevistando a si mesmo e examinando seu coração. Você pode anotar suas respostas para essas perguntas. O que você pode aprender sobre si mesmo? O que você se sente inspirado a fazer como resultado dessa entrevista?
Ver também Dale G. Renlund, “Preservar a vigorosa mudança de coração”, A Liahona, novembro de 2009, p. 97.
Em Alma 5, quando Alma explicou como adquiriu seu testemunho do Salvador, não mencionou sua experiência ao ver um anjo (ver Mosias 27:10–17). Como Alma conseguiu conhecer a verdade por si mesmo? Talvez você possa usar o que você identificou em Alma 5:44–51 para escrever uma “receita” para receber um testemunho de Jesus Cristo e Seus ensinamentos. Quais “ingredientes” (verdades do evangelho) e “instruções” (coisas que podemos fazer para buscar a verdade) Alma incluiu? Quais “ingredientes” e “instruções” tirados de suas próprias experiências, ou das de outras pessoas nas escrituras, você pode acrescentar à receita?
Às vezes, somos como as pessoas em Zaraenla, que precisavam ser chamadas para se arrepender (ver Alma 5:32). Outras vezes, somos mais parecidos com o povo de Gideão, que tentava andar “pelas veredas da retidão” (Alma 7:19). O que você identificou na mensagem de Alma em Gideão (em Alma 7) que é semelhante ao que ele disse em Zaraenla (em Alma 5)? Que diferenças você observou? Procure por coisas que Alma ensinou que possam ajudá-lo a permanecer “no caminho que conduz ao reino de Deus” (Alma 7:19).
Você já sentiu que ninguém entende suas dificuldades e seus desafios? Se esse for o caso, as verdades ensinadas por Alma podem ajudá-lo. Ao ler, pondere sobre como esses versículos ensinam sobre os propósitos do sacrifício do Salvador. Faça um gráfico com os títulos O que o Salvador sofreu e Por que Ele sofreu e escreva o que você identificou em Alma 7:7–16 (ver também Isaías 53:3–5). Você consegue pensar em momentos específicos em que o Senhor sofreu algumas dessas coisas? Aqui estão alguns exemplos das escrituras: Mateus 4:1–13; 26:55–56; 27:39–44; Marcos 14:43–46; Lucas 9:58. Há algo nesses versículos que você possa acrescentar à sua lista?
Uma coisa é acreditar que o Salvador sofreu por você. Mas como o sofrimento Dele faz diferença em sua vida cotidiana? Aqui estão algumas escrituras que mostram como Jesus Cristo pode ajudá-lo ou “socorrê-lo”: Enos 1:5–6; Mosias 16:7–8; 21:15; 24:14–15; 3 Néfi 17:6–7; Éter 12:27–29; Doutrina e Convênios 121:7–10. Que princípio você aprendeu nesses versículos? Quais são outras maneiras pelas quais Ele pode vir em seu auxílio? Quando você experimentou Sua ajuda?
Um hino como “Careço de Jesus” ou “Eu sei que vive meu Senhor” (Hinos, nºs 61 e 70) poderia aprofundar seu apreço pelo socorro do Salvador. Que expressões nesses hinos revelam seus sentimentos em relação a Ele?
Ver também Tópicos do Evangelho, “Expiação de Jesus Cristo”, na Biblioteca do Evangelho; “Sua Graça” (coleção de vídeos), na Biblioteca do Evangelho.
Preste testemunho de Jesus Cristo. Pense em maneiras de compartilhar seu testemunho do Salvador e de Sua divindade, graça e amor. Você pode encorajar as pessoas a quem ensina a testificar Dele fazendo perguntas que os convidem a falar como elas se sentem em relação ao Senhor.
Para mais ideias, leia as edições deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Para ajudar seus filhos a aprender como cultivar seu próprio testemunho, mostre a eles a gravura abaixo e pergunte como podemos ajudar filhotes a crescer. Para criar uma correlação, compare isso a cuidar de nosso testemunho. De que cuidados nosso testemunho precisa? Como podemos saber se ele está crescendo?
Como Alma obteve seu forte testemunho de Jesus Cristo? Leia Alma 5:44–46 com seus filhos para encontrar respostas a essa pergunta. Peça a seus filhos que planejem algo que possam fazer esta semana a fim de fortalecer o testemunho deles.
Como você pode ajudar seus filhos a entender Alma 7:10–13 para que eles saibam que Jesus Cristo Se preocupa com eles e pode ajudá-los? Você poderia pedir a eles que contem uma experiência em que estavam doentes, sentiam alguma dor ou estavam com algum outro problema que os entristecia. Como outras pessoas os ajudaram a se sentir melhor? Preste testemunho de que o Salvador também sofreu essas coisas e fale sobre um momento em que Ele o consolou e o ajudou.
Quando você e seus filhos lerem Alma 7:11–13, procurem as coisas que Jesus Cristo sofreu por nós. Peça a seus filhos que usem as palavras e expressões que identificaram para completar esta frase: “Jesus sofreu para que Ele pudesse me ajudar”. Como isso nos ajuda a saber que Jesus entende nossas dificuldades? Como recebemos Sua ajuda? Preste testemunho de Jesus Cristo.
Peça a seus filhos que se olhem no espelho enquanto você lê Alma 5:14 (ver também a página de atividades desta semana). O que significa ter a imagem do Salvador em nosso semblante?
Como você pode usar a descrição que Alma fez do caminho de volta ao Pai Celestial para ajudar seus filhos a aprender a fazer boas escolhas? Você poderia ler Alma 7:19–20 para eles e deixá-los encenar, andando em “caminhos tortuosos” e em um caminho reto. Ajude-os a pensar em escolhas que nos ajudem a permanecer no caminho certo e, outras, que nos desviem do caminho. Vocês também podem observar gravuras de Jesus e falar sobre as coisas que Ele fez para nos mostrar o caminho de volta ao Pai Celestial. Uma canção como “Eu quero ser como Cristo” (Músicas para Crianças, pp. 40–41) poderia fornecer algumas ideias.
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Ensinar a Doutrina Verdadeira, de Michael T. Malm
A obra de Deus não será frustrada. Porém, às vezes, nossos esforços em ajudar em Sua obra parecem não estar dando certo — ou pelo menos talvez não vejamos de imediato os resultados que esperamos. Podemos nos sentir como Alma quando pregou o evangelho em Amonia — ele foi rejeitado, as pessoas cuspiram nele e o expulsaram. No entanto, quando um anjo o instruiu a retornar e a tentar de novo, Alma, com coragem, “voltou rapidamente” (Alma 8:18), e Deus preparou o caminho para ele. O Senhor não somente providenciou que Alma tivesse comida e um lugar para ficar, como preparou Amuleque, que acabou se tornando um companheiro na obra, um destemido defensor do evangelho e um amigo fiel. Quando enfrentamos contratempos e desapontamentos ao servir no reino do Senhor, podemos lembrar como Deus apoiou e guiou Alma, e confiar que Ele vai nos apoiar e guiar também mesmo em situações difíceis.
Você já tentou compartilhar o evangelho de Jesus Cristo com alguém, mas seu convite foi rejeitado? Alma também esteve nessa situação. O que você aprendeu com ele em Alma 8:13–16 sobre compartilhar o evangelho a despeito das dificuldades e da oposição? Continue lendo os versículos 17–32 e procure expressões que o inspirem a continuar compartilhando o evangelho, mesmo quando parece não estar funcionando.
Profetas e apóstolos são testemunhas especiais de Cristo, então eles têm muitos conselhos inspirados para compartilhar a respeito do testemunho Dele. Ver o que élder Dieter F. Uchtdorf disse em “Mas e se for difícil?” (uma seção do discurso “Obra missionária: Compartilhar o que está em seu coração”, Liahona, maio de 2019, p. 18) ou o que o élder Gary E. Stevenson compartilhou em “Amar, compartilhar, convidar” (Liahona, maio de 2022, p. 84). O que você acha que poderia ajudar alguém a recuperar o ânimo de compartilhar o evangelho?
Como você resumiria tudo o que estudou até o momento em uma ou duas declarações encorajadoras relacionadas a compartilhar o evangelho? Considere fazer um cartaz ou meme que possa inspirar você (e outras pessoas) a continuar tentando.
Ver também “Pai, inspira-me ao ensinar”, Hinos, nº 143; Tópicos do Evangelho, “Inviting All to Receive the Gospel of Jesus Christ” [Convidar todos a receber o evangelho de Jesus Cristo]”, na Biblioteca do Evangelho.
Quando lemos a respeito da maneira como os nefitas em Amonia trataram os servos do Senhor, é fácil esquecer o fato de que viveram o evangelho antes e foram “um povo altamente favorecido pelo Senhor” (Alma 9:20). Ao ler a respeito das grandes bênçãos que Deus concedeu ao povo de Néfi (ver especialmente Alma 9:14–23), reflita sobre as grandes bênçãos que Ele lhe concede. Quais responsabilidades acompanham essas bênçãos? O que você tem feito para ser fiel a essas responsabilidades?
Ver também Doutrina e Convênios 50:24; 82:3; 93:39.
Em Alma 11–12, Alma e Amuleque se referem ao plano de Deus como plano de redenção. Ao ler esses capítulos, pondere por que a palavra redenção é usada para descrever o plano de Deus. Considere escrever um breve resumo do que Alma e Amuleque ensinaram a respeito dos seguintes aspectos do plano:
A Queda
O Redentor
Arrependimento
Morte
Ressurreição
Julgamento
Observe o efeito que as palavras de Amuleque tiveram sobre o povo (ver Alma 11:46). Como saber sobre o plano de Deus afeta você?
Ver também Dallin H. Oaks, “O grande plano”, Liahona, maio de 2020, p. 93.
Algumas pessoas se perguntam por que o Pai Celestial não revela tudo para nós. Em Alma 12:9–14, Alma explicou uma possível razão. Estas perguntas podem ajudá-lo a refletir sobre o que ele ensinou:
O que significa endurecer o coração? Quais são os resultados de ter um coração endurecido? (Ver também Alma 8:9–11; 9:5, 30–31; 10:6, 25).
O que você pode fazer para voltar seu coração a Deus? (Ver Jeremias 24:7; Alma 16:16; Helamã 3:35).
O que você pode fazer para garantir que a palavra de Deus seja sempre “encontrada” em você? (Alma 12:13.) Quando a palavra de Deus está em você, como ela afeta suas “palavras”, suas “obras” e seus “pensamentos”? (Alma 12:14.)
O que a experiência de Amuleque lhe ensina sobre as bênçãos de ter um coração suave? (Ver Alma 10:1–11).
Ver também “Alma Adverte Zeezrom”, vídeo, na Biblioteca do Evangelho.
Para mais ideias, leia as edições deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
A página de atividades desta semana pode ajudá-lo a resumir os eventos de Alma 8–10 para seus filhos. Você poderia ajudá-los a encontrar princípios que tornaram Alma e Amuleque bons missionários. Por exemplo, eles não desistiram (ver Alma 8:8–13), testificaram de Cristo (ver Alma 9:26–27) e trabalharam juntos (ver Alma 10:12).
Uma canção sobre o trabalho missionário, como “Um missionário já eu quero ser” (Músicas para Crianças, p. 90) poderia dar a seus filhos ideias sobre maneiras de compartilhar o evangelho com seus amigos. Convide-os a escrever as ideias que tiveram e as pessoas com quem poderão compartilhar o evangelho. Você pode permitir que encenem o que diriam ou fariam.
Incentive a participação. Ao se preparar para ensinar, em vez de planejar coisas para dizer, pergunte a si mesmo: “O que as crianças farão para aprender?” As crianças aprenderão melhor e se lembrarão mais quando participarem ativamente.
Seus filhos podem gostar de fazer um desenho representando os princípios do plano da redenção, como a Queda de Adão e Eva, a Expiação de Jesus Cristo, o arrependimento, a morte, a ressurreição e o julgamento. Então você poderia ajudá-los a combinar os desenhos feitos com os versículos de Alma 11–12 que ensinam esses princípios.
Peça a uma criança que finja ser Amuleque e a outra que finja ser Alma enquanto você conta a história que se encontra em Alma 8:18–22. Como Amuleque foi um bom amigo para Alma? Depois, peça a seus filhos que falem sobre como alguém tem sido um amigo para elas e como se sentem sobre essa experiência.
Pense na possibilidade de criar um quebra-cabeça da amizade: encontre ou desenhe uma gravura que represente a amizade e corte-a em peças de quebra-cabeça. No verso de cada peça, escreva algo que podemos fazer para ser bons amigos, incluindo coisas que Alma e Amuleque fizeram. Peça a seus filhos que se revezem selecionando uma peça e montando o quebra-cabeça enquanto você lê o que está escrito no verso dela. Quem precisa de nossa amizade?
Considere usar objetos nesta aula para ensinar sobre a Ressurreição: sua mão poderia representar seu espírito e uma luva poderia representar seu corpo. Tire sua mão da luva para mostrar que nosso espírito e nosso corpo serão separados na morte. Depois coloque a mão de volta na luva para mostrar que nosso espírito e nosso corpo se unirão novamente na ressurreição. Deixe que seus filhos se revezem calçando as luvas e tirando-as enquanto você lê Alma 11:43 para eles. Mostre a gravura de Jesus Cristo ressurreto (ver o Livro de Gravuras do Evangelho, p. 59) e testifique às crianças que, graças a Jesus Cristo, todos nós vamos ressuscitar.
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Ilustração de Alma e Amuleque sendo libertados da prisão, de Andrew Bosley
A vida em Amonia tinha sido boa para Amuleque e Zeezrom de várias maneiras. Amuleque era “homem de alguma reputação”, com “muitos parentes e amigos” e “muitas riquezas” (Alma 10:4). Zeezrom era um advogado experiente que tinha “muitos negócios” (Alma 10:31). Então Alma chegou, fazendo um convite divino para se arrependerem e “entrarem no descanso do Senhor” (Alma 13:16). Para Amuleque, Zeezrom e outros, aceitar esse convite exigiu sacrifícios e trouxe até adversidades quase insuportáveis.
Mas, a história não termina aí, é claro. Em Alma 13–16, vemos o que acontece no final com as pessoas que acreditam “no poder de Cristo para a salvação” (Alma 15:6). Às vezes, há libertação, outras vezes, cura — e às vezes, as coisas não ficam nem um pouco mais fáceis na vida. Mas sempre “o Senhor (…) recebe [Seu povo] para si em glória” (Alma 14:11). Ele sempre concede “poder segundo [nossa] fé em Cristo” (Alma 14:28). E essa fé sempre nos dá “esperança de que [receberemos] a vida eterna” (Alma 13:29). Ao ler esses capítulos, você encontrará consolo nessas promessas e talvez entenda melhor o que Alma quis dizer quando falou sobre entrar “no descanso do Senhor” (Alma 13:16).
As palavras de Alma em Alma 13 revelam verdades poderosas sobre o poder do sacerdócio de Deus e seu propósito — preparar-nos para entrar no “descanso do Senhor”, que é a vida eterna (Alma 13:16). Procure escrever pelo menos uma verdade por versículo em Alma 13:1–19. Veja estas ideias para começar:
O sacerdócio também é chamado “a ordem [do Filho de Deus]” (ver também Doutrina e Convênios 107:1–4).
Deus ordena sacerdotes para ajudar as pessoas a buscar o Seu Filho a fim de obter redenção.
O que mais você encontra? Como você se sente em relação ao sacerdócio ao ponderar essas verdades?
Você já pensou nas ordenanças do sacerdócio como um dom de Deus para ajudá-lo a “buscar Seu Filho para obter a redenção”? (Versículo 2; ver também o versículo 16). Procure fazer uma lista de ordenanças que recebeu, como o batismo, a confirmação, o sacramento, ser designado a um chamado, uma bênção de consolo ou cura, uma bênção patriarcal e ordenanças do templo. Pondere sobre suas experiências com ordenanças como essas. Considere o simbolismo envolvido e o Espírito que você sentiu. Como cada uma dessas ordenanças o aponta para Jesus Cristo para obter a redenção?
Algumas pessoas acreditam erroneamente que as ordenanças — e a autoridade do sacerdócio para realizá-las — não são necessárias. Como responderia a essa ideia? Aqui estão duas mensagens da conferência geral que poderiam fornecer mais ideias; escolha uma e anote quaisquer respostas que lhe vierem à mente: Russell M. Nelson, “Tesouros espirituais”, Liahona, novembro de 2019, p. 76; Dale G. Renlund, “O sacerdócio e o poder da Expiação do Salvador”, A Liahona, novembro de 2017, p. 64.
Ver também Doutrina e Convênios 84:19–22; Tópicos do Evangelho, “Convênio”, na Biblioteca do Evangelho.
O convite para “entrar no descanso do Senhor” (Alma 13:16) é frequentemente repetido em Alma 13. Procure cada versículo onde a palavra “descanso” aparece e pondere o que os versículos ensinam sobre o possível significado de “descanso do Senhor”. De que maneira ele é diferente do descanso físico? Como o encontramos?
Ver também Russell M. Nelson, “Vencer o mundo e encontrar descanso”, Liahona, novembro de 2022, p. 95; “Vinde a Cristo”, Hinos, nº 69.
Talvez você se pergunte, assim como muitos, por que coisas terríveis acontecem com pessoas que estão se esforçando para viver em retidão. Pode ser que você não encontre todas as respostas para essa pergunta difícil em Alma 14, mas temos muito a aprender com a maneira como Alma e Amuleque agiram em situações trágicas. O que as palavras e ações deles nos ensinam a respeito de por que o Senhor às vezes permite que pessoas justas sofram? Que conselho Alma e Amuleque podem nos oferecer quando passamos por provações difíceis?
Ver também Romanos 8:35–39; 1 Pedro 4:12–14; Doutrina e Convênios 122:5–9; Dale G. Renlund, “Injustiças revoltantes”, Liahona, maio de 2021, p. 41.
Esteja sempre preparado. Momentos de ensino passam rapidamente, por isso aproveite-os sempre que surgirem. Uma tragédia no mundo, por exemplo, pode ser uma chance de ensinar princípios de Alma 14 sobre por que o Senhor, às vezes, permite que pessoas inocentes sofram.
Pode ser interessante fazer uma lista do que Amuleque abriu mão para abraçar o evangelho (ver Alma 10:4–5; 15:16) e compará-la com uma lista do que ele ganhou (ver Alma 15:18; 16:13–15; 34:8). O que você está disposto a sacrificar para se tornar um discípulo mais fiel de Jesus Cristo?
Para mais ideias, leia as edições deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Uma maneira de ajudar seus filhos a ver como o poder do sacerdócio nos guia a Cristo é mostrar-lhes gravuras de como o poder do sacerdócio é usado (ver Livro de Gravuras do Evangelho, nºs 103–110). Seus filhos podem ajudá-lo a pensar em como Jesus usou Seu poder (ver, por exemplo, Mateus 26:26–28; Marcos 5:22–24, 35–43; Livro de Gravuras do Evangelho, nºs 38–41). Leiam Alma 13:2 juntos e debatam sobre como o poder do sacerdócio nos ajuda a “buscar o Filho [de Deus]” e a nos tornar mais semelhantes a Ele.
Por que Deus nos deu ordenanças do sacerdócio? Ajude seus filhos a encontrar uma resposta em Alma 13:16. Se eles precisarem de ajuda para saber o que é uma ordenança, há explicações no Manual Geral, itens 18.1 e 18.2. Converse com seus filhos sobre suas experiências de receber essas ordenanças. Como elas nos ajudam a “esperar [de Jesus Cristo] a remissão de [nossos] pecados”? Uma canção como “Quando eu for batizado” (Músicas para Crianças, p. 53) pode ajudar seus filhos a pensar em outros motivos de gratidão pelas ordenanças do sacerdócio.
Depois de ler esses versículos juntos, considere maneiras de ajudar seus filhos a visualizar seus ensinamentos. Vocês podem ponderar juntos sobre seu significado. Como nos sentimos quando estamos sujos? Como nos sentimos quando voltamos a ficar limpos? Como esses sentimentos são semelhantes ao que sentimos quando pecamos e depois nos arrependemos, e assim nos tornamos limpos pela Expiação do Salvador?
A página de atividades desta semana pode ajudar você — ou seus filhos — a contar a história em Alma 14:18–29 (ver também “Capítulo 22: A Missão de Alma em Amonia”, Histórias do Livro de Mórmon, pp. 58–63). Enfatize que Alma e Amuleque receberam forças “de acordo com [sua] fé em Cristo” (Alma 14:26). Você também pode falar sobre um momento em que o Senhor lhe deu forças “de acordo com [sua] fé”. Como podemos ser fiéis como Alma e Amuleque?
A mudança de coração de Zeezrom por intermédio de Jesus Cristo é inspiradora. Você pode rever com seus filhos o que eles aprenderam sobre Zeezrom na semana passada. E depois ler juntos Alma 15:3–12 para descobrir como ele mudou. O que aprendemos, com a experiência de Zeezrom, a respeito do poder do Senhor?
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Amon e o Rei Lamôni, de Scott M. Snow
Pense em todas as razões que as pessoas podem ter para não compartilhar o evangelho: “Não sei o suficiente sobre o evangelho” ou “não tenho certeza se as pessoas estarão interessadas”, ou ainda, “e se elas se sentirem ofendidas?” Talvez você já tenha pensado assim algumas vezes. Os nefitas tinham uma razão a mais para não compartilhar o evangelho com os lamanitas: eles eram “um povo selvagem, duro e feroz, um povo que se deleitava em matar os nefitas” (Alma 17:14; ver também Alma 26:23–25). Mas os filhos de Mosias tinham uma razão ainda mais forte que os fazia sentir que deviam pregar o evangelho aos lamanitas: “Eles desejavam que a salvação fosse declarada a toda criatura, porque não podiam suportar que qualquer alma humana se perdesse” (Mosias 28:3). Esse amor que inspirou Amon e seus irmãos também pode motivá-lo a compartilhar o evangelho com familiares, amigos e conhecidos, até com aqueles que você acha que provavelmente não aceitariam.
O que você aprendeu em Alma 17:1–4 sobre como manter fortes seu testemunho e seu compromisso com Jesus Cristo? O que os filhos de Mosias fizeram e como o Senhor os abençoou?
À medida que ler sobre as experiências dos filhos de Mosias em Alma 17–22, observe como a preparação espiritual influenciou seu serviço entre os lamanitas (por exemplo, ver Alma 18:10–18, 34–36; 20:2–5; 22:12–16). O que você se sente inspirado a fazer para seguir o exemplo delas?
Os relatos de conversão que lemos nas escrituras são muitas vezes dramáticos, mas, em geral, em sua essência, encontramos pessoas que tiveram a coragem de abrir a boca e compartilhar sua fé em Jesus Cristo. Pense a esse respeito ao ler sobre Abis e os filhos de Mosias esta semana.
Em sua opinião, o que significa ser um instrumento nas mãos de Deus? Pode ser útil pensar em instrumentos ou ferramentas que você pode usar em sua vida diária. Em Alma 17:6–12, identifique o que os filhos de Mosias fizeram para se tornar instrumentos nas mãos de Deus. Como você pode se tornar um instrumento mais eficaz para ajudar outras pessoas a se achegarem a Cristo?
O que o impressiona a respeito de Abis em Alma 19:16–36? O que você aprendeu com ela sobre ajudar outras pessoas a edificar fé em Cristo? Por exemplo, o que você acha que ajudaria as pessoas a quem você ama a “acreditar no poder de Deus”? (Alma 19:17.)
Você também pode comparar a experiência de Abis com os princípios ensinados pelo élder Dieter F. Uchtdorf, “Obra missionária: Compartilhar o que está em seu coração” (Liahona, maio de 2019, p. 15). Como Abis exemplificou as “Cinco sugestões simples” do élder Uchtdorf? Tente escrever algumas coisas que você pode dizer a respeito de Jesus Cristo. Por exemplo, “Para mim, Jesus Cristo…” ou “O Salvador me ajuda a…”
Ver também Tópicos do Evangelho, “Ministrar”, Biblioteca do Evangelho; “Brilham raios de clemência”, Hinos, nº 202; “Vir e Ver”, “Vir e Ajudar”, “Vir e Permanecer” (vídeos), Biblioteca do Evangelho.
Use atividades com objetos. Sempre que as pessoas podem ver ou tocar em algo relacionado ao que estão aprendendo, é provável que se lembrem por mais tempo. Por exemplo, se você está ensinando sobre Alma 17:11, considere mostrar instrumentos musicais ou escrever instrumentos para ajudar a inspirar um debate sobre ser um instrumento nas mãos de Deus.
Procure versículos em Alma 17–19 que mostrem como o amor de Amon pelos lamanitas inspirou seus esforços para compartilhar o evangelho de Jesus Cristo. Que outras verdades sobre compartilhar o evangelho você aprende com seu exemplo?
Ver também “Amon Serve e Ensina o Rei Lamôni” (vídeo), Biblioteca do Evangelho.
Após fazer um relato da conversão de Lamôni e seu povo, Mórmon resumiu suas palavras com uma observação sobre Jesus Cristo. O que Alma 19:36 ensina sobre o caráter do Senhor? O que mais o relato em Alma 19:16–36 ensina sobre Ele? Em que situação você já sentiu o braço do Senhor estendido para você?
Compare o que o pai de Lamôni estava disposto a deixar de lado para salvar a própria vida (ver Alma 20:23) com o que ele mais tarde estava disposto a deixar de lado para receber a alegria do evangelho e conhecer a Deus (ver Alma 22:15, 18). Reflita sobre o que você está disposto a sacrificar para conhecer melhor a Deus.
Para mais ideias, leia a edição deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Como o exemplo dos filhos de Mosias pode ajudar seus filhos a desenvolver um testemunho pessoal de Jesus Cristo? Ajude seus filhos a descobrir o que os filhos de Mosias fizeram para desenvolver sua força espiritual em Alma 17:2–3. Em seguida, eles podem desenhar ou encontrar objetos que representem essas coisas. Ajude-os a planejar o que farão para fortalecer seu testemunho do Salvador.
Para aprender a ser um instrumento nas mãos de Deus, como os filhos de Mosias eram, você e seus filhos poderiam observar um instrumento ou uma ferramenta e falar sobre sua utilidade. Depois, leia Alma 17:11 e fale sobre o que significa ser instrumentos do Pai Celestial para ajudar as pessoas a aprender a respeito de Jesus Cristo.
A página de atividades desta semana tem gravuras que representam as verdades que Amon ensinou ao rei Lamôni. Ajude seus filhos a encontrar essas verdades em Alma 18:24–40. Seus filhos poderiam fingir ser missionários e compartilhar o que sabem a respeito dessas verdades.
Depois de ler sobre Abis com seus filhos (ver Alma 19:16–20, 28–29), eles poderiam fingir ser Abis correndo no mesmo lugar, batendo em portas e contando o que aconteceu em Alma 19:1–17. Como podemos ser como Abis e compartilhar o que sabemos sobre Jesus Cristo e Seu evangelho? Seus filhos podem gostar de desenhar imagens de si mesmos compartilhando o evangelho com alguém ou cantar juntos uma música relacionada a compartilhar o evangelho, como “Chamados a Servir” (Músicas para Crianças, pp. 94–95).
Alma 17:21–25; 20:8–27; 22:1–3
A princípio, tanto o rei Lamôni quanto seu pai tinham o coração endurecido para o evangelho. Mais tarde, tiveram o coração abrandado, e eles acreditaram em Jesus Cristo. Como isso aconteceu? Ajude seus filhos a descobrir respostas para essa pergunta enquanto analisa com eles as experiências de Amon. Eles poderiam encenar o “Capítulo 23: Amon: O Grande Servo” e o “Capítulo 24: Amon encontra-se com o pai do rei Lamôni” (Histórias do Livro de Mórmon, pp. 64–70). Talvez seus filhos gostem de desenhar diferentes partes da história e usá-las para contar a história. O que Amon fez para ajudar Lamôni e seu pai a abrir o coração para o evangelho de Jesus Cristo? (Ver Alma 17:21–25; 20:8–27; 22:1–3.)
Você e seus filhos poderiam pensar em alguém que precise conhecer a Jesus Cristo. Ajude-os a pensar em maneiras como eles podem ser bons exemplos e mostrar amor a essa pessoa, como Amon fez por Lamôni e seu pai.
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Os Ânti-Néfi-Leítas Enterram Suas Armas de Guerra, de Jody Livingston
Às vezes, você se pergunta se as pessoas realmente conseguem mudar? Talvez você se pergunte se é capaz de superar escolhas ruins que fez ou abandonar maus hábitos que desenvolveu; ou pode ser que tenha essas mesmas dúvidas em relação a seus entes queridos. Se isso acontece, a história dos ânti-néfi-leítas pode ajudá-lo. Eles eram inimigos mortais dos nefitas. Quando os filhos de Mosias decidiram lhes pregar o evangelho, os nefitas “zombaram [deles]”. Matar os lamanitas parecia ser uma solução mais plausível do que convertê-los (ver Alma 26:23–25).
Mas os lamanitas mudaram pelo poder de conversão de Jesus Cristo. Antes, eram conhecidos como um “povo selvagem, duro e feroz” (Alma 17:14), mas depois “se distinguiram por seu zelo para com Deus” (Alma 27:27). De fato, eles “nunca apostataram” (Alma 23:6).
Talvez você tenha que mudar alguns pensamentos ou ações ou enterrar suas “armas de (…) rebelião” (Alma 23:7). Ou pode ser que só precise de um pouco mais de devoção a Deus. Sejam quais forem as mudanças que precise fazer, Alma 23–29 pode lhe dar a esperança de que uma mudança duradoura é possível por meio do poder expiatório de Jesus Cristo.
Os lamanitas pareciam candidatos improváveis à conversão, mas muitos deles experimentaram mudanças milagrosas por causa de Jesus Cristo. Esses lamanitas convertidos chamaram a si mesmos de ânti-néfi-leítas.
Ler Alma 23–25 e 27 poderá inspirá-lo a ponderar a respeito de sua própria conversão. Veja como os ânti-néfi-leítas mudaram — como eles se converteram “ao Senhor” (Alma 23:6). Comece com os versículos a seguir:
De que maneira Jesus Cristo e Seu evangelho mudaram você? Quando você se sentiu perto Dele? Como você pode saber se está se convertendo a Jesus Cristo? O que o Espírito o inspira a fazer em seguida?
Ver também David A. Bednar, “Convertidos ao Senhor”, A Liahona, novembro de 2012, p. 106; Dale G. Renlund, “Um compromisso inabalável com Jesus Cristo”, Liahona, novembro de 2019, p. 22; Tópicos do Evangelho: “Como nos tornar semelhantes a Jesus Cristo”, Biblioteca do Evangelho.
A mudança que os ânti-néfi-leítas experimentaram foi mais do que apenas uma mudança de comportamento — foi uma mudança de coração nascida da fé em Jesus Cristo e do arrependimento sincero. Você poderia procurar uma verdade sobre o arrependimento em cada versículo de Alma 24:7–19. O que esses versículos ensinam sobre a misericórdia de Deus para com aqueles que se arrependem? Que verdades adicionais você aprendeu em Alma 26:17–22?
Reflita sobre como Deus mostrou Sua misericórdia em sua vida. Como você pode expressar sua gratidão a Ele?
A palavra alegria aparece 24 vezes em Alma 23–29, o que torna esses capítulos uma boa referência para aprender a receber a alegria de viver e compartilhar o evangelho do Salvador. Considere estudar Alma 26:12–22, 35–37 e 29:1–17 e procurar razões pelas quais Amon, os filhos de Mosias e Alma se regozijaram. O que você aprendeu com essas passagens que pode proporcionar mais alegria em sua vida?
O élder Marcus B. Nash ensinou: “Compartilhar o evangelho desperta alegria e esperança na alma tanto da pessoa que compartilha o evangelho quanto da pessoa que o recebe. (…) Compartilhar o evangelho proporciona alegria sobre alegria, esperança sobre esperança” (“Levantai vossa luz”, Liahona, novembro de 2021, pp. 71–72). Que experiências você teve ao compartilhar o evangelho com outras pessoas? Que desafios você enfrenta ao compartilhar o evangelho? Como o Pai Celestial pode ajudá-lo a superar esses problemas?
Para obter instruções proféticas sobre como compartilhar o evangelho — e encontrar alegria em fazê-lo —, considere estudar a mensagem do presidente Dallin H. Oaks “Compartilhar o evangelho restaurado” (A Liahona, novembro de 2016, p. 57). Que sugestões você encontra em sua mensagem?
Ver também “A História da Família Bush”, “Compartilhar o Evangelho” (vídeos), Biblioteca do Evangelho.
Observe os padrões e temas. Ao estudar as escrituras, podemos encontrar verdades preciosas procurando palavras, frases ou ideias repetidas. Essas ideias repetidas podem ser cruzadas ou vinculadas em suas escrituras para torná-las mais fáceis de ver.
Na época de colheita, geralmente os grãos são reunidos em fardos chamados feixes e colocados em armazéns, às vezes chamados de celeiros. Em Alma 26:5–7, pondere sobre o que os feixes, os celeiros e a tempestade podem representar em sua vida. Como você pode encontrar abrigo em Jesus Cristo?
