Todos nós temos o dever de prevenir o abuso e proteger os outros contra isso. Os pais têm a responsabilidade específica de ensinar seus filhos sobre abuso e ajudá-los a se sentirem seguros e protegidos. Eles também têm a responsabilidade de ensinar os filhos sobre o que fazer caso ocorra abuso.
Há sinais comuns que precisam ser observados sobre como o abuso geralmente começa e continua. Quando compreendemos essas situações, podemos saber quando e o que fazer para evitar que o abuso aconteça ou interrompê-lo caso tenha começado.
As vítimas geralmente sofrem abuso de alguém que conhecem.
O agressor pode ser um membro da família ou parente, como pai, avô, tia, tio, primo, irmão, amigo da família ou vizinho. O agressor pode ter qualquer idade. O agressor raramente é alguém desconhecido.
Os agressores podem ganhar aos poucos a confiança da vítima ou de seus familiares antes que o abuso ocorra.
Isso se chama aliciamento. O aliciamento geralmente acontece com crianças ou jovens. O aliciamento ocorre quando alguém faz amizade ou tenta criar um apego emocional com alguém com a intenção de abusar dessa pessoa. Os comportamentos aliciantes podem incluir pedir um tempo sozinhos, incentivar o sigilo, falar sobre assuntos sexuais, mostrar pornografia ou iniciar contato físico com uma criança. Os agressores tentarão estender o contato ou a comunicação individual. O aliciamento também pode ocorrer por meio da internet e do dispositivo móvel de uma criança.
Os agressores quase sempre começam violando as barreiras.
As barreiras são os limites de uma pessoa relacionados ao comportamento ou à linguagem que ela acha ser boa ou que a mantém segura. O abuso é a violação dessas barreiras. O abuso às vezes acontece porque não há barreiras para o comportamento adequado entre duas pessoas. Um agressor pode começar a ultrapassar as barreiras por pequenos meios a fim de fazer com que alguém se sinta mais confortável, insensibilizado ou acostumado com o comportamento ou a linguagem imprópria. Um agressor também pode ignorar completamente as barreiras.
Os agressores quase sempre procuram aqueles dos quais podem facilmente se aproveitar ou ou que são vulneráveis (como idosos, deficientes ou crianças menores de 18 anos).
Eles procuram pessoas que não têm capacidade ou entendimento para dar consentimento. Também procuram agredir pessoas nas quais os outros dificilmente acreditarão. Os agressores também tentam encontrar aqueles que eles acham que não vão reagir ou que não são capazes de contar sobre o abuso para outras pessoas.
Quase sempre eles tentam isolar as vítimas das outras pessoas.
Frequentemente, tentam afastar os que estão sendo aliciados ou abusados das pessoas em que confiam ou com quem conversam. Eles tentam isolar a vítima para que ela não possa ou não saiba como se aproximar dos outros em busca de apoio e ajuda. Também podem fazer ameaças contra a família da vítima ou usar culpa, vergonha ou chantagem para continuar com o abuso.
Entender essas circunstâncias pode ajudar você a reconhecer ou evitar situações que possam levar ao abuso. Você pode fazer algo para impedir o abuso antes que ele aconteça.
(Alguns dos recursos relacionados a seguir não são criados, mantidos ou controlados por A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Embora esses materiais se destinem a servir como recursos adicionais, a Igreja não endossa nenhum conteúdo que não esteja em harmonia com a doutrina e os ensinamentos da Igreja.)
“What Is Domestic Violence?”, The National Domestic Violence Hotline
“Grooming Behavior”, Monica Applewhite, diretora da Confianza, LLC
“Grooming”, Abuseandrelationships.org
“Grooming: What It Is, Signs and How to Protect Children”, National Society for the Prevention of Cruelty to Children
“Creating a Family Safety Plan”, parentsprotect.co.uk
“Learn More”, National Coalition Against Domestic Violence
Quem trata outras pessoas ou a si mesmo de modo a causar sofrimento ou dano comete o que se chama de abuso. O abuso prejudica a mente, o espírito e muitas vezes também fere o corpo. É algo contrário aos ensinamentos do Salvador e às leis da sociedade. Pessoas de qualquer idade, sexo e formação podem ser vítimas de abuso. Podem ser aqueles que são menos capazes de se proteger, como crianças, pessoas com deficiências ou idosos. O Senhor condena o comportamento abusivo em qualquer de suas formas — física, sexual, verbal ou emocional. Infelizmente o abuso pode acontecer com qualquer um. Entender o que significa abuso pode ajudar a falar sobre o tema, reconhecê-lo, reagir e se recuperar.