Ver também Russell M. Nelson, “O templo e o nosso alicerce espiritual”, Liahona, novembro de 2021, p. 93; David A. Bednar, “Ter honrosamente um nome e uma posição”, A Liahona, maio de 2009, p. 97; “Jesus Cristo é meu Senhor”, Hinos, nº 65.
Para mais ideias, leia a edição deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Talvez seus filhos gostem de enterrar suas “armas” como os ânti-néfi-leítas. Leia alguns versículos de Alma 24:6–24 para ensinar as crianças sobre as promessas que os ânti-néfi-leítas fizeram para seguir o Salvador. Depois, elas poderiam pensar em algo que mudariam para segui-Lo, escrever na página de atividades desta semana e fingir que estão cavando um buraco para enterrar as armas delas.
Peça a seus filhos que leiam Alma 24:15–19 e procurem o que os ânti-néfi-leítas faziam “como um testemunho a (…) Deus”. Em seguida, converse com eles sobre como nossos convênios podem ser um “testemunho a Deus” (versículo 18). Permita que seus filhos falem sobre como eles mostrarão a Deus que querem segui-Lo. Cantar uma música como “Eu quero viver o evangelho” (Músicas para Crianças, p. 72) poderia ajudar a sentir inspiração.
Alma 24:7–10; 26:23–34; 27:27–30
Para ajudar seus filhos a ver como Jesus Cristo pode nos ajudar a mudar quando nos arrependemos, você poderia ensiná-los a respeito dos ânti-néfi-leítas. Para fazer isso, você pode rotular duas tigelas com “antes” e “depois”. Em seguida, peça que seus filhos leiam Alma 17:14–15 e 27:27–30, anotem como eram os lamanitas antes e depois de se arrependerem e coloquem as anotações na tigela correta. De acordo com Alma 24:7–10, o que os ajudou a mudar? Como demonstrar gratidão a Deus por Sua misericórdia?
Você e seus filhos podem gostar de desenhar coisas do evangelho de Jesus Cristo que lhes tragam alegria. Compartilhe seu desenho com seus filhos e incentive-os a compartilhar os deles com alguém para ajudar essa pessoa a sentir alegria também.
Ajude seus filhos a encontrar as palavras alegria e regozijo em Alma 26 e 29. O que trouxe alegria a Amon e Alma ou os fez se regozijar? Essa pergunta poderia conduzir a uma conversa sobre a alegria que provém de viver ou compartilhar o evangelho de Jesus Cristo.
Seus filhos poderiam ler Alma 27:22–23 e procurar o que os nefitas fizeram para ajudar os ânti-néfi-leítas a cumprir a promessa de nunca mais lutar. Como podemos ajudar nossos amigos a cumprir suas promessas? Seus filhos podem dramatizar situações. Por exemplo, o que podemos dizer a um amigo que quer mentir ou ser malvado?
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Todas as Coisas Mostram Que Existe um Deus (Alma e Corior), de Walter Rane
As histórias que se encontram em Alma 30–31 demonstram claramente o poder das palavras, tanto para o bem como para o mal. As palavras “lisonjeiras” e “cada vez mais exaltadas” de um falso mestre chamado Corior ameaçavam levar muitas almas à destruição (Alma 30:31, 47). De modo semelhante, os ensinamentos de um apóstata nefita chamado Zorã levaram todo um povo a cometer “grandes erros” e a “[perverter] os caminhos do Senhor” (Alma 31:9, 11).
Alma, por outro lado, tinha uma fé inabalável de que a palavra de Deus surtia um “efeito mais poderoso sobre a mente do povo do que a espada ou qualquer outra coisa” (Alma 31:5). As palavras de Alma declaravam verdades eternas e invocavam os poderes de Jesus Cristo para silenciar Corior (ver Alma 30:39–50); elas pediam Sua bênção sobre aqueles que tinham ido com ele para trazer os zoramitas de volta à verdade (ver Alma 31:31–38). Esses são exemplos valiosos para os seguidores de Cristo dos dias de hoje, quando mensagens falsas são tão comuns. Podemos encontrar a verdade quando confiamos, como fez Alma, na “virtude da palavra de Deus” (Alma 31:5).
Em Alma 30, Corior é chamado de “anticristo” (versículo 6). Um anticristo é qualquer coisa ou pessoa que se oponha, aberta ou secretamente, a Jesus Cristo e Seu evangelho. Que versículos em Alma 30:6–31 mostram que Corior se encaixa nessa descrição? Estudar os falsos ensinamentos de Corior pode ajudá-lo a reconhecer e rejeitar ensinamentos semelhantes. As seguintes atividades podem ajudá-lo em seu estudo:
Em que lições com objetos você pode pensar para entender melhor a diferença entre os ensinamentos do Salvador e as imitações falsas de Satanás? Alguns exemplos são uma isca usada para pesca, dinheiro falso e publicidade falsa. Como você pode saber se algo é falso? Como você pode reconhecer a verdade?
Faça uma lista das falsas doutrinas ensinadas por Corior em Alma 30:6–31. Quais dos ensinamentos dele podem ser atraentes hoje em dia? (Ver Alma 30:12–18, 23–28.) Que mal pode resultar da aceitação dessas ideias? Que mensagens falsas o adversário está usando para tentar enganá-lo hoje?
O que Alma fez para combater os ensinamentos de Corior com a verdade? (Ver Alma 30:31–54.) Como você pode usar esses mesmos princípios em sua vida?
Como Alma, os profetas e os apóstolos atuais nos ajudam a saber a diferença entre a verdade e as mentiras de Satanás. Que conselho você encontra nestas mensagens: Gary E. Stevenson, “Não me enganes” (Liahona, novembro de 2019, p. 93); Dallin H. Oaks, “Para que não sejais enganados” (A Liahona, novembro de 2004, p. 43).
Ver também Tópicos do Evangelho, “Seek Truth and Avoid Deception” [Buscar a verdade e evitar o engano], Biblioteca do Evangelho; “A verdade o que é?”, Hinos, nº 171.
Nos dias de hoje, muitos creem que Deus não existe. O que você encontra em Alma 30:39–46 que o ajuda a saber que Deus é real? O que nos impede de conhecê-Lo? Que outros testemunhos Deus lhe deu de que Ele vive?
O que você pode aprender em Alma 30:56–60 a respeito de como o diabo trata seus seguidores? O que você pode fazer para proteger sua família da influência dele?
Ver também Alma 36:3.
O problema dos zoramitas que se separaram dos nefitas talvez precisasse, para alguns, de uma solução política ou militar (ver Alma 31:1–4). Mas Alma aprendera a confiar na “virtude da palavra de Deus” (Alma 31:5). O que você aprendeu em Alma 31:5 a respeito do poder da palavra de Deus? (Ver também Hebreus 4:12; 1 Néfi 15:23–24; 2 Néfi 31:20; Jacó 2:8; Helamã 3:29–30.)
Ao estudar Alma 31, que outras verdades do evangelho você pode encontrar que se aplicam às suas experiências de vida? Por exemplo:
Como você viu a palavra de Deus levar as pessoas a fazer coisas boas? (Ver o versículo 5.)
Compare as atitudes, os sentimentos e as ações de Alma em relação aos outros (ver os versículos 34–35) com os dos zoramitas (ver os versículos 17–28). Como você pode ser mais semelhante a Alma?
O que encontramos em Alma 31:30–38 que pode ajudar as pessoas que se lamentam pelos pecados dos outros?
Observe o grupo de pessoas que Alma levou consigo para ensinar o evangelho aos zoramitas (ver Alma 31:6). O que você aprende sobre a vida dessas pessoas em Mosias 27:8–37; 28:4; Alma 10:1–6; 11:21–25 e 15:3–12. Que mensagem você pode aprender com as experiências delas?
Para mais ideias, leia a edição deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Considere mostrar alguns itens (como dinheiro ou comida) e imitações de brinquedo desses itens. Isso pode levar a um debate sobre como saber a diferença entre coisas que são reais e coisas que são falsas. Depois, você poderia ajudar seus filhos a identificar em Alma 30:12–18 as mentiras ou os ensinamentos falsos que Corior ensinou a respeito de Deus. Em Alma 30:32–35, como Alma reagiu a essas mentiras? O que aprendemos com o exemplo dele?
Alma falou sobre como as coisas no céu e na Terra testemunham que Deus vive. Se possível, caminhe com seus filhos fora de casa ou olhem pela janela enquanto você lê Alma 30:44. Diga-lhes que descrevam as coisas que veem que as ajudam a saber que Deus é real e as ama. Eles também podem desenhar as coisas que descobrirem (ver a página de atividades desta semana).
Enquanto você e seus filhos cantam “Meu Pai Celestial me tem afeição” (Músicas para Crianças, pp. 16–17), passem adiante uma bola ou outro objeto. Periodicamente pare a música e peça à criança que está segurando o objeto que diga uma coisa que o Pai Celestial criou pela qual ela tem gratidão.
As crianças aprendem por meio de recursos visuais. Os recursos visuais ajudarão seus filhos a entender melhor e a lembrar por mais tempo o que foi ensinado. A maioria das atividades para crianças neste esboço sugere recursos visuais que podem ser usados. Considere mostrar os mesmos recursos visuais novamente no futuro para ajudar seus filhos a se lembrarem do que aprenderam.
Como você pode ajudar seus filhos a entender que a palavra de Deus é mais poderosa do que “qualquer outra coisa”? (Alma 31:5.) Considere pedir-lhes que pensem em algo ou alguém poderoso, ou mostre-lhes fotos de algumas coisas poderosas. O que dá poder a essas coisas ou pessoas? Leiam Alma 31:5 juntos e pergunte aos seus filhos o que eles acham que esse versículo significa. Conte uma experiência de quando a palavra de Deus teve uma influência poderosa sobre você.
Resuma brevemente a história de Alma e dos zoramitas, usando os versículos de Alma 31:8–35 (ver também o “Capítulo 28: Os zoramitas e o Rameumptom”, Histórias do Livro de Mórmon, pp. 78–80). Ajude seus filhos a identificar coisas que os zoramitas falavam em suas orações (ver Alma 31:15–18) enquanto constroem uma torre Rameumptom com blocos ou pedras. Explique-lhes que não é assim que devemos orar. Enquanto você e seus filhos falam sobre como devemos orar, peça que removam os blocos ou as pedras, um de cada vez. Eles poderiam manter uma das pedras ao lado da cama como um lembrete para orar todas as manhãs e noites. Pode ser que gostem de decorar a pedra.
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Para os zoramitas, a oração consistia em ficar em pé, onde todos podiam ver, e repetir palavras vazias e cheias de orgulho. Os zoramitas não tinham fé em Jesus Cristo — até negavam Sua existência — e perseguiam os pobres (ver Alma 31:9–25). Por outro lado, Alma e Amuleque ensinavam que a oração tem mais a ver com o que acontece em nosso coração do que em uma plataforma pública. E, se não mostrarmos compaixão pelas pessoas necessitadas, nossa oração é “vã e de nada (…) vale” (Alma 34:28). Mais importante, oramos porque temos fé em Jesus Cristo, que oferece redenção por meio de Seu “sacrifício infinito e eterno” (Alma 34:10). Alma explicou que essa fé começa com a humildade e o “desejo de acreditar” (Alma 32:27). Com o tempo e nutrição constante, a palavra de Deus se enraíza em nosso coração, até que se torne “uma árvore que brotará para a vida eterna” (Alma 32:41).
Ao ler Alma 32:17–43, observe palavras e frases que o ajudam a entender como exercer fé em Jesus Cristo. O que você aprendeu sobre o que é fé e o que não é?
Outra maneira de estudar Alma 32 é fazer desenhos que representem os diferentes estágios de crescimento de uma semente. Em seguida, identifique cada figura com palavras extraídas de Alma 32:28–43 que ajudem a entender como plantar e nutrir a palavra em seu coração.
Ver Russell M. Nelson, “Cristo ressuscitou; a fé que temos Nele moverá montanhas”, Liahona, maio de 2021, p. 101.
Para os zoramitas que ainda não tinham certeza sobre o testemunho de Cristo dado por Alma, ele sugeriu “um experimento” (ver Alma 32:26). Experimentos necessitam de desejo, curiosidade, ação e pelo menos um pouco de fé — e eles podem levar a descobertas maravilhosas! Pense em experimentos que você já viu ou dos quais participou. De acordo com Alma 32:26–36, que tipo de experimento pode levar à fé em Jesus Cristo?
Como você “experimentou” a palavra de Deus e veio a saber que “a palavra é boa”? (Alma 32:28.)
O conselho de Alma e Amuleque sobre adorar e orar visava a corrigir alguns equívocos específicos dos zoramitas. Considere a possibilidade de listá-los (ver Alma 31:13–23). Faça uma lista das verdades sobre a oração em Alma 33:2–11 e 34:17–29. Como os princípios que você aprendeu com esses versículos influenciarão sua maneira de orar e adorar?
Você também pode encontrar ideias em um hino sobre oração, como “Ó doce, grata oração” (Hinos, nº 79).
Observe quantas vezes Amuleque usou as palavras infinito e eterno para descrever o sacrifício expiatório do Salvador em Alma 34:9–14. Por que é importante saber que a Expiação do Salvador é infinita e eterna? Procure palavras e frases nestes versículos que também descrevam a Expiação do Salvador: Hebreus 10:10; 2 Néfi 9:21; Mosias 3:13.
Mesmo quando sabemos que o poder de Jesus para salvar é infinito e eterno, às vezes podemos duvidar que isso se aplique a nós — ou a alguém que pecou contra nós. O élder David A. Bednar falou certa vez de pessoas que “aparentemente têm fé no Salvador, mas não acreditam que as bênçãos que Ele prometeu estão disponíveis para elas” (“Se vós me conhecêsseis a mim”, A Liahona, novembro de 2016, p. 104). O que pode nos impedir de receber plenamente o poder do Salvador? Pense em como você pode saber que a Expiação de Jesus Cristo é infinita e eterna.
Para ponderar sobre o quanto você precisa da Expiação do Salvador, pense em algo de que você precisa todos os dias. Pergunte a si mesmo: “Como seria minha vida sem isso?” Em seguida, ao estudar Alma 34:9–16, pondere sobre como seria sua vida sem Jesus Cristo. Você pode encontrar outras informações em 2 Néfi 9:7–9. Como você resumiria Alma 34:9–10 em uma frase?
Ver também Michael John U. Teh, “Nosso Salvador pessoal”, Liahona, maio de 2021, p. 99; Tópicos do Evangelho, “Expiação de Jesus Cristo”, Biblioteca do Evangelho; “Recuperado” (vídeo), Biblioteca do Evangelho.
Imagine que você deseja participar de uma maratona ou de uma apresentação musical. O que aconteceria se você esperasse até o dia do evento para se preparar? Como esse exemplo se relaciona às advertências de Amuleque em Alma 34:32–35? Qual é o perigo de adiar nossos esforços para nos arrepender e mudar?
O versículo 31 também tem uma mensagem para as pessoas que podem se preocupar em ter demorado muito e ser tarde demais para se arrepender. Do que se trata essa mensagem?
Para mais ideias, leia a edição deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Ele disse que Alma e Amuleque tiveram sucesso ensinando os zoramitas que eram humildes. O que significa ser humilde? Ajude seus filhos a encontrar uma definição de humildade no Guia para Estudo das Escrituras. Que outras pistas sobre o significado dessa palavra podemos encontrar em Alma 32:13–16? Peça a seus filhos que completem uma frase como “Sou humilde quando…”.
Sementes, árvores e frutos são objetos conhecidos que podem ajudar as crianças a entender princípios abstratos como fé e testemunho. Deixe seus filhos segurarem uma semente enquanto você lê Alma 32:28. Peça-lhes que o ajudem a pensar em maneiras pelas quais aprimorar o testemunho de Jesus Cristo é como plantar e nutrir uma semente (ver “Capítulo 29: Alma ensina a respeito da fé e da palavra de Deus”, Histórias do Livro de Mórmon, p. 81). Você poderia plantar sua semente e falar sobre o que é necessário para ajudar uma semente — ou um testemunho — a crescer.
A figura de uma árvore acompanha este esboço; ela pode ser usada para ilustrar as palavras de Alma em Alma 32:28–43. Ou façam uma caminhada para encontrar plantas em estágios diferentes de crescimento e leiam os versículos de Alma 32 que comparam o crescimento de uma planta a nosso testemunho. Seus filhos podem gostar de desenhar uma árvore no quadro e adicionar uma folha ou uma fruta toda vez que pensarem em algo que possam fazer para ajudar a crescer seu testemunho de Jesus Cristo.
Você poderia deixar seus filhos enterrarem uma semente (representando a palavra de Deus) em uma pedra (representando um coração orgulhoso) e em solo macio (representando um coração humilde). Leiam juntos Alma 32:27–28. Fale sobre o que significa “dar lugar” (versículo 27) para a palavra de Deus em nosso coração.
Faça um desenho. Algumas pessoas aprendem melhor quando fazem um desenho do que estão aprendendo. Seus filhos podem gostar de desenhar uma semente crescendo até se transformar em uma árvore enquanto estudam Alma 32.
Ajude seus filhos a encontrar frases que descrevam lugares onde podemos orar (em Alma 33:4–11) e coisas sobre as quais podemos orar (em Alma 34:17–27). Eles poderiam desenhar a si mesmos orando nesses lugares. Conte experiências uns aos outros de quando o Pai Celestial ouviu suas orações. Você também pode cantar uma música sobre oração, como “Oração de uma criança” (Músicas para Crianças, pp. 6–7).
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Mulher, de Jen Tolman, reprodução proibida
Quando Alma viu a iniquidade que o cercava, sentiu-se profundamente abatido por “tristeza”, “tribulações” e “angústias” (Alma 8:14). A respeito dos zoramitas, ele afirmou: “A iniquidade deste povo contrista-me a alma” (Alma 31:30). Após retornar da missão entre os zoramitas, ele sentiu algo parecido — notou que muitos dos nefitas “[começavam] a endurecer o coração e a sentir-se [ofendidos] devido à severidade da palavra”, e isso “afligiu-se-lhe muito o coração” (Alma 35:15). O que Alma fez a respeito do que viu e sentiu? Ele não se deixou abater simplesmente nem ficou cético com relação ao estado do mundo. Em vez disso, “[reuniu] seus filhos” e lhes ensinou “quanto às coisas que diziam respeito à retidão” (Alma 35:16). Ensinou que “não há outro caminho ou meio pelo qual o homem possa ser salvo, a não ser em Cristo e por intermédio dele. (…) Eis que ele é a palavra da verdade e da retidão” (Alma 38:9).
Poucas pessoas terão uma experiência tão dramática quanto foi a conversão de Alma. Mas todos devem “[nascer] de Deus”, embora geralmente isso aconteça de modo gradual (Alma 36:23; 38:6). Ao ler Alma 36, pense sobre o que significa nascer de Deus. Por exemplo, no processo de nascer de Deus, como você se sente em relação ao pecado? E em relação a Jesus Cristo? Como nascer de Deus afeta o que você faz em resposta a seus próprios erros? Que outras mudanças ocorrem em suas crenças e ações? Pondere sobre como você está vivenciando essas mudanças.
Ver também Mosias 5:7; 27:25–26; Alma 5:14; 22:15; Helamã 3:35; e o vídeo “Alma, o Filho, é Convertido ao Senhor”, Biblioteca do Evangelho.
Às vezes, as pessoas têm medo de se arrepender porque veem o arrependimento como um castigo doloroso para o pecado. O que você acha que Alma diria a respeito disso? Para descobrir, você poderia contrastar como era a vida de Alma antes de ele se arrepender (ver Alma 36:6–17) com sua descrição de si mesmo depois que ele se arrependeu (ver os versículos 18–27). De acordo com Alma 36:17–18, como Alma recebeu esse perdão?
Ver também Matthew S. Holland, “A grandiosa dádiva do Filho”, Liahona, novembro de 2020, p. 45.
Considere o milagre e a bênção que é ter as escrituras disponíveis nos dias de hoje! Ao ler Alma 37, identifique as bênçãos provenientes de se ter as escrituras (ver, por exemplo, os versículos 7–10, 18–19, 44–45).
Em Alma 37:38–47, Alma comparou a “palavra de Cristo” à Liahona. Ao refletir sobre essa comparação, pense em como você tem experimentado o milagre e o poder dos ensinamentos de Cristo “dia após dia” (Alma 37:40).
Ver também D. Todd Christofferson, “A bênção das escrituras”, A Liahona, maio de 2010, p. 32; “Estudando as escrituras”, Hinos, nº 176; “Alma Testifica a Seu Filho Helamã” (vídeo), Biblioteca do Evangelho.
Às vezes, achamos que nossos problemas são tão grandes e complicados que as soluções devem ser grandes e complicadas também. Mas essa nem sempre é a maneira do Senhor. Ao ler Alma 37:1–14, considere o que o impressiona sobre como Ele faz Sua obra. Depois, você poderia ponderar e registrar maneiras pelas quais viu esse princípio em sua vida.
Se fosse ensinar esse princípio a alguém, que exemplos da natureza ou da vida cotidiana você escolheria para ilustrá-lo? Você pode encontrar alguns exemplos na mensagem do presidente Dallin H. Oaks “Coisas pequenas e simples” (Liahona, maio de 2018, p. 89).
Quais são algumas coisas pequenas e simples que o aproximam do Pai Celestial e de Jesus Cristo?
Muitas vezes, nossas escolhas “pequenas e simples” fazem grande diferença em nossa vida. Considere escolher um tópico de Força dos Jovens: Um Guia para Fazer Escolhas e fazer perguntas como estas: Como minhas escolhas a respeito disso afetam a mim e às pessoas ao meu redor? Que mudanças pequenas e simples posso fazer que resultarão em maior paz e felicidade?
Ver também Michael A. Dunn, “Um por cento melhor”, Liahona, novembro de 2021, p. 106; Tópicos do Evangelho, “Arbítrio”, Biblioteca do Evangelho.
Use coisas pequenas e simples. Como muitas outras coisas na vida, o ensino e o aprendizado do evangelho podem ser feitos por meio de coisas pequenas e simples. Por exemplo, como poderia um pouco de sal ou fermento ser usado para ensinar o poder de coisas pequenas e simples? (Ver Mateus 5:13; 13:33.)
Em Alma 37:35–37, procure os convites de Alma a seu filho Helamã. Em quais desses convites você se sente inspirado a agir? Por exemplo, você poderia refletir sobre o que significa “aconselhar-se com o Senhor” (versículo 37). De que maneira você já procurou fazer isso? Como Ele o orientou para o bem?
As palavras de Alma a seu filho Siblon nos dão um bom exemplo de como fortalecer e incentivar as pessoas que amamos a viver o evangelho. Estudar Alma 38 pode lhe dar algumas ideias de como ajudar seus amigos e familiares a encontrar força em Jesus Cristo. Escreva o que você descobrir.
Para mais ideias, leia a edição deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Para ajudar seus filhos a entender que o arrependimento traz alegria, você pode dar a eles um pedaço de papel com um rosto feliz de um lado e um rosto triste do outro. Peça-lhes que prestem atenção enquanto você lê ou resume Alma 36:13, 17–20 e escolham um dos rostos para mostrar como Alma estava se sentindo. As crianças mais velhas poderiam escrever palavras ou frases descrevendo como ele se sentiu. O que deixou Alma triste e o que lhe trouxe alegria? Depois, você poderia lhes contar sobre a alegria que sente quando se arrepende.
Seus filhos podem gostar de encontrar pequenos itens que fazem grandes coisas acontecerem. Itens como uma pilha, a chave do carro ou, até mesmo, um brinquedo de que gostem muito podem ser exemplos disso. Depois, leiam Alma 37:6–7 juntos e pensem em algumas coisas pequenas ou simples que Deus quer que façamos. Que grandes coisas podem acontecer quando obedecemos a esses mandamentos pequenos ou simples?
Seus filhos também podem encher um copo com água, uma gota de cada vez. Como isso se relaciona com Alma 37:6–7? Considere falar a respeito de como as “coisas pequenas e simples” do Senhor, como ler as escrituras diariamente, são como gotas de água em um copo.
Ajude seus filhos a pensar em maneiras como eles fazem grandes coisas em casa, na escola ou na igreja. A música “O riachinho faz” (Músicas para Crianças, pp. 116–117) também ilustra esse princípio.
Como você pode ajudar seus filhos a desenvolver o amor pela palavra de Deus, como Alma fez por Helamã? Mostre a gravura da Liahona (como a do Livro de Gravuras do Evangelho, nº 68) ou peça que desenhem uma enquanto falam sobre o que sabem a respeito dela (ver Alma 37:38–47; 1 Néfi 16:10, 28–29). De que modo as escrituras se assemelham à Liahona?
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Ele Ressuscitou, de Del Parson
Pode ser difícil saber como reagir quando alguém que amamos comete um erro grave. Parte do que faz com que Alma 39–42 seja tão importante é que revela como Alma, um discípulo de Cristo que precisou se arrepender de pecados graves, lidou com essa situação. Coriânton, filho de Alma, tinha cometido pecado sexual, e Alma, como havia aprendido a fazer em seu ministério, confiou no poder da verdadeira doutrina para dar a seu filho uma perspectiva eterna e incentivá-lo ao arrependimento (ver Alma 4:19; 31:5). Nesses capítulos, observamos a coragem de Alma em condenar o pecado, bem como o carinho e o amor que sentia por Coriânton. E, finalmente, percebemos a confiança de Alma de que o Salvador “virá tirar os pecados do mundo (…) [e] proclamar boas-novas de salvação a seu povo” (Alma 39:15). O fato de Coriânton ter se arrependido e depois retornado ao ministério (ver Alma 49:30) nos dá esperança de receber perdão e redenção quando nos preocupamos com nossos próprios pecados ou com os pecados de alguém que amamos (ver Alma 42:29).
Ver também “Alma Aconselha Seus Filhos” (vídeo), Biblioteca do Evangelho.
O conselho de Alma a seu filho Coriânton em Alma 39 oferece uma grande oportunidade para aprender sobre os efeitos devastadores do pecado sexual, inclusive a pornografia. Talvez, mais importante, também possa ajudá-lo a entender a oferta de perdão e cura do Salvador às pessoas que se arrependem. Estas perguntas e atividades podem ajudar:
Que erros levaram Coriânton a quebrar a lei da castidade? (Ver Alma 39:2–4, 8–9.) Quais foram as consequências de suas ações? (Ver os versículos 5–13.) Que evidência temos de que Coriânton se arrependeu? (Ver Alma 42:31; 49:30; 48:18.) O que você pode aprender a respeito do Salvador com essa experiência?
Leia as páginas 19–20 de Força dos Jovens: Um Guia para Fazer Escolhas. Em seguida, escreva sua própria explicação sobre o que é pornografia, por que ela é perigosa e o que você fará quando a encontrar. (Ver também Mateus 5:27–28 e Doutrina e Convênios 63:16.)
Como você explicaria a um amigo por que escolheu evitar a pornografia e viver a lei da castidade? Que ideias você pode compartilhar de “Seu corpo é sagrado”, “Força dos Jovens: Um Guia para Fazer Escolhas” (páginas 22–29)?
Ver também Bradley R. Wilcox, “Dignidade não significa perfeição”, Liahona, novembro de 2021, p. 61; “Pornografia”, em “Ajuda para a vida”, Biblioteca do Evangelho.
Coriânton tinha dúvidas sobre o que acontece após a morte. Suas preocupações levaram Alma a ensinar os princípios encontrados em Alma 40–41. Ao estudar, faça uma lista das verdades que você encontrar sobre coisas como o mundo espiritual, a ressurreição e o julgamento. Você pode ler esses capítulos sob a perspectiva de alguém que, assim como Coriânton, precisa se arrepender — afinal, a necessidade de arrependimento é verdadeira para todos nós.
Às vezes, pensamos que os profetas sabem a resposta para todas as dúvidas sobre o evangelho. Mas observe as perguntas não respondidas que Alma tinha no capítulo 40. O que ele fez para encontrar respostas? O que ele fez quando não tinha essas respostas? Como o exemplo de Alma pode ajudá-lo?
Coriânton acreditava que a punição pelos pecados não era justa (ver Alma 42:1). Em Alma 42, como Alma abordou sua preocupação? Você pode organizar as passagens nesse capítulo em dois grupos: “Deus é justo” e “Deus é misericordioso”. Como a Expiação do Salvador torna possível a justiça e a misericórdia? Procure inspiração adicional no vídeo “O Mediador” (Biblioteca do Evangelho).
Ver também “Da corte celestial”, Hinos, nº 114.
Para mais ideias, leia a edição deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
O conselho de Alma para Coriânton pode ajudar seus filhos a entender a importância de ser um bom exemplo. Considere ler juntos Alma 39:1. Como o irmão de Coriânton, Siblon, foi um bom exemplo? Seus filhos poderiam encontrar mais respostas para essa pergunta em Alma 38:2–4.
Vocês também podem jogar um jogo no qual você e seus filhos se revezam seguindo ou imitando um ao outro. Use esse jogo para ilustrar como nossas ações podem ajudar outras pessoas a fazer boas escolhas. Cantem juntos “Sou como uma estrela” (Músicas para Crianças, p. 84) e ajude seus filhos a pensar em maneiras como eles podem ser um bom exemplo.
Com uma lanterna ou uma foto do Sol, você pode comparar a luz com o poder de um bom exemplo. Você e seus filhos também podem observar gravuras de Jesus fazendo coisas boas e falar sobre o exemplo que Ele deixou para nós. Os vídeos “Deixe Brilhar Sua Luz para Que Outras Pessoas a Vejam” e “Lições Que Aprendi Quando Jovem” podem ajudar seus filhos no debate sobre como o exemplo deles pode levar as pessoas a Cristo.
Sem entrar em detalhes sobre a natureza dos pecados, explique-lhes que Coriânton fez uma escolha errada. O que poderíamos falar para ajudá-lo? Considere ler Alma 39:9 para seus filhos e ajude-os a entender o que significa arrepender-se e abandonar. Preste testemunho de que o arrependimento é possível por meio de Jesus Cristo e Sua Expiação.
Aqui está uma lição objetiva para ilustrar a alegria do arrependimento: dê a uma criança algo pesado para segurar enquanto você conta uma história sobre alguém que fez algo errado e se sentiu mal. Diga a seus filhos que o objeto é como os sentimentos ruins que podemos ter quando cometemos um erro. Retire o objeto pesado da criança enquanto presta testemunho de que o Pai Celestial e Jesus Cristo podem remover os sentimentos maus e pesarosos, e nos ajudar à medida que nos arrependermos.
É normal imaginar o que acontece conosco depois de morrermos. O que você pode fazer para ajudar seus filhos a encontrar respostas inspiradas? Você poderia escrever morte, mundo espiritual (paraíso e prisão espiritual), ressurreição e julgamento em pedaços de papel separados. Ajude seus filhos a entender o que essas palavras significam. Leiam juntos Alma 40:6–7, 11–14, 21–23 e peça aos seus filhos que coloquem as palavras na ordem em que ocorreram nesses versículos.
As crianças mais velhas podem se beneficiar buscando respostas em Alma 40:6–7, 11–14, 21–23. Considere fazer perguntas aos seus filhos que possam ser respondidas nesses versículos, tais como: “Como será meu corpo quando eu ressuscitar?” Peça-lhes que procurem respostas nos versículos apropriados.
Seus filhos conhecem alguém que morreu? Talvez vocês possam falar um pouco sobre essa pessoa. Preste seu testemunho de que um dia essa pessoa — e todas as outras — será ressuscitada por causa de Jesus Cristo. Se necessário, use a página de atividades desta semana para explicar-lhes o que significa ser ressuscitado.
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Pelas Bênçãos da Liberdade, de Scott M. Snow
Quando lemos estas palavras no início de Alma 43 — “E agora retorno ao relato das guerras entre os nefitas e lamanitas” —, é natural nos perguntarmos por que Mórmon incluiu essas histórias de guerras, sendo que o espaço nas placas era limitado (ver Palavras de Mórmon 1:5). É verdade que enfrentamos muitas guerras nos últimos dias, mas o valor das palavras de Mórmon vai além da descrição das estratégias e da tragédia da guerra. Suas palavras também nos preparam para a guerra na qual “somos os soldados” (Hinos, nº 160), a guerra que estamos travando diariamente contra as forças do mal. Essa guerra é muito real e seu resultado afeta nossa vida eterna. Como os nefitas, somos movidos por uma causa santa — “nosso Deus, nossa religião e nossa liberdade e nossa paz, nossas esposas e nossos filhos” — o que Morôni chamou de “a causa dos cristãos” (Alma 46:12, 16).
Ao ler Alma 43–52, observe o que os nefitas fizeram que os tornou bem-sucedidos (ou malsucedidos). Em seguida, pondere sobre como você pode usar o que aprendeu para vencer suas batalhas espirituais. Registre suas ideias a seguir:
Alma 43:19: Os nefitas foram preparados com armaduras. (Posso me preparar com uma armadura espiritual.)
Alma 43:23–24: Eles buscaram a orientação do profeta.
Além disso, veja o que você pode aprender com os esforços dos inimigos dos nefitas. Pense em como Satanás pode atacá-lo de modo semelhante:
Alma 43:8: Zeraemna procurou instigar a ira de seu povo para conseguir obter poder sobre eles. (Satanás pode me tentar para que eu aja com raiva.)
Ver também Russell M. Nelson, “Abraçar o futuro com fé”, Liahona, novembro de 2020, p. 73; “Castelo forte”, Hinos, nº 32.
Quer diminuir o poder do adversário em sua vida? Uma maneira de fazer isso é seguindo o conselho que se encontra em Alma 48:17 de se tornar “como Morôni”. Considere fazer uma lista de palavras que descrevam Morôni ao ler Alma 46:11–28; 48:7–17. O que você aprendeu com Morôni sobre se “[manter firme] na fé em Cristo”? (Alma 46:27.)
Você também pode estudar como Morôni inspirou outras pessoas na “causa dos cristãos” (ver Alma 46:11–22). Como você descreveria essa causa? O que você pode fazer para participar? Como você pode inspirar outras pessoas a participar também?
Uma coisa que Morôni fez para inspirar os outros foi criar o estandarte da liberdade, que enfatizava princípios para inspirar os nefitas (ver o versículo 12). Que princípios nossos líderes da Igreja enfatizam em nossos dias? Procure-os em Força dos Jovens — Um Guia para Fazer Escolhas (livreto, 2022), “A Família: Proclamação ao Mundo”, no tema das Moças e do Quórum do Sacerdócio Aarônico ou nas mensagens das conferências gerais mais recentes. Você pode resumir o que eles estão ensinando em algumas afirmações simples para criar seu próprio estandarte da liberdade — algo para lembrá-lo de ser fiel ao Salvador e ao Seu evangelho.
Ver também Tópico do Evangelho, “Fé em Jesus Cristo”, Biblioteca do Evangelho.
Ele sabe que não é provável que você cometa grandes pecados ou acredite em grandes mentiras. Portanto, ele usa mentiras sutis e pequenas tentações — tantas quantas ele achar que você aceitará — para distanciá-lo da segurança de uma vida de retidão.
Procure esse padrão em Alma 47 e pondere a respeito de como Satanás pode estar tentando enganar você. Considere a seguinte reflexão feita pelo élder Robert D. Hales:
“O traidor Amaliquias instou Leônti a ‘descer’ e encontrá-lo no vale. Mas, quando Leônti desceu a montanha, foi envenenado ‘aos poucos’ até morrer, e seu exército caiu nas mãos de Amaliquias (ver Alma 47). Com argumentos e acusações, algumas pessoas tentam nos rebaixar. Porém, é no nível mais elevado que se encontra a luz. (…) É no alto que reside a segurança” (“Coragem cristã: O preço de seguir a Jesus”, A Liahona, novembro de 2008, p. 74).
O que você aprende com o vídeo “A Tentação Desvanece Quando Buscamos a Cristo em Cada Pensamento” (Biblioteca do Evangelho), que pode ajudá-lo a resistir à tentação?
Ver também Neemias 6:3; 2 Néfi 26:22; 28:21–22.
Apesar das armaduras e fortificações nefitas, os lamanitas logo capturaram muitas de suas cidades (ver Alma 51:26–27). Como isso aconteceu? Procure respostas enquanto lê esses capítulos (ver especialmente Alma 51:1–12). Pondere sobre quais advertências nesse relato podem servir para você e sua família.
Para mais ideias, leia a edição deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Alma 43:17–21; 48:7–8; 49:1–5; 50:1–6
Considere usar o “Capítulo 31: O capitão Morôni vence Zeraemna” (Histórias do Livro de Mórmon, pp. 85–88) para contar a seus filhos sobre a guerra entre os nefitas e os lamanitas. Ao ler sobre a armadura dos nefitas em Alma 43:19, você poderia comparar a armadura que protege nosso corpo com as coisas que Deus nos deu para proteger nosso espírito. Você e seus filhos poderiam desenhar uma criança e acrescentar uma peça de armadura ao desenho para tudo o que seus filhos consigam nomear a respeito de coisas que nos protejam espiritualmente.
Esses versículos descrevem as fortificações construídas pelos nefitas: Alma 48:7–9; 49:1–9; 50:1–6. Depois de ler esses versículos juntos, seus filhos podem se divertir construindo um forte com objetos como cadeiras e cobertores.
Alma 46:11–16; 48:11–13, 16–17
Seus filhos podem observar as imagens neste esboço para contar a história do estandarte da liberdade (ver Alma 46:11–16; “Capítulo 32: O capitão Morôni e o estandarte da liberdade”, Histórias do Livro de Mórmon, pp. 89–90). De que Morôni queria que as pessoas se lembrassem? (Ver o versículo 12.) Do que o Pai Celestial quer que nos lembremos? Peça a seus filhos que criem seus próprios “estandartes da liberdade” com frases ou gravuras que os ajudarão a se lembrar dessas coisas.
Para ensinar seus filhos a serem “firmes na fé em Cristo” como Morôni (ver Alma 48:13), você poderia ajudá-los a encontrar algo firme e tocar nisso. O que significa dizer que a fé é “firme”? Leiam juntos Alma 48:11–12 para descobrir o que tornou Morôni firme em sua fé em Cristo. Vocês também poderiam cantar uma música como “Serei valoroso” (Músicas para Crianças, p. 85). O que podemos fazer para sermos “firmes na fé em Cristo”?
Leiam juntos os versículos selecionados de Alma 47:4–19. O que teria acontecido se Amaliquias tivesse contado a Leônti o que ele planejava fazer desde o início? O que esses versículos nos ensinam sobre como Satanás tenta nos enganar?
Ajudar seus filhos a criar confiança. Algumas crianças podem não se sentir capazes de aprender o evangelho por conta própria. Uma maneira de aumentar a confiança delas é elogiá-las quando participam do aprendizado. Onde você poderia aplicar essa sugestão com as atividades deste esboço?
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Dois Mil Jovens Guerreiros, de Arnold Friberg
Quando comparado aos exércitos dos lamanitas, o “pequeno exército” de Helamã (Alma 56:33), formado por jovens, não tinha a menor chance. Além de estar em menor quantidade, os soldados de Helamã “eram todos muito jovens” e “nunca haviam lutado” (Alma 56:46–47). De certa maneira, a situação deles pode parecer familiar à daqueles de nós que, às vezes, sentem-se em menor número e sobrecarregados em nossa batalha dos últimos dias contra Satanás e as forças do mal que existem no mundo.
Mas o exército de Helamã tinha algumas vantagens sobre os lamanitas que não estavam relacionadas com números ou habilidade militar. Eles haviam escolhido Helamã, um profeta, para liderá-los (ver Alma 53:19); “eles tinham sido ensinados por suas mães que, se não duvidassem, Deus os livraria” (Alma 56:47) e tinham uma “extraordinária fé naquilo que haviam sido ensinados a crer”. Como resultado, foram protegidos pelo “miraculoso poder de Deus” (Alma 57:26). Então, quando enfrentamos as batalhas da vida, podemos ter coragem. O exército de Helamã nos ensinou que “[existe] um Deus justo e todo aquele que não [duvidar será] preservado pelo seu maravilhoso poder” (Alma 57:26).
Alma 53:10–22; 56:43–49, 55–56; 57:20–27; 58:39–40
Se não fosse por sua fé, os jovens soldados de Helamã teriam boas razões para sentir medo. Mas, graças a sua fé, eles tinham ainda mais motivos para se sentirem valentes. Ao ler sobre eles em Alma 53–58, procure coisas que o ajudem a enfrentar seus medos com fé em Cristo. Concentre-se nos seguintes versículos: Alma 53:10–22; 56:43–49, 55–56; 57:20–27 e 58:39–40. Esta tabela pode ajudá-lo a registrar o que você encontrar.
Características dos jovens soldados de Helamã: |
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Possíveis razões pelas quais sua fé em Cristo era tão forte: |
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O que eles fizeram para exercer fé em Cristo: |
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Como Deus os abençoou: |
Para vencer nossas batalhas espirituais, precisamos também do poder de Jesus Cristo. Como você pode acessar Seu poder? Procure respostas na mensagem do presidente Russell M. Nelson “Invocando o poder de Jesus Cristo em nossa vida” (A Liahona, maio de 2017, p. 39). Você pode comparar seu conselho com as coisas que os soldados de Helamã fizeram.
Depois de estudar essas coisas, pense em suas próprias batalhas espirituais. Escreva o que você se sente inspirado a fazer para exercer sua fé em Jesus Cristo.
Ver também Neil L. Andersen, “Feridos”, Liahona, novembro de 2018, p. 83; “Deve Sião fugir à luta?”, Hinos, nº 183; “Acessar o Poder de Deus em Nossa Vida” (vídeo), Biblioteca do Evangelho; Tópicos do Evangelho, “Fé em Jesus Cristo”, Biblioteca do Evangelho.
Helamã e Paorã tinham motivos para se sentirem ofendidos. Helamã não estava recebendo apoio para seu exército e Paorã tinha sido acusado erroneamente por Morôni de estar omitindo esse apoio (ver Alma 58:4–9, 31–32; 60). O que o impressiona na reação que eles tiveram conforme descrito em Alma 58:1–12, 31–37 e Alma 61? Por que você acha que eles reagiram dessa maneira?
O élder David A. Bednar indicou Paorã como exemplo de mansidão e ensinou que “os exemplos mais majestosos e significativos de mansidão são encontrados na vida do próprio Salvador” (“Ser manso e humilde de coração”, Liahona, maio de 2018, p. 33). Pondere sobre como o Salvador demonstrou humildade. Veja, por exemplo, Mateus 27:11–26; Lucas 22:41–42; João 13:4–17. Como você pode seguir o exemplo Dele?
Morôni escreveu que Deus responsabilizaria Paorã se ele intencionalmente negligenciasse as necessidades dos exércitos nefitas. O que você aprendeu em Alma 60:7–14 a respeito de cuidar dos necessitados? O que você pode fazer para ficar mais atento e atender às necessidades das pessoas?
Coloque um ovo cru e uma batata em água fervente para ajudá-lo a pensar sobre como você pode optar por ser “amolecido” ou “endurecido” por suas provações. Enquanto o ovo e a batata cozinham, estude Alma 62:39–51 e observe como o povo reagiu ao ministério de Helamã depois da longa guerra contra os lamanitas. Você poderia comparar isso a como eles reagiram à sua pregação 13 anos antes (ver Alma 45:20–24). Como os nefitas foram afetados de maneira diferente pelas mesmas aflições? Quando o ovo e a batata estiverem totalmente cozidos, quebre o ovo e corte a batata. Como a água fervente os afetou de maneira diferente? O que você está aprendendo sobre como podemos escolher reagir à aflição? Como você pode recorrer a Deus em momentos de aflição?
Usar as experiências no lar. Se você ensinar na igreja, peça aos alunos que contem o que aprenderam em casa. Por exemplo, descubra o que eles aprenderam a respeito de aflições e humildade ao ferver ovos e batatas.
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Você pode usar muitos recursos para compartilhar a história dos soldados de Helamã, incluindo as gravuras neste esboço e o “Capítulo 34: Helamã e o exército de 2.000 jovens soldados” (Histórias do Livro de Mórmon, pp. 93–94). A atividade desta semana pode ajudar seus filhos a pensar em maneiras pelas quais eles podem ser como o exército de Helamã. Para começar, considere compartilhar algumas das qualidades dos jovens soldados de Alma 53:20–21. Vocês poderiam cantar juntos “Levaremos ao mundo a verdade” (Músicas para Crianças, pp. 92–93).
Os jovens soldados de Helamã olharam para a fé que tinham suas mães quando se depararam com um grande desafio. Você poderia ler Alma 56:46–48 com seus filhos e convidá-los a prestar atenção ao que as mães desses jovens ensinaram aos filhos sobre a fé. Talvez você deva perguntar a eles o que aprenderam com seus pais — ou com outros adultos fiéis — a respeito do Salvador. Por que é importante obedecer “com exatidão”? (Alma 57:21.)
Como você pode — como as mães dos jovens soldados — certificar-se de que seus filhos estejam cientes de sua fé em Deus? Uma maneira é compartilhar como sua fé afeta sua vida. Por exemplo, como Ele o “livrou” quando você “não duvidou”?
Seus filhos podem ser capazes de falar sobre um momento em que alguém fez uma promessa com eles e a manteve. Como eles se sentiram quando a promessa foi cumprida? Você poderia ler Alma 53:10–18 e convidar seus filhos a procurar como Helamã, o povo de Amon e os filhos do povo de Amon fizeram e cumpriram suas promessas ou convênios. Fale como o Pai Celestial o abençoa ao guardar seus convênios.
Peça a seus filhos que pensem em uma ocasião em que foram acusados de fazer algo que não fizeram. Conte a eles sobre como isso aconteceu com Paorã (ver Alma 60–61; ver também “Capítulo 35: O capitão Morôni e Paorã”, Histórias do Livro de Mórmon, pp. 95–97). Para aprender sobre como Paorã reagiu, revezem-se na leitura dos versículos de Alma 61:3–14. O que Paorã fez quando Morôni o acusou? (Ver Alma 61:2–3, 8–9.) O que aprendemos sobre perdão com o exemplo do Salvador? (Ver Lucas 23:34.)
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O livro de Helamã relata tanto as vitórias como as tragédias ocorridas entre os nefitas e os lamanitas. Ele começa com “uma séria dificuldade entre o povo nefita” (Helamã 1:1), e outras dificuldades continuam sendo relatadas ao longo do registro. Lemos nele a respeito de intrigas políticas, bandos de ladrões, rejeição aos profetas, orgulho e descrença em toda a terra. Mas encontramos também exemplos como os de Néfi e Leí, e da “parte mais humilde do povo”, que não apenas sobreviveram, mas prosperaram espiritualmente (Helamã 3:34). Como eles conseguiram fazer isso? Como permaneceram fortes enquanto a civilização ao redor começava a declinar e se desfazer? Do mesmo modo que qualquer um de nós permanece firme durante uma “violenta tempestade” que o diabo envia para nos açoitar — edificando nossa vida “sobre a rocha de nosso Redentor, que é Cristo, o Filho de Deus, (…) um alicerce seguro; e se os homens edificarem sobre esse alicerce, não cairão” (Helamã 5:12).
Ao ler Helamã 1–6, você vai notar um padrão no comportamento dos nefitas. Quando são retos, Deus os abençoa e eles prosperam. Depois de um tempo, tornam-se orgulhosos e iníquos, e fazem escolhas que os levam à destruição e ao sofrimento. Em seguida, são humilhados e inspirados a se arrepender, e Deus os abençoa novamente. O padrão se repete com tanta frequência que alguns se referem a ele como “ciclo do orgulho”.
Procure exemplos desse ciclo enquanto estuda Helamã 1–6. Aqui estão algumas perguntas para ajudá-lo a entender esse padrão:
Que evidências de orgulho você vê entre os nefitas? (Ver, por exemplo, Helamã 3:33–34; 4:11–13.) Consegue ver evidências de orgulho semelhantes em você mesmo?
Quais são as consequências do orgulho e da iniquidade? (Ver Helamã 4:23–26.) Quais são as consequências da humildade e do arrependimento? (Ver Helamã 3:27–30, 35 e 4:14–16.)
O que Helamã queria que seus filhos lembrassem? (Ver Helamã 5:4–12.) De que maneiras a lembrança dessas verdades o ajuda a não se tornar orgulhoso?
Ver também “Capítulo 18: Acautelai-vos contra o orgulho”, Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Ezra Taft Benson, 2014, pp. 245–256; “Careço de Jesus”, Hinos, nº 61.
Em Helamã 3, Mórmon descreve uma época de regozijo quando a Igreja foi tão abençoada que até mesmo os líderes ficaram admirados. Com base no que leu nos versículos 24–32, o que você acha que levou a esse estado de alegria? No entanto, nem todos os membros continuaram alegres. Observe as diferenças entre as pessoas descritas nos versículos 33–35. O que podemos aprender com o exemplo delas?
Procure uma aplicação pessoal. O profeta Mórmon usou a frase “assim podemos ver” para enfatizar verdades importantes ao resumir o Livro de Mórmon. O que ele queria que aprendêssemos em Helamã 3:27–30? Ao estudar as escrituras, vocês podem fazer algumas pausas para completar a frase “assim podemos ver” em relação ao que estão lendo.
Ler Helamã 5:6–7 pode inspirá-lo a considerar os nomes que lhe foram dados, incluindo nomes de família. O que esses nomes significam para você? Como você pode honrá-los? Ainda mais importante, considere o que significa levar o nome do Salvador (ver Morôni 4:3). Como você honra esse nome sagrado?
O que significa “construir os [seus] alicerces” sobre “a rocha de nosso Redentor”? (Helamã 5:12.) Como você encontra segurança em Jesus Cristo para se proteger das tempestades da vida? Ao ler Helamã 5:12–52, identifique como Néfi e Leí foram abençoados ao edificar sua fé na rocha de seu Redentor.
Algumas pessoas acham útil visualizar o que estão estudando. Para representar Helamã 5:12, você poderia construir uma pequena estrutura em diferentes tipos de alicerces. Em seguida, você pode criar uma “violenta tempestade”, borrifando água na estrutura e usando um ventilador para criar o vento. Que informações isso lhe dá sobre construir seu alicerce em Jesus Cristo? O que mais você aprendeu com o vídeo “Uma Âncora Segura”? (Biblioteca do Evangelho.)
O versículo 50 menciona a “grandeza das evidências” que os lamanitas receberam. Ler Helamã 5:12–52 pode lembrá-lo das evidências que Deus lhe deu. Por exemplo, talvez “um sussurro” do Espírito tenha fortalecido sua fé no Salvador (Helamã 5:30; ver também Doutrina e Convênios 88:66). Ou talvez você já tenha andado em trevas e rogado a Deus por mais fé (ver Helamã 5:40–47). Que outras experiências o ajudaram a edificar seu alicerce em Jesus Cristo?
Ver também Russell M. Nelson, “O templo e o nosso alicerce espiritual”, Liahona, novembro de 2021, p. 93; Sean Douglas, “Como enfrentar nossos furacões espirituais crendo em Cristo”, Liahona, novembro de 2021, p. 109; Tópicos do Evangelho, “Fé em Jesus Cristo”, Biblioteca do Evangelho.
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Peça a seus filhos que desenhem sua própria versão do “ciclo do orgulho” com base no diagrama acima. Depois, leiam juntos Helamã 3:24, 33–34 e 4:11–15 e peça que indiquem as partes do ciclo que esses versículos descrevem. Como podemos escolher ser humildes — e permanecer assim?
Considere usar uma foto de um templo para iniciar uma conversa sobre por que os edifícios precisam de alicerces fortes. Ou você pode olhar para os alicerces de sua casa ou da igreja. Para enfatizar a força de uma base sólida, seus filhos podem tentar mover uma pedra soprando-a. Ao lerem juntos Helamã 5:12, pergunte a seus filhos por que Jesus Cristo é “um alicerce seguro” para nossa vida. Como podemos edificar nossa vida sobre Ele? (Ver Helamã 3:27–29, 35 e Regras de Fé 1:4.)
Peça aos seus filhos que construam uma torre usando blocos ou outros materiais em diferentes tipos de alicerces (como bolas de algodão ou uma pedra de superfície plana). De que maneira um alicerce sólido é semelhante a Jesus Cristo? Eles poderiam adicionar um bloco à estrutura para cada ideia que compartilharem sobre o que eles podem fazer para segui-Lo.
A voz descrita em Helamã 5:29–30, 45–47 nos ensina uma maneira pela qual o Espírito Santo fala conosco. Para ajudar seus filhos a entender essa verdade, considere a possibilidade de ler o “Capítulo 37: Néfi e Leí na prisão” (Histórias do Livro de Mórmon, pp. 99–102). Quando você falar sobre a voz que as pessoas ouviram, fale com voz suave. Repita a história algumas vezes e peça às crianças que sussurrem com você. Ajude-as a pensar em outras maneiras pelas quais o Espírito Santo pode falar conosco.
Para enfatizar o que Helamã 5:20–41 ensina sobre escuridão e luz, procure ler ou resumir esses versículos no escuro, usando apenas uma lanterna para a luz. Diga a seus filhos o que as pessoas precisam fazer para que a escuridão seja removida. Em seguida, acenda as luzes e leiam os versículos 42–48 juntos. O que esses versículos nos ensinam quanto ao arrependimento?
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Ilustração de Néfi na Torre do Jardim, de Jerry Thompson
O pai de Néfi, Helamã, exortou seus filhos diversas vezes a se lembrarem. Ele queria que se lembrassem de seus antepassados, das palavras dos profetas e, o mais importante de tudo, que se lembrassem de “nosso Redentor, que é Cristo” (ver Helamã 5:5–14). Fica claro que Néfi realmente se lembrou, porque essa foi a mesma mensagem que ele declarou ao povo, de modo “infatigável”, anos mais tarde (Helamã 10:4). “Como pudestes vos esquecer de vosso Deus?”, perguntou ele (Helamã 7:20). Todos os esforços de Néfi ao pregar, orar, realizar milagres e pedir a Deus que enviasse fome foram esforços de ajudar o povo a buscá-Lo e a se lembrar Dele. De muitas maneiras, esquecer-se de Deus é um problema ainda maior do que não conhecê-Lo. E é fácil esquecê-Lo quando nossa mente se distrai com as “coisas vãs deste mundo” e fica obscurecida pelo pecado (Helamã 7:21; ver também Helamã 12:2). Mas, como mostra o ministério de Néfi, nunca é tarde demais para nos lembrarmos e “[nos voltarmos] para o Senhor [nosso] Deus” (Helamã 7:17).
Helamã 7–11 é um versículo bom para se aprender sobre o que os profetas fazem. Enquanto lê esses capítulos, preste atenção às ações de Néfi, aos seus pensamentos e à maneira como ele interage com o Senhor. Como o ministério de Néfi o ajuda a compreender o papel dos profetas? Aqui estão alguns exemplos. O que mais você encontra?
Helamã 7:17–22: Os profetas clamam o arrependimento e advertem sobre as consequências do pecado.
Com base no que leu, como você descreveria o que é um profeta e o que ele faz? Considere escrever uma breve definição. Em seguida, veja o que você acrescentaria à sua definição depois de ler o significado de “Profeta” no Guia para Estudo das Escrituras (Biblioteca do Evangelho) ou “Seguir o profeta vivo” (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Ezra Taft Benson, 2014, pp. 157–165).
Você notou como Néfi foi valente em Helamã 7:11–29? Por que você acha que, às vezes, os profetas precisam falar com destemor, assim como Néfi? Considere procurar respostas na seção intitulada “Não se espantem” na mensagem do élder Neil L. Andersen “O profeta de Deus”, Liahona, maio de 2018, p. 26.
Com todas essas verdades em mente, pondere sobre como o Senhor o abençoa por meio do ministério de Seus profetas. O que Ele lhe ensinou recentemente por meio de nosso profeta vivo? O que você tem feito para ouvir e seguir a orientação do Senhor?
Ver também Tópicos do Evangelho, “Profetas”, Biblioteca do Evangelho.
Se os sinais e milagres fossem suficientes para mudar o coração de uma pessoa, todos os nefitas teriam sido convertidos pelos extraordinários sinais dados por Néfi em Helamã 9. Mas isso não aconteceu. Observe as várias maneiras pelas quais as pessoas reagiram ao milagre em Helamã 9–10. Por exemplo, você pode comparar as respostas dos cinco homens e dos juízes supremos em Helamã 9:1–20 (ver também Helamã 9:39–41; 10:12–15). O que você pode aprender com essas experiências sobre como edificar sua fé em Jesus Cristo?
Ver também 3 Néfi 1:22; 2:1–2.
Enquanto estuda Helamã 10:1–12, observe o que Néfi fez para ganhar a confiança do Senhor. De que modo ele demonstrou que buscava fazer a vontade do Senhor e não sua própria? O que a experiência de Néfi inspira você a fazer?
Quando se sentir oprimido, ansioso ou confuso, você pode aprender uma lição importante com o exemplo de Néfi em Helamã 10:2–4. O que ele fez quando se sentiu “extremamente desanimado”? (Versículo 3.)
O presidente Henry B. Eyring explicou: “Quando ponderamos, propiciamos a revelação do Espírito” (“Servir com Espírito”, A Liahona, novembro de 2010, p. 60). Como você pode criar o hábito de ponderar?
Como você se lembra de informações importantes — como o aniversário de um familiar ou informações para um teste? Como isso é semelhante ao esforço necessário para “se [recordar] do Senhor”? (Helamã 12:5.) Em que aspectos é diferente?
Helamã 12 descreve várias coisas que fazem com que as pessoas se esqueçam do Senhor. Talvez você possa listá-las e ponderar se elas poderiam estar desviando-o Dele. O que o ajuda a se lembrar de Jesus Cristo? O que você se sente inspirado a mudar como resultado do que aprendeu?
Ver também Doutrina e Convênios 20:77, 79.
Use atividades com objetos. O Salvador muitas vezes relacionava os princípios do evangelho às coisas cotidianas com que as pessoas estavam familiarizadas. Ao aprender ou ensinar sobre Helamã 12:1–6, você pode comparar o “inconstante (…) coração dos (…) homens” à maneira como nos sentimos procurando nos equilibrar em uma perna. Como podemos permanecer espiritualmente constantes?
Para mais ideias, leia a edição deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Para iniciar uma conversa sobre nos lembrarmos do Senhor, você pode contar a seus filhos sobre uma ocasião em que se esqueceu de algo. Deixe que contem experiências semelhantes que tenham vivido. Em seguida, leiam juntos Helamã 7:20–21 e pergunte a seus filhos o que eles acham que significa se esquecer de Deus. Seus filhos podem gostar de fazer desenhos de coisas que podem nos fazer esquecer do Senhor e usar seus desenhos para cobrir uma gravura de Jesus. Depois, eles poderiam pensar em coisas que podem fazer para se lembrar Dele. Enquanto respondem, peça que retirem os desenhos um por um até que a gravura do Salvador seja revelada.
Ajude seus filhos a procurar em Helamã 8:13–23 o nome dos profetas que ensinaram sobre Jesus Cristo. Talvez eles possam passar adiante uma gravura de Jesus toda vez que encontrarem uma. O que nosso profeta vivo ensinou a respeito do Salvador?
Vocês também poderiam cantar uma música sobre os profetas, como “Segue o profeta” (Músicas para Crianças, pp. 58–59). Talvez você e seus filhos possam escolher uma frase-chave da canção e escrever uma palavra da frase em pegadas feitas de papel. Depois, você poderia colocar as pegadas no chão, conduzindo a uma gravura do Salvador, e seus filhos poderiam seguir as pegadas em direção à gravura. Como seguir o profeta nos aproxima de Jesus Cristo?
Para ajudar seus filhos a entender o que significa ponderar, vocês podem ler juntos “Ponderar” no Guia para Estudo das Escrituras (Biblioteca do Evangelho). Quais são outras palavras semelhantes a ponderar? Leiam Helamã 10:1–3 juntos e substituam a palavra ponderar por essas outras palavras. Converse com seus filhos sobre maneiras de tornar a ponderação parte de seu estudo das escrituras.
Néfi obedeceu ao Pai Celestial mesmo quando isso significava fazer algo difícil. Para ver um exemplo disso, leia Helamã 10:2, 11–12 com seus filhos. Seus filhos podem encenar o que Néfi fez — caminhar em direção a um lado da sala (como se estivessem indo para casa), parar, virar-se e caminhar em direção ao outro lado da sala (como se estivessem voltando para ensinar as pessoas). Quais são algumas coisas que o Pai Celestial quer que façamos?
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Samuel, o Lamanita, na Muralha, de Arnold Friberg
Na primeira vez em que Samuel, o Lamanita, procurou compartilhar as “boas-novas” em Zaraenla, foi rejeitado e expulso pelos nefitas que eram duros de coração (Helamã 13:7). Era como se eles tivessem construído uma muralha impenetrável em volta do coração que os impedia de aceitar a mensagem de Samuel. Ele entendia a importância da mensagem que compartilharia e demonstrou fé ao seguir o mandamento de Deus para “que voltasse e profetizasse” (Helamã 13:3). Assim como Samuel, todos nós encontramos muralhas à medida que “[preparamos] o caminho do Senhor” (Helamã 14:9) e nos esforçamos para seguir Seus profetas. Como Samuel, também testificamos de Jesus Cristo, “o qual sem dúvida virá”, e convidamos todos a “[acreditar] em seu nome” (Helamã 13:6; 14:13). Nem todos ouvirão, e alguns podem se opor ativamente a nós. Mas, os que acreditarem na mensagem, tendo fé em Cristo, saberão verdadeiramente que é uma mensagem de “boas-novas de grande alegria” (Helamã 16:14).
Nas escrituras, os profetas são, às vezes, comparados a um atalaia sobre um muro ou uma torre, avisando dos perigos à frente (ver Isaías 62:6; Ezequiel 33:1–7). Ao estudar as palavras de Samuel em Helamã 13, considere como ele é como uma sentinela para você. O que ele disse que parece ser relevante para os dias atuais? (Ver especialmente os versículos 8, 21–22, 26–29, 31 e 38.) Por exemplo: O que Samuel ensinou sobre arrependimento? E sobre humildade e riquezas? E sobre buscar a felicidade “na iniquidade”?
Pesquise mensagens recentes da conferência em busca de advertências semelhantes que o Senhor nos deu por meio dos profetas atuais. O que você se sente inspirado a fazer com base nessas advertências?
Identifique padrões. Um padrão é um plano ou modelo que pode ser usado como guia para cumprir uma tarefa. Nas escrituras, encontramos padrões que mostram como o Senhor realiza Seu trabalho, tais como enviar Seus servos para advertir as pessoas.
As advertências de Samuel sobre os juízos de Deus incluíam consistentemente um convite misericordioso para o arrependimento. Identifique esses convites em Helamã 13–15 (ver especialmente Helamã 13:6–11; 14:15–19; 15:7–8). O que você aprendeu sobre arrependimento nesses versículos? Algumas pessoas veem o arrependimento como um castigo severo — algo a ser evitado. Na sua opinião, como Samuel queria que os nefitas vissem o arrependimento?
Para se aprofundar em seu estudo, leia a mensagem do presidente Russell M. Nelson “Podemos agir melhor e ser melhores” (Liahona, maio de 2019, p. 67). Como ele define o arrependimento? Que bênçãos de um arrependimento sincero você pode encontrar em sua mensagem? Você também pode procurar coisas específicas que o profeta nos convidou a mudar. O que o Espírito Santo está lhe dizendo que você precisa mudar? Escreva a revelação pessoal que receber.
Como o arrependimento é diferente de apenas mudar seu comportamento? Por que é importante aceitar o convite de Deus para se arrepender? Ao ponderar acerca disso, considere cantar ou ouvir um hino que expresse esse convite, como “Deus nos rege com amor” (Hinos, nº 47).
Ver também “Jesus Cristo vai ajudar você”, Força dos Jovens: Um Guia para Fazer Escolhas, p. 6; “Arrependimento: Uma Escolha Feliz” (vídeo), Biblioteca do Evangelho; Tópicos do Evangelho, “Arrependimento”, Biblioteca do Evangelho.
Em Helamã 14, Samuel explicou que o Senhor deu sinais do nascimento e da morte do Salvador para que o povo “[soubesse] (…) de sua vinda e para que [acreditasse] em seu nome” (Helamã 14:12). Enquanto estuda Helamã 14, observe os sinais do nascimento do Salvador nos versículos 1–8 e os sinais de Sua morte nos versículos 20–28. Em sua opinião, por que esses sinais seriam maneiras eficazes para simbolizar o nascimento e a morte de Jesus Cristo?
Outros sinais mais pessoais e menos grandiosos podem ajudá-lo a acreditar no nome do Salvador. O que Ele fez para fortalecer sua crença Nele?
Que advertência é feita a respeito de sinais em Helamã 16:13–23? Como evitar a atitude das pessoas descritas nesses versículos?
Ver também Alma 30:43–52; Ronald A. Rasband, “Por desígnio divino”, A Liahona, novembro de 2017, p. 55.
As palavras de Samuel contêm muitas repreensões severas, mas Helamã 15:3 nos dá uma perspectiva da repreensão do Senhor. Como a repreensão do Senhor pode ser uma demonstração de Seu amor? Que evidências do amor e da misericórdia do Senhor você vê nas profecias e advertências de Samuel?
Considere estudar a mensagem do élder D. Todd Christofferson “Eu repreendo e castigo a todos quantos amo” (A Liahona, maio de 2011, p. 97) e procurar três propósitos para a repreensão divina. Quando você viu Deus agir dessa maneira em sua vida?
O que aprendemos em Helamã 16 sobre aqueles que aceitaram os ensinamentos de Samuel? O que você aprendeu sobre aqueles que o rejeitaram? Pense em como seguir os profetas vivos o ajudou a se achegar a Jesus Cristo.