O abuso pode ocorrer em qualquer tipo de relacionamento, quer seja com um membro da família, amigo, cônjuge ou namorado.
Sexual — O abuso sexual é qualquer interação que envolva comportamentos com ou sem contato físico na qual uma pessoa é usada para a satisfação sexual de outra sem que ambas estejam de acordo. O abuso sexual infantil é qualquer atividade sexual entre uma criança (de qualquer idade) e um adulto. O abuso sexual infantil também pode incluir a conduta sexual entre uma criança e um jovem, especialmente quando o jovem é mais velho ou está em uma posição de poder, confiança ou controle. Também inclui ver, criar e distribuir pornografia infantil, assim como ver pornografia com uma criança.
Físico — O abuso físico se refere a ferir intencionalmente uma pessoa, como agredir, chutar, bater, morder ou qualquer outra ação que leve à dor física, à lesão ou a marcas visíveis ou contusões.
Negligência — A negligência significa a falha em atender às necessidades básicas de alguém, como não fornecer alimento, abrigo ou cuidados básicos suficientes; tratamento médico ou mental necessário; educação adequada ou alívio emocional. Inclui deixar alguém que precisa de cuidados constantes por longos períodos sem supervisão e amparo adequados.
Emocional e verbal — O abuso emocional e verbal é tratar uma pessoa de modo que agrida seu desenvolvimento emocional e senso de valor. Os exemplos incluem a busca constante de falhas, o menosprezo, a rejeição e a retenção de amor, apoio ou orientação. Inclui também uma criança que presencia a violência doméstica.
Financeiro — O abuso financeiro ocorre quando alguém retém, rouba ou controla o acesso à propriedade ou às finanças de outra pessoa sem permissão. Essa é uma forma de fraude.
As seguintes condutas são contrárias aos ensinamentos do evangelho. Embora nem todas sejam definidas como abuso, todas elas são comportamentos prejudiciais.
Aliciamento — O aliciamento ocorre quando alguém faz amizade ou tenta criar um apego emocional e ganhar a confiança de outra pessoa com a intenção de abusar sexualmente dela. A vítima pretendida é na maioria das vezes uma criança. Os comportamentos aliciantes podem incluir dar presentes ou favores, pedir para ficar um tempo sozinhos, falar sobre assuntos sexuais, mostrar pornografia ou iniciar contato físico com uma criança. O aliciamento também pode ocorrer por meio da internet e do dispositivo móvel de uma criança.
Disciplina severa — As crianças são auxiliadas e fortalecidas por uma disciplina apropriada e amorosa. No entanto, criticar ou ridicularizar pode abalar a confiança e os sentimentos de autoestima e bem-estar da criança. A disciplina positiva ajudará a criança a distinguir o certo do errado. A disciplina severa que causa lesões físicas é tratada como maus-tratos e deve ser relatada às autoridades legais.
Assédio — O assédio cria um ambiente hostil que pode causar problemas que vão desde a diminuição da participação em atividades normais até pensamentos de suicídio. Pode incluir comentários ou gestos pejorativos, insinuações, violações do espaço pessoal e observação ou comentários sobre partes íntimas do corpo. Também pode incluir o uso de perfis online ou conteúdo para perseguir outra pessoa ou intimidá-la.
Bullying — “O bullying é uma forma de comportamento agressivo em que alguém, intencional e repetidamente, causa dano ou desconforto a outra pessoa. O bullying pode assumir a forma de contato físico, palavras ou ações mais sutis” (“Bullying”, American Psychological Association, apa.org). O bullying virtual, conhecido como cyberbullying, pode incluir o uso de perfis ou conteúdo online para intimidar alguém, como enviar ou postar mensagens rudes, intimidadoras ou ameaçadoras. Também pode incluir prejudicar de forma intencional os relacionamentos ou a posição social de alguém.
Trote — O trote pode ocorrer quando um colega impõe uma tarefa imprópria ou humilhante a outro colega como parte de uma iniciação em um grupo.
(Alguns dos recursos relacionados a seguir não foram criados, nem são mantidos ou controlados por A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Embora esses materiais se destinem a servir como recursos adicionais, a Igreja não endossa nenhum conteúdo que não esteja em harmonia com a doutrina e os ensinamentos da Igreja.)
“Types of Abuse”, LoveIsRespect.org
Recursos de mídia sobre bullying, Inspiração (churchofjesuschrist.org)
Recursos sobre bullying, Bullying (churchofjesuschrist.org)
Proteger as crianças contra o abuso é uma prioridade para pais e líderes. A prevenção e a proteção começam no lar. A prevenção inclui ajudar crianças e jovens a entender o que significa o abuso e o que eles podem fazer para se proteger. As crianças também devem ser ensinadas a não cometer abuso contra outras pessoas.