Para mais ideias, leia a edição deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Como você pode ensinar a seus filhos que Deus pode falar ao nosso coração, como fez com Samuel? Peça-lhes que demonstrem maneiras diferentes de se comunicar sem palavras (como gestos ou expressões faciais). Isso pode levar a um debate sobre as diferentes maneiras como o Pai Celestial Se comunica conosco. Como parte desse debate, você e seus filhos poderiam olhar para uma gravura de Samuel, o Lamanita (este esboço tem duas), e ler Helamã 13:2–5 enquanto seus filhos ouvem como Deus disse a Samuel o que falar.
Muitos de nós — especialmente as crianças — precisam de ajuda para aprender a reconhecer como e quando Deus está falando conosco. Conte-lhes sobre uma ocasião em que o Espírito Santo o ajudou a saber em seu coração o que Deus queria que você fizesse ou dissesse. Explique a elas como você sabia que Deus estava Se comunicando com você. Talvez seus filhos também possam compartilhar experiências semelhantes que tiveram.
Compartilhar o “Capítulo 40: Samuel, o Lamanita, fala a respeito de Jesus Cristo” (Histórias do Livro de Mórmon, pp. 111–113) pode ser uma boa maneira de contar às crianças o que Samuel ensinou sobre Cristo. O que Samuel ensinou a respeito do Salvador? Você também poderia compartilhar o que os profetas atuais ensinam sobre Ele. Como suas palavras edificam nossa fé no Senhor?
Você pode fortalecer a confiança de seus filhos no profeta, mostrando-lhes exemplos de pessoas que tinham fé. Algumas delas podem ser encontradas em Helamã 16:1, 5. Enquanto você lê, seus filhos podem se levantar quando ouvirem algo que as pessoas fizeram quando acreditaram nas palavras de Samuel. Depois, ao ler os versículos 2 e 6, peça a seus filhos que se sentem quando ouvirem algo que as pessoas fizeram quando não acreditaram. Como podemos mostrar que acreditamos nas palavras do profeta vivo? Conte às crianças como você é abençoado ao seguir os conselhos do Senhor por meio de Seus profetas.
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Um Dia, uma Noite e um Dia, de Jorge Cocco
De certo modo, foi uma época maravilhosa para ser um seguidor de Jesus Cristo. As profecias estavam sendo cumpridas — grandes sinais e milagres entre as pessoas mostravam que o Salvador nasceria em breve. Por outro lado, também foi uma época de ansiedade para os fiéis porque, a despeito de todos os milagres, os descrentes insistiam que o prazo para o nascimento do Salvador “já se havia esgotado” (3 Néfi 1:5). Essas pessoas causaram “um grande tumulto em toda a terra” (3 Néfi 1:7) e até estabeleceram uma data na qual matariam todos os crentes se o sinal profetizado por Samuel, o Lamanita — uma noite sem trevas —, não aparecesse.
Nessas circunstâncias difíceis, o profeta Néfi “clamou fervorosamente a seu Deus em favor do povo” (3 Néfi 1:11). A resposta do Senhor é inspiradora para qualquer pessoa que enfrenta perseguição ou dúvida e precisa saber que a luz vai dissipar a escuridão: “Levanta a cabeça e tem bom ânimo; (…) cumprirei tudo aquilo que fiz com que fosse dito pela boca de meus santos profetas” (3 Néfi 1:13).
3 Néfi 1–7 descreve pessoas que eram convertidas ao Senhor e outras que não eram. Qual foi a diferença entre esses grupos? O quadro a seguir pode ajudá-lo a organizar seus pensamentos:
Coisas que enfraquecem a conversão |
Coisas que fortalecem a conversão |
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Não acreditar nas palavras do profeta e zombar das pessoas que vivem em retidão |
Ter fé nas palavras do profeta e orar por auxílio |
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Faça perguntas pessoais enquanto estuda. Por exemplo, ao preencher este gráfico, você pode fazer perguntas como: “Que lição posso aprender aqui?” Isso trará a inspiração do Espírito Santo.
Seu Pai Celestial sabe que sua vida incluirá momentos difíceis e, até mesmo, assustadores. Mas Ele também quer que você sinta alegria. Leia 3 Néfi 1:1–23 para saber mais sobre os motivos pelos quais os nefitas fiéis tiveram medo. Que motivo o Senhor lhes deu para “ter bom ânimo”?
O Salvador usou a frase “ter bom ânimo” em várias ocasiões — por exemplo, em Mateus 14:24–27; João 16:33; Doutrina e Convênios 61:36; 78:17–19. O que mais o impressionou a respeito desses convites? Leia os versículos próximos para entender as circunstâncias em que o Salvador disse essas palavras. Em cada caso, que razões Ele deu para ajudar as pessoas a enfrentar seus medos? De que modo o Senhor tem feito o mesmo por você?
Estude o discurso do presidente Russell M. Nelson “Alegria e sobrevivência espiritual” (A Liahona, novembro de 2016, p. 81). O que o presidente Nelson lhe ensina sobre encontrar alegria em qualquer situação? Observe quantas vezes o presidente Nelson usa a palavra foco. Você poderia comparar o foco de uma câmera ou outra lente com o foco em Jesus Cristo. Como você vai se concentrar Nele com mais afinco?
Veja também “Tristeza”, “Esperança”, “Saúde mental” ou outros tópicos na seção “Ajuda para a vida” da Biblioteca do Evangelho.
Leia 3 Néfi 1:4–7 e pense em como você teria se sentido se fosse um dos fiéis. O que eles fizeram para manter a força de sua fé? (Ver 3 Néfi 1:4–21 e 5:1–3.) Como foram cumpridas as palavras de Samuel? (Ver 3 Néfi 1:19–21.) Como o Senhor cumpriu as palavras Dele em sua vida?
3 Néfi 1:4–15; 5:12–26; 6:10–15; 7:15–26
Mórmon declarou: “Eis que sou discípulo de Jesus Cristo” (3 Néfi 5:13). O que essa frase significa para você? Pesquise 3 Néfi 1:4–15; 5:12–26; 6:10–15 e 7:15–26 em busca de qualidades, crenças e ações dos discípulos de Cristo.
Ver também “Eu quero ser como Cristo”, Músicas para Crianças, pp. 40–41.
A experiência dos nefitas com bandos de ladrões pode conter lições que podem ajudá-lo com os perigos espirituais que você enfrenta. Procure essas lições em 3 Néfi 2:11–12 e 3:1–26. Por exemplo, você pode pesquisar as palavras de Gidiâni em 3 Néfi 3:2–10 e compará-las ao modo como Satanás tenta enganá-lo. O que você pôde aprender com o exemplo de Laconeu?
Para mais ideias, leia a edição deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
A página de atividades desta semana pode ajudar seus filhos a aprender sobre os milagres que os nefitas testemunharam quando Jesus nasceu. Você também pode usar o “Capítulo 41: Os sinais do nascimento de Cristo” (Histórias do Livro de Mórmon, pp. 114–116) para lhes ensinar essa história — ou para ajudá-los a contá-la a você.
Quando você e seus filhos lerem 3 Néfi 1:4–10, peça que falem a respeito de como deve ter sido o sentimento dos fiéis que viveram naquela época. Depois, ao lerem o restante da história nos versículos 11–15, peça que façam sugestões de maneiras de completar a frase: “Para mim, a lição dessa história é…”.
Talvez seus filhos possam ajudá-lo a pensar em outras ocasiões em que Deus cumpriu Suas promessas dadas por meio de Seu profeta. Eles podem gostar de ver gravuras dessas histórias no Livro de Gravuras do Evangelho (ver, por exemplo, nº 7, nº 8 e nº 81). Peça que contem o que sabem sobre essas histórias, incluindo como as promessas de Deus foram cumpridas. Leiam juntos 3 Néfi 1:20 e compartilhem seu próprio testemunho dessas verdades.
3 Néfi 2:11–12; 3:13–14, 24–26
Ajude seus filhos a descobrir os motivos pelos quais os nefitas se reuniram e as bênçãos que receberam em 3 Néfi 2:11–12 e 3:13–14, 24–26. Por que é importante que estejamos com nossa família e nos reunamos na igreja hoje?
Você conhece uma lição objetiva que ensine a respeito da força da união? Talvez seus filhos possam tentar quebrar um graveto e depois um feixe de gravetos ou rasgar um pedaço de papel e depois uma pilha de papéis. De que maneira somos parecidos com os gravetos ou os papéis?
Depois de lerem juntos 3 Néfi 5:13, peça a seus filhos que repitam a frase: “Sou discípulo de Jesus Cristo”. Para aprender o que significa ser um discípulo de Jesus Cristo, leiam juntos alguns destes exemplos: os lamanitas convertidos (ver 3 Néfi 6:14), Mórmon (ver 3 Néfi 5:12–26) e Néfi (ver 3 Néfi 7:15–26). Você também pode encontrar ideias em uma canção como “Eu quero ser como Cristo” (Músicas para Crianças, pp. 40–41).
Ajude seus filhos a traçar a própria mão em um pedaço de papel e depois recortá-la. Escreva “Sou discípulo de Jesus Cristo” de um lado e peça-lhes que desenhem do outro lado algo que possam fazer para ser um discípulo.
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Eu Sou a Luz do Mundo, de James Fullmer
“Eis que sou Jesus Cristo, cuja vinda ao mundo foi testificada pelos profetas” (3 Néfi 11:10). Com essas palavras, o Salvador Se apresentou, cumprindo mais de 600 anos de profecias do Livro de Mórmon. O élder Jeffrey R. Holland escreveu: “Essa aparição e essa declaração constituem o ponto central, o momento supremo de toda a história do Livro de Mórmon. Foi a manifestação que havia alentado e inspirado todos os profetas nefitas. (…) Todos haviam falado acerca Dele, cantado sobre Ele, sonhado com Ele e orado por Sua vinda — e ali estava Ele pessoalmente. Que dia glorioso! Enfim chegara o Deus que transforma todas as noites escuras em manhãs radiantes” (Christ and the New Covenant, 1997, pp. 250–251).
Ver também “Jesus Cristo Aparece nas Américas Antigas” (vídeo), Biblioteca do Evangelho.
Você vai observar que os temas relacionados à escuridão e à luz se repetem ao longo de 3 Néfi 8–11. O que você pode aprender com esses capítulos sobre luz e escuridão espiritual? (Ver, por exemplo, 3 Néfi 8:19–23; 9:18; 10:9–13.) O que traz escuridão para sua vida? O que traz luz? Em sua opinião, por que o Salvador Se apresentou como “a luz e a vida do mundo”? (3 Néfi 9:18; 11:11.)
Os acontecimentos descritos em 3 Néfi 9–11 estão entre os mais sagrados no Livro de Mórmon. Leia-os sem pressa e pondere cuidadosamente. Veja algumas perguntas para ajudá-lo. Considere registrar as impressões que lhe vierem à mente.
Como eu me sentiria se fosse uma dessas pessoas?
O que me impressionou a respeito do Salvador nesses capítulos?
Como sei que Jesus Cristo é meu Salvador?
Como Ele tem sido uma luz em minha vida?
Ver também Sharon Eubank, “Cristo: A Luz que brilha na escuridão”, Liahona, maio de 2019, p. 73.
Registre suas impressões. Quando você escreve as impressões espirituais que recebe, é mais provável que receba mais.
O élder Neil L. Andersen observou: “Testifico-lhes que o Salvador pode perdoar nossos pecados e está ansioso por fazê-lo” (“Arrependendo-vos (…) para que Eu vos cure”, A Liahona, novembro de 2009, p. 41). Identifique em 3 Néfi 9–10 as evidências do profundo desejo de perdoar de Cristo. O que você encontra em 3 Néfi 9:13–22; 10:1–6 que o ajuda a sentir Seu amor e Sua misericórdia? Quando você sentiu que Ele estava “ajuntando” e “alimentando” você? (Ver 3 Néfi 10:4.)
Antes da vinda do Salvador, os sacrifícios de animais eram um símbolo do sacrifício de Jesus Cristo (ver Moisés 5:5–8). Que novo mandamento o Salvador deu em 3 Néfi 9:20–22? Como isso nos guia a Ele e ao Seu sacrifício?
Em sua opinião, o que significa oferecer em sacrifício um coração quebrantado e um espírito contrito? Por que você sente que o Salvador quer que você ofereça esse sacrifício?
Como você sabe quando Deus está falando com você? Talvez a experiência do povo descrita em 3 Néfi 11:1–8 possa ajudá-lo a entender alguns princípios de como se pode ouvir e compreender a voz de Deus. Observe as características da voz de Deus que o povo ouviu e o que eles fizeram para entendê-la melhor.
Ver outras escrituras que descrevem a voz de Deus ou a influência de Seu Espírito também pode ajudar. Estas são só algumas. Depois de lê-las, você poderia escrever algumas orientações para reconhecer a revelação: 1 Reis 19:11–12; Gálatas 5:22–23; Alma 32:27–28, 35; Helamã 10:2–4; Éter 4:11–12; Doutrina e Convênios 9:7–9; 11:11–14.
Você também pode se beneficiar ao ouvir os profetas, apóstolos e outros líderes atuais da Igreja que têm experiência em ouvir e seguir a voz de Deus. Vários deles contam suas experiências na coleção de vídeos “Ouvir o Senhor!”, na Biblioteca do Evangelho. Considere assistir a um vídeo ou mais.
Como você vai aplicar o que aprendeu a respeito de ouvir e reconhecer a voz de Deus com mais clareza?
Ver também Russell M. Nelson, “Ouvir o Senhor”, Liahona, maio de 2020, p. 88; “Este é Meu Filho Amado”, A Liahona, dezembro de 1997, seção infantil, p. 4; Tópicos do Evangelho, “Revelação pessoal”, Biblioteca do Evangelho.
Cerca de 2.500 pessoas estavam reunidas no templo em Abundância quando Jesus Cristo apareceu (ver 3 Néfi 17:25). Apesar do grande número de pessoas, o Salvador fez um convite para que “um por um” tocasse as marcas em Suas mãos e Seus pés (3 Néfi 11:14–15). Ao ler, imagine como deve ter sido estar lá. De que maneiras o convite do Salvador: “Levantai-vos e aproximai-vos de mim” se aplica a você? (3 Néfi 11:14.)
Para mais ideias, leia a edição deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Para ajudar seus filhos a se identificar com as experiências descritas em 3 Néfi 8–9, conte novamente ou ouça uma gravação desses capítulos em uma sala escura. Conversem sobre como seria passar três dias no escuro. Você pode falar sobre por que Jesus Cristo chamou a Si mesmo de a Luz do Mundo (ver 3 Néfi 9:18). O que Jesus convidou o povo e a nós a fazer para que Ele possa ser nossa luz? (Ver 3 Néfi 9:20–22.)
O simbolismo de uma galinha juntando seus pintinhos pode ser uma ferramenta significativa de ensino para ajudar as crianças a compreender o caráter e a missão do Salvador. Leia 3 Néfi 10:4–6 e mostre uma gravura de uma galinha com pintinhos. Por que a galinha precisa juntar seus pintinhos? Por que o Salvador deseja nos levar para junto Dele? Como nos achegamos a Ele para ficar seguros?
Como você ajudará seus filhos a sentirem o Espírito ao ler 3 Néfi 11:1–15 juntos? Você poderia pedir-lhes que digam quando encontrarem algo nesses versículos que os ajude a sentir o amor de Deus. Você pode fazer o mesmo com as gravuras neste esboço ou com o vídeo “Jesus Cristo Aparece no Templo” (Biblioteca do Evangelho). Diga a seus filhos como você se sente quando lê e pondera sobre esses acontecimentos. Peça também que compartilhem seus sentimentos.
Leia alguns desses versículos com uma “voz mansa” e suave (3 Néfi 11:3). Ou você pode tocar uma música como “Este é Meu Filho Amado” (A Liahona, dezembro de 1997, seção infantil, p. 4) bem baixinho, quase não dando para ouvir. O que as pessoas precisaram fazer para entender a voz que vinha do céu? (Ver os versículos 5–7.) O que aprendemos com a experiência delas?
Ao ler 3 Néfi 11:21–26, você poderia convidar seus filhos a se levantarem toda vez que ouvirem a palavra batizar. O que Jesus ensinou sobre o batismo? Se seus filhos já tiverem visto um batismo antes, peça-lhes que descrevam o que viram. Por que Jesus quer que sejamos batizados?
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Terceiro Néfi: Estes Doze a Quem Escolhi, de Gary L. Kapp
Assim como os discípulos de Jesus, que se reuniram para ouvir o sermão no monte da Galileia, o povo que se reuniu no Templo de Abundância também vivia a lei de Moisés. Eles viviam essa lei porque ela direcionava a alma para Cristo (ver Jacó 4:5) e, naquele momento, Cristo estava diante deles, declarando uma lei maior. Mas, mesmo aqueles de nós que nunca viveram a lei de Moisés podem reconhecer que o padrão estabelecido por Jesus a Seus discípulos era elevado. Ele declarou: “Quisera que fôsseis perfeitos” (3 Néfi 12:48). Se isso o faz se sentir inadequado, lembre-se de que Jesus também disse: “Bem-aventurados são os pobres em espírito que vêm a mim, porque deles é o reino dos céus (3 Néfi 12:3). Essa lei maior é um convite, uma outra maneira de dizer: “Vinde a mim e sede salvos” (3 Néfi 12:20). Assim como a lei de Moisés, essa lei nos guia a Cristo, o Único que pode nos salvar e nos aperfeiçoar. Ele disse: “Eis que eu sou a lei e a luz. Confiai em mim e perseverai até o fim e vivereis” (3 Néfi 15:9).
Um modo de estudar e aplicar os ensinamentos do Salvador em 3 Néfi 12–14 é escolher um conjunto de versículos e fazer um resumo de apenas uma frase começando com: “Os verdadeiros discípulos de Cristo…”. Por exemplo, um resumo de 3 Néfi 13:1–8 poderia ser: “Os verdadeiros discípulos de Cristo não buscam elogios públicos por fazer o bem”. Procure fazer isso com estas passagens:
Depois de ler esses versículos, o que você se sente inspirado a fazer para seguir a Jesus Cristo?
O mandamento registrado em 3 Néfi 12:48 pode parecer desafiador — até mesmo impossível. O que você aprende com a mensagem do élder Jeffrey R. Holland em “Sede vós pois perfeitos — No final” (A Liahona, novembro de 2017, p. 40) que o ajuda a entender as palavras do Salvador nesse versículo? De acordo com Morôni 10:32–33, o que possibilita ser perfeito como o Salvador?
Ver também Dallin H. Oaks, “O desafio de tornar-se”, A Liahona, janeiro de 2001, p. 40; Tópicos do Evangelho, “Tornar-se como Deus”, Biblioteca do Evangelho; “Sim, eu Te seguirei”, Hinos, nº 134; “Jesus Cristo Ensina Como Viver a Lei Maior” (vídeo), Biblioteca do Evangelho.
Use atividades com objetos. O Salvador ensinou verdades profundas usando como exemplo objetos comuns. Você pode fazer algo semelhante enquanto estuda ou ensina a respeito de 3 Néfi 12. Olhar ou segurar um pouco de sal, uma vela ou um casaco poderia tornar mais real o debate a respeito das verdades eternas que o Salvador ensinou.
3 Néfi 12:1–2; 15:23–24; 16:1–6
Pouquíssimos dos filhos de Deus viram o Salvador e ouviram Sua voz, como aconteceu com o povo em Abundância. A maioria de nós está entre as pessoas descritas em 3 Néfi 12:2; 15:23 e 16:4–6. Que promessas foram feitas a essas pessoas nesses versículos? Como essas promessas têm se cumprido em sua vida?
Ver também João 20:26–29; 2 Néfi 26:12–13; Alma 32:16–18.
3 Néfi 12:21–30; 13:1–8, 16–18; 14:21–23
Um tema que podemos observar nesses capítulos é o convite do Salvador para vivermos uma lei maior — sermos corretos não somente nas ações, mas também em nosso coração. Identifique esse tema quando o Salvador fala sobre contendas (3 Néfi 12:21–26), imoralidade (3 Néfi 12:27–30), oração (3 Néfi 13:5–8) e jejum (3 Néfi 13:16–18). Que outros exemplos você encontrou? O que você pode fazer para purificar os desejos de seu coração?
Ao ler o convite do Salvador em 3 Néfi 14:7–11 de pedir, buscar e bater, pense nas “boas dádivas” que Ele gostaria que você pedisse. As seguintes escrituras adicionais podem ajudá-lo a compreender como pedir, buscar e bater. Elas podem também ajudar a explicar por que algumas orações não são respondidas como você espera: Isaías 55:8–9; Helamã 10:4–5; Morôni 7:26–27, 33, 37 e Doutrina e Convênios 9:7–9; 88:64. Como essas passagens podem afetar o modo como você pede, busca e bate?
Ver também Milton Camargo, “Pedir, buscar e bater”, Liahona, novembro de 2020, p. 106.
Para mais ideias, leia a edição deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Às vezes, as crianças podem não perceber o quanto o exemplo delas pode abençoar outras pessoas. Use 3 Néfi 12:14–16 para incentivá-las a deixar que sua luz brilhe. Por exemplo, ao ler “vossa” ou “vossas” nesses versículos, peça aos seus filhos que apontem para si mesmos. Fale às crianças sobre a luz que você vê nelas quando seguem a Jesus Cristo e como isso o inspira a segui-Lo também. Cantem juntos uma música que incentive as crianças a brilhar como uma luz, como “Sou como uma estrela” (Músicas para Crianças, p. 84).
Para encorajar seus filhos a não esconderem sua luz (ver 3 Néfi 12:15), peça que se revezem escondendo ou cobrindo uma lâmpada ou outra fonte de luz. Eles poderiam descobrir a luz toda vez que citarem algo que podem fazer a fim de ser um bom exemplo para outras pessoas.
Ler esses versículos pode dar início a um debate sobre as coisas que valorizamos. Você poderia levar seus filhos em uma caça ao tesouro para encontrar coisas que os lembrem dos tesouros com valor eterno.
Ao ler 3 Néfi 14:7, peça às crianças que ajam de maneira a representar cada um dos convites do Salvador nesse versículo. Por exemplo, elas podem levantar as mãos (pedir), fazer binóculos com as mãos (buscar) ou fazer de conta que estão batendo na porta (bater). Ajude seus filhos a pensar em coisas que podem dizer e pedir em suas orações.
Seus filhos podem gostar de fazer um jogo no qual eles pedem uma coisa e recebem algo totalmente diferente. Em 3 Néfi 14:7–11, o que o Salvador queria que soubéssemos a respeito do Pai Celestial?
Pense em maneiras pelas quais você pode ajudar seus filhos a visualizar a parábola ensinada nesses versículos. Eles podem desenhar, fazer gestos ou montar algo em uma fundação sólida e na areia. Eles também poderiam substituir seus nomes por “homem prudente” ao lerem 3 Néfi 14:24–27 ou cantarem “O sábio e o tolo” (Músicas para Crianças, p. 132). Ou poderiam se levantar toda vez que ouvissem, em 3 Néfi 14:21–27 e 15:1, palavras que falam sobre ouvir e praticar as palavras de Deus e fazer Sua vontade.
Esta é uma lição que você poderia fazer usando objetos: peça a seus filhos que imaginem que uma de suas pernas representa ouvir as palavras do Salvador e a outra representa fazer o que o Salvador ensinou. Convide seus filhos a se equilibrar apenas na perna “ouvir”. O que aconteceria se um vento forte soprasse pela sala? Então você e seus filhos poderiam procurar coisas específicas que o Salvador nos ensinou a fazer: ver 3 Néfi 12:3–12, 21–26; 13:5–8.
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
A Luz de Seu Semblante Iluminou-os, de Gary L. Kapp
Jesus Cristo tinha acabado de passar o dia ministrando na terra de Abundância, ensinando Seu evangelho, dando ao povo a oportunidade de ver e sentir as marcas em Seu corpo ressurreto e testificando que Ele era o Salvador prometido. Havia chegado a hora de partir. “Meu tempo está próximo”, disse Ele (3 Néfi 17:1). Ele precisava voltar a Seu Pai e sabia que as pessoas precisavam de tempo para meditar a respeito das coisas que lhes havia ensinado. Assim, com a promessa de voltar no dia seguinte, Ele disse à multidão que fosse para casa. Porém, ninguém foi embora. As pessoas não disseram o que sentiam, mas Jesus entendeu: elas tinham esperança de que Ele “permanecesse um pouco mais” (3 Néfi 17:5). Ele tinha outras coisas importantes a fazer, mas mostrar compaixão pelos filhos de Deus é sempre uma alta prioridade para Ele. Então Jesus ficou um pouco mais. O que aconteceu em seguida talvez seja o exemplo mais terno de ministração registrado nas escrituras. Os que estavam presentes só foram capazes de dizer que foi algo indescritível (ver 3 Néfi 17:16–17). O próprio Jesus resumiu a incrível manifestação espiritual imprevista com estas palavras simples e poderosas: “E agora, eis que é completa a minha alegria” (3 Néfi 17:20).
Cerca de 2.500 pessoas estavam presentes quando o Salvador apareceu, mas Ele encontrou uma maneira de ministrar um a um. O que você nota a respeito da maneira como Ele ministrou em 3 Néfi 17; 18:24–25, 28–32? Para que tipo de necessidades Ele ministrou? Que atributos tornaram Seu ministério eficaz? Pense também em como Ele ministra a você. Como você pode seguir o exemplo Dele? (Ver também 3 Néfi 18:24–25 e 28–32.)
Ver também “Jesus Cristo Tem Compaixão e Cura o Povo” (vídeo), Biblioteca do Evangelho.
3 Néfi 17:13–22; 18:15–25; 19:6–9, 15–36
Imagine como seria ouvir o Salvador orando por você. Como essa experiência afetaria a maneira como você ora? Pondere sobre isso ao estudar 3 Néfi 17:13–22; 18:15–25 e 19:6–9, 15–36. O que aprendemos com o exemplo e os ensinamentos de Jesus Cristo a respeito da oração? Pense em procurar ideias sobre como, quando, onde, por quem e por que orar. O que mais você aprende com esses versículos?
Ver também Doutrina e Convênios 10:5.
Quando fazemos algo com frequência, isso pode se tornar rotineiro ou casual. Às vezes, acabamos fazendo coisas sem pensar. Como você pode evitar que isso aconteça com a ordenança semanal do sacramento? Ao ler 3 Néfi 18:1–12, pondere sobre como você pode ser espiritualmente “farto” cada vez que toma o sacramento (ver também 3 Néfi 20:1–9). De acordo com os versículos 5–7, 11, quais são algumas coisas que você deve “sempre” fazer? Você também pode ponderar por que Jesus nos deu a ordenança do sacramento — e se o sacramento está cumprindo Seus propósitos em sua vida. Por que o sacramento é sagrado para você?
Em sua mensagem “Recordá-Lo sempre” (Liahona, fevereiro de 2018, p. 4), o presidente Henry B. Eyring deu “algumas sugestões do que você pode se lembrar a cada semana ao tomar os sagrados emblemas do sacramento”. O que chama sua atenção nessas sugestões? O que você pode fazer para melhorar sua adoração durante o sacramento e por toda a semana?
O que mais você pode fazer para adorar de maneira mais significativa? Faça a si mesmo perguntas como estas: “Como o sacrifício do Salvador está influenciando minha vida diária?” “O que tenho feito bem como Seu discípulo e em que posso melhorar?”
Ver também Mateus 26:26–28; Jeffrey R. Holland, “Eis aqui o cordeiro de Deus”, Liahona, maio de 2019, p. 44; “Jesus Cristo Apresenta o Sacramento” (vídeo), Biblioteca do Evangelho; Tópicos do Evangelho, “Sacramento”, Biblioteca do Evangelho.
Reserve tempo para ponderar. Às vezes, estudar as escrituras se torna uma combinação de ler, orar e ponderar. Ao se permitir um momento de silêncio para refletir e falar com Deus sobre o que está aprendendo, você pode aumentar o poder de Sua palavra em sua vida.
Imagine que você tem um amigo que não sabe nada sobre Jesus Cristo, exceto que você é um de Seus seguidores. O que seu amigo concluiria sobre o Salvador com base em suas ações? Em sua opinião, o que significa “[levantar sua] luz para que brilhe perante o mundo”? (3 Néfi 18:24.) Que outros convites o Salvador fez em 3 Néfi 18:22–25 que o ajudam a manter essa luz?
Ver também Bonnie H. Cordon, “De tal forma que vejam”, Liahona, maio de 2020, p. 78.
Pense em suas orações recentes. O que suas orações lhe ensinam sobre seus desejos mais profundos? Após passar um dia na presença do Salvador, as pessoas na multidão “oraram por aquilo que mais desejavam” — o dom do Espírito Santo (3 Néfi 19:9). Por que o dom do Espírito Santo é tão desejável? Ao ler essas passagens, reflita sobre seu desejo pessoal de ter a companhia do Espírito Santo. Como você pode buscar sinceramente essa companhia?
Para mais ideias, leia a edição deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Você pode usar uma gravura como as deste esboço ou o vídeo “Jesus Cristo Ora e Anjos Ministram às Criancinhas” (Biblioteca do Evangelho) para ajudar seus filhos a visualizar o relato de 3 Néfi 17. Leiam as frases ou os versículos de 3 Néfi 17 que enfatizem o amor do Salvador pelo povo (como os versículos 7 e 20–25). Depois, peça aos seus filhos que façam um desenho de si mesmos com Jesus. Ao desenharem, ajude-os a pensar em como Jesus já demonstrou Seu amor por eles.
Peça a seus filhos que contem o que acontece durante o sacramento. Depois, leia 3 Néfi 18:1–12 e peça-lhes que levantem a mão quando ouvirem algo semelhante ao que fazemos hoje. O que Jesus Cristo quer que nos lembremos ou pensemos durante o sacramento? (Ver 3 Néfi 18:7, 11.)
3 Néfi 18:15–24; 19:6–9, 15–36
Cantar juntos uma música sobre a oração, como “Oração de uma criança” (Músicas para Crianças, pp. 6–7), é uma boa maneira de ajudar seus filhos a pensar a respeito do motivo de orarmos. Depois, você e seus filhos poderiam ler 3 Néfi 18:18–21 e conversar sobre o que Jesus ensinou sobre a oração. Convidar seus filhos a lhe contar como se sentem quando oram pode ajudá-los a compartilhar um testemunho sobre a oração.
As crianças podem gostar de fazer uma caça ao tesouro de algumas das preciosas bênçãos da oração. Você poderia escrever as seguintes referências de escritura em pedaços de papel e escondê-las: 3 Néfi 18:15; 3 Néfi 18:20; 3 Néfi 18:21; 3 Néfi 19:9 e 3 Néfi 19:23. Seus filhos poderiam, em seguida, encontrar os papéis, ler os versículos e identificar o que Jesus Cristo ou Seus discípulos ensinaram sobre a oração.
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Ilustração de Cristo aparecendo aos nefitas, de Andrew Bosley
Ao ouvir as pessoas usando termos como casa de Israel, você sente que estão se referindo a você? Os nefitas e lamanitas eram descendentes literais de Israel, “um ramo da árvore de Israel”, e ainda assim se sentiam “[perdidos] de seu tronco” (Alma 26:36; ver também 1 Néfi 15:12). Mas o Salvador queria que soubessem que não estavam perdidos para Ele. “Vós sois da casa de Israel”, Ele afirmou, “e vós sois do convênio” (3 Néfi 20:25). É provável que o Salvador fale algo semelhante hoje em dia para você, pois toda pessoa que é batizada e faz convênios com Ele também faz parte da casa de Israel, “do convênio”. Em outras palavras, quando Jesus fala da casa de Israel, Ele está falando de você. A instrução de abençoar “todas as famílias da Terra” serve para você (3 Néfi 20:27). O convite “desperta outra vez, veste-te da tua fortaleza” é feito para você (3 Néfi 20:36). E Sua preciosa promessa de que “minha benignidade não se desviará de ti nem será removido o convênio da minha paz” é para você (3 Néfi 22:10).
Em 3 Néfi 20–22, o Salvador profetizou sobre o futuro de Seu povo do convênio (ver especialmente 3 Néfi 20:30–32, 39–41; 21:9–11, 22–29). Ao ler esses versículos, lembre-se do que o presidente Russell M. Nelson disse: “Fazemos parte do povo do convênio do Senhor. Temos o privilégio de participar pessoalmente do cumprimento dessas promessas. Que época emocionante de se viver!” (“A coligação da Israel dispersa”, A Liahona, novembro de 2006, p. 79.) Dentre as profecias, quais têm um significado especial para você? O que você pode fazer para ajudar a cumpri-las?
Identifique palavras e frases inspiradoras. Talvez algumas palavras ou frases nas escrituras o impressionem, como se tivessem sido escritas especialmente para você. Você pode marcá-las em suas escrituras ou anotá-las em seu diário de estudo.
Em 3 Néfi 22 e 24, o Salvador cita as palavras de Isaías e Malaquias, que são repletas de imagens vívidas e comparações — brasas no fogo, purificador de prata, casamento, janelas do céu (ver especialmente 3 Néfi 22:7–8, 10–17; 24:10–12, 17–18). O que essas comparações ensinam sobre o relacionamento de Deus com Seu povo — e Seu relacionamento com você? Como as promessas contidas nesses capítulos têm sido cumpridas em sua vida ou na vida de sua família?
O que você achou mais impressionante na interação do Salvador com Néfi em 3 Néfi 23:6–13? Se o Salvador examinasse os registros que você tem mantido, que perguntas Ele faria a você? Quais eventos importantes ou experiências espirituais você deve registrar? Por que é importante fazer isso? (Ver 3 Néfi 26:2.)
Ao ler 3 Néfi 20:10–12; 23; 26:1–12, pondere sobre como o Salvador Se sente em relação às escrituras. Qual é a diferença entre examinar as escrituras e simplesmente lê-las? (Ver 3 Néfi 23:1.)
O povo de Deus sempre foi ordenado a pagar o dízimo (ver Gênesis 14:17–20; Malaquias 3:8–11). Ao estudar 3 Néfi 24:7–12, pense em por que Deus pede a Seu povo que pague o dízimo. As perguntas a seguir podem orientá-lo em seu estudo:
O que é a lei do dízimo? (Ver Doutrina e Convênios 119. Renda significa tudo o que se recebe. Todos os membros que têm renda devem pagar o dízimo.) De que modo o dízimo difere de outros tipos de doações?
Para que o dízimo é usado? Você pode encontrar uma lista parcial em Tópicos do Evangelho, “Dízimo” (Biblioteca do Evangelho). De que maneiras você foi abençoado porque os membros da Igreja pagam o dízimo?
Que bênçãos as pessoas que vivem a lei do dízimo recebem? (Ver 3 Néfi 24:7–12.) Você pode encontrar algumas delas descritas na mensagem do élder David A. Bednar “As janelas do céu” (A Liahona, novembro de 2013, p. 17). Pense especialmente nas bênçãos que não são necessariamente monetárias. Como você já viu essas bênçãos em sua vida?
Você também poderia assistir ao vídeo “Jesus Ensina sobre a Oferta da Viúva” (Biblioteca do Evangelho) ou ler Marcos 12:41–44. O que essa história ensina a você?
Em nossos dias, nosso coração está voltado para nossos pais por meio do trabalho de templo e história da família. Como isso aconteceu com você? Ao ler 3 Néfi 25:5–6 e Doutrina e Convênios 110:13–16, pondere por que essa é uma parte tão importante do plano de Deus.
Ver também “As famílias poderão ser eternas”, Músicas para Crianças, p. 98.
Para mais ideias, leia a edição deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
As instruções do Salvador em 3 Néfi 23 mostram como as escrituras são importantes para Ele. Para ajudar seus filhos a descobri isso, você poderia ler 3 Néfi 23:1, 5 em voz alta e pedir-lhes que escutem uma palavra que se repete três vezes. De que maneira examinar é diferente de simplesmente ler?
Talvez você e seus filhos possam escrever seu versículo favorito das escrituras e escondê-lo. Depois, vocês poderiam se revezar para encontrar as escrituras ocultas uns dos outros, lê-las juntos e falar sobre por que esses versículos são importantes.
Ajude seus filhos a pesquisar 3 Néfi 24:8–12 para encontrar maneiras de completar esta frase: Se eu pagar o dízimo, o Senhor…. Conte-lhes uma experiência em que você foi abençoado porque pagou o dízimo. Se for útil, considere escrever algumas quantias em dinheiro e ajude seus filhos a calcular quanto dízimo (10 por cento) deve ser dado para cada quantia.
A página de atividades desta semana pode ajudar seus filhos a falar sobre algumas das maneiras pelas quais o Senhor usa o dízimo para abençoar os membros de Sua Igreja. Talvez eles gostem de fazer desenhos (ou encontrar fotos nas revistas da Igreja) de maneiras pelas quais o dízimo os abençoa.
Como você vai inspirar seus filhos a procurar seus antepassados e aprender sobre eles? Como você pode incentivar seus filhos a realizar ordenanças para seus antepassados quando forem mais velhos? Considere ajudá-los a pesquisar 3 Néfi 25:5–6 para encontrar algo que deveria acontecer nos últimos dias. Enquanto você lê esses versículos, as crianças mais novas podem colocar a mão no coração toda vez que ouvirem a palavra “coração”. Você também pode ler sobre como essa profecia foi cumprida em Doutrina e Convênios 110:13–16 (ver também o Livro de Gravuras do Evangelho, nº 95). Conte a seus filhos como seu coração se voltou a seus antepassados. Por exemplo, você pode compartilhar qualquer experiência que tenha aprendido sobre seus antepassados e sobre fazer as ordenanças do templo por eles.
Ajude seus filhos a preencher uma árvore familiar com o nome de seus pais e avós. Que histórias você poderia compartilhar sobre um de seus antepassados? Se possível, mostre fotografias. Vocês também poderiam cantar juntos “As famílias poderão ser eternas” (Músicas para Crianças, p. 98) e conversar com seus filhos sobre por que as famílias são importantes no plano do Pai Celestial.
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Os ensinamentos de Jesus Cristo são muito mais do que belas filosofias para se pensar a respeito. Eles são destinados a nos inspirar a nos tornarmos como Ele. O livro de 4 Néfi mostra que o evangelho do Salvador pode mudar completamente um povo. Depois do breve ministério de Jesus, séculos de contendas entre nefitas e lamanitas chegaram ao fim. Dois povos conhecidos por discórdias e orgulho se tornaram “um, os filhos de Cristo” (4 Néfi 1:17), e começaram a ter “todas as coisas em comum” (4 Néfi 1:3). O “amor a Deus (…) existia no coração do povo” e “certamente não poderia haver povo mais feliz entre todos os povos criados pela mão de Deus” (4 Néfi 1:15–16). Foi dessa maneira que os ensinamentos do Salvador transformaram os nefitas e os lamanitas. De que modo eles estão transformando você?
Quando os discípulos do Salvador começaram a estabelecer Sua Igreja em toda a terra, surgiu uma dúvida que, para algumas pessoas, parecia ser um assunto de menor importância — qual deveria ser o nome da Igreja? (Ver 3 Néfi 27:1–3.) O que você aprende com a resposta do Salvador em 3 Néfi 27:4–12 sobre a importância desse nome?
O Salvador revelou o nome de Sua Igreja nos dias de hoje em Doutrina e Convênios 115:4. Pense sobre cada palavra desse nome. Como essas palavras nos ajudam a saber quem somos, em que acreditamos e como devemos agir?
Ver também Russell M. Nelson, “O nome correto da Igreja”, Liahona, novembro de 2018, p. 87; “Jesus Cristo Declara o Nome de Sua Igreja e de Sua Doutrina” (vídeo), Biblioteca do Evangelho.
Após explicar que Sua Igreja deve ser “edificada sobre o [Seu] evangelho” (3 Néfi 27:10), o Salvador descreveu o que é Seu evangelho. Como você resumiria o que Ele disse em 3 Néfi 27:13–22? Com base nessa definição, o que significa para a Igreja — e para você — ser edificado sobre Seu evangelho?
Registre o que está aprendendo. Observe o que o Salvador ensinou a Seus discípulos em 3 Néfi 27:23–26. Por que é importante manter um registro de experiências espirituais? O que você se sente inspirado a registrar ao estudar o ministério do Salvador em 3 Néfi?
O que você diria se o Salvador lhe fizesse a mesma pergunta que fez a Seus discípulos: “O que desejais de mim?” (3 Néfi 28:1.) Pense a respeito disso ao ler 3 Néfi 28:1–11. Com base nas respostas à pergunta do Salvador, o que você aprende sobre os desejos do coração dos discípulos? Como seus desejos vêm mudando à medida que você vive o evangelho de Jesus Cristo?
Os hinos muitas vezes expressam desejos sinceros, como, por exemplo, “Mais vontade dá-me” (Hinos, nº 75). Considere a possibilidade de encontrar um hino que reflita seus desejos.
Pense em sinais que permitem que você saiba que algo vai acontecer. Por exemplo, como você sabe que a chuva se aproxima ou que as estações estão mudando? De acordo com 3 Néfi 29:1–3, como você sabe que a obra de Deus de reunir Seu povo “já está começando a ser [cumprida]”? (Ver também 3 Néfi 21:1–7.) Você também pode observar, em 3 Néfi 29:4–9, as coisas que as pessoas negariam em nossos dias. Como o Livro de Mórmon fortalece sua fé nessas coisas?
Como teria sido viver nos anos que se seguiram à visita do Salvador? Ao estudar 4 Néfi 1:1–18, considere a possibilidade de listar as bênçãos que as pessoas receberam. Você também pode marcar ou anotar as escolhas que elas fizeram que ajudaram a levar essa vida abençoada. O que Jesus ensinou a elas que poderia ter inspirado suas escolhas retas? Aqui estão alguns exemplos, mas você pode encontrar outros em 3 Néfi 11:28–30; 12:8–9, 21–24, 40–44; 13:19–21, 28–33; 14:12; 18:22–25.
Pondere sobre o que você pode fazer para ajudar sua família, ala ou comunidade a viver em maior unidade e felicidade. O que você pode fazer para ajudar a superar divisões e verdadeiramente se tornar “um” com os outros filhos de Deus? Quais ensinamentos de Jesus Cristo o ajudam a alcançar esse objetivo?
Infelizmente, a sociedade de Sião descrita em 4 Néfi acabou caindo em iniquidade. Ao ler 4 Néfi 1:19–49, identifique as atitudes e os comportamentos que acabaram com a felicidade e a unidade deles. O que você pode fazer para ajudar a eliminar essas atitudes ou comportamentos?
Ver também Moisés 7:18; D. Todd Christofferson, “Sociedades sustentáveis”, Liahona, novembro de 2020, p. 32; Reyna I. Aburto, “Unânimes”, Liahona, maio de 2018, p. 78; Tópicos do Evangelho, “Inclusão em A Igreja de Jesus Cristo”, Biblioteca do Evangelho.
Para mais ideias, leia a edição deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Para introduzir a importância do nome da Igreja de Jesus, converse com seus filhos sobre seus próprios nomes. Por que nosso nome é importante? Em seguida, leiam 3 Néfi 27:3 juntos e procurem a pergunta que os discípulos de Jesus fizeram a Ele. Ajude seus filhos a encontrar a resposta em 3 Néfi 27:5–8. Por que o nome da Igreja é importante?
Você também pode ajudar seus filhos a pensar nos diferentes grupos a que pertencem, como a família ou a classe da Primária. Peça-lhes que digam por que gostam de pertencer a cada grupo. Então vocês poderiam cantar “A Igreja de Jesus Cristo” (Músicas para Crianças, p. 48) e falar sobre por que são gratos por pertencerem à Igreja do Salvador.
O Salvador resumiu Seu evangelho em 3 Néfi 27. Você pode explicar a seus filhos que a palavra evangelho significa “boas-novas”. Que boas-novas encontramos em 3 Néfi 27:13–16? Use a página de atividades desta semana para ensinar que a Igreja do Salvador é edificada sobre Seu evangelho.
Considere fazer um jogo no qual alguém se esconde e os outros devem encontrá-lo ou encontrá-la. Isso pode levar a uma conversa sobre a alegria que sentimos quando alguém que estava perdido é encontrado. Depois de ler 3 Néfi 27:30–31, você poderia falar sobre como ajudar uns aos outros a se achegar ao Pai Celestial para que ninguém se perca.
4 Néfi
Para ajudar seus filhos a aprender sobre a felicidade das pessoas descritas em 4 Néfi, você pode lhes mostrar fotos de pessoas felizes. Ao lerem juntos os versículos 2–3 e 15–17 (ou o “Capítulo 48: Paz nas Américas”, Histórias do Livro de Mórmon, pp. 136–137), peça que apontem para as gravuras quando você contar algo na história que traga felicidade.
Para ajudar seus filhos a praticar o que é ensinado em 4 Néfi 1:15–16, você pode apresentar situações nas quais as pessoas estão zangadas umas com as outras. Peça-lhes que façam uma encenação sobre como a situação poderia ser se tivéssemos o “amor a Deus” em nosso coração.
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Mórmon Resume as Placas, de Tom Lovell
Mórmon não fez um “relato completo” das “terríveis cenas” de iniquidade e derramamento de sangue que viu entre os nefitas (Mórmon 2:18; 5:8). Mas o que ele registrou em Mórmon 1–6 é suficiente para nos lembrar do quanto uma pessoa que antes era justa pode cair. Em meio a essa perversidade generalizada, é possível entender por que Mórmon se sentia fatigado e até mesmo desanimado. No entanto, apesar de tudo o que viu e vivenciou, ele nunca perdeu de vista a grande misericórdia de Deus e a convicção de que o arrependimento é o caminho para recebê-la. E, embora o próprio povo de Mórmon tenha rejeitado seus pedidos para que se arrependessem, ele sabia que tinha uma audiência mais ampla a persuadir. Ele declarou: “Sim, eis que escrevo a todos os confins da Terra”. Em outras palavras, ele escreveu para você (ver Mórmon 3:17–20). E essa mensagem dele para você, hoje, é a mesma que poderia ter salvado os nefitas naquela época: “Acrediteis no evangelho de Jesus Cristo (…). [Arrependei-vos] e (…) vos [prepareis] para comparecer perante o tribunal de Cristo” (Mórmon 3:21–22).
Ver também “Mórmon Preserva o Registro para os Últimos Dias” (vídeo), Biblioteca do Evangelho.
Quando ele tinha apenas cerca de 10 anos de idade, Mórmon era notavelmente diferente das pessoas a seu redor. Ao ler Mórmon 1–6, identifique maneiras pelas quais a fé de Mórmon em Jesus Cristo o tornou único e lhe deu oportunidades de servir e abençoar o próximo. Comece com os versículos a seguir:
Que diferenças você notou entre Mórmon e seu povo? Que qualidades ele tinha que o ajudaram a permanecer espiritualmente forte em um momento tão difícil?
Que palavras Mórmon usou para descrever o mundo onde vivia? De que modo ele manteve a esperança apesar do ambiente que o cercava?
Qual era o sentimento de Mórmon a respeito das pessoas à sua volta? O que você pode fazer para desenvolver o tipo de amor que ele demonstrou?
Que outros versículos em Mórmon 1–6 destacam a fé de Mórmon em Jesus Cristo? Que oportunidades lhe foram dadas porque ele escolheu manter-se fiel?
Considere estudar a mensagem do presidente Thomas S. Monson “Ser um exemplo e uma luz” (A Liahona, novembro de 2015, p. 86) e identificar razões pelas quais é importante que os seguidores de Jesus Cristo se destaquem ou sejam diferentes. Como você completaria frases como estas? “ foi um exemplo para mim quando ele(a) . Isso me ajudou a querer .”
Mórmon poderia ter sentido que seu exemplo não estava fazendo diferença para seu povo. Se você tivesse a oportunidade de falar com Mórmon, o que diria a ele sobre como o exemplo dele fez a diferença para você?
Ver também “Percepção rápida”, A Liahona, dezembro de 2006, p. 14; “Algo Diferente a Nosso Respeito: Exemplo” (vídeo), Biblioteca do Evangelho; Tópicos do Evangelho, “Viver o evangelho de Jesus Cristo”, Biblioteca do Evangelho.
Peça às outras pessoas que contem o que aprenderam. Quando as pessoas compartilham o que aprenderam, elas fortalecem a própria fé e a fé dos outros (ver Doutrina e Convênios 88:122). Pergunte à sua família ou classe quais experiências eles tiveram ao estudar a palavra de Deus.
Quando Mórmon viu a tristeza do povo, teve esperança de que se arrependeriam. Mas “o pesar [deles] não era para o arrependimento” (Mórmon 2:13) — não era uma tristeza segundo Deus, mas segundo o mundo. Para entender a diferença, considere registrar o que você aprendeu com Mórmon 2:10–15 em um quadro como este:
Tristeza segundo Deus |
Tristeza segundo o mundo |
---|---|
Achegar-se a Jesus (versículo 14) |
Amaldiçoar a Deus (versículo 14) |
Como você sabe se sua tristeza é segundo Deus ou segundo o mundo? Se está experimentando tristeza segundo o mundo, como você pode transformá-la em uma tristeza segundo Deus?
Ver também 2 Coríntios 7:8–11; Michelle D. Craig, “Descontentamento divino”, Liahona, novembro de 2018, p. 52.
Mórmon observou que os nefitas não reconheciam as maneiras pelas quais o Senhor os havia abençoado. Ao ler Mórmon 3:3, 9, pondere sobre como você tem reconhecido a influência de Deus em sua vida. Que bênçãos você recebe quando reconhece Sua influência? Quais são as consequências de não O reconhecer? (Ver Mórmon 2:26; Doutrina e Convênios 59:21.)
Ver também Henry B. Eyring, “Oh, lembrai-vos, lembrai-vos”, A Liahona, novembro de 2007, p. 66.
Se você se sentir desanimado com seus próprios pecados, a descrição que Mórmon fez do Salvador, com os “braços abertos para [nos] receber”, pode trazer consolo. Ao ler Mórmon 5:8–24 e 6:16–22, o que você aprende sobre os sentimentos do Pai Celestial e de Jesus a seu respeito mesmo quando você peca? De que modo você sente que Jesus Cristo Se manifesta de braços abertos em sua vida? O que você se sente inspirado a fazer como resultado disso?
Ver também “Vinde a Cristo”, Hinos, nº 69.
Mórmon 1:1–3; 2:1, 23–24; 3:1–3, 12, 17–22
Como Mórmon era muito jovem quando desenvolveu a fé em Cristo, ele pode ser uma inspiração para seus filhos. Leia Mórmon 1:1–3 e peça a seus filhos que prestem atenção na idade de Mórmon quando Amaron lhe deu uma missão especial. Você também pode ajudá-los a encontrar nesses versículos as qualidades que Amaron viu em Mórmon. Como essas qualidades nos ajudam a seguir a Jesus Cristo?
Como Mórmon seguiu a Jesus Cristo, ele teve a oportunidade de servir e abençoar o próximo. Peça a seus filhos que leiam uma ou mais das seguintes passagens e os ajude a compartilhar o que aprenderam sobre Mórmon: Mórmon 1:1–3; 2:1, 23–24 e 3:1–3, 12, 20–22 (ver também “Capítulo 49: Os ensinamentos de Mórmon”, Histórias do Livro de Mórmon, pp. 138–142). De que maneira ele seguiu a Jesus Cristo? Como a fé que ele tinha em Jesus Cristo ajudou ou abençoou o próximo? Como nossa fé pode ajudar as pessoas que conhecemos?
Você poderia fazer um gráfico como o da seção “Ideias de aprendizado em casa e na igreja” para ajudar seus filhos a entender a diferença entre a tristeza segundo Deus e a tristeza segundo o mundo ao lerem Mórmon 2:8, 10–15. Depois, eles também poderiam procurar em Mórmon 2:12 razões pelas quais o arrependimento deve fazer nosso “coração (…) regozijar-se”. Como podemos ter certeza de que a tristeza que sentimos por nossos pecados nos leva a buscar a Deus para nos ajudar a mudar?
Pedir a seus filhos que listem (ou desenhem) algumas coisas pelas quais são gratos pode ser uma boa maneira de ajudá-los a sentir gratidão por Deus. Depois que eles fizerem uma lista, leia Mórmon 3:3, 9 e explique-lhes que o Pai Celestial também abençoou os nefitas, mas eles não reconheceram isso. O que podemos fazer para mostrar que somos gratos ao Pai Celestial por nossas bênçãos?
Mesmo os nefitas sendo maus, Mórmon nunca deixou de amá-los. Ajude seus filhos a encontrar as palavras “amara” e “amor” em Mórmon 3:12. Vocês também poderiam cantar uma música juntos sobre amar as pessoas, como “Ama sempre ao teu irmão” (Músicas para Crianças, p. 39), enquanto você mostra fotografias de crianças do mundo todo. Preste testemunho do amor de Deus por todos os Seus filhos.
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Morôni Escrevendo nas Placas de Ouro, de Dale Kilborn
Morôni sabia o que era estar sozinho em um mundo de iniquidade — especialmente depois que seu pai morreu em batalha e os nefitas foram destruídos. “E eu fiquei sozinho”, ele escreveu. “Não tenho amigos nem tenho para onde ir” (Mórmon 8:3, 5). Parecia não haver esperança, mas Morôni a encontrou em Jesus Cristo e em seu testemunho de que “os eternos desígnios do Senhor irão avante” (Mórmon 8:22). E Morôni sabia que uma parte fundamental desses propósitos eternos seria o Livro de Mórmon — o registro que ele agora estava terminando diligentemente, o registro que um dia levaria muitas pessoas ao “conhecimento sobre Cristo” (Mórmon 8:16; 9:36). A fé que Morôni tinha nessas promessas tornou possível a declaração que fez aos futuros leitores desse livro: “Eis que eu vos falo como se estivésseis presentes” e “sei que tereis minhas palavras” (Mórmon 8:35; 9:30). Agora temos as palavras que ele escreveu e o trabalho do Senhor está seguindo avante, em parte porque Mórmon e Morôni permaneceram fiéis à sua missão mesmo quando estavam sozinhos.
Depois de resumir o registro de seu povo, Mórmon deu sua mensagem final em Mórmon 7. Por que você acha que ele escolheu essa mensagem? Para você, o que significa “[apegar-se] ao evangelho de Cristo”? (Mórmon 7:8.)
Ver também “Creio em Cristo”, Hinos, nº 66.
Mórmon 7:8–10; 8:12–16; 9:31–37
O presidente Russell M. Nelson perguntou: “Se lhes oferecessem diamantes, rubis ou o Livro de Mórmon, o que vocês escolheriam? Falando honestamente, o que tem mais valor para vocês?” (“Como seria sua vida sem o Livro de Mórmon?”, A Liahona, novembro de 2017, p. 61.)
O que você encontra em Mórmon 7:8–10; 8:12–22 e 9:31–37 que o ajuda a entender por que o Livro de Mórmon é valioso nos dias de hoje? Por que ele é importante para você? Você pode encontrar mais informações em 1 Néfi 13:38–41; 2 Néfi 3:11–12 e Doutrina e Convênios 33:16; 42:12–13.
Às vezes, você pode se sentir sozinho enquanto se esforça para guardar os mandamentos. O que você pode aprender com o exemplo de Morôni que poderia ajudar? (Ver Mórmon 8:1–11.) Se você pudesse perguntar a Morôni como ele permaneceu fiel, o que acha que ele diria?
Ver também “Todos Podem Saber a Verdade: A Promessa de Morôni” (vídeo), Biblioteca do Evangelho.
Jesus Cristo mostrou a Morôni o que aconteceria quando o Livro de Mórmon fosse revelado (ver Mórmon 8:34–35), o que o levou a fazer advertências vigorosas para nossos dias. Ao ler Mórmon 8:26–41 e 9:1–30, pondere de que maneira as palavras dele podem se aplicar a você. Por exemplo, nesses versículos, Morôni faz 24 perguntas. Que evidências você vê nessas perguntas de que Morôni viu nossos dias? Como o Livro de Mórmon pode ajudar com os desafios previstos por Morôni?
Ouça o Espírito. Preste atenção aos pensamentos e sentimentos que tiver mesmo que eles pareçam não ter nada a ver com o que você está lendo. Essas impressões podem ser o que o Pai Celestial quer que você saiba. Por exemplo, que impressões você tem depois de ponderar as perguntas que Morôni faz em Mórmon 9:1–30?
Morôni concluiu os escritos de seu pai com uma mensagem poderosa para as pessoas de nossos dias que não acreditam em milagres (ver Mórmon 8:26; 9:1, 10–11). Por que você acha que a crença em milagres é necessária nos dias de hoje? Pesquise Mórmon 9:9–11, 15–27 e Morôni 7:27–29 e reflita sobre perguntas como:
O que aprendo sobre o Salvador nesses versículos?
O que eles ensinam sobre milagres do passado e do presente?
Quais são os benefícios de crer que Jesus Cristo é um Deus de milagres? Quais são as consequências de não acreditar nisso?
Que milagres — grandes e pequenos — o Salvador operou em minha vida? O que esses milagres me ensinam a respeito Dele?
O presidente Russell M. Nelson ensinou: “Nosso Salvador e Redentor, Jesus Cristo, realizará algumas de Suas obras mais poderosas no período entre agora e quando Ele vier novamente. Veremos indicações milagrosas de que Deus, o Pai, e Seu Filho Jesus Cristo presidem esta Igreja com majestade e glória” (“Revelação para a Igreja, revelação para nossa vida”, Liahona, maio de 2018, p. 96). Em sua opinião, que milagres alguns deles podem ser? O que você pode fazer para ajudar o Salvador a cumpri-los?
O que aprendemos com a experiência de santos em Samoa, Tonga, Fiji e Taiti quando o presidente e a irmã Nelson os visitaram? (Ver Russell M. Nelson, “Cristo ressuscitou; a fé que temos Nele moverá montanhas”, Liahona, maio de 2021, p. 101.)
Ver também Ronald A. Rasband, “Porque eis que (…) sou um Deus de milagres”, Liahona, maio de 2021, p. 109; Tópicos do Evangelho, “Milagres”, Biblioteca do Evangelho.
Para salientar a relação entre a Bíblia e o Livro de Mórmon, como Morôni fez, você poderia jogar um jogo como este com seus filhos: Peça-lhes que digam “Velho Testamento, Novo Testamento” quando você segurar uma cópia da Bíblia e “Outro Testamento” quando você segurar uma cópia do Livro de Mórmon. Você também pode escolher vários eventos que tanto a Bíblia quanto o Livro de Mórmon testemunham — como o nascimento, a morte e a Ressurreição de Cristo —, depois, convide seus filhos a encontrar gravuras desses eventos (por exemplo, o Livro de Gravuras do Evangelho).
Para ajudar seus filhos a aprender a oitava regra de fé, escreva cada palavra em pedaços de papel separados. Peça aos seus filhos que trabalhem juntos para colocar as palavras na ordem correta e repita isso várias vezes.
O exemplo de Morôni pode inspirar seus filhos a obedecer aos mandamentos de Deus mesmo quando se sentirem sozinhos. Depois de ler Mórmon 8:1–7 com eles, peça que contem como teriam se sentido se fossem Morôni. Nos versículos 1, 3 e 4, o que foi ordenado que Morôni fizesse e como ele obedeceu? Como podemos ser mais semelhantes a Morôni?
Você e seus filhos poderiam conversar a respeito de situações em que precisam escolher entre o certo e o errado quando ninguém está olhando. Como a fé em Jesus Cristo nos ajuda nessas situações? Uma música como “Sê fiel” (Músicas para Crianças, p. 81) poderia ser útil para essa conversa.
Você pode querer explicar aos seus filhos que um milagre é algo que Deus faz para mostrar Seu poder e abençoar nossa vida. Leia frases de Mórmon 9:11–13, 17 que descrevem alguns dos milagres de Deus, e seus filhos podem pensar em outros milagres (as gravuras do Livro de Gravuras do Evangelho, como nº 26, nº 40, nº 41 e nº 83, podem ajudar). Fale sobre os milagres que Deus fez em sua vida.
Mostre a seus filhos uma receita e fale sobre o que aconteceria se você deixasse de fora um ingrediente indispensável. Leiam juntos Mórmon 8:24 e 9:20–21 para encontrar os “ingredientes” que podem levar aos milagres de Deus.
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Os Jareditas Partindo de Babel, de Albin Veselka
Embora seja verdade que os caminhos de Deus são mais altos do que os nossos e que devemos sempre submeter nossa vontade à Dele, Ele também nos incentiva a pensar e agir por nós mesmos. Essa foi uma lição que Jarede e seu irmão aprenderam. Por exemplo, a ideia de viajar para uma nova “terra escolhida entre todas as do mundo” parece ter começado com Jarede, e o Senhor atendeu ao pedido, dizendo ao irmão de Jarede: “E assim farei contigo, porque me invocaste este longo tempo” (ver Éter 1:38–43). E, quando o irmão de Jarede precisava de luz dentro dos barcos que os levariam à terra prometida, o Senhor fez uma pergunta que geralmente perguntamos a Ele: “Que desejais que eu faça?” (Éter 2:23.) O Senhor quer ouvir nossos pensamentos e ideias, e Ele vai ouvir e dar Sua confirmação ou outro conselho. Às vezes, a única coisa que nos separa das bênçãos que buscamos é nosso próprio “véu de incredulidade” e, se conseguirmos “[rasgar] esse véu” (Éter 4:15), podemos nos surpreender com o que o Senhor deseja fazer por nós.
Ver também “The Lord Appears to the Brother of Jared” [O Senhor Aparece ao Irmão de Jarede] (vídeo), Biblioteca do Evangelho.
Éter 1:33–43 nos fala a respeito das três orações do irmão de Jarede. O que você aprendeu com a resposta do Senhor a cada oração? Pense a respeito de quando você sentiu a compaixão do Senhor ao clamar a Ele em oração. Registre essa experiência e a compartilhe com alguém que talvez precise ouvir seu testemunho.
Ver também “Secreta oração”, Hinos, nº 81.
O presidente Russell M. Nelson afirmou: “Imploro para que aumentem sua capacidade espiritual de receber revelações. (…) Escolham fazer o trabalho espiritual necessário para desfrutar o dom do Espírito Santo e ouvir a voz do Espírito com mais frequência e de modo mais claro” (“Revelação para a Igreja, revelação para nossa vida”, Liahona, maio de 2018, p. 96).
Ao estudar Éter 2; 3:1–6 e 4:7–15, o que você aprendeu sobre “o trabalho espiritual” mencionado pelo presidente Nelson? Marque com a mesma cor as perguntas ou os problemas que o irmão de Jarede tinha e o que ele fez a respeito deles; e, com outra cor, marque como o Senhor o ajudou e tornou Sua vontade conhecida.
Aqui estão algumas perguntas para ponderar enquanto estuda:
O que você acha mais impressionante na maneira como o Senhor respondeu às perguntas do irmão de Jarede em Éter 2:18–25?
Como você pode usar Éter 3:1–5 para ajudar alguém que esteja aprendendo a orar?
O que pode impedi-lo de receber revelação do Senhor? (Ver Éter 4:8–10.) Como você pode receber revelação Dele com mais frequência? (Ver Éter 4:7, 11–15.)
Em sua opinião, o que significa “[rasgar o] véu de incredulidade” em sua vida? (Éter 4:15.)
O que mais você aprendeu com o irmão de Jarede sobre revelação pessoal?
O élder Dale G. Renlund ensinou sobre “Uma estrutura para a revelação pessoal” (Liahona, novembro de 2022, p. 16). Considere desenhar uma moldura e escrever os quatro elementos da estrutura de cada lado. Como essa estrutura pode ajudá-lo a “aumentar sua capacidade de receber revelação”?
Ver também Tópicos do Evangelho, “Revelação pessoal”, Biblioteca do Evangelho.
Mesmo um profeta notável como o irmão de Jarede precisava ser repreendido pelo Senhor. O que você aprendeu em Éter 2:14–15 sobre o castigo do Senhor? Reflita sobre como a repreensão do Senhor e a reação do irmão de Jarede o ajudaram a se preparar para suas experiências em Éter 3:1–20.
Às vezes, cruzar nossas “profundezas do mar” é a única maneira de cumprir a vontade de Deus para nós. Você vê semelhanças com sua vida em Éter 2:16–25? De que modo o Senhor preparou você para seus desafios? O que Ele está pedindo que você faça agora em preparação ao que Ele precisa que você faça no futuro?
Ver também L. Todd Budge, “Uma confiança firme e resiliente”, Liahona, novembro de 2019, p. 47.
Aplique o que aprender. O estudo do evangelho deve nos inspirar a mudar nossa vida. Depois de ler Éter 4:11–12, você pode listar algumas das influências em sua vida e pensar se elas o persuadem a fazer o bem. Que mudanças você se sente inspirado a fazer?
Ao ler a profecia de Morôni em Éter 5, pondere o propósito do Senhor ao preparar muitas testemunhas do Livro de Mórmon. Que testemunhas o inspiraram a acreditar que o Livro de Mórmon é a palavra de Deus? Como o Livro de Mórmon lhe mostrou o “poder de Deus e também a sua palavra”? (Éter 5:4.)
Se você conhece um idioma que seus filhos não conhecem, dê-lhes algumas instruções simples nesse idioma (ou toque uma gravação em outro idioma). Você pode usar isso para explicar por que o irmão de Jarede orou por ajuda em Éter 1:33–37. Saliente como o Senhor Se sentiu a respeito dessa oração e como Ele respondeu (ver também o “Capítulo 50: Os jareditas partem de Babel”, Histórias do Livro de Mórmon, pp. 143–144).