Ter uma comunicação aberta com as crianças é fundamental para ajudá-las a entender o que é o abuso e como se proteger. Essas conversas podem ajudá-lo a desenvolver confiança e senso de segurança com seus filhos. Isso pode ajudá-los a se sentirem mais seguros ao conversar com você caso tenham se sentido desconfortáveis com o modo pelo qual eles têm sido tratados ou aconselhados. As crianças precisam saber que podem conversar com você sobre qualquer coisa, incluindo o seguinte:
O conhecimento de seu corpo, sua anatomia e sua sexualidade
As situações que os deixaram desconfortáveis
Se já foram vítimas ou estão sofrendo abuso ou maus-tratos
A irmã Joy D. Jones, presidente geral da Primária, ensinou: “Parte da proteção é criar um relacionamento forte, confiável e sólido. Esse tipo de relacionamento ajuda a aproximar nossos filhos. À medida que construímos uma relação forte de confiança e protegemos nossos filhos e netos — ou qualquer criança —, damos a eles um ambiente seguro ao qual possam recorrer” (“It Starts with Us”, discurso proferido na Conferência da Aliança de Utah contra a Pornografia, 10 de março de 2018, mormonnewsroom.org).
Como pai, mãe ou adulto em quem as crianças confiam, você deve ser um exemplo daquilo que ensina a seus filhos sobre como prevenir o abuso. Por exemplo, você não deve obrigar as crianças a expressar afeição (como dar um abraço ou beijar alguém) se elas não quiserem, mesmo que você ache que a outra pessoa vai se sentir magoada.
Ensine as crianças sobre os seguintes princípios. Ajude-os a entender que, embora você as ensine sobre como prevenir o abuso, isso ainda pode acontecer. Se isso acontecer, a culpa não é sua nem da criança (ver “What if I think the abuse is my fault?”). Adapte suas conversas à idade, maturidade e compreensão de seu filho.
Algumas coisas que você pode dizer quando conversar com seus filhos sobre a prevenção do abuso:
Não há problema em dizer não, mesmo que seja para um adulto.
É você quem comanda seu corpo. Isso significa que você pode decidir se alguém pode tocá-lo, abraçá-lo ou beijá-lo.
Se você está sendo tocado ou tratado de forma imprópria ou solicitado a fazer algo que faz com que você se sinta envergonhado, incomodado ou constrangido, não há problema em dizer não e fugir se possível.
Às vezes você pode sentir vontade de abraçar ou beijar alguém e às vezes não — tudo bem com isso. Você pode praticar dizendo “Não”, “Não me toque” e “Deixe-me em paz”.
Há partes de seu corpo que são íntimas nas quais outra pessoa não deve tocar.
As partes íntimas incluem aquelas cobertas por um traje de banho. Não é permitido que outras pessoas toquem suas partes íntimas debaixo ou sobre suas roupas. Elas não devem tirar fotos de você sem roupas. Além disso, se alguém lhe pedir para tocá-lo ou para tocar outra pessoa em partes do corpo que sejam íntimas, isso não é certo.
Não é aceitável que alguém o force, ameace ou incentive a participar de contato físico ou qualquer comportamento sexual.
Se alguém pedir que você faça algo que você sabe ser errado, você deve dizer não.
Alguns exemplos de como eles podem forçá-lo, ameaçá-lo ou persuadi-lo incluem:
Eles usam sua posição, sua autoridade, sua idade, seu tamanho ou o que sabem para forçá-lo a fazer o que quiserem.
Dizem que não querem ser seu amigo a menos que você faça o que eles dizem.
Pegam algo seu e não devolvem a menos que você faça o que eles dizem.
Ameaçam espalhar mentiras sobre você a menos que você participe.
Oferecem presentes, favores ou outras recompensas pela participação.
Ameaçam agredir você ou alguém de sua família se você não fizer o que eles dizem.
Não esconda o abuso.
Há diferenças entre um segredo e uma surpresa. Uma surpresa é algo como um aniversário ou um presente de Natal que depois será compartilhado. Um segredo é quando alguém lhe diz para não contar a ninguém. Se alguém pedir que você mantenha segredo sobre alguém que esteja tocando ou agredindo você, fale imediatamente com um adulto de confiança.
Converse com adultos confiáveis sobre fugir para um local seguro se algo acontecer.