Seus filhos poderiam fingir que estão construindo um barco enquanto você lê Éter 2:16–17. Depois, você e seus filhos poderiam ler sobre os problemas que os jareditas tinham com seus barcos (ver Éter 2:19) e as diferentes maneiras pelas quais o Senhor respondia às orações do irmão de Jarede (ver Éter 2:19–25; 3:1–6). A página de gravuras e atividades no final deste esboço pode ajudar você e seus filhos a contar a história. O que aprendemos com o irmão de Jarede a respeito da oração? Você poderia contar uma experiência pessoal em que orou pedindo ajuda e o Pai Celestial o ajudou.
À medida que crescem, seus filhos encontrarão muitas mensagens falsas sobre Deus, sobre eles mesmos e sobre seu corpo físico. Você pode pedir a eles que o ajudem a encontrar verdades sobre esses tópicos em Éter 3:6–16. Para enfatizar a verdade ensinada em Éter 3:13, 15, vocês poderiam olhar juntos para uma gravura do Salvador e convidar seus filhos a apontar para várias partes de Seu corpo. Eles poderiam então apontar para a mesma parte de seu próprio corpo. Vocês também poderiam cantar uma música sobre nosso corpo, como “O Senhor deu-me um templo” (Músicas para Crianças, p. 73). Você e seus filhos podem conversar sobre por que vocês sentem gratidão por seu corpo.
Morôni profetizou que três testemunhas ajudariam a estabelecer a verdade sobre o Livro de Mórmon. Para ensinar o que é uma testemunha, você pode pedir a seus filhos que descrevam algo que viram ou experimentaram que outros não viram ou experimentaram. Então, leiam Éter 5 juntos e conversem sobre por que Deus usa testemunhas em Sua obra. Vocês também podem compartilhar como sabem que o Livro de Mórmon é verdadeiro e como podem compartilhar seu testemunho com o próximo.
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Tirar-vos-ei Novamente das Profundezas, de Jonathan Arthur Clarke
Centenas de anos após a destruição dos jareditas, os nefitas descobriram as ruínas de sua antiga civilização. Entre as ruínas, encontraram um registro misterioso — placas de “ouro puro” que estavam “cobertas de gravações”, e os nefitas “tinham grande desejo” de lê-las (Mosias 8:9; 28:12). Hoje em dia, você tem um resumo desse registro, chamado livro de Éter. Quando os nefitas leram as placas, “encheram-se de tristeza” ao saber da trágica queda dos jareditas. “Não obstante, proporcionou-lhes muitos conhecimentos, com os quais se regozijaram” (Mosias 28:12, 18). Você poderá encontrar momentos tristes neste livro. Mas também pode se regozijar com este dom do conhecimento. Como escreveu Morôni: “É sabedoria de Deus que estas coisas vos sejam mostradas (…) para que o mal seja reprimido e para que chegue o tempo em que Satanás já não tenha poder sobre o coração dos filhos dos homens” (Éter 8:23, 26).
Você pode adquirir conhecimento espiritual ao comparar a travessia dos jareditas pelo oceano à sua jornada pela vida. Por exemplo, o que o Senhor tem lhe dado que ilumina seu caminho como as pedras nos barcos dos jareditas? O que os barcos poderiam representar, ou os ventos que “[sopravam] em direção à terra prometida”? (Éter 6:8.) O que você aprende com as ações dos jareditas antes, durante e depois da viagem? Como o Senhor o está conduzindo em direção à sua terra prometida?
“[Cantai] louvores ao Senhor.” Os jareditas expressaram gratidão e amor a Deus por meio de cânticos e louvores (ver Éter 6:9). Você pode procurar ou criar oportunidades de usar a música e o testemunho sincero para louvar a Deus no lar e na igreja. Por exemplo, pode ser apropriado cantar um hino de louvor como “Corações, pois, exultai” (Hinos, nº 39) ao estudar Éter 6:1–12.
Éter 6:5–18, 30; 9:28–35; 10:1–2
Embora o orgulho e a iniquidade pareçam dominar a história dos jareditas, encontramos também exemplos de humildade nesses capítulos, especificamente em Éter 6:5–18, 30; 9:28–35 e 10:1–2. Você pode aprender com esses exemplos ao ponderar as seguintes perguntas: Por que os jareditas se humilharam nessas situações? De que modo eles demonstraram sua humildade? Como Deus os abençoou por causa disso? Pense no que você pode fazer para “andar com humildade perante o Senhor” por vontade própria (Éter 6:17) em vez de ser compelido a ser humilde (ver Mosias 4:11–12; Alma 32:14–18).
Ver também Dale G. Renlund, “Praticar a justiça, amar a benevolência e andar humildemente com Deus”, Liahona, novembro de 2020, p. 109.
Os capítulos 7–11 de Éter abrangem pelo menos 28 gerações. Embora seja possível dar poucos detalhes em tão pouco espaço, surge rapidamente um padrão sobre as consequências de uma liderança reta e iníqua. O que você aprendeu sobre liderança — negativa e positiva — nos exemplos dos reis listados a seguir?
Sule — Éter 7:23–27
Jarede — Éter 8:1–7, 11–15
Êmer e Coriântum — Éter 9:21–23
Hete — Éter 9:26–30
Sez — Éter 10:1–2
Riplaquis — Éter 10:5–8
Moriânton — Éter 10:9–11
Libe — Éter 10:19–28
Etem — Éter 11:11–13
Jesus Cristo — Mateus 18:1–4; 20:20–28; 23:11
O élder Dieter F. Uchtdorf compartilhou conselhos úteis sobre liderança em sua mensagem “O maior dentre vós” (A Liahona, maio de 2017, p. 78). Considere estudar essa mensagem — especialmente as histórias que ela conta — identificando princípios ou padrões de liderança cristã. Quando você viu esses princípios ou padrões demonstrados em pessoas que lideram?
Ao refletir sobre o que aprendeu, pense nas oportunidades que você tem de liderar ou influenciar as pessoas no seu lar, na comunidade, em seu chamado da Igreja e assim por diante. Como você pode desenvolver qualidades de liderança cristã mesmo sem ter um chamado de liderança específico?
Ver também Tópicos do Evangelho, “Servir nos chamados da Igreja”, Biblioteca do Evangelho; “Princípios de liderança na Igreja”, Manual Geral: Servir em A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, item 4.2 (ChurchofJesusChrist.org).
Combinação secreta é quando pessoas fazem juramentos para manter em segredo seus atos iníquos. Além das combinações secretas descritas em Éter 8:7–18, outros exemplos podem ser encontrados em Helamã 1:9–12; 2:2–11; 6:16–30; Moisés 5:29–33. Compare esses versículos com 2 Néfi 26:22–24, em que Néfi descreve como o Senhor realiza Sua obra. Por que você acha que Morôni foi ordenado a escrever o que ele fez sobre combinações secretas?
O que você aprendeu com o livro de Éter que pode ajudá-lo a obter as bênçãos descritas em Éter 8:26?
Todas as pessoas têm dias difíceis — até mesmo as criancinhas. Você poderia ajudar seus filhos a encontrar palavras e frases em Éter 6:1–12 que mostrem como os jareditas confiaram em Deus durante alguns dias de grande pavor e dificuldade. Considere contar experiências de quando Deus o ajudou em momentos difíceis de sua vida.
Depois de chegarem em segurança à terra prometida, os jareditas ficaram tão agradecidos que “verteram lágrimas de alegria” (Éter 6:12). Você pode inspirar seus filhos a se sentirem gratos pelas bênçãos de Deus, ajudando-os a encontrar frases de Éter 6:9, 12 que mostram como os jareditas expressaram sua gratidão a Deus. Eles podem gostar de cantar, assim como os jareditas fizeram, uma canção que expressa gratidão, como “Meu Pai Celestial me tem afeição” (Músicas para Crianças, pp. 16–17). Peça a seus filhos que contem algumas coisas pelas quais são gratos.
Seus filhos poderiam ler Éter 6:30; 7:27 e 10:2 e descobrir do que esses reis justos se lembraram. Como isso afetou a maneira como eles lideravam o povo? Vocês e seus filhos podem debater sobre maneiras de se lembrar do que Deus fez por vocês. Por exemplo, peça que escrevam ou desenhem sobre isso. Você pode sugerir que desenvolvam o hábito de escrever regularmente as bênçãos que notarem que vieram de Deus (ver “Oh, Lembrai-Vos, Lembrai-Vos” [vídeo], Biblioteca do Evangelho).
Você e seus filhos poderiam encenar algumas coisas que o profeta nos ensinou a fazer. Vocês podem até transformar isso em um jogo no qual se deve adivinhar o que as ações representam. Isso pode preparar seus filhos para debater sobre a importância de seguir o profeta de Deus. Depois, vocês poderiam ler Éter 7:24–27 para descobrir o que aconteceu quando o povo obedeceu ao profeta de Deus. Como somos abençoados por seguir o profeta hoje em dia?
Procurar padrões é uma habilidade útil para o estudo das escrituras. O livro de Éter contém um padrão repetido que salienta a misericórdia do Senhor. Para ajudar seus filhos a encontrar esse padrão, convide-os a ler Éter 9:28–35 e Éter 11:5–8 e procurar semelhanças entre os dois relatos. O que aprendemos com essas histórias? Eles podem procurar gravuras no Livro de Gravuras do Evangelho de pessoas nas escrituras que se arrependeram e foram perdoadas.
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Éter Se Escondendo na Cavidade de uma Rocha, de Gary Ernest Smith
As profecias de Éter aos jareditas foram “grandes e maravilhosas” (Éter 12:5). Ele “lhes falou de todas as coisas, desde a origem do homem” (Éter 13:2). Ele “viu os dias de Cristo” e uma Nova Jerusalém nos últimos dias (Éter 13:4). Falou sobre “esperar por um mundo melhor, sim, até mesmo um lugar à mão direita de Deus” (Éter 12:4). Porém, os jareditas rejeitaram suas palavras pelo mesmo motivo que as pessoas com frequência rejeitam as profecias dos servos de Deus em nossos dias — “porque não as [veem]” (Éter 12:5). É preciso fé para acreditar em promessas ou advertências a respeito de coisas que não podemos ver, assim como foi necessário que Éter tivesse fé para profetizar “coisas grandes e maravilhosas” para um povo descrente. Foi preciso fé para que Morôni confiasse que o Senhor poderia transformar sua “deficiência na escrita” em força (ver Éter 12:23–27). É esse o tipo de fé que nos faz “seguros e constantes, sempre abundantes em boas obras, sendo levados a glorificar a Deus” (Éter 12:4). E é essa fé por meio da qual “todas as coisas se cumprem” (Éter 12:3).
Nos dias de hoje, assim como nos dias de Éter, é comum as pessoas quererem evidências antes de acreditarem em Deus e em Seu poder. O que você aprendeu com Éter 12:5–6 sobre essa ideia?
Ao ler Éter 12, você poderia anotar toda vez que encontrar a palavra “fé”. Pense no que cada exemplo ensina sobre fé. Perguntas como essas podem ajudar: O que é fé? O que significa exercer fé? Quais são os frutos da fé em Jesus Cristo? Você também pode anotar seus pensamentos sobre os testemunhos que obteve “depois da prova de [sua] fé” (Éter 12:6).
Ver Russell M. Nelson, “Cristo ressuscitou; a fé que temos Nele moverá montanhas”, Liahona, maio de 2021, p. 101.
Deixe que as outras pessoas compartilhem e, às vezes, ensinem. As pessoas aprendem melhor quando têm a oportunidade de compartilhar o que estão aprendendo ou, até mesmo, ensinar em um ambiente formal. Seja em casa ou na igreja, peça a outras pessoas, inclusive aos jovens, que ensinem parte da lição.
Além das profundas impressões sobre fé, Éter 12 também fala muito a respeito de esperança. As perguntas a seguir podem orientar seu estudo:
Que motivos Éter teve para “esperar por um mundo melhor”? (Ver Éter 12:2–5.)
Qual é o propósito de uma âncora? O que a esperança faz por sua alma que é semelhante ao que uma âncora faz por um barco? (Ver Éter 12:4.)
Pelo que devemos esperar? (Ver Éter 12:4; Morôni 7:41.)
Como o evangelho de Jesus Cristo tem dado a você “uma esperança mais excelente”? (Éter 12:32.)
Ver também Morôni 7:40–41; Jeffrey R. Holland, “Um perfeito esplendor de esperança”, Liahona, maio de 2020, p. 81.
Quando lemos os vigorosos registros de Morôni, é fácil esquecer que ele se preocupava com sua “deficiência na escrita” e temia que as pessoas zombassem de suas palavras (ver Éter 12:23–25). Se você já se sentiu ansioso sobre sua própria fraqueza, leia a respeito das dificuldades de Morôni — e a resposta do Salvador — em Éter 12:23–29. Você também pode pensar nos momentos em que Jesus Cristo o ajudou a reconhecer sua fraqueza e o fez forte mesmo sem tê-la removido completamente. Pense também nas fraquezas com as quais você tem lutado atualmente. O que você precisa fazer para receber a promessa do Salvador de fazer com que “as coisas fracas se tornem fortes”? (Éter 12:27.)
Você pode pesquisar as seguintes passagens para descobrir como outras pessoas nas escrituras ganharam força por meio da graça de Jesus Cristo:
Enoque (Moisés 6:31–34; 7:13)
Moisés (Êxodo 4:10–12; 14:31)
Gideão (Juízes 6:12–16; 8:22–23)
Pedro (Lucas 5:8–10; 22:55–62; Atos 4:13–21)
Morôni (Éter 12:23–29)
Joseph Smith (Joseph Smith—História 1:28; Doutrina e Convênios 35:17; 135:3)
Ver também Tópicos do Evangelho, “Graça”, Biblioteca do Evangelho; “Jesus, minha luz”, Hinos, nº 44.
Ser rei dos jareditas era algo historicamente perigoso. E isso era particularmente verdadeiro para Coriântumr, pois muitos “homens poderosos (…) pretendiam destruí-lo” (Éter 13:15–16). Em Éter 13:15–22, observe o que Coriântumr fez para se proteger e o que o profeta Éter na verdade o aconselhou a fazer. Ao estudar o restante do livro de Éter, pense sobre as consequências de se rejeitar o conselho dos profetas. O que acontece com as pessoas quando “o Espírito do Senhor [deixa] de lutar com [elas]”? (Éter 15:19.) O que o Senhor quer que você aprenda com esses relatos? Pense no que você fará para seguir Seus profetas.
Para mais ideias, leia a edição deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Ajude seus filhos a repetir com você: “Fé são coisas que se esperam, mas não se veem”, de Éter 12:6. Eles podem gostar de ver gravuras que demonstram exemplos de fé em Éter 12:13–15, 19–21 (ver o Livro de Gravuras do Evangelho, nº 78 e nº 85, e a página de atividades desta semana). Deixe que seus filhos expliquem o que sabem a respeito de cada história. Aqui estão algumas perguntas para ajudá-lo a debater sobre esses exemplos de fé:
O que essas pessoas esperavam?
Como a fé que elas tinham foi testada?
O que aconteceu como consequência dessa fé?
Você também pode compartilhar suas próprias experiências de quando exerceu sua fé.
Para entender o que Éter 12:4 ensina sobre esperança, você e seus filhos poderiam olhar para uma foto de um barco e uma âncora. Por que os barcos precisam de uma âncora? O que aconteceria a um barco que não tivesse uma âncora? Ao lerem Éter 12:4 juntos, fale sobre como a esperança nos ajuda da mesma maneira que uma âncora ajuda um barco. Peça a seus filhos que façam um desenho de um barco e uma âncora para que possam ensinar aos outros sobre esperança.
Se seus filhos precisarem de uma definição para esperança, ajude-os a encontrá-la no Guia para Estudo das Escrituras, “Esperança” (Biblioteca do Evangelho). De acordo com essa definição e com Éter 12:4, 32, o que devemos esperar? (Ver também Morôni 7:40–42.) Ajude seus filhos a pensar em outras palavras para esperança, assim como em palavras que significam o oposto de esperança. Você também pode compartilhar algumas verdades do evangelho que lhe dão esperança.
As crianças, às vezes, enfrentam situações nas quais se sentem fracas, assim como Morôni. Ajude seus filhos a descobrir por que Morôni se sentiu assim em Éter 12:23–25 e pergunte a eles se já se sentiram de modo semelhante. Depois, peça-lhes que leiam os versículos 26–27 para saber como o Senhor ajudou Morôni.
Seus filhos podem fazer um desenho de algo fraco e algo forte. Depois, poderiam acrescentar ao desenho algumas palavras e frases de Éter 12:23–29 que lhes ensinem como o Salvador pode transformar nossa fraqueza em força. Incentive seus filhos a pensar sobre uma fraqueza que eles têm e depois pedir ajuda ao Salvador para se tornarem fortes. Você também poderia lhes contar uma experiência em que o Salvador o ajudou a se fortalecer o suficiente para fazer algo difícil.
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Minerva Teichert (1888–1976), Alma Batiza nas Águas de Mórmon, 1949–1951, pintura a óleo em madeira, 91 x 122 cm. Museu de Arte da Universidade Brigham Young, 1969
Depois de terminar o registro dos nefitas feito por seu pai e resumir o registro dos jareditas, Morôni pensou que seu trabalho de manutenção dos registros estava concluído (ver Morôni 1:1). O que mais haveria a ser dito sobre duas nações que tinham sido totalmente destruídas? Contudo, Morôni viu nossos tempos (ver Mórmon 8:35) e foi inspirado a escrever “mais algumas coisas que talvez sejam úteis (…) em algum dia futuro” (Morôni 1:4). Ele sabia que uma apostasia generalizada estava por vir, trazendo confusão sobre as ordenanças do sacerdócio e a religião em geral. Talvez seja por esse motivo que ele tenha dado detalhes esclarecedores sobre o sacramento, o batismo, conferir o dom do Espírito Santo e as bênçãos de se reunir com os irmãos para “[manter uns aos outros] no caminho certo (…), confiando somente nos méritos de Cristo, autor e aperfeiçoador de [nossa] fé” (Morôni 6:4). Tais ensinamentos preciosos nos dão motivo para sermos gratos pelo fato de o Senhor ter preservado a vida de Morôni a fim de que ele pudesse escrever “mais algumas coisas” (Morôni 1:4).
Ao ler Morôni 1, de que modo você se sente inspirado pela fidelidade de Morôni ao Senhor e a seu chamado? De que maneiras uma pessoa pode “[negar] a Cristo”? (Morôni 1:2–3.) Pondere sobre como você pode ser fiel a Jesus Cristo mesmo ao enfrentar provações e oposição.
Morôni estava fugindo do perigo quando escreveu esses capítulos. Por que ele se preocuparia em escrever sobre detalhes administrativos como a maneira de realizar ordenanças? Pondere sobre isso ao ler Morôni 2–6. Por que você acha que esses detalhes são importantes para o Senhor? As perguntas a seguir podem orientá-lo em seu estudo:
O que as instruções do Salvador em Morôni 2:2 ensinam sobre a ordenança da confirmação? Como você explicaria o que significa “[ser] moldados e purificados pelo poder do Espírito Santo”? (Morôni 6:4.)
O que você aprende nesse capítulo que ajudaria alguém a se preparar para ser ordenado ao sacerdócio? O que você aprende que ajudaria alguém a se preparar para realizar uma ordenação?
O que você pode fazer para que o sacramento seja o destaque espiritual de sua semana?
O que você está fazendo para continuar atendendo às qualificações para o batismo?
Com base no que aprendeu, como você vai mudar sua maneira de pensar a respeito dessas ordenanças, de participar delas ou de preparar outras pessoas para elas?
Ver também Doutrina e Convênios 84:20.
Fazer uma dramatização. Uma ótima maneira de lembrar o que você está aprendendo é explicar aos outros. Por exemplo, procure fazer dramatizações como esta: uma amiga não tem certeza se está pronta para ser batizada. Como você usaria Morôni 6 para ajudá-la?
Você provavelmente já ouviu as orações sacramentais muitas vezes, mas com que frequência você pensa cuidadosamente no que as palavras significam? Pense na possibilidade de escrever as duas orações sacramentais a partir de sua memória. Depois, compare o que você escreveu com Morôni 4:3 e 5:2. Notou alguma coisa nessas orações que não havia notado antes?
Pense na possibilidade de incluir um hino sacramental em seu estudo, como “Lembrando a morte de Jesus” (Hinos, nº 111).
A escolha de seguir a Cristo é pessoal, mas os irmãos podem ajudar a nos manter “no caminho certo” (Morôni 6:4–5). O que os membros da Igreja no tempo de Morôni fizeram para fortalecer uns aos outros? Ao ler Morôni 6:4–9, pense nas bênçãos que recebem os que “[são] contados com o povo da igreja de Cristo” (Morôni 6:4).
Você também poderia pensar nas pessoas que frequentam sua ala ou ramo. Existe alguém que possa ter uma necessidade especial de seu amor — talvez alguém que esteja começando agora ou retornando recentemente? Como você poderia ajudar a tornar sua experiência na Igreja mais parecida com o que Morôni descreveu? (Para ter mais ideias, ver os vídeos Meu Caminho do Convênio ou “Fortalecer os Membros Novos”, Biblioteca do Evangelho.) Encontre inspiração na seção I da mensagem do presidente Dallin H. Oaks “A necessidade de pertencermos a uma Igreja” (Liahona, novembro de 2021, p. 24).
Ao ponderar o que significa ser “[nutrido] pela boa palavra de Deus” (Morôni 6:4), pode ajudar pensar sobre o alimento que um broto ou um bebê precisam — e o que acontece se isso for negligenciado. Procure ideias em Morôni 6:4–9 de como você pode ajudar a “nutrir” os outros espiritualmente. Como os discípulos ajudaram a nutrir você?
A importância de ser “[contado] com o povo da igreja de Cristo” e “[reunir-se] frequentemente” na igreja não é óbvia para todas as pessoas. Como você explicaria por que é grato por ser membro da Igreja de Jesus Cristo? (Ver as outras seções da mensagem do presidente Oaks “A necessidade de pertencermos a uma Igreja”.)
Ver também Tópicos do Evangelho, “A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias”, Biblioteca do Evangelho.
Para mais ideias, leia a edição deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
O Espírito Santo, ou o Espírito, é mencionado várias vezes em Morôni 2–6. Peça a seus filhos que encontrem todos os versículos que O mencionam, leiam juntos esses versículos e listem o que aprenderam sobre o Espírito Santo. Vocês também poderiam contar suas experiências de quando sentiram a influência do Espírito.
A leitura das orações sacramentais com seus filhos pode levar a um debate sobre como ter experiências mais significativas com o sacramento. Pode ser útil para eles imaginar que um amigo virá para a reunião sacramental pela primeira vez. Como eles explicariam ao amigo o que é o sacramento e por que ele é sagrado? Incentive seus filhos a usar algo de Morôni 4 ou 5 em suas explicações. As crianças mais novas podem usar a página de atividades desta semana ou o Livro de Gravuras do Evangelho, nº 108.
Cantem uma música juntos que ajude seus filhos a pensar sobre o Salvador (como “Com amor, com fervor”, Músicas para Crianças, p. 11). Vocês também podem praticar como se sentar reverentemente durante o sacramento.
Quem pode ser batizado? Ajude seus filhos a encontrar respostas para essa pergunta em Morôni 6:1–3. O que significa ter “um coração quebrantado e um espírito contrito”? (Morôni 6:2.) Como isso nos prepara para o batismo? Considere contar a seus filhos como você se preparou para ser batizado.
Seus filhos sabem por que você gosta de ir à igreja? Ler Morôni 6:4–6, 9 pode lhe dar a oportunidade de debater a respeito de algumas coisas que fazemos na igreja. Eles podem gostar de fazer desenhos de si mesmos fazendo essas coisas (como orar, ensinar, cantar e tomar o sacramento).
Depois de ler Morôni 6:4 juntos, você e seus filhos poderiam olhar para fotos ou exemplos de alimentos nutritivos e comparar nutrir nosso corpo a sermos “nutridos pela boa palavra de Deus”. Vocês também poderiam assistir ao vídeo “Crianças Compartilhando o Evangelho” (Biblioteca do Evangelho).
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Minerva Teichert (1888–1976), Morôni: O Último Nefita, 1949–1951, pintura a óleo em madeira, 89 x 120 cm. Museu de Arte da Universidade Brigham Young, 1969
Antes de concluir com suas palavras finais o registro que conhecemos hoje como Livro de Mórmon, Morôni compartilhou três mensagens de seu pai, Mórmon: um discurso aos “pacíficos seguidores de Cristo” (Morôni 7:3) e duas cartas que Mórmon tinha escrito para Morôni. É provável que Morôni tenha incluído essas mensagens no Livro de Mórmon porque anteviu as semelhanças entre os perigos em seus dias e em nossos dias. Quando essas palavras foram escritas, o povo nefita estava se afastando do Salvador. Muitos deles tinham “[perdido] o amor uns pelos outros” e “[deleitavam-se] em tudo que não é bom” (Morôni 9:5, 19). E, ainda assim, Mórmon encontrou motivos para ter esperança, ensinando que ser esperançoso não significa ignorar os problemas do mundo ou ser ingênuo em relação a eles. Esperança significa ter fé no Pai Celestial e em Jesus Cristo, cujo poder é maior e mais duradouro do que os problemas. Significa “[apegar-se] a tudo que é bom” (Morôni 7:19). Significa deixar que a Expiação de Jesus Cristo e “a esperança de sua glória e da vida eterna permaneçam (…) [na] mente para sempre” (Morôni 9:25).
Muitas pessoas se perguntam: “Como posso saber se uma impressão vem de Deus ou de meus próprios pensamentos?” ou “Com tanto engano hoje em dia, como posso saber o que é certo ou errado?” As palavras de Mórmon em Morôni 7 nos mostram vários princípios que podemos usar para responder a essas perguntas. Procure esses princípios principalmente nos versículos 12–20. Você pode usar essas verdades para ajudá-lo a avaliar as mensagens que encontrar e as experiências que tiver esta semana.
Ver também Guia para Estudo das Escrituras, “Luz, Luz de Cristo”, Biblioteca do Evangelho; “Padrões de Luz: Discernir a Luz” (vídeo), Biblioteca do Evangelho.
Mórmon fez uma pergunta que parece especialmente importante nos dias de hoje: “Como será possível vos apegardes a tudo que é bom?” (Morôni 7:20.) Ele então ensinou sobre a fé em Jesus Cristo, a esperança e a caridade. Ao ler os versículos 20–48, observe como cada atributo o ajuda a encontrar a bondade que vem de Jesus Cristo e “apegar-se” a ela. Por que esses atributos são essenciais para um discípulo de Jesus Cristo?
Ver também “Mormon’s Teachings about Faith, Hope, and Charity” [Ensinamentos de Mórmon sobre Fé, Esperança e Caridade] (vídeo), Biblioteca do Evangelho.
Mórmon observou que nossa fé e esperança em Jesus Cristo nos levam ao dom da caridade. Mas o que é caridade? Você pode escrever A caridade é… e depois ler Morôni 7:44–48 e procurar palavras ou frases que possam completar essa sentença. Quando terminar, considere substituir a palavra caridade pelo nome Jesus Cristo. O que isso o ensina a respeito do Salvador? Como Jesus Cristo demonstrou Seu puro amor? Pense nos exemplos das escrituras e em sua própria vida.
O presidente Dallin H. Oaks observou: “O motivo pelo qual a caridade nunca falha e é maior até mesmo do que os mais grandiosos atos de bondade (…) é que a caridade, ‘o puro amor de Cristo’ (Morôni 7:47), não é um ato, mas uma condição ou estado. (…) Nós nos tornamos caridosos” (“O desafio de tornar-se”, A Liahona, janeiro de 2001, p. 42). Com isso em mente, leia a mensagem do élder Massimo De Feo intitulada “Puro amor: O verdadeiro sinal de todos os verdadeiros discípulos de Jesus Cristo” (Liahona, maio de 2018, p. 81). Como a caridade afeta seu discipulado? Como você pode “[apegar-se] à caridade”? (Versículo 46.)
Ver também 1 Coríntios 13:1–13; Éter 12:33–34; “Amai-vos uns aos outros”, Hinos, nº 197; “Caridade: O Exemplo dos Fiéis” (vídeo), Biblioteca do Evangelho; Tópicos do Evangelho, “Caridade”, Biblioteca do Evangelho.
Use atividades com objetos. Pensar em um banquinho de três pernas poderia ajudá-lo a entender melhor a relação entre fé, esperança e caridade (ver Dieter F. Uchtdorf, “O poder infinito da esperança”, A Liahona, novembro de 2008, p. 21).
Em contraste com a mensagem de amor de Mórmon em Morôni 7:44–48, a segunda epístola de Mórmon a Morôni incluía advertências contra algo que muitos enfrentam hoje — a ira. De acordo com Morôni 9:3–5, quais foram algumas das consequências da ira dos nefitas? Que advertências podemos perceber nos versículos 3–5, 18–20, 23?
Ver também Gordon B. Hinckley, “Tardio em irar-se”, A Liahona, novembro de 2007, p. 62.
Após descrever a iniquidade que havia presenciado, Mórmon diz para o filho não sofrer. O que o impressiona com relação à mensagem de esperança de Mórmon? Para você, o que significa que Cristo vai “animar-te”? Que atributos de Cristo e princípios de Seu evangelho “[permanecem] em [sua] mente”, dando-lhe esperança? (Morôni 9:25.)
Ver Russell M. Nelson, “Alegria e sobrevivência espiritual”, A Liahona, novembro de 2016, p. 81.
Para mais ideias, leia a edição deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Observem algumas gravuras que mostram uma pessoa das escrituras realizando algo importante (ver, por exemplo, Livro de Gravuras do Evangelho, nº 19, nº 70, nº 78 e nº 81). Como ter fé em Cristo fez diferença nesses exemplos? Em seguida, você e seus filhos poderiam ler Morôni 7:33 e procurar o que podemos fazer quando temos fé em Jesus Cristo. Vocês também poderiam compartilhar experiências de quando Deus os abençoou com o poder de fazer Sua vontade.
Ao ler Morôni 7:41 para seus filhos, peça que levantem a mão quando ouvirem algo pelo qual Mórmon disse que devemos ter esperança. Fale a eles sobre a esperança que você sente graças a Jesus Cristo.
Você e seus filhos também podem pensar em alguém que esteja enfrentando dificuldades com alguma coisa. Seus filhos poderiam fazer um desenho para a pessoa que a lembre de ter esperança em Jesus Cristo.
Para ensinar seus filhos sobre a esperança em Jesus Cristo, você pode encher um recipiente transparente com água e colocar dois objetos dentro dele — um que flutue e outro que afunde. Ao lerem juntos Morôni 7:40–41 e 9:25–26, seus filhos poderiam procurar o que a esperança faz por nós. Depois, eles poderiam comparar o objeto flutuante a uma pessoa que tem esperança em Cristo. Como Ele pode “animar-[nos]” quando enfrentamos provações difíceis? Ajude seus filhos a pensar em maneiras de manter o Salvador e Seus ensinamentos encorajadores “em [sua] mente para sempre”.
Uma música sobre o amor, como “Amai-vos uns aos outros” (Músicas para Crianças, p. 74), pode iniciar uma conversa sobre o que é a caridade. Você poderia ler ou resumir Morôni 7:47 e pedir que seus filhos desenhem a si mesmos demonstrando amor a alguém. Sugira que coloquem o desenho em um lugar que as lembrará de amar as pessoas como Jesus as ama.
Como você pode inspirar seus filhos a buscar e desenvolver o puro amor de Cristo em sua vida? Você poderia ajudá-los a pensar em maneiras pelas quais Jesus demonstrou caridade (ver, por exemplo, Lucas 23:34; João 8:1–11; Éter 12:33–34). Como podemos seguir Seu exemplo?
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Para Que Saibais, de Gary L. Kapp
O Livro de Mórmon começa com a promessa de Néfi de nos mostrar que “as ternas misericórdias do Senhor estão sobre todos aqueles que ele escolheu por causa de sua fé” (1 Néfi 1:20). O livro termina com um convite paralelo de Morôni: “[Lembrai-vos] de quão misericordioso tem sido o Senhor” (Morôni 10:2–3). Que exemplos da misericórdia do Senhor você viu no Livro de Mórmon? Pondere sobre a maneira misericordiosa como Deus conduziu a família de Leí pelo deserto e através das grandes águas; sobre as ternas misericórdias que Ele mostrou a Enos quando sua alma ansiava por perdão; ou sobre a misericórdia que teve por Alma, um inimigo feroz da Igreja que se tornou um de seus defensores mais valentes. Nossos pensamentos podem se voltar para a misericórdia que o Salvador ressurreto mostrou ao povo ao curar os doentes e abençoar as criancinhas. Talvez o mais importante, todas essas coisas devem lembrá-lo de “quão misericordioso tem sido o Senhor” com você, pois o Livro de Mórmon foi escrito para convidar cada um de nós a receber a misericórdia de Deus — um convite expresso de modo simples nas palavras de despedida de Morôni: “Vinde a Cristo, sede aperfeiçoados nele” (Morôni 10:32).
A promessa contida em Morôni 10:3–7 tem transformado a vida de milhões de pessoas no mundo todo. Como ela transformou a sua? Ao ler Morôni 10:3–7, procure fazê-lo com mais atenção do que o fez no passado. Examine cada frase, fazendo algumas perguntas a si mesmo, como: O que isso significa? Como posso fazer isso melhor? Que experiências já tive a respeito disso?
Ao ponderar sua busca pessoal pela verdade espiritual, pode ser útil aprender como outras pessoas encontraram a verdade pelo poder do Espírito Santo. O élder Mathias Held descreveu sua experiência como membro novo da Igreja (ver “Procurar conhecimento pelo Espírito”, Liahona, maio de 2019, p. 31). O élder David F. Evans descreveu sua experiência como alguém que foi criado na Igreja, mas que ainda tinha dúvidas (ver “A verdade de todas as coisas”, A Liahona, novembro de 2017, p. 68). Considere ler uma ou ambas as mensagens e anotar qualquer coisa que você aprendeu com a busca deles pela verdade que o ajude com sua própria busca.
Leia também algumas das passagens do Guia para Estudo das Escrituras, “Verdade” (Biblioteca do Evangelho), para saber o que Deus ensinou sobre a verdade. Que escrituras lhe parecem especialmente inspiradoras? Você poderia escolher uma para compartilhar com outra pessoa que também esteja buscando a verdade pelo Espírito.
Ver também Henry B. Eyring, “A fé para pedir e depois agir”, Liahona, novembro de 2021, p. 74; “Santo Espírito de Deus”, Hinos, nº 80; Tópicos do Evangelho, “Para buscares a verdade e evitares o engano”, Biblioteca do Evangelho.
Registre suas impressões. Ser convertido ao evangelho de Jesus Cristo significa conhecer e viver o evangelho. É mais provável que você aja de acordo com o que aprende se escrever. Se estiver ensinando, convide seus alunos a registrar suas impressões espirituais.
Uma pessoa pode “[negar] os dons de Deus” de diversas maneiras (Morôni 10:8). Algumas pessoas até mesmo negam a existência desses dons. Outras negam os dons que possuem simplesmente negligenciando-os ou deixando de desenvolvê-los. Ao ler Morôni 10:8–25, identifique verdades que o ajudarão a descobrir seus dons espirituais e a usá-los para abençoar os filhos de Deus. Perguntas como estas podem ajudar: O que são dons espirituais? Para quem eles são dados? Por que são dados? Como os recebemos? Você pode pensar em exemplos de pessoas que usam os dons listados em Morôni 10:9–16?
O conselho de Morôni para “vir a Cristo” envolve mais do que aprender e pensar Nele. Na verdade, esse é um convite para se achegarem a Cristo no sentido mais completo possível, ou seja, tornar-se como Ele é. Ao ler Morôni 10:30–33, observe frases que ajudam a entender o que significa vir a Cristo, como isso é possível e os resultados de fazê-lo.
Olhe para trás em seu estudo do Livro de Mórmon deste ano e reflita sobre o que você sentiu e aprendeu sobre Jesus Cristo. Por exemplo, como o Livro de Mórmon o ajudou a se achegar a Ele? Como ele o ajudou a confiar mais plenamente em Sua graça? Como o ajudou a “não negar” o poder do Salvador? Considere compartilhar seu próprio testemunho do Livro de Mórmon com alguém que precise ouvi-lo, incluindo entes queridos e amigos que talvez não saibam de sua mensagem.
Ver também “Morôni Convida Todos a Achegarem-se a Cristo” (vídeo), Biblioteca do Evangelho.
Para mais ideias, leia a edição deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Como você pode ajudar seus filhos a aceitar o convite de Morôni de perguntar a Deus se o Livro de Mórmon é verdadeiro? Você pode distribuir pedaços de papel com as palavras Ler, Lembrar, Meditar e Perguntar escritas neles. Seus filhos poderiam encontrar essas palavras em Morôni 10:3–4. O que devemos ler, lembrar, meditar e perguntar a fim de obter ou fortalecer nosso testemunho do Livro de Mórmon? Seus filhos também podem procurar semelhanças entre esses versículos e a canção “Ler, ponderar e orar” (Músicas para Crianças, p. 66).
Seus filhos poderiam usar a gravura no final deste esboço para falar sobre Morôni enterrando as placas de ouro (ver também o “Capítulo 54: A promessa do Livro de Mórmon”, Histórias do Livro de Mórmon, p. 156). As crianças mais novas podem gostar de fazer de conta que são Morôni escrevendo nas placas e as enterrando. Compartilhem uns com os outros seu testemunho do Livro de Mórmon.
Para ensinar seus filhos sobre os dons espirituais, você pode escrever os números de 9 a 16 em pedaços de papel e embrulhar cada papel como um presente. Seus filhos poderiam se revezar para desembrulhar os dons, ler os versículos de Morôni 10:9–16 que correspondem aos números e identificar cada dom espiritual. Você poderia falar sobre como o Pai Celestial quer que usemos esses dons para abençoar Seus filhos. Você também pode ajudar seus filhos a observar os dons que o Pai Celestial lhes concedeu.
Seus filhos sabem o que significa “vir a Cristo” ou achegar-se a Cristo? Você poderia ler Morôni 10:32 e pedir que repetissem a frase com você. Eles poderiam, então, fechar os olhos enquanto você coloca uma gravura de Jesus em algum lugar na sala. Depois, peça que abram os olhos, encontrem a gravura, reúnam-se perto dela e falem sobre maneiras pelas quais podemos nos achegar a Cristo. Escrever a pergunta O que significa achegar-se a Cristo? pode ajudar. Ajude-os a pesquisar Morôni 10:32–33 para encontrar possíveis respostas (ver também Regras de Fé 1:3–4). Trabalhem juntos para fazer uma lista do que Cristo quer que façamos e o que Ele promete fazer por nós.
Seus filhos podem gostar de fazer e decorar crachás em forma de coração que dizem “Amo a Deus com todo o meu poder, mente e força” (ver Morôni 10:32). Ao fazer isso, converse com eles sobre como mostramos a Deus que O amamos.
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Natal
Eis aqui o Cordeiro de Deus, de Walter Rane
De Néfi a Morôni, cada profeta do Livro de Mórmon estava comprometido com o propósito sagrado que se encontra resumido na página de título do livro: “Convencer [todas as pessoas] de que Jesus é o Cristo”. Um profeta O viu como um espírito pré-mortal, e outro teve uma visão de Seu ministério mortal. Um subiu em uma muralha para proclamar os sinais de Seu nascimento e de Sua morte, e outro se ajoelhou diante de Seu corpo ressurreto, tocando as feridas em Suas mãos, Seus pés e Seu lado. Todos eles sabiam desta verdade essencial: “Nenhum outro caminho ou meio há pelo qual o homem possa ser salvo, a não ser por meio do sangue expiatório de Jesus Cristo, que (…) vem para redimir o mundo” (Helamã 5:9).
Assim, durante esta época de Natal, à medida que os fiéis em todo o mundo celebram a bondade e o amor de Deus ao enviar Seu Filho, pense em como o Livro de Mórmon fortaleceu sua fé em Cristo. Ao pensar sobre o nascimento do Salvador, reflita por que Ele veio ao mundo e como a vinda Dele mudou sua vida. Então, sinta a verdadeira alegria do Natal — o presente de Jesus Cristo para você.
Na época do Natal, é tradição ler a história do nascimento do Salvador escrita no Novo Testamento, mas você também pode encontrar no Livro de Mórmon profecias impressionantes sobre esse acontecimento sagrado. Por exemplo, as profecias a respeito do nascimento do Salvador e de Seu ministério se encontram em 1 Néfi 11:13–36; Mosias 3:5–10 e Helamã 14:1–13. Que impressões sobre Jesus Cristo vêm à sua mente ao ler essas passagens e ao contemplar o simbolismo dos sinais de Seu nascimento? De que modo o testemunho desses profetas fortalece seu testemunho de Cristo e de Sua missão?
Aqui estão algumas outras sugestões para ajudá-lo a se concentrar em Jesus Cristo na época do Natal:
Você sabia que pode assistir, na Biblioteca do Evangelho, às mensagens de anos anteriores do Devocional de Natal da Primeira Presidência? Encontre-as na coleção “Vídeos de Natal”. Compartilhe essas mensagens e músicas para espalhar a alegria do Natal.
Você e sua família também podem gostar de ouvir seleções da coleção “Músicas de Natal” na Biblioteca do Evangelho.
Considere planejar atividades que você ou sua família possam realizar nos dias que antecedem o Natal para sentir o Espírito de Cristo, como prestar serviço a alguém ou cantar hinos de Natal juntos. Para mais ideias, ver Seja a Luz do Mundo em VindeaCristo.org.
Ver também Mateus 1:18–25; 2; Lucas 2; 3 Néfi 1:4–22; “Jesus num presépio”, Hinos, nº 127.
A principal razão pela qual celebramos o nascimento de Jesus Cristo é por causa de Seu sacrifício expiatório. Graças a esse sacrifício, Ele pode nos salvar do pecado e da morte, consolar-nos nas aflições e nos ajudar a “[sermos] aperfeiçoados nele” (Morôni 10:32). O que você aprendeu no Livro de Mórmon este ano sobre o poder do Salvador de lhe redimir? Alguma história ou algum ensinamento se destacou para você? Pense sobre o que as passagens a seguir ensinam a respeito da missão redentora do Salvador: 2 Néfi 2:6; Alma 7:7–13; 11:40 e Helamã 5:9; 14:16–17. O que você se sente inspirado a fazer para mostrar a Ele sua gratidão?
“Outro Testamento de Jesus Cristo” é mais do que apenas um subtítulo do Livro de Mórmon; é uma declaração de seu propósito divino. Pondere sobre o que você aprendeu com as seguintes escrituras que descrevem a missão do Livro de Mórmon de testificar a respeito de Cristo: 1 Néfi 6:4; 19:18 e 2 Néfi 25:23, 26; 33:4, 10.
Registre em um diário como o estudo do Livro de Mórmon este ano o aproximou de Cristo. As sugestões a seguir podem ajudar:
“Algo que aprendi ou senti este ano sobre o Salvador foi…”
“Aprender sobre o Salvador no Livro de Mórmon mudou a maneira como eu…”
“Meu personagem [ou minha história] favorito do Livro de Mórmon me ensinou que o Salvador…”
Talvez haja alguém que seria abençoado em saber como você se sente a respeito do Livro de Mórmon. Como você poderia compartilhar suas experiências e seu testemunho? Você pode se sentir inspirado a dar um exemplar do Livro de Mórmon de presente de Natal. O aplicativo Livro de Mórmon simplifica o compartilhamento.
O bispo Gérald Caussé listou várias verdades do Livro de Mórmon a respeito de Jesus Cristo (ver “Uma testemunha viva do Cristo vivo”, Liahona, maio de 2020, p. 38). Você pode consultar sua lista e ponderar como cada uma dessas verdades mudou — ou poderia mudar — sua vida.
Ver também Tópicos do Evangelho, “Livro de Mórmon”, Biblioteca do Evangelho.
Para mais ideias, leia a edição deste mês das revistas Liahona e Força dos Jovens.
Para ajudar seus filhos a se concentrarem na dádiva que o Pai Celestial nos deu, enviando Seu Filho, embrulhe uma gravura de Jesus Cristo como se fosse um presente de Natal. Você e seus filhos podem falar sobre os presentes favoritos de Natal que você recebeu ou espera receber. Em seguida, deixe que desembrulhem a figura de Cristo e falem sobre como Ele tem sido um presente valioso para nós. Uma música como “Ele mandou seu filho” (Músicas para Crianças, pp. 20–21) poderia ajudar nessa conversa. Ajude seus filhos a encontrar frases na canção que descrevam as bênçãos que temos por causa do nascimento de Jesus.
Seus filhos podem gostar de contar a você o que sabem sobre o nascimento de Jesus. O Livro de Gravuras do Evangelho possui várias gravuras que podem ajudá-los a contar a história (ver nº 28, nº 29, nº 30 e nº 31). Vocês também podem ver gravuras que retratam a vida e o sacrifício expiatório do Salvador. Por que o Pai Celestial enviou Jesus Cristo?
Seus filhos também podem gostar de desenhar suas próprias gravuras do nascimento e ministério de Jesus. Talvez eles possam desenhar o que está descrito em 1 Néfi 11:13–23; Mosias 3:5–10; Helamã 14:1–13 e 3 Néfi 1:4–22. Depois, peça que contem o que seus desenhos ensinam a respeito de Jesus Cristo.
Para enfatizar que a Bíblia e o Livro de Mórmon ensinam sobre o nascimento de Jesus, você pode listar os eventos descritos em Lucas 2:4–14; Mateus 2:1–2 e 3 Néfi 1:15, 19–21. Depois, seus filhos poderiam pesquisar essas escrituras para determinar quais acontecimentos ocorreram em Belém, nas Américas ou nos dois lugares. Por que somos gratos por ter o Livro de Mórmon como uma segunda testemunha do nascimento de Jesus?
As crianças adoram histórias. As histórias são uma das melhores maneiras de ajudar as crianças a aprender sobre princípios e a se lembrar deles. Ao contar a história do nascimento de Jesus, considere também contar histórias de sua vida que o ajudaram a fortalecer sua fé no Salvador.
Quando você e seus filhos concluírem o estudo do Livro de Mórmon este ano, talvez seja um bom momento para compartilhar suas histórias ou passagens favoritas desse livro sagrado. Olhar algumas gravuras do Vem, e Segue-Me ou de Histórias do Livro de Mórmon pode ajudar seus filhos a recordar o que aprenderam este ano. Ajude-os a ver o que essas histórias nos ensinam sobre Jesus Cristo.
Você também pode dar a seus filhos uma gravura de Jesus ou deixá-los fazer seu próprio desenho. Peça-lhes que levantem a gravura cada vez que ouvirem o nome de Cristo ao ler 2 Néfi 25:23, 26. Preste testemunho de que o Livro de Mórmon foi escrito para nos ajudar a “[acreditar] em Cristo” (2 Néfi 25:23).
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista Meu Amigo.
Para os pais — Preparar seus filhos para uma vida inteira no caminho do convênio de Deus
Por amá-lo, confiar em você e conhecer seu potencial, o Pai Celestial lhe deu a oportunidade de ajudar seus filhos a entrar e progredir ao longo de Seu caminho do convênio, que é o caminho para a vida eterna (ver Doutrina e Convênios 68:25–28). Isso inclui ajudá-los a se prepararem para fazer e guardar convênios sagrados, como o convênio do batismo e os convênios realizados no templo. Por meio desses convênios, seus filhos estarão ligados ao Salvador, Jesus Cristo.
Há muitas maneiras de preparar os filhos para essa jornada no caminho do convênio, e o Pai Celestial vai ajudá-lo a descobrir a melhor maneira de auxiliá-los. Ao buscar inspiração, tenha em mente que nem todo aprendizado acontece durante aulas formais. Na verdade, parte do que torna o aprendizado no lar tão poderoso é a oportunidade de aprender pelo exemplo e por meio de pequenos momentos simples, aqueles que acontecem naturalmente na rotina diária da vida. Assim como seguir o caminho do convênio é um processo constante e contínuo, o mesmo acontece com o aprendizado a respeito do caminho do convênio (ver “Lar e família”, Ensinar à Maneira do Salvador, 2022, pp. 30–31).
A seguir estão algumas ideias que podem levá-lo a receber mais inspiração. Você pode encontrar ideias adicionais para ensinar crianças em idade de Primária em “Apêndice B: Para a Primária — Preparar as crianças para uma vida inteira no caminho do convênio de Deus”.
Néfi ensinou que “a porta pela qual (…) [entramos]” no caminho do convênio “é o arrependimento e o batismo com água” (2 Néfi 31:17). Seus esforços para ajudar seus filhos a se prepararem para o batismo e a confirmação podem fazer com que eles permaneçam firmes no caminho. Esses esforços têm início com o ensino sobre fé em Jesus Cristo e arrependimento. Também incluem os ensinamentos a respeito de como renovamos nossos convênios batismais ao partilhar do sacramento toda semana.
Aqui estão alguns recursos que podem ajudá-lo: 2 Néfi 31; edição especial da revista Meu Amigo sobre o batismo; Tópicos do Evangelho, “Batismo”, Biblioteca do Evangelho.
Sempre que tiver uma experiência que fortaleceu sua fé no Pai Celestial e em Jesus Cristo, compartilhe-a com seus filhos. Ajude-os a entender que a fé pode se tornar cada vez mais forte ao longo da vida. Que coisas seus filhos podem fazer para desenvolver mais fé em Cristo antes de serem batizados?
Quando um filho fizer uma escolha errada, fale com alegria sobre o dom do arrependimento. E, quando você fizer uma escolha errada, fale da alegria que sente quando se arrepende. Testifique que, por Jesus Cristo ter sofrido e morrido por nossos pecados, Ele nos concedeu poder para mudar. Quando um filho buscar seu perdão, perdoe livremente e com alegria.
Conte a seus filhos a respeito de seu batismo. Mostre fotografias e compartilhe recordações. Fale sobre como se sentiu, como seus convênios batismais o ajudaram a conhecer melhor Jesus Cristo e como continuam a abençoar sua vida. Incentive seus filhos a fazer perguntas.
Quando tiver um batismo em sua família ou em sua ala, leve-os para ver. Conversem sobre o que viram e sentiram durante o batismo. Se possível, conversem com a pessoa que está sendo batizada e façam perguntas como estas: Como você tomou a decisão de se batizar? Como se preparou?
Sempre que notar que um filho está fazendo algo que prometeu fazer, elogie-o sinceramente. Explique-lhe que cumprir compromissos nos ajuda a nos preparar para guardar os convênios que fazemos quando somos batizados. O que prometemos a Deus quando somos batizados? O que Ele nos promete? (Ver Mosias 18:8–10, 13.)
Quando você e um filho tiverem uma experiência sagrada juntos (seja na igreja, enquanto leem as escrituras ou ao servirem a alguém), conte-lhe sobre os sentimentos ou as impressões espirituais que tiver. Peça a seu filho que conte como se sente. Observe as várias maneiras pelas quais o Espírito pode falar com as pessoas, inclusive as maneiras que Ele utiliza para falar com você pessoalmente. Ajude seus filhos a reconhecer momentos em que estejam vivenciando a influência do Espírito Santo.
Assistam juntos a alguns dos vídeos da coleção da Biblioteca do Evangelho intitulada “Ouvir o Senhor”. Conversem sobre as diferentes maneiras pelas quais os servos do Senhor ouvem Sua voz. Peça a seus filhos que façam um desenho ou um vídeo a respeito de como ouvem a voz do Salvador.
Fale sobre as bênçãos que você tem recebido por ter se tornado membro de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Como você se aproxima do Pai Celestial e de Jesus Cristo à medida que serve a outras pessoas e elas lhe servem? Ajude seus filhos a pensar como podem, sendo membros da Igreja, servir e fortalecer outras pessoas.
Faça do sacramento um evento sagrado e alegre em sua família. Auxilie os filhos a planejar maneiras de se concentrar em Jesus Cristo durante o sacramento. Como vamos demonstrar que o sacramento é sagrado para nós?
Muitas edições da revista Meu Amigo incluem artigos, histórias e atividades que ajudam as crianças a se preparar para o batismo e a confirmação. Deixe que seus filhos escolham alguns itens da revista para lerem com você e, juntos, passarem bons momentos.
O sacerdócio é a autoridade e o poder de Deus por meio do qual Ele abençoa Seus filhos. O sacerdócio de Deus está na Terra hoje em A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Todos os membros da Igreja que guardam seus convênios — incluindo as crianças — são abençoados com o poder do sacerdócio de Deus em seu lar para fortalecer a si mesmos e a sua família (ver Manual Geral: Servir em A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, item 3.5, Biblioteca do Evangelho). Esse poder auxilia os membros a realizar o trabalho de salvação e exaltação de Deus em sua vida pessoal e em família (ver Manual Geral, item 2.2).
Recebemos ordenanças pela autoridade do sacerdócio. Quando homens e mulheres servem em chamados na Igreja, eles o fazem com autoridade do sacerdócio e sob a direção daqueles que possuem as chaves do sacerdócio. Todos os filhos do Pai Celestial — Seus filhos e Suas filhas — serão abençoados à medida que entenderem melhor o sacerdócio.
Para aprender mais a respeito do sacerdócio, ver Russell M. Nelson, “Tesouros espirituais”, Liahona, novembro de 2019, p. 76; Russell M. Nelson, “O valor do poder do sacerdócio”, A Liahona, maio de 2016, p. 66; “Princípios do sacerdócio”, capítulo 3, Manual Geral.
Faça com que as ordenanças do sacerdócio sejam parte consistente de sua vida familiar. Por exemplo, ajude seus filhos a se prepararem espiritualmente para o sacramento todas as semanas. Incentive-os a pedir uma bênção do sacerdócio quando estiverem doentes ou precisarem de consolo ou orientação. Crie o hábito de ressaltar as maneiras pelas quais o Senhor tem abençoado sua família por meio do poder do sacerdócio.
Ao lerem as escrituras juntos, identifiquem oportunidades para debater sobre como Deus abençoa as pessoas por meio de Seu poder. Compartilhe suas próprias experiências de momentos em que Deus o abençoou por meio de Seu sacerdócio. Para exemplos de bênçãos que recebemos de Deus por meio do sacerdócio, veja o Manual Geral, itens 3.2 e 3.5.
Conheça a linha de autoridade do sacerdócio de alguém na família. (Os portadores do Sacerdócio de Melquisedeque podem receber uma cópia de sua linha de autoridade ao enviar um e-mail para LineofAuthority@ChurchofJesusChrist.org; ver também “Request a Priesthood Line of Authority” na Central de Ajuda em ChurchofJesusChrist.org.) Fale sobre por que é importante saber que a autoridade do sacerdócio vem do próprio Jesus Cristo. Por que Ele compartilha essa autoridade conosco?
Ensine seus filhos que, depois do batismo, eles poderão receber o poder do sacerdócio à medida que guardarem o convênio batismal. Examinem juntos a mensagem do presidente Russell M. Nelson, “Tesouros espirituais” (Liahona, novembro de 2019, p. 76). Conte a seus filhos como as ordenanças do sacerdócio trouxeram o poder de Deus para sua vida. Se desejar uma lista de algumas maneiras pelas quais somos abençoados pelo poder do sacerdócio, ver Manual Geral, item 3.5.
Debata a pergunta: Como é um servo do Senhor? Leiam juntos Doutrina e Convênios 121:36–42 e encontrem as respostas. Sempre que observar um filho (ou outra pessoa) colocando em prática um dos princípios ou atributos contidos nesses versículos, reconheça-o.
Quando você ou seus filhos usarem uma chave para abrir uma porta ou ligar o carro, reserve um momento para comparar essa chave às chaves que os líderes do sacerdócio possuem. (Para ler a definição de chaves do sacerdócio, ver Manual Geral, item 3.4.1.) O que as chaves do sacerdócio “abrem” ou “ligam” para nós? Ver também Gary E. Stevenson, “Onde estão as chaves e a autoridade do sacerdócio?”, A Liahona, maio de 2016, p. 29; “Onde Estão as Chaves e a Autoridade do Sacerdócio?” (vídeo), Biblioteca do Evangelho.
Quando você for designado para um chamado, convide seus filhos a estar presentes se possível. Deixe-os ver que você cumpre seu chamado e busque identificar maneiras adequadas pelas quais eles podem ajudá-lo. Descreva como sente o poder do Senhor em seu chamado.
Os templos fazem parte do plano do Pai Celestial para Seus filhos. Nos templos, fazemos convênios sagrados com o Pai Celestial ao participarmos de ordenanças sagradas, sendo que todas elas nos direcionam para Jesus Cristo. O Pai Celestial providenciou um meio para que todos os Seus filhos fizessem convênios e participassem de ordenanças, inclusive aqueles que não as receberam nesta vida. No início do ano em que completar 12 anos, seu filho terá idade suficiente para ser batizado e confirmado no templo por antepassados falecidos.
Frequente o templo o máximo que suas circunstâncias permitirem. Converse com seus filhos sobre as razões pelas quais você vai ao templo e como isso o ajuda a se sentir mais próximo do Pai Celestial e de Jesus Cristo.
Examinem e debatam juntos as perguntas para a entrevista de recomendação para o templo. Converse com seus filhos a respeito do que acontece na entrevista de recomendação para o templo. Conte por que motivo ter uma recomendação para o templo é importante para você.
Leiam juntos Malaquias 4:6. Fale a respeito de como seu coração pode se voltar a seus antepassados. Aprendam mais sobre seus antepassados ao pesquisar a história de sua família em FamilySearch.org. Procurem antepassados que precisam ser batizados e confirmados. Um consultor de templo e história da família da ala pode ajudá-los.
Vejam juntos alguns dos recursos da coleção “Templos” na seção das crianças da Biblioteca do Evangelho. (Ver também “Preparar seu filho para fazer batismos e confirmações no templo” em ChurchofJesusChrist.org.)
A bênção patriarcal pode ser uma fonte de orientação, consolo e inspiração. Ela contém conselhos pessoais do Pai Celestial para nós e nos ajuda a entender nossa identidade e nosso propósito eternos. Ajude seus filhos a se prepararem para receber uma bênção patriarcal, ensinando-lhes o significado e a natureza sagrada das bênçãos patriarcais.
Para saber mais, ver Tópicos do Evangelho, “Bênçãos patriarcais”, Biblioteca do Evangelho.
Conte a seus filhos a experiência que você teve quando recebeu sua bênção patriarcal. Compartilhe, por exemplo, como se preparou para receber a bênção, como ela o ajuda a se aproximar de Deus e como você a utiliza em sua vida. Convide seus filhos a conversar com outros membros da família que receberam uma bênção patriarcal.
Reservem um tempo para examinarem juntos alguns dos recursos em Tópicos do Evangelho, “Bênçãos patriarcais”. Para aprender a respeito do processo para receber uma bênção patriarcal, ver Manual Geral, item 18.17.
Se você tiver antepassados que receberam uma bênção patriarcal, pode ser inspirador ler algumas delas com seus filhos. Para solicitar as bênçãos de antepassados que morreram, acesse ChurchofJesusChrist.org, clique no ícone da conta, no canto superior direito da tela, e selecione “Bênção patriarcal”.
Depois que um filho receber uma bênção patriarcal, peça a um membro da família que esteve presente que registre seus sentimentos e os compartilhe com seu filho.
Deus quer investir, ou abençoar, todos os Seus filhos “com poder do alto” (Doutrina e Convênios 95:8). Vamos ao templo para receber nossa própria investidura apenas uma vez, mas os convênios que fazemos com Deus e o poder espiritual que Ele nos concede como parte da investidura podem nos abençoar todos os dias de nossa vida.
Coloque uma gravura do templo em sua casa. Converse com seus filhos sobre os sentimentos que você tem quando está no templo. Fale com frequência sobre seu amor pelo Senhor e por Sua casa e sobre os convênios que fez lá.
Explorem juntos temples.ChurchofJesusChrist.org. Leiam artigos como “Sobre a investidura do templo” e “Preparar-se para o templo”. Deixe que seus filhos façam todas as perguntas que tiverem a respeito do templo. Para mais orientação sobre o que você pode falar fora do templo, veja a mensagem do élder David A. Bednar, “Preparados para obter todas as coisas necessárias” (Liahona, maio de 2019, p. 101; ver especialmente a seção intitulada “O aprendizado do evangelho centralizado no lar e apoiado pela Igreja e a preparação para o templo”).
À medida que você e seus filhos participarem de outras ordenanças ou as presenciarem, como o sacramento ou uma bênção de cura, reservem um momento para conversar sobre o simbolismo envolvido na ordenança. O que os símbolos representam? Como testificam de Jesus Cristo? Isso pode ajudar seus filhos a se prepararem para ponderar sobre o significado simbólico das ordenanças do templo, que também testificam de Jesus Cristo.
Ajude-os a perceber como eles têm cumprido o convênio batismal descrito em Mosias 18:8–10, 13. Auxilie-os também a observar como o Senhor os tem abençoado. Desenvolva a confiança de seus filhos na capacidade que eles têm de guardar convênios.
Fale abertamente e com frequência sobre as maneiras pelas quais seus convênios do templo direcionam suas escolhas e o ajudam a se aproximar de Jesus Cristo. Utilize o Manual Geral, item 27.2, para relembrar os convênios que fazemos no templo.
O élder David A. Bednar ensinou: “A coisa mais importante que podem fazer para se prepararem para servir é se tornarem missionários bem antes de ir para a missão. (…) A ideia não é ir para a missão; mas tornar-se um missionário e servir a vida inteira de todo o coração, poder, mente e força. (…) Vocês estão se preparando para uma vida de serviço missionário” (“Tornar-se um missionário”, A Liahona, novembro de 2005, pp. 45–46). As experiências que seus filhos tiverem ao se tornarem missionários vão abençoá-los eternamente, não somente durante o tempo em que servirem missão.
Para saber mais, ver Russell M. Nelson, “Pregar o evangelho da paz”, Liahona, maio de 2022, p. 6; M. Russell Ballard, “O serviço missionário abençoou minha vida para sempre”, Liahona, maio de 2022, p. 8; Preparação missionária: Adaptar-se à vida missionária, Biblioteca do Evangelho.
Seja um exemplo de como compartilhar o evangelho de maneira natural. Esteja sempre atento a oportunidades de compartilhar com outras pessoas seus sentimentos sobre o Pai Celestial e o Salvador e as bênçãos que recebe como membro de Sua Igreja. Convide outras pessoas a participar de atividades da Igreja com sua família.
Crie oportunidades para que sua família interaja com os missionários. Peça-lhes que ensinem seus amigos ou disponibilize seu lar para que venham e ensinem outras pessoas. Converse com os missionários sobre experiências que eles têm vivenciado e como o serviço missionário os tem ajudado a se aproximarem de Jesus Cristo. Pergunte também o que fizeram (ou desejariam ter feito) a fim de se prepararem para ser missionários.
Se você serviu missão, fale abertamente e com frequência sobre suas experiências. Ou, ainda, convide amigos ou familiares que serviram missão para falar sobre o que vivenciaram. Comente também a respeito de momentos em que compartilhou o evangelho com outras pessoas ao longo de sua vida. Ajude seus filhos a pensar em como podem compartilhar o evangelho.
Dê-lhes oportunidades para ensinar princípios do evangelho à sua família. Eles também podem praticar como compartilhar suas crenças com outras pessoas. Por exemplo, debatam as seguintes perguntas: “Como apresentaríamos o Livro de Mórmon a alguém que nunca ouviu falar dele?”, ou “Como falaríamos da necessidade de termos o Salvador a alguém que não é cristão?”
Auxilie seus filhos a se sentirem à vontade para conversar com outras pessoas. Quais são algumas boas ideias de como iniciar uma conversa? Incentive seus filhos a aprender a ouvir o que as pessoas dizem, entender o que está no coração delas e compartilhar verdades do evangelho que as abençoariam.
Procure oportunidades para que seus filhos aprendam sobre outras culturas e religiões. Ajude-os a reconhecer e respeitar os princípios bons e verdadeiros em outras crenças.
No templo, o marido e a mulher podem se casar para a eternidade. Isso acontece em uma ordenança chamada selamento. Embora seus filhos provavelmente vivenciem essa ordenança em alguns anos, as coisas pequenas, simples e constantes que vocês fazem juntos durante esse tempo podem ajudá-los a se preparar para essa maravilhosa bênção.
Leiam juntos “A Família: Proclamação ao Mundo” na Biblioteca do Evangelho. O que a proclamação ensina sobre a felicidade na vida familiar e sobre casamentos bem-sucedidos? Escolha e estude com seus filhos um dos princípios listados na proclamação. Vocês podem procurar escrituras relacionadas a esse princípio no Guia para Estudo das Escrituras. Além disso, estabeleçam metas para colocar em prática mais plenamente esse princípio em sua família. Ao se empenharem em realizar as metas, conversem sobre que resultados a prática desse princípio trará para a vida familiar.
Leiam juntos a mensagem “Em louvor dos que salvam”, do presidente Dieter F. Uchtdorf (A Liahona, maio de 2016, p. 77). Quando chegarem à seção intitulada “Uma sociedade de descartáveis”, encontrem coisas em sua casa que são descartáveis e coisas que não são. Fale sobre como tratamos as coisas de modo diferente quando queremos que durem por muito tempo. O que isso sugere sobre como devemos tratar o casamento e os relacionamentos familiares? O que mais aprendemos com a mensagem do presidente Uchtdorf a respeito de como o Salvador pode nos ajudar a edificar casamentos e famílias fortes?
Se você for casado, seja franco com seus filhos em relação às coisas boas que você e seu cônjuge têm feito, às coisas que têm aprendido e o que têm feito para melhorar como casal. Se você e seu cônjuge foram selados no templo, sejam um exemplo para os filhos ao se esforçarem para guardar os convênios que fizeram um com o outro e com o Senhor. Diga a seus filhos como vocês se esforçam para colocar o Pai Celestial e o Salvador no centro de seu relacionamento e como Eles os têm ajudado.