Há algumas coisas que você pode tentar fazer para encontrar um lugar seguro se estiver em uma situação de abuso. Mesmo que você não consiga fugir, converse o mais rápido possível com um adulto de confiança sobre o que aconteceu ou está acontecendo.
Mesmo que faça o melhor para se manter seguro, as pessoas ainda podem lhe machucar.
Se alguém lhe tocar ou lhe machucar, não é sua culpa. Conte a um adulto de confiança se algo de ruim acontecer. Não importa o que aconteça, você é sempre amado.
Você sempre pode falar comigo ou outro adulto confiável.
Você pode falar comigo se tiver sido tocado ou se alguém fez você fazer algo para que se sentisse inseguro. Mesmo se disserem que ninguém acreditará em você, acredito em você.
Se não puder me dizer, diga a outro adulto em quem você confia. Um adulto de confiança pode ajudar a protegê-lo e a obter o apoio de que precisa. Faça uma lista das pessoas que o ouvirão e com as quais você se sente seguro. Um adulto de confiança pode ser um pai, avô, outro parente, professor, líder da Igreja, médico ou orientador educacional.
Assim como é importante ensinar às crianças como prevenir o abuso ou reagir se alguém estiver tentando abusar delas, também é essencial que as crianças entendam que devem respeitar os outros. Devemos tratar todas as pessoas com gentileza e respeito. Seguir as diretrizes de conduta e comportamento descritas no livreto Para o Vigor da Juventude é um bom começo. Ensine também as crianças sobre os seguintes princípios:
Não é correto machucar alguém -— física, verbal ou emocionalmente — não importa o que aconteça. Não diga coisas para diminuir ou magoar as pessoas. Não crie ou compartilhe fotos, vídeos ou mensagens que sejam prejudiciais e ofensivas a outras pessoas.
Você não deve tocar nas partes íntimas de outra pessoa mesmo que ela peça. Não tire a roupa na frente de alguém. E não olhe para as partes íntimas de outra pessoa.
Quando alguém disser não ou pedir que você pare de fazer ou dizer alguma coisa, ouça-o. Se outra pessoa não quiser ser tocada, não quiser que façam cócegas nela, não quiser ser beijada ou participar de qualquer outro comportamento, não o faça.
Não intimide nem force outras pessoas a fazerem coisas que você quer que elas façam. Respeite o arbítrio delas.
(Alguns dos recursos relacionados a seguir não são criados, mantidos ou controlados por A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Embora esses materiais se destinem a servir como recursos adicionais, a Igreja não endossa nenhum conteúdo que não esteja em harmonia com a doutrina e os ensinamentos da Igreja.)
“Talking to Your Kids About Sexual Assault”, Rape, Abuse & Incest National Network (RAINN)
“Talking with Your Children About Abuse”(archbalt.org), “Tips for talking with your children about child abuse” (ovc.ojp.gov), “How We Can Address Abuse” (churchofjesuschrist.org)
“RESPECT! Conversation Starters: Respectful Relationships”, Futures Without Violence
“Preventing Child Sexual Abuse”, Child Welfare Information Gateway
“Child Sexual Abuse Prevention” (preventchildabuse.org)
“How can we prevent child sexual abuse?”, Parents Protect!
“Teaching Good Touch Bad Touch”, Family Help Center
“Tip Sheet: Don’t Wait: Everyday Actions to Keep Kids Safe”, Stop It Now!
“How to Set Healthy Boundaries in Any Relationship”, Mormon Channel
“You Can Get Teens to Talk”, Ensign, outubro de 1993
“Find a Trusted Adult to Talk To”, Wiki How
Ensinar os filhos a utilizar a tecnologia com sabedoria pode ajudá-los a permanecer protegidos daqueles que podem tentar prejudicá-los. Também os ajuda a aprender padrões de segurança e como eles podem evitar ferir o sentimento de outras pessoas por meio de coisas como o cyberbullying ou o assédio virtual. Como pai ou mãe, você pode ser o exemplo de como utilizar a tecnologia de forma segura e apropriada. Preste atenção aos seus próprios hábitos e os modifique conforme necessário.
A irmã Joy D. Jones, presidente geral da Primária, ensinou: “Quaisquer que sejam as necessidades de nossa família, vamos ensinar cada familiar a usar a tecnologia de maneira inteligente e positiva desde o início, para desenvolver um padrão de pensamento moral. Vamos educar nossos filhos de maneira construtiva para usarem a tecnologia para o bem. Podemos ensiná-los a avaliar incentivando-os a perguntar a si mesmos: ‘Será que usar isso vai servir a um bom propósito?’ Nossas escolhas sobre como ensinamos nossa família hoje influenciarão as gerações futuras” (“It Starts With Us”, discurso proferido na Conferência da Aliança de Utah contra a Pornografia, 10 de março de 2018, mormonnewsroom.org).
Uma parte essencial da segurança é nos certificar de que as crianças somente tenham acesso a dispositivos digitais quando tiverem idade suficiente para utilizá-los com responsabilidade. Quando sentir que seu filho pode lidar apropriadamente com a tecnologia, estabeleça padrões que ajudem a manter a família segura.
É importante que as crianças saibam que nem toda pessoa que está online é “amiga”. Ensine periodicamente os filhos a maneira sensata de utilizar os dispositivos digitais.
Os filhos devem saber que você está comprometido a ajudá-los. Lembre-se de debater o seguinte ao desenvolver um plano de tecnologia segura com seus filhos:
Como criar posts apropriados para sites de redes sociais.
Como lidar com o cyberbullying ou com mensagens de texto impróprias.
O que fazer quando eles virem comportamentos ou imagens impróprias.
Quais informações ou conteúdo são impróprios para serem compartilhados online.
Qual local é apropriado e seguro para usar dispositivos digitais.
Por que os pais têm a responsabilidade de definir os padrões de segurança e o acesso a dispositivos digitais.
Mantenha o foco em como evitar problemas futuros. A criança pode estar preocupada ou envergonhada, caso tenha visto ou participado de conteúdo ou comportamento impróprio, e sua abordagem serena vai ajudá-la a se sentir suficientemente confiante para procurá-lo no futuro.
Pondere sobre alguns dos seguintes padrões para a família e definam as diretrizes juntos. Converse com seus filhos sobre:
Limitar o acesso à internet.
Limitar os contatos online com familiares e amigos próximos da família.
Estabelecer horários aceitáveis e limites para o tempo de uso de dispositivos tecnológicos.
Estabelecer um período regular, a cada dia ou semana, em que a família vai se “desconectar” dos dispositivos digitais.
Estabelecer uma zona livre de tecnologia em determinadas partes da casa.
Determinar os locais de recarga da família nos quais os filhos vão conectar seus dispositivos digitais todas as noites, na hora de dormir.
Bloquear aplicativos impróprios ou inseguros, muitos dos quais permitem conteúdo não filtrado.
Seguir um ao outro nas plataformas de mídia social.
Lembre-se de que as configurações e os filtros não bloquearão todo o conteúdo inapropriado. Contudo, há muitos recursos que podem ajudar.
Configurações do modo de segurança ou aplicativos de segurança. Os aplicativos complementares (add-ons) permitem que você selecione um conteúdo seguro para seus filhos e verifique quanto tempo eles passam em diferentes atividades, e esses aplicativos os impedem de ver conteúdo impróprio. Você também pode configurar a busca e outras plataformas de transmissão para que filtrem conteúdo impróprio.
Filtros de conteúdo da internet. Os filtros podem impedir que certos materiais prejudiciais cheguem até as crianças pequenas. Considere a possibilidade de usar filtros de software, filtros de hardware e filtros de proxy da internet.
Ajude as crianças a entender que o tipo de filtro mais importante e eficaz está dentro de sua própria mente e coração. Fazer essas perguntas pode ser um bom primeiro passo:
Estou usando a tecnologia de maneira edificante?
Estou mantendo minhas informações pessoais a salvo de outras pessoas?
Estou influenciando outras pessoas de forma positiva ou negativa?
Sou cuidadoso sobre o que compartilho online?
Com as diretrizes firmemente estabelecidas e com o Espírito Santo como nosso guia, podemos usar a mídia digital para expandir nossa busca pelas coisas que são “virtuosas, amáveis, de boa fama ou louváveis” (ver 13ª Regra de Fé).
(Alguns dos recursos relacionados a seguir não são criados, mantidos ou controlados por A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Embora esses materiais se destinem a servir como recursos adicionais, a Igreja não endossa nenhum conteúdo que não esteja em harmonia com a doutrina e os ensinamentos da Igreja.)
“Apply Key Messages from ‘Safeguards for Using Technology’ Booklet in Your Home”, news.LDS.org
Livreto Regras para o Uso da Tecnologia, 2015
Resources for Educators, iKeepSafe
“Kids on Social Media and Gaming”, stopbullying.gov
“O Espírito pode me ajudar a escolher bons meios de comunicação”, addressingpornography.LDS.org
Internet Filtering (Family Safety), LDSTech Wiki