Quando decisões em família precisarem ser tomadas, realize conselhos de família e debates. Certifique-se de que a opinião de todos na família seja ouvida e valorizada. Use esses debates como uma oportunidade para demonstrar como a comunicação saudável e a bondade fazem parte dos relacionamentos familiares mesmo quando nem todos veem as coisas da mesma maneira.
Quando houver desentendimentos ou conflitos na família, tenha paciência e compaixão. Ajude seus filhos a ver como lidar com conflitos de maneira cristã pode auxiliá-los a se prepararem para um casamento feliz. Leiam juntos Doutrina e Convênios 121:41–42 e conversem sobre como os princípios nesses versículos podem ser aplicados ao casamento.
Para a Primária — Preparar as crianças para uma vida inteira no caminho do convênio de Deus
Nos meses que têm cinco domingos, os professores da Primária são incentivados a substituir o esboço programado do Vem, e Segue-Me por uma ou mais dessas atividades de aprendizado no quinto domingo.
Quando Jesus Cristo apareceu ao povo das Américas, Ele lhes ensinou Sua doutrina. Ele disse que podemos entrar no reino de Deus se tivermos fé, arrepender-nos, formos batizados, recebermos o Espírito Santo e perseverarmos até o fim (ver 3 Néfi 11:31–40; Doutrina e Convênios 20:29). As atividades a seguir podem ajudá-lo a ensinar às crianças que esses princípios e essas ordenanças nos ajudarão a nos aproximar do Salvador por toda a vida.
Para saber mais sobre a doutrina de Cristo, ver 2 Néfi 31.
Dê às crianças gravuras que representem a fé em Jesus Cristo, o arrependimento, o batismo e a confirmação (ver o Livro de Gravuras do Evangelho, nº 1, nº 111, nº 103 e nº 105). Leia ou recite com as crianças a quarta regra de fé e peça-lhes que segurem as gravuras quando esse princípio ou ordenança for mencionado. Ajude as crianças a entender como cada um desses princípios e dessas ordenanças nos ajuda a nos tornar mais semelhantes ao Pai Celestial e a Jesus Cristo.
Como você pode ajudar as crianças a entender que a fé, o arrependimento, o batismo e a confirmação não são eventos únicos, mas influenciam nosso crescimento espiritual por toda a vida? Por exemplo, você pode lhes mostrar uma gravura de uma semente e uma árvore grande (ou desenhar essas coisas no quadro). Ajude-as a pensar em coisas que ajudam a semente a crescer e se tornar uma grande árvore, como água, solo e luz do sol. Ajude-as a perceber que essas coisas são como as coisas que fazemos para nos aproximarmos de Deus ao longo de nossa vida: edificar nossa fé em Jesus Cristo, arrepender-nos a cada dia, guardar nossos convênios batismais e ouvir o Espírito Santo.
Conte para as crianças a história sobre a bombinha da mensagem do élder Dale G. Renlund “Como o arrependimento pode me ajudar a ser feliz?” (Liahona, dezembro de 2017, p. 70; ver também o vídeo “Arrependimento: Uma Escolha Feliz”, Biblioteca do Evangelho).
Em vários momentos da história, peça às crianças que pensem em como o élder Renlund deve ter se sentido. Por que sentimos alegria quando nos arrependemos? Fale para as crianças sobre a alegria e o amor que você sentiu quando pediu ao Pai Celestial que o perdoasse.
Embora Jesus não tivesse pecado, Ele foi batizado para dar um exemplo perfeito de obediência ao Pai Celestial (ver 2 Néfi 31:6–10).
Para saber mais sobre o batismo, ver Doutrina e Convênios 20:37; Tópicos do Evangelho, “Batismo”, Biblioteca do evangelho.
Mostre uma gravura do batismo do Salvador e do batismo de outra pessoa (ou utilize gravuras do Livro de Gravuras do Evangelho, nº 35 e nº 103 ou nº 104). Peça às crianças que falem sobre as diferenças e semelhanças entre as duas gravuras. Leiam juntos Mateus 3:13–17 ou o “Capítulo 10: O batismo de Jesus” em Histórias do Novo Testamento, p. 26, ou assistam ao vídeo correspondente na Biblioteca do Evangelho.
Deixe que as crianças apontem para as coisas nas gravuras que são mencionadas na leitura ou no vídeo. Fale para as crianças sobre seu amor pelo Salvador e seu desejo de segui-Lo.
Ouçam ou cantem uma música sobre o batismo, como “Quando eu for batizado” (Músicas para Crianças, p. 53). O que podemos aprender a respeito do batismo com essa música? Leia 2 Néfi 31:9–10 e peça às crianças que prestem atenção em por que Jesus Cristo foi batizado. Peça-lhes que desenhem a si mesmas no dia do batismo delas.
Preparar-se para o batismo significa muito mais do que se preparar para um evento. Significa se preparar para fazer um convênio e depois guardar esse convênio por toda a vida. Reflita sobre como você pode ajudar as crianças a entender o convênio que elas vão fazer com o Pai Celestial quando forem batizadas, que inclui as promessas que Ele faz a elas e as promessas que elas fazem a Ele.
Explique às crianças que um convênio é uma promessa entre uma pessoa e o Pai Celestial. Ao nos esforçarmos para cumprir nossas promessas a Deus, Ele promete nos abençoar. Escreva no quadro Minhas promessas a Deus e Promessas de Deus para mim. Leiam juntos Mosias 18:10, 13 e Doutrina e Convênios 20:37, e ajude as crianças a fazer uma lista das promessas que encontrarem sob os títulos apropriados (ver também Dallin H. Oaks, “Seu convênio batismal”, Meu Amigo, fevereiro de 2021, p. 2). Conte como o Pai Celestial o abençoou ao se esforçar para guardar seu convênio batismal.
Mostre às crianças gravuras de coisas que Jesus Cristo fez quando estava na Terra (para alguns exemplos, ver o Livro de Gravuras do Evangelho, nº 33 a nº 49). Deixe que as crianças falem sobre o que Jesus está fazendo na gravura. Leia Mosias 18:8–10, 13 e peça às crianças que prestem atenção às coisas que prometem fazer quando são batizadas (ver também “O convênio batismal”, Meu Amigo, fevereiro de 2019, p. A3). Como essas promessas podem influenciar nossas ações todos os dias? Peça às crianças que façam um desenho delas mesmas ajudando alguém da mesma maneira que Jesus faria. Ou você pode fazer uma plaqueta simples com o nome do Salvador para as crianças usarem.
Tornar-se membro de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias traz muitas bênçãos, inclusive oportunidades para que as crianças sejam participantes ativas na obra de Deus.
Para saber mais sobre a confirmação e o dom do Espírito Santo, ver Gary E. Stevenson, “Como o Espírito Santo nos ajuda?”, A Liahona, maio de 2017, p. 117; Tópicos do Evangelho, “Espírito Santo”, Biblioteca do Evangelho.
Convide alguém que foi batizado e confirmado recentemente para vir à aula e falar sobre quando foi confirmado. O que significa ser membro de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias para essa pessoa? Ajude as crianças a pensar em maneiras de guardar seu convênio batismal como membros da Igreja (como servir ao próximo, convidar outras pessoas a aprender mais sobre Jesus, orar nas reuniões, etc.). Conte como fazer essas coisas o ajudou a sentir a alegria de ser membro da Igreja de Cristo.
Mostre uma gravura das pessoas nas Águas de Mórmon (ver Livro de Gravuras do Evangelho, nº 76) e peça às crianças que descrevam o que veem na gravura. Conte a história de Alma e seu povo sendo batizado (ver Mosias 18:1–17; o “Capítulo 15: Alma ensina e batiza”, Histórias do Livro de Mórmon, pp. 43–44, ou o vídeo correspondente na Biblioteca do Evangelho).
Examine Mosias 18:8–9 e peça às crianças que façam algo para ajudá-las a se lembrarem das coisas que as pessoas estavam dispostas a fazer como membros da Igreja de Cristo. Conte uma experiência em que você testemunhou os membros da Igreja servindo dessa maneira.
Quando somos batizados e confirmados, o Pai Celestial promete que teremos sempre conosco Seu Espírito (ver Doutrina e Convênios 20:77). Esse maravilhoso dom de Deus é chamado de dom do Espírito Santo.
Leia Doutrina e Convênios 33:15 e peça às crianças que prestem atenção ao dom especial que o Pai Celestial nos dá quando somos batizados e confirmados. Para ajudá-las a aprender mais sobre como o dom do Espírito Santo as auxiliará, examinem juntos João 14:26; Gálatas 5:22–23; 2 Néfi 32:5; 3 Néfi 27:20. Você também pode examinar o artigo “O Espírito Santo é…” (Meu Amigo, junho de 2019, p. A12).
Antes da aula, peça aos pais de uma ou mais crianças que contem como foram abençoados por terem o dom do Espírito Santo. Como Ele os ajudou? Como eles ouvem a voz Dele?
Cantem juntos uma música sobre o Espírito Santo, como “O Espírito Santo” (Músicas para Crianças, p. 56). Pergunte às crianças o que a música nos ensina sobre como o Espírito Santo pode nos ajudar.
As crianças que reconhecerem a voz do Espírito estarão preparadas para receber revelação pessoal a fim de guiá-las por toda a vida. Ensine à classe que há muitas maneiras pelas quais o Espírito Santo pode falar conosco.
Ajude as crianças a pensar em diferentes maneiras de conversar com um amigo que mora longe, como escrever uma carta, enviar um e-mail ou conversar ao telefone. O Pai Celestial fala conosco por intermédio do Espírito Santo. Use a mensagem do presidente Dallin H. Oaks “Como o Pai Celestial fala conosco?” para ajudar as crianças a entender as diferentes maneiras pelas quais o Espírito Santo pode falar à nossa mente e ao nosso coração (Meu Amigo, março de 2020, p. A2).
Conte uma experiência em que o Espírito Santo Se comunicou com você, seja por meio de pensamentos que vieram à sua mente ou por meio de um sentimento em seu coração (ver Doutrina e Convênios 6:22–23; 8:2–3; ver também Henry B. Eyring, “Abrir o coração para o Espírito Santo”, Meu Amigo, agosto de 2019, p. A2). Testifique às crianças que o Espírito Santo pode ajudá-las de maneiras semelhantes.
Ajude-as a pensar em ocasiões em que sentiram o Espírito — por exemplo, quando cantaram uma música sobre o Salvador ou quando fizeram algo bondoso para outras pessoas. Ajude-as a reconhecer os sentimentos espirituais que o Espírito Santo traz. Por que você acha que o Espírito Santo nos dá esses sentimentos? Ajude as crianças a pensar em coisas que precisamos fazer para ouvir o Espírito Santo falar conosco. Fale sobre o que você faz para ouvir o Espírito com mais clareza.
O Salvador nos deu o sacramento para nos ajudar a lembrar de Seu sacrifício por nós e para renovar nossos convênios. Graças a essa ordenança semanal, podemos continuar a desfrutar as bênçãos de nosso batismo por toda a vida.
Para saber mais, ver Mateus 26:26–30; 3 Néfi 18:1–12; Doutrina e Convênios 20:77, 79.
Peça às crianças que pintem “Jesus ensinou aos nefitas a respeito do sacramento” no Livro de Colorir das Escrituras: Livro de Mórmon, 2019, p. 26. Peça que apontem o que as pessoas na gravura estão pensando. Leia para as crianças trechos de 3 Néfi 18:1–12 ou o “Capítulo 45: Jesus Cristo ensina a respeito do sacramento e da oração”, Histórias do Livro de Mórmon, pp. 126–127, ou assista ao vídeo correspondente no site ChurchofJesusChrist.org. O que podemos fazer para nos lembrarmos de Jesus durante o sacramento?
Peça às crianças que digam algumas coisas que devem sempre se lembrar de fazer, como amarrar os sapatos ou lavar as mãos antes de comer. Por que é importante se lembrar de fazer essas coisas? Leia Morôni 4:3 para as crianças e peça-lhes que prestem atenção ao que prometemos nos lembrar sempre quando tomamos o sacramento. Por que é importante obedecer a Jesus Cristo? Ajude as crianças a entender como o pão e a água do sacramento ajudam a nos lembrarmos do que Jesus fez por nós (ver Morôni 4:3; 5:2).
Escreva no quadro “Prometo…”. Leia as orações sacramentais para as crianças (ver Doutrina e Convênios 20:77, 79). Quando ouvirem uma promessa que fazemos a Deus, faça uma pausa e as ajude a completar a frase no quadro com a promessa que ouviram. Ajude-as a entender que, quando tomamos o sacramento, estamos fazendo as mesmas promessas que fizemos no batismo.
O que significa tomar sobre si o nome de Jesus Cristo? Para ajudar as crianças a responder a essa pergunta, dê um exemplo de algo em que colocamos nosso nome. Por que colocamos nosso nome em algumas coisas? Por que Jesus Cristo quer colocar Seu nome sobre nós? Se desejar, leia esta explicação dada pelo presidente Russell M. Nelson: “Tomar sobre nós o nome do Salvador inclui declararmos e testemunharmos aos outros — por meio de nossas ações e palavras — que Jesus é o Cristo” (“O nome correto da Igreja”, Liahona, novembro de 2018, p. 88).
Todos os filhos de Deus, homens e mulheres, jovens e idosos, recebem o poder de Deus ao guardarem os convênios que fizeram com Ele. Fazemos esses convênios quando recebemos ordenanças do sacerdócio como o batismo (ver Manual Geral: Servir em A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, item 3.5, Biblioteca do Evangelho). Para saber mais, ver Russell M. Nelson, “Tesouros espirituais”, Liahona, novembro de 2019, p. 76; “Princípios do sacerdócio”, capítulo 3, Manual Geral.
Ajude as crianças a perceber as bênçãos que recebem por causa do sacerdócio. Para lhes dar algumas ideias, talvez você queira mostrar o vídeo “Blessings of the Priesthood” (Biblioteca do Evangelho; somente em inglês).
Pode ser uma boa ideia escrever essas bênçãos no quadro. Por que essas bênçãos são importantes para nós? Testifique à classe que recebemos essas bênçãos por causa de Jesus Cristo e do poder de Seu sacerdócio.
Escreva os seguintes títulos no quadro: O poder de Deus e O poder e a autoridade de Deus dados aos homens na Terra. Peça às crianças que coloquem gravuras abaixo do primeiro título que nos ajudam a entender como Deus usou Seu poder para nos abençoar, como criar o mundo, guiar-nos e dirigir-nos, mostrar-nos que Ele nos ama e nos conhece, ouvir e responder nossas orações (ver Livro de Gravuras do Evangelho, nº 3, nº 68, nº 90 e nº 111). Peça-lhes que coloquem gravuras abaixo do segundo título que nos ajudam a entender como os homens dignos na Terra usam o poder e a autoridade de Deus para nos abençoar, como abençoar os enfermos, batizar, confirmar, administrar o sacramento e selar famílias (ver Livro de Gravuras do Evangelho, nº 46, nº 104, nº 105, nº 107 e nº 120). Fale por que você é grato pelo sacerdócio e pelas bênçãos que ele traz.
Uma das principais maneiras de recebermos as bênçãos do poder de Deus em nossa vida é por meio das ordenanças do sacerdócio (ver Doutrina e Convênios 84:20). Para ajudar as crianças a aprender essa verdade, faça uma lista das seguintes escrituras no quadro: 3 Néfi 11:21–26, 33 (batismo); Morôni 2 (confirmação); Morôni 4–5 (sacramento). Cada uma das crianças pode escolher uma dessas passagens e identificar a ordenança que ela descreve. Peça às crianças que falem sobre como foram abençoadas individualmente por receberem as ordenanças do sacerdócio.
Ajude as crianças a entender que receberão poder de Deus ao serem batizadas e guardarem seu convênio batismal. Pergunte às crianças como esse poder poderia ajudá-las.
Os membros dignos da Igreja do sexo masculino podem ser ordenados a um ofício no sacerdócio. Além disso, sempre que uma pessoa for designada para um chamado ou designada para ajudar na obra de Deus, ela pode exercer a autoridade delegada do sacerdócio. O uso de toda a autoridade do sacerdócio na Igreja é dirigido pelas pessoas que possuem as chaves do sacerdócio, como o presidente da estaca, o bispo e os presidentes dos quóruns. As chaves do sacerdócio são a autoridade para orientar o uso do sacerdócio a fim de realizar a obra de Deus.
Leia com as crianças Marcos 3:14–15 e mostre a elas uma gravura da situação ali descrita (como o Livro de Gravuras do Evangelho, nº 38). Pergunte às crianças se elas já viram alguém ser ordenado a um ofício do sacerdócio ou ser designado para um chamado (ou conte-lhes sobre as experiências que você teve). Como isso se assemelha ao que o Salvador fez com Seus apóstolos? Ajude as crianças a fazer uma lista no quadro dos ofícios ou chamados do sacerdócio que podem ser dados aos membros da Igreja, como professor ou líder de uma organização. Ao lado de cada ofício ou chamado, escreva o que alguém com esse ofício ou chamado tem autoridade para fazer. Diga às crianças como ser designado por alguém sob a direção das chaves do sacerdócio o ajudou a servir.
Peça às crianças que pensem em algo para o qual você precisa de uma chave, como um carro ou uma porta. O que acontece se você não tiver a chave? Leiam juntos Doutrina e Convênios 65:2 e preste testemunho da importância de termos as chaves do sacerdócio na Terra. Vocês também podem assistir ao vídeo “Onde Estão as Chaves e a Autoridade do Sacerdócio?” (Biblioteca do Evangelho) e identificar o que o élder Stevenson ensina sobre as chaves do sacerdócio.
Peça a alguém da ala que possua chaves do sacerdócio que venha à aula e fale para as crianças o que significa possuir as chaves do sacerdócio. Peça-lhe que descreva suas responsabilidades. Que partes da obra do Senhor ele lidera? Como o Salvador o ajuda?
Os templos fazem parte do plano do Pai Celestial para Seus filhos. Nos templos, fazemos convênios sagrados com Ele, recebemos a investidura do poder do sacerdócio, recebemos revelação, realizamos ordenanças por nossos antepassados falecidos e somos selados a nossa família para a eternidade. Tudo isso é possível graças a Jesus Cristo e Seu sacrifício expiatório.
Como você pode ajudar as crianças a quem ensina a reconhecer a santidade da casa do Senhor e a se preparar para ser dignas de participar das ordenanças do templo? Você poderia examinar estes recursos: Doutrina e Convênios 97:15–17; Russell M. Nelson, “Considerações finais”, Liahona, novembro de 2019, p. 120; “Por que os santos dos últimos dias constroem templos”, no site temples.ChurchofJesusChrist.org.
Mostre uma ou mais gravuras de templos. Pergunte às crianças o que torna o templo um lugar especial. Saliente que em cada templo há esta inscrição: “Santidade ao Senhor: A casa do Senhor”. Pergunte às crianças o que elas acham que significa “Santidade ao Senhor”. Por que o templo é chamado de a casa do Senhor? O que isso nos ensina sobre os templos? Se algumas das crianças já foram ao templo, elas também podem contar como se sentiram quando estiveram lá. Se você já foi ao templo, conte como sentiu a presença do Senhor lá e fale sobre por que o templo é um lugar sagrado para você.
Leiam juntos Doutrina e Convênios 97:15–17. Peça às crianças que identifiquem o que o Senhor espera daqueles que entram em Sua casa santa. Por que precisamos ser dignos de entrar na casa do Senhor? Como parte dessa conversa, fale com as crianças sobre a recomendação para o templo, inclusive como recebê-la. Você poderia convidar um membro do bispado para falar como é uma entrevista de recomendação para o templo e as perguntas que são feitas.
O presidente Russell M. Nelson ensinou: “Jesus Cristo nos convida a trilhar o caminho do convênio para que voltemos ao lar de nossos pais celestiais e que estejamos com nossos entes queridos” (“Vem, e Segue-Me”, Liahona, maio de 2019, p. 91). Ajude as crianças a entender que o caminho do convênio inclui o batismo, a confirmação, a investidura e o selamento no templo.
Peça às crianças que o ajudem a rever o convênio que fazemos com Deus quando somos batizados e que renovamos quando tomamos o sacramento (ver Mosias 18:10; Doutrina e Convênios 20:77, 79). Mostre uma gravura do templo e explique-lhes que o Pai Celestial tem outras bênçãos que Ele quer nos dar no templo.
Desenhe um portão que conduz a um caminho. Pergunte às crianças por que elas acham que é importante ter um caminho a trilhar. Leiam juntos 2 Néfi 31:17–20, em que Néfi compara o convênio do batismo a uma porta e nos convida a continuar no caminho após o batismo. Há outros convênios a serem feitos depois do batismo, inclusive aqueles feitos no templo. Explique-lhes que o presidente Nelson chamou esse caminho de “caminho do convênio”.
O evangelho de Jesus Cristo possibilita que todos os filhos de Deus voltem a viver com Ele mesmo que morram sem conhecer o evangelho. No templo, podemos ser batizados e confirmados membros da Igreja de Jesus Cristo em favor deles.
Pense em uma situação em que alguém fez algo por você que você não poderia fazer por si mesmo. Convide as crianças a contar experiências semelhantes. Explique-lhes que, quando vamos ao templo, podemos receber ordenanças sagradas, como o batismo, por outras pessoas que morreram. De que modo estamos sendo como Jesus quando fazemos o trabalho pelos mortos? O que Ele fez por nós que não poderíamos fazer por nós mesmos?
Convide um ou mais jovens que foram batizados em favor de seus antepassados a contar a experiência deles. Pergunte-lhes como foi a experiência no templo. Incentive-os a dizer como se sentiram fazendo esse trabalho por seus antepassados.
Desenhe uma árvore no quadro, inclusive as raízes e os ramos. Peça às crianças que pensem de que maneira uma família é como uma árvore. Dê às raízes o nome de Antepassados, aos ramos o nome de Descendentes e ao tronco da árvore o nome Você. Leiam juntos esta frase de Doutrina e Convênios 128:18: “Pois nós, sem eles [nossos antepassados], não podemos ser aperfeiçoados; nem podem eles, sem nós, ser aperfeiçoados”. Faça perguntas como estas: “Por que precisamos de nossos antepassados?” “Por que nossos descendentes precisam de nós?” “Como nossos pais, avós e outros antepassados nos ajudaram?” Peça às crianças que procurem no restante de Doutrina e Convênios 128:18 uma frase que descreva como podemos ajudar nossos antepassados.
Você poderia ajudar os pais de cada criança a encontrar o nome de um antepassado para elas levarem ao templo (ver FamilySearch.org).
Para a Primária — Instruções para o tempo de cantar e a apresentação das crianças na reunião sacramental
As músicas da Primária são um recurso muito importante para ajudar as crianças a aprender sobre o plano de felicidade do Pai Celestial e as verdades fundamentais do evangelho de Jesus Cristo. Conforme as crianças cantarem sobre os princípios do evangelho, o Espírito Santo vai confirmar a elas a veracidade desses princípios. As palavras e a música vão permanecer na mente e no coração das crianças por toda a vida.
Busquem a ajuda do Espírito ao se prepararem para ensinar o evangelho por meio da música. Prestem testemunho das verdades encontradas nas músicas que vocês cantam. Ajudem as crianças a ver como a música se relaciona com o que estão aprendendo e fazendo em casa e nas aulas da Primária.
Com a direção do bispo, a apresentação das crianças na reunião sacramental geralmente é feita no último trimestre do ano. A presidência e a líder de música da Primária trabalham com o conselheiro do bispado que supervisiona a Primária para planejar a apresentação.
A apresentação deve permitir às crianças mostrarem o que elas e a família aprenderam sobre o Livro de Mórmon em casa e na Primária, inclusive as músicas da Primária que cantaram durante o ano. Ao planejarem a apresentação, pensem em maneiras de ajudar a congregação a ter como foco o Salvador e Seus ensinamentos.
Unidades com poucas crianças podem considerar maneiras de envolver os familiares na apresentação com as crianças. Um membro do bispado pode concluir a reunião com uma breve mensagem.
Ao prepararem a apresentação, tenham em mente as diretrizes a seguir:
Os ensaios não devem tomar tempo desnecessário das aulas da Primária ou das famílias.
Auxílios visuais, trajes especiais e apresentações multimídia não são condizentes com a reunião sacramental.
Ver Manual Geral: Servir em A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, item 12.2.1.2.
5 minutos (presidência da Primária): Oração de abertura, escritura ou regra de fé e um discurso
20 minutos (líder de música): Tempo de cantar
Todo mês, a presidência da Primária e o líder de música selecionam músicas que reforçam os princípios que as crianças estão aprendendo nas aulas e em casa. Veja neste guia uma lista de músicas que reforçam esses princípios.
Ao ensinarem as músicas para as crianças, convidem-nas a contar o que já aprenderam sobre as histórias e os princípios doutrinários que as músicas ensinam. Convidem as crianças a falar o que pensam e sentem sobre as verdades encontradas nas músicas.
O livro Músicas para Crianças é o recurso básico de música na Primária. Os hinos do hinário e as músicas publicadas na revista Meu Amigo também são adequados. A utilização de quaisquer outras músicas na Primária precisa ser aprovada pelo bispado (ver Manual Geral, item 12.3.4).
“Histórias do Livro de Mórmon”, Músicas para Crianças, pp. 62–63
“Guarda os mandamentos”, Músicas para Crianças, pp. 68–69
“Néfi era valente”, Músicas para Crianças, pp. 64–65
“O amor do Salvador”, Músicas para Crianças, pp. 42–43
“Faze o bem, escolhendo o que é certo”, Hinos, nº 148
“Eu gosto de ver o templo”, Músicas para Crianças, p. 99
“Quando eu for batizado”, Músicas para Crianças, p. 53
“Oração de uma criança”, Músicas para Crianças, pp. 6–7
“Neste mundo”, Hinos, nº 136
“Amai-vos uns aos outros”, Músicas para Crianças, p. 74
“Serei valoroso”, Músicas para Crianças, p. 85
“Faze-me, ó Pai, perdoar”, Músicas para Crianças, p. 52
“Testemunho”, Hinos, nº 71
“Levaremos ao mundo a verdade”, Músicas para Crianças, pp. 92–93
“Segue o profeta”, Músicas para Crianças, pp. 58–59
“Um missionário já eu quero ser”, Músicas para Crianças, p. 90
“Meu Pai Celestial me tem afeição”, Músicas para Crianças, pp. 16–17
“Fé”, Músicas para Crianças, pp. 50–51
“Estudando as escrituras”, Hinos, nº 176
“Pode o lar ser como o céu”, Hinos, nº 189
“Samuel fala do menino Jesus”, A Liahona, dezembro de 1992, p. A7
“Eu quero ser como Cristo”, Músicas para Crianças, pp. 40–41
“As famílias poderão ser eternas”, Músicas para Crianças, p. 98
“A Igreja de Jesus Cristo”, Músicas para Crianças, p. 48
“Ouse ser bom”, Músicas para Crianças, p. 80
“Creio em Cristo”, Hinos, nº 66
“Ler, ponderar e orar”, Músicas para Crianças, p. 66
“Jesus num presépio”, Músicas para Crianças, pp. 26–27
“Ele mandou Seu Filho”, Músicas para Crianças, pp. 20–21
O tempo de cantar tem como objetivo ajudar as crianças a aprender as verdades do evangelho. As sugestões a seguir podem inspirá-lo ao planejar maneiras de ensinar os princípios do evangelho encontrados nos hinos e nas músicas da Primária.
Ler as escrituras relacionadas. Muitas músicas do livro Músicas para Crianças e do hinário incluem referências das escrituras relacionadas. Ajude as crianças a ler algumas dessas passagens e converse sobre como as escrituras estão relacionadas à música. É possível também escrever algumas referências de escrituras no quadro e pedir às crianças que combinem cada referência com uma música ou com a estrofe de uma música.
Preencher a lacuna. Escreva uma estrofe da música no quadro com algumas palavras importantes faltando. Depois, peça às crianças que cantem a música, ouvindo as palavras que preenchem os espaços. Conforme elas preenchem cada espaço em branco, converse sobre quais princípios do evangelho são ensinados com as palavras que faltavam.
Testificar. Preste testemunho às crianças sobre as verdades do evangelho encontradas nas músicas da Primária. Ajude-as a entender que cantar é uma maneira de prestar testemunho e sentir o Espírito.
Ser uma testemunha. Peça às crianças que se revezem, levantando-se e falando o que aprenderam com a música que cantaram e como se sentem sobre as verdades ensinadas nela. Pergunte como elas se sentem enquanto cantam a música e as ajude a identificar a influência do Espírito Santo.
Usar gravuras. Peça às crianças que ajudem a encontrar gravuras ou fazer desenhos que se relacionem com as palavras ou frases importantes da música. Peça-lhes que digam como as gravuras se relacionam com a música e o que a música ensina. Peça às crianças que peguem as gravuras e as segurem na ordem correta enquanto vocês cantam a música juntos.
Compartilhar uma lição com objetos. Use um objeto para iniciar uma conversa sobre a música. Por exemplo, a música “Fé” (Músicas para Crianças, p. 50) menciona uma pequena semente. Mostre uma semente para as crianças e converse sobre como demonstramos fé ao plantar uma semente; isso pode levar a uma conversa sobre as maneiras de demonstrar fé em Jesus Cristo, como descrito na música.
Convidar as crianças a relatar experiências pessoais. Ajude as crianças a fazer a correlação entre os princípios ensinados na música e as experiências que tiveram com esses princípios. Por exemplo, antes de cantarem “Eu gosto de ver o templo” (Músicas para Crianças, p. 99), peça às crianças que levantem a mão caso já tenham visto um templo. Peça-lhes que, enquanto cantam, pensem em como se sentem quando veem um templo.
Fazer perguntas. Há muitas perguntas que podem ser feitas ao cantar as músicas. Por exemplo, pergunte às crianças o que elas aprendem com cada estrofe da música. Peça-lhes também que pensem em perguntas que a música responde. Isso pode levar a uma conversa sobre as verdades ensinadas na música.
Fazer gestos simples com as mãos. Peça às crianças que pensem em gestos simples com as mãos que possam ajudá-las a se lembrar das palavras e mensagens da música. Por exemplo, ao cantar a segunda estrofe de “Meu Pai Celestial me tem afeição” (Músicas para Crianças, p. 16), diga às crianças que apontem para os olhos, imitem as batidas do coração e coloquem as mãos atrás das orelhas. Peça a elas que coloquem a mão no coração ao cantarem o trecho “Sim, mostrou que me tem afeição”.
Para os quóruns do Sacerdócio Aarônico e as classes das Moças — Agenda de reuniões
Data da reunião:
Dirigida por (membro da presidência da classe ou do quórum):
Hino (opcional):
Oração:
Repita o tema das Moças ou o tema do Quórum do Sacerdócio Aarônico.
Liderados pela pessoa que conduz a reunião, a classe ou o quórum gasta de 5 a 10 minutos reunidos em conselho sobre suas responsabilidades no trabalho de salvação e exaltação. Essa é uma oportunidade para a presidência da classe ou do quórum acompanhar os itens debatidos na reunião de presidência ou na reunião do conselho de jovens da ala.
A pessoa que conduz também pode usar uma ou mais das perguntas a seguir:
Que experiências recentes fortaleceram nosso testemunho de Jesus Cristo e Seu evangelho?
O que estamos fazendo para nos achegarmos ao Salvador? Como estamos procurando ser mais semelhantes a Ele?
Como temos sentido a orientação do Senhor em nossa vida?
Quem nos sentimos inspirados a ajudar ou servir? Que designações recebemos do bispado para ajudar os necessitados?
Como podemos nos apoiar mutuamente nas coisas pelas quais estamos passando?
Alguém se mudou recentemente para nossa ala ou se filiou à Igreja? Como podemos ajudá-los a se sentirem bem-vindos?
O que podemos fazer para ajudar outras pessoas a sentir o amor de Deus?
Há alguma atividade para a qual possamos convidar nossos amigos a participar?
Que planos para compartilhar o evangelho têm sido debatidos nas reuniões do conselho de jovens da ala? De que maneira nosso quórum e nossa classe podem participar?
De que maneira podemos nos relacionar melhor com nossos familiares, como nossos avós e primos?
O que estamos fazendo para encontrar o nome de nossos antepassados que precisam das ordenanças do templo? O que podemos fazer para ajudar outros a encontrar o nome de seus antepassados?
Como podemos participar mais do trabalho no templo — individualmente e como classe ou quórum?
Um líder adulto ou membro do quórum ou da classe deve liderar as instruções sobre a leitura do Vem, e Segue-Me desta semana. Ele ou ela deve usar as ideias de estudo em Vem, e Segue-Me — Para Uso em Casa e na Igreja. A ideia de estudo com este ícone está alinhada ao seminário e é especialmente relevante para os jovens. No entanto, qualquer uma das ideias de estudo pode ser usada. Essa parte da reunião geral leva cerca de 35 a 40 minutos.
A pessoa que está conduzindo a reunião:
Presta testemunho dos princípios ensinados.
Debate como a classe ou o quórum agirá de acordo com o que aprenderam — como um grupo ou individualmente.
Oração: